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- ~ PETROBRAS ~TELEMÁR SESC RIO DE JANEIRO APRESENTAM

Festival Panorama 2005

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14ª Edição Festival Panorama.

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-~ PETROBRAS ~TELEMÁR SESCRIO DE JANEIRO

APRESENTAM

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pessoas. à Panorama decidiu convidar o curador do Dança Brasil, Leonel Brum, paracoordenar as discussões dentro da programação deste ano. Uma forma de manter oDança Brasil e seu pensamento vivos no calendário da cidade.Em 2005, o Panorama está usando a Lei de Incentivo Estadual e a Lei Rouanet, porfalta absoluta de qualquer outra possibilidade de viabilização. A Petrobras estárepassando ao festival R$ 220.000,00 e a Telemar R$95.000,OO. O restante doorçamento vem de parcerias, como a do SESC Rio e da Caixa Econômica Federal, eoutras no Brasil e no exteriorNo front da renovação de criadores na cidade do Rio de Janeiro, o já conhecido projetoOs Novíssimos foi reformulado. Este ano, cinco jovens artistas tiveram suas propostasselecionadas, receberam ajuda de custo e espaço de trabalho e foram acompanhadosdurante o período final de criação pelas coreógrafas Denise Stutz, Marcela Levi eMárcia Rubin. Os resultados serão vistos no segundo fim de semana do festival.Na programação internacional, buscamos trazer trabalhos de países quetradicionalmente não vêm ao Brasil, como Congo, Moçambique, África do Sul,Argentina e República Tcheca. É preciso repensar as referências: a visão doscoreógrafos de países europeus não pode ser a única a contribuir com nossa reflexãoem dança.Outro projeto importante, em que o processo de colaboração fica evidenciado, é oEncontros Imediatos, feito em parceria com o festival Alkantara de Lisboa, numaparceria que já dura 5 anos. Nesse projeto, 12 coreógrafos de vários paísescolaboram em duplas e mostram trabalhos em processo no Centro Cultural Telemar,além de instalações e discussões. Um investimento em colaboração internacional feitocomo uma forma de criar novas pontes artísticas reais entre coreógrafos do Rio e deoutras nacionalidades.Este ano também temos um espaço informal para a troca de idéias no Teatro Odisséia,onde publico e artistas podem se encontrar nas noites de segunda a sábado e ondeteremos uma programação especial de 3 noites com performances e música paradançar.O Panorama agradece sobretudo, imensamente, ao público que lota os espetáculos dofestival há 13 anos! Afinal, são esse público e mais milhares de brasileiros osverdadeiros financiadores do Panorama, pois é em grande parte dinheiro público queestá sendo investido por meio das leis de incentivo. Assim, nada mais correto do queoferecer ingressos a R$ 1,00, para que o acesso a todos os espetáculos e atividadesseja verdadeiramente democrático.

> Lia Rodrigues, Eduardo Bonito, Nayse López

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V~'8 PiI'RA lARVA ICláudio LacerdaRio de Janeiro - Recife I 30 min I Espaço SESC - Arena I 30 de outubro I domingo I 20h

Este trabalho lida com o tema da repetição e a vontade de transvasá-Ia; identificar o{s)"ponto(s) X", seja na História, na história pessoal, ou na compulsão humana à repetição, eevitar que ciclos e padrões se repitam, transformando-os. Vento Poeira Larva procura instigaro espectador a mergulhar e fazer suas. associações, trazendo suas imagens, e nelas arquitetarpossíveis transformações. Platéia-foyer com os artistas depois da apresentação.

Desde 1997 Cláudio Lacerda vem realizando um trabalho experimental de criação em dançacontemporânea, dando ênfase ao processo criativo e dando-lhe um cunho investigativo,buscando uma expressão idiossincrática e genuína através deste meio de expressão.

Concepção, direção, coreografia e interpretação Cláudio Lacerda I Trilha sonora PauloBaiano e Cláudio Lacerda I Texto em off "Vento e Poeira", Cláudio Lacerda I Vozes em offLúcia Romano, Rubens Tibau, Suely Mesquita e Cláudio Lacerda I Trechos Amor à Flor da Pele,de Wong Kar-Way; Diferença e Repetição, de Gilles Deleuze; A Paixão segundo G.H., de ClariceLispector I Figurino Fran Pimentel I Desenho de luz José Geraldo Furtado I Consultoriabibliográfica Julia Coutinho e Roberta Ramos I Apoio Centro Cultural José Bonifácio.

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1SA1I1 fiRRn (ISIRÊlM I Jérôme BelFrança I 40 min I Theatro Municipal do Rio de Janeiro I 31 out I segunda I 20h

o solo Isabel Torres é um tributo aos bailarinos dos 'corpos de balé', aqueles que nunca setornam estrelas. A peça original foi criada na Ópera de Paris e interpretada pela bailarinaVéronique Doisneau. No Brasil, a peça foi recriada para o Theatro Municipal do Rio deJaneiro. Jérôme Bel, que esteve no Rio durante um mês, junta em um único objeto deestudo, a pessoa, a intérprete e sua arte. No Brasil o coreógrafo fez não uma tradução doespetáculo, mas uma nova investigação a partir das experiências da bailarina escolhida ecujo nome da título à versão brasileira.

Um dos mais importantes encenadores da atualidade, o francês Jérôme Bel se tornousinônimo de ruptura na dança contemporânea. Conhecido por desafiar os limites do que seconvenciona chamar dança, seus espetáculos são um convite a pensar nos limites deconceitos chave do século 20 como autoria, disciplinas, art~ conceitual e corpo.

Concepção Jérôme Bel I Interpretação Isabel Torres I Participação especial NormaPinna I Assistência Silvia Soter I Coreografia J.Coralli, V. Nijinski, Deborah Colker, M,Petipa I Música A. Adam, Mareio e Micheli, I.Stravinsky e P.I. TchaikovskyAgradecimentos Márcia Faggioni, Cristina Cabral, César Lima I Co-produção PanoramaRio Dança e Theatro Municipal do Rio de Janeiro,

MARlPSSA IMarcia Milhazes Dança ContemporâneaRio de Janeiro I 30 min I Theatro Municipal do Rio de Janeiro I 31 out I segunda I 20h

Dois corpos atados pelas próprias mãos propõem um labirintoe campo de instinto, enfileirandocamadas de desenhos concêntricos - sombras. Gestos acumulados como territórios de desejos- silêncio, O olhar numa sucessiva narrativa de profunda solidão - paz e amor. Valsasbrasileiras, com seu tom de amor melancólico e íntimo, constróem um desenho gramático como qual se tenta estabelecer uma ponte de contrastes e subversões. A obra da artista plásticaBeatriz Milhazes sugere, com suas flores e alvos circulares de movimento constante, umfascinante mundo imaginário que vai ao encontro do universo empírico das valsas.

