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Ficha Técnica Projeto Gráfico CTP e Impressão · Ficha Técnica Editada e distribuída em todo território nacional por: Editora JML. Rua Mandaguaçu, 534 – Sobre Loja – Bairro

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  • Ficha TcnicaEditada e distribuda em todo territrio nacional por:Editora JML.Rua Mandaguau, 534 Sobre Loja Bairro Emiliano PernetaCEP 83324-430 - Pinhais PR.Telefone (41) 3595 9999 - Fax (41) 3595 9998.Portal: www.jmleventos.com.br

    Projeto GrficoMarcela Grassi Mendes de Faria

    DiagramaoAdriana Polyanna Rodrigues Verissimo da Cruz

    RevisoCaroline Rodrigues da Silva

    CTP e ImpressoGrfica Pallotti

    Legislao JML. SILVA, C.R.; VARESCHINI, J.M.L. (organizadoras). Curitiba: JML Editora, 6 edio, 2017, p. 979.

    Todos os direitos desta edio reservados.

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    APRESENTAOA presente compilao tem por finalidade dar suporte queles

    que trabalham direta ou indiretamente na rea de Licitaes e Contratos, servindo como um importante e atualizado instrumento de trabalho, que contempla a Lei 8.666/93 e demais legislaes correlatas matria, tais como: Lei 10.520/02; Lei Complementar 123/06 - compilada at a Lei Complementar 155/16; e, Lei 13.303/16 que versa sobre o estatuto jurdico da empresa pblica, da sociedade de economia mista e de suas subsidirias.

    Com o intuito de facilitar o manuseio da Lei n 8.666/93, o ndice remissivo permanece contendo os principais tpicos, servindo, portanto, como um instrumento de consulta rpido e eficaz para quem o utiliza. O mesmo ocorre com o ndice especfico da Lei n 10.520/02, que regulamenta a modalidade prego.

    Dentre os decretos reunidos nesse compndio, alm dos que regulamentam a modalidade prego, d-se destaque ao Decreto 7.892/13 - pertinente ao Sistema de Registro de Preos, ao Decreto 8.538/15 - referente ao tratamento favorecido, diferenciado e simplificado concedido para as microempresas e empresas de pequeno porte, ao Decreto 7.892/13 que estabelece regras e critrios para elaborao do oramento de referncia de obras e servios de engenharia e, por fim, ao Decreto 8.945/16 regulamenta, no mbito da Unio, a Lei no 13.303, de 30 de junho de 2016, que dispe sobre o estatuto jurdico da empresa pblica, da sociedade de economia mista e de suas subsidirias.

    A obra rene, ainda, todos os Regulamentos de Licitaes e Contratos das Entidades integrantes do Sistema S, contendo ndice remissivo atualizado por assunto.

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    Por fim, esta verso em E-book traz normas complementares verso impressa, a exemplo da IN 05/2017, que discorre sobre a contratao de servios no mbito da Administrao Pblica Federal, a IN 05/14, com as alteraes promovidas pela IN 03/17, que disciplina o procedimento para pesquisa de preos, dentre outras normas.

    CAROLINE RODRIGUES DA SILVA

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    SUMRIOCAPTULO I LEI 8.666/93 E LEGISLAO CORRELATA

    LEIS

    LEI N 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 .............................................10

    Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituio Federal, institui normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica e d outras providncias.

    NDICE REMISSIVO DA LEI N 8.666/1993 ...................................115

    LEI N 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002 .................................. 149

    Institui, no mbito da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituio Federal, modalidade de licitao denominada prego, para aquisio de bens e servios comuns, e d outras providncias.

    NDICE REMISSIVO DA LEI N 10.520/2002 ..........................157

    LEI N 13.303, DE 30 DE JUNHO DE 2016. ...........................................162Dispe sobre o estatuto jurdico da empresa pblica, da sociedade de economia mista e de suas subsidirias, no mbito da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    LEI COMPLEMENTAR

    LEI COMPLEMENTAR N 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 .231Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis ns 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidao das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943, da Lei n 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar n 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis ns 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999.

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    DECRETOS

    DECRETO N 3.555, DE 8 DE AGOSTO DE 2000 ..................... 301

    Aprova o Regulamento para a modalidade de licitao denominada prego, para aquisio de bens e servios comuns.

    DECRETO N 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005.............................316

    Regulamenta o prego, na forma eletrnica, para aquisio de bens e servios comuns, e d outras providncias.

    DECRETO N 5.504, DE 5 DE AGOSTO DE 2005...........................335

    Estabelece a exigncia de utilizao do prego, preferencialmente na forma eletrnica, para entes pblicos ou privados, nas contrataes de bens e servios comuns, realizadas em decorrncia de transferncias voluntrias de recursos pblicos da Unio, decorrentes de convnios ou instrumentos congneres, ou consrcios pblicos.

    DECRETO N 6.170, DE 25 DE JULHO DE 2007...............................339

    Dispe sobre as normas relativas s transferncias de recursos da Unio mediante convnios e contratos de repasse, e d outras providncias.

    DECRETO N 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013...........................361

    Regulamenta o Sistema de Registro de Preos previsto no art. 15 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993.

    DECRETO N 7.983, DE 8 DE ABRIL DE 2013.................................378

    Estabelece regras e critrios para elaborao do oramento de referncia de obras e servios de engenharia, contratados e executados com recursos dos oramentos da Unio, e d outras providncias.

    DECRETO N 8.538, DE 6 DE OUTUBRO DE 2015.......................388

    Regulamenta o tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para as microempresas, empresas de pequeno porte, agricultores

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    familiares, produtores rurais pessoa fsica, microempreendedores individuais e sociedades cooperativas de consumo nas contrataes pblicas de bens, servios e obras no mbito da administrao pblica federal.

    DECRETO N 8.945, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2016 ............ 402

    Regulamenta, no mbito da Unio, a Lei no13.303, de 30 de junho de 2016, que dispe sobre o estatuto jurdico da empresa pblica, da sociedade de economia mista e de suas subsidirias, no mbito da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    INSTRUES NORMATIVAS

    INSTRUO NORMATIVA N 5, DE 27 DE JUNHO DE 2014 ....448

    Dispe sobre o procedimento administrativo para a realizao de pesquisa de preos para a aquisio de bens e contratao de servios em geral.

    SECRETARIA DE GESTO - INSTRUO NORMATIVA N 1, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2017 ..........................................................452

    Dispe sobre os procedimentos e as diretrizes necessrias participao na rede do Sistema de Gesto de Convnios e Contratos de Repasse - RedeSiconv.

    INSTRUO NORMATIVA N 5, DE 25 DE MAIO DE 2017 ... 462

    Dispe sobre as regras e diretrizes do procedimento de contratao de servios sob o regime de execuo indireta no mbito da Administrao Pblica federal direta, autrquica e fundacional.

    PORTARIA

    PORTARIA INTERMINISTERIAL N 424, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2016 .........................................................................................................615

    Estabelece normas para execuo do estabelecido no Decreto n 6.170, de 25 de julho de 2007, que dispe sobre as normas relativas s transferncias de recursos da Unio mediante convnios e contratos de repasse, revoga a Portaria Interministerial n 507/MP/MF/CGU, de 24 de novembro de 2011 e d outras providncias.

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC 8.945-2016?OpenDocument

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    OUTROS INSTRUMENTOS NORMATIVOS

    NORMA OPERACIONAL 2, DIRAD, DE 17 DE MARO DE 2017 ............................................................................................. 701

    Dispe sobre as condutas e a dosimetria na aplicao da penalidade de impedimento de licitar e contratar previstas no artigo 7 da Lei n 10.520, de 17 de julho de 2002, no mbito do Ministrio do Planejamento, Desenvolvimento e Gesto.

