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Filiado à Boletim ANO II - Número LXXXI - 17 de Julho 2018 N a manhã de quarta-feira (11), no primeiro dia das reuniões de Acompanhamento do ACT, a FNP protocolou na mesa do encon- tro realizada no Edise, um ofício que exige o cancelamento imediato do PCR e abertura de ne- gociação coletiva para a construção de um plano de carreira que de fato abarque o que os trabalhadores desejam para o futuro de suas carreiras. É preciso deixar claro que o novo plano é parte integrante do plano de privatização da empresa. Ainda em nome da transparência neste processo, o documento solicita que sejam agendados debates nos auditórios da companhia com transmissão pelo sistema de webtv da Petrobrás. Além disso, o ofício repudia qualquer tipo de assé- dio e punição ou qualquer forma de pressão ou perse- guição decorrente do exercício de opinião por critica ao PCR feito por trabalhadores e trabalhadoras que estejam em atividade sindical. Nesta situação vale ci- tar o caso de Moara Zanetti, diretora do Sindipetro-RJ. Em fala inicial, o diretor do Sindipetro-RJ e co- ordenador da FNP, Eduardo Henrique faz uma vee- mente colocação contra o processo de implantação do PCR , em que não foi ouvida qualquer sugestão dos sindicatos e trabalhadores petroleiros e denunciou a situação de Moara. “Quero aqui também denunciar a perseguição contra nossa diretora do Sindipetro-RJ, Moara Zanetti, que está sofrendo perseguição por ter feito um vídeo questionando o PCR, isso é um absurdo” – disse. Moara Zanetti foi impedida de participar de um curso por ter feito uma análise a partir das infor- mações obtidas em reunião da empresa, em vídeo publicado em uma mídia social, levantando aspectos não claros e arriscados do PCR. Por isso, recebeu de- terminação da empresa para sair do RH sob alegação de “conflito de interesse”. “Sofro retaliação política por ser militante sindical”, enfatizou, denunciando o assédio, claramente configurado. O Sindipetro-RJ fará uma grande campanha para barrar essa ou qualquer outra perseguição política, a FNP, a categoria e o sindicato. PERSEGUIÇÃO POLÍTICA NA PETROBRÁS Na sexta (13) foi realizado na sede do Sindipetro-RJ mais um encontro do GT do PCR, que deliberou por uma ênfase na produ- ções de conteúdos com mais esclarecimentos aos trabalhadores e trabalhadoras do sistema Petrobrás. A próxima reunião será sexta (20) às 17h30 no auditório. REUNIÕES SETORIAIS UNIDADE GRUPO DIA / HORA CENPES ADM/port 1 17/07 ÀS 11H30 TABG ADM 17/07 ÀS 6H30 TEBIG ADM será atualizado no site TRANSPETRO /SEDE 17/07 ÀS 12H30 COMPERJ 19/05 ÀS 7H TBG será atualizado no site CONTRA O EQUACIONAMENTO: 25% DOS PARTICIPANTES DO PLANO JÁ CONTAM COM DECISÕES FAVORÁVEIS. PÁG. 3 Setoriais O Sindipetro-RJ continua realizando setoriais para debater o PCR com os trabalhadores e organizar formas de luta. Veja o calendário e participe em sua unidade!!! TURNOS: O Sindipetro-RJ estará nas entradas conversando com os trabalhadores nos próximos dias.

Filiado à PERSEGUIÇÃO POLÍTICA NA PETROBRÁS · Sobre AMS, a FNP salientou as di-ficuldades de algumas pessoas para a realização do recadastramento dos apo-sentados na AMS e

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Filiado à

Boletim

ANO II - Número LXXXI - 17 de Julho 2018

Na manhã de quarta-feira (11), no primeiro dia das reuniões de Acompanhamento do ACT, a FNP protocolou na mesa do encon-tro realizada no Edise, um ofício que exige

o cancelamento imediato do PCR e abertura de ne-gociação coletiva para a construção de um plano de carreira que de fato abarque o que os trabalhadores desejam para o futuro de suas carreiras. É preciso deixar claro que o novo plano é parte integrante do plano de privatização da empresa.

