P ALAVRA

Folha Paroquial n.º 953 – Fevereiro 2018

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VI Domingo Tempo Comum – Ano B

“Se quiseres, podes curar-me”. «Se quiseres, podes curar-me», disse um doente de lepra a Jesus no Evangelho de hoje. O seu desejo firme da cura e purificação (dos pecados) e consequente regresso ao convívio da comunidade, provoca em Jesus um sentimento profundo de compaixão para com o doente, e tocou-o. Todas as regras estabelecidas foram ignoradas, não só pelo doente, mas também por Jesus. Cristo veio para servir, veio como médico para os doentes, veio para que todos se salvem. E quem se sente curado de suas doenças fisicas e/ou espirituais, feridas e infidelidades, não fica calado: vai a correr e dizer bem alto da sua alegria. Hoje, dia de Nª Sª de Lurdes, a Igreja celebra em todo o mundo o Dia Mundial do Doente. Na mensagem do Papa Francisco para este dia, podemos ler: ”Jesus deixou, como dom à Igreja, o seu poder de curar… Ao dom de Jesus corresponde o dever da Igreja, bem ciente de que deve pousar, sobre os doentes, o mesmo olhar rico de ternura e compaixão do seu Senhor. A pastoral da saúde permanece e sempre permanecerá um dever necessário e essencial, que se há de viver com um ímpeto renovado começando pelas comunidades paroquiais até aos centros de tratamento de excelência. Não podemos esquecer aqui a ternura e a perseverança com que muitas famílias acompanham os seus filhos, pais e parentes, doentes crónicos ou gravemente incapacitados. Os cuidados prestados em família são um testemunho extraordinário de amor pela pessoa humana e devem ser apoiados com o reconhecimento devido e políticas adequadas. ” Como nos desafia S. Paulo hoje, «... fazei tudo para glória de Deus.»

Pe. Paulo Cruz

(RE)NOVARMO-NOS NA QUARESMA

@Pontifex_pt Papa Francisco

“Vivemos na religião mais desigual do mundo.”

sal da terra…

O papa Francisco relembra-nos que “todos os anos, com a finalidade de nos preparar para ela (Páscoa), Deus na sua providência oferece-nos a Quaresma, «sinal sacramental da nossa conversão», que anuncia e torna possível voltar ao Senhor de todo o coração e com toda a nossa vida.” A Igreja, neste tempo quaresmal, dá-nos a perspetiva e o sentido desse tempo de retorno ao Senhor, o tempo de espera, de preparação e de olhar dirigido à Páscoa, como o tempo de revisão de vida, ao nível humano e espiritual, olhando tudo o que é de menos bom em nós. E enquanto atravessamos o deserto da nossa vida, recordamos a vitória definitiva de Jesus contra tudo o que era mau, contra o pecado e contra a própria morte. Eis então o significado que nos situa no início da Quaresma: colocar-nos decididamente no caminho de Jesus, aquele caminho que é de vida e que conduz à vida. Olhar Jesus, contemplar Jesus, admirar o que Jesus foi e fez e seguir com Ele, e como Ele. Contudo, nem sempre, nos afazeres do dia-a-dia, isto se torna possível. No barulho, na confusão, no trabalho, nas lides diárias e familiares…; ouvem-se somente vozes superficiais e pouco penetrantes. Por isso, surge este tempo que nos alerta, que nos coloca em deserto, para podemos descer em profundidade onde se jogam verdadeiramente os nossos destinos, a vida. Na sua mensagem quaresmal o papa Francisco coloca-nos algumas questões para reflexão: Como se resfria o amor em nós? Quais são os sinais indicadores de que o amor corre o risco de se apagar em nós? Tudo o que impera em nós de menos positivo advém desta falta e ausência de amor. E prossegue o papa: O que apaga o amor é, antes de mais nada, a ganância do dinheiro, «raiz de todos os males» (1 Tm 6, 10); depois dela, vem a recusa de Deus e, consequentemente, de encontrar consolação n’Ele, preferindo a nossa desolação ao conforto da sua Palavra e dos Sacramentos. Tudo isto se permuta em violência que se abate sobre quantos são considerados uma ameaça para as nossas «certezas»: o bebé nascituro, o idoso doente, o hóspede de passagem, o estrangeiro, mas também o próximo que não corresponde às nossas expectativas. Neste sentido, o papa Francisco relembra-nos três “remédios doces” para superar a ausência do amor: a oração, a esmola e o jejum: Oração: “Dedicando mais tempo à oração, possibilitamos ao nosso coração descobrir as mentiras secretas, com que nos enganamos a nós mesmos, para procurar finalmente a consolação em Deus. Ele é nosso Pai e quer para nós a vida.” Esmola: “liberta-nos da ganância e ajuda-nos a descobrir que o outro é nosso irmão: aquilo que possuo, nunca é só meu.” Jejum: “tira força à nossa violência, desarma-nos, constituindo uma importante ocasião de crescimento. O jejum desperta-nos, torna-nos mais atentos a Deus e ao próximo, reanima a vontade de obedecer a Deus, o único que sacia a nossa fome.”

