41

Festival Panorama 2000

Embed Size (px)

DESCRIPTION

9ª Edição Festival Panorama.

Citation preview

Page 1: Festival Panorama 2000
Page 2: Festival Panorama 2000
Page 3: Festival Panorama 2000

Rio de Janeiro/Brasil 2000

Panorama RioArte

Page 4: Festival Panorama 2000

PREFEITURADA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Prefeito da Cidade do Rio de JaneiroLuiz Paulo Femandez Conde

Secretária Municipal de CulturaVania Bonelli

Presidente do RioArteOduvaldo Braga

Diretora de Projetos do RioArteMaria lúlla Vieira Pinheiro

Diretor da divisão de Artes Cênicas do RioArteAlberto S. Benzecry

Diretor Artístico do Teatro Carlos GomesMoacyr Góes

Diretora Administrativa do Teatro Carlos GomesDenise Escudeiro

Administradores do Teatro Carlos GomesSula VillelaMarco Figueiredo

TEATRO CARLOS GOMES

Diretor ArtísticoMoacyr Góes

Diretora AdministrativaDenise Escudeiro

AdministradoresSula ViI\elaMarco Figueiredo

IluminaçãoFábio P. Souza, Jairo R. Martins e Marcos Paulo

CenotécnicoHumberto Silva e equipe

Chefe de ManutençãoAntonio Ferrari e equipe

Diretor de CenaCezar Salles

CamareiraCecllia Vianna

Operador de SomCarlos Madureira

Page 5: Festival Panorama 2000

------------ .........•••••••••••••

A dança contemporânea é uma importante manifestação cultural da Cidade que também vem recebendo atençãoespecial da Prefeitura dentro de sua política de incentivo, fomento e apoio à criação artística.

Em conseqüência, o Rio de Janeiro tem sido palco constante de festivais, mostras, workshops e, especialmente, umlugar privilegiado para troca de informações entre companhias de dança nacionais e internacionais. O investimentopúblico vem abrindo espaço e intensificando a circulação e o intercãmbio da dança de vanguarda, além de apoiarfinanceiramente a manutenção de 11 companhias cariocas e incentivar a pesquisa na área, através do Programa deBolsas RioArte.

Por isso, nada melhor do que a realização desta nona edição do Panorama RioArte de Dança, pela SecretariaMunicipal de Cultura, por intermédio do RioArte, para marcar a continuidade e permanência dessa política cultural,que recolocou o Rio de Janeiro em posição de destaque também na área da dança.

Contemporary dance is an important cultural manifestation o] Rio and has also received special attention from the City Governmentwithin its politics ot encouragement, forging and support to the ortistic creation.

Consequentlv, Rio de janeiro has been a constant stage ot testivats, shows, workshops and, specially, a privileged place for the exchangeof information among national and international dance companies. The publit: investment has opened space and intensitied thecirculation and interchange of vanguard dance, besides supporting financially the maintenance ot 11 companies from Rio and encourageresearch in the area, through the RioArte Scholarship Programo

This is why, nathing better than having this ninth edition ot Panorama RioArte de Dança, executed by the Municipal Bureau ot Culturethrough RioArte, to set the continuity and permanence ot this cultural politics, that has placed Rio de janeiro in an important place in thearea ot dance as we/l.

Luiz Paulo Fernandez CondePrefeito da Cidade do Rio de janeiro

Page 6: Festival Panorama 2000

Em sua 9º Edição, o Panorama RioArte de Dança está definitivamente incorporado ao calendário cultural do Rio de Janeiro.

As já tradicionais parcerias com o Instituto Goethe, o Consulado da França, a Funarte, a Association Française d'ActionArtistique e o Sesc/SP foram reforçadas pelo Muffathalle de Munique e o Fundo Nacional de Apoio à Cultura do Minc,permitindo trazer à cidade espetáculos inéditos de companhias e coreógrafos do Brasil e do exterior, além de abrir espaçoespecial, no Teatro Cacilda Becker, para os novos talentos, com a programação "Novíssimos".

Atividades paralelas como workshops, debates, lançamento de livros, estimulam a reflexão em torno das tendências maisrecentes da dança mundial e contribuem para a troca de experiências, essencial ao processo criativo.

Com o apoio a 11 companhias, a continuidade do Panorama RioArte de Dança, a realização do Circuito Carioca de Dança, acriação do Prêmio RioDança, e a implantação do Centro Coreográfico, a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, debraços dados com os profissionais da área, espera acertar o passo de uma política voltada para elevar a dança carioca aolugar de merecido destaque, nos cenários artísticos nacional e internacional.

In its ninth edition, Panorama RioArte de Dança is definitely incorporated into Rio de janeiro's cultural calendar.

The traditional partnerships with Goethe Institute, the French Consulate, Funarte, and Association Française d'Action Artistique and Sesc!SPhave been reinforced by Muffathalle ot Munich and Fundo Nacional de Apoio à Cultura oi Ministry of Culture. This allows bringing to thecity new shows oi Brazilian and foreign choreographers and companies, besides opening a special space, at Cacilda Becker Theater, fornew talents, with the program "Novíssimos".

parallel activities, such as workshops, debates, book launching, stimulate the reftectlon around the latest trends of world dance andcontribute for the interchange of experiences, which is essential for the creative processo

With the support to 11 companies, the continuity ot Panorama RioArte de Dança, the realization o] Circuito Carioca de Dança, the creationof RioDança Award and the establishment of Centro Coreográfico, Rio de janeiro's Culture Bureau - hand in hand with the proiessionals otthe area - hopes to adjust the pace oi a politics that works towards lifting Rio's dance to a deserved outstanding position in the nationaland international artistic scene.

Vânia BonelliSecretária Municipa!'de Cultura do Rio de Janeiro

Secretary of Culture of Rio de janeiro City

Page 7: Festival Panorama 2000

It is a great joy to welcome the ninth edition of Panorama RioArte de Dança, an international festival that was conceived insideRioArte itself Year otter year, ar step by step - as it is in dance -, Panorama tias grown and developed a role of extreme importancein the cultural scene, with new shows, always under the artistic coordination of choreographer Lia Rodrigues.

From the start, Panorama believed in the aesthetic difference ot contemporary dance, proposing a look at the production o] thechoreographers who work in this direction. Thus, its program offers the public an up-to-date profile ot the different tendeneies,national and internationa/.

IIs nine editions add up more than eighty companies and choreographers and witnessed the launching ot new talents and thepresentation of celebrated names, besides classes, lectures, meetings, workshops, book launching. The new trends of contemporarydance were always placed in the center of the stage.

Sérgio Porto Cultural Center was Panorama's stage from July ot 1992 until its fifth edition in 1996, when Panorama confirmed itsprofessionalism and quality gaining international respect. 11was then honored by the celebrated Lyon Dance Biennial which presenteda speeial "Panorama Carioca".

In the following year, 1997, there was a higher jump. Panorama became part of the eity's cultural calendar and its stage was CarlosGomes Theater. RioArte established its first partnership with Goethe Institute, opening the doar for interchange with other countries. As aresult of the partieipation o] foreign artists in Panorama, promoted by Goethe Institute, çompanies from Rio, selected during the festival,were now invited for performances in Germany: Paula Nestorov, Rubens Barbot and Paulo Caldas have 'oettorméd there. In the beginningot 2001, Dani Lima will be able to show that Brazil also mokes choreographies out ar soccer stadiums and carnivai parades.

In 1998, another partner joins the project. The agreement with Funarte makes the presence of some Brtuilion companies in the festivalpossible. The public was touched at the opening night oi the festival when we honored the choreographer, dancer and teacher Angel Vianna.

New partners have joined Panorama. In 1999, France General Consulate, AFAA and SES/SP joined Goethe Institute and Funarte tomake clear the importance of teamwork for the diffusion ot Brazilian dance.

This year, a new configuration stirs Panorama, as we count on the support of Minc!FNC, Portugal's Ministry of Culture - with theproject Danças na Cidade - from Lisbon/Portugal, FLA-BRA from Miami, La RED from Cultural Promoters ot Latin America and TheCaribbean and the occupation of other centers. Now the shows take place at Carlos Gomes Theater, Coeilda Becker Theater andSérgio Porto Cultural Center, going back then to the stage of its first edition.

As we trace back the happy movements danced by Panorama, it is clear the importance o] the permanent cultural politics oi Rio deJaneiro City's Government in the area of dance and its similar, even internationally. Besides Panorama RioArte de Dança, the CityGovernment supports directly eleven dance companies, otters thirteen theaters and forges research in the area through RioArteScholorship Programo Ali theses mechanisms create conditions for the ortists to show their work, forming consequently, new publicand intensifying cultural life in this Wonderful City.

Maria lúlia Vieira PinheiroDirector ot Projects of RioArte

-~J::;:::;z============::::::::::;!C:::========:=:==========:J

Page 8: Festival Panorama 2000

É uma grande alegria saudar a realização desta nona edição do Panorama RioArte de Dança, festival internacionalque foi concebido dentro do próprio RioArte. Ano após ano ou passo a passo, como convém à dança, o Panorama foicrescendo e assumindo um papel de extrema importância no cenário cultural, com espetáculos inéditos, sempre sob acoordenação artística da coreógrafa Lia Rodrigues.

Desde o início, o Panorama apostou na diversidade estética da dança contemporânea, propondo um olhar sobre aprodução dos coreógrafos que trabalham nessa direção. Assim, sua programação oferece ao público um perfilatualizado das mais variadas tendências, tanto nacionais como internacionais.

Suas nove edições contabilizam mais de oitenta companhias e coreógrafos, entre lançamento de novos talentos e aapresentação de nomes consagrados, além de aulas, cursos, encontros, workshops, lançamentos de livros, colocandosempre no centro do palco os novos rumos da dança contemporânea.

o Espaço Cultural Sérgio Porto foi o primeiro palco do Panorama, em julho de 1992. E ali ficou até sua quinta edição,em 1996, quando confirmou seu profissionalismo e qualidade conquistando também o respeito internacional, com ahomenagem recebida da conceituada Bienal de Dança de Lyon que, dentro de sua programação, apresentou umespecial "Panorama Carioca".

No ano seguinte, 1997, o salto foi maior. O Panorama passou a integrar o calendário cultural da Cidade e a ocupar oTeatro Carlos Gomes. O RioArte estabeleceu também a primeira parceria com o Instituto Goethe, abrindo espaço parao intercâmbio com outros países. Em contra partida a participação de artistas estrangeiros no Panorama, promovidapelo Instituto Goethe, companhias cariocas, selecionadas durante o festival, passaram a ser convidadas paraapresentações na Alemanha: Paula Nestorov, Rubens Barbot e Paulo Caldas já levaram seus espetáculos. Agora, noinício de 2001, Dani Lima vai poder mostrar que o Brasil também faz coreografias fora dos estádios de futebol e dasescolas de samba.

Maria [úlia Vieira PinheiroDiretora de Projetos do RioArte

Em 1998, mais um parceiro vem se integrar ao projeto. O convênio com a Funarte torna possível a vinda de algumascompanhias brasileiras para o festival. Nesse ano, uma homenagem especial à coreógrafa, bailarina e professoraAngel Vianna emocionou a platéia na noite de abertura do festival.

Novos parceiros foram se incorporando ao Panorama. Em 1999, o Consulado Geral da França, AFAA e o SES/SP vieramse juntar ao Instituto Goethe e a Funarte para evidenciar, ainda mais, a importância das ações conjuntas para adifusão da dança brasileira.

Este ano, uma nova configuração agita o Panorama com o apoio do Minc/FNC, do Ministério da Cultura de Portugal,com o projeto Danças na Cidade de Lisboa/Portugal, do FLA-BRAde Miami, do La RED de Promotores Culturais daAmérica Latina e Caribe e com a ocupação de outros espaços. Agora os espetáculos estão no Teatro Carlos Gomes,no Teatro Cacilda Becker e no novo Espaço Cultural Sérgio Porto, retornando assim ao palco de sua primeira edição.Neste retrospecto dos movimentos felizes dançados pelo Panorama, evidencia-se a importância da permanentepolítica cultural da Prefeitura do Rio de Janeiro também na área da dança e seus desdobramentos, inclusiveinternacionais. Além do Panorama RioArte de Dança a Prefeitura apoia diretamente onze companhias de dança,oferece espaço em treze Teatros da Rede Municipal e favorece a pesquisa na área através do Programa de BolsasRioArte. Com todos esses mecanismos, criam-se condições para os artistas mostrarem seus trabalhos, formando, emconseqüência, novas platéias e intensificando a vida cultural desta Cidade maravilhosa.

Page 9: Festival Panorama 2000

Panorama Ano 9, no limiar do século 21. 34 companhias e coreógrafos de várias cidades e países. Rica e imprescindível diversidade.

Está criado um ambiente propício, necessário, fundamental para o livre trânsito de informações, idéias e questionamentos sobrea dança. Favorecer a comunicaçâo. Olhar e reconhecer a diferença, o novo. Ampliar a visão do mundo. Criar espaço de circulaçãode idéias, um centro nervoso, produtor e irradiador de discussão. Apontar para o futuro. Menos interessa o gostar ou não, massim o estar disponível para a contaminação de novas informações.

Irrigar a vida com a maior diversidade possível. A estabilidade é sinônimo de morte. O Panorama RioArte de Dança é terreno fértilpara todos esses movimentos. É onde novas tendências apontam outros caminhos possíveis.

Do Brasil, nomes da nova geração de criadores: Luciana Gontijo e Margô Assis (Belo Horizonte), Claudio Lacerda (Recife),Companhia Municipal de Dança de Caxias do Sul, além da reconhecida coreógrafa paulista Vera Sala.