Ainda em nome da transparência neste processo, o documento solicita que sejam agendados debates nos auditórios da companhia com transmissão pelo sistema de webtv da Petrobrás.

Além disso, o ofício repudia qualquer tipo de assé-dio e punição ou qualquer forma de pressão ou perse-guição decorrente do exercício de opinião por critica ao PCR feito por trabalhadores e trabalhadoras que estejam em atividade sindical. Nesta situação vale ci-tar o caso de Moara Zanetti, diretora do Sindipetro-RJ.

Em fala inicial, o diretor do Sindipetro-RJ e co-ordenador da FNP, Eduardo Henrique faz uma vee-mente colocação contra o processo de implantação do PCR , em que não foi ouvida qualquer sugestão dos sindicatos e trabalhadores petroleiros e denunciou a situação de Moara. “Quero aqui também denunciar a perseguição contra nossa diretora do Sindipetro-RJ, Moara Zanetti, que está sofrendo perseguição por ter feito um vídeo questionando o PCR, isso é um absurdo” – disse.

Moara Zanetti foi impedida de participar de um curso por ter feito uma análise a partir das infor-mações obtidas em reunião da empresa, em vídeo publicado em uma mídia social, levantando aspectos não claros e arriscados do PCR. Por isso, recebeu de-terminação da empresa para sair do RH sob alegação de “conflito de interesse”. “Sofro retaliação política por ser militante sindical”, enfatizou, denunciando o assédio, claramente configurado.

O Sindipetro-RJ fará uma grande campanha para barrar essa ou qualquer outra perseguição política, a FNP, a categoria e o sindicato.

PERSEGUIÇÃO POLÍTICANA PETROBRÁS

Na sexta (13) foi realizado na sede do Sindipetro-RJ mais um encontro do GT do PCR, que deliberou por uma ênfase na produ-ções de conteúdos com mais esclarecimentos aos trabalhadores e trabalhadoras do sistema Petrobrás. A próxima reunião será sexta (20) às 17h30 no auditório.

REUNIÕES SETORIAIS

UNIDADE GRUPO DIA / HORA

CENPES ADM/port 1 17/07 ÀS 11H30

TABG ADM 17/07 ÀS 6H30

TEBIG ADM será atualizado no site

TRANSPETRO /SEDE 17/07 ÀS 12H30

COMPERJ 19/05 ÀS 7H

TBG será atualizado no site

CONTRA O EQUACIONAMENTO:25% DOS PARTICIPANTES DO PLANO JÁ CONTAM

COM DECISÕES FAVORÁVEIS. PÁG. 3

SetoriaisO Sindipetro-RJ continua realizando setoriais para debater

o PCR com os trabalhadores e organizar formas de luta. Veja o calendário e participe em sua unidade!!!

TURNOS: O Sindipetro-RJ estará nas entradas conversando com os trabalhadores nos próximos dias.

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2 17/07/2018

www.sindipetro.org.br (21)3034-7300/7326

Comunicação: Antony, Carla Marinho, Coaracy, Eduardo Henrique,

Gustavo Marun, Natália | (21)3034-/7307/7337

Edição e redação: André Lobão (MTb 28.307-RJ) e Regina Quintanilha (MTb 17.445-RJ).

Secretaria: Ronaldo Martins | Diagramação: Adriana Gulias

Projeto Gráfico: Caio Amorim | Impressão: MEC | Tiragem: 7.000

Na quarta-feira (12), o Sindipetro-RJ, junto com a FNP, promoveu o ato ‘PCR é Armadilha, não

assine!’no Edise. O protesto também foi contra o processo de privatização e o equacionamento do Plano Petros 1.

