Formulário Sócioambiental Editável.doc

Embed Size (px)

Citation preview

FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE

MNICA JANISKI JORGE

Implantao/adequao da norma ISO/TS 16949:2009 no setor de injeo de peas tcnicas para a indstria automotiva Estudo de caso: Ferinplast

So Paulo 2009

MNICA JANISKI JORGE

Implantao/adequao da norma ISO/TS 16949:2009 no setor de injeo de peas tcnicas para a indstria automotiva Estudo de caso: Ferinplast

Trabalho de Concluso de Curs o apresentado como exigncia parcial para obteno do grau de Tecnlogo em produo com nfase em pls ticos Faculdade de Tecnologia da Zona Leste. Orientador: Prof. Msc. Luis Hiromitsu Sasaki

So Paulo 2009

JORGE, Mnica Janiski

Ttulo: Implantao/adequao da norma ISO/TS 16949:2009 no setor de injeo de peas tcnicas para a indstria automotiva

Trabalho de Concluso de Curso apresentado como exigncia parcial para obteno do grau de Tecnlogo em produo com nfase em plsticos Faculdade de Tecnologia da Zona Leste Orientador: Prof. Msc. Luis Hiromitsu Sasaki

Banca examinadora:

________________________________________________ Prof. Msc Luis Hiromitsu Sasaki FATEC Zona Leste

________________________________________________ Prof. Dr. Clia Viderman Oliveira FATEC Zona Leste

________________________________________________ Prof. Jos Luis Moino de Sousa SENAI So Paulo

So Paulo, 10 de dezembro de 2009

DEDICATRIA

minha famlia e amigos, que com amor, carinho e pacincia sempre me apoiaram durante a elaborao deste trabalho.

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Msc. Luis Hiromitsu Sasaki, pela ateno e apoio dados durante o desenvolvimento deste trabalho.

Banca Examinadora, por avaliarem o meu trabalho.

Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, pela oportunidade de cursar a graduao em Produo nfase em Plsticos.

Ferinplast Ferramentaria e Injeo de Plsticos Ltda, pela bolsa de estgio cedida, onde obtenho grande desenvolvimento profissional e por permitir o estudo de caso em suas dependncias.

consultoria Kemper & Ramalho pelo excelente auxlio durante o processo de implantao da norma ISO/TS 16949:2009 nas dependncias da Ferinplast e na elaborao deste trabalho.

EPGRAFE

Muitos so os obstinados que se empenham no caminho que escolheram, poucos so os que se empenham no objetivo.

Friedrich Nietzche

RESUMO

JORGE, Mnica Janiski.

Implantao/Adequao da Norma ISO/TS

16949:2009 no Setor de Injeo de Peas Tcnicas para a Indstria Automotiva. 91 p. Trabalho de concluso de curso Faculdade de Tecnologia

da Zona Leste, So Paulo, 2009.

O objetivo deste trabalho de concluso de curso propor uma sistemtica de implantao/adequao da ISO/TS 16949:2009 em uma indstria de injeo de peas tcnicas de plsticos que, durante a implantao da norma, a mesma foi revisada. Portanto, houve a necessidade de verificar qual a verso melhor para se implantar (2002 ou 2009?) e o que a nova verso traz em relao a anterior. A partir da pesquisa bibliogrfica foram levantados os aspectos mais importantes para a proposio, aspectos esses que serviram de base para a elaborao do modelo proposto. Para o estudo de caso, foi pesquisada a empresa Ferinplast com base nos dados obtidos na pesquisa bibliogrfica. Aps estudos, a fim de verificar o que a nova verso traz em relao anterior, os resultados indicaram que as alteraes na ISO/TS 16949:2009 no foram relevantes para o processo, pois no foram criados novos requisitos, sendo que os existentes apenas foram esclarecidos e que a obteno do certificado trouxe benefcios, como por exemplo, o aumento da satisfao dos clientes.

Palavras-chaves:

norma, implantao, adequao, requisitos.

ABSTRACT

JORGE, Mnica Janiski.

Deployment / Suitability of ISO/TS 16949:2009 91p. Work of

Sector Injection Technical Parts for the Automotive Industry. completion Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, So Paulo, 2009.

This study of completion is to propose a systematic implementation / adaptation of ISO/TS 16949:2009 in an industry injection of technical parts in plastic, during the implementation of the standard, it was revised. Therefore, it was necessary to check which version best to deploy (in 2002 or 2009?) And the new version features over the previous. From the literature search were raised the most important aspects for the proposition, all of which served as the basis for the proposed model. For the case study was researched the company Ferinplast based on data obtained in the literature. After studies in order to verify that the new version brings in relation to previous results indicated that changes in ISO/TS 16949:2009 were not relevant to the process because they were not created new requirements, and the only existing been clarified and that the certificate has brought benefits, such as increased customer satisfaction.

Keywords:

standard, deployment, adequacy, requirements

LISTA DE ILUSTRAES

Figura 1: Principais motivos que levaram a obteno de certificao do sistema de gesto da qualidade Figura 2: Relao entre os oito princpios da qualidade Figura 3: Certificados ISO 9000 por estado de federao Figura 4: Relao do Ciclo PDCA com os requisitos da ISO 9001 Figura 5: Como adaptar um SGQ Figura 6: Fluxograma para implantao de um Sistema de Gesto da Qualidade Figura 7: Interao entre os processos Ferinplast (anterior) 42 Figura 8: Interao entre os processos Ferinplast (atual) 48 Figura 9: Modelo de Diagrama de Tartaruga Ferinplast 49 Figura 10: Modelo de Indicador da Qualidade 52

21

23 24 25 33 39

LISTA DE TABELAS

Tabela 01: Principais rgos Certificadores do Brasil

35

Tabela 02: Procedimentos alterados e novos da Ferinplast

47

Tabela 03: Monitoramento dos Objetivos da Qualidade

51

LISTA DE SIGLAS

ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas)

AIAG (Automotive Industry Action Group)

APQP (Advance Product Quality Planning)

CCFA (Comit des Constructeurs Franais dAutomobiles)

FIEV (Fdration des Industries des quipements pour Vhicules)

FMEA (Failure Mode and Effect Analysis)

GEIA (Grupo Executivo da Indstria Automobilstica)

IATF (International Automotive Task Force)

INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial)

ISO (International Organization for Standardization)

JK (Juscelino Kubitschek)

MSA (Anlise dos Sistemas de Medio)

MTBF (Mean Time Between Failures)

MTTR (Mean tim e to recovery)

NBR (Norma Brasileira)

PCP (Planejamento e Controle da P roduo)

PPA P (Processo de Aprovao de Pea de Produo)

RH (Recursos Humanos)

SMMT (Society of Motor Manufacturers and Traders)

TC (Technical Committee)

TS (Technical Specification)

VW (Wolksvagem do Brasil)

SUMRIO

1. INTRODU O .................................................................................................... 13 2. REVISO BIBLIOGRFICA ............................................................................... 15 2.1. H 2.2. HISTRIA DA INDSTRIA AUTOMOTIVA ISTRIA DA INDSTRIA AUTOMOTIVA NO

.............................................................. 15 BRASIL ............................................. 17

2.3. SRIE 2.4. NORMA 2.5. ISO/TS 2.6. A 2.7. C 2.8. C 2.9. I

ISO 9000 ........................................................................................... 20 ISO 9001:2008 ................................................................................ 22 16949 ............................................................................................... 27 2002 E 2009 ............................................... 30 ................................................................ 30 .......... 32

LTERAES ENTRE AS VERSES OMPARAES ENTRE AS VERSES

ONSEQUNCIAS DESTAS ALTERAES NO PROCESSO DE IMPLANTAO MPLANTAO DE UM

S ISTEMA DE

GESTO DA

QUALIDADE ............................... 32

3. PROPOSIO DE UM MODELO PARA IMPLANTAO DA NOVA VERSO 38 3.1. MODELO DE IMPLANTAO

/ADEQUAO

......................................................... 38

4. ESTUDO DE CASO................................................................................................ 40 4.1. A 4.2. S 4.3. A 4.4. R 4.5. CPRESENTAO DA EMPRESA ITUAO DO PROCESSO

......................................................................... 40 /EMPRESA ANTES DA IMPLANTAO DO MODELO ......... 42

PLICAO DO MODELO PROPOSTO ESULTADOS ONCLUSO DO

................................................................. 44 ..................... 57

OBTIDOS NA IMPLANTAO DO MODELO PROPOSTO ESTUDO DE

CASO .................................................................. 59

CONSIDERAES FINAIS ....................................................................................... 60 REFERNCIAS .......................................................................................................... 61 ANEXOS .................................................................................................................... 64

13

1. INTRODUO

O tema central desse trabalho de concluso de curso uma anlise das alteraes sofridas na reviso vigente da ISO/TS 16949, de 2009. Esta proposta surgiu em decorrncia da reviso da norma ter ocorrido em julho de 2009, perodo em que a empresa objeto de estudo de caso, a Ferinplast, passava por implantao da mesma. Busca-se explicar quais as alteraes sofridas e refleti-la no processo de gesto das em presas do setor automobilstico.

Desde o surgimento da indstria automotiva, a busca pela qualidade tem sido um objetivo, pois os clientes sem pre foram exigentes com o produto que adquirem. Desde ento, toda a cadeia automotiva que fornece direta ou indiretamente s maiores m ontadoras de veculos do mundo tem o seu Sistema de Gesto da Qualidade unificado atravs da norma ISO/TS 16949, proporcionando a melhoria contnua atravs da preveno de defeitos e reduo de custos por desperdcios. (DESIDRIO, 2008)

A certificao com base na ISO/ TS 16949 permite a expanso dos negcios, garante a dim inuio de custos atravs da reduo de auditorias terceirizadas e garante a confiabilidade de seu processo produtivo e o atendimento s exigncias de seus clientes.

O objetivo deste trabalho propor uma sistemtica para implantao/adequao da verso vigente da norma ISO/TS 16949 de 2009 na Ferinplast, empresa em que foi realizado o mtodo de estudo de caso.

Mas o que a certificao com base na verso de 2009 acrescenta em relao verso de 2002?

A crescenta benefcios em termos de custos, pois o processo de adequao para a verso de 2009 (prazo limite para adequao at outubro de

14

2009) feito dentro do previsto para a implantao da verso de 2002 (setembro de 2009), eliminando gastos futuros com renovao do certificado e posteriores auditorias.

A metodologia deste trabalho de concluso de curso est fundamentada no mtodo de estudo de caso na empresa Ferinplast, mais reviso bibliogrfica, abordando o surgim ento da indstria automotiva e anlise das normas pertinentes.

O captulo 2. Referncias Bibliogrficas trata primeiramente o surgimento da indstria automotiva no mundo atravs dos modelos fordistataylorista e toyotismo para depois abordar seu surgimento no Brasil. Em seguida, as normas ISO 9001 e ISO/TS 16949 so analisadas verificando quais as alteraes sofridas na nova verso e qual a conseqncia que essas alteraes afetam em um processo de implantao. Uma sistemtica proposta para implantao no captulo 3 com base nos dados referenciados no captulo anterior e por ltimo, descrito o processo de implantao na empresa Ferinplast com base na sistemtica proposta.

A nova verso da norma ISO/TS 16949 de 2009 a adequao para a reviso da norma ISO 9001 de 2008. Os principais impactos para o Sistema de Gesto da Qualidade ficam por conta da clareza na interpretao dos requisitos da norma e ao enfoque ao atendimento dos requisitos estatutrios e regulamentares relacionados aos produtos. (SGS, sem data de publicao)

15

2. REVISO BIBLIOGRFICA

Neste captulo, primeiramente ser apresentada a histria da indstria automotiva, abordando seu surgimento pelo mundo e depois pelo Brasil. Em seguida, dada nfase s normas ISO 9001:2008 e ISO/TS 16949:2009 e o que suas recentes revises impactam no Sistema de Gesto da Qualidade de uma organizao.

