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7/23/2019 Fichamento O Capital_Vol I - O Processo de Produo Do Capital (2013)
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MARX, K. O Capital: crtica da economia poltica: livro I: o processo de produo do
capital. [raduo de Ru!ens "nderle#. $ %o &aulo: 'oitempo, ()*+.
%em dvida deve-se distinuir o modo de e/posio seundo sua 0orma, do modo de
investiao. A investiao tem de se apropriar da mat1ria em seus detal2es, analisarsuas di0erentes 0ormas de desenvolvimento e rastrear seu ne/o interno. %omente depois
de consumado tal tra!al2o 1 3ue se pode e/por ade3uadamente o movimento real. %e
isso 1 reali4ado com sucesso, e se a vida da mat1ria 1 aora re0letida idealmente, o
o!servador pode ter a impresso de uma construo a priori. 5MARX, ()*+, p. 6)7 $
&os08cio da seunda edio.
Valor, valor de uso e valor de troca
A utilidade de uma coisa 0a4 dela um valor de uso. Mas essa utilidade no 0lutua no ar.
Condicionada pelas propriedades dos corpos das mercadorias, como 0erro, trio,
diamante etc., 1 um valor de uso ou um !em. "sse seu car8ter no depende do 0ato de a
apropriao de suas 3ualidades teis custar muito ou pouco tra!al2o aos 2omens. 9a
considerao do valor de uso ser8 pressuposto sempre sua determinidade 3uantitativa,
como uma d4ia de relios, * !rao de lin2o, * tonelada de 0erro etc. [...# Os valores de
uso 0ormam o contedo material da ri3ue4a, 3ual3uer 3ue se;a a 0orma social desta. 9a0orma de sociedade 3ue iremos analisar, eles constituem, ao mesmo tempo, os suportes
materiais do valor de troca. 5MARX, ()*+, p. **7.
Consideramos aora o resduo dos produtos do tra!al2o. ?eles no restou mais do 3ue
uma mesma o!;etividade 0antasmarica, uma simples eleia de tra!al2o 2umano
indi0erenciado, i. e, de disp@ndio de 0ora de tra!al2o 2umana, 0oi acumulado tra!al2o
2umano. Como cristais dessa su!stncia social 3ue l2es 1 comum, elas so valores $
valores de mercadoria. 5MARX, ()*+, p. **>7.
TTSN -empo de tra!al2o socialmente necess8rio 1 a3uele re3uerido para produ4ir um
valor de uso 3ual3uer so! as condiBes normais para uma dada sociedade e com o rau
social m1dio de destre4a e intensidade do tra!al2o. 5MARX, ()*+, p. **7.
7/23/2019 Fichamento O Capital_Vol I - O Processo de Produo Do Capital (2013)
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Sem valor- Dma coisa pode ser valor de uso sem ser valor. E esse o caso 3uando sua
utilidade para o 2omem no 1 mediada pelo tra!al2o. Assim 1 o ar, a terra virem, os
campos naturais, a madeira !ruta etc. uma coisa pode ser til e produto do tra!al2o
2umano sem ser mercadoria. Fuem, por meio de seu produto, satis0a4 sua prpria
necessidade, cria certamente valor de uso, mas no mercadoria. &ara produ4ir
mercadoria, ele tem de produ4ir no apenas valor de uso, mas valor de uso para outrem,
valor de uso social. [...# &or ltimo, nen2uma coisa pode ser valor sem ser o!;eto de uso.
%e ela 1 intil, tam!1m o 1 o tra!al2o nela contido, no conta como tra!al2o e no cria,
por isso, nen2um valor. 5MARX, ()*+, p. **67.
A mesma variao da 0ora produtiva, 3ue aumenta a 0ertilidade do tra!al2o e, com isso,
a massa dos valores de uso por ele produ4ida, diminui a rande4a de valor dessa massatotal aumentada ao redu4ir a 3uantidade de tempo de tra!al2o necess8rio G sua
produo. " vice-versa. 5MARX, ()*+, p. *(+7.
Fuando, no comeo deste captulo, di4amos, como 3uem e/pressa um luar-comum,
3ue a mercadoria 1 valor de uso e valor de troca, isso estava, para ser e/ato, errado. A
mercadoria 1 valor de uso $ ou o!;eto de uso $ e Hvalor. "la se apresenta em seu ser
duplo na medida em 3ue seu valor possui uma 0orma de mani0estao prpria, distinta
de sua 0orma natural, a sa!er, a 0orma do valor de troca, e ela ;amais possui essa 0orma
3uando considerada de modo isolado, mas sempre apenas na relao de valor ou de
troca com uma seunda mercadoria de outro tipo. 5MARX, ()*+, p. *+>7.