Marcia Milhazes nasceu e trabalha no Rio de Janeiro, Formada como bailarina clássica pela

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Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e é Mestra em estudos dadança e coreografia pelo Laban Centre for Movement and Dance, em Londres. Em 1994fundou a Marcia Milhazes Dança Contemporânea. Desde então, dedica-se a pesquisar a culturabrasileira e suas raízes e ganhou os mais importantes prêmios da dança brasileira. Seu maisrecente espetáculo, Tempo de Verão, foi escolhido em 2004 o melhor do ano pela AssociaçãoPaulista dos Críticos de Arte.

Direção artístíca, coreografia, trilha sonora (colagem) e concepção Marcia MilhazesBailarinos AI Crisppinn e Pim Boonprakob I Cenário Beatriz Milhazes I Desenho de luz ecoordenação de palco Glauce Milhazes I Aderecista Sérgio Faria I Aderecista-assistenteEdmilson Moura I Figurino Márcia Milhazes I Confecção de figurino Carmem MattosGravação da trilha Jamil Chevitarese I Produção Márcia Milhazes e Glauce Milhazes I MárciaMilhazes Dança Contemporânea integra o programa de subvenção à dança carioca daPrefeitura do Rio.

i1;~005I Grupo de Rua de NiteróiBrasil I 60 min I Theatro Municipal do Rio de Janeiro 11 nov I terça I 20h

Se nas criações anteriores - Do Popping ao Pop (2001), Eu e o meu coreógrafo no 63 (2001),Too legit to quit (2002) e Telesquat (2003) - o jovem Bruno Beltrão trouxe a dançacontemporânea para sacudir as estruturas muitas vezes rígidas do hip hop, em H2 2005, adança de rua é visitada para alimentar, com sua dinâmica particular e vigorosa, a dançacontemporânea. No espetáculo, o coreógrafo fluminense mergulha na fisicalidade viril eexplosiva do universo hip hop, a partir de procedimentos de investigação e composição própriosda dança contemporânea, fazendo emergir uma dança híbrida e inusitada. H2 2005 conta com16 dançarinos selecionados em várias cidades do Brasil.

Bruno Beltrão vem conquistando um lugar de destaque na dança brasileira e internacional,sobretudo pela forma criativa, crítica e' pessoal com que articula o hip hop e a dançacontemporânea. Hoje um nome de frente nos festivais de dança contemporânea mais importantesdo mundo, Beltrão fundou, com Rodrigo Bernardi, em 1997, o Grupo de Rua de Niterói. Depois deum circuito de festivais de dança de rua, começou sua interação com a dança contemporâneacom o duo Do Popping ao Pop (2001). www.grupoderua.com.br

Diretor Bruno Beltrão I Assistente de direção Gabriela Monnerat I Produção executiva eadministração Mariana Beltrão I Assistente de produção Ana Castro e Danni CamiloFinanceiro João Marcos Rego I Diretor de arte Gualter Pupo I Desenho de luz Renato MachadoProjeções e edição Liana Brazil e Russell Rieve I Projeto Marcelinho @ Estudio 6 ArquitetosFigurino Marcelo Pies I Música Bruno Beltrão I Intérpretes Bernardo Stumpf Rodrigues, BrunoWilliams Barbosa Neres, Charlie Felix, Dioze Endreo Ribeiro, Flávio Souza "Bolinho", Gilson Antoniodo Nascimento, Hugo Silva de Oliveira, José Dioleno Patrício Ribeiro, Kristiano dos SantosGonçalves "Xuxu", Kleberson dos Santos Gonçalves, Leonardo Silva Racco "Bacolo", Luis CarlosGadelha "Maluquinho", Luiz Cláudio Silva e Souza "Curupira", Thiago Amorim de Almeida "Sonic".

UUURA 'DI lISaS I Filipa FranciscoPortugal I 75min I Centro Cultural Telemar - nível 712 nov I quarta-feira I 19h

"As listas, as listagens, a sua elaboração, identificação, escrita, e recitação, por vezes por horasa fio, dentro e fora do estúdio, com e sem público, não são mais do que tantas possibilidades demapeamento de vivências (mais ou menos familiares, mais ou menos improváveis, mais oumenos pesadas, mais ou menos ridículas, mais ou menos falsas) neste nosso tempoparticularmente carregado", diz sobre este trabalho o dramaturgo André Lepecki.

Criação e realização Filipa Francisco I Colaboração André Lepecki I Estrutura de produçãoJangada de Pedra I Apoio CENTA.

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SKItUiRI8X IGrupo Cena 11 Cia. de DançaFlorianópolis I Conjunto Cultural da Caixa - Teatro Nelson Rodrigues I 2 nov I quarta I 21h

A coreografia SKINNERBOX é uma pergunta sobre comportamento e liberdade, formulada paraque a resposta possa ser investigada através dos corpos que a tornarem dança. EmSKINNERBOX, a liberdade se revela num modo de operar, um jogo em que regras são criadaspara solicitar ao corpo seu modo de jogar. Platéia-foyer com os artistas depois da apresentação.

o Cena 11, desde 1993, realizou seis produções, desenvolveu uma técnica particular einstaurou projetos de pesquisa e formação, sempre com o propósito de confluir teoria e práticano entendimento da dança. Um núcleo de criação, com formação em várias áreas, e acontinuidade de um elenco fixo compõem a base para uma produção artística em que a idéiaprecisa ganhar expansão num corpo e organizar-se como dança.

Direção artística e coreografia Alejandro Ahmed I Elenco e coreografia Alejandro Ahmed,Anderson Gonçalves, Gica Alioto, Hedra Rockenbach, Karin Serafin, Karina Barbi, Kiko Ribeiro(Paulo), Leticia Lamela, Marcela Reichelt, Mariana Romagnani, Nina I Participação especial(vídeo) Anja Müller I Direção musical Hedra Rockenbach I Arranjo "it Ali Has Been" RicardoPauletti I Figurinos Anderson Gonçalves, Karin Serafin, Karlla Girotto I Elementos de CenaAlcides Theiss e Rosane Girardi Hormann I Projeto gráfico, ilustrações e animaçõesFernando Rosa I Iluminação e operação de luz Irani Apolinário I Operador de vídeo e robôCristiano Prim I Técnico de som e operação de robô Eduardo Serafin I Protótipostelecomandados Luís Otávio Guedert I Assessoria de imprensa Gabriel Collaço I CabelosRobson Vieira I Adestrador Mário Firmino I Assistente de ensaio e professora de técnicaclássica Malu Rabelo I Núcleo de criação Alejandro Ahmed, Karin Serafin, Hedra Rockenbach eFernando Rosa I Orientação do proletc-skr Fabiana Dultra Britto I Produção Eveline Orth ISede e preparação técnica Academia Catarinense de ginástica I Preparação técnica emkung fu para o bailarino Anderson Gonçalves Rogério Leal Soares I Apoio ColégioCatarinense, Billy & Toffy Pet Shop, Clínica Veterinária Catarinense, Metalúrgica Desterro IPesquisa Realizada com recursos da Bolsa Vitae de Artes I Skrprocedimento 05 em co-produção com "Brasil Move Berlim". www.cenall.com.br

