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Fevereiro 2012 Flas
h 177
Alvin e os Esquilos 3 Capa
Próximas Realizações Capa
Forever King of Pop 2
Cinema:
Missão Impossível 4
5
Rota do Azeite 6
Celtic Legends 15
Solidariedade -
Acção de Rua
16
Solidariedade -
Jantar SoliDÁRio 17
Destaques
Próximas Realizações
12 Mai 2012 -
Vamos aos Museus… Museu Leonel
Trindade (Torres Vedras) e
Museu da Lourinhã
12 Mai 2012 - Futebol de 11:
Veteranos com Freiria
19 Mai 2012 - Careta no
Oceanário de Lisboa
19 Mai 2012 - Campeonato
Interno de Bowling Feminino -
2ªprova em Cascais
26 Mai 2012 - VI Workshop em
Artes Decorativas -
Elaboração de uma almofada
02 a 14 Jun 2012 - Viagem à
Costa Rica e ao Panamá
03 Jun 2012 - Rock in Rio
16 Jun 2012 - Museu do Oriente
e Cruzeiro no Rio Tejo
23 Jun 2012 - Passeio no
Zoológico de Lisboa
www.clubegalpenergia.com
O primeiro sábado de Janeiro prometia diversão e começava com o filme
―Alvin e os Esquilos 3‖.
Estão a ver a emoção de ir ao cinema pelas 11 da manhã de um sábado,
com 3 crianças impacientes, a nossa filha e os nossos 2 sobrinhos, para
verem os ―esquilos‖…
Quando entrámos começou a agitação, havia muitas crianças na sala e a
empatia entre elas foi logo imediata. Para nós foi também um momento
muito bom porque encontrámos colegas da nossa vivência diária na
empresa e conhecemos os seus filhotes.
Entretanto as luzes apagam-se, é sinal que o filme vai começar.
Aconchegam-se as crianças em cada cadeira e vamos dar início à sessão!
Começa o filme e antevê-se que vai ser uma viagem muito divertida.
Aparecem os ―esquilos‖ e as ―esquiletes‖ que vão fazer um cruzeiro,
tanta alegria, tanta cor e música… já cheira a Verão!
Claro está que o Alvin faz das suas diabruras e os restantes ajudam a
festa.
Olhamos para a cara dos pequenos ao nosso lado e vemos como estão
maravilhados com o que estão a ver…
Mas eis que… acendem-se as luzes e o filme acaba… as crianças bem
pedem ―mais‖, mas tem de ficar para a próxima!
As pessoas começam a levantar-se. É hora de nos despedirmos dos
colegas, dos respectivos filhotes, e esperar que o Clube Galp Energia –
Núcleo Centro continue a fazer iniciativas destas que são sempre motivo
para diversão e uma manhã bem passada em família.
Rita Correia e Pedro Banazol Nunes
Cinema: Alvin e os Esquilos 3
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Forever King of Pop Foi com alguma expectativa que fomos ver este espectáculo, não só pelo que podíamos ver, como
também pelo que iríamos relembrar de Michael Jackson.
Mas à medida que o concerto decorria íamos sendo surpreendidos pela grandiosidade vocal e de dança
dos actores que tão bem representavam. Foi de arrepiar o momento em que a personagem que
caracterizava Michael Jackson mais actual, surgiu debaixo do palco … aquele perfil era inconfundível.
Todas as mensagens deixadas pelas suas letras, todo o seu estilo de dança muito próprio, bem como
algumas músicas de grande sucesso como o Thriller, Black or White e Billie Jean, deixou-nos levar
pela sensação de que era ele, o Rei da Pop que estava ali connosco.
Além de tudo o que um musical como este representa, o mais importante é a mensagem que deixa ao
público sobre o Planeta, a fome mundial, a fauna em extinção e a flora que, devido à ganância do Ser
Humano, nos deixa mais pobres todos os dias.
O que também não será de esquecer neste grandioso espectáculo, foi a presença do pequeno mas
grande artista que tão bem imitou todos aqueles passos deslizantes sobre o palco.
É bom ver que até para as crianças, Michael Jackson será Forever King of Pop.
Teresa Lérias e Margarida Santos
A Princesinha
―Gostámos imenso de assistir à peça ―A Princesinha‖ que nos instiga a ver o mundo de uma forma
melhor, mais bondosa e criativa, mesmo perante as adversidades, o que não podia ser mais actual.
A sala estava cheia e as expectativas de todos os que assistiram não foram goradas pelos jovens, mas
já reconhecidos actores, que nela participam.
Mais um momento cultural fantástico no cenário da Fundação Museu Oriente que vale a pena visitar.‖
Salomé Caeiro de Castro
A apreciação ao Espectáculo da “Princesinha”
O espectáculo da Princesinha foi o espectáculo mais bonito que eu vi. Foi uma tarde bem passada.
A formação do espectáculo e a actuação estavam óptimas.
Para dizer a verdade, era uma mistura entre crianças e adultos, a princesinha era uma criança e ainda
havia uma outra criança com 4 anos.
