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Folha de Determinação de Elegibilidade ao PNQS 2014...Folha de Determinação de Elegibilidade ao PNQS 2014 Categ.: ( )Nível B ( )Nível I ( X )Nível II ( )Nível III ( )Nível

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    Folha de Determinação de Elegibilidade ao PNQS 2014

    Categ.: ( )Nível B ( )Nível I ( X )Nível II ( )Nível III ( )Nível IV ( )IGS

    Obs: Para as organizações candidatas ao Nível III e Nível IV, preencher o formulário de candidatura ao IGS identificando o “case” a ser apresentado. Conforme regulamento PNQS 2014, candidatas Nível III deve ser apresentar no mínimo um “case” e Nível IV no mínimo dois “cases”.

    Nome da organização candidata: Cagece – Unidade de Negócio Metropolitana Leste ( UN-MTL )

    ( X ) Unidade autônoma de outra organização

    No caso de Nível III ou IV, só é elegível um agrupamento com mais de uma cidade, se houver organização controladora cobrindo mais de uma cidade.

    Razão social responsável: Companhia de Água e Esgoto do Ceará - Cagece

    Forma de Direito: ( X ) Público ( ) Privado

    Número de inscrição no CNPJ: 07.040.108/0001-57

    Endereço Home-page (se existir): www.cagece.com.br Principais atividades:

    • Distribuição de Água; • Coleta de Esgoto; • Atendimento a Clientes

    Data de início das atividades:

    20/07/71

    Quantidade de pessoas na força de trabalho da organização: 278 (5,90% do total da organização – 4710)

    Principais clientes e mercados no saneamento ambiental: 42 bairros da área leste da cidade de Fortaleza

    Incluir terceiros que estejam sob coordenação da candidata. No caso de unidade autônoma, informar também o percentual da força de trabalho da candidata em relação à organização controladora

    Locais das instalações com força de trabalho (No caso da categoria IGS, informar onde a Prática é definida e onde é aplicada)

    Nome Endereço Qtd. aprox. de pessoas

    Unidade de Negócio Metropolitana Leste (UNMTL

    Rua Antº Sales, 445, Joaquim Távora, Fortaleza – CE, Cep.: 60.135-100 Rua Tibúrcio Cavalcante, 2289, Aldeota, Fortaleza – CE, CEP.: 60.125-100

    222 56

    Nota: Se necessário, aumentar o número de linhas da tabela. No caso de haver muitas instalações que prestam serviços equivalentes, pode-se agrupá-las em uma linha apenas. Exemplo: Nome: 150 sedes regionais ou municipais com unidades operacionais no interior; Endereço: regiões norte, sul, leste, oeste e capital do Estado; Qtd. aprox. de pessoas: de 20 a 240). A localização da principal sede administrativa deve estar com endereço completo.

    Contatos Nome Fone E-mail Principal dirigente Aline Martins Brito (85) 3101.4758 [email protected] Respons. candidatura Gislene Matos Ellery (85) 3101.1772 [email protected]

    Aplicável para categorias Níveis B, I, II, III ou IV Declaração de autonomia da organização candidata: Declaramos ter funções e estruturas administrativas próprias e autônomas, no sentido de sermos responsáveis pelo planejamento das ações para atingir nossos objetivos, cumprir nossa missão e atender nossos clientes. Possuímos clientes como pessoas físicas ou outras pessoas jurídicas, consumidoras, usuárias ou compradoras regulares de nossos serviços/produtos no mercado que não são de nossa própria organização. Concordamos que, no caso de candidatura ao Nível B ou I, essa elegibilidade, mesmo que aprovada, poderá ser suspensa se uma organização controladora, que abranja a organização aqui candidata, vier a pleitear elegibilidade em nível acima do aqui postulado.

  • Página 2 de 2

    Aplicável somente para Categoria IGS Denominação da Prática: (Práticas implantadas há mais de cinco anos não são elegíveis.)

    Data de implantação:

    Resumo da prática: (Máximo 12 linhas)

    Lembrete: Não são elegíveis Cases relativos a melhorias, ideias ou inovações em produtos, processos ou práticas operacionais, como por exemplo: softwares aplicativos, equipamentos, instrumentos, ferramentas e outras soluções técnicas. Área, setor, divisão, departamento, grupo, equipe ou assemelhado, responsável pela Prática:

    Questões dos Critérios PNQS, de qualquer Nível, com os quais a prática tem mais relação: (Ex.: Nv I: 2b, 3b e 8b ou Nv IV 2.d, 3.1b e 8.2a)

    Resultados alcançados: Um ou mais tipos de resultados quantitativos relevantes, com demonstração de evolução favorável obtida em decorrência da prática. Se o resultado apresentado não decorrer exclusivamente da prática, justificar a forte correlação. Podem ser apresentados aqui resultados estimados ou preliminares cuja demonstração, na futura inscrição do Case, será aprimorada. Não são considerados elegíveis “Cases” sem demonstração de resultados decorrentes da prática. Partes interessadas mais beneficiadas pela Prática:

    Aplicável a todas as Categorias O responsável principal pela organização candidata, abaixo-assinado, declara, para os fins de direito, que são verídicas as informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido omitidas informações adversas que sejam relevantes para a avaliação dos resultados da organização em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio-ambiente e força de trabalho.

    Fortaleza , 30 / 06 /2014 Local Data

    Aline Martins Brito Gerente UN - MTL

    Parecer do Comitê de Elegibilidade (X ) Elegível ( ) Não elegível no contexto apresentado Razão da inelegibilidade

  • SUMÁRIO PERFIL DA ORGANIZAÇÃO i P1. Descrição da Organização i

    a) Instituição, propósito e porte i b) Serviços ou produtos e processos i c) Quadro resumo de partes interessadas e redes de atuação ii d) Detalhes sobre partes interessadas específicas: iii

    1. Sócios, mantenedores ou instituidores iii 2. Força de trabalho iii 3. Clientes e mercados iv 4. Fornecedores e insumos iv 5. Sociedade v 6. Parceiros v

    P2. Concorrência e Ambiente Competitivo vi

    a) Ambiente competitivo vi b) Desafios estratégicos vi

    P3. Aspectos Relevantes vi P4. Histórico da Busca da Excelência vi P5. Organograma vii

    CRITÉRIO 1 – LIDERANÇA 01

    1.1. Governança corporativa 01 1.2. Exercício da liderança e promoção da cultura da excelência 07 1.3. Análise do desempenho da organização 10

    CRITÉRIO 2 – ESTRATÉGIAS E PLANOS 13

    2.1. Formulação das estratégias 13 2.2 Implementação das estratégias 15

    CRITÉRIO 3 – CLIENTES 19

    3.1 Análise e desenvolvimento de mercado 19 3.2. Relacionamento com clientes 22

    CRITÉRIO 4 – SOCIEDADE 25

    4.1. Responsabilidade socioambiental 25 4.2. Desenvolvimento social 29

    CRITÉRIO 5 – INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO 32

    5.1. Informações da organização 32 5.2. Ativos intangíveis e conhecimento organizacional 36

    CRITÉRIO 6 – PESSOAS 39

    6.1. Sistemas de trabalho 39 6.2. Capacitação e desenvolvimento 42 6.3. Qualidade de vida 44

    CRITÉRIO 7 – PROCESSOS 48

    7.1. Processos da cadeia de valor 48 7.2. Processo relativos a fornecedores 54 7.3. Processos econômico-financeiros 56

  • CRITÉRIO 8 – RESULTADOS 59

    8.1. Resultados econômico-financeiros 59 8.2. Resultados sociais e ambientais 59 8.3. Resultados relativos a clientes e ao mercado 60 8.4. Resultados relativos às pessoas 60 8.5. Resultados relativos a processos 61

    GLOSSÁRIO 64 FOLHA DE DIAGNÓSTICO DA GESTÃO 67 PLANO DE MELHORIA DO SISTEMA GERENCIAL 68 COMPROVANTE DE DEPÓSITO 69 DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE 70

  • i

    PERFIL DA ORGANIZAÇÃO P1. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

    A) INSTITUIÇÃO, PROPÓSITOS E PORTE Em 1971, o Plano Nacional de Saneamento tornou obrigatória a adoção de um sistema que contemplasse, a nível estadual, a criação de companhias de s aneamento. Desta forma, fora criada a Companhia de Água e Esgoto do Ceará – Cagece, criada pela Lei nº 9.499, de 20 de julho de 1971, objetivando a prestação do serviço público de abastecimento d’água e esgotamento sanitário, por meio de contrato concessivo do município interessado. Atualmente a Companhia vem se modernizando por meio de programas de qualidade total, incremento dos processos operacionais de automação em água e esgoto, reestruturação organizacional, incentivo ao desenvolvimento intelectual de seus colaboradores e programas de qualidade total. É uma empresa de economia mista, vinculada à Secretaria das Cidades do Governo do Estado do Ceará. A UN-MTL foi criada através da Resolução 007/00 em 02 de Maio de 2000, sob a denominação de Gerência Metropolitana da Aldeota – GEMEA, com o objetivo de melhorar os processos de atendimento a clientes, de execução de serviços solicitados, administrativos e financeiros que eram centralizados em diversas gerências e diretorias diferentes. A partir de 05 de Julho de 2001 por meio da resolução 017/01 passou a ser denominada Unidade de Negócio Metropolitana Leste – UN-MTL. A Unidade é responsável por realizar, em sua área de atuação, as atividades operacionais da empresa, gerenciando as receitas, despesas e investimentos aplicados em toda extensão, buscando otimizar os resultados econômicos, financeiros e sociais, conforme a Resolução 065/08 de 30 de Setembro de 2008. As atividades fins da UN-MTL são a distribuição de água tratada e a coleta de esgoto alinhadas à missão corporativa de “contribuir para a melhoria da saúde e qualidade de vida, provendo soluções em saneamento básico, com sustentabilidade econômica, social e ambiental”. A área de atuação da UN-MTL é a região leste de Fortaleza (conforme ilustração quadro P1, área hachurada em verde) compreendendo 42 bairros, com o sistema de abastecimento dividido em cinco setores hidráulicos (Água Fria, Aldeota, Benfica, Cocorote e Mucuripe), assistindo 550.031 habitantes. No quadro P2 pode-se verificar o porte da Unidade, de acordo com os parâmetros apresentados, listados em 2012 e 2013.

    Quadro P2 – Parâmetros da UN.