KE'~'lllCia. Contenido BrutoArgentina I 50 min I Espaço SESC - Arena I 3 nov I 20h

Kevental. fim. Acción de superficie limite de 10 interno y 10 externo, limite entre 10 real y Iaficción. Tr./. continuidad de movimiento. Disolución de uno en otro, transformación progresivay sutil. Por ext./ elementos extraídos de Ia realidad dei conocimiento, creación de una ilusión,sin finalidad de reproducción fiel de algún tipo de relato o emoción. Term./ sin vinculo exterioralguno, proximidad de Ia insignificancia, ejercicio puro y riguroso dei engano.

Os jovens coreógrafos da Cia. Contenido Bruto, dirigida por Fabián Gandini desde 2002,apresentam seu corpo como um território para instalar a ficção, uma ficção que se despojatotalmente de linearidade. Os corpos, fragmentados como máquinas funcionais, se movempara desorientar, desarmar, desfazer o espaço, desconstruir a possibilidade de um tempode ficção que os sustente. Com uma proposta coreográfica extremamente básica, omovimento se repete até a saturação. É com a saturação usada como distorção e vibraçãoque os coreógrafos propõem a passagem ao campo da percepção. Platéia-foyer com osartistas após a apresentação.

Coreografia Dalilah Spritz, Natalia Caporale e Fabián Gandini I Interpretação DalilahSpritz, Natalia Caporale, Fabián Gandini e German Caporale I Direção Fabian GandiniComposição musical Silvina Gandini, Claudio Garbolino I Figurino Gabriela FernándezDesenho de iluminação Marcelo Alvarez I Produção Milagros Gallo I Fotografia JoséCarracedo I Apoios Instituto Prodanza e Fondo Metropolitano de Cultura.

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i\ S'MiNE MIHA VfSÃi USlRÉlA) I Helena VieiraRio de Janeiro I 30 min I Espaço SESC - Sala Multiuso I 4 e 6 nov I sexta e domingo I 18h

Uma coreógrafa, tomada de assalto pela quantidade de peitos volumosos espalhadospela cidade em revistas, jornais, outdoors e tv, pela primeira vez, se sente diferente,um desvio do novo padrão. Isto lhe causou uma pequena revolta, que, aos poucos, foise transformando ... e, entre ter se submetido a uma operação de "inclusão de prótesemamária" e a criação artística decorrente desta indecisão, preferiu criar. Nas palavrasde Lídia Kosovski, "as bandeiras políticas tornaram-se carne dura de bailarina, aspalavras vãs dos primeiros exercícios se calaram e seu corpo, mutante e raro, sefortalece cada vez que vê o incômodo da dúvida de em que lugar, entre a mulher e ohomem, o nosso ser contemporâneo se instaura?". Platéia-foyer com a artista depoisda apresentação do dia 6 nov.

Helena Vieira é bailarina, mestranda e bacharel em Teatro pela UNI-Rio, formada emDança Contemporânea pela Escola Angel Vianna, co-fundadora do projeto universitárioTeatro nas Prisões e hoje integrante de uma rede de discussão sobre os novos rumosdo feminismo.

Criação e interpretação Helena Vieira I Música Bob Dylan, Canis e MosfexAgradecimentos Lídia Kosovski e todos os mestres da Pós-Graduação em Teatro daUNI-Rio, aos funcionários, Tex Studio de Dança e Priscilla Teixeira, Claudia Muller, RaffGiglio e Toco Albuquerque.

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'I CSRP:gÉ -i\ MmQ 'DA 'D~ç-i\r I Vanilton LakkaUberlândia - Minas Gerais 130m I Espaço SESC - Sala Multiuso I 4 e 6 de novembro Isexta e domingo I 18h

Num mundo cada vez mais informatizado, quais são as possibilidades de construçãodo que podemos entender como dança? Qual é o suporte possível para a dança? Ocorpo do intérprete pode ser entendido como um suporte, assim como o computador,um material gráfico ou um telefone? Qual dança é possível? Em que corpo/suporte, emque mídia? Coreografia composta por uma apresentação, um vídeo, um flip-book e umtelefonema. Platéia-foyer com o artista depois da apresentação do dia 6 novo

Bacharel em Ciências Sociais, Vanilton Lakka iniciou seus estudos em dança em 1991em Uberlândia. Seus últimos trabalhos Dubbio, Você, Um Imóvel Corpo Acelerado eDevagar foram apresentados nos principais festivais de dança contemporânea do país.Atualmente além de manter uma carreira solo, trabalha com companhias respeitadasnacionalmente como Cama leão Grupo de Dança e Mário Nascimento Cia de Dança,ambas em Belo Horizonte.

Concepção geral Vanilton Lakka I Formatos coreográficos, criação e execuçãoVanilton Lakka, Mauricio Leonard e Cyntia Reyder I Luz Vanilton Lakka I Co-produçãoFIO - Fórum Internacional de Dança - Território Minas 2005.

~ç-'AS 'Df REPERT8RII iISTRÉIA) I Cia. de Dança da CidadeRio de Janeiro I 50 min I Espaço SESC - Mezanino I 4 de nov I sexta I 19h

Danças de repertório é um projeto de remontagem de obras importantes na história dadança brasileira. São elas: Dança de 111,de João Saldanha (1994); Fuga, quasi libera, deSônia Mota (1985); Box, de Renata Meio (1985); Valises, de Ana Vitória (1996); 45movimentos e Haydn, de Graciela Figueroa (1976). O espetáculo será seguido dediscussão, com mediação de Leonel Brum e participação de Thereza Rocha e RobertoPereira.

Dedicada ao repertório de dança moderna e contemporânea do Brasil, a Cia. de Dança daCidade nasce com o aval do Centro Universitário da Cidade - UniverCidade - cumprindo adifícil tarefa de ao mesmo tempo atuar como espaço de investigação e apresentar umaparte da história da dança moderna e contemporânea brasileira. Criada em 2003, contacom a participação dos alunos do Curso de Dança da Escola de Comunicação e Artes daUniverCidade, selecionados em audição.

Coreografias João Saldanha, Sônia Mota, Renata Meio, Ana Vitória e Graciela FigueroaIntérpretes Beatriz Peixoto, Beatriz Vianna, Flávia Valente, Gláucia Sampaio, KarineFernandes, Marcela Donato, Michel Baes, Natália Machado, Paloma Monteiro, Renato Cruz,Thainá Moretti, Thaís Galliac Coordenação geral Marise Reis I Direção artísticaRoberto Pereira e Marise Reis.