    ORIENTAO NORMATIVA N 2, DE 6 DE JUNHO DE 2016.. 707

    REGULAMENTOS DE LICITAES E CONTRATOS DO SISTEMA S

    Servio Social do Transporte ............................................................. 716

    Servio Social da Indstria ...................................................................738

    Servio Social de Aprendizagem do Cooperativismo .......................760

    Servio Social do Comrcio ................................................................786

    Servio Nacional de Aprendizagem do Transporte ........................ 808

    Servio Nacional de Aprendizagem Rural ......................................... 830

    Servio Nacional de Aprendizagem Industrial ...............................852

    Servio Nacional de Aprendizagem Comercial ...............................874

    Servio Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas ........ 896

    Agncia de Promoo de Exportaes do Brasil ..............................918

    Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial .......................941

    NDICE REMISSIVO DO REGULAMENTO DE LICITAES E CONTRATOS DO SISTEMA S ........................................................965

  • LEI N 8.666 DE 21 DE JUNHO DE 1993

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    LEI N 8.666 DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituio Federal, institui normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica e d outras providncias1.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    CAPTULO IDAS DISPOSIES GERAIS

    SEO IDOS PRINCPIOS

    Art. 1. Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos pertinentes a obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    Pargrafo nico. Subordinam-se ao regime desta Lei, alm dos rgos da administrao direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia

    1 Artigo 37(...), inciso XXI da Constituio Federal, que prescreve: ressalvados os casos especificados na legislao, as obras, servios, compras e alienaes sero contratados mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os concorrentes, com clusulas que estabeleam obrigaes de pagamento, mantidas as condies efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitir as exigncias de qualificao tcnica e econmica indispensveis garantia do cumprimento das obrigaes.

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    3 mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela

    Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios2.

    Vide o Decreto n 1.411, de 1995, que dispe sobre a reavaliao dos contratos em vigor e das licitaes em curso, no mbito dos rgos e entidades da Administrao Pblica Federal.

    Art. 2. As obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes, concesses, permisses e locaes da Administrao Pblica, quando contratadas com terceiros, sero necessariamente precedidas de licitao, ressalvadas as hipteses previstas nesta Lei.

    Vide Lei n 8.987, de 1995, que se refere ao artigo 175 da Constituio Federal3.

    Pargrafo nico. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre rgos ou entidades da Administrao Pblica e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formao de vnculo e a estipulao de obrigaes recprocas, seja qual for a denominao utilizada.

    Art.3.A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa para a administrao e a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correlatos.

    Redao dada pela Lei n 12.349, de 2010.

    2 Vide artigo 22(...), inciso XXVII da Constituio Federal, que consubstancia: Art. 22 Compete privativamente Unio legislar sobre: XXVII normas gerais de licitao e contratao, em todas as modalidades, para as administraes pblicas diretas, autrquicas e fundacionais da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas pblicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, 1, III; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19, de 1998).

    3 Artigo 175 da Constituio Federal: Incumbe ao Poder Pblico, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, sempre atravs de licitao, a prestao de servios pblicos.

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    T. 3

    Sobre os princpios aplicveis Administrao, vide artigo 37, caput, da Constituio Federal de 1988.

    1 vedado aos agentes pblicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocao, clusulas ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleam preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede ou domiclio dos licitantes ou de qualquer outra circunstncia impertinente ou irrelevante para o especfico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;

    Redao dada pela Lei n 12.349, de 2010.

    II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciria ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agncias internacionais, ressalvado o disposto no pargrafo seguinte e no art. 3 da Lei n 8.248, de 23 de outubro de 19914.

    Vide Lei n 8.248, de 1991, que dispe sobre a preferncia, nas aquisies e bens e servios de informtica e automao. Vide

    4 Artigo 3 da Lei n 8.248: Os rgos e as entidades da Administrao Pblica Federal, direta ou indireta, as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico e as demais organizaes sob o controle direto ou indireto da Unio daro preferncia, nas aquisies de bens e servios de informtica e automao, observada a seguinte ordem, a: (Redao dada pela Lei n 10.176, de 11.01.2001)I - bens e servios com tecnologia desenvolvida no Pas;II - bens e servios produzidos de acordo com processo produtivo bsico, na forma a ser definida pelo Poder Executivo. 1 Revogado pela Lei 10.176, de 2001. 2 Para o exerccio desta preferncia, levar-se-o em conta condies equivalentes de prazo de entrega, suporte de servios, qualidade, padronizao, compatibilidade e especificao de desempenho e preo. 3 A aquisio de bens e servios de informtica e automao, considerados como bens e servios comuns nos termos do pargrafo nico do art. 1o da Lei no 10.520, de 17 de julho de 2002, poder ser realizada na modalidade prego, restrita s empresas que cumpram o Processo Produtivo Bsico nos termos desta Lei e da Lei no 8.387, de 30 de dezembro de 1991. (Redao dada pela Lei n 11.077, de 2004).

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    tambm, as Leis n 10.176, de 2001, 11.077 de 2004 e 11.452, de 2007.

    2 Em igualdade de condies, como critrio de desempate, ser assegurada preferncia, sucessivamente, aos bens e servios:

    Vide o art. 45, 2.

    Vide Lei Complementar n 123/06 e Decreto n 8.538/15.

    Vide Decretos sobre margem de preferncia.

    I- (Revogado pela Lei n 12.349, de 2010);

    II-produzidos no Pas;

    III-produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas.

    Includo pela Lei n 11.196, de 2005.

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficincia ou para reabilitado da Previdncia Social e que atendam s regras de acessibilidade previstas na legislao.

    Includo pela Lei n 13.146, de 2015.

    3 A licitao no ser sigilosa, sendo pblicos e acessveis ao pblico os atos de seu procedimento, salvo quanto ao contedo das propostas, at a respectiva abertura.

    Vide artigo 94.

    4 (Vetado).

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    5oNos processos de licitao, poder ser estabelecida margem de preferncia para:

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    I - produtos manufaturados e para servios nacionais que atendam a normas tcnicas brasileiras; e

    II - bens e servios produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficincia ou para reabilitado da Previdncia Social e que atendam s regras de acessibilidade previstas na legislao.

    Alterado pela Lei n 13.146, de 2015.

    Vide Decretos sobre margens de preferncia.

    6o A margem de preferncia de que trata o 5o ser estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo no superior a 5 (cinco) anos, que levem em considerao:

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    I - gerao de emprego e renda;

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    II - efeito na arrecadao de tributos federais, estaduais e municipais;

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    III - desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no Pas;

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    IV - custo adicional dos produtos e servios; e

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    V - em suas revises, anlise retrospectiva de resultados.

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    7o Para os produtos manufaturados e servios nacionais resultantes de desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no Pas, poder ser estabelecido margem de preferncia adicional quela prevista no 5o.

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    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    8o As margens de preferncia por produto, servio, grupo de produtos ou grupo de servios, a que se referem os 5o e 7o, sero definidas pelo Poder Executivo federal, no podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preo dos produtos manufaturados e servios estrangeiros.

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    Vide Decretos sobre margens de preferncia.

    9o As disposies contidas nos 5o e 7o deste artigo no se aplicam aos bens e aos servios cuja capacidade de produo ou prestao no Pas seja inferior:

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010

    I - quantidade a ser adquirida ou contratada; ou

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    II - ao quantitativo fixado com fundamento no 7o do art. 23 desta Lei, quando for o caso.

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    10. A margem de preferncia a que se refere o 5o poder ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e servios originrios dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - Mercosul.

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    11. Os editais de licitao para a contratao de bens, servios e obras podero, mediante prvia justificativa da autoridade competente, exigir que o contratado promova, em favor de rgo ou entidade integrante da administrao pblica ou daqueles por ela indicados a partir de processo isonmico, medidas de compensao comercial, industrial, tecnolgica ou acesso a condies vantajosas de financiamento, cumulativamente ou no, na forma estabelecida pelo Poder Executivo federal.

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    4 Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    12. Nas contrataes destinadas implantao, manuteno e ao aperfeioamento dos sistemas de tecnologia de informao e comunicao, considerados estratgicos em ato do Poder Executivo federal, a licitao poder ser restrita a bens e servios com tecnologia desenvolvida no Pas e produzidos de acordo com o processo produtivo bsico de que trata a Lei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001.

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    13. Ser divulgada na internet, a cada exerccio financeiro, a relao de empresas favorecidas em decorrncia do disposto nos 5o, 7o, 10, 11 e 12 deste artigo, com indicao do volume de recursos destinados a cada uma delas.

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    14. As preferncias definidas neste artigo e nas demais normas de licitao e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido s microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei.

    Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014.

    15. As preferncias dispostas neste artigo prevalecem sobre as demais preferncias previstas na legislao quando estas forem aplicadas sobre produtos ou servios estrangeiros.

    Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014.

    Art. 4. Todos quantos participem de licitao promovida pelos rgos ou entidades a que se refere o art. 1 tm direito pblico subjetivo fiel observncia do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidado acompanhar o seu desenvolvimento, desde que no interfira de modo a perturbar ou impedir a realizao dos trabalhos.