Do Rio de Janeiro, trabalhos inéditos de companhias já estabelecidas: Carlota Portela, Paula Nestorov (com a participação especial domúsico e compositor Antonio Saraiva), Alexandre Franco, Sylvio Dufrayer, Rubens Barbot; e coreógrafos independentes representadospor Gustavo Ciríacoe Frederico Paredes (Dupla Ikwalsinats), Duda Maia e Andrea labor,

Neste ano, novas idéias: a estréia do projeto Panorama Paraíso, que empresta o nome do local onde acontece, a Sala Paraíso,espaço alternativo do Teatro Carlos Gomes, com Michel Groisman, investigador corporal(performático e a estréia da bailarinaDenise Stutz em solo dirigido por Celina Sodré. E ainda Os Novíssimos, no Teatro Cacilda Becker, resgatando a iniciativa primeirado Panorama de abrir espaço para jovens coreógrafos cariocas para colocarem em cena seus primeiros trabalhos. Nesse mesmoteatro, Carmen Luz à frente da sua companhia com adolescentes e crianças da comunidade do Morro do Andaraí.

Na parte internacional, nomes como Tom Plischke (Alemanha), Xavier Le Roy (França/Alemanha),Vera Manteiro, Mónica Lapa, LiliaMestre, Miguel Pereira (Portugal), Tony Tavares (Cabo Verde), Gary Lund, Giovanni Luquini (Miami/EUA), Mariana Bellotto (Argentina),constróem um mapa da produção contemporânea em dança. A vinda de Maguy Marin (França), uma das mais importantescoreógrafas de nosso tempo, é um presente para o Rio de Janeiro, que a recebe pela primeira vez para assistir duas de suas obras.

Essa edição do Panorama reafirma as parcerias com Instituto Goethe, Muffathalle de Munique, Consulado Geral da França,AliançaFrancesa,AFFA,SESC- São Paulo e Funarte. Inaugura novas colaborações com o Projeto Danças na Cidade, Portugal 500 anos,Comemorações Descobrimentos/Portugal, Ministério da Cultura de Portugal, IPAE,Fundo Nacional de Cultura-Ministério daCultura/Brasil, Embaixada da Françano Brasil, La REDPromotores Culturais - Núcleo Rio de Janeiro e FLABRA.E nessas instituições,grandes parceiros e cúmplices na realização desse projeto de parcerias e intercâmbios: Klaus Vetter, Bertrand Rigot-Muller, FredericLãbastie, Rosana Cunha, Mark Duputter, Mónica Lapa, Humberto Braga, Marcos Teixeira e Mary Luft.

Uma política única para a dança, realizada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e RioArte, aliadaà vitalidade da classe da dança carioca, colocou o Rio de Janeiro como referência para a Dança Brasileira.

Essa edição do Panorama aparece como fruto de um trabalho que vem se desenvolvendo nos últimos nove anos. A responsabilidadeque me coube de conceber e desenvolver artisticamente esse projeto desde seu início, em 1992, e desde 1998 com a colaboraçãopreciosa de Roberto Pereira na curadoria, me leva a refletir sobre a importância da continuidade de um projeto artístico no Brasil.Fazer um festival é um processo contínuo de afirmação, investimento e resistência, uma união de esforços e ideais.

Que nós, artistas, técnicos, políticos, jornalistas, críticos, professores, alunos, produtores, investidores, parceiros internacionais,cidadãos do Rio de Janeiro e do Brasil, possamos estar unidos em nossas ações e responsabilidades na continuidade do que foiconquistado, e na permanente construção da dança e da cultura brasileiras que, em última análise, significa a construção daprópria cidadania.

Lia RodriguesDireção Artística/Coordenação Geral

Page 10: Festival Panorama 2000

9º PANORAMA RIOARTEDE DANÇA - EQUIPE TÉCNICA

Direção Artística e Coordenação GeralArtistic Direction and General CoordinationLia Rodrigues

Curadoria/Curato rsh ipRoberto Pereira & Lia Rodrigues

Design Gráfico/Graphic DesignAna Soter & Anna Amendola

Direção e Coordenação de PalcoStage Direction and CoordinationSérgio Santos

Assistência de Direção de PalcoStage Direction AssistanceJoão dos Santos

Montagens de Luz/Light SettingArt-Light & equipe do Teatro Carlos Gomes

Sonorização/SoundCarlos Madureira

Cenotécnica/Set TechnicianEquipe do Teatro Carlos Gomes

Assessoria de Imprensa/Press AgencyCláudia Oliveira

Produção Executiva/Executive ProductionAlexandra Di Calafiori & Keila Fontoura

Assistente de Produção/Production AssistancePúblio Furbino

Direção de Produção/Production DirectionAlexandra Di Calafiori

Tradução/TranslationPúblio Furbino

Page 11: Festival Panorama 2000

Panorama Year 9, on the edge ot the 21St century. 34 companies and choreographers o] several cities and countries. Rich andindispensable diversity.

It is forging a [avorabie, needed and fundamental environment for the free f10w ot information, ideas and questions about dance. Tofavor communication. To look and spot the difference, what is new. To widen the vision of the world. To create a space for the circulationof ideas, a nervous center, productive and irradia to r of discussion. To point to the [uture. Enjoying ar not isn't the matter here, but to beopen to the contamination of new information. Irrigate life with as much diversity as possible. Stability is synonym of death. PanoramaRioArte de Dança is a [ertile field for ali these movements. It is where new trends point to other possible paths.

From Brazil, names ot the new generation of creators: Luciana Gontijo and Margô Assis (Belo Horizonte), Claudio Lacerda (Recife),Companhia Municipal de Dança de Caxias do Sul, and the renowned choreographer irom São Paulo, Vera Sala.

From Rio de janeiro, new works o! acclaimed companies: Carlota Portela, Paula Nestorov (with special participation ot musician andcomposer Antonio Saraiva), Alexandre Franco, Sylvio Dufrovet; Rubens Barbot; and independent choreographers represented by GustavoCiríaco and Frederico Paredes (Ouo Ikwalsinats), Duda Maia and Andrea Iabor.

This year, new ideas: the opening of project Panorama Paraíso - that borrows its name [rem the site where it takes place, Paraíso Roam,an alterna tive space o] Carlos Gomes Theater - with Michel Groisman, body investigator/performer and the debut o] Denise Stutz underthe direction of Celina Sodré. "Novíssimos", at Caci/da Becker Theater, claiming Panorama's first initiative of opening doors for youngchoreographers ot Rio so that they could set up their first works. At this same theater, Carmen Luz leads her company with teenagersand children of Morro do Andaraí community.

In the international part, names like Tom Plischke (Germany), Xavier Le Roy (France/Germany), Vera Manteiro, Mónica Lapa, Lilia Mestre,Miguel Pereira (Portugal), Tony Tavares (Cape Verde), Gary Lund, Giovanni Luquini (Miami/USA), Mariana Bellotto (Argentina), make amap of the production of contemporary dance. The participation of Maguy Marin (France), one ot the most important choreographers ofour time, is a present for Rio de janeiro that welcomes her for the first time to watch tow ot her works.

This edition of Panorama reaffirms the partnerships with Goehte Institute, Muffathalle o] Munich, General Consulate ot France, AliançaFrancesa, AFFA, SESC - São Paulo and Funarte. It inaugurates new collaborations with Project Danças na Cidade, Portugal 500 years,Discoveries Celebrations/Portugal, Ministry of Culture ot Portugal, IPAE, Fundo Nacional de Cultura- Ministry of Culture of Brazil, FrenchEmbassy in Brazil, La RED Cultural Promoters - Rio de janeiro Section and FLABRA. In such institutions, great partners and helpers in therealization of this project of partnerships and interchange: Klaus Vetter, Bertrand Rigot-Muller, Frederic Labastie, Rosana Cunha, Markõuputtet, Mónica Lapa, Humberto Braga, Marcos Teixeira and Mary Luft.

A singular politics for the dance, carried out by Rio's City Government, Municipal Bureau of Culture and RioArte, allied to the vitality ofthe dance in Rio, has placed Rio de janeiro as a reference ot Brazilian Dance.

This edition ot Panorama springs as fruit ot a work that has been developed during the last nine years. The responsibility given to me toartistically conceive and develop this project since its birth in '992, and since 1998 with the precious aid ot Roberto Pereira as curator,makes me reflect over the importance o] an anistie project in Brazil. Preparing a festival is a process o] continuous affirmation,investment and resistance, a union of eifons and ideais.

May we - artists, technicians, politicians, journalists, critics, teachers, students, producers, investors, foreign partners, citizens ot Rio dejaneiro and ot Brazil - be united in our deeds and responsibilities for the continuity of what was conquered and the permanentconstruction of the Brazilian culture and dance, which, after ali, means the construction o] our own citizenship.

Lia RodriguesArtistic Direction/General Coordination

Page 12: Festival Panorama 2000

Não a dança de um pensamento, algo a que ela se refere, exterior à sua propriedade. Antes, uma dança como pensamento,entendida como inaugurações de sinapses em movimentos.

Não a dicotomia empoeirada de mente-corpo, que redunda em tantas outras dicotomias como teoria- prática. Antes, umapulverização desses entendimentos, não no sentido de reestabelecer limites, fronteiras, mas de promover diálogo, mão-dupla,sinestesia. Ciência e arte aparecem aí como chaves que abrem portas para os mesmos corredores.

E num cruzamento desses corredores, conhecido como natureza-cultura, a dança se instaura como mídia de pensamentos. Nãomais apenas como espetáculo, mas como proposição de uma idéia.

o Panorama RioArte de Dança, em trabalho conjunto com o Grupo de Estudos em Dança do Rio de Janeiro, intenta promover essetrânsito. Prolongamentos de plátéla-palco na idéia de quem cria, de quem pensa, de quem dança. A tradução seria então fluxo.

A partir de um termo cunhado pela crítica Helena Katz, platêia-fover, que designa a prática da discussão que trafega entre ospoucos metros que separam aquele que assiste daquele que faz, a edição do festival deste ano propõe essa experiência.

Àqueles que encaram a dança de frente, como um desafio de reflexão, uma oportunidade.

Not the dance of a thouqht, something to which it reiers to, exterior to its property. But a dance as a thought, understood as inaugurationsof synapses at movements.

Not the dusty dichotomy theorv-practice, yet a pulverization of these views, not in the sense ot reestablishing limits, borders, but to promotedialog, a rwo-woy road, synesthesia. Science and art appear here as keys ttiat open doors to the some hallways.

At one crossing ot these hallways, know as nature-cutture, dance settles itself as a media of thoughts. Not just another show, but as aproposition ot an idea.

Panorama RioArte de Dança, in teamwork with Grupo de Estudos em Dança do Rio de janeiro, tries to promote this transito Extensions ofaudience-staqe in the idea of the one who creates, the one who thinks, the one who dances. The translation would be then flow.

From a term coined by the critic Helena Katz, audience-tovet; which designates the practice of discussion that flows between the few metersthat separate the one who watches from the one who makes, this year's edition of the festival offers this experience.To those who face dance heod-on, as a challenge ot reflection, an opportunity.

Roberto PereiraCuradorjCurator

Page 13: Festival Panorama 2000

-

A aproximação de entidades que apoiam o Panorama RioArte de Dança passaram a ter, também, um encontro marcado,anualmente. Sabemos todos que vamos nos encontrar em torno de um projeto de indiscutível competência na suaorganização e que marcou seu espaço no calendário de eventos artísticos do país.

Para a equipe da FUNARTEo cumprimento de obrigações de um órgão federal, possibilitando a participação de gruposde outras regiões num projeto importante de difusão e de intercâmbio, por si só já justificaria o apoio. Mas, o Panoramaé mais do que isso. É exemplar na forma de constituição de suas parcerias buscando em cada uma suas vocaçõesespecíficas. E é, principalmente, a constatação do entusiasmo do público que acompanha sua programação.

Mesmo quando o roteiro de espetáculos de dança, no Rio, apresenta·se bastante variado e enriquecido com produçõesbrasileiras e do exterior, a espera pelo Panorama inquieta-se porque com certeza ele vem acrescentar diferentes visões àvitalidade do movimento.

Um projeto que gratifica seus promotores, as instituições que o apoiam, os artistas e o público - e que ousa nas suasbuscas· alcança plenamente seus objetivos. Esta nona versão do Panorama com certeza vai refletir mais um ano deexperiência no compromisso com o desenvolvimento da dança.

The entities that suppart Panorama RioArte de Dança now have an annual meeting. We ali know that we shall meet each otheraround a project of unquestionable competence in its organizatian and that has conquered its space in the national calendar otanistie events.

To FUNARTE team, just the fulfillment of obligations of a federal organ making the participation o] groups coming from differentregions in an important proiect ot diffusion and interchange is enaugh to justify the support. However, Panorama is more than this. Itis an example in the way in the [ormation of its partnerships, seeking in eacn one their soeclfic vocation. It is, principally, theaffirmation ot the public's enthusiasm that follows its programo

A project that pleases its promoters, the supporting institutions, its artists and public - and that is bold in its searches - reaches itsobjectives. This ninth version of Panorama wi/l surely reflect one more year ot experience in the commitment with de development oi dance.

Humberto BragaDiretor do Departamento de Artes Cênicas - FUNARTE

Director of Dramatic Art Department . FUNARTE

Page 14: Festival Panorama 2000

A linguagem do corpo é, ao lado da música, a forma mais expontânea de expressão artística. Por outro lado, a expressãoartística, em todas as suas nuanças e evoluções, é o fermento do tempo presente. A arte movimenta-se sempre na vanguardados acontecimentos. Ela indica as tendências que ainda não podem ser percebidas. Ela toca, encanta mas também podeperturbar. Sua função é a de provocar uma inquietação fértil. Isto vale para todas as artes e principalmente para a dança,que encontra sua expressão não somente em elementos coreográficos, como também na observação exata e na interpretaçãodo comportamento humano, da linguagem corporal e da comunicação, analisados e condensados. Na dança encontra-sefortemente a presença de todos os processos que movem tanto a cultura em si como as variadas culturas.

Tom Plischke, que abrirá o festival com seu trabalho .Affects", pisará em terreno novo ultrapassando a fronteira entre o reale o virtual, que indica uma direção ainda pouco conhecida na dança.

Portanto, o importante para o Festival Panorama RioArte de Dança é frisar e concentrar ainda mais o interesse nos aspectose nas relações interculturais, assim como também promover o intercâmbio internacional na dança e no teatro-dança.

