Fonte: http://www.gerdau.com.br/: acesso em: 06/08/2012

Ferragens para

estrutura de

concreto

Em um edifício de

alvenaria usamos o

tijolo e o concreto para

compor a edificação.

Porém o tijolo é fraco

para suportar o peso da

edificação e o concreto

é pouco maleável,

tornando-se assim

quebrável.

Por esta razão

devemos usar ferro

para completar esta

composição.

Vejamos onde podemos

usar o ferro.

Ferros

O ferro é recebido feixes de barras de 12 metros, aproximadamente. As barras

Vêm dobradas ao meio, medindo 6 metros. Os ferros de menor diâmetro

(5,0 e 6,3mm) podem ser fornecidos em rolos, dificultando o trabalho no canteiro.

O valor é calculado por quilo e os pedidos devem ser feitos com um acréscimo de 5 a 10%

para perdas. Ainda assim é importante saber que é comum faltar ferro na obra. Muitas

usinas produzem a barra mais pesada do que deveria, causando assim uma diferença no

pedido.

O trabalho com o ferro para o concreto pode ser dividido em duas fases:

1. Corte e preparo:

Executada em qualquer local da obra previamente preparado para tal serviço, onde será

colocada a banca de trabalho com os alicates de corte.

As barras devem ser estendidas antes de serem cortadas, depois devem ser feitos os

dobramentos.

Este trabalho deve ser feito em série, isto é, quando o ferreiro estiver lidando com um feixe

de 6,3 mm já deve cortar todos os ferros desta bitola e a seguir dobra-los, antes de iniciar

o trabalho com outra bitola. É importante ressaltar que um bom armador deve dispensar 5% do peso de ferro

trabalhado, nunca ultrapassando 10% do peso do ferro trabalhado.

2. Armação:

A segunda fase é executada sobre as próprias fôrmas no caso de vigas e lajes. No caso

de pilares, a armação é executada previamente, pela impossibilidade de se fazer dentro

das fôrmas.

A fixação entre as diferentes barras de ferro é feita com arame recozido nº 18, pois o fato

de ser recozido torna o arame mais maleável e portanto mais fácil de ser trabalhado. A

amarração não deve ser escassa, pois o arame custa relativamente pouco e devemos

lembrar que antes e durante a concretagem, os ferros serão pisados e se não tiverem

bem amarrados perderão sua forma prevista em cálculo. Um bom espaçamento, alinhamento

perfeito das barras e amarrações abundantes, classificam um bom armador.

De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), os aços são divididos em duas

classes:

Classe A_ obtido por laminação a quente e; Os aços CA-50A e CA-60A são ligas especiais. Podem ser soldados sem maiores

cuidados.

Classe B_ obtido por deformação a frio. Os aços CA-50B e CA-60B são mais usuais e mais baratos. São encruados a frio e

perdem a resistência quando aquecidos, por exemplo durante um processo de solda.

Os aços também são classificados por categorias, de acordo com o valor

característico de sua resistência: CA-25 CA-32 CA-40 CA-50 CA-60

Os números 25, 50 e 60 referem-se á resistência do aço : quanto maior o número,

mais resistente será o vergalhão.

O aço normalmente considerado pelos calculistas para uma estrutura é o CA-50.

Fonte: BORGES, Alberto de C.; MONTEFUSCO, Elizabeth; LEITE Jaime L. Pratica das Pequenas Construções _ ed. Edgar Blücher LTDA

A armação de uma estrutura é montada com varões longitudinais e transversais

(estribos), normalmente com os diâmetros de 5, 6,3, 8, 10, 12,5, 16, 20, 25, 32 e,

extraordinariamente, 40 mm em aço trefilado que dão resistência à tração

(se necessário, ajudam à compressão), em forma de gaiola.

Os estribos conferem a resistência à torção e ao esforço transverso.

A resistência à torção também é influenciada pela armadura longitudinal.

A armadura é composta de barras de aço, também chamadas de ferro de construção ou

vergalhões.

Eles têm a propriedade de se integrar ao concreto e de apresentar elevada resistência à

tração. Por isso, são colocados nas partes da peça de concreto que vão sofrer esse

esforço. Os trefilados seguram melhor o concreto.

fonte: Cofer http://www.fazfacil.com.br/materiais/concreto_armado.html

fonte: Gerdau

Por exemplo, numa viga apoiada nas extremidades, à parte de cima sofre compressão e

a de baixo, tração. Nesse caso, os vergalhões devem ficar na parte debaixo das vigas.

Os vergalhões que compõem a armadura são amarrados uns aos

outros com arame recozido.

Existem também armaduras pré-fabricadas, que já vêm com os

vergalhões unidos entre si: são as telas soldadas, que servem de

armadura para lajes e pisos.

A maioria dos vergalhões têm saliências na superfície.

Proteção da armadura:

Todas as barras da armadura, devem ser cobertas de concreto, nunca menor que:

1,5 cm em lajes e paredes no interior de edifícios;

1,5 cm em vigas, pilares e arcos no interior de edifícios;

2,0 cm em vigas, pilares ao ar livre, assim como em peças em contato com o solo.

Outro cuidado que temos que ter em relação ao recobrimento da ferragem dizem

respeito aos materiais que serão instalados juntos na hora da concretagem.

O eletricista deverá trabalhar logo após ou junto com o armador, fazendo a distribuição

dos tubos e das caixas de passagem. Evitando prejudicar a armação de ferro,

principalmente a negativa.

Todas as aberturas devem ser tapadas com tufos de panos ou papel, para que durante o

enchimento da fôrma, não penetre concreto no seu interior, inutilizando a peça.

Caso este descuido aconteça é necessário quebrar a laje para se fazer a troca do

conduíte.