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FICHA PARA CATÁLOGO: PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA
Título: A valorização do cotidiano nas aulas de ciências para jovens e adultos.
Autora Cleide Márcia Dolinski
Escola de Atuação Centro Estadual de Educ. Básica para Jovens e Adultos.
Município da escola Paranaguá
Núcleo Regional de Educ. Paranaguá
Orientadora Dra. Cassiana Baptista Metri
Instituição de Ens. Superior FAFIPAR
Disciplina/Área Ciências
Produção Didático-pedagóg. Unidade Temática
Relação Interdisciplinar
Público Alvo 6º ao 9º ano do ensino fundamental supletivo.
Localização Rua: Faria Sobrinho, s/n. Centro
Apresentação:
(descrever a justificativa,
objetivos e metodologia
utilizada. A informação
deverá conter no máximo
1300 caracteres, ou 200
palavras, fonte Arial ou
Times New Roman,
tamanho 12 e espaçamento
simples)
O senso comum de alunos adultos deve ser aproveitado
pelo ensino formal, pois o saber empírico é a origem do
conhecimento cotidiano e este é produzido pela vivência da
realidade e não é considerado conhecimento científico, pois
não é elaborado segundo investigação dos fenômenos da
natureza, por muitas vezes é apenas um conceito
repassado de geração a geração. Uma vez que o
conhecimento cotidiano é útil na vida prática e no
desenvolvimento de novas concepções, sua valorização no
processo ensino-aprendizagem é imprescindível e servirá
como ponto de partida na formação dos conceitos
científicos. Através de uma abordagem critica em sala de
aula sobre os conhecimentos adquiridos no cotidiano, nos
erros e acertos, é possível verificar o que cada aluno
aprendeu e assimilou como senso comum. Cada aluno
iniciará construindo um memorial para informar como
ocorreu a construção destes saberes.
Palavras-chave Senso comum, saber empírico e cotidiano.
1
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL- PDE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
A valorização do cotidiano nas aulas de Ciências para jovens e adultos.
Produção Didática, Unidade Temática apresentada por Cleide Márcia Dolinski, a Secretaria do Estado da Educação como uma das exigências do Programa do Desenvolvimento Educacional-PDE. Orientadora: Dra. Cassiana Baptista Metri
Paranaguá
2010/2011
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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL- PDE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
A valorização do cotidiano nas aulas de Ciências para jovens e adultos.
Produção Didática, Unidade Temática apresentada por Cleide Márcia Dolinski, a Secretaria do Estado da Educação como uma das exigências do Programa do Desenvolvimento Educacional - PDE. Orientadora: Dra. Cassiana Baptista Metri
PARANAGUÁ
2010/2011
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1. APRESENTAÇÃO
O momento mais importante da execução de um projeto pedagógico é a
sua implementação. Para otimizar e efetivar o seu sucesso faz-se necessário à
produção de material didático compatível, capaz de facilitar a assimilação do
tema desenvolvido no projeto.
A produção didática será em formato de unidade temática abordando o
tema: “A valorização do Cotidiano de Jovens e Adultos nas Aulas de Ciências”
e terá como intuito a redução da trajetória de acesso aos objetivos do projeto.
Sabendo que o tema gerador do projeto é intimamente ligado a vida dos alunos
pode-se explorar ao máximo suas histórias e experiências através de
atividades que relatam a realidade do aluno, que citam as ações cotidianas e
valorizam os resultados obtidos pelos alunos no dia a dia, trazendo-as para a
sala de aula em uma demonstração que o senso comum tem um importante
papel do processo de ensino-aprendizagem.
Segundo Ausubel (1968) ”a aprendizagem significativa representa o que
o aluno já sabe” e, portanto, é o ponto de partida à construção do
conhecimento; não devendo ser ignorada ou desprestigiada. Muito do que o
aluno sabe é abordado novamente durante as aulas por meio de uma releitura
diferente, dando a impressão que o seu saber não está associado ao tema
trabalhado em sala de aula e sendo assimilado como algo novo, substituindo o
senso comum produzido ao longo da vida por ser considerado equivocado ou
errado.
O presente material didático, unidade temática, contém atividades a
serem realizadas com os alunos buscando a valorização do conhecimento
construído ao longo da vida e explorando-os nas aulas para jovens e adultos.
Tem então, como finalidade levar a discussão uma forma de compreender a
relação entre o saber empírico e o conhecimento teórico, fazendo assim uma
relação entre a escola e o cotidiano do aluno.