A nível Brasil-Alemanha isto já vem sendo conseguido desde 1997 e quiçá continuará. O trabalho em conjunto entre a SecretariaMunicipal de Cultura do Rio, o RioArte e o Goethe-lnstitut Rio, assim como a Secretaria'Municipal de Cultura de Munique, oGoethe·lnstitut de Munique e a "Muffathalle" foi claramente reafirmado com as visitas recíprocas dos Secretários de Cultura doRio e de Munique nos anos 1999 e 2000. Em conseqüência disto, a partir do ano 2001, deverá ser mantido um intercâmbiocultural regular e oficial, que prevê os trabalhos de coreógrafos convidados em ambas cidades, abrangendo inclusive, em ummomento posterior, outras áreas da arte. Como todos nós estamos envolvidos com a criação cultural em nossos trabalhos esomos motivados pelas utopias e energias criativas, vamos com certeza alcançar nosso objetivo neste projeto.

Quero agradecer a Helena Severo, Vania Bonelli, Maria lúlia Vieira Pinheiro, Roberto Pereira, aos muitos entusiastas dadança nesta cidade "e, não por último, também a Lia Rodrigues pelo trabalho em conjunto que vem sendo desenvolvido atéagora, de forma concreta e gratificante. Ela não somente foi a fundadora deste festival como também é a alma criativa eatuante do mesmo, ao qual eu desejo uma vida longa e um futuro certo.

BodV language is, along with music, the most spontaneous form of artistic expression. On the other hand, artistic expression, in ali its nuancesand evolutions, is the veast of our time. Art always moves in the vanguard of history. It indicates the tendencies tnat cannot yet be noticed. Ittouches, enchants, but can also disturb. Its role is that of provoking a fertile uneasiness. This is good for ali arts, mainly for dance, which findsits expression not onlV in choreographic elements but 0150 in the exact observation and interpretation of the human behavior, body language,and communication, 011analyzed and condensed. In dance, we see 011processes that move eulture itself as well as different cultures.

Tom P/ischke, which shall open the festival with its work "Affects", will step a new ground, going beyond the border of real and virtual, whichindicates a not very known direction in dance.

Therefore, it is important for "Festival Panorama RioArte de Dança" to focus and concentrate the interest in intercultural aspects and relationsand at the same time to promote the international interchange in dance and donce-tbeater.As for as Broril-Germonv relation goes, this has been accomp/ished since 1997 and I trust shall go on. Teamwork between Secretaria Municipalde Cultura do Rio, RioArte and Goethe-lnstitut Rio, as well as The Culture Bureau of Munich and Goethe-lnstitut of Munich and "Muffathalle"has been clearly reaffirmed with reciprocal visits of Culture Secretaries of Rio and Munich in 1999 and 2000. Consequentiv, as of tbe year 2001

a steady and official eultural interchange shall be kept and the work of invited choreographers in both cities is expected. Later, other art areasshall be included in such programo As we are 011involved in cultural creation at work and are pushed by utopias and creating energies, weshall certaimv reach our goal in this project.

I thank Helena Severo, Vania Bonel/i, Maria Jú/ia Vieira Pinheiro, Roberto Pereira, the many dance enthusiasts in this city, and finallv LiaRodrigues for tbe teamwork that nas been developed 50 for, in a concrete and gratifying way. She was not only the founder of this festival,but she is 0150 its creative and acting soul, to whom I wish a long /ife and a brilliant future.

Klaus VetterDiretor do Goethe-Institut Rio de Janeiro / Instituto Cultural Brasil Alemanha

Page 15: Festival Panorama 2000

Quando cheguei no Rio de Janeiro, há um ano atrás, já tinha ouvido falar, em Paris, da política cultural desenvolvidapela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e pelo RioArte, bem como do Festival Panorama RioArte de Dançae do sucesso que ele vinha obtendo com o público carioca.

Lia Rodrigues estava voltando da França onde ela tinha sido convidada pelo Serviço Cultural do Consulado Francês doRio de Janeiro para assistir o festival Montpellier Danse, o maior do gênero na França. Ela estava trazendo dois projetosnas suas malas: o espetáculo de Jérome Bel , destaque francês da edição 1999 do Festival carioca, e dois espetáculos daCompanhia Maguy Marin.

Maguy Marin, obviamente, não precisava de nenhuma carta de apresentação. O Serviço Cultural da Embaixada da Françae a rede das Alianças Francesas, no Brasil, tinham a intenção de organizar uma turnê de dança contemporânea quepudesse ilustrar o vigor desta arte na França, proporcionando, simultaneamente, ateliers aos bailarinos brasileiros comuma companhia prestigiosa. A Associação Francesa de Ação Artística estava disposta a apoiar a realização de um projetoque respondesse aos pedidos de especialistas brasileiros e que pudesse, ao mesmo tempo, ser encaixado num eventode grande porte.

Assim nasceu o projeto da turnê Maguy Marin. Um ano depois, juntando as forças dos parceiros franceses e brasileiros,o sonho vira realidade com esses dois espetáculos· "Quoi qu'iI en soit"e "May B" - apresentados no Festival do Rio,com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, no Festival do SESC em São Paulo, no Festival de Curitiba, além dasapresentações únicas em Florianópolis, Santos e Campinas, demonstrando, mais uma vez, que trabalhando todos juntose com metas comuns podemos propor eventos de alto nível às platéias brasileiras.

When I arrived in Rio de Janeiro one year ago I had already heard in Paris of a cultural politics developed by Rio's Cultural Bureauand RioArte. I had also heard ot Panorama RioArte de Dança and its success among the public.

Lia Rodrigues was on her way back from France, where she had been invited by the Cultural Service ot the French Consulate in Rio,to attend the Montepellier Danse festival, the biggest o] its kind in France. She hod two projects in her suitcase, lérome Bel's show,the prominent French artist o] Rio's 1999 edition of the festival, and two shows ot Maguy Marin Company.

Maguy Marin certainly needed no introduction. Cultural Service ot the French Embassy and "Aliança Francesa" schools in Brazilintended to organize a tour o] contemporary dance that could illustrate the vigor ot this art in France, offering at the same timeworkshops for the Brazilian artists with a prestigious company. The French Association of Artistic Action was willing to support aproject that met the requests of Brazilian experts and that could also be part of a large scale event.

This is how the Maguy Marin tour project was bom. One year iater, French and Brazilian partners joined forces and the dream comestrue with these two shows . "Quoi qu'il en soit" and "May B" - shown at Rio's festival supported by the City's Cultural Bureau, atSESC festival in São Paulo, at the festival af Curitiba, and presentatians in Florianópolis, Santos and Campinas. This demonstratesthat, once again, when working together and with a common goal we can offer first·rate events for the Brazilian public.

Frédéric LABASTIEDiretor geral adjunto para Assuntos culturais - Aliança Francesa Rio de janeiro

Page 16: Festival Panorama 2000

DANÇAR O QUE É NOSSO PORTUGAL - Brasil 2000

When we visited Brazil for the first time two years ago, we were amazed to find a lively and varied contemporary dance scene, that had been almostentirely unknown to us. This visit was not a coincidence, but just another small step in our discovery of contemporary dance beyond the Euro·American'market' and in the development oi our independent organisation DANÇAS NA CIDADE.

DANÇAS NA CIDADEhad been a small Portuguese dance platform for two consecutive years . grown {rom the need to create per{ormance possibilities for alargely ignored new dance movement . when in '995 we decided to tum it into an intemational dance festival. This move was inspired by the tact that thesituation of dance had radically changed in Portugal by the middle of the nineties. The changes had to do withmainly three elements: 1. the rising fame otPortuguese dance on a European levei, 2. the growing professionalism and ambitions of dance companies, independent organisations and choreographers,and 3. the fast growth of per{orming opportunities for Portuguese choreographers and presence oi intemational companies in iisbon, following the openingof two large scale per{orming arts venues, Culturgest and Centro Cultural de Belém (next to the alreadyexisting venue of the Gulbenkian Foundation), in'994. In this context it wasn't enough anymore to define the DANÇAS NA CIDADEfestival as a unique opportunity for local choreographers to show theirwork to the local public; it had become necessary to con{ront their work with the creations of their European colleagues and attract intemational curatorsand critics for feedback and possible onward touring.

In intemationalising the festival, we always tried to create a maximumof real exchange opportunities between local and visiting attists, through the organisationof an extensive parallel programme ot talks, workshops and seminars, and the creation of a meeting point for 011 artists and the pubtic. With intemationalprogramming quickly gaining cruising speed in Lisbon's main venues, we started to feel that this part of our work needed to be developed. Together with us,more and more artists were feeling increasingly {rustrated by the hit-and-run visits of foreign companies ar their own likewise short per{ormance visits abroad. Ifwe really wanted to realise our objective to "iutther the development of Portuguese contemporary dance in an intemational context", we had to create spaceand time for real exchange and collaboration on grass roots leveI. Two years later an invitation by the Culture Ministry to sign a three year protocol created thenecessary conditions to realise our ambitions. We decided to tum the festival into a biennale and use the intermittent years to concentrate on collaborativeartistic projects. Thus, we co-orqoniseâ in 1998 with Meg Stuatt's organisation Damaged Goods CrashLanding@Lisboa, joining 28 artists {rom dance, music,video and visual arts in Lisbon to work on improvisation, and started our long term exchange project DANÇAR O QUE É NOSSO.

Soon aiter having decided to go intemational, we started to feel uneasy about the fact that our contacts were almost exclusively with artists andorganisations {rom the occidental world. If dance was supposed to be a "universal language" as so many European attists, organisers and critics liked tobelieve, why was it so exclusively reduced to the occidental market? Why was it that Portuguese dance was well integrated into the Westem Europeandance scene, but remained absolutely out ot touch with what was happening in the countries with which it shared so much of its language, culture andhistory? And could we do something about that? An invitation by the Cape Verdian dance company Raiz di Polon, to collaborate on a training andexchange project, entitled DANÇAR O QUE É NOSSO, laid the basis of what we would come to develop in the past three years: a consistent policy ofcreating exchange and collaboration with artists and organisations oj the Portuguese speaking countries in the world.

From the onset, it was clear that DANÇAR O QUE É NOSSO had to be a very flexible project . to deal with extremely different realities . and start {rom zero:finding information, connecting with local organisations and attists, creating situations for exchange and collaboration. It was also obvious for us that ithad to be thought o] as a long term project, to go on until it would be as natural and normal to invite a company {rom Maputo ar Mindelo, or realise co-productions with Portuguese and Brazilian creators, as collaborating with our European or American partners. We also wanted it to be an intemationalproject with respect for cultural diversity and open towards the rest of the world, beyond the narrow definitions of lusoionia. The idea o] a community ofPortuguese speaking countries in the world only makes sense and nas tuture if it is based on the idea of cultural diversity and adively interacts with thebroader intemational community.

In the mean time, three years have passed and in the {ramework of DANÇAR O QUE É NOSSO have already been realized eight residences in CapeVerdeand Mozambique . involving 25 European artists and hundreds of Cape Verdian and Mozambican dancers and dance students " three IntemationalMeetings in Lisbon . bringing together more than a hundred participants{rom Angola, Brazil, Cape Verde, Mozambique, USA, Portugal and other Europeancountries . and three creation commissions {rom Cape Verdian choreographers. A co-production with the Mozambican Companhia Nacional de Canto eDança is in preparation for next year.

In the case of Brazil, things were obviously radically different {rom A{rica. In the first place, it was necessary to create a more regular exchange between themany dance companies, choreographers and organisers {rom Brasil, Portugal and also the rest of Europe. Unfortunately, it proved to be much harder tofind funding for collaborative projects with Brazil than with A{rica, so things had to go slowly. We started with inviting Brazilian artists to our intemationalfestival: Chamecki & Lemer in '997, Marcello Gabriel in '999. Brazilian choreographers and organisers were also included in the three Meetings weorganised:Adriana Grecchi, Adriana Perella Matos, Cristina Madi, Leonel Brum, Leticia Testa, Lia Rodrigues, Márcio Meirelles, Marta Soares, Rosana Cunha,Vera Sala e Zaida Amade. Brazilian choreographer Marcelo Evelyn went to teach during our znd residency in Maputo. Upon invitation by Lia Rodrigues andRosana Cunha, we are now collaborating in presenting Portuguese contemporary dance at the festival Panorama RioArte and at SESC São Paulo. Theprogramme we made together is not meant to be representative, but a showing ot a number of interesting contemporary dance per{ormances createdduring the past year ar so. It was made possible through the support oi the Instituto Português das Artes do Espectáculo oi the Portuguese Culture Ministryand the Portuguese Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos. We are very happy to present new work by Vera Mantero, Mónica Lapa,Lf1iaMestre, Miguel Perreira and António Tavares and hope it may be another small step in the creation and fortification of a rich exchange between attists,organisers and dance publics ot Brazil and Portugal.

Mónica Lapa & Mark Deputter Directors DANÇAS NA CIDADE

Page 17: Festival Panorama 2000

DANÇAR O QUE É NOSSO PORTUGAL - Brasil 2000

Quando visitamos o Brasil pela primeira vez há dois anos, ficamos maravilhados ao encontrar um cenário de dança contemporânea vivo e variado, que eraquase totalmente desconhecido para nós. Essa visita não foi uma coincidência, mas somente um outro passo na nossa descoberta da dança contemporâneaalém do 'mercado' Euro-Americano e no desenvolvimento de nossa organização independente DANÇAS NA CIDADE.