    B) SERVIÇOS OU PRODUTOS E PROCESSOS Os principais produtos oferecidos pela UN-MTL aos seus clientes são a distribuição de água tratada e a coleta de esgoto sanitário. Os principais serviços são: ligação de água e esgoto, ampliação de redes de distribuição de água e coletora de esgoto, entrega de fatura, retiradas de vazamento, religação de água, parcelamento de débitos, deslocamento e transferência de hidrômetro, medição por hidrômetros em poços particulares; medição de volume de esgoto, suspensão de fornecimento por solicitação do cliente, manutenção nas redes de água, desobstrução de rede e ligação de esgoto e demais atividades necessárias à prestação dos serviços concedidos. Os principais processos de prestação de serviços e/ou produtos estão descritos em P3:

    PROCESSOS DESCRIÇÃO Abastecimento de Água Tratada Execução de ligações, Manutenção preventiva e corretiva de rede, Substituição e deslocamento de hidrômetros, Expansão (ampliação) de redes, Retirada de vazamentos.

    Coleta de Esgotamento Sanitário Execução de ligações, Manutenção preventiva e corretiva de rede, Retirada de fugas e Desobstrução de ligações e redes de esgoto.

    Controle e redução de Perdas e eficientização

    Hidrometração, Caça vazamentos, Controle de pressão, Acompanhamento dos volumes distribuídos , Programa Contra Fraude, Substituição de redes com alto índice de rompimentos, Regularização de ramais e ligações clandestinos, Retirada de vazamentos.

    Faturamento e Arrecadação Leitura, Análise de Consumo, Cálculo, Emissão de fatura, Cobrança.

    PARÂMETRO 2012 2013 Bairros atendidos 42 42 Número de habitantes 542.863 550.031 Número de domicílios 223.617 231.092 Ligações Ativas de Água 128.338 130.548 Ligações Ativas de Esgoto 78.770 79.308 Economias Ativas de Água 223.218 229.908 Economias Ativas de Esgoto 169.781 174.688 População Atendida 534.361 541.941 Volume Distribuído de Água Anual (m³) 55.754.797 57.583.312 Volume Faturado de Água Anual (m³) 43.138.992 45.236.583 Volume Faturado de Esgoto Anual (m³) 25.449.113 27.858.013 Extensão de Rede de Água (m) 1.263.861 1.269.515 Extensão de Rede de Esgoto (m) 647.915 648.782 Hidrometração (%) 99,99 99,99 Faturamento Anual (R$) 184.629.451 209.634.701

    Quadro P1 – Área de Atuação da UN-MTL

  • ii

    Relacionamento, Interação e Comunicação com Clientes

    Atendimento às solicitações, Atendimento aos órgãos f iscalizadores, Manutenção das informações e feedback aos clientes, Campanhas, Divulgações de eventos, Visita e venda porta a porta.

    Os processos de apoio estão descritos no quadro P4:

    PROCESSOS SUBPROCESSOS Suprimentos Atendimentos às requisições, Controle de estoques, Compras, Recebimentos, Avaliação de fornecedores. Gestão de Pessoas Controle de freqüência, Levantamento das necessidades de treinamentos, Capacitação, Avaliações. Controladoria Lançamentos Contábeis, Apuração de Tributos, Balancetes, Demonstrações de resultados. Jurídico Elaboração de Termos de Referências, Análise de processos, Aditivos contratuais, Ações trabalhistas. Órgão de Defesa do Consumidor Atendimento às reclamações e feedback.

    Cadastro Atualização da base de dados comerciais e técnicos. Quadro P4 – Processos de Apoio

    A UN-MTL para atender os clientes e executar suas atividades operacionais, dispõe das instalações e equipamentos abaixo, demonstrados no quadro P5:

    INSTALAÇÕES ENDEREÇOS EQUIPAMENTOS

    Sede da Unidade Av.Antônio Sales, 445 – Joaquim Távora

    67 computadores – 04 notebook - 13 impressoras – 03 aparelhos de fax – 04 televisores – 06 bebedouros – 001 Data Logger – 06 câmeras digitais –06 motos – 05 utilitários Saveiro – 05 Kombi – 15 Pickup’s – 05 veículos passeio – 01 retro escavadeira – 01 Munck – 02 Caminhões – 02 compactadores – 01 compressor – 01 grupo gerador – 25 linhas telefônicas.

    Supervisão de esgoto Rua Tibúrcio Cavalcante, 2289 – Dionísio Torres

    09 computadores – 03 impressoras – 01 aparelho de fax – 02 televisores – 01 microondas – 01 geladeira – 01 fogão – 02 bebedouros – 07 veículos utilitários – 01 veículos passeio – 03 Pickup’s – 01 caminhão – 04 veículos com equipamento de vácuo – 04 veículos com equipamento de jato – 01 veículo com equipamento de mini-jato – 01 compressor - 3 linhas telefônicas.

    Quadro P5 – Principais Instalações e Equipamentos

    C) QUADRO RESUMO DE PARTES INTERESSADAS E REDES DE ATUAÇÃO

    Quadro P3 – Processos Principais

    Necessidades e expectativas Requisito

    Indicador Associado

    Nomenclatura Indicador

    Sentido do Indicador

    Índice de Retorno Sobre o Patrimônio

    LíquidoIFn16

    Margem Ebtida Ajustada Ebtida

    Melhoria de arrecadação

    Índice de Eficiência de Arrecadação IEA

    Incremento de ligações ativas de

    águaILAA

    Incremento de ligações ativas de

    esgotoILAE

    Redução das perdas de água

    Índice de Água Não Faturada IANF

    Redução dos custos DEX ajustada /m³ faturado IFn03

    Lucratividade

    Aumento de ligações ativas

    Parte Interessada

    Acionistas Retorno sobre o capital investido

    Origem da necessidade e expectativa

    Controle do Requisito

    GRMD

    SGR

    SGR

    SGR

    SGR

    SGR

    GRMD

    PE / Reunião do Conselho Administrativo

  • iii

    Quadro P6 – resumo das Partes Interessadas e Redes de Atuação da UN-MTL D) DETALHES SOBRE PARTES INTERESSADAS ESPECÍFICAS

    1. SÓCIOS, MANTENEDORES OU INSTITUIDORES.

    A UN-MTL é uma das 13 unidades de negócio subordinada a DIC, conforme organograma em P16. A distribuição das ações da companhia está apresentada no Quadro P7. As principais necessidades e expectativas dos sócios da Cagece são: retorno sobre o capital investido, ampliação no atendimento de água e esgoto.

    2. FORÇA DE TRABALHO.

    Os empregados próprios, terceirizados e estagiários da UN-MTL, têm como regime jurídico de vínculo empregatício a CLT. A estrutura de cargos e a composição com a escolaridade dos empregados estão apresentadas no quadro P8. Os estagiários realizam atividades internas atuando, dependendo da formação, na coordenação administrativa, técnica ou comercial. Conforme pesquisa de clima organizacional, realizada na UN-MTL, foram elencadas como principais necessidades e expectativas da força de trabalho: benefícios, PLR – Participação nos Lucros e Resultados, remuneração adequada, maior comunicação entre as áreas, qualificação e valorização profissional e benefícios.

    ACIONISTA PARTICIPAÇÃO (%) Governo do Estado Do Ceará 85,48641

    Prefeitura Municipal de Fortaleza 14,19655 União 0,31332 Dnocs 0,00307

    Bradesco 0,00063 Outros 0,00002 Total 100

    Quadro P7 – Participação acionária

    Necessidades e expectativas Requisito

    Indicador Associado

    Nomenclatura Indicador

    Sentido do Indicador

    Incremento de Ligações Ativas de

    ÁguaILAA

    Incremento de Ligações Ativas de

    EsgotoILAE

    Fornecimento ininterrupto

    Disponibilidade do produto

    Índice de Continuidade no

    Abastecimento de Água

    ICAA

    Índice de Atendimento Total

    de ÁguaICm08

    Índice de Atendimento Total

    de EsgotoICm09

    BenefíciosQualificaçao e

    valorizaçao profissional

    Espaço reservado para a área

    administrativa

    maior comunicação entre a área técnica e

    demais áreas

    Remuneraçao adequada

    PLR

    Pagamento dos serviços prestados

    em dia

    Viabilizar a prestação do

    serviços

    Incidência de Atraso no Pagamento a

    FornecedoresTPDRP (corporativo)

    Bom relacionamento com o gestor do

    contrato

    Qualidade dos serviços prestados

    por terceiros

    Índice de desempenho de prestadores de

    serviço

    IFr07

    Fornecedor

    Força de Trabalho (Colaboradores)

    Bem estar e qualidade de vida no

    trabalho

    Índice de Satisfação dos Empregados IPe04

    Sociedade Ampliaçao da cobertura dos

    serviços de água tratada e

    esgotamento sanitário

    Universalização

    Poder Concedente

    Ampliação do atendimento de água

    UniversalizaçãoAmpliação do

    atendimento de esgoto

    Parte Interessada Origem da necessidade e expectativa

    Controle do Requisito

    SGR

    SGR

    Resoluçoes ARCE/ACFOR SGR

    GRMD

    GRMD

    GEFIC

    GRMD

    GRMD

    Reuniões com Fornecedores Externos

    PCO

    Diretrizes do Governo do Estado do Ceará

    Reuniões com Poder Concedente

  • iv

    3. CLIENTES E MERCADOS. A UN-MTL tem seu mercado definido na sua área de atuação que compreende a Região Leste da cidade de Fortaleza e parte com o município de Eusébio, conforme descrito em P1. A UN divide seus clientes em categorias e subcategorias de acordo com o estabelecido corporativamente. No quadro P8 são apresentadas as segmentações dos clientes da UN-MTL, descritos no Critério 3. Os Grandes Consumidores, considerados clientes-alvo da UN-MTL, os quais são identificados pelos seguintes pré-requisitos: consumo de água igual ou superior a 200m³/mês; número de economias maior ou igual a 6; diâmetro de ligação superior a 1” (polegada); capacidade do hidrômetro maior ou igual a 7 m³, representam 58,03% do total dos grandes consumidores da capital, apresentado em 3.1.b. Pela sua representatividade possuem tratamento diferenciado no que concerne à análise de consumo, monitoramento da adimplência e outras atividades, objetivando a obtenção máxima de resultados nos aspectos operacionais, econômicos e financeiros. A UN-MTL é submetida à regulação e/ou regulamentação de várias instituições públicas federais, estaduais e municipais, que atuam entre a UN e os clientes , como: ACFOR, AMC, ABNT, Órgãos de Defesa do Consumidor, CCO, SEMACE, SEMAM e Câmara Municipal de Fortaleza. Indiretamente a unidade também é regulada, corporativamente, por outros organismos como: IBAMA, Legislação Federal, Lei do Saneamento e etc. Foram identificadas como as principais necessidades e expectativas de todos os tipos de clientes: qualidade dos produtos e serviços fornecidos; fornecimento ininterrupto; atendimento dos prazos estipulados de ac ordo com os prazos estipulados pelos órgãos reguladores, e qualidade nos serviços prestados.

    CATEGORIA DESCRIÇÃO

    Residencial Economia com fim residencial. Inclui-se nesta categoria as instalações de uso comum de prédios ou conjuntos de edif icações que tenham predominância de unidades usuárias residenciais. (RESOLUÇÃO 103/10/DPR)

    Comercial Economia em que seja exercida atividade comercial ou de prestação de serviço ou outra atividade não prevista nas demais categorias. Industrial Economia em que a água seja utilizada como elemento essencial à natureza da indústria.