B usca-se, neste momento, explicar a importncia das normas para o Sistema de Gesto da Qualidade do segmento automotivo. Tambm objetivo deste captulo descrever o tema em estudo, apresentando as interpretaes dadas pelos principais autores relacionados com o tema, no intuito de analisar os pontos de vista destes em face ao trabalho proposto.

2.1. H ISTRIA DA INDSTRIA AUTOMOTIVA

O criador do primeiro carro foi um militar francs chamado Joseph Cugnot. O modelo criado por ele em 1771, era movido a vapor, possua 2 (dois) cilindros verticais de 62.000 (sessenta e dois mil) cm de cilindrada e chegava aos 4 (quatro) km/hora. J o primeiro veculo utilizado para fins de comercializao nasceu em 1885, cujo criador foi o alemo Karls Bens. (FORTUNECITY, sem data de publicao)

P assada a Primeira Guerra Mundial, carros mais baratos, compactos e de fabricao em srie comearam a ser produzidos. Os modelos Ford, Morris e Austin tiveram grandes sadas. Esse perodo ficou conhecido como Fordismo. (SUAP ESQUISA, sem data de publicao)

16

2.1.1. Modelo Fordista-Taylorista

Taylor iniciou seus estudos com o objetivo de eliminar desperdcios, ociosidade e morosidade operria. Ele props a diviso do trabalho em tarefas especficas, com execuo repetitiva e contnua no ritmo da mquina. Porm, os industriais no dispunham de mo-de-obra qualificada e para que sua sugesto fosse aceita, os industriais foram incentivados a premiar seus funcionrios caso eles aumentassem o nmero de peas produzidas para alm do convencional. Na primeira metade do sculo XX, Henry Ford, colocou em prtica a teoria de Taylor, lanando o modelo de produo em srie, que depois foi seguido por Alfred Sloan, da General Motors. (GEOMUNDO, sem data de publicao)

Segundo Corra (2007, p. 31), Henry Ford dizia:Construirei um carro para as grandes massas, feito com os melhores materiais, pelos melhores homens que puderem ser contratados e seguindo os projetos mais simples que a moderna engenharia puder conceber [...] de preo to baixo que qualquer homem que ganhe um bom salrio seja capaz de possuir e desfrutar com sua famlia a bno das horas de prazer nos grandes espaos abertos na natureza.

P or mais que a declarao de Henry Ford tivesse o objetivo de mostrar o benefcio de seus carros, no Taylorismo, o cliente no tinha escolha. Os fabricantes elaboravam produtos para suprir o gosto do maior nmero de pessoas possveis, ou seja, o produto era "empurrado" populao. Um exemplo era o modelo da Ford, o Ford T, que foi produzido com custo reduzido para a sociedade em massa, onde todos os carros eram exatamente iguais. (SAMY, sem data de publicao)

17

2.1.2. Toyotismo

O Toyotismo um sistema de produo originado no Japo em uma fbrica de automveis ao final da Segunda Guerra Mundial, que se caracterizou pela concepo "enxuta" (clean, m agra, sem gorduras). A proposta era de que o prprio consumidor deveria escolher seu produto, "empurrando" a mercadoria para o cliente, para que este a "puxasse" de acordo com as suas prprias necessidades. Ao contrrio do Fordismo, o Toyotismo delega aos trabalhadores a funo de escolher a melhor maneira de exercerem seus trabalhos. Para isso, o trabalhador deve ser capacitado para qualificar suas habilidades e competncias. Dessa forma, os industriais devem investir na m elhoria dos funcionrios. (CORRA, 2007)

A Toyota, ao adotar o modelo de produo "enxuta" rompeu a produo em srie e possibilitou o oferecimento de um produto personalizado ao consum idor de larga escala de cores e sem gerar custos adicionais. (GEOMUNDO, sem data de publicao)

2.2. H ISTRIA DA INDSTRIA AUTOMOTIVA NO

B RASIL

O primeiro carro chegou ao Brasil em 1891 vindo de Portugal. Era um Peugeot comprado por 1200 (mil e duzentos) francos por Albert Santos Dumont. Treze anos depois, o nmero de veculos subiu para 84 (oitenta e quatro) que tinham como consumidores ilustres personagens da histria como Ermelino Matarazzo e Ramos de Azevedo. (CARRO ANTIGO, sem data de publicao)

O crescimento desse mercado fez com que a Ford trouxesse sua empresa ao Brasil em 1921 no Bairro do Bom Retiro So Paulo / SP. O modelo Ford T seria ento o primeiro montado no pas e recorde de vendas

18

com 24.250 (vinte e quatro mil duzentos e cinqenta) unidades at a dcada de 60. (CLUBE DO FORDINHO, sem data de publicao) Depois da Ford, a prxima multinacional a se instalar no Brasil foi a General Motors, em 1925. Seu primeiro modelo montado foi o Chevrolet Cabea-de-Cavalo. (DANA, sem data de publicao)

A vinda das multinacionais ao Brasil trouxe crescimento ao pas, pois estradas foram construdas no estado de So Paulo e o nmero de carros de passeio aumentou de 5.596 (cinco mil quinhentos e noventa e seis) para 43.657 (quarenta e trs mil seiscentos e cinquenta e sete) e o de caminhes de 222 (duzentos e vinte e dois) para 25.858 (vinte e cinco mil oitocentos e cinquenta e oito) entre os anos de 1920 e 1939. (INVESTIMENTOS , sem data de publicao)

P orm, com o inicio da 2 Guerra Mundial as importa es foram prejudicadas, j que as atividades das indstrias que forneciam peas para montagem estavam voltadas guerra. Com isso, no era possvel produzir carros, j que o Brasil apenas montava os veculos e no os fabricava. A soluo encontrada foi a de desenvolver um Parque Automotivo Nacional. Para incentivar esta ao, o ento presidente Getulio Vargas proibiu a importao de veculos montados. Mas foi em 1956 que o presidente Juscelino Kubitschek ao criar o GEIA Grupo Executivo da Indstria Automobilstica deu o impulso necessrio para que a indstria fosse realmente implantada no pas. O GEIA recebeu mais de 20.000 (vinte mil) projetos, dos quais apenas 17.000 (dezessete mil) tiveram aprovao e desses somente 12.000 (doze mil) foram concretizados. Esses projetos pertenciam s seguintes montadoras. (CARRO ANTIGO, sem data de publicao):

Ford Motors do Brasil S/A (caminhes, automveis, utilitrios e tratores);

General Motors do B rasil S/A (caminhes e automveis);

19

International Harvester S/A (caminhes);

Karmann Ghia do Brasil (carrocerias de automveis).

Mercedes Bens do Brasil S/A (caminhes e nibus);

Scania Vabis do Brasil (automveis e nibus);

Sinca do Brasil (automveis e cam ionetas);

Toyota do Brasil S/A (utilitrios);

Vemag S/A (automveis, cam ionetas e utilitrios);

Willys Overland do Brasil (utilitrios, camionetas e automveis);

Wolksvagem do Brasil S/A (cam ioneta, furges e automveis);

No mesmo ano, a primeira fbrica de caminhes com motor nacional, a Mercedes Bens, foi inaugurada em So Bernardo do Campo, no ABC Paulista. No decorrer dos anos, demais fbricas foram se instalando no pas e o resultado foi positivo. Ao final da dcada de 60, um total de 321.150 (trezentos e vinte e um mil cento e cinquenta) veculos foram produzidos sendo que mais de 90% dos veculos eram fabricados na grande So Paulo. (CARRO ANTIGO, sem data de publicao)

A ps 1967, crises sucessivas ocorreram nas vendas de veculos, j que os compradores estavam mais exigentes e informados. Com isso, a mentalidade dos fabricantes de automveis brasileiros mudaram e consequentemente seus carros tambm. Um exemplo o Galaxie, um veculo que surgiu com altos padres que poderiam ser comparados a veculos

20

internacionais, revolucionando o conceito de qualidade. Era silencioso internamente e possua maciez em seu funcionamento. Graas ao Galaxie, o comprador brasileiro passou a ser mais exigente com as demais marcas. Em 1971, a Puma lanava seu modelo conversvel, o nico feito no Brasil. No mesmo ano, a Fbrica Nacional de Motores lanou o modelo 2150, que era basicamente o antigo JK, com a cilindrada aumentada para 2150cm e cm bio no assoalho. Em 1972 no nasceu nenhum modelo novo, apenas houve melhoria de alguns. O Opala, por exemplo, teve seu motor aumentado de 3800 (trs mil e oitocentos) para 4100 (quatro mil e cem) cm. Exceto a Chrysler, que lanou um modelo esportivo, mais simples e barato, o Dodg e SE Dart (Special Edition). (CARRO ANTIGO, sem data de publicao)

A partir de 1973 ocorreu uma revoluo com o surgimento de novos modelos. Modelos esses que ficaram por um bom tem po alm dos que no foram lanados e tiveram sua apresentao nos anos seguintes. Um exemplo o Chevette. Com um motor de 4 (quatro) cilindros dianteiros e comando nico na cabea, ele abriu caminho para as verdadeiras novidades tecnolgicas e permaneceu com venda contnua durante anos. Tanto que sua verso europia surgiu aps a brasileira. (CHEVETTE, sem data de publicao)

2.3. SRIE ISO 9000

A srie ISO 9000 um conjunto de normas criadas em 1987 com a finalidade de unificar o Sistema de Gesto da Qualidade de maneira transparente e sistemtica (BARBAR, 2008). Atualmente, ela compe-se das seguintes normas:

ISO 9000: Sistemas de gesto da qualidade Fundamentos e vocabulrio;

21

ISO 9001: Sistema de gesto da qualidade Requisitos;

ISO 9004: Sistema de gesto da Qualidade Diretrizes para melhoria de desempenho.

A travs da certificao do Sistema de Gesto da Qualidade com base na srie ISO 9000 a organizao pode demonstrar compromisso com a qualidade, bem como comprometimento com a melhoria contnua. Alm disso, a organizao pode expandir os seus negcios por meio de novos clientes. (SGS, sem data de publicao)

A figura a seguir mostra os principais motivos que levam as organizaes a buscar a certificao de seu Sistema de Gesto da Qualidade.

Figura 1: Principais motivos que levam a obteno de certificao do SGQ Fonte: INMETRO, 2005

Examinando a figura acima, observa-se que o principal motivo que leva uma organizao a certificar o Sistema de Gesto da Qualidade a exigncia dos clientes. Em seguida, as organizaes buscam o aumento da

22

qualidade. Isso mostra a preocupao que as organizaes tm em fornecer produtos de qualidade e atingir a satisfao de seus clientes.

2.4. NORMA ISO 9001:2008

A ISO 9001:2008 a principal norma da srie ISO 9000, pois apresenta requisitos para o Sistema de Gesto da Qualidade. O modelo de sistema de gesto da qualidade com base nos 8 (oito) princpios definidos pela norma de suma importncia para a implementao de um Sistema de Gesto da Qualidade, seja pela ISO 9001:2008 ou pela ISO/TS 16949:2009.