Maria João Borralho (8 anos)
Fevereiro 2012 Page 3
Caros colegas e amigos,
As palavras que escrevo são um breve resumo de mais um almoço de Natal de convívio da equipa de
futebol 11, com a direcção e equipa técnica do Clube Galp Energia - Núcleo Centro.
Como já vem sendo uma tradição, reunimos uma vez mais para comemorarmos a união que existe na
equipa de futebol, conjuntamente com a sua Direcção.
Mas este convívio tinha algo muito particular, que tinha de ser salientado e comemorado.
Estou-me a referir, claro, à vitória arrebatadora que a nossa equipa conseguiu na época transacta,
tendo-nos consagrado campeões da Taça Reconhecimento da Fundação INATEL - Lisboa .
Foi um feito muito importante para o Clube Galp Energia, pois ainda não tinha este título nas suas
conquistas, tendo essa vitória sido fruto do esforço de todos, à qual em nome de todos os meus
colegas, dedicamos aos colegas que não puderam jogar, alguns deles inclusivamente por estarem
lesionados. Aquela vitória foi de todos, foi da equipa, pois sem estarmos todos unidos, nada tínhamos
atingido.
É de salientar o esforço da Direcção em fornecer-nos todas as condições possíveis para que
possamos representar a Galp Energia, todos os fins-de-semana com seriedade, brio e energia, como
aliás é caracterizada a Empresa.
Neste caso, as necessidades da equipa de futebol, desde as condições para treinarmos, sejam elas o
campo de futebol, o equipamento de jogo e fatos de treino, é algo que deve ser aqui reconhecido,
sendo que a equipa reconhece esse mesmo esforço feito até esta data. Tem também na maioria das
situações, em conjunto, a equipa técnica conseguido responder às necessidades da equipa, ficando aqui
o nosso agradecimento.
Por fim, gostaria de deixar mais uma vez, umas palavras à pessoa que representa o verdadeiro espírito
desta equipa.
Bem sei que não se deve individualizar ninguém numa equipa, pois todos são importantes e todos fazem
falta, mas perdoem se destaco o nosso treinador.
Ele tem sido incansável desde o primeiro dia em que decidiu aceitar este lugar de dirigir homens, que
apesar de por vezes serem garotos, duas vezes por semana, depois do horário de trabalho, por vezes
com frio, à chuva e algumas vezes doente, sempre cumpriu o compromisso que assumiu perante a
Direcção, época após época, ano após ano.
E é justamente essa atitude, que destaco como ―espírito de equipa‖, pois ele é a força desta equipa.
Puxa por nós, grita por nós, ralha connosco, mas está sempre lá, sejam motivos pessoais ou
relacionados com a equipa, porque no fim de tudo, o que retiramos desta experiência é a união de
grupo e as amizades que foram criadas justamente nesta equipa e que fazem e fizeram toda a
diferença quando entramos em campo na época transacta e conquistamos o troféu.
Almoço de Natal da equipa de Futebol de 11 - INATEL
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Almoço de Natal da equipa de Futebol de 11 - INATEL
É certo que nem sempre as coisas correm bem, mas isso só quer dizer que temos de trabalhar mais e
é com essa motivação com que entramos em campo todos os fins-de-semana, para conquistarmos a
vitória e projectarmos o nome da nossa equipa e da Empresa bem alto como referência para todos.
―PARA CONSTRUIR UMA GRANDE EQUIPA NÃO BASTA EXISTIR TALENTO, NÃO BASTA TER
FORÇA, É PRECISO EXISTIR SOLIDARIEDADE»
Deixo uma pequena nota para QUASE todos, para que possam perceber a razão do sucesso desta
equipa.
Um bom ambiente numa equipa de futebol ao longo de uma época depende muito das relações
interpessoais que acontecem dentro do balneário, do chamado espírito de grupo que se consegue
criar.
O espírito de grupo é elemento essencial para a união e força de uma equipa e para o sucesso da
mesma durante a época.
É algo que se ganha quando cada elemento da equipa sente que faz parte de um grupo de pessoas que
partilham dos mesmos objectivos e quando sente vontade de fazer o seu melhor a favor do conjunto
(equipa). É quando colocamos a nossa individualidade ao serviço do colectivo.
Despeço-me com um abraço para todos e fazendo votos para que possamos estar novamente reunidos
a comemorar mais êxitos da equipa.
Carlos Cunha
Sorteados Aurea
A Direcção do Clube Galp Energia - Núcleo Centro procedeu ao sorteio, entre os seus Associados, de
seis exemplares do homónimo álbum de Aurea, tendo sido contemplados:
Sílvia Silva Carlos Martins Albano Nuno Carvalho
Lídia Henriques Antónia Cândida Rodrigues Manuela Magalhães
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Missão Impossível 4 – Operação Fantasma A quarta Missão Impossível para Tom Cruise (actor e produtor) aliada à realização de Brad Bird (de
filmes da Pixar como ―Os Incríveis‖ e ―Ratatouille‖) são desde logo sinónimos de acção non-stop e
sequências plenas de espectacularidade à ―Hollywood‖.