    Pública Economia cujos serviços de abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário são utilizados por órgãos da administração pública federal, estadual ou municipal, independentemente da atividade desenvolvida na economia.

    Filantrópica Economia cujos serviços de abastecimento de água tratada e esgotamento sanitário são utilizados por instituições de caráter social, beneficente ou f ilantrópico mantidas por doações, sem fonte de renda própria. Residencial social É definida pelas características do imóvel e pelo padrão sócio-econômico do cliente; seu consumo é faturado com base na tarifa de demanda mínima social.

    Comercial popular É aquela cuja atividade exercida tem fins exclusivamente comerciais, o consumo presumido por economia com volume menor ou igual a 10 m3, o consumo medido por economia seja menor ou igual a 10 m3 por mês e que o padrão do imóvel seja básico ou regular, critérios este defino no manual de procedimentos comerciais.

    Quadro P9 – Classificação de Clientes por Categorias Os clientes da UN-MTL são classificados em sete categorias específicas, apresentados em 3.1.a1: residencial social, residencial normal, comercial social, comercial normal, industrial, pública e filantrópica, conforme Resolução Nº103/2010/DPR. Onde destacamos que somente a categoria residencial representa 87,46% dos clientes da Unidade. O agrupamento de clientes apresenta-se descrita no quadro P9. A UN utiliza diversos canais corporativos de atendimento ao cliente tais como: Centro de Contato (08002750195), Ouvidoria da Cagece e do Estado, site do Governo do Ceará (www.cagece.com.br), descritos em 3.2a1. Dentre suas expectativas estão: equidade nos valores cobrados relacionados ao serviço prestado; atendimento dos serviços conforme prazo estipulado pelos órgãos fiscalizadores; qualidade nos produtos e serviços ofertados. A UN-MTL busca atender os prazos estabelecidos, onde os indicadores Índice de reclamações e comunicação de problemas de água – IRCPA, Índice de reclamações e comunicação de problemas de esgoto - IRCPE, Índice de qualidade da água distribuída - IQAD, Índice de continuidade no abastecimento de água – ICAA, Índice de Água não Faturada - IANF, foram atingidos, proporcionando satisfação aos clientes atendidos nesta UN.

    4. FORNECEDORES E INSUMOS.

    Os principais fornecedores e insumos estão descritos no quadro P10. As principais necessidades e expectativas dos fornecedores da UN-MTL são: pagamento dos serviços prestados em dia e um bom relacionamento com o gestor do contrato.

    Escolaridade Empregados Estagiários Terceirizados Total % do Total Ensino Fundamental 13 - 57 70 25,18%

    Ensino Médio 21 12 136 169 60,79% Ensino Técnico 19 - 5 24 8,63% Ensino Superior 10 1 4 15 5,40%

    TOTAL 278 100% Área Empregados Estagiários Terceirizados Total % do Total

    Área meio 25 13 106 144 51,80% Área f im 38 - 96 134 48,20%

    TOTAL 278 100% Cargos Empregados Estagiários Terceirizados Total % do Total Gerente 1 - - 1 0,36%

    Coordenador 3 - - 3 1,08% Supervisor 11 - - 11 3,96%

    Outras Funções 48 13 202 263 94,60% Total 63 13 202 278 100%

    % do Total 22,66% 4,68% 72,66% 100% Quadro P8 - Distribuição de colaboradores por escolaridade, área e cargos – dezembro 13

    http://www.cagece.com.br/

  • v

    TIPO FORNECEDOR INSUMO QUANTIDADE Fo

    rnec

    edor

    inte

    rno

    (cor

    pora

    tivo)

    UNMPA Água tratada e informações volumétricas por telemetria. 4.436.132 m³ distribuídos em

    média por mês

    GELOG Materiais de manutenção, expansão e expediente. Cota mensal planejada

    GESCO TRA Fornecimento, substituição e manutenção de veículos e equipamentos. 66

    GCOPE Hidrômetros novos e recuperados e equipamentos de telemetria. 12.622

    GESCO SEG Segurança eletrônica e orgânica. 16 Câmaras e 5 Seguranças

    GETIC Fornecimento, substituição e manutenção de equipamentos. 129

    Forn

    eced

    or

    exte

    rno

    Solução Serviços Ltda, Nova Serviços Ltda, CMC Serviços, Star Service Ltda, Santa Tereza Ltda, Lotil Construções e Incorporações Ltda, INCO Engenharia

    Ltda, Dois pontos Altos Engenharia Ltda. Obras e Serviços 8

    PREFEITURA DE FORTALEZA Concessão de água e esgoto 1

    COELCE Energia elétrica 24.612kW

    OI Telecomunicações Serviço de telefonia 32 Quadro P10 – Principais Insumos da UN-MTL

    5. SOCIEDADE. As principais comunidades com as quais a UN-MTL se relaciona são as da Região Leste da cidade de Fortaleza e em parte com o município de Eusébio mais especificamente na área que compreende o litoral sul, em razão da delimitação de sua área de atuação. A responsabilidade social é pautada pela sustentabilidade – criação de valor para acionistas e clientes, com a preservação do meio ambiente e dignificação do ser humano. O quadro 4.1.a1 apresenta os principais impactos negativos potenciais que os produtos, processos e instalações causam às comunidades e à sociedade como um todo, desde o projeto até a disposição final, além do tratamento dado a eles. A UN-MTL não possui passivos ambientais. As principais necessidades e expectativas da sociedade em relação à UN-MTL, descritas em 4.2a, são desenvolvimento sustentável, ética empresarial, tratamento de esgotos gerados, continuidade no abastecimento de água, cumprimento da Portaria 2914/11 MS e qualidade da água distribuída.

    DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA ASPECTO IMPACTO TIPO DE IMPACTO

    Manutenção e/ou implantação de redes. Transtorno trânsito, emissão de ruído e geração de resíduos sólidos. Ambiental e social

    Perda de água na distribuição. Desperdício de recurso natural e diminuição da oferta. Ambiental e social COLETA DE ESGOTO

    ASPECTO IMPACTO TIPO DE IMPACTO

    Manutenção e/ou implantação de rede de esgoto.

    Risco de contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas; refluxo de esgoto em residências; liberação de gases; saúde das pessoas; transtorno trânsito; emissão de ruído e geração de resíduos sólidos.

    Ambiental e social

    COLETA SELETIVA DE LIXO ASPECTO IMPACTO TIPO DE IMPACTO

    Geração de resíduos sólidos. Degradação ambiental. Ambiental e social

    Instalações físicas. Riscos internos aos empregados da UN. Social

    INSTALAÇÕES ASPECTO IMPACTO TIPO DE IMPACTO

    Instalações elétricas. Desperdício de recurso natural e diminuição da oferta. Ambiental e social Instalações hidráulicas. Desperdício de recurso natural e diminuição da oferta. Ambiental e social

    Quadro P11 – Principais Impactos Negativos Potenciais

    As principais necessidades e expectativas da sociedade da UN-MTL são: fornecimento ininterrupto e ampliação da cobertura dos serviços de água tratada e esgotamento sanitário.

    6. PARCEIROS.

    As parcerias institucionais realizadas junto às organizações e comunidades estão descritas no quadro P12. As demais, como órgãos de regulação, poder concedente, imprensa, órgãos públicos e associações técnicas ou de classe são homologadas corporativamente: Universidade Federal do Ceará (UFC); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE); Instituto Centro de Ensino Tecnológico (CENTEC); AKN – Associação Klaus Nóbrega; Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) do Governo do Estado; Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente do Município (SEUMA).

  • vi

    TIPO PARCERIA INTERESSES EXPECTATIVAS INÍCIO

    Parcerias da UN-MTL

    Comunidade Ampliação dos sistemas de abastecimento de

    água e esgotamento sanitário. Implantação de sistema de abastecimento

    de água e/ou coleta de esgoto 2000

    SEUMA Programa de despoluição da orla marítima. Redução de impactos ambientais 2007

    CCO Que as obras sejam executadas dentro dos

    padrões técnicos e de segurança. Obras executadas nos padrões

    estabelecidos no manual de procedimentos do CCO.

    2011

    Quadro P12 – Principais parcerias formais e informais vigentes na Unidade P2. CONCORRÊNCIA E AMBIENTE COMPETITIVO a) Ambiente competitivo Na área de atuação da UN-MTL, não há outras operadoras privadas de saneamento e de economias mistas autorizadas a operar na cidade. Empresas distribuidoras de água a granel não limitam a aquisição de nossos produtos e serviços, visto que quem utiliza esse produto faz apenas para o consumo humano, não deixando de ter os produtos ofertados pela Unidade para outros fins. Empresas perfuradoras de poços tem mercado em condomínios ou industrias que preferem água bruta em processo de irrigação e industriais. As empresas limpa-fossas possuem mercado onde ainda não há cobertura de rede de esgoto ou com clientes que ainda não se interligaram as nossas redes. Devido a grande pulverização de concorrentes tanto em água quanto em esgoto, todos eles são agrupados em um só bloco. Os principais fatores que diferenciam a UN-MTL perante seus concorrentes são: know how, confiabilidade perante seus clientes e sociedade, investimentos em tecnologia e projetos de modernização, qualidade dos produtos e serviços ofertados e continuidade no abastecimento. A Unidade busca ser referência nacional no setor de saneamento e nas áreas de responsabilidade socioambiental, com a visão de ser a empresa mais admirada no Estado do Ceará na prestação de serviço público, descrito no quadro 1.1.b.

    b) Desafios estratégicos. A UN-MTL incorpora o planejamento estratégico da Cagece ao seu modelo de gestão, utilizando indicadores de desempenho coorporativos para o acompanhamento da qualidade da prestação dos seus serviços. Dessa forma, a Companhia procura a melhoria contínua nos processos, por meio do estabelecimento de metas cada vez mais desafiadoras. Com a utilização do Balanced Scorecard – BSC alinhou-se as metas às estratégias e planos da Empresa, dando uma visão global do direcionamento estratégico. É considerado o contexto dos ambientes interno e externo para a elaboração do PE. O detalhamento dos indicadores, metas, objetivos e planos de ação do PE estão descritos em 2.2.a. Os objetivos estratégicos da UN-MTL estão descritos acima, no quadro P13. P3. ASPECTOS RELEVANTES A UN-MTL, alinhada às diretrizes da Cagece, atende a todos os requisitos legais e regulamentares inerentes ao seu setor, inclusive relativos à proteção ambiental, citados em P1 e 4.1.C. Para a fixação das tarifas leva-se em conta a viabilidade econômico-financeira da Companhia e a preservação dos aspectos sociais dos respectivos serviços. Na busca pela universalização dos serviços, as pessoas mais carentes são contempladas com a tarifa social, assegurada pelo subsídio do maior para o menor poder aquisitivo, e da utilização dos excedentes gerados nas regiões mais desenvolvidas, que são aplicados nas regiões menos favorecidas, constituindo assim o subsídio cruzado. Levando-se em consideração a relação entre a UN-MTL e o cliente, e ainda o tipo de produto disponibilizado ser essencial à vida humana, a maior parte dos conflitos referem-se à discordância de consumo faturado. Estas reclamações são registradas nas lojas de atendimento, via Sistema PRAX, Centro de Contato e Órgãos de Defesa do Consumidor. As reclamações são tratadas por meio da verificação da procedência que, em caso positivo, o cliente terá a sua conta refaturada. Com o controle desse processo, verifica-se que, na maioria das vezes, as reclamações são consideradas improcedentes em face da existência de vazamentos ou desperdício. Para UN-MTL, o importante é o cumprimento das obrigações, a transparência entre todos os níveis hierárquicos, o comprometimento de todos os colaboradores com a melhor prestação de serviços possível, com a satisfação do cliente e retorno para os acionistas, além da manutenção de um clima organizacional favorável, do desenvolvimento profissional e pessoal da força de trabalho e a manutenção de parcerias com fornecedores e terceiros. P4. HISTÓRICO DA BUSCA DA EXCELÊNCIA A partir de 2007 a UN-MTL, na busca pela excelência na gestão, iniciou processos de alinhamento aos requisitos de qualidade, e ao Modelo de Excelência e Gestão, conforme quadro P14.