DANÇAS NA CIDADE havia sido uma pequena plataforma portuguesa de dança por dois anos consecutivos.- vindo da necessidade de criar possibilidades deperformance para um novo movimento de dança amplamente ignorado - quando em 1995 decidimos transformá-Io num festival internacional de dança. Essepasso foi inspirado pelo fato da situação da dança ter rnudado radicalmente em Portugal em meados dos anos noventa. As mudanças tinham a ver comprincipalmente três elementos. 1. A crescente fama da dança portuguesa em nível Europeu, 2. O crescente profissionalismo e ambição das companhias dedança, organizações independentes e coreógrafos, e 3. O rápido crescimento de oportunidades de apresentação para coreógrafos portugueses e a presença decompanhias internacionais em Lisboa, seguindo a abertura de dois grandes centros de arte, Culturgest e Centro Cultural de Belém (próximo à já existenteFundação Gulbenklan), em 1994. Nesse contexto não era mais suficiente definir o festival DANÇAS NA CIDADE como uma oportunidade singular paracoreógrafos locais mostrarem seu trabalho para o público local. Tornara-se necessário confrontar seu trabalho com as criações de seus colegas europeus eatrair curadores e críticos internacionais para se ter um 'feedback' e um possível touro

Ao internacionalizarmos o festival, tentamos sempre criar um máximo de oportunidades de troca real entre artistas locais e visitantes, através da organizaçãode um extenso programa paralelo de debates, workshops e seminários, e a criação de um ponto de encontro para todos os artistas e o público. Com aprogramação internacional rapidamente ganhando velocidade de cruzeiro nos principais centros de Lisboa, começamos a sentir que essa parte de nossotrabalho precisava ser desenvolvida. Além de nós, muitos e muitos artistas se sentiam incrivelmente frustrados pelas rápidas visitas de companhiasestrangeiras ou, da mesma maneira, com suas curtas apresentações no exterior. Se realmente queríamos alcançar nosso objetivo de "ampliar odesenvolvimento da dança contemporânea num contexto internacional" tínhamos que criar espaço e tempo para um intercâmbio real e colaboração desde umnível bem básico.

Dois anos depois, um convite do Ministério da Cultura para assinar um protocolo de três anos criou as condições necessárias para realizar nossas ambições.Decidimos transformar o festival numa bienal e usar os anos intenmitentes para nos concentrarmos em projetos artísticos colaborativos. Assim, co-organizamosem 1998 com a organização de Meg Stuart, Damaged Goods CrashLanding@Lisboa, juntando 28 artistas da dança, música, vídeo e artes visuais em Lisboapara trabalhar na improvisação e começar nosso projeto de intercâmbio a longo prazo; DANÇAR O QUE É NOSSO.

Logo após termos decidido trilhar caminhos internacionais, começamos a nos sentir incomodados com o fato de nossos contatos terem sido quase queexclusivamente com artistas e organizações do mundo ocidental. Se a dança é uma "linguagem universal" como tantos artistas, organizadores e críticoseuropeus gostavam de acreditar, por que se reduzia tão exclusivamente ao mercado ocidental? Por que a dança portuguesa estava tão bem integrada aocenário da dança da Europa ocidental, mas permanecia completamente fora de contato com o quê acontecia em países com quem compartilhava tanta da sualíngua, cultura e história? E podíamos fazer algo a respeito disso? Um convite da companhia de dança cabo-verdiana Raiz di Polon para colaborar num projetode treinamento e troca, entitulado DANÇAR O QUE É NOSSO, lançou a base do que viríamos a desenvolver nos últimos três anos: uma política consistente detroca e colaboração com artistas e organizações dos países de língua portuguesa no mundo.

Ficou claro desde o início que DANÇAR O QUE É NOSSO tinha de ser um projeto bastante flexível - para lidar com realidades extremamente diferentes - ecomeçar do zero: encontrando informação, conectando-se a organizações e artistas locais, criando situações para intercâmbio e colaboração. Era também óbviopara nós que deveria ser pensado como um projeto a longo prazo, para continuar até que fosse tão natural e normal convidar uma companhia de Mlputo ouMindelo, ou realizar co-produções com criadores portugueses e brasileiro quanto colaborar com nosso parceiros europeus ou americanos. Também queríamosque fosse um projeto internacional no tocante à diversidade cultural e aberto ao resto do mundo, além das estreitas definições da lusofonia. A idéia de umacomunidade de países de língua portuguesa no mundo só faz sentido e tem futuro se estiver baseada na idéia de diversidade cultural e interagir ativamentecom uma comunidade internacional mais ampla.

Enquanto isso, três anos se passaram e DANÇAR O QUE É NOSSO já realizou oito residências em Cabo Verde e Moçambique - envolvendo 25 artistaseuropeus e centenas de dançarinos e alunos de dança de ambos os países - três Encontros Internacionais em Lisboa - reunindo mais de uma centena departicipantes vindos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, EUA, Portugal e outros países europeus - e três comissões de criação de coreógrafos cabo-verdianos. Um co-produção com a Companhia Nacional de Canto e Dança moçambicana está sendo preparada para o próximo ano.

No caso do Brasil, as coisas obviamente foram radicalmente diferentes da África. Em primeiro lugar, foi preciso criar um intercâmbio mais regular entre asmuitas companhias de dança, coreógrafos e organizadores do Brasil, Portugal e também do resto da Europa. Infelizmente, provou-se muito mais árdua a tarefade encontrar fundos para projetos colaborativos com o Brasil do que com a África, assim que as coisas precisaram caminhar lentamente. Começamos porconvidar artistas brasileiros para nosso festival internacional: Chamecki & Lerner em 1997, Mlrcelio Gabriel em 1999. Coreógrafos e organizadores brasileirostambém foram incluídos nos três Encontros que organizamos: Adriana Grecchi, Adriana Perelia Matos, Cristina Madi, Leonel Brum, Leticia Testa, Lia Rodrigues,Márcio Meirelies, Marta Soares, Rosana Cunha, Vera Sala e Zaida Amade. O coreógrafo brasileiro Marcelo Evelyn foi ensinar durante nossa segunda residênciaem Maputo. Através do convite de Lia Rodrigues e Rosana Cunha, colaboramos agora na apresentaçâo da dança contemporânea portuguesa no PanoramaRioARte e no SESC São Paulo. O programa que fizemos juntos não pretende ser representativo, mas uma mostra de um número de interessantesperformances de dança contemporânea criadas durante o ano passado. Tornou-se possível graças ao apoio do Instituto Português das Artes do Espectáculo doMinistério da Cultura português e da comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos. Estamos felizes em apresentar uma nova obra de VeraMantero, Mónica Lapa, LTIiaMestre, Miguel Perreira e António Tavares e esperamos que esse possa ser mais um pequeno passo na criação e fortificação de umrico intercâmbio entre artistas, organizadores e públicos de dança do Brasil e Portugal.

Mónica Lapa & Mark Deputter Diretores de DANÇAS NA CIDADE

Page 18: Festival Panorama 2000
Page 19: Festival Panorama 2000

aberturaO.D.e. / TOM PLlSCHKE - Alemanha/Germany

Encenação/Staging: Tom Plischke estréia no Brasil/debut in Brazil AFFECTSDramaturgia/Dramatist: Joachim GerstmeierReconstrução de "Affectos Humanos" /Reconstruction ot "Affectos Humanos":Martin Nachbar e Waltraud LuleyIntérpretes/lnterpreters: Bruce Campbell, Alice Chauchat, Martin Nachbar, Tom PlischkelIuminação/Lights: Geni DiezVídeo/Video: Tom Plischke, Kitty Kortes LynchEdição do Vídeo/Video Edition: Tom Plischke e Reiner WolfCo-Produção/Co-Productian: Künstlerhaus Mousonturm (Frankfurt/Meno-Frankfurt/Main)e Muffathalle (Munique/Munich)Duração/Duration: 60 minutos/minutes

o ciclo de dança "Affectos Humanos" de Dore Hoyer, uma das mais importantes bailarinas expressionistasalemãs, de 1962, enfoca emoções humanas, como vaidade, ganância, ódio, medo e amor. É justamente destaidéia que parte "Affects", experimento que aborda três diferentes temas: "O trauma do nascimento"; "Desejoe Prazer" (a partir de Gilles Deleuze) e "Affectos Humanos" (reconstrução das danças Ganância; Ódio; Medo).Para isso, submete-se o corpo individual à disciplina de outro corpo: movimentos alheios tornam-se materialda encenação. O coreógrafo e bailarino alemão Tom Plischke mistura em sua formação Filosofia e História daArte (Universidade de Munique) com os ensinamentos adquiridos na P.A.R.T.S.,em Bruxelas, e aulas comprofessores como Steve Paxton, Win Vandekeybus e Anne Teresa de Keesmaeker.

The dance cycle "Human Affects" of Dare Hoyer, one of the mast important German expressionist dancers, o] 1962, tocos human emotions suchas vanity, greed, hatred, [ear and lave. It is exactly [rom this idea that "Affects" stems from. An experiment that addresses three differentthemes: "The trauma ot birth"; "Iust and Pleasure" (jrom Gi/les Deleuze) and "Human Affects" (recanstructian of the chareagraphies Greed;Hatred; Fear). Therefore, the individual bady is submitted to the discipline oi the other body: remate movements become staging materiais. TheGernian choreographer and dancer Tom Plischke mixes his studies of Philosaphy and History of Art (University ot Munich) with the teachingsachieved at P.A.R.T.S., in Btussels, and classes with teachers like Steve Paxton, Win Wandekeybus and Anne Teresa de Keesmaeker.

AFFECTS

intervalo/break 30'

Interview-debate with the participation otthe dance critic and doctor Helena Katz,Tom Plischke and Dancers

PlATÉIA/FOYEREntrevista-debate com a participação dacrítica de dança e doutora Helena Katz,

de Tom Plischke e bailarinos

intervalo/break 30'

Esta noite será dividida em três partes: apresentação do espetáculo "Affects", Platéia-foyere novamente a apresentação do mesmo espetáculo para a mesma platéia.

Segunda apresentação de AFFECTSSecond presentation AFFECTS

This night shall be divided in three parts: presentation ot the show "Affects", Publci-foyerand ance again the presentatian oi the same show to the same public.

17/10terça-feiratuesday

20 h8 pm

18/10quarta-feirawednesday

20 h8 pmDuração: 6o'

21:30h9:)0 pmDuração: 60'

23h11 pm

Page 20: Festival Panorama 2000

19/10quinta-feira

thursday

19 h7 pm

sala paraíso/paraíso room

20 h8pm

palco/stage

ISPIRITUINCARNADU estréia nacional,.national debut

PANORAMA PARAISO dias 19, 20 e 21 de outubro

Direção/Direction: Celina SodréBailarina/Dancer: Denise StutzDramaturgia física/Physical dramaturgy: Celina Sodré e Denise StutzEspaço e figurino/Space and costumes: Celina SodréIluminação/Lights: Maurício CardosoAssistente de direção/Assistant ot Direction: Gustavo BarrosDuração/Duration: 25 minutos/minutes

The doncer from Recife, Cláudio Lacerda, graduated at Lasan Centre oi London, poses a question inlIi choreography: What is the line that divides what is considered deviance and what is considerednormal? To try 10 answer this question he explores the world of [ashion, its poses, tis magazines,it models, and also its quirks and deformatians.

o corpo-da-ação e o corpo-em-ação. Entre essas duas instâncias, oteatro e a dança em contaminações. O método das ações físicas deStanislavski e a dança contemporânea encontram-se na parceria deCelina Sodré e Denise Stutz, na dimensão do universo deGuimarães Rosa. A fala, aqui, é ação.

The body o] action and body in action. Between theses twoinstances, theater and dance in contaminatian. The method afphysical actions ot Stanislavski and contemporary dance meet eachother in the Duo Celina Sodré and Denise Stuts, in the dimensian of theuniverse of Guimarães Rosa. The speaking is, here, action.

o DIAFRAGMA FECHAestréia no Rio de Janeiro/debut in Rio de Janeiro

Direção e Coreografia/ Direction and Choreography:Cláudio LacerdaBailarinos/Dancers: Cláudio Lacerda e Mônica BarrosoMúsica/ Music: Siouxsie and the BansheesDuração/Duration: 12 minutos/minures

O bailarino residente em Recife, Cláudio Lacerda, formadopelo Laban Centre de Londres, coloca em sua coreografiauma questão: qual a linha que divide o que é consideradodesvio do que é considerado normal? Para tentarrespondê-Ia, explora o mundo da moda, suas poses, suasrevistas, seus modelos, e também seus tiques nervosos esuas deformações.

Page 21: Festival Panorama 2000

estréia no Rio de Janeirojdebut in Rio de [aneiro eXperimento 1

LUCIANAGONTlJO E MARGÔ ASSIS - Belo Horizonte

Criação e Intérpretes/Creation and Interpreters: Luciana Gontijo e Margô AssisImagens/lmages: Eugênio Paccelli HortaTrilha Sonora/Sound Track: Paulo Sérgio Thomáz (arranjos e composiçãojarranjos andcomposição) e Ronaldo Gino (edição e mixagem/edição and mixagem)Iluminação/Lights: Teima FernandesColaboração/Col/aboration: Cristina BarraAssessoria jurídica e elaboração do projeto/Legal assistance and elaboration ofthe project:Alessandra DrummondProdução e elaboração do projeto/Production and elaboration oi tbe project: Ana LuísaBosco FreireCo-produção/Co-Production: FID-2000 - Festival Internacional de DançaAgenciamento/Managing: Atômica ArtesDuração/Ouration: 35 minutosjminutes

Ciência, filosofia e história da dança: formulação coreográfica não estável. Esse desafio, lançado pelas jovens coreógrafas mineiras que trabalhamjuntas desde 1996, aparecem como experiência no corpo que dança.

Science, philosophy and history of dance: unstable [ortnulation ot dance. This chal/enge launched by the young choreographers from MinasGerais, who have worked together since 1996, appear as experience in the body that dances.

palco/stage

E NEM MENCIONE ESTHER WllllAMSestréia nacional,.national debut

Direção Artística/Art Oirection: Dupla de Dança IkwalsinatsCoreografiajChoreography: Frederico Paredes e Gustavo CiríacoBailarinos/Oancers: Frederico Paredes e Gustavo CiríacoTrilha Sonora/Sound Track: JAMS, Paul, Peter and Mary; Vivaldi (autores)Iluminação/ Lights: Wilson ReizFigurino/Costumes: Thereza RochaApoios/Support: Lia Rodrigues Companhia de Danças, Studio Casa de Pedra,Tex Studio de DançaAgradecimentos/ Thanks: Angel Vianna, Cristina Souza, Esther Weitzman, JoãoSaldanha, Ioelson Gusson, José Geraldo Furtado, Lia Rodrigues, PaulaNestorov, Priscila Teixeira, Staccato Cia de Dança, Thereza RochaDuração/Ouration: 20 minutos/minutes

Humor e nonsense são características da dupla carioca de bailarinos formada em 1995. Por isso mesmo, Esther Williams, a grande estrela holywoodianados anos 50, famosa por seus balés aquáticos, não será objeto desta coreografia. Antes, irreverência e coreografia aparecem costurados em umateatralidade enxuta, exata. Frederico Paredes e Gustavo Ciríaco contam a partir deste ano com o apoio do Programa de Bolsas RioArte.