Em linhas gerais, o PCR é uma medida que reforça o desmonte e privatização do sistema Petrobrás. A em-presa diz que em quatro anos vai recuperar mais que o R$ 1 bi que está sendo usado como oferta/bônus para a adesão ao plano. Isso que dizer que o trabalhador está tendo seu dinheiro usado para que sua própria ascensão profissional seja prejudicada. Essa é a grande maldade.

O debate sobre o PCR já gera solidariedade de ou-tros trabalhadores de estatais. Wilson trabalhador do BNDES esteve presente no ato e deixou o seu recado: “Tenho acompanhado essa mudança na carreira de vo-cês e tenho estudado e quero alertar: esse vai ser o maior ataque contra os trabalhadores da Petrobrás. Pois daqui a seis anos ninguém mais vai querer fazer concurso, por-que após esse período vocês trabalhadores da Petrobrás vão começar a ter perdas no salário. O BNDES já passou por duas mudanças em seu plano de carreira e até hoje não sabemos quais são os critérios para promoções, já que elas só ocorrem mediante avaliação pessoal de gerente. Criaram dois planos com diferenciais salariais para a mesma carreira, gerando assim trabalhador de segunda categoria. Por isso, aconselho: não assinem esse PCR!” – falou.

ATO NO EDISE DENUNCIA FALTA DE TRANSPARÊNCIA E “MALDADES”

Enquanto a Petrobrás paga abono para adesão rápida ao novo plano,

eu pagaria para não ter que escolher sobre essa adesão nesse momento. Isso por vários motivos:

1- É um plano baseado na diretiva da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) emitida em de-zembro de 2017 por um governo ilegítimo. Mais que ilegítimo, que não tem aprovação e reconhecimento da população.

2- É um plano de escolha e adesão individual. O individualismo, o egoísmo, o pensamento somente em si são a origem das atitudes corruptas. A adesão do plano de forma individual, não coletiva, conduz a condutas individuas que originalmente são condutas e comportamentos de caráter e intenção duvidosa.

Esse tipo de comportamento já existe

na carreira gerencial. O alinhamento aos interesses da hierarquia superior se sobrepõe ao interesse coletivo e ao interesse da empresa.

3- Apesar de dizerem que o plano está sendo construído há 2 anos, to-das os pontos realçados no mesmo se remeteram ao documento da Sest de dezembro de 2017, portanto, o plano tem maturidade de menos de 7 meses. E o trabalho realizado previamente a emissão do documento da Sest ou foi extremamente mal feito ou não ocorreu de fato;

4- A Petrobrás alega que 2 planos é mais oneroso para a empresa, mas mesmo assim propõe a existência de dois planos. Isso pode ser caracterizado como mau uso dos recursos da empre-sa, ou seja, investir para um resultado negativo.

5- Atualmente, diante das inúmeras parcerias criadas, não é a Petrobrás que paga integralmente o salário de seus em-pregados que é dividido entre os parceiros donos dos Campos. Dessa forma, esse plano visa garantir que esses parceiros tenham a certeza de que não haverá au-mento salarial nos próximos anos.

A Petrobrás busca com esse plano gerar uma tabela fixa de prestação de serviços para esses parceiros. Deixamos de sermos produtores para sermos pres-tadores de serviço de produção. Somos unidades afretadas das estrangeiras do petróleo.

O PCR tem que parar!A liderança do país e da empresa

precisa mudar, e isso depende de nós, empregados e cidadãos.

Agradecemos ao petroleiro que escre-veu esta carta. Ele preferiu ficar anônimo.

CARTA DE UM PETROLEIRO

REMUNERAÇÃO VARIÁVEL, MAIS UM ATAQUE

A empresa afirmou em palestras que a implantação da re-muneração variável é um processo para daqui a um mês. Disse também que não será igual ao que está sendo imposto na BR. Para o Sindipetro-RJ não houve explicação, nem apresentação. Apesar dos questionamentos da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) em mesa de negociação, o RH negou ter informações.

