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ESTADOS UNIDOS
SECURITIES AND EXCHANGE COMMISSION Washington, D.C. 20549
FORMULÁRIO 20-F
(Assinalar Uma Opção)
☐ TERMO DE REGISTRO DE ACORDO COM O ARTIGO 12(b) OU (g) DA SECURITIES
EXCHANGE ACT (LEI DE MERCADO DE CAPITAIS) DE 1934
OU
☒ RELATÓRIO ANUAL EM CONFORMIDADE COM O ARTIGO 13 OU 15(d) DA
LEI DE MERCADO DE CAPITAIS DE 1934
Relativo ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2017
OU
☐ RELATÓRIO DE TRANSIÇÃO DE ACORDO COM O ARTIGO 13 OU 15(d) DA
LEI DE MERCADO DE CAPITAIS DE 1934
Referente ao período de transição de ________ a ____________.
OU
☐ RELATÓRIO DE SHELL COMPANY CONFORME O ARTIGO 13 OU 15(d) DA
LEI DE MERCADO DE CAPITAIS DE 1934
Data de evento que exige este relatório de shell company
Número do arquivo na comissão: 001-34476
BANCO SANTANDER (Brasil) S.A.
(Nome exato da Registrante conforme especificado no seu contrato social)
República Federativa do Brasil (Jurisdição de Constituição)
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2.041 e 2.235 – Bloco A
Vila Olímpia
São Paulo, SP 04543-011
República Federativa do Brasil (Endereço da sede)
Mercedes Pacheco, Diretor-Gerente – Conselheiro Jurídico Sênior
Banco Santander, S.A.
New York Branch
45 E. 53rd Street
Nova York, Nova York 10022
(212) 407-0953 (Nome, Telefone, E-mail de e/ou número de Fax e Endereço da Pessoa de Contato da Sociedade)
Valores Mobiliários registrados ou que serão registrados de acordo com o Artigo 12(b) da Lei:
Título de cada classe Nome de cada bolsa de valores na qual estão registrados
Units, cada uma composta por 1 ação ordinária, sem valor nominal, e 1
ação preferencial, sem valor nominal.
Bolsa de Valores de Nova York*
Ações Ordinárias, sem valor nominal Bolsa de Valores de Nova York*
Ações Preferenciais, sem valor nominal Bolsa de Valores de Nova York*
American Depositary Shares (ADS), cada uma representando uma unit
(ou um direito de receber uma unit), composta por 1 ação ordinária, sem
valor nominal, e 1 ação preferencial, sem valor nominal, do Banco
Santander (Brasil) S.A.
Bolsa de Valores de Nova York
* Não para fins de negociação, mas apenas em relação à listagem das American Depositary Shares de acordo com as exigências da Securities
and Exchange Comission (Comissão de Títulos e Valores Mobiliários dos Estados Unidos)
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Valores Mobiliários registrados ou que serão registrados de acordo com o Artigo 12(g) da Lei:
Não há.
(Título de Classe)
Valores mobiliários com relação aos quais existe obrigação de prestação de informações de acordo com o Artigo 15(d) da Lei:
Título de cada classe
Notas Perpétuas Subordinadas de Nível 1 a 7,375%
Notas Subordinadas de Nível 2 com vencimento em 2024 a 6,000%
Especificar a quantidade de ações em circulação de cada uma das classes de capital social ou ação ordinária da emissora no
encerramento do período coberto pelo relatório anual.
(Título de Classe) Quantidade de Ações em Circulação
Ações Ordinárias 3.818.695.031
Ações Preferenciais 3.679.836.020
Assinalar se a registrante for emissora conhecida e tradicional, conforme definição contida na Regra 405 da Securities Act (Lei
sobre Valores Mobiliários).
Sim ☒ Não ☐
Caso este relatório seja um relatório anual ou de transição, assinalar se a registrante não for obrigada a arquivar relatórios de
acordo com o Artigo 13 ou 15(d) da Lei de Mercado de Capitais de 1934.
Sim ☐ Não ☒
Assinalar se a registrante (1) tiver arquivado todos os relatórios que devem ser arquivados nos termos do Artigo 13 ou 15(d) da
Lei de Mercado de Capitais de 1934 no período precedente de 12 meses (ou período menor durante o qual a registrante fosse
obrigada a arquivar os relatórios), e (2) estiver sujeita a essas exigências de arquivamento nos últimos 90 dias.
Sim ☒ Não ☐
Assinalar se a registrante tiver submetido eletronicamente e postado em seu site corporativo, se houver, todos os Arquivos de
Dados Interativos que devam ser submetidos e postados de acordo com a Regra 405 do Regulamento S-T no período precedente
de 12 meses (ou período menor durante o qual a registrante fosse obrigada a submeter e postar os arquivos).
Sim ☒ Não ☐
Assinalar se a registrante for registrante antecipada de grande porte (large accelerated filer), registrante antecipada (accelerated
filer) ou registrante não antecipada (non-accelerated filer). Vide definição de “registrante antecipada” (accelerated filer) e
“registrante antecipada de grande porte” (large accelerated filer) na Regra 12b-2 da Exchange Act (Lei de Mercado de Capitais).
(Assinalar uma opção):
Registrante Antecipada de Grande Porte ☒ Registrante Antecipada ☐ Registrante não Antecipada ☐
Companhia em crescimento acelerado emergente (emerging growth company) que prepara suas demonstrações financeiras de
acordo com os GAAP norte-americanos deve assinalar se o registrante optou por não utilizar o período estendido de transição para
cumprir as normas contábeis financeiras† previstas na Seção 13(a) da Exchange Act. ☐
† A expressão “normas contábeis financeiras novas ou revisadas” diz respeito a qualquer atualização emitida pelo Conselho de
Normas de Contabilidade Financeira para sua Codificação de Normas Contábeis após 05 de abril de 2012.
Assinalar a base contábil empregada pela registrante na elaboração das demonstrações financeiras incluídas neste arquivo:
☐ U.S. GAAP
☒ Normas Internacionais de Relatórios Financeiros emitidas pelo Conselho Internacional de Normas Contábeis
☐ Outras
Caso o campo “Outras” tenha sido assinalado com relação à pergunta anterior, assinalar que item da demonstração financeira o
requerente optou por adotar.
☐ Item 17 ☐ Item 18
Caso este relatório seja anual, assinalar se a registrante é shell company (conforme definição contida na Regra 12b-2 da Exchange
Act).
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Sim ☐ Não ☒
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ÍNDICE
Página
APRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OUTRAS 1
DECLARAÇÕES PROSPECTIVAS 3
PARTE I 5
ITEM 1. DESCRIÇÃO DOS CONSELHEIROS, ALTA ADMINISTRAÇÃO E CONSULTORES 5
1A. Conselheiros e Alta Administração 5
1B. Consultores 5
1C. Auditores 5
ITEM 2. ESTATÍSTICAS DA OFERTA E CRONOGRAMA PREVISTO 5
2A. Estatísticas da Oferta 5
2B. Metodologia e Cronograma Previsto 5
ITEM 3. INFORMAÇÕES IMPORTANTES 5
3A. Dados Financeiros Selecionados 5
3B. Capitalização e Endividamento 13
3C. Motivos da oferta e uso dos resultados 13
3D. Fatores de Risco 13
ITEM 4. INFORMAÇÕES SOBRE A SOCIEDADE 35
4A. Histórico e Desenvolvimento da Sociedade 35
4B. Visão Geral do Negócio 40
4C. Estrutura Organizacional 107
4D. Ativo Imobilizado 109
ITEM 4A. COMENTÁRIOS PENDENTES DO STAFF 109
ITEM 5. REVISÃO E PERSPECTIVAS OPERACIONAIS E FINANCEIRAS 109
5A. Resultados Operacionais 109
5B. Liquidez e Recursos de Capital 135
5C. Pesquisa e Desenvolvimento, Patentes e Licenças etc. 139
5D. Informações sobre tendência 139
5E. Acordos não registrados no Balanço Patrimonial 140
5F. Obrigações Contratuais 141
5G. Safe Harbor 141
ITEM 6. CONSELHEIROS, ALTA ADMINISTRAÇÃO E FUNCIONÁRIOS 141
6A. Conselho de Administração e Diretoria 141
6B. Remuneração 154
6C. Práticas do Conselho 158
6D. Funcionários 163
6E. Titularidade de Ações 164
ITEM 7. PRINCIPAIS ACIONISTAS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 165
7A. Acionistas Majoritários 165
7B. Operações com partes relacionadas 166
7C. Participação de Peritos e Advogados 170
ITEM 8. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS 171
8A. Demonstrações Consolidadas e Outras Informações Financeiras 171
8B. Mudanças Significativas 179
ITEM 9. OFERTA E LISTAGEM 179
9A. Detalhes da oferta e listagem 179
5 Error! Unknown document property name.
9B. Plano de distribuição 182
9C. Informações Sobre o Mercado 182
9D. Acionistas vendedores 185
9E. Diluição 185
9F. Despesas da emissão 185
ITEM 10. INFORMAÇÕES ADICIONAIS 185
10A. Capital Acionário 185
10B. Estatuto Social 185
10C. Contratos Relevantes 195
10D. Controles Cambiais 195
10E. Tributação 196
10F. Dividendos e agentes de pagamento 204
10G. Declaração de peritos 204
10H. Documentos Disponibilizados 204
10I. Informações de Subsidiárias 204
ITEM 11. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE RISCO DE MERCADO 204
ITEM 12. DESCRIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS QUE NÃO SEJAM AÇÕES 226
12A. Títulos de Dívida 226
12B. Bônus de Subscrição e Direitos 226
12C. Outros Títulos 226
12D. American Depositary Receipts 226
PARTE II 228
ITEM 13. INADIMPLÊNCIAS, DIVIDENDOS A PAGAR E OUTROS ATRASOS 228
ITEM 14. MODIFICAÇÕES RELEVANTES DOS DIREITOS DOS DETENTORES DE VALORES
MOBILIÁRIOS E DESTINAÇÃO DOS RECURSOS
228
ITEM 15. CONTROLES E PROCEDIMENTOS 228
15A. Procedimentos e controles de divulgação 228
15B. Relatório anual da administração sobre controle interno e sobre relatórios financeiros 228
15C. Relatório de auditoria da empresa de contabilidade pública registrada 229
15D. Mudanças no controle interno sobre a emissão de relatórios financeiros 229
ITEM 16. [RESERVADO] 229
ITEM 16A. PERITO FINANCEIRO DO COMITÊ DE AUDITORIA 229
ITEM 16B. CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA DO SANTANDER 229
ITEM 16C. PRINCIPAIS TAXAS E SERVIÇOS CONTÁBEIS 230
ITEM 16D. ISENÇÕES DAS NORMAS DE REGISTRO PARA OS COMITÊS DE AUDITORIA 230
ITEM 16E. COMPRA DE AÇÕES PELO EMISSOR E COMPRADORES AFILIADOS 231
ITEM 16F. MUDANÇA NA AUDITORIA INDEPENDENTE DO REGISTRANTE 232
ITEM 16G. GOVERNANÇA CORPORATIVA 232
ITEM 16H. DIVULGAÇÃO DE SEGURANÇA DA MINA 235
PARTE III 236
ITEM 17. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 236
ITEM 18. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 236
ITEM 19. ANEXOS 236
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APRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OUTRAS
Geral
Neste relatório anual, os termos “Santander Brasil”, o “Banco”, “nós”, “nosso”, “nossa companhia” e
“nossa empresa” significam o Banco Santander (Brasil) S.A. e suas subsidiárias consolidadas, exceto quando
indicado de outra forma. As referências a “Banco Real” significam Banco ABN AMRO Real S.A. e ABN
AMRO Brasil Dois Participações S.A. e suas respectivas subsidiárias consolidadas, a menos que seja
indicado de outro modo. Referências a “Banespa” significam o Banco do Estado de São Paulo S.A. - Banespa,
uma de nossas entidades antecessoras. O termo “Santander Spain” significa o Banco Santander, S.A.
Referências ao “Grupo Santander” significam as operações globais do conglomerado Santander Spain e suas
subsidiárias consolidadas, incluindo o Santander Brasil.
Todas as referências neste instrumento a “real”, “reais” ou “R$” são feitas ao real brasileiro, a moeda
oficial do Brasil. Todas as referências a “dólares norte-americanos”, “dólares” ou “US$” são feitas aos
dólares (“U.S.”) norte-americanos. Todas as referências a “euro”, “euros” ou “€” são feitas à moeda comum
oficial dos estados-membros da União Econômica e Monetária Europeia. Referências a “CI$” são a dólares
das Ilhas Cayman. Referências a “£” são feitas a libras esterlinas do Reino Unido. Vide o “Item 3.
Informações Importantes A. “Dados Financeiros Selecionados - Taxas de Câmbio” para obter mais
informações sobre as taxas de câmbio da moeda brasileira.
Apenas por questões de conveniência ao leitor, convertemos determinados valores inclusos no “Item ”.
Informações Importantes—A. Dados Financeiros Selecionados”, e em quaisquer outras partes deste relatório
anual, de reais para dólares norte-americanos, usando a taxa de câmbio conforme reportado pelo Banco
Central do Brasil, ou o Banco Central, em 31 de dezembro de 2017, que era R$3,3080 para U.S.$1,00, ou
nas datas indicadas (sujeito, em qualquer data aplicável, a ajustes de arredondamento).
Não garantimos que quantias em real ou em dólares norte-americanos de fato representam, possam ter
sido ou poderão ser convertidas em dólares norte-americanos nas taxas indicadas, taxas específicas ou
qualquer taxa em geral. Determinados números incluídos neste relatório anual foram objeto de
arredondamentos. Portanto, alguns dos números totais constantes de determinadas tabelas podem não
representar a soma exata dos valores que os precedem.
Demonstrações Financeiras Consolidadas
Mantemos nossos livros e registros em reais, nossa moeda funcional e moeda de apresentação para
nossas demonstrações financeiras consolidadas.
Este relatório anual contém nossas demonstrações financeiras consolidadas de 31 de dezembro de 2017,
2016 e 2015, e dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015. Preparamos nossas
demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros
(“IFRS”), de acordo com o Conselho Internacional de Normas Contábeis (“IASB”) e interpretações emitidas
pelo Comitê de Interpretação IFRS (“IFRIC”). Nossas demonstrações financeiras consolidadas de 31 de
dezembro de 2017 e 2016 e do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 e 2016 foram auditadas pela
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, ou “PwC”. Nossas demonstrações financeiras
consolidadas de 31 de dezembro de 2015 e do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015 foram
auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, ou “Deloitte”. A PwC e a Deloitte são
firmas de auditoria registradas independentes, cujos relatórios estão incluídos neste documento.
As IFRS diferem em determinados aspectos significantes em comparação aos princípios contábeis
geralmente utilizados nos Estados Unidos (U.S. GAAP). As IFRS também diferem em certos aspectos
significativos em comparação com os BR GAAP (conforme definido a seguir). O Apêndice I às nossas
demonstrações financeiras auditadas para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015,
incluídas neste documento, contêm informações relacionadas a determinadas diferenças entre as IFRS e os
BR GAAP.
Para finalidades estatutárias, fomos solicitados pelo Banco Central do Brasil a elaborar as demonstrações
financeiras consolidadas de acordo com IFRS. No entanto, também continuaremos a elaborar demonstrações
financeiras estatutárias em conformidade com as práticas contábeis estabelecidas pela Lei 6.404, datada de
15 de dezembro de 1976, atualizada pela Lei 11.638 (“Lei das Sociedades Anônimas Brasileira”), conforme
alterada pela Lei 11.638 normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional ou “CMN”, pelo Banco
Central do Brasil e pelo modelo de documento fornecido pelo Plano Contábil das Instituições do Sistema
7 Error! Unknown document property name.
Financeiro Nacional e pela Comissão de Valores Mobiliários ou “CVM”, na medida em que tais práticas não
entrem em conflito com as normas do Banco Central do Brasil, Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(“CPC”), na medida em que aprovado pelo Banco Central do Brasil, o Conselho Nacional de Seguros
Privados e a Superintendência de Seguros Privados ou “SUSEP”. Nos referimos às práticas contábeis do
Brasil como “BR GAAP”. Vide o “Item 4. Informações sobre a Sociedade - B. Visão Geral do Negócio -
Regulamentação e Supervisão - Outras Leis e Regulamentos Aplicáveis - Requisitos de Auditoria”.
Participação no Mercado e Outras Informações
Obtivemos os dados de posicionamento de mercado e competitivos, incluindo estimativas de mercado,
usados neste relatório anual de pesquisas internas, pesquisas de mercado, informações disponibilizadas ao
público e publicações do setor. Estes dados são atualizados até as últimas informações disponíveis na data
deste relatório anual. Fizemos estas demonstrações com base em informações de fontes terceiras que
acreditamos serem confiáveis, tais como a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e
Poupança ou “ABECIP”; a Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços ou
“ABECS”; a Associação Brasileira de Empresas de Leasing; a Associação Brasileira das Entidades dos
Mercados Financeiro e de Capitais ou “ANBIMA”; o Banco Central do Brasil; o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social ou “BNDES”; o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ou
“IBGE; a Federação Brasileira de Bancos, ou “FEBRABAN”; a Federação Nacional de Previdência Privada
e Vida; a Fundação Getúlio Vargas ou “FGV”; o Sistema do Banco Central; a SUSEP; e a CVM, entre outros.
8 Error! Unknown document property name.
DECLARAÇÕES PROSPECTIVAS
Este relatório anual contém estimativas e declarações prospectivas sujeitas a riscos e incertezas,
principalmente no “Item 3. Informações Importantes—D. Fatores De Risco”, Item 5. Revisão e Perspectivas
Operacionais e Financeiras” e “Item 4. Informações sobre a Sociedade—B. Visão Geral do Negócio”.
Algumas questões discutidas com relação ao desempenho de nossas atividades operacionais e financeiro
incluem considerações sobre estimativas e projeções, conforme definido pela U.S Private Securities
Litigation Reform Act de 1995.
Nossas considerações sobre estimativas e projeções estão baseadas principalmente em nossas atuais
expectativas e projeções sobre eventos futuros e tendências que afetam ou podem afetar nossos negócios e
resultados operacionais. Embora essas considerações sobre estimativas e projeções estejam baseadas em
suposições que consideramos razoáveis, elas estão sujeitas a determinados riscos e incertezas e são feitas
tendo em vista as informações atualmente disponíveis. Nossas estimativas e projeções podem ser
influenciadas pelos seguintes fatores, entre outros:
uma deterioração nas condições gerais, econômicas, políticas, sociais e de negócios no Brasil,
inclusive o impacto do atual cenário econômico internacional e as condições macroeconômicas no
Brasil;
exposição à diversos tipos de riscos de inflação e de taxas de juros, e esforços do governo brasileiro
para controlar a inflação e as taxas de juros;
exposição à dívida soberana do Brasil;
o efeito das flutuações de taxa de juros sobre nossas obrigações nos termos dos fundos
previdenciários de funcionários;
volatilidade da taxa de câmbio;
deficiências de infraestrutura e mão de obra no Brasil;
acontecimentos econômicos e percepção de risco em outros países
concorrência em ascensão e consolidação do setor de serviços financeiros brasileiro;
regulamentação extensiva do governo brasileiro e do Banco Central do Brasil, entre outros;
mudanças nas exigências de reservas;
mudanças em impostos e outras avaliações fiscais;
perdas em potencial associadas a empréstimos em atraso ou não cumprimento pelas contrapartes de
outros tipos de instrumentos financeiros;
uma redução na taxa de crescimento de nossa carteira de empréstimos;
pagamento antecipado potencial de nossa carteira de empréstimos e investimentos;
aumento potencial de nosso custo de captação, particularmente em relação a depósitos de curto
prazo;
um inadimplemento, ou um rebaixamento na classificação da dívida soberana do Brasil ou de nosso
acionista controlador;
restrições para a distribuição de dividendos aos detentores de nossas ações e ADSs;
a eficácia de nossas políticas de gestão de risco de crédito;
nossa capacidade de administrar de maneira adequada os riscos de mercado e operacionais;
deterioração potencial no valor da garantia que protege nossa carteira de empréstimos.
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incapacidade de nos protegermos de maneira adequada contra riscos relacionados à cibersegurança;
nossa dependência do funcionamento adequado de sistemas de tecnologia da informação;
nossa capacidade de proteger dados pessoais;
nossa capacidade de proteger nossa reputação;
nossa capacidade de detectar e impedir lavagem de dinheiro e outras atividades ilegais;
nossa capacidade de gerir o crescimento de nossas operações;
nossa capacidade de integrar de forma positiva e efetiva aquisições ou de avaliar riscos resultantes
de aquisições de ativos; e
outros fatores de risco conforme previstos no “Item 3. Informações Importantes—D. Fatores De
Risco” neste relatório anual.
As palavras “acreditar”, “poderá”, “será”, “estimar”, “continuar”, “antecipar”, “pretender”, “esperar”,
“prever” e palavras semelhantes são utilizadas neste prospecto para identificar consideração sobre estimativas
e projeções. As considerações sobre estimativas e projeções referem-se apenas à data em que foram
elaboradas, e não assumimos obrigação alguma de atualizar ou revisar essas considerações sobre estimativas
e/ou projeções de forma a refletir novas informações, eventos futuros ou outros fatores. Tais considerações
sobre estimativas e projeções envolvem riscos e incertezas e não são garantias de desempenho futuro e podem
divergir substancialmente de nossos resultados futuros. O investidor em potencial não deverá, por
conseguinte, tomar decisão sobre investimento com base nessas estimativas e declarações prospectivas.
As declarações prospectivas contidas neste relatório se referem apenas à data deste relatório. Não nos
comprometemos a atualizar qualquer declaração prospectiva de forma a refletir eventos ou circunstâncias
posteriores àquela data ou refletir a ocorrência de eventos inesperados.
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PARTE I
ITEM 1. DESCRIÇÃO DOS CONSELHEIROS, ALTA ADMINISTRAÇÃO E CONSULTORES
1A. Conselheiros e Alta Administração
Não aplicável.
1B. Consultores
Não aplicável.
1C. Auditores
Não aplicável.
ITEM 2. ESTATÍSTICAS DA OFERTA E CRONOGRAMA PREVISTO
2A. Estatísticas da Oferta
Não aplicável.
2B. Metodologia e Cronograma Previsto
Não aplicável.
ITEM 3. INFORMAÇÕES IMPORTANTES
3A. Dados Financeiros Selecionados
As informações financeiras do Santander Brasil relativos aos exercícios fiscais encerrados em 31 de
dezembro de 2017, 2016, 2015, 2014 e 2013 foram obtidos a partir das nossas demonstrações financeiras
consolidadas auditadas elaboradas de acordo com as IFRS, conforme emitidas pelo IASB. Vide “Item 18.
Demonstrações Financeiras”. Essas informações financeiras devem ser lidas em conjunto com nossas
demonstrações financeiras consolidadas auditadas e as respectivas notas explicativas, bem como o “Item 5.
Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras” incluído neste relatório anual.
Dados da Demonstração de Resultado
Referente ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de,
2017 2017 2016 2015 2014 2013
(em milhões
de US$)(1)
(em milhões de R$)
Receitas com Juros
similares
21.589 71.418 77.146 69.870 58.924 51.217
Despesas com juros e
similares
(11.025) (36.472) (46.560) (38.533) (31.695) (22.738)
Receita financeira líquida 10.564 34.946 30.586 31.337 27.229 28.479
Resultado de instrumentos
de patrimônio
25 83 259 143 222 81
Receita de sociedades
contabilizadas pelo
método de equivalência
patrimonial
22 72 48 116 91 91
Receitas de tarifas e
comissões
4.781 15.816 13.548 11.797 11.368 10.742
Despesas de tarifas e
comissões
(935) (3.094) (2.571) (2.314) (2.602) (2.641)
Ganhos (perdas) com ativos
e passivos financeiros
(líquidos)
293 969 3.016 (20.002) 2.748 (1.146)
11 Error! Unknown document property name.
Variações cambiais
(líquidas)
183 605 4.575 10.084 (3.636) 551
Outras receitas (despesas)
operacionais
(203) (672) (625) (347) (470) (445)
Receita Total 14.729 48.725 48.837 30.814 34.950 35.712
Despesas administrativas (4.873) (16.121) (14.920) (14.515) (13.942) (13.850)
Depreciação e amortização (502) (1.662) (1.483) (1.490) (1.362) (1.252)
Provisões (líquidas)(2) (1.000) (3.309) (2.725) (4.001) (2.036) (2.692)
Perdas por redução ao valor
recuperável sobre ativos
financeiros (líquidas)(3)
(3.730) (12.338) (13.301) (13.634) (11.272) (14.118)
Perdas por redução ao valor
recuperável sobre outros
ativos (líquidas)
(138) (457) (114) (1.221) 4 (345)
Ganhos (perdas) sobre
alienação de ativos não
classificados como ativos
não circulantes
destinados à venda
(19) (64) 4 781 87 460
Ganhos (perdas) sobre
ativos não circulantes
destinados à venda não
classificados como
operações descontinuadas
(79) (260) 87 50 15 103
Lucro operacional antes
de impostos
4.388 14.514 16.384 (3.216) 6.443 4.018
Imposto de renda (1.625) (5.376) (8.919) 13.050 (736) (233)
Lucro líquido das
operações continuadas
2.762 9.138 7.465 9.834 5.708 3.785
Operações
descontinuadas(4)
— — — — — 2.063
Lucro consolidado para o
exercício
2.762 9.138 7.465 9.834 5.708 5.848
(1) Conversão exclusivamente a título de conveniência, usando a taxa de câmbio de venda reportada pelo Banco Central do Brasil em
31 de dezembro de 2017 de reais para dólares norte-americanos de R$ 3,3080 por U.S.$1,00.
(2) Principalmente provisões para riscos fiscais e obrigações legais, processos judiciais e administrativos de natureza trabalhista e
civil.
Para mais informações, vide notas explicativas 23 e 24 das nossas demonstrações financeiras consolidadas.
(3) Provisões líquidas para perdas de crédito deduzidas de recuperação de empréstimos previamente baixados a prejuízo.
(4) Em 17 de dezembro de 2013, concluímos a venda de nosso negócio de gestão de ativos, por meio da venda de todas as ações da Santander Brasil Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Os ganhos/prejuízos de nossa alienação
da Santander Brasil Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. são registradas nas “Operações
Descontinuadas”, de acordo com a IFRS 5 - Operações Descontinuadas.
Informações de Lucros e Dividendos por Ação
Referente ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de,
2017 2016 2015 2014 2013
Lucro básico e diluído por 1.000
ações
De operações continuadas e
descontinuadas(1)
Lucro básico por ação (em reais)
Ações Ordinárias 1.133,43 929,93 1.236,96 709,69 719,89
Ações Preferenciais 1.246,77 1.022,92 1.360,66 780,66 791,87
Lucro diluído por ação (em reais)
Ações Ordinárias 1.132,44 929,03 1.235,79 709,40 719,60
Ações Preferenciais 1.245,69 1.021,93 1.359,36 780,34 791,56
12 Error! Unknown document property name.
Lucro Básico por ação (dólares
norte-americanos) (2)
Ações Ordinárias 342,63 285,34
Ações Preferenciais 376,90 313,87
Lucro diluído por ação (dólares
norte-americanos)(2)
Ações Ordinárias 342,33 285,06
Ações Preferenciais 376,57 313,57
Lucro das operações
continuadas
Lucro básico por ação (em reais)
Ações Ordinárias 1.133,43 929,93 1.236,96 709,69 460,35
Ações Preferenciais 1.246,77 1.022,92 1.360,66 780,66 506,38
Lucro diluído por ação (em reais)
Ações Ordinárias 1.132,44 929,03 1.235,79 709,40 460,16
Ações Preferenciais 1.245,69 1.021,93 1.359,36 780,34 506,18
Lucro Básico por ação (dólares
norte-americanos) (2)
Ações Ordinárias 342,63 285,34
Ações Preferenciais 376,90 313,87
Lucro diluído por ação (dólares
norte-americanos) (2)
Ações Ordinárias 342,33 285,06
Ações Preferenciais 376,57 313,57
Operações descontinuadas
Lucro básico por ação (em reais)
Ações Ordinárias — — — — 259,54
Ações Preferenciais — — — — 285,49
Lucro diluído por ação (em reais)
Ações Ordinárias — — — — 259,43
Ações Preferenciais — — — — 285,38
Lucro Básico por ação (dólares
norte-americanos) (2)
Ações Ordinárias — — — —
Ações Preferenciais — — — —
Lucro Diluído por ação (dólares
norte-americanos) (2)
Ações Ordinárias — — — —
Ações Preferenciais — — — —
Dividendos e juros sobre
capital próprio por 1.000
ações (não diluída)
Ações Ordinárias (em reais) 801,63 666,21 784,90 193,26 305,15
Ações Preferenciais (em reais) 881,80 732,83 863,39 212,59 332,36
Ações Ordinárias (em US$)(2) 242,33 204,42 201,01 72,76 128,98
Ações Preferenciais (em US$)(2) 266,57 224,86 221,11 80,03 141,88
Média ponderada diluída – ações
em circulação (em milhares) -
básico
Ações Ordinárias 3.822.057 3.828.555 3.839.159 3.851.278 3.858.717
Ações Preferenciais 3.683.145 3.689.696 3.700.299 3.710.746 3.719.858
Média ponderada diluída –
ações em circulação (em
milhares) - diluída(3)
Ações Ordinárias 3.825.313 3.832.211 3.842.744 3.852.823 3.860.239
Ações Preferenciais 3.686.401 3.693.352 3.703.884 3.712.291 3.721.380
(1) Valores por ação refletem os efeitos da emissão de ações de bonificação e grupamento de ações descritos para cada período apresentado.
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(2) Conversão exclusivamente a título de conveniência, usando a taxa de câmbio de venda reportada pelo Banco Central do Brasil em 31 de dezembro de 2017 de reais para dólares norte-americanos de R$ 3,3080 por US$ 1,00.
(3) Os dados do balanço patrimonial anual proporcional foram calculados com base na média dos saldos mensais em 13 datas: em 31 de dezembro do ano anterior e dos saldos de final de mês dos 12 meses subsequentes.
Dados do Balanço Patrimonial
Em 31 de dezembro de
2017 2017 2016 2015 2014 2013
(em milhões
de US$)(1) (em milhões de R$)
Ativo
Disponibilidades e reservas no
Banco Central do Brasil
30.492 100.866 110.605 89.143 55.904 51.714
Ativos financeiros mantidos
para negociação
15.852 52.440 84.874 50.537 56.014 30.219
Outros ativos financeiros ao
valor justo através do
resultado
511 1.692 1.711 2.080 997 1.298
Ativos financeiros disponíveis
para venda
25.944 85.823 57.815 68.265 75.164 46.287
Investimentos mantidos até o
vencimento
3.088 10.214 10.048 10.098 — —
Empréstimos e recebíveis 97.442 322.337 296.049 306.269 264.608 258.778
Ativos não circulantes para
venda
58 193 223 1.312 213 323
Ativos não circulantes
mantidos para venda
349 1.155 1.338 1.237 930 275
Investimentos em coligadas e
joint ventures
262 867 990 1.061 1.023 1.064
Ativos fiscais 8.714 28.826 28.753 34.770 23.020 22.060
Outros ativos 1.384 4.578 5.104 3.802 5.067 5.085
Ativos tangíveis 1.968 6.510 6.646 7.006 7.071 6.886
Ativos intangíveis 9.130 30.202 30.237 29.814 30.221 29.064
Total do ativo 195.194 645.703 634.393 605.395 520.231 453.053
Média do total do ativo* 192.718 637.511 605.646 571.918 478.560 435.286
Passivo
Passivo financeiro retido para
negociação
14.910 49.323 51.620 42.388 19.570 13.554
Passivo financeiro ao custo
amortizado
144.764 478.881 471.579 457.282 392.186 329.701
Depósito do Banco Central do
Brasil e depósitos de
instituições de crédito
23.995 79.375 78.634 69.451 63.674 34.032
Depósitos de clientes 83.447 276.042 247.445 243.043 220.644 200.156
Títulos de dívida negociáveis 21.235 70.247 99.843 94.658 70.355 65.301
Dívidas subordinadas 157 519 466 8.097 7.294 8.906
Instrumentos de Dívida
Elegíveis para Compor o
Capital
2.550 8.437 8.312 9.959 6.773 —
Outros passivos financeiros 13.380 44.261 36.879 32.073 23.446 21.306
Ativos não circulantes para
venda
49 163 311 2.377 894 629
Provisões(2) 4.228 13.987 11.776 11.410 11.127 10.892
Passivos Fiscais 2.493 8.248 6.095 5.253 12.423 11.693
Outros passivos 2.423 8.014 8.199 6.850 5.346 4.928
Total do Passivo .................. 168.868 558.615 549.581 525.559 441.548 371.397
Patrimônio Líquido .............. 26.428 87.425 85.435 83.532 80.105 83.340
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Outros Resultados
Abrangentes ......................
(234) (774) (1.348) (4.132) (1.802) (1.973)
Participação de minoritários . 132 437 726 435 380 289
Total do Patrimônio
Líquido ............................
26.326 87.088 84.812 79.835 78.683 81.655
Total do passivo e
patrimônio líquido ..........
195.194 645.703 634.393 605.395 520.231 453.053
Média dos passivos
remunerados*
126.002 416.816 408.067 400.008 318.639 287.382
Média do patrimônio líquido
total*
26.562 87.868 84.283 81.475 78.818 80.916
* Os dados do balanço patrimonial anual proporcional foram calculados com base na média dos saldos mensais em 13 datas: em 31 de dezembro do ano anterior e dos saldos do final de mês dos 12 meses subsequentes.
(1) Conversão exclusivamente a título de conveniência, usando a taxa de câmbio de venda reportada pelo Banco Central do Brasil em 31 de dezembro de 2017 de reais para dólares norte-americanos de R$ 3,3080 por U.S.$1,00.
(2) Principalmente provisões para riscos fiscais e obrigações legais, processos judiciais e administrativos de natureza trabalhista e civil.
Índices Consolidados Selecionados (*)
No exercício fiscal encerrado em 31 de
dezembro de,
2017 2016 2015 2014 2013
em (%)
Lucratividade e desempenho
Retorno sobre a média do total do ativo .................................... 1,4 1,2 1,7 1,2 1,3
Qualidade dos Ativos
Ativos sem rendimento como porcentagem de empréstimos e
adiantamentos a clientes (brutos)(1)........................................
6,7 7,0 7,0 5,6 6,2
Ativos não recuperáveis como percentual do ativo total(1) 3,0 3,0 3,1 2,7 3,1
Perdas por redução ao valor recuperável em clientes como uma
porcentagem de ativos não recuperáveis(1) (4)
80,5 87,0 81,9 95,8 96,1
Perdas por redução ao valor recuperável como uma
porcentagem de empréstimos e adiantamentos a clientes
(brutas) (5)
5,4 6,1 5,7 5,4 6,0
Ativos não reconhecidos como uma porcentagem de
empréstimos e adiantamentos a clientes (brutos)
4,7 4,3 4,4 4,9 6,5
Ativos não recuperáveis como percentual do patrimônio
líquido(1)
22,0 22,3 23,3 17,8 17,2
Adequação de Capital
Índice de adequação do capital da Basileia (2) ........................... 15,8 16,3 15,7 17,5 19,2
Eficiência
Índice de eficiência (3) ............................................................... 33,1 30,6 47,1 39,9 38,8
* Os dados do balanço patrimonial anual proporcional foram calculados com base na média dos saldos mensais em 13 datas: em 31 de dezembro do ano anterior e dos saldos do final de mês dos 12 meses subsequentes.
