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P ALAVRA Folha Paroquial n.º 974 Julho 2018 www.diocese-aveiro.pt/paroquiaaradas [email protected] Domingo XIV Tempo Comum Ano B Memória agradecida! Este ano, a nossa comunidade de São Pedro de Aradas celebrou, no transato dia 28 de Junho, os 150 anos de bênção da igreja matriz. Ao longo deste ano caminhámos ao ritmo dos dias 28 de cada mês onde cada grupo ou movimento paroquial procurou refletir e meditar um trecho bíblico sobre São Pedro e depois lançou um desafio à comunidade paroquial. Neste ano jubilar tivemos a graça de ter a visita pastoral do nosso bispo, que foi para nós uma grande bênção de Deus; inauguramos o novo órgão de tubos, que veio trazer outra beleza e outra qualidade as nossas celebrações litúrgicas. Fizemos memória agradecida de tantos e tantas que se entregaram ao serviço desta paróquia e que o Senhor já chamou à Sua presença, lembrámos de um modo especial os nossos párocos, benfeitores e tantos e tantas que se entregaram ao serviço da nossa comunidade e que já se encontram junto do Pai Celeste a interceder por nós. Um dos pontos altos deste ano pastoral foi o Dia 28 de Junho com a celebração da Eucaristia, presidida pelo nosso Bispo, na qual agradecemos os dons que o Senhor nos concedeu, pedimos a sua bênção para a nossa comunidade para que tenha a audácia de agarrar verdadeiramente os desafios que este ano nos foram colocados, de modo que eles não fiquem esquecidos mas produzam efeito na nossa vida, na nossa comunidade de São Pedro de Aradas. Quis também a providencia Divina que este ano as festas da comunidade se inserissem nas festas da Junta de Freguesia de Aradas, que ao unir os esforços, dando as mãos, ajudou sem sobra de dúvidas a unir o povo Aradense, e a construir comunidade. Queremos ainda, agradecer a todos os grupos e movimentos da nossa comunidade paroquial pelo empenho, dedicação e serviço que o Deus a todos recompense pela vossa trabalho que tantas vezes passa despercebido. O nosso muito obrigado a todos! E para o ano cá estaremos a louvar a Deus, a festejar São Pedro e a construir comunidade. Fábio Freches, colaborador pastoral

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P ALAVRA

Folha Paroquial n.º 974 – Julho 2018

www.diocese-aveiro.pt/paroquiaaradas

[email protected]

Domingo XIV Tempo Comum – Ano B

Memória agradecida! Este ano, a nossa comunidade de São

Pedro de Aradas celebrou, no transato dia 28 de Junho, os 150 anos de bênção da igreja matriz. Ao longo deste ano caminhámos ao ritmo dos dias 28 de cada mês onde cada grupo ou movimento paroquial procurou refletir e meditar um trecho bíblico sobre São Pedro e depois lançou um desafio à comunidade paroquial.

Neste ano jubilar tivemos a graça de ter a visita pastoral do nosso bispo, que foi para nós uma grande bênção de Deus; inauguramos o novo órgão de tubos, que veio trazer outra beleza e outra qualidade as nossas celebrações litúrgicas.

Fizemos memória agradecida de tantos e tantas que se entregaram ao serviço desta paróquia e que o Senhor já chamou à Sua presença, lembrámos de um modo especial os nossos párocos, benfeitores e tantos e tantas que se entregaram ao serviço da nossa comunidade e que já se encontram junto do Pai Celeste a interceder por nós.

Um dos pontos altos deste ano pastoral foi o Dia 28 de Junho com a celebração da Eucaristia, presidida pelo nosso Bispo, na qual agradecemos os dons que o Senhor nos concedeu, pedimos a sua bênção para a nossa comunidade para que tenha a audácia de agarrar verdadeiramente os desafios que este ano nos foram colocados, de modo que eles não fiquem esquecidos mas produzam efeito na nossa vida, na nossa comunidade de São Pedro de Aradas.