S egundo CARPINETT (2007, p.48) os 8 (oito) princpios da qualidade so:Foco no cliente: a organizao deve focar seus clientes, ou seja, deve atender seus requisitos. / Liderana: a liderana da organizao deve estabelec er e colocar em prtica o comprometimento com a qualidade, criando e mantendo um ambiente interno no qual as pessoas possam envolv er-se totalmente com a c onquista dos objetivos da empresa. / Envolvimento de pessoas: as pessoas devem ser a essncia da organizao e estar envolvidas com seus objetivos, independente de seu nvel. / Abordagem de proces so: um resultado alc anado mais eficientemente quando as atividades e os recursos relacionados so gerenciados como um proc esso. / Abordagem sistmica da gesto: identificar, entender e gerenciar os processos inter-relacionados como um sistema contribui para a eficincia e eficcia da organizao no sentido de esta atingir os s eus objetivos. Melhoria continua: A organizao deve realizar atividades encontrando a melhor maneira de execut-las, de forma a atender os requisitos dos clientes e reduzir desperdcios. A ISO 9004:2000 sugere a criao de procedimentos, pois a padronizao das atividades visando o treinamento dos requisitos e reduo de desperdcios leva a melhoria continua. / Tomada de deciso baseada em fatos: as decises devem ser tomadas baseadas em informaes decorrentes da anlise e diagnstico da situa o atual atravs de indicadores de desempenho, auditorias ou outro meio que possibilite uma avaliao objetiva baseada na realidade, isenta de opinies no fundamentadas por dados e fatos. As decises devem ser tomadas atravs de anlises cautelosas dos dados coletados. / Benefcios mtuos nas relaes com fornecedores: a relao entre fornecedores x organizao devem agregar benefcios e valor ao produto final.

23

Figura 2: Relao entre os oito princpios da qualidade Fonte: CARPINETTI, 2007, p.16

A figura acima mostra a relao entre os 8 (oito) princpios da qualidade. Nela observa-se que os princpios de melhoria continua, foco no cliente e abordagem de processos decorrem de uma abordagem sistmica da gesto. J o princpio foco no cliente, melhoria continua e o comprometimento e envolvimento dos funcionrios dependem da liderana da organizao, ou seja, da Alta Direo. O envolvimento dos funcionrios est relacionado com o foco no cliente e a melhoria contnua. H tambm uma relao entre o princpio de benefcio mtuo nas relaes com os fornecedores e a gesto da qualidade levando ao atendimento dos requisitos e reduo de desperdcio.

O sistema de qualidade baseado na norma ISO 9001:2008 vantajoso, pois pode ser aplicado a todas as organizaes independente de seu setor ou porte. (CARPINETTI, 2007)

O INMETRO disponibiliza informaes referentes a empresas certificadas ISO 9001 (2000 e 2008):

24

Figura 3: Certificados ISO 9000 por estado de federao Fonte: INMETRO, 2009

A nalisando a figura acima, observa-se que a maior parte das empresas esto localizadas no estado de So P aulo. Esses dados so proporcionais a realidade, pois o estado de So Paulo o mais desenvolvido em termos de industrializao.

2.4.1. Estrutura da ISO 9001:2008

O m odelo de Sistema de Gesto da Qualidade definido na verso de 2000, permanece na verso de 2008 estabelece 5 (cinco) requisitos. Segundo CARPINETTI (2007, p.38) os requisitos so:Sistema da qualidade (captulo 4): este requisito refere-se a sistemtica para o estabelecimento de procedimentos com a finalidade de criar e manter a documentao e registros do sistema da qualidade. Divide-se em: Requisitos gerais (4.1), Requisitos de documentao (4.2) / Res ponsabilidade (captulo 5): estabelece a necessidade de comprometimento da direo da empresa em liderar e garantir a qualidade por meio de um sistema da qualidade. Dividese em: Comprometimento da Direo (5.1); Foco no cliente (5.2); Poltica da qualidade (5.3); Planejamento do Sistema de Gesto da Qualidade (5.4); Responsabilidade, autoridade e comunicao (5.5);

25

Anlise critic a pela Direo (5.6) / Gesto de recursos (captulo 6): Estabelece que a organizao deve prover os recurs os necessrios para a gesto da qualidade, tanto recursos fsicos como humanos, de estrutura, infra estrutura e ambiente de trabalho. Divide-se em: Provis o de recursos (6.1), Recursos humanos (6.2), Infra-estrutura (6.3) e Ambiente de trabalho (6.4) / Realizao do produto (captulo 7): compreende as atividades de gesto da qualidade na cadeia interna de realizao do produto estabelecidas para garantir o atendimento dos requisitos dos clientes. Divide-se em: Planejamento da realizao do produto (7.1), Processos relacionados ao cliente (7.2), Projeto e desenvolvimento (7.3), Aquisio (7.4), Produo e Fornecimento de Servios (7.5) e Controle de dispositivos de monitoramento e medio (7.6) / Medio, anlis e e melhoria (captulo 8): estabelec e que a empresa deve medir os resultados em termos de satis fao do cliente, conformidade do sistema, produto e processo, analisar criticamente os dados coletados e promover aes de melhoria, corretivas e preventivas. Esse requisito divide-se em: Generalidades (8.1), Medio e monitoramento (8.2), Controle de produto no-conformes (8.3), Anlise de dados (8.4), e Melhoria (8.5).

O PDCA ou Ciclo de Deming uma tima ferramenta para demonstrar a relao entre os requisitos da ISO 9001:2008. A figura apresentada a seguir, uma ilustrao da inter-relao dos requisitos do Sistema de Gesto da Qualidade, extrada da ISO 9001:2008 com o Ciclo PDCA. (CARPINETTI, 2007)

Figura 4: Relao do Ciclo PDCA com os requisitos da ISO 9001 Fonte: CARPINETTI, 2007, p.25

26

O Ciclo PDCA inicia-se pela etapa de planejamento (P) que est relacionada aos requisitos:

5.6. Anlise Crtica;

8.4. Anlise de Dados;

8.5. Melhorias.

E m seguida, inicia-se a etapa de execuo (D). Esta relacionase com os seguintes requisitos da norma:

4.1. Requisitos gerais;

4.2. Requisitos de documentao;

5.1. Comprometimento;

5.2. Foco no cliente;

5.3. Poltica da qualidade;

5.4. Planejamento;

5.5. Responsabilidade, autoridade e comunicao.

6.1. Proviso de recursos.

7.1. Planejamento da realizao do produto.

A prxima etapa a de anlise (A), onde os requisitos so os seguintes:

27

6.2. Recursos Humanos;

6.3. Infra-estrutura;

6.4. Ambiente de trabalho;

7.2. Processos relacionados a clientes;

7.3. Projeto;

7.4. Aquisio;

7.5. Produo;

7.6. Controle de equipamentos de medio e monitoramento;

8.3. Controle de produto no-conforme.

Por ltimo, temos a etapa de verificao (C) que refere-se ao requisito 8.2. Medio e Monitoramento.

2.5. ISO/TS

16949

ISO/TS 16949 uma norma que complementa a ISO 9001 com requisitos adicionais voltados ao seguimento automotivo encontra-se um comparativo entre os requisitos das 2 (duas) normas. Elaborada pela ISO (International Organization for Standardization) e pelo IATF (International Automotive Task Force), a IS O/TS 16949 tem como objetivo1

1

. No Anexo A,

Montagem de automveis ou fabricao de peas e componentes automotivos.

28

unificar todo o processo produtivo das indstrias que a abrangem. (KEMPER & RAMALHO, 2009).

S eu surgimento ocorreu em 1997 quando diversas normas automotivas surgiram, o que ocasionavam em esforos desnecessrios por parte dos fornecedores. Para solucionar este problem a foi oficializada a criao de um grupo de trabalho. Segundo HARO (2001, p.58):Este acordo foi oficializado em 1997 com a criao do grupo de trabalho IATF (International Automotive Task Force) com representantes do AIAG (Automotive Industry Action Group) dos Estados Unidos, VDA da Alemanha, SMMT (Soc iety of Motor Manufacturers and Traders) da Inglaterra, FIEV (Fdration des Industries des quipements pour Vhicules) e CCFA (Comit des Constructeurs Franais dAutomobiles) da Frana, ANFIA da Itlia e Comit Tcnico TC 176 da ISO, este ltimo, responsvel pela elaborao das normas ISO srie 9000 (Heinloth, 2000). A tarefa deste grupo era desenvolver a especificao tcnic a ISO/TS 16949, ou simplesmente TS 16949.

Dois anos depois, em 1999 a ISO/TS 16949 foi lanada e desde ento, todas as organizaes que fornecem direta ou indiretamente para a cadeia automotiva, devem ter o seu Sistema de Gesto da Qualidade em conformidade com esta norma (KEMPER & RAMALHO, 2009)

2.5.1. Vantagens da ISO/TS 16949

A ISO/TS 16949 permite, atravs da padronizao do Sistema de Gesto da Qualidade, que as organizaes passem a ser conhecidas por todas as montadoras. Alm disso, h uma melhor universalizao da linguagem de produto x servio, comprometimento da direo e aumento da satisfao e atendimento dos requisitos dos clientes. (SGS, sem data de publicao)

29

Outra vantagem a ser destacada a reduo das auditorias de 2 a2 e 3a

Partes

3,

conforme realizado na norma ISO 9001, pois as empresasa

certificadas ISO/TS 16949 s fazem auditorias de 1 RAMALHO, 2009)

parte. (KEMPER &

2.5.2. As alteraes na ISO/TS 16949

A ISO/TS 16949 originou-se no ano de 1997, quando as trs maiores montadoras americanas (Chrysler, Ford e General Motors), uniram-se para formar o International Automotive Task Force (IATF), com o objetivo de chegar a um consenso sobre o Sistema de Gesto da Qualidade de seus fornecedores e beneficiar a indstria em nvel global. publicao) (SGS, sem data de

E m 1999, o comit tcnico ISO/TC 176 (Quality Management and Quality Assurance), publicou a ISO/TS 16949:1999 Fornecedores Automobilsticos Requisitos Especficos para Aplicao da ISO 9001:1994. Com isso, os padres normativos de unificaram e substituram os demais padres proprietrios existentes. (KEMPER & RAMALHO, 2009)

A alterao vigente da ISO/TS 16949, ocorreu em 2009 com o objetivo de adequar-se a reviso da srie ISO 9001 em 2008.

2

Auditoria conduzida por uma organizao em outra com a qual a organizao auditora tem, ou pretende ter, um contrato de compra de bens ou servios assegurando organiza o compradora que os sistemas da qualidade do fornecedor podem sustentar a entrega de produtos ou servios na quantidade e qualidade acordados

3

O propsito desta auditoria prover garantia da efetividade do sistema de qualidade de acordo com uma norma nacional ou internacional, como a NBR ISO 9001, proporcionando confiana aos atuais e futuros clientes

30

2.6. A LTERAES ENTRE AS VERSES

2002 E 2009

A ISO/TS 16949 passou por reviso em 2009 com base nas alteraes da ISO 9001:2008 que fornece esclarecimentos aos requisitos existentes em relao antiga verso da norma e introduz alteraes destinadas a melhorar a coerncia com a ISO 14001:2004 (SGS, sem data de publicao).

No Anexo B, encontra-se as alteraes sofridas na ISO/TS 16949:2009, conforme tabela presente na norma ISO 9001:2008 (ANEXO B, Alteraes entre a ABNT NBR ISO 9001:2000 e ABNT NBR ISO 9001:2008).

