Ferreiro. Reflexões Alfabetização

7/23/2019 Ferreiro. Reflexes Alfabetizao

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FERREIRO, E. REFLEXES SOBREALFABETIZAO

Investigao: como se ensina como se aprende.

Pedagogia compreenso do papel de cada um dosenvolvidos no processo educativo muda radicalmente.

Criana- Coloca problemas;

- Constri sistemas interprativos;

- Pensa raciocina e inventa.


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!

Pesquisas (Argenina ! "#$i%&'

Reresena)& *a +inguage e &Pr&%ess& *e a+-aei/a)&

Processo de aprendi"agem - #uem ensina$uem aprende - ob%eto de con&ecimento


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'

(scrita como sistema de representao

Cdigo de transmisso ) concebida comoa$uisio de uma t)cnica

Construo de um sistema de representao:

apropriao de um novo ob%eto decon&ecimento ou se%a em uma aprendi"agemconceitual.


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+ inveno da escrita ,oi um processo &istricode construo de um sistema de representaono um processo de codi,icao.

+o aprender as crianas reinventam essesistema isto ) devem compreender seuprocesso de construo e suas regras deproduao.


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C&n%e0es *as %rianas a resei& *&sisea *e es%ria

Produes espont/neas indicadores maisclaros das e0ploraes

+ntes: s prestava ateno aos aspectos

gr,icos 2o%e: aspectos cognitivos


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Tr1s gran*es er2&*&s ! e*u%a)& in-ani+

- distino entre o modo de representaoic4nico e o no-iconico;

- construo de ,ormas de di,erenciao

controle progressivo das variaes sobre osei0os $ualitativos e $uantitativos:

- ,oneti"ao da escrita $ue se inicia com umper5odo silbico e culmina no per5odo al,ab)tico.


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Per5odo pr)-silbico

+s crianas escrevem sem estabelecer$ual$uer correspond6ncia entre a pautasonora da palavra e a representaoescrita. (screve coisas di,erentes apesarda identidade ob%etiva das escritas erelaciona a escrita com o ob%etivo

re,erente 7e0: coloca mais letras napalavra 8ele,ante9 do $ue na palavra8borboleta9 realismo nominal.


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Per5odo silbico

+ escrita silbica ) o resultado de um doses$uemas mais importantes e comple0os$ue se constroem durante o

desenvolvimento da leitura escrita. < $uando se d a descoberta de $ue as

representaes escritas tem um v5nculo

com a pauta sonora da palavra: uma letrapara cada s5laba; tantas letras $uantass5labas.

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>o mesmo per5odo embora nonecessariamente ao mesmo tempo asletras podem comear a ad$uirir valoressonoros silbicos relativamente estveisas partes sonoras semel&antes entre aspalavras.

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Per2&*& si+3i%& 4 a+-a#i%&

@ per5odo silbico al,ab)tico marca atransio entre os es$uemas pr)vios emvia de serem abandonados e os es$uemas

,uturos em vias de serem constru5dos. @s con,litos provenientes do meio social

desestabili"am a &iptese silbica e a

criana tem coragem de se comprometerem um novo processo de construo.

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Per2&*& A+-a#i%&

Consiste no per5odo $ue a crianadescobre $ue a s5laba no pode serconsiderada como unidade mas $ue ela )por sua ve" reanalisvel em elementosmenores;

>este momento deve &aver uma

estruturao dos vrios elementos $uecompem o sistema de escrita.

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Brata-se de con&ecer o valor sonoroconvencional:

a pelo lado $uantitativo no pode estabelecer

regularidade duplicando a $uantidade de letraspor s5laba 7% $ue & s5labas com 1 ! ' oumais letras;

b pelo lado $ualitativo problemas ortogr,icos7a identidade de som no garante identidade deletras nem a identidade de letras a de sons

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As %&n%e0es s&re a +2ngua su5a%enes ar3i%a *&%ene

- a viso $ue um adulto % al,abeti"ado tem dosistema de escrita;

- a con,uso entre escrever e desen&ar letras;

- a reduo do con&ecimento do leitor aocon&ecimento das letras e seu valor sonoroconvencional.