Se a adesão ao PCR está relacionada a isso e como o processo irá impactar na RMNR são incógnitas e o Sindicato quer escla-recimentos como qualquer trabalhador. Vejam como a empresa está atuando: a cada dia inventam um novo processo ao largo do ACT. Buscam esvaziar a ferramenta da negociação coletiva por saber que através dela nossas chances de manter direitos e não cair em “pegadinhas” são maiores.

Assinar o PCR é dar força para essa postura da empresa! Não sabemos ainda o quanto um impacta no outro e o que isso pode significar. É mais um motivo para aguardar e desconfiar.

No dia 5 de julho, o Sindipetro-RJ protolocou judicialmente uma interpelação questionando aspectos do novo PCR, a partir de dúvidas enviadas por petroleiros, mas a direção da Petrobrás não respondeu a interpelação até o presente momento.

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317/07/2018

Na semana passada, nos dias 11 e 12 de julho, a Federação Nacional dos Petro-leiros (FNP) e os seus sindicatos filiados, incluindo o Sindipetro-RJ, participaram das reuniões de Acompanhamento do ACT 2017/19 que trataram dos temas Regi-me de Trabalho, AMS,Terceirização e SMS. Dirigentes da Federação e dos sindipetros aproveitaram para questionar o PCR e apresentar ofício pedindo o cancelamen-to do Plano, conforme reportamos nesta edição em matéria na página 1.

Mais uma vez a FNP cobrou sobre pendências derivadas de outras reuni-ões como o contrato de alimentação nas refinarias; transporte inadequado nas áreas operacionais, entre outras questões referentes ao Regime de Trabalho.

Sobre AMS, a FNP salientou as di-ficuldades de algumas pessoas para a realização do recadastramento dos apo-sentados na AMS e informou que só no mês de junho a Secretaria de Aposentados atendeu mais de 800 pessoas em apoio ao recadastramento.

O representante da AMS informou que o Botão Compartilhado para recadas-tro continua ativo até agosto, e que dentro da base de dados cerca de 10% ainda não efetivaram a atualização de dados, o que representa um universo aproximado de 4 mil pessoas.

Em relação à Terceirização, a FNP

denunciou que outros sindicatos e federações extrapolam suas atua-ções territoriais de base, assumin-do outorga desses trabalhadores sem que a Petrobrás fiscalize a si-tuação. Também foi ressaltado que o Sistema Petrobrás deve retomar o investimento em capacitação de qualidade para os terceirizados, como uma das formas de evitar os acidentes, tal como fortalecer a Universidade Petrobrás (UP), que está em decadência. A empresa argumen-tou que não tem obrigação de capacitar empregado terceirizado, que isso seria obrigação da contratada, e que isso consta na nova lei trabalhista.

Já na reunião de sobre SMS, a FNP denunciou a existência de perseguição e punições arbitrárias aos cipistas. Também foi questionada a demora na elaboração das análises de acidentes e solicitada uma apresentação sobre os objetivos e as bases técnicas de programas como Auditoria Comportamental, implantação da curva de Bradley e a investigação de fatores hu-manos nos acidentes, para os sindicatos da Federação Nacional.

A FNP também demonstrou preocu-pação com o tema segurança do trabalho, devido a problemas causados entre outros pontos, pela alta rotatividade de terceiri-zados, falta de treinamento, omissão de

gerências que não cumprem protocolos e a não presença de especialistas na opera-ção e controle no manuseio de produtos periculosos.

O fato é que a tônica dos representan-tes da Petrobrás continua primando pela lógica do “devagar com o andor que o santo é de barro”, ou seja: anotam sempre as pendências e demoram para respondê-las. Aliás, diante da cobrança de um coordena-dor da FNP, um integrante da mesa, repre-sentante da Petrobrás, se descompensou dizendo que a empresa “não produziria provas contra si ao formalizar por escrito respostas às perguntas feitas em mesa, já que os sindicatos acostumaram mal a categoria, para tirar proveito financeiro por meio de demandas jurídicas contra a Petrobrás”. Pelo jeito, a vitória no TST na ação da RMNR não foi bem digerida pela direção da empresa.

