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FLORIANÓPOLIS, MARÇO DE 2014 ANO I - Nº 4 FLORIANÓPOLIS 288 ANOS O MELHORN PRESENTE para a cidade e seus moradores é garantir desenvolvimento sem destruir o patrimônio histórico cultural e as belezas naturais. Isto ainda é possível? A cidade que queremos TERRA DE NINGUÉM RETRATOS DA CIDADE DIVISA PÁGINA 3 UM OLHAR SOBRE OS PROBLEMAS DO COTIDIANO Lixo, crack e abandono PÁGINAS 9 e 10 SUFOCO’S FILOSOFIA DO PEIXE FRITO Restaurante faz sucesso no Campeche PÁGINA 15 Pântano do Sul Pântano do Sul Igreja de São Sebastião, Campeche Pântano do Sul Ponte Hercílio Luz Morro das Pedras Pântano do Sul Praia do Campeche Lagoinha do Leste Dario de Almeida Prado Junior/Divulgação/BDF Luiz Cesar da Silva/Divulgação/BDF Luiz Cesar da Silva/Divulgação/BDF Luiz Cesar da Silva/Divulgação/BDF Luiz Cesar da Silva/Divulgação/BDF Luiz Cesar da Silva/Divulgação/BDF Fernando Damásio/BDF Fernando Damásio/BDF Fernando Damásio/BDF

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FLORIANÓPOLIS, MARÇO DE 2014

ANO I - Nº 4

FLORIANÓPOLIS 288 ANOS

O MELHORN PRESENTE para a cidade e seus moradores é garantir desenvolvimento sem destruir o patrimônio histórico cultural e as belezas naturais. Isto ainda é possível?

A cidade que queremos

TERRADE NINGUÉM

RETRATOS DA CIDADE DIVISA

PÁGINA 3

UM OLHAR SOBREOS PROBLEMAS DO

COTIDIANO Lixo, crack e abandono

PÁGINAS 9 e 10

SUFOCO’S

FILOSOFIA DOPEIXE FRITO

Restaurante faz sucesso no Campeche

PÁGINA 15

Pântano do Sul Pântano do Sul Igreja de São Sebastião, Campeche

Pântano do Sul Ponte Hercílio Luz Morro das Pedras

Pântano do Sul Praia do Campeche Lagoinha do LesteDario de Almeida Prado Junior/Divulgação/BDF

Luiz Cesar da Silva/Divulgação/BDF Luiz Cesar da Silva/Divulgação/BDF Luiz Cesar da Silva/Divulgação/BDF

Luiz Cesar da Silva/Divulgação/BDF

Luiz Cesar da Silva/Divulgação/BDF

Fernando Damásio/BDF

Fernando Damásio/BDF Fernando Damásio/BDF

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2Florianópolis, março de 2014

DIRETORESAlbano Aquino, Fernando Damásio, Jurandir Camargo

EDIÇÃOJurandir Camargo

DESIGN GRÁFICORonaldo Ferro

COMERCIALEdilton Maranhão, Albano Aquino, Fernando Damásio

COLABORADORESAgatha Roldan e Fernanda Félix

CIRCULAÇÃOPrainha, José Mendes, Saco dos Limões, Costeira do Pi-rajubaé, Pantanal, Trindade, Carvoeira, Agronômica,

Campeche, Tapera, Carianos

ENDEREÇORua João Mota Espezin, 1.107 - Saco dos Limões, Flori-

anópolis, Santa Catarina - CEP 88045-400

Fone (48) 3209-2057

[email protected]@[email protected]

www.bomdiafloripa.com.br

Tiragem: 6 mil exemplares

Como 2014 será um ano atípico, commenos dias trabalhados em função do Verão,Carnaval, Copa do Mundo e eleições logo ali,só retornamos ao trabalho depois de umaoxigenação de idéias. Voltamos a circular nodia do aniversário da cidade e como asmesmas preocupações do ano passado: qualo futuro de Florianópolis depois de 288anos? Nosso IDH (Índice deDesenvolvimento Urbano), diz que a Capitalocupa um privilegiado terceiro lugar entre as100 melhores cidades brasileiras para se

viver.Mas Florianópolis vem perdendo

qualidade de vida a cada ano, comcrescimento urbano desordenado, aumentopopulacional desenfreado, rápida degradaçãoambiental, total imobilidade urbana, e índicesde violência cada vez mais assustadores. Aténossos cemitérios estão superlotados, o queobrigou a prefeitura a mudar o modelo degestão. Florianópolis exige respostas rápidaspara os seus múltiplos problemas. Será quetemos condições de enfrentá-los?

Sempre ela

A Auto Pista Litoral Sul, que ainda nemcomeçou a Alça de Contorno da GrandeFlorianópolis (apesar de já ter faturadomilhões com a arrecadação de pedágio),também não faz o dever de casa nas viasmarginais da BR 101. Alguns trechos estãocom asfalto danificado, cheios de buracos, eoferecendo risco. Para a Autopista, as viasmarginais só servem para confinar osmilhares de veículos que circulam emPalhoça, São José e Biguaçu. Ninguémfiscaliza a empresa.

Municipalismo

Deputado estadual MarcosVieira (PSDB) já esteve em 285dos 295 municípioscatarinenses. Toda semana, botao pé na estrada em viagens pelointerior, levando recursos ouajudando na busca de soluções.Uma da suas bandeiras é aquestão rodoviária. Batalhoupara a recuperação da SC-480(Bom Jesus/São Domingos),pela estadualização da SC-350(Abelardo Luz/Ponte Serrada),e federalização da SC-163(Itapiranga a São Miguel do

Oeste). O leque de ação deMarcos Vieira é amplo. Garantiurecursos para posto de Saúde(Itá), ginásio coberto (Guarujádo Sul) reforma na Escola JoãoXXIII (Maravilha), para a Apae(Vargem Bonita, Sto. Amaro daImperatriz, Arroio Trinta ePinhalzinho).

Na área de infraestruturaatuou para liberar recursos doBadesc e do Fundam paraPalmitos, São Carlos, Saudades,Romelândia, São Miguel da BoaVista, Tigrinhos, Modelo,Alfredo Wagner, Serra Alta,Chapadão do Lageado, Imbuia.Municipalista por convicção,

Vieira defende o fim da ditadurafinanceira no Brasil, queconcentra na União 70% dosrecursos, enquanto os estadosficam com 17% e os municípioscom apenas 13% de tudo o quese arrecada no país. “É muitopouco para os prefeitosresolveremosproble-mas dosmunicí-pios”.