Quis também a providencia Divina que este ano as festas da comunidade se inserissem nas festas da Junta de Freguesia de Aradas, que ao unir os esforços, dando as mãos, ajudou sem sobra de dúvidas a unir o povo Aradense, e a construir comunidade.

Queremos ainda, agradecer a todos os grupos e movimentos da nossa comunidade paroquial pelo empenho, dedicação e serviço que o Deus a todos recompense pela vossa trabalho que tantas vezes passa despercebido. O nosso muito obrigado a todos! E para o ano cá estaremos a louvar a Deus, a festejar São Pedro e a construir comunidade.

Fábio Freches, colaborador pastoral

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Acomodados ou levantados?

@Pontifex_pt Papa Francisco

“Vivemos na religião mais desigual do mundo.”

sal da terra…

Foi para cumprir a sua missão que Jesus regressou um dia à sua terra. Fazendo uso dos seus direitos de judeu adulto, entrou na sinagoga e comentou a Palavra proclamada. Mas os seus conterrâneos não Lhe deram crédito: como se atrevia o carpinteiro da aldeia a comentar a Palavra de Deus? Essa era a tarefa dos Doutores da Lei e outros intelectuais. Jesus era de origem humilde, oriundo de uma terra que nenhum livro do Antigo Testamento ousa sequer mencionar, tal a sua insignificância. Esta Palavra continua a ser pedra de tropeço para nós. De facto, não só no mundo, como também na Igreja temos imensa dificuldade em dar crédito a alguém que não tenha o Dr atrás do nome. Basta pegarmos num qualquer desdobrável anunciando um evento para nos apercebermos que a primeira informação que nos é fornecida é o título honorífico do palestrante e o curso que concluiu. Como os conterrâneos de Jesus, dois mil anos depois também nós temos dificuldade em dar ouvidos a um qualquer “filho de carpinteiro”, não importa o quão profético seja o seu testemunho. E no entanto, Deus continua a confundir-nos. Escolhe três pastorinhos ignorantes, na mais remota aldeia serrana de Portugal, para lhes confiar uma mensagem para o mundo inteiro; escolhe doutores da Igreja entre gente iletrada, como Santa Catarina de Sena; escolhe para padroeiro dos sacerdotes um humilde padre com graves limitações intelectuais, tão graves que os seus superiores decidiram enviá-lo para a mais insignificante aldeia da diocese, Ars; vai buscar grandes papas “ao fim do mundo”, como o Papa Francisco afirmou no dia da sua eleição, ou como S. João Paulo II…

Aos Coríntios, S. Paulo explica a forma de agir de Deus: “Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que se manifesta todo o meu poder”, diz-lhe o Senhor. Deus sente uma atração irresistível pelo último lugar e pelos que o ocupam. A nossa miséria atrai a sua misericórdia como um íman. O nosso nada atrai o seu tudo como força gravítica. Pelo contrário, a nossa mania das grandezas afasta-O para longe de nós. Assim, precisamos de baixar a nossa voz para escutarmos a de Jesus; baixar a nossa cabeça para que o mundo veja a sua; diminuir para que Ele cresça. Só a humildade conquista o Coração de Deus. Assim, é com alegria que somos desafiados a acolher as dificuldades, as doenças, a falta de reconhecimento dos demais, as limitações inerentes à nossa condição humana concreta: nada pode impedir o Senhor de agir em e através de nós! Pelo contrário: “quando sou fraco, então é que sou forte”.

Missa de domingo. Estamos aqui porque escutámos o apelo do Senhor: “Levanta-te!” E vamos escutá-lo de novo no fim, ao sermos, como Ezequiel e Paulo, enviados. Não vamos ripostar, lamentando não ter a fama, as condecorações, a saúde ou a inteligência adequadas, nem nos vamos vangloriar, considerando-nos superiores aos demais por algum título mundano. Vamos simplesmente, esquecidos de nós mesmos, entregar-nos ao seu cuidado e anunciá-l’O a todos com alegria. “Basta-te a minha graça!” Ámen.