    PERSPECTIVAS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Econômico-Financeira

    Aumentar as receitas e garantir equilíbrio econômico-financeiro Otimizar a estrutura de custos e despesas

    Clientes Manter as concessões e ampliar o nível de utilização dos serviços Melhorar a imagem institucional e elevar o nível de satisfação dos clientes

    Tecnologia e Processos

    Assegurar qualidade e disponibilidade dos serviços

    Quadro P13 – Desafios Estratégicos da UN-MTL

  • vii

    ANO BUSCA PELA EXCELÊNCIA

    2007 Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível I.Implantação de Sistema de Gestão baseado na NBR ISO 9001:2000 para o processo de Atendimento Presencial a Clientes nas 3 Lojas de Atendimento da UN-MTL; Elaboração do Plano de Redução de Perda da UN-MTL.

    2008

    Vencedora do PNQS – Nível I; Colaborador capacitado no Curso Gestão Classe Mundial – Nível I; Colaboradores capacitados para a Banca Examinadora do Gespública; Colaboradores capacitados no Curso Interpretação dos Critérios de Excelência do FNQ; Colaborador participou do Seminário de Benchmarking do PNQS/ABES em Porto Alegre/RS; Colaborador participou da Missão de Benchmarking do PNQS/ABES para a Itália; Recertif icação ISO 9001:2000 para o processo de Atendimento Presencial a Clientes nas 3 Lojas de Atendimento da UN-MTL

    2009

    Medalha Niké Faixa Prata; Primeira unidade da Cagece reconhecida na Faixa Prata do Troféu Areté; Vencedora do PNQS – Nível II; Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível II; Colaboradores participaram do Seminário de Benchmarking do PNQS/ABES em Fortaleza/CE; Colaborador participou da Missão de Benchmarking do PNQS/ABES para a Bélgica; Recertif icação ISO 9001:2000 para o processo de Atendimento Presencial a Clientes nas 3 Lojas de Atendimento da UN-MTL;

    2010 Medalha Niké Faixa Bronze; Vencedora do Troféu Arete - Ouro; Certif icação do PNQS – Nível II; Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível III; Colaboradores capacitados no Curso Banca de Examinadores Internos do Arete 2010; Recertif icação ISO 9001:2000 para o processo de Atendimento Presencial a Clientes nas 3 Lojas de Atendimento da UN-MTL.

    2011 Recertif icação ISO 9001:2000 para o processo de Atendimento Presencial a Clientes nas 3 Lojas de Atendimento da UN-MTL; Medalha Niké Faixa Ouro; Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível III; Colaborador participou como Examinador Sênior no Prêmio Ceará Gestão Pública – PCGP.

    2012 Recertif icação ISO 9001:2000 para o processo de Atendimento Presencial a Clientes nas três Lojas de Atendimento da UN-MTL; Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível III;

    2013

    Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível III; Colaboradores capacitados no Curso Banca de Examinadores Internos do Arete 2013; Colaboradores participaram do Seminário de Benchmarking do PNQS/ABES em Curitiba/PR As lojas de atendimento, por determinação da Diretoria Colegiada passaram a ser geridas pela GEREM; Colaboradores participaram da Missão de Benchmarking do PNQS/ABES para a Portugal; Colaboradores participaram como Examinadores Sêniores no Prêmio Ceará Gestão Pública – PCGP; Colaboradores participaram como Examinadores no Prêmio Areté; ; Colaboradores participaram como Examinadores no Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ.

    2014

    Colaboradores capacitados para a Banca Examinadora do Gespública; Colaboradores capacitados no Curso Interpretação dos Critérios de Excelência do FNQ; Colaboradores capacitados no Curso Gestão Classe Mundial – Nível II; Participação no Prêmio areté – 500 pontos; Participação no PNQS – 500 pontos. Colaboradores participaram como Examinadores Sêniores no Prêmio Ceará Gestão Pública – PCGP; Colaboradores participaram como Examinadores no Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ.

    Quadro P14 – Histórico da Busca pela Excelência na UN-MTL P5) ORGANOGRAMA.

    Quadro P15 – Organograma Interno da UN-MTL

  • 1

    CRITÉRIO 1 1.1.A .ESTABELECIMENTO E ATUALIZAÇÃO DOS VALORES E PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS Os valores e princípios organizacionais foram estabelecidos desde a concepção do PE, que ocorria informalmente, no período de 1978 a 1997, conforme descrito no Critério 2, sendo consolidado em 2002, com implantação do Balanced ScoreCard - BSC. O processo foi conduzido pela Diretoria Colegiada, juntamente com assessores e gestores da Cagece. Para o estabelecimento dos valores e princípios organizacionais foram os seguintes fatores: criação de valor para as PIs, desenvolvimento sustentável, visão de futuro e objetivos estratégicos. A atualização ocorre desde 2005, sendo revisados anualmente e atualizados a partir da revisão do PE, com a participação da Diretoria Colegiada, Assessores, CAE e Gestores da Cagece, considerando a promoção da excelência, criação de valor para todas as PIs e desenvolvimento sustentável, sendo amplamente divulgados e comunicados por meio de banners, reuniões de disseminação, e-mails, Cagece Mais (jornal interno), mural Oi Psiu! etc. A disseminação é realizada na UN-MTL pelos gestores, que são multiplicadores junto às suas equipes. O material de divulgação do PE foi elaborado de forma a permitir a fácil assimilação de seu conteúdo e com sua afixação em locais estratégicos possibilitando o acesso a todos os colaboradores. Visando consolidar as ações corporativas, com vistas ao atendimento do PE e internalização dos valores e princípios organizacionais, foi implantado na UN-MTL desde 2005, o sistema de reuniões mensais de disseminação do PE – AMRs (PGP 001), em que são repassados e discutidos os valores e princípios organizacionais. Em 2014 foi criado o GT de Excelência em Gestão da UN-MTL, descrito nos demais itens, composto por colaboradores de todas as áreas da UN, próprios e terceiros, com o objetivo de implementar, consolidar e disseminar a cultura da Excelência. A partir de 2014 o GT passou a ser responsável pelo desdobramento do PE corporativo na UN. Neste mesmo ano, como refinamento, o GT passou a ser responsável pela revisão dos processos principais e de apoio. A identidade da Cagece é divulgada aos colaboradores, e demais PIs, por meio de encontros e reuniões, como o Encontro de Lideranças Comunitárias (2014 – anual), Reuniões com Fornecedores Externos (2013 – trimestral), Reuniões com o Poder Concedente (2013 – de acordo com a demanda), AMRs (PGP 001) (2005 – mensal), descritas nos demais critérios. A UN-MTL segue a mesma identidade da Cagece, realizando o desdobramento de suas metas e planos de ação, alinhada ao PE da organização, a fim de nortear suas ações em consonância com a Cultura de Excelência. Em 2013, a Cagece realizou a atualização de sua identidade, junto ao seu corpo funcional e atualizou seu Mapa Estratégico, Figura 1.1.A1. O PE é revisado anualmente, estando descrito no Quadro 1.1.A1.

    O entendimento dos valores e princípios organizacionais pelos empregados e seu grau de comprometimento com os mesmos é avaliado corporativamente, desde 2006, a cada dois anos, com a aplicação da Pes quisa de Clima Organizacional, conforme descrito em P1 e 6.3b. Assim, a FT é orientada no sentido de assimilar os valores e diretrizes organizacionais, buscando a eficiência e a competitividade da Unidade. Os gestores da UN-MTL disseminam os valores e princípios organizacionais junto à FT utilizando os seguintes mecanismos de divulgação: contato direto com os colaboradores nas AMRs (PGP 001), reuniões com a equipe, exposição das diretrizes organizacionais em flanelógrafo do Gestão à Vista, intranet, banners e encaminhamento de e-mails. A partir de 2013, como refinamento, foram implementadas as reuniões setoriais em cada coordenação, bem como a Reunião com os Gestores da UN-MTL, como forma de consolidar e possibilitar a vivência dos valores e princípios e tomar ações estratégicas para o alcance das metas da UN. Tendo assim o objetivo de internalizar nos colaboradores os valores, a missão, a visão de futuro, o negócio e metas estratégicas da Companhia, no intuito de garantir a ampla participação e comprometimento dos mesmos na busca da excelência da qualidade. criando valor para todas as partes interessadas. Em 2014, como refinamento do sistema de reuniões, foi produzido o sistema on line de atas, pela GETIC, onde são incorporados os itens de controle e avaliação para registro das tomadas de decisão.

    1.1.B REGRAS DE CONDUTA, TRATAMENTO DAS QUESTÕES ÉTICAS

    Diretrizes Identidade da Organização

    Missão Contribuir para a melhoria da saúde e qualidade de vida, provendo soluções em saneamento básico, com sustentabilidade econômica, social e ambiental.

    Visão Ser a empresa mais admirada do Ceará na prestação de serviços públicos.

    Valores

    - Inovação; - Respeito às pessoas; - Ética e transparência; - Orgulho de ser Cagece; - Valorização profissional; - Compromisso com o desempenho e a sustentabilidade.

