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Florestal Bahia Anuário Abaf 2013 F l o r e s t a p l a n t a d a p r e s e r v a o r e s t a n a t i v a

Florestal Bahia · Principais Destinos dos Produtos Brasileiros da Indústria de Base Florestal ... o setor de base "orestal na ... carece de políticas públicas quanto à logística,

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FlorestalBahiaAnuário Abaf 2013

Floresta plantada preserva ! oresta nativa

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FlorestalBahiaAnuário Abaf 2013

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CONTEÚDO

I. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................... 6

1. A ABAF ................................................................................................................................................................................... 6

1.1. Palavra do Presidente ............................................................................................................................................................. 7

II. PANORAMA MUNDIAL DO MERCADO FLORESTAL ................................................................................... 8

1. Área de Plantios Florestais ..................................................................................................................................................... 8

2. Consumo de Madeira ........................................................................................................................................................... 10

3. Produção Industrial .............................................................................................................................................................. 12

4. Comércio Internacional ........................................................................................................................................................ 15

III. CARACTERIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DE BASE FLORESTAL DA BAHIA ...................................... 17

1. Área de Plantios Florestais ................................................................................................................................................... 18

2. Produção Industrial .............................................................................................................................................................. 21

3. Consumo Estadual de Produtos de Base Florestal ................................................................................................................. 24

IV. IMPORTÂNCIA SOCIOECONÔMICA DO SEGMENTO DE BASE FLORESTAL PARA BAHIA ....................... 25

1. Indicadores Econômicos ....................................................................................................................................................... 25

1.1. Produto Interno Bruto .......................................................................................................................................................... 25

1.2. Comércio Internacional ........................................................................................................................................................ 26

1.3. Principais Mercados Internacionais dos Produtos de Base Florestal da Bahia ....................................................................... 28

1.4. Arrecadação de Tributos ....................................................................................................................................................... 30

1.5. Investimentos Setoriais ........................................................................................................................................................ 30

2. Indicadores Sociais ............................................................................................................................................................... 31

2.1. Geração de Empregos ........................................................................................................................................................... 31

2.2. Áreas de Preservação ........................................................................................................................................................... 32

2.3. Índice de Desenvolvimento Municipal Firjan (IFDM) ............................................................................................................ 32

V. DESAFIOS DAS INDÚSTRIAS BRASILEIRA E BAIANA DE BASE FLORESTAL .......................................... 33

VI CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................................... 36

VII CORPORATIVO ..................................................................................................................................... 37

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LISTA DE FIGURAS

Figura1. Área de Plantios Florestais no Mundo ............................................................................................................................................. 8

Figura 2. Distribuição da Área Brasileira de Plantios Florestais por Cultura ................................................................................................... 9

Figura 3. Distribuição do Consumo Mundial de Madeira Provinda de Plantios Florestais por Classe de Uso ................................................ 10

Figura 4. Participação do Consumo de Madeira por Ramo Industrial no Brasil............................................................................................ 11

Figura 5. Consumo de Madeira por Gênero Florestal e Ramo Industrial no Brasil........................................................................................ 11

Figura 6. Ranking dos Principais Países Produtores de Celulose para Fabricação de Papel .......................................................................... 12

Figura 7. Distribuição da Produção Mundial de Celulose Solúvel – 2012 .................................................................................................... 13

Figura 8. Participação da Produção Brasileira na Produção Mundial de Papel – 2012 ................................................................................ 13

Figura 9. Principais Produtores Mundiais de Painéis de Madeira Compensada e Reconstituída – 2012 ...................................................... 14

Figura 10. Distribuição da Produção Mundial de Serrados – 2012.............................................................................................................. 14

Figura 11. Principais Países Exportadores de Produtos de Base Florestal .................................................................................................... 15

Figura 12. Principais Países Importadores de Produtos de Base Florestal ................................................................................................... 15

Figura 13. Principais Destinos dos Produtos Brasileiros da Indústria de Base Florestal ............................................................................... 16

Figura 14. Cadeia Produtiva do Segmento Florestal Baiano........................................................................................................................ 17

Figura 15. Ranking Brasileiro de Área de Plantios Florestais por Estado ..................................................................................................... 18

Figura 16. Distribuição Geográ!ca da Área de Plantios Florestais na Bahia ................................................................................................ 19

Figura 17. Distribuição Geográ!ca da Área de Plantios Florestais nas Regiões de Vitória da Conquista, Jequié e Barreiras ......................... 20

Figura 18. Participação da Bahia na Produção Nacional dos Diferentes Produtos da Indústria Nacional de Base Florestal - 2012 ............... 21

Figura 19. Distribuição Relativa do Número de Empresas do Segmento de Base Florestal da Bahia por Ramo Industrial ........................... 22

Figura 20. Distribuição Geográ!ca das Indústrias de Base Florestal da Bahia ............................................................................................. 23

Figura 21. Contribuição do Segmento Baiano de Base Florestal para o PIB Estadual .................................................................................. 25

Figura 22. Participação do Segmento Baiano de Base Florestal no Comércio Internacional ........................................................................ 26

Figura 23. Participação Nacional e Internacional do Consumo dos Produtos de Base Florestal da Bahia .................................................... 27

Figura 24. Principais Destinos das Exportações Baianas – Celulose ............................................................................................................ 28

Figura 25. Principais Destinos das Exportações Baianas – Celulose Solúvel................................................................................................ 28

Figura 26. Principais Destinos das Exportações Baianas – Papel ................................................................................................................ 29

Figura 27. Principais Destinos das Exportações Baianas – Serrados ........................................................................................................... 29

Figura 28. Principais Destinos das Exportações Baianas – Ferro Liga ......................................................................................................... 30

Figura 29. Geração de Empregos do Segmento Florestal em Comparação aos demais Setores da Economia Baiana .................................. 31

Figura 30. Salário Mensal Médio por Atividade Econômica no Estado da Bahia .......................................................................................... 32

Figura 31. Avanço Médio do Índice FIRJAN em Municípios Baiano com Destaque na Atividade Florestal ................................................... 33

Figura 32. Benchmarking Mundial da Produtividade de Eucalyptus ........................................................................................................... 34

Figura 33. Benchmarking Mundial de Custo de Produção de Madeira de Processo ..................................................................................... 34

Figura 34. Comportamento da In"ação Setorial de Custos, IPCA e In"ação Internacional .......................................................................... 35