Filmado em locais como Praga, Moscovo, Bombaim (com a participação da estrela local Anil Kapoor de
―Quem Quer ser Bilionário?‖) e Dubai. Aqui podemos apreciar a escalada de Tom Cruise, aliás Ethan
Hunt, no prédio mais alto do mundo ou uma perseguição frenética no meio de uma tempestade de
areia.
Durante 2 horas assistimos a um filme pleno de acção, do século XXI, e de entretenimento.
Segundo boatos, Jeremy Renner, que interpreta um novo elemento na equipa (Brandt), será o rosto
de Missão Impossível no futuro. A questão é saber se a saga tem vida sem Cruise. Em ―Missão
Impossível 4 – Operação Fantasma‖, o actor continua a ser ―O‖ filme, cada vez mais virado para a
acção pura e dura.
Rosa Maria Almeida
Sorteados Steve Jobs
Os Associados do Clube Galp Energia - Núcleo Centro contemplados com um exemplar da única
biografia autorizada de Steve Jobs foram:
Neuza Carvalho
Maria Dentinho Sá
Paula Morgado
Daniel Sousa
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Rota do Azeite
Clube Galp Energia
Eu tenho estado a pensar
Entrou o ano 2012
Fazer a rota do azeite
Com história para contar
Este lagar tem água
Como fonte de energia
Separa a água do azeite
Vem da velha sabedoria
Há 50 anos
Houve um dilúvio
Danificou todo o lagar
O povo arregaçou as mangas
Pôs o lagar a trabalhar
Quando entrei no lagar
Nem queria acreditar
Eram peças tão antigas
E todas a funcionar
Foi vendido em hasta pública
No dia 2 de Março 1876
Mas não foi só o lagar
Foram todos os seus bens
José Francisco Ribeiro Martins
Começou a pensar
Vamos comprar o lagar
Pela quantia de 472.100 reis
Para sempre recordar
Cândida Serrano
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Rota do Azeite - 1º grupo Às 7 horas do dia 21 de Janeiro, 44 amigos do Clube Galp Energia saíram de Lisboa para o centro do
país onde, no concelho de Goís, visitámos um antigo lagar de azeite que, por um processo artesanal,
ainda hoje o fabrica, sendo o único lagar comunitário, em laboração, existente no país.
A viagem foi feita num moderno autocarro com paragem na Área de Serviço de Aveiras, para se tomar
o pequeno-almoço ou simplesmente descansar, paragem que se repetiu na Área de Serviço de Pombal
com a indicação de que íamos varejar as oliveiras e que no campo não há WCs…
Chegámos a Goís onde se juntaram ao grupo os dois anfitriões - Sandra Marques e o Jorge Lucas – que
nos guiaram até à aldeia da Cabreira, onde se encontrava o lagar de azeite.
O lagar denominado ―Lagar de Azeite da Ponte Velha da Cabreira‖ é composto por uma casa de
dimensões modestas e por outras que parecem pequenos abrigos, as tulhas, passando despercebidas,
uma vez que são feitas de xisto e ficam perfeitamente integradas na paisagem verdejante e
montanhosa.
No lagar recebemos uma explicação do seu funcionamento e do modo como da azeitona se chega até
ao azeite. Para descanso de todos, as azeitonas já estavam apanhadas, mas outros trabalhos nos
aguardavam...
Assim, 200 Kg de azeitona foram despejados num tanque circular (pio) a fim de serem moídas pelas
galgas – pedras verticais que rodam por ação de um moinho de água (cuja energia provém do Rio Ceira)
e que funciona sempre que é aberta a comporta, comandada por uma alavanca existente no interior do
lagar.
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Rota do Azeite - 1º grupo
As galgas esmagaram as azeitonas e transformaram-nas numa pasta gordurosa que foi colocada em
cinco ceiras, as quais foram depois empilhadas para serem comprimidas por uma grande vara –
fabricada a partir de um carvalho - que entrava na parede, presa por um eixo chamado ―virgem‖.
Dai a designação comercial ―azeite virgem‖, que é o primeiro azeite a sair da operação de compressão.
O restante azeite é depois extraído com ajuda da calda - água quente - adicionada ao processo de
compressão.
Durante esta operação, que durava duas horas, o grupo foi almoçar sendo a refeição constituída por
um prato de bacalhau com batatas a murro e couve portuguesa cozida, regado com o bom azeite
produzido na região. A sobremesa foi ou tigelada ou salada de fruta e, para quem quisesse, café
acompanhado ou não por um copinho de aguardente de mel.
Depois passeámos pela aldeia onde nos mostraram como é feita a apanha da azeitona nas zonas
montanhosas. Como os espaços planos de cultivo são pequenos, por baixo da oliveira existem hortas
plantadas. Assim, as azeitonas não são varejadas como pensavamos, mas apanhadas uma a uma.
Quem fazia a colheita eram os homens dado que as mulheres com as suas saias não podiam subir as
escadas. E, se quem está na apanha deixa uma azeitona esquecida na árvore é vítima de troça e
cânticos jocosos no entrudo seguinte.