(1) Os ativos não recuperáveis incluem todos os empréstimos e adiantamentos devidos por mais de 90 dias e outros créditos de liquidação duvidosa. Para mais informações vide “Item 4. Informações sobre a Sociedade– B. Visão Geral do Negócio - Informações Estatísticas Selecionadas – Ativos - Ativos não recuperáveis”.
(2) Índice de adequação de capital Basileia como uma medida de acordo com as normas do Banco Central do Brasil, em vigência a
partir de 31 de dezembro de 2014. Este índice está sujeito a um cronograma de implementação estabelecido pelo Banco Central
do Brasil, cuja estimativa de conclusão é 2019. O acordo da Basileia III aplica-se a todos os bancos comerciais que operam no Brasil e cobre, entre outras coisas, exigências mínimas de capital, buffers de capital, medidas de capital com base em risco, padrões
de liquidez, índice de financiamento líquido estável, índice de alavancagem, exposições a contrapartes centrais, em como a
definição e conglomerado prudencial. Desde a promulgação do acordo da Basileia III inicial em 2013, as autoridades vem implementando regulamentos adicionais e algumas alterações importantes ao acordo existente. Para mais informações vide “Item
4. Informações sobre a Sociedade - B. Visão Geral do Negócio - Regulamentação e Supervisão - Adequação e Alavancagem de Capital – Basiléia”.
(3) Índice de eficiência é uma medida equivalente às despesas administrativas dividas pelo resultado total.
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(4) Em 2017, incluindo os instrumentos de dívida contabilizados em empréstimos e recebíveis, o índice é de 95,0%. Em 2016 era de 95,2% e nos outros exercícios anteriores, o montante dos instrumentos de dívida não é relevante.
(5) Em 2017, incluindo os instrumentos de dívida contabilizados em empréstimos e recebíveis, o índice é de 5,3%. Em 2016 era de 6,3% e nos outros exercícios anteriores, o montante dos instrumentos de dívida não é relevante.
Índices Consolidados Selecionados, Incluindo Índices não GAAP (*)
No exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015 2014 2013
em (%)
Lucratividade e desempenho
Margem de juros líquida (1) ............................................. 6,4 6,2 6,6 6,9 8,1
Retorno sobre patrimônio líquido médio (2) .................... 10,4 8,9 12,1 7,3 7,3
Retorno ajustado sobre patrimônio líquido médio (2) ...... 15,4 13,3 18,5 11,3 10,9
Patrimônio líquido médio como percentual do ativo total
médio (2) (*)
13,8 13,9 14,2 16,4 18,5
Patrimônio líquido médio excluindo ágio como
percentual do ativo total médio (2) (*) .........................
9,8 9,7 9,8 11,3 13,1
Qualidade dos Ativos
Ativos não recuperáveis como uma porcentagem da
exposição de risco de crédito (3) ..................................
5,8 6,3 6,0 4,8 5,4
Ativos não recuperáveis como percentual do patrimônio
líquido excluindo ágio (2)(3) ........................................
32,6 33,5 36,1 27,5 25,9
Liquidez
Empréstimos e adiantamentos a clientes, líquidos como
uma porcentagem da captação total (4) ........................
62,7 58,0 59,3 63,9 69,0
Eficiência
Índice de eficiência ajustado (5)....................................... 32,5 34,9 34,8 38,1 36,4
(*) Os dados do balanço patrimonial anual proporcional foram calculados com base na média dos saldos mensais em 13 datas: em 31 de dezembro do ano anterior e dos saldos do final de mês dos 12 meses subsequentes.
(1) “Margem de juros líquida” é definida como receita de juros líquida (incluindo dividendos sobre participações societárias) dividida pela média dos ativos remunerados.
(2) “Retorno ajustado sobre o patrimônio líquido”, “Patrimônio líquido médio excluindo ágio como um percentual dos ativos totais
excluindo ágio” e “Ativos não recuperáveis como um percentual do patrimônio líquido excluindo ágio” são medidas financeiras não GAAP que ajustam o “Retorno ajustado sobre o patrimônio líquido”, “Patrimônio líquido médio como um percentual dos
ativos totais” e “Ativos não recuperáveis como um percentual do patrimônio líquido” , para excluir o ágio proveniente da aquisição
do Banco Real em 2008, Getnet Adquirência e Serviços para Meios de Pagamento S.A. (“GetNet”) e Super Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos Ltda. (“Super”), em 2014, Banco Olé Bonsucesso Consignado S.A. (atualmente denominado
Banco Bonsucesso Consignado S.A.) em 2015, e BW Guirapá I S.A. em 2016. A captação total não é uma medida financeira
GAAP, cujo cálculo pode ser diferente do cálculo de medidas similarmente intituladas utilizadas por outras empresas. Acreditamos que estas medidas financeiras não GAAP complementam as informações fornecidas aos investidores em relação ao impacto
substancial do ágio de R$27 bilhões resultante da aquisição do Banco Real durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de
2008, o ágio de R$1,1 bilhão resultante da aquisição da GetNet e Super, ambas durante 2014, a aquisição de uma participação no Banco Bonsucesso Consignado S.A. (atualmente denominado Banco Olé Bonsucesso Consignado S.A.) em 2015. De maneira
correspondente, acreditamos que as medidas financeiras não GAAP apresentadas são úteis para os investidores. As limitações
associadas à exclusão do ágio do patrimônio líquido são aquelas que tem o efeito de excluir uma parcela do investimento total nos nossos ativos. Compensamos esta limitação considerando também o patrimônio líquido incluindo o ágio.
(3) A exposição ao risco de crédito é a soma dos valores do custo amortizado de empréstimos e adiantamentos a clientes (incluindo
os ativos não recuperáveis), garantias de créditos documentários. Incluímos informações não registradas no balanço patrimonial
nesta medida para demonstrar melhor nosso risco de crédito administrado total. A reconciliação da medida com a medida em IFRS mais comparável é divulgada na tabela medidas financeiras não GAAP apresentada imediatamente após estas notas.
(4) Total de captação é a soma dos passivos financeiros ao custo amortizado, excluindo outros passivos financeiros. Para mais informações vide “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras - B. Liquidez e Recursos de Capital - Liquidez e Captação”.
(5) Ajuste de hedge para investimentos mantidos no exterior pelo índice de eficiência impacta o imposto de renda, ganhos (perdas)
sobre ativos e passivos financeiros e rubricas de diferenças de taxa de câmbio, mas não afeta a rubrica “Lucro líquido das operações continuadas” porque o ajuste de ganhos (perdas) sobre ativos e passivos financeiros e a diferença de taxa de câmbio são
compensados pelo ajuste de imposto de renda. Nossa administração acredita que o índice de eficiência ajustado proporciona uma
estrutura mais consistente para avaliar e conduzir o negócio, em consequência da exclusão de nossas receitas, do efeito da volatilidade causado por possíveis ganhos e perdas em nossas estratégias de hedge para fins fiscais. Para mais detalhes, vide a tabela abaixo.
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Referente ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de,
2017 2016 2015 2014 2013
(em milhões de R$)
Efeitos de hedge em investimentos no
exterior
810 (6.140) 10.919 1.668 2.367
Índice de eficiência ........................................ 33,1% 30,6% 47,1% 39,9% 38,8%
Índice de eficiência ajustado .......................... 32,5% 34,9% 34,8% 38,1% 36,4%
Reconciliação de Medidas e Índices Não GAAP às suas medidas financeiras das IFRS mais
diretamente comparáveis
Reconciliação de Índices Não GAAP às suas medidas financeiras das IFRS mais diretamente
comparáveis
As informações na tabela abaixo apresentam os cálculos dessas medidas financeiras não GAAP a partir
de suas medidas financeiras mais proximamente comparáveis às IFRS. A captação total não é uma medida
financeira GAAP, cujo cálculo pode ser diferente do cálculo de medidas similarmente intituladas utilizadas por
outras empresas. Acreditamos que essas medidas financeiras não GAAP complementam as informações GAAP
fornecidas aos investidores com relação ao impacto substancial do ágio R$1,1 bilhão resultante da aquisição
da GetNet e Super, ambas durante o ano de 2014, da aquisição do Banco Bonsucesso S.A. em 2015 e o
significado de outros fatores que afetam o patrimônio líquido e dos índices relacionados. Vide “Item 4.
Informações sobre a Companhia – 4A. História e Desenvolvimento da Sociedade – Eventos Importantes”. As
limitações associadas à exclusão do ágio do patrimônio líquido são aquelas que tem o efeito de excluir uma
parcela do investimento total nos nossos ativos. Compensamos essa limitação considerando também o
patrimônio líquido incluindo o ágio, conforme previsto nas tabelas acima. De maneira correspondente, ao
mesmo tempo que acreditamos que as medidas financeiras não GAAP apresentadas são úteis para os
investidores e fornecem suporte às suas análises, as medidas financeiras não GAAP possuem limitações
importantes enquanto ferramentas analíticas, e os investidores não deveriam considerá-las de maneira isolada
ou como substitutas para análises de nossos resultados conforme reportados de acordo com as medidas GAAP,
incluindo nos termos das IFRS.
No exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015 2014 2013
(em milhões de R$, exceto se indicado de outra forma)
Retorno sobre o patrimônio
líquido médio:
Lucro consolidado para o exercício 9.138 7.465 9.834 5.708 5.848
Patrimônio Líquido médio (*) 87.868 84.283 81.475 78.818 80.916
Retorno sobre patrimônio líquido
médio(*)
10,4% 8,9% 12,1% 7,3% 7,3%
Retorno ajustado sobre o
patrimônio líquido médio(*):
Lucro consolidado para o exercício 9.138 7.465 9.834 5.708 5.848
Patrimônio Líquido médio(*) 87.868 84.283 81.475 78.818 80.916
Ágio médio(*) 28.360 28.343 28.376 27.747 27.218
Patrimônio líquido médio
excluindo ágio (*)
59.508 55.940 53.130 51.071 53.698
Retorno ajustado sobre o
patrimônio líquido médio (*)
15,4% 13,3% 18,5% 11,3% 10,9%
Patrimônio líquido médio como
percentual do ativo total
médio(*):
Patrimônio Líquido médio (*) 87.868 84.283 81.475 78.818 80.916
Média total do ativo (*) 637.511 605.646 571.860 478.560 435.283
Patrimônio líquido médio como
percentual do ativo total médio (*)
13,8% 13,9% 14,2% 16,5% 18,5%
17 Error! Unknown document property name.
Patrimônio líquido médio
excluindo ágio como
percentual do ativo total médio
excluindo ágio (*):
Patrimônio Líquido médio(*) 87.868 84.283 81.475 78.818 80.916
Ágio médio(*) 28.360 28.343 28.376 27.747 27.218
Patrimônio líquido médio excluindo
ágio(*)
59.508 55.940 53.130 51.071 53.698
Média total do ativo(*) 637.511 605.646 571.860 478.560 435.283
Ágio médio(*) 28.360 28.343 28.376 27.747 27.218
Ativo total médio excluindo ágio(*) 609.151 577.303 543.515 450.813 408.065
Patrimônio líquido médio excluindo
ágio como percentual do ativo total
médio excluindo ágio(*)
9,8% 9,7% 9,8% 11,3% 13,1%
Ativos não recuperáveis como
percentual do patrimônio
líquido:
Ativos não recuperáveis 19.145 18.887 18.599 14.011 14.022
Patrimônio Líquido 87.088 84.813 79.835 78.683 81.655
Ativos não recuperáveis como
percentual do patrimônio líquido
22,0% 22,3% 23,3% 17,8% 17,2%
Ativos não recuperáveis como
percentual do patrimônio
líquido excluindo ágio:
Ativos não recuperáveis 19.145 18.887 18.599 14.011 14.022
Patrimônio Líquido 87.088 84.813 79.835 78.683 81.655
Ágio 28.364 28.355 28.333 28.271 27.218
Patrimônio líquido excluindo ágio 58.723 56.458 51.502 50.412 54.437
Ativos não recuperáveis como
percentual do patrimônio líquido
excluindo ágio
32,6% 33,5% 36,1% 27,8% 25,9%
Ativos não recuperáveis como
percentual de empréstimos e
recebíveis:
Empréstimos e adiantamentos a
clientes, bruto
287.829 268.438 267.266 249.110 226.206
Ativos não recuperáveis 19.145 18.887 18.599 14.011 14.022
Ativos não recuperáveis como
percentual de empréstimos e
recebíveis
6,7% 7,0% 7,0% 5,6% 6,2%
Ativos não recuperáveis como
uma porcentagem da
exposição ao risco de crédito:
Empréstimos e adiantamentos a
clientes, bruto
287.829 268.438 267.266 249.110 226.206
Garantias 42.645 33.265 43.611 39.334 31.150
Exposição ao risco de crédito 330.474 301.703 310.877 288.445 257.357
Ativos não recuperáveis 19.145 18.887 18.599 14.011 14.022
Ativos não recuperáveis como uma
porcentagem da exposição ao risco
de crédito
5,8% 6,3% 6,0% 4,9% 5,4%
Empréstimos e adiantamentos a
clientes, líquidos como uma
porcentagem da captação total:
Empréstimos e adiantamentos a
clientes, bruto
287.829 268.438 267.266 249.110 226.206
Perdas com redução ao valor
recuperável (1)
15.409 16.435 15.233 13.421 13.472
Total de captação (2) 434.620 434.700 425.209 368.741 308.395
18 Error! Unknown document property name.
Empréstimos e adiantamentos a
clientes, líquidos como uma
porcentagem da captação total (2)
62,7% 58,0% 59,3% 63,9% 69,0%
(*) Os dados do balanço patrimonial anual proporcional foram calculados com base na média dos saldos mensais em 13 datas: em 31 de dezembro do ano anterior e dos saldos do final de mês dos 12 meses subsequentes.
(1) Provisão para perdas com redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos a clientes
(2) Total de captação é a soma de passivos financeiros a custos amortizados, excluindo outros passivos financeiros.
A tabela a seguir apresenta a reconciliação de nossa taxa de eficiência ajustada às medidas financeiras
GAAP mais diretamente comparáveis para cada um dos períodos apresentados.
No exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015 2014 2013
(em milhões de R$, exceto se indicado de outra forma)
Índice de eficiência
Despesas administrativas 16.121 14.920 14.515 13.942 13.850
Receita Total 48.725 48.837 30.814 34.950 35.712
dos quais:
Ganhos (perdas) sobre ativos e
passivos financeiros (líquidos) e
variações cambiais (líquidas)
1.574 7.591 (9.918) (888) (595)
Índice de eficiência 33,1% 30,6% 47,1% 39,9% 38,8%
Receita Total 48.725 48.837 30.814 34.950 35.712
Efeitos de hedge em investimentos no
exterior
(810) 6.140 (10.919) (1.668) (2.367)
Receita total excluindo efeitos de
hedge em investimentos no exterior
49.535 42.697 41.733 36.618 38.079
Despesas administrativas 16.121 14.920 14.515 13.942 13.850
Índice de eficiência ajustado para
efeitos de hedge para
investimentos mantidos no
exterior.......................................
32,5% 34,9% 34,8% 38,1% 36,4%
Reconciliação Não GAAP às suas medidas financeiras das IFRS mais diretamente comparáveis
As informações na tabela abaixo apresentam os cálculos das medidas financeiras não GAAP
especificadas a partir de suas medidas financeiras mais proximamente comparáveis às IFRS. Nossos cálculos
podem ser diferentes do cálculo de medidas similarmente intituladas utilizadas por outras empresas.
Acreditamos que essas medidas financeiras não GAAP complementam as informações GAAP fornecidas aos
investidores com relação ao efeito de hedge para investimentos mantidos no exterior. As limitações
associadas à exclusão do efeito de hedge para investimentos mantidos no exterior é que tem o efeito em parte
das exclusões dos ganhos/perdas sobre os ativos e passivos financeiros (líquido) incluindo as variações
cambiais (liquidas), que é compensado com as exclusões na linha de Impostos. De maneira correspondente,
ao mesmo tempo em que acreditamos que as medidas financeiras não GAAP apresentadas são úteis para os
investidores e fornecem suporte às suas análises, as medidas financeiras não GAAP possuem limitações
importantes enquanto ferramentas analíticas, e os investidores não deveriam considerá-las de maneira isolada
ou como substitutas para análises de nossos resultados conforme reportados de acordo com as medidas
GAAP, incluindo nos termos das IFRS.
At and for the year ended December 31,
2017 2016 2015 2014 2013
(in milhõess of R$, except as otherwise indicated)
Ganhos (perdas) sobre ativos e passivos
financeiros (líquidos) incluindo
variações cambiais (líquidas) ............
1.574
7.591
(9.918)
(888)
(595)
Efeitos de hedge em investimentos no
exterior ..............................................
(810) 6.140 (10.919) (1.668) (2.367)
19 Error! Unknown document property name.
Ajustes Ganhos (perdas) sobre ativos
e passivos financeiros (líquidos)
incluindo variações cambiais
(líquidas) ...........................................
2.384
1.451
1.001
780
1.772
Receita Total ......................................... 48.725 48.837 30.814 34.950 35.712
Efeitos de hedge em investimentos no
exterior
(810) 6.140 (10.919) (1.668) (2.367)
Ajustes Receita Total .......................... 49.535 42.697 41.733 36.618 38.079
Lucro antes dos impostos ...................... 14.514 16.384 (3.216) 6.443 4.018
Efeitos de hedge em investimentos no
exterior
(810) 6.140 (10.919) (1.668) (2.367)
Ajustes Lucro antes dos impostos ...... 15.324 10.244 7.703 8.111 6.385
Impostos ................................................ (5.376) (8.919) 13.050 (736) (233)
Efeitos de hedge em investimentos no
exterior ..............................................
810 (6.140) 10.919 1.668 2.367
Ajustes impostos .................................. (6.186) (2.779) 2.130 (2.404) (2.600)
Lucro antes dos impostos – Banco
Comencial..........................................
11.220
12.652
(5.565)
4.231
1.510
Efeitos de hedge em investimentos no
exterior
(810) 6.140 (10.919) (1.668) (2.367)
Ajustes Lucro antes dos impostos –
Banco Comencial .............................
12.030
6.512
5.354
5.899
3.877
Taxas de Câmbio
O sistema cambial brasileiro permite a compra e a venda de moeda estrangeira e a transferência
internacional de reais por qualquer pessoa física ou jurídica, independentemente do valor, sujeito a
determinados procedimentos regulatórios.
Desde 1999, o Banco Central do Brasil vem permitindo a livre flutuação da taxa real/dólar norte-
americano, o que levou a taxa de câmbio a variar consideravelmente desde então. Até o início de 2003, o real
seguiu trajetória de depreciação em relação ao dólar norte-americano. Entre 2004 e 2008, a tendência foi de
fortalecimento do real em face ao dólar, exceto em períodos mais graves da crise mundial. Dadas as
turbulências nos mercados internacionais e o panorama macroeconômico brasileiro, o real depreciou em
relação ao dólar norte-americano de meados de 2011 até o início de 2016. Com início no começo de 2016 até
o final daquele ano, o real valorizou em relação ao dólar norte-americano, principalmente como resultado da
mudança das condições políticas do Brasil. Em 2017 até a data deste relatório anual, o real continuou a
valorizar em relação ao dólar norte-americano devido ao otimismo quanto à recuperação econômica no Brasil
e a melhora no clima político. No passado, o Banco Central do Brasil interveio ocasionalmente para controlar
a alta volatilidade nas taxas de câmbio estrangeiras. Não podemos prever se o Banco Central do Brasil ou o
governo brasileiro continuará a permitir a livre flutuação do real ou se intervirá no mercado de taxa de câmbio
através de um sistema de retorno de bandas de flutuação ou de outra forma. Futuramente, o real poderá flutuar
substancialmente em relação ao dólar norte-americano.
Ademais, a lei brasileira dispõe que sempre que houver um desequilíbrio severo na balança de
pagamentos do Brasil ou se existirem motivos convincentes para se prever um desequilíbrio severo, restrições
provisórias poderão ser impostas sobre remessas de capital estrangeiro para o exterior. Quaisquer referidas
restrições sobre remessas de capital estrangeiro para o exterior poderão limitar nossa capacidade de efetuar
distribuições aos detentores de nossas ADRs. Não podemos garantir aos investidores que tais medidas não
serão tomadas pelo governo brasileiro no futuro. As flutuações cambiais afetarão o preço de mercado
equivalente em dólares norte-americanos das ações em real na Bolsa de Valores de São Paulo, B3 S.A. –
Brasil, Bolsa, Balcão ou “B3” (a razão social atual da BM&FBOVESPA. – Bolsa de Valores, Mercadorias e
Futuros), bem como o valor equivalente em dólares norte-americanos de quaisquer distribuições que sejam
feitas por nós em reais com relação às nossas ações, o que será feito exclusivamente em reais. Flutuações na
taxa de câmbio também poderão afetar de maneira adversa nossa situação financeira. Para mais informações
sobre esses riscos, vide “-D. Fatores de Risco — Riscos Relacionados ao Brasil e às Condições
Macroeconômicas no Brasil e no Mundo – A volatilidade cambial poderá ter efeito negativo substancial sobre
a economia brasileira e sobre nossos negócios”.
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As tabelas abaixo trazem a cotação do dólar norte-americano, expressa em reais por dólar norte-
americano (R$/US$), nos períodos indicados:
Final do período
Média (1) Baixa Alta
(por dólar norte-americano))
Ano:
2013 2,34 2,16 1,95 2,45
2014 2,66 2,36 2,19 2,74
2015 3,90 3,34 2,57 4,19
2016 3,26 3,48 3,12 4,16
2017 3,31 3,19 3,05 3,38
Mês encerrado em:
Setembro de 2017 3,17 3,13 3,08 3,19
Outubro de 2017 3,28 3,19 3,13 3,28
Novembro de 2017 3,26 3,26 3,21 3,29
Dezembro de 2017 3,31 3,29 3,23 3,33
Janeiro de 2018 3,16 3,21 3,14 3,.31
Fevereiro de 2018 3,25 3,24 3,17 3,28
Março de 2018 3,32 3,28 3,22 3,34
Fonte: Banco Central do Brasil.
(1) Representa a média das taxas diárias no encerramento de cada dia oficial durante o período.
Nossa controladora, Santander Spain, informa sua situação financeira e resultados operacionais em
euros. Em 31 de dezembro de 2017, a taxa de câmbio euro/real era R$ 3,9693 por € 1,00.
3B. Capitalização e Endividamento
Não aplicável.
3C. Motivos da oferta e uso dos resultados
Não aplicável.
3D. Fatores de Risco
Nossas atividades, condição financeira e resultados operacionais poderão ser significativamente e
negativamente afetados em razão da concretização de um ou mais fatores de risco descritos abaixo.
Consequentemente, poderá ocorrer a desvalorização de nossas Units e American Depositary Receipts
(“ADRs”) e o investidor poderá perder o seu investimento, total ou parcialmente.
Riscos Relacionados ao Brasil e as Condições Macroeconômicas e Políticas no Brasil e no Mundo
O governo brasileiro tem exercido influência significativa sobre a economia brasileira. As
estratégias de gestão macroeconômica do governo brasileiro, assim como as condições políticas e
econômicas do Brasil, poderiam afetar negativamente a nós e ao preço de negociação de nossos valores
mobiliários.
O governo brasileiro intervém frequentemente na economia brasileira, e nessas ocasiões faz mudanças
significativas na política e nas regulamentações. No passado, o governo brasileiro adotou medidas, incluindo,
entre outras, mudanças nas regulamentações, controles de preços, controles de capital, alterações no regime
da taxa de câmbio e limitações sobre importações, as quais afetaram os preços dos ativos no país.
Recentemente, o governo brasileiro adotou outras medidas, como mudanças e restrições nas políticas
tributárias, que afetaram os preços dos ativos brasileiros e o preço de negociação de nossos valores
mobiliários.
Nós, e o preço de negociação de nossos valores mobiliários, podemos ser afetados de forma adversa por
mudanças na política, leis ou nas regulamentações em nível federal, estadual e municipal envolvendo ou
afetando fatores como:
taxas de juros;
21 Error! Unknown document property name.
volatilidade da moeda;
inflação;
exigências de reservas;
exigências de capital;
liquidez dos mercados de capitais e de crédito;
empréstimos vencidos;
políticas fiscais;
estrutura regulatória que rege o nosso setor;
controles de taxas cambiais e restrições sobre remessas ao exterior; e
outros acontecimentos políticos, sociais e econômicos no Brasil ou que o afetem.
As incertezas se o governo brasileiro irá implementar mudanças na política ou na regulamentação criam
instabilidade na economia brasileira, aumentando a volatilidade dos mercados mobiliários, podendo trazer
um efeito negativo sobre nós e nossos valores mobiliários. A recente instabilidade econômica e política têm
levado a uma percepção negativa sobre a economia brasileira e o aumento na volatilidade dos mercados
mobiliários do país, o que também pode ter efeito adverso sobre nós e nossos valores mobiliários. Tendências
gerais das áreas econômica e financeira brasileiras também podem afetar o negócio do setor financeiro
brasileiro.
Não estamos em condições de estimar inteiramente o impacto de desenvolvimentos macroeconômicos e
políticos brasileiros e das mudanças na política regulatória da economia em nossas operações e atividades de
crédito, nem de prever como as medidas atuais ou futuras implementadas pelos responsáveis pelas políticas
regulatórias podem impactar nosso negócio. Ademais, devido à instabilidade política atual, existe incerteza
substancial com relação às políticas econômicas futuras e não podemos prever quais políticas serão adotadas
pelo governo brasileiro e se essas políticas irão afetar de maneira negativa a economia ou nosso negócio ou
desempenho financeiro. Quaisquer mudanças nas exigências de capital regulatório para crédito, exigências
de reserva, ou regulamentações sobre produtos e serviços, dentre outras, ou incerteza política contínua pode
ter impacto negativo relevante em nossos negócios.
Instabilidade política no Brasil pode afetar a economia e níveis de investimento do Brasil, e ter um efeito
adverso sobre nós.
O ambiente político do Brasil influenciou no passado e continua a influenciar o desempenho da economia
do país. Crises políticas afetaram e continuam afetando a confiança dos investidores e do público em geral,
e resultaram historicamente em desaceleração econômica e aumento da volatilidade dos valores mobiliários
emitidos por empresas brasileiras. A recente instabilidade econômica no Brasil contribuiu para uma redução
na confiança do mercado na economia brasileira, bem como para uma piora no clima político. Há perspectivas
de que as condições macroeconômicas fracas no Brasil continuem em 2018. Além disso, as diversas
investigações em andamento sobre denúncias de lavagem de dinheiro e de corrupção conduzidas pelo
Gabinete do Ministério Público Federal Brasileiro, incluindo a maior delas conhecida como “Lava Jato”,
impactaram negativamente a economia brasileira e o clima político.
Em agosto de 2016, o senado brasileiro aprovou a destituição da então presidente do Brasil de seu cargo,
após a conclusão do processo legal e administrativo de impeachment, por violação às leis orçamentárias. O
ex-Vice-presidente que havia assumido a presidência interina do Brasil em caráter temporário desde a
suspensão da ex-presidente em maio, foi empossado pelo senado para atuar durante o restante do mandato
presidencial até dezembro de 2018 (as próximas eleições serão em 2018). Existia um processo em andamento
perante o Tribunal Superior Eleitoral contra a aliança partidária da ex-Presidente e do atual (ex-Presidente)
em relação às eleições de 2014. Em 09 de junho de 2017, o Tribunal Superior Eleitoral absolveu o ex-Vice-
Presidente (atualmente o Presidente do Brasil) da acusação de responsabilidade objetiva; entretanto, ele
continua sob investigação na operação Lava Jato. Consultar "Investigações em andamento relacionadas com
corrupção e desvio de fundos públicos que estão sendo conduzidas pela polícia federal brasileira, assim como
por outros órgãos regulatórios, brasileiros e estrangeiros, responsáveis pela execução das leis, podem afetar
22 Error! Unknown document property name.
de maneira adversa o crescimento da economia brasileira e pode nos afetar de forma adversa". Não podemos
prever quais políticas o atual Presidente poderá dotar ou modificar durante o seu mandato ou o efeito que tais
políticas poderão ter sobre os negócios e a economia do Brasil. Essas novas políticas ou mudanças das
políticas atuais podem ter um efeito essencial desfavorável sobre nós.
As eleições presidenciais devem ser realizadas no Brasil em outubro de 2018. Não podemos prever o
resultado dessas eleições, nem se um sucessor do atual Presidente adotará as políticas ou alterações nas
políticas em vigor no momento, o que pode ter um efeito essencial desfavorável sobre nós. Além disso, a
incerteza política em relação às eleições presidenciais pode ter um efeito desfavorável sobre nossos negócios,
resultados de operações e condição financeira.
Nos últimos anos, as crises políticas no Brasil também afetaram o desenvolvimento da economia
brasileira e a percepção dos investidores sobre o país. Por exemplo, protestos nas ruas, que tiveram início em
meados de 2013 e continuaram durante 2016, demonstraram a insatisfação das pessoas com a piora na
condição econômica brasileira (incluindo um aumento na inflação e nos preços dos combustíveis, bem como
um aumento do desemprego), e a percepção do alastramento da corrupção em todos os níveis.
Adicionalmente, as investigações Lava Jato envolvendo determinadas empresas de petróleo e gás, energia,
construção e infraestrutura, bem como agentes públicos e políticos, aumentaram a aversão ao risco do
investidor em relação ao Brasil.
Além disso, a economia brasileira tem experimentado um recuo acentuado nos últimos anos até
apresentar sinais de recuperação no final de 2017 e início de 2018 devido, em parte, à incerteza política e às
políticas monetários do governo brasileiro e à queda mundial nos preços das commodities. A incerteza quanto
à implementação, pelo governo brasileiro, de alterações das políticas ou regulamentos no futuro poderá
contribuir para a incerteza econômica no Brasil e para o aumento da volatilidade dos mercados brasileiros de
títulos e dos valores mobiliários emitidos no exterior por sociedades brasileiras.
Investigações em andamento relacionadas com corrupção e desvio de fundos públicos que estão sendo
conduzidas pela polícia federal brasileira, assim como por outros órgãos regulatórios e responsáveis pela
execução das leis brasileiros e estrangeiros, podem afetar de maneira adversa o crescimento da economia
brasileira e pode afetar de forma adversa.
Determinadas sociedades brasileiras ativas nos setores de petróleo e gás, energia, construção e de
infraestrutura estão lidando com investigações pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), pela SEC
(Comissão de Títulos e Valores Mobiliários dos Estados Unidos), Departamento de Justiça Norte-Americano,
pela Polícia Federal Brasileira e pelo Ministério Público Federal, a Controladoria Geral do Brasil e outras
autoridades governamentais relevantes, com relação às alegações de corrupção (as investigações chamadas
“Lava-Jato”). A polícia federal brasileira também está investigando acusações de pagamentos indevidos
feitos pelas empresas brasileiras a funcionários do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, ou CARF,
um tribunal de recursos fiscais (a chamada “Operação Zelotes”). Alega-se que a finalidade dos referidos
pagamentos indevidos era induzir aqueles funcionários a reduzir ou retirar determinadas penalidades
impostas pela autoridade da Receita Federal Brasileira, que estavam sob recurso no CARF. As investigações
envolvem diversas companhias e pessoas físicas, incluindo representantes de várias sociedades, políticos e
terceiros. Alguns desses indivíduos são investigados pela Polícia Federal Brasileira e outros foram acusados
formalmente e enfrentam processos criminais e/ou já foram condenados pelos Tribunais Federais Brasileiros.
Dependendo da duração e resultado das referidas investigações, as sociedades envolvidas podem sofrer
redução em sua receita, quedas de agências de classificação ou restrições a recursos e restrições de fundos,
entre outros efeitos negativos. Dada a influência das empresas citadas nessas investigações na economia
brasileira, as investigações e os seus desdobramentos tiveram um efeito adverso sob as perspectivas de
crescimento econômico do Brasil a médio prazo. Além disso, os efeitos negativos sobre as referidas empresas
e outras também podem impactar o nível de investimentos em infraestrutura no Brasil, o que poderá levar a
uma redução no crescimento econômico ou retração no médio prazo (de acordo com dados do IBGE, o
Produto Interno Bruto (PIB) caiu 3,5% em 2015 e 3,5% em 2016, mas cresceu 1,0% em 2017). Além disso,
embora nós tenhamos reduzido nossa exposição a determinadas empresas envolvidas na investigação da Lava
Jato e em outras investigações governamentais, nós não podemos garantir-lhes que novas investigações não
serão iniciadas ou que outras pessoas não se tornarão alvos da investigação. Na medida em que a capacidade
de pagamento dessas empresas é prejudicada por quaisquer multas e/ou outras sanções que possam ser
impostas sobre elas, ou danos comerciais ou à reputação, como resultado das investigações da Lava Jato, o
Banco também poderá ser afetado substancialmente de forma adversa.
23 Error! Unknown document property name.
Como resultado das alegações das investigações da Lava Jato e da crise econômica, o Brasil teve uma
queda de classificação para um status de não investimento pela S&P em setembro de 2015, pela Fitch
Ratings em dezembro de 2015, pela Moody´s em fevereiro de 2016 e teve mais uma queda de classificação
pela Fitch em maio de 2016. Ademais, o Brasil foi rebaixado ainda mais pela S&P para BB- com uma
perspectiva estável em janeiro de 2018, como resultado do revés do atual governo brasileiro em aprovar
reformas da previdência. Diversas grandes empresas brasileiras também tiveram uma diminuição na
classificação. Os referidos rebaixamentos pioraram as condições da economia brasileira e a condição de
sociedades brasileiras, especialmente aquelas que tinham como base os investimentos estrangeiros em
2016 e em 2017. Mais recentemente, as investigações da Lava Jato também atingiram membros de órgãos
executivos e legislativos do governo brasileiro, causando considerável instabilidade política e contribuindo
para uma crise econômica persistente no Brasil. Consequentemente, as condições econômicas
enfraquecidas no Brasil poderão nos afetar de maneira adversa. É difícil prevermos os efeitos da referida
instabilidade política.
Os esforços do Governo para controlar a inflação e mudanças nas taxas de juros poderão restringir o
crescimento da economia brasileira e poderão prejudicar as nossas atividades.
O Brasil registrou, no passado, índices de inflação extremamente elevados, o que o obrigou a
implementar políticas monetárias que resultaram em uma das taxas de juros mais elevadas do mundo. Desde
o estabelecimento do Plano Real (um conjunto de medidas projetado para estabilizar a economia brasileira)
em 1994 e até 2015, os níveis de inflação dos preços ao consumidor anuais estavam abaixo de 10%. No
entanto, em 2015, a inflação do preço ao consumidor aumentou acima de 10%, para 10.7%, enquanto em
2016 e em 2017, a inflação do preço ao consumidor diminuiu para 6,3% e 2,9%, respectivamente. As medidas
do governo brasileiro de combate à inflação, principalmente pelo Banco Central do Brasil, tiveram e poderão
no futuro ter efeitos significativos sobre a economia brasileira e nosso negócio. Políticas monetárias rígidas,
com taxas de juros e exigências de depósito compulsório elevadas, poderão restringir o crescimento do Brasil
e a disponibilidade de crédito, reduzir os volumes de empréstimos e elevar nossas provisões para perdas com
empréstimos. Por outro lado, políticas menos rígidas do governo e do Banco Central do Brasil e diminuições
da taxa de juros poderão desencadear aumentos da inflação e, por conseguinte, crescimento da volatilidade e
necessidade de aumentos de taxa de juros súbitos e significativos, o que poderia prejudicar nossos spreads.