Figura 35. Evolução do Diferencial de Custo de Produção de Celulose BHKP – Melhor do Brasil versus Média Mundial ............................. 35

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LISTA DE SIGLAS

Siglas Signi!cado

ABAF Associação Baiana das Empresas de Base Florestal

APP Área de Preservação Permanente

BHKP Celulose Kraft Branqueada de Fibra Curta

BSKP Celulose Kraft Branqueada de Fibra Longa

CERFLOR Programa Brasileiro de Certi!cação Florestal

COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

FSC Forest Stewardship Council

E&R Emprego e Renda

ha Hectares

ICMSIFDM

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e ServiçosÍndice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IPTU Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana

IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores

IRPJ Imposto de Renda de Pessoa Jurídica

ISO International Organization for Standardization

ISS Imposto sobre Serviço

ITR Imposto sobre Propriedade Territorial Rural

m3 Metro Cúbico

ONGs Organizações Não Governamentais

PEFC Programme for the Endorsement of Forest Certi!cation Schemes

PIB Produto Interno Bruto

PIS Programa de Integração Social

PMVA Produtos de Maior Valor Agregado

RL Reserva Legal

RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural

R$ Real

SIBF Sistema Industrial de Base Florestal

SINDPACEL Sindicato das Indústrias do Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e Papelão no Estado da Bahia

t Tonelada

UKP Celulose Kraft não Branqueada

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I. APRESENTAÇÃO

1. A ABAFHá quase uma década, o setor de base "orestal na Bahia se uniu para criar uma representação forte e atuante: a Associação Baiana das

Empresas de Base Florestal- ABAF. Foi o passo inicial para um novo posicionamento, que se consolida a cada ano, e tem como meta primeira contribuir para que o setor que representa se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social.

Para isso, foi preciso atuar para além da própria cadeia produtiva: dialogar com as comunidades direta ou indiretamente in"uenciadas pela atividade de base "orestal, com a sociedade civil organizada, com os Governos e parlamentares para sedimentar os alicerces para um crescimento ordenado e virtuoso. Essas práticas fazem parte de uma atividade constante, uma vez que há sempre novas demandas e frentes de atuação em um segmento pulsante como o de Florestas.

A ABAF representa as empresas de base "orestal do Estado, assim como os seus fornecedores. Essa pluralidade dá à Associação a possibilidade de planejar e agir com respaldo nos mais variados âmbitos e em horizontes largos. Por isso, a ABAF fomenta a pesquisa, investe na coleta e tabulação de dados, a exemplo do anuário Bahia Florestal, cuja função expande sua rede de associados.

Ela também desenvolve campanhas de educação ambiental e de conscientização da sociedade e dos agentes de cada elo da cadeia produtiva, com temas que vão desde o uso sustentável da "oresta e seus produtos, até as relações de trabalho. Essas ações contribuem para desfazer muitos dos mitos que ainda pesam sobre o setor, e, em contraponto, enfatizam o seu caráter preservacionista e os benefícios sociais que vêm a reboque da chamada Economia Verde, que podem e devem ser compartilhados pelo grande público.

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1.1. Palavra do PresidenteCom muita satisfa-

ção, apresentamos o Bahia Florestal – Anu-ário ABAF 2013, um panorama cuidadosa-mente desenhado de uma das mais versá-

teis cadeias produtivas do agronegócio baiano, o segmento de base "orestal. O setor está forte-mente presente na vida das pessoas - no campo ou na cidade - e o seu desempenho também re"ete quem somos e onde chegamos. O quanto consumimos em papel para escrever e imprimir, ou em embalagens, e toda a vasta gama de produtos da "oresta, nos dá uma ideia interessante do que produzimos, seja no cam-po das ideias, que a"oram na folha em branco, até o que sai das linhas de montagem de um país industrializado e com crescente poder de consumo. Re"ete também nossos índices de desenvolvimento e qualidade de vida.

Em 2012, este setor cresceu 2,6% na Bahia e participou com, aproximadamente, 16% do total de US$ 11,5 bilhões das exportações es-taduais, ocupando o segundo lugar em impor-

tância na pauta de exportações, e contribuindo com 49% (US$1,7 bi) para a formação do saldo da balança comercial do Estado. Há vários anos, dentre os 10 maiores exportadores baianos, três são de base "orestal, associados à ABAF.

O setor é responsável, ainda, por uma forte arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais, da ordem de R$1,1 bilhão, e pela geração de cerca de 320 mil empregos, entre diretos e indiretos e de efeito-renda, sobretudo fora dos centros urbanos. Mas, há ainda outras repercussões, cujos benefícios vão além da ge-ração de riquezas mensuráveis, e, neste ponto, eu falo de meio ambiente.

A Bahia possui hoje 617 mil hectares de "o-restas plantadas, equivalentes a cerca de 10% do total brasileiro, e 1% do território baiano. Agregada a cada plantio "orestal, está a manu-tenção ou recuperação de 430 mil hectares de "orestas nativas preservadas, o que equivale dizer que, para cada hectare plantado, o setor preserva 0,7 hectare de mata, muito além do que preconiza a legislação ambiental.

A versatilidade do setor, que já era notável, ganhou este ano ainda mais força, com a apro-

vação da lei que cria a Politica de Integração Lavoura Pecuária Floresta, e que dá condições a programas de crédito especial para os plan-tios consorciados, como o Agricultura de Baixo Carbono (ABC). É a nova face da agricultura, que favorece uma relação onde todos ganham, o ano inteiro, em safras sucessivas de diferentes produtos, e onde ganha, também, quem não é diretamente ligado à atividade, nesta e nas fu-turas gerações.

Acreditamos verdadeiramente no poten-cial da silvicultura na Bahia, que tem grandes oportunidades de crescimento e condições atrativas para a iniciativa privada. Entretanto, assim como de resto nos demais setores, ainda carece de políticas públicas quanto à logística, segurança jurídica, incentivos !scais e redução do chamado “custo Brasil”.

Convidamos a todos a conhecer os resulta-dos deste trabalho que, esperamos, possa ser-vir de base para acertadas políticas públicas e também para atração de novos investimentos, maximizando o potencial do setor no Estado.