    Pargrafo nico. O procedimento licitatrio previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administrao Pblica.

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    T. 5

    Art. 5. Todos os valores, preos e custos utilizados nas licitaes tero como expresso monetria a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administrao, no pagamento das obrigaes relativas ao fornecimento de bens, locaes, realizao de obras e prestao de servios, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronolgica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razes de interesse pblico e mediante prvia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

    1 Os crditos a que se refere este artigo tero seus valores corrigidos por critrios previstos no ato convocatrio e que lhes preservem o valor.

    2 A correo de que trata o pargrafo anterior cujo pagamento ser feito junto com o principal, correr conta das mesmas dotaes oramentrias que atenderam aos crditos a que se referem.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    3 Observados o disposto no caput, os pagamentos decorrentes de despesas cujos valores no ultrapassem o limite de que trata o inciso II do art. 24, sem prejuzo do que dispe seu pargrafo nico, devero ser efetuados no prazo de at 5 (cinco) dias teis, contados da apresentao da fatura.

    Includo pela Lei n 9.648, de 1998.

    Art. 5-A. As normas de licitaes e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido s microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei.

    Includo pela Lei Complementar n 147, de 2014.

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    SEO IIDAS DEFINIES

    Art. 6. Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construo, reforma, fabricao, recuperao ou ampliao, realizada por execuo direta ou indireta;

    II - Servio - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administrao, tais como: demolio, conserto, instalao, montagem, operao, conservao, reparao, adaptao, manuteno, transporte, locao de bens, publicidade, seguro ou trabalhos tcnico-profissionais;

    III - Compra - toda aquisio remunerada de bens para fornecimento de uma s vez ou parceladamente;

    IV - Alienao - toda transferncia de domnio de bens a terceiros;

    V - Obras, servios e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alnea c do inciso I do art. 23 desta Lei;

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigaes assumidas por empresas em licitaes e contratos;

    VII - Execuo direta - a que feita pelos rgos e entidades da Administrao, pelos prprios meios;

    VIII - Execuo indireta - a que o rgo ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    a) empreitada por preo global - quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo certo e total;

    b) empreitada por preo unitrio - quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo certo de unidades determinadas;

    c) (Vetado).

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    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    d) tarefa - quando se ajusta mo-de-obra para pequenos trabalhos por preo certo, com ou sem fornecimento de materiais;

    e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, servios e instalaes necessrias, sob inteira responsabilidade da contratada at a sua entrega ao contratante em condies de entrada em operao, atendidos os requisitos tcnicos e legais para sua utilizao em condies de segurana estrutural e operacional e com as caractersticas adequadas s finalidades para que foi contratada;

    IX - Projeto Bsico - conjunto de elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servio, ou complexo de obras ou servios objeto da licitao, elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da soluo escolhida de forma a fornecer viso global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

    b) solues tcnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulao ou de variantes durante as fases de elaborao do projeto executivo e de realizao das obras e montagem;

    c) identificao dos tipos de servios a executar e de materiais e equipamentos a incorporar obra, bem como suas especificaes que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo;

    d) informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodos construtivos, instalaes provisrias e condies organizacionais para a obra, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo;

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    e) subsdios para montagem do plano de licitao e gesto da obra, compreendendo a sua programao, a estratgia de suprimentos, as normas de fiscalizao e outros dados necessrios em cada caso;

    f ) oramento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de servios e fornecimentos propriamente avaliados;

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessrios e suficientes execuo completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT;

    XI - Administrao Pblica - a administrao direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurdica de direito privado sob controle do poder pblico e das fundaes por ele institudas ou mantidas;

    XII - Administrao - rgo, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administrao Pblica opera e atua concretamente;

    XIII - Imprensa Oficial - veculo oficial de divulgao da Administrao Pblica, sendo para a Unio o Dirio Oficial da Unio, e, para os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, o que for definido nas respectivas leis;

    Redao dada pela Lei 8.883, de 1994.

    XIV - Contratante - o rgo ou entidade signatria do instrumento contratual;

    XV - Contratado - a pessoa fsica ou jurdica signatria de contrato com a Administrao Pblica;

    XVI - Comisso - comisso, permanente ou especial, criada pela Administrao com a funo de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos s licitaes e ao cadastramento de licitantes;

    XVII - produtos manufaturados nacionais - produtos manufaturados, produzidos no territrio nacional de acordo com o

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    7 processo produtivo bsico ou com as regras de origem estabelecidas

    pelo Poder Executivo federal;

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    XVIII - servios nacionais servios prestados no Pas, nas condies estabelecidas pelo Poder Executivo federal;

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    XIX - sistemas de tecnologia de informao e comunicao estratgicos - bens e servios de tecnologia da informao e comunicao cuja descontinuidade provoque dano significativo administrao pblica e que envolvam pelo menos um dos seguintes requisitos relacionados s informaes crticas: disponibilidade, confiabilidade, segurana e confidencialidade.

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    XX - produtos para pesquisa e desenvolvimento - bens, insumos, servios e obras necessrios para atividade de pesquisa cientfica e tecnolgica, desenvolvimento de tecnologia ou inovao tecnolgica, discriminados em projeto de pesquisa aprovado pela instituio contratante.

    Includo pela Lei n 13.243, de 2016.

    SEO IIIDAS OBRAS E SERVIOS

    Art. 7. As licitaes para a execuo de obras e para a prestao de servios obedecero ao disposto neste artigo e, em particular, seguinte seqncia:

    I - projeto bsico;

    II - projeto executivo;

    III - execuo das obras e servios.

    1 A execuo de cada etapa ser obrigatoriamente precedida da concluso e aprovao, pela autoridade competente, dos trabalhos

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    T. 7

    relativos s etapas anteriores, exceo do projeto executivo, o qual poder ser desenvolvido concomitantemente com a execuo das obras e servios, desde que tambm autorizado pela Administrao.

    2 As obras e os servios somente podero ser licitados quando:

    I - houver projeto bsico aprovado pela autoridade competente e disponvel para exame dos interessados em participar do processo licitatrio;

    II - existir oramento detalhado em planilhas que expressem a composio de todos os seus custos unitrios;

    III - houver previso de recursos oramentrios que assegurem o pagamento das obrigaes decorrentes de obras ou servios a serem executadas no exerccio financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituio Federal, quando for o caso.

    3 vedado incluir no objeto da licitao a obteno de recursos financeiros para sua execuo, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concesso, nos termos da legislao especfica.

    4 vedada, ainda, a incluso, no objeto da licitao, de fornecimento de materiais e servios sem previso de quantidades ou cujos quantitativos no correspondam s previses reais do projeto bsico ou executivo.

    5 vedada a realizao de licitao cujo objeto inclua bens e servios sem similaridade ou de marcas, caractersticas e especificaes exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificvel, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e servios for feito sob o regime de administrao contratada, previsto e discriminado no ato convocatrio.

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    9 6 A infringncia do disposto neste artigo implica a nulidade

    dos atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.

    7 No ser ainda computado como valor da obra ou servio, para fins de julgamento das propostas de preos, a atualizao monetria das obrigaes de pagamento, desde a data final de cada perodo de aferio at a do respectivo pagamento, que ser calculada pelos mesmos critrios estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatrio.

    8 Qualquer cidado poder requerer Administrao Pblica os quantitativos das obras e preos unitrios de determinada obra executada.

    9 O disposto neste artigo aplica-se tambm, no que couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade de licitao.

    Art. 8. A execuo das obras e dos servios deve programar-se, sempre, em sua totalidade, previstos seus custos atual e final e considerados os prazos de sua execuo.

    Pargrafo nico. proibido o retardamento imotivado da execuo de obra ou servio, ou de suas parcelas, se existente previso oramentria para sua execuo total, salvo insuficincia financeira ou comprovado motivo de ordem tcnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    Art. 9. No poder participar, direta ou indiretamente, da licitao ou da execuo de obra ou servio e do fornecimento de bens a eles necessrios:

    I - o autor do projeto, bsico ou executivo, pessoa fsica ou jurdica;

    II - empresa, isoladamente ou em consrcio, responsvel pela elaborao do projeto bsico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por

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    10cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsvel tcnico

    ou subcontratado;

    III - servidor ou dirigente de rgo ou entidade contratante ou responsvel pela licitao.

