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Folha Paroquial nº 177 De 28 de Janeiro a 05 de Fevereiro IV DOMINGO DO TEMPO COMUM “O que é isto? (...) Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” (Mc 1,21-28) O ANÚNCIO JESUS, O REVELADOR DO PAI A essência da pregação de Cristo no Evangelho foi a Revelação do Pai. De facto, sabemos que toda a vida, toda a existência terrena de Jesus, é dar a conhecer o Pai aos homens. Ao procurar os pecadores, ao curar os doentes e ao anunciar o Evangelho do Reino, Jesus revela e torna presente o rosto do Pai. Mas desta missão, a maior parte dos cristãos só aprendeu a revelação do Filho. E para muitos deles, o encontro com o Filho dispensou-os de caminhar para o Pai. Enquando «todo o seu amor por Cristo deveria conduzi-los ao Pai» (L. Evely). Deste modo, o lamento de Cristo continua actual: «Pai santo, o mundo não Te conheceu» (Jo 17, 25). Uma vez que muitos cristãos «perante os homens, querem ser filhos sem serem irmãos. Diante de Deus, querem ser irmãos sem serem filhos» (L. Evely). Quantos de nós pensam em Deus como em alguém que é o seu Pai? Rezamos frequentemente o Pai-Nosso, mas quantas vezes acreditamos nessas palavras? De facto, pensamos em todos os santos, em todas as virtudes, em todas as devoções, em todas as novenas, em todas as festas, mas, talvez, nunca nos tenhamos lembrado de que se existimos, devemos a um Pai, devemo-lo a Deus! Talvez porque «nós próprios não sejamos tão amantes de Deus, tão entusiastas por Ele como deveríamos ser» (Paulo VI). Na verdade, deveríamos ter a consciência de que «Deus é Pai e eu tenho a glória de levar o testemunho de Deus!» (Paulo VI). Testemunho este que implica da nossa parte uma atitude filial diante Deus e o desejo e o compromisso de cultivar sempre mais os laços de amor fraterno com todos os baptizados, a exemplo do próprio Jesus, Evangelho do Pai (Cfr. EN 7), para que o mundo reconheça e glorifique o Pai do Céu. Assim, nesta semana meditemos a passagem bíblica de Is 43, 1-5a e façamos a experiência da filiação de Deus; vivamos em toda a sua potencialidade a exemplo de Santa Margarida de Cortona que num dia ao ouvir a voz de Deus, ao chamar-lhe «Minha filha!», repetia de admiração e de felicidade: «Ele disse que sou sua filha. Ó infinita doçura de Deus! Palavra, cuja doçura supera toda a doçura! Oceano de felicidade! Minha filha! Foi o meu Deus que disse! Minha filha!» Seminarista Alberto

Follha Paroquial 177

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Folha Paroquial nº 177 De 28 de Janeiro a 05 de Fevereiro

IV DOMINGO DO TEMPO COMUM

“O que é isto?(...) Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!”

(Mc 1,21-28)

O ANÚNCIO

JESUS, O REVELADOR DO PAI

A essência da pregação de Cristo no Evangelho foi a Revelação do Pai. De facto, sabemos que toda a vida, toda a existência terrena de Jesus, é dar a conhecer o Pai aos homens. Ao procurar os pecadores, ao curar os doentes e ao anunciar o Evangelho do Reino, Jesus revela e torna presente o rosto do Pai. Mas desta missão, a maior parte dos cristãos só aprendeu a revelação do Filho. E para muitos deles, o encontro com o Filho dispensou-os de caminhar para o Pai. Enquando «todo o seu amor por Cristo deveria conduzi-los ao Pai» (L. Evely). Deste modo, o lamento de Cristo continua actual: «Pai santo, o mundo não Te conheceu» (Jo 17, 25). Uma vez que muitos cristãos «perante os homens, querem ser filhos sem serem irmãos. Diante de Deus, querem ser irmãos sem serem filhos» (L. Evely).