Boa leitura.Sergio Borenstain, presidente da ABAF

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1. Área de Plantios FlorestaisA área de plantios "orestais existentes no mundo é estimada em 129 milhões de hectares, sendo que a China concentra 31 milhões hec-

tares. As "orestas plantadas aparecem também como um componente estratégico para países como Estados Unidos (25 milhões de hectares) e Rússia (14 milhões de hectares). Na América Latina existem 15 milhões de hectares de plantios "orestais, com destaque para os gêneros Pinus e Eucalyptus (Figura 1).

FIGURA1. ÁREA DE PLANTIOS FLORESTAIS NO MUNDO

II . PANORAMA MUNDIAL DO MERCADO FLORESTAL

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Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

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02e03.pdf 20/6/13 10:19:47 PMO Brasil possui 47% das áreas de plantios "orestais sul-americanas, o que representa cerca de 6% da área plantada mundial. Em 2012, a

área brasileira de plantios "orestais atingiu 7,1 milhões de hectares. Os plantios de Eucalyptus representaram 71% da área total e os plantios de Pinus, 22%. Outras espécies per!zeram 7% de área nacional de plantios "orestais (Figura 2).

Em 2012, a área plantada de Pinus e Eucalyptus totalizou 6,6 milhões de hectares no Brasil. A maior concentração de plantios !orestais está localizada nas

Regiões Sul e Sudeste, devido à localização dos principais unidades industriais.

FIGURA 2. DISTRIBUIÇÃO DA ÁREA BRASILEIRA DE PLANTIOS FLORESTAIS POR CULTURA

Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

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2 . Consumo de MadeiraEm 2012, foram consumidos aproximadamente 1,1 bilhão de m3 de madeira provinda de plantios "orestais no mundo, sendo que 31%

desse volume foi utilizado para !ns energéticos e 69% para !ns industriais (Figura 3).

FIGURA 3. DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO MUNDIAL DE MADEIRA PROVINDA DE PLANTIOS FLORESTAIS POR CLASSE DE USO

Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

II . Panorama Mundial do Mercado Florestal

Indústria de Papel e CeluloseIndústria deProcessamento MecânicoUso Energético

Serrados

Papel eEmbalagens

CelulosePainéisde Madeira

Calor e Vapor

Madeira Grossa(448 milhões de m3)

Madeira de Processo(243 milhões de m3)

Outros Usos Industriais(68 milhões de m3)

Madeira Industrial(759 milhões de m3)

Madeira Consumida1,1 bilhões de m3

Lenha(341 milhões de m3)

Subprodutos(cavacos, costaneira, entre outros)

FibraReciclada

31% 69%

32%59% 9%

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No Brasil, 75% da madeira de plantios "orestais consumida anualmente é destinada para !ns industriais, com destaque para os ramos de papel e celulose, serrados, compensados e carvão vegetal (Figura 4).

FIGURA 4. PARTICIPAÇÃO DO CONSUMO DE MADEIRA POR RAMO INDUSTRIAL NO BRASIL

Em 2012, o consumo brasileiro de madeira in natura proveniente de plantios "orestais foi de 183 milhões de m3, representando 17% de toda a madeira de plantios "orestais consumida no mundo (Figura 5).

FIGURA 5. CONSUMO DE MADEIRA POR GÊNERO FLORESTAL E RAMO INDUSTRIAL NO BRASIL

II . Panorama Mundial do Mercado Florestal

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Em 2012, o consumo brasileiro de madeira in natura aumentou 7,2% em relação ao

ano de 2011.

Fonte: ABRAF (2013), Pöyry Silviconsult (2013)

Fonte: ABRAF (2013), Pöyry Silviconsult (2013)

Q�Celulose e PapelQ�Painéis ReconstituídosQ�Indústria MadeireiraQ�CarvãoQ�Lenha IndustrialQ�Madeira Tratada

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3 . Produção Industrial

CeluloseO Brasil destaca-se como o terceiro maior produtor mundial de celulose para a fabricação de papel (Figura 6). Em relação à produção

de celulose que é comercializada no mercado, ou seja, não está comprometida somente com a produção de seus derivados, o país lidera o ranking mundial.

FIGURA 6. RANKING DOS PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE CELULOSE PARA FABRICAÇÃO DE PAPEL

II . Panorama Mundial do Mercado Florestal

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Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

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A produção mundial de celulose solúvel ( 4,3 milhões toneladas) está maciçamente concentrada nos Estados Unidos (21%), África do Sul (17%), Canadá (14%) e Brasil (10%), conforme ilustra a Figura 7.

FIGURA 7. DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE CELULOSE SOLÚVEL 2012

PapelEm 2012, a produção mundial de papel atingiu o montante de 393 milhões de toneladas, sendo que mais de 50% dessa produção foi des-

tinada a confecção de embalagens de papel. No período, a participação brasileira na produção mundial de papel representou 4% da produção de papeis para !ns sanitários, 2% da produção de papéis para imprimir e escrever e por 3% do papel de embalagens (Figura 8).

FIGURA 8. PARTICIPAÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA NA PRODUÇÃO MUNDIAL DE PAPEL 2012

II . Panorama Mundial do Mercado Florestal

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08e09.pdf 20/6/13 10:14:50 PM

Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

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Painéis de Madeira Compensada e ReconstituídaAtualmente, os maiores fabricantes mundiais de painéis de madeira compensados são a China (45 milhões de m3 - 54%) e os Estados

Unidos (9 milhões de m3 - 11%). O Brasil é o oitavo produtor mundial, com pouco mais de 2% do volume total fabricado. Panorama similar é encontrado no mercado de painéis reconstituídos, em que a China e os Estados Unidos são os principais países produtores e a produção brasileira representa 3% do volume produzido mundialmente (Figura 9).

FIGURA 9. PRINCIPAIS PRODUTORES MUNDIAIS DE PAINÉIS DE MADEIRA COMPENSADA E RECONSTITUÍDA 2012

Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

O Brasil representa uma parcela signi!cativa da produção mundial de madeira serrada. Em 2012, a sua participação respondeu por 6% da produção mundial de serrados (Figura 10). 

FIGURA 10. DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE SERRADOS 2012

Painéis Compensados e Lâminas Painéis Reconstituídos

II . Panorama Mundial do Mercado Florestal

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Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

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4 . Comércio InternacionalO comércio internacional mundial de produtos de base "orestal movimentou mais de US$ 440 bilhões. Entre os maiores exportadores,

destacaram-se o Canadá, a Alemanha, a Suécia, a Finlândia e a China (Figura 11). Os principais importadores são a China, Japão, Alemanha, Estados Unidos e Itália (Figura 12).