Em março de 2015, a taxa SELIC chegou a 12,75% devido às pressões inflacionárias, e sofreu um outro
aumento de 13,25% em abril de 2015, chegando a 13,75% em junho de 2015, e 14,25% em julho de 2015.
Em dezembro de 2016, a taxa SELIC caiu para 13,75%, e em janeiro de 2017 a taxa SELIC reduziu ainda
mais para 13,0%, e chegou a 12,25% em fevereiro de 2017. Em maio de 2017, o Comitê de Política Monetária
do Banco Central do Brasil, ou COPOM, decidiu reduzir a taxa SELIC para 10,25%, 9,25% em julho de
2017, 7,50% em outubro de 201 e 7,0% em dezembro de2017. Em fevereiro de 2018, o COPOM reduziu a
taxa SELIC para 6,75% e depois para 6,50% em março de 2018.
A maior parte de nossa renda, despesas, ativos e passivos está diretamente atrelada a taxas de juros. Com
isso, nossos resultados operacionais e nossa situação financeira são afetados significativamente pela inflação,
pelas oscilações das taxas de juros e pelas políticas monetárias governamentais relacionadas, todos os quais
poderão ter um efeito adverso relevante sobre o crescimento da economia brasileira, sobre nossas carteiras
de operações de crédito, sobre nosso custo financeiro e sobre nossas receitas de operações de crédito.
Estimamos que em 2017, um aumento ou redução de 1,0% na taxa de juros base poderia ter resultado em um
aumento ou redução, respectivamente, de nossa receita de juros líquida de R$ 378 milhões. Quaisquer
alterações de taxas de juros poderão prejudicar nosso negócio, situação financeira e resultados operacionais.
Além disso, aumentos das taxas de juros básicos podem nos prejudicar pelo fato de reduzirem a demanda por
nossos produtos de crédito e investimento, aumentarem os custos de provimento de recursos e aumentar o
risco de inadimplemento por parte de nossos clientes.
A inflação tem impacto negativo em nossas despesas de pessoal e outras despesas administrativas, que
são direta ou indiretamente vinculadas aos índices de inflação, em geral o Índice de Preços ao Consumidor –
Amplo, ou “IPCA”, e o Índice Geral de Preços-Mercado) ou “IGPM”. Por exemplo, considerando os valores
em 2017, cada variação de um ponto percentual adicional na inflação teria impacto sobre nossas despesas de
pessoal e despesas administrativas em aproximadamente R$84 milhões e R$65 milhões, respectivamente.
Apesar dos repetidos cortes do Banco Central do Brasil da taxa SELIC, a inflação continuou a cair,
atingindo 2,95% para o período de doze meses se encerrando em 31 de dezembro de 2017 e diminuindo
2,84% para o período de doze meses se encerrando em 28 de fevereiro de 2018.
24 Error! Unknown document property name.
A inflação e as medidas para contê-la e especulação relacionada à possíveis medidas com relação à
inflação podem contribuir de maneira significativa para a incerteza com relação à economia brasileira e
enfraquecer a confiança dos investidores no Brasil. Futuras ações governamentais brasileiras, inclusive
aumentos ou reduções de taxa de juros, intervenção no mercado de câmbio e ações para ajustar ou determinar
o valor do real, podem despertar aumentos na inflação e afetar de modo adverso o desempenho da economia
brasileira como um todo. Quaisquer dos desenvolvimentos mencionados acima podem adversamente afetar
nossa qualidade do ativo. Ademais, a alta taxa de inflação do Brasil, acrescida por taxas de juros altas e em
aumento, diminuindo gasto do consumidor e aumentando o desemprego, pode ter um impacto adverso
substancial sobre a economia brasileira como um todo, bem como sobre nossas condições, operações e lucros
financeiros.
A exposição à dívida do governo federal brasileiro poderia ter efeito adverso relevante sobre nós.
Nós investimos em títulos do governo brasileiro. Em 31 de dezembro de 2017, aproximadamente 19,0%
de nossos ativos totais e 82,1% de nossa carteira de títulos consistiam de títulos de dívida de emissão do
governo brasileiro. O não pagamento tempestivo pelo governo brasileiro segundo os termos desses títulos ou
diminuição significativa de seu valor de mercado terá efeito adverso relevante sobre nós.
Flutuações das taxas de juros e outros fatores poderão afetar nossas obrigações nos termos de fundos
de pensão de empregado já existentes.
Patrocinamos alguns planos definidos de previdência e um plano de saúde que beneficiam alguns de
nossos funcionários antigos e atuais, a maioria dos quais foi herdada do Banespa (apesar de termos
descontinuado o uso dos planos de previdência definidos para nossos funcionários em 2005).
Para determinar a situação de custeio de cada plano de pensão de benefício definido e, por conseguinte,
as reservas registradas necessárias ao pagamento dos futuros beneficiários, usamos certas técnicas atuariais
e pressupostos intrinsecamente incertos e implicam o exercício de discernimento significativo, inclusive no
tocante a taxas de juros, que são pressuposto chave na determinação de nossas obrigações atuais nos termos
dos planos de pensão já existentes, pois as taxas de juros são usadas no cálculo do valor presente dessas
obrigações. Para mais informações, vide nota 23 de nossas declarações financeiras consolidadas.
Mudanças no valor presente de nossas obrigações nos termos de nossos planos de pensão de benefícios
definidos fizeram com que tivéssemos que aumentar contribuições para reduzir ou satisfazer os déficits, que
desviariam recursos do uso em outras áreas de nossos negócios. Qualquer referido aumento pode ser devido
a fatores sobre os quais não temos nenhum controle ou temos controle limitado. O aumento de nossas
responsabilidades e obrigações de pensão poderiam ter efeito adverso relevante sobre nosso negócio, situação
financeira e resultados operacionais.
Reduções nas taxas de juros podem elevar o valor presente das obrigações nos termos de nossos planos
de pensão de benefício definido já existentes, e poderão prejudicar significativamente o status de custeado
de nossos planos de benefício definidos e nos obrigar a efetuar contribuições adicionais a esses planos para
cumprir nossas obrigações de custeio de pensões.
A volatilidade cambial poderá ter efeito negativo substancial sobre a economia brasileira e sobre nossos
negócios.
Durante as últimas décadas, a moeda brasileira passou por variações frequentes e substanciais em relação
ao dólar norte-americano e outras moedas estrangeiras. De 2013 a 2014, o real continuou a desvalorizar
devido à redução nos preços de commodities e uma recuperação da economia norte-americana, chegando a
R$2,34 por US$1,00 em 31 de dezembro de 2013 e R$2,65 per US$1,00 em 31 de dezembro de 2014.
Durante 2015, devido às más condições econômicas no Brasil, inclusive como resultado de instabilidade
política, o real desvalorizou a uma taxa muito mais alta que nos anos anteriores. Em 24 de setembro de 2015,
o real atingiu o nível mais baixo desde a introdução da moeda, em R$ 4,20 por US$ 1,00. De maneira geral,
em 2015, o real depreciou 47%, chegando a R$3.91 por U.S. $1,00 em 31 de dezembro de 2015. Em 2016,
o real enfrentou flutuações contínuas, principalmente como resultado da instabilidade política do Brasil, mas
valorizou 17,0% em comparação ao ano anterior contra o dólar norte-americano em 31 de dezembro de 2016
para R$3,26 por U.S. $1,00. Em 2017, a taxa de câmbio permaneceu relativamente estável em relação ao
dólar, com uma taxa de R$ 3,31 por U.S. $ 1,00 em 31 de dezembro de 2017. Em 28 de março de 2018, a
taxa de câmbio foi de R43,32 po U.S. $ 1,00. Não é possível garantir que o real não desvalorizará ou
valorizará ainda mais em face ao dólar norte-americano.
25 Error! Unknown document property name.
No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, uma variação de 1,0% na taxa de câmbio de real
em relação ao dólar norte-americano resultaria em uma variação da receita sobre nossa posição cambial
líquida determinada em dólares norte-americanos de R$ 2 milhões.
A desvalorização do real com relação ao dólar norte-americano criou ainda mais pressões inflacionárias
no Brasil, o que ocasionou em aumentos nas taxas de juros, limitou o acesso de sociedades brasileiras a
mercados financeiros estrangeiros e resultou na implementação de políticas de recessão pelo governo
brasileiro. A desvalorização do real também pode, no contexto de uma desaceleração econômica, resultar em
redução de gasto da população, pressões de deflação e crescimento reduzido da economia brasileira como
um todo, e desse modo prejudicar nossa base de ativo, condição financeira e resultados de operações. Além
disso, uma desvalorização do real poderá tornar nossas obrigações e financiamentos mais onerosos
denominados em moedas estrangeiras, afetar negativamente o preço de mercado de nossas carteiras de títulos
e gerar consequências similares para nossos tomadores. Por outro lado, uma valorização do real em relação
ao dólar e a outras moedas estrangeiras poderá causar uma deterioração das contas correntes brasileiras em
moeda estrangeira, bem como desacelerar o crescimento impulsionado pelas exportações. Dependendo das
circunstâncias, a desvalorização ou valorização do real poderia afetar de forma relevante e adversa o
crescimento da economia brasileira, assim como nosso negócio, situação financeira e resultados operacionais.
Deficiências na infraestrutura e na mão de obra no Brasil podem ter impacto no crescimento da
economia brasileira, com efeito adverso relevante sobre nós.
Nosso desempenho depende da saúde e do crescimento da economia brasileira de forma geral. O
crescimento do produto interno bruto (“PIB”) brasileiro tem flutuado nos últimos anos, com reduções de
3,5% e 3,5% em 2015 e em 2016 e crescimento de 1,0% em 2017. . A continuidade do crescimento é limitada
pela infraestrutura inadequada, incluindo uma possível escassez de energia e deficiências nos setores de
transporte, logística e telecomunicações, falta de mão de obra qualificada e de investimentos públicos e
privados nessas áreas, restringindo a produtividade e a eficiência. Qualquer desses fatores pode provocar uma
volatilidade no mercado de trabalho, e de modo geral trazer impacto sobre a renda, poder aquisitivo e níveis
de consumo, o que pode limitar o crescimento, aumentar as taxas de inadimplência e, ao final, representar
um efeito adverso relevante sobre nós.
Eventos e percepção de risco em outros países podem ter impacto negativo na economia brasileira e
no preço de mercado dos títulos e valores mobiliários de emissores do Brasil.
O valor de mercado de títulos de emitentes brasileiros é afetado pelas condições econômicas e de
mercado em outros países, incluindo os Estados Unidos, países europeus (incluindo Espanha, no qual o
Santander Spain, nosso acionista controlador, está estabelecido), assim como em outros países da América
Latina e do mercado emergente. Apesar de as condições econômicas na Europa e Estados Unidos poderem
ser diferentes significativamente das condições econômicas no Brasil, as reações dos investidores aos
desenvolvimentos nesses outros países podem ter um efeito adverso sobre o valor de mercado de títulos de
emissoras brasileiros. Em particular, as percepções do investidor sobre os riscos associados a nossos valores
mobiliários poderão ser afetadas pela percepção das condições de risco na Espanha. Ademais, crises em
outros países de mercado emergente poderão diminuir o interesse do investidor em valores mobiliários de
emissores brasileiros, incluindo nossos valores mobiliários. Isso poderia afetar prejudicialmente o preço de
mercado de nossos títulos, restringir nosso acesso aos mercados de capital e comprometer nossa habilidade
de financiar nossas operações no futuro em termos favoráveis, ou em qualquer termo.
Em 2015, 2016 e 2017, houve um aumento na volatilidade em todos os mercados brasileiros, devido a,
dentre outros fatores, incertezas sobre como os ajustes na política monetária nos Estados Unidos afetariam
os mercados financeiros internacionais, o aumento na aversão ao risco a países do mercado emergente e
incertezas com relação às condições macroeconômicas e políticas brasileiras. Essas incertezas tiveram efeito
negativo sobre nós e o valor de mercado de nossos títulos e valores mobiliários.
Além disso, continuamos a estar expostos às perturbações e volatilidade dos mercados financeiros
mundiais devido aos seus efeitos sobre o ambiente financeiro e econômico, especialmente o Brasil, tais como
desaquecimento da economia, aumento da taxa de desemprego, diminuição do poder aquisitivo dos
consumidores e indisponibilidade de crédito. Nós fornecemos crédito principalmente para tomadores
brasileiros e estes efeitos poderiam afetar adversa e materialmente nossos clientes e aumentar nossas perdas
com empréstimos e, como resultado, elevar o risco associado com nossa atividade de fornecimento de
créditos e levar-nos a realizar revisões correspondentes em nossos modelos de gestão de riscos e de reserva
contra créditos duvidosos.
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A instabilidade ou volatilidade dos mercados financeiros globais poderia aumentar ainda mais os efeitos
negativos sobre o ambiente financeiro e econômico do Brasil, o que poderia ter efeito negativo relevante
sobre nós.
Riscos Relacionados às Nossas Atividades e ao Setor de Serviços Financeiros Brasileiro
O sólido ambiente de competitividade no mercado de serviços financeiros brasileiros poderão afetar
negativamente nossas perspectivas de negócios.
O mercado financeiro brasileiro, incluindo o bancário, de seguros e gestão de ativos, é altamente
competitivo. Enfrentamos forte concorrência em nossas principais áreas operacionais, de bancos brasileiros
e internacionais, públicos e privados. Nos últimos anos, a concorrência nos setores de bancos e seguro
aumentou.
Fornecedores de serviços bancários não tradicionais, como fornecedores de e-commerce baseados na
internet, empresas de telefones móveis e mecanismos de pesquisa da internet, assim como o crescimento da
disponibilidade de serviços de pagamento utilizando as tecnologias de criptomoedas e/ou blockchain, podem
oferecer e/ou aumentar suas ofertas de produtos e serviços financeiros para clientes. Esses fornecedores de
serviços bancários não tradicionais atualmente possuem uma vantagem sobre fornecedores tradicionais pois
não estão sujeitos ao regulamento bancário. Diversos desses concorrentes possuem longos históricos de
operação, ampla base de clientes, forte reconhecimento de marca e recursos financeiros, de marketing e outros
relevantes. Eles podem adotar precificação e taxas mais agressivas e dedicar mais recursos à tecnologia,
infraestrutura e marketing.
Novos concorrentes podem entrar ao mercado ou concorrentes existentes podem ajustar seus serviços
com produtos únicos e ofertas de serviços ou abordagens para fornecer serviços bancários. Caso não sejamos
capazes de competir com êxito com atuais e novos concorrentes, ou se não formos capazes de antecipar ou
adaptar nossas ofertas às mudanças de tendências bancárias, inclusive mudanças tecnológicas, nosso negócio
pode ser adversamente afetado. Ademais, nossa omissão em antecipar ou adaptar de modo eficaz às
tecnologias ou mudanças emergentes em comportamento de cliente, inclusive entre clientes mais novos,
poderia atrasar ou impedir nosso acesso a novos mercados com base digital que iriam, por sua vez, ter um
efeito adverso em nós. Além disso, a ampla adoção de novas tecnologias, incluindo criptomoedas e sistemas
de pagamento, pode exigir ampliações substanciais para modificar ou adaptar nossos produtos e serviços
existentes à medida que continuamos a expandir nossas capacidades bancárias para internet e telefonia móvel.
Nossos clientes podem optar por conduzir seus negócios ou oferecer seus produtos em áreas que possam
considerar especulativas ou arriscadas. Tais novas tecnologias e plataformas de banking móveis por clientes
de serviços financeiros nos últimos anos poderiam impactar de forma negativa nossos investimentos em
instalações de bancos tradicionais, equipamentos e pessoas de nossa rede de agências. A persistência ou
antecipação desta mudança na demanda por serviços financeiros para serviços de banking de internet e celular
pode exigir mudanças em nossa estratégia de distribuição de varejo. Nossa dificuldade de implementar
rapidamente e efetivamente tais mudanças poderia ter um efeito adverso sobre nossa posição competitiva,
especialmente caso nosso concorrentes tradicionais se adaptarem mais rápido do que nós a tais mudanças de
demanda.
O acirramento da concorrência poderia requerer um aumento nas taxas que oferecemos em depósitos ou
uma redução nas taxas que cobramos em empréstimos, o que poderia também causar um efeito adverso
relevante sobre nós, inclusive sobre nossa lucratividade. Também pode afetar negativamente nossos
resultados de negócios e prospectos por, entre outras coisas, limitar nossa capacidade de aumentar nossa base
de clientes e expandir nossas operações e o acirramento da concorrência para oportunidades de investimento.
Ademais, se nossos níveis de atendimento ao cliente forem percebidos pelo mercado como
significativamente abaixo do oferecido pelas instituições financeiras concorrentes, podemos perder
oportunidades existentes e prospectivas de negócios. Se não tivermos sucesso em reter e fortalecer os
relacionamentos com clientes, podemos perder participação de mercado, incorrer em prejuízos em algumas
ou todas as nossas atividades ou deixar de atrair novos depósitos e reter os existentes, o que pode ter um
efeito negativo substancial sobre nós.
Estamos sujeitos à regulamentação substancial e supervisão regulatória e governamental que poderia
nos afetar de maneira adversa
Os mercados financeiros brasileiros estão sujeitos a um intenso e permanente controle regulatório por
parte do governo brasileiro, especialmente do Banco Central do Brasil, da CVM e do CMN, os quais, em
27 Error! Unknown document property name.
cada caso, afetam substancialmente nossos negócios. Nós não temos controle sobre a emissão de novas
regulamentações que podem afetar nossas operações, incluindo em relação a:
exigências de capital mínimo;
exigências de reserva de depósito compulsório;
limites sobre investimentos em ativos fixos;
limites a empréstimos e outras restrições ao crédito, tais como alocações compulsórias;
limites e outras restrições às taxas;
limites no valor de juros que os bancos poderão cobrar ou do período de capitalização de juros; e
exigências contábeis e estatísticas.
A regulamentação que rege as instituições financeiras brasileiras está em constante evolução e o Banco
Central do Brasil tem demonstrado agir de forma bastante ativa no desenvolvimento do nosso setor.
Mudanças nas regulamentações no Brasil e nos mercados internacionais podem nos expor a um aumento
nos custos de conformidade e limitações em nossa capacidade de buscar determinadas oportunidades de
negócios e oferecer determinados produtos e serviços. Os reguladores brasileiros estão atualizando
constantemente normas prudenciais de acordo com as recomendações do Comitê da Basileia sobre
Supervisão Bancária, em particular em relação a capital e liquidez, o que poderia impor ônus regulatório
significativo adicional sobre nós. Por exemplo, padrões futuros de liquidez poderiam nos obrigar a manter
uma proporção maior de nossos ativos em instrumentos financeiros de alta liquidez, porém com menos
rendimento, o que poderia afetar negativamente nossa margem de juros líquida. Não podemos garantir que
alguma alteração futura a regulamentos ou em sua interpretação ou aplicabilidade não teriam efeito adverso
sobre nós.
Como algumas das leis e regulamentações do setor bancário foram emitidas ou entraram em vigor
recentemente, a maneira com a qual essas leis e regulamentações relacionadas são aplicadas às operações das
instituições financeiras ainda está evoluindo. Além disso, na medida em que essas regulamentações adotadas
recentemente sejam implementadas de forma inconsistente no Brasil, podemos enfrentar um aumento nos
custos de conformidade. As medidas do Banco Central do Brasil e alterações nas leis e regulamentações
existentes, ou a adoção de novas leis e regulamentações podem afetar de forma adversa nossa capacidade de
oferecer empréstimos, fazer investimentos ou prestar alguns serviços financeiros. Não é possível dar garantias
de que essas leis e regulamentações serão adotadas, cumpridas ou interpretadas de um modo que não tenha
efeito adverso relevante em nossos negócios e nos resultados das operações. Além disso, autoridades
regulatórias possuem critérios substanciais sobre como regulamentar bancos, e esses critérios, e os
mecanismos regulatórios disponíveis para os reguladores, tem aumentado durante os últimos anos. Regulação
pode ser imposta sobre bases ad hoc por governos e reguladores em resposta à crise, e isso pode afetar
especialmente instituições financeiras tais como o Banco que pode ser considerado sistematicamente
importante. Além disso, o volume, granularidade, frequência e escala de exigências regulatórias e outras
exigências de relatórios necessitam de uma estratégia de dados clara para possibilitar agregação de dados,
relatórios e gestão consistente. Sistemas ou processos de gestão de informações inadequados, incluindo
aqueles relacionados à agregação de dados e reporte de riscos, poderiam levar a uma impossibilidade de
cumprir com as exigências de reporte regulatório e outras demandas de informações internas ou externas, e
podemos nos deparar com medidas supervisórias como um resultado.
28 Error! Unknown document property name.
Nós também poderemos estar sujeitos a impactos potenciais relacionados com mudanças regulatórias
que afetam nosso acionista controlador, o Santander Spain, devido a reforma regulatória financeira
significativa em jurisdições fora do Brasil que afetam, direta ou indiretamente, os negócios do Santander
Spain, incluindo a Espanha, União Europeia, os Estados Unidos, e outras jurisdições. Mudanças na legislação
atual e sua implementação por meio de regulamentação (incluindo exigências de capital adicional, de
alavancagem, de captação, de liquidez e fiscais), políticas (incluindo políticas monetárias e fiscais
estabelecidas pelos bancos centrais e reguladores financeiros, e mudanças nas políticas comerciais
internacionais) e outras ações regulatórias e legais podem impor ônus regulatório adicional sobre o Grupo
Santander, incluindo o Santander Brasil nessas jurisdições. Na União Europeia, essas reformas poderiam
incluir mudanças relacionadas às exigências de capital, liquidez e captação ou outras medidas, implementadas
como resultado da unificação do sistema bancário europeu sob a União Bancária Europeia. Nos Estados
Unidos, muitas alterações aconteceram em decorrência da Lei de Proteção do Consumidor e Reforma de Wall
Street Dodd-Frank ("a Lei Dodd-Frank”) e a implementação de suas regulamentações, cuja maioria está agora
em vigor. Recentemente, o Presidente dos Estados Unidos emitiu uma ordem executiva, em 2017, que
estabelece princípios para a reforma legislativa e regulamentação financeira, e a maioria Republicana no
Congresso também sugeriu uma pauta para reforma da legislação financeira. O impacto destas reformas em
nossas operações é incerto no momento. Vide o “Item 4. Informações sobre a Sociedade - B. Visão Geral do
Negócio - Regulamentação e Supervisão - Outras Leis e Regulamentos Aplicáveis - Regulamentação
Bancária Norte-Americana”. Não podemos prever o resultado final de qualquer reforma regulatória
financeira na União Bancária Europeia, nos Estados Unidos ou em qualquer outro local, e ainda não podemos
determinar seus efeitos sobre o Santander Spain e, consequentemente, seus efeitos sobre o nosso Banco, mas
mudanças regulatórias podem resultar em custos adicionais para nós.
Nós estamos sujeitos a possível intervenção de quaisquer de nossos órgãos regulatórios ou
supervisórios.
Nossos negócios e operações estão sujeitos a normas e regulamentações cada vez rígidas do Banco
Central do Brasil, CVM e CMN, as quais são exigidas para a realização de negócios bancários e serviços
financeiros. Isso se aplica às operações comerciais, afetam os retornos financeiros e incluem requisitos de
reserva e relatórios, além das regulamentações para a condução dos negócios.
Em suas notas supervisórias, o Banco Central do Brasil, CVM e CMN buscam manter a segurança e
solidez das instituições financeiras, com o objetivo de fortalecer a proteção aos clientes e o sistema financeiro.
A supervisão contínua das instituições financeiras é realizada por uma variedade de ferramentas regulatórias,
incluindo a coleta de informações por meio de declarações previdenciárias, relatórios obtidos junto a
especialistas, visitas a empresas e reuniões regulares com a administração para discutir questões como
desempenho, gerenciamento de riscos e estratégia. Como resultado, nós enfrentamos um maior controle
supervisório (causando um aumento nos custos com compliance e honorários de supervisão) e em caso de
um descumprimento de nossas obrigações regulatórias nós podemos enfrentar multas regulatórias mais
rígidas.
Os aumentos das exigências de reservas, depósito e capital mínimo poderão nos afetar de maneira
adversa.
O Banco Central do Brasil tem alterado periodicamente o nível de reservas e depósitos compulsórios que
as instituições financeiras no Brasil devem manter no Banco Central do Brasil, bem como determinou
exigências de alocação de compulsórios para financiar programas do governo. O Banco Central do Brasil
poderá futuramente aumentar as exigências de reserva e depósitos compulsórios ou impor novas exigências.
Os aumentos das exigências de reserva e depósito compulsórios reduzem nossa liquidez para financiar nossa
carteira de empréstimos e outros investimentos e, por consequência, poderá ter efeito adverso relevante sobre
nós.
Os depósitos compulsórios e alocações em geral não dão o mesmo retorno dos outros investimentos e
depósitos, pois uma parcela dos depósitos compulsórios e alocações:
não rende juros;
deve ser mantida em títulos do governo federal brasileiro; e
deve ser utilizada no financiamento de programas do governo, inclusive programa federal de
moradia e subsídios para o setor rural.
29 Error! Unknown document property name.
Nos últimos anos, o CMN e o Banco Central do Brasil publicaram diversas regras para a implementação
da norma Basileia III no Brasil. Esse novo conjunto de regulamentações cobre a definição de capital revisada,
exigências de capital, capital buffers, ajustes na avaliação do crédito e exposições a contrapartes centrais,
índices de cobertura de alavancagem e liquidez, e tratamento de instituições financeiras importantes
sistematicamente. Não é possível garantir que as normas Basileia III sejam adotadas, cumpridas ou
interpretadas de um modo que não tenha impacto negativo sobre nós. Além disso, em janeiro de 2017, o
CMN emitiu uma nova regra por meio da qual o Banco Central do Brasil estabeleceu os termos para
segmentação de instituições financeiras, grupos de instituições financeiras, e outras instituições autorizadas
a operar pelo Banco Central do Brasil por aplicação proporcionais de regulamentação prudencial, levando
em consideração o porte, atividade internacional e perfil de risco dos membros de cada segmento. Em
fevereiro de 2017, o Banco Central do Brasil publicou a categorização inicial de instituições financeiras em
diferentes segmentos de acordo com os termos previstos na deliberação. Fomos categorizados pelo Banco
Central do Brasil no Segmento 1, o nível mais alto para aplicação da regulamentação de bancos no Brasil.
Para mais informações sobre as regras para a implementação das normas Basileia III, consultar "Item 4.
Informações sobre a Sociedade - B. Visão Geral do Negócio - Regulamentação e Supervisão - Adequação e
Alavancagem de Capital – Basiléia” e “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras - B.
Liquidez e Recursos de Capital - Gestão de Capital”.
Podemos não ser capazes de detectar ou impedir lavagem de dinheiro e outras atividades criminais,
inteiramente ou em tempo hábil, o que poderia nos expor a responsabilidade civil adicional e poderia
ter um efeito adverso relevante sobre nós.
Somos obrigados a cumprir com todas as leis e regulamentações aplicáveis contra lavagem de dinheiro
(“AML”), antiterrorismo, de combate à corrupção e subornos e outras leis e regulamentos aplicáveis a nós.
Essas leis e regulamentos nos obrigam, entre outras coisas, a conduzir uma due diligence total com o cliente
(incluindo sanções e avaliações de pessoas expostas politicamente), manter nossas informações de clientes,
contas e transações atualizadas e implementamos políticas e procedimentos crimes financeiros detalhando, o
que é exigido dos responsáveis. Nós também devemos realizar treinamento em AML para nossos
funcionários e comunicar transações e atividades suspeitas às autoridades apropriadas de aplicação da lei
após a investigação completa realizada pela área de Incidentes Especiais.
O crime financeiro tornou-se sujeito a maior controle regulatório e supervisão pelos reguladores em
todo o mundo. A AML, as leis e regulamentações de combate à corrupção e subornos e sanções estão cada
vez mais complexas e detalhadas. A conformidade com estas leis regulamentações exigem sistemas
automatizados, monitoramento sofisticado e pessoal de compliance qualificado.
Nós desenvolvemos políticas e procedimentos que visam detectar e evitar o uso de nossa rede bancária
para lavagem de dinheiro e outras atividades relacionadas a crimes financeiros. No entanto, novas
tecnologias, tais como criptomoedas e blockchain, poderiam limitar nossa capacidade de rastrear os
movimentos de fundos. Nossa capacidade de cumprir com as exigências legais depende da nossa capacidade
de melhorar as capacidades de detecção e relatório, e reduzir a variação nos processos de controle e
supervisão de responsabilidade. Elas exigem implementação e incorporação dentro de nossos controles e
monitoramento efetivos de negócios, os quais, por sua vez, exigem alterações constantes em sistemas e
atividades operacionais. O crime financeiro está evoluindo constantemente e, como foi indicado, está sujeito
a supervisão e foco cada vez mais rígidos. Isso exige nossas respostas proativas e adaptáveis, para que
possamos deter as ameaças e a criminalidade de modo efetivo. Nem mesmo as ameaças conhecidas podem
ser totalmente eliminadas e existem casos em que nós podemos ser usados por outras partes envolvidas em
lavagem de dinheiro e outras atividades ilegais ou impróprias. Além disso, nós dependemos muito de nossos
funcionários para detectarmos e comunicarmos tais atividades, sendo que nossos funcionários têm diversos
graus de experiência no reconhecimento de táticas criminais e no entendimento do nível de sofisticação das
organizações criminosas. Quando terceirizamos quaisquer de nossas auditorias de cliente, rastreio de cliente
ou operações de combate ao crime financeiro, nós permanecemos responsáveis pelo cumprimento total e por
quaisquer descumprimentos. Caso não possamos aplicar o controle e a supervisão necessários a terceiros aos
quais delegamos certas tarefas e processos, o risco de descumprimento regulatório permanece.
Além disso, em 2015 e no início de 2016, nos termos de uma nova resolução emitida pelo Conselho de
Segurança das Nações Unidas, bem como por uma lei e pelas regulamentações recentemente promulgadas
pelo Banco Central do Brasil para a implementação da resolução acima no Brasil, os requisitos adicionais de
compliance nos foram impostos e a outras instituições financeiras que operam no Brasil, em relação à
aplicação local das sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, resultante de
30 Error! Unknown document property name.
determinadas resoluções. Nós acreditamos que já temos implementados o controle e os procedimentos de
compliance para atender a tais requisitos adicionais de compliance. Entretanto, nós continuamos avaliando
seu impacto sobre nossos procedimentos de controle e compliance e se, como resultado, serão necessários
ajustes em tais procedimentos.
No caso em que não possamos cumprir completamente as leis aplicáveis, regulamentações e
expectativas, nossos reguladores e as agências pertinentes de aplicação da lei têm a capacidade e a autoridade
para nos impor multas e outras penalidades significativas, incluindo a exigência de uma revisão completa de
nossos sistemas de negócios, supervisão das atividades diárias por consultores externos e, em última análise,
a revogação de licenças.
O dano à reputação de nossos negócios e da marca global seria grave, caso fosse considerado que nós
descumprimos os requisitos da AML, do combate à corrupção e subornos e das sanções. Nossa reputação
também poderia sofrer caso não conseguíssemos proteger os dados ou os produtos e serviços bancários de
nossos clientes contra acesso ou uso para finalidades ilegais ou impróprias.
Adicionalmente, apesar de analisarmos as políticas e procedimentos internos de nossas contrapartes no
que se referem a tais aspectos, dependemos, em grande parte, de que essas contrapartes mantenham e
apliquem corretamente seus próprios procedimentos e políticas internas contra lavagem de dinheiro. Tais
medidas, procedimentos e políticas internas podem não ser totalmente eficazes para impedir que terceiros
usem nossos serviços (e os de nossas contrapartes relevantes) como canal para fins ilícitos (incluindo
operações ilegais de aplicações) sem nosso conhecimento (ou de nossas contrapartes relevantes). Se formos
associados, ou mesmo acusados de estarmos associados, ou nos violarmos leis, sanções ou requisitos contra
lavagem de dinheiro ou antiterrorismo, nossa reputação pode ser prejudicada e/ou podemos estar sujeitos a
multas, sanções e/ou à aplicação da lei (incluindo sermos adicionados nas “listas negras” que proibiriam
certas partes de se envolverem em transações conosco), o que poderia ter um efeito adverso relevante sobre
nossos resultados operacionais, nossa condição financeira e perspectivas.
Estamos expostos ao risco de perda decorrente de processos judiciais e regulatórios.
Enfrentamos risco de perda decorrente de processos judiciais e regulatórios, inclusive processos fiscais,
que poderiam nos sujeitar a sentenças monetárias, ações de execução regulatória, multas e penalidades. O
atual ambiente regulatório e de execução fiscal no Brasil reflete aumento do foco na supervisão da execução,
combinado com incerteza quanto à evolução do regime regulatório, e poderá acarretar a custos operacionais
e de observância relevantes.
Estamos sujeitos, de tempos em tempos, a determinadas reivindicações e partes de determinados
processos legais incidentais ao curso normal de nosso negócio, inclusive em relação a conflitos de interesse,
atividades de empréstimo, relacionamentos com nossos empregados, planos econômicos e outras questões
comerciais ou fiscais. Em vista da dificuldade inerente de prever o resultado de questões jurídicas,
particularmente aquelas em que os requerentes buscam indenizações muito altas ou indetermináveis, ou
quando os casos apresentarem teorias jurídicas novas, envolvem um grande número de partes ou estão no
início da fase instrutória, não podemos declarar com confiança qual será o resultado efetivo dessas questões
pendentes ou qual será a perda, multas ou penalidades eventuais relativas a cada questão pendente. O valor
de nossas reservas em relação a essas questões é substancialmente inferior ao valor total das reivindicações
feitas contra nós e, em vista de incertezas envolvidas nessas reivindicações e processos, não há garantia de
que a deliberação final dessas questões não excederá significativamente as reservas atualmente acumuladas
por nós. Como resultado, de uma questão particular pode ser relevante para nossos resultados.
Estamos sujeitos à análise pelas autoridades fiscais, e uma interpretação incorreta de nossa parte das
leis e regulamentos fiscais pode ter um efeito adverso substancial sobre nós.
A elaboração de nossas declarações de impostos exige o uso de estimativas e interpretações das leis
tributárias complexas e está sujeita à análise por parte das autoridades fiscais. Estamos sujeitos as leis de
imposto de renda do Brasil. Essas leis são complexas e sujeitas a diferentes interpretações pelo contribuinte
e autoridades tributárias governamentais pertinentes, o que algumas vezes estão sujeitas a períodos de análise
prolongados até que se chegue a uma resolução final. Ao estabelecer uma provisão para despesas de imposto
de renda e preenchimento de declarações, devemos fazer julgamentos e interpretações sobre a aplicação
inerente dessas leis tributárias complexas. Se o julgamento, estimativas e premissas que usamos na elaboração
de nossos retornos fiscais subsequentemente forem demonstradas incorretas, pode haver um efeito relevante
31 Error! Unknown document property name.
em nossos resultados de operações. As interpretações das autoridades fiscais brasileiras são imprevisíveis e
frequentemente envolvem litígios, o que acrescenta mais incerteza e risco em relação às despesas tributárias.
As alterações nos lançamentos tributários e outros lançamentos fiscais podem nos afetar
desfavoravelmente.
O governo brasileiro regularmente promulga reformas do regime fiscal e outros regimes de exigibilidade
aos quais nós e nossos clientes estamos sujeitos. Essas reformas incluem alterações nas tributações e,
ocasionalmente, a promulgação de impostos temporários, cujos recursos são destinados a fins
governamentais designados. Os efeitos dessas alterações e de quaisquer outras alterações que resultem da
promulgação de reformas tributárias adicionais não foram, e não podem ser quantificados e pode não haver
garantia de que essas reformas não terão um efeito prejudicial sobre nossos negócios. Além disso, essas
alterações poderão gerar incerteza no sistema financeiro, aumentando o custo da tomada de empréstimos e
contribuindo para o aumento de nossa carteira de crédito inadimplente.