    1 permitida a participao do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitao de obra ou servio, ou na execuo, como consultor ou tcnico, nas funes de fiscalizao, superviso ou gerenciamento, exclusivamente a servio da Administrao interessada.

    2 O disposto neste artigo no impede a licitao ou contratao de obra ou servio que inclua a elaborao de projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preo previamente fixado pela Administrao.

    3 Considera-se participao indireta, para fins do disposto neste artigo, a existncia de qualquer vnculo de natureza tcnica, comercial, econmica, financeira ou trabalhista entre o autor do projeto, pessoa fsica ou jurdica, e o licitante ou responsvel pelos servios, fornecimentos e obras, incluindo-se os fornecimentos de bens e servios a estes necessrios.

    4 O disposto no pargrafo anterior aplica-se aos membros da comisso de licitao.

    Art. 10. As obras e servios podero ser executados nas seguintes formas:

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    I - execuo direta;

    II - execuo indireta, nos seguintes regimes:

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    a) empreitada por preo global;

    b) empreitada por preo unitrio;

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    0, 1

    1 E

    12 c) (Vetado).

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    d) tarefa;

    e) empreitada integral.

    Pargrafo nico. (Vetado).

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    Art. 11. As obras e servios destinados aos mesmos fins tero projetos padronizados por tipos, categorias ou classes, exceto quando o projeto-padro no atender s condies peculiares do local ou s exigncias especficas do empreendimento.

    Art. 12. Nos projetos bsicos e projetos executivos de obras e servios sero considerados principalmente os seguintes requisitos:

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    I - segurana;

    II - funcionalidade e adequao ao interesse pblico;

    III - economia na execuo, conservao e operao;

    IV - possibilidade de emprego de mo-de-obra, materiais, tecnologia e matrias-primas existentes no local para execuo, conservao e operao;

    V - facilidade na execuo, conservao e operao, sem prejuzo da durabilidade da obra ou do servio;

    VI - adoo das normas tcnicas, de sade e de segurana do trabalho adequadas;

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    VII - impacto ambiental.

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    3SEO IVDOS SERVIOS TCNICOS PROFISSIONAIS

    ESPECIALIZADOSArt. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se servios tcnicos

    profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos tcnicos, planejamentos e projetos bsicos ou executivos;

    II - pareceres, percias e avaliaes em geral;

    III - assessorias ou consultorias tcnicas e auditorias financeiras ou tributrias;

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    IV - fiscalizao, superviso ou gerenciamento de obras ou servios;

    V - patrocnio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeioamento de pessoal;

    VII - restaurao de obras de arte e bens de valor histrico.

    VIII - (Vetado).

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    1 Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitao, os contratos para a prestao de servios tcnicos profissionais especializados devero, preferencialmente, ser celebrados mediante a realizao de concurso, com estipulao prvia de prmio ou remunerao.

    2 Aos servios tcnicos previstos neste artigo aplica-se, no que couber, o disposto no art. 111 desta Lei.

    3 A empresa de prestao de servios tcnicos especializados que apresente relao de integrantes de seu corpo tcnico em procedimento licitatrio ou como elemento de justificao de dispensa ou inexigibilidade

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    3, 1

    4 E

    15 de licitao, ficar obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem

    pessoal e diretamente os servios objeto do contrato.

    SEO VDAS COMPRAS

    Art. 14. Nenhuma compra ser feita sem a adequada caracterizao de seu objeto e indicao dos recursos oramentrios para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.

    Art. 15. As compras, sempre que possvel, devero:

    I - atender ao princpio da padronizao, que imponha compatibilidade de especificaes tcnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condies de manuteno, assistncia tcnica e garantia oferecidas;

    Vide Decreto n 7.892/2013 que regulamenta o Sistema de Registro de Preos.

    II - ser processadas atravs de sistema de registro de preos;

    III - submeter-se s condies de aquisio e pagamento semelhantes s do setor privado;

    IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessrias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;

    V - balizar-se pelos preos praticados no mbito dos rgos e entidades da Administrao Pblica.

    1 O registro de preos ser precedido de ampla pesquisa de mercado.

    2 Os preos registrados sero publicados trimestralmente para orientao da Administrao, na imprensa oficial.

    3 O sistema de registro de preos ser regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condies:

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    5 Vide Decreto n 7.892/2013 que regulamenta o Sistema de Registro de Preos.

    I - seleo feita mediante concorrncia;

    Vide Decreto n 7.892/2013 que regulamenta o Sistema de Registro de Preos.

    II - estipulao prvia do sistema de controle e atualizao dos preos registrados;

    III - validade do registro no superior a um ano.

    4 A existncia de preos registrados no obriga a Administrao a firmar as contrataes que deles podero advir, ficando-lhe facultada a utilizao de outros meios, respeitada a legislao relativa s licitaes, sendo assegurado ao beneficirio do registro preferncia em igualdade de condies.

    5 O sistema de controle originado no quadro geral de preos, quando possvel, dever ser informatizado.

    6 Qualquer cidado parte legtima para impugnar preo constante do quadro geral em razo de incompatibilidade desse com o preo vigente no mercado.

    7 Nas compras devero ser observadas, ainda:

    I - a especificao completa do bem a ser adquirido sem indicao de marca;

    II - a definio das unidades e das quantidades a serem adquiridas em funo do consumo e utilizao provveis, cuja estimativa ser obtida, sempre que possvel, mediante adequadas tcnicas quantitativas de estimao;

    III - as condies de guarda e armazenamento que no permitam a deteriorao do material.

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    5, 1

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    17 8 O recebimento de material de valor superior ao limite

    estabelecido no art. 23 desta Lei, para a modalidade de convite, dever ser confiado a uma comisso de, no mnimo, 3 (trs) membros.

    Art. 16. Ser dada publicidade, mensalmente, em rgo de divulgao oficial ou em quadro de avisos de amplo acesso pblico, relao de todas as compras feitas pela Administrao Direta ou Indireta, de maneira a clarificar a identificao do bem comprado, seu preo unitrio, a quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operao, podendo ser aglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e inexigibilidade de licitao.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica aos casos de dispensa de licitao previstos no inciso IX do art. 24.

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    SEO VIDAS ALIENAES

    Art. 17. A alienao de bens da Administrao Pblica, subordinada existncia de interesse pblico devidamente justificado, ser precedida de avaliao e obedecer s seguintes normas:

    I - quando imveis, depender de autorizao legislativa para rgos da administrao direta e entidades autrquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, depender de avaliao prvia e de licitao na modalidade de concorrncia, dispensada esta nos seguintes casos:

    a) dao em pagamento;

    b) doao, permitida exclusivamente para outro rgo ou entidade da administrao pblica, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alneas f, h e i;

    Redao dada pela Lei n 11.952, de 2009.

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    T. 1

    7 Vide ADI 927-3.

    c) permuta, por outro imvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

    Eficcia suspensa por liminar deferida na ADI 927-3.

    Matria disciplinada pela Lei Federal n. 9.636, de 1998 e alteraes posteriores.

    d) investidura;

    e) venda a outro rgo ou entidade da administrao pblica, de qualquer esfera de governo;

    Includa pela Lei n 8.883, de 1994.

    f ) alienao gratuita ou onerosa, aforamento, concesso de direito real de uso, locao ou permisso de uso de bens imveis residenciais construdos, destinados ou efetivamente utilizados no mbito de programas habitacionais ou de regularizao fundiria de interesse social desenvolvidos por rgos ou entidades da administrao pblica;

    Redao dada pela Lei n 11.481, de 2007.

    g) procedimentos de legitimao de posse de que trata o art. 29 da Lei n 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberao dos rgos da Administrao Pblica em cuja competncia legal inclua-se tal atribuio;

    Includo pela Lei n 11.196, de 2005.

    h) alienao gratuita ou onerosa, aforamento, concesso de direito real de uso, locao ou permisso de uso de bens imveis de uso comercial de mbito local com rea de at 250 m (duzentos e cinqenta metros quadrados) e inseridos no mbito de programas de regularizao fundiria de interesse social desenvolvidos por rgos ou entidades da administrao pblica;

    Includo pela Lei n 11.481, de 2007.

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    T. 1

    7 i) alienao e concesso de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras pblicas rurais da Unio e do Incra, onde incidam ocupaes at o limite de que trata o 1 do art. 6 da Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009, para fins de regularizao fundiria, atendidos os requisitos legais; e

    Redao dada pela Lei n 13.465, 2017.