FIGURA 11. PRINCIPAIS PAÍSES EXPORTADORES DE PRODUTOS DE BASE FLORESTAL

Exportação

FIGURA 12. PRINCIPAIS PAÍSES IMPORTADORES DE PRODUTOS DE BASE FLORESTAL

Importação

Fonte: Secex, adaptado por Pöyry Silviconsult (2013)

II . Panorama Mundial do Mercado Florestal

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O mercado externo tem um importante papel no consumo dos produtos brasileiros de base "orestal. Em 2012, as exportações do segmen-to atingiram US$ 7,5 bilhões e o saldo da balança comercial atingiu US$ 5,5 milhões (19,1% da balança comercial nacional).

Os principais destinos das exportações brasileiras dos produtos de base "orestal foram os Estados Unidos, China, Holanda e Argentina (US$ 4,5 bilhões – 60%), conforme ilustra a Figura 13.

FIGURA 13. PRINCIPAIS DESTINOS DOS PRODUTOS BRASILEIROS DA INDÚSTRIA DE BASE FLORESTAL

Fonte: Secex, adaptado por Pöyry Silviconsult (2013)

II . Panorama Mundial do Mercado Florestal

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Produção deMadeira in Natura

TransformaçãoPrimária

Plantios de Eucalyptus*

Pinus

Serrarias

Industrias de Celulose

Usinas de CarvãoVegetal

TransformaçãoSecundária

Ferro Ligas

Papel impressão

Móveis

Embalagens

Madeira Tratada

Formas e escoras

Plantios de Pinus

Geração de Energia, Calor eVapor

ComércioVarejista

Revendas de Madeira

Consumo Industriale Doméstico

Construção Civil

População em Geral

Complexo Portuário

Indústrias e ComércioFins sanitários

Papel cartão

Papelão ondulado

Indústrias de CeluloseSolúvel*

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Figura 14.pdf 27/6/13 6:13:31 PM

III . CARACTERIZAÇÃO DACADEIA PRODUTIVA DEBASE FLORESTAL DA BAHIA

A cadeia produtiva do segmento "orestal baiano caracteriza-se pela grande diversidade de produtos, compreendendo um conjunto de atividades que incluem a produção de madeira e a obtenção de produtos nos ramos industriais de celulose, papel, processamento mecâni-co, madeira tratada, siderurgia a carvão vegetal e geração de energia (Figura 14).

FIGURA 14. CADEIA PRODUTIVA DO SEGMENTO FLORESTAL BAIANO

Produção de Madeira in Natura

TransformaçãoPrimária

TransformaçãoSecundária

ComércioVarejista

Consumo Industriale Doméstico

Produção deMadeira in Natura

TransformaçãoPrimária

Plantios de Eucalyptus*

Pinus

Serrarias

Industrias de Celulose

Usinas de CarvãoVegetal

TransformaçãoSecundária

Ferro Ligas

Papel impressão

Móveis

Embalagens

Madeira Tratada

Formas e escoras

Plantios de Pinus

Geração de Energia, Calor eVapor

ComércioVarejista

Revendas de Madeira

Consumo Industriale Doméstico

Construção Civil

População em Geral

Complexo Portuário

Indústrias e ComércioFins sanitários

Papel cartão

Papelão ondulado

Indústrias de CeluloseSolúvel*

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Figura 14.pdf 27/6/13 6:13:31 PM

Fonte: Pöyry Silviconsult (2013) - * Foto de Nilton Souza

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Ressalta-se que essa cadeia produtiva não pode ser considerada com-pleta em decorrência da ausência de players do ramo de painéis de ma-deira.

O elo de produção de madeira in natura na Bahia é caracterizado pela existência de 617 mil hectares de plantios "orestais dos gêneros Eucalyp-tus e Pinus.

O elo de transformação primária se caracteriza por uma gama de in-dústrias que processam madeira in natura. São representantes desse elo as serrarias, indústrias de celulose e de celulose solúvel, usinas de trata-mento de madeira e usinas de carbonização de madeira.

No elo de transformação secundária, os produtos da primeira transfor-mação são reprocessados para produzir embalagens de madeira (pallets), caixarias, móveis, formas para concreto, ferro liga, papel, energia elétrica, vapor e calor.

O elo de comércio varejista é responsável por abastecer o consumo in-dustrial e doméstico de produtos semiacabados de base "orestal. Estão incluídos nesse elo revendedores e distribuidores em geral.

Na sequência do comércio varejista, encontra-se um elo da cadeia con-sumo industrial e doméstico. Nesse elo, destaca-se principalmente o ramo de construção civil e a indústria em geral, que também pode consumir madeira para !ns de geração de energia.

1 . Área de Plantios FlorestaisA Bahia possui 617 mil hectares de plantios "orestais dos gêneros Eucalyptus e Pinus, representando 9% da área total de plantios do

país (Figura 15).

FIGURA 15. RANKING BRASILEIRO DE ÁREA DE PLANTIOS FLORESTAIS POR ESTADO

Fonte: ABRAF, adaptado por Pöyry Silviconsult (2013)

III . Caracterização da Cadeia Produtiva de Base Florestal da Bahia

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A área plantada !orestal de Pinus e Eucalyptus

somada com a área !orestal preservada do Estado da

Bahia é de aproximadamente 1 milhão de ha.

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A distribuição geográ!ca das áreas de plantios "orestais da Bahia é ilustrada na Figura 16.

FIGURA 16. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA ÁREA DE PLANTIOS FLORESTAIS NA BAHIA

Fonte: Mapeamento Nacional da Área de Plantios Florestal elaborado pela Pöyry Silviconsult (2013)

III . Caracterização da Cadeia Produtiva de Base Florestal da Bahia

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Nos últimos anos, destaca-se o desenvolvimento da atividade "orestal nas regiões de Vitória da Conquista, Jequié e Barreiras.