ACOMPANHAMENTO DO ACT: VARIAÇÕES SOBRE O MESMO TEMA

Aposentados debatem Benefício Farmácia na reunião mensal de julho, no Sindipetro-RJ.

Através de oficio enviado à Petrobrás e a empresa Nova Rio, no último dia 10, o Sindipetro-RJ pede que a demissão de dois supervisores da empresa contratada, lotados no Ediven, seja revogada.

A Nova Rio alega que demitiu os trabalhadores porque os mesmos se recusaram a demitir outros traba-lhadores que supostamente estavam realizando prestação de serviço para outra empresa.

Os empregados informam que foram

DEMISSÕES INJUSTAS NA NOVA RIOdemitidos por terem se recusado a demi-tir seus subordinados, que supostamente cometeram falta leve. Alegaram que seus subordinados, no dia de folga deles, em dois finais de semana, fizeram serviço para outra empresa, C-MMIND, o que, no entendimento deles, caberia apenas uma advertência, talvez até uma suspensão, mas não a demissão sumária.

Por ter sido atividade exercida dentro de um estabelecimento da Petrobrás, o Sindicato cobra uma posição do fiscal de

contrato, já que no nosso entendimento é uma medida descabida e que pode comprometer as atividades operacionais e gerar intranquilidade entre os demais empregados da Nova Rio.

Ser cargo de confiança não significa acatar ordens absurdas. A ponderação deles em aplicar uma punição mais leve deveria ter sido levada em consideração. O Sindipetro-RJ também se coloca à disposição para uma reunião com os respectivos gerentes.

Em texto publicado no Blog dos Con-selheiros da Petros, o conselheiro Paulo Brandão informa que existe a estimativa de que cerca de 25% dos participantes e assistidos do Plano já contam com deci-sões favoráveis a título de antecipação de tutela, com liminares que impedem a cobrança das contribuições extras ou que determinam a sua redução.

A primeira proposta de um “Novo PPV Piorado” foi colocada à mostra e de pronto a patrocinadora Petrobrás informa que não é proposta definitiva,

porque depende de contribuições dos representantes dos participantes e dos assistidos que participam dos trabalhos do GT Petrobrás.

Com relação à representação da FNP - FENASPE/ GDPAPE, da qual fazemos parte, na última reunião do Fórum em 13 de julho foi estabelecida a realização de seminários nos quais a categoria será ouvida e poderá opinar tendo em vista a proposta de solução a ser adotada para debate no GT Petrobras. A FUP reunirá o seu Conselho, nos próximos dias, para

tomar posição similar.Nas próximas semanas, tentaremos realizar com os associados da APAPE um debate prévio aos Seminários.

Brandão diz que, a divisão do PPSP em dois novos Planos (o R e o NR), poderá determinar novas propostas de equaciona-mentos nos moldes do atual PED, fazendo com que surjam novas ações, caso não sur-ja, com a brevidade desejada, uma solução alternativa a ser indicada por consenso, que participantes e assistidos possam ana-lisar e deliberar em Assembleias Gerais.

EQUACIONAMENTO: GT ORGANIZA PALESTRAS

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4 17/07/2018

No último dia 3 de julho foi realizada no Sindipetro-RJ a roda de conversa ‘Orgulho de ser Petroleir@ LGTBI’. O evento organizado pelo GT - Diversidades e Combate às Opressões , em celebração ao 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGTBI, contou com uma série de palestras.

O petroleiro Moises Guimarães apresentou um painel sobre a literatura Queer; Halisson Paes detalhou o ativismo LGBTI em espaços não tradicionais; Alice Pereira abordou a experiência como ex-petroleira e a inserção no mercado de trabalho; Ricardo Bogado, diretor do Sindipetro-RJ, palestrou sobre as famílias homoafetivas; Alexandre Nabor França, do Conselho Regional de Psicologia, comentou a “cura gay” patrocinada por psicólogos fundamentalistas; e o conse-lheiro fiscal do Sindicato, Charles Vieira fez comentários sobre a questão LGBTI no mundo do trabalho, especificamente na Petrobrás.

