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F
ís.
Exercícios de trabalho e energia 14
jun
RESUMO
Trabalho de uma força
transferir energia a um corpo.
Para uma força constante que proporciona um deslocamento na direção da força, pode-se escrever:
Mas quando a força e o vetor deslocamento fazem um ângulo θ entre si, a expressão do trabalho toma a
forma
Trabalho da Força Peso
O trabalho da força peso não depende da trajetória, apenas da variação de altura.
Obs.: Se a força está a favor do movimento, o trabalho é dito motor e leva sinal positivo. Se a força está ao
contrário do movimento, o trabalho é dito resistente e leva sinal negativo. Assim o trabalho da força peso de
um corpo lançado verticalmente para cima será negativo na subida e positivo na descida.
Trabalho de uma Força Perpendicular ao Deslocamento
A força perpendicular à velocidade não vai modificar a velocidade, assim não vai transmitir energia ao corpo.
F
ís.
Por exemplo: Um corpo sendo arrastado em uma superfície terá trabalho da força normal igual a zero. Não
há contribuição energética por parte da normal para que o movimento se realize (ou fazendo uma análise
matemática o ângulo entre a força e o deslocamento é de 90o).
Trabalho de uma Força Elástica
A força elástica é uma força variável, assim seu trabalho é calculado pela área sob o gráfico.
Obs.: O deslocamento x é em relação ao equilíbrio.
Potência
Uma máquina é caracterizada não pelo trabalho que efetua, mas pelo trabalho que pode efetuar em
determinado intervalo de tempo, donde surge a noção de potência. Por exemplo, para um carro andar mais
rápido, isto é, percorrer mesmas distâncias em intervalos de tempo menores, é necessário aumentar o ritmo
de combustão do motor, ou seja, aumentar sua potência, cuja expressão é
A energia também pode ser substituída por trabalho:
Unidade de Potência = J/s = W (watt) [também há o usual cal/s].
É comum também a citação do rendimento.
Imagine uma máquina que opera com 6000 Watts (potência útil). É fornecida a ela 9000 Watts (potência
total), sendo que apenas 6000 Watts a máquina será capaz de absorver, dissipando em forma de calor ou som
os 3000 Watts restantes.
O rendimento (η) é dado, portanto, por
Energia
Energia e Trabalho são grandezas de mesma dimensão. Estão associados às forças que de alguma
forma proporcionam ou podem proporcionar movimento.
A energia mecânica é a soma das energias potencial e cinética. A energia potencial pode ser do
tipo gravitacional (associada à força peso) ou elástica (associada à força elástica).
- Potencial Gravitacional
F
ís.
(é necessário um desnível em relação a um referencial)
- Potencial Elástica
(é necessária a deformação no meio elástico)
-Cinética
(é necessário que o corpo esteja em movimento)
Obs.: Para a solução de exercícios de energia é preciso pensar da seguinte forma: Qual tipo de energia
mecânica o corpo possui? Se tiver velocidade tem energia cinética; se tiver altura em relação a um
referencial tem energia potencial gravitacional; se tiver mola ou meio elástico deformado tem energia
potencial elástica.
Teorema da Energia Cinética
Considere uma força constante F que atua sobre um corpo de massa m, na direção e no sentido do
movimento e sendo F a sua força resultante.
O trabalho realizado é
Mas
Logo,
Conservação de Energia O Princípio da Conservação da Energia diz que quando um número é calculado no início de um processo (o
valor da energia), ele será o mesmo no fim do processo. A energia poderá sofrer mudanças na sua
classificação, mas continuará sendo expressa pelo mesmo número.
Quando aplicamos o Princípio da Conservação de Energia em sistemas mecânicos, estamos dizendo que a
energia mecânica será mecânica até o fim do processo, isto é, não será transformada em outra forma de
energia.
Quando a energia mecânica se torna outra forma de energia (usualmente calor) o sistema é chamado de não-
conservativo (aparecem forças dissipativas como forças de atrito ou de resistência do ar), mas observe que
mesmo um sistema chamado de não-conservativo é na verdade um sistema conservativo quando tratamos
da totalidade das energias envolvidas.