FIGURA 17. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA ÁREA DE PLANTIOS FLORESTAISNAS REGIÕES DE VITÓRIA DA CONQUISTA, JEQUIÉ E BARREIRAS

III . Caracterização da Cadeia Produtiva de Base Florestal da Bahia

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Fonte: Mapeamento Nacional da Área de Plantios Florestal elaborado pela Pöyry Silviconsult (2013)

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2 . Produção IndustrialA Bahia possui  um dos maiores parques industrial de celulose do mundo. Em 2012, a produção baiana do produto celulose alcançou

2,8 milhões de toneladas e a produção de papel, 360 mil toneladas, tornando o estado o 4º maior produtor brasileiro. Ademais, o estado destaca-se como o principal produtor nacional de celulose solúvel (91%) e de ferro-ligas (29%). A Figura 18 ilustra a participação da Bahia na produção nacional de produtos de base "orestal.

FIGURA 18. PARTICIPAÇÃO DA BAHIA NA PRODUÇÃO NACIONAL DOS DIFERENTES PRODUTOS DA INDÚSTRIA NACIONAL DE BASE FLORESTAL 2012

Fonte: Anuário ABRAF (2013) e Pöyry Silviconsult (2013)

III . Caracterização da Cadeia Produtiva de Base Florestal da Bahia

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100% da produção de base !orestal da

Bahia vêm de !orestas plantadas, que são recursos renováveis.

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O parque industrial de base "orestal da Bahia é formado por aproximadamente 93 empresas, segundo levantamentos, sendo que o ramo de serrados concentra 81% do número total de empresas e o de papel e celulose 8% (Figura 19).

FIGURA 19. DISTRIBUIÇÃO RELATIVA DO NÚMERO DE EMPRESAS DO SEGMENTO DE BASE FLORESTAL DA BAHIA POR RAMO INDUSTRIAL

III . Caracterização da Cadeia Produtiva de Base Florestal da Bahia

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Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

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A Figura 20 ilustra a distribuição geográ!ca das principais indústrias de base "orestal da Bahia.

FIGURA 20. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS INDÚSTRIAS DE BASE FLORESTAL DA BAHIA

Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

III . Caracterização da Cadeia Produtiva de Base Florestal da Bahia

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III . Caracterização da Cadeia Produtiva de Base Florestal da Bahia

3 . Consumo Estadual de Produtos de Base FlorestalNacionalmente, a Bahia se destaca no consumo de celulose, papel e móveis. Além disso, destaca-se também o consumo de lenha para ge-

ração de energia e vapor em olarias e na indústria em geral. O consumo anual estimado dos principais produtos madeireiros de base "orestal na Bahia é apresentado na Tabela 1.

TABELA 1. CONSUMO ANUAL DOS PRINCIPAIS PRODUTOS DE BASE FLORESTAL NO ESTADO DA BAHIA

Grande parte do consumo baiano de produtos de base !orestal - principalmente papel, painéis de madeira e móveis - é suprido por outros estados brasileiros, o que con"gura uma oportunidade de investimento nesses segmentos.

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ProdutoVolume Consumido

ParticipaçãoBahia Brasil

Celulose (t) 360000 5794000 6,20%

Papel1 (t) 476000 9570000 5,00%

Móveis2 (un) 23000 326000 7,10%

Serrados e PMVA3 (m3) 347000 8320000 4,20%

Carvão Vegetal (m3) 540000 27000000 2,00%

Painéis de Madeira1 (m3) 58000 6500025 0,90%

Madeira Tratada (m3) 7000 1500000 0,50%

Lenha (m3) 1680000 44700000 3,80%

# Este item compreende o consumo de papel de imprimir e escrever, embalagens de papel e papel tissue.$ Este item compreende móveis com algum componente de madeira.% Produtos de Maior Valor Agregado. Fonte: Anuário ABRAF (2013) e Pöyry Silviconsult (2013)

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IV . IMPORTÂNCIA SOCIOECONÔMICA DO SEGMENTODE BASE FLORESTAL PARA A BAHIA

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1 . INDICADORES ECONÔMICOS

1.1 . Produto Interno BrutoO segmento industrial de base "orestal (SIBF) é um dos mais expressivos da economia baiana. Em 2012, o PIB do segmento atingiu R$ 8,0

bilhões, equivalente a 5% do PIB estadual (Figura 21).

FIGURA 21. CONTRIBUIÇÃO DO SEGMENTO BAIANO DE BASE FLORESTAL PARA O PIB ESTADUAL

Em relação a 2011, o PIB do segmento !orestal baiano acumulou crescimento 2,6%, valor superior ao crescimento apresentado pelos demais segmentos da indústria de transformação (2,5%) e ao resultado do PIB Agrícola, que acumulou uma queda de 1,3%. O crescimento do PIB

!orestal foi in!uenciado positivamente pelo aumento dos preços de celulose no mercado e pela valorização do real em frente ao dólar.

Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

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1.2 . Comércio Internacional

No último ano, as exportações da Bahia totalizaram US$ 11,3 bilhões. O segmento "orestal foi o segundo mais importante da pauta de exportações estadual, participando com 16% das exportações totais (Figura 22).

FIGURA 22. PARTICIPAÇÃO DO SEGMENTO BAIANO DE BASE FLORESTAL NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

A participação do segmento de base !orestal é signi"cativa para o saldo da balança comercial do Estado. Em 2012, o segmento contribuiu com US$ 1,7 bilhão (49%) para formação do saldo da balança comercial do estado (US$ 3,5 bilhões).

IV . Importância Socioeconômica do Segmento de Base Florestal para Bahia

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Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

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O mercado internacional é o principal destino da celulose, da celulose solúvel e dos serrados produzidos no Estado da Bahia. As produções de papel e de ferro ligas apesar de serem majoritariamente voltadas ao mercado interno, também implicam em exportações signi!cativas. A produção de carvão vegetal é totalmente consumida no mercado brasileiro (Figura 23).

FIGURA 23. PARTICIPAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL DO CONSUMO DOS PRODUTOS DE BASE FLORESTAL DA BAHIA

Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

IV . Importância Socioeconômica do Segmento de Base Florestal para Bahia 27

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1.3 . Principais Mercados Internacionais dos Produtos de Base Florestal da Bahia

CeluloseEm 2012, as exportações da celulose branqueada somaram aproximadamente US$ 1,2 bilhão, apresentando um decréscimo de 6,7% em

relação ao ano de 2011. Atualmente os principais destinos da celulose exportada pela Bahia são a China e os Estados Unidos, que importaram, juntos, US$ 602,5 milhões (Figura 24).