Mudanças na política fiscal, incluindo a criação de novos impostos, podem ocorrer com relativa
frequência e tais mudanças poderiam ter um efeito adverso sobre nossa situação financeira e resultados
operacionais. Por exemplo, em 2011 o governo brasileiro estabeleceu o Imposto sobre Operações Financeiras
(o “IOF”). Ele é aplicado a uma alíquota de 1,0% por dia sobre o valor nocional da exposição cambial
estrangeira, mas foi reduzido atualmente a zero em relação ao câmbio estrangeiro. As alíquotas do IOF para
empréstimos locais a pessoas físicas e jurídicas tem sido frequentemente ajustadas (tanto aumentos quanto
reduções) nos últimos anos. As alíquotas de IOF aplicáveis atualmente para empréstimos nacionais são
aproximadamente de 1,5% para pessoas jurídicas e 3,0% para pessoas físicas, mas podem mudar no futuro.
Não podemos estimar o impacto que uma mudança na legislação tributária ou política fiscal pode ter sobre
nossas operações. Por exemplo, o IOF é uma ferramenta usada pelo governo brasileiro para regular a
atividade econômica, que não impacta diretamente nossos resultados de operações, mas mudanças no IOF
podem impactar os volumes de negócios de maneira geral.
Ademais, o Congresso brasileiro poderá discutir amplas reformas fiscais no Brasil visando melhorar a
eficiência da alocação de recursos econômicos, conforme proposto pelo poder executivo do governo federal
brasileiro. Grandes reformas fiscais têm sido discutidas no Brasil nos últimos anos. Não podemos prever se
essas reformas serão implementadas no futuro. Os efeitos dessas mudanças, se forem adotadas, e de outras
alterações que podem resultar da adoção de reformas fiscais adicionais, não podem ser quantificados.
Nossas carteiras de crédito e investimentos estão sujeitas ao risco de pagamento antecipado, o que pode
ter um efeito adverso relevante sobre nós.
Nosso empréstimo pré-fixado e carteiras de investimentos estão sujeitos ao risco de pagamento
antecipado, resultantes da capacidade do tomador ou emissor de pagar a obrigação da dívida antes do
vencimento. Em geral, em um ambiente de baixa taxa de juros, a atividade de pagamento antecipado aumenta
com o efeito da redução dos prazos médios ponderados de ativos remunerados e afetando desfavoravelmente
nossos resultados. Seria exigido que nós amortizássemos os prêmios ou comissões líquidas sobre o
rendimento sobre um período de tempo menor, dessa forma reduzindo o correspondente retorno do ativo e
receita de juros líquida. O risco de pagamento antecipado também tem um impacto adverso em nossas
carteiras de cartão de crédito e hipoteca residencial, em virtude de os pagamentos antecipados poderem
reduzir o prazo médio ponderado desses ativos, o que pode resultar em uma não coincidência no
financiamento ou no reinvestimento em rentabilidades menores. O risco de pagamento antecipado é inerente
para nossa atividade comercial e um aumento nos pagamentos antecipados poderia ter um efeito adverso
substancial sobre nós.
A qualidade de crédito de nossa carteira de empréstimos pode piorar, e nossas reservas de perdas com
empréstimos podem ser insuficientes para cobrar nossas perdas de empréstimo reais, o que poderia ter
um efeito adverso substancial sobre nós.
Os riscos decorrentes de mudanças na qualidade do crédito e na capacidade de recuperação de
empréstimos e valores devidos de contrapartes são inerentes em uma ampla gama de nossos negócios.
Empréstimos inadimplentes ou de crédito baixo impactaram negativamente no passado nossos resultados de
operações e poderiam impactar novamente no futuro. Em particular, o valor de nossos empréstimos
inadimplentes reportados pode aumentar no futuro como resultado de crescimento em nossa carteira de
empréstimos total, incluindo como resultado de carteiras de empréstimo que possamos adquirir no futuro (a
qualidade do crédito pelo qual pode se tornar pior do que havíamos previsto), ou outros fatores, inclusive
32 Error! Unknown document property name.
fatores além do nosso controle, essas alterações adversas na qualidade de crédito de nossas tomadoras e
contrapartes ou uma deterioração geral em condições econômicas no Brasil e no mundo. Se não formos
capazes de controlar o nível de créditos inadimplentes ou de baixa qualidade, isso pode ter um impacto
adverso relevante sobre nós.
Nossas provisões para perdas por não recuperação se baseiam em nossa avaliação atual e nas expectativas
referentes a diversos fatores que afetam a qualidade de nossa carteira de crédito. Esses fatores incluem, dentre
outras coisas, a condição financeira de nossos tomadores de empréstimos, capacidades e intenções de
pagamento, valor realizável de garantias, perspectivas de suporte de um garantidor, políticas
macroeconômicas do governo, taxas de juros e o ambiente legal e regulatório. Por haver tantos fatores que
são além de nosso controle e por não existir um método preciso para prever perdas no empréstimo e crédito,
não podemos garantir que nossa disposição atual ou futura para provisão para perdas por não recuperação
serão suficientes para cobrir perdas efetivas. Se nossa avaliação e expectativas a respeito dos fatores acima
mencionados forem diferentes dos eventos reais, se acontecer uma deterioração na qualidade de nossa carteira
de crédito total, por qualquer razão, ou se perdas reais futuras excedam nossas estimativas de perdas
incorridas, podemos ser exigidos a aumentar nossa disposição para provisão para perdas por não recuperação,
o que pode nos afetar de forma negativa. Se não formos capazes de controlar ou reduzir o nível de créditos
inadimplentes ou de baixa qualidade, isso pode ter um impacto adverso relevante sobre nós.
A incerteza econômica pode levar a uma contração em nossa carteira de empréstimos.
A taxa de crescimento lenta recente da economia brasileira vivenciada em 2017 e a recessão em 2015 e
2016, uma redução no crescimento da demanda do consumidor, um aumento na concorrência de mercado,
mudanças na regulação governamental e um aumento da taxa SELIC em 2015 e 2016 afetaram de maneira
adversa a taxa de crescimento de nossa carteira de empréstimos nos últimos anos. A atual incerteza
econômica pode afetar de forma prejudicial a liquidez, os negócios e a situação financeira de nossos clientes,
assim como levar a uma queda geral no gasto do consumidor, um aumento na taxa de desemprego e um
aumento no endividamento das famílias. Tudo isso pode levar a uma demanda reduzida de tomada de
empréstimos em geral, o que pode ter um efeito prejudicial substancial nos nossos negócios.
Liquidez e riscos de financiamento são intrínsecos nos nossos negócios e em virtude de nossas principais
fontes de financiamento serem depósitos de curto prazo, uma repentina escassez de fundos pode causar
um aumento nos custos de financiamento e um efeito prejudicial em nossos níveis de liquidez e receitas
O risco de liquidez é o risco de não termos recursos financeiros suficientes disponíveis para cumprir
com nossas obrigações conforme o vencimento ou podemos garanti-las somente pelo custo excessivo. Esse
risco é inerente em qualquer negócio bancário de varejo e comercial e pode ser medido por diversos fatores
específicos de empreendimento, incluindo muita confiança sobre uma fonte específica de financiamento,
mudanças em classificações de crédito ou fenômeno de mercado tal como deslocação de mercado.
Impedimentos contínuos no fornecimento de liquidez, incluindo empréstimo interbancário, afetaram e podem
afetar adversa e substancialmente o custo do financiamento de nosso negócio, e restrições de liquidez
extremas podem afetar nossas atuais operações e nossa capacidade de cumprir requisitos regulamentadores
de liquidez, bem como limitar as possibilidades de crescimento.
Nosso custo para obter fundos está diretamente relacionado às taxas de juros e nosso spread de crédito.
Aumentos em taxas de juros e nossos spreads de crédito podem aumentar significantemente o custo de nosso
financiamento. Mudanças em nossos spreads de crédito são direcionadas pelo mercado e podem ser
influenciadas por percepções do mercado de nossa qualidade de crédito. Mudanças nas taxas de juros e em
nossos spreads de crédito ocorrem continuamente e podem ser imprevisíveis e altamente voláteis.
A interrupção e a volatilidade nos mercados financeiros globais poderiam ter um efeito prejudicial
substancial em nossa habilidade de acessar capital e liquidez em termos financeiros aceitáveis para nós. Se o
financiamento dos mercados de atacado deixar de ser disponibilizado, ou se tornar excessivamente caro,
podemos ser forçados a aumentar as taxas que pagamos em depósitos, com vistas a atrair mais clientes e/ou
vender ativos, possivelmente com preços desvalorizados. A persistência ou piora dessas condições de
mercado adversas ou um aumento na taxa básica de juros podem ter um efeito adverso relevante em nossa
capacidade de acessar liquidez e o custo de captação.
Nos embasamos, e continuaremos a nos embasar, principalmente em depósitos comerciais como nossa
principal fonte de captação. Em 31 de dezembro de 2017, 78% de nossos depósitos de clientes apresentavam
vencimentos remanescentes de um ano ou menos, ou eram depósitos à vista, ao passo que 22% de nossos
33 Error! Unknown document property name.
ativos apresentam vencimentos de um ano ou mais, resultando em desencontro entre os vencimentos de
passivos e os vencimentos de ativos. A disponibilidade existente desse tipo de financiamento é sensível a
diversos fatores fora de nosso controle, tais como as condições econômicas gerais e a confiança dos
depositantes comerciais na economia, em geral, e os setores de serviços financeiros e a disponibilidade e
extensão dos depósitos em garantia, assim como a concorrência entre os bancos ou outros produtos por
depósitos, como fundos mútuos. Quaisquer desses fatores poderia aumentar significantemente o valor de
retiradas de depósitos comerciais em um período curto, reduzindo, assim, nossa capacidade de acessar
financiamento de depósito comercial em termos economicamente razoáveis, ou no total, no futuro. Se essas
circunstâncias surgissem, elas poderiam ter um efeito substancial adverso em nossos resultados operacionais,
condição financeira e prospectos.
Se linhas de crédito atuais fossem retiradas ou reduzidas de maneira significativa, isso poderia ter um
efeito adverso substancial sobre nossa capacidade de atingir liquidez e nossos custos de captação.
Nossa capacidade de gerir nossa base de captação também pode ser afetada pelas mudanças na
regulamentação de exigências de reservas compulsórias no Brasil. Para outras informações sobre regras de
exigências de reservas compulsórias, vide “Item 4. Informações sobre a Sociedade - B. Visão Geral do
Negócio - Regulamentação e Supervisão - Outras Leis e Regulamentos Aplicáveis - Requisitos de Reserva
Compulsória”.
Não podemos garantir ao investidor que, no caso de uma escassez repentina ou inesperada de fundos no
sistema bancário, nós seremos capazes de manter níveis de financiamento sem incorrer custos de
financiamento mais elevados, uma redução nos prazos de instrumentos de financiamento ou a liquidação de
determinados ativos. Se isso acontecesse, nós poderíamos ser afetados de maneira prejudicial e substancial.
Nosso custo de financiamento está afetado por nossas classificações de crédito e quaisquer riscos podem
ter um efeito adverso em nossas classificações de crédito e em nosso custo de financiamento. Qualquer
queda na classificação de crédito do Brasil, de nosso acionista controlador, ou de nossa Sociedade,
provavelmente aumentaria nosso custo de financiamento, exige que apresentemos garantia adicional
de acordo com alguns de nossos contratos de derivativos e afetaria prejudicialmente nossas margens de
juros e resultados operacionais.
As classificações de crédito afetam o custo e os outros termos de acordo com os quais podemos obter
financiamento. As agências de classificação nos avaliam regularmente e as classificações de nossa dívida a
longo prazo tomam por base vários fatores, incluindo nossa força financeira, condições que afetam de forma
geral o setor de serviços financeiros e o ambiente econômico no qual operamos. Além disso, devido à
metodologia das principais agências de classificação, nossa classificação de crédito é afetada pela
classificação da dívida soberana brasileira e a classificação de nossos acionistas controladores. A dívida
soberana do Brasil ou a dívida de nosso acionista controlador foi rebaixada, nossa classificação de crédito
também poderia ser rebaixada de maneira similar.
Qualquer rebaixamento das classificações de crédito soberanas do Brasil, de nosso acionista controlador
ou de nossas classificações provavelmente aumentaria nossos custos de tomada de empréstimo. Por exemplo,
uma queda na classificação poderia afetar prejudicialmente nossa habilidade de vender ou comercializar
alguns de nossos produtos, tais como títulos subordinados, conduzir determinadas transações de prazo mais
longo e derivativos, e manter nossos clientes, especificamente clientes que precisam de um limite de
classificação mínimo para investir. Ademais, nos termos de alguns de nossos contratos derivativos e outros
compromissos financeiros, pode nos ser exigido que mantenhamos um rating de crédito mínimo ou que
rescindamos tais contratos ou depósito de garantia. Qualquer um destes resultados de um rebaixamento de
rating poderia reduzir nossa liquidez e ter um efeito prejudicial para nós, inclusive em nossos resultados
operacionais e situação financeira.
Embora alguns possíveis impactos de rebaixamento em nossas classificações de risco possam ser
quantificáveis, as consequências totais de tal rebaixamento são inerentemente incertas, pois dependem de
inúmeros fatores e premissas dinâmicos, complexos e inter-relacionados, incluindo condições do mercado no
momento em que este acontecer, se o rebaixamento da classificação de crédito de longo prazo de uma
empresa irá precipitar rebaixamentos em sua classificação de curto prazo e premissas sobre os
comportamentos potenciais de diversos clientes, investidores e contrapartes. Os fluxos de saídas reais podem
ser maiores ou menores que qualquer exemplo hipotético, dependendo de certos fatores, incluindo qual
agência de classificação de crédito rebaixe nossa classificação, medidas de gestão ou reestruturação que
possam ser adotadas para reduzir os fluxos de saída de caixa e o possível impacto na liquidez da perda de
34 Error! Unknown document property name.
captação não garantida (como a proveniente de fundos do mercado de valores) ou a perda de nossa capacidade
de captação garantida. Entretanto, estresses garantidos e financiamento garantido estão inclusos em nossos
cenários de teste de estresse e uma parte de nossos ativos líquidos totais é detida contra esses riscos, um
rebaixamento de classificação de crédito ter um efeito adverso sobre nós.
Em 2 de outubro de 2015, a S&P subiu o rating soberano da Espanha de BBB para BBB+ com uma
perspectiva estável. Em fevereiro de 2016, a Moody’s revisou a perspectiva soberana da Espanha de estável
para positiva, com um rating de Baa2. A dívida de longo prazo do Santander Spain tem atualmente
classificação de investimento pelas principais agências de classificação, sendo as classificações de crédito
atuais: A3 com perspectiva estável pela Moody’s e A- com perspectiva estável pela Fitch Ratings e S&P.
A S&P rebaixou a classificação de crédito do Brasil em setembro de 2015, de BBB- para BB+ (uma
classificação de não investimento) e então, novamente em meados de fevereiro de 2016, de BB+ para BB,
com uma perspectiva negativa devido principalmente à continuidade das fracas condições econômicas do
Brasil, instabilidade política, a continuidade das investigações da Lava Jato e a incerteza se o governo
brasileiro promulgará reformar no orçamento federal de 2016 para melhorar as contas fiscais e a situação
econômica do Brasil. Ademais, o Brasil foi ainda mais reabaixado pela S&P para BB- com perspectiva estável
em janeiro de 2018, como resultado da falta de sucesso do governo brasileiro em aprovar certas reformas
previdenciárias. A Fitch Ratings também reduziu a classificação de crédito do Brasil em dezembro de 2015,
de BBB para BB+ (uma classificação de não investimento), e novamente em maio de 2016, de BB+ para BB,
mencionando a piora da perspectiva econômica do Brasil e o aumento da crise política como razões para o
rebaixamento da classificação do país. Em fevereiro de 2018, a Fitch rebaixou o Brasil para BB-. A Moody’s
reduziu a classificação de crédito do Brasil de Baa2 para Baa3 (a classificação de investimento mais baixa)
em agosto de 2015, e então para Ba2 (uma classificação de não investimento) com uma perspectiva negativa
em fevereiro de 2016. A classificação soberana do Brasil está atualmente classificada pelas três maiores
agências de classificação conforme abaixo: BB pela S&P e Fitch Ratings, e Ba2 pela Moody’s. Qualquer
outro rebaixamento na classificação soberana do Brasil provavelmente aumentaria nossos custos de captação
e afetaria de maneira adversa nossa qualidade de ativos, bem como nossa condição financeira e resultados de
operações.
Como resultado da redução na classificação de crédito soberano do Brasil, nossa classificação de crédito
de moeda estrangeira sofreu redução durante 2015 e início de 2016: Em 12 de agosto de 2015, a Moody’s
elevou nossa classificação de crédito de Baa2 para Baa3, rebaixando-a novamente em 25 de fevereiro de
2016 para Ba3, e em marco e maio de 2017, fixou o rating em Ba3. Em 10 de setembro de 2015, a S&P
rebaixou nossa classificação de crédito de BBB- para BB+ (uma classificação de não investimento),
rebaixando-a novamente em 17 de fevereiro de 2016 para BB e mantendo o rating em BB em agosto de 2017,
enquanto alterando a perspectiva para negativa. Em janeiro de 2018 o Santander Brasil foi rebaixado pela
S&P de BB com uma perspectiva negativa, para BB pela S&P e Ba3 pela Moody’s. Qualquer outro
rebaixamento em nossa dívida de longo prazo em moeda estrangeira provavelmente aumentaria nossos custos
de captação e afetaria negativamente nossas margens de juros e resultados de operações.
Não podemos garantir que as agências de classificação manterão suas atuais classificações ou
perspectivas, ou no tocante às agências de classificação com perspectiva negativa no tocante a nós ou nosso
acionista controlador, não é possível garantir que essas agências revisarão as perspectivas para cima. Nossa
omissão em manter classificações e perspectivas favoráveis provavelmente aumentaria nosso custo de
financiamento e afetaria desfavoravelmente nossas margens de juros e resultados operacionais.
A eficácia de nossa gestão de risco de crédito é afetada pela qualidade e pelo âmbito das informações
disponíveis no Brasil.
Ao acessar a capacidade de crédito dos clientes, tomamos por base informações de crédito disponíveis
em nossos bancos de dados internos, determinadas informações públicas de crédito de cliente, fornecidas
pelo Banco Central do Brasil e outras fontes. Devido a limitações da disponibilidade de informações e à
infraestrutura de informações em desenvolvimento no Brasil, nossa avaliação de risco de crédito associada a
um cliente em particular talvez não se baseie em informações completas, exatas ou confiáveis. Além disso,
não podemos assegurar que nossos sistemas de pontuação de crédito reúnem informações completas ou exatas
que refletem o comportamento efetivo dos clientes ou que seu risco de crédito possa ser corretamente
avaliado. Sem informações completas, precisas e confiáveis, temos que nos basear em outros recursos
publicamente disponíveis e nossos recursos internos, que podem não ser efetivos. Em consequência, nossa
capacidade de gerir com eficiência nosso risco de crédito e, consequentemente, nossas provisões para perdas
por não recuperação poderão ser significativamente prejudicadas.
35 Error! Unknown document property name.
Riscos sociais e ambientais podem ter um efeito adverso substancial sobre nós.
Como parte da análise de crédito, nos comprometemos em relação a nossos clientes, levamos em
consideração fatores ambientais (tais como contaminação de solo e água, supressão agrícola ou falta de
autorizações ambientais) bem como fatores sociais (tais como a existência de condições de trabalho
semelhantes à escravidão). Qualquer falha de nossa parte em identificar e avaliar precisamente esses fatores
e os riscos potenciais que corremos antes de celebrar transações propostas com nossos clientes pode resultar
em danos à nossa imagem e reputação, assim como afetar adversamente nossos negócios, resultados de
operações e condição financeira.
O valor de colaterais que servem de garantia para nossos empréstimos pode não ser suficiente, e
podemos não ser capazes de realizar o valor total dos colaterais que garantem nossa carteira de crédito.
O valor da garantia de nossa carteira de empréstimos poderá flutuar ou cair significativamente devido a
fatores fora de nosso controle, inclusive, entre outros, fatores macroeconômicos que afetam a economia
global e a do Brasil, bem como eventos de força maior. Podemos não ter também informações
suficientemente recentes sobre o valor da garantia, o que pode resultar em uma avaliação inexata das perdas
por redução ao valor recuperável dos nossos financiamentos segurados por essa garantia. Caso isso venha a
acontecer, poderemos precisar constituir provisões adicionais para cobrir perdas por redução ao valor
recuperável efetivas de nossos empréstimos, o que poderá afetar de forma relevante e adversa nossos
resultados operacionais e situação financeira.
Estamos sujeitos a riscos de mercado, operacionais e outros, associados com nossas transações de
derivativos e nossas posições de investimento, os quais podem ter efeito adverso sobre nós.
Celebramos transações de derivativos para propósitos de negociação e também para propósitos de
hedging. Estamos sujeitos a riscos de mercado, crédito e operacionais associados a essas transações, incluindo
o risco básico (risco de perda associado a variações no spread entre o retorno do ativo e a captação de fundos
e/ou custo de hedge) e risco de crédito ou inadimplência (risco de insolvência ou outras incapacidades de
contrapartes em uma transação em particular para cumprir suas obrigações, incluindo o fornecimento de
garantias suficientes). Também detemos valores mobiliários em nossa carteira como parte de nossas
estratégias de investimento e hedging.
Os instrumentos financeiros, inclusive instrumentos derivativos e valores mobiliários representaram
23.3% de nossos ativos totais a partir de 31 de dezembro de 2017. Quaisquer ganhos ou perdas futuras,
realizados ou não realizados, desses investimentos ou de estratégias de hedge poderiam ter impacto
significativo sobre nossa renda. Esses ganhos e perdas, contabilizados quando vendemos ou fazemos mark-
to-market de investimentos em instrumentos financeiros, podem variar consideravelmente de um período
para outro. Se, por exemplo, celebrarmos transações com derivativos para nos proteger contra
desvalorizações do real ou reduções das taxas de juros, e o real se valorizar ou as taxas de juros aumentarem,
poderemos incorrer em prejuízos financeiros. Não podemos projetar o valor dos ganhos ou perdas em
períodos futuros, e as variações verificadas entre um período e outro não servem como ponto de referência
significativo para projeções de futuro. Os ganhos ou perdas em nossa carteira de investimento poderão criar
volatilidade nos níveis de receita líquida, e talvez não obtenhamos retorno sobre nossa carteira de
investimento consolidada ou parte da carteira no futuro. Quaisquer perdas em nossos valores mobiliários e
instrumentos financeiros derivativos poderiam afetar de forma relevante e adversa nossa receita operacional
e situação financeira. Além disso, qualquer diminuição do valor desses valores mobiliários e carteiras de
derivativos poderá resultar em diminuição de nossos índices de capital, o que poderia prejudicar nossa
capacidade de realização de atividade creditícia nos níveis que atualmente prevemos.
A execução e o cumprimento dessas transações dependem de nossa capacidade de manter o controle e
os sistemas de administração adequados. Nossa habilidade de monitorar, analisar e reportar as transações
derivativas adequadamente continua dependendo em grande parte de nossos sistemas de tecnologia da
informação. Esses fatores aumentam ainda mais os riscos associados a essas transações, além de nos afetarem
desfavoravelmente.
Se não formos capazes de implementar com sucesso e dar continuidade a melhorias em nossas políticas
de gestão de risco, procedimentos e metodologias, incluindo nosso sistema de gestão de risco de crédito,
36 Error! Unknown document property name.
isso pode ter efeito relevante e adverso sobre nós e podemos ficar expostos a riscos não identificados ou
não previstos.
A gestão de risco faz parte integral de nossas atividades. Buscamos monitorar e administrar nossa
exposição ao risco por meio de diversos sistemas de relatórios financeiros, de crédito, mercado, operacionais,
de conformidade e jurídicos, os quais são separados, porém complementares. Apesar de aplicarmos um
conjunto amplo e diversificado de monitoramento de risco e de técnicas de minimização de risco, tais técnicas
e estratégias podem não ser totalmente eficazes para diminuir nossa exposição ao risco em todos os ambientes
do mercado econômico ou contra todos os tipos de riscos, incluindo aqueles que deixamos de identificar ou
prever.
Usamos algumas ferramentas e parâmetros qualitativos para administrar o risco do mercado, incluindo
o uso de valor no risco, ou “VaR”, e ferramentas de modelos estatísticos, os quais se baseiam no
comportamento observado do mercado. Aplicamos ferramentas estatísticas e outras ferramentas sobre essas
observações para quantificar nossas exposições a riscos. Essas ferramentas qualitativas e métricas poderão
não ser capazes de prever exposições a riscos futuras. Essas exposições a riscos poderiam surgir, por exemplo,
de fatores que não previmos ou não avaliamos corretamente em nossos modelos estatísticos. Esse fato
limitaria nossa capacidade de gerir nossos riscos. Nossas perdas poderão ser significativamente maiores do
que o indicado pelas medidas históricas. Além disso, nossos modelos quantificados não levam em conta todos
os riscos. Nosso método mais qualitativo de gestão desses riscos poderá revelar-se insuficiente, expondo-nos
a perdas substanciais não previstas. Poderíamos enfrentar consequências adversas como resultado de
decisões, que podem levar a atos pela administração com base em modelos que são mal elaborados, mal
implementados ou mal utilizados, ou como resultado da resposta modelada sendo mal compreendida ou o
uso de tais informações para finalidades para as quais não foram designadas. Além disso, caso clientes
existentes ou potenciais ou contrapartes acreditem que nossa gestão de risco é inadequada, eles poderiam
levar seus negócios para qualquer outro lugar ou procurar limitar suas transações conosco. Isso poderia ter
um efeito substancial adverso sobre nossa reputação, bem como nossas receitas e prejuízos. Também
enfrentamos riscos decorrentes de prejuízos operacionais que podem ocorrer devido a processos inadequados,
falhas humanas ou de sistema ou mesmo a eventos externos como desastres naturais, terrorismo, roubo e
vandalismo. Embora o processo de gestão de risco operacional tenha o suporte do Conselho e de testes
internos de auditoria, a eficácia dos controles e procedimentos internos pode não ser totalmente adequada ou
suficiente para evitar todos os riscos operacionais conhecidos e desconhecidos. Sofremos prejuízos
decorrentes do risco operacional no passado, incluindo os relacionados à migração de contas de clientes,
relacionada a aquisições, phishing scams perpetuados por terceiros e modernizações de plataformas do
sistema de informações. Não existe garantia de que não sofreremos prejuízos relevantes decorrentes do risco
operacional no futuro, incluindo perdas relacionadas a violações de segurança.
Como banco comercial, um dos principais tipos de riscos inerentes em nossos negócios é o risco de
crédito. Por exemplo, um aspecto importante de nosso sistema de gestão de risco de crédito é aplicar um
sistema interno de classificação para avaliar o perfil de risco particular de um cliente. Como esse processo
envolve análises detalhadas do cliente, levando em consideração fatores quantitativos e qualitativos, ele está
sujeito a erro humano e eletrônico. Ao exercer seu julgamento sobre o risco de crédito atual ou futuro no
comportamento de nossos clientes, nossos funcionários podem nem sempre ser capazes de atribuir uma
classificação de crédito precisa, tendo como consequência nossa exposição a riscos de crédito maiores do
que os indicados em nosso sistema de classificação de risco.
Se não conseguirmos implementar efetivamente nosso sistema de gestão de risco de crédito, usá-lo de
modo sistemático ou refina-lo de forma contínua, isso pode resultar em um aumento no nível de créditos
inadimplentes e um maior risco de crédito para nós, o que pode ter impacto negativo relevante sobre nós.
Incapacidade de nos protegermos de maneira adequada contra riscos relacionados à cyber segurança
poderia nos afetar de maneira substancial e adversa.
Enfrentamos diversos riscos de cyber segurança, incluindo, entre outros: invasão de nossos sistemas e
plataformas de tecnologia da informação por terceiros mal intencionados, infiltração de malware (tais como
vírus de computador) em nossos sistemas, contaminação (seja ela intencional ou acidental) de nossas redes e
sistemas por terceiros com os quais trocamos dados, acesso não autorizado a dados de clientes e/ou
proprietários confidenciais por pessoas de dentro ou fora de nossa empresa, e cyber ataques que possam
causar a paralização de sistemas ou indisponibilidade de serviço, resultando em perdas de negócios.
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É possível que não proteger de maneira eficiente nossos sistemas e plataformas de tecnologia da
informação contra tais ameaças. Temos visto nos últimos anos sistemas de computador de empresas e
organizações sendo alvos de ataques, não somente por cyber criminais, mas também por ativistas e nações
inimigas. Fomos e continuaremos sujeitos a uma gama de cyber ataques, tais como não acesso a serviços,
malware e phishing. Cyber ataques poderiam ensejar a perda de quantidades significativas de dados de
clientes e outras informações sensíveis, bem como de níveis significativos de ativos líquidos (incluindo
valores monetários). Além disso, cyber ataques podem causar o não funcionamento de nossos sistemas de
tecnologia da informação usados para serviços de nossos clientes. Como tentativas de ataques continuam
evoluindo em abrangência e sofisticação, podemos incorrer em custos significativos em nossa tentativa de
modificar ou ampliar nossas medidas de proteção contra tais ataques, ou para averiguar ou remediar qualquer
vulnerabilidade ou violação, ou para comunicar cyber ataques a nossos clientes.
Nós também estamos sujeitos à regulamentação de riscos de cyber segurança, que são fragmentados e
estão em constante evolução. No momento não existam normas específicas que regulamentem as políticas e
os requisitos de cyber segurança para os serviços de processamento de dados, armazenamento e computação
em nuvem contratados pelas instituições financeiras e outras entidades. No final de 2017, o Banco Central
do Brasil apresentou uma minuta de regulamentação sobre cyber segurança para instituições financeiras com
a finalidade de consulta pública. Uma norma final deve ser emitida durante 2018. A incapacidade de
implementar todas ou parte dessas novas regulamentações globais e locais, que em alguns casos resulta em
penalidades sérias, pode ter consequências desfavoráveis para nós. Se formos incapazes de gerenciar nosso
risco de segurança contra cyber ataques ao, por exemplo, deixar de atualizar nossos sistemas e processos em
resposta a novas ameaças, isso poderia prejudicar nossa reputação e afetar de maneira adversa nossos
resultados operacionais, condição financeira e novos negócios por meio de pagamento de indenização a
cliente, penalidades e multas regulatórias e/ou pela perda de ativos. Além disso, também podermos estar
sujeitos a cyber ataques contra infraestruturas críticas do Brasil. Nossos sistemas de tecnologia da informação
são dependentes das referidas estruturas críticas e qualquer cyber ataque contra tais infraestruturas críticas
poderia afetar negativamente nossa capacidade de atender nossos clientes. Como não operamos com
infraestrutura crítica, temos capacidade limitada de proteger nossos sistemas de tecnologia da informação
dos efeitos adversos de tais cyber ataques. Vide o “Item 4. Informações sobre a Sociedade—B. Visão Geral
do Negócio—Tecnologia e Infraestrutura”.
Estamos sujeitos a risco de contraparte em nosso negócio bancário.
Estamos expostos a riscos de contraparte além dos riscos de crédito associados às atividades de
concessão de empréstimo. O risco da contraparte pode se originar, por exemplo, do investimento em títulos
de terceiros, celebração de contratos de derivativos de acordo com os quais as contrapartes têm obrigações
de efetuar os pagamentos a nós, ou assinar títulos, contratos de comercialização de futuros, moeda ou
commodity de atividades comerciais que não são liquidadas no momento necessário em virtude da não
entrega pela contraparte ou falha de sistemas pelos agentes de compensação, bolsas de valores ou outros
intermediários financeiros.
Habitualmente, negociamos com contrapartes do setor de serviços financeiros, inclusive corretores e
negociantes, bancos comerciais, bancos de investimentos, fundos mútuos, fundos de hedge e outros clientes
institucionais. Inadimplementos por certas instituições financeiras e o setor de serviços financeiros, e até
mesmo boatos ou questões sobre sua solvência, geralmente levam a problemas de liquidez em todo o mercado
e poderiam acarretar perdas ou inadimplementos por outras instituições. Várias das operações rotineiras das
quais participamos nos expõem a risco de crédito significativo no caso de inadimplemento por uma de nossas
contrapartes significativas.
Caso esses riscos deem origem a perdas, isto poderá de afetar de forma relevante e adversa nossos
resultados operacionais e situação financeira. Possuímos uma carteira de operações de crédito diversificada,
com nenhuma concentração específica ultrapassando 1,2% do total de empréstimos. Ademais, atualmente
2% de nossa carteira de empréstimos é alocado para nosso maior devedor, e 7,6% para os 10 maiores
devedores seguintes. No entanto, não podemos garantir que isso continuará sendo assim. Se riscos de
contraparte derem origem a perdas, isso poderá afetar de forma relevante e adversa nossos resultados
operacionais e situação financeira.
Os problemas financeiros enfrentados por nossos clientes podem nos afetar de forma adversa.
Instabilidades do mercado e recessão econômica poderiam afetar substancialmente e adversamente a
liquidez, classificações de crédito, negócios e/ou condições financeiras de nossos tomadores, o que poderia,
38 Error! Unknown document property name.
por sua vez, aumentar nossos índices de empréstimos insolventes, prejudicar nossos empréstimos e outros
ativos financeiros e resultar em uma redução na demanda de tomadas de empréstimo de maneira geral. Além
disso, estamos expostos a tomadores que entraram ou podem entrar com pedido de falência ou procedimentos
similares. Também podemos experimentar perdas dessa exposição.
Além disso, nossos clientes podem reduzir de maneira significativa seu risco de tolerância a
investimentos de não depósito tais como ações, títulos e fundos mútuos, o que poderia afetar de maneira
adversa nosso lucro de tarifas e comissões. Também podemos ser afetados substancialmente pelos efeitos
negativos do ambiente regulatório maior sobre nossos clientes devido aos altos custos associados com
compliance e procedimentos regulatórios. Quaisquer das condições descritas acima poderiam ter um efeito
substancial sobre nosso negócio, condição financeira e resultados de operações.
Estamos envolvidos em transações com partes relacionadas, as quais outros podem considerar que não
respeitem as condições normais do mercado.
Nós e nossas afiliadas estamos envolvidos em diversos acordos de serviços perante os quais prestamos
e/ou recebemos serviços, como administrativos, contábeis, financeiros, de tesouraria, legais e outros de (ou
prestamos os referidos serviços para) partes relacionadas. É provável que continuemos a entrar em transações
com partes relacionadas (incluindo nosso acionista controlador), que outros podem considerar que não
respeitem as condições normais do mercado. Podem surgir conflitos de interesses futuros entre nós e qualquer
de nossas afiliadas, ou entre nossas afiliadas, os quais podem não ser resolvidos a nosso favor. Vide “Item 7.
Principais Acionistas e Transações com Partes Relacionadas”.
Mudanças nos padrões contábeis podem ter impacto nos lucros divulgados.
Os organismos de normalização contábil e outras agências regulatórias mudam periodicamente normas
contábeis e de elaboração de relatórios que regem a elaboração de nossas demonstrações financeiras
consolidadas. Essas modificações podem impactar substancialmente a maneira como registramos e
reportamos nossa condição financeira e resultados de operações. Em alguns casos, podemos ser obrigados a
aplicar retroativamente uma norma nova ou revisada, resultando em uma reapresentação das demonstrações
financeiras do período anterior.