Andreia Baptista

RETIRA-TE

@Pontifex_pt Papa Francisco

“Não se pode viver sem os amigos, eles são importantes!”

ser mais sábio

“Retira-te. Retira-te quando sentes que estás fora da vida. Retira-te quando o simples respirar se torna para ti num fardo. Retira-te quando os teus olhos não enxergam a simplicidade. Retira-te quando não sabes o que sentes, o que queres e o que amas. Retira-te quando as palavras não te consolam e os abraços não te aquecem. Retira-te quando te sentes inclinado pelo mundo. Retira-te, porque a vida não se faz às cegas. Retira-te antes que a vida te retire... É no retirar que saberás para onde voltar e por onde caminhar. É nesta curta saída que darás a oportunidade de te encontrares contigo, com os outros e com Deus. Retira-te, porque não existe apenas vida no que a tua vista alcança nem somente naquilo que tu conheces. Há vida no silêncio. Na pausa. Na contemplação. No respirar. Na oração. E na entrega de uma vida que, mesmo sentindo-se perdida, confia numa fé que anda de esperanças. Há vida quando o ritmo do teu caminhar é mais lento. Há vida quando tiras tempo para perceberes com quem queres caminhar. Há vida mesmo quando já não te reconheces. Retirares-te da vida e do mundo não te coloca fora de tudo. Coloca-te, isso sim, num maior comprometimento com tudo o que és e fazes. Retirares-te da vida dá-te a certeza de que és convidado, todos os dias, a reinventares-te. Retirares-te da vida leva-te a olhar para o alto. Por isso, vai. Retira-te! Retira-te e dá uma nova oportunidade a ti. Retira-te e entra de novo no teu caminho dando passos firmes com Aquele que nunca se retira da tua vida. Retira-te hoje e amanhã... e sempre que for preciso colocares-te do outro lado da estrada.” (retirado de http://www.imissio.net/artigos/49/1144/retira-te/)

Tânia Ferreira

Semana de 11 a 17 de Fevereiro de 2018

@Pontifex_pt Papa Francisco

“ A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem com o mal e sim vencê-lo.”

agenda paroquial

Obras da Igreja Matriz: ofertas anónimas de 100€ + 200€. Bem hajam pela partilha! Ofertório Universidade Católica: dias 03 e 04-02-2018: igreja matriz, 271,80; Aradas, 33,52; Quinta Picado, 28,25: Total 333,57€ Almoço Encerramento Visita Pastoral, dia 4 Março, no «Pátio das Cantigas».

dia hora Aviso

11-Dom

- -

09:00 10:00 10:15 11:00

VI Domingo Tempo Comum – Ano B Dia Mundial do Doente Celebração, igreja Quinta do Picado Missa, igreja Aradas Laudes, igreja matriz Missa, igreja matriz

13-Ter -

21:30 Não há serviço de Cartório Ensaio Coro de Adultos

14-Qua -

09:30 19:15

Quarta Feira de Cinzas - Quaresma Recoleção do Clero (Casa Diocesana) Missa com imposição das Cinzas

15-Qui

09:30 20:00 21:15

Reunião Arciprestal do Clero Oração Monte Tabor Formação Arciprestal: « Ação Social: a dimensão da caridade» Direções IPSS, Grupos Cáritas, em S. Bernardo

16-Sex -

21:00 II Curso Alpha (21h30 – 22h45: Grupo em Oração) Reunião de Pais da Catequese

17-Sáb

- 10:00 11:00 18:00 19:00

Aniv. 1ª Missa na igreja de S. Pedro de Aradas Ensaio Coro de Pais Ensaio Coro Infantil Oração de Vésperas Missa Vespertina

18-Dom

- 09:00 10:00 10:15 11:00

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I Domingo da Quaresma – Ano B Missa, igreja Quinta do Picado Celebração, igreja Aradas Laudes, igreja matriz Missa, igreja matriz III Encontro Diocesano de Liturgia: no Salão das Florinhas do Vouga e Sé de Aveiro

Liturgia da próxima semana I Domingo da Quaresma – Ano B 1ª leitura Gen 9, 8-15 2ª leitura 1 Pedro 3, 18-22

Salmo Todos os vossos caminhos, Senhor, são amor e verdade para os que são fiéis à vossa aliança

Evangelho Mc 1, 12-15