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A+guns ase%&s s&re &s quais &sr&-ess&res *e6eria esar aen&s7

- e a escrita remete de maneira bvia enatural D linguagem estaremossupervalori"ando as capacidades da

criana $ue pode estar longe de terdescoberta sua nature"a ,on)tica;

- (m contrapartida poder5amos menospre"ar

seus con&ecimentos ao trabal&are0clusivamente com base na escrita comocpia e sonori"ao dos gra,emas;

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- >o desvalori"ar seus es,oros paracompreender as leis do sistema tratandosuas produes como rabiscos;

- +valiar tendo em vista os processos eintenes e no apenas como certo ouerrado do ponto de vista ortogr,ico;

- En,ase na produo de traado redu" aescrita a um ob%eto 8em si9 de nature"ae0clusivamente gr,ica;

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- @s problemas $ue a criana en,renta emsua evoluo no esto su%eitos a$uali,icativos em termos de 8simples ou

comple0os9. o os problemas $ue elapode resolver de ,orma coerente e noaleatria;

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Finalmente s nos dirigirmos Ds crianas$ue compartil&em alguns de nossoscon&ecimentos dei0aremos de lado uma

grande parte da populao in,antilestacionada em n5veis anteriores a estaevoluo condenando-a ao ,racasso.

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+nalisar detal&adamente as crianas $ue so8copistas9 e0perientes mas $ue nocompreendem o modo de construo do $ue

copiam. Construir antecipaes sobre o signi,icado

%usti,icar ou re%eitar a antecipao atividadeintelectual comple0o.


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er leitor no se redu" ao con&ecimento das letras.

- +merica latina utili"ar uma introduo das atividadesde leitura e as de escrita 7lecto-escritura con%untamente;

- reali"a atividades de interpretao como de produo; - l5ngua escrita ) um ob%eto de uso social com umae0ist6ncia social;

- a criana v6 mais letras ,ora da escola do $ue dentro

da escola.


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Trans-&ra0es *essas r3i%as

- rede,inir o papel do pro,essor;

- din/mica das relaes sociais dentro e ,ora daescola;

- dei0ar entrar e sair para buscar in,ormaoe0tra-escolar dispon5vel com todas asconse$G6ncias disso;

- o pro,essor no ) mais o Hnico $ue sabe ler eescrever na sala de aula todos podem ler eescrever cada um ao seu n5vel;


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- as crianas $ue ainda no esto al,abeti"adaspodem contribuir com proveito na prpriaal,abeti"ao e na dos compan&eiros $uando a

discusso a respeito da representao escrita dalinguagem se torna prtica escolar.

+ criana constri interpreta age sobre o realpara ,a"6-lo seu.

+ escrita ) um ob%eto cultural resultado does,oro coletivo da &umanidade e no umproduto escolar.


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@ escrito aparece na vida da criana nos maisvariados conte0tos letreiros embalagens tv

roupas entre outros.

Piaget descobre e interpreta como as crianasaprendem. - como aprendem conceitos. +bandonar a id)ia de $ue nosso modo de

pensar ) o Hnico e legitimo 7adultocentrismo eadotar o ponto de vista do su%eito emdesenvolvimento.


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icotomia entre ,igurativo e no ,igurativo

(0ig6ncia de $uantidade m5nima de caracteres7em geral oscila por volta de tr6s

(0ig6ncia na variedade interna de caracteresno repetio sempre das mesmas.

(stabelece a correspond6ncia entre $uantidade

de letras e certas propriedades do ob%eto.


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Ase%&s ara re-+eir

Interpretar em termos de certo ou errado oses,oros iniciais para compreender ) negar-sea ver os processos e intenes $ue possibilitam

a avaliao dos resultados.Si &u 8)& ara ensinar a +er e es%re6er na

r#4es%&+a

egundo (milia Ferreiro essa pol6mica ,oi malcolocada pois se baseiam aas em posies

antag4nicas:


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@ acesso D linguagem escrita comea $uando oadulto decide.

8)& encontramos uma verdadeira limpe"a

nas salas de pr)-escola desaparecendo todosinal de l5ngua escrita.

Si assemel&a-se ao primeiro ano come0erc5cios de coordenao motora cpias etc.


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>a verdade a iniciao da aprendi"agem daescrita % ,a" parte da paisagem urbana.

< necessrio imaginao pedaggica para dar

Ds crianas oportunidades ricas e variadas deinteragir com a linguagem escrita.

>ecessita ,ormao psicolgica paracompreender as respostas e as perguntas dascrianas.


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< necessrio entender $ue a aprendi"agem da

linguagem escrita ) muito mais $ue aaprendi"agem de um cdigo de transcrio )a construo de um sistema de representao.

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