Humor and nonsense are characteristics ot this duo {rom Rio de Janeiro formed in-95. This is why. Esther William, the great Holywood star ot the 50'S,famous for her aquatic bal/ets, shal/ not be the object of this choreography. Yet, irreverence is interwoven in a dry and exact dramatic. Botb artists counton the support ot RioArte Scholarship Program as of this year.

palco/stage

Page 22: Festival Panorama 2000

20/10sexta-feira

friday

20 h8 prn

calçada/sidewalk

palco/stage

ARQ-MÓVEl- ESTAMOS EM TRÂNSITOestréia nacional/ natianal debut

Concepção. direção geral e coreografia/Conception. Direction geral andChoreography: Andrea laborProdução/Production: Angela Blazo e Andrea laborAtrizes performáticas/ Petforminq actresses: Angela Blazo, Andrea labor, BeatrizSayad, Danielle BarrosParticipação especial/Special participation: Daniel PortoColaborações artísticas/Artistic Col/aboration: Luiz Mendonça. Daniel Whitaker. JoséGeraldo Furtado.Trilha sonora/Sound Track: selecionada por Andrea labor, Diversos artistas e loucutores.Cenografia e figurino/Setting and costumes: Sergio Marimba e Bia laborMontagem/Stage Setting: Reinaldo DuarteCriação e realização/Creation and realization: Arquitetura do MovimentoDuração/Duration: 20 minutos/mínutes

A choreography inside and around a cor: a gameinvolving improvisatíon. movement and the street.Andrea labor and her Architecture ot Movement want toobserve and hold common gestures as a possibility o]dance. Inspired by the work of manifestos ofthe Austrianplastic artist and architect Hunderwasser. Possibility:automobile as a third skin. Dance: improvisation.

Uma coreografia dentro e em torno de um automóvel: jogo entreimprovisação. movimento e os espaços da rua. A bailarina Andrea labore sua Arquitetura do Movimento propõem observar e tratar o gesto comumcomo uma possibilidade de dança. inspirados pela obra e os manifestosdo artista plástico e arquiteto austríaco Hundertwasser. Possibilidade:automóvel como terceira pele. Dança: improvisação.

NÃO É MAR MAS É SALGADOestréia nacional/national debut

Idéia inicial/ initial conception: Rubens Barbot e Gatto LarsenDireção artística/Art Direction: Gatto LarsenCoreografia/Choreography: Rubens Rocha. Valéria Monã. Denis GonçalvesBailarinos/Dancers: Valéria Monã. Denis Gonçalves, Rubens Rocha, NicoAquino*, Sílvio Nerak ", Wânia Masari*, Michel Sankrer* (*alunos do cursocomunitário do Centro Cultural José Bonifácio)

lIuminação/Lights: César RamiresProdução/ Production: a companhiaDireção de Palco/ Stage Direction: Álvaro de SouzaTrilha Sonora/Sound Track: Zbigniew Prelner (autor)Duração/Duration: 20 minutos/mlnutes

o mundo captado por Sebastião Salgado. Suas imagens traduzidas em dança. Mistura de solidão. tri tcza f' no olhos: uma poesiaverdadeirarnente humana e sincera. Não é intenção reproduzir imagens de suas fotos. e sim tentar captar o entimento que nessas imagens.feitas com homens desta terra. permeiam e saem das fotos. Este é um trabalho que presentifica a qualidade dos dez anos da criação destacompanhia. que é apoiada pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.

The world captured by Sebastião Salgado. His images translated into dance. Mixture of solitude, sadness and faith in the eyes. Truly human andsincere paetry. There's no intention to reproduce tbe image oi his pictures, but to capture the feelings that permeate and come out of these imagesdone with men ot tbis land.

Page 23: Festival Panorama 2000

RAW FOOTAGEGARY LUND, GIOVANNO LUQUINI. PAULO MANSO DE SOUZA - Miami - EUA estréia no Brasil/debut in Brazil

Conceito/Concept: Gary LundCoreografia/Choreography: Gary Lund, Giovanni LuquiniBailarinos/Dancers: Gary Lund, Giovanni Luquini, PauloManso de SouzaMúsica/ Music: Fast ForwardLuz e imagens/ Light and images: Erie RissFigurino/Costumes: Haydeé Morales e Maria Morales(assistente)Efeitos sonoros adicionais/Additional Sound Effects: PascalJacqueline da Motions ImageFotografia-slide/ Phatagraphy-slide: Gloria Leigh O'ConnellFotografia (imagens)/Photography (imaqes). Lewis Hines,Arthur Rothstein, Dorothea Lange, Margaret Bourke-WhiteVídeo/Videa: Mykle MetteeProdução/ Praduction: Tigertail Productions (MiamO, criadopara o FLA/BRA FestivalSuporte/Support: fifty over fifty and the Doris Duke Fundfor Dance of the National Dance Project, um programa daNew England Foundation for the Arts; NationalEndowment for the Arts, Doris Duke CharitableFoundation, Andrew W_ Mellon Foundation, e Philip MorrisCompanies Inc.Duração/Duration: 45 minutos/minutes

Um lavrador, um caminhoneiro e um soldado. A era da depressão até a entrada deste nosso século, fotografias em sépia, esforços dehomens e sua exaustão. Condições de trabalho, seu lugar, seu contexto: o movimento de três homens trabalhando comohomenagem. Como dança.

A peasant, a truck driver and a soldier. The time ot depression until the beginning ot this new century, photos in sepia, struggles of menand their exhaustion. Conditions ot work, the place, the context: the movement ot three men working as honor. As a dance.

PLATÉIA/FOYEREntrevista-debate com a participação da jornalista especialista em dança do jornal O Globo, Adriana Pavlova, Gary Lund, GiovannoLuquini, Paulo Manso de Souza, no café do Teatro. Tradução: Gustavo Ciríaco.

After the show, an interview-debate with the participation of the O Globo journalist, specialist in dance, Adriana Pavlova, Gary Lund,Giovanno luouini, Paulo Manso de Souza, in the theater's café. Translation: Gustavo Ciríaco.

palco/stage

após oespetáculoafter the show

Page 24: Festival Panorama 2000

21/10sábado

saturday

20 h8pm

palco/stage

palco/stage

SOFÁ I estréia no Brasil/debut in Brazi/

Direção Artística/Direction Artística: Mariana BellottoCoreografia/ Choreography: Mariana BellottoBailarina/Dancer: Marta LantermoMúsica/ Music: Federico ZypceCenografia/Setting: Patrícia Fernandéz MoránlIuninação/Light: Gonzalo CórdovaFigurino/Costumes: Mariana BellottoAssistência Geral/General Assistance: Jazmín ChiodiTécnico/Technician: Marcelo AlvarezDuração/ Duration: 22 minutos/ m inu te s

Uma mulher, só, espera. Numa atmosfera essencialmente feminina, acoreógrafa argentina Mariana Bellotto impregna no movimento asintenções de partir e voltar. O caráter intimista da obra aparece nodiscurso coreográfico em forma de intensa pesquisa de movimento.

A woman, alone, waits. In an essential/y feminine atmosphere, theArgentinean choreographer Mariana Bel/oto impregnates the movement withthe intentions of /eaving and returning. The intimate character oi the work isshown in the choreographic speech as intense research ot movement.

EX-VOTO* estréia rio Rio de Janeiro/debut in Rio de JaneiroSYLVIO DUFRAYER COMPANHIA DE DANÇA - Rio d

Direção artística/Direction artística: Sylvio DufrayerCoreografia/Choreography: Sylvio Dufrayer e Alessandra LofiegoBailarina/Dancer: Alessandra LofiegoTrilha sonora/Sound Track: Dead Can Dance, Augusto de Campos (autores)Iluminação e figurino/Lights and castumes: Sylvio DufrayerDuração/Duration: 10 minutos/minutes*Trecho do espetáculo "Ex·Votos"/*Partofthe show "Ex-Votos"

Sylvio Dufrayer, coreógrafo carioca de importante carreira na dança brasileira,parte da idéia de ex-voto, imagem que se coloca numa igreja em cumprimentode uma promessa, para trabalhar uma partitura física de ações e divagações dedesejos íntimos de seu personagem.

Sylvio Dujrayer, a dancer with a relevant carreer in Brazi/ian dance, comes {romlhe idea ot 'ex-voto', the image that is put in a church to pay a vow, to work aphysica/ notes of actions and wanderings ot intimate desires ot his character.

Page 25: Festival Panorama 2000

estréia no Rio de Janeiro/debut in Rio de Janeiro ANTOLOGIA

Direção Artística/Art Direction: Sigrid NoraFigurinista/Costume: Tom Plischke e Sigrid NoralIuminação/Lights (Projeto): Tom Plischke eSigrid NoraTécnico/Technician: Marcelo ZamoraVídeo/Video: Tom PlischkeAssistentes/Assistentes: Ney Moraes e VerónicaGomzjuradoProdução ComercialjCommercial Production:Marcelo Zamora

COMPANHIA MUNICIPAL DE DANÇA DE CAXIAS DO SUL - Caxias do Sul- RS

l.EM BRANCOCoreografia/ Choreography: Ney MoraesBailarino/ Dancer: Carlos GarbinMúsica/ Music: Nigel Kennedy Kaalka

2.LOUD!Coreografia/Choreography: Tom PlischkeBailarinos/ Dancer: Ney Moraes e Verónica GamezjuradaVídeo/Videa: Thomas Plischke e Alex KulmannMúsica: Bach e Bizet

3.LlNHA ABERTACoreografia/ Chareography: Ney MoraesBailarinos/ Dancer: Ney Moraes e Carlos GarbinMúsica/ Music: Henryk Góreki

Duração/Duration: 35 minutosjminutes

Uma companhia tão distante do famoso eixo Rio-São Paulo prova que, resistindo e inovando, é possível fazer dança neste país.Uma amostra deste projeto louvável de pensamento e produção de dança, através de uma companhia e de uma escola, éapresentada aqui em forma de três peças curtas, que servem mesmo como uma pequena antologia deste ainda jovem mas jápromissor grupo de dança.

A company that comes 50 for from the famous axle Rio-São Paulo proves that through resistance and innovation it is possible tocreate dance in this country. A sample of this project ot thought and production of dance, through a company and school ispresented here in three sport plays, that work as a small anthology ot this promising dance group.

palcojstage

Page 26: Festival Panorama 2000

Teatro Cartos Gomes ~----~~~-----------------------------------------

22/10domingo

sunday

Teatro Cacilda

Becker

18 h6 pm

palco/stage

"OS sovtssraos- 6. FIQUE ESPERTOCoreografia/ Choreoqraptiy: Marcellus FerreiraBailarinos: Daniele Rodrigues, Marcellus Ferreira e Alex NeoralDuração/Duration: 8 minutos/mlnutes1. POEMETO

Coreografia e bailarina/Cl7oreograpl7yond Dancer: Paula ÁguasDuração/Duration: 12 minutos/minutes 7. DOIS PRA UM

Coreografia e bailarinas/Cl7oreograp/ly and Dancers: Clarice Silva eRenata ReinheimerDuração/Duration: 6 mlnutos/mlnutes

2. BAFENG (8 VENTOS)Coreografia e bailarina/Cl7oreograpl7y and Dancer: Simone NobreDuraçãolDuration: 10 minutos/minutes

8. TRAJETÓRIACoreografia bailarino ICI/o( ography ond Dancers: AlessandraReichert e Iarnll CardosoDuraçãol Duration: 10 mlnutos/mlnutes

3. INTER-CESSÃOGrupo FocusCoreografia e bailarinos/Choreography and Dancers. Clarice Silva eAlex NeoralDuração/Duration: 10 minutos/minutes 9. QUEBRA-CABEÇA

Dança Dença Cia d DançaCoreografia e bailarino I horeogmpl7y and Dancers: Marcus Rora e Renata ViDuração/ Duration: 13 mlnutos/mlnutes

4. O OCASO DE CREPUSCUlINACoreografia e bailarina/Choreography and Dancer: Fabrícia MiterhofDuraçãolDuration: 20 minutos/minutes

5. UMA BARATA SÓ FAZ VERÃOCoreografia e bailarino/Choreography and Dancer: Clébio OliveiraDuraçãolDuration: 7 minutos/minutes

10. SOHNOSHUMAS ia de DançaCoreografia e I ailarina : Helena A. Vieira, Itana Meirelles, Tatiana FranceDuração/ Duration: 13 mlnutos/mlnutes

CORPOS IlHADOS estréia nacional/national debut

Direção Artística/Art Direction: Vera SalaConcepção e InterpretaçãolConcept and /nterpretation: Vera SalaDireçãolDirection: Rosa HércolesPlano de luzi Light p/an: Carlos GaúchoOperação de Luz/Light operation: André BolIEdição de SomlSound Edition: Alvaro PimentelTrilha Sonora/Sound Track: Arto Lindsay, Henryk Gorecki, Antonio Chainho, AlbertoGinastera, John Oswald, Didier GuiguieApoiol Support: Espaço de Dança Ruth RachouAgradecimentos/Thanks: Ruth Rachou, Raul Rachou, Mônica Margarido, Helena BastosDuraçãolDuration: 45 minutos/minutes

Desarticular, recortar, fragmentar. A coreógrafa e bailarina paulista Vera Sala teceartesanalmente esses verbos no corpo. Sua dança redimensiona possibilidadescorporais e as transforma em pensamento.