Seguimos para a antiga escola e museu da aldeia, que guarda peças das artes e ofícios daquela região,
nomeadamente de carpintaria, sapataria, tecelagem e armadilhas usadas na caça.
Voltamos ao lagar para apreciar a perícia do mestre Luciano e do seu moço (aprendiz) Diogo no
processo de decantação - separação do azeite da água – usando para isso uma vara fina que lhe
indicava a diferença de densidade entre os dois líquidos.
Os 200 Kg de azeitona tinham gerado 20 litros do mais puro azeite que se pode encontrar.
Por fim regressamos ao centro da aldeia onde bailámos ao som da música e dos cantares do Grupo de
Concertinas ―Sem Eira nem Beira‖.
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Rota do Azeite - 1º grupo
Recuperámos energias com um lanche de filhoses, castanhas assadas, na hora, em caruma, mel, queijo,
vinho e jerupiga.
Como cortesia recebemos uma garrafa com o azeite produzido no dia. Comprovámos que o odor, o
aspeto e o sabor é diferente e somámos também o encantamento de termos estado presentes e
participado na sua elaboração – esta foi uma oferta com História...
Fomos soberbamente recebidos pelos nossos anfitriões - Sandra e Jorge; no lagar - pelo mestre
Luciano e pelo moço David; na aldeia – pelas gentes locais...
Regressámos descansadamente a Lisboa com a alma cheia por um dia diferente, com novos saberes,
curiosidades e recordações proporcionadas pelo Clube Galp Energia, a quem muito agradecemos mais
esta oportunidade.
Curiosidades: A ―tabua da vez‖ é uma placa de madeira onde a comunidade escreve o nome da família por ordem de
chegada das azeitonas ao lagar. Nenhuma das famílias queria ser a primeira pois uma vez que todo o
material do lagar estava lavado e seco desde o ano anterior, haveria mais desperdício na sua primeira
utilização;
As ―tulhas‖ eram casinhas perto do lagar, onde as famílias guardavam as azeitonas até que chegasse a
sua vez de as entregar ao mestre lagareiro;
As mulheres não entravam no lagar porque ‖davam azar‖;
As ceiras são cestas redondas, parecidas com boinas, feitas artesanalmente com fibras vegetais da
região. As que estão a ser usadas foram feitas com material vindo do Egipto, uma vez que já se
encontra extinta na região a vegetação de onde eram retiradas;
Geralmente o alvo de troça do homem que deixava azeitonas na árvore era a sua mulher, a qual,
supostamente, seria também negligênciada pelo marido, à semelhança da azeitona esquecida.
Ana Sofia e André Alves
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Rota do Azeite - 2ºgrupo
A par de muitas outras viagens organizadas pelo Clube Galp Energia – Núcleo Centro, esta foi sem
sombra de dúvida uma das mais bonitas em que participei. Aliás, muito dos participantes (éramos mais
de quarenta) com quem tive oportunidade em trocar impressões, também foram unânimes em
considerar que tinha sido um passeio admirável em todos os aspectos, sendo evidente a satisfação e a
alegria que todos demonstraram durante todo o passeio.
Esta viagem teve lugar no dia 22 de Janeiro, um domingo soalheiro e com temperatura muito
aprazível, cuja partida se fez como habitualmente de Sete Rios, por volta das 7 horas. Rumou-se em
direcção à Bobadela, a fim de se repescar os restantes participantes que ali têm a sua morada.
Também, como é costume, fez-se uma paragem na área de serviço de Aveiras para se tomar o pequeno-
almoço, pois, para quem se levanta tão cedo, a barriguinha já estava a dar horas. De volta à auto-
estrada, foi efectuada nova paragem na área de serviço de Pombal, muito mais curta que a anterior
por exigências de horário, que serviu para desentorpecer as pernas e tratar dos alívios fisiológicos
indispensáveis.
Continuámos pela auto-estrada A1, cuja paisagem nada tem de novo para quem frequentemente se
desloca para norte, o mesmo não se podendo dizer depois de termos deixado a parte sul da linda
cidade de Coimbra que contornámos em direcção a Góis e seus arrabaldes, onde se centrava todo o
programa deste magnífico passeio.
Neste novo percurso até àquelas recônditas e
atraentes paragens, tendo a bonita Serra da Lousã
por cenário, situada à nossa direita, deliciámo-nos
com a admirável paisagem que ela nos oferece, mercê
da riqueza da sua frondosa arborização, pintada de
várias tonalidades dum verde tão fascinante que,
desculpe-me quem irá ler esta minha crónica, até
fazia esquecer a actual crise e aumentava a nossa
esperança... não é o verde, pois, a cor da esperança?
Eis que chegados à vila de Góis, já nos esperava o guia da agência de turismo "Trans- Serrano",
organizadora do passeio "Rota do Azeite", acompanhado de uma moçoila em traje domingueiro.
Depois das boas vindas, este simpático e bem-falante guia deu-nos a conhecer em pormenores os
passos do nosso programa, e ainda sobre os trajes tradicionais daquele concelho com particular
referência ao que aquela moçoila vestia. Apesar de ser domingo foi a única que vimos assim vestida, pelo
que percebemos que este costume ou tradição foi abandonado e só é exibido em eventos turísticos.