Quantos de nós pensam em Deus como em alguém que é o seu Pai? Rezamos frequentemente o Pai-Nosso, mas quantas vezes acreditamos nessas palavras? De facto, pensamos em todos os santos, em todas as virtudes, em todas as devoções, em todas as novenas, em todas as festas, mas, talvez, nunca nos tenhamos lembrado de que se existimos, devemos a um Pai, devemo-lo a Deus! Talvez porque «nós próprios não sejamos tão amantes de Deus, tão entusiastas por Ele como deveríamos ser» (Paulo VI). Na verdade, deveríamos ter a consciência de que «Deus é Pai e eu tenho a glória de levar o testemunho de Deus!» (Paulo VI). Testemunho este que implica da nossa parte uma atitude filial diante Deus e o desejo e o compromisso de cultivar sempre mais os laços de amor fraterno com todos os baptizados, a exemplo do próprio Jesus, Evangelho do Pai (Cfr. EN 7), para que o mundo reconheça e glorifique o Pai do Céu.

Assim, nesta semana meditemos a passagem bíblica de Is 43, 1-5a e façamos a experiência da filiação de Deus; vivamos em toda a sua potencialidade a exemplo de Santa Margarida de Cortona que num dia ao ouvir a voz de Deus, ao chamar-lhe «Minha filha!», repetia de admiração e de felicidade: «Ele disse que sou sua filha. Ó infinita doçura de Deus! Palavra, cuja doçura supera toda a doçura! Oceano de felicidade! Minha filha! Foi o meu Deus que disse! Minha filha!»

Seminarista Alberto

Missas

Igreja da Nazaré2ª feira (não há missa)De 3ª a Sábado às 19HDomingos às 09H301º Domingo do mês às 09H30 e às 11H

Cartório | 4ª das 17H às 18H45 6ª das 17H30 às 18H45

Capela do PilarDe 2ª a Sábado às 08H15Domingos às 12H

Fundação Cecília Zino3ª,5ª,6ª às 08H30Sábados às 18HDomingos às 11H

Confissões | 5ª feira às 18HAdoração ao S.S.S. | 5ª Feira - 19H30 - 22H

4ª feira | Grupo Biblíco às 20H

Primeira 5ª feira de cada mês |Preparação para o Baptismo às 20H

Segunda 5ª feira de cada mês | Grupo dos recasados às 21H

Recitação do Terço (Semanal) às 18H306ª feira | Recitação dos Terços às 19H30

Informações da Paróquiawww.igrejadanazare.com

Paróquia da NazaréAvenida Colégio Militar Apartado 2909,9001-601 FunchalTelf: 291 775 109 Fax: 291 764 005Email: [email protected] [email protected]: http://facebook.com/igrejanazare.funchal

28 de Janeiro | Preparação para o Crisma às 17H (grupo B) Preparação para o Crisma às 18H (grupo A)

30 de Janeiro | Missa às 19H (segunda-feira)

05 de Fevereiro | Missa às 09H45 (domingo)

09 de Fevereiro | Preparação para o Baptismo às 20H

11 de Fevereiro | Preparação para o Crisma de Adultos às 17H

12 de Fevereiro | Almoço/Convívio de Catequistas (Preparação para a Quaresma)

20 e 21 de Fevereiro | Férias de Carnaval

22 de Fevereiro | 4ª feira de Cinzas Missa da Catequese às 19H

25 de Fevereiro | Vésperas e catequese quaresmal às 18H

ORAÇÃO PARA AS REFEIÇÕES

Antes das refeições:

Abençoai, Senhor,os alimentos que vamos tomar;que eles renovem as nossas forçaspara melhor Vos servir e amar.

Depois das refeições:

Nós Vos damos graças, Senhor,pelos vossos benefícios,a Vós que viveis e reinaispelos séculos dos séculos. Amen. .