52
25 DE MAIO – 31 DE MAIO 2020 Colégio Privado da Matola 12 ª Classe Fichas de Actividades FA06/12

Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

25 DE MAIO – 31 DE MAIO 2020 Colégio Privado da Matola

12ª Classe

Fichas de Actividades

FA06/12

Page 2: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

i

F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

Entregar até as 12h de 12 de Junho 2020

PROGRAMA : Semanal

DIRECTOR DE TURMA : ProfessorLacerda Mahumane

ENVIO PARA E-mail

Whats-App

: [email protected]

: 843993301

HORÁRIO DE CONSULTA:

Português Matemática

História Biologia

Inglês Física

Geografia Empreededorismo

Educação Física

8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h

COLÉGIO PRIVADO DA MATOLA Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de

fotocópias, sem a permissão por escrito do colégio. Isento os alunos matriculados no colégio.

Boane • Rua da Mozal Nº6096 • Matola-Rio - Moçambique Telemóvel: +258 82 039 3525 • Telemóvel: +258 84 039 3525 • Telemóvel: +258 87 039 3525

Site: www.cpmatola.com • Email: [email protected]

Page 3: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

Queridos alunos! Nosso maior desejo é que todos estejam bem. A prioridade, nesse momento, é com a saúde física e mental de nossa comunidade. Por isso nos reestruturamos a fim de contribuir de algum modo para que o isolamento a que estão submetidos não seja uma interrupção completa da vida académica.

Mobilizamos nosso arsenal tecnológico para contribuirmos com a superação do que vivenciamos com o coronavírus (COVID-19), naquilo que nos cabe como Colégio, garantindo continuidade dos estudos viáveis pela mediação tecnológica, desde que mantida a qualidade do ensino-aprendizagem”.

No dia 23 de Março de 2020 o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano enviou para todas as escolas uma circular Nº 03/GM/MINEDH/2020 com medidas adicionais para a prevenção do COVID-19, “o encerramento das escolas não deve significar a interrupção do processo de ensino-aprendizagem” e define algumas medidas para os pais e/ou encarregados de educação, devem:

• Assegurar que os seu filhos e/ou educandos permaneçam em casa e apliquem as medidas de prevenção anunciadas oficialmente;

• Reforçar as medidas de higiene individual dos seu filhos e/ou educandos, garantido o asseio de toda a família;

• Controlar e apoiar os seus filhos e/ou educandos na realização dos exercícios orientados pelos professores e formadores.

Estamos diante de uma situação inusitada, por isso é importante a compreensão e colaboração para ultrapassar as falhas que possam acontecer. Rogamos que a proteção faça parte de vossos lares e contem com o CPMatola!

Objectivos: O aluno deve ser capaz de:

• Desenvolver espirito de tolerância e respeito pelo próximo; • Ocupar os tempos livres de forma sadia; • Calcular, traçar, procurar, descobrir, inventar, imaginar frases e situações; • Escrever e desenhar correctamente, usando palavras e símbolos próprios. • Desenvolver capacidades e habilidades motoras; • Promover um estilo de vida saudável, através da prática habitual de actividades físicas; • Usar as potencialidades de Internet no processo de ensino aprendizagem.

G

Page 4: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

ÍndiceLíngua Portuguesa ................................................................................... 4

Orações subordinadas relativa ........................................................ 4Orações subordinadas relativas com “cujo” e “onde” ...................... 5

Língua Inglesa .......................................................................................... 6Part-I: Condicionals – revision (exercises) ................................................. 6

Exercise ........................................................................................... 6PART-I: 'Ago' or 'For' .................................................................................. 6

Exercise ........................................................................................... 7Part-II: Modal Verbs – Should (review) ...................................................... 7

Exercise ........................................................................................... 7Part-III: Modal Vers - Must and Can't ......................................................... 8

Exercise ........................................................................................... 8Part-IV: Have to / Mustn't or Don't have to ................................................. 9

Exercise ........................................................................................... 9Biologia ................................................................................................... 10Função dos plastídeos ............................................................................. 10Fotossíntese ............................................................................................. 11 Exercícios de consolidação ........................................................... 13Geografia ................................................................................................. 14Factores de organização do espaço agrário ............................................ 14 Exercícios de consolidação ........................................................... 22Sistemas agrários e nível de desenvolvimento ........................................ 23Agricultura tradicional das regiões tropicais ............................................. 23Física ....................................................................................................... 26Níveis de Energia do Átomo de Hidrogénio ............................................. 26 Exercícios de consolidação ........................................................... 28Matemática .............................................................................................. 29Revisões de funções básicas ................................................................... 29Função Quadrática ................................................................................... 29Função Exponencial ................................................................................. 31Função Logarítmica .................................................................................. 32Resumo das funções exponencial e logarítmica ...................................... 33Funções Trigonométricas - Revisão ......................................................... 341. A função Seno ...................................................................................... 342. A função Cosseno ................................................................................ 353. A função Tangente ............................................................................... 36História .................................................................................................... 37Os Estados de Moçambique e a Penetração Mercantil Estrangeira ........ 37

Page 5: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

Os prazos da coroa em moçambique ...................................................... 37 Exercícios de consolidação ........................................................... 40Noções de Empreendedorismo ............................................................ 41Introdução à gestão financeira ................................................................. 41 Exercícios de consolidação ........................................................... 47Educação Física ..................................................................................... 48Basquetebol ............................................................................................. 48 Exercícios de consolidação ........................................................... 49

.

Page 6: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

4 Previna-te do COVID-19

Língua Portuguesa Orações subordinadas relativa São orações iniciadas por um pronome relativo e que desempenham a função de

atributo, própria de um adjective.

As orações relativas podem ser explicativas ou restritivas.

a) Explicativas:

Podem ser retiradas da frase, sem alterarem o sentido da oração subordinante;

Funcionam como um parêntesis, uma informação adjacente relativamente ao

antecedente. São isoladas por vírgulas.

Exemplo:

Os alunos, que eram estudiosos, foram ao passeio.

Os alunos, que leram as fichas, perceberam as matérias

b) Restritivas:

Restringem o significado do antecedente;

A sua eliminação é prejudicial para a compreensão do sentido da oração

subordinante;

Não se separam por vírgulas.

Exemplo:

O menino que se dedica aos estudos obtém bons resultados.

Esse é o menino que estuda.

Este é o menino que ganhou as olimpíadas de Matemática e Física

Lição

38

&

Page 7: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

5 Previna-te do COVID-19

Orações subordinadas relativas com “cujo”

e “onde” Cujo Ė um pronome relativo, equivalente pelo sentido a do qual, de quem, de que. Emprega-se concorda com a coisa possuída.

Exemplo: O carro cujos vidros são escuros é veloz. A mulher cuja filha viajou ficou triste.

Onde Ė um adverbio que desempenha a função de adjunta adverbial (o lugar em que, no qual).

Exemplo: O lugar onde te vi é hoje um mercado. Não percebo onde quero chegar.

Outros casos As orações relativas podem também ter a função de substantivos – orações substantivas sem antecedente (expresso), isto é, podem ocorrer como: • SUJEITO (Ex. Quem cala consente.); • PREDICATIVO DO SUJEITO (Ex. Este não é quem se pinta); • COMPLEMENTO DIRECTO (Ex. Respeito quem trabalha); • COMPLEMENTO INDIRECTO (Ex. Agradece a quem te ajuda).

Lição

38

Page 8: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

6 Previna-te do COVID-19

Língua Inglesa

Part-I: Condicionals – revision (exercises) Exercise Complete the sentences with the right form of the verbs. 1. First Conditional:

a) If you (sand)__________________ this latter now, she (receive) ___________________it tomorrow.

b) If you (do) ___________________ this test, I (improve) ___________________ my English.

2. Second Conditional: a) If I___________________ (win) the lottery, I ___________________

(have) a chance to hit the jackpot. b) If I ___________________ (be) rich, my life ___________________

(change) completely. c) I ___________________ (buy) a desert island, if I

___________________ (marry) a rich man. 3. Third Conditional:

a) Our team___________________(be) in better shape if they ________________ (train) harder the week before.

b) The game ___________________ (be) better if the trainer __________________ (sand) a substitute in during the second half.

c) If our team ___________________ (win) the match, they __________________ (move) up in the league.

PART-I: 'Ago' or 'For' • For is used when you are using a specific period of time: one week, three

hours, five years, etc.

e. g.1Father has been sick for a week. e. g.2 She's been waiting for the bus for a long time. • Ago, on the other hand, just refers to a specific time in the past. We use ago

with the simple past tense. You can think of ago as before now.

Lição

41-42

!