Também não faltou uma explicação bastante precisa acerca do processo artesanal de fabrico do azeite
que ainda se utiliza e tem por palco o antigo lagar da aldeia da Cabreira, com mais de 150 anos, o qual
serve predominantemente para demonstração em visitas turísticas como a que efectuámos.
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Rota do Azeite - 2ºgrupo De Góis até à povoação da Cabreira são sete quilómetros de estrada relativamente estreita e muito
sinuosa, pelo que exigia do nosso motorista uma atenção redobrada aliada à perícia e experiência de que
deu provas, apesar da quase ausência de tráfego que nos transmitia uma certa quietude. Por força das
circunstâncias o percurso foi feito a pequena velocidade o que nos proporcionou uma boa sensação
quanto às belezas paisagísticas desta região.
Assim que chegámos a Cabreira dirigimo-nos de imediato ao
lagar de azeite que era, por assim dizer, o ponto central do
nosso programa. Instalados no seu interior a nossa curiosi
dade foi logo posta à prova, a começar pelo primitivismo e
simplicidade da sua construção e do equipamento que o
compõe. A trituração ou moagem da azeitona encontrava-se
já em fase de finalização, pelo que tivemos oportunidade de
ver o trabalho das galgas ou mós dentro do pio, termo que
os lagareiros dão à pia ou tanque onde é despejada a
azeitona para ser moída e transformada numa massa ou
amálgama.
À nossa pergunta, o nosso guia indicou levar aquele pio cerca de 200 quilos de azeitona de cada vez,
conhecida por lagarada.
As galgas estão ligadas a um veio vertical que gira num vão denominado entrosga, tendo na sua
extremidade inferior uma roda de alhetas em ferro, idêntica às das conhecidas azenhas, que é movida
pela força da água da levada do rio, o Ceira que passa junto da povoação.
Após concluída a trituração e paragem das galgas, procedeu-se à retirada da massa que foi
transportada por meio de baldes para a zona superior do lagar, por debaixo da vara, espécie de trave de
madeira que faz peso para a prensagem da pasta ou massa e consequentemente para a extracção do
azeite desta. A pasta ou massa é introduzida dentro de ceiras, espécie de cestos, feitas de tecido de
esparto, que são colocadas umas sobre as outras até se esgotar toda a massa. No piso térreo, o da
moagem, existe uma caldeira de água aquecida por meio duma fornalha, o que na altura da visita
tornava a ambiente quentinho.
Lembrando um "workshop", alguns dos nossos companheiros, num gesto voluntarioso, colaboraram no
transporte dos baldes, entregando-os ao lagareiro que por sua vez introduzia a massa nas ceiras.
Seguidamente foi colocada a adufa (peça redonda de madeira) e ainda os malhais ou barrotes, também
de madeira, que exercem a pressão necessária à prensagem das ceiras que contêm a massa.
A seguir assistiu-se à descida da vara, o que é feito por meio de um fuso apertado por meio de uma
vara, operação que também foi partilhada por alguns dos nossos companheiros.
Fevereiro 2012 Page 12
Rota do Azeite - 2ºgrupo Não cronometrei todos estes trabalhos, mas creio que levaram talvez cerca de hora e meia ou mais,
mas sem qualquer enfado, pais a nossa curiosidade manteve-se inalterável até sairmos para nos
deslocamos ao restaurante, para o ansioso almoço, cuja ementa havia sido descrita no programa do
Clube Galp Energia e também pelo guia no início da sua intervenção.
O almoço foi servido no restaurante da aldeia, chamado "Tranca na barriga", o qual, no meu entender,
não destoaria se o seu nome fosse "Enfarta brutos", isto sem querer ofender os meus colegas e
companheiros de viagem. Na realidade, o almoço, além de bem servido, até não querermos mais, foi
confeccionado primorosamente, desde a sopa serrana, que repeti com enorme satisfação até à
deliciosa sobremesa, a famosa tigelada que faz parte da doçaria regional à base de ovos, que deixou
água na boca a todos que a saborearam. Então o prato principal foi um "espectáculo‖, como diria o
Fernando Mendes, do programa televisivo "Preço Certo". Conhecido por tibornada ou tibórnia,
constitui o verdadeiro bacalhau à lagareiro que é composto de bacalhau cozido e desfeito em pequenos
pedaços, batatas com casca (a conhecida batata a murro) e couves, tudo temperado com azeite novo.
Era esta a refeição que se dava aos antigos lagareiros, cozinhada no lagar por eles próprios,
aproveitando a fornalha já antes referida, conforme nos foi explicado pelo nosso guia. Aquela
designação provém de tiborna, como era chamado o pão quente embebido em azeite que os antigos
lagareiros costumavam colher depois de findos os trabalhos, a que também se referiu o nosso guia.
Terminado a opíparo almoço fizemos uma passeata pelos caminhos tradicionais que ligavam e ainda
ligam a aldeia ao lagar, passando pelos terrenos de cultivo onde se situam as oliveiras. Parámos junto a
uma delas, preparada para a colheita manual da azeitona e com o emprego de uma escada de madeira.