O aluno ao se perceber como protagonista das histórias e ações
abordadas em sala passa a valorizar-se mais e desenvolve um esforço maior
para prosseguir frequentando as aulas, diminuindo o número de desistentes na
modalidade de educação para jovens e adultos. A evasão anual é bastante
preocupante para os educadores e autoridades, sendo motivo de ameaças
constantes de fechamento de tais escolas, o que levou a ser escolhido como
objetivo geral do projeto em questão.
2. JUSTIFICATIVA.
Ao se desenvolver um projeto tem-se como intenção principal sua
implementação com sucesso e a concretização de seu objetivo geral. O
objetivo geral do projeto em questão é a identificação e associação dos
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conhecimentos de Ciências vivenciados pelos alunos com as teorias
apresentadas em sala de aula, valorizando-os como ponto de partida para a
construção dos saberes, motivando os alunos na sua jornada de estudos. Para
que se obtenha o cumprimento deste objetivo faz-se necessário a utilização de
materiais de apoio que facilitem tais ações.
Sabe-se que a valorização e o uso dos saberes trazidos pelos alunos
podem auxiliar na construção do conhecimento, porém, é necessário utilizar
materiais que aproximem mais as ideias dos alunos com o trabalho em sala de
aula. Uma das formas eficientes de aproximação dos saberes comuns ao
trabalho intelectual das escolas é a produção de uma unidade temática que
traz atividades próximas da realidade do aluno, que foram elaboradas através
da observação do cotidiano, que destacam ações vistas como corriqueiras e
simples, porém, dotadas de saberes importantissímos. A aplicação de um
memorial individual será usada para se conhecer um pouco da história que
cada aluno carrega. A coleta de informações pessoais auxilia o professor no
reconhecimento da realidade que cerca o aluno e a maneira que cada um tem
de participar na sociedade.
A análise de fatos do dia-a-dia produzirão resultados que equivalem ao
modo de enfrentar os fenômenos naturais por parte dos alunos, de como eles
agiram em momentos particulares da vida como na amamentação, no
enfrentamento às doenças e nas escolhas feitas para a alimentação, vacinação
e no lazer. Uma comparação entre ações aplicadas na sua infância e na
infância de seus filhos, netos ou sobrinhos resultará na análise das
transformações ocorridas no mundo, na evolução das tecnologias, de como o
ser humano enfrentou estas mudanças e de como se beneficiou destas
facilidades.
As crendices populares fundamentadas pelo senso comum sempre
estiveram presentes na sociedade, principalmente entre os menos
intelectualizados. As civilizações antigas buscavam ajuda durante períodos
difíceis, como nas moléstias, guerras, crises e encontravam algumas respostas
através de pessoas que se destacavam entre os demais devido às habilidades
e o poder de persuasão no convencimento sobre a resolução de problemas. Os
chamados curandeiros, pajés ou benzedores fazem parte das comunidades e
em alguns casos aparecem como única opção para o tratamento de doenças.
Atualmente a medicina busca informações para desmistificar a ideia de cura
que possam surgir devido à ação destes curandeiros. Sabe-se que a
capacidade de convencimento regido pelos indivíduos que trabalham com o
curandeirismo é muito grande e pode ser confundida com um processo de cura
através da reza ou do uso de rituais. Devido ao aumento da divulgação de
informações sobre a saúde e a maior distribuição de médicos pelo país fizeram
com que a procura por benzedeiras diminuiu muito.
A abordagem ao tema “Senso comum ou crendices populares” ocorrerá
através de um questionamento sobre tarefas diárias que são executadas são o
devido olhar científico, mas sobre a visão empírica, aquela que acompanha o
5
indivíduo em suas ações cotidianas e que no momento que são analisadas
como processos científicos, passam a serem entendidas e vistas de outra
forma.
Um bom exemplo de aplicação do conhecimento popular foi discutido no
grupo de estudos de Ciências organizado pela SEED no estado do Paraná na
cidade de Paranaguá em 2009. Um grupo cearense de senhoras lavadeiras foi
questionado sobre o porquê de se colocar a roupa branca ensaboada no sol.
Se algum filho ou neto sabia a resposta. A maioria, sem pestanejar respondeu
que era para deixar a roupa mais corada. O termo corado foi usado
equivocadamente como sinônimo de brancura e não de vermelhidão. Nenhuma
das lavadeiras disse o que o sol fazia na roupa branca a não ser o fato de corá-
las. Tampouco seus filhos ou netos estudantes sabiam a resposta. Em uma
conversa mais longa explicou-se que o sol dilatava as fibras das roupas e
aumentando o espaço entre as fibras do tecido, facilitava assim a retirada da
sujeira impregnada através da ação do sabão, portanto, branqueando-as.
Todas ficaram sorridentes e divulgaram aos filhos e netos a novidade.