2.7. C OMPARAES ENTRE AS VERSES

A s comparaes entre as verses da norma so apresentadas pela SGS (2009, sem data de publicao):Nos requisitos 0.1. Generalidades e 1. Escopo dada nfase a questo da conformidade e atendimento aos requisitos regulatrios e estatutrios para o produto, que passa a ser definido como resultado do processo, aquele que passa a ser o produto adquirido e resultante dos estgios intermedirios da produo. Em 0.2. Abordagem por processos realado o objetivo das organizaes em fornecer produtos conforme os requis itos de seus clientes . Em 2. Referncia Normativa no corre alteraes e em 3. Termos e Definies apenas foi eliminada a definio fornecedor x organizao x cliente. O texto torna-se mais explicativo em 4.1. Requisitos Gerais permitindo que as organizaes definam os controles a serem aplicados aos processos terceirizados, incluindo-se a introduo de 2 (duas) novas notas (notas 2 e 3). A organizao passa a ter liberdade de definir os documentos e registros necessrios para garantir a eficcia dos seus processos, alm dos j requeridos pela norma no requisito 4.2 Requisitos de Documentao. A letra g eliminada e no item 4.2.3 fica definido que os documentos de origem externa que devem estar sob controle so os nec essrios para o planejamento e operao do SGQ. J no item 4.2.4 Controle de Registros foi completamente revisado, e estipulou-se que os registros estabelec idos para fornecer evidncia de conformidade com os requisitos e da efetiva operao do SGQ devem ser controlados. Em 6.2.2 Competncia, Treinamento e Conscincia diminuda a

31

focalizao para a eficcia, foc ando o atingimento das competncias. Houve uma significativa alterao com relao ao foco na atividade de treinamento, que passa a ser entendido como c ondio necessria para chegar s competncias do pessoal que afeta a conformidade com os requisitos do produto. Em 6.3 Infra Estrutura ocorre apenas a incluso de mais um item dentro da letra c: Servios de apoio como sistemas de informao. Uma nota foi inclus a no item 6.4 Ambiente de Trabalho esclarecendo que o termo ambiente de trabalho relaciona-se s condies necessrias para atingir a conformidade com os requisitos do produto. Tambm foi inclusa uma nota em 7.2.1 Determinao dos Requisitos Relacionados ao Produto para esclarecimento das atividades de ps-entrega que podem incluir aes durante o perodo de fornecimento de garantia, obrigaes contratuais tais como servios de manuteno, servios complementares como reciclagem ou disposio final. Outro esclarecimento feito no item 7.3.1 Planejamento de Projeto e Desenvolvimento onde a anlise crtica, verificao e validao de projeto tm propsitos distintos e podem ser conduzidos e registrados separadamente. Em 7.3.3 Sadas de Projeto houve pequena mudana na redao do texto. Duas notas foram inclusas em 7.5.2 Validao de Processos. No requisito 7.5.3 Identificao e Rastreabilidade, houve o esclarecimento de que a organizao deve identificar a situao de ins peo do produto por toda a realizao do produto. Em 7.5.4 Propriedade do Cliente tambm h apenas um esclarecimento referente aos dados pessoais que so considerados propriedade do cliente. Para 7.6 Controle de Equipamentos de Medio e Monitoramento ocorre o esclarecimento de que o equipamento deve es tar identificado para permitir que a sua situao de calibrao seja conhecida e h a incluso de duas notas. O requisito 8.2.1 Satisfao do Cliente passa a ser considerado um indicador e no mais uma medio da performance do Sistema de Gesto da Qualidade. Em 8.2.2 Auditoria Interna passa a ser obrigatrio manter registros de auditoria e seus resultados. Uma nota foi inclusa em 8.2.3 Medio e Monitoramento com a finalidade de esclarecer que o tipo de monitoramento a ser aplicado depende do impacto do processo no atendimento aos requisitos do produto na eficcia do SGQ. A inclus o de uma nova nota em 8.3 Controle de Produto No Conforme requer que, quando praticvel, a organizao tome aes apropriadas aos efeitos ou potenciais efeitos de uma no conformidade detectada aps a entrega ou uso do produto. E por ltimo, em 8.5.2 e 8.5.3 Ao Corretiva e Ao Preventiva foi esclarecido que anlise de ao corretiva e preventiva refere-se a anlise da eficcia de tais aes.

32

2.8. C ONSEQUNCIAS DESTAS ALTERAES NO PROCESSO DEIMPLANTAO

A nalisando as alteraes listadas no captulo 2.5. Alteraes entre as verses percebe-se que no h um novo requisito ou alteraes relevantes que afetem o Sistema de Gesto da Qualidade. Os requisitos foram alterados apenas para maior esclarecimento dos requisitos j existentes e dar maior nfase aos requisitos dos clientes. Portanto, as alteraes no afetam o processo de implantao, tanto da norm a ISO 9001:2008 quando para a ISO/TS 16949. Porm, a organizao deve estar interada com a nova verso da norma. (SGS, sem data de publicao)

2.9. I MPLANTAO DE UM S ISTEMA DE G ESTO DA Q UALIDADE

A ntes de iniciar um processo de implantao de uma norma, a organizao deve fazer um diagnstico, ou seja, uma pr-avaliao das necessidades do Sistem a de Gesto da Qualidade, verificando a sua situao atual 4 . Segundo Carpinetti (2007, p.31), Antes de iniciar a implementao de um Sistema de Gesto da Qualidade [...], interessante que a organizao faa uma avaliao pr-implementao, para aferir o grau de adequao das prticas da gesto da qualidade da organizao. Para tal, ele elaborou um roteiro para verificao dos itens que so ou no atendidos/adequados pela norma, que pode ser consultada no ANEXO C Roteiro de Diagnstico de Gesto da Qualidade. Atravs deste diagnstico, possvel levantar as prioridades antes do comeo das atividades de implantao de um Sistema de Gesto da Qualidade.

4

Informao fornecida atravs da palestra ISO 9000:2008 Passos para implementao e upgrade da norma em sua organizao, por SOMAR, BSI Management Systems e CREA-ES, em 2007.

33

Recomenda-se tambm, que a organizao adapte seu Sistema de Gesto da Qualidade conforme fluxograma apresentado a seguir:

Conhecer os requisitos da norma

Implementar a ISO 9001

No

A organizao certificada ISO 9001?

Sim

Treinamento requisitos especficos ISO / TS 16949:2009

Implementar a ISO / TS 16949

Auditar o SGQ conforme a ISO / TS 16949

Verificar quais requisitos da ISO / TS 16949 so atendi dos

Implementar os requisitos no atendidos

Figura 5: Como adaptar um SGQ Fonte: RICCI & MONDE, 1996

A travs deste fluxogram a a organizao pode definir qual sistema implantar (ISO 9001 ou ISO/TS 16949), pois uma organizao que no possui o seu Sistema de Gesto da Qualidade conforme a norma ISO 9001 no pode certificar-se ISO/TS 16949, pois conforme citado anteriormente

34

a ISO/TS 16949 um complemento da ISO 9001:2008. (KEMPE R & RAMALHO, 2009)

2.9.1. Contratao da Empresa de Consultoria de do rgo de Certificao

A empresa deve escolher uma empresa que prestar os servios de consultoria, porm, este servio opcional. J a contratao do rgo certificador obrigatria, pois ele ser responsvel pelas auditorias e por emitir o certificado de conformidade com a norma referente. (CARPINETTI, 2007)

Na tabela a seguir, encontra-se os principais rgos certificadores existentes no Brasil.

35

Tabela 01: Principais rgos Certificadores do Brasil Nome do Organismo Pas UF Cidade FCAV Fundao Carlos Alberto Vanzolini Brasil SP So Paulo ABS Quality Evaluations Inc. Brasil SP So Paulo UCIEE Unio Certificadora Brasil SP So Paulo ABNT Associao Brasileiras de Normas Tcnicas Brasil RJ Rio de Janeiro BVQI do Brasil Sociedade Certificadora Ltda Brasil RJ Rio de Janeiro BSI Management Systems Brasil SP So Paulo SGS ICS Certificadora Brasil SP So Paulo DNV Det Norske Veritas Certificadora Ltda Brasil RJ Rio de Janeiro Lloyds Register do Brasil Ltda. Brasil RJ Rio de Janeiro BRTV Avaliaes da Qualidade Ltda Brasil SP Barueri IQA Instituto de Qualidade Automotiva Brasil SP So Paulo DQS do Brasil Ltda Brasil SP So Paulo ICQ Brasil Instituto de Certificao Qualidade Brasil Brasil GO Goinia Bureal Acta de Certificao - QS Brasil RJ Rio de Janeiro CERTA Certificadores Associados Ltda Brasil RJ Rio de Janeiro Associao NCC Certificaes do Brasil Brasil SP Campinas

Fonte: INMETRO, 2009

2.9.2. Processo de implantao

O processo de implantao divide-se em 4 (quatro) etapas. So elas:

36

2.9.2.1. Levantamento das necessidades

Nesta etapa deve-se primeiramente definir uma equipe designada pela Alta Direo cuja finalidade contribuir com o projeto de implementao do sistema. Em seguida, as etapas crticas devem ser identificadas para a garantia da qualidade atravs do mapeamento dos processos e da estrutura funcional, ou seja, deve ser definido um organograma pela organizao para gerenciar as atividades de implantao. (CARPINETTI, 2007)

2.9.2.2. Projeto do Sistema

A ps a realizao da etapa de levantamento das necessidades, inicia-se a parte de projeto do sistema onde devem ser definidos:

- Poltica da Qualidade;

- Objetivos da Organizao;

- Estrutura da Documentao;

- Procedim entos do Sistema de Gesto da Qualidade.

2.9.2.3. Implantao do Sistema de Gesto da Qualidade

Nesta etapa, toda a parte citada na etapa de planejamento do sistema colocada em prtica. Todos os procedimentos, polticas e objetivos

37

da organizao devem ser colocados em prtica e divulgados aos colaboradores.

S egundo CARPINETTI (2007, p. 36), essas informaes devem ser divulgadas atravs de: treinamento nos procedimentos e instrues de trabalho, implantao dos procedimentos e instrues, reviso dos procedimentos, instrues e documentos, treinamento de auditores internos, auditoria interna; analise de auditorias e definio de planos e aes, acompanhamento de aes de melhoria (analise critica).

2.9.2.4. Auditoria de Certificao

Na etapa de Auditoria de Certificao, sero verificadas a conformidade de todos os requisitos implementados na organizao conforme a norma ISO 9001:2008. Segundo CARPINETTI (2007, p.36): recomendvel a realizao de pr-auditorias, que devem ser realizadas pelo organismo certificados na fase final de implantao do sistema da qualidade. Dessa forma, tem-se a oportunidade de identificar possveis no-conformidades, que podem ser corrigidas antes da auditoria final da certifica o.

A ps a auditoria de certificao, a organizao ter um diagnstico informando se est em conformidade com os requisitos da norma auditada, caso o contrrio, uma nova auditoria dever ser marcada em um intervalo acordado entre o rgo certificador e a organizao.

38

3. PROPOSIO DE UM MODELO PARA IMPLANTAO DA NOVA VERSO

A partir do modelo proposto com base nos dados apresentados no captulo 2. Referncias Bibliogrficas, e utilizando as normas pertinentes, bem como a ISO 9001:2008 e a ISO/TS 16949:2009, verificou-se que a partir desta anlise proposto o modelo a seguir:

3.1. M ODELO DE IMPLANTAO /ADEQUAO

E ste modelo de implantao/adequao voltado s organizaes que desejam ter o seu S istema de Gesto da Qualidade em conformidade com a ISO/TS 16949. O fluxograma a seguir, m ostra toda as etapas que devem ser seguidas.

39Contratar empresa de consultoria e organismo certificador

Levantamento das necessidades Roteiro / Diagnstico do SGQ

Poltica da Qualidade Divulgao Objetivos da Organizao Projeto do Sistema Estrutura da Documentao

Definir os procedimentos do SGQ

Revisar / Adequar procedimentos do SGQ

Treinamentos

Implantao do SGQ

Interna

Auditorias

Processo

Produto

Anlise Crtica pela Direo

Auditoria de Certificao

SGQ Conforme?

No

Figura 6: Fluxograma para implantaoSim

do SGQ Fonte: do autor, set/2009

Obteno do Certificado

40

4. ESTUDO DE CASO

A partir da proposio do modelo de implantao/adequao da norma ISO/TS 16949:2009 o mesmo ser descrito na Ferinplast, empresa objeto do estudo de caso.