FIGURA 24. PRINCIPAIS DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES BAIANAS CELULOSE

Celulose SolúvelEm 2012, as exportações de celulose solúvel somaram aproximadamente US$ 0,4 bilhão, mantendo-se no mesmo patamar do valor exportado

no ano de 2011. Atualmente, os principais destinos são a China e os Estados Unidos, que importaram, juntos, US$ 0,3 bilhão (Figura 25). FIGURA 25. PRINCIPAIS DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES BAIANAS CELULOSE SOLÚVEL

IV . Importância Socioeconômica do Segmento de Base Florestal para Bahia

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Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

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PapelO papel é o segundo produto mais exportado pelo segmento de base "orestal da Bahia, atrás apenas para da celulose. Contudo, vem apre-

sentando quedas desde 2008, quando atingiu o maior valor da série histórica, com aproximadamente US$ 130 milhões. De 2010 para 2012, o valor exportado caiu de US$ 131 milhões para US$ 86 milhões. Os principais importadores de papel baiano são os Estados Unidos, Peru, Egito, Ilhas Cayman e Reino Unido (Figura 26).

FIGURA 26. PRINCIPAIS DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES BAIANAS PAPEL

SerradosO ramo de madeira serrada representou uma pequena participação no total exportado pelo segmento de base "orestal da Bahia, atingin-

do apenas US$ 685 mil em 2012. Os principais destinos da exportação foram os Estados Unidos, Portugal e México (Figura 27). FIGURA 27. PRINCIPAIS DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES BAIANAS SERRADOS

IV . Importância Socioeconômica do Segmento de Base Florestal para Bahia

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Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

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Ferro LigasEm 2012, as exportações de ferro liga somaram aproximadamente US$ 123 milhões, apresentando um aumento de 3,5% em relação ao

ano de 2011. Atualmente, os principais destinos das exportações são o Japão, Holanda, Itália, Chile e Argentina (Figura 28).

FIGURA 28. PRINCIPAIS DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES BAIANAS FERRO LIGA

1.4 . Arrecadação de TributosEm termos tributários, o segmento também dá uma demonstração de força. A arrecadação tributária1 oriunda das empresas que fazem

parte do segmento de base "orestal da Bahia atingiu em 2012 cerca de R$ 1,1 bilhão em tributos federais, estaduais e municipais.

1.5 . Investimentos SetoriaisA Bahia posiciona-se como o quarto estado brasileiro no ranking de destino dos investimentos anunciados em 2012 no Brasil, com um

montante de US$ 10 bilhões.

No ano, os investimentos do segmento "orestal totalizaram R$ 350 milhões (3,5% do investimento total), incluindo investimentos in-dustriais, implantação de plantios "orestais e melhoria de infraestrutura de apoio. Ademais, está incluído neste montante, o valor de R$ 21 milhões que foram destinados para !ns socioambientais em prol das comunidades in"uenciadas pelos empreendimentos de base "orestal e 7 milhões em projetos de pesquisa e desenvolvimento.

Os investimentos previstos para o período de 2014-2020 estão estimados em R$ 8 bilhões, contemplando desde a expansão de unidades industriais como a instalação de centros de distribuição no estado.

1 Para o cálculo do montante arrecadado pelo segmento de base !orestal, consideraram-se os seguintes tributos: IPTU, IPVA, INSS, ITR, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, ISS, ICMS, entre outros. É importante ressaltar que foram considerados as desonerações e benefícios "scais concedidos a alguns ramos do segmento.

IV . Importância Socioeconômica do Segmento de Base Florestal para Bahia

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Fonte: Pöyry Silviconsult (2013

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2 . INDICADORES SOCIAIS

2.1 . Geração de EmpregosOs re"exos positivos da atividade "orestal também são percebidos na geração e manutenção de postos de trabalho no campo e na indús-

tria, absorvendo parte da mão-de-obra dispensada por outras atividades econômicas em regiões fora dos centros urbanos.Estima-se que o número de empregos mantidos pelo segmento "orestal baiano seja da ordem de 320 mil, sendo 40 mil empregos diretos,

100 mil indiretos e 180 mil resultantes do efeito-renda, sendo que os empregos gerados pelo segmento "orestal estão distribuídos principal-mente fora do meio urbano.

Nos municípios de Mucuri e Eunápolis mais de 70% da população economicamente ativa está direta ou indiretamente ligada às atividades do segmento !orestal.

Na Bahia, o salário médio dos trabalhadores da atividade silvicultural (plantio e manutenção de "orestal) é de R$ 905/mês (11% superior ao salário pago aos trabalhadores do segmento agropecuário do estado, R$ 805 por mês). Ademais, destaca-se que o salário médio dos tra-balhadores da indústria "orestal é R$ 1.610/mês, o que está alinhado com o salário médio da indústria baiana de transformação (Figura 29).

FIGURA 29. SALÁRIO MENSAL MÉDIO POR ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DA BAHIA

IV . Importância Socioeconômica do Segmento de Base Florestal para Bahia

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Fonte: CAGED/MTE (2013), Pöyry Silviconsult (2013)

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2.2 . Áreas de PreservaçãoO principal benefício indireto proporcionado pelo segmento "orestal no Estado da Bahia é a preservação de 404 mil hectares de "orestas

naturais sob a forma de Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Reservas Legais (RLs) e de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).

As empresas baianas de base !orestal preservam aproximadamente 0,7 hectares para cada hectare efetivamente plantado. Outras atividades intensivas na utilização de terras preservam somente 0,1 hectares a cada hectare efetivamente utilizado.

2.3 . Índice de Desenvolvimento Municipal Firjan (IFDM)O segmento "orestal baiano, além de participar para a contribuição dos macro-indicadores econômicos, também contribui signi!cativa-

mente para a melhoria da qualidade de vida da população localizada em suas regiões de atuação. Ao analisar o IFDM2 de munícios baianos onde a atividade "orestal possui destaque3, observa-se que entre 2000 e 2010 houve, de modo geral, um avanço na melhoria da qualidade de vida de suas populações, principalmente no que se refere aos critérios de educação e saúde (Figura 30).

FIGURA 30. AVANÇO MÉDIO DO ÍNDICE FIRJAN EM MUNICÍPIOS BAIANO COM DESTAQUE NA ATIVIDADE FLORESTAL

É importante ressaltar que a grande parte dessa melhoria da qualidade de vida ocorreu devido aos empregos gerados, programas desenvolvidos e investimentos realizados pelas empresas baianas do segmento de base "orestal.