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lij(·G:&AT~QQT·Gro- PA~, PARf T ItATE-H SfA:SlRE ·G&ATf:QQl·G;ro - PAft PAR1~· fEnSIl1lA~CI I EluÁfrica do Sul I 30 min I Conjunto Cultural da Caixa Teatro Nelson Rodrigues I 4 nov I sexta121h

Na primeira parte, Elu usa partes animais para invocar o deus pagão da fertilidade e suasrepresentações. Pã é o deus greco-romano dos ambientes selvagens. Foi literalmentedemonizado e gradualmente transformado numa das faces do diabo, com chifres de diaboe pés de cabra, pelas culturas cristãs. Elu eSteve Cohen reinventam Pã num mundo pós-religioso, e o situam num contexto africano e urbano. Na segunda parte, Pã, o deus morto,renasce numa rua movimentada, como um executivo, com seus pés de cabra substituídospor sapatilhas-fetiche. Platéia-foyer com o artista depois da apresentação.

Coreógrafo e bailarino, Elu começou na dança clássica aos 11 anos, depois descobriu acontemporânea, ainda na África do Sul natal, com Sonye Mayo e Robyn Orlin. Desde 1997,seu trabalho se desenvolve em parceria com seu companheiro, o artista visual, performer evideoartista Steven Cohen. Sua colaboração produziu pequenas peças polêmicas queenfatizam as contradições da África do Sul pós-apartheid. Em 2002, Elu foi convidado parauma residência no Ballet Atlantique, de Régine Chopinot, na França. As peças que fará noPanorama resultam desta experiência. www.at.artslink.co.zaj-elu

Coreografia e interpretação Elu I Concepção Steven Cohen I Vídeo Steven Cohen I Aapresentação no Rio de Janeiro tem o apoio de Afrique en Créations, AFAA AssociationFrançaise d'Action Artistique - Ministere des Affaires Etrangêres, Consulado Geral da Françano Rio de Janeiro. Em parceria com a Bienal de Dança do Ceará.

mCum ~SfDE ;QUl, Steven CohenÁfrica do Sul I 30 min , Conjunto Cultural da Caixa - Teatro Nelson Rodrigues I 4 nov I sextaI 21h

É difícil falar sobre o Holocausto, mas impossível não fazê-Io. Fazer públicos nossossegredos é sempre uma confiança perigosa. Dancing inside out é sobre fazer um exame dadança e seus limites, e no coração do trabalho estão as forças da contradição. Zonas damemória e do apagamento, do íntimo e do público, orgulho e vergonha, genocídio eesperança, imaginação e realidade, o macabro e o ordinário, ser uma formiga judia e seranti-sionista. "Se eu tivesse nascido há 60 anos na França, com meu grande nariz, minhacircuncisão e meu nome Cohen, gostaria de ter tido a coragem de pegar em armas emlugar de apenas confiar no destino e ser forçado no trem para Auschwitz" .. Platéia-foyercom o artista depois da apresentação.

Formado em psicologia, Steven Cohen é artista visual em Johannesburgo, tendoapresentando seu trabalho em diversas exposições internacionais. Como performer, Cohenatua não somente em teatros e galerias de arte, mas também, sem ser convidado, noespaço público. Como um artista judeu homossexual branco, usa seu próprio corpo paracriar uma arte que se relaciona com as artes visuais, escultura, dança, crossdressing eperformance. Com seu parceiro, o artista e bailarino Elu, explora os limites da identidaderacial e sexual. www.at.artslink.co.zaj-elujstevencohenjcontents.htm

Concepção, realização e interpretação Steven Cohen , Co-produção BARC-CCN LaRochelle, Les Subsistances-Lyon I A apresentação no Rio de Janeiro tem o apoio deAfrique en Créations, AFAA Association Française d'Action Artistique - Ministêre des AffairesEtrangêres, Consulado Geral da França no Rio de Janeiro. Em parceria com a Bienal deDança do Ceará.

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F9:rij.Rf'O I Lhotáková & Soukup Dance CompanyRepública Tcheca I 60 min I Espaço SESC - Mezanino I 5 e 6 nov I sábado e domingo 119h

No palco, três homens comportam-se como crianças, arriscam sua "dignidade", dançamcomo meninas devem fazer. Falam e executam ações simples, cada um tem seu pequenoshow a fazer. Os homens são revelados como maravilhosas criaturas humanas, mal-entendidas, deturpadas. Têm "talentos escondidos", outros papéis sociais potenciais.Featured é um documentário em dança para três homens cinquentões, criado pelacoreógrafa Krystina Lhotáková. Eles usam, pela primeira vez, toda sua energia para dançar.Lhotáková subverte e desafia diversas tradições do teatro, a idéia do profissionalismo e datécnica como pré-requisitos para o desempenho articulado dos bailarinos. Os bailarinos sãohomens escolhidos em oficinas, com profissões comuns e masculinas como encanador,gerente, etc ...

A coreógrafa Kristyna Lhotáková e o diretor e sound designer Ladislav Soukup seinteressam pela estética do documentário teatral. Eles trabalham com não-bailarinos,"pessoas reais", como inspiração, gente que geralmente também aparece pessoalmente nopalco. Nos últimos dez anos trabalhando juntos, cinco dos quais criando para teatro,desenvolveram uma estética de dança-teatro especifica que tenta capturar aquilo que éessencialmente tcheco enquanto se mantém autêntico e diferente.www.ctyridny.czjlhotakova

Coreografia Kristyna Lhotáková I Intérpretes Mr. Vojtech Gajda, Mr. Jaroslav Synek, Mr.Eduart Ubr e Kristyna Lhotáková I Co-produção Archa Theatre de Praga I ApoiosMinistério da Cultura da República Tcheca, Prague City Council e Programa Cultura 2000 I Aapresentação no Rio de Janeiro tem o apoio de Ministério de Cultura da República Tcheca edo Theatre Institut de Praga.

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CUA'DRi\'D&-FU:C8A-p(RS~A tlJ,f C8RRf I Cristina BlancoEspanha I 40 min I Centro Cultural Telemar - nível 5 I 5 nov I sábado I 17h

Uma parede de qualquer lugar com seus sinais regulamentares, pictogramas, desenhosesquemáticos de saída, escadas, alarme ... São desenhos de flechas, círculos e listrasflorescentes e são os quadros que mais vemos na vida. Quem os desenhou? Quemdecide que são válidos e quase universalmente conhecidos? A idéia de do espetáculosurge como um jogo de reinterpretar estes sinais e objetos que estamos acostumados aver, e transformá-Ios em outros. Tirá-los de contexto e reinventar seu significado,convertendo assim um lugar cotidiano (a parede) em outro inventado e peculiar. Platéia-foyer com a artista depois da apresentação.