Assim como as humildes lavadeiras do Rio Aracaú em Sobral no Ceará
muitos de nossos alunos conhecem os resultados, os meios utilizados, mas
desconhecem os processos científicos ocorridos durante os fenômenos. O
número de motorista aumenta a cada ano, porém poucos são os que sabem
que ação ocorre para transformar a energia química do combustível em energia
mecânica (movimento) para deslocar o automóvel. Sabem apenas que é
necessário um combustível no tanque e dar a partida na ignição. A explicação
de Paulo Cavalcante esplana de maneira fácil tal procedimento:
Os primeiros automóveis comercializados surgiram por volta de
1890 na França, e de lá para cá houve muita evolução, porém
a invenção científica que é a base da sua fabricação continua
sendo a mesma: o motor de explosão ou motor de combustão
interna. No Motor a explosão, que utiliza como combustível o
etanol ou a gasolina, e que equipa quase que toda a frota
brasileira o movimento começa pela queima de combustível
nas câmaras de combustão. Ocorre uma explosão que desloca
o pistão. Cada câmara contém um cilindro, duas válvulas (uma
de admissão e outra de escape), e uma vela de ignição. O
Pistão que se move no interior do cilindro é acoplado à biela
que se articula com o virabrequim. O Virabrequim ao girar, faz
com que o movimento chegue às rodas através do sistema de
transmissão do carro. (CAVALCANTE, 2011).
Praticamente toda a população mundial já tenha se deslocado usando
um veículo movido a combustível, mas um número muito pequeno conhece o
processo que o mesmo utilizou para realizar tal deslocamento. Não só no
aspecto da física empregado na mecânica do automóvel, mas também
processos envolvidos em inúmeras atividades diárias simples, como aquelas
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praticadas na cozinha, no preparo da alimentação e nos cuidados com a
saúde. A ciência em sala de aula deve estar associada ao cotidiano do aluno
para tornar sua vida mais fácil e com maior qualidade. Lembrando que o
conhecimento deve levar o indivíduo à satisfação, a encontrar meios rápidos de
resolver problemas e melhorar a vida de todos que o cercam.
Um dos recursos aplicado em sala de aula para fortalecer a
aprendizagem significativa serão os mapas conceituais. Mapas
Conceituais são representações gráficas semelhantes a
diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por
palavras. Segundo Mary Lúcia Pedroso Konrath, do Projeto
Levando a Universidade à Aprendizagem Remota, da UFRGS,
os mapas conceituais podem constituir-se em poderosos
auxiliares nas suas tarefas rotineiras, tais como:
Tornar claro os conceitos difíceis, arranjando-os em uma
ordem sistemática;
Auxiliar os professores a manterem-se mais atentos aos
conceitos chaves e às relações entre eles.
Auxiliar os professores a transferir uma imagem geral e
clara dos tópicos e suas relações para seus estudantes
Reforçar a compreensão e aprendizagem por parte dos
alunos.
Permitir a visualização dos conceitos chave e resumir
suas inter-relações
Verificar a aprendizagem e identificar conceitos mal
compreendidos pelos alunos.
Auxiliar os professores na avaliação do processo de
ensino
Possibilitar aos professores avaliar o alcance dos
objetivos pelos alunos através da identificação dos conceitos
mal entendidos e dos que estão faltando. (Mary Lúcia
Pedroso Konrath).
A proposta de trabalho com Mapas Conceituais está baseada na ideia
fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel que estabelece que a
aprendizagem ocorra por assimilação de novos conceitos e proposições na
estrutura cognitiva do aluno. Novas ideias e informações são aprendidas, na
medida em que existem pontos de ancoragem. Aprendizagem implica em
modificações na estrutura cognitiva e não apenas em acréscimos.
A escolha pela opção Unidade Temática entre as produções didáticas
ocorreu devido à facilidade que trará sua utilização em sala de aula, servirá
como mais um elemento de apoio ao desenvolvimento das atividades dos
alunos e contribuirá com o aumento no interesse durante as aulas tendo em
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vista que a produção efetivou-se com a participação dos próprios alunos e não
veio pronta e acabada como muitos materiais antes levados à sala de aula.
Durante e após a sua implementação pretende-se incorporar esta
unidade temática aos demais materiais usados em classes de jovens e adultos.
Todo material didático que explore o conhecimento prévio do aluno deve ser
valorizado e empregado durante as aulas para a motivação dos jovens e
adultos para a construção do conhecimento.
3. OBJETIVOS
3.1.OBJETIVO GERAL
Produzir um material didático em formato de unidade temática que auxilie na
identificação e associação dos conhecimentos de Ciências vivenciados pelos
alunos com as teorias apresentadas em sala de aula, valorizando-os como
ponto de partida para a construção dos saberes, motivando os alunos na sua
jornada de estudos.