2 O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), indicador semelhante ao IDH, que monitora anualmente o desenvolvimento econômico, social e humano dos municípios sob a ótica de indicadores considerados essenciais, como emprego, renda, educação e saúde, retrata um maior nível de desenvolvimento municipal quando esses indicadores se aproximam do valor 1.3 Mucuri, Eunápolis, Alagoinhas, Pojuca e Teixeira de Freitas.

IV . Importância Socioeconômica do Segmento de Base Florestal para Bahia

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Fonte: FIRJAN, 2013

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V . DESAFIOS DASINDÚSTRIAS BRASILEIRA E BAIANA DE BASE FLORESTAL

A produtividade dos plantios de Eucalyptus da Bahia é a maior no mundo, principalmente pelas condições edafoclimáticas regionais e pela tecnologia de ponta empregada na cultura (Figura 31). Ademais, a Bahia possuiu outras vantagens comparativas aos demais estados do Brasil, quais sejam: desburocratização ambiental para plantio e corte dos plantios "orestais e maior facilidade para escoamento da produção setorial até os portos.

FIGURA 31. BENCHMARKING MUNDIAL DA PRODUTIVIDADE DE EUCALYPTUS

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Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

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Apesar da incontestável importância econômica e socioambiental do setor de "orestas plantadas para o Brasil e para Bahia, o ambiente de negócio para o desenvolvimento da atividade "orestal no país não é dos melhores. A competitividade dos produtos "orestais nacionais está se deteriorando frente aos seus principais concorrentes internacionais.

No inicio desta década, o Brasil ostentava o status de país com o menor custo mundial de produção de madeira de processo. No entanto, após doze anos o país perdeu quatro posições. Atualmente, é mais caro produzir madeira para uso na indústria de celulose no Brasil do que na Rússia, Indonésia e Estados Unidos (Figura 32). Nesse contexto, vale ressaltar que a Bahia continua tendo o menor custo de produção de madeira de processo no mundo, entretanto, com uma margem signi!cativamente inferior ao indicador de 12 anos atrás.

FIGURA 32. BENCHMARKING MUNDIAL DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE MADEIRA DE PROCESSO

Em 2012, a in"ação do setor "orestal brasileiro, medida pelo INCAF-Pöyry4, foi 14,7%, três vezes superior ao IPCA (5,8%) e quatro vezes superior à in"ação internacional média (4,0%), conforme ilustrado pela Figura 33.

FIGURA 33. COMPORTAMENTO DA INFLAÇÃO SETORIAL DE CUSTOS, IPCA E INFLAÇÃO INTERNACIONAL

4 Índice Nacional de Custos da Atividade Florestal

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V . Desa"os das Indústrias Brasileira e Baiana de Base Florestal

Fonte: Pöyry Silviconsult (2013)

Fonte: Pöyry Silviconsult (2013) - US$/m3 Posto Fábrica US$/m3 Posto Fábrica

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O aumento generalizado dos custos de produção de madeira no Brasil está reduzindo a rentabilidade da indústria integrada de base "orestal e dos produtores independentes de plantios "orestais. Em 2000, as melhores fábricas de celulose no Brasil tinham uma vantagem competitiva de custo de produção de aproximadamente 175 US$/t em relação à média da indústria mundial. Já em 2012, esta vantagem caiu para cerca de 80 US$/t. O Brasil vem perdendo a liderança mundial para países como Uruguai, Chile e Indonésia (Figura 34).

FIGURA 34. EVOLUÇÃO DO DIFERENCIAL DE CUSTO DE PRODUÇÃO DE CELULOSE BHKP MELHOR DO BRASIL VERSUS MÉDIA MUNDIAL

Apesar do momento de desa!os, investimentos em planos "orestais são uma ótima alternativa para composição de portfólios, por ser um ativo que apresenta ganhos dissociados do comportamento do mercado de ações e ter comportamento associado à in"ação, além do “cres-cimento biológico”. Entre 2000 e 2012, a rentabilidade média de ativos "orestais brasileiros, medida pelo IRT-Pöyry5, foi 7,3% a.a., indicador superior à in"ação do período e ao retorno de outros investimentos de baixíssimo risco (Figura 35).

FIGURA 35. EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE RENTABILIDADE DA ATIVIDADE FLORESTAL VERSUS OUTROS INDICADORES DE RENTABILIDADE DE INVESTIMENTOS

5 Índice de Rentabilidade de Investimentos em Ativos Florestais

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V . Desa"os das Indústrias Brasileira e Baiana de Base Florestal

Fonte: IPEA e Pöyry Silviconsult (2012).

Fonte: Pöyry Internacional (2012)

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VI. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A despeito das condições estruturais do Brasil e da economia internacional serem desfavoráveis a um ciclo de desenvolvimento vigoroso do setor de base florestal, a conjuntura atual proporciona oportunidades para a consolidação da Bahia como uma das prin-cipais potências da indústria mundial de base florestal. Entretanto, para que isso aconteça é necessário que sejam proporcionados condições para a indústria regional manter-se competitiva e diversificada, eliminando as principais barreiras que atrapalham o avanço setorial, quais sejam:

Nesse contexto, é importante que as instituições privadas além de articularem a remoção de barreiras institucionais para o desenvolvi-mento setorial, priorizem a melhoria dos processos industriais e de silvicultura, bem como investimentos em inovação tecnológica. O resulta-do desse processo será o aumento da produtividade setorial, a redução dos custos de produção dos produtos de base "orestal e a largada da Bahia para uma nova rodada de investimentos no setor.

a restrição de compra de terras por estrangeiros e a não regulamentação do tema para a manutenção da entrada de capitais com foco produtivo inviabilizou mais de R$ 6 bilhões de investimentos previstos na indústria baiana de base "orestal.

as empresas brasileiras gastam um terço do ano para lidar com impostos. Atualmente, são 88 tributos federais, estaduais e municipais. Além disso, as regras tributárias mudam constantemente: 46 normas publi-cadas diariamente pela Receita Federal.

nos países emergentes a relação Investimento/PIB é de aproximadamente 30%. No Brasil esse indicador não supera os 20%. O custo logístico nos Estados Unidos para levar uma tonelada de celulose ao porto é de aproximadamente US$ 20, no Brasil o desembolso com esse componente pode chegar a US$ 90.

os encargos trabalhistas no Brasil representam em média 60% do salá-rio base, na China esse indicador é de 31%, nos Estados Unidos 9% e na Dinamarca 6%.