Cristina Blanco é formada em teatro físico pela RESAD Madrid. Estudou tambémflamengo, dança contemporânea , sapateado, circo e interpretação para cinema. Esteseu primeiro solo estreou no Festival In-Presentables em Madrid, em 2004.

Criação e realização Cristina Blanco I Produção Cristina Blanco I Ajudantes decenografia Verônica Regueiro e Maria Jerez I Apoio Aula de Danza "Estrella Casero" deAlcalá de Henares e Extintores Caparrós I A apresentação no Rio de Janeiro tem o apoiodo Instituto Cervantes.

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ti 05433155 CAlXA-PRElA f CM 1~~1013ôC-A~XA-PRilAICláudia Müller e Cristina BlancoBrasil e Espanha I Centro Cultural Telemar I 1 e 2 nov I terça e quartaCB 05433855 Caixa-preta I nível 6114hCM 12270736 Caixa-preta I nível 6116h

A considerada "caixa-preta" dos aviões não é preta: é vermelha ou cor de laranja, para serencontrada com facilidade em meio a destroços. Quase sempre são duas caixas-pretas. Umagrava o som dos últimos 30 minutos da comunicação ·entre os pilotos e com os pontos decontrole em terra. A outra, os dados de navegação aérea. Uma vez encontrada, a caixa-preta éinserida em um simulador de vôo, de modo que serão revividos os momentos e a dramaticidadedo acidente. Normalmente acredita-se que o exame da caixa-preta, após um acidente, mostraimediatamente as suas causas. Mas isso nem sempre acontece, pois tudo o que está gravadoainda precisa ser interpretado.

Cláudia Müller (Brasil) teve formação em balé clássico, dança moderna e contemporânea.Trabalhou como intérprete em São Paulo e na Alemanha. Entre 1998 e 2000 integrou aCompanhia de Dança Lia Rodrigues. Iniciou o seu próprio trabalho com o coletivo 3MPerformance, em 2000. Já fez parte da programação dos festivais Dança em Trânsito (Rio deJaneiro), A8 (Torres Vedras), Panorama RioArte (Rio de Janeiro) e In-Presentable (Madrid).Cristina Blanco (Espanha) é formada em teatro físico pela RESAD Madrid. Estudou tambémflamengo, dança contemporânea, sapateado, circo e interpretação para cinema. Foi co-fundadora da Companhia Depieteatro, em 2002. A primeira peça, Desiertos de Arena y Gente,estreou no Festival Escena Contemporánea e foi apresentada em 2004 no Festival BIACS.

Concepção, criação e performance Cristina Blanco e Cláudia Muller I AgradecimentosBojana Cvejic, Catarina Saraiva, Cristina Becker/British Council, Eduardo Bonito, equipeAlkantara, Gary Stevens, Isabel Ferreira, Juan Dominguez, Mark Deputter, Nayse Lopez,Nelson Falcão, participantes do programa Encontros Imediatos 2005/2006 I Apoios Mira,Instituto Cervantes, Aula de dança Estrella Casero Universidad de Alcalá de Henares, CentroCultural José Bonifácio I Co-produção Panorama Rio Dança e Alkantara.

'DUUi IFilipa Francisco e Idoia ZabaletaPortugal e País Basco - Espanha I Centro Cultural Telemar I nível 4 I 5 nov I sábado I 14h15h 16h »>

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As coreógrafas irão criar um espetáculo para o corpo, onde este se relaciona com a escrita,com a relação à distância, com territórios, com identidades. Durante onze meses, de agosto de2005 a junho de 2006, vão entrar num processo de escrita à distância, através de cartas.Neste período organizar-se-ão encontros em Portugal, Brasil e Espanha que servirão parapermitir a transcrição da escrita para o corpo, através da construção de um roteiro ou partitura.

Filipa Francisco (Portugal) fez a sua formação em Lisboa e em Nova York, na Trisha BrownDance Company e no Lee Strasberg Institut. Intérprete de vários coreógrafos, faz tambémdireção de movimento para teatro e ópera e tem realizado formação na área da dança, emcolaboração com o Centa. Foi fundadora da Companhia A Torneira, com a qual apresentoudiversos espetáculos. As peças Nu Meio, O Nariz do meu pai, There I Stand, Transgarden,Petróleo e Riso foram apresentadas em festivais em Portugal e no exterior.Idoia Zabaleta (Espanha) é formada em dança e biologia. Participou em vários projetos deimprovisação. Em 1990 fundou com Mariaje Ariznabarreta a Associação de Dança e LinguagensCorporais. Colabora com o laboratório de eletroacústica KLEM. Em 2000 cria a peça La PutaInocencia, apresentada nos Rencontres Choréographiques Internationales de Saint-Denis. Em2004 dirigiu a peça Gau bakar e participou no projeto A Viagem, um encontro de criadores doMediterrâneo. Dirige o Centro de Dança Muelle 3 em Bilbao e ensina dança na Universidade doPaís Basco.

Concepção Filipa Francisco e Idoia Zabaleta I Colaboradora no Brasil Fabricia Martins I Co-produção Jangada de Pedra, Festival Y Quarta Parede I Apoios Mira, Animal a I'esquenaProjeto subsidiado pelo Governo Basco I Co-produção Panorama Rio Dança e Alkantara.

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MUnNG Til 'DtFFERE"c(SI Karíma Mansour e Míguel PereiraEgito e Portugal I Centro Cultural Telemar

Nesta segunda fase dos Encontros, partindo do conceito "Meeting the Differences(Encontrando as Diferenças), os artistas decidiram desenvolver em separado seusprocessos para então voltarem a se encontrar mais tarde. Karima mostra uma video-instalação e Miguel um solo em processo.

Karima Mansour I vídeo I nível 4 lIa 6 nov I das 11h às 20h"Este vídeo é um inacabado experimento sem-titulo que resulta de nosso encontro no Rio.Decidimos trabalhar em separado por ora e concordamos numa idéia comum a explorar. Estaidéia é o movimento (como eu o chamo) e dança (como Miguel a chama). Estabelecemos regraspara um jogo: não usar o corpo como instrurmento para a dança. Encontro-me embarcando emambas as idéias e na idéia central do projeto, 'encontrando as diferenças'. Significando explorarum encontro postergado ate segunda ordem, encontrando a si mesmo e criando uma dançasem corpo".

Vídeo Karima Mansour I intérprete Karima Mansour I Edição Rodrigo Raposo e Karima Mansour.

Miguel Pereira I apresentação I nível 5 11 e 3 nov l13h 17h"Os cadernos dos artistas estão cheios de declarações sobre a vontade: a vontade de fazer, avontade de amar, a vontade de renunciar ao amor, a vontade de continuar a viver. É onde oartista é heróico para si próprio".

