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m 2009, Paulo Gadelha assumiu a Presidência da Fiocruz para a gestão de 2009 a 2012. À frente de uma equipe altamente engajada e, em sintonia com o Conselho Delibe- rativo da Fiocruz e com nosso Coletivo de Gestores, tem liderado diferentes ações para a consolidação da Fiocruz como órgão estratégico do Estado brasileiro. Foi esta sinergia que permitiu a definição, pela Presidência, de um pla- nejamento de longo prazo tendo como horizonte 2022 e a abordagem do tema do modelo de gestão em bases mais amplas, de que resultou a aprovação pelo Congresso Interno do Projeto de Lei da empresa pública Bio-Mangui- nhos. Ela também permitiu o incremen- to de mais de 50% no orçamento da Fiocruz; a ampliação da dotação orça- mentária para os programas institucio- nais de indução à pesquisa; inovações no campo da gestão, a exemplo do for- talecimento da política e do sistema de qualidade e de criação da área de tec- nologia da informação; a realização de concurso público; o investimento em pesquisa nas diferentes unidades da Fi- ocruz; a expansão dos cursos de pós- graduação, com reforço das ações so- lidárias entre os programas e as regiões do país; e propostas inovadoras no âm- bito da produção, da inovação, da vigi- lância, da educação e da atenção e pro- moção da saúde. Verificou-se, no período, o apoio a diferentes projetos e iniciativas do campo da informação e comunicação, a exemplo do novo Portal Fiocruz, do Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (Rebec), da criação do Repositório Ins- titucional (Arca), sob a coordenação do Icict, da transformação do Canal Saúde em uma emissora de televi- são, na continuação do apoio ao programa Radis/Ensp e à Agência Fiocruz de Notícias. Nele também ocorreram ações inovadoras no segmento da cooperação, tecnologia e inovação social, assim como importantes parcerias na área de produção. A atuação da Fiocruz na definição de políticas de apoio à pesquisa contribuiu decisivamente para a definição pelo Ministé- rio da Saúde de investimento R$ 20 milhões na criação de uma 2009-2012: Algumas conquistas do período Orçamento da Fiocruz: aumento de mais de 50% nos últimos quatro anos; concurso público: 850 vagas; ampliação de recursos para pesquisa e inovação; expansão dos cursos de pós-graduação; o apoio a diferentes projetos e iniciativas do campo da informação e comunicação; ações no segmento da cooperação, tecnologia e inovação social. instalação da Mesa Permanente de Negociação com a Asfoc-SN e diferentes ações para valorização das pessoas; Rede de Pesquisa em Doenças Negligenciadas, envolvendo nove patologias: chagas, dengue, esquistossomose, hanseníase, hel- mintíases, leishmanioses, malária, tracoma e tuberculose. Foi tam- bém este protagonismo junto ao Ministério da Saúde que viabili- zou a transformação do IFF e do Ipec, respectivamente, em Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e em Instituto Nacional de Infectologia. Nos marcos deste projeto co- letivo, houve a ampliação da presen- ça nacional da Fiocruz, com investi- mentos em todos os centros regionais; apoio à criação dos escri- tórios de Ceará, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Piauí, e inauguração da sede da Direb em Brasília e da Es- cola de Governo em âmbito federal. No plano internacional, com a cria- ção do Centro de Relações Internaci- onais (Cris/Fiocruz), fortaleceu-se o papel da instituição como a inteligên- cia do setor saúde para apoiar a polí- tica externa brasileira, com base em um modelo solidário de cooperação, com a criação do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz). Na Rio + 20, a Fiocruz, sob coordenação da Presidência, participou intensamente para a inclusão do tema saúde na Agenda Ambiental e do Desenvolvi- mento Sustentável. Houve, ainda, entre 2009 e 2012, ampliação do protagonismo da Fiocruz em diferentes programas pri- oritários do governo, como Farmácia Popular do Brasil, Rede Cegonha, Bra- sil Carinhoso, Brasil sem Miséria, en- tre outros. E www.paulogadelha.wordpress.com TWITTER: twitter.com/pgadelha2013 FACEBOOK: facebook.com/CampanhaPauloGadelha2013 Conheça outros avanços do período em Fiocruz, instituição estratégica de Estado

Fiocruz, instituição estratégica de Estado E · m 2009, Paulo Gadelha assumiu a Presidência da Fiocruz para a gestão de 2009 a 2012. À frente de uma equipe altamente engajada

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Page 1: Fiocruz, instituição estratégica de Estado E · m 2009, Paulo Gadelha assumiu a Presidência da Fiocruz para a gestão de 2009 a 2012. À frente de uma equipe altamente engajada

m 2009, Paulo Gadelha assumiu a Presidência da Fiocruzpara a gestão de 2009 a 2012. À frente de uma equipealtamente engajada e, em sintonia com o Conselho Delibe-rativo da Fiocruz e com nosso Coletivo de Gestores, tem

liderado diferentes ações para a consolidação da Fiocruz comoórgão estratégico do Estado brasileiro.

