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Uma ourivesaria da cidade foi alvo da tentativa de paga- mento com cartão de crédito alegadamente clonado. Ao que O Povo Famalicense conseguiu apurar o casal, com mais de 30 anos, terá s- eleccionado alguns artigos em ouro, uma gargantilha e uma pulseira, de valor superi- or a mil euros. No momento de pagar, a máquina multi- bando detetou um erro que a- cabou por frustrar a tentativa de aquisição dos artigos. Pouco depois do casal se ausentar da ourivesaria, com o argumento de que iria le- vantar dinheiro para concre- tizar a compra, o banco titular do cartão avisava a ourive- saria que de a transacção ten- tada tinha sido feita com um cartão clonado. O casal, que terá entrado na ourivesaria sem levantar suspeitas, não terá também demorado muito tempo entre o momento da selecção dos produtos pretendidos e a pro- posta de pagamento. No momento de proceder à compra, a máquina multi- banco terá denunciado, no entanto, um erro. Ao que a- purámos terão sido feitas al- gumas tentativas de efectuar a operação, dado que o local tem problemas de rede even- tualmente, mas sempre sem sucesso. Com o argumento de levantarem dinheiro para proceder ao pagamento das peças, o casal ausentou-se da ourivesaria, levantando, aí sim, a suspeita de quem ven- dia. Isto porque os bancos se encontravam já fechados, e o levantamento em multibando estabelece um limite de diário de menos de metade da quantia necessária para a compra da gargantilha e da pulseira. O casal acabou por não mais aparecer para comprar os artigos. Minutos depois de sair da ourivesaria, o banco titular do cartão entrou, de resto, em contacto com a ouri- vesaria, alertando os propri- etários para a tentativa de uti- lização de um cartão alegada- mente clonado. Apesar dos proprietários da ourivesaria não se terem querido prestar declarações, O Povo Famalicense sabe que este foi o primeiro episó- dio do género ocorrido no es- tabelecimento. O mesmo não se pode dizer da cidade onde este já não será o primeiro caso de tentativa de aquisi- ção de bens com cartões su- postamente clonados. Há al- guns meses uma loja de an- tiguidades terá sido palco de uma situação semelhante, também ela frustrada. A PSP tomou conta da o- corrência, que estará agora sob investigação por parte da Polícia Judiciária. S.R.G. 3 De 18 a 24 de Outubro de 2011 Erro do multibanco frustra compra de ouro com cartão “clonado” A ausência da família durante o funeral do proprietário, deixou a residência à mercê dos larápios. Aconteceu na passada segunda-feira da passada semana na freguesia de Sezures. O assalto deverá ter tido lugar entre as 13h30 e as 19h00, período durante o qual viúva e família velavam e sepultavam o proprietário da residência assaltada. Os larápios terão levado consigo uma quantia em dinheiro na ordem dos 3500 euros, assim como vários objectos em ouro, cujo valor deverá rondar os 20 mil euros. Com a população da freguesia concentrada nas ceri- mónias fúnebres do falecido, bem conhecido de todos, o assalto terá ocorrido sem problemas. Os assaltantes terão encontrado na residência partindo o vidro de uma das janelas. Ao que apurámos, o interior estaria totalmente remexi- do, indiciando que permaneceram durante algum tempo e que conheceriam a ausência prolongada da família. A viúva só se apercebeu do assalto depois das 19h00, quando regressada a casa do funeral do marido. Sezures Assalto a residência durante funeral de proprietário

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sim, a suspeita de quem ven- dia. Isto porque os bancos se encontravam já fechados, e o levantamento em multibando estabelece um limite de diário de menos de metade da quantia necessária para a compra da gargantilha e da pulseira. O casal acabou por não mais aparecer para comprar os artigos. Minutos depois de sair da ourivesaria, o banco titular do cartão entrou, de resto, em contacto com a ouri- De 18 a 24 de Outubro de 2011 S.R.G.

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Uma ourivesaria da cidade

foi alvo da tentativa de paga-

mento com cartão de crédito

alegadamente clonado. Ao

que O Povo Famalicense

conseguiu apurar o casal,

com mais de 30 anos, terá s-

eleccionado alguns artigos

em ouro, uma gargantilha e

uma pulseira, de valor superi-

or a mil euros. No momento

de pagar, a máquina multi-

bando detetou um erro que a-

cabou por frustrar a tentativa

de aquisição dos artigos.

Pouco depois do casal se

ausentar da ourivesaria, com

o argumento de que iria le-

vantar dinheiro para concre-

tizar a compra, o banco titular

do cartão avisava a ourive-

saria que de a transacção ten-

tada tinha sido feita com um

cartão clonado.

O casal, que terá entrado

na ourivesaria sem levantar

suspeitas, não terá também

demorado muito tempo entre

o momento da selecção dos

produtos pretendidos e a pro-

posta de pagamento.

No momento de proceder

à compra, a máquina multi-

banco terá denunciado, no

entanto, um erro. Ao que a-

purámos terão sido feitas al-

gumas tentativas de efectuar

a operação, dado que o local

tem problemas de rede even-

tualmente, mas sempre sem

sucesso. Com o argumento

de levantarem dinheiro para

proceder ao pagamento das

peças, o casal ausentou-se

da ourivesaria, levantando, aí

sim, a suspeita de quem ven-

dia. Isto porque os bancos se

encontravam já fechados, e o

levantamento em multibando

estabelece um limite de diário

de menos de metade da

quantia necessária para a

compra da gargantilha e da

pulseira.

O casal acabou por não

mais aparecer para comprar

os artigos. Minutos depois de

sair da ourivesaria, o banco

titular do cartão entrou, de

resto, em contacto com a ouri-

vesaria, alertando os propri-

etários para a tentativa de uti-

lização de um cartão alegada-

mente clonado.

Apesar dos proprietários

da ourivesaria não se terem

querido prestar declarações,

O Povo Famalicense sabe

que este foi o primeiro episó-

dio do género ocorrido no es-

tabelecimento. O mesmo não

se pode dizer da cidade onde

este já não será o primeiro

caso de tentativa de aquisi-

ção de bens com cartões su-

postamente clonados. Há al-

guns meses uma loja de an-

tiguidades terá sido palco de

uma situação semelhante,

também ela frustrada.

A PSP tomou conta da o-

corrência, que estará agora

sob investigação por parte da

Polícia Judiciária.

S.R.G.

3De 18 a 24 de Outubro de 2011

Erro do multibanco frustra compra de ouro

com cartão “clonado”

A ausência da família durante o funeral do proprietário,

deixou a residência à mercê dos larápios. Aconteceu na

passada segunda-feira da passada semana na freguesia

de Sezures.

O assalto deverá ter tido lugar entre as 13h30 e as

19h00, período durante o qual viúva e família velavam e

sepultavam o proprietário da residência assaltada. Os

larápios terão levado consigo uma quantia em dinheiro na

ordem dos 3500 euros, assim como vários objectos em

ouro, cujo valor deverá rondar os 20 mil euros.

Com a população da freguesia concentrada nas ceri-

mónias fúnebres do falecido, bem conhecido de todos, o

assalto terá ocorrido sem problemas. Os assaltantes

terão encontrado na residência partindo o vidro de uma

das janelas.

Ao que apurámos, o interior estaria totalmente remexi-

do, indiciando que permaneceram durante algum tempo

e que conheceriam a ausência prolongada da família.

A viúva só se apercebeu do assalto depois das 19h00,

quando regressada a casa do funeral do marido.

Sezures

Assalto a residência

durante funeral

de proprietário