Passo firme

Na primeira reunião ordinária de 2014 oConselho de Desenvolvimento Regional daGrande Florianópolis, presidido pelosecretário regional Clonny Capistrano,aprovou mais R$ 20 milhões em projetos nasáreas de infraestrutura, turismo, cultura eassistência social. Dedicado e sem enrolaçãoClonny, um jovem advogado e vereador deprimeiro mandato em São José, conquistou aconfiança do governador e o respeito dosprefeitos da região.

Chega de castigo

Desde que a Via Expressa Sul foiinaugurada a Av. Jorge Lacerda, que corta aCosteira do Pirajubaé, está praticamenteabandonada. Depois de 10 anos, o bairrocresceu, o movimento aumentou, mas o asfaltoda antiga ligação com o Sul da ilha continuaimpraticável. É um verdadeiro remendão. ACosteira já perdeu o mar (aterrado), parte domangue, teve o seu comércio quase esfaceladomas conseguiu se recuperar. Não é justo que obairro continue sendo penalizado. Chega decastigo. A prefeitura precisa restaurar a Av.Jorge Lacerda.

Engarrafado

Só em fevereiro, Florianópolis, São José,Palhoça e Biguaçu colocaram mais de 2 milveículos (2.199) nas filas de engarrafamento. Essefoi o aumento na frota das quatro cidades nos 28dias de fevereiro, segundo estatística do Detran-SC.Uma média de 78 veículos por dia, ou 3 por hora.

Os caras

Vice-prefeitos de Florianópolis e São José,João Amin e José Natal Pereira,respectivamente, já provocam uma pontinhade ciúmes nos titulares, César Júnior eAdeliana Dal Pont. Quando os dois prefeitosviajam, os vices assumem e suam a camisa,num ritmo frenético de trabalho. João e Josésão secretários de obras e, com a caneta namão, fazem a máquina andar mais rápido.Como prefeitos em exercício, também deixamde lado a burocracia e a pompa. Natal, porexemplo, nem fecha a porta do gabinete. Ascomparações de estilo são inevitáveis, commuitos pontos a favor dos vices.

Bom dia, leitores

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3Florianópolis, março de 2014

Florianópolis tem uma únicadivisa. São os limites com SãoJosé. Mas a situação de

abandono ao longo dessa linha quesepara as duas cidades mostra que osmunicípios não são bons vizinhos.

Na divisa, por exemplo, está umdos rios mais poluídos da região, oAraújo, que recebe detritos dos doislados. O rio nasce límpido em SãoJosé, mergulha sob a BR 101,começa a receber esgotos na Ceasa ecorre agonizando, coberto porgalerias, até desaguar sem vida naBaía Sul. Ao longo desse penosopercurso é uma vítima indefesa: lixo,óleo, despejos de casas, comércio,empresas, do Fórum e até da antigaprefeitura josefense.

A divisa de Florianópolis comSão José é uma espécie de áreamaldita, terra desprezada, filhaenjeitada pelas duas cidades. Noentorno dessa linha divisória, que vaida Baía Sul até a Baía Norte, regiãoonde separa as avenidas Max Schrame Leoberto Leal, às vezes é definidapor ruas, às vezes por águas negras, emuitas vezes ninguém sabe de quelado está.

Mas uma coisa é certo: como umamaldição, a linha divisória espalhaseus maus agouros por onde passa.

Negócios falidos, empreendimentosinacabados, obras abandonadas,como a do terminal urbano deCapoeiras, onde nenhum passageirode ônibus pisou até hoje.

A situação divisória é tão confusaque um dos símbolos de São José,uma espécie de V ao contráriocolocado na cabeceira da ponteestaiada do rio Araújo, está emterritório de Florianópolis. É comoconstruir a melhor parte da casa, amais nobre, no terreno do vizinho.

É na linha divisória que está umadas maiores cracolândias da região,sob o viaduto da Via Expressa, narua Josué Di Bernardi. Ali, às vezesdo lado de Florianópolis outras deSão José, dezenas de jovens vivem nalinha tênue entre a vida, a loucura e amorte pelo consumo de crack. Avisão é trágica, porque os viciados semisturam a monturos de lixo, ratos, eesgoto.

Parece um roteiro: foi na divisaque surgiu uma das primeirasgrandes favelas de Florianópolis, oPasto do Gado, na década de 70: elacresceu, consolidou-se, recebeumelhorias, mas a pobreza, a violênciae as drogas nunca abandonaram olugar.

É emblemático, também, que

nessa região da Josué DiBernardi/Pasto do Gado/Viadutoda Via Expressa haja umaconcentração de ferro-velhos ecatadores de material reciclável. Sãoduas profissões como qualqueroutra, mas parece um estigma,porque a primeira visão éa dos consumidores decrack, do lixo e a de umagarganta escura que jorraesgoto, onde muitosviciados se escondempara a viagem da droga -e não a de pessoas quecriaram umaoportunidade paratrabalhar e sobrevivercom dignidade.

Pobre gente da linhade divisa.

DIVISAUma terra de ninguémA divisa de Florianópolis com São José é uma espécie de área maldita,terra desprezada, filha enjeitada pelas duas cidades.

BDF

Crack e lixo. A divisa deFlorianópolis e Sáo José é um

lugar tão esquecido quetransformou-se numa

alucinação

O terminal deCapoeiras nunca

viu ônibus. E osímbolo de

São José, sobre aponte do poluído

Rio Araújo, estáem terras deFlorianópolis

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4Florianópolis, março de 2014

FLORIANÓPOLIS 288 ANOS

Neste domingo, dia 23 de março,Florianópolis completa 288 anos. Aprincipal reflexão a se fazer em meio à

comemorações, eventos e anúncios de obras, ésobre qual o futuro que está destinado à Capitaldos catarinenses.

No final de 2013, segundo relatório da ONUcom o Índice de Desenvolvimento Humano doBrasil (IDH), publicado todos os anos, e destavez em parceria com o Instituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea) e a Fundação JoãoPinheiro (FPJ), Florianópolis ocupava umprivilegiado terceiro lugar entre as 100 melhorescidades brasileiras para se viver.

O IDH apresenta o grau de desenvolvimentourbano, e o do Florianópolis é consideradoelevado, pelas condições que oferece nos setoresde educação, renda e expectativa de vida. Oseleto grupo de cidades na qual a Capital estáinserida, representa apenas 2% dos 5.570municípios existentes no Brasil.