Criação e interpretação Miguel Pereira I Co-produção Panorama Rio Dança e Alkantara.

Karima Mansour (Egito) estudou no Cairo Film Institute e na London Contemporary DanceSchool. Bailarina e coreógrafa independente, formou em 1999 a companhia Ma'at, com a qualcoreografou seis peças mostradas em festivais na França, Holanda, Itália e Bélgica. Colaboracomo intérprete com vários coreógrafos internacionais.Miguel Pereira (Portugal) formou-se em dança em Lisboa, Paris e Nova lorque. Colaborou >>>

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com Francisco Camacho, Vera Mantero e Jerôme Bel. Participou na peça e no filme António, umrapaz de Lisboa de Jorge Silva Meio. Apresentou-se com a criação premiada Antonio Miguel emvários países da Europa e no Brasil. Atuou no festival Danças na Cidade 2002 e foi alvo de umamini-retrospectiva organizada pela Transforma. Criou a peça Transitions para Transitions DanceCo / Laban Centre.

JlI tiDV;JlEVfR' MlMD. 0031 Ana Borralho e João GalantePortugal I Centro Cultural Telemar I nível 4 I 2 nov I quarta I a partir de 16h30

o projecto NBNM consiste em três peças sobre as temáticas corpo - mente, dentro-fora ,emoção-sentimento, eu-outros. Depois de no body never mind.001 (2004) e no body nevermind.002 (2005), no body never mind.003 irá desenvolver e dar continuidade a algumas daspistas levantadas anteriormente. Interessa continuar a explorar a relação que o corpo socialcontemporâneo promove com o corpo biológico, investindo, agora, na performatividade de umcorpo pós-humano, na relação que se estabelece entre corpo/prótese, tornando assim possívela amplificação e o surgimento de novas ambigüidades e referências. Interessa, também,colocar no centro das atenções a barreira/relação entre o observador e a obra, ou seja, já nãoé só a obra que é testada, mas também o próprio estado mental do observador.

Ana Borralho e João Galante (Portugal) conheceram-se enquanto estudavam artes plásticasno AR.CO. Como atores/criadores trabalharam regularmente com o grupo de teatro OLHO.Desde 2002 coreografam juntos peças como Mistermissmissmister (2002), G/im e Gló (2002), ILove you (2003), Girl play Boy (2004) e no body never mind.OOl (2004). Estrearam no bodynever mind.002 em 2005.

Criação e interpretação Ana Borralho e João Galante I Música Rabotnik I Co-produçãoCasabranca, Alkantara e Panorama Rio Dança

--AQUt f--Hqij.AHla OAMtNBAMIS 'lIRE WBfUf W( WAlK 1 Gustavo Cirfaco e AndreaSonnbergerBrasil e Áustria-Alemanha 1 Centro Cultural TelemarAqui enquanto caminhamos 1 apresentação 1 nível 8 e entorno 1 29 e 30 out 1 sábado e domingo12h, 14h e 16hAqui enquanto caminhamos I vídeo-instalação 1 3 a 6 nov I das 11h às 20h

Dois artistas: um brasileiro, uma austríaca. Os coreógrafos Gustavo Ciríaco e AndreaSonnberger levam o público para a uma caminhada nos arredores do Centro Cultural Telemar.Os bailarinos, novas testemunhas desse meio urbano, atuarão como uma espécie dearquivistas, ou mesmo historiadores da cidade ignorada. Uma maneira de redescobrir oimediato, o que está ao alcance de nossas mãos. Um contato em deslocamento onde o lugarserá sempre o moventee o movido.

Gustavo Ciríaco (Brasil) Bailarino e coreógrafo, ex-cientista político, formou-se em DançaContemporânea na Escola Angel Vianna. Desde 1995, dirige com Frederico Paredes a Dupla deDança Ikswalsinats, que se apresentou em festivais como SpringDance Preview, na Holanda, eFerme du Buisson, na França. Gustavo Ciríaco desenvolve projetos coreográficos independentesem associação com outros artistas, como a peça Jorge, parte da programação do Ano doBrasil na França. É membro do coletivo Contágio e do grupo Coletivo Improviso.Andrea Sonnberger (Áustria) nasceu na Áustria e estudou dança em Viena e Munique.Trabalhou como performer na Áustria, Alemanha, Suíça, Rússia e Lituânia. Membro daTanztendenz em Munique, desenvolve desde 1996 projetos individuais. Em 1999 ganhou >>>

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o prêmio Festival Cour des Capucins no Luxemburgo. Em 2003 fundou o grupo umluft, com EvaForler e Helmut Ott.

Concepção Gustavo Ciríaco I Criação, discussão e performance Gustavo Ciríaco e AndreaSonnberger I Filmagem e edição Andrea Sonnberger I Concepção da Instalação AndreaSonnberger e Gustavo Ciríaco I Agradecimentos especiais a Bojana Cvejic e às equipes doAlkantara e do Panorama I Co-produção Panorama Rio Dança e Alkantara .

.,{..,{ *-.PiR F1ViR, (scaUIA I Dani Lima e Sodja LotkerBrasil e República Tcheca I 30 min I apartamento no Catete I 29 a 31 out I 4 a 6 nov Iapresentações individuais com hora marcada

Um encontro entre duas pessoas cujos papéis são definidos a priori, mas cujas experiênciassão geradas na singularidade do momento. A intimidade como veículo de uma experiênciasensível, focalizada sobre memória, realidade x ficção, identidade x alteridade. Apresentaçõesindividuais de 30 minutos, mediante reserva com antecedência pelo telefone (8823-4194).

Dani Lima (Brasil) estudou dança contemporânea, artes circenses e contato-improvisação,entre outras técnicas. Em 1997 criou a sua companhia, com a qual realizou espetáculos comoPiti (1998), Nato (1999), Digital Brazuca (2001), Vaidade (2001), Falam as partes do todo?(2003) e cursos pelo Brasil. Integra o corpo docente do Curso de Dança da UniverCidade(Brasil) e é Mestre em Teatro.Sodja Zupanc Lotker (Sérvia/República Checa) é dramaturga de dança e teatro. Trabalhoucom Cristina Maldonado, Halka Tresnakova, Lhotakova + Soukup Dance Company, Unit,Krepsko, Perseverance Theatre and Thaddeus Phillips. É diretora de programação da PragueQuadrennial International Exhibition of Stage Design and Theatre Architecture 2007. Trabalhano Instituto de Teatro de Praga no programa de Promoção do Teatro Checo e de váriosprogramas de intercâmbio internacional. Foi curadora de vários simpósios, workshops,encontros e seminários.