&

Page 9: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

7 Previna-te do COVID-19

e. g.1I worked on my homework four days ago. e. g.2John came home from college a moth ago. Exercise Write sentences using 'ago' and 'for'.

1. __________________________________________________________. 2. __________________________________________________________. 3. __________________________________________________________. 4. __________________________________________________________. 5. __________________________________________________________. 6. __________________________________________________________.

Part-II: Modal Verbs – Should (review) • We often use should to talk about obligation. It is less strong than must.

e. g. Peopleshoulddrive more carefully.

• In questions should is used to ask for advice or instructions.

e. g.Whatshouldwe do.

• We can use should to say that something is probable (because it is logical).

e. g.Paulshouldbe here soon, he left home at six.

• We use should and shouldn’t to give advice or to talk about what we think is

right or wrong.

e. g.You look tired. I think youshouldtake a few days off. Exercise Read the sentences and say which meaning 'should' has in each one of them:

advice, obligation or probability.

a) Aline works to much. She should talk to her boss.__________________.

b) I don’t think you should go out so much._________________________.

c) You shouldn’t get angry.______________________________________.

d) It shouldn’t take long to drive there._____________________________.

e) He shouldn’t smoke. And he should stop drinking,

too._______________________________________________________.

f) You should be wearing your seatbelt.____________________________.

g) Are you ready? The train should be here soon._____________________.

!

&

!

Page 10: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

8 Previna-te do COVID-19

Part-III: Modal Vers - Must and Can't Must and Can't are used to express obligation and prohibition.

e. g.1Youmust pay attention in classes. e. g.2 Youcan't be distracted.

Exercise Complete the sentences with "must" or "can't".

a) The library is a place to study. You ____________________speak loud

hare.

b) Stop taking with your colleague. You __________ pay attention to your

teacher.

c) My son has got the flu. He ____________________ go to school.

d) While driving you ____________________ use the mobile phone.

e) Your test is tomorrow. You ____________________ study.

f) You ____________________ miss classes today. You have already been

absent the past three days.

g) You ____________________ behave yourself. You're not a child

anymore.

& !

Page 11: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

9 Previna-te do COVID-19

Part-IV: Have to / Mustn't or Don't have to

1. We use have to for daily routines and responsibilities.

e. g.1He has to get up early even day. e. g.2 Do theyhave to travel often? 2. Mustn't vs Don't have to

Remember that mustn't expresses prohibition. Don't have to expresses something that is not required. e. g.1Childrenmustn't play with medicines. e. g.2 Idon’t have to go to work on Fridays. Exercise Choose one theses expressions to complete each sentence bellow.

a) All man ____________________ do military service in my country. It is

obligation.

b) He ________________________ pay his fees.

c) Policeman ________________________ wear a uniform.

d) Does Susan ________________________ work that much?

e) I ________________________ get up early on Sundays. I can stay in

bed.

f) You ________________________ do it if you don’t want to.

&

! have to has to don’t have to

doesn’t have to

Page 12: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

10 Previna-te do COVID-19

Biologia Função dos plastídeos Os plastos (ou plastídeos) são organelos citoplasmáticos característicos de

células vegetais. Sua forma e tamanho variam conforme o tipo do organismo.

Em algas, por exemplo, cada célula possui apenas um ou poucos plastos de

grande tamanho.

Os plastos podem ser incolores (leucoplastos) ou possuir pigmentos

(cromoplastos). Os leucoplastos são frequentemente relacionados com a

reserva de alimentos. Um leucoplasto muito comum, o amiloplasto, armazena

amido e encontra-se em tecidos de reserva das plantas.

Ocromoplasto mais frequente nas plantas é o cloroplasto, cujo principal

pigmento é a clorofila, de cor verde. Há também plastos vermelhos, os

eritroplastos, que desenvolvem, por exemplo, em frutos maduros de tomate.

Estrutura e funções dos cloroplastos Nos eucariontes vegetais, a fotossíntese ocorre em organelos celulares

designados cloroplastos. Nos vegetais superiores, os cloroplastos localizam-se

nas células das folhas. Esses organelos celulares são delimitados por duas

membranas (externa e interna) e preenchidos por um fluido gelatinoso chamado

estroma. Como já foi referido na unidade de citologia, as clorofilas e outros

pigmentos fotossintéticos encontram-se localizados numsistema de membranas

(tilacóides e lamelas) que atravessa o estroma. Os tilacoides, como uma estrutura

discoide que delimita um espaço interior, constituem no seu conjunto osgrana

(plural de granum). Cadagranum comunica com outro através de extensões das

membranas dos tilacóides que atravessam o estroma do cloroplasto, constituindo

as lamelas do estroma.

Lição

25-26

&

Page 13: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

11 Previna-te do COVID-19

Fotossíntese Além da respiração, existe um outro processo fundamental para os seres vivos- a

fotossíntese. A fotossíntese e a respiração surgem como dois processos bio-

energéticos complementares que garantem a produção e a mobilização de

energia no mundo vivo.

Ao realizarem a fotossíntese, os seres autotróficos permitem que tanto o

carbono como a energia se tronem úteis à vida dos seres vivos, ao mesmo tempo

que libertam para a atmosfera o oxigénio (vital a todas as formas de vida

aeróbica).

Assim, enquanto na respiração os seres vivos utilizam o O2 para degradar os

compostos orgânicos a fim de obterem energia, na fotossíntese as cadeias de

carbono são reconstruídas a partir de CO2 e H2O, utilizando a energia luminosa.

Grande parte do CO2usado pelos seres fotossintéticos como matéria – prima no

fabrico dos compostos orgânicos provém da respiração; dai considerar-se a

fotossíntese e a respiração com duas funções complementares na natureza.

O processo fotossintético, para além de converter a energia luminosa m energia

química, ainda fixa o dióxido de carbono em compostos orgânicos e liberta para

a atmosfera o oxigénio.

Nas plantas superiores encontram-se dois tipos fundamentais de pigmentos

fotossintéticos: clorofilas e carotenoides.

Aclorofila a e a clorofila b são verdes, mas absorvem luzes de comprimentode

onda um pouco diferentes. Assim, a clorofila a é de cor verde-clara, enquanto a

clorofila b apresenta uma cor verde-azulada.

Embora sejam as clorofilas que dão o verde característico da maior das plantas,

aparecem algumas células outros pigmentos, vulgarmente designados por

pigmentos acessórios, que podem ser amarelos ou alaranjados. O mais

importante é o batacaroteno. Os carotenoides predominam nas folhas quando as

suas células deixam de sintetizar clorofila (evidente na folhagem de algumas

árvores durante a passagem do verão para o inverno) e em certos tecidos como

os do tomate maduro e os da raiz da cenoura.

&

Page 14: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

12 Previna-te do COVID-19

O papel dos pigmentos fotossintéticos éabsorver a energia luminosa e

converte-la em energia química. Como funciona esse processo?

Constata-se que as clorofilas a e b absorvem principalmente as radiações de

comprimentos de onda correspondentes à zona violeta, azul, alaranjada e

vermelha do espetro, não absorvendo a luz da zona verde; esta é refletida para os

nossos olhos, pelo que vemos estes pigmentos com uma cor verde. No entanto,

os pigmentos acessórios preenchem a faixa de absorção não coberta pelas

clorofilas. Experiências mostram que a fotossíntese é mais eficiente nos

comprimentos de onda em que a absorção de luz é maior, pois havia um maior

desenvolvimento e crescimento das plantas.

Com esta experiência notou-se a similaridade entre o espetro de absorção

(absorção da luz) e o espetro de ação (taxa da fotossíntese).

No cloroplasto, as clorofilas e outros pigmentos fotossintéticos encontram-se

agrupados em unidades fotossintéticas designadas por fotossistemas.

Observações feitas com o microscópio eletrónico permitiram evidenciar a

presença de dois tipos de fotossistemas nas membranas dos tilacoides:

fotossistema I e fotossistema II.

Cada fotossistema contém cerca de 200 a 300 moléculas de clorofila e outros

pigmentos fotossintéticos, que atuam como uma coletora de energia luminosa, e

um ‘’centro de reação’’ que consiste numamolécula de clorofila a especializada,

com capacidade de ceder eletrões a uma molécula orgânica recetora,

desencadeando o processo fotossintético.

Tal facto acontece porque o nível energético da molécula de clorofila do centro

de reaçãoé inferior ao do das outras moléculas que constituem o sistema de

antena, o que lhe permite captar a energia dessas moléculas. A molécula de

clorofila do centro de reação, ao ficar excitada, cede eletrões a uma molécula

recetora. Assim, a clorofila do centro dereação funciona como um dador de

eletrões e é no centro de reação que a energia luminosaéconvertida em

energia química.