    Quadro 1.1.A – Valores e Princípios Organizacionais

    Figura 1.1.A1 – Mapa Estratégico da Cagece

  • 2

    Os padrões éticos da UN-MTL são norteados, principalmente, pela conduta profissional e transparência no trato com as pessoas e no acesso à comunicação dos processos críticos da Unidade. Na busca da melhoria contínua desse processo, em 2008 foi elaborado o Código de Ética e Conduta da Cagece (Portaria 264/08/DPR), descrito nos itens 5.2, 6.1 e 7.2, estabelecendo regras de conduta para os integrantes da administração e para toda a FT, envolvendo tanto as relações internas quanto externas. A Cagece instituiu, também em 2008, o Comitê de Ética com caráter consultivo, deliberativo, normativo, educativo, conciliatório e não punitivo. Esse Comitê é constituído por cinco colaboradores, sendo três indicados pela diretoria, um colaborador escolhido pelo corpo funcional e um colaborador indicado pelos gestores, por voto direto O comitê tem validade de dois anos. Cabe a esse Comitê: I. Zelar pelo cumprimento dos princípios e normas éticas, orientadores da conduta profissional dos colaboradores da Companhia; II. Assessorar a Diretoria Colegiada em questões que envolvam normas do Código de Ética e Conduta; III. Receber denúncias sobre atos praticados pelos colaboradores e submetê-la à deliberação pelo Presidente quanto a sua aceitação; IV. Receber consultas e/ou sugestões; V. Avaliar permanentemente a atualização, pertinência e adequação do Código de Ética e Conduta; VI. Submeter à Diretoria Colegiada da Cagece as propostas de alterações e/ou aprimoramento do Código; VII. Determinar as ações necessárias para disseminação do Código. Sua criação foi realizada corporativamente tendo sido baseado nos princípios e valores organizacionais e na missão da Empresa. O Código atua de acordo com o SAD 049 – Apuração de Irregularidades e Aplicação de Sansões. A disseminação desse processo é efetivada através de seminários, cartilhas, reuniões e disponibilização do Código na intranet. A partir de 2009, o Código de Ética e Conduta da Cagece fo i distribuído para todos os representantes legais dos seus fornecedores. A UN-MTL também dissemina os padrões éticos de forma proativa através de encontros, reuniões, atividades de educação sanitária e eventos orientados à incorporação dos conceitos à cultura da Organização, de forma a nortear o comportamento dos dirigentes e da FT. Desde 2013, a UN-MTL, realiza o Conversando com os Gestores como forma de identificar, prevenir e tratar possíveis desvios de conduta, além de possibilitar o contato direto da FT com os gestores, sendo tratados assuntos referentes à ética e conduta, conforme descrito nos itens 2.2, 6.2 e 6.3. Os casos não solucionados são encaminhados ao Comitê de Ética da empresa e acompanhados pela Unidade. Conforme descrito em 1.1a, desde 2014, passou a ser realizada a palestra Ética no Trabalho sendo incorporada anualmente no cronograma do Programa Nossos Valores, como refinamento do mesmo. O Quadro 1.1.B1 apresenta os compromissos éticos estabelecidos pelo Código de Ética e Conduta da Cagece.

    A OUVID é a US que possui canais diretos para reclamações e denúncias internas e externas e verificação de desvios de conduta. A partir dos resultados da PCO corporativa, descrita no Critério 6, realizada em 2008, a OUVID reformulou seus canais e procedimentos para recebimento de reclamações/denúncias internas com o intuito de aumentar a transparência da gestão da empresa e minimizar tais acontecimentos e seus efeitos. Para assegurar o tratamento adequado das questões éticas nos relacionamentos externos, a UN disponibiliza informações de interesse público às Partes Interessadas, por meio de canais de acesso, conforme Quadro 1.1.B2. Os canais de comunicação colocados à disposição da força de trabalho, da sociedade e demais PIs para receber eventuais denúncias ou comunicações de problemas referentes à violação ao Código de Ética e Conduta, relativas a UN-MTL são apresentados nos Quadros 1.1.B1 e 3.2.A1. Por meio da OUVID, os colaboradores podem denunciar assédio moral, perseguição e outros atos que o funcionário julgar importante levar para a AA, que será apurado pelo Comitê de Ética da empresa para as devidas providências, uma vez que a empresa assegura a ética e a transparência com as PIs. Em 2011 foi implantado o refinamento no sistema de recebimento de reclamações pela Ouvidoria, com a implantação do Sistema de Gestão de

    Canais de Comunicação Lojas de Atendimento Centro de Contato Portal da Cagece Caixas de Sugestões Recepção da UN-MTL Ouvidoria da Cagece Ouvidoria do Estado Quadro 1.1.B1 - Canais de Comunicação

    Código de Ética e Conduta 1. O relacionamento da Cagece com seus empregados pauta-se pelo respeito e cumprimento da legislação, dos contratos, acordos e convenções trabalhistas e normas internas. 2. A Cagece mantém com os sindicatos uma relação de respeito, ouvindo sugestões e negociando reivindicações, primando por relações harmoniosas e produtivas. 3. A Cagece disponibiliza informações sobre a Companhia aos empregados, possuindo um processo estruturado de discussões e aná lise destas informações como forma de subsidiar a gestão de riscos e oportunidades nas decisões estratégicas. Promove a participação de empregados com o objetivo de agregar novos aprendizados e conhecimentos. 4. Prima pela obediência à legislação de proteção à maternidade, amamentação, creche e paternidade, contribuindo para a inclusão dos f ilhos de empregados na escola e repudiando qualquer forma de discriminação. 5. Promove a diversidade com equidade, sem qualquer tipo de favorecimento ou discriminação. 6. A Cagece zela pelo cumprimento da legislação vigente em contratos de serviços. 7. Possui Plano de Cargos e Remuneração compatível com o mercado, visando o desenvolvimento das pessoas, ascensão profissiona l e cultura de produtividade com foco em resultados. 8. A Cagece promove aos seus empregados um ambiente de trabalho seguro e sadio, observando o cumprimento da legislação e normas internas à medicina e segurança do trabalho, primando pelo sigilo das informações médicas. 9. A Companhia busca o aprimoramento das competências dos empregados, por meio de programas direcionados ao desenvolvimento de novos conhecimentos, habilidades e atitudes. A Cagece dará ao empregado igualdade de oportunidade de desenvolvimento profissional, de forma a qualif icar o seu trabalho e contribuir para o seu processo de ascensão profissional que será baseado no mérito, desempenho e competência. 10. A Cagece mantém Programa de Preparação para a Aposentadoria, contribuindo para a manutenção da qualidade de vida de seus empregados.

    Quadro 1.1.B1 – Código de Ética e Conduta da Cagece

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    Ouvidoria – SOU. Com a criação do Comitê de Ética e Conduta, todas as denúncias são apreciadas por esta instância, cabendo ao grupo apresentar relatório final com parecer fundamentado e c onclusivo dirigido ao Presidente. O tratamento adequado das questões éticas nos relacionamentos externos é realizado de forma padronizada, de acordo com o tipo de ocorrência. O comportamento ético é mantido por meio de práticas e padrões como: requisitos que asseguram justiça e igualdade no processo de seleção, contratação e reconhecimento; relacionamento com fornecedores e o atendimento à legislação nos processos de aquisição de materiais e contratação de serviços e obras; padrões de atendimento aos clientes, às demandas da comunidade, para execução dos serviços e cobrança. Em 2009, o Código de Ética e Conduta foi disponibilizado na intranet, passando a nortear de forma mais eficaz a relação com as partes interessadas. Em 2011, como refinamentos, foi criada a GESCO TER para melhorar e assegurar as soluções referentes aos contratos de terceirizados, possibilitando uma maior eficiência no tratamento das reclamações recebidas. A UN inovou em 2014, com a implantação da planilha de acompanhamento das reclamações como forma de identificar as causas recorrentes de reclamações e tomar as ações pertinentes. Em 2014, o Código foi distribuído para os fornecedores da UN-MTL.

    1.1.C IDENTIFICAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, ANÁLISE E TRATAMENTO DOS RISCOS EMPRESARIAIS A identificação, classificação e tratamento dos riscos mais significativos inerentes ao negócio da UN-MTL são realizados pelos seus gestores durante o processo de revisão do PE, onde anualmente, desde 2005, são apontadas as oportunidades, ameaças, forças e fraquezas. Estas informações são analisadas e classificadas por grau de risco. O CAE elabora a matriz SWOT, descrito nos Quadros 2.1.A1 e 2.1.C1, contendo os principais aspectos do ambiente interno e externo. A partir desta análise, a alta administração redireciona a es tratégia de negócios, de modo a minimizar os riscos diagnosticados e potencializar as fortalezas identificadas. Esta estratégia é desdobrada em indicadores e metas para os quatro anos seguintes e seus resultados são acompanhados mensalmente, descritos em 1.2.E e 1.3.B, alinhado ao P2. Em 2007 a AUDIN, visando agir preventivamente, passou a utilizar como ferramenta de identificação de riscos potenciais ao negócio da Cagece a metodologia de Matriz de Riscos. Essa área migrou de uma função predominantemente corretiva para uma atuação proativa, baseada no gerenciamento de matrizes de riscos (sistemas de abastecimento, obras de engenharia, UNs, USs e processos corporativos), em alinhamento com as diretrizes estratégicas da Empresa. Outro refinamento ocorreu em 2008 com a criação da ASCAD, atual GIDEJ, com objetivos de prestar suporte técnico no acompanhamento e controle dos contratos, coordenar ações de monitoramento e fiscalização dos contratos e controles internos para fomentar a segurança e consistência das operações realizadas. Para a mensuração desses riscos e seu nível de impacto foram realizadas reuniões com os principais gestores da Companhia, principalmente os das unidades de negócio, dentre eles o da UN-MTL. A matriz é atualizada anualmente e aponta os setores com maior risco que são elencados e incluídos no ciclo de auditorias para posterior visita. Realizada a visita a AUDIN emite relatório de achados e súmula de auditoria e os encaminha ao principal gestor da unidade auditada para conhecimento dos fatos, posicionamento frente às evidências e tomada de decisão para tratamento da não conformidade detectada. Até 2012, os riscos eram somente identificados na fase do desdobramento das estratégias, porém, não sofriam classificação. A partir de 2013, como refinamento, foram implementados os parâmetros de classificação, tendo a mesma sido realizado na Reunião de Gestores, o que ocorrerá anualmente, quando da fase do desdobramento do Planejamento, levando-se em consideração a probabilidade de ocorrência e o impacto gerado na imagem e faturamento da organização. Quanto maior o impacto e a probabilidade, maior será o risco. As ações geradas e as práticas elencadas para cada risco estão sistematizadas e padronizadas. Os riscos, tratamentos estabelecidos e a classificação podem ser visualizados pelo Quadro 1.1 C1, onde Probabilidade (P): (A) Alta (M) Média (B) Baixa e Impacto (I): (1) Muito Baixo (2) Baixo (3) Médio (4) Alta (5) Muito Alta. Após esse processo, os riscos empresariais e as demais informações debatidas na referida reunião sendo disseminados para os colaboradores e fornecedores nas reuniões de AMRs (PGP 001) e demais reuniões setoriais, descritas no Quadro 1.1.D1. A forma de tratamento dos riscos financeiros está descrita em 7.3d. Os principais riscos empresariais da UN-MTL, elencados no Quadro 1.1 C1, que podem afetar a imagem ou o alcance de seus objetivos são identificados, classificados, tratados e analisados anualmente no PE da UN, alinhado com o PE da Companhia, sendo tratados por meios de planos de ação que estabelecem ações corretivas e preventivas, considerando além dos requisitos das PIs, os riscos inerentes ao negócio. A Companhia iniciou em junho de 2009, o seu Plano de Continuidade de Negócio, com foco em Tecnologia da Informação (TI). O objetivo é analisar os riscos que a empresa corre, avaliar os impactos possíveis no seu negócio, determinar os procedimentos para evitar esses riscos e estabelecer os planos a serem seguidos em caso de crise. Para isso, foi criado o Comitê de Gestão de Crises e Continuidade de Negócios, com o mapeamento dos processos, análise de riscos e detalhamento dos ativos ameaçados, gerando um relatório de impactos no negócio da Empresa. Para a GETIC foi elaborado o Plano de Recuperação de Desastres - PRD com os procedimentos para recuperação dos serviços de TI e para as outras gerências foram criados os Planos de Continuidade Operacional, com procedimentos detalhando como operar sem TI. Nestes são detalhados os planos de contingência operacional, de recuperação de desastre, de gestão de crise e de comunicação. De forma proativa, em 2012, a GETIC estabeleceu um cronograma para a realização de visitas de inspeção física para a análise de riscos em todas as Unidades da Companhia. O processo de PE da UN-MTL vem sendo refinado ao longo dos anos. Em 2014, ocorreu a elaboração do fluxograma do PE da UN e utilização de formulários próprios para cada etapa do PE (análise de ambiência, identificação e classificação dos riscos, elaboração dos projetos com e sem recursos). Desde 2014, incluiu os riscos associados aos ativos de