F
ís.
EXERCÍCIOS
1. Helena, cuja massa é 50 kg, pratica o esporte radical bungee jumping. Em um treino, ela se solta da
beirada de um viaduto, com velocidade inicial nula, presa a uma faixa elástica de comprimento natural
0L 15 m= e constante elástica k 250 N m.=
Quando a faixa está esticada 10 m além de seu comprimento natural, o módulo da velocidade de
Helena é
Note e adote:
- Aceleração da gravidade: 2
10 m s .
- A faixa é perfeitamente elástica; sua massa e efeitos dissipativos devem ser ignorados.
a) 0 m s
b) 5 m s
c) 10 m s
d) 15 m s
e) 20 m s
2. Uma bola é lançada obliquamente do solo sob ângulo de 45 . Admitindo-se que a resistência do ar
seja desprezível e que a energia potencial gravitacional no solo é nula, no instante em que a bola atinge
a altura máxima, pode-se afirmar que a relação entre as energias potencial gravitacional p(E ) e a
cinética c(E ) da bola é
a) p cE 2 E=
b) p c1
E E2
=
c) p cE 2 E=
d) p cE E=
e) p cE 2 2 E=
3. Uma bola de massa m é solta do alto de um edifício. Quando está passando pela posição y h,= o
módulo de sua velocidade é v. Sabendo-se que o solo, origem para a escala de energia potencial, tem
coordenada 0y h ,= tal que 0h h 0, a energia mecânica da bola em 0y (h h ) / 2= − é igual a
Note e adote:
Desconsidere a resistência do ar.
g é a aceleração da gravidade.
a) 2
01 1
mg(h h ) mv2 4
− +
b) 2
01 1
mg(h h ) mv2 2
− +
c) 2
01
mg(h h ) 2mv2
− +
d) 21
mgh mv2
+
e) 2
01
mg(h h ) mv2
− +
F
ís.
4. Uma partícula de massa m é lançada com uma velocidade inicial 0v ,uur
vertical e para cima. O gráfico
que melhor representa a energia cinética c(E ) em função do tempo (t) é
a)
b)
c)
d)
e)
5. Um garoto foi à loja comprar um estilingue e encontrou dois
e outro com adequado seria o que proporcionasse
maior alcance horizontal, D, para as mesmas condições de arremesso, quando submetidos à mesma
força aplicada. Sabe-se que a constante elástica dk (do estilingue mais dobro da constante
elástica mk (do estilingue mais
A razão entre os alcances d
m
D,
D referentes aos estilingues ,
respectivamente, é igual a
a) 1
.4
b) 1
.2
c) 1. d) 2. e) 4.
F
ís.
6. A figura abaixo mostra o gráfico da energia potencial gravitacional U de uma esfera em uma pista, em
função da componente horizontal x da posição da esfera na pista.
A esfera é colocada em repouso na pista, na posição de abscissa 1x x ,= tendo energia mecânica
E 0. A partir dessa condição, sua energia cinética tem valor
Note e adote:
- desconsidere efeitos dissipativos.
a) máximo igual a 0U .
b) igual a E quando 3x x .=
c) mínimo quando 2x x .=
d) máximo quando 3x x .=
e) máximo quando 2x x .=
7.
Uma criança de massa 30,0 kg encontra-se em repouso no topo (A) de um escorregador de altura
1,80 m, em relação ao seu ponto mais baixo (B). Adotando-se o módulo da aceleração da gravidade
2g 10,0 m s= e desprezando-se todos os atritos, a velocidade da criança no ponto mais baixo é
a) 5,00 m s
b) 5,50 m s
c) 6,00 m s
d) 6,50 m s
e) 7,00 m s
F
ís.
8. Um Drone Phanton 4 de massa 1.300 g desloca-se horizontalmente, ou seja, sem variação de altitude,
com velocidade constante de 36,0 km h com o objetivo de fotografar o terraço da cobertura de um
edifício de 50,0 m de altura. Para obter os resultados esperados o sobrevoo ocorre a 10,0 m acima do
terraço da cobertura.