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover a abordagem dos conceitos científicos através de um
memorial individual, valorizando o conhecimento empírico de cada
aluno, desmistificando tabus, ideias e conhecimentos equivocados.
Comparar através de um questionário á saúde de si próprio e de seus
descendentes, tendendo á análise da melhoria de certos fatores e o
aumento de recursos disponibilizados aos tratamentos de doenças, a
oferta de vacinas, o incentivo ao parto normal, as campanhas de
prevenção a certas doenças, etc.
Analisar as ocorrências banais que cercam o ambiente reconhecendo
seus conceitos científicos, comparando-os com os fenômenos descritos
nos livros didáticos, propondo uma alfabetização científica aprofundada.
Integrar os conceitos aprendidos em sala de aula às situações vividas
pelo educando, a fim de promover a qualidade de vida; retificando
velhos hábitos que prejudicam o bem estar da comunidade.
Promover a inclusão social através do saber adquirido, divulgando estes
saberes aos familiares e comunidade, na tentativa de utilizar estes
conceitos na melhoria da saúde, saneamento básico e alimentação de
qualidade.
Utilizar um material de fácil compreensão e manuseio em sala de aula
buscando transformar o senso comum em conhecimento específico.
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Confeccionar mapas conceituais que facilitam a aquisição de conceitos
difíceis, arranjando-os em ordem sistemática.
4. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:
O projeto deve ir ao encontro das necessidades da escola e precisa
receber a devida aceitação da comunidade escolar para que se cumpram os
objetivos propostos. O conhecimento e o apoio ao projeto por parte da escola é
essencial para ocorrer à implementação com os resultados positivos
esperados.
Os alunos representam o grupo de maior interesse para o projeto,
portanto, são eles os principais agentes da implementação do projeto. Se o
aluno desconhecer a forma de execução e sua parcela de participação na
aplicação do projeto, não será possível obter sucesso no resultado final. A
participação efetiva e o envolvimento nas tarefas devem ser incentivados pelo
professor para favorecer a concretização do projeto.
Buscando a implementação do projeto “A valorização do cotidiano nas
aulas de Ciências para jovens e adultos” será necessário a aplicação de
atividades referentes ao cotidiano dos alunos. Toda atividade elaborada pelo
professor e aplicada em sala de aula tem como tema principal a abordagem do
senso comum, sua valorização e utilização durante as aulas. A participação
dos alunos será imprescindível para uma correta aplicação das atividades,
sendo o tema central a vida do aluno, e é essencial que seja abordado de
modo claro e motivador. A coleta de resultados e o levantamento de pontos
negativos ocorridos durante a aplicação do projeto deverão receber atenção
especial por parte do professor para que sejam corrigidas as falhas e
divulgados os resultados positivos.
O atendimento individual multiseriado aos alunos do CEEBJA exige
grande número e diversidade de atividades para a abordagem dos temas
referentes à disciplina de Ciências, a construção do conhecimento pelo adulto
deve ser motivada de muitas formas, sendo uma destas a valorização dos
saberes empíricos. É possível a valorização e aprendizagem significativa
através do uso de atividades desenvolvidas no projeto “A valorização do
cotidiano nas aulas de Ciências para jovens e adultos”
5. ATIVIDADES
5.1. Memorial Individual:
Para se aplicar um novo modelo de aprendizagem é necessário a
princípio conhecer a história de vida do aluno.
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Os alunos jovens e adultos mantêm uma relação de amizade com seus
professores, dividindo suas experiências, seus acertos, erros, expectativas em
relação à escola e suas dificuldades de aprendizagem. Ao se conhecer a vida
do aluno passa-se a explorar seu conhecimento e aproveitá-lo durante a
elaboração das aulas. Alguns temas foram aprendidos de forma errônea,
equivocada e devem ser esclarecidos. Muitos tabus são carregados pelos
adultos e podem ser repassados aos filhos gerando assim enganos sobre
temas sérios que merecem desmistificações.
A aplicação de uma abordagem intencional, um memorial individual
(identidade pessoal) será realizado para se obter maiores informações de cada
aluno. Após esta coleta de dados, passa-se para a fase da pesquisa em que o
conhecimento anterior é designado como alternativo e pode ser considerado
como primeiro obstáculo conceitual a ser superado, pois apesar de serem
valorizados não podem ser considerados como verdade única.
Atividade 5.1.
Algumas questões a serem abordadas no memorial individual:
Local de nascimento, ambiente de nascimento;
Momentos da infância;
Momentos da juventude;
Momentos marcantes;
Momentos difíceis;
Relação com a família;
Experiências de vida;
Escolha da profissão;
Escolhas afetivas;
Angustias da profissão;
Após a leitura dos memoriais pode-se perceber como este aluno age
como “sujeito” na sociedade, seus valores formados através de sua criação,
formação escolar, história de vida, traumas, realizações e dificuldades
enfrentadas no passado em relação à saúde. Com os dados fornecidos
pelos memoriais produz-se um texto único que revela o conhecimento
empírico que será aproveitado, valorizado e divulgado a todos, destacando
a presença constante de fatos que se relacionam com nossa saúde e a
importância de se saber como agir em determinados momentos.
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5.2. Aplicação do método científico
Ao se desenvolver um estudo científico deve-se seguir uma adequação
para o ensino na forma de seus conteúdos escolares com linguagem
apropriada aos alunos.
A investigação científica privilegia as atividades que estimulam a observação
da natureza e de seus fenômenos atribuindo significado a este conhecimento
de contrário dos conteúdos aprendidos pelo processo repetitivo de
memorização, em que o aluno usa ou faz sem entender o que está fazendo.
Após a investigação deve se colocar na prática o que foi observado e produzir
uma associação entre o que o conhecimento científico forneceu e o que ocorre
no dia-a-dia. Por exemplo, há conhecimento científico sobre osmose que pode
ser associado às ações diárias, como a de se temperar uma salada. Por que a
dona de casa só coloca o sal minutos antes de servir a salada de alface? Uma
atividade corriqueira, que a maioria sabe que o sal murcharia as folhas da
hortaliça. Analisando, porém, o que ocorre com as folhas dos vegetais
encontra-se a conclusão de que o sal tornou a solução saturada e com maior
concentração de soluto e nada de solvente, fazendo com que a água presente
no interior das folhas atravesse a membrana semipermeável das células
vegetais e atinja o interior da travessa que contém a salada, fazendo com que
as folhas percam água, desidratem e murchem.
Atividade 5.2.
Preparando uma salada de alface.
Material:
- Folhas de alface bem lavadas;
- 2 (duas) travessas plásticas
- Sal.
- Água potável
Preparo: Colocam-se folhas de alface, na mesma quantidade nas travessas.
Na primeira travessa coloca-se água potável cobrindo as folhas e na segunda
travessa plástica coloca-se sal suficiente para temperar as folhas de alface.
Deixam-se as duas misturas em repouso por 30 minutos. Após este período
analisa-se o aspecto das folhas de alface da primeira e na segunda travessa.
Abre-se a discussão do que ocorreu nas folhas temperadas com sal à meia
hora e aborda-se o tema da osmose, anotando os resultados obtidos com as
discussões e conceituando a osmose de modo correto.
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5.3. Aplicação do método científico - Investigação da aplicação da ciência
na saúde
Outra situação que serve como ponto de partida, é um levantamento de
dados e informações, são as doenças que afetaram os educandos na fase da
infância e como foi o devido tratamento, fazendo um comparativo com as
doenças que ocorreram em seus filhos e sobre as vacinas que os imunizou.
Valorizando as histórias de vida de cada aluno, suas lembranças da infância,
suas ações como pais perante as doenças dos filhos; ocorrendo um
fortalecimento da relação aluno/professor, facilitando o desenvolvimento da
aprendizagem.
Um levantamento das atividades diárias realizadas pelos alunos em suas
casas e locais de trabalhos pode oferecer uma longa lista de ações científicas
realizadas sem o conhecimento real dos resultados nem sobre seus
embasamentos teórico/científicos. Um questionário com questões fechadas e
abertas será aplicado à turma, enfocando as diferenças entre a saúde de seus
filhos (sobrinhos, netos, irmãos mais novos) e sua própria saúde.
Espera-se que as respostas revelem as diferenças entre as condições de
saúde enfrentadas pelos alunos adultos das vivenciadas por seus filhos (as),
gerando dados para a confecção de uma tabela comparativa para análise e
debate. Será possível traçar uma linha com a evolução de certos setores
ligados a saúde, a desmistificação de algumas antigas tradições, bem como a
perda de ricos costumes que valorizavam o corpo.
Os dados levantados pelo questionamento se apresentam como
conhecimento comum, porém o conhecimento científico está presente no dia-a-
dia do homem, em tudo que o cerca e em suas atividades cotidianas, do
acender de uma lâmpada a utilização do forno de micro-ondas, na fervura do
leite ou na necessidade de um exame de laboratório; podendo produzir
melhoria na qualidade de vida, economia nas atividades domésticas e
realização pessoal quando se conhece os fenômenos que estão ocorrendo.
Através desta investigação torna-se necessário a exploração do conhecimento
científico, como meio de justificar a evolução ocorrida no setor da saúde e as
próximas descobertas nesta área. O uso do método científico como meio de
revelar respostas inquestionáveis sobre diversos temas.
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Atividade 5.3.
Questionário: “Saúde ontem e hoje”
Nome:___________________________________________ Idade: ______
1) Qual o tipo de parto ocorreu durante o seu nascimento?
( ) cessaria ( ) parto normal ( ) normal com fórceps ( ) cócoras ( ) na água.
2) Qual tipo de parto ocorreu durante o nascimento de seu filho (a), irmão
(ã) ou sobrinho (a)?
( ) cessaria ( ) normal sem anestesia ( ) normal com anestésico ( ) normal
com uso de fórceps ( ) cócoras ( ) na água
3) Em sua opinião, qual a melhor forma de parto para a recuperação da
mãe e para o conforto do bebê?
R.
4) a) Você foi amamentado com leite materno?
a)( ) Sim ( ) Não
b) Por quanto tempo foi amamentado?
( ) 1 mês ( ) 2 a 4 meses ( ) 5 meses ( )6 meses ( ) + de 6 meses ( ) + de
1 ano
5) a) Seu filho foi amamentado com leite materno?
a) ( ) Sim ( ) Não
b) Por quanto tempo ele (a) foi amamentado?
( ) 1 mês ( ) 2 a 4 meses ( ) 5 meses ( ) 6 meses ( ) + de 6 meses ( ) + de
um ano
c) O que impediu o aleitamento de seu filho (a)?
( ) nada ( ) leite “fraco” ( ) rejeição a mama ( ) desconforto
( ) horário incompatível ( ) falta de praticidade.
6) Quais doenças ocorreram na sua infância?
( ) sarampo ( ) caxumba ( ) coqueluche ( ) rubéola
( ) difteria ( ) tétano ( ) conjuntivite ( ) rotavírus (diarreia)
( ) meningite ( ) hepatite ( ) gripe H1N1 ( ) febre amarela
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( ) dengue ( ) cólera ( ) tuberculose
7) Quais doenças ocorreram em seu filho (a)?
( ) sarampo ( ) caxumba ( ) coqueluche ( ) rubéola
( ) difteria ( ) tétano ( ) conjuntivite ( ) rotavírus (diarreia)
( ) meningite ( ) hepatite ( ) gripe H1N1 ( ) febre amarela
( ) dengue ( ) cólera ( ) tuberculose
8) a) Você teve carteirinha de vacinação durante sua infância?
( ) Sim ( ) Não
b) Quais vacinas você recebeu na sua infância?
( ) BCG –ID (tuberculose)
( ) Hepatite B
( ) DPT + Hib. – Tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e meningite).
( ) VOP – Poliomielite (paralisia infantil)
( ) VORH (diarreia por rotavírus)
( ) Febre amarela
( ) SRC – tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba)
( ) DTP - tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche)
( ) dT – (difteria e tétano)
c) Quais vacinas seu filho recebeu durante a infância?
( ) BCG –ID (tuberculose)
( ) Hepatite B
( ) DPT + Hib. – Tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e meningite).
( ) VOP – Poliomielite (paralisia infantil)
( ) VORH (diarreia por rotavírus)
( ) Febre amarela
( ) SRC – tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba).
( ) DTP - tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche).
( ) dT – (difteria e tétano)
d) A carteira de vacinação de seu filho (a) ficará completa com qual
idade? Ou se completou com qual idade?
( ) até 1 ano ( ) até 5 anos ( ) até 7 anos ( ) aos 12 anos ( ) depois dos
20 anos
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9) a)Durante sua infância, você foi levado (a) para receber “benzeduras”
em curadores (benzedeiras)?
( ) Sim ( ) Não
b) Seu filho (a) já foi levado alguma vez para se “benzer”?
( ) Sim ( ) Não
c) Você conhece alguma “benzedeira” ainda viva hoje?
( ) Sim ( ) Não
10) a) Você sofreu alguma verminose na infância?
( ) Sim ( ) Não
b) Se afirmativa a questão anterior, responda qual tratamento recebeu
para se curar:
______________________________________________________________
c) Seu filho (a) já apresentou alguma crise de saúde causada por vermes?
( ) Sim ( ) Não
d) Assinale somente os sintomas provocados por vermes:
( ) inchaço nas pernas e pés ( ) anemia
( ) cegueira ( ) cólicas
( ) dor de cabeça ( ) coceiras
( ) pele amarelada ( ) vomito
( ) inchaço no abdome ( ) enjoos
( ) tosse ( ) marcas na pele (caminhos)
( ) desmaios ( ) irritação
( ) diarreia ( ) desânimo
5.4. Aplicação do método científico - Investigação da amamentação
Algumas atividades serão aplicadas para se conhecer o método científico
em pesquisa básica. Na própria sala de aula pode-se desenvolver uma
atividade que sirva como resposta precisa a uma dúvida ou problema, para se
descartar respostas mentirosas, desnecessárias ou tabus quanto á saúde,
como no caso do aleitamento materno.
Checam-se o número de alunas que amamentaram o tempo de
amamentação de cada uma delas e o registro da alimentação principal durante
este período. Traça-se um comparativo entre as que amamentaram pouco e a
alimentação das mesmas.
As prováveis respostas facilitarão na conclusão de que a qualidade do
leite materno está ligada às condições de alimentação, hidratação e do
emocional da mãe, sendo possíveis alguns leites não satisfazerem as
15
necessidades nutricionais dos bebês, exigindo a associação de outra fonte de
lactação, que não substituem o leite materno por completo, mesmo sendo
considerados pelas mães como “fracos”, são ainda melhores que os leites
industrializados.
Atividade 5.4.
Questões a serem aplicadas com alunas que já são mãe.
O problema gerador é amamentação.
A) Existe leite materno fraco?
B) Hipóteses que justificam a afirmação que o leite era fraco.
C) Em seguida realiza-se uma abordagem em relação a quantas alunas
amamentaram seus filhos (as)?
D) Quanto tempo durou a amamentação dos filhos (as)?
E) Que tipo de alimentação era a principal durante o período de
lactação?
F) Como foi o período de amamentação (calmo, estressado, com
problemas, dificuldades, etc.)?
G) As mães que amamentaram mais se alimentavam de forma muito
diferente das que amamentaram pouco?
H) A alimentação influenciou na qualidade do leite?
I) O ritmo de vida levado pela mãe durante a amamentação
influenciou?
J) Quais características foram as que influenciaram na aparente
qualidade do leite?
K) Construção de gráfico comparando alunas que amamentaram e as
que não amamentaram.
5.5. Aplicação do método científico - Investigação do conhecimento
popular
Atividades como esta podem ser usadas em sala de aula para a
percepção da necessidade de uma pesquisa ampla e bem elaborada quando
queremos adquirir uma resposta verdadeira, que não abra margem para falsas
suposições. A atividade será aplicada com a abordagem das ações embasadas
pelo senso comum, propagado por crendices e pela a cultura popular. Serão
investigadas através de um questionamento, como são realizadas certas
atitudes no cotidiano sem o conhecimento científico que dão resultados efetivos
através do uso do conhecimento passado de uma geração a outra. Através da
análise das respostas pelo professor juntamente com os alunos, destacando
cada ação e cada conhecimento científico associado.
16
Atividade 5.5.
Cultura popular X conhecimento científico: investigar como agem os
alunos em cada situação.
1) Por que só temperamos a salada de alface próxima de servi-la?
2) Colocar a roupa branca ensaboada no sol poderá deixá-la mais
alva?
3) Passar sabão sobre a picada de formiga diminui a dor?
4) Em queimaduras de águas vivas nas praias por que é passado
vinagre?
5) O leite do mamão amacia a carne por quê?
6) Susto passa soluços por quê?
7) Mancha de sangue na roupa é tirada como?
8) Por que algumas pessoas tomam banho de chinelo de borracha?
9) Uma colher de metal pode evitar o crescimento dos inchaços
(galos) por quê?
10) Na construção de uma casa sempre se coloca a caixa d’água no
local alto. Por quê?
11) Ao se temperar carne para churrasco usa-se sal grosso poucos
minutos antes de assar. Por quê?
12) É melhor pescar no início da manhã ou no final da tarde?
13) Por que se coloca gelo em pancadas no corpo?
14) Bolsa de água quente é bom para má circulação? Por quê?
15) Para a massa de construção usa-se cal virgem. Ao colocar água
a mistura se aquece. Por quê?
16) Por que ao ligarmos o aparelho de televisão e passarmos o braço
próximo da tela ocorre o levantamento dos pelos?
17) Caldo de galinha faz bem mesmo para resfriado?
18) Por que suamos mais no verão?
19) Por que urinamos mais no inverno?
20) Mastigar cravos da Índia alivia dores nos dentes. Por quê?
17
5.6. Montagem de um mapa conceitual – Tornando claro o conceito difícil.
O uso de mapas conceituais pode facilitar a assimilação de conceitos difíceis
de serem compreendidos pela complexidade de suas informações, porém
quando usada uma sequência gráfica organizada em diagramas, o conceito
chave e a relação entre os temas é aprendido de forma mais ampla.