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    infraestrutura na análise dos riscos empresariais. Durante o PE, são revisadas/estabelecidas as metas para o quadriênio seguinte, bem como os planos de ação, a revisão da identidade, dos riscos empresariais e as respectivas ações preventivas. O PE da UN é coordenado pelo Gerente da UN, juntamente com os Coordenadores e pessoas chaves da UN, os quais compõem o GT de Excelência em Gestão da UN-MTL, criado em 2014, descrito nos itens 2.1, 6.1, 6.3, 7.1 e 7.2. Em decorrência das análises realizadas no ano de 2014 e dos riscos empresariais identificados nesse mesmo ano, foi criado e elaborado o Plano de Contingência, conforme descrito nos itens 1.2, 4.1 e 7.1, cujo objetivo é adotar medidas preventivas para evitar ou minimiz ar danos à população e a Unidade/Cagece decorrentes de situações de emergência relacionadas aos serviços prestados. Esse plano engloba levantamento e estudos preliminares; estabelecimento dos requisitos básicos para identificação de situações de risco; identificação das situações de risco e as ações a serem adotadas preventivamente para cada uma delas. Em 2014, foi realizado treinamento sobre o Plano junto às áreas da UN.

    RISCOS IDENTIFICADOS - 2013 AÇÕES PREVENTIVAS CLASSIFICAÇÃO P I

    Crescimento da perda de clientes Implantar os Executivos de Relacionamento; Realizar o Encontro com Lideranças; Intensif icar a campanha de recuperação de clientes.

    A 5

    Não aprovação da revisão tarifária pelas Agências Reguladoras

    Realizar o Conselho de Clientes, incluindo as agências reguladoras. M 5

    Maior facilidade de implantação e venda de novos produtos e serviços pelos concorrentes

    Desenvolver produtos e serviços alternativos; Mudar a Lei de Criação da Companhia; Aprovar pela Diretoria os novos produtos e serviços.

    B 3

    Falência dos ativos de infraestrutura Realizar levantamento de todos os ativos da empresa; Mapear as ocorrências operacionais dos ativos; Elaborar TAPs corretivos.

    A 4

    Quadro 1.1 C1 – Riscos identificados na UN-MTL

    1.1.D TOMADA DAS DECISÕES, COMUNICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO As principais decisões da UN-MTL, sempre alinhadas às diretrizes da Cagece, são tomadas em reuniões, por meio de análises dos resultados; acompanhamento dos projetos e planos de ação; estudo de possibilidades etc. Alguns instrumentos são utilizados nessa etapa, como: relatórios gerenciais; relatórios do SGR; acompanhamento do SGP; análise das diversas pesquisas de satisfação; análise do PCO; dentre outros. Nas reuniões setoriais da UN, os coordenadores, juntamente com suas equipes aval iam os resultados, o andamento dos projetos aprovados e dos PAs e baseados nessas análises, projetam ações para os meses seguintes, a fim de alcançar as metas mensais e anuais, diminuindo os riscos ao negócio. Como refinamento, desde 2013, na Reunião com Gestores da Unidade, cada coordenação apresenta suas ações e resultados e juntamente com o gerente tomam decisões para garantir a sustentabilidade do negócio. Todas as estratégias adotadas pelas respectivas áreas são analisadas e passam pela aprovação da gerência, que dependendo do valor do recurso e do impacto organizacional, submete à aprovação da DIC ou da Diretoria Colegiada. Após a tomada de decisões há a mobilização da FT na busca do seu envolvimento para o êxito das estratégias, além da disseminação das informações estratégicas, por meio de práticas sistematizadas e padronizadas, como as reuniões setoriais, ARMs (PGP 001), eventos de repasse das decisões, participação da FT em grupos estratégicos de trabalho, como GT de Excelência em Gestão (2014), GT Cagecidadão (2013) e a inclusão dos mesmos nos PAs. Esses mecanismos asseguram, além do envolvimento da FT, uma maior transparência ao processo de tomada e implementação das decisões. Outrossim, a comunicação das decisões às demais PIs se dá em reuniões e diversos canais de comunicação, quando pertinentes, conforme Quadro 1.1.D1, bem como a implementação que segue os padrões de trabalho estabelecidos nos POPs e PGPs.

    PI PRÁTICA OBJETIVO CONTROLE

    INÍCIO DA PRÁTICA/ FREQUEN

    CIA RESPONSÁVEL ABRANGÊNCIA DISSEMINAÇÃO

    Forç

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    Reunião de Avaliação de Resultados – Gestores e Equipe (AMRs).

    Avaliar o desempenho dos resultados da Unidade em relação às metas e planos de ação.

    SGR. 2005 / Mensal

    Gerente e Coordenadores

    Todos os colaboradores

    Reuniões; Intranet; Quadros Gestão à

    Vista; SGR.

    Reunião de Avaliação de Resultados – Diretores e Gestores – AMRs

    Analisar os resultados de indicadores alcançados e compartilhar as melhores práticas das UNs.

    Ata da reunião.

    2005 / Mensal

    Diretor e Diretor Adjunto da área

    Todos os gestores da respectiva Diretoria

    Reuniões.

  • 5

    Evento Semestral de Avaliação de Resultados

    Apresentar os resultados da Empresa, debater práticas de gestão, dando apoio para correção de indicadores e metas.

    Ata da reunião

    2005/ Semestral

    Presidente, Diretores, Diretores

    Adjuntos e CAE

    Todos os gestores Reuniões.

    Evento de Repasse

    Repassar os resultados da Empresa, debater as práticas de gestão, dando apoio e correção aos indicadores do plano de metas.

    Ata da reunião.

    2005/ Semestral

    Gerente e Coordenadores UN-MTL Reuniões.

    Gra

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    Executivas de Relacionament

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    Intensif icar a f idelização dos clientes, gerando receita e melhorando a comunicação.

    Pesquisas realizadas

    2014 / de acordo

    com agendamento mensal

    UN-MTL 30 UN-MTL Reuniões

    Forç

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    Reunião Gestores UN-

    MTL

    Analisar fatos que possam afetar o desempenho das ações definidas no PE da UN e da Companhia.

    Ata da reunião. 2013

    Gerente, Coordenadores e representante da

    área administrativa da

    UN.

    Todos os gestores da UN Reuniões.

    Conversando com os gestores da UN-MTL

    Estabelecer um canal direto entre os gestores da UN-MTL e a FT sem cargo comissionado.

    Sorteio de participante e

    lista de presença

    2013 Gerente UN-MTL Colaboradores

    sem cargos comissionados

    E-mails e Reuniões

    Adm

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    Reuniões da Área

    Comercial da UN-MTL

    Acompanhar a implementação e acompanhamento das ações definidas

    Ata da reunião.

    2013 / mensal

    Coordenador de Serviços a

    Clientes UN-MTL 30 Reuniões

    Reuniões da Área Técnica da UN-MTL

    Acompanhar situações rotineiras, verif icando a implementação e acompanhamento das ações definidas.

    Ata da reunião.

    2013 / mensal

    Coordenador Técnico UN-MTL 20 Reuniões

    Forn

    eced

    ores

    Reunião com Fornecedores

    da UN-MTL

    Melhoria dos processos internos e acompanhar os resultados da prestação de serviços.

    Ata da reunião.

    2013 / trimestral

    Gerente e coordenadores

    da UN

    Gestores da UN e gestores dos Fornecedores

    Reuniões

    Internet

    Melhorar a comunicação com os fornecedores, acompanhar o posicionamento sobre licitações.

    Diário, Mensal

    (Fornecedor) 2000 GEFIC e GIDEJ Todos os fornecedores Editais

  • 6

    Acio

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    Cag

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    REDIRs

    Apresentar os resultados dando apoio e correção aos indicadores do plano de metas, deliberações de recursos f inanceiros, estabelecer parcerias.

    Ata da reunião.

    2003/ Semanal

    Diretoria Colegiada.

    Aos colaboradores,

    quando pertinentes

    Resoluções, portarias, Cagece Mais, intranet, e-mails, reuniões

    Reuniões Conselho de

    Administração

    Apresentar e acompanhar os resultados da Empresa, aprovação e acompanhamento do PE.

    Ata da reunião.

    1978 / mensal

    Diretor-Presidente Acionistas Reuniões

    Reunião Conselho

    Fiscal

    Apresentar e acompanhar o PE.

    Ata da reunião.

    1978/ trimestral GEFIC Acionistas Reuniões

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    A interação com clientes está demonstrada no Critério 3.

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    UN

    -MTL

    Encontro com Lideranças

    Comunitárias

    Informar as estratégias da Empresa à comunidade e identif icar as principais demandas e anseios da Comunidade.

