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UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO CURSO: DIREITO TURNO: MATUTINO 3º E DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL ALUNA: ALYNE NASCIMENTO DE LIMA SILVA RA: 159881 FICHAMENTO LENZA,Pedro,Direito Constitucional Esquematizado.16.ed.rev., e ampl. SãoPaulo:Saraiva,2012. (p.1075-1088) LIBERDADES DE ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL E DIREITOS DE NACIONALIDADE Temos a Liberdade geral de associação e dentro dos direitos sociais a Liberdade de associação profissional ou sindical (é a mesma liberdade do art. 5º, mas aqui com uma temática, propósito específico, agrupamento de pessoas para resguardar o exercício profissional, os direitos dos trabalhadores que são defendidos através do sindicato). Existe uma contribuição da CF que resguarda essa associação especificamente, então quando falamos de reunião profissional com intuito de defender direitos dos trabalhadores falamos em Sindicato. Contribuição: Sindical: é obrigatória, valor: um dia de trabalho por ano Assistencial: é obrigatória somente para quem sindicalizar

Fichamento 2 de Constitucional

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UNIVERSIDADE CATLICA DOM BOSCOCURSO: DIREITO TURNO: MATUTINO 3 EDISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL ALUNA: ALYNE NASCIMENTO DE LIMA SILVA RA: 159881

FICHAMENTOLENZA,Pedro,Direito Constitucional Esquematizado.16.ed.rev., e ampl. SoPaulo:Saraiva,2012.(p.1075-1088)

LIBERDADES DE ASSOCIAO PROFISSIONALEDIREITOS DE NACIONALIDADETemos a Liberdade geral de associao e dentro dos direitos sociais a Liberdade de associao profissional ou sindical ( a mesma liberdade do art. 5, mas aqui com uma temtica, propsito especfico, agrupamento de pessoas para resguardar o exerccio profissional, os direitos dos trabalhadores que so defendidos atravs do sindicato). Existe uma contribuio da CF que resguarda essa associao especificamente, ento quando falamos de reunio profissional com intuito de defender direitos dos trabalhadores falamos em Sindicato. Contribuio: Sindical: obrigatria, valor: um dia de trabalho por anoAssistencial: obrigatria somente para quem sindicalizarGreve (Place de Greve, onde os trabalhadores se reuniam para reivindicar): uma imunidade do trabalhador, um instrumento para se conseguir direitos. Deve passar por Assemblia Sindical. As empresas PODEM descontar os dias que estavam em greve, pois trata de suspenso do trabalho e no interrupo (como em caso de doena). Podem ser entre outras; Reivindicatria e Solidria (apoiar a paralisao de outro grupo de trabalhadores ex: enfermeiros apoiarem greve dos mdicos).

Tem liberdade para associar e sindicalizar OBRIGADO

ASSOCIAOSINDICATOENT. DE CLASSE

Rene interesses comuns, previsto no Art. 5 PJ de Direito Privado. Associao Geral.Ex: Associao dos Advogados Trabalhistas do MSPode se associar para qualquer finalidade exceto: fins ilcitos, e paramilitares (fora paralela ao Estado).Se a finalidade desta associao for trabalhar na defesa de direitos laborais e quiser cobrar por isso chamarei de SINDICATO e depois de passar pelo percurso no cartrio registrar o seu Estatuto temos o 2 passo: conhecimento do MTE.Defende prerrogativas e direitos laborais, previsto no Art. 8 a 11 PJ de Direito Privado. Figura como uma associao, porm, deve ser levado ao conhecimento do DRT/MTE a fim de certificar da no existncia de outro sindicato da mesma categoria na mesma base territorial para que no haja dvida quanto legitimidade (ex: se houvesse dois sindicatos na mesma base talvez um cedesse e o outro no)Sindicato: MunicipalFederao: EstadualConfederao:Nacional Ex: Sindicato dos Advogados de MSFiscaliza o exerccio da profisso, decorre de lei, sendo PJ de Direito Pblico.Ex: OAB (lei 8906), CREA, CRC.

DIREITOS DE NACIONALIDADE

Povo: elemento qualitativo, o que tem vnculo com o Estado sendo nato ou naturalizado, o nacional.Populao: elemento quantitativo. Inclui nacionais, estrangeiros e os que no possuem ptria (aptridas ou heimaltlos).Nao: so os indivduos vinculados pela cultura, histria, lngua etc.Nacional: aquele que exerce o direito de nacionalidade.Cidado: o que exerce os direitos polticos, votando e sendo votado.Cidadania: a busca da defesa dos direitos, liberdades e participao.Nacionalidade o vnculo jurdico poltico entre o Estado e o Indivduo. uma regra materialmente Constitucional sendo um direito fundamental, pois, todo indivduo deve ter ptria e cada pas decide qual seu critrio para obteno de nacionalidade podendo ser jus solis (territorialidade) ou jus sanguinis (consanginidade). No Brasil adotamos em regra a Territorialidade. Primria/Originria: nasce com o indivduo e em regra no se perde.Secundria/Derivada: depende de vontade expressa ou tcita, esta no existe mais (ficou conhecida como "grande naturalizao").