No Brasil e no exterior, cada vez maisFlorianópolis é o destino escolhido para morarou fazer turismo, por conta de uma massificaçãodas belezas da Ilha de Santa Catarina e da suaqualidade de vida.

É impossível não sensibilizar-se, todos osdias, com as beleza da Ilha. Mas a cidade vemperdendo qualidade de vida a cada ano comcrescimento urbano desordenado, o aumentopopulacional desenfreado, a rápida degradaçãoambiental, a quase total imobilidade urbana, aviolência cada vez mais assustadora.

Qual o futuro da cidade?

Seis obras no Maciço do Morro da Cruz vãoreceber investimentos de R$ 24 milhões ebeneficiarão 16 comunidades. Os recursos são daCaixa Econômica e os convênios foram assinadospelo prefeito César Junior na quinta-feira (20/3),na agência da CEF da Agronômica.

Vivem no Maciço do Morro da Cruz mais de5.677 famílias, aproximadamente 22.566habitantes. Serão implantadas obras deinfraestrutura, esgoto, água, terraplenagem,drenagem, pavimentação, contenção de encostas,habitação, parque urbano, equipamentoscomunitários, regularização fundiária, educaçãosanitária e ambiental e ações sociais.

Investimento deR$ 24 milhões no Maciço

Mauro Vaz/Divulgação/BDF

SAUDADES da velha Hercílio Luz

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5Florianópolis, março de 2014

FLORIANÓPOLIS 288 ANOS

Uma visão da situação de Florianópolis, portópicos:

Saneamento

A Casan diz que Florianópolis tem 56,5% decobertura de esgotamento sanitário, que nospróximos três anos vai investir R$ 430 milhões, eque 75% da cidade estará coberta com rede deesgoto. Mas é só mover o olhar para duvidar dessesdados: o centro da cidade cheira a esgoto; o mar davalorizada Av. Beira-mar Norte é pontilhado delínguas negras, os riachos e ribeirões estão todospoluídos; os mangues ameaçados por lixo, esgoto eocupação irregular; e as praias, um dos nossostesouros, cada vez mais comprometidas: de 66pontos analisados no verão, 21 estavam imprópriospara banho.

Violência

É pauta do dia a dia. Nos últimos dois anos,Florianópolis foi a segunda cidade de SC com omaior número de homicídios: 54 em 2012 e 48 em2013. Os assaltos nas ruas, de um ano para outro(2012/2013), pularam de 803 para 924.

Mobilidade

Essa equação é simples: as ruas de Florianópolisganham 13 mil veículos por ano. Foi assim em2011, 2012, 2013 e a média foi mantida em janeiro efevereiro de 2014. Hoje, a Capital tem um frota314.400 veículos. Em 10 anos, serão mais 130 mile, em 2024, estaremos a caminho dos 500 milveículos. A cidade já não tem mobilidade, e asituação vai piorar porque não há investimento emtransporte público. Por quê Florianópolis não temtransporte marítimo? Ninguém consegueresponder.

Nessa fila dos problemas, pedindo soluções,ainda temos a saúde, as ocupações irregulares, olixo, etc.

Um mar de problemas

Quantas pessoas mais Florianópolisconsegue suportar? Se, hoje, acidade já está sufocada, prepare o

espírito. Daqui a 2 anos, antes do Natal de2015, Florianópolis poderá ter umapopulação de 500 mil habitantes. Em 2013,segundo o IBGE , a Capital já tinha 453.285moradores ( estimativa de populaçãoresidente, julho 2013). Assim, apenas46.715 pessoas separariam Florianópolis daexpressiva marca populacional de meiomilhão de habitantes.

Dividindo o total de habitantes que nosseparam dos 500 mil, a população precisariaganhar 2.000 pessoas (1.946,45) por mês,64,88 por dia, ou 2,70 novos moradores acada hora.

Parece muito, mas a estimativa do IBGEmostra que a Capital teve crescimentoparecido de julho de 2012 a julho de 2013:ganhou 20.127 novos moradores nesseperíodo, o que representa 1.677,55 pessoaspor mês, 55,91 por dia, ou 2,32 por hora.

Sustentando esse ritmo de crescimentode mais de 20 mil pessoas ano nos próximosdois anos, em julho de 2015 Florianópolisatingiria os 500 mil habitantes.

A caminho dos500 mil habitantes

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6Florianópolis, março de 2014

• Profissionais Qualificados

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O CARNAVAL passou e já faz teeeempo que o anocomeçou... Então, se você estava esperando alguma coisa pra

começar, ESTAVA. Chegou a hora. É hoje. É AGORA.Feliz "vida nova"! Porque de hoje NÃO DÁ MAIS pra

passar...! ÚLTIMA CHAMADA, embarque 2014,AGORA! E pra você que JÁ EMBARCOU, passa o alertaadiante pras amigas/os! Afinal, não é à toa que

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7Florianópolis, março de 2014

FLORIANÓPOLIS 288 ANOS

Os primeiros habitantes de Florianópolis foramos tupis-guaranis. Os indícios de sua presençaestão nos sambaquis e sítios arqueológicos,

datados de até 4.800 A.C. No início do século XVI, embarcações iam para o

Prata e aportavam na Ilha de Santa Catarina paraabastecer-se de água e provisões. Mas foi em 1675 que aIlha começou a ser povoada, com a chegada deFrancisco Dias Velho e a fundação de Nossa Senhora doDesterro (atual Florianópolis), segundo núcleo depovoamento mais antigo do Estado. Em 1726, Desterroé elevada a categoria de vila, a partir de seudesmembramento de Laguna.

Por sua posição estratégica para os domíniosportugueses, a Ilha passa a ser ocupada militarmente apartir de 1737, quando começam a ser erguidas asfortalezas para a sua defesa.

No século XIX, Desterro foi elevada à categoria decidade; tornou-se Capital da Província de Santa Catarinaem 1823 e inaugurou um período de prosperidade, cominvestimentos federais. Projetou-se a melhoria do portoe a construção de edifícios públicos, e também amodernização política e atividades culturais.

Com o fim da Revolução Federalista e a República(1889), as resistências ao novo regime provocaram umdistanciamento do governo central. A vitória das forçasdo Marechal Floriano Peixoto determinaram, em 1894, amudança do nome da cidade para Florianópolis.