    Lista de frequência

    2014 / anual UN-MTL 30

    Gestores UN-MTL Reuniões

    Quadro 1.1.D1 - Tomadas, comunicação e implementação das decisões

    Desde 2004 há a realização dos Fóruns corporativos, com o intuito de difundir as melhores práticas realizadas em cada área, além de debater assuntos de interesse comuns aos processos principais e de apoio. As USs participam dos encontros trazendo esclarecimentos e fornecendo apoio, conforme Quadro 1.1.D2.

    PRÁTICA MÉTODO

    DE CONTROLE

    INÍCIO DA PRÁTICA FREQUENCIA RESPONSÁVEL DISSEMINAÇÃO

    FORMA DE DISSEMINAÇÃO

    Fórum de Coordenadores Comerciais

    Ata da Reunião 2004 Mensal GEFAR Áreas pertinentes

    Reuniões; Intranet; e-mail.

    Fórum de Coordenadores Administrativos

    Ata da Reunião 2005 Mensal GESCO Áreas pertinentes

    Reuniões; Intranet; e-mail.

    Fórum de Coordenadores Técnicos

    Ata da Reunião 2008 Mensal GDOPI Áreas pertinentes

    Reuniões; Intranet; e-mail.

    Quadro 1.1D2 – Reuniões corporativas dos coordenadores das Unidades de Negócio

    As ações aprovadas pelos gestores da UN são implementadas pelas áreas e acompanhadas pelos indicadores de desempenho relacionados. Seu sucesso é garantido pelo acompanhamento sistemático por meio dos relatórios mensais e acompanhamento no SGR, descrito nos Critérios 2, 5 e 7, estando o mesmo disponível a todos os colaboradores na intranet. As demais PIs, sempre que pertinente, são comunicadas por meio dos canais descritos no Quadro 1.1.D1, de forma a manter e desenvolver o comprometimento de todos os envolvidos nas ações e objetivos da UN. Dessa forma, fica estabelecida total transparência das ações e decisões tomadas pela UN, quer para a FT, quer para as demais PIs. Em 2013, foi implantado o Conversando com os Gestores da UN-MTL, descrito em 1.2, 6.1, 6.2 e 6.3, onde colaboradores, sem cargo comissionado, estabelecem um canal direto com seus gestores, promovendo a integração e um maior comprometimento entre as pessoas, tendo como objetivo também prevenir e tratar os desvios de conduta. Os refinamentos implementados ocorreram a partir de 2013, com a realização das seguintes práticas: Encontro com Lideranças Comunitárias (2014), Executivas de Relacionamento (2014) e reuniões setoriais (2013), descritas ao longo do RG.

    1.1.E PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS AÇÕES A QUEM O ELEGEU, NOMEOU OU DESIGNOU Desde 2000, a UN presta contas de seus resultados a todas as PIs por meio de instrumentos elencados no Quadro 1.1.D1. Desde 2005, com o desenvolvimento do SGR, descrito em 2.1, 2.2, 5.1, 5.2, 6.1 e 7.1, o acompanhamento mensal do PE, tornou a prestação de contas das ações e dos resultados mais efetiva. Outro refinamento também desenvolvido em 2005 foram as AMRs da DIC. Nessas reuniões, a UN-MTL, assim como as demais UNs, além da USs da DIC, prestam conta diretamente a quem os elegeu. A AA presta contas com o

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    Governo do Estado e com os Conselhos de Administração e Contábil, conforme descrito no Quadro 1.1.E1. INSTRUMENTO UTILIZADO PERIODICIDADE CONTINUIDADE ÂMBITO

    Reunião do Conselho de Administração Mensal 1978 Acionistas Reuniões de Avaliação dos Resultados - AMR Mensal 2005 Diretoria Análise crítica dos indicadores pelo SGR Mensal 2005 Diretoria e Presidência Reunião Semestral de Avaliação dos Resultados Semestral 2005 Reunião de Avaliação dos Resultados - AMR Mensal 2005 Colaboradores Reunião Gestores UN-MTL de alinhamento Mensal 2013 Gestores UN-MTL Reunião com Poder Concedente Esporádico 2013 Poder Concedente Reuniões com Fornecedores Trimestral 2013 Fornecedores Reunião de Repasse do PE aos Fornecedores Anual 2014

    Quadro 1.1.E1 – prestação de contas da gerência A autenticidade e suficiência das informações são garantidas pelas análises mensais das diversas áreas responsáveis por cada informação, desde 2007. Cada área da UN-MTL, responsável pela inclusão das informações no sistema e nos relatórios gerenciais investiga a autenticidade e analisa a suficiência dos resultados. Após essa etapa, os relatórios mensais são produzidos e enviados à gerência da UN que analisa e faz as considerações pertinentes, bem como, se for o caso, solicita informações adicionais. Nas AMRs dos gerentes com seus respectivos diretores, desde 2012, passou-se a realizar a prestação orçamentária de cada Unidade. Em 2013, este acompanhamento foi novamente refinado, passando a ser realizado no sistema Microsiga, no módulo Planejamento e Controle Orçamentário – PCO. Em 2014, como refinamento, foi implementado o Fórum Interno Comercial onde, mensalmente, cada setor comercial apresenta e presta contas dos seus resultados à coordenação e aos demais setores, garantindo a integração, cooperação e estimulando o comprometimento de todos no alcance dos objetivos gerais da UN, elevando assim o aprendizado organizacional.

    1.2.A EXERCÍCIO DA LIDERANÇA E INTERAÇÃO COM AS PARTES INTERESSADAS O grupo de gestor da UN-MTL, composta pelo Gerente, Coordenadores e Supervisores, pratica a liderança participativa, interagindo com todas as partes interessadas, promovendo a busca, pela inovação, melhoria e assegurando o alinhamento das decisões às estratégias da Companhia, sendo compartilhadas em todos os níveis. A Liderança da UN-MTL interage de forma sistemática com as PIs, com o objetivo de buscar apoio para fundamentar e garantir a implementação de suas decisões e de comunicar as decisões decorrentes da análise do desempenho da Unidade, além de identificar suas expectativas e a busca do alinhamento de interesses, conforme descrito no Quadro 1.1.D1. Na interação com os fornecedores quando da existência de desconformidades na execução dos serviços, para planejar ações visando a otimização do desempenho do objeto contratual ou na melhoria dos processos que atendam ao interesse comum entre a unidade e seus parceiros. O comprometimento da AA da UN é demonstrado pela participação anual nos processos corporativos do PE e na definição das estratégias empresariais, por meio de seus gestores, bem como nas análises feitas a partir dos resultados mensais. Também são definidas as diretrizes empresariais, os objetivos estratégicos e planos de ação, que refletem as necessidades das PIs. Do relacionamento com o poder concedente, conforme descrito em P1, Autarquias de Regulação, CCO e Secretarias de Infraestrutura e Obras dos Municípios de Fortaleza e Eusébio, são definidas algumas prioridades relacionadas a investimento em ampliação nos sistemas, muitos em regime de parceria e de acordo com a política da transparência e portas abertas, estando sempre acessível aos demais colaboradores da UN e envolvido diretamente em todos os processos administrativos e operacionais. Todas as informações e decisões decorrentes da análise do desempenho da organização são comunicadas às PIs em reuniões, sistemas, quadros, murais, mídias eletrônica e impressa, eventos de repasse, e-mails e Quadros Gestão à Vista. As demandas de atualização de processos e modificações da estrutura organizacional decorrem, principalmente, dos objetivos estratégicos estabelecidos pela Cagece e identificação de gaps de resultados das metas corporativas (previsto x realizado). Para cumprir os princípios e valores da Organização, a FT é mobilizada e envolvida nos programas implementados, bem como conscientizada sobre o inter-relacionamento de suas atividades com os objetivos descritos no PE, buscando a excelência na prestação dos serviços. Outras práticas implementadas, a partir de 2013, com vistas à interação com outras partes PIs, além de identificar as expectativas e alinhar os interesses são: Reunião com Fornecedores de Serviços de Leitura e Entrega de Contas, Reuniões com Fornecedores Externos e Reunião de Repasse do PE aos Fornecedores Externos, esta implantada em 2014. As decisões tomadas nas Reuniões de AMRs (PGP 001), Reuniões dos Gestores, Comercial e Técnica, são registradas no sistema SGR, em atas de reuniões e a comunicação é realizada de acordo com os canais de comunicação adequados, como: intranet, e-mails, reuniões setoriais, reuniões operacionais, resoluções, portarias e relatórios. Este procedimento é realizado desde 2005 e segue o padrão corporativo. A UN busca o apoio da FT e demais PIs com o intuito de alcançar êxito das estratégias, além da construção de parcerias junto aos seus fornecedores, acionistas, comunidade e demais stakeholders, para o alcance dos seus objetivos estratégicos.Em 2014, como refinamento, foram implementadas as pesquisas de satisfação, realizadas tanto pelas Executivas de Relacionamento, como pelos pequenos e médios clientes, a fim buscar compreender as necessidades e expectativas dos clientes nestes segmentos.

    1.2.B COMUNICAÇÃO DOS VALORES E DOS PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS Visando comunicar as ações corporativas, com vistas ao atendimento do PE e internalização dos valores e princípios organizacionais, foi implantado na UN-MTL desde 2005, reuniões mensais de disseminação do PE, AMRs (PGP 001), descritas em todos os Critérios, onde, além da prestação de conta dos resultados mensais, são reforçados os valores e princípios corporativos aos colaboradores. Em 2008, a prática é refinada e as ações

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    estabelecidas passam a ser implantadas e acompanhadas no SGP. A partir de 2014, os resultados das pesquisas e seus planos de ação passam a ser abordadas nas AMRs. Em 2010, a Cagece realizou o Projeto Consciência Corporativa, no Apoena Eco Park em Pacatuba – RMF, abrangendo todos os colaboradores no intuito de verificar e assegurar o entendimento dos valores e princípios organizacionais por meio de atividades lúdicas. A identidade da Cagece vem sendo divulgada a todos os colaboradores, e demais PIs, quando pertinente, sendo internalizada nas áreas e nas ações desde sua criação, através de e-mails, reuniões mensais de AMRs (PGP 001), reunião de repasse do PE, Reuniões com Fornecedores Externos, criada em 2013, com o objetivo de disseminar e consolidar o PE da Cagece junto aos fornecedores externos e discutir assuntos do dia a dia. Além disso, banners na UN ajudam a consolidar e internalizar os valores e princípios organizacionais. Desde 2014, foram distribuídos crachás com a identidade da Cagece aos colaboradores, além da colocação de adesivos dos valores nos bancos da UN. A identidade e diretrizes da Cagece norteiam suas ações em consonância com a Cultura de Excelência. Para cumprir os princípios e valores da organização, a FT é conscientizada, em reuniões, sobre a importância de cada colaborador no processo e do inter-relacionamento de suas atividades com os objetivos descritos no PE, buscando a excelência na prestação dos serviços. Para avaliar o nível de entendimento e internalização dos valores, diretrizes organizacionais e práticas de gestão, a Cagece realiza bienalmente, desde 2006, a PCO, na qual é possível avaliar se os colaboradores conhecem os princípios e valores organizacionais, a imagem institucional e se a FT identificam e percebem que a Empresa age conforme os valores divulgados, bem como o nível de conhecimento sobre o PE. Esta prática foi refinada, e, desde 2011, desenvolveu e aplicou anualmente a PCO da UN-MTL. Como refinaneto, a partir de 2013, a PCO passou a ser realizada diretamente no sistema de pesquisas, acarretando em maior agilidade. Os mecanismos utilizados para assegurar o entendimento dos valores e princípios organizacionais pela FT estão descritos no Quadro 1.2.B1.