No fotossistema I a molécula do centro de reação é uma forma de clorofila, a

chamada P700 (P de pigmento) pois o seu máximo de absorção se destina a

comprimentos de onda de 700nm; o fotossistema II distingue-se do

Page 15: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

13 Previna-te do COVID-19

fotossistema I pelo facto de a clorofila do centro de reação ter o seu máximo de

absorção para comprimentos de onda de 680 nm, sendo por isso designado por P

680.

Nota:

Para mais auxilio consulte o livro do aluno.

Exercícios de consolidação

1. Em certas épocas do ano, é possível observar pequenas gotas nas bordas das folhas de algumas plantas. O nome desse fenómeno e as estruturas pelas quais ocorre são, respetivamente: A. Gutação e estomas B. Gutação e epiderme C. Condensação e estomas D. Transpiração e estomas E. Evaporação e estomas F. Transpiração e epiderme

2. Nas grandes árvores a seiva bruta sobe pelos vasos lenhosos (xilema),

desde as raízes até às folhas: A. Bombeada por contrações rítmicas das paredes dos vasos B. Apenas por capilaridade C. Impulsionada pela pressão da raiz D. Por diferença de pressão osmótica entre as células da raiz e as do caule E. Sugada pelas folhas que perdem água por transpiração.

3. A capilaridade e a transpiração, segundo a teoria da coesão- tensão são

dois fenómenos responsáveis pelo: A. Transporte da seiva elaborada apenas B. Entrada de água e sais minerais C. Transporte da seiva bruta apenas D. Processo de gutação E. Transporte da seiva bruta e elaborada

!

Page 16: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

14 Previna-te do COVID-19

Geografia

Factores de organização do espaço agrário A organização de espaços agrários é influenciada por vários factores, vamos

agrupar em dois grandes conjuntos, factores físicos- Naturais e factores socio-

económicos.

Factores físicos naturais

Os processos naturais têm um papel significativo nodesenvolvimento e na

distribuição geográfica da produçãoagropecuária. Assim nesta Actividade, os

elementos naturais que mais influência exercem são:

• Condições climáticas

• Os solos

• Os recursos da água

• As condições topográficas

1. Condições climáticas

O clima constitui o factor natural mais importante na produção agrícola,

condicionando a distribuição geográfica das espécies e variedades cultivadas.

Entre as condições climáticas, a radiação a solar, a humidade as precipitações e

os ventos são os que maior influência exerce.

Quanto a Radiação Solar

A radiação solar exerce a sua influência de duas formas através da

luminosidade e da temperatura, que actua de forma combinada influenciado

os processos fisiológicos e consequentemente o crescimento das plantas.

Lição

30-31

Page 17: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

15 Previna-te do COVID-19

Considerando que a quantidade de luz recebida pelas diferentes regiões da

terra é diferente e que cadacultura tem exigência de luminosidade diversa,

costuma se distinguir as culturas em plantas de luz e de sombra de plantas de

sombra. As primeiras são asa que necessitam ao longo da sua vida de uma

grande exposição solar, enquanto as segundas as que necessitam de uma

quantidade de luz reduzida durante a fotossíntese.

Luminosidade

A luminosidadevaria consideravelmente segundo a latitude e a época do ano,

mas em todos os lugares a luz é suficiente para o desenvolvimento das plantas

pelo menos durante um estacão

Para além da quantidade anual de luz, é determinada pela duração dos dias e

de noites e sua variação ao longo do ano, uma consideração importante a ter

em conta é a relação a duração do dia solar e foto periodismo (a capacidade

do organismo em responder a determinado fotoperíodo, isto é, a períodos de

exposição à iluminação). Assim, as culturas podem ser diferenciadas em

plantas de dias longos , plantas de dias curtos e plantas indiferentes.

As primeiras são aquelas em que em geral se desenvolvem e florescem

rapidamente quando os dias tem uma duração superior a12 horas (milho,

alfafa, cevada, beterraba e linho ).

As plantas de dias curtos- são aqueles cujos desenvolvimentos optimo esta

associado a dias com menos 12 horas sorgo, hortícolas tomate e pepino,

algodão, tabaco…).

As plantas indiferentes-são as que sob a permanência da luz não sofrem

efeitos significativos (tubérculos, plantações de arvores de fruto das regiões

temperadas).

Temperatura

Quanto a temperatura, devem destacadas duas situações de necessidades de

calor durante a totalidade do ciclo vegetativo, e as necessidades de calor em

cada uma das fases desses mesmos ciclos. Essas necessidades são

estabelecidas pelos níveis de resistências entrevalores máximos e mínimos.

Page 18: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

16 Previna-te do COVID-19

Deve ter-se em atenção, no entanto, que esses valores são influenciados pela

humidade do ar e do solo. Assim entre o desenvolvimento e o crescimento

das culturas e o regime térmico estabelecem se as seguintes relações:

• Necessidades totais de temperatura no decurso do ciclo vegetativo

• Temperaturas inicias de crescimento e germinação

• Temperaturas criticas que as culturas podem suportar.

Esses valores térmicos diferem de acordo com as características dasculturas,

em função da duração do seu período vegetativos do estacão da sementeira e

da influência que tem no seu desenvolvimento as condições da humidade

ecológicas.

Alfafa é um legume de folhagem perene que normalmente vive quatro a oito

anos, mas podem viver mais de 20 anos, dependendo da variedade e clima.

O sorgo conhecido em Moçambique como mapira é o quinto cereal mais

produzido no mundo.

Precipitações

A água é o elemento maisimportante para a vida dasplantas, sendo o principal

fertilizador do solo. Comoé evidente, a maior ou a menor disponibidade

deágua depende sobretudo, direta e indiretamente, das precipitações, que

constituem, por isso, um factor que condiciona a produção agrícola.

Tal como aconteceu coma luz e temperatura, as exigências de água variam

com as espécies dentro destas, com as variedades. Alem disso asnecessidades

sãodiferentes conforme as fases do seu ciclo vegetativo, interessando então

nãoprecisamente ototal anual da precipitação, mas o modo como esta se

reparte ao longo do ano. Isto significa que asplantas podemnecessitar deágua

numa determinada fase do ciclo vegetativo e amesma ser – lheprejudicial ou

mesmo fatal na outra fase

O algodoeiro, poe exemplo, requer grande quantidade de água no período de

crescimento, mais ela é- lhe prejudicial n a época dafloração, já o milho e o

arroz exigem muita água durante o desenvolvimento masrequererem durante

a maturação, um período seco longo. O trigo pouco exigente em água,

necessitando dela sobretudo na germinação.

Page 19: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

17 Previna-te do COVID-19

Durante o seu crescimento as plantas necessitam dequantidade razoável de

água, embora haja plantas que crescem melhor se o tempo estiver seco. No

entanto, muito poucas plantas crescem se as chuvas anuais forem inferiores a

250mm,e em alguns lugares já há problemas com pluviosidade inferior a

500mm.

Em lugares secos é possível o desenvolvimento de certas plantas, se elas

forem irrigadas artificialmente. Dentro de cada domínio climático, as

possibilidades desenvolvimento das plantas cultivadas,cujas exigências

térmicas e essa necessidade de água são satisfeitas,dependem da natureza do

substrato capaz de lhes servir de base e nutrir.

2. Os Solos

Solo é a base essencial da produção agrícola, constituídopara as plantas um

suporte e uma reserva de água e nutrientes.

Denominação solo é aplicada muitas vezes de forma inadequada atodo material

móvel em que as raízes podem penetrar e encontrar substâncias, minerais

necessárias ao crescimento da planta. Com efeito, é possível praticar certas

culturas em substratos estritamente minerais, argila ou areias. Mas o termo solo

deve ser reservada para uma combinação complexa entre material mineral.

Subjacente e material orgânico acumulada por gerações sucessivas de vegetação

com vida bacteriana.

O solo, porquevivo, éum elemento dinâmico e instável da superfície terrestre.

Por isso, não encontramos nas regiões desérticas, já estão desprovida de vida

vegetal e animal.

Como as espécies tem diferentes exigências quanto a humidade e aos elementos

nutritivos da terra, facilmente se pode concluir que a distribuição geográfica das

culturas depende, em grande mediada, das características dos solos. Estes podem

ser mais ou menos profundo, mais ou menos permeáveis, de natureza calcária,

arenosa, etc...

Em geral os solos mais férteis são as das zonas temperadas (solos castanhos

florestais e solos de tipo chernozem), enquanto as das regiões tropicais são

geralmente pobres (solos vermelhos ferralíticos e solos ferruginosos).