4.1. A PRESENTAO DA EMPRESA

a) Empresa:

Ferinplast Ferramentaria e Injeo de Plsticos Ltda.

b) Endereo:

Rua Pedro de Castro Velho, 891 / 915

Vila Bancria So Paulo / SP CEP: 03921-000 Fone/Fax: (11) 2718-7737 (11) 2718-7731

c) Escopo:

ISO/TS 16949:2009: Fabricao e montagem de peas tcnicas injetadas e componentes de plsticos para a indstria automotiva. ISO 9001:2008: Fabricao, montagem e comercializao de peas tcnicas injetadas e componentes de plsticos em geral.

d) Nmero de funcionrios:

73 funcionrios.

e) Faturamento anual:

no questionado.

f) Ramo de atividade: indstria automotiva e eletroeletrnica.

injeo de peas tcnicas para a

41

g) Produtos:

Autopeas e eletroeletrnicos.

h) Principais clientes:

Rontan Eletrometalrgica Ltda.,

Grammer do Brasil Ltda, Isringhausen Industrial Ltda., Emmetea do Brasil Indstria e Comrcio Ltda. e Parker Hannifin.

i) Data da certificao:

16 de outubro de 2009.

4.1.1. Histrico da empresa

A Ferinplast Ferramentaria e Injeo de Plsticos Ltda. () uma indstria brasileira, fabricante de peas tcnicas para a indstria automotiva e eletro eletrnica. Fundada em 1996, localiza-se em So Paulo SP (Rua Pedro de Castro Velho, 891/915 Vila Bancria) com instalaes de uma rea total de 1.450 m de rea construda.

Nos ltimos anos vm desenvolvendo tcnicas para se adequar s altas exigncias de seus clientes, sendo que a principal delas obter seu certificado de Sistema de Gesto da Qualidade com base na norma ISO/TS 16949:2009.

E sta implantao se deu em decorrncia da crise automotiva no Brasil em 2008, o que ocasionou na necessidade de se conquistar novos clientes, preferencialmente as grandes montadoras do pas, e aumentar a satisfao dos clientes j existentes.

O principal desafio deste processo de implantao o curto prazo para certificao, que de 7 (sete) meses, sendo que as demais empresas geralmente certificam em um tempo geralmente de 14 (quatorze) meses.

42

4.2. S ITUAO DO PROCESSOMODELO

/ EMPRESA ANTES DA IMPLANTAO DO

Interao entre os processos:

A ntes da implantao a interao dos processos era conforme figura abaixo:

Se tore s e a tivi dade s F ER IN PL AS TP C P C o m p r as F e rr a m a n t a ri a Q u a l i d a d e Ve n d a s

F O R N E C E D O R

M P / I N S U M O S / S E R V I O S

E s tu f a A C A B A M E N T O E M B A L A G E M

R e c e b i m en to / Al m o x a r i fa d o

I N J E T O R A

E X P E D I O

C L I E N T E

RH

D i r e to r i a

A d m i n i s tr a ti v o / F i n a n c e i r o

L e g e n d a : A ti v i d a d e s d o s S e to r e s d e a p o i o A ti v i d a d e s d o R s eSe a lto izre a s io nd du osp trro i adi u s to

Figura 7: Interao entre os processos Ferinplast (anterior) Fonte: Ferinplast, 2009

Mapeamento dos processos:

- Os processos da Ferinplast no eram mapeados.

Monitoramento dos processos:

43

- Os processos da Ferinplast no eram medidos, analisados e monitorados.

Anlise Crtica pela Direo:

- A Anlise crtica pela direo no abordava a verificao dos indicadores da qualidade e seus processos.

Processo de Compras:

- No havia uma sistemtica para o Processo de Aprovao de Pea de Produo (PPAP ) para os Fornecedores.

Processo de Vendas:

- No processo de cotao, no havia anlise da viabilidade do processo de manufatura e a confiabilidade das informaes referentes ao produto.

Qualidade:

- No havia Sistemtica para MSA;

- No havia verificao anual da reviso dos documentos;

- No eram realizadas auditorias de processo e de produto.

- No havia sistemtica para anlise dos requisitos dos clientes.

- Alguns controles de registros no atendiam aos requisitos dos clientes.

44

Recursos Humanos:

- No havia uma sistemtica para o processo de m otivao e criatividade para os funcionrios da Ferinplast.

Manuteno

- No havia plano de manuteno para os equipamentos da ferramentaria.

- No havia indicador de manuteno (MTTR, MTBF e Disponibilidade);

- No havia manuteno preditiva para as mquinas injetoras.

Processo de Desenvolvimento:

- No havia uma sistemtica para planejam ento do processo (o planejamento do produto no efetuado pela Ferinplast, e sim pelo cliente).

4.3. A PLICAO DO MODELO PROPOSTO

Com base no modelo proposto no captulo anterior, ser descrito a seguir, as etapas do processo de implantao/adequao na Ferinplast.

45

4.3.1. Contratao da consultoria e do organismo certificador

A Ferinplast optou pela contratao de uma empresa de consultoria que foi escolhida com base no seu histrico com a Ferinplast, pois esta foi responsvel por implantar a ISO 9001:2000 no ano de 2003 com sucesso. Segundo os representantes da Alta Direo, o fato de a consultoria conhecer os processos da Ferinplast em decorrncia da implantao anterior ajuda na im plantao atual.

Ficou acordado com a consultoria visitar a Ferinplast 5 (cinco) vezes ao ms com a finalidade de realizar treinamentos aos colaboradores envolvidos e traduzir os requisitos e adequaes da norma, orientando quais procedimentos devem ser tomados.

Quanto ao organismo certificador, a escolha foi feita com base nos mesmos critrios para a consultoria, ou seja, o mesmo que certificou a Ferinplast em 2003.

4.3.2. Levantamento das necessidades

Nesta etapa, foi feita uma reunio com a Alta Direo para verificar quais itens da norma ISO/TS 16949 so atendidos. Com base nesse levantamento foi possvel saber quais os pontos precisariam de maior prioridade. Esta verificao foi feita conforme Anexo C: Roteiro de Diagnstico de Gesto da Qualidade.

Durante o processo de implementao, a norma ISO/TS 16949 passou por reviso em decorrncia das alteraes da IS O 9001:2008. Essa alterao ocasionou em uma reunio entre os colaboradores envolvidos neste

46

processo. A concluso que se chegou foi que era necessrio entrar em contato com o rgo certificador para alterar a verso da norma a ser certificada.

4.3.3. Planejamento do Sistema

Nesta etapa a poltica da qualidade e os objetivos da Ferinplast continuaram os mesmos, porm, a estrutura da docum entao e os procedimentos e instrues do Sistema de Gesto da Qualidade passaram por alteraes, conforme requisitos especficos da norma ISO/TS 16949:2009 e ISO 9001:2008.

P ara se divulgar a poltica e os objetivos da qualidade da Ferinplast, treinamentos foram dados aos colaboradores para conscientizao dos mesmos.

4.3.4. Implantao do Sistema de Gesto da Qualidade

4.3.4.1. Reviso/Adequao dos procedimentos do Sistema de Gesto da Qualidade

Conform e dito anteriormente, os procedimentos j existentes passaram por reviso e novos procedimentos foram criados. A tabela abaixo mostra quais procedimentos passaram por adequaes ou foram criados.

47

Tabela 02: Procedimentos alterados e novos da FerinplastSituao Procedimento / Instruo de Trabalho Revisado Novo PSQ 42.01 - Controle de documentos X PSQ 42.02 - Controle de registros X PSQ 56.01 - Anlise crtica pela direo X PSQ 62.01 - Recursos Humanos X PSQ 62.02 - Motivao e criatividade X IT 62.02.02 Rotinas de trabalho e limpeza PSQ 72.01 - Processos relacionados a c lientes X PSQ 73.01 - Desenvolvimento de Processos X PSQ 74.01 Aquisio PSQ 74.02 - Qualificao e desempenho de fornecedores X PSQ 74.03 - Verifica o do produto adquirido X PSQ 75.01 - Controle de processo X IT 75.01.01 Rotinas de Produo X IT 75.01.02 Estufagem de Materiais X IT 75.01.03 Set-up IT 75.01.03 Hidratao PSQ 75.02 Manuteno PSQ 75.03 - Identificao e rastreabilidade X PSQ 75.04 - Servios associados X PSQ 75.05 - Preservao do produto X IT 75.05.01 - Armazenamento e Expedio de Produtos Acabados X PSQ 76.01 - Controle de equipamentos de medio e monitoramento X PSQ 82.01 - Auditoria interna PSQ 82.02 - Medio e monitoramento X IT 82.02.01 - Recebimento de Materiais e Componentes X IT 82.02.02 - Inspeo de Materiais e Componentes Recebidos X IT 82.02.03 Mtodo de Teor de Carga X PSQ 82.03 - Auditoria de produto X PSQ 82.04 - Auditoria de processo X PSQ 83.01 - Controle de produto no-conforme X IT 83.01.01 - Retrabalho PSQ 83.02 Desvio PSQ 85.01 Melhorias X X X X X X X X

Fonte: do autor, set / 2009

48

Interao entre os processos:

O mapeamento dos processos da Ferinplast foi alterado. Conforme pode ser visto na figura abaixo, com parando-se a interao apresentada anteriormente, a caixa MP / Insumos / Servios foi excluda. Os processos Desenvolvimento de Processos e Processos Externos foram inclusos e os processos Recebimento / Alm oxarifado e Compras uniram-se ficando Compras / Recebimento / Almoxarifado. As entradas e sadas alteraram de Fornecedores para Requisitos dos Clientes e Clientes para Satisfao dos Clientes. Os processos Diretoria, Recursos Humanos, Qualidade, Manuteno e Ferramentaria permaneceram como atividades dos setores de apoio. O processo de PCP passou a fazer parte das atividades dos setores industriais. J os processos de Vendas, Desenvolvimento de Processos e Compras / Desenvolvimento / Almoxarifado passaram a fazer parte dos setores de realizao do produto.

Figura 8: Interao entre os processos Ferinplast (atual) Fonte: Ferinplast, 2009

49

Mapeamento dos processos

Como forma de mapear os processos da Ferinplast, a consultoria props a elaborao de um Diagrama de Tartaruga para cada processo, onde so indicados os equipamentos / materiais utilizados (Com o qu?), competncias / habilidades / treinamentos (Com quem?), as interfaces de entrada, as Interfaces de sada, os m todos / processos / tcnicas (Como?) e os m todos / processos / tcnicas (Com qual critrio-chave?)

A figura a seguir mostra o modelo de Diagrama de Tartaruga utilizado pela Ferinplast:

Figura 9: Modelo de diagrama de tartaruga Ferinplast Fonte: Ferinplast, 2009

50

Monitoramento dos processos

Todos os indicadores da Ferinplast passaram a ser medidos, analisados e monitorados, atravs da anlise de sua eficcia5e

eficincia

6.

A

tabela 02: Monitoram entos dos objetivos da qualidade, mostra a forma como os processos so medidos.

5

Extenso na qual as atividades planejadas so realizadas e os resultados planejados, alcanados. Relao entre o resultado alcanado e os recursos usados.