Por baixo da oliveira podia ver-se uma esteira estendida no chão e um cesto de vime para a recolha da
azeitona.
Seguidamente passámos pela antiga escola primária, hoje desactivada, transformada em museu,
conhecido pelo "Núcleo Museológico da Cabreira", o qual se destina essencialmente a uma exposição
etnográfica, onde pudemos contemplar muitos dos utensílios domésticos e de ofícios desta região,
utilizados pela população de antanho, há muito em desuso. Para quem já tem uma certa idade ainda tem
uma vaga lembrança deles, e os recorda com alguma saudade ou nostalgia.
Numa parte deste passeio pedestre tínhamos por companhia o
emblemático Rio Ceira, com um traçado e curso muito
peculiares, que também corre junto a Góis, e que mereceu a
nossa contemplação. Nas serras que envolvem esta zona há
curiosíssimos trechos panorâmicos onde sobressai o célebre
penedo de Góis, elevado penhasco que se ergue ao sul da vila, e
que também foram motivo da nossa atenção.
Prosseguimos a nossa caminhada em grupinhos, em conversa amena uns com os outros, em que sempre se
salientou o nosso aprazimento relativamente à idílica paisagem que se desfrutava, ao ar puríssimo que
se respirava, e onde realmente a natureza é rainha.
Fevereiro 2012 Page 13
Rota do Azeite - 2ºgrupo Antes de voltarmos ao lagar, para assistirmos ao final do processo de fabrico do azeite, entrámos
numa das tulhas, situadas perto do lagar, que são pequenos casebres construídos em pedra xisto, muito
vulgar nesta região, e servem para armazenar a azeitona antes de ir para o lagar. Esta por vezes podia
ficar em lista de espera até dois meses, e assim, para que se conservasse era acondicionada em
camadas entre as quais se aplicava uma certa porção de sal.
De novo dentro do lagar, verificámos que a tarefa, depósito de pedra que recebe a mistura de azeite
e a água, que dá pelo nome de água ruça, resultante da prensagem das ceiras, se encontrava quase cheia.
De salientar que esta água vem da caldeira que é aquecida na dita fornalha e é junta a ferver à massa.
O emprego da água a elevada temperatura tem como função a coagulação das substâncias albuminosas e
separá-las do azeite; ao mesmo tempo serve também para dissolver e precipitar a mucilagem contida na
azeitona, ou seja a parte gomosa proveniente da sua maceração.
A prensagem das ceiras, que foi feita na nossa ausência, é a operação que visa a saída de todos os
líquidos contidos na massa pastosa, resultantes da submersão na água a fervor, e tem uma duração de
cerca de duas horas, pois é muito lenta, sendo a pressão exercida sobre as seiras relativamente fraca,
embora constante. A pressão é conseguida pela subida de uma pedra de aproximadamente meia
tonelada de peso, assente no chão, que está fixa a uma haste de ferro que entra no fuso, que por sua
vez está ligado ao barrote de madeira já antes mencionado.
Assistimos então à recolha do azeite por meio de uma medida ou copo grande para dentro de vasilhas.
Esta operação é realizada depois de se ter feito o dreno da água, cujo orifício é tapado por meio duma
espicha, que é um pau aguçado que tapa o orifício no fundo da tarefa. Tive conhecimento que o mestre
do lagar, devido à sua longa experiência, pode verificar, com uma azeitona ligada a delgado fio, a altura
do azeite na tarefa, uma vez que aquela mergulha no azeite e sobrenada na água ruca.
Seguidamente procedeu-se ao engarrafamento do azeite. As garrafas empregues tinham a capacidade
de meio litro, que se destinam a oferta e nos foram entregues quando estávamos já no fim desta nossa
encantadora visita e nos preparávamos para entrar no autocarro que nos trouxe de regresso aos locais
de partida.
Antes de terminar esta crónica, falta falar no acolhimento que nos foi preparado num dos largos da
povoação da Cabreira, perto do restaurante "Tranca na barriga", onde nos foi servido um lanche,
constituído por guloseimas — as tradicionais filhós e sonhos, o mel, a broa, o queijo de cabra e o vinho.
Outra surpresa foram as castanhas assadas à nossa vista.
Um grupo de concertinas, que faz parte do Grupo Folclórico do Concelho de Góis "Sem Eira nem Beira"
animou o nosso convívio e nos desafiou a dar ao pé e a afinar as nossas gargantas, bailando e
cantarolando umas tantas modinhas, auxiliados por folhas com as respectivas letras, que nos foram
facultadas por um dos componentes do grupo.
Fevereiro 2012 Page 14
Rota do Azeite - 2ºgrupo Para que a bailarico tivesse um cunho verdadeiramente regional foram-nos distribuídas algumas peças
dos trajes da região, que muitos de nós vestiram com gosto e puderam assim pôr à prova os seus dotes
de bons dançarinos e de bons cantadores.