No inicío do século XX, Florianópolis passou porprofundas transformações, com a implantação de redesde energia elétrica, água e captação de esgotos. Aconstrução da ponte Hercílio Luz, em 1926, terminoucom o isolamento da Capital e iniciou um ciclo decrescimento e desenvolvimento urbano.

A crise de mobilidade de Florianópolis éinerente ao seu crescimento populacional.Hoje, a relação é de 1,44 habitante porveículo, uma das mais elevadas do País.Para uma população de 453.285 pessoas(estimativa IBGE, julho 2013), a Capitaltem uma frota de 314.400 veículos(estatística do Detran, até fevereiro 2014).

Nos últimos 5 anos (de 2008 a 2013), afrota da Capital teve um crescimentomédio de mais de 15 mil veículos/ano, oque corresponde a aumento de 1.250veículos por mês, 41 por dia ou 1,70 porhora.

Em 10 anos, frota dobrou

No dia 1 de janeiro de 2003,Florianópolis tinha 150.923 veículos e, em30 dezembro de 2013, a frota era de314.400 unidades. A infraestrutura viária daCapital caminha na contra-mão docrescimento de sua frota de veículos. Oresultado dessa equação: a cidade tem maiscarros mas move-se num ritmo cada vezmais lento e caótico. Hoje, a cara deFlorianópolis é essa: uma cidade cheia detartarugas motorizadas e engarrafadas.

O motivo: em 10 anos, a frota deveículos da Capital dobrou de tamanho.

Habitantes x VeículosHistória

FROTAANO HABITANTES

159.4232002 360.601

178.3392003 369.102

186.4222004 386.913

196.7682005 396.778

208.8422006 406.564

223.4422007 (**) 396.723

237.9922008 402.346

254.9422009 408.161

270.4632010 421.240

286.3862011 427.298

299.4592012 433.158

312.4112013 453.285(**) Estimativa de população revisada pelo IBGE

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8Florianópolis, março de 2014

As celebrações oficiais dos288 de Florianópolis, queserá comemorado no

domingo, dia 23 de março,começaram uma semana antescom a entrega de obras elançamento de novos projetos,principalmente nas áreas da saúdee educação. Mas a agenda esportivaé que vai dominar o final desemana de festas, com a tradicionalRegata Cidade de Florianópolisque acontece neste no sábado (22),na Lagoa da Conceição, das 8 às 19horas. À noite, às 19h, no ginásiodo Instituto Estadual de Educação,acontece o Floripa FightRevelação, campeonato de MMA.

No dia do aniversário, domingo,o Dominó toma conta do largo daCatedral com a seletiva para oCampeonato Estadual. Tambémno domingo, na avenida Beira-marNorte, acontece a Meia MaratonaInternacional de Florianópolis, ena praia Mole terá a 1ª etapa doCircuito Catarinense de

Bodyboarding.Outra novidade é o

campeonato ASGF de Skate, quereunirá atletas de toda a GrandeFlorianópolis na pista do Campo

da Gruta, na Trindade. Haveráainda atividades para as famílias,com a presença do Projeto BrincaComunidade no Parque Natural doMorro da Cruz, das 9 às 15 horas.

A FESTA DOS 288 ANOS22/03• Regata Cidade de Florianópolis(vela): Lagoa da Conceição, das 8 às19 hs;• III Jogos de Praia da EngenhariaSanitária e Ambiental, Praia Mole,das 7 às 19 hs;• Floripa Fight Revelação: Ginásiodo Instituto Estadual de Educação,19 às 24 hs;

23/03 (Aniversário de Florianópolis)• Torneio de Dominó SeletivaEstadual: pátio da Catedral, das 7 às20 hs;• Meia Maratona Internacional deFlorianópolis: Av. Beira Mar Norte,das 7 às 12 hs;• 1ª Etapa do Circuito Catarinense deBodyboarding, Praia Mole, das 7:30às 17:30hs;• ASGF Skate, Pista do Campo daGruta, das 8 às 20hs;• Projeto Brinca Comunidade,Parque Natural do Morro da Cruz,das 9 às 15 hs; • Corte do Bolo em comemoraçãoaos 288 anos, Parque deCoqueiros,12 hs.

Programação

Divulgação/BDF

FLORIANÓPOLIS cresce muito rápido. Sem planejamento, cidade pode ficar inviável

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9Florianópolis, março de 2014

Retratos da cidade

Leitores do Bom Dia enviaram fotosmostrando problemas do cotidiano dacidade. Buracos de rua, mato, calçadas

quebradas, lixo espalhado ou acumulado,esgoto a céu aberto, que dão a Florianópolisares de uma cidade mal cuidada.

O crescimento da Capital é muito rápido eo poder público não está organizado paraexercer com eficiência a sua missão deplanejar, fiscalizar, controlar, enfim, cumprircom suas obrigações.

Parte dos problemas da cidade também éresponsabilidade dos moradores, quedespejam esgoto em cursos d’água, jogam lixona rua e em terrenos baldios, destroemsinalização, enfim, estão longe de ter civilidade.

Nesta página e na seguinte, um pequenoretrato da cidade que vivemos.

Riacho virou esgotoNo Saco dos Limões, o rio agoniza há

décadas sem que se vislumbre qualqueresperança de que a situação vá mudar. E opior: as pessoas, resignadas, parecem ter seacostumado com o esgoto que polui as águas ecom o mal cheiro que vem de brinde.

Meu lixo no vizinhoNo final da Rua da Capela, no Campeche,

pessoas sem qualquer respeito à convivência,resolveram transformar a entrada da ServidãoIriar em depósito de lixo. Seus restos (reciclável eorgânico), que deveriam acondicionar em sacosapropriados e colocar na frente de suas casas nosdias específicos de coleta, jogam na entrada dovizinho. No detalhe: a imobiliária também usa oposte, irregularmente, para fazer propaganda. Osoutros que se danem .

A ferrugem comeuQuem se aventurar a uma

travessia pelas passarelas queexistem na cidade, vai notarque há muito tempo essepatrimônio público nãorecebe manutenção. A fotofoi feita na passarela da ViaExpressa Sul: a ferrugemdanificou os canos quesustentam o corre-mão. Umrisco para quem utiliza.

Permitido abandonarEste Monza, placa BEE 0015, desafia

todas as normas urbanas há mais de 2 anos.Foi abandonado na Rua Duque de Caxias, no

Saco dos Limões, parte da estrutura estádepedrada e virou um criadouro de

mosquitos. Espera-se que, nos próximosdois anos, haja uma solução.