    II - quando mveis, depender de avaliao prvia e de licitao, dispensada esta nos seguintes casos:

    a) doao, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, aps avaliao de sua oportunidade e convenincia scio-econmica, relativamente escolha de outra forma de alienao;

    b) permuta, permitida exclusivamente entre rgos ou entidades da Administrao Pblica;

    Foi suspensa a eficcia da expresso permitida exclusivamente entre rgos ou entidades da Administrao Pblica, para Estados, Distrito Federal e Municpios, em face do deferimento da liminar na ADI 927-3.

    c) venda de aes, que podero ser negociadas em bolsa, observada a legislao especfica;

    d) venda de ttulos, na forma da legislao pertinente;

    e) venda de bens produzidos ou comercializados por rgos ou entidades da Administrao Pblica, em virtude de suas finalidades;

    f ) venda de materiais e equipamentos para outros rgos ou entidades da Administrao Pblica, sem utilizao previsvel por quem deles dispe.

    1 Os imveis doados com base na alnea b do inciso I deste artigo, cessadas as razes que justificaram a sua doao, revertero ao patrimnio da pessoa jurdica doadora, vedada a sua alienao pelo beneficirio.

    ADI 927- Suspensa a eficcia por liminar deferida na ADI 927-3.

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    T. 1

    7 2 A Administrao tambm poder conceder ttulo de propriedade ou de direito real de uso de imveis, dispensada licitao, quando o uso destinar-se:

    Redao dada pela Lei n 11.196, de 2005.

    I - a outro rgo ou entidade da Administrao Pblica, qualquer que seja a localizao do imvel;

    Includo pela Lei n 11.196, de 2005.

    II - a pessoa natural que, nos termos de lei, regulamento ou ato normativo do rgo competente, haja implementado os requisitos mnimos de cultura, ocupao mansa e pacfica e explorao direta sobre rea rural, observado o limite de que trata o 1 do art. 6 da Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009;

    Redao dada pela Lei n 13.465, 2017.

    2- A. As hipteses do inciso II do 2o ficam dispensadas de autorizao legislativa, porm submetem-se aos seguintes condicionamentos:

    Redao dada pela Lei n 11.952, de 2009.

    I - aplicao exclusivamente s reas em que a deteno por particular seja comprovadamente anterior a 1o de dezembro de 2004;

    Includo pela Lei n 11.196, de 2005.

    II - submisso aos demais requisitos e impedimentos do regime legal e administrativo da destinao e da regularizao fundiria de terras pblicas;

    Includo pela Lei n 11.196, de 2005.

    III - vedao de concesses para hipteses de explorao no contempladas na lei agrria, nas leis de destinao de terras pblicas, ou nas normas legais ou administrativas de zoneamento ecolgico-econmico; e

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    7 Includo pela Lei n 11.196, de 2005.

    IV - previso de resciso automtica da concesso, dispensada notificao, em caso de declarao de utilidade, ou necessidade pblica ou interesse social.

    Includo pela Lei n 11.196, de 2005.

    2 - B. A hiptese do inciso II do 2 deste artigo:

    Includo pela Lei n 11.196, de 2005.

    I - s se aplica a imvel situado em zona rural, no sujeito a vedao, impedimento ou inconveniente a sua explorao mediante atividades agropecurias;

    Includo pela Lei n 11.196, de 2005.

    II - fica limitada a reas de at quinze mdulos fiscais, desde que no exceda mil e quinhentos hectares, vedada a dispensa de licitao para reas superiores a esse limite;

    Redao dada pela Lei n 11.763, de 2008.

    III - pode ser cumulada com o quantitativo de rea decorrente da figura prevista na alnea g do inciso I do caput deste artigo, at o limite previsto no inciso II deste pargrafo.

    Includo pela Lei n 11.196, de 2005.

    IV - (Vetado)

    Includo pela Lei n 11.763, de 2008.

    3 Entende-se por investidura, para os fins desta lei:

    Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998.

    I - a alienao aos proprietrios de imveis lindeiros de rea remanescente ou resultante de obra pblica, rea esta que se tornar inaproveitvel isoladamente, por preo nunca inferior ao da avaliao e desde que esse no ultrapasse a 50% (cinqenta por cento) do valor constante da alnea a do inciso II do art. 23 desta lei;

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    18 Includo pela Lei n 9.648, de 1998.

    II - a alienao, aos legtimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao Poder Pblico, de imveis para fins residenciais construdos em ncleos urbanos anexos a usinas hidreltricas, desde que considerados dispensveis na fase de operao dessas unidades e no integrem a categoria de bens reversveis ao final da concesso.

    Includo pela Lei n 9.648, de 1998.

    4 A doao com encargo ser licitada e de seu instrumento constaro, obrigatoriamente os encargos, o prazo de seu cumprimento e clusula de reverso, sob pena de nulidade do ato, sendo dispensada a licitao no caso de interesse pblico devidamente justificado;

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    Vide art. 26.

    5 Na hiptese do pargrafo anterior, caso o donatrio necessite oferecer o imvel em garantia de financiamento, a clusula de reverso e demais obrigaes sero garantidas por hipoteca em segundo grau em favor do doador.

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    6 Para a venda de bens mveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia no superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alnea b desta Lei, a Administrao poder permitir o leilo.

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    7 (Vetado).

    Includo pela Lei n 11.481, de 2007.

    Art. 18. Na concorrncia para a venda de bens imveis, a fase de habilitao limitar-se- comprovao do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliao.

    Pargrafo nico. (Revogado pela Lei n 8.883, de 1994.)

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    T. 1

    9, 2

    0 E

    21 Art. 19. Os bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio

    haja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em pagamento, podero ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliao dos bens alienveis;

    II - comprovao da necessidade ou utilidade da alienao;

    III - adoo do procedimento licitatrio, sob a modalidade de concorrncia ou leilo.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    CAPTULO IIDA LICITAO

    SEO IDAS MODALIDADES, LIMITES E DISPENSA

    Art. 20. As licitaes sero efetuadas no local onde se situar a repartio interessada, salvo por motivo de interesse pblico, devidamente justificado.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo no impedir a habilitao de interessados residentes ou sediados em outros locais.

    Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrncias, das tomadas de preos, dos concursos e dos leiles, embora realizados no local da repartio interessada, devero ser publicados com antecedncia, no mnimo, por uma vez:

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    I - no Dirio Oficial da Unio, quando se tratar de licitao feita por rgo ou entidade da Administrao Pblica Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituies federais;

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

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    1II - no Dirio Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitao feita por rgo ou entidade da Administrao Pblica Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    III - em jornal dirio de grande circulao no Estado e tambm, se houver, em jornal de circulao no Municpio ou na regio onde ser realizada a obra, prestado o servio, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administrao, conforme o vulto da licitao, utilizar-se de outros meios de divulgao para ampliar a rea de competio.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    1 O aviso publicado conter a indicao do local em que os interessados podero ler e obter o texto integral do edital e todas as informaes sobre a licitao.

    2 O prazo mnimo at o recebimento das propostas ou da realizao do evento ser:

    I - quarenta e cinco dias para:

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    a) concurso;

    Includa pela Lei n 8.883, de 1994.

    b) concorrncia, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitao for do tipo melhor tcnica ou tcnica e preo;

    Includa pela Lei n 8.883, de 1994.

    II - trinta dias para:

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    a) concorrncia, nos casos no especificados na alnea b do inciso anterior;

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    22 Includa pela Lei n 8.883, de 1994.

    b) tomada de preos, quando a licitao for do tipo melhor tcnica ou tcnica e preo;

    Includa pela Lei n 8.883, de 1994.

    III - quinze dias para a tomada de preos, nos casos no especificados na alnea b do inciso anterior, ou leilo;

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    IV - cinco dias teis para convite.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    3 Os prazos estabelecidos no pargrafo anterior sero contados a partir da ltima publicao do edital resumido ou da expedio do convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do edital ou do convite e respectivos anexos, prevalecendo a data que ocorrer mais tarde.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    4 Qualquer modificao no edital exige divulgao pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alterao no afetar a formulao das propostas.