Deixámos esta simpática e hospitaleira terra poucos minutos depois das 18 horas e rumámos pelo
mesmo percurso da ida. A única paragem deu-se igualmente na área de serviço de Pombal e toda a
viagem de regresso foi marcada por grande acalmia, sendo visível entre todos os que participaram neste
passeio um enorme contentamento pelo agradável dia que passámos e que vai com certeza perdurar por
muito tempo na nossa memória.
Posto isto, podemos dizer à boca cheia, que o Clube Galp Energia – Núcleo Centro está de PARABÉNS
por esta sua brilhante iniciativa e, a terminar (falo por mim), penso que o êxito deste evento poderia
servir de alavanca para futuros passeios do mesmo género. E quem sabe, a um outro local com lagar não
artesanal, mas industrial, para termo de comparação.
Bem-haja toda a Direcção do Clube Galp Energia! E até breve!
Fevereiro 2012 Page 15
Celtic Legends, Lisboa 27 de Janeiro de 2012 Texto: Clara Ramos
Quem me conhece, sabe que eu gosto tanto de música que, desde há 19 anos, esta (a música) é o meu
principal hobby. Mas a minha paixão pela música não se fica por cantá-la; sempre que posso, procuro
assistir a espetáculos, de preferência, diferentes.
Foi o que aconteceu no dia 27 de Janeiro: fui ao Casino Lisboa, assistir ao espetáculo ―Celtic Legends‖,
em mais uma organização do Clube Galp Energia.
Os Celtic Legends existem desde 2002 e as suas atuações são inspiradas na cultura tradicional
irlandesa, quer nas músicas, como nas danças e instrumentos utilizados: violinos, gaitas de fole,
acordeões, guitarras, flautas e tambores celtas. Os bailarinos são dum sincronismo absolutamente
extraordinário.
Contrariamente ao que se possa pensar, não foi a dança que me levou ao espetáculo, mas a música. A
música de origem celta e em particular a irlandesa é das minhas favoritas. E, se as danças foram
muito bem conseguidas (talvez até um bocadinho perfeitas a mais), a música encheu-me
completamente as medidas! Dum modo geral, a música foi instrumental, havendo uma ou outra peça
também cantada. Um espetáculo de que gostei especialmente e que verei novamente se tiver
oportunidade.
Estive duas vezes na Irlanda, a segunda das quais em 2008 com o Clube Galp Energia. Gostei
muitíssimo de ambas as viagens e, se puder, regressarei com o maior dos gostos; porque, entre outras,
falta-me uma coisa essencial: assistir a música irlandesa feita dum modo espontâneo num bar duma
aldeia qualquer desse extraordinário país feito de verde e mar.
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Sem-Abrigo ?
Todos sabemos infelizmente o que são, mas poucos sabemos quem são, como vivem, o que
comem, o que pensam…
Enfim como Sobrevivem…
Foi na procura destas respostas e na tentativa de não deixar apenas nas mãos dos outros o dever de
fazer alguma coisa mais, que a Ana, a Cátia, a Eliana, o Daniel, a Isabel, o Francisco e o Pedro,
decidiram ter uma noite diferente e juntarem-se através do Clube Galp Energia à Associação Luís de
Camões, nos Olivais, para distribuírem uma refeição quente às dezenas de Sem Abrigo espalhados em
Lisboa.
A nossa aventura começou às 19:15 à porta da Torre C e terminou à 01 :30 também no mesmo sítio…
O caminho das Torres à Associação permitiu ao nosso grupo uma breve apresentação e quebrar o gelo
com quem apenas se conhece as caras de cruzar no elevador…
A Instituição Luís de Camões é actualmente a única associação a entregar sopa quente durante estas
Acções Nocturnas.
A sopa é feita num centro de dia dos Olivais, por voluntários da Instituição e posteriormente colocada
em duas panelas de transporte, para posteriormente serem servidas.
Como apenas se dispõe de duas panelas, existe uma quantidade que já vai servida em recipientes de
plástico prontos a entregar.
O menu (como carinhosamente usavamos na gíria) é composto por uma sopa quente, um pão, um sumo,
duas peças de fruta, uma colher de plástico e um guardanapo de papel.
Tivemos uma pequena introdução de como se processa a distribuição das refeições, cuidados a ter e
como agir perante algumas situações já conhecidas dos nossos voluntários.
Ficámos a conhecer qual seria a rota que seguiríamos : Jardim Constantino, Martim Moniz, Praça da
Figueira, Restauradores, Santa Apolónia e Gare do Oriente.
Fomos divididos nas carrinhas disponíveis (duas : uma da instituição e outra do Clube Galp Energia) e
no caminho fomos percebendo, por quem já faz destas acções nocturnas parte integrante da sua vida
há algum tempo, como iria ser feita a distribuição da refeição quente e algumas das coisas que
poderíamos encontrar.
Colocámos as luvas e os coletes reflectores para que tudo se passasse num ambiente de segurança.
À medida que vamos parando existem pessoas que já conhecem a carrinha e se aproximam, existem
aquelas pessoas em que temos de ir ter com elas e perguntar se querem uma sopa quente, distribuímos
algumas das poucas roupas (poucas, porque essencialmente levávamos roupa de senhora e 90% dos
Sem Abrigo que encontrámos são homens) e cobertores que o Clube Galp Energia tinha angariado.