Olha a faca!Esta armadilha está preparada para pegar

qualquer pessoa que caminhe pelasimediações do Largo da Alfândega. Sealguém tropeçar e cair em cima da ponta demetal, a consequência pode ser grave. Atampa de ferro é da Casan. E o filete dealumínio apontado para cima como umaarma, quem é o responsável?

Ovo ou a galinha?Pergunta 1: o que aconteceu

primeiro, o vazamento que alagaa rua ou a calçada danificada?Pergunta 2: será que quandoesta dúvida for esclarecida oproblema estará resolvido?

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10Florianópolis, março de 2014

Laboratório Unidos - MatrizR. Padre Roma, 272Fone: 3225.0925

Celso Ramos Medical CenterR. Dom Joaquim, 885 - sl. 201Fone: 3229.0170

Hospital da Polícia MilitarR. Major Costa, 221Fone: 3229.6536

Beiramar ShoppingCentro Médico Beiramar ShoppingR. Bocaiúva, 2464 - 6 pisoFone: 3223.8852

CENTRO

Trindade ShoppingR. Lauro Linhares, 2123 - lj. 01Fone: 3234.4925

Rod. SC 405, 531 - lj. 01Fazenda do Rio TavaresFone: 3338.2247

R. Koesa, 100Fone: 3357.5085

Rod. SC 403, 6101 - lj. 01Fone: 3369.0280

TRINDADE

INGLESES

SUL DA ILHA

KOBRASOL

CONV

ÊNIOS:AGEM

ED, ASSEFAZ, CASSI, CORREIOS, ELETROSUL, ELOSAÚDE, EMBRATEL, GEAP, GOLDEN

CROSS, MEDIAL SAÚDE, SAÚDE CAIXA, SIDESC, SC SAÚDE, SULAM

ÉRICA, UNIMED E OUTROS.

www.unidos.com.brcoleta em domicílio / empresa

"No mês de março, o pedacinho deterra mais charmoso e encantador deSanta Catarina comemora 288 anosde história e cultura. Com mais de430 mil habitantes e 42 praiasoficiais, Florianópolis enfeitiça quempor aqui passa, principalmente devidoàs suas belezas naturais. Consideradauma das capitais brasileiras com omais alto índice de desenvolvimentohumano, a cidade oferece umadiversidade de programas - dagastronomia ao esporte - e acolhe atodos os povos. É nesse ritmo defesta e comemoração que oLaboratório Unidos gostaria deparabenizar a Ilha da Magia, um dosdestinos mais visitados do Brasil eque tanto nos orgulha! "

Retratos da cidade

Vale tudoA Secretaria do Iphan (Instituto do Patrimônio

Histórico e Artístico Nacional) em SantaCatarina, controla com mão de ferro as grandesáreas de aterro feitas na região da Capital comrecursos do Estado e das prefeituras. Osmunicípios sofrem para prorrogar as concessõesde uso, mas no aterro do Saco dos Limões, naAv.Jorge Lacerda, a área virou estacionamentoparticular. Só falta cobrir as “garagens”.

Enterrando o aterroDevagar e sempre, a construtora

transformou parte do aterro da Via ExpressaSul, na saída do túnel, em seu depósito deentulhos. Está enterrando o aterro. Daqui apouco, cobre o rio-esgoto que passa ali atrás.É tanto material trazido do canteiro de obras(rede de água e esgoto) que também avançapra cima da rodovia. E depois, o que seráfeito com a área?

Capim na rua nãoé área verde

O Outono está chegando mas alguns locais daIlha se comportam como se fosse Primavera. Porexemplo: este capim verdejante, que já ganhaaspecto de floresta, cresce livre e viçoso em umapequena rua do Saco dos Limões. Em suma: omato está tomando conta.

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12Florianópolis, março de 2014

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13Florianópolis, março de 2014

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14

[email protected] Ágatha

Florianópolis, março de 2014

ULTIMA DO ANOMonique Hellen Assunção está cada diamais feliz com a chegada de sua filha...A baby resolveu vir ao mundo no últimodia do ano e acabou sendo a ultima a

nascer na maternidade em 2013.Bem vinda ao mundo Giovana.

DEU ERRO NO CUPIDO!Mayara Cruz, enfermeira atuante na área

há mais de 5 anos, está solteira mas com ocoração ocupado. Atualmente mantém ofoco no trabalho com idosos, e aproveita

pra se distrair nos momentos de folga.E agora, quem será o dono desse

coração, heim?

BOM TRABALHOTaynara Rodrigues aproveitou um momento de folga e fez um maravilhosoensaio com Anderson Oliveira Photograph. As fotos estão dando o que falarpor aí. Fotógrafo novo na área e já super requisitado.

RESGATANDOLuiza Gutierrez, com a parceria de Miriam Braga,resgatou os bons tempos do LIC, com o Baile doHawaii, no final de fevereiro. Foi o maior sucesso,

com o clube totalmente repaginado, relem-brando os antigos bailes queaconteciam no pré-carnaval.

ENTRE AMIGOSDa esquerda paraa direita: RodrigoMenna, ClaudiaHerbele, CarolineVarela, DanielRocha e FernandoCavallari,aproveitando aFesta E-Joyno LIC.

15 PRIMAVERASJeniffer Vieira comemorando ao lado

dos pais seu aniversário de 15 anos emuma festa a fantasia pra lá de animada.

E não é que todos os convidados caíramno clima também? Parabéns.

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15Florianópolis, março de 2014

Quando as pessoas se sentamde frente para aquela vistaprivilegiada da Lagoinha

Pequena, e começam a saborear umcamarão, uma ostra gratinada ou osdeliciosos pastéis de camarão ouberbigão, na companhia de amigos,de um bom vinho ou de uma cervejabem gelada o que nunca passa pelacabeça é que, por trás de tudo isso,tem uma história de persistência etrabalho. Uma vida mesmo.

Só os nativos, os mais chegados eos velhos fregueses sabem que oSufoco’s Bar e Retaurante surgiuquase do nada. Era um pequenobarraco de madeira na beira da praiado Campeche, que o Edinho (EdsonAdriano Daniel) montou há 25 anospara ir levando. Alguns amigosinventaram um campeonato de surfepara locais, o Surfocos, para dar uma

força ao negócio.Era 1989 e tudo ia tranqüilo: um

barzinho de praia freqüentado quaseque só por moradores. Mas aprefeitura acabou com tudo.Primeiro, caiu o Sufoco’s, e logodepois o Bar do seo Chico. Houveresistência, porque o povo doCampeche é valente. Mas Edinho e acomunidade perderam a luta. Ele

mais, porque ficou sem o ganha pão. Mas Edinho tinha um pequeno

terreno na Lagoinha e, na volta damaré, surgiu um Fiat 147. Oproprietário era o Pedrão (PedroLuiz Prando da Silva), casado com aJane , irmã do Edinho. Terreno, Fiate coragem: estava montada umasociedade a seis mãos.