Foi esta sinergia que permitiu adefinição, pela Presidência, de um pla-nejamento de longo prazo tendo comohorizonte 2022 e a abordagem do temado modelo de gestão em bases maisamplas, de que resultou a aprovaçãopelo Congresso Interno do Projeto deLei da empresa pública Bio-Mangui-nhos. Ela também permitiu o incremen-to de mais de 50% no orçamento daFiocruz; a ampliação da dotação orça-mentária para os programas institucio-nais de indução à pesquisa; inovaçõesno campo da gestão, a exemplo do for-talecimento da política e do sistema dequalidade e de criação da área de tec-nologia da informação; a realização deconcurso público; o investimento empesquisa nas diferentes unidades da Fi-ocruz; a expansão dos cursos de pós-graduação, com reforço das ações so-lidárias entre os programas e as regiõesdo país; e propostas inovadoras no âm-bito da produção, da inovação, da vigi-lância, da educação e da atenção e pro-moção da saúde.

Verificou-se, no período, o apoioa diferentes projetos e iniciativas docampo da informação e comunicação,a exemplo do novo Portal Fiocruz, doRegistro Brasileiro de Ensaios Clínicos(Rebec), da criação do Repositório Ins-titucional (Arca), sob a coordenação doIcict, da transformação do Canal Saúde em uma emissora de televi-são, na continuação do apoio ao programa Radis/Ensp e à AgênciaFiocruz de Notícias. Nele também ocorreram ações inovadoras nosegmento da cooperação, tecnologia e inovação social, assim comoimportantes parcerias na área de produção.

A atuação da Fiocruz na definição de políticas de apoio àpesquisa contribuiu decisivamente para a definição pelo Ministé-rio da Saúde de investimento R$ 20 milhões na criação de uma

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2009-2012:

Algumas conquistasdo período

Orçamento da Fiocruz:aumento de mais de 50%nos últimos quatro anos;

concurso público: 850 vagas;

ampliação de recursos parapesquisa e inovação;

expansão dos cursosde pós-graduação;

o apoio a diferentes projetose iniciativas do campo da

informação e comunicação;

ações no segmento dacooperação, tecnologia

e inovação social.

instalação da MesaPermanente de Negociação

com a Asfoc-SN e diferentes açõespara valorização das pessoas;

Rede de Pesquisa em Doenças Negligenciadas, envolvendo novepatologias: chagas, dengue, esquistossomose, hanseníase, hel-mintíases, leishmanioses, malária, tracoma e tuberculose. Foi tam-bém este protagonismo junto ao Ministério da Saúde que viabili-zou a transformação do IFF e do Ipec, respectivamente, em InstitutoNacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e em

Instituto Nacional de Infectologia.

Nos marcos deste projeto co-letivo, houve a ampliação da presen-ça nacional da Fiocruz, com investi-mentos em todos os centrosregionais; apoio à criação dos escri-tórios de Ceará, Rondônia, MatoGrosso do Sul e Piauí, e inauguraçãoda sede da Direb em Brasília e da Es-cola de Governo em âmbito federal.No plano internacional, com a cria-ção do Centro de Relações Internaci-onais (Cris/Fiocruz), fortaleceu-se opapel da instituição como a inteligên-cia do setor saúde para apoiar a polí-tica externa brasileira, com base emum modelo solidário de cooperação,com a criação do Centro de RelaçõesInternacionais (Cris/Fiocruz). Na Rio+ 20, a Fiocruz, sob coordenação daPresidência, participou intensamentepara a inclusão do tema saúde naAgenda Ambiental e do Desenvolvi-mento Sustentável.

Houve, ainda, entre 2009 e2012, ampliação do protagonismo daFiocruz em diferentes programas pri-oritários do governo, como FarmáciaPopular do Brasil, Rede Cegonha, Bra-sil Carinhoso, Brasil sem Miséria, en-tre outros.