Page 20: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

18 Previna-te do COVID-19

A textura (Composição granulométrica) e a composição química são as a

melhores c definem a fertilidade de um solo. A primeira porque desempenha um

papel importante no controlo da disponibilidade de água: o solo com textura

mais fina retém mais água que os solos de textura grosseira. Já as características

químicas dependem acima de tudo da natureza da rocha – mãe e do húmus,

exprimindo – se pela maior ou menor percentagem de substâncias que o solo

contem e pela maior ou menor acidez.

3. Os Recursos de água

Todos os organismos vivos do planeta dependem da água para sua

sobrevivência. Ora, o nosso planeta tem água nos três estados (liquido, sólido e

gasoso), cujas mudanças de estado são importantespara os ecossistemas

terrestres e aquáticos.

A existência de água doce de boa quantidade é essencial para o

desenvolvimento económico, para a qualidade de vida das populações humanas

e para sustentabilidade dos ciclos do planeta. A água alimenta as florestas

mantem as produções agrícolas e biodiversidade nos sistemas terrestres

eaquáticos. OS recursos hídricos, superfícies e subterrâneos, são fundamentais

para todos os seres vivos do planeta e animais.

A água é um recurso renovável, mediante o ciclo hidrológico, opera-se sob

determinadas condições a transferência da água dos oceanos (cerca de 97 % da

reserva de agua do planeta) para os continentes. Ora noscontinentes a água

distribui –se de forma desigual, existindo regiões com carências de agua forte,

como acontece por exemplo com países com carência de Água. Como acontece

por exemplo com os países do médio oriente, ilhas de arquipélago de Cabo

Verde, entre outras.

A maior ou menor presença de água nos continentes (rios, lagos, águas

subterrâneas) tem influencia importante nas características dos solos e,

consequentemente, nos processos de produção agrícola. Assim, países com

carência de água tem que recorrer a enormes investimentos para garantir a

existência de água.

Page 21: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

19 Previna-te do COVID-19

4. As Condições topográficas

As condições topográficas têm uma influência de Actividades agropecuária.

Essa influência faz se sentir de forma indirecta: influencia nas condições

climáticas, nas condições pedológicas, mesmos nas hidrográficas.

Por exemplo, a temperatura do ar decresce a medida a altitude aumenta em cerca

de 1°C por cada 100 metros. Este facto conduz a um escalonamento das culturas

em altitude. Este escalonamento depende ainda da exposição das vertentes ao

sol. Como é evidente, é nas regiões temperadas que os contrastes são maiores.

No hemisfério Norte, as vertentes soalheiras, isto é, expostas ao sol, constituem

superfícies privilegiadas para a prática de agricultura.

A inclinação das vertentes dificulta também a prática da agricultura, a medida

que o pendor aumenta. Em função do maior ou menor pendor das vertentes e do

grau de cobertura vegetal, a acção combinada da gravidade das águas selvagem e

do vento provoca o arrastamento das partículas soltas do solo, com maior ou

menor violência. Para estes casos, a solução tem sido muitas vezes a criação de

solos agrícolas com o sistema de socalcos, com cultivo em terraços. Este tipo n

de paisagem pode ser encontrada na região de mediterrânea, nos vales andinos e

no sudeste asiático.

Factores sócio-económicos

O espaço agrário foi ocupado e ordenado pelo ser humano em diferentes épocas

e com técnicas de utilização de solo diferentes que foram evoluindo, por isso as

paisagens agrárias são diferentes, resultam da combinação diversa e por vezes

complexas de vários factores. As técnicas, o direito de uso e de propriedade

sobre a terra, a densidade da população que explora os espaços e o

condicionamento dos mercados impuseram e ditaram, os esforços de

organização do sector. Assim, a forma de aproveitamento de recursos naturais

por parte da actividade agropecuária, o local desta actividade e o modo como ela

se realiza definem:

• As diferencias espaciais do desenvolvimento das forças produtivas do

sector – desenvolvimento que se reflete nas características da exploração;

Page 22: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

20 Previna-te do COVID-19

• O grau e o caracter das relações entre a actividade agropecuária e outros

sectores económicos;

• Asrelações agrárias, que não se traduzem como também determinam o

desenvolvimento e a distribuição territorial das forcas produtivas no

sector agrário e da produção agropecuária.

Entre as premissas socioeconómicasda distribuição da actividade agropecuária,

que também podem ser designadas como estruturas, destacam se as relações

agrarias e o desenvolvimento das forcas produtivos.

Nas relações agrarias destacam se as relações de propriedade, que são aquelas

que determinam os regimes de propriedade sobre a terra e sobre os meios de

produção a propriedade de social ou privada, bem como as formas de posse de

terra que surgem em cada uma delas. É a partir das relações de propriedade que

se caracteriza a produção agropecuária a no que concerne a sua organização

produtiva e divisão territorial do trabalho.

O desenvolvimento das forças produtivas em geral e do sector em particular, de

acordo com carácter das relações agrárias, influencia, por sua vez as

característicasreferidas, são as seguintes:

• O nível de especialização produtiva, diferenciado as monoculturas das

policulturas;

• A orientação da produção;

• Os tipos e regimes de utilização dos instrumentos e meios de trabalho;

• A intensidade de incorporação da força do trabalho

O desenvolvimento técnico e tecnológico apresenta –se como responsável pela

progressiva artificialização do meio natural e a criação simultânea de novos

problemas

No domínio da agricultura, podem ser referidos os seguintes progressos técnicos:

• O afolhamento conduz a um consumo racional das reservas do solo e

cada resposta a uma procura de diversificação dos mercados;

• A mecanização, que contribui para reduzir a dependência para a mão-de-

obra, libertando-a, possibilita o aumento dos níveis de produção e

produtividade;

Page 23: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

21 Previna-te do COVID-19

• Adubação e fertilização permitem a melhoria das capacidades produtivas

dos solos;

• A drenagem facilita o escoamento e a libertação dos excessos de água

nos solos;

• A irrigação assegura a existência de água sempre que necessária;

• A seleção de sementes e o cruzamento de espécie permitem o

desenvolvimento de espécies melhores, mais resistentes e mais

produtivas;

• A criação de micro-climas permite a produção durante todo o ano.

No que diz a factores sociológicos, os aspectos maias importantes a considerar

são:

• O grau de coesão social de um grupo: sociedades com laços socias fracos

ou inexistentes, cuja organização social tem por base afamília,

geralmente rejeitam todo tipo de laços que assegurem a coesão do grupo

com a comunidade. Estes grupos tende a dispersar pela paisagem,

insistindo na sua capacidade deatuação sobre os meios naturais. As

paisagens agrarias resultantes são irregulares e pouco ordenados, o invés,

sociedades comunitárias com laços fortes apresentam povoamentos

agrupados, revelando uma forte capacidade deorganização do espaço

agrícola, dai resultando paisagens agrarias com especto mais regular,

monótono e geométrico.

Por outro lado, as sociedades em que há uma apropriação privada da terra, os

riscos de desigualdade são agravados. Nestes casos opõem se duas classes: a

detentora de terras e de meios de produção e a que trabalha mais não possui

terras. Essas sociedades são em geral geradoras de conflitos de sociais que

podem dar origem a reformas agrarias, provocando alterações mais ou menos

profundas nas estruturas agrárias.

Factores demográficos

O Numero de habitantes e, em particular o número de indivíduosque exploram a

terra tem igualmente importância e influencia nas estruturas agrárias.

Page 24: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

22 Previna-te do COVID-19

Quanto maior for a pressão demográfica, maior é a transformação sobre a

paisagem natural, pois pode implicar:

• O alargamento das áreas cultivadas, em prejuízo dos espaços flores tais;

• Afragmentarão da exploração, que devido a sucessivas transmissões de

herança que por necessidade de dar a todos um pouco de terra para

subsistência (parcelamento e aparecimento de minifúndio);

• A modificação de sistema de cultura, com a intensificação da produção

que possibilita o aumento do rendimento por unidade desuperfíciee

supressão de pousios (cultura intensiva);

• E a degradação dos solos.

Factores económicos

Os factores económicos são as que mais peso tem na transformação das

paisagens agrárias, nos sistemas de cultura e nas estruturas agrárias. Determinam

toda a organização do espaço. O desenvolvimento e a organização deste

dependem dos investimentos de capitais.

Do ponto de vista económico, podemos distinguir três tipos de agricultura de

subsistência, de mercado, misto nem que coexistem a subsistência e o mercado.

Na agricultura de subsistência, os investimentos são reduzidos, verificando se

uma forte dependência para com as condições naturais contrariamente a

agricultura de mercado cujo objetivo primeiro é a produção para o mercado,

sendo sujeita por isso de fortes investimentos.