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No final desta experiência levámos todos de certeza coisas diferentes, mas por certo um factor
comum: A existência de uma Lisboa que depois da multidão e a azáfama do dia-a-dia tem vida em cada
beco escondido e precisa da ajuda de todos nós para continuar a sobreviver…
Nas conversas que trocámos, no olhar que seguimos, no sorriso que recebemos e retribuímos sem
julgamento, tenho a certeza que a sopa que distribuímos acalmou a fome mas também aqueceu a alma…
Nesta noite diferente em que a Ana, a Cátia, a Eliana, o Daniel, a Isabel, o Francisco e o Pedro
dividiram e reorganizaram o seu tempo de pais, esposos e esposas, profissionais, para dizerem sim e
estarem presentes na vida destas pessoas que valem a pena e não podem ficar esquecidas….
Cátia Maia Esteves
Jantar de SoliDARiedade
promovido pelo Clube Galp Energia
O Clube Galp Energia promoveu, no passado dia 12 de Janeiro, uma acção humanitária, junto de sem-
abrigo, que foi preparada com cuidado e com a devida antecedência para que tivesse o êxito que só os
que tiveram a oportunidade de participar nesta iniciativa de acção social puderam vivenciar.
Para que nada faltasse, o Clube Galp Energia recolheu e adquiriu os bens alimentares necessários para
que pudesse ser confeccionada uma refeição quente, que foi distribuída, na Instituição Luís de
Camões nos Olivais, a um grande número de sem-abrigo.
Os seus Associados foram distribuídos em diversas Equipas: confecção dos alimentos, recepção das
pessoas, distribuição dos agasalhos e, entre outras, entrega das refeições.
Foram também entregues agasalhos, roupa de homem e de senhora, o que teve uma enorme procura
entre aproximadamente uma centena de pessoas carenciadas presentes.
Não faltou a animação, assegurada por uma Tuna universitária, que tocou e promoveu, entre todos, um
ambiente divertido e descontraído.
Absolutamente fantástica foi a participação de todos nesta acção de solidariedade, em que os
colaboradores da Galp Energia tiveram a oportunidade de prestar ajuda a quem mais precisa.
O desafio lançado pelo Clube Galp Energia, consciente do número elevado de pessoas que vivem em
situação de sem-abrigo, é notável, mas é fundamental o envolvimento e participação dos colaboradores
que desejem colocar algum do seu tempo ao serviço dos outros.
Viver experiências de cariz humanitário transforma-nos cada um de nós e torna-nos pessoas mais
felizes. Ninguém vive só para si próprio.
Cristina Bernardo
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A Direcção
VII Campanha de Recolha de
Roupas, Brinquedos, Livros e Filmes ... No final de 2011 e início de 2012, o Clube Galp Energia - Núcleo Centro, promoveu uma vez mais uma
recolha de, entre outros bens, roupas, agasalhos e brinquedos junto dos seus Associados e amigos,
sendo que esta acção teve como objectivo a distribuição das mesmas, quase sempre através de
instituições de inegáveis valências sociais, a pessoas carenciadas.
Nestas instituições, a maioria destes bens recolhidos foram entregues aos seus responsáveis nas
respectivas sedes, sendo a distribuição dos restantes canalizada para acções de rua de apoio aos
sem abrigo da região de Lisboa, onde colegas da Organização em que trabalhamos participaram,
activamente, em regime de voluntariado.
Na actual conjuntura social mais acções desta natureza serão seguramente desenvolvidas, no sentido
de canalizar bens e produtos de pessoas que deles não necessitam para outras para os quais são
fundamentais para a sua sobrevivência.
É muito gratificante estender a mão à alguém que pouco ou nada tem e que nos agradecem com um
sorriso sincero que vale mais que mil palavras e nos dá alento para prosseguir no Clube Galp Energia –
Núcleo Centro com acções desta natureza.
Sorteio Pack Leitura & Audio A Direcção do Clube Galp Energia - Núcleo Centro vai sortear, entre os seus Associados, quatro packs
Leitura e Audio, compostos por:
pack 1 – livro Em Carne Viva, de Nadia Ghulam e Agnes Rotger + Edição Especial Limitada (2 cd + k7 +
rifa) da Caderneta de Cromos
pack 2 – livro Janelas de Oportunidade, de Carlos Domingos + Edição Especial Limitada (2 cd + k7 +
rifa) da Caderneta de Cromos
packs 3 e 4 – livro El Portugués (Paulo Futre), de Luís Aguilar + Edição Especial Limitada (2 cd + k7 +
rifa) da Caderneta de Cromos
Os Associados que se pretendam candidatar a este sorteio devem enviar, até ao final do dia 05 de
Junho de 2012, um mail para o endereço “Clube GalpEnergia – Secretaria” ou contactar directamente
a Secretaria do Clube Galp Energia - Núcleo Centro através do telefone 21 724 05 32 (extensão
interna 10 532).