E

www.paulogadelha.wordpress.com

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Conheça outros avanços do período em

Fiocruz, instituição estratégica de Estado

Page 2: Fiocruz, instituição estratégica de Estado E · m 2009, Paulo Gadelha assumiu a Presidência da Fiocruz para a gestão de 2009 a 2012. À frente de uma equipe altamente engajada

esde 1986, quando ingressou na Fiocruz, a convite deSergio Arouca, Paulo Gadelha vem ajudando a construir,ao lado de tantos companheiros e companheiras, este beloprojeto institucional do qual tantos nos orgulhamos. Ao

longo desses anos, ele participou da criação de unidades técnico-científicas, coordenando projetos institucionais e as principais ins-tâncias da gestão participativa, tendo atuado como secretário e co-ordenador das plenárias dos congressos internos desde a criaçãodesse fórum deliberativo, em 1988. Nesse processo foi um dosresponsáveis pela elaboração do Estatuto da Fiocruz.

As ações de coordenação institucional e representação polí-tica estão presentes desde o início de sua trajetória. Foi o queocorreu na década de 1970, quando presidiu a Associação dosMédicos Residentes do Rio de Janeiro e a Associação Nacional dosMédicos Residentes, liderando o movimento médico por melhorescondições de trabalho e respeito à dignidade profissional.

Nos anos iniciais de atuação na Fiocruz, coordenou a cria-ção e a implantação da Casa de Oswaldo Cruz, unidade que dirigiude 1987 a 1997, com os objetivos de preservar a memória e reali-zar pesquisas históricas nos campos da saúde pública e da medici-na no Brasil. Nessa unidade foi também responsável pela criaçãodo periódico: História Ciências Saúde Manguinhos, uma das prin-cipais revistas de história do país, e do Museu da Vida, referênciano campo da divulgação científica e educação não formal.

Dedicado a vários projetos prioritários para a instituição,exerceu a coordenação geral da Comissão das Comemorações doCentenário da Fiocruz, de 1999 a 2000. Posteriormente, coorde-nou o Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz da MataAtlântica, em 2003; coordenou a Comissão do Centenário da Des-coberta da Doença de Chagas, em 2009, e o Seminário Internacio-nal em Celebração dos 30 anos de Erradicação da Varíola, em 2010.

Em paralelo às ações no plano interno, vem representandoa Fiocruz em sociedades científicas e conselhos nacionais e inter-nacionais com papel de relevo na pesquisa e na formulação depolíticas públicas para a ciência e a saúde em âmbito nacional einternacional. Assim, integrou, de 2001 a 2008, a Comissão In-

uma história a serviço da Fiocruztersetorial de Ciência e Tecnologia do Conselho Nacional de Saúdee representou a Fiocruz no processo de institucionalização da ini-ciativa “Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi)”, parceriapara o desenvolvimento de projetos, com ampla repercussão mun-dial, voltados ao desenvolvimento de produtos para o tratamentode doenças relacionadas à pobreza.

Presidente da Abrasco no biênio 2005-2006, coordenou o 11ºCongresso Mundial de Saúde Pública e 8º Congresso Brasileiro de SaúdeColetiva, em parceria com a Federação Mundial de Associações de Saú-de Pública. Foi relator-geral da 12ª Conferência Nacional de Saúde (2003)e representou a Fiocruz na coordenação nacional responsável pelaimplementação do programa Farmácia Popular do Brasil. Desde2008, é membro do Grupo Executivo do Complexo Industrial daSaúde (Gecis) e atualmente presidente do Comitê de Entidades noCombate à Fome e Pela Vida (Coep) no Rio de Janeiro e da Comis-são Brasileira de Drogas e Democracia (CBDD), ambos desde 2009.

Antes de assumir a Presidência da Fiocruz, ocupou o cargode vice-presidente nos períodos entre 2001 e 2004 (Vice-Presi-dência de Desenvolvimento Institucional, Informação e Comuni-cação) e 2005 a 2008 (Vice-Presidência de Desenvolvimento Ins-titucional e Gestão do Trabalho). Durante esses anos, coordenoua realização dos concursos públicos; do Coletivo de Gestores dainstituição; a elaboração de seus planos quadrienais e a implanta-ção de mestrados profissionais que propiciaram a ampliação daqualificação e a excelência institucional e possibilitaram o cresci-mento profissional de trabalhadores da Fundação e de outras ins-tituições. No campo dos recursos humanos, coordenou ainda acomissão da Presidência que viabilizou di-ferentes ações de valorização do ser-vidor da Fiocruz, como o Plano deCarreiras próprio e a liberação epagamento do Plano Bresser,sempre em estreito diálogo coma Asfoc-SN e consciente da im-portância da mobilização dos tra-balhadores para estas conquistas.

D

Paulo Gadelha