A razão entre a energia potencial gravitacional do Drone, considerado como um ponto material, em
relação ao solo e em relação ao terraço da cobertura é
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
9.
Um corpo de massa 2,0 kg é lançado sobre um plano horizontal rugoso com uma velocidade inicial
de 5,0 m / s e sua velocidade varia com o tempo, segundo o gráfico acima.
Considerando a aceleração da gravidade 2g 10,0 m / s ,= o coeficiente de atrito cinético entre o
corpo e o plano vale
a) 25,0 10−
b) 15,0 10−
c) 11,0 10−
d) 12,0 10−
e) 22,0 10−
10. Uma análise criteriosa do desempenho de Usain Bolt na quebra do recorde mundial dos 100 metros
rasos mostrou que, apesar de ser o último dos corredores a reagir ao tiro e iniciar a corrida, seus
primeiros 30 metros foram os mais velozes já feitos em um recorde mundial, cruzando essa marca em
3,78 segundos. Até se colocar com o corpo reto, foram 13 passadas, mostrando sua potência durante
a aceleração, o momento mais importante da corrida. Ao final desse percurso, Bolt havia atingido a
velocidade máxima de 12 m s. Disponível em: http://esporte.uol.com.br. Acesso em: 5 ago. 2012 (adaptado)
Supondo que a massa desse corredor seja igual a 90 kg, o trabalho total realizado nas 13 primeiras
passadas é mais próximo de
a) 25,4 10 J.
b) 36,5 10 J.
c) 38,6 10 J.
d) 41,3 10 J.
e) 43,2 10 J.
F
ís.
11. O brinquedo pula-pula (cama elástica) é composto por uma lona circular flexível horizontal presa por
molas à sua borda. As crianças brincam pulando sobre ela, alterando e alternando suas formas de
energia. Ao pular verticalmente, desprezando o atrito com o ar e os movimentos de rotação do corpo
enquanto salta, uma criança realiza um movimento periódico vertical em torno da posição de equilíbrio
da lona (h 0),= passando pelos pontos de máxima e de mínima altura, máxh e min,h respectivamente.
Esquematicamente, o esboço do gráfico da energia cinética da criança em função de sua posição
vertical na situação descrita é:
a)
b)
c)
d)
e)
12. Um carro, trafegando com velocidade escalar constante v, freia até parar, percorrendo uma distância
de frenagem ( s),Δ devido à desaceleração do carro, considerada constante. Se o carro estiver
trafegando com o dobro da velocidade anterior e nas mesmas condições, a nova distância de frenagem
imposta ao carro em relação a anterior será a) 2 sΔ
b) 0,5 sΔ
c) 0,25 sΔ
d) 4 sΔ
e) 1 sΔ
F
ís.
13. A figura mostra o funcionamento de uma estação híbrida de geração de eletricidade movida a energia
eólica e biogás. Essa estação possibilita que a energia gerada no parque eólico seja armazenada na
forma de gás hidrogênio, usado no fornecimento de energia para a rede elétrica comum e para
abastecer células a combustível.
Mesmo com ausência de ventos por curtos períodos, essa estação continua abastecendo a cidade
onde está instalada, pois o(a)
a) planta mista de geração de energia realiza eletrólise para enviar energia à rede de distribuição
elétrica.
b) hidrogênio produzido e armazenado é utilizado na combustão com o biogás para gerar calor e
eletricidade.
c) conjunto de turbinas continua girando com a mesma velocidade, por inércia, mantendo a
eficiência anterior.
d) combustão da mistura biogás-hidrogênio gera diretamente energia elétrica adicional para a
manutenção da estação.
e) planta mista de geração de energia é capaz de utilizar todo o calor fornecido na combustão para
a geração de eletricidade.
F
ís.
14.
Um bloco de massa 5,00 kg é lançado sobre um plano inclinado do ponto A, com velocidade inicial
de 8,00 m / s, como indicado na figura acima.