Todisartieu/ate, to eut, to fragmento The choreographer and doncer Vera Sala weoves these verbs in the body tike handcraft. Her dance redimensionsbody possibi/ities and transform them into thought.

Page 27: Festival Panorama 2000

1",11 11111()1110d lan iro/debut in Rio de janeiro CAMBINDAS

IlIIII\ o I' fOI00RI,lfld/f)fra 11011ond Choreography: Duda Maia11i!1Ii!l1I101~/O(1II01_:Ana Am611aCamelro da Cunha; Carla Durans;rnn Inl Barros, tals Bemardes, lullana Nogueira11111101~ol1ola/ ounâ lraek: FellpeTrotta111II1I11l,1Ç,o/LlglJ/s: Renato MachadoII',~I~I 11I de Iluminação/ Lights Assistance: Maurício de Sena1181111n objetos de c na/Costumes and scene objects: Mauro LeiteIIclel ços/Props:Miguel VellinholIula d· percussão/ Percussian classes: Cristiana Brasilmú icos (gravação)/Musicians (recordinq). Renato Buscacio, André Cunha, MarceloRodolfo, Janafna Perotto, Dudu Fuentes, Elly Wemeck, Felipe Trotta, Maurício Habertostureira/Seamstress: Helena Torrubia

Flores/ F/owers: Tânia MaiaConfecção dos bancos/ Bench Manufacturing: Seu ArapuãFotos/ Pietures: Eduardo PachecoApoio/Support: Escola de Dança Angel Vianna, Academia de Giselle TápiasDuração/Duration: 25 minutos/minutes

1111111111,"11I"I~111111(111110"qu cI rarn origem ao maracatu rural. A coreógrafa carioca Duda Maia tece tramas de dança tendo o ritmo e o111' /1111111111111111110,III1Ido popular revestido de dança contemporânea. Este espetáculo está vinculado ao Programa de Bolsas RIOARTE.

li, /11'111111111/1/11111"/I/II/Ir l/o "Maracatu". Duda Maia weaves p/ots ot donce having the rhythm and the game as threads. As a11" ,111111IllI/lml wlrili oll/omporary dance. This show is a/50 supported by RioArte Scholarship Programo

20 h8pmpalco / stage

Direção de coreografia/Choreography Direction:Alexandre FrancoBailarinos/Dancers: Luk Monteiro, André Masseno, StelaGuz, Simone Nobre, Teresa Taquechel, Oça López, RaulSerrador, Andrea Elias,Tânia Castilho, Alexandre FrancoDireção de Artes/Art direction : Alexandre FrancoIntérpretes Convidados/lnvited Interpreters: Clarissa Feijó,Elizabeth Maia, Aline Barros, Cláudia PachecoAssist. de coreografia/Choreography Assistant: Simone NobreFigurino/Costumes: André MassenoIluminação/Lights: Renato Machado e Binho SchaeserAdereços/ Props: André Masseno, Mello Menezes, AlexandreFranco e Luk MonteiroCenário/Set: Alexandre Franco, Max KohlPreparação corporal! Body Preparation: Simone Nobre,Alexandre Franco

estréia nacional/debut national A MATRIZ

Técnica de Alexander/Alexander's technique: Edmundo DiasFisioterapeuta/ Physiotherapist: Núbia BarbosaCamarim/Dressing room: Valéria PeixotoOperação de Som/Sound Operation: Femando CanabravaProdução/Production: Maria Brezensky, Alexandre FrancoProdução Executiva/Production Executiva: Ciça LópezAssistência geral! General assistance: Luk MonteiroApoios/Support: EscolaAngel Vianna; CElA· Centro Est. daTécnica Alexander; Gambino Rest. ; Carrninha Cabeleireiro,Clínica Notres;Caçula, Decato Underwear e Panta'sAgradecimentos/Thânks: Roberto Pereira, ConstoQueirozGalvão, Rosa e João Galvão, Alessandra, M' Heide eAristoldo Reichert, João Carlos Farias, Sérgio Feijó e AngelViannaDuração/Duration: 30 minutos/minutes

O universo regional é revisto coreograficamente por Alexandre Franco, que traça um percurso bastanteinstigante de pesquisa de movimento em seus trabalhos, na cidade do Rio de Janeiro. Aqui, aindividualidade corporal do bailarino funciona como matêria-prirna, a serviço de um confronto entrememória ancestral e o corpo urbano.

The regional universe is reviewed choreographical/y by Alexandre Franco that traces a very instigating road oiresearch ot movement in his works in Rio. The body individua/ity oi the dancer works here as raw-matetial insetvice ofa conjrontatton between ancestor memary and the urban body.

palco/stage

Page 28: Festival Panorama 2000

Teatro Caríos Gomes

Foyer

23/10segunda-feira

monday

10h/12h10/12 am

13:30h/16h1:30/4 pm

16:30h/18h4:30/6 pm

20h8pm

FÓRUM - CINCO PERGUNTAS A MAGUY MARIN Five questions to Maguy Marin

o Panorama RioArte de Dança oferece um fórum aberto de seis horas no Teatro Carlos Gomes, coordenado pelo Grupo de Estudos emDança do Rio de Janeiro e supervisionado pela Professora Doutora Helena Katz, com a participação especial da coreógrafa Maguy Marin.

Panorama RioArte de Dança otters an open six-hour forum at Teatro Carlos Gomes, coordinated by Grupo de Estudos em Dança do Rio deJaneiro and supervised by Professor Ph.D. Helena Katz, with the special participation of choreographer Maguy Marin.

Apresentação do fórum/lntroduction· Helena I<atz· Maguy MarinDiscussões propostas/ Proposed themes:A dança contemporânea francesa e seus Centros Coreográficos/The French contemporary dance and its choreographic centersA dança de Maguy Marin/The dance ot Maguy Marin

Grupos de trabalho coordenados pelos integrantes do Grupo de Estudos em Dança, sob orientação de Helena Katz. Cada grupo teráacesso amateriais sobre a dança francesa e sobre a dança de Maguy Marin em particular. Apresentação e discussão de vídeos deseus trabalhos. Elaboração de perguntas à coreógrafa.

Work groups coordinated by members of Grupo de Estudos em Dança, under guidance Helena Katz. Each group will have access tomaterial about the French dance and particularly the dance of Maguy Marin. Presentation and discussion of videos of her works.Questions to the choreographer.

Apresentação das discussões desenvolvidas pelos Grupos de Trabalho. Elaboração das cinco perguntas.Presentation of discussions develop by Grupos de Trabalho. Formulation ot the five questions.

o Panorama RioArte de Dança e o Grupo de Estudos em Dança do Rio de Janeiro emitirão certificados aos participantes.Panorama RioArte de Dança and Grupo de Estudos em Dança do Rio de Janeiro shall issue certificates to the participants.

Inscrições por e-rnail: [email protected]/Enrollmentsthrough:[email protected], colocar nome, endereço completo, telefone e e-rnail/ Please write nome, address, telephone and email.

ENCONTRO COM MAGUY MARIN EANTOINE MANOLOGLOU

Tema/Theme:Centro Coreográfico e Gestão Cultural/Choreographic Center and Cultural Management

Local/ Place:Centro de Cultura Hélio OiticicaRua Luís de Camões, 68, Centro

O Grupo de Estudos em Dança do Rio de Janeiro foi criado em 1998 e reúne pesquisadores, coreógrafos e bailarinos emencontros semanais para discussão sobre teoria e dança. Além disso promove cursos e palestras, e organiza pela segundavez a parte teórica do Panorama RioArte de Dança.

Grupo de Estudos em Dança do Rio de Janeiro was created in 1998 and gathers researchers, choreographers and dancers inweekly meetings for the discussion on theory and dance. It 0150promotes courses and lectures and organizes for the secondtime the theoretical part ot Panorama RioArte de Dança.

Page 29: Festival Panorama 2000

estréia no Bra il/debut in Brazil QUOI QU'll EN SOIT

Coreografia/Choreography: Maguy MarinBailarinos e autores dos textos/Dancer and text authors: Ulises Atvarez; Thierry Partaud;Ennio Sammarco; Marcelo Sepulveda; Adolfo VargasMúsica/ Music: Denis MariotteFigurino/Costumes: Candice Zastera e Chantal Cloupet (assistente)Cenografia e Iluminação/Setting and Lighl : Chrlstian ToullecTradução dos textos e tradução simultânca/Texl tronstotion and simultaneous translation.Denise Namura, com a colaboração de Mlchael BugdahnDireção Técnica/Technical Direction. Alexandre BeneteaudAssistente de direção artística/Art Direction As istant. Ulises Alvarez e Cathy PoloAdministração/Administration: Antoine ManologlouAssistente de gestão/Managemenl a i lance: Laurie DelavierAssistente de imprensa/Pres As i tant. Gwenaêle MagnetRedação/ Editor: Mary ChebbahSom/Sound: Antoine GarryCo-produção/Co-Production: Compagnle Maguy Marin, CCN de Rillieux Ia Pape, La Filature,Scêne Nationale de Mulhouse, Théâtre de Ia Ville/ParisDuração/Duration: 1:10 horasEstréia/Debut: 23 de janeiro de 1999 - La Filature, Scêne Nationale, Mulhouse

A Compagnie Maguy Marin é subvencionada pelo Ministério Cultural, o DRA Rhôn -Alpes, o Departement du Rhône, Région Rhône-Alpes, as cidades de Décines, Rillieux-laPape, Villefranche-sur-Saôn ,Comunidadc d Bron e Villeurbanne. Para turnês estrangeiras,recebe suporte financeiro da Association Française d'Action Arli tique AFAA. Tournê Internacional: BLB Spactacle - Didier Le Besque

Compagnie Maguy Marin is supported by the Ministry of Culture, DRAC Rhône-Alpes, Deportement du Rhône, Région Rhône-Alpes, the citiesDécines, Rillieux-laPape, Villefranche-sur-Saône, Bron Community ond Villeurbanne. For foreign tours it receives financial support [tomAssociation Française d'Action Artistique AFAA.

Coincidências, escolha de vida, seguir de pequenos eventos que acaba por formal' encontros.Cinco indivíduos se encontram juntos num lugar e tempo precisos, sem entr tanto ter m vindo pelo mesmo caminho, pelas mesmas razões,e para construir a mesma história individual.Evocar a questão das circunstancias, dos fatos ou dos "acasos" do deslocamento ou da localiazação dos indivíduos, é tambémcolocar um olhar sobre a resporisabilidade..

___Ousar dizer, ousar dispor de uma parte de si mesmo, com intensidade e pudor, é também convidar as pessoas a se revetarem..Coincidences, choice of /ife, it is a sequence ot sma/l events thot end up forming encounters_ Five individuais meet each other at a precise time andplace, without having taken the same woy, come for the same reosons, and to construct the same individualstory. Evoking the question o]circumstonces, of tocts or of"coincidences" of displacement ar localizotion of individuais, is also placing a look at the responsibi/ity .._.__Daring to soy, daring to let a part of yourself go, with intensity ond shyness, is also inviting people to reveal themselves .._

PLATÉIA/FOYERApós o espetáculo serão apresentadas as Cinco Perguntas a Maguy Marin, resultado do fórum realizado na Segunda-feira, pela crítica dedança e doutora Helena Katz e respondidas pela coreógrafa, no palco do Teatro.

lhe Five Questions to Maguy Marin sha/l be presented, result of lhe Forum that took place on Monday, by Dr. and critic Helena Katz andanswered by the choreographer on the theater's stage.

24/10terça-feirasaturday

20 h8 pm

palco/stage

após oespetáculoafter the show

Page 30: Festival Panorama 2000

25/10quarta-feira

wednesday

20h8 pm

palco/stage

após oespetáculo

after the show

MAY B estréia no Rio de Janeiro/debut in Rio de janeiro

estréia em 4/11/1981 no Teatro Municipal de Anger

Coreografia e encenação/Choreography and scene: Maguy MarinBailarinos/Dancers: Ulises Alvarez; laura Frigato; Preciosa Gil;Sylvie Pabiot; Thierry Partaud; Cathy Polo; Yasmlna Prolic; EnnioSammarco; Marcelo Sepulveda; Dominique Uber; Adolfo VargasMúsica/ Music: Franz Schubert; Gilles de Binche; Gavin BryarsFigurino/Costumes: louise Marin .Iluminação/Lights: Pierre ColomerDireção Técnica/Technical Direction: Alexandre BeneteaudAssistente de direção artística/Att Direction Assistance: UlisesAlvarez e Cathy PoloAdministração/Administration: Antoine ManologlouAssistente de gestão/ Management Assistance: laurie DelavierAssistente de imprensa/Press assistance: Gwenaêle Magne!Redação/ Editor: Mary ChebbahCo-produção/Co-Production: Compagnie Maguy Marin e Maisondes Arts e! de Ia Culture de CréteilDuração/Duration: 1:30 horas

A Compagnie Maguy Marin é subvencionada pelo Ministério Cultural,o DRAC Rhône-Alpes, o Departement du Rhône, Région Rhône-Alpes, as cidades de Décines, Rillieux-laPape, Villefranche-sur-Saônee Villeurbanne. Para turnês estrangeiras, recebe suporte financeiroda Association Française d'Action Artistique AFAA. TournêInternacional: BLB Spactacle - Didier Le Besque

Compagnie Maguy Marin is supported by the Ministry of Culture, DRACRhône-Alpes, Departement du Rhõne, Région Rhône-Alpes, the citiesDécines, Rillieux-laPape, Villefranche-sur-Saône, Bron Community andVilleurbanne. For foreign tours it receives finonclal support fromAssociation Française d'Action Artistique AFAA.