    Art. 22. So modalidades de licitao5:

    I - concorrncia;

    II - tomada de preos;

    5 Vide Lei n 10.520, de 2002, que Institui, no mbito da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituio Federal, modalidade de licitao denominada prego, para aquisio de bens e servios comuns. E ainda, o Decreto n 3.555, de 2000, que aprovou o regulamento para a modalidade de licitao denominada prego, Decreto n 5.450, de 2005, que revogou o Decreto n 3.697, de 2000, e passou a regulamentar o prego, na forma eletrnica, para aquisio de bens e servios comuns e, por fim, o Decreto n. 5.504, de 2005, que estabeleceu a exigncia de utilizao do prego, preferencialmente na forma eletrnica, para entes pblicos ou privados, nas contrataes de bens e servios comuns, realizadas em decorrncia de transferncias voluntrias de recursos pblicos da Unio, decorrentes de convnios ou instrumentos congneres, ou consrcios pblicos.

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    2III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilo.

    1 Concorrncia a modalidade de licitao entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitao preliminar, comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para execuo de seu objeto.

    2 Tomada de preos a modalidade de licitao entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condies exigidas para cadastramento at o terceiro dia anterior data do recebimento das propostas, observada a necessria qualificao.

    3 Convite a modalidade de licitao entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de 3 (trs) pela unidade administrativa, a qual afixar, em local apropriado, cpia do instrumento convocatrio e o estender aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedncia de at 24 (vinte e quatro) horas da apresentao das propostas.

    4 Concurso a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores, conforme critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedncia mnima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    Vide art. 52.

    5 Leilo a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para a venda de bens mveis inservveis para a administrao ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienao de bens imveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliao.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

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    23 6 Na hiptese do 3 deste artigo, existindo na praa mais

    de 3 (trs) possveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idntico ou assemelhado, obrigatrio o convite a, no mnimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados no convidados nas ltimas licitaes.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    7 Quando, por limitaes do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossvel a obteno do nmero mnimo de licitantes exigidos no 3 deste artigo, essas circunstncias devero ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetio do convite.

    8 vedada a criao de outras modalidades de licitao ou a combinao das referidas neste artigo.

    9 Na hiptese do pargrafo 2 deste artigo, a administrao somente poder exigir do licitante no cadastrado os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que comprovem habilitao compatvel com o objeto da licitao, nos termos do edital.

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    Art. 23. As modalidades de licitao a que se referem os incisos I a III do artigo anterior sero determinadas em funo dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratao:

    I - para obras e servios de engenharia:

    Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998.

    a) convite - at R$ 150.000,00 (cento e cinqenta mil reais);

    Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998.

    b) tomada de preos - at R$ 1.500.000,00 (um milho e quinhentos mil reais);

    Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998.

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    3c) concorrncia - acima de R$ 1.500.000,00 (um milho e quinhentos mil reais);

    Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998.

    Vide art. 6, V, e art. 39.

    II - para compras e servios no referidos no inciso anterior:

    Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998.

    a) convite - at R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

    Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998.

    Vide arts. 17, 3, I, 60, pargrafo nico e 74, III.

    b) tomada de preos - at R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqenta mil reais);

    Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998.

    c) concorrncia - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqenta mil reais).

    Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998.

    Vide art. 120.

    1 As obras, servios e compras efetuadas pela administrao sero divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem tcnica e economicamente viveis, procedendo-se licitao com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponveis no mercado e ampliao da competitividade, sem perda da economia de escala.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    2 Na execuo de obras e servios e nas compras de bens, parceladas nos termos do pargrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, servio ou compra, h de corresponder licitao distinta, preservada a modalidade pertinente para a execuo do objeto em licitao.

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    3 Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    3 A concorrncia a modalidade de licitao cabvel, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienao de bens imveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concesses de direito real de uso e nas licitaes internacionais, admitindo-se neste ltimo caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preos, quando o rgo ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando no houver fornecedor do bem ou servio no Pas.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    4 Nos casos em que couber convite, a Administrao poder utilizar a tomada de preos e, em qualquer caso, a concorrncia.

    5 vedada a utilizao da modalidade convite ou tomada de preos, conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou servio, ou ainda para obras e servios da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatrio de seus valores caracterizar o caso de tomada de preos ou concorrncia, respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza especfica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou servio.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    6 As organizaes industriais da Administrao Federal direta, em face de suas peculiaridades, obedecero aos limites estabelecidos no inciso I deste artigo tambm para suas compras e servios em geral, desde que para a aquisio de materiais aplicados exclusivamente na manuteno, reparo ou fabricao de meios operacionais blicos pertencentes Unio.

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    7 Na compra de bens de natureza divisvel e desde que no haja prejuzo para o conjunto ou complexo, permitida a cotao de

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    24quantidade inferior demandada na licitao, com vistas a ampliao

    da competitividade, podendo o edital fixar quantitativo mnimo para preservar a economia de escala.

    Includo pela Lei n 9.648, de 1998.

    Vide o art. 45, 6.

    8 No caso de consrcios pblicos, aplicar-se- o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por at 3 (trs) entes da Federao, e o triplo, quando formado por maior nmero.

    Includo pela Lei n 11.107, de 2005.

    Art. 24. dispensvel a licitao:

    I - para obras e servios de engenharia de valor at 10% (dez por cento) do limite previsto na alnea a, do inciso I do artigo anterior, desde que no se refiram a parcelas de uma mesma obra ou servio ou ainda para obras e servios da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

    Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998.

    Vide art. 24, Pargrafo nico.

    II - para outros servios e compras de valor at 10% (dez por cento) do limite previsto na alnea a, do inciso II do artigo anterior e para alienaes, nos casos previstos nesta Lei, desde que no se refiram a parcelas de um mesmo servio, compra ou alienao de maior vulto que possa ser realizada de uma s vez;

    Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998.

    Vide arts. 5, 3, e 24, Pargrafo nico.

    III - nos casos de guerra ou grave perturbao da ordem;

    Vide art. 26.

    IV - nos casos de emergncia ou de calamidade pblica, quando caracterizada urgncia de atendimento de situao que possa ocasionar

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    4 prejuzo ou comprometer a segurana de pessoas, obras, servios, equipamentos e outros bens, pblicos ou particulares, e somente para os bens necessrios ao atendimento da situao emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e servios que possam ser concludas no prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrncia da emergncia ou calamidade, vedada a prorrogao dos respectivos contratos;

    Vide art. 26.

    V - quando no acudirem interessados licitao anterior e esta, justificadamente, no puder ser repetida sem prejuzo para a Administrao, mantidas, neste caso, todas as condies preestabelecidas;

    Vide art. 26.

    VI - quando a Unio tiver que intervir no domnio econmico para regular preos ou normalizar o abastecimento;

    Vide art. 26.

    VII - quando as propostas apresentadas consignarem preos manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatveis com os fixados pelos rgos oficiais competentes, casos em que, observado o pargrafo nico do art. 48 desta Lei e, persistindo a situao, ser admitida a adjudicao direta dos bens ou servios, por valor no superior ao constante do registro de preos, ou dos servios;

    Vide art. 26.

    VIII - para a aquisio, por pessoa jurdica de direito pblico interno, de bens produzidos ou servios prestados por rgo ou entidade que integre a Administrao Pblica e que tenha sido criado para esse fim especfico em data anterior vigncia desta Lei, desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado;

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

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    4 Vide art. 26.

    IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurana nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da Repblica, ouvido o Conselho de Defesa Nacional6;

    Vide art. 26.

    Vide Decreto n 2.295, de 1997, que regulamenta o referido inciso.

    X - para a compra ou locao de imvel destinado ao atendimento das finalidades precpuas da administrao, cujas necessidades de instalao e localizao condicionem a sua escolha, desde que o preo seja compatvel com o valor de mercado, segundo avaliao prvia;

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    XI - na contratao de remanescente de obra, servio ou fornecimento, em conseqncia de resciso contratual, desde que atendida a ordem de classificao da licitao anterior e aceitas as mesmas condies oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preo, devidamente corrigido;

    Vide art. 26.

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, po e outros gneros perecveis, no tempo necessrio para a realizao dos processos licitatrios correspondentes, realizadas diretamente com base no preo do dia;

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    Vide art. 26.

    XIII - na contratao de instituio brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do

    6 Vide o Decreto n 2.295, de 1997, que regulamenta o disposto no art. 24, inciso IX, da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, e dispe sobre a dispensa de licitao nos casos que possam comprometer a segurana nacional.

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    4 desenvolvimento institucional, ou de instituio dedicada recuperao social do preso, desde que a contratada detenha inquestionvel reputao tico-profissional e no tenha fins lucrativos;

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    Vide art. 26.

    XIV - para a aquisio de bens ou servios nos termos de acordo internacional especfico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condies ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Pblico;

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    Vide art. 26.