Considerando a aceleração da gravidade 2g 10,0 m / s ,= após percorrer 4,00 m, ele atinge o
repouso no ponto B. A energia dissipada pela força de atrito é
a) 80,0J
b) 60,0J
c) 90,0J
d) 40,0J
e) 30,0J
15. No desenvolvimento do sistema amortecedor de queda de um elevador de massa m, o engenheiro
projetista impõe que a mola deve se contrair de um valor máximo d, quando o elevador cai, a partir
do repouso, de uma altura h, como ilustrado na figura abaixo. Para que a exigência do projetista seja
satisfeita, a mola a ser empregada deve ter constante elástica dada por
Note e adote:
- forças dissipativas devem ser ignoradas;
- a aceleração local da gravidade é g.
a) ( ) 22 m g h d / d+
b) ( ) 22 m g h d / d−
c) 22 m g h / d
d) m g h / d
e) m g / d
F
ís.
16. Em uma competição de salto em distância, um atleta de 70 kg tem, imediatamente antes do salto, uma
velocidade na direção horizontal de módulo 10 m/s. Ao saltar, o atleta usa seus músculos para empurrar
o chão na direção vertical, produzindo uma energia de 500 J, sendo 70% desse valor na forma de
energia cinética. Imediatamente após se separar do chão, o módulo da velocidade do atleta é mais
próximo de
a) 10,0 m/s b) 10,5 m/s c) 12,2 m/s d) 13,2 m/s e) 13,8 m/s
QUESTÃO CONTEXTO
Um desses garotos sai do repouso, do ponto A, em um certo instante, e o outro, do ponto B, também do
repouso, após um determinado intervalo de tempo. Sabe-se, no entanto, que ocorreu um encontro entre
ambos, no ponto C e que os dois percorreram suas respectivas trajetórias em um mesmo plano vertical,
conforme ilustra a figura 2.
Todas as forças de resistência ao movimento são desprezíveis. Sabendo-se que a altura h mede 3,60 m e
considerando-se 2g 10 m s ,= a velocidade relativa de um garoto, em relação ao outro, no instante do
encontro, tem módulo
a) 12,0 km h
b) 21,6 km h
c) 24,0 km h
d) 43,2 km h
e) 48,0 km h
F
ís.
GABARITO
Exercícios
1. a
O plano de referência para energia potencial será adotado no ponto 25 m abaixo do ponto (A) de onde
Helena se solta.
Sendo a velocidade inicial nula, pela conservação da energia mecânica, tem-se:
2 2 2 2A B 2mec mec 0
2
mv kh 50v 250 10E E mg(L h) 50 10 25
2 2 2 2
12.500 v 12.500 v 0.
= + = + = +
= + =
2. d
Altura máxima inicial 0 final(v v sen45 e v 0) := =
2 22 0 0
máx máx
v 2 v0 2 g H H
2 4g
= − =
Energia potencial gravitacional no ponto de altura máxima:
2 20 0
p máx p
v mvE mgH mg E
4g 4= = =
Energia cinética no ponto de altura máxima 0(v v cos45 ) :=
2 220 0
c c
v 2 mvmv mE E
2 2 2 4
= = =
F
ís.
Portanto, a relação pedida é:
20
p
2c 0
p c
mvE 4 1E mv
4
E E
= =
=
3. e
A figura mostra a bola nas duas posições citadas, A e B.
Em relação ao solo, adotado como referencial para energia potencial, no ponto A:
( )( )
Apot A 0
A A A 2mec pot cin 0A 2
cin
E m g h m g h h1
E E E m g h h m v .1 2E m v2
= = −
= + = − +=
Como o sistema é conservativo:
( )B A 2mec mec 0
1E E m g h h m v .
2= = − +
4. a
No início do movimento, o corpo apresenta a maior velocidade, portanto a maior energia cinética, sendo
este movimento espelhado na metade do movimento, considerando a inexistência de atrito, portanto
teremos no final do movimento de volta do corpo a mesma energia cinética inicial. Na metade do
movimento temos a energia cinética sendo zerada quando o corpo atinge a altura máxima. Estas
observações nos dão conta de que o gráfico correto é o da alternativa [A].
