FMI Prevê Desemprego Até 2017

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p ora pro eç o para o oBrasil e vê alta do desemprego até2017

MARCELO NINIODE WASHINGTON

12/04/2016 10h00

O desemprego no Brasil terá alta pronunciada em 2016 e 2017, prevê o FMI(Fundo Monetário Internacional) em relatório lançado nesta terça-feira (12).Segundo o Fundo, a economia brasileira sofrerá contração de 3,8% neste

Brasil aprofunda recessão em 2015 1 de 11

Alex Almeida - 5.out.2008/Folhapress

FMI piora projeção para o PIB do Brasil e vê alta do desemprego até 2017 - 12/04/2016 - Mercado - ... http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/04/1760037-fmi-ve-aumento-do-desemprego-no-brasil-...

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(Fundo Monetário Internacional) em relatório lançado nesta terça-feira (12).Segundo o Fundo, a economia brasileira sofrerá contração de 3,8% nesteano, uma piora em relação a sua última projeção, de janeiro, de um recuo de3,5%. No ano passado, o PIB (Produto Interno Bruto) do país também caiu3,8%.

A nova projeção da instituição está em linha com a esperada poreconomistas no Brasil, que preveem uma retração de 3,77% no PIB deste anoe uma leve alta de 0,3% em 2017.

Assim como em janeiro, o Brasil é novamente o país com o pior crescimentoentre as 16 economias incluídas em uma tabela do estudo do FMI. Após2016, a instituição prevê um esboço de recuperação, mas a economia brasileira ficará es tagnada no próximo ano.

O relatório Panorama Econômico Global é lançado na véspera da reuniãosemestral do FMI e do Banco Mundial, que reúne nesta semana em Washington 120 pres identes de Bancos Centrais e 115 ministros de Finançasentre cerca de 8.500 participantes.

Como indica em seu título, "Lento demais, por tempo demais", o relatório doFMI confirma que a retomada da economia mundial é mais lenta do que seesperava, "num ritmo cada vez mais frágil". O Fundo reduziu sua projeçãopara o crescimento global neste ano de 3,5% em janeiro para "modestos3,2%", praticamente em linha com o desempenho no ano passado (3,1%).

Além da recuperação mais lenta de economias avançadas, como EUA, UniãoEuropeia e Japão, e a contínua fraqueza doa maioria dos emergentes, oestudo atribui a queda à volatilidade nos mercados financeiros.


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Responsáveis por 6% do PIB mundial e 5% do comércio global, Brasil eRússia tiveram uma "contração dramática" em investimento em 2015, decerca de 20% em relação ao ano anterior, aponta o Fundo.

ESFORÇO FISCAL

Em suas recomendações ao Brasil, o relatório afirma que o país deve"perseverar em seus esforços de consolidação fiscal para dar uma virada na

confiança e nos investimentos". Com sua margem para fazer cortes dedespesas severamente limitado, afirma o Fundo, "impostos são necessáriosno curto prazo", mas o maior desafio é reduzir a rigidez e a"insustentabilidade" no lado dos gastos.

"A redução da inflação para a meta de 4,5% em 2017 vai exigir uma políticamonetária apertada. Reformas estruturais para aumentar a produtividade e acompetitividade, incluindo os programas de concessões de infraestrutura,são essenciais para revitalizar o crescimento potencial".

A inflação deve ter uma pequena queda no Brasil em 2016, projeta o Fundo,de 9% no ano passado para 8,7%, "à medida em que os grandes ajustes de


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A inflação deve ter uma pequena queda no Brasil em 2016, projeta o Fundo,de 9% no ano passado para 8,7%, "à medida em que os grandes ajustes depreços administrados e desvalorização da moeda de 2015 diminuírem", Ainflação oficial no Brasil em 2015 foi de 10,67%, bem acima do teto da metado governo, de 6,5%.


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