Pedrão vendeu o 147, Edinholimpou o terreno e O Sufoco’sressurgiu, com três mesas, umverdadeiro cantinho. Um tocava dedia, outro à noite e a Jane cuidava dacozinha. Na Lagoinha Pequena, aestrada ainda era de chão, longe dapraia, longe de tudo. “Remamosmuito no início. Não sobravadinheiro” , recorda Pedrão.

Mas Edinho, Pedrão e Janetinham uma filosofia: no Campeche,tem que servir peixe frito. E o barvirou restaurante e a meta traçada, de100 almoços por dia, foi superadaem cinco anos.

O movimento cresceu e erapreciso ampliar, pois 50% da área eradescoberta. Solução: um projeto dearquitetura, com o cuidado de nãoperder o vão livre e a vista daLagoinha Pequena, de onde se vê osol nascer e a lua surgir. Com umaárea interna climatizada e um amplovarandão coberto, o Sufoco’s Bar eRestaurante ainda continua nativo nosabor e no trato, mas ganhou omundo. Durante dois anos, 2012 e2013, fez parte da Veja Comer eBeber, publicação que só osmelhores sabores conseguem entrare se destacar. Em 2012, foi indicadoo pastel de berbigão e a caipirinha;em 2013, o pastel de berbigão. OSufoco’s teve um voto a menos queo mais indicado, o Box 32.

Hoje, o Sufoco’s é ponto dereferência na gastronomia de

Florianópolis. Nãosofre mais com asazonalidade, poisrecebe muitos turistasno verão e a vida dopróprio bairro, quecresceu, suporta onegócio.

Os sócios Edinho,Pedrão e Jane agorarecebem a ajuda deArthur Daniel,

gerente da noite, da Gleice, gerentedo dia, da chefe de cozinha Nilvete,da sub-chefe Juçara, da saladeiraTânia, do Ricardo (“Trem”), daJéssica, da Nara e, ainda na cozinha,da Maria e da Sheila.

Esta é a história de um negócioque deu certo.

Quem ainda não conhece oSufoco’s Bar e Restaurante, tem asemana inteira a disposição. Veja só:todo dia tem pirão de caldo de peixe,

peixe a milaneza, posta frita,berbigão ensopado, alternando carnee frango. Aos sábados, entra nocardápio mais um peixe, mais umacarne ou frango e feijoada light, comdefumados e carne seca. Aosdomingos, oito pratos com peixe,arraia, caldeirada de frutos do mar,paeja, ostra gratinada e peixedesfiado, além de dois pratos decarne e frango. À noite, pastéis decamarão e berbigão ou sanduíches.

Aliás, esta é a melhor parte dahistória.

SUFOCO’SUm restaurante que venceu com a filosofia do peixe fritoFica na beira da Lagoinha Pequena, no Campeche, de onde se pode ver alua nascer saboreando o premiado pastel de berbigão. E muito mais

PEDRÃO EDINHO

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16Florianópolis, março de 2014

Acrise de falta de espaçonos cemitérios deFlorianópolis obrigou

a prefeitura a contratarprestadores de serviço, emregime de concessão. Alicitação, lançada dia 21, é paragestão, operação, manutenção,exploração e expansão dos“serviços públicos cemiteriaise funerários” dos cemitériospúblicos da Capital.

Florianópolis tem 13cemitérios municipais, numtotal de quase 200.000m² deárea, mas a capacidade estáesgotada (exceção apenas doRio Vermelho e Jardim daPaz).

No ano passado, porexemplo, o Cemitério SãoFrancisco de Assis que já estásuperlotado há 10 anos, teveque receber mais 840 pessoas,de um total de 2.100 óbitosregistrados na Capital. Foramsepultados em jazigos de

famílias.O novo modelo de gestão

proposto pela prefeitura éconcessão em dois lotes: nolote 1, exploração dos serviçoscemiteriais e funerários dos 13cemitérios por 20 anos; e lote

2, exploração de crematório ecemitério vertical por 30 anos.O valor dos contratos(investimento e custo ao longoda concessão) será de R$ 93milhões para o lote 1 e R$ 78milhões para o lote 2.

NOVA GESTÃO nos cemitérios Entulho zero?Defendemos e apoiamos o crescimento do bairro,

mas é necessário certos cuidados. A empresa que estáconstruindo torres e preparando mais uma grandeobra na rua José Brognolli ( rua do antigo Imperatriz),deposita o resto do material das construções próximoa Av. Valdemar Vieira. O monturo está ali desdenovembro do ano passado, já virando um matagal. Amobilidade também está mais complicada. A calçada,na rua, tem só 60 cm de largura e pra dificultar aindatem postes. Será que depois que as torres ficaremprontas a rua vai suportar na movimentação de carrose pessoas?

Tempos estranhosMuita gente não aprova a Copa do Mundo no

Brasil. Os jovens já deram o seu recado nas ruas, masuma minoria quer quebrar tudo, outra pede o retornodas forças armadas, com saudades da ditadura, equerem até criar um Partido RevolucionárioBrasileiro. Vivemos tempos estranhos, em quepolíticos estão indo pra cadeia e o presidente doSupremo Tribunal Federal, o ministro JoaquimBarbosa, é um dos preferidos para a disputar o maiorcargo político, a Presidência da República. Tem gentegraúda preocupada com o que pode acontecer nospróximos meses. Já sentem cheiro de pólvora no ar.Vamos torcer para que a seleção não perca a Copa.

Divulgação/BDF

DOS 13 CEMITÉRIOS municipais, só dois não estão superlotados

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17Florianópolis, março de 2014

P o s t o

Há 40 anos, transformando o tempo em movimento.

Av. Jorge Lacerda, 1625Costeira - Florianópolis / SCTel. 48 3226.2182

UTILIDADE PÚBLICA

COLETA DO LIXOPesado recomeça em abril

AComcap retoma em abril os roteiros decoleta de lixo pesado. O trabalhocomeça pelo Continente, onde há mais

pontos de descarte irregular de resíduos. Aprogramação é que até o início de dezembro acoleta seja feita em 73 bairros da Capital. Orecolhimento será sempre às segundas-feiras(menos nos feriados) e os resíduos volumososdevem ser colocados em local acessível aocaminhão da Comcap às 7 horas.