5. b
Dados: d m d mk 2 k ; F F .= =
Calculando a razão entre as deformações:
d m d d m m m d m m m dF F k x k x 2 k x k x x 2 x= = = =
Comparando as energias potenciais elásticas armazenadas nos dois estilingues:
( )
2 2d dpot 2m d
m ddpotpot
m d22 2m m m dpot 2m d
m m d
k x 2k xE k x
2 2 E 2 E
k x k 2x 4 k xE 2 k x
2 2 2
= = =
=
= = = =
F
ís.
Considerando o sistema conservativo, toda essa energia potencial é transformada em cinética para o
objeto lançado. Assim:
22cin cin 2 2dmm d m d
m vm vE 2 E 2 v 2v
2 2= = =
Supondo lançamentos oblíquos, sendo θ o ângulo com a direção horizontal, o alcance horizontal (D) é
dado pela expressão:
( )( )
( )
2d
d20 d
2md
m
vD sen 2
gv D 1D sen 2 .
g D 22 vD sen 2
g
θ
θ
θ
=
= =
=
6. e
A energia cinética é máxima no ponto onde a energia potencial é mínima. Isso ocorre no ponto de
abscissa 2x x .=
7. c
Usando a conservação da energia mecânica:
A BM ME E m= A
mgh =
2B
B
vv 2gh
2 =
Substituindo os dados do problema:
2B B Bv 2gh v 2 10 m s 1,8 m v 6,00 m s= = =
8. e
Do ponto de vista do chão: o drone deve sobrevoar 60 m (50 m do edifício e mais 10 m que ele precisa
ficar acima).
1
1
1
g
g
g
E mgh
E mg 60
E 60 mg
=
=
=
Do ponto de vista do drone: ele (drone) está a 10 m acima do prédio, logo sua energia potencial será:
2
2
2
g
g
g
E mgh
E mg 10
E 10 mg
=
=
=
A razão entre eles será:
1
2
1
2
1
2
g
g
g
g
g
g
E 60 mg
E 10 mg
E 60
E 10
E6
E
=
=
=
Observação: essa questão depende muito do referencial que você está tratando.
F
ís.
9. a
1ª Solução:
Do gráfico, calculamos o módulo da aceleração:
2v 0 5a a 0,5 m/s .
t 10 0
Δ
Δ
−= = =
−
A resultante das forças sobre o corpo é a força de atrito:
2at
a 0,5F R m g m a 0,05 5 10 .
g 10μ μ μ −= = = = = =
2ª Solução:
Do gráfico, calculamos o deslocamento:
5 10S "área" 25 m.
2Δ
= = =
A resultante das forças sobre o corpo é a força de atrito. Pelo teorema da energia cinética:
2 220 0
atFat R
2 220
m v m vm vW W F S mg S 0
2 2 2
v 5 1 5 10 .
2 g S 2 10 25 20
Δ μ Δ
μ μΔ
−
= − = − − = −
= = = =
r r
10. b
Dados: 0m 90 kg; v 0; v 12 m/s.= = =
O trabalho (W) da força resultante realizado sobre o atleta é dado pelo teorema da energia cinética.
( ) ( )2 2 20 3
cin
m v v 90 12 0W E W 6,48 10 J.
2 2Δ
− −= = = =
A enunciado pode induzir à alternativa [C], se o aluno raciocinar erroneamente da seguinte maneira:
Calculando a aceleração escalar média:
2m
v 12a 3,17 m/s .
t 3,78
Δ
Δ= = =
Calculando a "força média" resultante:
( )m m mF ma 90 3,17 F 286 N.= = =
Calculando o Trabalho:
3mW F d 286 30 W 8,6 10 J.= =
Essa resolução está errada, pois a aceleração escalar média é aquela que permite atingir a mesma
velocidade no mesmo tempo e não percorrer a mesma distância no mesmo tempo.
Ela somente seria correta se o enunciado garantisse que a aceleração foi constante (movimento
uniformemente variado). Porém, nesse caso, o espaço percorrido teria que ser menor que 30 m.
Certamente, a aceleração do atleta no início da prova foi bem maior que a média, possibilitando um
deslocamento maior (maior "área") no mesmo tempo, conforme os gráficos velocidade tempo.