Exercícios de consolidação

1. Explica a importância da luz solar no desenvolvimento e na distribuição das

espécies vegetais.

2. Explica a influência da temperatura no desenvolvimento e na distribuição

das espécies vegetais.

3. Que elementos te permitem dizer que se está perante uma paisagem agraria

de um país em desenvolvimento?

!

Page 25: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

23 Previna-te do COVID-19

Sistemas agrários e nível de desenvolvimento O estudo da actividade agrária, tal como acontece com qualquer outro assunto,

pode ser alvo de diversos tipos de abordagem.

No nosso caso, optámos por uma abordagem sistemática. Esta abordagem

baseia se na noção do sistema, englobando não apenas todos os elementos do

sistema em estudo, mais também as inter-relações einterdependências.

O sistema éum conjunto de componentes que interagem entre si e que estão

organizados para determinado objetivo. Encontra se delimitado pelo ambiente

circundante, contexto, uma fronteira, pelo que pode se considerar como entidade

de autónoma

Quando falamos de sistema de culturas referimo-nos ao conjunto de formado

por uma cultura e as práticasculturais, cujas fronteiras coincidem com os limites

da parcelacultivada. As decisões sobre técnicasculturais a adoptar para cada

cultura depende das características de cada parcela ou folha dentro da exploração

agrícola, nomeadamente o tipo de solo e topografia. É a este nível que se

estudam os processos produtivos da cultura e as suas relações com o meio

ambiente. É ao nível de parcela que se estuda o efeito da utilizaçãoagrícola no

estado do solo e na produtividade da cultura. As contas de cultura e asrespetivas

necessidades de trabalho, são também analisadas ao nível da parcela. O sistema

de cultura é objecto de estudo da Agronomia.

Agricultura tradicional das regiões tropicais

Este tipo de agricultura, também designada por agricultura arcaica, rudimentar

ou de subsistência, embora possa estar presente noutros quadrantes do planeta, é

sobretudo representativa das regiões da faixa intertropical. Tratam-se de regiões

Lição

32 &

Page 26: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

24 Previna-te do COVID-19

cujos climas dominantes são o equatorial e os tropicais nas diferentes nas suas

diferentes manifestações.

Origem e localização

A origem da agricultura tradicional está ligada à própria origem desta

actividade, ou seja, com a chamada Revolução Agrícola, no neolítico, que marca

a passagem da recoleção à agricultura, do nomadismo ao sedentarismo.

A passagem da actividade da recoleção para actividade agrícola não se deu de

maneira brusca. Deu-se através de um longo processo que incluem a percepção

dos fenómenos naturais e, em certa medida, alguma dose de casualidade. A base

de transformação talvez esteja na observação. Pelos recolectores, de que os graus

caídos na terra germinavam. Não há dúvida de que essa transformação terá sido

lenta com efeito, entre o saber que os vegetais quando plantados crescem e

aorganização racional de uma plantação, a distancia é grande, implicando

mudanças drásticas nos padrões do comportamento.

Características Gerais

No sentido absoluto do termo, uma agricultura de subsistência é uma agricultura

de economia a natural que não comporta troca de produtos. Nesses termos, ela so

existe hoje em muito poucas regiões atrasadas do planeta: Nova Guine, floresta

amazónica, e em alguns pontos isolados de Africa, por isso costuma se atribuir

esta designação de agricultura de subsistência às economias que se dedicam de

2/3 dos seus solos e do seu trabalho as produções para o seu próprio consumo.

Ora nesses termos, já abrange uma boa parte do continente Africano, da India da

Indonésia e do sudoeste Asiático, as Filipinas e os arquipélagos da Oceânia.

Este tipo de Agricultura é uma agricultura de economia natural cujos objetivos

são muitos restritos e precisos: produzir para assegurar as necessidades

elementares do grupo, que pode ser uma família uma tribo, uma aldeia ou uma

comunidade.

Page 27: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

25 Previna-te do COVID-19

Trata-se de um sistema de uma economia fechada, pois as relações com o

mercado são praticamente inexistentes:

• é uma agricultura que usa técnicas rudimentares, ou seja, pouco evoluído,

e por isso com grande recurso ao trabalho manual ou com apoio de tração

animal

• é pouco mecanizada, isto é, as máquinas agrícolas são raras ou mesmos

inexistentes, utilizando-se eventualmente instrumentos simples como

arado, a charrua, agrade, etc…

• não usa fertilizantes químicos, adubos ou pesticidas, recorrendo aos

fertilizantes naturais;

• não a seleção de sementes;

• trata-se, enfim, de uma agricultura em larga medida depende das

condições naturais.

Objectivo Assegurar a subsistência do agregado familiar ou da população

local.

Ocupação

do espaço Descontinua; pequenos espaços próximos dos locais de residência

Sistema de

cultura Policultura, escolha das culturas consoante a época do ano

Técnicas

agrícolas

Rudimentares, resultando dai níveis de produção e produtividade

baixos

Factores

de

Produção

Fraca incorporação de factores de produção, recorrendo por isso a

muita mão-de-obra e a instrumentos de trabalho simples;

fortemente dependente das condições naturais.

Page 28: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

26 Previna-te do COVID-19

Física Níveis de Energia do Átomo de Hidrogénio

Ao concluir esta unidade você será capaz de:

• Interpretar níveis de energia no átomo de hidrogénio na resolução de exercícios concretos.

Segundo o Modelo de Bohr, os electrões ocupam certas camadas no átomo. A

cada camada é lhe atribuída uma determinada energia, que se designa nível de

energia do átomo.

Os níveis de energia apresentam, geralmente a seguinte estrutura, veja a figura.

• São usualmente representados por uma série de linhas horizontais.

• A energia cresce de baixo para cima assumindo valores negativos.

• O nível de energia mais baixo do electrão é chamado – Estado Fundamental.

• Para o hidrogénio a energia do estado fundamental é de –13,6 eV.

• A energia de todos os estados de energia do átomo de hidrogénio pode ser

calculada pela relação:

onde, “En “ é a energia da orbital ou camada “n” o número da orbital (no

quântico principal)

• Os estados acima do estado fundamental, até infinito “∞”, são chamados

estados excitados.

• Durante a sua subida de nível, o electrão absorve energia e durante a descida

liberta energia. Em ambos casos a energia é absorvida ou libertada na forma

de quantas de energia (fotões).

• Quanto mais baixo for o nível energético ocupado pelo electrão, maior será a

ligação deste com o núcleo.

Lição

25

Page 29: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

27 Previna-te do COVID-19

• Quanto mais alto for o nível de energético ocupado pelo electrão, menor será

a ligação deste com o núcleo.

• As transições que ocorrem para o nível K (n = 1), pertencem a uma série

chamada série de Lyman. Nestas transições, os electrões emitem radiação

dentro da banda da radiação Ultravioleta.

• As transições que ocorrem para o nível L (n = 2), pertencem a uma série

chamada série de Balmer. Nestas transições, os electrões emitem radiação

dentro da banda da radiaçao visível.

• As transições que ocorrem para o M (n = 3), pertencem a uma série chamada

série de Pashen. Nestas transições, os electrões emitem radiação dentro da

banda da radiação Infravermelha.

• Para distinção das diferentes linhas dentro da mesma série (K,L ou M),

usam-se os índices α, β, γ, δ etc., para a 1a , 2a , 3a , 4a , etc., transições,

respectivamente.

• A frequência ou o comprimento de onda da radiação emitida ou absorvida

durante qualquer transição pode ser determinada pelas expressões:

Page 30: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

28 Previna-te do COVID-19

Exercícios de consolidação

a. Calcule, em nm, o comprimento de onda da transição A.

b. Qual é a energia de ionização do átomo de hidrogénio?

c. Entre as transições A e B, qual é a de maior energia?

d. Entre as transições A e B, qual é a de menor comprimento de onda?

!