    Valores Ação Controle Inovação

    Conquistar novos mercados e diversif icar produtos e serviços; Criação da Semana da Qualidade e do prêmio interno de inovação.

    Quantidade e controle de concessões e avaliação anual.

    Respeito às pessoas Programa AMA, relatórios mensais de qualidade da água, abastecimento contínuo e coleta e tratamento de esgoto. Indicadores de Qualidade da Água e Índice de Remoção de Carga Orgânica.

    Ética e Transparência Código de Ética e Conduta. Comprometimento da FT com as diretrizes. Orgulho de ser Cagece Respeito e apoio aos colaboradores, parceiros e clientes. Projetos socioambientais, treinamentos.

    Valorização profissional Política de promoções e PLR- Participação nos Lucros e Resultados. Avaliação de desempenho e pesquisa de Clima Organizacional.

    Compromisso com o desempenho e a Sustentabilidade.

    Projetos estruturadores / Criação de Comitês.

    Acompanhamento das atividades em reuniões.

    Quadro 1.2.B1 – Práticas para assegurar o entendimento dos valores e dos princípios organizacionais

    1.2 C AVALIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS NOS LÍDERES Conforme descrito no Critério 6, desde 2005, as competências gerenciais desejáveis para os líderes foram definidas a partir da implantação do sistema de avaliações de desempenho e da implementação dos Planos de Desenvolvimento, sob responsabilidade da GEPES. Com base nas competências desejáveis e no resultado das avaliações são implementados os planos de desenvolvimento anual, conforme descrição a seguir:

    PAD – Plano Anual de Desenvolvimento, que reúne os treinamentos técnicos de cada Unidade da Companhia, com o objetivo de desenvolver os colaboradores para o atingimento das metas setoriais e corporativas, desde 2005. São propostos pelo gestor da Unidade, anualmente, e necessários para a execução das atribuições do empregado;

    PID – Plano Individual de Desenvolvimento, que visa trabalhar as competências não atingidas do perfil esperado na Avaliação de Desempenho. O PID é realizado anualmente, desde 2006.

    As competências desejadas para os líderes da organização estão descritas no Quadro 6.1.C1. Em 2011, após refinamento da prática, a UN-MTL realizou a PCO da UN, descrita em 2.2, 5.1, 6.1, 6.3 e 7.1, passando a ter seus líderes avaliados também nesse momento, pelos colaboradores por meio de questões específicas, quanto à liderança e comunicação, além da avaliação 360º realizada anualmente pela Cagece. Corporativamente, as competências gerenciais foram definidas em 2006, a partir do PE para o alcance da visão de futuro da Companhia, sendo revisadas anualmente. Na UN, os colaboradores com potencial para o exercício da liderança são identificados pelos líderes atuais por meio da observação e do acompanhamento e avaliação de suas competências genéricas e específicas, conforme descrito no Critério 6. Além disso, os líderes potenciais substituem os líderes atuais nas férias e/ou licença destes. As avaliações de desempenho de todos os colaboradores são realizadas por meio de sistema informatizado e contemplam todos os níveis funcionais e cargos de gestão, na modalidade 360º. Em 2007 foi implementado o processo s eletivo interno que identifica líderes para assumirem cargos de gestão, conforme descrito no Critério 6, assim os líderes em potencial são destacados em decorrência dos resultados das avaliações de desempenho e tem acesso aos cargos de gestão por meio de processos seletivos internos (SAD025 – Movimentação e Alocação de Pessoal). A partir dessa avaliação anual de desempenho, os líderes atuais, juntamente com cada colaborador, elaboram o PID, composto por treinamentos e capacitações relativas ao desenvolvimento e/ou aprimoramento das competências necessárias para a realização de suas tarefas a serem realizadas durante o ano seguinte. Desde 2012, como

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    refinamento, a GEPES, de forma proativa, passou também a ofertar mensalmente aos colaboradores diversos treinamentos de iniciativa da Cagece ou da EGP do Governo do Estado, por meio de e-mails e intranet. Como novo refinamento, a partir de 2013, os terceirizados passaram a ser capacitados nos treinamentos ofertados pela GEPES e UN. Quando de interesse do colaborador, o mesmo preenche o SAD 283 – Solicitação de Treinamento e encaminha para seu gerente. Este verifica a compatibilidade do treinamento com as atividades realizadas e a contribuição para o atingimento das metas estabelecidas no PE. Como refinamento, em 2013 foram implantados na UN-MTL os GTs, como forma de consolidar a gestão participativa e identificar as lideranças em potencial.

    1.2.D PRINCIPAIS PADRÕES DE TRABALHO E VERIFICAÇÃO DE SEU CUMPRIMENTO Corporativamente, desde sua criação, a Cagece vem desenvolvendo e aperfeiçoando manuais para as diversas áreas da Empresa, além do Caderno de Encargos de Obras. Na UN, desde 2010, os padrões de trabalho, tanto gerenciais como operacionais da Companhia, são considerados e estabelecidos a partir dos PAs e das atividades diárias, bem como das decisões decorrentes das reuniões das coordenações e gerências. Mensalmente, durante as AMRs (PGP 001) (2005), nas Reuniões Comerciais (2013), Técnicas (2013) e dos Gestores (2013), descritas nos demais critérios, são consideradas as demandas das PIs, assim como são identificadas as necessidades de novos padrões de trabalho ou melhoria a serem implementadas. Após essa etapa, os gestores da UN, quando das reuniões corporativas, submetem as sugestões de melhoria à aprovação da US responsável para posterior implementação das ações corretivas necessárias. Em 2013, a UN de forma inovadora e em decorrência do aprendizado organizacional, estabelece a política de padronização e as premissas básicas que pautaram as padronizações das prát icas de gestão. Dessa forma, todas as práticas gerenciais Estão sendo descritas dentro de uma Metodologia de Descrição das Práticas (PGP 000), com o intuito de nivelar o entendimento das práticas implementadas por toda a FT, bem como tornar perenes as prát icas que mantém a sustentabilidade e o aprendizado organizacional. Os padrões foram estabelecidos por meio de reuniões setoriais e conversas com os envolvidos nos processos. Nos manuais estão descritos os objetivos; a descrição da prática; os instrumentos de controle; as atividades e seus responsáveis; os refinamentos implementados; a cooperação entre as áreas; a abrangência; a coerência; os resultados esperados; os requisitos das PIs, a patente interna, o Mapa Mental e as revisões. A patente foi incluída como forma de reconhecer os talentos internos, valorizar e manter os ativos intangíveis. Os gestores, desde 2014, no intuito de garantir o efetivo cumprimento dos padrões de trabalho, realizam verificações por amostragem junto às práticas de gestão. Outros refinamentos ocorridos em 2014, como refinamento os PGPs foi o alinhamento destes com as melhorias no MEG®, estipuladas pela FNQ. Para o controle do efetivo cumprimento destes padrões são utilizados vários métodos, conforme descrito no Quadro 1.2.D1.

    MÉTODOS DE CONTROLE (VERIFICAÇÃO DE CUMPRIMENTO DOS PADRÕES DE TRABALHO)

    MÉTODO DESCRIÇÃO CONTINUIDADE / PERIODICIDADE RESPONSÁVEL FERRAMENTA MELHORIAS

    Reuniões de análises críticas dos indicadores, tomada de decisões e internalização dos valores e princípios.

    Reunião da área comercial

    2013 / Mensal

    Coord. Serv. a Clientes

    Atas

    As atas passaram a ser digitadas no momento da reunião e impressas ao f inal, evitando perda de tempo posterior.

    Reunião da área técnica Coord. Técnico Reunião de Gestores da

    UN-MTL Gerente/

    Coordenadores

    Manualização das práticas gerenciais

    Descrição e padronização dos processos internos

    2013 / revisão anual Gestores UN-MTL Manuais

    Verif icações de cumprimento por amostragem pelos gestores.

    Quadro 1.2.D1 – Métodos de Controle para o estabelecimento dos padrões de trabalho e verificação do cumprimento

    1.2.E REFINAMENTO DOS PROCESSOS GERENCIAIS Desde 2005, a UN-MTL alinhada às estratégias da Cagece, realiza refinamentos nos processos gerenciais por meio do aprendizado e da inovação utilizando o seu sistema de liderança para avaliar as práticas e os procedimentos gerenciais. Os métodos e práticas de aprendizado estão descritos no Quadro 1.2.E1.

    MÉTODOS DE APRENDIZADO MÉTODO DESCRIÇÃO PERIODICIDADE CONTROLE RESPONSÁVEL CONTINUIDADE

    Relativos aos processos internos

    Planilhas de acompanhamentos de práticas internas da UN nas áreas técnica, comercial e administrativa.

    Mensal Relatórios Setores da Unidade 2013

    Visitas de benchmarking

    Visitas de benchmarking às empresas e UNs premiadas, certif icadas em algum prêmio de qualidade ou que apresente práticas de destaque em seus processos.

    Mediante divulgação do sucesso das

    práticas

    Relatório de benchmarking e controle das visitas

    Gestores das práticas 2008

    Programa UN-MTL de Portas Abertas

    Disseminação de práticas de gestão e modelo de excelência por toda a Companhia

    Eventual Lista de Frequência Gestores 2010

    Quadro 1.2.E1 - Métodos de aprendizado O ciclo de aprendizado é realizado quando da avaliação dos resultados do PE, onde é realizada a análise crítica dos processos, através do SGR, descrito em 2.1, 2.2, 5.1, 5.2, 6.1 e 7.1. Há também a avaliação anual por amostragem da práticas de gestão realizadas pelos gestores desde 2014, como refinamento, cujo objetivo é avaliar sua eficácia e implementar melhorias nos processos. O produto dessa reunião, juntamente com os relatórios de avaliação decorrentes das visitas dos avaliadores dos prêmios PNQS e Areté constituem instrumentos utilizados pela Unidade para reavaliar as práticas e implementar melhorias, a partir das

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    oportunidades identificadas. A avaliação das não conformidades identificadas nas auditorias internas e externas também se configura como uma oportunidade de aprendizado, conforme quadro a seguir. O Quadro 1.2.E2 apresenta as principais melhorias decorrentes da análise crítica do desempenho da UN. Em 2010, a UN refina novamente com a criação do Programa de Portas Abert