Aquisio da Nacionalidade: Grande Naturalizao: Trata-se de clusula constitucional de 1891 (art. 69, 4) socidados brazileiros os estrangeiros que, achando-se no Brazil aos 15 de novembro de 1889, no declarem, dentre em seis mezes depois de entrar em vigor a Constituio, o animo de conservar a nacionalidade de origem". A Constituio de 1988, no art. 12, II, no prev hipteses de nacionalizao tcita.Ordinria (art. 12, II, a): cabe distinguir entre estrangeiros: a) no-originrios de pases de lngua portuguesa; de acordo com o art. 112 do Estatuto do Estrangeiro devem preencher as seguintes exigncias: 1. Capacidade civil; 2. Possuir visto permanente; 3. Residncia contnua por quatro anos (pode ser reduzido se casado com brasileiro ou ter negcio no Brasil); 4. Ler e escrever em portugus; 5. Boa conduta e boa sade; 6. Exerccio de profisso ou posse de bens suficientes manuteno prpria e da famlia; 7. Inexistncia de condenao no Brasil ou no exterior. Trata-se de ato discricionrio (pode haver indeferimento). b) originrios de pases de lngua portuguesa (art. 12, II, a , 2 parte):1. Capacidade civil; 2. Residncia por um ano ininterrupto no Brasil; e 3. Idoneidade moral, para requererem a nacionalidade brasileira. A primeira exigncia justifica-se, pois o requerimento de naturalizao um ato de vontade. Os demais esto previstos no art. 12, II, a, em ateno aos laos culturais comuns entre os povos de lngua portuguesa. Trata-se de ato vinculado ( Brasil no pode negar).Extraordinria (art. 12, II, b: Os requisitos so: 1. Residncia fixa no Brasil h mais de 15 anos; 2. Ausncia de condenao penal. direito subjetivo do interessado.Obs.: No art. 12 1 Em virtude de um acordo com Portugal, pela cooperao e equiparao entre os pases dado aos portugueses os direitos polticos por fora de um tratado. Pois em regra no dado direito poltico aos estrangeiros.CONDIO JURDICA DO ESTRANGEITO NO BRASIL12/05/15Expulso: esta ocorre motivada por atos nocivos segurana e a ordem poltica e scial mesmo que individuo esteja regular no pas, pois esta medida assegura a soberania do Brasil, sendo expulso no poder mais voltar ao Pas. A expulso singular, ou seja, um procedimento para cada pessoa; e deve ser feita por meio de decreto presidencial. Ex: para caso de expulso; tentativa de exploso de bomba, liderar motim para destituir presidente. Exceo: Conforme smula 1 do STF, no podero ser expulsos, os cnjuges de brasileiros a pelo menos 5 anos (unio estvel no se enquadra aqui), quem possuir guarda de menor ( no poder adotar para se livrar da expulso).Extradio (brasileiro nato no extraditado): a entrega do indivduo para o Estado requerente (deve haver pedido) punir pela prtica de um crime. Acontece a extradio se: ocorrer crime antes da naturalizao (pois ainda era estrangeiro) ou por trfico ilcito de entorpecentes. Na extradio cabe retorno.Caso: Se Joo pratica trfico de entorpecentes depois de naturalizado e tiver casado mais de 5 anos com brasileiro, ocorrer a extradio e no expulso.Onde couber expulso cabe extradio, onde no couber extradio no cabe expulso, visto que esta mais gravosa.

Refgio: um direito humano a ser preservado, um instituto internacional com fulcro nos acordos de cooperao entre pases listados pela ONU. Ex: Sr. Patrildo sai da frica sua ptria e vai para EUA e l sofre perseguio p. ex: religiosa com isso pede refgio ao Brasil.Asilo: um direito erga omnes para crimes de natureza poltica por delitos de opinio, ou por crimes que tem ligao com a segurana do Estado.Deportao: esto sujeitos os estrangeiros 1. Sem visto de ingresso 2 Os que ficaram irregulares no pas. Ex: do caso 1: Americano que vem da Frana para o Brasil e barrado ainda no aeroporto, mando de volta pro pas de onde veio no caso a Frana. Ex: caso 2: Agora se foi barrado em uma praa e tem varias nacionalidades, h possibilidade de que o deportado escolha seu destino, com passagem custeada pelo Brasil.

ESTRANGEIROS QUANTO A:Propriedade Rural (Art. 190): permitido at 50 mdulos rurais (aprox: 2,5 hectares), porm logram essa regra valendo de PJ.Lucros (Art. 172): H limitao para enviar lucros ao exterior, ainda assim sujeito a tributao, tambm desviam dessa norma por meio de arrecadao em shows e igrejas, onde os dados contbeis podem facilmente serem fraudados.Pesquisa e lavra de recursos minerais e energia hidrulica (Art. 176): no admite aos estrangeiros. Ex: extrao de calcrio p/ fabricar cimento; extrao de diamantes.