O limite máximo por domicílio deve serequivalente a dois metros cúbicos (o tamanhode uma caixa d’água grande).

O que será recolhido

Móveis, eletrodomésticos, pneuslatas, pedaços de madeira e restos de podacortados e amarrados, pequenas quantidadesde restos de material de construção e entulho,que devem ser acomodados em sacos

PROGRAMAÇÃO DA COLETA

ABRI

L

DIA 7Promorar I e II, Chico Mendes, Novo

Horizonte, Santa Terezinha eMonte Cristo

DIA 14 Jardim Atlântico e Sapé

DIA 22 Coloninha, Bairro de Fátima e Estreito

DIA 28 Balneário do Estreito

MAI

O

DIA 5 Capoeiras

DIA 12 Abraão, Bom Abrigo,Itaguaçu e Coqueiros

DIA 19Ruas à direita da Avenida MauroRamos – entre as ruas 13 de Maio

e Avenida do Antão

DIA 26 Agronômica

JUN

HO

DIA 2 Trindade e Serrinha

DIA 9 Pantanal e Carvoeira

DIA 16 Saco dos Limões, Caieira do Sacodos Limões e José Mendes

DIA 23 Córrego Grande e Santa Mônica

DIA 30 Itacorubi e Parque São JorgeNas próximas edições, mais roteiros

RECOLHIMENTO do lixo pesado no bairro Monte Cristo

Adriana Baldissarelli/Divulgação/BDF

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18Florianópolis, março de 2014

TANQUE DE COMBUSTÍVEL

ABASTECER além do limite agora dá multa

Agora é lei. Os postos de SantaCatarina estão proibidos decolocar mais combustível no

tanque dos carros, depois que a travaautomática de segurança da bombade abastecimento for acionada.Aquela enchidinha até a boca agoravale multa de R$ 1 mil, aplicada emdobro no caso de reincidência.

A medida passa a valer a partir deabril, pois a lei, de autoria dodeputado Maurício Eskudlark (PSD),sancionada emjaneiro pelogovernadorRaimundoColombo, temprazo de

90 dias para ser regulamentada. Osvalores das multas serão aplicadosem campanhas preventivas na áreado meio ambiente.

A justificativa da nova legislação éque o abastecimento além do limitecompromete o funcionamento dosveículos, polui o meio ambiente ecoloca em risco a saúde dosfrentistas. A própria montadora jáestipula o nível máximo, pois quandose enche demais o tanque ocombustível sobe do limite, atinge osistema de aproveitamento de gases,molha um filtro específico e causaentupimento do sistema, o que geraperda de potência do veículo eaumento do consumo. Se essesistema fica inoperante, todo o gás

que deveria ser aproveitado pelomotor é liberado na

atmosfera.“A sociedade ganhase este alerta for

respeitado.Consta dasnormaisoficiais e

assegura o respeito a uma série deitens, como a segurança demotoristas, frentistas e do meioambiente, pois impede que os gasessaiam do tanque do carro”, dizEskudlark. O deputado, que preside aComissão de Segurança Pública daAssembleia, quer editar uma cartilhacom orientações detalhadas.

O presidente do Sindicato dosFrentistas de Santa Catarina, DerliMuzzo apóia a nova lei. Ele participade mobilização nacional para acabarcom o abastecimento decombustíveis além do limite. "Se nãohouver mudança de hábito, vamoscontinuar tendo cada vez maisfrentistas doentes, cada vez maisusuários expostos aos problemas decontaminação, o patrimônio sendo

danificado, e vamos continuardesperdiçando milhões de litros decombustíveis".

O que anda fazendoo seu deputado

Em todas as edições o Bom DiaFloripa mostrará a atividadelegislativa de um deputado estadual.A escolha é aleatória. MaurícioEskudlark é o primeiro, porqueprojeto de sua autoria virou lei epassa a vigorar agora em abril. A leitem amplo alcance social, poisdisciplina uma ação comum, que é orespeito ao limite na hora de encher otanque de combustível dos veículos,tema da matéria da página.

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19Florianópolis, março de 2014

Em quase duas mil inspeçõesque fez nas ligações dosistema de esgoto na Barra da

Lagoa, Canasvieiras, Ingleses e Lagoada Conceição, a Casan descobriu quemais da metade dos imóveis(51,48%) tinham inadequações. Norelatório parcial do projeto Floripa seLiga na Rede, a constatação é que osprincipais problemas são a falta decaixa de gordura e caixa de gordurasem sifão, além de água pluvialconectada à rede de esgotos.

A caixa de gordura é fundamentalpara a eficiência do sistema de esgoto,para evitar o entupimento dastubulações e problemas na estação detratamento.

Desenvolvido desde outubro doano passado, em uma parceria entreCasan e prefeitura de Florianópolis, o

projeto prevê 40 mil inspeções.Inicialmente serão avaliados 26.700pontos, mas como a estimativa é que50% das residências eestabelecimentos comerciaisapresentem inadequações, o trabalhoterá que ser refeito para verificar se omorador corrigiu o problema.

Dez equipes atuam no programa.Primeiro, orientam e se osproprietários não fizerem ascorreções, recebem autuação emultas.

EmergênciaNo primeiro ano, as ações de

emergência serão nas praias daDaniela, Canasvieiras, Cachoeira doBom Jesus, Vargem Grande, Ingleses,Lagoa da Conceição e Barra da

Lagoa, além do Rio Vermelho. As equipes de fiscalização são

integradas por técnicos da empresaAvalius - Engenharia e Avaliação, daCasan, Vigilância Sanitária Municipale da Floram. O investimento noFloripa se Liga na Rede será de R$800 mil, repassados pela Casan.

“O programa reforça a fiscalizaçãodos esgotos irregulares e serve paraotimizar os investimentos que estãosendo feitos para ampliar a rede decoleta e tratamento em várias regiõesda Capital”, diz o presidente daCasan, Dalírio Beber.

Segundo ele, nos próximos trêsanos serão investidos cerca de R$ 430milhões no sistema, ampliando acobertura de esgotamento sanitáriode Florianópolis dos atuais 56,5 %para 75%.