Este trabalho sobre a obra de Samuel Becket , cujo gestual e aatmosfera teatral estão em contradição com a performance física eestética do bailarino, foi para nós a base de uma decodificaçãosecreta de nossos gestos mais intimos, os mais escondisos, os maisignorados. Chegar a descobrir esses gestos minusculos ougrandiosos, de multiplas vidas apenas perceptíveis, banais, onde aespera e a imobilidade não tão imóvel assim deixa um vazio, um imenso nada, uma praia de silencios cneios ce resazçôes, '-êJ1do os personagensde Becket desejam apenas a imobilidade, eles não podem deixar de se mover, pouco ou muito, eles se rno:M:>~ esses traoa. -o, à priorio teatral, ointeresse para nós foi de desenvolver não o texto ou a palavra, mas o gesto na sua forma a mais esn açace, = :JOS:, o oonto de encontroentre o gesto do teatro e , de outro lado, a dança e a linguagem coreográfica. Maguy Marin

This work on Samuel Becket, whose gestures and theatrical atmosphere are in contradiction with the physkaJ esreiic: zerir=crce o{the dancer,was the basis of a secret decodification of our most intimate gestures, the best hidden and most iqnored ones: Cor:- _ t tre aisc:Ne? af these tinyorgreat gestures, ot multiple lives only perceptible, banal, where the wait and immobility are not so stillleaves a \lUid, a r_ge - ..•..•...t;,C oecdt of si/encesfull oi hesitations. When the characters ot Becket wish only immobi/ity, they cannot help not moving, littIeor trxn; e) -.'e.. -.;is work, which isat a first instance theatrical, we intended to develop, not the text ar the work, but the gesture in its most sbatzerea "0- .zs see e meeting pointbetween the gesture of the theater and, on the other side, the dance and choreographicallanguage. MagU}'''' -

COQUETEL DE LANÇAMENTO DA PUBLICAÇÃO "LIÇÕES DE DANÇA 2" DA UNIVERCIDADE EDITORA./l.AUHOI!.'I(; aULJ.[!,

Esta é uma publicação que reúne doze ensaios sobre dança, organizada por Roberto Pereira e Silvia Soter,S2 seg:;-a _ - - rn a participaçãodos seguintes autores: Arnaldo Antunes, Regina Miranda, Laurence Louppe, Flávio Sampaio, Letíàa Teixeira, 3r. -. -"-. --=s::ê :mcna, GíciaAmorim/Bergson Queiroz, Rpberto Pereira, Sofia Cavalcante, Adriana Pavlova e Cláudia Damasio.

This is a publication that gathers 12 essays on dance, organized by Roberto Pereira and Silvia 50;& zs sem; - ::;:;_"'3 n me participation o] thefollowing authors: Amaldo Antunes, Regina Miranda, Laurence Louppe, Aávio Sampaio, _.. _ --_ - Besrão, Ihereza Rocha, Gícia

Amorim;8ergson Queiraz, Roberto PeI1?Íra,50" Q: e, .;c,. :::>::v1o\Iu and Cláudia Damasio.

Page 31: Festival Panorama 2000

estréia no Rio de Janeiro/debut in Rio de Janeiro UNTITLE ME

Criação/Creation: Lilia Mestre e DavisFreeman .Bailarina/ Dancer: Lilia MestreCenografia/Set Design: Davis FreemanProjeto subsidiado pelo/Project supportedby:Ministério da CulturalInstituto Português das Artes doEspetáculoDuração/Duration="30 minutos/minutes

Uma mulher obscurece as linhas entre a realidade, a ficção e o desejo. Explora um mundo em quetodas as personagens que encontra são ela própria. Todas as mulheres interagem e confrontam-seentre si. A intérprete, a mãe, a filha, a lunática, a trabalhadora, a poeta, a ficção, a realidade. Todassão reais. A portuguesa Lilia Mestre dançou com Vera Mantero e com Les Ballets C. de Ia B. e agoralança-se aos desafios da coreografia. Pertence ao projeto Danças na Cidade.

A woman darkens the /ines between rea/ity. {iction and lust. She explores a world where ali the charactersshe meets are herself. Ali women interact and confront each other. The Interpreterr, the mother, thedaughter, the lunatic, the worker, the poetess, the {iction, the rea/ity. They are ali real. Li/ia Mestre dancedwith Vera Mantero and with Les Ballets C. De Ia B. And now faces the challenge ot choreography.

estréia no Rio de Janeiro/debut in Ria de Janeiro MISS L1BERTY

Coreografia e Cenografia/ Choreography and Setting: Mónica LapaIntérpretes/lnterpreters: Marta Lapa, Ana Bacalhau e Leonor BarataMúsica/ Music: Paulo CuradoIluminação/Lights: João Paulo XavierFigurino/Costumes: Marta Lapa e Palmira Lapa (assistente)Fotografia/ Photography: João TunaDesign Gráfico/Graphic Design: Carlos GomesAssistência de produção/Production Assistance: Carla AlhinhoProjeto subsidiado pelo/Supported by: Ministério da Cultural Instituto Português das Artes do EspetáculoApoios/ Support: Danças na Cidade, Teatro Cinearte, A Barraca, Câmara Municipal de Lisboa, Pelouro daCultura, Animais, Rádio Nacional e Lisboa CapitalDuração/Duration: 45 minutos/minutes

Os signos da passividade, aceitação e perfeição são interfaces da história do corpo da mulher no ocidente. O que este corpo representa é traduzido emrepresentação de dança, com fortes contamos teatrais. Mónica Lapa é um dos nomes mais instigantes na cena da dança contemporânea portuguesa. Além de suasatividades como bailarina e coreógrafa, divide com Mark Deputter, desde 1993, a direção do festival internacional de dança contemporânea "Danças na Cidade".

The signs ot passivity. acceptance and perfection are interfaces of the story of women's body in the West. What this body represents is translated intorepresentation of dance, with strong theatrical contours. Monica Lapa is one ot the most instigating names of contemporary dance in Portugal. Besides heractivities as dancer and choreographer she has shared with Mark Deputter the direction of intemational festival of contemporary dance" Danças na Cidade".

PLATÉIA/FOYERDiscussão sobre a Dança Contemporânea Portuguesa/ Festival "Danças na Cidade" / Projeto "Dançar o que é nosso", coordenada pela crítica e jornalista dedança do Jornal do Brasil, Nayse Lopez, com a participação de Mark Deputter e Mónica Lapa no café do Teatro Carlos Gomes.Mark Deputter é diretor artístico e criador do Festival Danças na Cidade e do Projeto Dançar o que é nosso, e programador do Centro Cultural Belém/ Lisboa.

A discussion on the Portuguese Contemporary Dance /Festival "Danças na Cidade"/Project "Dançar o que é nosso", coordinated by the Jornal do Brasildance jouma/ist and critic Nayse Lopez, with the participation of Mark Deputter and Mônica Lapa in the theaters café. Mark Deputter is the art direcor andcreator ot the Festival Danças na Cidade and the Project Dançar o que é nosso, programmer of Centro Cultural Belém/Lisbon.Cultual Belém/Lisboa.

26/10quinta-feirathursday

20h8pmpalco/stage

pa!co/stage

após oespetáculoafter the show

Page 32: Festival Panorama 2000

27/10sexta-feira

friday

20h SElF UNFINISHED estréia no Rio de Janeiro/debut in Rio de janeiro8 pm

palco/stage

palco/stage

após oespetáculoafter the show

Criação e performance / Creation and performance: Xavier le RoyColaboração/Col/aboration: laurent GoldringMúsica/ Music: Diana RossProdução/Production: in situ productions e le KwattCo-produção/Co-Production: Substanz-Cottbus, TIF Staatsschauspiel Dresden,Fonds Darstellende Küsnte e. v. aus Mitteln des Bundesministeriums des Innern, com o suporte do TanzWerkstatt-Berlin, Podewil-Berlin eBerlin Senatsverwaltung für Wissenchaft, Forschung und KulturDuração/Duratian: 50 minutos/minutes

}(AVIER lE ROY - França/Alemanha I

Um dispositivo usando o mínimo de significados para permitir que o público questione suas percepções. Não os estado fixos do corpo humano,mas uma série de processos ou transformações que questionam suas funções. A procura da mutabilidade de um corpo numa situação em que elepára de ser o que é para ser o que ele não é. Le Roy era pesquisador na área de biologia molecular e celular, e aos 27 anos decidiu dedicar-seà dança. Estes dois campos do saber aparecem instigantemente engendrados em suas obras.

A mechanism that uses the minimum of meanings to al/ow the public to question its perceptions. Not the fix states ot the human body, but aseries of processes ar transformations that question its functions. The search of the mutability of a body in a situatian in which it stops beingwhat it is to be what it is noto Le Roy was a researcher in the area of cellular and molecular biolagy and when he was 27 he decided to dedicatehimselfto dance. These two fields o] knowledge appear amazingly interwoven in his works.

ANTONIO MIGUEl estréia no Brasil/debut in Brazil

Andar à procura de qualquer coisa. Ir para além do que se tem. Ultrapassar limites. Descobrir o que surpreende, o que confronta. Essaé a idéia que está nadança do moçambicano Miguel Pereira que divide a cena e assinatura do trabalho com o italiano Antonio Tagliarini. Pertence ao projeto Danças na Cidade.

PLATÉIA/FOYEREntrevista-debate com a participação da pesquisadora e crítica de dança do jornal O Globo Silvia Soter com Xavier Le Roy, no Café do Teatro.

Interview-debate with the participatian of O Globo dance research and critic Silvia Soter with Xavier Le Roy, in the theater's café.

Walk around in search oianything. Go beyond what one has. Go beyand limits. Discover what surprises, what confronts. This is the idea found in the dance afMiguel Pereira, the Mazambican that shares the stage and the signature af the work with the Italian Antonio Tagliarini. It is part o! the project "Danças na Cidade".

Concepção geral/General Concept: Miguel PereiraCriação/Creation: Miguel Pereira e Antonio TagliariniConsultoria artística/Art Consulting: Vera ManteroBailarinos/ Dancers: Miguel Pereira e Antonio TagliarinilIuminação/Lights: Carlos GonçalvesFigurino/Costumes: Miguel PereiraFotografia/ Photography: luís GraçaProdução executiva/ Executive Production: O Rumo do Fumo=Co-produção/Co-Production: IPAE/ Ministério da Cultura e Forum üança=* Subsidiados pelo Ministério da Cultural Instituto Português das Artes do EspetáculoApoio/Support: CENTAAgradecimento/Thanks: luís CastroDuração/Duration: 50 minutos

Page 33: Festival Panorama 2000

[

28/10sábadosaturday

estréia no Rio de Janeiro/ debut in Rio de Janeiro TEARPANORAMA PARAISO

19 h7pmsala paraíso/paraíso roomCriação e performance/ Creation and

performance: Michel GroismanCilcodimmer/Ci/codimmer: Rafael ViváqcuaInternet/Internet: Daniel GroismanFotografia/ Photography: Marise FariasTorneiros Mecânicos/Lathe Operators: paulinho e Cícero (TORNOTEC)Agradecimento/Thanks: Daniel e Tereza GroismanDuração/Duration: 1hora

Artes plásticas, perfomance, tecnologia, corpo. Michel Groisman dilui em suas instalações corpóreas oslimites entre linguagens."Enquanto estou a tear, vocês estão a sapar"

P/astic arts, periormance, tecbnotoqv; body. Miche/ Groisman di/utes in its body installations the /imitsbetween /anguages."Whi/e I am weaveairing, Vou are feet-pairing"

* Michel Groisman é apoiado pela Bolsa Uniarte da Fundação Carlos Chagas Filho de amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERj)

estréia no Brasil/national in Brazil POESIA E SELVAGERIA 20 h8 pm

Direção e Concepção/Direction and Conception: Vera ManteroBailarinos/Dancers: Nuno Bizarro, Ana Sofia Gonçalves, Vera Mantero,Margarida Mestre, Frans Poelstra, Christian RizzoDireção Artística/Art Direction: Vera ManteroAssistência artística/Art Assistance: Litia MestreCenografia/Setting: Nadia LauroFigurino/Costumes: Nadia Lauro e equipelIuminação/Lights: Cathy OtiveAdereço e contra-regra/ Props and prompter: Marta Rego e Pietro RomaniMúsica/ Music: Christian RizzoDesenho de som/Sound Design: Victor Joaquim e Rui DâmasoProdução Executiva/ Executive Production: EIRA/ Delphine Goater/ O Rumo do FumoCo-produção/Co-Production: Instituto Português de Artes e Espetáculos,Centro Cultural de Belém, Mergulho no Futuro/Expo 98, EIRAApoio/Support: Centa, Casa de MateusDuração/Duration: 1:30 horas

"Liberdade como disponibilidade para as pulsões, disponibilidade para ouvir e disponibilidade para levar a cabo de alguma forma. Ouvir essaspulsões em nós abre um campo enorme de possibilidades .;." A coreógrafa portuguesa Vera Mantero assim escreve sobre sua dança. Ou assimdança o que escreve. Com liberdade. Pertence ao projeto Danças na Cidade.

"Freedom as avai/ability for the pu/sing, avai/ability to hear and avai/ability, to somehow take to terms. To listen to these pu/sing in us opens nnormous fie/d ot possibi/ities ... " This is how the Pottuquese choreographer, Vera Mantero, writes obout her dance. ar, this is how she dances her

wriling . With freedom. 1I is a/50 part ot the project "Danças na Cidade".

Page 34: Festival Panorama 2000

Teatro (acilda Becker

29/10domingo

sunday

"DANÇA COMO EXERCíCIO DE CIDADANIA"

COBERTORES

DireçãojDirection: Carmen LuzConcepção, Trilha Sonora, Figurinos e DireçãojConception, Sound Track,Costumess and Direction: Carmen LuzAssistente de DireçãojDirection Assistance: Fábio BatistaCriaçãojCreation: Carmen Luz, Zenaide Djadillê com a colaboração dosbailarinos.Intérpretesj Interpreters: Fábio Batista, Alcione Carvalho, Wanderson Guida,Aline Rodrigues, Claudia Martins, Raphael Cunha, Gustavo Ruas, FelipeHenrique, Carlos Henrique Braz, Alan Iuníor, Jorge Daniel, IullanaNascimento, Tamara Valente, Michele Mota, Danielle Andrade, Adriano Pintor,Letícia da Conceição, Fernanda Carvalho e Fabio de Deus.DuraçãojDuration: 35 minutos/minutes

A (ia. ÉTNICA de Dança e Teatro foi criada em '994, e desde '997, seu raiode ação é a pesquisa de linguagem em dança contemporânea e teatrojunto à conscientização sócio-cultural de jovens moradores de favelas dazona norte carioca. COBERTORES é uma experiência sobre a solidariedade,um ensaio sobre a atitude corporal dos adolescentes habitantes das ruasmetropolitanas. Sacos de lixo, brinquedos, embalagens de biscoitos,chupetas, cobertores velhos e corpos jovens em contínua ameaça,materializam em movimentações e imagens, algumas reflexões sobre o lixonoturno das gentes e das cidades.

