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FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · A Constituição menciona ações a saúde dos artigos 196 ao o art. 200, mas na realidade o que acontece na prática não condiz

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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS E A PROMOÇÃO DA SAÚDE: Elementos essenciais nas aulas de Educação Física, nas séries iniciais do Ensino Médio

Autor Ivânia Beghini Ávila Gomes

Escola de Atuação Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior

Município da escola Maringá

Núcleo Regional de Educação Maringá

Orientador Prof. Dr. Nelson Nardo Júnior

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá

Disciplina/Área Educação Física

Produção Didático-pedagógica Caderno Pedagógico

Relação Interdisciplinar

Público Alvo Alunos do primeiros anos do ensino médio.

Localização Rua Sanit Hilaire, 1318, Zona 05, Maringá-Pr

Apresentação: O presente material tem por objetivo principal sensibilizar os adolescentes do 1° ano do Ensino Médio para hábitos de vida saudável, através de reflexões teóricas e práticas sobre a promoção da saúde no dia a dia, entre elas as atividades físicas como prática diária e por toda vida. Os estudos e reflexões sobre a prática de atividades físicas que serão propiciados têm por objetivo contribuir para uma vida de melhor qualidade, promovendo a saúde e em conseqüência a diminuição das doenças mórbidas. O referencial sobre o tema pretende-se trabalhar nos Grupos de Estudos que serão organizados na escola, durante o ano letivo, de forma a implementar a intervenção pedagógica prevista no PDE. Num primeiro momento apresenta-se a problematização do tema com objetivo de motivar os participantes as discussões e reflexões,

abrindo espaço para que apresentem suas expectativas e desejos. Em seguida apresenta-se a proposta pedagógica com textos e atividades a serem desenvolvidas com os estudantes do 1° ano do Ensino Médio de formas a contribuir nas reflexões e discussões coletivas sobre o que consiste em ter uma vida saudável e de qualidade. Ao final apresenta-se as referências as quais subsidiaram e embasaram teoricamente este caderno pedagógico.

Palavras-chave Adolescentes; Ensino Médio; Atividades Físicas; Qualidade de Vida.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERITENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDENRE MARINGÁ

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PROFESSOR PDE

1. Professor PDE: IVÂNIA BEGHINI ÁVILA GOMES

2. Disciplina/Área: EDUCAÇÃO FÍSICA

3. IES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

4. Orientador: Professor Dr. Nelson Nardo Jr

5. CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO: A proposta deste trabalho tem

por objetivo a sensibilização dos adolescentes do 1° ano do Ensino Médio para

hábitos de vida saudável. Portanto, a relevância do estudo está em desenvolver no

adolescente a consciência sobre o processo de promoção da saúde, entendendo a

prática de atividades físicas como algo significativo e que deve se estender ao longo

da vida.

6. TÍTULO: A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS E A PROMOÇÃO DA SAÚDE:

Elementos essenciais nas aulas de Educação Física, nas séries iniciais do Ensino Médio

7. JUSTIFICATIVA: Na atualidade os jovens apesar de cultivarem padrões de

beleza, não têm tornado efetiva a prática de atividades físicas permanentes,

geralmente estas têm estado associada a modismos e status. Na realidade brasileira

existe um número crescente de adolescentes e jovens adultos obesos, que

convivem com problemas decorrentes de uma vida sedentária. Apesar da Educação

Física estar presente ao longo da vida desses jovens isto não tem possibilitado que

as atividades físicas se tornem rotina ao longo de suas vidas. Acredita-se que a

conscientização seja o primeiro passo para mudanças de atitudes e hábitos de vida

saudáveis, assim a proposta de estudos e reflexões objetivam essa mudança nos

jovens estudantes do 1° ano do Ensino Médio.

8. OBJETIVO GERAL:

- Analisar o estilo de vida dos adolescentes do 1° ano do Ensino Médio do Colégio

Estadual Alberto J. Byington Jr., da cidade de Maringá- Paraná, como forma de

ampliar a compreensão sobre os fatores de promoção da saúde também sobre os

comportamentos de risco.

9. TIPO DE PRODUÇÃO: CADERNO PEDAGÓGICO

10. PÚBLICO ALVO: Alunos do 1° ano do Ensino Médio, do Colégio Estadual

Alberto J. Byington Jr., cidade de Maringá-Paraná.

INTRODUÇÃO

O Caderno Pedagógico apresenta o material didático do Programa de

Desenvolvimento Educacional (PDE), instituído pela Secretaria de Estado da

Educação em parceria com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino

Superior, que tem por política educacional oportunizar a formação continuada aos

professores da rede pública estadual, através da contribuição do Ensino Superior.

Este Caderno Pedagógico faz parte da elaboração do Material Didático que

entre as opções disponíveis, centra-se no tema do Projeto de Intervenção

pedagógica (A prática de atividades físicas e a promoção á saúde), este contém

textos que objetivam a conscientização aos estudantes do 1° ano do Ensino Médio

da importância da prática freqüente de atividades físicas como promotora de saúde.

A construção de um Caderno Pedagógico articulado ao Projeto de

intervenção/implementação, exige referencial teórico para subsidiar as indagações

que venham ao encontro das reais necessidades encontradas no cotidiano escolar e

apontadas pelos alunos através de levantamento prévio.

Os estudos e reflexões sobre a prática de atividades físicas que serão

propiciados têm por objetivo contribuir para uma vida de melhor qualidade,

promovendo a saúde e em conseqüência a diminuição das doenças mórbidas. Este

Caderno Pedagógico contendo referencial teórico sobre o tema de estudo proposto

para intervenção pedagógica e reflexões que incitam as discussões necessárias a

conscientização e mobilização dos adolescentes do Ensino Médio para

entendimento da prática de atividades físicas como algo significativo e que deva se

estender ao longo da vida.

O referencial sobre o tema pretende-se trabalhar nos Grupos de Estudos que

serão organizados na escola, durante o ano letivo, de forma a implementar a

intervenção pedagógica prevista no PDE.

Num primeiro momento apresenta-se a problematização do tema com objetivo

de motivar os participantes as discussões e reflexões, abrindo espaço para que

apresentem suas expectativas e desejos.

Em seguida apresenta-se a proposta pedagógica com textos e atividades a

serem desenvolvidas com o estudantes do 1° ano do Ensino Médio de formas a

contribuir nas reflexões e discussões coletivas sobre o que consiste em ter uma vida

saudável e de qualidade.

Ao final apresenta-se as referências as quais subsidiaram e embasaram

teoricamente este caderno pedagógico.

5. PROBLEMATIZAÇÃO

Os estudos sobre a importância da prática regular de atividades físicas não

são recentes. Educadores, médicos, fisioterapeutas, entre outros têm se preocupado

com esse tema, discutindo e abordando-o através de uma vasta bibliografia.

Contudo, na prática observa-se poucos avanços.

Guedes e Guedes (2003) e Vitolo (1999), atentam ser na adolescência o inicio

do comportamento sedentário, sendo geralmente nesta etapa da vida que são

substituídas atividades informais, como andar de bicicleta, patins, skates, entre

outras, por atividades de origem social ou cultural, como: videogames, computador,

televisão, com baixa demanda de gasto energético. Os autores advertem que por

outro lado, esses adolescentes convivem com a oferta de alimentos altamente

calóricos, e isto tem ocasionado um aumento expressivo do peso dos adolescentes

e consequentemente doenças associadas.

Alves (2003), ao ressaltar a prática de atividade física como integrante da

rotina para o bem estar da criança e do adulto, concebe que um individuo

fisicamente ativo desde a infância terá um melhor controle nas áreas social e

emocional, assim como das doenças crônicas da vida adulta.

A Constituição Brasileira (1988) em seus artigos 196, 197 e 198 declara:

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.Art.198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo;II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;III – Participação da comunidade.Parágrafo único. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.

A Constituição menciona ações a saúde dos artigos 196 ao o art. 200, mas na

realidade o que acontece na prática não condiz com a Constituição Brasileira, pois

têm se observado aumento das doenças crônicas e má qualidade de vida. Kruger,

Pinheiro e Garcia (2005), que não é só a promoção, o acesso igualitário e universal,

a redução de doenças e outros agravos que externam o papel das políticas sociais e

econômicas como dever do Estado no direito à saúde. Deve-se ter em mente a

proteção, a recuperação da saúde como política social e econômica.

Pesquisadores têm ressaltado que o trabalho com atitudes positivas tem

mostrado benefícios ao estabelecimento de hábitos saudáveis e isso implica em

divulgação e conscientização desses hábitos de forma a permitir que as pessoas

adquiram um maior compromisso com sua qualidade vida.

Compartilho com Alves (2003), Guedes e Guedes (2003) e Vitolo (1999) que

a reversão de uma vida sedentária para saudável poder ter inicio na

conscientização, na educação de jovens e adolescentes para prática habitual de

atividades físicas.

As reflexões sobre a forma de vida do adolescente, seus hábitos, costumes,

podem dessa forma contribuir para o ponto de partida dessa conscientização,

refletindo e discutindo no coletivo as questões relacionadas à promoção da saúde e

a melhoria da qualidade de vida.

1. REFLEXÕES SOBRE O CORPO E A PROMOÇÃO A SAÚDE

1.1. O que é saúde?

Kruger, Pinheiro e Garcia (2005) lembram que com o surgimento da

Organização Mundial as Saúde (OMS) em 1946, a saúde passa a ser definida como

o completo bem-estar físico, mental e social e não apenas como ausência de

doenças ou agravos. O reconhecimento da saúde como direito fundamental de todo

ser humano independente de sua condição social, econômica ou crença religiosa ou

política interferiram nas concepções de saúde emergentes no século XX, incluindo a

Constituição Brasileira.

Segundo NIEMAN (1999), a saúde é definida como um estado de completo

bem- estar físico, mental, social e espiritual, e não somente como ausência de

doenças e enfermidades. O autor considera que pesquisas têm demonstrado a

redução dos riscos de doença coronariana, decorrente de atividades de baixa

intensidade, como por exemplo, a caminhada vigorosa realizada regularmente, pode

ser mediada pelas alterações da distribuição do colesterol ou por um aumento da

atividade fibrinolítica (dissolução de coágulos).

Em relação ao conceito de saúde Nahas (1997) considera que estamos longe

de estabelecer consenso, mas parece que o entendimento de saúde na atualidade

universalmente não se resume apenas a ausência de doença, e sim a uma

paradigma que não leva em conta apenas o biológico, mas o ecológico que define a

saúde como condição muldimensional que resulta de uma complexa interação de

fatores hereditários, ambientais e estilo de vida.

Chaves (2000) ao apresentar o conceito de saúde na atualidade, afirma ser

um processo social dinâmico que se relaciona com outros processos sociais, onde

em cada indivíduo, terá uma determinação particular inserida na sua realidade

social, dentro de um determinado período de tempo. Essa pesquisadora, salienta

ainda que o conceito de saúde tem relação estreita com o modelo econômico

capitalista.

É preciso não esquecer as considerações de Escoda e Lima (1992), os quais

atentam para o fato de que o conceito saúde-doença deve ser avaliado na sua

perspectiva dentro de um caráter histórico social, ou seja vinculadas as formas como

o ser humano se organiza historicamente.

Retomando as reflexões sobre os conceitos de saúde, Souza e Carvalho

(2003) apresentam o conceito delimitado pela Organização Mundial da Saúde, a

qual propõe uma natureza multifatorial da qualidade de vida com base em cinco

dimensões: 1) saúde física, 2) saúde psicológica, 3) nível de independência (em

aspectos de mobilidade, atividades diárias, dependência de medicamentos e

cuidados médicos e capacidade laboral), 4) relações sociais; e 5) meio ambiente.

Esta forma de conceber a saúde a partir de uma visão global considera várias

dimensões do ser humano na determinação dos níveis de qualidade de vida de cada

indivíduo.

Esse o conceito agrega fatores objetivos e subjetivos para a sensação de

bem estar do indivíduo assim, é difícil quantificá-los, pois estão atrelados as

condições de qualidade de vida, sendo a vivência que o indivíduo pode ter de si

mesmo, um peso importante para sua saúde.

Referências

CHAVES, Maria M.N.Concepções de usuários do serviço local de saúde de uma comunidade agroindustrial sobre o processo saúde-doença. Dissertação de mestrado. Curso Interinstitucional de Mestrado em Enfermagem UFSC-UFPR. Cascavel, 2000.

ESCODA, Maria S. Q.; LIMA, Maria de F. Saúde/Doença. IX Conferência Nacional de Saúde. Anais. Natal, 1992.

KRUGER, Anderson; PINHEIRO, José Norton T.; GARCIA, Vilson R. Feitas. A saúde na Constituição Brasileira de 1988. Santa Maria. Universidade Luterana do Brasil, 2005. disponível em: http://ulbra.br/santamaria/posmedio/downloods/saude%20na%20constituição%E7%E30.pdf acesso em 19/04/2011.

NAHAS, M.V. Atividade física como fator de qualidade de vida. Revista Artus. 1997, v. 13, n. 1, p.21-27.

NIEMAN, David C. Exercício e saúde: como se prevenir de doenças usando o exercício como seu medicamento. 1ª ed. São Paulo: Manole, 1999.

SOUZA, R. A.; CARVALHO, A. M. Programa de Saúde da Família e qualidade de vida: um olhar da psicologia. Estudos de Psicologia, Natal, v. 8, n° 3, set-dez. 2003.

Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S >. Acessado em: 8 de agosto de 2007.

ATIVIDADES

Após ler o texto, reflita e responda:

1. A saúde tem sido considerada em sua vida? De que forma?

2. O que você considera que precisa melhorar para ter uma qualidade de vida melhor?

1.2. Atividade física: saúde x estética corporal

Segundo Araújo e Araújo (2000) a atividade física pode ser entendida como

qualquer movimento produzido pela musculatura esquelética que provoque gasto

calórico acima dos níveis de repouso.

Garcia, Borragine e Brito (2009), de maneira semelhante em seu artigo

lembram que a atividade física tem sido definida na literatura como todo movimento

produzido pelo músculo esquelético e que resulte em um gasto de energia. Contudo,

esses mesmos autores advertem que esta definição tem sido contestada sob o

argumento de ser muito ampla, por incluir qualquer movimento que o ser humano é

capaz de produzir.

Uma nova definição para atividade física é apresentada por Hoffman e Harris

(2004), as quais atentam que seria um movimento intencional voluntário realizado

para alcançar um objetivo identificável, assim estariam excluídos todos movimentos

reflexos, atentando que a atividade física deve ter um objetivo identificável.

Ao longo da história da humanidade a atividade física tem sofrido alterações,

pois na antiguidade os homens utilizavam o movimento para sobreviviência, com o

crescente processo de urbanização, o excesso de veículos motorizados nas vias

públicas, crescimento da violência, entre outros, segundo Alves (2003) tem

restringido de forma significativa a atividade física na infância. Segundo o referido

autor uma criança hoje gasta em média 600Kcal diárias a menos do que há 50 anos

atrás. As mudanças, já repercutem nos jovens com diminuição da prática de

atividade física.

Essa diminuição da prática de atividade física atrelada aos avanços científicos

e as facilidades trazida com a tecnologia tem ocasionado de um lado redução da

mortalidade, facilidade para realizar as tarefas diárias, aumento da longevidade, por

outro um aumento de doenças crônico degenerativas e perda da qualidade de vida.

Vale lembrar que o corpo humano necessita de quantidade diária de

movimento para que mantenha uma boa saúde, as atividades físicas devem ser

diárias e diversificadas. Ao movimentar o corpo propiciamos uma melhora no se

desenvolvimento, tanto no que se refere a saúde, como também a parte estética, por

isso devem fazer parte da rotina em pelo menos 3 a 5 vezes por semana, por no

mínimo 30 minutos de atividades físicas. É importante conhecer os limites e ter uma

avaliação médica e física antes de iniciar qualquer programa de exercícios físicos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem estimulado a participação de

toda sociedade em atividades físicas incentivando sua realização e estimulando o

desenvolvimento de programas, para reduzir o número de horas gasto com TV,

vídeo-game e computador, com estímulo as competições esportivas, entre outros.

Lembretes importantes para uma boa saúde

1. Boa alimentação;

2. Nunca fazer exercício em jejum;

3. Equilíbrio entre atividades físicas e mentais;

4. Equilíbrio entre trabalho, descanso e lazer;

5. Higiene;

6. Abstinência aos vícios (álcool, cigarro...)

7. Vestir-se adequadamente com roupas quentes no inverno e leves no verão;

8. Postura correta;

9. Ingerir água, antes, durante e depois dos exercícios;

10. Não usar agasalhos especiais “impermeáveis” para emagrecimento.

ATIVIDADES

Sobre as atividades cotidianas apresentamos a tabela sugerida pelo

Professor Harvey B. Simon da Universidade de Medicina de Harvard (2005),

adaptada o qual destaca que os pontos equivalem a 30 minutos de cada atividadee

subir escadas (dez minutos). Atenta que somando 150 pontos diários poderá se

manter uma vida saudável.

1. Observe atentamente a tabela abaixo e confira se está fazendo atividade física

suficiente, caso realize outras atividades por mais de trinta minutos assinale no final

da tabela para analisarmos juntos a pontuação.

ATIVIDADES FÍSICAS PONTOS Seus pontosCozinhar 60Subir escadas 100Passear com o cachorrro 100Fazer compras no supermercado 115Brincar com crianças 130Andar 135Limpar o chão 150Corrida moderada 200Fonte: Harvey Simon MD (2005)

2. Segundo os autores porque é importante manter-se ativo? Cite algumas formas

para manter-se ativo?

3. Que benefícios você acredita que as atividades físicas já trouxeram ou possam

trazer para sua vida?

4. Pesquise em sua escola com os alunos de outras turmas quantos praticam

atividades físicas diárias? E Registre em forma de tabela

Praticam atividades

físicas diárias

Não praticam

atividades físicas

diárias

idade

13 14 15 16 17

Sexo

M F

Referências

ALVES, J. G. B. Atividade Física em Crianças: Promovendo a Saúde do Adulto. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. Recife, 3 (1), Janeiro/Março, 2003, p.5-6.

ARAÚJO, Denise S. Mendes Soares de; ARAÚJO, Cláudio G.Soares. Aptidão física, saúde e qualidade de vida relacionada à saúde em adultos. Rev. Bras. Méd. Esporte, 6 (5), set-out, 2000, 194-203.

GARCIA, Janaina L; DALANO, Carmem L.; BORRAGINE, Solange de O.F.; BRITO, Carlos A. F. A atividade física intencional e sua influência na qualidade de vida:desafios para o profissional da Educação física. In: http://www.efdeportes.com/revistadigital. Buenos Aires, ano 14, n° 137, octubre de 2009. disponível em: < http://www.efdeportes.com/efd137/atividade-fisica-intencional-e-qualidade-de-vida.htm acesso em 20/04/2011.

HOFFMAN, S. J. e HARRIS, J. C. Cinesiologia: o estudo da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2004.

1.3. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

A alimentação saudável deve fornecer os nutrientes indispensáveis para o

funcionamento do nosso organismo, pois a falta de nutrientes pode causar

alterações que abrem caminho para doenças infecciosas e alterações no

comportamento.

As necessidades alimentares diferem nas diferentes fases de nossa vida e o

incentivo a alimentação equilibrada desde a infância é destacado pelos

nutricionistas. Na adolescência que segundo grande parte dos autores compreende

a faixa etária dos 10 aos 19 anos de idade se caracteriza por fase de transição da

infância para idade adulta e exige necessidades nutricionais com maior quantidade

de energia e as exigências por um corpo magro podem levar a deficiências

nutricionais e transtornos alimentares.

Vale lembrar que na adolescência ocorre um aumento da massa óssea o que

eleva as necessidades diárias de cálcio, pois metade da estrutura óssea é

depositada durante a adolescência, sendo assim o cálcio é importante para que os

jovens completem seu pico de crescimento linear, prevenindo futuras doenças como

a osteoporose.

O crescimento intenso nesse período, também conhecido como estirão de

crescimento, produz alterações hormonais que afetam todos os órgãos do corpo,

inclusive o cérebro. O corpo infantil sofre modificações visíveis, dando-lhe altura,

forma e sexualidade de adultos e alterando o comportamento. O estirão de

crescimento das meninas acontece aproximadamente aos 10 ou 11 anos de idade e

alcança o máximo próximo a menstruação. Os meninos começam um pouco mais

tarde por volta dos 12-13 alcançando o máximo entre os 14 anos.

Com relação as meninas os hormônios que regulam o ciclo menstrual afetam

de modo bastante significativo não só o útero e os ovários, mas também a taxa

metabólica, a tolerância a glicose, o apetite, a ingestão alimentar, o humor e o

comportamento, algumas são afligidas por dores e variações bruscas de humor

antes da menstruação, uma condição chamada tensão pré-menstrual ou TPM. A

atividade física também pode contribuir para abrandar essa tensão.

A quantidade de energia (kcal) necessária, conforme destaca nutrição em

foco (2008) vária de acordo com a idade, sexo, estatura, nível de atividade

(sedentário, ativo, muito ativo, pouco ativo). As vitaminas e minerais também

desempenham papel importante na alimentação de adolescentes, isto explica a

importância de frutas e legumes e outros alimentos que sejam fontes desses

micronutrientes. Os alimentos ricos em ferro previnem o surgimento da anemia e sua

falta pode retardar o aprendizado além de provocar fraqueza e diminuir a resistência

do sistema imunológico. O zinco é essencial para o crescimento e amadurecimento

sexual.

Quanto ás proteínas elas atuam na reparação e construção dos tecidos entre

outras funções, portanto diretamente relacionada ao crescimento.

Destacamos a Pirâmide alimentar apresentada por Ana Maria G. Simões no

site da Emedix, a qual foi planejada para incentivar a escolha nutricional destacando

a importância da variedade, da proporcionalidade e da moderação. Demonstrando

que os que devem ser consumidos de forma moderada estão no topo da pirâmide.

Os exercícios físicos embora não constem na pirâmide promovem o

fortalecimento e relaxamento de forma natural e saudável e necessários para a

saúde e a estética.

Os alimentos chamados energéticos destacados na pirâmide são os que

fornecem mais energia para as atividades do dia a dia e estão entre eles: arroz,

aveia, trigo, centeio, cevada, mandioca, inhame, batata, batata-doce, pães, massas,

biscoitos, etc.

A pirâmide alimentar destaca os alimentos a partir de sua maior ou menor

importância, isto porque segundo o governo dos EUA um cardápio balanceado deve

conter diariamente cerca de 55% de carboidratos, 30% de lipídeos e 15% de

proteínas, além das vitaminas, sais minerais e fibras, assim recomendam as porções

diárias de alimentos.

Analisando a pirâmide observa-se que na base estão os alimentos ricos em

carboidratos. Os carboidratos, sob forma de glicose, frutose, sacarose, maltose,

lactose, amido, entre outras, são a maior fonte de energia para o organismo

humano. A glicose é indispensável para manter a integridade funcional do tecido

nervoso e, sob circunstâncias normais, é a única fonte de energia para o cérebro. Os

carboidratos são necessários ao metabolismo normal das gorduras.

Após a base no grupo 2 destacam-se os legumes e verduras ricos em

vitaminas, sais minerais e fibras, estes possuem nutrientes essenciais as diversas

funções do organismo, como suas reações metabólicas. As folhas verdes escuras

devem ser preferidas e os legumes amarelo-alaranjados como cenoura, abóbora e

beterraba.

A seguir estão as frutas as quais são fontes de vitaminas, sais minerais e

fibras, principalmente quando consumidas ao natural, assim como os legumes e

verduras possuem nutrientes essenciais as diversas funções do organismo.

No quarto grupo estão as carnes, ovos e leguminosas como feijão, lentilha,

ervilha, grão de bico e soja, além de nozes e castanhas. Estes são alimentos

construtores necessários para a construção e manutenção dos tecidos orgânicos,

formação de enzimas, hormônios e vários líquidos e secreções corpóreas e

preservação do sistema de defesa. Estes são ricos em proteínas, vitamina B12 e

minerais como zinco e ferro.

No quinto grupo estão o leite e seus derivados estes são ricos em cálcio,

mineral envolvido na formação dos ossos e dentes, contração muscular e na ação

do sistema nervoso, são também fontes de proteínas de boa qualidade.

No topo da pirâmide alimentar estão os lipídeos (óleos e gorduras) fontes

mais concentradas de energia e transformados em tecidos adiposo sendo uma

forma de armazenamento de energia. Os lipídeos são veículos de vitaminas

lipossolúveis (A,D,E,K) e podem ser encontrados no creme de leite, manteiga,

toucinho, óleos, etc. Estes devem ser consumidos com moderação.

As porções sugeridas na pirâmide depende de outros fatores que devem ser

considerados como idade e atividade física. Em função das porções consumidas, o

número de calorias pode variar de 1600 a 2400 calorias.

Observe a pirâmide e algumas recomendações alimentares a serem

consideradas pelos adolescentes.

Fonte: http://emedix.uol.com.br/dia/nut004_1f_piramide.php

Principais problemas na adolescência relacionados ao estado nutricional - orientações alimentares

Segundo o Dr. Fisberg e as nutricionistas Bandeira, Bonilha, Halpern,

Hirschbruch (2010) os principais problemas na adolescência com relação ao estado

nutricional se referem a ingestão errônea de alimentos e falta de exercícios físicos

assim destacam alguns problemas e formas de amenizá-los:

Acne - os alimentos gordurosos, como chocolate, amendoins e batatas fritas, não

são responsáveis pelo surgimento ou agravamento da acne, salvo alguma

sensibilidade individual. O adolescente com acne deve aumentar o consumo de

água e de alimentos de origem vegetal (frutas, verduras, legumes), especialmente

aqueles fonte de vitamina A e zinco.

Anticoncepcional oral - o emprego de anticoncepcionais orais deve ser

concomitante ao aumento do consumo de vitaminas do complexo B na dieta.

Obesidade - o Brasil tem sido considerado um país em transição nutricional, em

razão dos recentes aumentos na prevalência de obesidade e doenças crônicas na

classe média. Entre os adolescentes, o aumento da frequência do excesso de peso

é preocupante. Estudos têm demonstrado que o sobrepeso na adolescência está

associado com sérios problemas de saúde na idade adulta. No caso dos meninos, o

sobrepeso foi relacionado com doenças cardiovasculares. Isto leva a concluir que é

importante a monitorização da dieta e da prática de exercícios para a prevenção ao

sobrepeso na adolescência.

Anemia - a anemia sempre foi uma patologia frequente na população brasileira,

principalmente nas regiões com altos níveis de desnutrição; atualmente, apesar da

transição ocorrida no estado nutricional, a anemia continua presente. As pessoas

estão deixando de comer arroz e feijão para comer salgadinhos e lanches rápidos,

que podem contribuir para maiores taxas de anemia. Nestes casos, deve-se

recomendar o consumo de carnes e leguminosas.

Gestação - a adolescente grávida deve ser assistida para que se garanta o

consumo de todos os requerimentos nutricionais relacionados ao seu adequado

crescimento e desenvolvimento, assim como às necessidades relacionadas ao bom

desenvolvimento fetal.

Vegetarianismo - uma dieta vegetariana supre todos os nutrientes de que o corpo

necessita e está associada a uma série de benefícios à saúde como níveis

reduzidos de glicemia e colesterol sanguíneo, baixa prevalência de obesidade e

prevenção de doenças crônicas degenerativas. No entanto, o vegetarianismo na

adolescência está muitas vezes relacionado a extremismos dietéticos. A dieta deve

ser bem planejada para que supra realmente todas as necessidades nutricionais,

com atenção especial à quantidade de proteína, ferro, vitaminas do complexo B e

zinco.

Muitos adolescentes acreditam que ser vegetariano é simplesmente deixar de comer

carne. Eles devem ser alertados para a infinidade de carências nutricionais que

podem acontecer, se a dieta não for adequadamente planejada. Os pais também

devem receber orientação, para que possam tranquilizar-se e controlar sua

ansiedade em relação ao filho adolescente que escolheu ser vegetariano.

Atividade física - o engajamento na prática de exercícios físicos deve ser

encorajado, devido aos inúmeros benefícios que traz aos adolescentes: aumento da

auto-estima, socialização, adequação da composição corporal e redução dos riscos

de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Atletas e praticantes de atividades físicas têm necessidades adicionais de calorias e

nutrientes. Em geral, a alimentação em si já é suficiente para suprir as necessidades

dos adolescentes esportistas. Para os atletas pode ser necessário o emprego de

suplementos alimentares, especialmente de vitaminas/minerais e os hipercalóricos,

para que sejam atendidas todas as suas necessidades, sem prejuízo para a saúde e

para a performance atlética.

O ganho de peso no adolescente praticante de atividade física é normal e é devido

ao desenvolvimento ósseo e muscular. Por este fator, o peso por si só não é um

bom parâmetro de acompanhamento para o adolescente fisicamente ativo e outras

técnicas antropométricas devem ser empregadas conjuntamente. A monitorização

constante do percentual de gordura pode fornecer indícios da conduta a ser seguida

em relação à dieta do adolescente (aumento ou redução de calorias), uma vez que

as mudanças corporais desta fase da vida e as modificações no treinamento físico

são constantes e podem tornar quase impossível o estabelecimento de uma única

conduta dietética. Baixos percentuais de gordura corporal podem implicar em

maturação sexual retardada.

A prática intensa de exercícios, aliada a uma dieta insuficiente em calorias e

gordura, pode levar à amenorréia nas mulheres.

O uso de suplementos alimentares por conta própria deve ser desencorajado e o

conceito de que mesmo estes suplementos não fazem efeito sem uma dieta

adequada deve ser o estímulo para uma alimentação balanceada.

Adolescentes são particularmente vulneráveis ao apelo da mídia, dos ídolos,

professores, técnicos e treinadores e devem receber orientação alimentar correta

constantemente

Mauro Fisberg - Professor adjunto doutor, chefe do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Disciplina de Especialidades Pediátricas do Departamento de Pediatria da Unifesp. Diretor do Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde e Nutrição da Universidade São Marcos - São Paulo – SP. R.S. Bandeira, Eliana de Aquino Bonilha, Gabriela Halpern, Márcia Daskal Hirschbruch Nutricionistas do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Disciplina de Especialidades Pediátricas do Departamento de Pediatria da Unifesp. Pós-graduandas em Nutrição e Pediatria da Universidade Federal de São Paulo

Extraído do site: <http://br.monografias.com/trabalhos2/habitos-alimentares-adolescencia/habitos-alimentares-adolescencia2.shtml>

Após essas reflexões devemos ressaltar que alimentação saudável

compreende em balancear sua alimentação, não é preciso largar as comidas e

bebidas prediletas, mas dosá-las.

Os nutricionistas destacam algumas dicas para uma alimentação saudável:

1. Fazer de 5 a 6 refeições por dia, com intervalos de 2 a 3 horas;

2. Evitar consumo de frituras, gordura das carnes, pele de frango;

3. Evitar consumir leite e seus derivados nas principais refeições, pois interfere na

absorção do ferro;

4. Evitar ingerir líquidos durante as refeições;

5. Reduzir o consumo de açúcar (doces, refrigerantes, balas...);

6. Tomar diariamente de 6 a 8 copos de água;

7. Comer mais frutas, legumes e verduras cruas, fibras, variando o máximo os tipos

existentes;

8. Utilizar sal com moderação e use o mínimo de alimentos salgados (como chips,

enlatados, conservas...);

9.Substituir os refrigerantes (mesmo diet) por suco de frutas;

10. Evitar ficar na mesa após as refeições para não comer além do necessário.

Atividades

1. Leia o texto e a partir das informações monte um cardápio para um dia de rotina em sua vida conforme a tabela abaixo:Cardápio

REFEIÇÕES ALIMENTOS CONSUMIDOS QTDECAFÉ DA MANHÃ

LANCHE

ALMOÇO

LANCHE

JANTAR

CEIA

2. Observe a pirâmide alimentar e analise se o cardápio proposto está de acordo com as indicações? Foram contemplados todos os tipos de alimentos? Existem alimentos em excesso, quais? Existem alimentos faltantes, quais?

3. Responda as questões abaixo sinceramente

a) Quantas refeições faz por dia?( ) uma ( ) duas ( ) três ( ) quatro ( )cinco ( ) seis

b) Costuma tomar refrigerantes com que frequencia?( ) todos os dias ( ) uma vez por semana ( ) em festas

c) Com que freqüência come salgadinhos (chips, batata frita....)?( ) todos os dias ( ) uma vez por semana ( ) esporadicamente

d) Você acredita que tem uma alimentação saudável? Justifique sua resposta.

e) Diante dos problemas apresentados com relação a nutrição dos adolescentes o algum com o qual você se identifica?

Referências

FISBERG, Mauro Dr. et.all. Hábitos alimentares na adolescência. 2010. Disponível em: <http://br.monografias.com/trabalhos2/habitos-alimentares-adolescencia/habitos-alimentares-adolescencia2.shtml> acesso em 20/01/2011.

Nutrição em Foco.Necessidades nutricionais na adolescência. Disponível em: < http://www.nutriçãoemfoco.com/2008/09/19/necessidades-nutricionais-na-adolescencia> acesso em 20/01/2011

SIMÕES, Ana Maria G.S. Como de tudo um pouco. Disponível em: < http://emedix.uol.com.br/dia/nut001_1f_comadetudo.php > acesso em 20/01/2011.

SIMÕES, Ana Maria G.S. Alimentação saudável. Disponível em: <<http://emedix.uol.com.br/dia/nut004_1f_piramide.php > acesso em 20/01/2011.

1.4. TRANSTORNOS ALIMENTARES

Os transtornos alimentares geralmente estão associados a pressão exercida

pela mídia e sociedade com relação ao padrão estético magro que é tido como

padrão de beleza na sociedade atual, mas aliado a isso estão os modismos

alimentares, a ansiedade, o stress, predisposição genética entre outros que tem feito

as pessoas sofrerem de transtornos alimentares como: Anorexia Nervosa, bulimia

nervosa, compulsão alimentar e fome oculta.

Compulsão alimentar1

1 Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?140 acesso em 23/04/2011

A compulsão alimentar anteriormente conhecida como binge eating, o

transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, como uma síndrome

caracterizada por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos,

porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar ganho

de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma

sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de

vergonha.

Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história

de variação de peso, pois a comida é usada para lidar com problemas psicológicos.

O transtorno do comer compulsivo é encontrado em cerca de 2% da população em

geral, mais freqüentemente acometendo mulheres entre 20 e 30 anos de idade.

Pesquisas demonstram que 30% das pessoas que procuram tratamento para

obesidade ou para perda de peso são portadoras de transtorno do comer

compulsivo.

A Fome oculta2

A fome oculta é uma carência nutricional de micronutrientes (vitaminas e

minerais) no organismo. Ela se manifesta através da falta de nutrientes que não

estão presentes na alimentação, ou seja, uma alimentação não adequada contribui

para o desenvolvimento da fome oculta. Trata-se de um problema que não faz

distinção entre classes sociais, idade ou sexo e que já atinge cerca de um quarto da

população mundial.

As carências relativas às vitaminas irão variar de acordo com o tipo de

vitamina que se encontra em deficiência (A, B1, B6, B12, C, D, E, etc.) sendo que

cada uma irá apresentar uma conseqüência diferente por sua ausência. Já quanto

às carências relativas aos minerais pode-se destacar a anemia (proveniente da

ausência de ferro no organismo).

O perigo da fome oculta consiste na medida em que os sintomas passam

despercebidos pelo indivíduo ao longo do tempo e aparecem sob a forma de

doenças como câncer, osteoporose, hipertensão e problemas cardiovasculares. Isso

2 Fonte: http://www.nutricaoemfoco.com/2008/08/20/a-fome-oculta/ acesso em 23/04/2011

ocorre porque os nutrientes que combatem essas doenças não estão presentes no

corpo.

Anorexia Nervosa3

O que é?

Essencialmente é o comportamento persistente que uma pessoa apresenta

em manter seu peso corporal abaixo dos níveis esperados para sua estatura,

juntamente a uma percepção distorcida quanto ao seu próprio corpo, que leva o

paciente a ver-se como "gordo". O funcionamento mental de uma forma geral está

preservado, exceto quanto a imagem que tem de si mesmo e o comportamento

irracional de emagrecimento. O paciente anorético costuma usar meios pouco

usuais para emagrecer. Além da dieta é capaz de submeter-se a exercícios físicos

intensos, induzir o vômito, jejuar, tomar diuréticos e usar laxantes. Não há

explicação para o fenômeno, mas deve ser levado muito a sério, pois 10% dos

casos que requerem internação para tratamento (em hospital geral) morrem por

inanição, suicídio ou desequilíbrio dos componentes sanguíneos.

A idade média em que surge o problema é de 17 anos. Encontramos muitos

primeiros episódios entre os 14 e os 18 anos. Dificilmente começa depois dos 40

anos. Muitas vezes eventos negativos da vida da pessoa desencadeiam a anorexia,

como perda de emprego, mudança de cidade, etc. Não podemos afirmar que os

eventos negativos causem a doença, no máximo só podemos dizer que o

precipitam. Muitos pacientes têm apenas um único episódio de anorexia na vida,

outros apresentam mais do que isso. Não temos, por enquanto, meios de saber se o

problema voltará ou não para cada paciente: sua recidiva é imprevisível. Alguns

podem passar anos em anorexia, numa forma que não seja incompatível com a vida,

mas também sem restabelecer o peso ideal. Mantendo-se inclusive a auto-imagem

distorcida. A internação para a reposição de nutrientes é recomendada quando os

pacientes atingem um nível crítico de risco para a própria saúde.

3 Fonte: http://www.psicosite.com.br/tra/ali/anorexia.htm acesso em 23/04/2011

A anorexia costuma incidir as mulheres com maior freqüência, entre 90 e 95%

dos casos, sendo a faixa etária mais comum a de adultos jovens e adolescentes e

na atualidade tem se observado de forma menos comum na infância. A anorexia é

especialmente mais grave na fase de crescimento porque pode comprometer o

ganho esperado para a pessoa, resultando numa estatura menor do que a que seria

alcançada caso não houvesse anorexia. Na fase de crescimento há uma

necessidade maior de ganho calórico: se isso não é obtido a pessoa cresce menos

do que cresceria com a alimentação normal. Caso o episódio dure poucos meses o

crescimento pode ser compensado. Sendo muito prolongado impedirá o alcance da

altura geneticamente determinada. Na população geral a anorexia atinge

aproximadamente 0,5%, mas suspeita-se que nos últimos anos o número de casos

de anorexia venha aumentando.

Bulimia nervosa4

O que é a bulimia?

É o transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de "orgias

alimentares", no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande

quantidade de alimento como se estivesse com muita fome. O paciente perde o

controle sobre si mesmo e depois tenta vomitar e/ou evacuar o que comeu, através

de artifícios como medicações, com a finalidade de não ganhar peso.

Existe uma tendência popular em achar que a bulimia é o contrário da

anorexia. A rigor, o contrário da anorexia seria o paciente achar que está muito

magro e precisa engordar, vai ganhando peso, tornando-se obeso e continua a

julgar-se magro e continua comendo. Isso seria o oposto da anorexia, mas tal

quadro psiquiátrico não existe. Na bulimia o paciente não quer engordar, mas não

consegue conter o impulso para comer por mais do que alguns dias. O paciente com

bulimia tipicamente não é obeso porque usa recursos extremos para eliminar o

excesso ingerido. Enquanto a comunidade psiquiátrica mundial não reconhecer o

binge como uma patologia à parte seremos obrigados a admitir que há 2 tipos de

4 Fonte: http://www.psicosite.com.br/tra/ali/bulimia.htm acesso em 23/04/2011

pacientes com bulimia: os que tentam eliminar o excesso ingerido por vômitos ou

laxantes e os pacientes bulímicos que não fazem isso e acabam engordando, esse

segundo tipo pode vir a constituir num outro transtorno alimentar, o Binge. Os

pacientes com bulimia geralmente apresentam 2 a 3 episódios por semana, o que

não significa que no resto do tempo esteja bem. Na verdade esses episódios só não

são diários ou mesmo mais de uma vez ao dia porque o paciente está

constantemente lutando contra eles. Esses pacientes pensam em comer o tempo

todo. A média de fracassos na tentativa de conter o impulso são duas vezes por

semana.

Assim como a anorexia a Bulimia geralmente ocorre no adolescente,

predominantemente nas mulheres. Os assuntos das conversas preferidos são

relacionados a técnicas de emagrecimento. É comum o comportamento de esconder

alimentos para futuros episódios.

É interessante notar que a bulimia não constitui uma completa perda do

controle. O paciente consegue planejar seus episódios, esperar para ficar sozinho e

guardar alimentos, por exemplo. Essa incapacidade parcial é intrigante para os

leigos. Muitas vezes os maridos das pacientes julgam que a paciente faz tudo

porque quer e critica a esposa aumentando sua culpa. Essa atitude deve ser

evitada, pois além de não ajudar, atrapalha diminuindo ainda mais a auto-estima da

paciente que sucumbe aos esforços por tratar-se. A bulimia muitas vezes sucede

aos episódios de anorexia.

Os repetidos episódios de auto-indução do vômito geram problemas noutros

sistemas do corpo. Ao se vomitar não se perde apenas o que se comeu, mas os

sucos digestivos também. Isso pode acarretar desequilíbrio no balanço dos

eletrólitos no sangue, afetando o coração, por exemplo, que precisa de um nível

adequando dessas substâncias para ter seu sistema de condução elétrica

funcionante. As repetidas passagem do conteúdo gástrico (que é muito ácido) pelo

esôfago acabam por ferí-lo podendo provocar sangramentos. Casos extremos de

rompimento do estômago devido ao excesso ingerido com muita rapidez já foram

descritos várias vezes. O intestino grosso pode sofrer conseqüências pelo uso

repetido de laxantes como constipação crônica, hemorróidas, mal estar abdominal

ou dores.

Atividades

1. Leia o texto abaixo e reflita se você já teve atitudes semelhantes ou se conhece

alguém entre seus amigos que já teve problemas por não se alimentar de forma

equilibrada, escreva sobre essa experiência e compartilhe com os colegas.

O QUE FAZER SE MEU FILHO (A) ARGUMENTA QUE A MUDANÇA NA SUA ALIMENTAÇÃO É SÓ UMA TENTATIVA DE SE TORNAR MAIS SAUDÁVEL?

Com o aparente propósito de levar uma vida “saudável”, muitos adolescentes e jovens decidem suprimir alguns alimentos, usualmente aqueles que consideram que tenham o maior valor calórico (como doces, frituras, massas), ao mesmo tempo passam a priorizar outros alimentos com baixo teor calórico (vegetais, frutas, e produtos diet e light). Fazendo isto, defendem a sua postura de uma alimentação “saudável” e começam a restringir cada vez mais a variedade de alimentos. É preciso que se considere que uma alimentação saudável é variada, equilibrada e completa, e que considera além do valor nutricional (e quantidade de calorias), a flexibilidade, a satisfação, a possibilidade de compartilhar alimentos em eventos sociais e a aceitação do prazer em comer. Se uma mudança nos hábitos alimentares é desejada (e necessária), esta deve ser acompanhada da orientação de um nutricionista.

Fonte: http://www.saudedamente.com/transtornos_alimentares.htm#Em Qual a faixa etária os TRANSTORNOS ALIMENTARES mais incidem?

2. A citação de Sêneca reflete sobre o corpo, leia e escreva como você vê seu

corpo?

"Admito que é inata em nós a estima pelo próprio corpo, admito que temos o dever

de cuidar dele. Não nego que devamos dar-lhe atenção, mas nego que devamos ser

seus escravos. Será escravo de muitos quem for escravo do próprio corpo, quem

temer por ele em demasia, quem tudo fizer em função dele. Devemos proceder não

como quem vive no interesse do corpo, mas simplesmente como quem não pode

viver sem ele. Um excessivo interesse pelo corpo inquieta-nos com temores,

carrega-nos de apreensões, expõe-nos aos insultos; o bem moral torna-se

desprezível para aqueles que amam em excesso o corpo." Sêneca

Fonte: http://www.saudedamente.com/transtornos_alimentares.htm#Em Qual a faixa etária os TRANSTORNOS ALIMENTARES mais incidem?

1.5. OBESIDADE

O Brasil tem cerca de 18 milhões de pessoas consideradas obesas. Somando

o total de indivíduos acima do peso, o montante chega a 70 milhões, o dobro de há

três décadas. A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura

corporal no indivíduo. Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais

comumente é o do índice de massa corporal (IMC).

O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao

quadrado. É o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que

identifica o peso normal quando o resultado do cálculo do IMC está entre 18,5 e

24,9. Para ser considerado obeso, o IMC deve estar acima de 30 em adultos.

Para crianças e adolescentes os Drs. Giugliano e Melo (2004)5 atentam que

no Brasil tem sido usado o modelo internacional proposto por Cole et al (2000) os

quais propõe limites para sobrepeso e obesidade para faixa etária de 2 a 20 anos,

verificando a concordância dessa classificação com a adiposidade de escolares pré-

adolescentes, na faixa etária de 6 a 10 anos de idade.

A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais

propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares,

diabetes tipo 2, entre outras. São muitas as causas da obesidade. O excesso de

peso pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos

alimentares ou, por exemplo, a disfunções endócrinas. Por isso, na hora de

emagrecer, é recomendável que se procure um especialista.

Para o cálculo do IMC Infantil, a Organização Mundial de Saúde (OMS),

apresenta a tabela abaixo, extraídas de Cole ET al. 2000.

5 GIUGLIANO, Rodolfo; MELO, Ana L.P. Diagnóstico de sobrepeso e obesidade em escolares:

utilização do índice de massa corporal segundo padrão internacional. J. Pediatr. (Rio J.) vol.80 no.2 Porto Alegre Mar./Apr. 2004

Meninos

Idade Normal Sobrepeso Obesidade

6 14,5 mais de 16,6 mais de 18,0

7 15 mais de 17,3 mais de 19,1

8 15,6 mais de 16,7 mais de 20,3

9 16,1 mais de 18,8 mais de 21,4

10 16,7 mais de 19,6 mais de 22,5

11 17,2 mais de 20,3 mais de 23,7

12 17,8 mais de 21,1 mais de 24,8

13 18,5 mais de 21,9 mais de 25,9

14 19,2 mais de 22,7 mais de 26,9

15 19,9 mais de 23,6 mais de 27,7

Meninas

Idade Normal Sobrepeso Obesidade

6 14,3 mais de 16,1 mais de 17,4

7 14,9 mais de 17,1 mais de 18,9

8 15,6 mais de 18,1 mais de 20,3

9 16,3 mais de 19,1 mais de 21,7

10 17 mais de 20,1 mais de 23,2

11 17,6 mais de 21,1 mais de 24,5

12 18,3 mais de 22,1 mais de 25,9

13 18,9 mais de 23 mais de 27,7

14 19,3 mais de 23,8 mais de 27,9

15 19,6 mais de 24,2 mais de 28,8

Fonte: http://www.calculoimc.com.br/

Ressaltamos que a obesidade segundo artigo publicado em ABC da saúde, é

resultado de diversas interações entre elas os aspectos genéticos, ambientais,

comportamentais, hormonais, metabólicos, estresse, depressão, entre outros.

Independente dessas causas, o sedentarismo (falta de atividade física) e os hábitos

alimentares errados juntos somam em torno de 98% das causas de obesidade, com

apenas 2% atribuídos a outros fatores. Isto porque a ingestão em excesso de

alimentos fica armazenada na forma de gordura para ser utilizado quando o

organismo achar necessário.

A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios que podem ser:

Doenças Distúrbios

Hipertensão arterial Distúrbios lipídicos

Doenças cardiovasculares Hipercolesterolemia

Doenças cérebro-vasculares Diminuição de HDL ("colesterol bom")

Diabetes Mellitus tipo II Aumento da insulina

Câncer Intolerância à glicose

Osteoartrite Distúrbios menstruais/Infertilidade

Coledocolitíase Apnéia do sono

A obesidade apresenta ainda algumas características que são importantes

para a repercussão de seus riscos, dependendo do segmento corporal no qual há

predominância da deposição gordurosa, sendo classificada em:

- Obesidade Difusa ou Generalizada

- Obesidade Andróide ou Troncular o paciente apresenta uma forma

corporal tendendo a maçã. Está associada com maior deposição de gordura visceral

e se relaciona intensamente com alto risco de doenças metabólicas e

cardiovasculares (Síndrome Plurimetabólica).

- Obesidade Ginecóide, na qual a deposição de gordura predomina ao nível

do quadril, fazendo com que o paciente apresente uma forma corporal semelhante a

uma pêra. Está associada a um risco maior de artrose e varizes.

Essa classificação define alguns riscos e por esse motivo fez com que se

criasse um índice denominado Relação Cintura-Quadril, que é obtido pela divisão da

circunferência da cintura pela circunferência do quadril do paciente. De uma forma

geral se aceita que existem riscos metabólicos quando a Relação Cintura-Quadril

seja maior do que 0,9 no homem e 0,8 na mulher. A simples medida da

circunferência abdominal também já é considerado um indicador do risco de

complicações da obesidade, sendo definida de acordo com o sexo do paciente:

Risco Aumentado Risco Muito Aumentado

Homem 94 cm 102 cm

Mulher 80 cm 88 cm

A gordura corporal pode ser estimada também a partir da medida de pregas

cutâneas, principalmente ao nível do cotovelo, ou a partir de equipamentos como a

Bioimpedância, a Tomografia Computadorizada, o Ultrassom e a Ressonância

Magnética. Essas técnicas são úteis apenas em alguns casos, nos quais se

pretende determinar com mais detalhe a constituição corporal.

Na criança e no adolescente, os critérios diagnósticos dependem da

comparação do peso do paciente com curvas padronizadas, em que estão

expressos os valores normais de peso e altura para a idade exata do paciente.

O tratamento para obesidade envolve aumento da atividade física,

reeducação alimentar, dieta alimentar e acompanhamento por especialistas de

acordo com cada caso.

O exercício apresenta uma série de benefícios para o paciente obeso,

melhorando o rendimento do tratamento com dieta. Entre os diversos efeitos se

incluem: a diminuição do apetite, o aumento da ação da insulina, a melhora do perfil

de gorduras, a melhora da sensação de bem-estar e auto-estima.

O paciente deve ser orientado a realizar exercícios regulares, pelo menos de

30 a 40 minutos, ao menos 4 vezes por semana, inicialmente leves e a seguir

moderados. Esta atividade, em algumas situações, podem requerer profissional e

ambiente especializado, sendo que, na maioria das vezes, a simples recomendação

de caminhadas rotineiras já provoca grandes benefícios, estando incluída no que se

denomina "mudança do estilo de vida" do paciente.

Independente do tratamento proposto, a reeducação alimentar é fundamental,

uma vez que, através dela, reduziremos a ingestão calórica total e o ganho calórico

decorrente. Esse procedimento pode necessitar de suporte emocional ou social,

através de tratamentos específicos (psicoterapia individual, em grupo ou familiar).

Nessa situação, são amplamente conhecidos grupos de reforço emocional que

auxiliam as pessoas na perda de peso. A orientação dietética é fundamental.

Dentre as diversas formas de orientação dietética, a mais aceita

cientificamente é a dieta hipocalórica balanceada, na qual o paciente receberá uma

dieta calculada com quantidades calóricas dependentes de sua atividade física,

sendo os alimentos distribuídos em 5 a 6 refeições por dia, com aproximadamente

50 a 60% de carboidratos, 25 a 30% de gorduras e 15 a 20% de proteínas.

Texto extraído de: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?303

Referências

GIUGLIANO, Rodolfo; MELO, Ana L.P. Diagnóstico de sobrepeso e obesidade em

escolares: utilização do índice de massa corporal segundo padrão internacional. J.

Pediatr. Rio de Janeiro, vol.80, no.2, Porto Alegre Mar./Apr. 2004. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-75572004000200010&script=sci_arttext >

Newsletter ABC da Saúde. Obesidade. Disponível em:

<http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?303>

Cálculo do IMC, Tabela, IMC ideal. Disponível em: <http://www.calculoimc.com.br/ >

Atividades

1. Anote durante três dias os alimentos que você consumiu e avalie o conteúdo de

calorias e a composição da dieta.

2. Verifique se sua dieta está adequada à sua condição nutricional.

3. Calcule seu IMC utilizando a formula de cálculo de Índice de Massa corporal e

verifique seu grau de risco e tipo de obesidade, com base na distribuição da gordura

(medidas de circunferência).

4. Registre seus hábitos alimentares e sua atividade física e verifique se são hábitos

que favorecem ou não o ganho de peso.

5. Se a resposta for positiva e de acordo com o seu IMC, faça um plano para corrigir

os fatores que no seu caso favorecem o ganho de peso.

6. Analise em sua família se existem obesos e quais suas predisposições a

obesidade.