Nossas demonstrações financeiras se baseiam em parte nas premissas e estimativas que, caso não sejam
exatas, podem causar declarações errôneas significativas sobre os resultados de nossas operações e
posição financeira.
A preparação das demonstrações financeiras exige que a administração adote julgamentos, estimativas
e premissas que afetam os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Uma vez que as
estimativas envolvem uma incerteza inerente, os resultados reais reportados em períodos futuros podem se
basear em valores diferentes daqueles das estimativas. Os julgamentos, estimativas e premissas são avaliados
continuamente com base na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos
futuros que acreditamos serem razoáveis para as circunstâncias. As revisões das estimativas contábeis são
reconhecidas no período no qual a estimativa é revisada e em quaisquer períodos futuros afetados. As
políticas contábeis consideradas críticas para nossos resultados e posição financeira, com base na
materialidade e nos julgamentos e estimativas significativos incluem a redução ao valor recuperável de
empréstimos, adiantamentos e fundo de comércio, avaliação de instrumentos financeiros, redução ao valor
recuperável de ativos financeiros disponíveis para venda, ativos fiscais diferidos e obrigações de pensão.
No caso em que o julgamento, as estimativas e premissas que utilizamos na preparação de nossas
demonstrações financeiras consolidadas sejam posteriormente considerados incorretos, nossos resultados de
operações e o efeito correspondente sobre nossos requisitos de recursos e índices de capital podem sofrer um
efeito relevante.
Nossas atividades dependem altamente do funcionamento adequado de sistemas de tecnologia da
informação.
Nossos negócios dependem altamente da habilidade de nossos sistemas de tecnologia da informação de
processar de maneira correta um grande número de transações de forma eficiente e precisa, e de nossa
capacidade de confiar em tecnologias digitais, serviços de computador e e-mail, software e redes, bem como
no processamento, armazenamento e transmissão seguros de informações confidenciais e outras informações
em nossos sistemas de computador e de rede. O funcionamento adequado de nosso controle financeiro, gestão
39 Error! Unknown document property name.
de risco, contabilidade, serviço ao cliente e outros sistemas de processamento de dados é essencial para nossas
atividades e nossa habilidade de concorrer efetivamente.
Não operamos todos os nossos sistemas redundantes em uma base de tempo real, e não podemos garantir
ao investidor que nossas atividades comerciais não serão interrompidas substancialmente se houver uma falha
parcial ou completa de qualquer um desses sistemas primários de tecnologia da informação ou redes de
comunicação. Essas falhas poderiam ser causadas, entre outras coisas, por grandes catástrofes naturais, bugs
de software, ataques de vírus de software, erros de conversão devido a upgrade de sistema, violação de
segurança causada por acesso não autorizado a informações ou sistemas, ou mau funcionamento intencional
ou perda ou corrupção de dados, software, hardware ou outros equipamentos de computador. Qualquer uma
dessas falhas poderia prejudicar nossos negócios e comprometer nossa capacidade de fornecer nossos
serviços e produtos de forma efetiva a nossos clientes, que poderia afetar negativamente nossa reputação,
assim como nosso negócio, resultados operacionais e situação financeira.
Nossa habilidade de manter a competitividade e atingir um crescimento adicional dependerá
parcialmente de nossa habilidade de aprimorar nossos sistemas de tecnologia da informação e aumentar nossa
capacidade de forma tempestiva e em uma base eficiente em termos de custo. Devemos continuamente fazer
investimentos e melhorias significativos em nossa infraestrutura de tecnologia da informação de modo a
permanecer na concorrência. Não podemos garantir que no futuro seremos capazes de manter o nível de
gastos de capital necessário para respaldar a melhoria ou atualização de nossa infraestrutura de tecnologia da
informação. Qualquer falha significativa no aprimoramento ou upgrade de nossos sistemas de tecnologia da
informação de maneira eficiente ou tempestiva poderia afetar de forma relevante e adversa nossa
competitividade, resultados operacionais e situação financeira.
A não proteção de informações pessoais poderia nos prejudicar.
Administramos e mantemos informações pessoais confidenciais de clientes, incluindo dados pessoais
confidenciais, na condução de nossas operações bancárias. Apesar de termos procedimentos e controles para
proteger as informações pessoais que estiverem sob nossa posse, as divulgações não autorizadas ou violações
de segurança podem nos sujeitar a ações judiciais e a sanções administrativas, bem como indenização por
danos que podem afetar de forma prejudicial e substancial nossos resultados operacionais, situação financeira
e perspectivas. Ainda, nossos negócios são expostos ao risco de não conformidade potencial com políticas,
mal conduta de funcionário ou negligência e fraude, o que poderia resultar em sanções regulatórios e causar
sérios danos à nossa reputação ou financeiros. Não é sempre possível impedir ou prevenir mal conduta de
funcionário, e as precauções que tomamos para impedir ou prevenir essa atividade podem nem sempre ser
efetivas. Também enfrentamos o risco que o projeto de nossos controles e procedimentos se comprovem
como inadequados, ou sejam contornados de forma que os dados que tenhamos sejam incompletos, não
recuperáveis ou não estejam armazenados de forma segura. Além disso, podemos ser exigidos a reportar
eventos relativos a questões de segurança da informação (incluindo quaisquer questões cibernéticas), eventos
em que informações de clientes possam ser comprometidas, o acesso não autorizado e outras violações de
segurança, a autoridades regulatórias pertinentes. Qualquer interrupção substancial ou retardamento de
nossos sistemas poderia, em relação a informações, incluindo dados relativos a solicitações de clientes, causar
a perda ou entrega a nossos clientes com atraso ou erros, o que poderia reduzir a demanda por nossos serviços
e produtos e poderia nos afetar substancial e adversamente. Ademais, se não pudermos manter um sistema
de gestão de informações e dados eletrônicos seguro e eficaz, ou se não conseguirmos manter registros físicos
e eletrônicos completos, isto poderia nos resultar em sanções regulatórias e graves danos financeiros e de
reputação.
Danos à nossa reputação poderiam prejudicar nossos prospectos de negócio.
Manter uma reputação positiva é crucial para atrair e manter nossos clientes, investidores e empregados.
Danos à nossa reputação poderão, dessa forma, prejudicar significativamente nossos negócios e prospectos.
Os danos a nossa reputação poderão provir de inúmeras fontes, incluindo, entre outras, comportamento
indevido de empregados, inclusive a possibilidade de cometimento de fraude por nossos funcionários,
resultados de litígio ou regulatórios, não entrega de padrões mínimos de serviço e qualidade, inobservância,
comportamento antiético falhas de nossos sistemas de tecnologia da informação e as atividades de clientes e
contrapartes. Ademais, publicidade negativa relativa a nós, verdadeira ou não, poderá acabar prejudicando
nossos prospectos de negócios.
As ações pelo setor de serviços financeiros em geral ou por certos participantes ou indivíduos do setor
também poderão afetar nossa reputação. Por exemplo, o papel das empresas de serviços financeiros na crise
40 Error! Unknown document property name.
financeira e a aparente mudança para aumento da supervisão e execução regulatórias fez com que deteriorasse
a percepção pública sobre nós e sobre outros agentes do setor de serviços financeiros.
Poderíamos sofrer dano reputacional significativo se deixarmos de identificar e gerenciar
adequadamente possíveis conflitos de interesse. A falha ou a falha percebida em abordar adequadamente
conflitos de interesse poderia afetar a vontade de clientes de fazerem negócio conosco, ou dar ensejo a litígios
ou a ações de execução contra nós. Portanto, não pode haver garantia que não haverá conflitos de interesse
no futuro que poderiam causar danos substancial a nós.
Planejamos continuar a ampliar nossas operações e podemos não ser capazes de administrar tal
crescimento de forma eficaz, o que pode ter impacto adverso sobre nós, inclusive sobre nossa
lucratividade.
Alocamos recursos de gestão e planejamento para desenvolver planos estratégicos para crescimento
orgânico, e para identificar possíveis aquisições, alienações e áreas para reestruturação de nossos negócios.
De tempos em tempos, avaliamos oportunidades de aquisição e parceria que acreditamos oferecer valor
adicional a nossos acionistas e que sejam consistentes com nossa estratégia de negócio. Não podemos garantir
que seremos capazes, em todos os casos, de administrar nosso crescimento de forma eficaz ou atingir nossos
objetivos estratégicos. Os desafios que poderão resultar das decisões de crescimento estratégico incluem
nossa capacidade de:
administração eficaz das operações e empregados de negócios em expansão;
manutenção ou aumento de nossa base de clientes existente;
acessar o valor, pontos fortes e fracos de candidatos para investimento ou aquisição, incluindo
regulamentos que possam reduzir ou eliminar sinergias esperadas;
financiar e integrar investimentos estratégicos ou aquisições;
alinhamento adequado de nossos atuais sistemas de tecnologia da informação com os de grupo
ampliado;
aplicação eficiente de nossa política de gestão de risco a um grupo mais amplo; e
administração de número crescente de entidades sem sobrecarregar a administração ou perder
pessoal chave.
Qualquer má gestão do crescimento poderia ter um efeito substancial adverso em nossos resultados
operacionais, condição financeira e perspectivas.
Ademais, qualquer aquisição ou empreendimento poderia resultar em perda de funcionários-chave e
inconsistência em padrões, controles, procedimentos e políticas.
Além do mais, o sucesso da aquisição ou empreendimento estará sujeito, pelo menos em parte, a diversos
fatores políticos, econômicos e outros fatores que estão fora de nosso controle. Quaisquer desses
acontecimentos podem, individualmente ou coletivamente, causar um efeito adverso relevante sobre nós.
Riscos Relativos ao Nosso Acionista Controlador, às nossas Units e às American Depositary Shares
(ADSRs)
Nosso acionista controlador final tem grande influência sobre nossas atividade e os seus interesses
podem entrar em conflito com os nossos
O Santander Spain, nosso acionista controlador final, atualmente detém, de forma direta e indireta,
aproximadamente 89,5% da totalidade de nosso capital (sem incluir ações detidas pelo Banco Madesant -
Sociedade Unipessoal). Em virtude de sua participação acionária, nosso acionista controlador tem poder de
controle sobre nós e nossas subsidiárias, incluindo os poderes de:
eleger a maioria dos membros de nossos conselheiros que nomeiam nossos diretores, definir nossas
políticas e exercer o controle geral de nossa Companhia e suas subsidiárias;
41 Error! Unknown document property name.
influenciar na nomeação de nossos principais diretores;
declarar o pagamento de qualquer dividendo;
comprometer-se a vender ou transferir de outra forma sua participação controladora em nossa
companhia; e
determinar o resultado de substancialmente todas as medidas que dependam de aprovação dos
acionistas, incluindo alterações ao nosso estatuto social, transações com partes relacionadas,
reorganizações societárias, aquisições e alienações de ativos e dividendos.
Em dezembro de 2012, principalmente em resposta aos requisitos da Autoridade Bancária Europeia
(European Banking Authority), o Santander Spain adotou uma estrutura de governança corporativa (Marco
de Gobierno Interno del Grupo Santander) para constituir e padronizar as práticas de governança corporativa
de determinadas sociedades do Grupo Santander (incluindo nós). Adotamos essa estrutura de governança
corporativa em maio de 2013, sujeita à precedência das leis, regulamentações e limitações aplicáveis do
Brasil, como leis de sigilo bancário, bem como nossas práticas de governança corporativa, incluindo nossas
políticas para operações com partes relacionadas e de divulgação de fatos e atos relevantes. Vide “Item 16G.
Governança Corporativa”.
Em 27 de julho de 2015, como resultado das novas exigências do Banco Central Europeu, o Bank of
Spain e os reguladores em diversas jurisdições, o Santander Spain estabeleceu um novo modelo de
governança corporativa para suas subsidiárias, com a finalidade de estabelecer uma estrutura conceitual clara
e transparente para reger seus relacionamentos. Nosso Conselho de Administração aprovou um novo modelo
de governança corporativa em 26 de janeiro de 2016.
Operamos como subsidiária independente dentro do Grupo Santander. Nosso acionista controlador não
tem responsabilidade por nossas operações bancárias, com exceção do valor de suas detenções de nosso
capital social e por outras circunstâncias específicas limitadas de acordo com a lei brasileira. Os interesses
do Santander Spain poderão diferir dos interesses de nossos demais acionistas, e a concentração de controle
no Santander Spain limitará a capacidade de outros acionistas de influenciar questões societárias. Em
consequência, poderemos adotar medidas que nossos demais acionistas não considerem benéficas.
Nossa situação de sociedade controlada e uma emissora de capital fechado estrangeira nos isentam de
determinados padrões de governança corporativa da Bolsa de Valores de Nova York (“NYSE”),
limitando as proteções concedidas a investidores.
Somos uma “sociedade controlada” e uma “emitente de capital fechado estrangeira” dentro do
significado dos padrões de governança corporativa da NYSE. De acordo com as normas da NYSE, uma
sociedade controlada é isenta de determinadas exigências de governança corporativa da NYSE. Além disso,
uma emissora de capital fechado estrangeira pode escolher cumprir a prática de seu país de origem e não
cumprir determinadas exigências de governança corporativa da NYSE, incluindo as exigências de que (i)
uma maioria do conselho de administração consista de conselheiros independentes, (ii) um comitê de
nomeação e governança corporativa seja estabelecido que seja composto inteiramente de conselheiros
independentes e tenha um contrato social por escrito prevendo a finalidade e as responsabilidades do comitê,
(iii) um comitê de remuneração seja estabelecido que seja composto totalmente de conselheiros
independentes e tenha um contrato social por escrito prevendo a finalidade e responsabilidades do comitê e
(iv) uma avaliação de desempenho anual dos comitês de remuneração e governança corporativa e nomeação
seja realizada. Embora tenhamos práticas semelhantes, elas não se conformam completamente às exigências
da NYSE, assim, atualmente usamos essas isenções e pretendemos continuar a usá-las. Dessa forma, o
investidor em potencial não terá as mesmas proteções cabíveis a acionistas de companhias sujeitas a todas as
exigências de governança corporativa da NYSE.
A liquidez e preços de mercado da Units e ADRs poderão ser afetados pelo cancelamento de Units ou
venda substancial de Units e ações no mercado.
Detentores de Units poderão apresentar essas Units, no todo ou em parte, para cancelamento no Brasil
em troca das ações ordinárias e ações preferenciais subjacentes a essas Units. Se os detentores de Units
apresentarem quantidade significativa de Units para cancelamento em troca das ações ordinárias e ações
preferenciais, a liquidez e o preço das Units e de ADRs poderão ser substancialmente afetados negativamente.
42 Error! Unknown document property name.
Além disso, as vendas de número significativo de nossas Units ou nossas ações ordinárias ou ações
preferenciais no futuro, ou a previsão de tais vendas, poderia afetar negativamente os preços de mercado de
nossas Units e ADRs. Se, no futuro, as vendas substanciais de Units, ações ordinárias ou ações preferenciais
forem feitas pelos detentores existentes ou futuros, o preço de mercado das ADRs poderá cair
significativamente. Em consequência, os detentores de ADRs talvez não consigam vender suas ADRs pelo
preço ou acima do preço que pagaram por elas.
A relativa volatilidade e a liquidez limitada dos mercados brasileiros de títulos poderão afetar
negativamente a liquidez e os preços de mercado das nossas Units e ADRs.
A B3 é significativamente menos líquida do que a NYSE ou outras das principais bolsas de valores do
mundo. Em 31 de dezembro de 2017, a capitalização de mercado total da B3 foi equivalente a
aproximadamente R$ 3,2 trilhões (US$ 955,6bilhões) e as dez principais bolsas em termos de volume de
negociação responderam por aproximadamente 44% de todas as ações negociadas na B3 no exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2017. Em contrapartida, em 31 de dezembro de 2017, a capitalização de
mercado total da NYSE foi de aproximadamente US$ 19,6 trilhões. Embora todas as ações em circulação de
uma companhia listada possam ser negociadas na B3, menos de metade das ações listadas, na maioria dos
casos, estão efetivamente disponíveis para negociação ao público, sendo o restante detido por pequenos
grupos de controladores, entidades governamentais ou um único acionista principal. A relativa volatilidade e
a liquidez limitada dos mercados brasileiros de títulos e valores mobiliários poderão limitar substancialmente
a capacidade do investidor de vender as Units ou as ADRs no momento e pelo preço que desejarem, o que
poderá, em consequência, ter impacto negativo sobre o preço de mercado desses títulos e valores mobiliários.
Se os analistas de valores mobiliários não publicarem pesquisas e relatórios sobre nosso negócio ou se
eles rebaixarem a classificação de nossas ADRs ou ações, ou de nosso setor, o preço de nossas ADRs
e/ou o preço de nossas ações e o volume de negócios poderia declinar.
O mercado de trading de nossas ADRs e de nossas ações foi parcialmente afetado pela pesquisa e
relatórios que os analistas financeiros e do setor publicaram sobre o nosso negócio. Não temos controle sobre
esses analistas. Além disso, se um ou mais analistas que estiverem nos cobrindo reduzirem a classificação de
nossas ADRs, de nossas ações ou de nosso setor, mudarem suas visões sobre as ações de qualquer um de
nossos concorrentes, ou de outras empresas do nosso setor, ou publicarem pesquisa imprecisa ou desfavorável
sobre nosso negócio, o preço de mercado de nossas ADRs e/ou ações poderia cair. Se um ou mais desses
analistas deixar de nos cobrir ou deixar de publicar relatórios sobre nós regularmente, podemos perder
visibilidade no mercado, podendo fazer com que o preço de nossa ADR e/ou ação ou o volume de negociação
de nossa ADR e/ou ação caia.
O valor econômico do investimento poderá ser diluído.
De tempos em tempos, poderemos necessitar de recursos adicionais e, poderemos emitir Units ou ações
adicionais. Quaisquer recursos adicionais obtidos por tal aumento de capital poderão diluir a participação do
investidor em nossa companhia.
Descontinuidade das práticas de governança corporativa atuais pode afetar negativamente o preço de
nossas ADRs e Units.
Após a conclusão da oferta de permuta voluntária pelo Santander Spain no Brasil e nos Estados Unidos
(respectivamente, a “Oferta de Permuta no Brasil” e a “Oferta de Permuta nos Estados Unidos”), para a
aquisição de até a totalidade de nossas ações que não eram detidas pelo Grupo Santander na ocasião, não
estamos mais sujeitos às obrigações do segmento de listagem especial da B3, conhecido como Nível 2 de
Governança Corporativa (“o Segmento Nível 2”). Atualmente, cumprimos de maneira voluntária com
determinadas exigências de governança corporativa para empresas listadas no Segmento Nível 2.
A descontinuidade, total ou parcial, de nossas práticas de governança corporativa existentes ou proteções
mínimas podem afetar adversamente nossos direitos como um detentor de garantia poderão resultar em uma
redução no preço de nossas ações, Units e ADRs.
Os detentores de nossas Units e ADRs poderão não receber dividendos ou juros sobre o patrimônio
líquido.
De acordo com nosso Estatuto Social, devemos em geral pagar a nossos acionistas pelo menos 25,0% de
nosso lucro líquido anual sob a forma de dividendos ou participação no patrimônio líquido, apurado e
43 Error! Unknown document property name.
ajustado segundo a lei das sociedades anônimas brasileira (“lucro líquido ajustado”), que poderá diferir
significativamente de nosso lucro líquido determinado segundo as IFRS. O lucro líquido ajustado poderá ser
utilizado no aumento de capital, utilizado para absorver perdas ou retido para outros fins, conforme o
permitido pela Lei das Sociedades Anônimas Brasileira, e poderá não ser disponibilizado para pagamento a
título de dividendos ou juros sobre o patrimônio líquido. Ademais, a lei das Sociedades Anônimas Brasileira
permite que uma empresa de capital aberto como a nossa suspenda a distribuição obrigatória de dividendos
e participação no patrimônio líquido em qualquer exercício particular, caso nosso conselho de administração
informe nossos acionistas que as distribuições não seriam aconselháveis devido à nossa situação financeira
ou disponibilidade de caixa. Pagamos R$6,2 bilhões, R$5,3 bilhões e R$6,3 bilhões (R$1,65, R$1,40 e
R$1,68 por Unit, respectivamente) como dividendos e juros sobre o patrimônio líquido (considerando o valor
bruto) em 2015, 2016 e 2017, respectivamente, de acordo com nossa política de dividendos, mas não há
garantias que os dividendos e juros sobre o patrimônio líquido serão pagos no futuro. Também estamos
sujeitos às regulações bancárias brasileiras que podem limitar o pagamento de dividendos ou juros sobre o
patrimônio líquido. Vide “Item 8. Informações Financeiras-A. Demonstrações Contábeis Consolidadas e
Outras Informações Financeiras – Histórico de Pagamento de Dividendos e Juros sobre o Patrimônio
Líquido”.
Os titulares de ADRs poderão ter dificuldade para exercer seus direitos de voto em nossas assembleias
de acionistas.
Os detentores de ADRs não serão acionistas diretos e não poderão exercer diretamente os direitos dos
acionistas previstos em nosso Estatuto Social e na Lei das Sociedades Anônimas Brasileira. Esses detentores
de ADRs somente poderão exercer os direitos de voto referentes às nossas Units representadas por ADRs nos
termos do contrato de depósito que rege as ADRs. Esses detentores de ADRs enfrentarão limitações práticas
ao exercício de seus direitos de voto, em razão dos procedimentos adicionais envolvidos em nossas
comunicações com os detentores de ADR. Somos obrigados, por exemplo, a publicar as convocações de
nossas assembleias de acionistas em jornais específicos no Brasil. Os detentores de nossas Units poderão
exercer seus direitos de voto comparecendo às assembleias de acionistas pessoalmente ou por procurador. Os
detentores de ADRs, por sua vez, receberão a convocação da assembleia de acionistas por carta enviada pelo
depositário dos ADRs, depois de notificarmos o depositário solicitando que o faça. Para exercer seus direitos
de voto, os detentores de ADRs deverão instruir o depositário dos ADRs em tempo hábil sobre como desejam
votar. Esse processo de votação demandará necessariamente mais tempo para os detentores de ADRs do que
para os detentores de nossas Units ou ações. Caso não receba instrução tempestiva com relação à totalidade
ou parte das ADRs, o depositário suporá que os detentores das ADRs o estão instruindo a outorgar procuração
discricionária a pessoa designada por nós para votar suas ADRs, exceto em circunstâncias limitadas.
Os detentores de ADRs poderão também não receber os materiais para votação em tempo hábil para
instruir o depositário exercer o direito de voto das Units subjacentes de suas ADRs. Além disso, o depositário
e seus agentes não se responsabilizam pela não execução ou forma de execução das instruções de voto dos
detentores de ADRs ou para assuntos de condução daquelas instruções. Por esse motivo, é possível que os
detentores de ADRs não consigam exercer seus direitos de voto e terão direito de regresso insuficiente ou
nenhum, caso o exercício de voto das Units subjacentes de suas ADRs não seja manifestado conforme o
solicitado.
Os detentores de ADRs poderão estar sujeitos ao imposto de renda no Brasil sobre ganhos de capital na
venda de ADRs.
A Lei nº 10.833 de 29 de dezembro de 2003 dispõe que a alienação de ativos situados no Brasil por
pessoa não residente para pessoa residente ou não residente no Brasil está sujeita à tributação no Brasil,
independentemente de a alienação ocorrer no Brasil ou no exterior. Essa disposição resulta na incidência de
imposto de renda sobre os ganhos na alienação de nossas Units por pessoa não residente no Brasil para outra
pessoa não residente no Brasil. Não está claro se as ADRs que representam nossas Units, as quais são emitidas
pelo depositário dos ADRs fora do Brasil, serão consideradas “bens situados no Brasil” para efeitos dessa
lei. Nosso entendimento é que as ADRs não se qualificam como bens localizados no Brasil e, assim, não
devem estar sujeitas a imposto de renda no Brasil. Não obstante, não há orientação judicial quanto à aplicação
da Lei no 10.833 de 29 de dezembro de 2003 e, de forma correspondente, não podemos prever se os juízos
brasileiros podem decidir que se aplica às alienações de nossas ADRs entre não residentes no Brasil. No caso
de essa alienação de ativos ser interpretada de forma a incluir as alienações de nossas ADRs, essa lei tributária
resultaria em retenções de impostos quando da alienação de nossas ADRs por pessoa não residente no Brasil
para outra pessoa não residente no Brasil. Vide o “Item 10. Informações Adicionais-E Tributação –
Considerações sobre Tributação no Brasil”.
44 Error! Unknown document property name.
Qualquer ganho ou perda reconhecido por contribuinte norte-americano geralmente é tratado como
ganho ou perda na fonte norte-americana. Um contribuinte Norte-Americano não poderá creditar qualquer
imposto incidente no Brasil sobre a alienação de nossas Units ou ADRs contra a obrigação de imposto de
renda federal do referido cidadão norte-americano, exceto se tal crédito puder ser aplicado (observadas as
limitações aplicáveis) contra o imposto devido sobre outros rendimentos de tal pessoa de fontes estrangeiras.
A divulgação de nossas informações corporativas pode diferir da publicada regularmente pelas
emissoras de títulos e valores mobiliários de outros países, incluindo os Estados Unidos.
Emissores de valores mobiliários no Brasil são exigidos a fazer divulgações públicas que são diferentes
de, e que podem ser reportadas por meio de apresentações que não são consistentes com divulgações exigidas
em outros países, incluindo os Estados Unidos. Particularmente, para finalidades regulatórias, preparamos
atualmente e continuaremos a preparar e disponibilizar para nossas acionistas demonstrações financeiras
estatutárias de acordo com as IFRS, conforme emitidas pelo IASB e os GAAB brasileiros, os quais podem
divergir dos GAAP norte americanos em diversos aspectos. Ademais, como um emissor privado estrangeiro,
não estamos sujeitos às mesmas exigências de divulgação dos Estados Unidos como um registrante norte-
americano local nos termos da Securities Exchange Act de 1934, conforme alterada (“Exchange Act” – “Lei
de Mercado de Capitais”), incluindo as exigências de elaborar e emitir relatórios trimestrais, as normas de
procuração aplicáveis a registrantes norte-americanos locais nos termos do Artigo 14 da Exchange Act ou as
normas de relatórios internos e de lucros por oscilações de curto prazo nos termos do Artigo 16 da Exchage
Act. De maneira correspondente, as informações sobre nós disponibilizadas ao investidor não serão as
mesmas que as disponibilizadas aos acionistas de uma empresa norte-americana e poderão ser reportadas de
uma forma com a qual o investidor não esteja familiarizado.
Os investidores podem encontrar dificuldades para aplicar responsabilidade civil contra nós ou nossos
conselheiros e diretores.
A maioria de nossos conselheiros e diretores residem fora dos Estados Unidos. Além disso, todos ou
uma grande parcela de nossos ativos e dos ativos de nossos conselheiros e diretores estão localizados fora
dos Estados Unidos. Embora tenhamos nomeado um representante para entrega de citações para qualquer
ação contra nós nos Estados Unidos em relação a nossas ADRs, nenhum de nossos conselheiros ou diretores
consentiu com a entrega de citações nos Estados Unidos ou para jurisdição de qualquer tribunal dos Estados
Unidos Como resultado, pode ser difícil para investidores efetuar a entrega de citações nos Estados Unidos
para tais pessoas.
As sentenças judiciais brasileiras referentes às nossas Units ou ADRs serão exigíveis somente em reais.
Nosso Estatuto Social prevê que nós, nossos acionistas, nossos conselheiros e diretores, e os membros
de nosso conselho fiscal submeteremos à arbitragem todas e quaisquer disputas ou controvérsias porventura
surgidas entre nós em relação ou consequentes à aplicação, validade, eficiência, interpretação, violações e
efeitos de violações das disposições da Lei das Sociedades Anônimas Brasileira, nosso Estatuto Social,
normas e regulamentos do CMN, do Banco Central do Brasil e da CVM, bem como outras normas e
regulamentos aplicáveis aos mercados de capitais brasileiros, além das normas e regulamentos da Regulação
de Arbitragem da Câmara de Arbitragem de Mercado. No entanto, em situações específicas, incluindo sempre
que sejam necessárias medidas cautelares para proteção de direitos, a disputa ou controvérsia talvez tenha de
ser submetida a um tribunal brasileiro. Caso sejam ajuizados processos perante tribunais brasileiros para
executar obrigações referentes às nossas Units ou ADRs, não seremos obrigados a quitar nossas obrigações
em outra moeda que não seja o real. Nos termos das limitações de controle cambial brasileiras e de acordo
com as leis brasileiras, no Brasil, a obrigação de pagamento de valores denominados em moeda que não seja
real poderá ser cumprida em moeda brasileira à taxa de câmbio, determinada pelo Banco Central do Brasil
ou tribunal competente, vigente na data de obtenção da sentença, e esses valores são, então, ajustados de
forma a refletir variações da taxa de câmbio até a data de pagamento efetiva. O câmbio então vigente poderá
não permitir aos investidores não brasileiros a plena satisfação de suas eventuais demandas resultantes ou
relacionadas às nossas obrigações em função das Units ou ADRs.
É possível que os detentores de ADRs não consigam exercer direitos de preferência referentes às nossas
Units objeto das ADRs.
Os detentores de ADRs talvez não consigam exercer os direitos de preferência em relação às nossas
Units subjacentes a ADRs a menos que esteja vigente a declaração de registro nos termos da Lei de Valores
Mobiliários no tocante a esses direitos ou caiba isenção das exigências de registro da Lei de Valores
45 Error! Unknown document property name.
Mobiliários. Não somos obrigados a apresentar declaração de registro referente às ações relacionadas a esses
direitos de preferência ou a tomar qualquer outra medida para conceder tais direitos de preferência aos
detentores de Units ou ADRs. Poderemos decidir, a nosso critério, não apresentar tal declaração de registro.
Se não protocolarmos declaração de registro ou se nós e o depositário de ADR decidirmos não colocar à
disposição dos detentores de Units ou ADRs direitos de preferência, esses detentores poderão receber apenas
o produto líquido da venda de seus direitos de preferência pelo depositário ou, se não forem vendidos, será
permitido que caduquem.
Como detentor de ADRs, o investidor terá direitos de acionistas diferentes dos cabíveis àqueles dos
acionistas das sociedades constituídas nos Estados Unidos e de determinadas outras jurisdições.
Nossos negócios societários são regidos por nosso Estatuto Social e pela Lei das Sociedades Anônimas
Brasileira, que poderão diferir dos princípios de lei que se aplicariam se estivéssemos constituídos em
jurisdição dos Estados Unidos ou em determinadas outras jurisdições fora do Brasil.
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações Brasileira, detentores de ADRs não são nossos acionistas
diretos e terão que exercer seu direito de voto por meio de depositário. Dessa forma, os detentores de ADRs
podem ter direitos em menor número e menos bem definidos para proteger seus interesses com relação a atos
praticados por nosso conselho de administração ou pelos detentores de nossas ações ordinárias do que em
conformidade com as leis de outras jurisdições fora do Brasil.
Embora a lei das sociedades anônimas brasileira imponha restrições à negociação com base em
informações privilegiadas e manipulação de preço, a forma destes regulamentos e a maneira como são
executados podem diferir das existentes nos mercados de valores mobiliários norte-americanos ou mercados
de certas outras jurisdições. Além disso, no Brasil, a autocontratação (self-dealing) e a preservação dos
interesses do acionista poderão ser reguladas diferentemente, o que poderia colocar em desvantagem o
investidor como detentor das ações preferenciais subjacentes às ADRs.
ITEM 4. INFORMAÇÕES SOBRE A SOCIEDADE
4A. Histórico e Desenvolvimento da Sociedade
Geral
Somos uma sociedade anônima, com existência indeterminada de acordo com a lei brasileira de 9 de
agosto de 1985. Nossa razão social é Banco Santander (Brasil) S.A. e nossa denominação comercial é Banco
Santander. Nossa sede está localizada no Brasil, na Cidade de São Paulo, estado de São Paulo, na Avenida
Presidente Juscelino Kubitschek, 2.041 e 2.235, Bloco A, Vila Olímpia, 04543-011. Nosso número de
telefone é 55-11-3553-3300. Os nossos atos constitutivos estão devidamente registrados na Junta Comercial
do Estado de São Paulo - JUCESP sob o NIRE nº 35300332067.
Nosso agente para recebimento de citação é Mercedes Pacheco, Diretor-Gerente - Jurídico, Banco
Santander, S.A., Filial de Nova York, 45 E. 53rd Street, Nova York, Nova York 10022
História
A figura abaixo resume os principais marcos da nossa história no Brasil.
46 Error! Unknown document property name.
O Grupo Santander foi fundado na Espanha em 1857 e expandiu-se mundialmente por meio de várias
aquisições e da integração dos negócios adquiridos.
Em 1957, o Grupo Santander entrou pela primeira vez no mercado brasileiro por meio de
contrato operacional com o Banco Intercontinental do Brasil S.A. Desde os anos 1990, o Grupo
Santander procurou estabelecer sua presença na América Latina, em particular no Brasil. Em
1970, o Grupo Santander abriu um escritório de representação no Brasil, seguido pela sua
primeira agência, em 1982. Continuamos seguindo essa estratégia por meio do crescimento
orgânico e também de aquisições, entre os quais se destacam:
Em novembro de 2000, o Grupo Santander comprou o Banespa, um banco detido pelo Estado
de São Paulo, e tornou-se um dos maiores grupos financeiros brasileiros.
Em 24 de julho de 2008, o Santander Spain assumiu o controle acionário indireto do Banco Real,
que a seguir absorveu o Grupo Santander para consolidar ainda mais seus investimentos no
Brasil. Em 29 de agosto de 2008, foi aprovada a aquisição pelo Santander Brasil do capital social
do Banco Real por meio de operação de incorporação de ações, e o Banco Real se tornou
subsidiária integral do Santander Brasil antes de ser incorporado pelo Santander Brasil em 30 de
abril de 2009.
Em 7 de outubro de 2009, nossas Units e ações ordinárias e preferenciais foram listadas para
negociação na B3, e nossas ADRs, que representam American Depositary Shares (“ADSs”) registradas na
SEC de acordo com o Securities Act, foram listadas para negociação na Bolsa de Nova York (“NYSE”). Para
mais informações, consulte o “Item 9. Oferta e Listagem – A. Detalhes da Oferta e da Listagem.
Nos últimos anos, adquirimos empresas que complementam nossos negócios, como (i) Getnet
Adquirência e Serviços para Meios de Pagamento S.A. (“GetNet”), empresa de tecnologia especializada em
soluções de pagamento eletrônico; (ii) uma joint venture nos setores de crédito consignado e de cartão de
crédito consignado conhecida como Banco Olé Bonsucesso Consignado; (iii) uma parceria com o Banque
PSA Finance (associado às marcas de veículos Peugeot, Citroën e DS) e uma joint venture com a Hyundai
Capital Services, Inc.; (iv) o lançamento da Conta Super, um sistema de cartões pré-pagos que permite aos
usuários gerenciar suas atividades financeiras diárias totalmente on-line; e (v) o acordo com a American
Airlines para a comercialização e emissão de cartões de crédito com o objetivo de oferecer milhas do
programa AAdvantage® aos seus clientes com base nas suas compras diárias.
Em 2017, adquirimos 70% da Ipanema Empreendimentos e Participações S.A., empresa que atua
diretamente na gestão de portfólios de créditos em atraso e que deverá ampliar ainda mais nossa expertise na
recuperação de crédito. Ainda em 2017, também anunciamos uma joint venture com a HDI Seguros S.A.