Discussão sobre o tema coordenada pela pesquisadora e crítica de dançado jornal O Globo, Silvia Soter, com a participação do Professor Doutorlallson de Souza e Silva, Diretor do Centro de Estudos e Ações Solidáriasda Maré (CEASM).

elA. tl'N,U DE DANÇA ETEATRO- Rio de jalle

Cia. ÉTNICA de Dança and Teatro was created in 1994 and since 1997, its field oiaction has been the research ot language in contemporary dance and theater andraising the sociai-culturo! awareness of young inhabitants of slums in Rio.COBERTORES (Blankets) is an experience about solidarity, an essay on the bodyattitude of the teenagers that live on the streets of big cities. Trasb bags, tovs, [oodpackages, pacifiers, old blankets and young bodles in continuous threat, materialize inmoves and images, some reflections on the night trash ot people and their cities.

Discussion on the theme coordinated by O Globo dance critic and researchet; SilviaSotet; with the participation of Professor Ph.D. jaílson de Souza and Silva, Director otCentro de Estud.os e Ações Solidárias da Maré (CEASM).

Page 35: Festival Panorama 2000

Teatro Cartos Gomes

estréia nacionaljnational debut ESTUDOS 20h8pm

Direção artísticaj Direction artística: Carlota PortelaCoreografiajChoreography: Carlota PortelaBaiarinosj Dancers: Alex Neoral, Alex Sena, Andrea Phaedra, Carolina Calmon,Clébio Oliveira, Danielle Rodrigues, Marcellus Ferreira, Patrícia NunesTrilha SonorajSound Track: ReshQuartet, Villa-Lobos Egberto Gismonti (autores)lIuminaçãojLights: Binho SchaeferFigurinojCostumes: Marcellus Ferreira (apoio: Opção Ieans & Folic)DuraçãojDuration: 12 minutosjminutes

CIA. CARTOLA PORTELA VACILOU DANÇOU - Rio de Janeiro

"O que muda na mudançaj se tudo em volta é uma dançaj no trajeto da esperança.! junto ao que nunca se alcança". A simultaneidade presente-passado-futuro na poesia de Drummond ganha corpo na dança de Carlota Porte lia. A obsessão destes três tempos traduzida em movimento. Estacoreografia fará parte do repertório da Transitions Dance Company do Laban Center de Londres. A Cia. Carlota Portela Vacilou Dançou é uma dascompanhias apoiadas pela Secretaria Municipal de Cultura da cidade do Rio de Janeiro.

"What changes in changel if everything around is a dancei on the road ot booe/ dose to what is never reacbed." The simultaneity present-past-future in the poetry o] Dummond gains a body in the dance of Carlota Portela. The obsession o] these three pieces of time translated intomovement. This choreography will be part ot the repertoire ot Transitions Dance Company ot Laban Centre of London. Cia. Carlota Portela VacilouDançou is one ofthe campanies supported by Rio '5 Municipal Bureau ofCulture.

estréia no Brasiljdebut in Brazil SOBREtudo

Direção artísticajArt Direction: Antonio TavaresCo-criaçãojCo-Creation (primeira versão 97): Stephan Iürgens e Antonio TavaresIntérpretesjlnterpreters: António Tavares e Victor GamaMúsicaj Music: Victor GamalIuminaçãojLights: Ulisses SenaFigurinojCostumes: Daniela RoxoCenografiaj Setting: Nuno Olim e Victor GamaCoordenaçãojCoordenação: Fou-nana j Projectos São VicenteFotografiaj Photography: AragãoProduçãoj Production: Danças na CidadeDuraçãojDuration: 25 minutosjminutes

Antonio Tavares começou a dançar em Cabo Verde, onde nasceu, atuando depois como bailarinocom Olga Roriz e Francisco Camacho, em Portugal. Em 1997 começou a coreografar e SOBREtudo éuma de suas primeiras obras. Pertence ao projeto Danças na Cidade.

António Tavares started to dance in Cape Verde, where he was bom. He then dancedwith Olga Roriz and Francisco Camacho in Portugal. In 1997 he started to makechoreographies and SOBREtudo is one ot his iirst works, which is also part ot DançasANTONIO TAVARES - Cabo Verde/Portugal

palcojstage

Page 36: Festival Panorama 2000

palco/stage ORQUESTRA estréia nacional/national debut

Direção artística/Art Direction: Paula NestorovCoreografia/Choreography: Paula NestorovCriação do vocabulário de movimento/Creation oi thevocabulary of the movements: os bailarinos/lhe DancersBailarinos/ Dancers: Cristina Souza, Elisa Peixoto,Laura Sarmento, Maria Acselrad, Marina Dain, Charles SiqueiraMúsica/ Music: Antonio SaraivalIuminação/LighIS: Renato MachadoFigurino/Coslumes: Cristina Souza, Paula Nestorov

Duração/Duralion: 39 minutos/minules

Músicos/ Musicians:Tina Werneck - viola/violaPaula Nestorov - vozlvoiceAntonio Saraiva - percussão,saxofone,acordeão,flauta/ percussion, sax, accordion, [iuteAramis Guimarães - trombone/lromboneBruno Migliari - contrabaixo/bassProdução musical/Musical Productioti. Marcos CunhaGravação/Recording: Daniel Cheese

A palavra orquestra se origina do verbo orkesthai que, em grego, significa dançar. No antigo teatro grego, orquestra era a parte doteatro mais próxima ao público e se destinava às evoluções do coro. Dando continuidade à parceria com o compositor AntonioSaraiva este trabalho busca a integração entre música e dança. A partir deste ano de 2000, a Paula Nestorov Cia de Dança é uma dascompanhias apoiadas pela Secretaria Municipal de Cultura.

The word orchestra comes from lhe Greek verb orkesthai, which means 10 dance. In lhe old Greek Tbeater; lhe orcbestra was pari of lhepari of lhe tbeater c/osesl to lhe public and wos deslined 10 lhe evolution 10 lhe choir. Giving conlinuily 10 lhe partnership wilh lhecomposer Antonio Saraiva, this work seeks lhe integralion of music and dance. As ot this year, 2000, Paulo Nestorov Cio. de Dança is oneof lhe companies sponsored by lhe Municipal Bureau ot Culture.

Direção artística/Arlislic direction : Antonio Saraiva e Marcos Cunha

Músicos/ Musicians:Tina Werneck - viola/violaAlexandre Brasil- contrabaixo/bassAntonio Saraiva - violão, piano, percussão, saxofone evoz/ quitar; piano, percussion, sax and voiceMarcos Cunha - teclados, violão, percussão/keyboard, quitar;percussion

Luz/ Lighl: Renato MachadoVideo/Video: Paula FiuzaEngenheiro de som/ Sound Engineering: Daniel CheeseParticipação especial/Special participation. Pedro Luis e a ParedeCia Paula NestorovDuração/Duralion: 30 minutos/minutes

o espetáculo apresenta composições de Antonio Saraiva para ascoreografias Chegança e Guirlanda e remixes de Marcos Cunha, apartir destas composições.

The show presents composilions of Antonio Saraivo for lhechoreographies Chegança and Guirlanda and re-mixes of MarcosCunha from such compositions.

Page 37: Festival Panorama 2000

.. ---- ~-~----- .- ---

ESPAÇOCULTURALSERGIO PORTO "ARTE PERFORMÁTICA"

Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades "Pajelança - Cortejo de Cantos Mágicos do Brasil"

Direção: Lygia VeigaMÚSicos/atores/dançarinos: Pedro Rocha, Clara Andrade, Wilson Belen, LygiaVeiga, Bete Beli, Girlei Miranda, Emerson Boy, lelena Anhaia, EstebanPascoal, Mauro César (Passarinho), Bado TodãoProdução: Alfredo Moreirasom: Jamilluz: Alex

Fragmentos alegóricos dos cultos fetichistas afro-brasileiros e indígenas,cânticos e danças dramáticas recolhidos da Missão de Pesquisas Folclóricasrealizada em 1938 por Mário de Andrade e sua equipe, e dos escritos de Máriosobre a Música de Feitiçaria.

Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades "O (lN)DIZíVEL"

Concepção e Direção: Marisa Rezende e Bel Barcelos

A "Nona Elegia" do poeta Rilke é a espinha dorsal deste espetáculo de poesiae música, que alia a força expressiva do texto poético declamado e cantadocom a plasticidade dos jogos de luz e sombras pontuando movimentos e gestos.As canções foram especialmente compostas por Marisa Rezende, professoratitular de composição da Escola de Música da UFRJ,a partir da Bolsa Vitaede Artes.

Soprano: Doriana MendesMezzo·soprano: Solange BadimBarítono: Marcelo Coutinho

Grupo Música Nova: Marcos dos Passos· clarinetaJoão Luiz Areias· tromboneAlexandre Brasll- contra baixoAndré Luiz Goes . regênciaParticipações especiais:Maria Haro . violãoOswaldo de Carvalho- violinoJoão Vidal . pianoLeonardo Fuks . dijeridu

Direção de movimento: Joyce NiskierIluminação: Wilson ReizAtores: Marta Barcelos e Eduardo Amir

19/10a 22/10

21h

24/10

a 28/1021h

29/1020h

Page 38: Festival Panorama 2000

loh

18h

20h

2ª feira

16/103ª feira

17/104ª feira

18/10sª f ir19/10

Palco TCGB.D.C.ITom Plischke

"Affects"

21:30hPlatêia-Fover

Helena Katz, TomPlischke e bailarinos

h1',11111 1111

1\111./lItllll'lI 11\1\1"1111 "

TCG (Sala Parar o)Denise Stutz - Studlo

Stanislavskl"Ispiritulncamadu"

Palco TCGProjeto Dança Amorfa"O diafragma fecha"

Luciana Gontijo eMargô Assis

"eXperimento 1"

Dupla de dançaIkswalsinats

UE nem mencioneEsther WllIIam "

r (ala Pamr )Denise Stutz - Studlo

Stanlslavskl"Ispirltulncamadu"

• 111 li 111

Idomingo

22/10

TeatroCacilda Becker

"Os Novrssimos"

Palco TCGB.D.C.ITom Plischke

"Affects"

Calçada do TCGAndrea labor

Arq. do Movimento"Arq-Mõvel - estamos

em trânsito"

Palco TCGRubens Barbot Cla de

Dança"Não é mar m

16 do"

lilV' I 111,I I I I IIIIV I 111111

,hh 111 I' vh.v

T G ( ala p, ralso)Denise Stutz - Studio

Stanlslavskl"Ispiritulncamadu"

Palco TCGVera Sala

"Corpos Ilhados"

IIIVIII I (,(1111" 111

,li /lh 11111

Palco TCGMariana Belotlo

"Sofá I"

Sylvio Dufrayer Ciade Dança"Ex-votos"

CI Munlclp I dd nç di xl" do

111"1111 111 IIW"

"11111111""llIlh" 111111"

Pai 01Trup do P 50•. mblndas"

Aloxondm FrancoDnnçn- Toatro

"A Matriz"

Page 39: Festival Panorama 2000

2ª feira

23/103ª feira

24/10

FoyerCarlos Gomes

Forum comMaguy Marin e

Helena Katz

FoyerCarlos Gomes

Término do Forum

4ª feira

25/10sª feira

26/106ª feira

27/10sábado

28/10domingo

29/10

ioh

18h

Centro de Arte Palco TCG Palco TCG Palco TCG Palco TCG Palco TCG Palco TCGHélio Oiticica Compagnie Compagnie Lilia Mestre Xavier le Roy Vera Mantero I O Cia. Carlota PortelaEncontro com Maguy Marin Maguy Marin "Untitle me" "SeU unfinished" rumo do fumo Vacilou Dançou

Maguy Marin e "Quoi qu'il en soit' "May B" "Poesia e "Estudos" 20hAntoine Monica lapa Miguel Pereira Selvageria"

Manologlou "Miss liberty" "Antonio Miguel" Antônio Tavares"SOBREtudo"

Paula Nestorov Ciade Dança

"Orquestra"

21hE. C. Sérgio PortoArte Performática

Palco TCG Foyer TCGFoyer TCG

Debate com lançamento do livro Foyer TCG após OPlatéia/Foyer com Platéia/Foyer comHelena Katz liçôes de Dança 2

Naize lopes Silvia Soter espetáculoda UniverCidade

TeatroCacilda Becker

"Os Novíssimos"

Sala ParaísoMichel Groisman

"Tear"

Page 40: Festival Panorama 2000
Page 41: Festival Panorama 2000

rUNDO !NACIONAL DEcurrunx

FUNARTE--FUNDAÇÁONACIONAL DE ARTE t~~f8tR~

~IJIIÇlJlse

www.allallcatrancesa.C<NII

MINISTltUIO DA CULTURA

- GOETHE-4~ CINSTITUT \'~~~'I>

<:::: - »»

Embaixada daFrança no Brasil

Consulado Geralda França no Rio

de JaneiroMJ~rST.ÉRlOD~ CULTURA

SESC/SP ""III"'.-"illl.41111115 • O

DANCAS~CIDADE

FLABRA

MUFFAT

INSTITUTO POHTUGUÇ;S

DAS AHTES 00 ESPECTAcULO

~" m( ., i (W. M!~"I6lH: PAI'Ú:lS ~ 111MELHDRAMEI\T05 MAIISA B I s T FI o GRAUS

o o F o T o li T o RIO'SH é L I o & SiNALIZAÇÃO PIU::5l.D~Slt

HOT8ll

• I t,... .CENTRO DE ARTE HÉLIO OITIClCA SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL - CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO