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FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: CRÔNICA: UMA LEITURA CATIVANTE
Autor IOLETE MARIA PICHLER DA SILVA.
Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL PRINCESA IZABEL- ENSINO
FUNDAMENTAL M ÉDIO E NORMAL.
Município da escola TRÊS BARRAS DO PARANÁ- PR.
Núcleo Regional de Educação CASCAVEL-PR.
Orientador RUTH CECCON BARREIROS.
Instituição de Ensino Superior UNIOESTE.
Disciplina/Área (entrada no PDE) LÍNGUA PORTUGUESA.
Produção Didático-pedagógica UNIDADE DIDÁTICA.
Relação Interdisciplinar
Público Alvo 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO NOTURNO.
Localização
COLÉGIO ESTADUAL PRINCESA IZABEL- ENSINO FUNDAMENTAL M ÉDIO E NORMAL. AV. PARANÁ, Nº 859. TRÊS BARRAS DO PARANÁ – PARANÁ.
Apresentação:
A leitura é um recurso de inclusão indispensável para
formar um cidadão consciente, crítico, reflexivo, ativo e
transformador da sociedade em que vive. Nesse sentido,
os textos literários atendem a esta formação, dada as
suas particularidades. Com base nessa premissa, a
presente Unidade Didática pretende motivar à prática de
leitura de crônicas, do autor Luiz Fernando Veríssimo,
com o objetivo de formar leitores proficientes. Essa
formação, uma vez garantida, ampliará os
conhecimentos dos alunos do primeiro ano do Ensino
Médio do Colégio Estadual Princesa Izabel, da cidade de
Três Barras do Paraná-Pr, público alvo deste trabalho. A
metodologia está pautada nas “Estratégias de Leitura”,
propostas por Solé (1998). Espera-se ao término da
aplicação das atividades que os alunos tenham
desenvolvido o gosto pela leitura e alcançado um
patamar de leitores eficientes, com capacidade de ler
compreensivamente um texto.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Leitura. Formação de leitores. Crônicas
2
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL – PDE
CRÔNICA: UMA LEITURA CATIVANTE
(UNIDADE DIDÁTICA)
IOLETE MARIA PICHLER DA SILVA (Professora PDE)
RUTH CECCON BARREIROS (Orientadora/Unioeste)
CASCAVEL – PR
2011
3
CRÔNICA: UMA LEITURA CATIVANTE
www.canstockphoto.com.br/escola-menino-e-menina-leitura-livro3440756.html
4
No modelo atual de escola destacam-se as análises, as indagações, as
experiências e os estudos sobre a organização do ato de ensinar com a finalidade
específica de transmitir, de forma sistemática, conhecimentos científicos
construídos historicamente.
Quem define, seleciona e organiza esses conhecimentos é o professor,
usando como meio, opções de metodologias. O ato de ensinar diz respeito a
definições do professor desses métodos e de suas técnicas, e isso é um desafio.
No ensino por Unidade Didática, opção adotada neste material, considera
a percepção de realidade do aluno e supõe uma atitude do professor diante da
classe para desenvolver o ensino e a aprendizagem. Com base neste
entendimento, a metodologia, utilizada para as atividades dessa Unidade
Didática, pautar-se-á nas Estratégias de Leitura propostas por Izabel Solé (1998),
que são: Seleção, Antecipação, Inferência e Verificação. Para esta pesquisadora,
ensinar a ler é uma questão de saber “compartilhar”, ou seja, compartilhar
objetivos/motivação, compartilhar o horizonte de expectativas em relação ao
texto, compartilhar conhecimentos e experiências prévias, compartilhar
significados construídos, compartilhar tarefas, e sempre, recapitulando e
verificando as previsões e hipóteses realizadas anteriormente.
A Unidade Didática têm a função de possuir um conteúdo coerente,
promover adaptações de aprendizagens, desenvolver experiências e estudos que
sejam relevantes para a vida do aluno. Por meio da Unidade Didática o professor
promove a integração dos conteúdos com experiências significativas do
educando, acolhe seus interesses e propicia que este se comprometa com seu
desenvolvimento pessoal, que revise a aprendizagem, que exercite a
autoavaliação, rumo ao aperfeiçoamento constante.
Os conteúdos são traduzidos em atividades individuais e coletivas que
propiciam aprendizagens significativas e permitem aos estudantes vivenciar
experiências, por exemplo: tomar decisões; desempenhar papel ativo para
investigar, expor, observar, entrevistar, em lugar de escutar e silenciar; entrar em
CARO(A) LEITOR(A)...
5
contato direto com a realidade e com situações novas que exijam diferentes
interesses e níveis de capacidades.
Essas atividades visam à aquisição/assimilação/produção de
conhecimentos e possuem o caráter de investigação e de acompanhamento da
aprendizagem do aluno.
Antes de selecionar e proceder qualquer tipo de leitura, faz-se necessário
conhecer melhor o público com o qual se vai trabalhar. É importante explicar o
que será lido, apresentar os objetivos da leitura, em suma, motivar o educando
para o ato de ler.
MOTIVAÇÃO PARA A LEITURA
LEIA AS IMAGENS...
6
www.google.com.br/search?=pratica+de+esportes&btnG=pesquisar+imagem/ www.google.com.br/search?=pessoas+se+alimentando&btnG=Pesquisar+imagem www.google.com.br/search?=jovens+bebendo+festas&btng=pesquisar+imagem www.google.com.br/search?=casais+dança&btng=pesquisar+imagem http://jovem.ig.com.br/oscuecas/o_que_rola/2008/12/02/enquete_da_semana_3101326.html
1) Com qual das imagens você mais se identifica? Por quê?
2) Você acredita que as pessoas se preocupam em ter uma vida saudável?
3) Hábitos de vida saudável, em sua opinião, dependem dos hábitos que
aprendemos com nossos pais? Explique.
4) Essas imagens ao serem publicadas tiveram um objetivo? Qual?
5) O que essas imagens sugerem?
1) A partir da leitura das imagens, é possível estabelecer alguma relação com o
tema “Qualidade de Vida”?
2) O que a expressão “Qualidade da Vida” significa para você?
3) Você já leu textos cujo tema tenha sido a “Qualidade de Vida”? O texto sugeria
o quê para se manter a Qualidade de vida?
4) Você se lembra onde foi que você leu ou viu à última reportagem sobre este
tema? Jornal, revista ou TV?
5) Leia a seguinte afirmação e comente ”A mídia exerce um grande poder de
persuasão sobre nós com relação ao consumo de produtos considerados bons
para a nossa saúde ou mesmo sobre nosso comportamento e atitudes”.
A PARTIR DA LEITURA DAS
IMAGENS, RESPONDA AS QUESTÕES
QUE SEGUEM:
QUAL É O TEMA?
É importante que as
respostas dessas
questões sejam
registradas em seu
caderno.
7
6) Você costuma seguir os conselhos que são dados para se manter uma vida
saudável?
7) Compra os alimentos que são indicados como indispensáveis ao organismo?
Por quê?
8) Em sua opinião, a mídia hoje faz apologia à beleza do ser humano ou à
qualidade de vida?
Nesta etapa das Estratégias de Leitura, o professor deverá situar o leitor
quanto às características do gênero textual, destinado à leitura, no caso desta
Unidade Didática, o gênero literário CRÔNICA. Lembrando que diferentes textos
levam a diferentes expectativas de leitura. É o momento de instruir o aluno para
que ele saiba se vai ler um conto, uma crônica, uma história em quadrinhos, uma
notícia ou um texto de instrução. Essas informações possibilitarão ao leitor
perceber se o texto trata do real ou de ficção.
Para a realização desta primeira etapa, o professor poderá partir das
seguintes questões:
1) Você conhece textos do gênero discursivo crônica?
2) Você já leu uma crônica?
3) Quais autores você conhece que escrevem crônicas?
4) Qual objetivo do autor ao produzir uma crônica?
5) Qual a temática que geralmente é explorada neste tipo de texto?
6) No que o gênero crônica se difere de outros gêneros literários que você
conhece como o conto ou a fábula, por exemplo?
7) Você saberia dizer quais são os locais de circulação das crônicas?
8) A qual público se destina à crônica?
1ª ETAPA: SELEÇÃO
2ª ETAPA: ANTECIPAÇÃO
OUTRAS FONTES DE PESQUISA SOBRE O TEMA “QUALIDADE DE VIDA”
FILME: CLICK (comédia com o ator Adam Sandler)
MÚSICA (vídeo): FILTRO SOLAR (Pedro Bial).
8
O professor, nesta fase, deverá começar a apresentação da Crônica que
será trabalhada, ou seja, “Exigências da vida moderna”, de Fernando Veríssimo.
Assim, em um primeiro momento, leia para os alunos apenas o título da crônica e
instigue-os a formularem hipóteses sobre o tema que o texto poderá apresentar a
partir do título.
Nesta etapa, é relevante lembrar que formular hipóteses, fazer previsões
ou antecipações, exige correr riscos, pois por definição não envolvem a exatidão
daquilo que se previu ou formulou. Para que o aluno se prontifique a correr riscos
será preciso que tenha a certeza de que isso é possível, ou seja, que ele não será
sancionado por ter se aventurado. Em geral, as antecipações, realizadas pelos
alunos, não são absurdas, tendo em vista que as etapas sugeridas no processo
de seleção já lhes dão alguma noção do que será encontrado no texto em estudo.
De acordo com Solé (1998), para o sucesso desta etapa de leitura o
professor deve conhecer profundamente o texto para, a partir deste
conhecimento, elaborar perguntas que instiguem o aluno a leitura. Expressões
sugeridas: “o que vocês estão fazendo são previsões”, “com a leitura é que vamos
ver se é verdade tudo o que disseram”.
As antecipações ou previsões podem ser suscitadas a partir do título de
qualquer texto. Quando nos deparamos com uma narração ou com uma poesia,
pode ser mais difícil ajustá-lo ao conteúdo real, e por isso é importante ajudar os
alunos a utilizarem simultaneamente diversos indicadores presentes no texto
como ilustrações, o que se conhece sobre o autor etc., bem como os elementos
que compõem um texto narrativo como: papel do narrador, personagens, tempo,
espaço, para melhor direcionarem as suas previsões.
Nos textos jornalísticos, as manchetes costumam se ajustar perfeitamente
ao conteúdo. Nestes textos os alunos perceberão que suas antecipações se
realizam parcial ou totalmente, contribuindo, assim, para que adquiram segurança
no exercício das antecipações.
Nos textos com estrutura expositiva os títulos não costumam enganar o
leitor, porém muitas vezes resultam de difícil compreensão para os alunos, uma
vez que introduzem, em geral, um tema desconhecido, por exemplo, os textos
científicos.
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Para a realização desta segunda etapa, o professor poderá partir das
seguintes questões:
1) Um texto que tem como título “Exigências da vida moderna” tratará sobre qual
assunto?
2) Será que ele poderá tratar sobre a saúde das pessoas?
3) Em sua opinião, quais são as exigências da vida moderna?
4) No tempo do vovô e da vovó as exigências eram as mesmas? O que mudou?
5) O que uma pessoa precisa fazer para ser considerada moderna no seu ponto
de vista?
6) Cuidar demasiadamente da aparência e da saúde é uma coisa importante na
sua opinião?
7) O que você costuma fazer para se manter com saúde e em forma?
8) Quais são os meios de comunicação que mais se empenham em apresentar
receitas de beleza?
9) Você tem o hábito de seguir estas receitas? Por quê?
As inferências sobre o texto são suscitadas, por meio das possíveis
respostas que o texto pode dar, a partir das perguntas realizadas na etapa da
antecipação.
Para alcançar a etapa da verificação, o professor deverá, primeiramente,
encaminhar os alunos para a leitura do texto na integra, no caso, a Crônica
“Exigências da vida moderna” de Fernando Veríssimo.
3ª ETAPA: INFERÊNCIAS
4ª ETAPA: VERIFICAÇÃO
Para conhecer a Crônica “Exigências da vida moderna na integra, acesse o site: www.pensador.uol.com.br/crônicas de Luis
Fernando Veríssimo/
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Feita a leitura global do texto podemos saber se as antecipações e
inferências, realizadas, anteriormente, procedem ou não.
Após as verificações faz-se necessário instruir, os alunos, para a leitura
eficiente de determinados aspectos do texto como: ilustrações (quando houver), o
título e/ou subtítulos, pontuação (ponto, vírgula, ponto e vírgula, dois pontos,
interrogação, exclamação, parênteses, reticências, aspas, travessão, barra,
colchetes, asterisco, parágrafo) enumerações (quando ocorrerem) (em primeiro
lugar... em segundo lugar), sublinhados, as mudanças de letra, as palavras
chaves, os tempos verbais etc.
Para isso será necessário trazer para os alunos informações mais
específicas sobre o gênero em estudo, isto é, o gênero Crônica.
O que é crônica?
A palavra crônica é derivada do latim Chronica e do grego Khrónos
(tempo), e o significado principal que acompanha esse tipo de texto é exatamente
o conceito de tempo. As crônicas podem ser narrativas ou argumentativas.
Quando a crônica é narrativa apresentará o relato de um ou mais acontecimentos
em um determinado tempo. A quantidade de personagens é reduzida, podendo
inclusive não haver personagens.
A crônica argumentativa é um subgênero literário no qual são
apresentados argumentos que justificam e relacionam as ideias do texto.
Um dos segredos de uma boa crônica é a ótica com que se observam os
detalhes, é através disso que vários cronistas podem fazer um texto falando do
mesmo fato ou assunto, mas de forma individual e original, pois cada um observa
o fato de um ângulo diferente e destaca novos aspectos.
A característica mais relevante de uma crônica é o objetivo para o qual
ela foi escrita. Seu eixo temático é sempre em torno de uma realidade social,
política ou cultural. Essa mesma realidade é avaliada pelo autor da crônica e uma
opinião é gerada, quase sempre com um tom de protesto ou de argumentação.
Esse tipo de crônica pode ser simplesmente argumentativa, e dispensar o uso da
narração. É possível que se percam assim, elementos típicos do gênero como
INFORMAÇÕES SOBRE O GÊNERO CRÔNICA
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personagens, tempo, espaço. Em uma crônica argumentativa, o objetivo maior do
cronista é relatar um ponto de vista diferente do que a maioria consegue
enxergar. Ele, usufruindo-se do bom humor, mesclado por um toque sutil de
ironia, aposta no intento de fazer com que as pessoas vejam por outra “face”
aquilo que parece óbvio demais para ser observado.
As semelhanças entre as duas são justamente o caráter social crítico,
abordando sempre uma maneira de enxergar a realidade, e o tom humorístico,
irônico ou até mesmo sarcástico. Os fatos do cotidiano, os acontecimentos diários
é que ensejam reflexões ao cronista. Em torno desses fatos, o cronista emite uma
visão subjetiva, pessoal e mesmo crítica. Uso de linguagem coloquial, às vezes
sentimental, ou emotiva ou, às vezes, irônica, crítica.
Apesar de ser no e para o jornal, a crônica não respira os mesmos ares
de objetividade comuns ao discurso jornalístico, o que leva a um novo suporte: o
livro. Por isso mesmo, apesar de sua fugacidade, como ratifica Drummond (1999),
a crônica não é assim tão passageira. Falando especificamente de suas crônicas,
o escritor enfatiza que elas não perderam a atualidade, porque nem sempre
retratam um fato acontecido no dia, mas procuram fazer uma reflexão sobre esse
fato, sobre a vida, sobre os costumes, sobre a política, sobre os homens, etc.
Entende-se que a importância da permanência da crônica não é somente
pela análise dos fatos, mas pela reflexão sobre os mesmos.
NÃO ESQUEÇA: Podemos identificar duas maneiras de se produzir uma crônica: a primeira é a NARRATIVA que conta um fato do cotidiano, utilizando-se de personagens, enredo, espaço, tempo. Algumas, em sua estrutura, assemelham-se a um conto, apresentando uma situação inicial, um desenvolvimento e um desfecho. A outra maneira é a crônica dos textos jornalísticos, é uma forma mais moderna do gênero, e ao contrário da outra não narra e sim disserta – ARGUMENTA –, defende ou mostra um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga.
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A crônica deve escolher um fato capaz de reunir em si mesmo o disperso
conteúdo humano, pois só assim ela pode cumprir o seguinte princípio: informar,
ensinar, comover, deleitar.
A possibilidade de abordar um sem-número de temas faz com que os
cronistas escrevam sobre os mais variados assuntos. É possível, porém,
identificar algumas grandes tendências no interior desse gênero discursivo.
Alguns teóricos propõem uma classificação das crônicas, a depender dos
assuntos nelas abordados.
Afrânio Coutinho (1971) define cinco tipos de crônicas:
Crônica narrativa - estória ou episódio próximo do conto contemporâneo
que não necessita obrigatoriamente de começo, meio e fim.
Crônica metafísica - são reflexões sobre acontecimentos e pessoas de
cunho mais ou menos filosófico.
Crônica-poema-em-prosa – de conteúdo lírico expressa os sentimentos
do cronista ante o espetáculo da vida, das paisagens ou episódios significativos.
Crônica comentário - crítica de acontecimentos díspares, tomando o
aspecto de "bazar asiático".
Crônica informação - relata os fatos, fazendo ligeiros comentários
impessoais.
Antonio Cândido (1981), sem qualquer pretensão de criar categorias,
sugere uma classificação destacando diferenças entre os modernos cronistas
brasileiros:
Crônica diálogo - o cronista e seu interlocutor se revezam trocando
pontos de vista e informações (ex. Carlos Drummond, Fernando Sabino).
Crônica narrativa – apresenta alguma estrutura de ficção, semelhante ao
conto (ex. Rubem Braga).
Crônica exposição poética – uma divagação sobre um fato ou
personalidade, uma série de associações (ex. Paulo Mendes Campos).
Crônica biográfica lírica – narrativa poética da vida de alguém (ex.
Paulo Mendes Campos).
Os cronistas também se preocuparam em classificar a crônica. Luis
Fernando Veríssino, oferece um esquema classificatório, tomando por ponto de
referência a qualidade. Ele divide a crônica em: crônica, croniqueta, cronicão,
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cronicaço. Como identificar cada uma? Crônica é qualquer crônica, ou uma
crônica qualquer. Croniqueta é o nome científico da crônica curta, como pode
parecer. Cronicão é a crônica grande, substanciosa. Grande crônica é o
Cronicaço.
Moisés Massaud (1979) propõe dois tipos de crônicas, baseado no ponto
de vista da ambiguidade do gênero:
Crônica poema - prosa emotiva que chega ao verso (Carlos Drummond).
Crônica conto - o cronista narra um acontecimento que provoca sua
atenção como se fosse um conto, sendo ele apenas o historiador.
É claro que essa classificação é apenas uma referência e, em muitos
casos, uma mesma crônica pode apresentar características associadas a mais de
um dos tipos identificados acima.
A crônica é um gênero literário produzido para publicação em livros,
jornais, internet, entre outros veículos de comunicação. O cronista é um poeta do
cotidiano, apresenta um discurso que se move entre a reportagem e a literatura,
entre o oral e o literário, entre a narração impessoal dos acontecimentos e a força
da imaginação. Diálogo com o leitor, monólogo com o sujeito da enunciação. A
subjetividade percorre todo o discurso.
O gênero literário crônica desde a sua origem, é um relato em
permanente relação com o tempo, de onde tira como memória escrita sua matéria
principal, o que fica do vivido. A crônica se afastou da história com o avanço da
imprensa e do jornal. Tornou-se folhetim.
O Folhetim fazia parte da estrutura dos jornais, era informativo e crítico.
Aos poucos foi se constituindo como gênero literário: a linguagem se tornou mais
leve, mas com uma elaboração interna complexa, carregando a força da poesia e
do humor.
O fato de conviver com o efêmero propicia uma comunicação que deve
ser reveladora, sensível, insinuante e despretensiosa como só a literatura pode
ser.
No Brasil, a crônica se consolidou por volta de 1930 e atualmente vem
adquirindo uma importância maior em nossa literatura graças aos excelentes
escritores que resolveram se dedicar exclusivamente a ela, como Rubem Braga,
Fernando Sabino, Luiz Fernando Veríssimo, além de outros grandes autores
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brasileiros. Tudo isso fez com que a crônica se desenvolvesse no Brasil de forma
extremamente significativa.
Geralmente, a crônica apresenta linguagem simples, espontânea, situada
entre a linguagem oral e escrita.
Na crônica, aprende-se muito enquanto se diverte, e os traços simples,
graciosos e breves são veículos privilegiados para mostrar de modo persuasivo,
atitudes e sentimentos do homem, que, divertindo, atrai e faz refletir,
amadurecendo nossa visão das coisas e de mundo. É um olhar lúdico e reflexivo
de quem quer superar a realidade sufocante do dia a dia. Um pequeno oásis de
prazer para quem a escreve e para quem a lê, um grito de liberdade de um
escrevente rebelde que insiste em temperar os fatos diários.
1) Leia a frase e teça comentário sobre sua interpretação: ”Na crônica,
aprende-se muito enquanto se diverte. É um olhar lúdico e reflexivo...
amadurecendo nossa visão das coisas e de mundo”.
2) Assinale nas alternativas (V) quando for verdadeira e (F) quando for
falsa, às características da crônica:
a) Os fatos do cotidiano e acontecimentos diários é que ensejam
reflexões ao cronista. ( )
b) Na crônica Diálogo há o registro de fatos ou acontecimentos
característicos de uma sociedade. ( )
PARA SABER MAIS SOBRE CRÔNICA Acesse o site do youtube e assista ao vídeo “crônica” (www.youtube.com/watch?v=rjhjt2WwVtg&featured=related)
ATIVIDADES
CARO(A) LEITOR(A):
Para que os alunos possam aprimorar os conhecimentos sobre o gênero Crônica, proponha que respondam as questões abaixo.
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c) A quantidade de personagens, na crônica, não é reduzida. ( )
d) A crônica deve cumprir o seguinte princípio: informar, ensinar,
comover, deleitar. ( )
e) Na crônica argumentativa, a realidade é avaliada pelo cronista e sua
opinião é quase sempre um tom de protesto ou argumentação. ( )
f) A crônica narrativa assemelha-se ao conto. ( )
g A crônica humorística não apresenta uma visão irônica ou cômica dos
fatos relatados. ( )
h) No Brasil, a crônica se consolidou por volta de 1930 e atualmente vem
adquirindo uma grande importância em nossa literatura. ( )
i) A linguagem na crônica é simples, espontânea, situada entre a
linguagem oral e escrita. ( )
Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias seletas e
organizadas, através dos parágrafos que é composto pelo tema central,
argumentação e/ou desenvolvimento e a conclusão/desfecho do texto. Podemos
desenvolver um parágrafo de várias formas, apresentando uma declaração inicial;
uma definição; uma divisão; uma alusão histórica. Os parágrafos servem para
dividir o texto em pontos menores, tendo em vista os diversos enfoques.
Convencionalmente, o parágrafo é indicado através da mudança de linha e um
espaçamento da margem esquerda.
Uma das partes bem distintas do parágrafo é o tópico frasal, ou seja, a
ideia central extraída de maneira clara e resumida. Atentando-se para o assunto
principal de cada parágrafo, asseguramos um caminho que nos levará à
compreensão do texto.
A narração é um dos gêneros literários mais fecundos, portanto, há
atualmente diversos tipos de textos narrativos que comumente são produzidos e
lidos por pessoas de todo o mundo.
Entre os tipos de textos mais conhecidos, estão: o Conto, a Crônica,
a Fábula, a Parábola, o Apólogo, a Lenda, o Romance, a Novela, entre outros.
ESTUDO DA ESTRUTURA COMPOSICIONAL
E ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
16
O principal objetivo do texto narrativo é contar algum fato. E o segundo
principal objetivo é que esse fato sirva como informação, aprendizado ou
entretenimento. Se o texto narrativo não consegue atingir seus objetivos perde
todo o seu valor. A narração, portanto, visa sempre um receptor.
Quando lemos um Conto, um Romance, uma Crônica ou outro gênero
narrativo encontramos sempre um narrador, que é quem conta o fato. Esse
locutor ou narrador pode introduzir outras vozes no texto para auxiliar a
narrativa. Para fazer a introdução dessas outras vozes no texto, a voz principal
ou privilegiada, o narrador, usa o que chamamos de discurso. O que vem a
PARA SABER MAIS CONSULTE:
http://www.colegioweb.com.br/portugues/tipos-de-narrador.html
CARO(A) LEITOR(A): Conhecer a estrutura de um texto é imprescindível para poder realizar uma leitura eficiente. Assim, depois de sabermos um pouco sobre o narrador vamos agora
estudar as FORMAS DE DISCURSOS.
CARO(A) LEITOR(A) LEMBRE-SE:
No processo de construção de uma narrativa é relevante não
confundir a figura do escritor (autor do texto) com a do
narrador, ou seja, o escritor é quem produz o texto e dá a voz
a um narrador. O narrador de 1ª pessoa, marcado pelo verbo
na frase, pode ser um narrador personagem, protagonista,
antagonista ou testemunha. Um narrador em 3ª pessoa,
também é marcado pelo verbo e pronome em terceira pessoa,
pode ser um narrador onisciente, onisciente neutro ou
seletivo, ou ainda, um narrador observador.
Outros elementos importantes do texto narrativo são: o
Tempo (tempo cronológico, histórico, psicológico e do
discurso) e o Espaço (espaço físico, social ou psicológico).
17
ser discurso dentro do texto? Discurso é a forma como as falas são inseridas
na narrativa.
O discurso pode ser classificado em: Direto, Indireto e Indireto Livre.
DISCURSO DIRETO
É aquele que reproduz exatamente o que escutou ou leu de outra pessoa.
Podemos enumerar algumas características do discurso direto:
- Emprego de verbos do tipo: afirmar, negar, perguntar, responder, entre
outros;
- Usam-se os seguintes sinais de pontuação: dois-pontos, travessão e
vírgula.
Ex: O juiz disse:
- O réu é inocente.
DISCURSO INDIRETO
É aquele reproduzido pelo narrador com suas próprias palavras, aquilo
que escutou ou leu de outra pessoa.
No discurso indireto eliminamos os sinais de pontuação e usamos
conjunções: que, se, como, etc.
Ex: O juiz disse que o réu era inocente.
DISCURSO INDIRETO LIVRE
É um discurso misto onde há uma maior liberdade, o narrador insere
a fala da personagem de forma sutil, sem fazer uso das marcas do
discurso direto. É necessário que se tenha atenção para não confundir a fala
do narrador com a fala da personagem, pois esta surge de repente em meio
a fala do narrador. Ex: A menina perambulava pela sala irritada e zangada. Eu
não gosto disso! E parecia que ninguém a ouvia.
PARA SABER MAIS CONSULTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_narrativo
18
V F R P P K R E F E I Ç Õ E S K M S K Q
V I N H O I P S E D U Ç Ã O H P I T K U
I O K L S D S Y R B O V K X U S B R F A
D D M A Ç A E J R C P N L Z M Y K E B L
A E O C P D D P O T Á S S I O P S S O I
M N I T V I E K C X K F I B R A S S C D
O T N O V A N Y Z E O L P N A X K P H A
D A F B C B T A P K R M A X K N A M E D
E L A A W E A K C H Á V E R D E A P C E
R W R C Q T R U X I P B E Y A K W N H D
N A T I W E I L K A N X W J Q N O A A E
A X O L N S S T K X Z U O V A P J X R V
Z E P O W Q M H J K M A P G S A R A U I
E Z W S E X O T Â N T R I C O M X W O D
J I M B O P C M D I W X Y S U I P Y L A
C A R K P I E B E N E F Í C I O S M W Q
Z X C B G X Z E S K N O K R A F P K E O
A T I V I D A D E F Í S I C A M A A M E
FERRO- POTASSIO- VITAMINA C- DIABETES- CHA VERDE- YAKULT- LACTOBACILOS- FIBRAS- REFEIÇOES- VINHO- MAÇÃ- BANANA- BOCHECHAR- FIO DENTAL- AMIZADES- CERVEJA- INFARTO- SEXO
TÂNTRICO- SEDUÇÃO- VIDA MODERNA- HUMOR – QUALIDADE DE VIDA– ATIVIDADE FÍSICA– SEDENTARISMO– LARANJA– BENEFÍCIO –STRESS.
BRINCANDO COM PALAVRAS
Você conhece o jogo CAÇA-PALAVRAS? Caça-palavras é uma brincadeira, na qual você tem que encontrar palavras escondidas no meio de um monte de letras embaralhadas. Vamos brincar de caça-palavras? Então encontre as palavras que estão no quadro abaixo no quadro seguinte. Esse jogo tem por objetivo rever, juntamente com os
alunos, algumas palavras presentes na Crônica.
19
http://www.google.com.br/search?hl=vamos+à+leitura&btnG=Pesquisar&aq=f&aqi=&a/
1) O texto lido é uma Crônica. Que elementos assim o caracterizam?
2) A estrutura composicional da crônica lida não segue um padrão fixo,
mas apresenta algumas linhas gerais que costumam ser seguidas pela maior
parte dos autores. Diante do que você estudou, faça uma análise e comente
sobre a estrutura desta crônica.
CARO(A) LEITOR(A), Para encaminhar as atividades que seguem certifique-se de que todos os alunos leram à crônica “Qualidade de vida”, de Fernando Veríssimo na íntegra. Caso não disponha do texto impresso os alunos poderão encontrá-la o site: www.pensador.uol.com.br/crônicas de Luis Fernando Veríssimo/
LEITURA DA CRÔNICA
Nesta etapa, propõe-se a (re) leitura da crônica “Exigências
da Vida Moderna”, de Fernando Veríssimo, retomando as
discussões sobre o tema a “Qualidade de Vida”.
ATIVIDADES
ESTUDANDO A ESTRUTURA DA CRÔNICA
20
3) O princípio organizador da crônica argumentativa é a reflexão, que
parte de uma experiência vivida, pontual e vai ampliando a experiência de
diferentes pessoas. Reflita sobre essa afirmação, tomando por base a leitura da
Crônica “Qualidade de Vida”.
4) Caracterize a linguagem utilizada na crônica “Qualidade de Vida”
5) A partir da leitura e análise da crônica é possível observar que o
cronista dirige-se diretamente ao leitor, convocando a sua experiência como parte
da reflexão que está sendo elaborada no texto? Explique com suas palavras
como o autor faz isso nesta crônica.
6) As crônicas, geralmente, se relacionam com alguma temática presente
em nosso cotidiano? Qual é relação que a Crônica “Qualidade de Vida”
estabelece com o cotidiano das pessoas?
7) Sabemos que uma crônica clássica apresenta-se em forma de
narrativa, na qual estão presentes elementos como: enredo, personagens, tempo
e espaço. A crônica em estudo apresenta estes elementos? Se não apresentam
então como podemos classificá-la? Justifique sua resposta.
É IMPORTANTE LEMBRAR:
No processo de interação leitor texto, considera-se fundamental a figura do leitor. Este é visto como um co-participante na produção de sentido do texto; na medida em que o leitor leva para o texto suas expectativas, suas experiências passadas, com as quais, seguindo pistas deixadas pelo autor, elabora hipóteses, refutando ou reafirmando ideias e, dessa forma, constrói um sentido para o texto. Para que este processo aconteça de forma eficaz faz-se necessário que o professor instrumentalize seus alunos para o (re) conhecimento da estrutura do texto bem como dos
elementos linguísticos que o compõem.
É importante que as
respostas dessas
questões sejam
registradas em seu
caderno.
INTERPRETANDO A CRÔNICA
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1) Através do titulo da Crônica ”Exigências da Vida Moderna” é possível
perceber o posicionamento do autor diante do tema? O que há de implícito na
opinião do autor da crônica?
2) Leia com atenção:” E não se esqueça de escovar os dentes depois
de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da
laranja,...enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva,
escovar a língua e bochechar com Plax...” É possível dizer que neste trecho o
autor está usando de ironia?. Qual é a crítica feita pelo autor?
3) Releia:”Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos,
que ninguém sabe bem o que é, mas que..”. Entende-se que neste trecho o
autor chama a atenção para o aspecto persuasivo da propaganda que convoca o
consumidor a consumir determinados produtos, muitas vezes, sem refletir a
respeito. Qual é a sua opinião sobre isso?
4) Desde o início do texto, o autor estabelece uma interlocução explícita
com o leitor. Transcreva no seu caderno algumas passagens que exemplifiquem
essa interlocução.
5) Reflita sobre: “Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou
três jornais por dia para comparar as informações.” Você costuma estar bem
informado? Que tipo de leitura costuma fazer para se informar?
6) Comente sobre o que o autor quis dizer nessa parte do texto: ”E você
deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas
diariamente...”.
7) A partir da leitura deste texto, podemos fazer uma reflexão sobre como
nos comportamos frente às atividades do cotidiano e o que priorizamos. Quais
são suas prioridades?
8) Você também se deixa influenciar pela mídia, consumindo o que
mostram como indispensáveis à saúde? De que forma?
SAIBA MAIS: Quando estudamos textos de um escritor renomado como Fernando Veríssimo é importante saber um pouco mais sobre ele. Para isso acesse a
biografia do autor no site: http://www.releituras.com/lfverissimo_bio.asp ou veja uma entrevista dele no site: www.youtube.com/watch?v=Rwh4di5jSHQ Outra atividade interessante que poderá ampliar seus conhecimentos é
conhecer outros textos do mesmo autor. Então procure Conto de Fadas Moderno, no site: http://pensador.uol.com.br/cronicas engraçadas e compare-a com a Crônica estudada nesta Unidade Didática.
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1) Observe o emprego dos verbos: “Todos os dias deve-se comer...;
Você deve fazer entre quatro e seis refeições...; E não esqueça de...; Há que
se dormir..; Você tem que escovar os dentes....”
a) Qual é o modo e tempo verbal predominante neste trecho da Crônica?
b) Este tempo verbal está presente em outras partes da Crônica?
c) O autor ao usar esse tempo e modo verbal teve uma intencionalidade?
Qual?
d) Por que, em sua opinião, predomina esse modo verbal?
ESTUDOS DA ESTRUTURA
LINGUÍSTICA DA CRÔNICA
Caro leitor (a):
- Verbo é a palavra que pode variar em número, pessoa,
modo, tempo e voz, indicando ações, processos, estados,
mudanças de estado e manifestação de fenômenos da
natureza.
- Algumas das formas verbais exercem funções que são
típicas dos nomes, sendo por isso chamada de Formas
Nominais dos verbos, que são: gerúndio, infinitivo e
particípio.
- Os Verbos podem combinar-se, produzindo formas
compostas ou locuções verbais. Os verbos que servem
para a formação de tempos compostos denominam-se
auxiliares.
ATIVIDADES:
Para saber mais consulte:
http://PT.wikipedia.org/wiki/Verbos
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e) Que sentidos esse tempo verbal traz para o texto?
f) Nas propagandas, de um modo geral, frequentemente observa-se o uso
deste modo e tempo verbal. Por quê?
g) Leia as frases a seguir:
“... lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações”.
“... tomando o cuidado de não cair na rotina... e nem estou falando de
sexo tântrico”.
- Qual é a forma nominal predominante nos verbos destacados nos
trechos acima?
- Reescreva os verbos destacados no infinitivo.
h) Releia o seguinte parágrafo:
“E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta:
devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar
delas quando eu estiver viajando”.
- Agora, identifique as locuções verbais presentes no trecho acima.
- Ao utilizar a palavra “delas”, a quem o autor se refere?
i) Na frase: “Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por
causa do ferro.”
- Qual é a pessoa do discurso utilizada no verbo em destaque?
É IMPORTANTE LEMBRAR: Um leitor proficiente e autônomo, com um nível de leitura maduro, deve conhecer tanto a estrutura linguística do texto como ter capacidade para decifrar linhas e entrelinhas. Para a formação desse leitor, a presente Unidade Didática pode colaborar. São sugestões de encaminhamento de leitura do gênero literário Crônica, que tem como suporte pedagógico as Estratégias de Leitura. Contudo, muitas das atividades aqui propostas podem ser ampliadas, melhoradas e, principalmente, devem ser adequadas, pelo mediador, a realidade e a necessidade de formação leitora de seus
educandos.
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Referências
ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernardete M.; PONTARA,
Marcela. Português-Contexto Interlocução e Sentido. 1ª edição São Paulo: Editora Moderna, 2010.
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Uma prosa (inédita) com Carlos Drummond de Andrade”. Caros Amigos. São Paulo. n. 29, p. 12-15, ago. 1999.
CAMPOS, Elizabeth; CARDOSO, Paula Marques; ANDRADE, Silvia Leticia de.
Viva Português. São Paulo: Ed. Atica, 2011.
CÂNDIDO, Antônio. A Vida ao Rés do Chão. Para gostar de ler: crônicas,
volume 5. São Paulo, Ática, 1981, p. 4-13
COUTINHO, Afrânio. Ensaio e Crônica. In: A Literatura no Brasil, Americana,
RJ, 2ª Ed. 1971.
SOLÉ, Izabel. Estratégias de Leitura. [trad.Cláudia Schlling]. Porto Alegre: Artmed, 1998.
MASSAUD, Moisés. A Crítica Literária. Melhoramentos, SP, 1979, 9ª ed.p.245-
258. MELO, José Marques de. A Opinião no Jornalismo Brasileiro. Vozes, RJ, 1985, pág.118.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na Escola. Ed.Objetiva.2001 ----------------,Luís Fernando. Crônicas. Disponível em:
(http://pensador.uol.com.br/cronicas de Luis Fernando Veríssimo/ FILME: “Click”. Disponível em:/www.filmesmegavideo.net/click-dublado on
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www.youtube.com/watch?v=Rwh4di5jSHQ
www.google.com.br/search?=pratica+de+esportes&btnG=pesquisar+imagem
www.google.com.br/search?=pessoas+se+alimentando&btnG=Pesquisar+imagem
www.google.com.br/search?=jovens+bebendo+festas&btng=pesquisar+imagem www.google.com.br/search?=jovens+computador&btng=pesquisar+imagem
www.google.com.br/search?=casais+dança&btng=pesquisar+imagem .
www.4shared.com/audio/kG0ALmbj/FILTRO_SOLAR_-_Pedro_Bial.html http://PT.wikipedia.org/wiki/Verbos