Criação Dani Lima e Sodja Lotker I Colaboração Marcela Levi I Cooperação com Four Days inMotion Festival Prague, The Theatre Institute Prague and Studio Kokovice 4, Czech RepublicCo-produção Panorama Rio Dança e Alkantara. Integrará o espetáculo Vida Real em 3 capítulos,da Cia. Dani Lima (estréia em 2006), patrocinado pela Telemar, por meio da Lei do ICMS.

a f-HCatHRII Luciana FinaPortugal I 59 min I Centro Cultural Telemar - Teatro I 30 out e 4 nov I sexta 14h I dom 15h

"Lisboa, sétimo Encontro Internacional Dançar o que é nosso - um mês de laboratórios eseminários sobre interculturalismo e artes performativas. Cinqüenta e quatro artistas trazem

, I

sua cultura, corpo e movimento da Indonésia, Burkina Faso, Portugal, Moçambique, Africa doSul, Inglaterra, Brasil ou Bélgica. Através de práticas performativas, questionam-se sobre oimpasse da incomunicabilidade e a cristalização das culturas. Procuram incorporar diferentesexperiências de movimento. Eu os acompanho e me questiono, filmo e procuro igualmenteimagens que Ihes pertençam", diz a diretora.

Luciana Fina é italiana e vive em Portugal. Documentarista e artista visual, trabalhaprincipalmente sobre o nomadismo, as migrações e o espaço urbano por um lado, e, poroutro, sobre a relação entre a imagem em movimento e a dança contemporânea.

Câmera e realização Luciana Fina I Montagem Marcelo Felix, Luciana Fina I Som LucianaFina I Produção executiva Catarina Saraiva e Hugo Quinta I Produção Danças na Cidade/LAF I Co-produção a Dois da RTP I Apoio Ministério da Cultura - Instituto das Artes,Comissão Européia - Programa Cultura 2000.

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MIUfRMlSSMUSMlSlER , Ana Borralho e João GalantePortugal I Teatro Odisséia, 31 out , 22h

Mistermissmissmister é um projeto sobre o imaginário erótico, parte das assimetriasque regulam as identidades sociais e definições de masculino/feminino. Baseia-se nodesejo de provocar em cada espectador uma emoção forte perante a confrontação ecomunicação direta através de personagens com uma exposição extrema e umaambigüidade sexual óbvia.

Ana Borralho e João Galante (Portugal) conheceram-se enquanto estudavam artes plásticasno AR.CO. Como atores/criadores trabalharam regularmente com o grupo de teatro OLHO.Desde 2002 coreografam juntos peças como Mistermissmissmister (2002), Glim e Gló (2002), ILave yau (2003), Girl play Boy (2004) e no body never mind.OOl (2004). Estrearam no bodynever mind.002 em 2005.

Direção artística Ana Borralho e João Galante I Intérpretes Ana Borralho, JoãoGalante e Filipa Francisco I Caracterização Vavá Torres I Música The Platters, DavidBowie, Beyonce , Co-produção CCB, Eira, wid.lov e D'mente a.c. I AgradecimentosCristina Piedade, Filipa Francisco, Jorge Bragada, Helena Batista, Miguel Abreu, RuiViana, Vítor Rua, OLHO, Eira, Miguel Moreira e David Gueniot.

SWA~ I Lhotáková & Soukup Dance CompanyRepública Tcheca I 25 min I Teatro Odisséia I 1 nov I terça I 22h

A performance acontece numa passagem cheia de gente. A bailarina KristynaLhotáková se move em meio ao fluxo. Ao mesmo tempo acompanha e interrompe seuritmo. Inspirada na relação da coreógrafa com seu passado comunista, trata dascoisas que gostaríamos de esquecer, mas que ainda estão entre nós.

Criação e interpretação Kristyna Lhotáková , Música Ladislav Soukup

1m~C~·GWl'flJ.·~;8nmm IUf-lIEARf I Steven Cohen e EluÁfrica do Sul' 30 min I Arredores do Teatro Odisséia' 2 nov I quarta I 22h

O trabalho é um comentário sobre a falta de dinheiro de Steven e Elu, mas tambémsobre a falta de dinheiro para a dança contemporânea na África do Sul. Numa pequenaplataforma, com luz ambiente e sem figurino ou música, o único objeto de cena é umcoração de boi.

Coreografia e interpretação Steven Cohen e Elu

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H!lJH C8'8KU.' flICfR;8i\CU,SJtt 'B,ufO I Wagon Cookin'Espanha I 75 min I Teatro Odisséia I 1 nov I terça I 24h

agon Cookin' é o maior nome da música eletrônica espanhola no mercadointernacional. Apresentam pela primeira vez no Brasil as músicas dos discos

ppetizers (2002), Assorted Cookin' (2003) e o último Every Day Life (2004), com acolaboração de mais de 20 músicos brasileiros e produzido no Brasil. Em formatoespecial com cinco músicos, Wagon Cookin' promete uma saborosa noite de ritmosNuJazz para não parar de dançar.

Voz Mariela Santiago I Sax e Flauta Andrea Becker I Teclado Bruno Aranha I BaixoLuiz Garayalde I Bateria e percussão Xavier Garayalde I Gerente da turnê IsabelFerreira I Produção Tako Pezonaga I Apoio da SGAE·Sociedade Geral de Autores daEspanha, Fundación Autor dentro do programa electro N.

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vtstTA ..GutA'DA.i\ 'OWtc'l fARIFA 'DE.Ri UHfRPRHIR 'S QUI SE V( I Karenina delos Santos

Questionamentos acerca do uso do movimento como veículo de comunicação. O que sepode e o que não se pode comunicar com a imagem gerada pelo corpo que se move?Tratando o excesso de movimento como um excesso de palavras que, por vezes, borram afala. O que você está vendo agora: ( ) Quer dizer alguma coisa? ( ) Não quer dizer, mas jáfala por si só? ( ) Não quer dizer absolutamente nada.

Idealização e execução Karenina de los Santos I Apoio Centro Cultural José Bonifácio

i Vf8lÃ:S MWl& I Rafaeli Mattos

Dois instrumentos se encontram em cena, um violão e um corpo. O corpo na dança é

múltiplo, o violão é sempre violão. A proposta é a não conformação com a unilateralidade,possibilitando formas de tocar a música, a dança, a vida, as pessoas, a artista e o violão,deixando se confundir o tempo musical e o tempo do movimento. O que é o violão? E ocorpo? É ouvir para ver ou ver para ouvir? Agora quem toca quem, a música que vem doviolão ou a movimentação que vem do corpo? A investigação coreográfica tem comoprincipal ferramenta o gênero musical choro.

Intérprete-criadora Rafaeli Mattos I Orientação Lígia Tourinho I Co-orientação MarinaMartins I Ensaiadora e preparadora corporal Munique Mattos I Figurino Ana PaulaRangel I Luz Hugo Paixão I Consultoria musical Rafael Tavares I Direção musical PedroMendonça I Apoio Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro I O solo fará parte doespetáculo Chora corpo choro, projeto de conclusão (2006/1) do curso Bacharelado emDança da UFRJ.

C&RPim~SlTíR18I Felipe Padilha

Memória afetiva, tempo, identidade e subjetividade são os pontos de partida. Um trajeto:uma obra em processo que abre um espaço possível para reflexão e questionamento destecotidiano tão cruel. Um percurso por esse universo de sonhos e realidade.

Intérprete-criador Felipe Padilha

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S I Aline Teixeira

-s irada inicialmente no texto 8reviário sobre o corpo, da artista plástica Lygia Clark,ssta coreografia tem como foco central a investigação dos movimentos das mãos em_ ação às outras partes do corpo.

Criação e interpretação Aline Teixeira I Direção artística Dani Calichio I Trilhasonora original Tiago Didac I Desenho de luz Dani Calichio e Maíra ManeschiCenografia e figurino Aline Teixeira e Dani Calichio I Apoio Os Dois Cia de Dança -Giselda Fernandes e Hilton Berredo e Toni Rodrigues.

-A~1là RECSMf:ÇS I A Dobra Cia. de Dança

"E já tarde da noite / volta meu elefante, / mas volta fatigado, / as patas vacilantes /se desmancham no pó. / Ele não encontrou o de que carecia, / o de que carecemos, /eu e meu elefante, / em que amo disfarçar-me" (Carlos Drummond de Andrade).

Direção e coreografia Alice Ripoll I Interpretação e criação de movimentoDaniela Wiemer e Letícia Nabuco I Apoio Centro Coreográfico da Cidade do Rio deJaneiro e Centro Cultural José Bonifácio.

Page 26: Festival Panorama 2005

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.....,C8NVERSAS PÚBUCAS

FR8NTfIRAS tMA6fNÁRfAS, MNÇA-AFRfCANA HSJECongo, Moçambique e África do Sul IEspaço SESC I sala de vídeo I 31 out 115hFaustin Linyekula, Augusto Cuvilas, Steve Cohen e Elu: quatro artistas africanos, quatro realidades completamente

diferentes. Ou não? Os quatro conversam com o público sobre as pontes que os unem e os desertos que os

separam, E sobre atravessar um oceano para nos encontrar.

llfÁLQGQ CfiM-AMÁRtCAlAflNABrasil, Argentina ICentro Cultural Telemar I nível 5 I 2 nov 111h

Como escapar da falta de políticas de integração no nosso continente? Que experiências estão dando certo ao

restabelecer o diálogo entre vizinhos que durante quase todo o século 20 não se falaram artisticamente tanto

quanto poderiam? Pensar estratégias de interlocução que nos permitam ter acesso ao que está sendo produzidopelos países vizinhos. Como (re)conhecer essa produção e identificar o Brasil dentro desse cenário artistico? Uma

conversa com os coreógrafos Alejandro Ahmed e Fabian Gandini e a coordanadora de artes cênicas do Itau Cultural,

Sonia Sobral, e participação da diretora do Festival Latitudes Contemporaines Maria Carmela Mini (França).

~CIOORAR8 OIlfRO IMark DeputterPortugal ICentro Cultural Telemar I nível 5 12 nov 114hA criação e o consumo de arte têm-se intemacionalizado de maneira nunca antes imaginada. Residências em países

estrangeiros, colaborações com artistas de outras culturas, co-produções e digressões internacionais tornaram-seprática diária para um número, cada vez maior de artistas e agentes culturais, Que tipo de 'tradução' o público de

uma cultura necessita para ter acesso aos trabalhos artisticos de outra cultura? Como 'negociar' um meio-termo

entre rélativismo e universalismo cultural? Mark Depputer, diretor do projeto Alkantara, conversa sobre sua

experiência no campo da cooperação cultural.

F8RMAllIS 1I-APRfSfNTAÇ-A8 f PRSDlJÇ-A8 DE llANÇA C8N1IMP9RÂNfAReino Unido IAuditório do British Council13 nov I 14h30Com o desenvolvimento de novas mídias para a dança, novos formatos de apresentação, obras em processo e

muitas possibilidades de abordar a produção se multiplicam. Eduardo Bonito conversa com os curadores britânicosNicky Molloy (Nott Dance Festival), Mark Ball (Fierce!) e Jane Greenfield (independente).

~C8NTR8StMmAllIS, UM PR8CfSS8 ICom os artistas do projeto

Vários paises ICentro Cultural Telemar I nível 514 nov 115hDiversidade cultural e diálogo cultural são conceitos do vasto campo dos Estudos Culturais que têm sido adotados

pelo discurso político, Onde se fala da imigração, das minorias e da globalização, são lançados como palavras-chave

no combate à intolerância e à xenofobia. Mas vemos muito pouco espaço para experimentar a viabilidade destes

conceitos nos vários terrenos da atividade humana. Os artistas envolvidos do projeto Encontros Imediatos

conversam com o publico sobre sua experiência.

tNTtRPRUf -CRfA1l8R: lfNDÊ~CfA,QPÇ-A8 OU-NECfSSlDADEJBrasil ICentro Cultural Telemar I nível 5 I 6 nov 114hO conceito não é novo, mas nunca foi tão presente na programação dos festivais pelo mundo. No Brasil, não é

diferente. Mas quanto desta multiplicação de artistas em solos criados e interpretados por eles mesmos é uma

tendência ou escolha, e o quanto é um resultado da falta de fundos para a criação e circulação? O Panorama reúne

convidados com pontos de vista diferentes. Relatos de experiências sobre processos de criação, convivendo, ounão, com as necessidades de mercado. Com os coreografos Frederico Paredes, Bruno Beltrão e convidados,incluindo o crítico e programador do Festival Montpellier Danse Laurent Goumarre (França).

ORDrAÇÃO CQRfOGRÁRCA I aRCINA DE J8NATRANBURRQWS f JANE nREf-NFIHUReino Unido I British Comcil] 7 nov I seg 115h seleção préviaDando continuidade um projeto de residências em parceira com o British Council e voltado ao desenvolvimentoartistico no Rio de Janeiro, o Panorama este ano convida o coreógrafo Jonathan Burrows e a curadora e produtora

Jane Greenfield a aplicar um formato de orientação desenvolvido por eles no Reino Unido a artistas cariocas.Escolhido em seleção prévia pelo festival. O objetivo é dar ao artista a oportunidade de refletir sobre sua própria

prática e manter o foco na essência de seu trabalho, além de rever a clareza de suas propostas, Eles trabalharão

com quatro companhias por uma semana. No fim do processo, conversam com os artistas numa sessão pública.

Page 27: Festival Panorama 2005

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Page 28: Festival Panorama 2005

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