    XV - para a aquisio ou restaurao de obras de arte e objetos histricos, de autenticidade certificada, desde que compatveis ou inerentes s finalidades do rgo ou entidade.

    Vide art. 26.

    XVI - para a impresso dos dirios oficiais, de formulrios padronizados de uso da administrao, e de edies tcnicas oficiais, bem como para prestao de servios de informtica a pessoa jurdica de direito pblico interno, por rgos ou entidades que integrem a Administrao Pblica, criados para esse fim especfico;

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    Vide art. 26.

    XVII - para a aquisio de componentes ou peas de origem nacional ou estrangeira, necessrios manuteno de equipamentos durante o perodo de garantia tcnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condio de exclusividade for indispensvel para a vigncia da garantia;

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    Vide art. 26.

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    4XVIII - nas compras ou contrataes de servios para o abastecimento de navios, embarcaes, unidades areas ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta durao em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentao operacional ou de adestramento, quando a exigidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propsitos das operaes e desde que seu valor no exceda ao limite previsto na alnea a do inciso II do art. 23 desta Lei;

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    Vide art. 26.

    XIX - para as compras de material de uso pelas Foras Armadas, com exceo de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronizao requerida pela estrutura de apoio logstico dos meios navais, areos e terrestres, mediante parecer de comisso instituda por decreto;

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    Vide art. 26.

    XX - na contratao de associao de portadores de deficincia fsica, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por rgos ou entidades da Administrao Pblica, para a prestao de servios ou fornecimento de mo-de-obra, desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado.

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    Vide art. 26.

    XXI - para a aquisio ou contratao de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e servios de engenharia, a 20% (vinte por cento) do valor de que trata a alnea bdo inciso I docaputdo art. 23;

    Includo pela Lei n 13.243, de 2016.

    Vide art. 26.

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    4 XXII - na contratao de fornecimento ou suprimento de energia eltrica e gs natural com concessionrio, permissionrio ou autorizado, segundo as normas da legislao especfica;

    Includo pela Lei n 9.648, de 1998, que foi alterada pela Lei n 10.438, de 20027.

    Vide arts. 4 a 25 da Lei n 9.074, de 1995.

    Vide art. 26.

    XXIII - na contratao realizada por empresa pblica ou sociedade de economia mista com suas subsidirias e controladas, para a aquisio ou alienao de bens, prestao ou obteno de servios, desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado.

    Includo pela Lei n 9.648, de 1998.

    Vide art. 26.

    XXIV - para a celebrao de contratos de prestao de servios com as organizaes sociais, qualificadas no mbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gesto8.

    Includo pela Lei n 9.648, de 1998.

    Vide art. 26.

    XXV - na contratao realizada por Instituio Cientfica e Tecnolgica - ICT ou por agncia de fomento para a transferncia de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de explorao de criao protegida.

    7 Dispe sobre a expanso da oferta de energia eltrica emergencial, recomposio tarifria extraordinria, cria o Programa de Incentivo s Fontes Alternativas de Energia Eltrica (Proinfa), a Conta de Desenvolvimento Energtico (CDE), dispe sobre a universalizao do servio pblico de energia eltrica, d nova redao s Leis n 9.427, de 26 de dezembro de 1996, n 9.648, de 27 de maio de 1998, n 3.890-A, de 25 de abril de 1961, n 5.655, de 20 de maio de 1971, n 5.899, de 5 de julho de 1973, n 9.991, de 24 de julho de 2000, e d outras providncias.

    8 Vide Lei n 9.637, de 1998, que dispe sobre a qualificao de entidades como organizaes sociais, a criao do Programa Nacional de Publicizao, a extino dos rgos e entidades que menciona e a absoro de suas atividades por organizaes sociais, e d outras providncias.

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    4 Includo pela Lei n 10.973, de 2004.

    Vide art. 26.

    XXVI - na celebrao de contrato de programa com ente da Federao ou com entidade de sua administrao indireta, para a prestao de servios pblicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consrcio pblico ou em convnio de cooperao.

    Includo pela Lei n 11.107, de 2005.

    Vide art. 26.

    XXVII - na contratao da coleta, processamento e comercializao de resduos slidos urbanos reciclveis ou reutilizveis, em reas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associaes ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas fsicas de baixa renda reconhecidas pelo poder pblico como catadores de materiais reciclveis, com uso de equipamentos compatveis com as normas tcnicas, ambientais e de sade pblica.

    Nova redao dada pela Lei n 11.445, de 2007.

    Vide art. 26.

    XXVIII - para o fornecimento de bens e servios, produzidos ou prestados no Pas, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnolgica e defesa nacional, mediante parecer de comisso especialmente designada pela autoridade mxima do rgo.

    Includo pela Lei n. 11.484, de 2007.

    XXIX - na aquisio de bens e contratao de servios para atender aos contingentes militares das Foras Singulares brasileiras empregadas em operaes de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preo e escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Fora.

    Includo pela Lei n 11.783, de 2008.

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    4 XXX - na contratao de instituio ou organizao, pblica ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a prestao de servios de assistncia tcnica e extenso rural no mbito do Programa Nacional de Assistncia Tcnica e Extenso Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrria, institudo por lei federal.

    Includo pela Lei n 12.188, de 2010.

    XXXI - nas contrataes visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3o, 4o, 5o e 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princpios gerais de contratao dela constantes.

    Includo pela Lei n 12.349, de 2010.

    XXXII - na contratao em que houver transferncia de tecnologia de produtos estratgicos para o Sistema nico de Sade - SUS, no mbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direo nacional do SUS, inclusive por ocasio da aquisio destes produtos durante as etapas de absoro tecnolgica.

    Includo pela Lei n 12.715, de 2012.

    XXXIII - na contratao de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementao de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso gua para consumo humano e produo de alimentos, para beneficiar as famlias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de gua.

    Includo pela Lei n 12.873, de 2013.

    XXXIV - para a aquisio por pessoa jurdica de direito pblico interno de insumos estratgicos para a sade produzidos ou distribudos por fundao que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar rgo da administrao pblica direta, sua autarquia ou fundao em projetos de ensino, pesquisa, extenso, desenvolvimento institucional, cientfico e tecnolgico e estmulo inovao, inclusive na gesto administrativa e financeira necessria execuo desses projetos, ou em parcerias que envolvam transferncia de tecnologia de produtos

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    4estratgicos para o Sistema nico de Sade SUS, nos termos do inciso XXXII deste artigo, e que tenha sido criada para esse fim especfico em data anterior vigncia desta Lei, desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado.

    Includo pela Lei n 13.204, de 2015.

    Vide art. 26.

    1o Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo sero 20% (vinte por cento) para compras, obras e servios contratados por consrcios pblicos, sociedade de economia mista, empresa pblica e por autarquia ou fundao qualificadas, na forma da lei, como Agncias Executivas.

    Includo pela Lei n 12.715, de 2012.

    2o O limite temporal de criao do rgo ou entidade que integre a administrao pblica estabelecido no inciso VIII do caput deste artigo no se aplica aos rgos ou entidades que produzem produtos estratgicos para o SUS, no mbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direo nacional do SUS.

    Includo pela Lei n 12.715, de 2012.

    Vide art. 26.

    3o A hiptese de dispensa prevista no inciso XXI do caput, quando aplicada a obras e servios de engenharia, seguir procedimentos especiais institudos em regulamentao especfica.

    Includo pela Lei n 13.243, de 2016.

    Vide art. 26.

    4oNo se aplica a vedao prevista no inciso I docaputdo art. 9o hiptese prevista no inciso XXI docaput.

    Includo pela Lei n 13.243, de 2016.

    Vide art. 26.

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    5 Art. 25. inexigvel a licitao quando houver inviabilidade de competio, em especial9:

    Vide art. 26.

    I - para aquisio de materiais, equipamentos, ou gneros que s possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferncia de marca, devendo a comprovao de exclusividade ser feita atravs de atestado fornecido pelo rgo de registro do comrcio do local em que se realizaria a licitao ou a obra ou o servio, pelo Sindicato, Federao ou Confederao Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratao de servios tcnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notria especializao, vedada a inexigibilidade para servios de publicidade e divulgao;

    III - para contratao de profissional de qualquer setor artstico, diretamente ou atravs de empresrio exclusivo, desde que consagrado pela crtica especializada ou pela opinio pblica.