6

51

Tabela 03: Monitoramento dos objetivos da qualidadePOLTICA / OBJETIVOS FERRAMENTAS / INDICADOR PROCESSO FREQ

Pesquisa com relao ao grau de satisfao dos clientes Vendas Manuteno dos clientes atuais Desenvolvimento de Processo Volume de Vendas x Mensal x Mensal ndice de faturamento por c olaborador

x

Anual

Adquirir produtos de qualidade

Compras / Recebimento / Almoxarifado / Processos Externos

Qualidade

N de desenvolvimentos x Anual Percentual do desenvolvimento em relao ao faturamento x Anual Qualificao e Desempenho de Fornecedores x Mensal ndices de Fretes Extras e Especiais de Fornecedores x Mensal Interrupes no Cliente (Retorno de Campo) x Mensal Valor de matria prima com relao ao faturamento x Mensal IQF (ndice de Qualidade de Fornec imento) e IDF (ndice de Desempenho de Fornecimento) dos clientes automotivos Reclamao de Clientes x Mensal Interrupes no Cliente (Retorno de Campo) x Mensal % Devolu o de Clientes x Custo de No-Conformidades Internas Mensal x Mensal

x

Mensal

Fornecer produtos de qualidade

PCP/ Estufagem / Injeo / Acabamento / Hidratao / Embalagem / Expedio

Prazo de Entrega (para clientes que no enviam IQF ou IDF) x Mensal ndices de Fretes Extras e Especiais de Clientes x Mensal Apontamento de Perdas x % de Perda Objetiva x Retrabalho Horas de mquinas paradas x Mensal Mensal Mensal x Mensal

x Mensal

Manuteno

MTTR - Tempo Mdio de Reparos

Ferramentaria Melhorar a competncia dos func ionrios e ev itar situaes inseguras de trabalho

Recursos Humanos

MTBF - Tempo Mdio Entre Falhas x Mensal Percentual de Manutenes internas / externa. x Mensal Produtividade (Horas trabalhadas) x Mensal Horas de treinamento x Mensal Acidentes De Trabalho x Mensal ndice de investimento em treinamento x Mensal x Mensal

Diretoria Alocao de recursos

Fonte: Ferinplast, 2009

52

Conform e citado anteriormente, os indicadores estavam voltados somente ao Departamento de Qualidade. A consultoria fez um trabalho para descentralizar esses indicadores, conforme mostra a figura acima. Foi feito todo um trabalho de treinamento para cada setor responsvel pelo seu indicador.

Na figura a seguir, um modelo de indicador utilizado pela Ferinplast.

Figura 10: Modelo de Indicador da Qualidade Fonte: Ferinplast, 2009.

Anlise Crtica pela Direo

- Passaram a ser monitorados na anlise crtica pela direo a eficincia, eficcia e tendncia dos indicadores e dos processos da Ferinplast.

53

Processo de compras

- Foi elaborada um a sistemtica para o desenvolvimento do Sistema de Gesto da Qualidade dos fornecedores da Ferinplast, atravs da criao de um manual de requisitos especficos dos clientes, que diz que os fornecedores devem estar conformes a norma ISO 9001 e devem tambm apresentar a Ferinplast e devem submeter PPAP no mnim o nvel 4.

Processo de vendas

- No contrato de vendas passou a ser feita a anlise da viabilidade do processo de manufatura e a confiabilidade das informaes referentes ao produto.

Qualidade

- Foi elaborada sistemtica para MSA;

- No controle de documentos foi incluso um campo de anlise anual para verificao da reviso dos documentos;

- Um dos focos da ISO/TS 16949 o atendim ento dos requisitos dos clientes. Portanto, foi feito um levantamento de todos os manuais de fornecedores dos clientes da Ferinplast. Levantados esses dados, foi dado incio a uma etapa de anlise profunda de requisito por requisito. Com base na anlise desses requisitos, uma tabela foi criada. Desta forma fica mais fcil verificar quais requisitos so atendidos ou no.

- Aps levantamento dos requisitos dos clientes, os controles de registros passaram a atender a exigncia dos mesmos.

54

Recursos Humanos:

- Foi criada uma sistemtica para o processo de motivao e criatividade para os funcionrios da Ferinplast, onde os colaboradores tem a liberdade de dar idias Ferinplast, e aquele que tiver sua idia aprovada recebe uma bonificao referente ao lucro obtido.

Manuteno

- Planos de Manuteno foram criados para os equipamentos da ferramentaria;

- Indicadores de manuteno foram criados;

- Foi contratada uma empresa de manuteno preditiva para realizar o servio nas mquinas injetoras atravs do mtodo de inspeo term ogrfica.

Processo de Desenvolvimento:

- Foi criada sistemtica para planejamento do processo atravs da ferramenta APQP.

4.3.4.2. Treinamentos

A consultoria definiu junto Alta Direo um a equipe para participar dos treinamentos ministrados constituda dos seguintes colaboradores:

Gerente Operacional;

55

Gerente Comercial;

Assistente de vendas;

Assistente de qualidade;

Estagirio de qualidade;

Encarregado da qualidade;

Assistente de compras;

Auxiliar de PCP;

Encarregados da produo.

Os treinamentos ministrados pela consultoria para os colaboradores citados acim a foram os seguintes:

Requisitos Especficos ISO/TS 16949;

Auditor Interno;

Requisitos Especficos dos Clientes;

MSA;

FMEA;

PPAP;

APQP;

56

4.3.4.3. Auditorias

Auditoria Interna

Foi feita auditoria interna pelos consultores responsveis pela implantao da norma na Ferinplast, conforme a norma ISO/TS 16949 onde foram encontradas 17 (dezessete) no-conformidades menores. Para todas as no-conformidades encontradas, planos de aes foram tomados.

Auditoria de Processos:

Na auditoria de processo foram encontradas 7 (sete) noconformidades que tambm foram tratadas com planos de ao.

Auditoria de Produto:

A sistemtica da auditoria de produto feita conforme cronograma elaborado pela Ferinplast, sendo que o prazo mnimo por cliente para a auditoria de 1 (um) ano.

4.3.4.4. Anlise Crtica pela Direo

A sistem tica para anlise crtica pela direo foi alterada, onde todos os indicadores, suas tendncias e eventuais aes corretivas passaram a ser analisados.

57

4.3.5. Auditoria de certificao

A auditoria ocorreu nos dias 16, 17 e 18 de setembro de 2009. Porm a certificao no foi alcanada em decorrncia de 3 (trs) noconformidade encontradas.

Uma nova auditoria foi marcada em 16 de outubro de 2009 para verificao da eficcia das 3 (trs) no-conform idades pendentes, onde a Ferinplast foi recomendada e pode obter os certificados ISO/TS 16949:2009 e ISO 9001:2008.

4.4. R ESULTADOSPROPOSTO

O BTIDOS NA IMPLANTAO DO MODELO

O processo de implantao com base no modelo proposto ocasionou nas seguintes dificuldades e benefcios:

4.4.1. Dificuldades

A s dificuldades encontradas durante o processo de implantao/adequao da norma ISO/TS 16949:2009 foram:

Adequar procedimentos j existentes e criar procedimentos desconhecidos;

Conscientizar os colaboradores sobre a importncia do processo de implantao, pois esta norma era ento desconhecida por muitos.

58

O curto prazo para a implantao de 7 (meses);

Fazer um levantamento de todos os requisitos especficos dos clientes.

Desenvolver um Sistema de Gesto da Qualidade para os fornecedores da Ferinplast conforme no mnimo a ISO 9001.

Solicitar PPAP para os fornecedores.

4.4.2. Benefcios

Os benefcios do processo de implantao/adequao da ISO/TS 16949: 2009 foram:

As atividades da Ferinplast esto melhores distribudas por processos.

O nome da Ferinplast fica bem -visto no mercado em decorrncia do prazo curto para implantao.

Aumento na pontuao do ndice de Qualificao de Fornecimento dos clientes para a Ferinplast. Clientes estes que do preferncia a um Sistema de Gesto da Qualidade baseado na norm a ISO/TS 16949:2009.

Aumenta-se a possibilidade de conquistar novos clientes, preferencialmente as grandes montadoras do mundo.

59

4.5. C

ONCLUSO DO

E STUDO DE C ASO

A sistem tica proposta foi verificada na empresa Ferinplast cujo prazo acordado para implantao foi de 7 (meses). Nesse perodo foram levantadas todas as informaes dos processos e procedimentos da empresa para verificao dos pontos que precisavam de maior prioridade para o incio das atividades de implantao/adequao.

A ps as etapas de implantao, ocorreu a auditoria de certificao. Na primeira, o certificado no foi obtido em decorrncia de 3 (trs) no-conformidades, o que ocasionou na agendamento de uma nova auditoria. Aps a segunda auditoria para verificao das no-conform idades pendentes, a Ferinplast obteve o seu certificado de gesto da qualidade com base nas normas ISO/TS 16949:2009 e da ISO 9001:2008.

Com isso, comprova-se a eficincia do modelo de certificao proposto.

60

CONSIDERAES FINAIS

E ste trabalho foi elaborado com o objetivo de propor uma sistemtica para o processo de implantao/adequao da norma ISO/TS 16949, revisada em 2009 usando o mtodo de estudo de caso na empresa Ferinplast, localizada em So Paulo-SP.

E sta proposta partiu-se da reviso bibliogrfica (captulo 02) para se identificar os aspectos mais relevantes para implementao, onde foi elaborado um modelo (Figura 7 Fluxograma para implantao de um Sistema de Gesto da Qualidade) a ser implantado na Ferinplast.

Com base nos dados obtidos na pesquisa de campo, foi feita a descrio do caso para responder aos objetivos ligados metodologia da implantao da norma ISO/TS 16949:2009.

Com a certificao, a Ferinplast tende a aumentar o seu mercado de clientes, preferencialmente s grandes montadoras do pas e aumentar a satisfao dos clientes j existentes. Alm disso, o fato de a Ferinplast certificar-se em um prazo menor tambm um ponto positivo.

61

REFERNCIAS

ASS OCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Especificao Tcnica ISO/TS 16949:2004 . Sistemas de gesto da qualidade Requisitos

particulares para aplicao da ABNT NBR ISO 9001:2000 para organizaes de produo automotiva e peas de reposio pertinentes, Primeira edio: 29/10/2004.

ASS OCIAO BRAS ILE IRA DE NORMAS TCNICAS. Norma Brasileira 9001:2008 28/12/2008. . Sistemas de gesto da qualidade Requisitos, Segunda Edio,

ISO

BARBAR, S.

Gesto por Processos

Fundamentos, Tcnicas e Modelos de

Implantao Foco no Sistema de Gesto da Qualidade com base na ISO 9000:2005 e ISO 9001:2008, 2 Edio. - - So Paulo : Quality, 2008.

CARPINETTI, L.C.R.; MIGUEL, P.A.C.; GEROLAMO, M.C.; Qualidade ISO 9001: 2000:

Gesto da

Princpios e Requisitos. - - So Paulo: Atlas, 2007.

CARRO ANTIGO.

Histria da indstria automotiva

. Data no publicada.

Disponvel em: . Acesso em 20/ago/2009, 15h35min.

CHEVETTE.

Surgimento do Chevette

. Data no publicada. Disponvel em:

Acesso em 15/out/2009, 10h45min.

CLUBE DO FORDINHO.

Histria da Ford no Brasil - Linha do tempo

.

Disponvel em: Acesso em 02/out/2009, 18h33min.

62

CORRA, H.; CRREIA C.

Administrao da Produo e Operaes.

Manufatura e Servios: Uma Abordagem Estratgica, 2 Edio. - - So Paulo: Atlas, 2007.

DANA. Histria da indstria automotiva brasileira.

Data no publicada.

Disponvel em: . Acesso em 01/out/2009, 15h33min.

DESIDRIO, Z.

Pr-Requisto

. Out/2008. Disponvel em:

. Acesso em 10/ago/2009, 11h24min.

FERINPLAST. . Acesso em 01/ago/2009, 10h51min.

FORTUNECITY.

Histria da indstria automotiva

. Sem data de publicao.

Disponvel em: . Acesso em 15/set/2009, 13h19min.

GEOMUNDO.

Produo em massa ou enxuta?

Sem data de publicao.

Disponvel em: . Acesso em 28/set/2009, 20h18min.