POLUINDO A ILHAMetade dos imóveis não têm caixa de gorduraEm 2 mil inspeções nas ligações de esgoto, Casan descobre que 51,48% dos imóveisdespejam gordura direto na rede, que entope

A RECOMENDAÇÃO é limpar a caixa degordura ao menos uma vez por semana.O material retirado deve ser ensacado ecolocada no lixo.

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Ofotógrafo, jornalista e documentaristaDario de Almeida Prado Junior, quevive na Ilha há quase quatro décadas,

sugeriu a Ponte Hercílio Luz como tema doOlho Mágico desta edição, nos 288 anos deFlorianópolis. Atento como sempre, observouque eram três pontes iguais no mundo, duasnos EUA e a nossa. “Uma caiu, matando muitagente; a outra foi detonada e a nossa restau-ramos a um custo de R$ 200 milhões: quero elanovinha em folha!”.Enquanto a ponte restaurada não vem, Dariovai clicando a velha Hercílio Luz, numa se-quência de belas imagens sobre um tema tãofamiliar para cada um de nós.

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22Florianópolis, março de 2014

ASQE LUZ é responsável porcerca de um milhão deunidades de iluminação

pública do Brasil. Com recursoshumanos, equipamentos e softwaresespecializados, garante qualidade eotimização dos serviços, resultandoem economia, agilidade, segurança evalorização do patrimônio público.

A tecnologia e o suporte gerencialconstantemente atualizados, e aqualidade dos materiais utilizados,permitem a empresa a atender todasas demandas de iluminação públicados municípios onde atua,antecipando as necessidades docidadão. Além de Florianópolis, SãoJosé e Biguaçu, a SQE LUZ,formada pelas empresas SadencoEngenharia, Quantum EngenhariaElétrica e Arcadis Logos, cuidatambém da iluminação pública deJoinville e São Francisco do Sul,dentre outras cidades.

A empresa possui um sistema deteleatendimento especializado para ailuminação pública, onde há apossibilidade de solicitar e realizardiagnósticos que apontem asnecessidades de melhorias emdeterminados pontos da cidade.

Através da abertura de um chamado,qualquer cidadão pode contatar osserviços de manutenção da empresa.A equipe de técnicos é prontamenteacionada e realiza a manutenção nolocal indicado com veículosespecializados. Rondas diurnas

também são escaladas paramonitorar os pontos onde ocorremaior frequência de manutenção dailuminação pública.

A população pode utilizar oserviço de teleatendimento da SQELUZ nas cidades onde ela atua, para

avisar sobre alguma irregularidade nailuminação da sua rua, praça ouqualquer outro ponto público,através do telefone 0800 645 6405.O atendimento em Joinville érealizado somente através dotelefone da ouvidoria municipal, 156.

MANUTENÇÃO da iluminação públicapode ser solicitada por 0800

Divulgação/BDF

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Fernando Damásio

Na Kibelandia (1)Figura conhecidas da cidade, verdadeiras joias

do cotidiano  e com muitas histórias pra contar,dividiram a mesma mesa na tradicional Kibelândia:Ricardinho Machado,Tero Cavalazzi, Karina,Paulo Brito, e o inquieto Sergio Rocha. Como elessaíram de lá ninguém sabe.

Na Kibelandia (2)Muita gente afirma que há grande semelhança

entre Ricardinho Machado e o folclóricoRoberto Carlos, que são grande amigos.Teriam algum parentesco? 

Na Kibelândia (3)Nani Machado, mulher exuberante, que enche

os olhos de todos quando chega e mostra a suagraça, sonha com novos horizontes. Dizem quenas próximas eleições municipais vai mostrar novasqualidades, tentando uma espaço na política.Quem não votaria nela?

Rótula do BistekMuita gente ainda questiona a necessidade da

construção da chamada “rótula do Bistek”, na Av.Jorge Lacerda, na Costeira do Pirajubaé. Osônibus, que agora são obrigados a fazer uma curvafechada, passaram a gastar mais pneu (pensa emescala) e isso vai para a planilha de custos. Mais:quem está no Bar do Edu ou na calçada em frente,corre sério risco de ver um ônibus entrar no bar.Os veículos passam raspando e até um vergalhãode ferro foi colocado ali, como proteção.

Transporte urbanoA licitação do novo sistema de transporte

coletivo de Florianópolis foi vencida peloúnico consórcio que apresentou propostas. Éformado por empresas que já prestam serviçona cidade. Este é um setor no qual não adiantainventar ou trazer “especialistas” de fora, quenem conhecem as ruas e rotas da Capital. Aprefeitura acertou, parabéns. Tambémconheço cada um dos empresários doconsórcio e sei que têm capacidade de tocar oserviço com tranqüilidade.

Na rampaDe quem é aquele Ford Corcel que está na

rampa do Dnit, na saída do túnel Antonieta deBarros, sentido centro-bairro? Será que o dono nãopagou a troca de óleo.

TrintãoUma foto histórica. Nela, a melhor equipe deatendimento aos clientes da noite de Floripa. É o grupo que segura a onda do tradicionalRestaurante Trintão, entre eles o garçom Neri,com 40 anos de profissão e que sabe tudoo que rola nas madrugadas. Se eleabrir a boca, muita casa cai.

Divino ClubO Divino Gastro Club, no centro histórico de

São José, é um dos melhores lugares para uma boaconversa. Além do ambiente sofisticado,acolhedor, som ao vivo, e profissionais qualificadosno atendimento, o casal de proprietários Sandrae Sid é gente finíssima. Vai lá conferir e curtir.

Centro SocialO presidente do Centro Social Urbano do Saco

dos Limões, poderia mostrar à comunidade no quefoi investido os mais de R$ 150.000,00 recebidosda SDR (Secretaria Regional da GrandeFlorianópolis). É só uma prestação de contas, nadamais. Pois quem passa em frente ao local ainda vê oprédio sem pintura, grama sem cortar, quadra doginásio em péssimo estado e outras coisas mais.Com a palavra, o presidente.

Papo consoante

Ex-vogais da Junta Comercial do Estado sereuniram na casa do Barbi, na Ponta de Baixo, parauma troca de risadas. Só grandes figuras. Como apauta de assuntos não se esgotou, já está marcadonovo encontro. Será no Bar do Candinho, no Sacodos Limões.

Casa do PintorOs rapazes dão um banho no atendimento. Este

colunista, pintor de final de semana, vez ou outravai lá e eles estão sempre dispostos e alegres. Éassim que se cativa a freguesia.

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