(“HDI Seguros”) no segmento de seguros de automóveis. Além disso, continuamos a expandir os serviços
oferecidos aos nossos clientes em 2017. Por exemplo, lançamos a Superdigital, uma evolução da ContaSuper,
47 Error! Unknown document property name.
que permite aos clientes administrar suas finanças de forma diferente e dinâmica por meio de uma conta pré-
paga.
Eventos Importantes
Venda da Santander Securities Services Brasil DTVM S.A.
Em 19 de junho de 2014, nós assinamos documentos preliminares contendo os termos e as condições
principais relativos à venda de nossas operações de negócios de custódia qualificados e de todas as ações
emitidas pela Santander Securities Services Brasil DTVM S.A.(“SSS DTVM”), uma de nossas subsidiárias
que estava envolvida na prestação de serviços de administração de fundos de terceiros. A transação foi
concluída em 31 de agosto de 2015, após a obtenção de todas as aprovações regulatórias aplicáveis no Brasil.
A Santander Securities Services Brasil Participações S.A. (“Santander Securities Brasil”), que é controlada
indiretamente pelo Santander Spain, tornou-se proprietária das ações representativas de 100% do capital
social total da SSS DTVM e a SSS DTVM adquiriu os negócios de custódia qualificada do Santander Brasil.
O preço de compra das ações foi de R$859 milhões. A transação gerou ganhos de capital de aproximadamente
R$450 milhões após impostos.
Contrato de Investimentos entre o Santander Brasil e o Banco Bonsucesso S.A.
Em 30 de julho de 2014 nós, por meio de nossa companhia controlada Aymoré Crédito, Financiamento
e Investimento S.A. (“Aymoré CFI”) e o Banco Bonsucesso S.A. (“Banco Bonsucesso”), concordamos em
formar uma joint venture nos segmentos de cartão de crédito consignado com desconto em folha de
pagamento e empréstimo consignado, a qual no momento é conhecida como Banco Olé Bonsucesso
Consignado S.A. ou Banco Olé Bonsucesso Consignado.
Em 10 de fevereiro de 2015, com a aprovação do Banco Central do Brasil, a transação foi concluída
e o Santander Brasil, por meio do Aymoré CFI, tornou-se o acionista controlador do Banco Olé Bonsucesso
Consignado, detendo 60% do capital social da entidade. O Banco Bonsucesso detém a parte restante do
capital social do Banco Olé Bonsucesso Consignado (ou seja, uma participação de 40%).
A transação envolveu a transferência para o Banco Olé Bonsucesso Consignado dos negócios de
empréstimo consignado com desconto em folha de pagamento e empréstimo em cartão de crédito consignado
com desconto em folha de pagamento do Banco Bonsucesso, bem como nosso investimento, por meio da
Aymoré CFI de R$ 460 milhões no Banco Olé Bonsucesso Consignado.
O Banco Olé Bonsucesso Consignado tornou-se o veículo exclusivo do Banco Bonsucesso e de suas
subsidiárias para a oferta de empréstimos consignados com desconto em folha de pagamento no Brasil. Nós
também continuaremos originando transações de folha de pagamento por meio de nossos próprios canais
independentes.
Investimento na Super Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos Ltda.
Em 12 de dezembro de 2014, por meio da Aymoré CFI, adquirimos ações emitidas pela Super
Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos S.A. (“Super”), representando 50% do capital total e com
direito a voto da Super. A Super é um provedor brasileiro de serviços digitais que oferece contas para
pagamento online, cartões pré-pagos e acesso a serviços financeiros simplificados.
Em 04 de janeiro de 2016, a Aymoré CFI informou às vendedoras sua decisão de exercer a opção de
compra das ações representativas dos 50% restantes do capital social total com direito a voto detido pelas
vendedoras, por um valor de aproximadamente R$ 113 milhões. A transação foi concluída em 10 de março
de 2016, após o recebimento da aprovação do Banco Central do Brasil.
Programa de Recompra
Em 01 de novembro de 2017, dando continuidade ao programa de recompra que venceu em 03 de
novembro de 2017, nosso conselho de administração aprovou o programa de recompra das unidades e ADRs
emitidas por nós, diretamente ou por meio de nossa filial nas Ilhas Cayman, as quais serão mantidas em
tesouraria ou vendidas posteriormente. O programa de recompra cobrirá a aquisição de até 38.717.204 Units
ou ADRs, representando 38.717.204 ações ordinárias e 38.717.204 ações preferenciais, correspondentes a
aproximadamente 1,03% de nosso capital social. O prazo do programa de recompra é de até doze meses a
partir de 06 de novembro de 2017.
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Cooperação Financeira e Joint Venture com o Banque PSA Finance
Em 24 de julho de 2015, em apoio à parceria na Europa entre o Banque PSA Finance (“Banque PSA”)
e o Santander Consumer Finance para a operação conjunta dos negócios de financiamento de veículos
relacionados às marcas PSA Peugeot Citroën (“PSA”), as quais incluem a Peugeot, Citroën e DS, nós
firmamos contratos vinculativos para uma joint venture no Brasil com o Banque PSA para oferecer produtos
financeiros e de seguros a consumidores e distribuidores das marcas PSA no Brasil.
Após o cumprimento das condições precedentes aplicáveis, as quais incluíram a obtenção de
autorizações regulatórias apropriadas, a joint venture iniciou suas operações em 01 de agosto de 2016.
A principal entidade em torno da qual a parceria é formada no Brasil é o Banco PSA Finance Brasil S.A.,
50% do qual são mantidos por nossa subsidiária integral, a Aymoré CFI e 50% são de propriedade do Banque
PSA. A transação também contempla a aquisição pelo Santander Brasil de 100% da PSA Finance
Arrendamento Mercantil S.A. e 50% da PSA Corretora de Seguros e Serviços Ltda., uma entidade do grupo
PSA que se dedica à distribuição de produtos de seguros no Brasil.
A joint venture adiciona a rede de distribuidores do Grupo PSA no Brasil aos canais de distribuição do
Santander Brasil para a oferta de produtos financeiros e de seguros, particularmente no setor de financiamento
de veículos.
Estabelecimento do Bureau de Inteligência de Crédito
Em 20 de janeiro de 2016, nós firmamos um memorando não vinculativo com o Banco Bradesco S.A.,
o Banco do Brasil S.A., a Caixa Econômica Federal e o Itaú Unibanco S.A., para a criação de um bureau de
inteligência de crédito Gestora de Inteligência de Crédito S.A. (“CIB”). O CIB será estruturado como uma
corporação e o Santander Brasil, o Banco Bradesco S.A., o Banco do Brasil S.A., a Caixa Econômica Federal
e o Itaú Unibanco S.A. terão cada um uma participação do proprietário de 20% na corporação.
A finalidade do CIB será desenvolver um banco de dados que, em conformidade com as leis aplicáveis,
receberá, reconciliará e lidará com as informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas que se registrarem
junto ao CIB e autorizarem expressamente a inclusão de suas informações de crédito no banco de dados do
CIB. Nós acreditamos que essa iniciativa levará a um maior grau de eficiência e aperfeiçoamento de nossas
atividades de gerenciamento de crédito, além de facilitar o desembolso de linhas de crédito de longo e médio
prazos aos participantes do Sistema Financeiro Brasileiro e outras entidades.
Em 14 de abril de 2017, os documentos definitivos foram assinados pelos acionistas. As autorizações
regulatórias necessárias, incluindo do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa
Econômica – CADE, já foram concedidas. Estimamos que o CIB estará completamente operacional em 2019.
Joint Venture com a Hyundai Capital Services, Inc.
Em 28 de abril de 2016, nossa subsidiária integral Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S.A.,
(“Aymoré”) firmou uma joint venture com a Hyundai Capital Services, Inc., (“Hyundai Capital“) para a
incorporação (i) do Banco Hyundai Capital Brasil S.A. e (ii) de uma companhia de corretagem de seguros,
com a finalidade de fornecer financiamento de automóveis e serviços de corretagem de seguros,
respectivamente, aos consumidores e distribuidores da Hyundai no Brasil.
A Aymoré deterá uma participação de 50% no capital das entidades da joint venture, enquanto que a
Hyundai Capital terá participações de 50% no capital das entidades da joint venture.
A incorporação do Banco Hyundai Capital Brasil S.A. e da companhia de corretagem de seguros está
sujeitas a determinadas aprovações regulatórias incluindo, no caso do Banco Hyundai Capital Brasil S.A., a
obtenção de autorização do Banco Central do Brasil para operar como uma entidade bancária. O Decreto
Presidencial necessário de acordo com a lei brasileira já foi obtido. No momento estão trabalhando no
desenvolvimento das estruturas administrativa e operacional para a joint venture
Parceria com a American Airlines Inc.
Em 09 de dezembro de 2016, o Santander Brasil e a American Airlines Inc. firmaram um acordo de
participação comercial de dez anos para o marketing e a emissão de cartões de crédito com associação de
49 Error! Unknown document property name.
crédito de marcas, com a finalidade de oferecer milhas do programa AAdvantage a seus respectivos clientes
como resultado de suas compras diárias.
Abertura da agência em Luxemburgo
Em 9 de Junho de 2017, o Banco Santander obteve autorização do Banco Central do Brasil para
instalação de uma agência em Luxemburgo, com capital equivalente a U.S.$1 bilhão. O objetivo da agência
é oferecer serviços financeiros internacionais para clientes pessoa juridica com operações no exterior. A
abertura da agência foi autorizada pelo Ministério Financeiro de Luxembourg em 5 de Março de 2018.
Aquisição de participação acionária da Ipanema Empreendimentos e Participações S.A. e Gestora de
Investimentos Ipanema S.A.
Em 16 de outubro de 2017, o Santander Brasil, por meio de sua subsidiária integral, a Atual Companhia
Securitizadora de Créditos Financeiros, adquiriu uma participação acionária direta na Ipanema
Empreendimentos e Participações S.A. (“Ipanema Credit Management”) e uma participação indireta na
Gestora de Investimentos Ipanema. S.A. (“Ipanema Asset”, em conjunto com a Ipanema Credit Management,
as “Entidades Ipanema”), correspondendo a 70% do capital social das Entidades Ipanema.
As Entidades Ipanema atuam no setor de inteligência de recuperação de crédito, prestando serviços como
avaliação de carteira de crédito e precificação, cobrança, gestão e recuperação de créditos vencidos. A
Ipanema Credit Management se concentra na gestão de precificação de portfólio, cobrança e recuperação de
crédito, enquanto a Ipanema Asset, como gestora de recursos autorizada e devidamente licenciada pela CVM,
é responsável pela administração de fundos de crédito nos quais as carteiras dos clientes das Entidades
Ipanema estão concentradas.
Pretendemos aumentar nossos indicadores de recuperação em relação aos créditos vencidos utilizando o
know-how das Entidades Ipanema. Também pretendemos que as Entidades Ipanema continuem a oferecer
serviços de recuperação de crédito e gerenciamento de crédito a terceiros.
Joint Venture com HDI Seguros S.A.
Em 20 de dezembro de 2017, celebramos documentos vinculantes com a HDI Seguros S.A. (“HDI
Seguros”) para a formação de uma parceria por meio da criação de uma nova companhia seguradora
denominada Santander Auto S.A. (“Santander Auto”). A Sancap Investimentos e Participações S.A., uma
sociedade controlada pelo Santander Brasil, deterá 50% das ações de emissão da Santander Auto, sendo os
50% remanescentes detidos pela HDI Seguros. A Santander Auto focará na oferta de apólices seguros de
automóveis, de forma 100% digital. O fechamento da operação está sujeito ao cumprimento de determinadas
condições contratuais, incluindo a obtenção das autorizações regulatórias pertinentes. Em 2 de março de
2018, foi concedida a autorização pelo CADE.
Venda da BW Guirapá I S.A.
Em 22 de dezembro de 2017, nossa subsidiária integral Santander Corretora de Seguros, Investimentos
e Serviços S.A. (“Santander Investimentos”), Cia. de Ferro Ligas da Bahia – FERBASA S.A. (“FERBASA”)
e a Brazil Wind S.A. (“Brazil Wind”) celebraram contrato para venda de 100% das ações de emissão da BW
Guirapá I S.A. (“BW I”) detidas por Santander Investimentos e Brazil Wind para a FERBASA. A transação
também envolve 7 centrais eólicas organizadas na forma de sociedades de propósito específico integralmente
detidas pela BW I. O preço base de aquisição para a totalidade das ações detidas pela Santander Investimentos
será de até R$414 milhões, sendo que poderá haver o pagamento de um valor adicional de até R$ 35 milhões
se forem atingidas metas futuras estipuladas no contrato. Em 17 de janeiro de 2018, foi concedida a
autorização pelo CADE, e a autorização estava completa em 2 de abril de 2018.
Aquisição de Empresas de Tecnologia
Em 19 de fevereiro de 2018 e 28 de fevereiro de 2018, o Santander Brasil concluiu a aquisição da
totalidade das ações da Isban Brasil S.A. e da Produban Serviços de Informática S.A. (“Empresas de
Tecnologia”), indiretamente controladas pelo Santander Espanha, por um preço aproximado de R$ 61
milhões e R$ 43 milhões, respectivamente. As empresas de tecnologia são controladas indiretamente pelo
Santander Espanha.
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As Empresas de Tecnologia são as principais fornecedoreas de serviços de suporte técnico e manutenção
relacionados a software e hardware do Santander Brasil. A transação permitirá que o Santander Brasil
controle diretamente os serviços locais de tecnologia e, com isso, amplie a proximidade com seus negócios,
a adoção de soluções time-to-market, flexibilidade, qualidade e eficiência, alinhadas ao modelo de excelência
operacional.
Dispêndios de Capital e Desinvestimentos
Nossas principais despesas de capital incluem investimentos em nossa plataforma de Tecnologia da
Informação (“IT”). Essa plataforma de TI se concentra em nossos clientes e dá suporte a nosso modelo de
negócios. Em 2017, 2016 e 2015, os investimentos totais em TI foram de R$ 1.132 milhões, R$895 milhões
e R$858 milhões, respectivamente.
Em 2017, 2016 e 2015, aperfeiçoamos continuamente nossa plataforma de tecnologia por meio de
investimentos em sistemas e renovação de infraestrutura. Nos últimos 18 meses implementamos mais de 80
novas tecnologias e processos em diversas áreas, incluindo novas técnicas de segurança cibernética,
renovação de plataformas para gerenciamento do relacionamento com clientes, transformação de big data,
maior automação de nossos ciclos de desenvolvimento e implantação de sistemas, plataformas de inteligência
artificial e uso de soluções baseadas em nuvem.Recentemente, iniciamos migração para tecnologia de
computação em nuvem, promovendo melhor gerenciamento de serviços de TI, flexibilidade e otimização de
custos. Em 2017, disponibilizamos a plataforma Microsoft Office 365 solução baseada em nuvem para mais
de 14.000 usuários, permitindo maior colaboração entre equipes, maior produtividade, simplificação de
processos internos e melhor mobilidade. Para outras discussões em relação a nossa infraestrutura de
tecnologia consultar “ — B. Visão Geral dos Negócios - Tecnologia e Infraestrutura”.
Esperamos financiar nossos investimentos em andamento principalmente a partir do fluxo de caixa das
operações.
Nossos principais desinvestimentos nos últimos três exercícios fiscais e até a data destas informações
foram a venda da BW I em 2017 e a venda em agosto de 2015 de nossos negócios de custódia qualificada
por meio da venda de todas as ações da SSS DTVM para a Santander Securities Brasil (neste aspecto,
consultar o “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras — A. Resultados Operacionais —
Fatores que afetam a Comparabilidade de nossos Resultados de Operações — Venda das Operações de
Carteira Gerenciada e de Gerenciamento do Fundo de Investimentos”) e “—Eventos Importantes—Venda da
BW Guirapá I S.A.”).
4B. Visão Geral do Negócio
Perfil
Somos o único banco comercial internacional com uma presença significativa no país, onde somos o
terceiro maior banco privado. Estabelecemos uma presença competitiva nos setores de varejo e atacado
bancário no Brasil para atender às necessidades de pessoas físicas, pequenas e médias empresas e grandes
empresas.
Nossas Units e ações ordinárias e preferenciais são negociadas na B3 sob os códigos “SANB11”,
“SANB3” e “SANB4”, respectivamente. Nossas ADRs foram listadas para negociação na NYSE desde 7 de
outubro de 2009 sob o código “BSBR”.
Acreditamos que ao fazer parte do Grupo Santander temos uma vantagem competitiva significativa sobre
nossos concorrentes. Embora no modelo de negócios do Grupo Santander cada unidade principal é autônoma
e deve ser autossuficiente em termos de capital e liquidez, nosso relacionamento nos permite:
acessar as operações globais do Grupo Santander, gerando sinergias operacionais com o Grupo
Santander, aumentando nossa capacidade de fornecer produtos e serviços globais a nossos clientes
e reduzindo custos de desenvolvimento de tecnologia;
fornecer aos nossos clientes os benefícios de uma forte presença em determinados mercados,
principalmente na América Latina e Europa Ocidental;
aproveitar os benefícios das melhores práticas já implementadas com sucesso em outros países no
âmbito de produtos, serviços, controles internos e gestão de riscos; e
51 Error! Unknown document property name.
capacitar nossos colaboradores com treinamentos e desenvolvimento locais e internacionais, além
de proporcionar a possibilidade de vivência internacional em outras unidades do Grupo Santander.
Nossa Estratégia
Nosso objetivo é ser o melhor grupo financeiro no Brasil, oferecendo a melhor experiência de serviços
financeiros de varejo e atacado para nossos clientes e funcionários.
Acreditamos que a melhor maneira para crescer de maneira rentável, recorrente e sustentável é
oferecendo serviços com excelência, e buscar constantemente melhorar a satisfação dos clientes, atrair novos
clientes e aumentar sua vinculação. Buscamos estabelecer relacionamentos próximos e duradouros com
nossos clientes, fornecedores e acionistas. Para cumprir esta meta, nosso propósito é contribuir para que as
pessoas e os negócios prosperem, sendo um banco Simples, Pessoal e Justo. Nossa estratégia está focada nos
seguintes objetivos:
Aumentar a preferência e vinculação dos clientes, oferecendo produtos e serviços segmentados,
simples e inovadores, através de uma plataforma multicanal. Nossa base de clientes ativos atingiu
21,7 milhões de clientes em 31 de dezembro de 2017, um aumento de 8% sobre a base de clientes
em 31 de dezembro de 2016. Em 31 de dezembro de 2017, tínhamos 4,2 milhões clientes vinculados,
um crescimento de 16%, comparando com 31 de dezembro de 2016. Nós definimos clientes
vinculados, aqueles que (1) correntista ativo, que utiliza pelo menos 3 outros produtos oferecidos
pelo Santander, regularmente e (2) ter pelo menos 5 transações processadas pelo Santander nos
últimos 60 dias. O número mínimo de produtos que o cliente deve utilizar para ser considerado
vinculado depende do segmento em qual o cliente pertence (i.e. Private Banking, Santander Select,
Santander Van Gogh ou Santander Especial) e o tipo de produto e serviço consumido. Acreditamos
que este crescimento é resultado do nosso foco em melhorar constantemente a experiência do cliente
e nível de satisfação através de uma cultura focada em serviço e a transformação tecnológica dos
nossos canais, como o Internet Banking e Aplicativo Mobile para PF e PJ, abertura de conta 100%
digital e o aplicativo Santander Way, para cartões, entre outros. Para maiores detalhes sobre canais,
vide “— Nosso Negócio—Canais de Serviços. ”
Melhorar a rentabilidade, recorrência e sustentabilidade do nosso resultado, crescendo e
aumentando a nossa diversificação de receitas, com o objetivo de atingir um equilíbrio entre
empréstimos, captações e serviços, mantendo uma gestão preventiva de riscos e um controle de
custos rigoroso. Em 2017, 2016 e 2015, nossa margem financeira e comissões atingiram R$ 47,7
bilhões, (Margem Financeira de R$ 34,9 bilhões, e Comissões de R$ 12,7 bilhões), R$ 41,6 bilhões
(Margem Financeira de R$ 30,6 bilhões, e Comissões de R$ 11,0 bilhões) e R$ 40,8 bilhões
(Margem Financeira de R$ 31,3 bilhões, e Comissões de R$ 9,5 bilhões), respectivamente,
resultante, em cada caso, pela receita de clientes (crédito e captações) e serviços, além de maior
atividade transacional de nossos clientes. Nossa gestão preventiva de riscos levou a uma melhora na
inadimplência, de 7,04% em Dezembro 2016 para 6,65% em Dezembro 2017, apesar da
desaceleração econômica no período.
Ter disciplina de capital e liquidez, para preservar nossa solidez, enfrentar mudanças regulatórias,
e aproveitar oportunidades de crescimento. Nosso índice de Basileia, calculado de acordo com as
normas do Banco Central do Brasil atingiu 15,8% em 2017, maior que a soma dos requerimentos
mínimos de capital regulatório e requerimentos de conservação.
Aumentar a produtividade através de uma intensa agenda de melhorias comerciais, que nos
permitem ofertar um portfólio completo de serviços. Nosso foco em excelência operacional, com a
adoção de processos mais simples e rápidos, que nos permite enxergar por completo o
relacionamento do cliente conosco e permite que nós possamos interagir efetivamente com os
clientes, e enfatizando o nosso compromisso de continuamente melhorar a satisfação do cliente. For
more information on products and services, vide “Item 4. Informações da Empresa - B. Visão Geral
do Negócio—Nosso Negócio—Produtos e Serviços Oferecidos ao Nosso Cliente.”
Adicionalmente, nós também procuramos apoiar o sucesso do nosso negócio tendo: (i) um modelo
de negócio diversificado, (ii) foco na criação de receiras recorrentes, (iii) manter gerenciamento de risco
prudente, (iv) implementar rígido controle de custo e (v) executar alocação de capital de forma eficiente.
Nós também buscamos que nossos serviços bancários contribuam para o desenvolvimento econômico e
52 Error! Unknown document property name.
social das comunidades onde estamos presentes, de uma maneira sustentável e responsável, com um
comprometimento especial em educação superior.
Desenvolvimentos recentes
Nos últimos anos, nosso segmento de banco comercial foi responsável por uma parcela cada vez maior
da receita líquida com juros e receita líquida de tarifas e comissões, conforme ilustrado na tabela abaixo.
Para o exercício findo em 31 de dezembro de
2017 2016 2015 2017 2016 2015
Receita líquida com juros Receita líquida de tarifas e comissões
(%)
Banco Comercial 92,7 89,5 86,3 88,5 87,3 86,9
Banco de Atacado Global 7,3 10,5 13,7 11,5 12,7 13,1
Acreditamos que o aumento da participação da receita líquida com juros e receita líquida de tarifas e
comissões gerada pelo banco comercial é o resultado de uma agenda de transformação em larga escala com
base em uma visão centrada no cliente, que nos permitiu mudar a forma como operamos, introduzir uma
cultura de servir e aumentar gradualmente nossa base de clientes. Destacamos abaixo algumas das medidas
implementadas para atingir esse objetivo:
Processos otimizados. Simplificamos as operações do dia a dia dos funcionários das agências para
que possam dedicar mais tempo a atender às necessidades dos clientes. Como parte dessa iniciativa,
disponibilizamos aos nossos funcionários uma nova ferramenta de relacionamento com clientes
(CRM) que centraliza todas as informações necessárias para as suas atividades comerciais e
financeiras diárias. Implementamos ferramentas para economizar tempo, como o Clique Único, que
reduz o volume de informações e passos necessários para realizar tarefas operacionais.
Maior empoderamento e incentivos para funcionários de agências. Buscamos descentralizar a
gestão dos recursos da agência. Os gerentes de agências agora são responsáveis pela gestão das
despesas das suas agências e cada agência tem suas próprias demonstrações de resultados. Isso
proporciona aos funcionários e gerentes de agências um maior senso de autonomia e
responsabilidade, assim como o sentimento de fazer parte do sucesso da sua agência. Além disso,
fizemos algumas mudanças na estrutura de remuneração dos funcionários e gerentes das agências
para garantir que os componentes variáveis da sua remuneração dependem do desempenho da
agência onde trabalham.
Estratégia digital. Implementamos um novo método de trabalho colaborativo na nossa organização
com base na metodologia “Ágil”, comumente usada em TI. Nosso novo método de trabalho envolve
a formação de equipes multidisciplinares com funcionários das nossas áreas de negócios e
tecnologia com a autonomia necessária para adaptar-se a mudanças nas circunstâncias e exigências.
Com esse novo método de trabalho, conseguimos implementar várias ferramentas digitais para que
os clientes tenham acesso aos nossos serviços por meio de uma variedade de canais digitais e não
digitais. Essas ferramentas incluem: (i) disponibilizar uma grande variedade de serviços em todos
os canais de acordo com as escolhas e/ou necessidades dos clientes; (ii) dar aos clientes autonomia
para atender às suas necessidades por meio de canais digitais; e (iii) integrar todos os canais de
serviços para garantir que os clientes tenham uma experiência integrada, independentemente do
canal escolhido.
Desempenho e remuneração. Estabelecemos indicadores de desempenho claros para nossos
funcionários. Além disso, aumentamos a relevância da remuneração variável para os funcionários
das agências com o objetivo de alinhar seus incentivos aos do Santander Brasil.
Net promoter scope, ou NPS. Em 2017, introduzimos o NPS como a principal métrica de satisfação
dos clientes. Após cada interação com o Santander Brasil (ex: aquisição de produto ou serviço ou
comunicação conosco por meio de um dos nossos canais de atendimento), pedimos aos nossos
clientes que classifiquem essa interação em uma escala de zero (não recomendaria o produto ou
serviço em questão) a dez (recomendaria o produto ou serviço em questão). Usamos essa ferramenta
53 Error! Unknown document property name.
para monitorar a satisfação dos clientes. Acreditamos que uma maior satisfação dos clientes leva ao
aumento da vinculação, essencial para o crescimento consistente e sustentável dos nossos resultados.
Nosso negócio
Visão Geral
Operamos em dois segmentos, através dos quais oferecemos aos nossos clientes 21,7 milhões de clientes
pessoas físicas, PMEs e Empresa um portfólio completo de produtos e serviços:
Segmento Banco Comercial. No segmento de Banco Comercial, damos foco na construção de
relacionamentos de longo prazo com nossos clientes correntistas e não correntistas. Os clientes em
nosso segmento de Banco Comercial incluem pessoas físicas e jurídicas (exceto para clientes
corporativos globais, que são tratados no segmento de Banco Global de Atacado). A receita deste
segmento é gerada pelo fornecimento de produtos e serviços bancários e financeiros aos nossos
clientes correntistas e não correntistas, incluindo serviços essenciais de conta corrente e poupança,
serviços prioritários (como saques, cartões de débito, depósitos e transferências), cartões de crédito,
serviços de câmbio, investimentos e empréstimos e financiamentos.
Segmento Banco Global de Atacado. Nosso segmento de Banco Global de Atacado oferece serviços
financeiros e soluções estruturadas para nossos clientes corporativos globais, principalmente
corporações locais e multinacionais, e realiza atividades de negociação proprietárias. Nosso
segmento de Banco Global de Atacado oferece uma ampla gama de serviços nacionais e
internacionais especificamente adaptados às necessidades de cada cliente.
A tabela a seguir estabelece nossos segmentos operacionais e seu principal foco.
Banco Comercial Banco Global de Atacado
Banco de Varejo Global Corporate Banking (“GCB”)
Pessoas Físicas Tesouraria Proprietária
PMEs (receita bruta annual até R$200
milhões)
Empresas (receita bruta annual superior a
R$200 milhões, excluindo clients
corporativos globais)
Financiamento ao Consumidor
Nossos segmentos de Banco Comercial e Banco Global de Atacado estão fortemente integrados, o que
nos permite capitalizar os pontos fortes de cada segmento em benefício do outro. Estamos aptos a oferecer
soluções conjuntas para clientes em cada um de nossos segmentos, como por exemplo, oferecendo soluções
integradas para (i) grandes varejistas e seus respectivos pontos de venda e (ii) grandes empresas e seus
funcionários.
A tabela a seguir apresenta a composição da nossa receita liquida com juros e resultado antes da
tributação por segmento operacional:
Referente ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015 2017 2016 2015
Receita liquida com juros Resultado antes da tributação
(R$ milhõess)
Banco Comercial (1) ......... 32.392 27.366 27.041 11.220 12.652 (5.565)
Banco Global de Atacado.. 2.554 3.221 4.297 3.293 3.732 2.349
Total ................................. 34.946 30.586 31.337 14.514 16.384 (3.216)
(1) Lucro antes do imposto reportado no banco comercial inclui os efeitos do hedge para investimentos mantidos no exterior
(compensado no mesmo valor na linha “Imposto de Renda”). O efeito do hedge dos investimentos realizados no exterior em 2017,
2016 e 2015 foi de despesas de R$ 810 milhões, ganhos de R$ 6.140 milhões e despesas de R$ 10.919 milhões, respectivamente.
Em 31 de dezembro de 2017, nossa receita liquida com juros cresceu 14,3% e atingiu R$ 34.946 milhões
em comparação com R$ 30.586 milhões em 31 de dezembro de 2016. Esse aumento é principalmente devido
54 Error! Unknown document property name.
a um aumento no volume de empréstimos concedidos a clientes e concentrada principalmente em nosso
segmento bancário comercial. Em 31 de dezembro de 2017, nosso lucro antes de impostos diminuiu 11,4%
e atingiu R$ 14.514 milhões comparado a R$ 16.384 milhões em 31 de dezembro de 2016. Excluindo os
efeitos do hedge para investimento mantido no exterior, o lucro operacional antes dos impostos foi de R$
15.324 milhões para no exercício findo em 31 de dezembro de 2017, um aumento de 49,6% em relação aos
R$ 10.244 milhões em comparação com o exercício findo em 31 de dezembro de 2016. O lucro operacional
antes dos impostos e o operacional antes dos impostos excluindo o efeito do hedge para investimentos
mantidos no exterior são medidas Não-GAAP. Para mais informações, veja “Item 3. Informações Importantes
—A. Dados Financeiros Selecionados—Reconciliação de Medidas e Índices Não-GAAP às Suas Medidas
Financeiras de IFRS Mais Diretamente Comparáveis.”
A tabela a seguir mostra uma composição gerencial de nossos empréstimos e adiantamentos a clientes
por categoria de clientes nas datas indicadas:
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de Variação
entre 2016 Variação
entre 2015
2017 2016 2015 e 2017 e 2016
(R$ milhões)
Pessoas Físicas ......................... 107.610 91.195 84.578 18,0% 7,8%
Financiamento ao Consumidor 33.170 26.608 25.850 24,7% 2,9%
PMEs ........................................ 46.879 42.440 43.524 10,5% (2,5)%
Empresas(1) ............................. 100.171 108.195 113.315 (7,4)% (4,5)%
Total Portfolio de Crédito ........ 287.829 268.438 267.266 7,2% 0,4%
(1) Para fins de apresentação da carteira de crédito, “corporate” inclui empresas com receita bruta anual superior a R $ 200 milhões, incluindo nossos clientes Global Corporate Banking.
Em 31 de dezembro de 2017, nossos empréstimos e adiantamentos a clientes aumentaram 7,2% e
atingiram R$ 287.829 milhões, comparado a R$ 268.438 milhões em 31 de dezembro de 2016. Esse aumento
é principalmente devido a um aumento nos empréstimos para pessoas físicas e carteira de financiamento ao
consumidor. Para mais informações, consulte o “Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras -
A. Resultados Operacionais - Resultados das Operações.”
Banco Comercial
Pessoas Físicas
Os serviços que oferecemos aos clientes pessoa física, estão descritos abaixo:
Banco Privado: atende a um grupo seleto de clientes com um mínimo de R$ 5,0 milhões em ativos
disponíveis para investimento. Nosso objetivo é oferecer a nossos clientes uma gama abrangente e
personalizada de produtos e serviços financeiros onshore e offshore, consultoria relacionada a
investimentos, empréstimos e alocação de ativos por meio de um gerente dedicado para
investimentos e serviços bancários;
O Santander Select atende clientes com renda mensal acima de R$ 20.000, ou renda mensal acima
de R$ 10.000 e R$ 30.000 em investimentos, ou sem renda mensal, mas com mais de R$ 300.000
em investimentos. Nosso objetivo é oferecer uma proposta de valor com produtos e serviços
diferenciados, espaços exclusivos de atendimento, gerentes de relacionamento que atendam a um
pequeno número de clientes e serviços de consultoria em gestão de ativos.
O Santander Van Gogh atende clientes com renda mensal de R$ 4.000 a R$ 10.000, ou com pelo
menos R$ 40.000 em investimentos. Nosso objetivo é entender as necessidades de nossos clientes
em cada etapa de sua vida e fornecer aconselhamento financeiro por meio de um relacionamento
multicanal, incluindo produtos e serviços financeiros, além de consultoria financeira.
O Santander Especial atende clientes que ganham menos de R$ 4.000 por mês. Nosso modelo de
negócios oferece soluções simples e eficientes, com custo benefício atrativo para o cliente,
principalmente por meio de canais eletrônicos.
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Oferecemos nossos produtos de empréstimos de varejo aos clientes por meio de nossa extensa rede de
agências e unidades de atendimento. Consulte “- Canais de Serviço”. A tabela a seguir apresenta nossa
carteira de empréstimos pessoas físicas datas indicadas, conforme nossos registros de gestão:
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de
Variação entre 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de
2016
2017 2016 2015 R$ milhões
%
(R$ milhõess)
Leasing/ Veículos (1) ............................ 1.895 1.869 2.470 26 1,4
Cartão de Crédito .................................. 24.278 20.524 19.013 3.754 18,3
Consignado (2) ...................................... 25.547 18.918 14.836 6.629 35,0
Crédito Imobiliário ................................ 28.232 27.313 26.134 919 3,4
Crédito Rural ......................................... 5.232 3.416 3.438 1.816 53,2
Crédito Pessoal/Outros .......................... 22.426 19.155 18.687 3.271 17,1
Total ..................................................... 107.610 91.195 84.578 16.415 18,0
(1) Incluindo empréstimos a pessoas físicas no segmento de financiamento ao consumo, a carteira de
veículos atingiu R$ 33,1 bilhões em 31 de dezembro de 2017, R$ 26,7 bilhões em 31 de dezembro de
2016 e R$ 26,1 bilhões em 31 de dezembro de 2015.
(2) Inclui a carteira de empréstimos consignados do Banco Olé Bonsucesso Consignado, do convênio entre
o Santander Brasil e o Banco Bonsucesso.
Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Atendemos as PMEs através da marca Santander Negócios e Empresas. Nosso modelo de classificação
atual para PMEs é o seguinte:
Empresas 3. Empresas com faturamento anual entre R$ 30 milhões e R$ 200 milhões. Nosso modelo
de serviço é baseado em gerentes de relacionamento dedicados, uma equipe de especialistas para
demandas mais complexas e gerentes de crédito especializados em gerenciamento de risco para o
segmento. Também fornecemos serviços especializados para multinacionais e outras grandes
empresas, a fim de atender às suas necessidades específicas.
Empresas 2. Empresas com faturamento anual entre R$ 3 milhões e R$ 30 milhões. Oferecemos a
esses clientes uma gama abrangente de produtos e serviços de forma conveniente e simples ao
usuário, principalmente por meio de um gerente de relacionamento com base na agência do cliente.
Também temos comitês específicos para esses clientes, a fim de fornecer aos nossos clientes
produtos de crédito.