HARO, D. G.

Sistema da qualidade na indstria automobilstica Uma . Mestrado profissionalizante em

proposta de auto-avaliao unificada

Engenharia, Programa de ps-graduao em engenharia de produo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2001.

INMETRO.

Certificaes vlidas

. P ublicado em nov/2009. Disponvel em:

. Acesso em 25/set/2009, 13h26min.

INMETRO.

Certificaes vlidas por estado de federao

. Publicado em

nov/2009. Disponvel em: . Acesso em 25/set/2009, 13h26min.

63

INMETRO.

Pesquisa de credibilidade das certificaes ISO 9000.

Publicado em Abril/2005. Disponvel em: . Acesso em 25/set/2009, 13h26min.

INVESTIMENTOS.

Indstria automobilstica

. Sem data de publicao.

Disponvel em : Acesso em 02/out/2009, 18h12min.

KEMPE R & RAMALHO. 16949:2004 2009.

Treinamento de Requisitos Especficos ISO/TS

. Informao fornecida por Kemper & Ramalho Consultoria, em

LAUGENI, F.P.; MARTINS P.G. So Paulo: Saraiva, 2005.

Administrao da Produo.

2 Edio. - -

RICCI, R.; MONDE, J.C.D; Qualitymark, 1996.

Guia Prtico QS 9000

Rio de Janeiro:

SAMY, R.

Antigos . Data no publicada. Disponvel em:

Acesso em 02/out/2009, 15h10min.

SGS.

As mudanas na ISO 9001:2008

. Sem data de publicao. Disponvel

em: . Acesso em 26/ago/2009, 09h49min.

TECHNICAL SPECIFICATION

ISO/TS 16949:2009

. Quality m anagement

systems Particular requirements for the application of ISO 9001:2008 for the automotive production and relevant service part organizations, Third edition, 2009/06/15.

64

ANEXOS

ANEXO A - Correlao entre os requisitos das normas ISO 9001:2008 e ISO/TS 16949:2009

ANEXO B - Alteraes entre a ABNT NBR ISO 9000:2000 e a ABNT NBR ISO 9001:2008

ANEXO C - Roteiro de diagnstico de gesto da qualidade

ANEXO D Certificado ISO/TS 16949:2009 (Ferinplast Ferramentaria e Injeo de Plsticos Ltda).

ANEXO E Certificado ISO 9001:2008 (Ferinplast Ferramentaria e Injeo de Plsticos Ltda).

65

Anexo A: Correlao entre os requisitos das norm as ISO 9001:2008 e ISO/TS 16949:2009Descrio do elemento ISO/TS 16949 ISO 9001 Generalidades Abordagem por processos 0.2 0.2 Relao com a ABNT NBR ISO 9004 0.3 0.3 Guia IATF para a ISO/TS 16949:2009 0.3.1 --Compatibilidade com outro sistema de ges to 0.4 0.4 Objetivos desta Especificao Tc nica 0.5 --Escopo Generalidade Aplicao Referncia Normativa Termos e Definies Sistema de Gesto da Qualidade 4 4 Requisitos gerais Requisitos gerais - Suplemento 4.1.1 --Requisitos de documentao 4.2 4.2 Generalidades Manual da qualidade Controle de documentos 4.2.3 4.2.3 Especificao de engenharia 4.2.3.1 --Controle de registros Reteno de registros Responsabilidade da Direo 5 5 4.2.4 4.2.4 4.2.4.1 --4.2.1 4.2.1 4.2.2 4.2.2 4.1 4.1 1 1 1.1 1.1 1.2 1.2 2 2 3 3 0.1 0.1

66

Comprometimento da Direo 5.1 5.1 Eficincia do processo Foco no cliente Poltica da qualidade Planejamento Objetivos da qualidade Objetivos da qualidade Suplemento 5.4.1.1 --Planejamento do sistema de gesto da qualidade 5.4.2 5.4.2 Responsabilidades, autoridades e comunicao 5.5 5.5 Responsabilidade, autoridades 5.5.1 5.5.1 Responsabilidade pela qualidade 5.5.1.1 --Representante da Direo 5.5.2 5.5.2 Representante do cliente 5.5.2.1 --Comunicao interna Anlise crtica pela Direo 5.6 5.6 Generalidades Desempenho do sistema de gesto da qualidade 5.6.1.1. --Entradas para a anlise artica 5.6.2 5.6.2 Entradas para a anlise crtica Suplemento 5.6.2.1 --Sadas da anlise crtica 5.6.3 5.6.3 Gesto de recursos Proviso de recursos Recursos humanos Habilidades para o projeto do produto 6.2.2.1 --Treinamento 6.2.2.2 --6 6 6.1 6.1 6.2 6.2 5.6.1 5.6.1 5.5.3 5.5.3 5.1.1 --5.2 5.2 5.3 5.3 5.4 5.4 5.4.1 5.4.1

67

Treinamento no posto de trabalho 6.2.2.3 --Motivao e atribuio de poder ao funcionrio 6.2.2.4 --Infra-estrutura Planejamento da planta, instalaes e equipamentos 6.3.1 --Planos de contingncia Ambiente de trabalho Segurana do pessoal para obter a qualidade do produto 6.4.1 --Limpeza do local Realizao do produto Planejamento da realizao do produto 7.1 7.1 Planejamento da realizao do produto suplemento 7.1.1 --Critrios de aceitao Confidencialidade Controle de alterao Processos relacionados a clientes 7.2 7.2 Determinao de requisitos relacionados ao produto 7.2.1 7.2.1 Caracterstica especiais definidas pelo cliente 7.2.1.1 --Anlise crtica dos requisitos relacionados ao produto 7.2.2 7.2.2 Anlise crtica dos requisitos relacionados ao produto 7.2.2.1 --suplemento Viabilidade de manufatura pela organizao 7.2.2.2 --Comunicao c om o cliente 7.2.3 7.2.3 Comunicao c om o cliente - suplemento 7.2.3.1 --Projeto e Desenvolvimento NA NA Aquisio 7.4 7.4 7.1.2 --7.1.3 --7.1.4 --6.4.2 --7 7 6.3.2 --6.4 6.4 6.3 6.3

68

Processo de aquisio Conformidade organizao 7.4.1.1 --Desenvolvimento do sistema de gesto da qualidade do

7.4.1 7.4.1

7.4.1.2 --fornecedor Fontes aprovadas pelo cliente 7.4.1.3 --Informaes de aquisio 7.4.2 7.4.2 Verificao do produto adquirido 7.4.3 7.4.3 Qualidade do produto recebimento 7.4.3.1 --Monitoramento do fornecedor 7.4.3.2 Produo e fornecimento de servio 7.5 7.5 Controle de produo e fornecimento de servio 7.5.1 7.5.1 Plano de controle Instrues de trabalho Verificao da preparao para produo (set-up) 7.5.1.3 --Manuteno preventiva e preditiva 7.5.1.4 --Gesto do ferramental de produo 7.5.1.5 --Programao de produo 7.5.1.6 --Realimentao de informao de servio 7.5.1.7 --Acordo de servio com o cliente 7.5.1.8 --Validao dos processos de produo e fornecimento de NA NA servio Validao dos processos de produo e fornecimento de servio suplemento Identificao e Rastreabilidade 7.5.3 7.5.3 Identificao e Rastreabilidade Suplemento 7.5.3.1 --Propriedade do cliente 7.5.4 7.5.4 NA NA 7.5.1.1 --7.5.1.2 ---

69

Ferramental de produo de propriedade do c liente 7.5.4.1 --Preserva o do produto 7.5.5 7.5.5 Armazenamento e inventrio 7.5.5.1 --Controle de dispositivos de medio e monitoramento 7.6 7.6 Anlise do sistema de medio 7.6.1 --Registros de calibrao / verificao 7.6.2 --Requisitos do laboratrio 7.6.3 --Laboratrio interno Laboratrio externo Medio, anlise e melhoria 8 8 Generalidades Identificao de ferramentas estatsticas 8.1.1 --Conhecimento e conceitos estatsticos bsicos 8.1.2 --Medio e monitoramento 8.2 8.2 Satisfao do cliente Satisfao dos clientes Suplemento 8.2.1.1 --Auditoria interna Auditoria do sistema de gesto da qualidade 8.2.2.1 --Auditoria de processo de manufatura 8.2.2.2 --Auditoria de produto Plano de auditoria interna 8.2.2.4 --Qualificao de auditor interno 8.2.2.5 --Medio e monitoramento de processo 8.2.3 8.2.3 Medio e monitoramento de processo de manufatura 8.2.3.1 8.2.3 Medio e monitoramento do produto 8.2.4 8.2.4 8.2.2.3 --8.2.2 8.2.2 8.2.1 8.2.1 8.1 8.1 7.6.3.1 --7.6.3.2 ---

70

Inspeo de leiaute e ens aio funcional 8.2.4.1 --Itens de aparncia Controle de produto no-conforme 8.3 8.3 Controle de produto no-conforme Suplemento 8.3.1 --Controle de produto retrabalhado 8.3.2 --Informao ao cliente Derroga do cliente Anlise de dados Anlise e uso de dados 8.4.1 --Melhoria contnua Melhoria contnua da organizao 8.5.1.1 --Melhoria contnua de manufatura 8.5.1.2 --Ao corretiva Soluo de problemas prova de erro Impacto da ao corretiva 8.5.2.3 --Ensaio / Anlise de produto rejeitado 8.5.2.4 --Ao preventiva 8.5.3 8.5.3 8.5.2 8.5.2 8.5.2.1 --8.5.2.2 --8.5.1 8.5.1 8.3.3 --8.3.4 --8.4 8.4 8.2.4.2 ---

Fonte: Ferinplast, 2009

71

ANEXO B: Alteraes entre a ABNT NBR ISO 9000:2000 e a ABNT NBR ISO 9001:2008ABNT NBR ISO 9001:2000 Seo n Prefcio A Prefcio A ... Os Projetos de Norma Brasileiras, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/NOS, circulam para Prefcio D Consulta Nacional entre as associadas da ABNT e demais interessados. Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados Prefcio A conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de Prefcio A direito permanente. A ABNT no deve ser considerada responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR ISO 9001 foi elaborada no Comit Brasileiro de Qualidade (ABNT/CB-25), pela Comisso de Estudo de Sistema da Qualidade (C-25:002.18). O Prefcio A Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 10 de 14.10.2008 a 1 3.11.2008 com o nmero de Projeto ABNT NBR ISO 9001. Esta norma uma adoo idntica, em contedo tcnico, estrutura e redao, ISO 9001:2008 que foi elaborado pelo Comit Tcnico Quality Management Prefcio A and Quality Assurance (ISO/TC 176), Subcomit Quality Systems (SC 2) conforme ISSO/IEC Guide 211:2005. Esta segunda edio cancela e substitui a edio Prefcio A anterior (ABNT NBR 9001:2000), a qual foi tecnicamente revisada. Os detalhes da mudana entre a edio anterior e a Prefcio A presente edio so dados no Anexo B. O projeto de implementao de um sistema de gesto da qualidade de uma organizao so influenciados Pargrafo 1, Frase 0.1 2 produtos fornecidos, os processos empregados e o tamanho e estrutura da organizao. D por vrias necessidades, objetivos especficos, Pargrafo / Figura / Tabela / Nota Adicionar (A) ou Deletar (D) Prefcio Nacional ... e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE) Texto Emendado