“Na minha avaliação foi muito interessante, pois as pessoas puderam avaliar o grau de repressão institucionalizada na Petrobrás através de trocas de experi-ências variadas. Inclusive com discussão sobre crimes passíveis de punição no nosso código civil”, disse Fabíola Mônica, diretora do Sindipetro-RJ.

Confira a integra do encontro em https://youtu.be/sDLz70U3k94

LGTBI: UMA REALIDADE QUE NÃO SE RESUME A LETRAS

aprovou o plenário da corte. Com isso o governo ganhou fôlego novo para buscar um acordo com a Petrobras sobre a revi-são do contrato da Cessão para, finalmen-te, realizar o leilão do excedente e fazer a festa das multinacionais.

Quanto à liminar deferida pelo minis-tro do Supremo, Ricardo Lewandowski, um intenso ataque ideológico tem sido re-alizado através dos veículos de imprensa mais populares do país. A liminar ainda será apreciada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Adicionalmente, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou um projeto (5/7) que impede um ministro do STF de suspender lei por decisão individual. Se não houver recurso a ser analisado pelo plenário da Câmara, a proposta seguirá para o Senado. O objetivo é alterar as leis que

Depois de ver seus planos saírem frustrados num primeiro momento (vide boletim Sindipetro-RJ nº 78), duas deci-sões tomadas na quarta-feira (4) deram um jeitinho de viabilizar o leilão do exce-dente da Cessão Onerosa ainda este ano, conforme deseja o governo. Uma delas foi tomada pela Câmara e a outra pelo TCU.

A Câmara dos Deputados aprovou o texto final do substitutivo do projeto que permite a entrega de 70% da Cessão Onerosa (PL 8.939/2017) e agora a votação da matéria continuará no Senado.

A outra decisão relevante coube ao TCU, que havia feito o governo perder o prazo para realizar o leilão em função de suas novas exigências recém-anunciadas (vide boletim nº 78). O órgão voltou atrás e determinou que estas exigências serão válidas apenas a partir de 2019, segundo

regulamentam o andamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) e das Ações de Descumprimento de Precei-to Fundamental (ADPFs), as quais são os instrumentos usados para questionar, via STF, se uma lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo Presidente da República fere ou não a Constituição Federal. Uma outra lei recentemente aprovada, alterou a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB). Isto, na prática, retira do juiz brasileiro o poder de decidir contra interesses do governo, por mais ilegítimos que sejam.

O Sindipetro-RJ entrevistará a advogada da FNP, Raquel Sousa, para explicitar como a Constituição está sendo brutalmente ferida com estas medidas. Acompanhe a divulgação em nossas mídias.

CESSÃO ONEROSA: DANDO UM JEITINHO

A banquinha de sindicalização estará na Transpetro e na TBG na quarta-feira dia 18/07 e no Aeroporto de Cabo Frio na sexta-feira dia 20/07, de 8h às 17h. Compareça!

Sindicalize-se!

BANCA DE SINDICALIZAÇÃO

Escritórios e ad-vogados, em nome do Sindicato, têm procurado sistema-ticamente os nossos associados sobre ações em execução. Em vista dis-so, mais uma vez, o Sindipetro-RJ esclarece que não possui nenhum preposto fora de seu departamen-to e que não outorga qualquer tipo de procuração para advogados não pertencentes ao seu quadro jurídi-co. É importante reiterar aos nossos filiados que dispensem qualquer tipo de oferta de estranhos para resolução de demandas jurídicas que envolvam alvarás a receber. Se aceitar esse tipo de “serviço” o filiado corre um grande risco de ser enganado e ludibriado. Olho aberto!

JURÍDICO ALERTA!