Empresas 1. Empresas com receita anual de até R$ 3 milhões. Oferecemos a esses clientes uma
solução bancária simples por meio de uma conta integrada (Santander Conta Integrada) que combina
uma conta corporativa com um terminal de pagamento para fornecer benefícios ao usuário, que deve
simplesmente concentrar as vendas de cartão de crédito MasterCard e Visa no terminal Getnet e
recebimentos em uma conta corrente do Santander Brasil. Acreditamos que isso resulta em maior
eficiência comercial à medida que os clientes recebem nossos produtos e serviços por meio de um
único ponto de acesso com acesso a produtos padronizados e com preços automáticos fornecidos
com a assistência de modelos de risco pré-aprovados e sistema automatizado de tomada de decisões.
Empresas 1 (Digital). Empresas com faturamento anual de até R$ 300.000. Atendemos esses clientes
principalmente por meio de um gerenciador de relacionamento disponível por meio de canais on-
line. Acreditamos que isso melhora a disponibilidade e a simplicidade do serviço para nossos
clientes, inclusive por meio de horas de serviço prolongadas (das 8h00 às 20h00, de segunda a sexta-
feira). Também oferecemos a esses clientes uma gama completa de outros serviços bancários on-
line.
Nos últimos anos, desenvolvemos produtos específicos para PMEs, incluindo ofertas específicas do setor
especialmente projetadas para atender às necessidades de bares e restaurantes, postos de gasolina,
consultórios médicos e clínicas, franquias e supermercados. Além disso, também reposicionamos o segmento
56 Error! Unknown document property name.
de clientes “Santander Negócios & Empresas”, melhorando nossa oferta financeira e lançando uma oferta
não financeira chamada “Programa Avançar”. O programa oferece às empresas resultados concretos, como
vídeos, eventos e workshops para desenvolver habilidades de parceiros e funcionários, construir equipes para
apoiar a contratação de talentos e ajudar a conectar nossos clientes ao comércio internacional por meio do
portal Santander Trade.
A tabela abaixo apresenta nossa carteira de empréstimos para PMEs nas datas indicadas, conforme
nossos registros de gestão:
Referente ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro
de
Variação entre 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de
2016
2017 2016 2015 R$ milhões
%
(R$ milhõess)
Crédito rural .......................................... 506 322 243 184 57,1
Empréstimo para capital de giro............ 12.359 12.695 14.736 (366) (2,6)
Financiamento ao comprador ................ 32 21 27 11 52,4
Financiamento ao vendedor .................. 16 10 9 6 60,0
Desconto de recebíveis .......................... 1.667 1.491 1.228 176 11,8
Comex ................................................... 1.723 1.259 1.954 464 36,9
Linha de crédito .................................... 2.773 2.837 3.072 (64) (2,3)
Refinanciamento ................................... 4.169 4.365 3.691 (196) (4,5)
Resolução 2.770 .................................... 16 35 78 (19) (54,3)
Cheque especial..................................... 1.820 1.734 1.983 86 5,0
CDC/leasing(1) ..................................... 1.724 1.506 1.521 218 14,5
Outros(2) ............................................... 20.074 16.165 14.982 3.909 24,2
Total(3) ................................................. 46.879 42.440 43.524 4.439 10,5
(1) Não inclui produtos de financiamento ao consumidor.
(2) Inclui cartões de crédito, produtos de financiamento imobiliário e outros produtos.
(3) Inclui PMEs com receita bruta anual de até R$ 200 milhões.
Financiamento ao Consumidor
O Santander Financiamentos (nossa marca comercial utilizada pela nossa subsidiária Aymoré CFI) é o
nosso principal canal de financiamento ao consumidor, com expertise em crédito ao consumidor (para
financiamento de veículos automotores, além de outros bens e serviços) diretamente aos consumidores ou
através de agentes intermediários.
Temos uma carteira total de R$ 33,2 bilhões, composta principalmente por empréstimos para pessoas
físicas, segmento no qual somos líderes de mercado, com uma participação de mercado de 23,1% em 31 de
dezembro de 2017, de acordo com o Banco Central do Brasil.
Introduzimos o “+ negócios”, que acreditamos ser uma plataforma líder de empréstimo on-line. O +
negócios é uma plataforma comercial digital inovadora projetada para ser simples e intuitiva e que permite
simulações de forma mais rápida realizar empréstimos, aprovação de crédito e formalização de propostas,
além de fornecer relatórios de gerenciamento de portfólio. Em maio de 2017, introduzimos o + Vezes, que
permite aos varejistas oferecer opções de pagamento parcelado nas compras de bens e serviços. Essas
plataformas suportaram a expansão de nossos negócios, com mais de um milhão de simulações exclusivas
sendo realizadas nessas plataformas em dezembro de 2017.
Também reforçamos nosso posicionamento oferecendo soluções de financiamento integradas em
conjunto com o Webmotors SA, um portal online ativo no mercado brasileiro, através do qual os
consumidores podem anunciar seus carros para venda, e o Santander AutoCompara, ferramenta que permite
aos clientes comparar preços de seguros de automóveis cobertura em várias companhias de seguros.
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Temos joint ventures com a RCI (Renault e Nissan) e PSA (Peugeot, Citroën e DS) e parcerias de white-
label com Hyundai, Subaru, Volvo e Chery. Além disso, também fornecemos crédito ao consumidor através
de clientes intermediários (ou seja, lojas), ou marcas industriais ou parceiras, incluindo negócios nos setores
moveleiro, turismo, náutico, saúde, tecnologia, equipamentos de acessibilidade, energia renovável e
processos de limpeza, entre outros.
A tabela a seguir apresenta alguns dados financeiros e operacionais importantes sobre nossos negócios
de financiamento ao consumidor para os períodos indicados.
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de
Variação entre 2016
e
Variação entre 2015
e
2017 2016 2015 2017 2016
Participação de mercado(1) (%) ... 23,1% 20, 3% 18, 1% 2,8 p.p. 2,2 p.p.
Carteira de Financiamento ao
consumo (R$ billion) ................
33,1 26,6 25,8 24,7% 2,9%
Participação da carteira de
veículos na carteira de
financiamento ao consumidor
(%)...........................................
85.6% 83.0% 86.3% 2.6 p.p. (3.3) p.p.
(1) Fonte: Banco Central do Brasil.
Corporate
Nosso segmento de clientes Corporate é composto por grandes empresas que têm receita bruta anual
superior a R$200 milhões (exceto clientes corporativos globais). Procuramos promover um relacionamento
próximo com nossos clientes corporativos, fornecendo serviços personalizados para cada cliente. Em 2017,
nossa equipe era composta por aproximadamente 120 banqueiros presentes por todo o Brasil dedicados
exclusivamente ao nossos setor corporativo.
Banco Global de Atacado
Global Corporate Banking
Global Corporate Banking (“GCB”) é uma unidade de negócios global que cobre aqueles clientes que,
devido a seu tamanho e complexidade, exigem serviços personalizados ou produtos de atacado com alto valor
agregado. Nesse segmento, fornecemos uma ampla variedade de serviços financeiros domésticos e
internacionais a grandes sociedades brasileiras e multinacionais com forte atuação global. Nossos clientes do
segmento GCB se beneficiam da estrutura de serviços global fornecida pelo Grupo Santander com sua rede
integrada mundial de banco de investimento e soluções de serviços globais, combinada à sua especialização
de mercado local e ao fornecimento de serviços integrados.
Nosso portfólio de produtos e serviços abrange desde soluções de prateleira até personalizadas e
altamente complexas nas seguintes áreas:
Global Transaction Banking: desenvolvimento e gestão de produtos bancários transacionais locais
e globais, que incluem empréstimos locais, financiamentos comerciais (Confirming), repasses com
recursos do BNDES, financiamentos para exportação e importação (Trade Finance), garantias locais
e internacionais, estruturação de ativos e soluções de gestão de fluxo de caixa (Cash Management),
além de captação de recursos junto a Bancos Internacionais e vendas especializadas.
Global Debt Financing (GDF): financiamento e assessoria financeira de projetos, originação e
distribuição de renda fixa no mercado de capitais (DCM), financiamento a aquisições e empréstimos
sindicalizados, outros financiamentos estruturados, tributação de ações, operações de dívida
subordinada e operações de eficiência de energia.
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Banco de Investimentos (Investment Banking): assessoria para fusões, aquisições e operações de
mercado de capitais (ações) como IPO;
Equities: serviços de advisory e corretagem em ações, serviços de capital para investidores que
sejam pessoas físicas, jurídicas e instituições financeiras e equity research;
Tesouraria Clientes: estrutura e oferece produtos de câmbio, derivativos e investimentos de balcão
e outros produtos financeiros e estruturados para clientes ou segmentos diferentes, incluindo
investidores institucionais, clientes corporativos e de varejo, além de derivativos de ações.;
Market Making: responsável pela precificação de operações de clientes originadas dos esforços de
venda dos segmentos de clientes Corporativos, institucional, private banking, Corporate e varejo.
A equipe de GCB se dedica à cobertura de cliente, compreendendo uma variedade de setores, incluindo
telecomunicações, varejo, aviação, imóveis e logística, energia, construção e infraestrutura, recursos naturais,
alimentos, agronegócio e instituições financeiras. Nós somos um dos principais bancos dos mercados de
capitais e serviços de consultoria financeira nos mercados brasileiro e internacionais, conforme evidenciado
pelos prêmios que recebemos, entre os quais os principais estão listados na tabela abaixo.
Área Reconhecimentos
Global
Transaction
Banking
1º lugar nos desembolsos do BNDES para Grandes Empresas e 4º lugar para
pequenas e medias empresas no primeiro semestre de 2017, segundo o BNDES
Melhor Trade Bank da América Latina pela Trade and Forfaiting Review em 2017
Melhor Banco de Trade América Latina, segundo a Euromoney em 2016;
Banco de
Investimentos
Líder em M&A: da 5ª posição em 2015 para 1ª em 2016, segundo a Thomson
Reuters,
Equities 4º lugar consolidado entre os bancos no Brasil e 6ª posição em América Latina. 1º
lugar nos setores de Energia & Saneamento e Transportes (América Latina),
Educação (Brasil), Estratégia (Brasil e América Latina) e diversas posições de
destaques nos rankings Brasil de Research pela revista americana Institutional
Investor em 2017.
A Santander Corretora autorizada para utilizar o selo Agro Broker da B3.
Completando assim todos os selos de qualificação da B3.
Tesouraria
Clientes
1º lugar no Ranking de Câmbio¹ do BCB desde 2014
Melhor Tesouraria do Brasil em 2017, segundo a Euromoney
Financial
Solutions and
Advisory
Project Finance com a Seaborn Networks ganhou o prêmio “Greenfield Deal of the
year 2016” pela Revista World Finance
Project Finance com a Seaborn Networks ganhou o prêmio “Perfect 10 ECA Finance
Deal of the Year 2016” pelo Trade & Export Finance
1º lugar em Financial Advisor para Project Finance - Assessoria Financeira
Américas no Brasil e Americas em 2017, segundo a Dealogic
Líder em Renda Fixa, segundo a ANBIMA
Líder em Assessoria de Project Finance pela 8ª vez desde 2008, segundo a ANBIMA
Melhor Banco de Commodity Finance América Latina, segundo a Euromoney
Proprietária de Tesouraria
Nossa mesa proprietária de tesouraria é responsável pela administração dos livros proprietários e
posições de liquidez.
Principais Produtos e Serviços oferecidos aos nossos clientes
Cartão de Crédito
Operamos no mercado de cartões de crédito emitindo cartões para os nossos clientes (incluindo os
correntistas e não correntistas). Nós nos esforçamos para oferecer cartões de crédito compatíveis com o nível
de renda e estilo de vida de cada um de nossos clientes. A maioria dos nossos clientes de cartões de crédito
são pessoas físicas. Nossas receitas de cartões de crédito incluem taxas de administração, juros sobre saldos
não pagos, taxas de anuidade e taxas de retirada.
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Os titulares de cartões de crédito emitidos pelo Santander Brasil têm acesso ao programa de recompensas
Esfera, que oferece ofertas e descontos exclusivos com mais de 300 parceiros, como Cinépolis, FastShop e
Casas Bahia, entre outros. Além disso, os detentores de cartões de crédito também têm acesso ao Bônus
Esfera, que permite aos clientes trocar seus pontos de recompensa Esfera por determinados produtos, serviços
e benefícios de viagem.
Nossos titulares de cartão de crédito também têm acesso ao nosso aplicativo móvel Santander Way, que
é uma ferramenta de cartão de crédito on-line que permite aos clientes, entre outras coisas, rastrear o uso do
cartão de crédito on-line. Com mais de 4,2 milhões de usuários únicos, o Santander Way é um aplicativo de
pagamento altamente classificado, com 4,8 estrelas na App Store e 4,6 estrelas no Google Play. Em 2017,
lançamos o Santander Pass, um cartão de crédito que utiliza a tecnologia de comunicação por aproximação,
que permite pagamentos sem contato. Oferecemos dois dispositivos (uma pulseira e um adesivo) vinculados
aos cartões de nossos clientes para simplificar a experiência de uso de nossos clientes.
Distribuímos exclusivamente o cartão AAdvantage® no Brasil, que está vinculado ao programa de
fidelidade da American Airlines, um dos programas mais reconhecidos no mercado. Também temos parcerias
e associações com marcas como Dufry, Shell, Vivo e Smiles (que foi lançada recentemente) para oferecer
benefícios exclusivos aos nossos clientes.
Temos dois cartões de crédito inovadores no mercado:
Cartão "Play", destinado a estudantes universitários e com um limite de crédito dinâmico que
aumenta de acordo com o histórico de uso e pagamento dos clientes; e
Cartão “1 | 2 | 3”, voltado para clientes de maior renda (R$ 1.500 por mês e acima) e clientes
Santander Van Gogh. O "1 | 2 | 3" permite que os usuários ganhem dinamicamente pontos de nosso
programa de recompensas Esfera (cada dólar americano gasto é igual a um ponto em transações
domésticas, dois pontos em transações on-line e três pontos em transações internacionais).
Em janeiro de 2017, o CMN promulgou uma nova resolução, estabelecendo que as faturas dos cartões
de crédito e o saldo devedor de outros produtos com pagamento futuro podem ser usados como crédito
rotativo apenas até a fatura seguinte. Desde então, as instituições financeiras devem oferecer aos clientes
outro tipo de financiamento em condições mais favoráveis do que aquelas geralmente encontradas no
mercado de cartões de crédito. De modo a cumprir essa nova resolução, oferecemos aos clientes uma solução
que migra automaticamente o saldo em aberto de crédito rotativo da fatura em questão para um empréstimo
parcelado. Consultar o “Item 4. Informações sobre a Sociedade—B. Visão Geral do Negócio—Regulamento
e Supervisão—Outras Leis e Regulamentações Aplicáveis—Cartões de Crédito”.
A tabela a seguir apresenta alguns dados financeiros e operacionais importantes relacionados ao nosso
negócio de cartão de crédito nos períodos indicados.
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de
Variação entre 2016 e
Variação entre 2015 e
2017 2016 2015 2017 2016
Participação de Mercado (1) ..... 14,6% 13,1% 12,2% 1,5 p.p. 0,9 p.p.
Carteira Cartões de Crédito (em
bilhões de R$) ........................
25,1 21,1 19,4 19,0% 8,7%
Total de faturamento cartões
(em bilhões de R$) ................
167,9 140,2 122,9 19,7% 14,1%
Faturamento cartões de crédito
(em bilhões de R$) ................
111,5 92,2 82,2 20,9% 12,2%
Total de transações cartões (em
bilhões de R$) ........................
1.969,0 1651,5 1424,0 19,2% 16,0%
Transações cartões de crédito
(em milhões) ..........................
974,2 810,7 704,0 20,2% 15,2%
Participação de Cartões de
Crédito no Consumo -
Mercado (1) (%) ...................
17,6% 17,5% 17,7% 0,1 p.p. (0,2) p.p.
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(1) Fonte: Os dados de 2017 são baseados nos dados da ABECS para o período de nove meses findo em 30
de setembro de 2017, uma vez que os dados do ano findo em 31 de dezembro de 2017 não estavam
disponíveis na data deste relatório anual. Para fins de comparação, a diferença entre 30 de setembro de
2017 e 30 de setembro de 2016 seria: 1,7 p.p. para participação no mercado de faturamento de cartão de
crédito e 0,4 p.p. para participação do cartão de crédito no consumo das famílias - visão geral do mercado.
Crédito Consignado
O crédito consignado é um produto de varejo com um método diferenciado de pagamento. As parcelas
mensais são deduzidas diretamente da folha de pagamento dos clientes pelo seu empregador e então
creditadas ao Santander Brasil, reduzindo significativamente nosso risco de crédito. Nossos clientes
normalmente são aposentados que se beneficiam de uma pensão do governo, funcionários do setor privado e
funcionários do setor público. Disponibilizamos empréstimos consignados diretamente para nossos
correntistas e indiretamente para não correntistas através da Olé Consignados.
Oferecemos empréstimos consignados através do nosso aplicativo móvel, bem como através de nossas
agências. Desde 2017, os clientes podem solicitar e receber um crédito consignado totalmente on-line.
Procuramos orientar nossos clientes quanto ao tipo de empréstimo que devem tomar (pessoal ou consignado)
com base em suas necessidades financeiras.
A tabela a seguir apresenta alguns dados financeiros e operacionais importantes referentes ao nosso
negócio de crédito consignado nos períodos indicados.
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de
Variação entre 2016
e
Variação entre 2015
e
2017 2016 2015 2017 2016
Participação de Mercado –
originação(1) .........................
12,1% 9,8% 6,5% 2,3 p.p. +3,3 p.p.
Faturamento cartões de crédito
(em bilhões de R$) ................
25,5 18,9 14,8 35,0% 27,5%
(1) Fonte: Banco Central do Brasil, referente à 31 de dezembro 2017 e 31 dezembro de 2016, se
aplicável.
Crédito Imobiliário
Oferecemos empréstimos de longo prazo a nossos clientes para a compra de imóveis, garantidos por
bens, ou para clientes que desejam obter um empréstimo usando imóveis como garantia. Consideramos o
crédito imobiliário um produto estratégico devido ao seu menor risco (já que o imóvel adquirido serve como
garantia) e capacidade de aumentar a fidelidade do cliente (especialmente porque oferecemos aos clientes
taxas mais atraentes se optarem pela oferta de relacionamento. Nossos clientes neste mercado são
principalmente pessoas físicas.
Não oferecemos créditos imobiliários que não atendam aos principais padrões regulatórios de
empréstimos, o que significa que (i) não fazemos empréstimos para mais de 80% do valor da propriedade a
ser comprada, (ii) os mutuários devem atender a um mínimo níveis de renda mensal evidenciados por
informações recentes de folha de pagamento e declarações fiscais para confirmar seu emprego ou outros tipos
de receita, o que nos permite avaliar seu perfil de risco de crédito e (iii) pagamentos mensais não podem
exceder 35% da receita bruta mensal dos tomadores.
A tabela a seguir apresenta alguns dados financeiros e operacionais importantes sobre nossos negócios
de hipoteca nos períodos indicados.
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Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de Variação entre 2016
e 2017
Variação entre 2015 e 2016
2017 2016 2015
(in R$ billions, except percentages)
Carteira de crédito imobiliário ............ 34,8 36,6 36,8 (5,0)% (0,5)%
Crédito imobiliário setor pessoas
físicas ...............................................
28,2 27,3 26,1 3,4% 4,5%
Loan to value(1) – Produção (%
media trimestral) .............................
58,6% 55,9% 59,2% 2,7 p.p. (3,3) p.p.
Loan to value(2) – Carteira(%) ........... 46,4% 48,1% 49,3% (1,7) p.p. (1,2) p.p.
(1) Relação entre Empréstimos e Valor das Garantias, não se considera Home Equity.
(2) A partir de 2017, a garantia LTV foi calculada a valor de mercado. Para melhor comparação, os valores
de 2016 e 2015 foram reapresentados.
Superdigital
A Superdigital é nossa solução de pagamento digital que permite aos clientes gerenciar suas atividades
financeiras diárias totalmente on-line em uma interface amigável por meio de uma conta pré-paga.
Superdigital é uma evolução do ContaSuper, que adquirimos em 2016.
Os clientes da SuperDigital podem facilmente e rapidamente (i) efetuar saques na rede de caixas
eletrônicos “Banco24Horas”; (ii) enviar e receber dinheiro de qualquer banco; (iii) recarregar telefones
celulares; e (iv) realizar transações de câmbio em até 10 moedas. Além de todos esses recursos, os clientes
também recebem um cartão de crédito MasterCard internacional para fazer compras em lojas físicas e online
e ter acesso aos programas Santander Esfera e MasterCard Surpreenda, que oferecem uma série de benefícios
e promoções.
A tabela a seguir apresenta alguns dados operacionais importantes sobre nossos negócios da SuperDigital
nos períodos indicados.
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de
Change between 2016 and
Change between 2015 and
2017 2016 2015 2017 2016
Total clients (em milhares) ........ 1.287,2 810,7 391,3 58,8% 107,2%
Agronegócios
Nossa unidade de clientes do agronegócio oferece uma gama completa de produtos e serviços
direcionados ao setor de agronegócios através de uma rede que inclui 14 lojas especializadas localizadas nas
principais regiões agrícolas, uma equipe com experiência no agronegócio (incluindo agrônomos) e uma
equipe com os conhecimentos necessários para oferecer produtos específicos do segmento, além de nossos
principais produtos bancários e financeiros, para agricultores, cooperativas e agronegócios.
A tabela a seguir apresenta alguns dados financeiros e operacionais importantes sobre nosso agronegócio
para os períodos indicados.
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de
Change between
2016
Change between
2015
2017 2016 2015 and 2017 and 2016
Quantidade de agências Agro .... 14 — — 14 —
Carteira Crédito Rural (em
bilhões de R$) ........................
11,5 8,9 6,0 29,1% 47,9%
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Adquirência | Getnet
A Getnet, uma empresa de tecnologia que oferece soluções no físico e no digital, foi adquirida em 2014
pelo Santander Brasil. A aquisição da Getnet, em 2014, nos trouxe maior flexibilidade de atuação e tem nos
permitido criar soluções mais completas e sob medida a nossos clientes, hoje posicionada como a 4ª maior
adquirente no físico e 2ª maior no digital da América Latina, com base no número de transações realizadas
(Nilson Report 2017).
Nossa oferta de adquirência consiste em prover soluções de pagamento para pessoas físicas e empresas,
entre as quais destacamos: (i) POS móvel e Wi-fi, ideais para estabelecimentos que precisam de mobilidade;
(ii) Vermelhinha, nos modelos de compra e aluguel, para pequenas empresas, empreendedores e pessoa física;
(iii) TEF, destinado para estabelecimentos com alto fluxo, essa solução é integrada à automação comercial
do estabelecimento e oferece conciliação das vendas online por meio do Santander Mais Gestão; (iv) App
Getnet, possibilita a gestão do estabelecimento; (v) POS Digital, unindo pagamento a aplicativos; (vi)
eGetnet, uma plataforma digital de e-commerce com serviços como cofre, recorrência e antifraude.
A Getnet também nos permite oferecer uma solução totalmente integrada para PMEs, incluindo
pagamento com cartão. Uma delas é a “Conta Integrada”, um pacote de serviços combinando a conta corrente
com as soluções de pagamento com cartão, que recompensa os clientes que concentram suas vendas no POS
da Getnet.
Para garantir a alta qualidade de nossos serviços, recebemos certificações relevantes para o mercado:
Tier III – selo internacional de disponibilidade, confiança e segurança em data centers;
PCI – o mais alto reconhecimento pela segurança de dados para a indústria de cartões de
pagamento;
PIN Visa 2.0 - para melhorar os métodos de validação e melhorar a consistência com avaliações
de conformidade;
ISO 27.001 – atesta a excelência de processos e de segurança em confidencialidade, integridade
e disponibilidade das informações;
ISO 10.002 – excelência na gestão de tratamento de reclamações em serviços de meios de
pagamento eletrônicos;
Selo RA1000, do site Reclame Aqui, reconhecimento de empresas com excelentes índices de
atendimento e comprometimento no pós-venda.
A tabela abaixo fornece informações chave sobre o mercado de adquirência nos períodos indicados:
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de Variações entre 2017
e 2016
Variações entre 2016
e 2015 2017 2016 2015
(em milhões de R$)
Participação de Mercado sobre
Faturamento Total .................
11,5% 9,5% 7,7% 2,1 p.p. 1,7 p.p.
Faturamento Débito 51,2 37,6 29,3 36,0% 28,3%
Faturamento Crédito 90,9 70,6 53,7 28,7% 31,4%
Número de Transações Débito
(R$ Mil) .................................
840.171 592.937 436.396 41,7% 35,9%
Número de Transações Crédito
(R$ Mil) .................................
743.263 654.090 381.937 13,6% 71,3%
(1) Fonte: ABECS
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Cash Management
Oferecemos soluções de cash management para clientes corporativos e PMEs on-line por meio de nosso
Internet banking e Aplicativo Móvel. Nossas receitas de cash management incluem taxas dos seguintes
produtos que oferecemos: (i) cobranças, nas quais ajudamos os clientes na realização de transações
comerciais usando boletos impressos ou on-line; (ii) pagamentos, consistindo na gestão simples e automática
das atividades de contas a pagar de nossos clientes por meio de transações individuais ou via transferência
eletrônica de arquivos; (iii) folha de pagamento, que se destina a facilitar o gerenciamento de salários e
pagamentos de benefícios aos funcionários de nossos clientes por meio de uma ferramenta on-line; (iv)
cobrança de valores, que consiste no pagamento de valores em dinheiro e cheques nos pontos de venda do
cliente; e (v) custódia, pela qual realizamos a custódia, controle e depósito de cheques pré-datados até a data
da compensação.
Captação de Clientes
Uma vez que somos principalmente um banco comercial, os depósitos de clientes constituem a
principal fonte de liquidez em nossa estrutura de captação. Esses depósitos, combinados com capital e outros
instrumentos semelhantes, nos permitem cobrir a maior parte de nossas exigências de liquidez e reserva legal.
Em 31 de dezembro de 2017, os depósitos de clientes somavam R$276,0 bilhões, representando 63,5% do
total de captações, que atingiu R$434,6 bilhões.
Para ampliar questões de nossa captação, vide “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e
Financeiras—B. Liquidez e Recursos de Capital—Gestão de Capital”.
Investimentos
A nossa oferta de Investimentos é feita a partir de uma assessoria qualificada que busca entender o perfil
de nossos clientes. A partir deste diagnóstico provemos soluções considerando seus objetivos de curto, médio
e longo prazo.
A recomendação é sempre baseada em uma solução de “carteira recomendada”, buscando melhores
retornos, por meio da combinação de produtos e serviços diversificados, que atendam as diferentes
necessidades de nossos clientes e objetivos de orçamento do Banco.
Nossa carteira é composta por uma vasta oferta de produtos, que são distribuídos e ofertados em nossa
rede de agências e nos canais digitais, como por exemplo, fundos de investimentos, administrados pela
Santander Asset Management, produtos administrados pela tesouraria como CDB, LCI, LCA, LF e
Certificados de Operações Estruturadas (COEs), assim como produtos de mercados de ações, derivativos,
ETFs, fundos imobiliários e títulos públicos, intermediados pela Santander Corretora.
Além disso, a parceria com a Zurich Santander nos permite a distribuição de uma oferta diversificada
dos planos de Previdência Privada.
Canais de Atendimento
Oferecemos nossos serviços e produtos financeiros aos nossos clientes por meio de nossa rede de
distribuição multicanal, composta por: (i) canais físicos, como agências, mini-agências ou PABs e caixas
eletrônicos; (ii) call centers; e (iii) canais digitais, como internet banking e mobile banking.
O foco principal de nossos canais de atendimento é oferecer aos nossos clientes uma gama completa de
serviços em todos os canais, de acordo com suas escolhas e / ou necessidades. A disponibilidade de canais
de atendimento digitais dá aos nosso clientes a autonomia para atender a todas as suas necessidades através
de canais digitais e, portanto, reduzindo o foco de nossos funcionários das agências em tarefas operacionais
para melhor servir o cliente como conselheiros. Nosso investimento em canais digitais tem sido uma ação-
chave nesse enfoque estratégico.
Rede física de distribuição
Nossa rede de distribuição fornece serviços e produtos financeiros integrados aos nossos clientes por
meio de diversos canais, incluindo agências e mini-agências (ou PABs) e caixas eletrônicos. A tabela a seguir
apresenta nossa rede de distribuição física nas datas indicadas.
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2017 2016 2015
Agências ................................................................................... 2.255 2.254 2.262
PABs ........................................................................................ 1.211 1.167 1.175
ATMs próprios 13.522 13.806 14.221
ATMs Compartilhados 21.195 19.868 18.550
Rede de Agências
Nossa rede de agências oferece aos nossos clientes todo o nosso portfólio de produtos e serviços com
atendimento pessoal e personalizado. Em 31 de dezembro de 2017, tínhamos uma rede de 2.255 agências de
atendimento em todo o Brasil, 85% das quais estavam concentradas nas regiões Sudeste e Sul.
A tabela abaixo mostra a distribuição geográfica de nossa rede de agências nas datas indicadas:
2017 2016 2015
Nordeste 8% 8% 8%
Norte + Centro-oeste 6% 6% 6%
Sudeste 72% 72% 72%
Sul 13% 13% 13%
PABs
Oferecemos serviços bancários cotidianos para nossos clientes que sejam pequenas e médias empresas,
corporativos e seus funcionários por meio de nossos PABs - localizados em suas dependências, bem como
em hospitais e universidades. Nossos PABs são geralmente pontos de venda exclusivos nas unidades dos
clientes. Acreditamos que a presença de PABs nos escritórios de nossos clientes fortalece nosso
relacionamento e gera lealdade com esses clientes, que se beneficiam da conveniência de conduzir suas
transações bancárias em seus locais de trabalho.
ATMs
Operamos uma extensa rede de 13.522 caixas eletrônicos, incluindo aqueles localizados em nossas
agências e PABs. Além disso, nossos clientes têm acesso à rede “Banco24Horas”, que opera 21.195 ATMs.
Através desta rede, nossos clientes podem acessar suas contas e realizar transações bancárias, bem como
comprar a maioria dos produtos e serviços disponíveis em nosso portfólio.
Call Centers
Nossos call centers oferecem aos nossos clientes a oportunidade de fazer consultas, executar transações
de pagamento e solicitar produtos e serviços, como empréstimos pessoais. Nossos call centers também são
um importante canal de distribuição que oferece aos nossos clientes produtos e serviços.
Em 2017, nossos call centers atendem a mais de 8,9 milhões de clientes e contam com aproximadamente
5.200 funcionários.
Canais Digitais
Nossos canais digitais incluem internet banking, mobile banking e outras plataformas digitais destinados
a oferecer aos nossos clientes uma maneira conveniente de acessar os produtos e serviços que oferecemos.
Recentemente, fizemos melhorias em nossos canais digitais, incluindo:
Internet Banking. Revisamos nosso serviço de internet banking com o objetivo de simplificá-lo. A
tela inicial agora apresenta os serviços mais importantes, como conta corrente, cartão de crédito,
investimentos e empréstimos pessoais, bem como a opção de escolher recursos favoritos. Também
adicionamos um mecanismo de pesquisa, que ajuda os clientes a encontrar recursos que não são
usados com frequência, como relatórios de receita.
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Mobile Banking. Modernizamos nossos aplicativos, que podem ser baixados em dispositivos móveis
e smartphones da Apple Store e da Google Play Store. Como um novo recurso para investimentos,
nossos aplicativos agora fornecem uma visão gráfica e consolidada do portfólio de investimentos,
além de permitir que os clientes façam investimentos em fundos mútuos, produtos de renda fixa e
outros (bem como retirar fundos do mesmo). Também oferecemos aos clientes corporativos e às
PMEs a possibilidade de realizar transferências e pagamentos, verificar sua conta ContaMax,
simular, contratar e cancelar empréstimos de capital de giro, acessar o pré-pagamento automático
de recebíveis de cartão, usar determinadas funções de bate-papo e desbloquear e registrar um novo
acesso senha.
A tabela a seguir fornece algumas informações operacionais importantes sobre nossos canais digitais nas
datas indicadas.
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
[(in milhõess)]
Número de clientes digitais (1) ................................................ 8,6 6,4 4,8
Número de transações nos canais digitais (2) .......................... 3.699 3.151 2.460
Total de clientes com cadastro em biometria ........................... 7,7 6,6 0,12
(1) Definimos clientes digitais como clientes que utilizaram pelo menos um dos canais digitais
disponibilizados pelo Santander Brasil (ou seja, mobile banking e internet banking) nos 30 dias
anteriores.
(2) Refere-se a transações realizadas por meio de Internet banking, mobile banking e outras plataformas
digitais.
As transações de internet banking e mobile banking representaram 73,9% de todas as transações em
2017, comparadas a 69,4% em 2016 e 65,9% em 2015. A tabela a seguir fornece uma visão geral do peso de
cada canal de distribuição não físico chave em nossa distribuição global sistema.
Referente ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
(%)
Internet banking ....................................................................... 54,0 54,3 56,2
ATMs ....................................................................................... 14,4 16,7 16,7
Mobile(1) ................................................................................. 19,9 15,1 9,7
Agência .................................................................................... 5,4 6,8 9,2
IVR(2) ...................................................................................... 2,7 3,8 5,5
Call Center ............................................................................... 3,5 3,3 2,7
(1) Inclui transações com tablets. Dados referem-se ao total de transações (titular da conta e titular único do
produto).
(2) Interactive voice é um sistema de telefonia automatizado no qual um computador interage com os
chamadores (que podem usar a entrada de voz e tons por meio de um teclado para se comunicar com o
computador), reúne informações e encaminha as chamadas para o destinatário apropriado.
Além de Internet banking and mobile banking, temos plataformas digitais que desempenham um papel
importante no fornecimento de uma melhor experiência digital para nossos clientes e clientes em potencial,
incluindo:
Abertura de conta digital. Tornamos possível abrir uma conta no Santander Brasil totalmente on-
line.
Aplicativo Santander Corretora. Nós fornecemos uma plataforma de negociação digital para nossos
clientes de corretagem.
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Superdigital. Nossa plataforma de pagamento digital está disponível on-line e por meio de nosso
aplicativo para dispositivos móveis.
Santander Financiamentos. Possibilitamos que os clientes simulem e contratem empréstimos para
veículos por meio de nosso site, bem como por meio de nosso aplicativo on-line.
Autocompara. A Autocompara permite que os clientes obtenham cotações de seguro de seis
seguradoras diferentes e comprem a melhor oferta através do site da Autocompara.
Esfera. Nosso programa de recompensas e descontos pode ser acessado através de um website
exclusivo e aplicativo para dispositivos móveis.
SantanderWay. O SantanderWay é um aplicativo que permite aos clientes gerenciar todos os seus
cartões Santander Brasil através de um canal digital.
ID Santander. O ID Santander é um aplicativo desenvolvido para aumentar a segurança das
transações em nossos aplicativos corporativos de Internet banking e Santander Empresas.
Aplicativo Getnet. O aplicativo Getnet permite que os clientes gerenciem as vendas de cartões de
crédito e débito nos terminais da Getnet, entre outros serviços.
Santander One Investimentos. Nosso programa Santander One Investimentos apresenta vídeos com
informações sobre os melhores investimentos para nossos clientes e está disponível em nosso site e
em nosso canal no YouTube.
Tecnologia e Infraestrutura
Acreditamos que o gerenciamento adequado de tecnologia é fundamental para a eficiência de nossos
negócios. O Santander Brasil investe continuamente em novas tecnologias e na renovação de equipamentos
e infraestrutura, com o objetivo de oferecer melhores soluções aos nossos clientes, melhorar a rentabilidade
e ampliar nossos negócios. Operamos uma moderna plataforma de tecnologia interconectada com a do Grupo
Santander, o que nos permite atender nossos clientes em escala internacional, sob uma plataforma
distintamente centrada no cliente. Essa é definitivamente uma vantagem no mercado local, já que somos o
único banco internacional de grande porte em operação no Brasil. Veja também “Item 7. Principais Acionistas
e Transações com Partes Relacionadas - B. Transações com Partes Relacionadas - Plataforma de Tecnologia
da Informação.”