Page 31: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

29 Previna-te do COVID-19

Matemática Revisões de funções básicas

Função Quadrática Dada uma função quadrática qualquer, é executada uma série de passos para o seu estudo completo como se ilustra no exemplo que se segue:

322 --= xxy Passo 1: Domínio da função – aqui são indicados os valores de x que podem ser usados na representação da função. Sendo válido qualquer número real Df: x ϵ IR ou x ϵ ] [+¥¥- ; Passo 2: Zeros da função – são os valores que anulam a função ou seja, os pontos do eixo das abcissas pelos quais o gráfico vai interceptar ou cortar aquele. Para o efeito, determinemos x1 e x2 transformando a função em equação. Passo 3: Ordenada na origem – Ponto do eixo das ordenadas(y) pelo qual o gráfico intercepta o mesmo que corresponde ao coeficiente c da função. No caso c = -3

0322 =-- xx sendo a=1; b=-2 e c=-3, através da fórmula

resolvente aacbbx

242

2,1-±-

=resolvemos fazendo as devidas substituições

( ) ( ) ( )242

2162

21242

1.23.1.422 2

2,1±

=+±

=---±--

=x

donde resulta que, 122

22

242

1 -=-=-

=-

=x e 326

242

2 ==+

=x

Passo 4:Coordenadas do vértice V(xv ; yv) sendo:

abxx

xv 2221 -=

+= e

Também chamada equação do eixo de simetria que, pela sua natureza, divide o gráfico em duas partes

( )a

xfy vv 4D

-==

Lição

33/34

&

Page 32: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

30 Previna-te do COVID-19

que podem ser sobrepostas.

Sendo assim, 221

22

231 -

-===+-

=vx e

( )416

1.416432131.211 2 -=-=-=--=--== fyv

Enquanto isso, o Yv é o extremo da função (no caso vertente o ponto mais baixo). Portanto V(xv ; yv)=V(1 ; -4) são as coordenadas do vértice. Passo 5: Com os dados dos passos 2 e 3, já é possível fazer-se um esboço do gráfico desta função como se segue:

Uma parábola que, sendo o a positivo, tem concavidade virada para cima. Passo 6: Variação do sinal da Função – é a análise das zonas da parábola que se situam abaixo ou acima do eixo das abcissas. As zonas abaixo têm sinal menos( - ) enquanto as zonas acima têm sinal ( + ).

Deste modo, a função é positiva quando ] [ ] [+¥È-¥-Î ;31;x e negativa

quando ] [3;1-Îx Passo 7: Variação da Função ou Monotonia – corresponde ao comportamento da função em termos de subir ou descer ou seja, crescer ou decrescer. No nosso caso, a função é decrescente quando x percorre o domínio a partir do menos infinito até ao xv(eixo de simetria) sendo a partir daqui crescente até ao mais infinito. Simbolicamente será:

quando ] [1;¥-Îx quando ] [+¥Î ;1x Passo 8: Contradomínio da Função – aqui são indicados os valores de y encontrados na representação da função. Sendo uma parábola virada para cima, o Yv é o ponto mínimo, o mais baixo CDf: y ϵ IR ou y ϵ ] [+¥- ;4

Page 33: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

31 Previna-te do COVID-19

Função Exponencial É denominada função exponencial toda aquela que tem a incógnita no expoente

e, na sua forma geral se apresenta da seguinte forma

( ) IRxasendoayouaxf xx ÎÙ== 0......... ! Esta função tem como características notáveis no seu comportamento:

1. Domínio: IRxÎ

2. Zeros: não tem zeros pois a figura resultante como gráfico não chega a tocar

sequer no eixo das abcissas

3. Ordenada na origem: y=1 ou seja, o gráfico intercepta o eixo das ordenadas

no ponto de ordenada 1.

4. Assímptota Horizontal: eixo xx’ ou seja, eixo das abcissas que é para o qual

a Hipérbole se aproxima.

5. Monotonia: Sempre Crescente se a > 1 e será Decrescente no caso em que 0

< a < 1.

6. Gráficos: em ambos os casos temos Hipérbole distintas em crescente ou

decrescente.

7. Contradomínio: +Î IRy

Page 34: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

32 Previna-te do COVID-19

Função Logarítmica É a função inversa da função exponencial.

Esta função tem como características notáveis no seu comportamento:

1. Domínio: +Î IRx

2. Zeros: tem apenas zero pois a figura resultante como gráfico intercepta o eixo

das abcissas no ponto x=1

3. Ordenada na origem: não tem ou seja, o gráfico não intercepta o eixo das

ordenadas no seu percurso.

4. Assímptota Vertical: eixo yy’ ou seja, eixo das ordenadas que é para o qual a

Hipérbole se aproxima.

5. Monotonia: Crescente se a > 1 e será Decrescente no caso em que 0 < a < 1.

6. Gráficos: em ambos os casos temos Hipérbole distintas em crescente ou

decrescente.

7. Contradomínio: IRyÎ

Page 35: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

33 Previna-te do COVID-19

Resumo das funções exponencial e logarítmica

Pelo facto de as duas serem inversas uma da outra, ficam patentes aspectos fundamentais facilmente visíveis mesmo pela representação gráfica em um único SCO.

Como a figura ilustra, as duas hipérboles são simétricas em relação à bissectriz dos 1º e 3º quadrantes que é precisamente a recta y=x.

De forma análoga, nos gráficos das funções decrescentes, a bissectriz dos 1º e 3º quadrantes é o eixo que estabelece a simetria entre eles.

Page 36: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

34 Previna-te do COVID-19

Funções Trigonométricas - Revisão

1. A função Seno O gráfico da função seno é chamado de senóide e continua à direita de e à esquerda de 0, observemos apenas um pequeno intervalo da função abaixo:

Considerações:

O domínio da função é o conjunto dos números reais, isto é, .

A imagem da função é o intervalo , isto é, .

A partir de a função repetirá os seus valores pois é uma função periódica.

Note que função seno é Ímpar pois .

A partir dessas informações conseguimos analisar qualquer outra função seno, de maneira geral podemos escrever as funções da seguinte forma:

Domínio: Imagem:

Período:

Page 37: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

35 Previna-te do COVID-19

2. A função Cosseno O gráfico função cosseno é chamado de cossenóide e continua à direita de 2π e a esquerda de 0, observemos apenas um pequeno intervalo da função abaixo:

Considerações:

O domínio da função é o conjunto dos números reais, isto é, .

A imagem da função é o intervalo [-1, 1], isto é, .

A partir de a função repetirá os seus valores pois é uma função periódica.

Note que função seno é par pois .

A partir dessas informações conseguimos analisar qualquer outra função seno, de maneira geral podemos escrever as funções da seguinte forma:

Domínio: Imagem:

Período:

Resumindo as duas funções no mesmo SCO:

Page 38: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

36 Previna-te do COVID-19

3. A função Tangente O gráfico função da tangente é chamado de tangentóide e continua à direita de

e à esquerda de 0, observemos apenas um pequeno intervalo da função abaixo:

Considerações:

O domínio da função é o conjunto com .

A imagem da função é o intervalo isto é, o próprio conjunto

A partir de a função repetirá os seus valores (como observamos na figura) pois é uma função periódica.

Note que função tangente é ímpar pois .

A partir dessas informações conseguimos analisar qualquer outra função seno, de maneira geral podemos escrever as funções da seguinte forma:

Domínio:

Imagem:

Período:

Page 39: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

37 Previna-te do COVID-19

História Os Estados de Moçambique e a Penetração Mercantil Estrangeira

Os prazos da coroa em moçambique O que eram os prazos?

Os prazos foram uma unidade política criada pelos Portugueses em território

moçambicano.

Eram terras arrendadas por mercadores à Coroa portuguesa, com o intuito de as

explorarem economicamente.

O termo prazo aparece no século XVII, quando os portugueses começaram a

receber do vice-rei da Índia (em nome do rei de Portugal), por um prazo de

tempo (1, 2 ou mais vidas ou gerações). Aos recebedores de um prazo chama-se

prazeiros.

Os prazos da Coroa surgem como propriedades estatais, sujeitas a uma renda

anual em ouro e constituíam uma verdadeira estrutura militar do capital

mercantil. Estas unidades políticas caracterizavam-se cultural e politicamente

por assentarem na base de raízes da tradição cultural africana, adaptadas aos

interesses administrativos comerciais da época.

Formação

Os prazos remontam ao século XVI e terminaram na década 30 do século XX.

Sendo que, o seu surgimento é associado ao período da penetração portuguesa

no vale do Zambeze, entre Quelimane e Zumbo (uma zona da actual província

Lição

36-37

&

Page 40: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

38 Previna-te do COVID-19

de Tete). Todavia, só depois de 1618, com a regulamentação da lei sobre a

concessão de terras, é que a Coroa portuguesa iniciou o processo de

reconhecimento dos privilégios e direitos dos primeiros ocupantes portugueses,

passando a designá-los de Prazos da Coroa.

Qual era o objectivo das autoridades portuguesas de Lisboa ao instituírem o

sistema de prazos? Pretendiam implantar a dominação colonial em

Moçambique com o incremento do povoamento branco, numa tentativa de

ocupar efectivamente os territórios coloniais.

Cabia ao vice-rei da Índia a atribuição dos prazos e, posteriormente, os

contractos eram confirmados em Lisboa. Podiam ser prazeiros tanto portugueses

como indianos.