F
ís.
11. c
A energia cinética da criança deve se anular nos pontos de altura mínima e máxima, onde está convertida
em energia potencial (elástica ou gravitacional), e máxima no ponto de altura zero.
Na região máx0 h h , atua a pE mgh,= e na região mính h 0, atua também a 2
ekh
E .2
=l
Logo, devido às relações das energias com as alturas, segue que cE deve variar linearmente apenas para
máx0 h h .
12. d
Essa questão pode ser resolvida mentalmente, basta você lembrar o teorema trabalho-conservação de
energia (2) e da definição de trabalho (1), com isso você terá a seguinte equação: 2i
1F S mv ,
2Δ = − e fica
fácil de visualizar que se dobrarmos a velocidade (que está elevada ao quadrado) a distância terá que
quadruplicar.
Segue logo abaixo uma prova matemática:
2 2f i
2i
2i
W F S (1)
1 1W mv mv (2)
2 2
1W 0 mv
2
1W mv (3)
2
Δ=
= −
= −
= −
Substituindo (1) em (3), temos:
2i
2at i
2i
at
1F S mv
2
1F S mv
2
mvS (4)
2F
Δ
Δ
Δ
= −
= −
= −
No novo caso teremos o dobro da velocidade inicial:
2i
at
2i
at
2i
at
2i
at
m (2v )S'
2F
m 4vS'
2F
4 mvS'
2F
mvS' 4 (5)
2F
Δ
Δ
Δ
Δ
= −
= −
= −
= −
F
ís.
Substituindo (4) em (5), temos:
S' 4 SΔ Δ=
13. b
Com o armazenamento do hidrogênio previamente produzido, é possível utilizá-lo mesmo que as
turbinas eólicas deixem de produzir eletricidade por um curto período.
14. b
Nota: entendamos energia dissipada como energia mecânica dissipada.
A figura mostra a forças agindo sobre o bloco, bem como o deslocamento vertical (h):
h 1sen30 h 4 h 2 m.
4 2
= = =
Aplicando o Teorema da Energia Cinética:
( ) ( )( )
dissip
220
cinR P N Fat
20
Fat
2
Fat Fat
dissipFat
m vm vW E W W W
2 2
m vm gh 0 W 0
2
5 85 2 10 W W 60 J.
2
E W E 60 J.
Δ= + + = −
− + − = −
−−− − = =
−= =
v v v v
v
v v
v
15. a
No ponto de compressão máxima, a velocidade é nula. Adotando esse ponto como referencial de altura,
nele, a energia potencial gravitacional também é nula. Assim, aplicando a conservação da energia
mecânica.
( )( )2
i fMec Mec 2
2 m g h dk dE E m g h d k .
2 d
+= + = =
16. b
Dados: m = 70 kg; v0 = 10 m/s; CE 0,7(500) 350J.Δ = =
A energia cinética depois do salto é igual à energia cinética inicial somada à variação adquirida no salto.
( )
( )
222 2f i 0C C C C
2 2
70 10m vm v 70 vE E E E 350
2 2 2 2
35 v 35 100 350 v 100 10 v 110
v 10,5 m/s.
Δ Δ= + = + = +
= + = + =
=
F
ís.
Questão Contexto
d
As velocidades dos dois skatistas são iguais em módulo no ponto C e são determinadas por energia mecânica:
Para o rapaz que sai da posição A (sentido positivo):
M(A) M(C)E E=
21 1
1 1
m v hm gh m g
2 2= +
1 1v gh 10 3,6 36 v 6 m / s= + = + = + = +
Para o rapaz que sai da posição B (sentido negativo):
M(B) M(C)E E=
22 2
2 2
m v hm gh m g
2 2= +
2 2v gh 10 3,6 36 v 6 m / s= − = − = − = −
Como a velocidade relativa para dois móveis em sentidos contrários se somam seus módulos, temos:
r 1 2v v v 6 6 12 m / s= + = + =
rkm / h
v 12 m / s 3,6 43,2 km / hm / s
= =