A oposio interna entre valor de uso e valor, contida na mercadoria, 1 representada,
assim, por meio de uma oposio e/terna, isto 1, pela relao entre duas mercadorias,
sendo a primeira $ cujovalor deve ser e/presso $ considerada imediata e
e/clusivamente valor de uso, e a seunda - na qualo valor 1 e/presso $ imediata e
e/clusivamente como valor de troca. A 0orma de valor simples de uma mercadoria 1,
portanto, a 0orma simples de mani0estao da oposio nela contida entre valor de uso e
valor. 5MARX, ()*+, p. *+7.
O produto do tra!al2o 1, em todas as condiBes sociais, o!;eto de uso, mas o produto do
tra!al2o s 1 trans0ormado em mercadoria numa 1poca 2istoricamente determinada de
desenvolvimento: uma 1poca em 3ue o tra!al2o despendido na produo de uma coisa
til se apresenta como sua 3ualidade Ho!;etiva, isto 1, como seu valor, 5MARX, ()*+,p. *+7.
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A 0orma universal do valor s sure, ao contr8rio, como o!ra con;unta do mundo das
mercadorias. Dma mercadoria s an2a e/presso universal de valor por3ue, ao mesmo
tempo, todas as outras e/pressam seu valor no mesmo e3uivalente, e cada novo tipo de
mercadoria 3ue sure tem de 0a4er o mesmo. Com isso, revela-se 3ue a o!;etividade do
valor das mercadorias, por ser a mera He/ist@ncia social dessas coisas, tam!1m s pode
ser e/pressa por sua relao social universal, e sua 0orma de valor, por isso, tem de ser
uma 0orma socialmente v8lida. 5MARX, ()*+, p. *
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nen2um tra!al2o 2umano est8 o!;etivado -, a!ria uma relao e0etiva de valor ou uma
relao dela derivada. 5MARX, ()*+, p. *7.
E, por e/emplo, uma contradio o 0ato de 3ue um corpo se;a atrado por outro e, ao
mesmo tempo, a0aste-se dele constantemente. A elipse 1 uma das 0ormas de movimentoem 3ue essa contradio tanto se reali4a 3uanto se resolve. 5MARX, ()*+, p. *7.
O contedo o!;etivo da3uela circulao $ a valori4ao do valor $ 1 sua 0inalidade
su!;etiva, e 1 somente en3uanto a apropriao crescente da ri3ue4a a!strata 1 o nico
motivo de suas operaBes 3ue ele 0unciona como capitalista ou como capital
personi0icado, dotado de vontade e consci@ncia. Assim, o valor de uso ;amais pode ser
considerado como 0inalidade imediata do capitalista, tampouco pode s@-lo o lucro
isolado, mas apenas o incessante movimento do lucro. "sse impulso a!soluto deenri3uecimento, essa caa apai/onada ao valor 1 comum ao capitalista e ao
entesourador, mas, en3uanto o entesourador 1 apenas o capitalista ensandecido, o
capitalista 1 o entesourador racional. O aumento incessante do valor, o!;etivo 3ue o
entesourador procura atinir conservando seu din2eiro 0ora da circulao, 1 atinido
pelo capitalista, 3ue, mais inteliente, lana sempre o din2eiro de novo em circulao.
5MARX, ()*+, p. ((67.
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Ora, se tomarmos as 0ormas particulares de mani0estao do valor 3ue se autovalori4a
assume sucessivamente no decorrer de sua vida, c2earemos a estas duas proposiBes:
capital 1 din2eiro, capital 1 mercadoria. 5MARX, ()*+, p. (+)7.
Onde h igualdade no h lucro 1 verdade 3ue as mercadorias podem ser vendidaspor preos 3ue no correspondem a seus valores, mas esse desvio tem de ser
considerado como uma in0rao da lei da troca de mercadorias. "m sua 0orma pura, ela
1 uma troca de e3uivalentes, no um meio para o aumento do valor. 5MARX, ()*+, p.
(+
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carecendo a!solutamente de todas as coisas necess8rias G reali4ao de sua 0ora de
tra!al2o. 5MARX, ()*+, p. (