Quais eram os deveres dos prazeiros para com a Coroa Portuguesa?

• Reger-se pelas leis régias, assim como na administração do seu território.

O capitão-mor dependente do vice-rei da Índia) era quem zelava por essa

aplicação;

• Expandir a civilização portuguesa e a fé cristã;

• Proteger os habitantes africanos residentes nos prazos;

• Pagar o imposto anual (foro), equivalente a 1/10 do rendimento do prazo;

Na prática, a formação dos prazos funcionou apenas em benefício dos prazeiros

contra as pretensões da Coroa portuguesa.

Localização

O sistema de prazos desenvolveu-se ao longo do vale do Zambeze, entre

Quelimane e Zumbo, de modo a controlar as principais rotas comerciais. Cada

prazo tinha uma área de cerca de cinco léguas quadradas. Os prazos do vale do

Zambeze mais conhecidos foram: Massangano, Massingire, Gorongosa,

Makololo, Maganja, Carazimamba, Kanyemba, Makanga e Matakenya.

Base económica

Page 41: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

39 Previna-te do COVID-19

A base económica deste domínio era o comércio mercantil. Isto é, os prazos

serviam de bolsas de escoamento de mercadorias (ouro e marfim, numa

primeira fase, e escravos, depois) aproveitando as condições naturais do rio

Zambeze para escoar os produtos até à costa litoral do Índico.

A cobrança de impostos também fazia parte da componente económica dos

prazos. 1/10 do resultado da cobrança era pago à Coroa. O mussoco era o

imposto mais conhecido e consistia num pagamento em cereais. A pilhagem era

também uma actividade económica. O resultado das pilhagens feitas em

incursões militares era propriedade do prazeiro.

Os prazeiros localizavam-se ao longo do rio Zambeze e tinham grandes poderes

sobre as populações que viviam nos seus domínios. Os prazeiros lideravam

exércitos privados, cujos soldados eram recrutados entre os escravos domésticos

e demais elementos da população a-chicunda.

Estrutura social e o aparato ideológico

Em termos de organização social, os prazos eram encabeçados pelos senhores

dos prazos ou prazeiros. Havia ainda colonos livres que viviam nestes

domínios. Os trabalhadores dos prazos eram os escravos (bens do senhor dos

prazos) e os A-chicundas (exército dos senhores dos prazos), que organizavam-

se em pequenas companhias, chefiadas por um sachicunda. A outra classe de

escravos, eram os mussambazes, que controlavam as actividades comerciais dos

prazos.

Do ponto de vista administrativo, o prazo continha várias aringas

(fortificações). E para apoiar o senhor dos prazos havia vários cargos

administrativos:

Fumos, chuangas, muanamambos, mucazambos e mussambazes.

Do ponto de vista ideológico, os senhores dos prazos usavam quase na totalidade

as formas nativas de invocação dos cultos. A utilização do muávi, o culto aos

espíritos, as cerimónias de invocação das chuvas e outras manifestações

constituíam os mecanismos que garantiam a reprodução das relações produtivas

então existentes.

Page 42: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

40 Previna-te do COVID-19

Exercícios de consolidação

1. O que entendes por prazos?

2. Quem nomeava e atribuía os prazos?

3. Quais as origens dos prazos?

4. Quais eram os deveres dos prazeiros para com a Coroa?

5. Os prazos localizavam-se perto das rotas comerciais, obviamente.

Concordas com esta afirmação? Justifica.

6. Qual era a base económica dos prazos?

7. Devia o prazeiro encaminhar os impostos para a Coroa?

8. Porquê se diz que os prazos eram somente bases de escoamento de

mercadorias?

Nota:

Caro estudante, pela ordem do programa, alguns conteúdos estão repetidos para uma melhor revisão e abordagem aprofundada.

!

Page 43: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

41 Previna-te do COVID-19

Noções de Empreendedorismo Introdução à gestão financeira

Objectivos:

Até o fim desta lição, o aluno deve ser capaz de:

• Descrever os diferentes tipos de livros de registo;

• Efectuar registos de custos e vendas e movimentos de caixa e stocks;

• Identificar os principais documentos contabilísticos;

• Determinar os lucros de pequenas empresas

• Identificar os indicadores de viabilidade de projectos de investimentos.

1. Livros de Registos

Escrituração é uma técnica da contabilidade que consiste no registo, em livros

próprios (Diário, Razão, Caixa e Contas Correntes), de todos os actos e factos

administrativos, resultantes da gestão do património da entidade.

Para além dos quatro livros principais, utilizados em contabilidade, há outros

livros auxiliares que variam em quantidade e espécie, de acordo com a natureza

e as necessidades de cada empresa, que também podem ser usados. Os livros de

escrituração devem-se revestir de certas formalidades denominadas:

a) Formalidades extrínsecas: os livros devem ser encadernados, ter as

suas folhas numeradas, estarem autenticados na Junta Comercial (ou

mesmo na Conservatória do Registo Comercial), conter os termos de

abertura e de enceramento.

b) Formalidades Intrínsecas: os lançamentos devem ser feitos (à mão,

mecânica ou electronicamente) a tinta azul ou preta, sem emendas, sem

rasuras, raspaduras ou burrões, linhas em branco, em ordem cronológica,

mantendo um método de contabilidade uniforme, em moeda e idioma

nacional.

Lição

34-35

Page 44: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

42 Previna-te do COVID-19

i) Actos Administrativos são os acontecimentos que ocorrem na empresa e que

não provocam alterações no património na empresa, por exemplo: admissão

de empregados, assinaturas de contractos, aval de títulos, fianças em favor de

terceiros.

ii) Factos Administrativos são acontecimentos que provocam variações nos

valores patrimoniais, podendo ou não alterar o património líquido. Por

modificarem o património, devem ser contabilizados através das contas

patrimoniais e do resultado.

Diversas são as maneiras de escriturar os factos contábeis. Porém, todos os

métodos de escrituração existentes são as variantes de dois métodos

fundamentais: o método de paridas simples e o método de partidas dobradas.

• O Método de Partidas Simples consiste no registo das operações

específicas envolvendo o controlo de um só elemento patrimonial. É um

método deficiente e incompleto, não permitindo o controlo total do

património da empresa. Visa apenas o controlo do dinheiro. Não tem a

preocupação de controlar outros elementos patrimoniais.

• O Método das Partidas Dobradas é utilizado universalmente nos

registos contabilístico. Sua utilização permite o controlo de todos os

elementos patrimonial, bem como as variações do património líquido

através da apuração do resultado económico.

É através das contas que se a contabilidade consegue desempenhar o seu papel.

Todos os acontecimentos que ocorrem na empresa, são registados em livros

próprios através dessas contas.

Os Livros Contabilísticos de Escrituração são aqueles que registam as

operações de compra, venda, pagamento, etc., realizadas pela empresa. Os mais

comuns são os seguintes:

1.1 Diário

O livro-diário constitui-se no principal livro de escrituração contabilístico, é o

mais importante dentre todos os livros de escrituração. É obrigatório, e regista

Page 45: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

43 Previna-te do COVID-19

todas as operações e transacções realizadas pela empresa. Os lançamentos neste

livro obedecem à cronologia de dia, mês e ano.

O livro-diário pode ser desdobrado em vários livros auxiliares, todos revestidos

de mesmas formalidades, cada um para o registo de factos de determinada

natureza. Assim, podemos ter o diário auxiliar de clientes, o diário auxiliar de

fornecedores e outros. No livro-diário geral far-se-á o registo resumo de todos os

lançamentos contidos nos livros auxiliares.

Os lançamentos no livro-diário devem ser feitos de por ordem cronológica;

respeitadas as formalidades intrínsecas. Os erros cometidos na escrituração do

livro-diário são corrigidos através de estornos ou de lançamentos

complementares. Não se admite raspar (apagar) um erro cometido na

escrituração do diário. Nem tão-pouco o uso de verniz correctivo.

Os lançamentos no diário devem ser feitos de forma clara e concisa, e compõem-

se de cinco partes importantes e dissociáveis:

• A Data em que se realizou a operação;

• A conta devedora;

• A conta credora;

• O histórico; e

• O valor.

1.2 Livro razão

O livro Razão é um livro sistemático e apesar de facultativo, é de grande e

importância na contabilidade. Destina uma folha para cada conta, seleccionando

operações relativas a cada elemento específico do património.

Cada lançamento no Diário implica, necessariamente, a sua transcrição para o

livro Razão. A conta debitada no Diário será, também, debitada no Razão; e

vice-versa, a conta creditada no Diário, será também, necessariamente, creditada

no Razão.