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VII. CORPORATIVO

CONSELHO FISCAL

DIRETOR EXECUTIVO

CONSELHO DIRETOR

DIRETORIA ABRIL 2012 ABRIL 2014

Wilson Andrade

Eros Freire Cardoso

Ferbasa

Rosane de Deus

Veracel

Sebastião Andrade

Ferbasa

Vice-presidente:

Paulo Rosa - Ferbasa

Presidente:

Sérgio Borenstain - Veracel

Vice-presidente:

Leonardo Genofre - Fibria

Vice-presidente:

Ricardo Simonetti - BSC

Vice-presidente:

Ricardo Cassamassimo - Suzano

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OBJETIVOS ESTATUTÁRIOS1. Representar os associados perante os Poderes Públicos nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal e junto à iniciati-

va privada, bem como participar das discussões e opinar sobre instrumentos legais e normativos de interesses do setor $orestal; 

2. Congregar todos os que se dedicam à formação, manejo e/ou colheita de $orestas de produção e sua industriali-zação.

3. Realizar, incentivar a realização e participar de congressos, seminários, mesas-redondas e conferências sobre pes-quisa, formação e manejo de $orestas, colheitas, transformação, industrialização e desenvolvimento de produtos e sub-produtos $orestais, além de políticas para o desenvolvimento do setor.

4. Participar de atividades e eventos de interesses do setor e desenvolver parcerias com entidades congêneres, ór-gãos públicos ou Organizações Não Governamentais – ONGs – que visem objetivos comuns;

5. Promover ações visando à captação e alocação de recursos para a expansão da base $orestal e o desenvolvimento tecnológico, cientí"co e administrativo do setor; 

6. Propugnar pelo desenvolvimento sustentável do setor $orestal, em harmonia com o meio ambiente, comunidades direta ou indiretamente in$uenciadas pela atividade $orestal, e sociedade em geral;

7. Atuar em prol da humanização nas relações de trabalho e da conservação dos recursos naturais;

8. Defender juridicamente o setor e os associados da ABAF, propondo ações coletivas sempre que houver necessidade especí"ca.

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GRUPO DE TRABALHO DE LEGISLAÇÃO GT LEGISAdalberto Sanches – BSCJuliano Dias – FibriaJoão Zenaide – BSCJosé Luiz Pucci – FerbasaDjalma Gregório – FerbasaRosane de Deus – VeracelCristiane Mello – VeracelHumberto Amoedo – VeracelIole Belotti – BSCArmando Amorim – FibriaLílian Nascimento – FibriaRonaldo Mol – Ferbasa

Rogério Maurício – FerbasaMárcio Barros – FerbasaRenato Carneiro Filho – VeracelCecília Gomez – BSC

GRUPO DE TRABALHO DE COMUNICAÇÃO GT COMAna Lúcia Freitas – FerbasaDébora Jorge – VeracelEliete Luiza – BSCGleison Rezende – BSCJoão Tarcísio – SuzanoPedro Moraes - FibriaMariana Amado – Ferbasa

REPRESENTATIVIDADE

GRUPOS DE TRABALHOPor congregar um setor tão variado, e acreditar que a colaboração é fundamental para o fortalecimento

da Associação, a ABAF criou Grupos Permanentes de Trabalho em Legislação e Comunicação, além de gru-pos temporários, criados sob demanda. Seus membros representam os diversos associados da entidade e contribuem, com visões especí!cas das suas empresas, para a melhoria nos posicionamentos, procedi-mentos e tomadas de decisão coletivas da ABAF. Esses fóruns de múltiplas subjetividades promove ainda o intercâmbio entre os associados e o consequente engrandecimento do setor.

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FÓRUNS NACIONAISAssociação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF);Câmara Florestal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;Câmara da Silvicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);Rede de Biodiversidade e Florestas da Confederação Nacional da Indústria (CNI);Programa Nacional de Certi!cação Florestal (Ce"or);Forest Stewart Council (FSC).

FÓRUNS ESTADUAISConselho de Comércio Exterior - Comex/FIEB;Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais – Comex/ACB;Fórum Florestal do Sul e Extremo Sul da Bahia;Conselho das Bacias Hidrográ!cas dos Rios Peruípe, Itanhém e Jucuruçu -CBHPIJ ;Conselho de Infraestrutura - Coinfra/FIEB;Colegiado de Desenvolvimento Territorial do Litoral Norte;Colegiado do Território de Identidade do Extremo Sul;Conselho de Meio Ambiente - Comam/FIEB;Câmara Setorial de Florestas da Bahia (Seagri);Câmara Setorial da Cadeia de Papel e Celulose da Bahia (CDI / SICM).

FÓRUNS AMBIENTAIS

Conselho de Proteção Ambiental do Estado da Bahia (Cepram):Câmara Técnica de Espaços Especialmente Protegidos, Biodiversidade e Biosegurança;Câmara Técnica de Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável;Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos, Institucionais e Normativos;Câmara Técnica de Gestão Ambiental Compartilhada;

Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh):Câmara Técnica de Povos e Comunidades Tradicionais;Câmara Técnica de Assuntos institucionais e Legais;Câmara Técnica de Educação Ambiental e Mobilização Social;Câmara Técnica de Planos, Programas e Projetos;Câmara Técnica de Outorga e Cobrança;

Assembleia Legislativa da Bahia  - acompanhamento:Comissão do Meio Ambiente;Comissão de Agricultura;Frente Parlamentar Ambientalista.

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EXPEDIENTE:Realização e elaboração: ABAF

Consultoria Técnica: Poyry Silviconsult

Coordenação de Jornalismo: Catarina Guedes – DRT2370-BA

Projeto Grá!co e diagramação: Márcio Oliveira Machaddo

Impressão: Corel Grá!ca

APOIO:

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REALIZAÇÃO:

Av Professor Magalhães Neto, 1752, Edf. Lena Empresarial, sl. 207 Pituba – CEP: 41.810-012 – Salvador / BahiaTel: (71) 3342-6102 / 3014-6102 – email:[email protected]

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ASSOCIADOS:

Floresta plantada preserva ! oresta nativaAv Professor Magalhães Neto, 1752, Edf. Lena Empresarial, sl. 207 Pituba – CEP: 41.810-012 – Salvador / BahiaTel: (71) 3342-6102 / 3014-6102 – email:[email protected]