    1 Considera-se de notria especializao o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experincias, publicaes, organizao, aparelhamento, equipe tcnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho essencial e indiscutivelmente o mais adequado plena satisfao do objeto do contrato.

    9 Vide art. 23, caput, e 1 e 2, da Lei n 9.427, de 1996, in verbis: As licitaes realizadas para outorga de concesses devem observar o disposto nesta Lei, nas Leis ns 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, 9.074, de 7 de julho de 1995, e, como norma geral, a Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993. 1 Nas licitaes destinadas a contratar concesses e permisses de servio pblico e uso de bem pblico vedada a declarao de inexigibilidade prevista no art. 25 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993; 2 Nas licitaes mencionadas no pargrafo anterior, a declarao de dispensa de licitao s ser admitida quando no acudirem interessados primeira licitao e esta, justificadamente, no puder ser repetida sem prejuzo para a administrao, mantidas, neste caso, todas as condies estabelecidas no edital, ainda que modifiquem condies vigentes de concesso, permisso ou uso de bem pblico cujos contratos estejam por expirar.

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    27 2 Na hiptese deste artigo e em qualquer dos casos de

    dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado Fazenda Pblica o fornecedor ou o prestador de servios e o agente pblico responsvel, sem prejuzo de outras sanes legais cabveis.

    Art. 26. As dispensas previstas nos 2 e 4 do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situaes de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do pargrafo nico do art. 8 desta Lei devero ser comunicados, dentro de 3 (trs) dias, autoridade superior, para ratificao e publicao na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condio para a eficcia dos atos.

    Redao dada pela Lei n 11.107, de 2005, que dispe sobre normas gerais de contratao de consrcios pblicos e d outras providncias.

    Pargrafo nico. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, ser instrudo, no que couber, com os seguintes elementos:

    I - caracterizao da situao emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso;

    II - razo da escolha do fornecedor ou executante;

    III - justificativa do preo;

    IV - documento de aprovao dos projetos de pesquisa aos quais os bens sero alocados.

    Includo pela Lei n 9.648, de 1998.

    SEO IIDA HABILITAO

    Art. 27. Para a habilitao nas licitaes exigir-se- dos interessados, exclusivamente, documentao relativa a:

    I - habilitao jurdica;

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    28 II - qualificao tcnica;

    III - qualificao econmico-financeira;

    IV - regularidade fiscal e trabalhista.

    Redao dada pela Lei n 12.440, de 2011.

    V - cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7 da Constituio Federal10.

    Includo pela Lei n 9.854, de 1999.

    Vide Decreto n 4.358, de 2002.

    Vide os arts. 35, 37, 40, VI e 78, XVIII.

    Art. 28. A documentao relativa habilitao jurdica, conforme o caso, consistir em:

    Vide arts. 32, 1 e 2, e art. 40, VI.

    I - cdula de identidade;

    II - registro comercial, no caso de empresa individual;

    III - ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por aes, acompanhado de documentos de eleio de seus administradores;

    IV - inscrio do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exerccio;

    V - decreto de autorizao, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no Pas, e ato de registro ou autorizao para funcionamento expedido pelo rgo competente, quando a atividade assim o exigir.

    10 Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social:XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998).

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    30Art. 29. A documentao relativa regularidade fiscal e

    trabalhista, conforme o caso, consistir em :

    Redao dada pela Lei n 12.440, de 2011.

    Vide arts. 32, 1 e 2, e 40, VI.

    Vide Lei Complementar 123/06 e Decreto 8.538/15.

    I - prova de inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF) ou no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC);

    II - prova de inscrio no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, relativo ao domiclio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatvel com o objeto contratual;

    III - prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domiclio ou sede do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei;

    IV - prova de regularidade relativa Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS), demonstrando situao regular no cumprimento dos encargos sociais institudos por lei.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    V - prova de inexistncia de dbitos inadimplidos perante a Justia do Trabalho, mediante a apresentao de certido negativa, nos termos do Ttulo VII-A da Consolidao das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1o de maio de 1943.

    Includo pela Lei n 12.440, de 2011.

    Art. 30. A documentao relativa qualificao tcnica limitar-se- a:

    Vide arts. 32, 1 e 2, e 40, VI.

    I - registro ou inscrio na entidade profissional competente;

    II - comprovao de aptido para desempenho de atividade pertinente e compatvel em caractersticas, quantidades e prazos com o

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    0 objeto da licitao, e indicao das instalaes e do aparelhamento e do pessoal tcnico adequados e disponveis para a realizao do objeto da licitao, bem como da qualificao de cada um dos membros da equipe tcnica que se responsabilizar pelos trabalhos;

    III - comprovao, fornecida pelo rgo licitante, de que recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informaes e das condies locais para o cumprimento das obrigaes objeto da licitao;

    IV - prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso.

    1 A comprovao de aptido referida no inciso II do caput deste artigo, no caso das licitaes pertinentes a obras e servios, ser feita por atestados fornecidos por pessoas jurdicas de direito pblico ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigncias a:

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    I - capacitao tcnico-profissional: comprovao do licitante de possuir em seu quadro permanente, na data prevista para entrega da proposta, profissional de nvel superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade tcnica por execuo de obra ou servio de caractersticas semelhantes, limitadas estas exclusivamente s parcelas de maior relevncia e valor significativo do objeto da licitao, vedadas as exigncias de quantidades mnimas ou prazos mximos;

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    II - (Vetado)

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    a) (Vetado)

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

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    0b) (Vetado)

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    2 As parcelas de maior relevncia tcnica e de valor significativo, mencionadas no pargrafo anterior, sero definidas no instrumento convocatrio.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    3 Ser sempre admitida a comprovao de aptido atravs de certides ou atestados de obras ou servios similares de complexidade tecnolgica e operacional equivalente ou superior.

    4 Nas licitaes para fornecimento de bens, a comprovao de aptido, quando for o caso, ser feita atravs de atestados fornecidos por pessoa jurdica de direito pblico ou privado.

    5 vedada a exigncia de comprovao de atividade ou de aptido com limitaes de tempo ou de poca ou ainda em locais especficos, ou quaisquer outras no previstas nesta Lei, que inibam a participao na licitao.

    6 As exigncias mnimas relativas a instalaes de canteiros, mquinas, equipamentos e pessoal tcnico especializado, considerados essenciais para o cumprimento do objeto da licitao, sero atendidas mediante a apresentao de relao explcita e da declarao formal da sua disponibilidade, sob as penas cabveis, vedada as exigncias de propriedade e de localizao prvia.

    7 (Vetado)

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

    I - (Vetado)

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    II - (Vetado)

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

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    31 8 No caso de obras, servios e compras de grande vulto, de

    alta complexidade tcnica, poder a Administrao exigir dos licitantes a metodologia de execuo, cuja avaliao, para efeito de sua aceitao ou no, anteceder sempre anlise dos preos e ser efetuada exclusivamente por critrios objetivos.

    9 Entende-se por licitao de alta complexidade tcnica aquela que envolva alta especializao, como fator de extrema relevncia para garantir a execuo do objeto a ser contratado, ou que possa comprometer a continuidade da prestao de servios pblicos essenciais.

    10. Os profissionais indicados pelo licitante para fins de comprovao da capacitao tcnico-profissional de que trata o inciso I do 1 deste artigo devero participar da obra ou servio objeto da licitao, admitindo-se a substituio por profissionais de experincia equivalente ou superior, desde que aprovada pela administrao.

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    11. (Vetado)

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    12. (Vetado)

    Includo pela Lei n 8.883, de 1994.

    Art. 31. A documentao relativa qualificao econmico-financeira limitar-se- a:

    Vide arts. 32, 1 e 2, e 40, VI.

    I - balano patrimonial e demonstraes contbeis do ltimo exerccio social, j exigveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situao financeira da empresa, vedada a sua substituio por balancetes ou balanos provisrios, podendo ser atualizados por ndices oficiais quando encerrado h mais de 3 (trs) meses da data de apresentao da proposta;

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    1II - certido negativa de falncia ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurdica, ou de execuo patrimonial, expedida no domiclio da pessoa fsica;

    III - garantia, nas mesmas modalidades e critrios previstos no caput e 1 do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratao.

    1 A exigncia de ndices limitar-se- demonstrao da capacidade financeira do licitante com vistas aos compromissos que ter que assumir caso lhe seja adjudicado o contrato, vedada a exigncia de valores mnimos de faturamento anterior, ndices de rentabilidade ou lucratividade.

    Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994.

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