Reflexão semanal escrita por Teresa Power, publicada no jornal diocesano Correio do Vouga

Ema Amorim

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NÃO HÁ VIDAS SEM SAÍDA

@Pontifex_pt Papa Francisco

“Maria, dai-nos a graça de sermos jubilosos na liberdade dos filhos de Deus.”

ser mais sábio

«Um náufrago foi lançado pelas ondas para as costas de um ilhéu deserto. Todos os dias perscrutava o horizonte na esperança de uma ajuda, mas não avistava ninguém no mar. Os dias foram passando e ele conseguiu construir uma cabana. Um dia, voltando da caça para encontrar alguma comida, encontrou a cabana em chamas, enquanto que densas colunas de fumo subiam ao céu. Ficou desesperado. Mas no dia seguinte eis que vislumbra no horizonte um navio a dirigir-se para o ilhéu. Tinha sido o fumo a impeli-lo na direção daquela ilha.» Leio esta parábola, atribuída a John Yates, numa revista religiosa. O sentido é claro e é apontado pelo próprio autor: «Ainda que no momento não pareça possível, muitas vezes as tuas dificuldades podem ter refeitos positivos para a tua felicidade futura». Às vezes sentimo-nos como que perseguidos pela desventura, as tragédias parecem encarniçar-se, nenhuma espiral de luz se perfila no horizonte. É fácil escorregar para o vórtice sombrio do desespero e, mergulhado na treva, deixam de ver-se os sinais positivos, já não nos agarramos à mão que se estende para nós ou à corda que nos é lançada. Na realidade, não existe uma vida em que não haja - inclusive no ventre escuro do mal - uma possibilidade de esperança e de salvação. Pelo contrário, não é raro que seja precisamente através de uma provação que inesperadamente se chegue à libertação, tal como acontece àquela cabana incendiada e às colunas de fumo. Paulo, aos romanos, escreve que «tudo concorre para o bem daqueles que amam Deus» (8, 28). É preciso, por isso, ter sempre dentro de si um fio de confiança e não ceder à tentação de fechar os olhos e mergulhar no vazio, na desolação sem remédio e sem esperança. [P. (Card.) Gianfranco Ravasi | In Avvenire]

Daniela Simões

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Semana de 08 a 14 de Junho de 2018

@Pontifex_pt Papa Francisco

“ A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem, a não se acostumarem com o mal e sim vencê-lo.”

agenda paroquial

08-Dom

- - 09:00 10:00 10:00 11:00 16:00

XIV Domingo Tempo Comum – B III Caminhada Pais e Filhos do Agrupamento de Escuteiros Missa, na Igreja da Quinta do Picado Celebração, na Igreja de Aradas Laudes, na Igreja Matriz Missa, na Igreja Matriz Ordenação de 3 Diáconos: Jorge, Pedro e João

09-Seg 18:15 Reunião Direção do Centro

10-Ter 14:30 21:30

Reunião Grupo Cáritas Ensaio Coro de Adultos

11- Qua 21:30 Ensaio Coro de Adultos

12- Qui 20:30 21:00

Oração Monte Tabor Início Convívio Fraterno

14-Sáb 15:00 18:00 19:00

Preparação Baptismos Vésperas Missa Vespertina

15-Dom

- 09:00 10:00 10:00 11:00

XV Domingo Tempo Comum – B Celebração, na Igreja da Quinta do Picado Missa, na Igreja de Aradas Laudes, na Igreja matriz Missa, na Igreja matriz

Liturgia da próxima semana XV Domingo Tempo Comum – Ano B

1ª leitura Amós 7, 12-15 2ª leitura Ef 1, 3-14

Salmo Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor e dai-nos a vossa salvação

Evangelho Mc 6, 7-13