1.3 Livro caixa

O caixa é livro onde são registadas todas as operações que envolvam bens

numéricos. Ė, por tanto um livro de ordem sistemática, muito embora as

operações financeiras venham a ser registadas em ordem cronológica. O livro-

Page 46: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

44 Previna-te do COVID-19

caixa é um livro facultativo, apesar da sua grande utilidade nas empresas, sendo

mesmo considerado mesmo indispensável nos grandes empreendimentos. A

escrituração do livro em análise divide-se em duas partes:

• Uma para o débito – onde são lancadas todas entradas de dinheiro.

• Uma para o crédito – onde se registam todas as saídas de bens

numéricos.

O saldo apresentado pelo livro-caixa deve coincidir com o saldo da conta

‹‹Caixa››, apresentado pela contabilidade, e com os valores existentes em cofre.

1.4 Livro contas – correntes

Ė o livro auxiliar do Razão. Serve para controlar as contas que representam

Direitos e Obrigações para a empresa. Geralmente, as empresas possuem

contasum ou mais bancos e movimentam-se por meio de grande quantidade de

operações. Sendo assim, a empresa pode-se servir de livros específicos os Livros

Contas- Correntes – para o controlo do saldo de cada uma delas.

2. Principais documentos contabilísticos

Os documentos contabilísticos devem ser arquivados por ordem cronológica de

data, em alguns casos, por ondem cronológica de lançamentos nos livros fiscais,

separados e arquivados por mês, por trimestre ou por ano, em conformidade com

o volume de documentos de cada empresa.

O arquivo de documentos visa assegurar que os documentos sejam conservados,

numa sequência lógica, para servir de suporte aos relatórios financeiros, ajudar a

estabelecer condições claras para a auditoria e assegurar a fiabilidade dos

relatórios financeiros. Os principais documentos contabilísticos são:

• Notas de compra /serviços;

• Notas de vendas/serviços;

• Extractos bancários;

• Duplicatas pagas;

• Comprovantes de despesas/ custos;

Page 47: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

45 Previna-te do COVID-19

• Cópias de cheques;

• Comprovantes de débito/créditos bancários;

• Outros documentos contabilizados.

2.1 Distinção entre os documentos de movimento interno e documentos de

movimento externo:

• Documento de movimento interna: são elaborados no seio da instituição

e para o uso interno (requisitos de fundos, notas ou conferências de

pagamentos, verbetes de lançamentos, etc.).

• Documentos de movimento externo: provem ou destinam-se ao exterior

(facturas, recibos, notas de débito ou crédito, etc.).

2.2 Determinação dos lucros de pequenas empresas

A formação do preço de vendas é o cálculo que tem por base a abrangência e

cobertura de todos os custos da empresa e geração do lucro desejado. Isto é, a

partir da venda de qualquer produto se está a tirar os custos ligados à empresa,

sejam eles; custo fixo, custo variável ou não operacional e, assim, obtendo

determinado lucro. Aqui não se deve perder de vista o mercado. Esta influência

no preço final dos produtos devido à concorrência. Lucro é o retorno positivo de

um investimento feito por uma pessoa (nos negócios). Veja o seguinte exemplo

na tabela a seguir a determinação do lucro:

ITENS VALOR %

1. Preço de venda (Meticais) 20,00 100

2. Impostos sem vendas 2,00 10

3. Custo de mercadorias vendidas 9,00 45

4. Despesas variáveis 3,00 15

5. Margem de contribuição = (1) - (2+3+4) 6,00 30

6. Despesas fixas 4,00 20

7. Lucro = (5) - (6) 2,00 10

Page 48: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

46 Previna-te do COVID-19

3. Indicadores de viabilidade

Os principais indicadores de viabilidade económico-financeira são:

• Valor Presente Liquido (VPL);

• Taxa Interna de Retorno (TIR); e o

• Payback Descontado.

O Valor Presente Líquido (VPL) é uma utilizada na análise da viabilidade de

um projecto de investimento. Ele é definido como o somatório dos valores

presentes dos fluxos estimados de uma aplicação, calculados a partir de uma taxa

dada e de seu período de duração. Os fluxos estimados podem ser positivos ou

negativos, de acordo com as entradas ou saídas de caixa. A taxa fornecida à

função representa o rendimento esperado do projecto.

Caso o VPL encontrado no cálculo seja negativo, o retorno do projecto será

menor que o investimento inicial, o que sugere reprovado. Caso ele seja positivo,

o valor obtido no projecto pagará o investimento inicial, o que o torna viável.O

cálculo do VPL toma em conta o valor do dinheiro no tempo. Portanto, todas as

entradas e saídas de caixa são tratadas no tempo presente. O VPL de um

investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido do projecto em

análise, descontado pelo custo médio ponderado de capital.

A Taxa Interna de Retorno (TIR) é um método utilizado na análise de

projectos de investimento. A TIR é definida como a taxa de desconto de um

investimento que torna o seu valor presente liquido nulo, ou seja, que faz com

que o projecto pague o investimento inicial quando considerado o valor do

dinheiro no tempo. A TIR é a taxa ‹‹i›› que se iguala às entradas de caixa ao

valor a ser investido num projecto. Por outras palavras, é a taxa que iguala o

VPL de um projecto a zero.

Payback Descontado é o período de tempo necessário para recuperar o

investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja,

considerando-se o valor do dinheiro no tempo.

Page 49: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

47 Previna-te do COVID-19

As análises de viabilidade são necessárias para apoiar na tomada de decisões por

parte dos gestores (as suas conclusões podem determinar a realização ou não de

um determinado investimento, por exemplo), mas também podem ser requeridas

pelos diferentes financiadores da empresa e do projecto tais como accionistas,

bancos, instituições gestoras de programas de apoio, entre outras.

Exercícios de consolidação

1. Descreva, resumidamente, os principais tipos de livros de registo.

2. Quais são os principais documentos contabilísticos?

3. O que entende por escrituração?

4. Qual é a importância da demostração do fluxo de caixa?

5. Os livros de escrituração devem-se revestir de certas formalidades

denominadas formalidades intrínsecas e formalidades extrínsecas.

Diferencia-as.

6. Todos os métodos de escrituração existentes são as variantes de dois

métodos fundamentais: o método de partidas simples e o método de partidas

dobradas. Diferencie-os.

7. Os lançamentos no Diário devem ser feitos de forma clara e concisa, e

compõem-se de cinco partes importantes e indissociáveis. Identifique-as.

!

Page 50: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

48 Previna-te do COVID-19

Educação Física Basquetebol

História de Basquetebol O Basquetebol é um jogo desportivo colectivo praticada por duas

equipas, cada uma delas composta por doze jogadores, cinco efectivos e 7

suplentes, o objectivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipa adversária e

simultaneamente evitar que a bola seja introduzida no cesto da equipa

adversária, respeitando as regras do jogo. Vence o jogo a equipa que obtiver

maior número de pontos no tempo regulamentar e não há empates.

O Basquetebol foi criado, em 1891, pelo Canadiano James Niasmith,

Professor de Educação Física na Associação Cristã da Juventude de Springfield

(Massachusetts), nos Estados Unidos da América, como resultado de uma tarefa

que lhe deram de criar um desporto que os alunos pudessem praticar num lugar

fechado, pois o inverno era muito rigoroso.

James Naismith escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um

cesto de pêssegos a uma altura que julgou adequada. Os cestos de pêssegos

foram utilizados até 1906, quando foram finalmente substituídos por aros de

metal com encosto. Uma outra alteração foi logo feita, de forma que a bola

passasse pelo cesto, a nível internacional o basquetebol é dirigido pela FIBA

(Federação internacional de basquetebol). As suas determinações valem para

todos os países onde se joga basquetebol excepto para a liga profissional dos

estados unidos da América (NBA), que tem regras próprias, um pouco diferentes

das regras internacionais.

Alberto Samo Paruque e Agostinho Cossa

Lição

34 &

Page 51: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

49 Previna-te do COVID-19

Exercícios de consolidação

1. Em que ano foi criado o basquetebol?

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

2. Qual era a profissão do criador do basquetebol?

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

3. O que significa FIBA?

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

4. Quem escreveu as 13 regras básicas?

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

5. Qual é a liga que tem regras próprias um pouco diferentes das regras

internacionais?

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

6. Quantos jogadores compõem uma equipe de basquetebol?

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

7. Quem foi o criador de basquetebol?

!

Page 52: Fichas de Actividades FA06/12 · Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de fotocópias, sem a permissão

1 2 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

50 Previna-te do COVID-19

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

a) Porque razão ele criou esse desporto?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

8. Diga duas jogadoras do basquetebol que jogam fora de Moçambique?

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________