72

O projeto e a implementao de um sistema de gesto da qualidade de uma organizao so influenciados por: a) seu ambiente organizacional, mudanas neste ambiente e os riscos associados com este ambiente; A b) suas necessidades que se alteram; c) seus objetivos particulares; d) os produtos fornecidos; e) os processos utilizados; f) seu porte e estrutura organizacional. No inteno desta norma impor uniformidade na Agora um novo Frase 3 pargrafo uniformidade da documentao. Esta norma pode ser usada por partes internas ou externas, incluindo organismos de certificao, para avaliar a capacidade da organizao de atender aos 0.1 Pargrafo 4 A requisitos do cliente, regulamentares, os estatutrios aplicveis ao produto e os e aos requisitos estrutura de sistemas de gesto da qualidade ou

da prpria organizao. Para uma organizao funcionar de maneira eficaz, ela tem que 0.2 Pargrafo 2 D+A atividade que usa recursos e que gerenciada de forma a possibilitar a transformao de entradas em sadas pode ser considerada um processo. A aplicao de um sistema de processos em uma organizao, junto com a identificao, interaes 0.2 Pargrafo 3 A desses processos e sua gesto para produzir resultado desejado , pode ser referenciado com a o identificar determinar e gerenciar diversas ou conjunto de

atividades interligadas. Uma atividade

abordagem de processo. As atuais edies das ABNT NBR ISO 9004 par coerente As ABNT NBR ISO 9001 e foram desenvolvidas como um

so normas de sistemas de gesto da

qualidade, as quais foram projetadas para se 0.3 Pargrafo 1 D+A complementarem mutuamente, mas, podem tambm ser usadas independentemente. Embora as duas

normas tenham objetivos diferentes, elas tm estruturas similares para auditar na sua aplicao como um par coerente. A NBR ISO 9004 fornece orientao para um sistema de gesto da qualidade com objetivos mais amplos do 0.3 Pargrafo 3 D+A que a NBR ISO 9001, especificamente no que tange melhoria contnua em desempenho global de uma organizao e sua eficincia, assim como a sua

73

eficcia. A NBR ISO 9004 recomendada como uma orientao para organizao cuja Alta Direo deseja ir alm dos requisitos estabelecidos na NBR ISO 9001, buscando melhoria contnua de desempenho. Entretanto,, no tem propsitos de certificao ou finalidade contratual. A poca de publicao desta Norma Brasileira, a ABNT NBR ISO 9004 estava em reviso. A edio revisada da ABNT NBR ISO 9004. Fornecer orientao para atingir sucesso sustentado para qualquer organizao em um ambiente complexo, exigente e de constantes mudanas. A ABNT NBR ISO 9004 prov um foco mais amplo sobre gesto da qualidade do que a ABNT ISO 9001: ela contempla as necessidades e expectativas de todas as partes interessadas e sua satisfao, por meio da melhoria contnua e sistemtica de desempenho da organizao. Entretanto, ela no se destina ao uso para certificao, regulamentar ou contratual. Esta Norma foi alinhada com a NBR ISO 14001:1996 para aumentar a compatibilidade das duas normas em benefcio da comunidade de usurios. Durante o desenvolvimento desta Norma, as prescries da ABNT NBR ISO 14001:2004 foram 0.4 Pargrafo 1 D+A consideradas para aumentar a compatibilidade entre as duas normas em benefcio da comunidade de usurios. O Anexo A mostra a correspondncia entre a ABNT NBR ISO 9001:2008 e a ABNT NBR ISO 14001:2004. a) necessita demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que atendam de forma consistente aos a) A requisitos do cliente e requisitos regulamentares aplicveis, e b) pretende aumentar a satisfao do cliente por meio 1.1 b) A de aplicao eficaz do sistema, incluindo processos para melhoria contnua do sistema, e assegurar a conformidade com os requisitos do cliente e os requisitos Nota D requerido pelo cliente. estatutrios e regulamentares aplicveis. estatutrios e

NOTA: Nesta Norma, o termo produto intencional ou

74

NOTA 1: Nesta norma, o termo produto aplica-se apenas para: A a) produto pretendido ou requerido pelo cliente; b) qualquer resultado pretendido resultante dos processo de realizao do produto. NOTA 2: Requisitos estatutrios e regulamentares Nova Nota 2 A podem ser expressos como requisitos legais. Quando forem efetuadas excluses, alegaes de conformidade com esta Norma no sero aceitveis, a no ser que as excluses estejam limitadas aos requisitos contidos na Seo 7 e que tais excluses 1.2 Pargrafo 3 A no afetem a capacidade, ou responsabilidade da organizao de fornecer produtos que atendam aos requisitos dos clientes e requisitos estatutrios regulamentares aplicveis. e

A Norma relacionada a seguir contm disposies que, ao serem citadas nesse texto, constituem prescries para esta Norma. A edio indicada estava em vigor no momento de publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomendaD+A se queles que realizam acordo com base nesta que verifiquem a convenincia de se usar a edio mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a 2 Pargrafo 1 informao das normas em vigor em um dado momento. O documento relacionado a seguir indispensvel aplicao deste documento. Para referncias datadas, A aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas). 2000 2005 , Sistemas de Gesto D+A ABNT NBR ISO 9000: da Qualidade Fundamentos e Vocbulos. Para os efeitos deste documento, aplicam-se os Frase 1 D+A termos e definies da ABNT NBR ISO 9000. Os seguintes termos, usados neste ABNT ISO 9001 para descrever a cadeia de fornecimento, foram alterados para refletir o vocabulrio usado atualmente: 3 fornecedor -> organizao -> cliente Pargrafo 2,3 D O termo organizao substitui o termo fornecedor usado na NBR ISO 9001:2004 e refere-se unidade para a qual esta Norma se aplica. Igualmente o termo fornecedor agora substitui o termo subcontratado. a) 4.1 a) D+A para o sistema de gesto da qualidade e sua Identificar determinar os processos necessrios

75

organizao (ver 1.2) Monitorar, medir 4.1 e) A processos. Quando uma organizao optar por terceirizar externamente algum processo que afete a adquirir quando aplicvel e analisar esses

conformidade do produto em relao aos requisitos, a organizao deve assegurar o controle desses processos. 4.1 Pargrafo 4 D+A O controle de tais processos deve ser identificado no sistema de gesto de qualidade. do controle a ser aplicado a esses processos terceirizados devem ser definidos dentro do sistema de gesto de qualidade. NOTA 1 Convm que Os processos necessrios para O tipo e a extenso

o sistema de gesto de qualidade acima referenciados 4.1 Nota 1 D+A incluam incluem processos para atividades da gesto,

proviso de recursos, realizao do produto e medio, analise e melhoria .

NOTA 2 Um processo terceirizado identificado como aquele necessrio para o sistema de gesto de A qualidade da organizao porem escolhido para ser executado por uma parte externa a organizao. NOTA 3 Assegurar que o controle sobre os processos terceirizados no exima a organizao de responsabilidade de estar conforme com todos os requisitos do cliente,estatutrios e regulamentares. (O tipo e a extenso do controle a ser aplicado ao 4.1 Nota 2 & 3 processo terceirizado podem ser influenciados por fatores como A a) impacto potencial do processo terceirizado sobre a capacidade da organizao de fornecer produto em conformidade com os requisitos. b) o grau no qual o controle para o processo compartilhado. c) a capacidade de atingir o controle meio da aplicao de 7.4 c) Procedimentos documentados 4.2.1 c) A requeridos por esta Norma, d) documentos determinados 4.2.1 d) D+A para assegurar o planejamento, a operao e o controle eficazes de seus processos. 4.2.1 e) D e) Registros requeridos por esta Norma (ver 4.2.4) necessrios e , incluindo registros, como necessrios , e registros necessrio por

pela organizao

4.2.1 Nota 1 A NOTA 1 Onde o termo procedimento documentado

76

aparecer nesta Norma, significa que o procedimento estabelecido, documentado, implementado e mantido. Um nico documento pode cobrir os requisitos para um ou mais procedimentos. Um requisito para um procedimento documentado pode ser coberto por mais de um documento. f) Assegurar que o documento de origem externa determinados pela organizao como necessrios 4.2.3 f) A para o planejamento e operao do sistema de gesto de qualidade sejam identificados e que sua

distribuio seja controlada Registros devem ser estabelecidos e mantidos para

prover evidncia de conformidade com requisitos e da operao eficaz do sistema de gesto de qualidade devem ser controlados . Registros devem permanecer

legveis prontamente identificveis recuperveis. A organizao deve estabelecer 4.2.4 Pargrafo 1 D+A documentado deve ser estabelecido para definir os controles necessrios para a identificao, armazenamento, proteo, recuperao, tempo de reteno e disposio dos registros. Registros devem permanecer legveis, prontamente identificveis e recuperveis. A Alta Direo deve indicar um membro da administrao 5.5.2 Pargrafo 1 A independente de outras responsabilidades, deve ter responsabilidade e autoridade para O pessoal As pessoas que executa qualidade deve executam conformidade com competente gerncia da organizao que, um procedimento

atividades que afetam a Pargrafo 1 D+A os requisitos competentes 6.2.1 do produto

devem ser

, com base em educao, treinamento,

habilidade e experincia apropriados. NOTA A conformidade com os requisitos do produto pode ser afetada direta ou indiretamente pelas Nova Nota A pessoas que desempenham qualquer tarefa dentro do sistema de gesto de qualidade.

6.2.2 Ttulo D+A Competncia,

treinamento e

conscientizao

a) Determinar competncia necessria par as pessoas que afetam 6.2.2 a) & b) D+A b) executa executam trabalhos que a conformidade

a qualidade do produto do produto. , fornecer

com os requisitos onde aplicvel

prover treinamento ou satisfazer as atingir a

tomar outras aes para necessidades de competncia

77

competncia necessria. c) Servios de apoio (tais como 6.3 c) A transporte, de comunicao ou de informao ). NOTA O termo ambiente de trabalho se refere aquelas condies sobre as quais o trabalho 6.4 Nova Nota A executado, incluindo fatores fsicos, ambientais e outros (tais como: rudo, temperatura, unidade, iluminao e condies meteorolgicas). d) A verificao, validao, monitoramento, inspeo e atividades de ensaio requerido, 7.1 c) A especfico para o produto, bem como os critrios para a aceitao do produto. c) D+A c) os requisitos estatutrios e regulamentares relacionados d) D+A considerados 7.2.1 NOTA ati vidade ps entrega incluem, por exemplo, aes sob condies de garantia, obrigaes Nova Nota A contratuais, tais como servios de manuteno e servios suplementares como reciclagem e descarte. NOTA analise critica de projeto e desenvolvimento, verificao e validao tem propsitos distintos. Estas 7.3.1 Nova Nota A atividades podem ser conduzidas e registradas separadamente ou em qualquer combinao na forma adequada para o produto e a organizao. Essas quanto 7.3.2 Pargrafo 2 A completos, sem ambigidades e no conflitantes entre si. As sadas de projeto e desenvolvimento devem ser apresentadas Pargrafo 1 D+A de uma forma que possibilite a verificao em relao em uma As entradas devem ser analisadas criticamente adequao suficincia . Requisitos devem ser necessrios pela organizao. medio , sistemas de

aplicados

ao produto. determinados

d) Quaisquer requisitos adicionais

forma adequada para

entradas de projeto e desenvolvimento e devem ser aprovadas antes de serem liberadas. 7.3.3 Fornecer informaes apropriadas para aquisio, b) D+A produo e para fornecimento prestao de servio. NOTA informaes para produo e prestao de Nova Nota A servio pode incluir detalhes para preservao do produto. As alteraes de projeto e desenvolvimento devem ser Mudar no texto. identificadas e registros devem ser mantidos. As Agora 7.3.7 Pargrafo 1 & 2 pargrafos verificadas e validadas, como apropriado, e aprovadas unidos antes de sua implementao. A analise critica das alteraes devem ser analisadas criticamente,

78

alteraes de projeto e desenvolvimento deve incluir a avaliao do efeito das alteraes em partes componentes e no produto j entregue. Deve ser mantidos registros dos resultados da analise cr