Temas relacionados com a saúde, como por exemplo, a água; podem
ser usados na montagem de mapas conceituais iniciais para exemplificação de
como são organizados e explorados.
Alguns mapas conceituais em branco serão preenchidos com conceitos
relacionados com o tema central, através de pesquisas em livros da disciplina,
internet e debates em grupos.
Atividade 5.6.1
Mapa conceitual sobre a água, completo para observação.
Fonte: Nascimento (2009).
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Atividade 5.6.2
Mapa Conceitual sobre Alimentação Saudável para elaboração pelos alunos
após pesquisa bibliográfica.
MAPA CONCEITUAL SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Origem:
Origem vegetal
Carnes, ovos , lacticíneos
Frutas, verduras frios (embutidos),
e legumes. gorduras, etc.
Ricos em:
Extraem: Como:
Óleos
Sucos
Caldos
Seivas
Ricos em:
Vitaminas: A, complexo B, C, D, E, K
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
A escola exerce um papel fundamental na vida dos jovens e adultos que
retornam aos estudos, por representar uma nova alternativa de transformação
de seus futuros. A aproximação dos conteúdos escolares à vida do aluno
reforça este vínculo e assegura uma aprendizagem coerente.
Uma das formas de vincular o cotidiano do aluno à sala de aula é a
utilização de exercícios que sejam embasados nas práticas diárias, destacando
os processos científicos que ocorrem e os conhecimentos que são repassados
através destes fatos corriqueiros.
Sabendo que o conhecimento do ser humano se inicia muito antes do
seu nascimento e é acumulativo e dinâmico. A escola contribui com o rol de
saberes que o individuo possui, mas não substitui os saberes empíricos
trazidos pelo ser. A combinação entre o senso comum e o conhecimento
científico ocorre na escola e deve ser considerado como fator imprescindível
para a construção do conhecimento.
A utilização de uma Unidade Temática que aborda temas relativos ao
cotidiano favorece a aprendizagem significativa e o melhor desempenho dos
alunos adultos em sala de aula. Uma atividade que parece simples, realizada
todos os dias, diversas vezes; quando observada pela visão científica pode
parecer difícil, necessitando de uma análise criteriosa e dirigida pelo professor
para se desinstalar a ideia de complexidade. É necessário que o aluno tenha
acesso ao conhecimento elaborado sem abandonar seu saber comum.
Cabe a escola a valorização do cotidiano do aluno e a aplicação em sala
de aula de conhecimentos trazidos pelo estudante e que apresentam valor
incontestável na sua vida e que por longos anos foram menosprezados pela
educação formal considerando-os como desnecessários.
7. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS:
ALMEIDA, F. J. Paulo Freire: Folha Explica. v. 81. São Paulo: Publi Folha,
2009.
AUSUBEL, D. P. Psicologia Educativa: uma visão cognitiva. 1968. In:
MOREIRA, M. A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de
David Ausubel. São Paulo: Centauro, 2006.
BRASIL. Decreto-lei nº 9.394, de 1996. Ministério da Educação do Desporto.
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] Republica
Federativa do Brasil. Brasília, DF, 20 dez. 1996.
20
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Educação de jovens e adultos:
ação educativa. Brasília: MEC, 2001, p. 239.
CAVALCANTE, Paulo. Como Funciona um Motor [Internet Blog]. Brasil,
Tapiraí. Paulo Cavalcante. Junho 2011. Disponível
em:<http://paulinhotapirai.blogspot.com>. Acesso em: 26 de jun. 2011.
DAVID AUSUBEL. Diário de bordo [Internet Blog]. Brasil, Porto Alegre.
Dezembro 2009. Disponível em: <http:
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DUARTE, N. Vigotsky e o aprender a aprender. São Paulo: Autores
Associados, São Paulo, 1999.
GADOTTI, M. Histórias das ideias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática,
2004.
LOPES, A. R. C.; MACEDO, E. A estabilidade do currículo disciplinar: o
caso das Ciências. In: Disciplinas e integração curricular: história e políticas.
Rio de Janeiro: D. P. & A Editora, 2002.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez,
1996.
NASCIMENTO, E.G. Mapa Conceitual sobre a Água. [2009] Disponível em
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/660-4.pdf. Acesso
em: 04 de mai. 2011.
OLIVEIRA, G. C. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque
psicopedagógico. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Diretrizes
Curriculares da Educação Básica de Ciências. Curitiba: SEED, 2008.
SANTOS, J. C. F. O papel do professor na promoção da aprendizagem
significativa. Revista UNIBEU – Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 3, n. 5,
p. 8-36, mai. 2010.