Um de nossos principais objetivos é servir nossos clientes através de um número de canais, incluindo
canais físicos (como agências) e canais digitais (como internet mobile banking). Ao invés de um modelo
digital unidirecional, acreditamos que os melhores serviços são definidos pela melhor combinação e
conveniência de canais híbridos (físicos e digitais) à disposição de nossos clientes.
Impulsionando os resultados em direção à melhoria contínua de nossos serviços, lançamos em 2017 uma
nova aplicação móvel, “Santander Way”, para cartões de crédito, que permite aos nossos clientes fazer
compras com um cartão virtual (compras online mais seguras), habilitar ou desabilitar, o uso dos cartões de
crédito dos clientes fora do Brasil, tudo sob uma impressionante interface de usuário simples e intuitiva, com
altas notas de avaliação nas lojas de aplicativos.
Algumas outras iniciativas de transformação e melhoria em nossas capacidades operacionais foram
entregues nos últimos anos:
Melhorias contínuas dos sistemas de aplicativos bancários móveis. Melhorias na experiência do
aplicativo móvel Santander em um fluxo contínuo e constante de inovações incrementais como
renegociação via chat, “touchID”, recarga de celular pré-pago e serviços de seguro. Também foi
lançada uma nova solução de autorização (ID Santander), mais segura e fácil para transações no
celular, como Internet Bank, bem como outros passos para tornar as transações mais fáceis aos
nossos clientes.
Santander Pass. Em 2017, implementamos o Santander Pass, um cartão de crédito com tecnologia
Near Field Communication e serviço de pagamento por aproximação. Oferecemos duas opções (uma
pulseira e um adesivo móvel), os cartões dos nossos clientes simplificam sua experiência.
Plataforma de gerenciamento de documentos digitais. Uma plataforma de gerenciamento de
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documentos digitais para maior agilidade e simplicidade no dia a dia das agências bancárias e back
office. O sistema foi implementado em novembro de 2016 e já contamos com aproximadamente 5
milhões de documentos digitais.
Plataforma de identificação biométrica. Em 31 de dezembro de 2017, atingimos mais de 10 milhões
de clientes com a biometria digital habilitada na plataforma, que proporcionou que os clientes
utilizassem os serviços de ATM e agências de maneira mais conveniente e segura, sem necessidade
de apresentar um cartão de crédito ou débito.
Abertura Digital de Contas em website. Implementamos o um ambiente de abertura digital de
contas, permitindo que os clientes abram as contas online. Superdigital. Inovamos o nosso aplicativo
Superdigital, oferecendo que nossos clientes gerenciem suas finanças de forma diferente e dinâmica
através do pré-pagamento de contas. Estão disponíveis serviços de transferência de dinheiro,
“rachando” contas, e outros serviços similares, tudo através de um ambiente de chat.
Nova ferramenta de RH. Lançamento de um novo portal interativo de recursos humanos que inclui
novos recursos, como gerenciamento de horas de trabalho, informações da equipe e alertas
personalizados. Além disso, apresentamos o “Santander Pessoas”, um aplicativo que permite que os
funcionários registrem o ponto de entrada e saída por geolocalização e analisem seus comprovantes
de pagamento de salário e horas de trabalho.
Academia Santander. Também lançamos a Academia Santander, que é tanto um espaço físico
quanto uma plataforma online destinada a disseminar o conhecimento entre nossos funcionários,
abrangendo assuntos estratégicos como inovação, cultura digital e gestão de unidades de negócios,
entre outros.
Desenvolvimento contínuo. Buscando a possibilidade de introduzir certas tecnologias adicionais em
nossas operações, incluindo: (i) pesquisa em análise de fala no que diz respeito a chamadas no call
center; (ii) pesquisa de processamento de linguagem natural para revisar acordos legais; e (iii)
lançamento de novos projetos para fornecer uma plataforma de bate-papo automatizada para apoiar
nossos colaboradores.
Para suportar nossa jornada de transformação, uma forte evolução foi feita nas formas de concepção,
priorização e desenvolvimento de novas soluções. Desde 2016 patrocinamos um método de desenvolvimento
de sistema mais enxuto, conhecido como “Scaled Agile”. Trata-se de uma valiosa mudança cultural focada
em trabalho conjunto mais estreito entre negócios e tecnologia, promovendo uma dinâmica muito pragmática
para testar, aprender e entregar valor rapidamente. Em dezembro de 2017, já contávamos com mais de 1.000
pessoas diretamente envolvidas na prática Agile, organizadas em mais de 100 equipes ágeis (equivalente a
quase 70% de todos os projetos desenvolvidos ativos).Ainda pelo propósito de fortalecer nossa produtividade,
também implementamos mais automação nos ciclos de desenvolvimento e implantação por meio de uma
prática recomendada ao ciclo de vida de sistemas conhecida como DevOps e que proporciona um vínculo
mais sinérgico entre as equipes de desenvolvimento (codificação e testes) e operação (implantação) da nossa
área de TI.
Comunicações e Marketing
Em 2017 utilizamos ferramentas de comunicação e de marketing para entregar soluções mais ágeis e
adequadas, diante de um exigente cenário econômico. Nossas iniciativas de comunicação e de marketing em
2017 incluíram:
Campanhas com foco em renegociação de dívidas. Por meio da campanha “Crédito com Atitude”, por
exemplo, aprofundamos o debate sobre inadimplência, em que estimulamos o uso consciente do crédito.
Black Week Santander. Lançamos a “Black Week Santander” no último trimestre de 2017, oferecendo
mais de 30 produtos e serviços para o mercado.
Redução do tempo de resposta em nossas interações com clientes. Lançamos o projeto piloto “Mesa
Ágil Santander Brasil” ao final de 2017, em que passamos a fazer o atendimento 24 horas por dia, em
todos os dias da semana, com o objetivo de reduzir drasticamente o tempo de resposta das manifestações
recebidas.
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Redes Sociais. Em 2017, acumulamos cerca de 3,3 milhões de fãs no Facebook, 183,9 mil seguidores no
Twitter, 84,4 mil no LinkedIn, 57 mil no Instagram e 121,3 mil inscritos no Youtube.
Farol Santander. Lançamos o mais novo espaço de empreendedorismo, cultura e lazer da cidade de São
Paulo, o Farol Santander. O edifício, ícone da capital paulista, inaugurado em 1947, e passou a ser um
ativo do Santander Brasil em 2000. Reinaugurado em 25 de janeiro de 2018, o Farol foi concebido para
ser um elemento de conexão entre os cidadãos, sua capacidade, identidade cultural e relação social
afetiva, e com isso contribuir para a revitalização do centro histórico da cidade.
Sustentabilidade
Nossa estratégia de sustentabilidade é baseada em três pilares que estão alinhados com nossos
negócios e com as prioridades de desenvolvimento do Brasil: (i) Inclusão Social e Financeira, (ii)
Educação e (iii) Gestão e Negócios Socioambientais. Nossa solidez está baseada em uma consistente
cultura de risco e pela gestão responsável de nossas atividades. Por meio de nossas práticas, podemos ser
um agente transformador, contribuindo com a prosperidade de nossos clientes e da sociedade.
Inclusão Social e Financeira
O Prospera Santander Microcrédito, é a maior operação de microcrédito produtivo e orientado - que
é destinada a microempreendedores populares, formais e informais com intuito de gerar trabalho e renda
- entre os bancos privados do Brasil, com base na participação de mercado e valor de carteira. Em 2017,
lançamos produtos e serviços designados a aumentar a inclusão bancária como conta corrente, POS
(credenciamento), seguro de acidentes pessoais e poupança. Como resultado, no final de 31 de dezembro
de 2017, distribuímos aproximadamente R$ 800 milhões (um aumento de 32,9% comparado com nosso
desembolso no final de 31 de dezembro de 2016), contávamos com mais de 200.000 operações,
contratadas por clientes atuais e novos e cerca de 36.000 novas contas correntes foram abertas.
Mantivemos uma excelente adimplência (95,6%), como resultado do nosso modelo de negócios, das ações
educativas, como palestras de educação financeira e do programa de capacitação Parceiros em Ação, que
é um programa de investimento social privado que apoia o desenvolvimento de microempreendedores em
regiões de baixa renda onde o Prospera Santander Microcrédito está presente. No final de 31 de dezembro
de 2017, 1.066 empreendedores foram treinados em 17 cidades brasileiras.
O programa Amigo de Valor, por exemplo, permite que o Banco Santander, bem como nossos
funcionários e clientes direcionem parte do imposto de renda devido diretamente para os Fundos para os
Direitos da Criança e do Adolescente. No final de 31 de dezembro de 2017, esse programa arrecadou
fundos totalizando R$ 12 milhões (14,5% a mais comparado com o arrecadado no final de 31 de dezembro
de 2016), que foram direcionados para 38 projetos no Brasil. Esperamos que essas iniciativas beneficiem
aproximadamente 10 mil crianças, adolescentes e seus familiares.
Adicionalmente, o Programa Escola Brasil (PEB), programa corporativo de voluntariado com foco
em escolas públicas, promoveu mais de 400 ações com o empenho de 1.174 funcionários voluntários, em
198 escolas públicas.
Educação
Nosso programa Santander Universidades está comprometido com a inclusão social e econômica
por meio do investimento em programas de ensino superior, promovendo a inserção de estudantes no
mercado de trabalho e apoiando iniciativas de empreendedorismo e inovação com incentivos e prêmios.
Em 2017, o Santander Universidades Brasil concedeu 3.437 bolsas para estudantes.
Outra iniciativa importante para apoiar a educação é a Universia, a principal rede universitária da
Ibero-américa. A Universia tem sido promovida pelo Grupo Santander desde sua fundação. No Brasil,
existem 404 universidades participantes, 120 portais de emprego com mais de 800.000 postos de trabalho.
Em 2017, a Universia Brasil recrutou 2.800 estudantes para cargos de estágio e contou com mais de 17,3
milhões de usuários únicos em seu portal.
Gestão e Negócios Socioambientais
Em 2015, publicamos e implementamos nossa Política de Responsabilidade Socioambiental, ou
PRSA, com base nas diretrizes da Resolução CMN nº 4.327 / 14, incorporando a sustentabilidade nas
análises e processos de tomada de decisão da organização. Como parte do nosso processo de melhoria da
governança socioambiental, lançamos o Comitê Executivo Sênior da PRSA, que é composto pelas vice-
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presidências de riscos, recursos humanos, comunicação, marketing, relações institucionais e
sustentabilidade e pelo diretor de Compliance. Este Comitê estará envolvido na tomada de decisão
estratégica em relação ao PRSA e atuará como um elo com o Comitê Executivo.
Oferecemos produtos, serviços e programas que promovem o desenvolvimento dos negócios de
nossos clientes de maneiras mais sustentáveis. Por exemplo, em 2017, participamos em emissões de
Green Bonds no valor de US$ 500 milhões para projetos, envolvendo eficiência energética,
gerenciamento de resíduos e gerenciamento sustentável de água e duas emissões para construção de
parques eólicos, no valor R$ 22 milhões. Também criamos iniciativas para promover o financiamento
com baixa emissão de carbono. Em 2017, lançamos o produto CDC Socioambiental para Pessoa Física e
o produto Plano Empresário Sustentável para o setor de construção. No final de 31 de dezembro de 2017,
distribuímos mais de R$ 1,7 bilhões para financiamentos socioambientais.
Continuamos a progredir com o "Fit to Grow", que foi implementado em 2016 para promover uma
gestão racional das despesas. No final do primeiro ano de implementação, tivemos uma redução no
consumo envolvendo eletricidade (aproximadamente 6%), papel (4,5%) e viagens aéreas (19,5%).
Reconhecimentos
Nossas práticas e estratégia de sustentabilidade foram reconhecidas pela inclusão, pelo oitavo ano
consecutivo, na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE da B3. O ISE destaca as
empresas com reconhecido compromisso com a responsabilidade social e sustentabilidade empresarial,
além de atuar como promotora das melhores práticas na comunidade empresarial.
Outros reconhecimentos em 2017 incluem:
Fomos reconhecidos pelo Guia Exame de Sustentabilidade promovido pela "Revista Exame".
Nós alcançamos o terceiro lugar na categoria Empresas Líderes em Governança Corporativa 2017,
na Sustainable Leaders Agenda 2020 promovido por ALAS20 Latinoamérica.
Prêmio de Sustentabilidade da Câmara Espanhola, onde a Universia Brasil foi um dos destaques da
categoria Grandes Empresas;
Com o case do Fit to Grow, fomos reconhecidos na categoria de Sustentabilidade em Produtos e
Serviços, pelo Prêmio ECO, organizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham)
Recebemos o reconhecimento de “Líder em Práticas de Eficiência” pela Federación
Latinoamericana de Bancos (FELABAN) e International Finance Corporation (IFC);
Fomos reconhecidos pelo CDP (Carbon Disclosure Project) como um dos maiores líderes brasileiros
em mudanças climáticas, tendo atingido o maior índice entre as empresas do setor financeiro;
Nossa sede recebeu o Selo Guia de Rodas, uma certificação relacionada à acessibilidade para
pessoas com deficiência;
Em 2017, contribuímos para a inclusão do Grupo Santander no Dow Jones Sustainability Index
(DJSI) por mais um ano (ficando em décimo lugar entre os bancos incluídos no índice, que abrange
um total de 319 empresas).
Cobertura de Seguro
Mantemos apólices de seguros que são renovadas anualmente para proteger nossos ativos. Todas as
filiais, agências, afiliadas e prédios administrativos, estão seguras contra o incêndio, raios, explosões e outros
riscos. Essa cobertura estabelece o reembolso do valor de reposição do ativo.
Além disso, também mantemos as seguintes apólices de seguro:
apólice contra danos materiais e / ou corporais a terceiros pelos quais somos responsáveis;
apólice contra perdas financeiras por fraude ou má conduta de funcionários, entre outras;
70 Error! Unknown document property name.
apólice de seguros de conselheiros e diretores para nossa administração contra reclamações de
terceiros relacionadas a atos de gestão. Existem apólices de seguro contra crimes, desonestidade
de funcionários e danos decorrentes de ofertas públicas; e
apólice de seguro contra-ataques de hackers e crimes cibernéticos.
Dependência de patentes, licenciamentos, contratos e processos
No Brasil, a titularidade de marcas registradas somente é conferida por meio do registro validamente
concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (“INPI”), o órgão responsável pelo registro de
marcas, patentes, desenhos e software no Brasil. Após o registro, o titular passa a deter direitos exclusivos de
uso das marcas registradas no Brasil por um período de dez anos que pode ser sucessivamente prorrogado
por iguais períodos.
Na data deste relatório anual, possuímos 545 marcas no Brasil, 365 das quais são detidas pelo
Santander Brasil e as demais 180 detidas por outras empresas do Grupo.
As principais marcas registradas que utilizamos, inclusive, entre outras, as marcas “Santander” e
“Banco Santander”, são detidas pelo Grupo Santander. Umas das afiliadas do Grupo Santander nos concedeu
licença para o uso de tais marcas. Todas as marcas relevantes de nossos negócios estão registradas ou já
tiveram seu pedido de registro depositado no INPI por nós ou pelo Grupo Santander.
Somos titulares dos principais nomes de domínio usados em nossos negócios, incluindo:
(1) www.santanderbrasil.com.br;
(2) www.bancosantander.com.br;
(3) www.bsantander.com.br;
(4) www.corretorasantander.com.br;
(5) www.gruposantander.com.br
(6) www.santander.br;
(7) www.santander.net.br; e
(8) www.santander.com.br.
Nosso departamento de Propriedade Intelectual monitora as páginas das mídias sociais, buscando
evitar qualquer uso não autorizado de nossas marcas registradas. Além disso, nossos nomes de domínio na
Internet são registrados e monitorados pelo Grupo Santander, de acordo com suas políticas, e o registro e
criação por nós de nomes de domínio na Internet estão sujeitos à aprovação prévia do nosso departamento de
Propriedade Intelectual.
Concorrência
Nas últimas décadas, o sistema financeiro brasileiro passou por mudanças estruturais significativas, após
a evolução do ambiente econômico do país e o desenvolvimento de sólida estrutura de supervisão legal e
financeira.
A consolidação do setor financeiro brasileiro no passado recente, com a incorporação de bancos grandes
e a privatização de bancos públicos, levou a maior concorrência no mercado brasileiro em relação aos
serviços financeiros e bancários. De acordo com o Banco Central do Brasil, em dezembro de 2017 haviam
135 bancos universais, 20 bancos comerciais e 13 bancos de investimento, juntamente com várias corretoras,
sociedades de arrendamento e outras instituições financeiras operando no Brasil. Entre 2011 e 2016, a
economia brasileira cresceu menos em relação aos anos anteriores, enquanto as taxas de inadimplência,
inflação e depreciação cambial aumentaram. Consequentemente, as instituições financeiras que operam no
Brasil intensificaram seus esforços para reduzir sua exposição ao risco de crédito, aumentando suas provisões
para perdas de crédito, movendo sua carteira de crédito de produtos com maiores spreads (maior risco de
crédito) para produtos com menor risco (menores spreads), levando a uma carteira de crédito mais
conservadora. Em 2017, a economia brasileira começou a recuperar-se, apresentando crescimento do PIB de
1% durante o ano.
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No momento, há cinco instituições comerciais na linha de frente do setor financeiro brasileiro, em termos
de ativos: Santander Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Juntas,
essas instituições financeiras representaram 76,0% do crédito e 84,1% dos depósitos disponíveis no país em
dezembro de 2017, de acordo com o Banco Central do Brasil e as demonstrações financeiras dos bancos
mencionados.
Transformação da Indústria
Setor Público
Apesar das privatizações e consolidações no setor bancário, o governo brasileiro ainda controla bancos
comerciais nos níveis estadual e federal. Além de suas funções significativas como provedores de crédito
(com participação de mercado de 54,1%) e entidades autorizadas a receber depósitos comerciais e judiciais
(com participação de mercado de 43,0%) segundo o Banco Central do Brasil. Os bancos públicos também
atuam como agências de desenvolvimento regionais, com forte posicionamento em mercados de habitação e
crédito rural, por exemplo.
As três principais instituições financeiras controladas pelo governo federal são:
Banco do Brasil, um banco múltiplo que oferece uma ampla variedade de produtos aos setores
público e privado e administra os programas públicos de empréstimos rurais. Ele é o principal agente
financeiro do governo brasileiro;
Caixa Econômica Federal, um banco múltiplo, com forte presença no crédito para habitação e na
captação de depósitos de poupança, atuando também como agente público na prestação de serviços
de programas sociais do governo.
BNDES, um banco de desenvolvimento que oferece linhas de crédito para financiamento de médio
e longo prazo a taxas de juros competitivas para o setor privado. Opera com financiamento direto
ou indireto, por meio da transferência de recursos para outras instituições financeiras estatais ou
privadas.
Setor Privado
Nós consideramos que duas instituições financeiras privadas sejam nossos principais concorrentes:
Bradesco e Itaú Unibanco. Ambas estabeleceram marcas e capacidade de distribuição em todo o país,
competindo em cada categoria de atividade bancária. Além disso, nós também enfrentamos concorrência de
bancos locais e regionais que operam com produtos bancários comerciais em nichos específicos. No
segmento de GCB, nossos concorrentes são instituições financeiras globais concentradas em serviços de
banco de investimentos, as quais cumprem esse papel como resultado de sua experiência em operações
complexas e estruturadas, assim como sua rede de distribuição em toda a Europa, América do Norte e Ásia.
Participação de Mercado
A tabela a seguir mostra a participação de mercado das quatro principais instituições financeiras no
Brasil nas datas indicadas:
Santander
Brasil Bradesco Itaú
Unibanco Banco do
Brasil
(%)
Ativo total (1) .................................................... 8,4% 13,2% 17,3% 17,1%
Empréstimos totais (2) ...................................... 7,9% 12,3% 14,6% 18,7%
Depósitos totais (2) ........................................... 9,2% 12,0% 20,0% 20,4%
(1) De acordo com os dados de IF do Banco Central do Brasil em dezembro 2017.
(2) De acordo com o Banco Central do Brasil, reportado e apresentado em conformidade com os BR
GAAP (dezembro de 2017).
Mercado de Crédito no Brasil
O mercado de crédito brasileiro estrutura-se sobre dois tipos de empréstimos:
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Crédito obrigatório ou direcionado, o qual é sujeito a taxas de juros controladas pelo governo e
segue regras para captação e destinação definidas em lei; e
Crédito com base no mercado, que não está sujeito a quaisquer restrições em relação a taxas de
juros, captação ou alocação de recursos.
No final de dezembro de 2017, 51,3% dos R$ 3.086 bilhões do total de créditos em aberto no Brasil
foram créditos baseados no mercado, dos quais 53,7% eram empréstimos a Pessoas Físicas e 46,3% eram
empréstimos corporativos:
2017 2016 2015
(R$ bilhões)
Total de crédito em aberto .................................................... 3.086 3.105 3.219
Crédito direcionado .................................................................. 1.503 1.549 1.582
Crédito com base no mercado .................................................. 1.583 1.556 1.637
Corporativo e PMEs ................................................................. 732 747 832
Pessoas Físicas ......................................................................... 851 809 805
Fonte: Banco Central do Brasil.
Crédito para Pessoas Físicas
De acordo com o Banco Central do Brasil, o total de crédito com base no mercado em aberto para pessoas
físicas aumentou a uma taxa composta anual média (“CAGR”) de 4,3% entre dezembro de 2012 e dezembro
de 2017, atingindo R$850,5 bilhões ou 27,6% do total de empréstimos no Brasil.
A tabela abaixo apresenta a evolução dos principais produtos de crédito de varejo oferecidos a pessoas
físicas:
2017 2016 2015
CAGR entre
dezembro de 2015 e dezembro de 2017
(em bilhões de R$, exceto porcentagens)
Cheque especial..................................................... 21,8 23,3 24,7 (6,1)%
Empréstimos Consignados .................................... 310,5 287,6 272,5 6,7%
Crédito Pessoal ...................................................... 101,9 101,7 107,5 (2,7)%
Cartão de Crédito .................................................. 201,1 184,9 173,4 7,7%
Automóveis ........................................................... 150,8 144,8 163,0 (3,8)%
Financiamento Imobiliário (apenas pessoa física) 565,1 534,4 499,6 6,3%
Crédito Rural (apenas pessoa física) ..................... 176,2 162,5 153,7 7,0%
Outros .............................................................. 121,6 121,3 117,6 1,7%
Total .............................................................. 1.649,0 1.560,7 1.512,2 4,4%
Fonte: Banco Central do Brasil.
Apesar da recessão econômica no biênio 2015-2016, o mercado de financiamento de moradia e imóveis
continuou crescendo. De acordo com o Banco Central do Brasil, o índice de empréstimos hipotecários em
relação ao PIB aumentou de 4,3% em dezembro de 2011 para 9,5% em dezembro de 2017. O financiamento
público para moradia e imóveis representa aproximadamente 28,6% do mercado de crédito para pessoa física
no Brasil, de acordo com o Banco Central do Brasil. Em dezembro de 2017, nossa participação de mercado
era de 5,5%.
Historicamente, os custos dos empréstimos com base no mercado sempre foram altos no Brasil, devido
à falta de concorrência e as altas taxas de inadimplência. Um empréstimo com base em mercado mais seguro
e atraente para pessoas físicas é o empréstimo consignado com desconto em folha de pagamento. Como seus
pagamentos são deduzidos diretamente do contracheque do mutuário, é considerado menos arriscado
possuindo taxas de juros menores que o crédito ao consumidor não-garantido, tendo apresentado um CAGR
de crescimento de 10,6% entre dezembro de 2012 e dezembro de 2017. Em dezembro de 2017, os
empréstimos consignados com desconto em folha de pagamento representaram aproximadamente 18,9% do
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mercado de crédito para pessoa física no Brasil. Em dezembro de 2017, nós tínhamos 8,3% da participação
de mercado nos empréstimos consignados com desconto em folha de pagamento, de acordo com o Banco
Central do Brasil.
O mercado de financiamento de automóveis tem taxas de juros muito competitivas e a capacidade de
acesso do mercado a uma fonte de financiamento com baixo custo é uma vantagem importante. Assim, esse
mercado tem sido dominado pelos grandes bancos de varejo, os quais gradualmente substituíram os
fabricantes no financiamento de veículos. Como esse produto é garantido pelo ativo que está sendo
financiado, ele tende a ter taxas de inadimplência mais baixas do que os produtos com base no mercado.
Como resultado da deterioração das condições econômicas no Brasil, a carteira de financiamento de veículos
diminuiu 11,1% em 2016, todavia retomou o crescimento em 2017, tendo evoluído 4,1% em 2017, como
resultado da melhora da condição da economia brasileira. Em dezembro de 2017, tivemos participação de
mercado de 8,3%, de acordo com o Banco Central do Brasil.
O mercado de cartões de crédito tem taxas de inadimplência relativamente altas e, como resultado, taxas
de juros mais elevadas que outros produtos baseados no mercado. Esse mercado é dominado por grandes
bancos de varejo, que operam associados a bandeiras internacionais (tais como Visa e MasterCard) e também
com bandeiras próprias. Em novembro de 2013, o Banco Central do Brasil começou a regulamentar os
serviços de pagamento eletrônico, tendo em vista a diminuição dos riscos associados às transações eletrônicas
e a redução dos custos relacionados. Em dezembro de 2017, nós tínhamos 14,2% de participação no
faturamento de cartões de crédito, de acordo com o Banco Central do Brasil.
Crédito para Pessoas Jurídicas
De acordo com dados do Banco Central do Brasil, o montante de empréstimos concedidos a empresas
aumentou a um CAGR de 2,1% entre dezembro de 2012 e dezembro de 2017, atingindo R$ 1,4 trilhões ou
46,6% dos empréstimos totais do país. Os principais produtos corporativos são os empréstimos do BNDES,
os quais representam 15,8% dos empréstimos totais do país, e os empréstimos de capital de giro que
representam 9,5%.
Gerenciamento de Ativos
De acordo com a ANBIMA, o setor de gestão de ativos no Brasil aumentou a um CAGR de 11,9%
entre dezembro de 2011 e dezembro de 2017, atingindo R $ 3,8 trilhões de ativos totais. Os fundos de varejo
representam 25,7% desse total. Os maiores players do mercado são os grandes conglomerados financeiros e
seus principais clientes são investidores institucionais, incluindo fundos de pensão, seguradoras e clientes de
private banking. Em 31 de dezembro de 2017, detínhamos 7,8% de participação de mercado em relação aos
ativos administrados, de acordo com a ANBIMA.
REGULAMENTAÇÃO E SUPERVISÃO
A estrutura institucional básica do sistema financeiro brasileiro foi estabelecida pela Lei nº 4.595 de 31
de dezembro de 1964, conforme alterada de tempos em tempos, ou "Lei da Reforma Bancária”. A Lei da
Reforma Bancária criou o CMN, responsável por estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária,
câmbio e crédito, bem como por regulamentar as instituições do sistema financeiro.
Principais Agências Regulatórias
CMN
O CMN supervisiona as políticas monetárias, de crédito, orçamentárias, fiscais e de dívida pública no
Brasil. O CMN é composto pelo presidente do Banco Central do Brasil, o Ministro do Planejamento e o
Ministro da Fazenda, sendo presidido pelo Ministro da Fazenda. Nos termos da Lei da Reforma Bancária, o
CMN é a maior entidade regulatória no sistema financeiro brasileiro e está autorizado a regulamentar as
operações de crédito das instituições financeiras brasileiras, a moeda brasileira, supervisionar as reservas de
ouro e o câmbio do Brasil, determinar as políticas de poupança e investimentos do Brasil e regulamentar os
mercados de capitais brasileiros com a finalidade de promover o desenvolvimento econômico e social do
Brasil. Nesse aspecto, o CMN também supervisiona as atividades do Banco Central do Brasil e da CVM.
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Banco Central do Brasil
O Banco Central do Brasil é responsável pela implementação das políticas do CMN relacionadas ao
câmbio e crédito, pela regulamentação das instituições financeiras brasileiras, inclusive quanto aos requisitos
de capital mínimo e depósito compulsório, divulgação das operações realizadas pelas instituições financeiras,
bem como por suas informações financeiras, além do monitoramento e regulamentação dos investimentos
estrangeiros no Brasil. O Banco Central do Brasil tem comitês que tratam de assuntos específicos,
particularmente o Comitê de Política Monetária, ou Copom é o responsável por adotar medidas para o
cumprimento das metas de inflação definidas pelo CMN e pelo estabelecimento de orientações de política
monetária. A atividade do Copom no controle das metas de inflação inclui a definição de meta para a Taxa
SELIC (a taxa média diária de financiamento, lastreada por instrumentos federais e avaliada nos termos do
Sistema Especial de Liquidação e Custódia) e a publicação de relatórios sobre o ambiente econômico e
financeiro brasileiro e as projeções para a taxa de inflação.
CVM
A CVM é responsável pela implementação das políticas estabelecidas pelo CMN em relação aos valores
mobiliários, com a finalidade de regulamentar, desenvolver, controlar e inspecionar o mercado de valores
mobiliários e seus participantes (sociedades com valores mobiliários negociados no mercado, fundos de
investimentos, investidores, agentes financeiros, tais como custodiantes de instrumentos e valores
mobiliários, administradores de ativos, auditores independentes, consultores e analistas de títulos e valores
mobiliários).
Entidades Auto Regulamentadoras
Os mercados financeiro e de capitais brasileiros também estão sujeitos a regulamentação por parte de
entidades auto regulamentadoras, que se dividem por campo de atividade. As entidades auto
regulamentadoras incluem, entre outras, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e
de Capitais – ANBIMA, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços– ABECS, a
Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN, a Associação Brasileira das Sociedades Abertas –
ABRASCA e a B3.
Principais Limitações e Obrigações das Instituições Financeiras
Em conformidade com as principais normas de regulamentação internacionais, as instituições financeiras
brasileiras estão sujeitas a uma série de limitações e obrigações. Em geral, tais limitações e obrigações dizem
respeito à oferta de crédito, concentração de risco, investimentos, procedimentos operacionais, empréstimos
e outras transações em moeda estrangeira, administração de fundos de terceiros e microcrédito. As restrições
e os requisitos para as atividades bancárias, estabelecidas pela legislação e regulamentações aplicáveis
incluem o seguinte:
nenhuma instituição financeira pode operar no Brasil sem a prévia aprovação do Banco Central do
Brasil. Em dezembro de 2017, o CMN promulgou uma nova regra estabelecendo que todos os
pedidos deste tipo submetidos ao Banco Central do Brasil devem ser aprovados dentro de 12 meses
(sujeito a prazos de suspensão em certas instâncias). Além disso, os bancos estrangeiros devem ser
expressamente autorizados por decreto presidencial a operar no Brasil;
uma instituição financeira brasileira não pode deter participações acionárias diretas ou indiretas em
qualquer sociedade localizada no Brasil ou no exterior sem o prévio consentimento do Banco Central
do Brasil. Além disso, a finalidade corporativa da sociedade na qual a instituição financeira investe
será complementar ou subsidiária às atividades realizadas pela instituição financeira. O seguinte não
depende de tal aprovação prévia: (i) participação acionária geralmente mantida nas carteiras de
investimentos dos bancos de desenvolvimento, agências de fomento e bancos múltiplos com
carteiras de investimento ou fomento e (ii) participações acionárias temporárias não registradas
como ativos permanentes da instituição financeira;
as instituições financeiras brasileiras devem apresentar para aprovação prévia pelo Banco Central
do Brasil os documentos corporativos que regem sua organização e operação, incluindo, mas não se
limitando àqueles documentos relacionados a aumentos de capital, transferência de matrizes,
abertura, transferência ou fechamento de agências (seja no Brasil ou no exterior), eleição dos
membros dos órgãos estatutários e qualquer reestruturação ou alteração corporativa da composição
de seu controle acionário. Em dezembro de 2017, o CMN promulgou uma nova regra estabelecendo
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que todos os pedidos de mudança de controle submetidos ao Banco Central do Brasil devem ser
aprovados dentro de 12 meses e todos os pedidos para mudanças em documentos organizacionais
mencionados acima devem ser aprovados pelo Banco Central do Brasil dentro de 3 meses (em
ambos os casos, sujeito a prazos de suspensão em certas instâncias);
as instituições financeiras brasileiras devem cumprir os requisitos de capital mínimo e depósito
compulsório e devem observar determinados limites operacionais;
uma instituição financeira brasileira não pode deter imóveis, exceto pelas propriedades que ela
ocupar e sujeita a determinadas limitações impostas pelo CMN. Caso uma instituição financeira
receba imóveis, por exemplo, em pagamento de uma dívida, tal propriedade deve ser vendida no
prazo de um ano, exceto quando seja autorizada de outra forma pelo Banco Central do Brasil;
as instituições financeiras brasileiras devem cumprir os princípios de seletividade, garantia, liquidez
e diversificação de risco;
uma instituição financeira brasileira não pode emprestar mais do que 25% de seu Patrimônio de
Referência para uma única pessoa ou grupo;
uma instituição financeira brasileira não pode realizar operações de crédito com (i) seus
controladores, diretores e membros de demais órgãos estatutários (conselho fiscal, consultivo e
outros) e seus respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau, (ii) com as pessoas físicas ou jurídicas
que possuam participação qualificada (15% do capital social) em seu capital, (iii) com as pessoas
jurídicas nas quais elas tenham participação qualificada (direta ou indireta), (iv) com as pessoas
jurídicas nas quais elas tenham controle operacional efetivo ou preponderância nas deliberações,
independentemente da participação societária, e (v) com as pessoas jurídicas em que possuam
diretores ou membros do conselho de administração comuns com as instituições. Tal proibição não
se aplicará, respeitados os limites e as condições estabelecidos em regulamentação ainda a ser
emitida, para: (i) operações realizadas em condições compatíveis com as de mercado, sem benefícios
adicionais ou diferenciados comparativamente às operações deferidas aos outros clientes da
instituição com o mesmo perfil, (ii) operações de crédito que tenham como contraparte instituição
financeira integrante do seu conglomerado prudencial, desde que contenham cláusula contratual de
subordinação, exceto no caso das operações que competem privativamente ao Banco Central do
Brasil, e (iii) os depósitos interfinanceiros na forma da lei, (iv) as obrigações assumidas entre partes
relacionadas no âmbito das câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação
autorizados pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM e suas respectivas contrapartes, e (v) demais
casos autorizados pelo CMN; a administração de ativos de terceiros deve ser separada das outras
atividades e deve seguir as regulamentações emitidas pela CVM;
o valor total dos fundos aplicados em imobilizado das instituições financeiras não pode exceder 50%
de seu patrimônio líquido ajustado;
as instituições financeiras brasileiras devem cumprir as regulamentações de combate à lavagem de
dinheiro e corrupção;
as instituições financeiras brasileiras devem implementar as políticas e os procedimentos internos
para controlar seus sistemas de informações financeiras, operacionais e de gerenciamento, bem
como sua conformidade com todas as regulamentações aplicáveis;
as instituições financeiras brasileiras devem implementar uma política de remuneração dos membros
do conselho e dos diretores executivos que seja compatível com suas políticas de gerenciamento de
risco. No mínimo 50% da remuneração variável deve ser paga em ações ou instrumentos com base
em ações e no mínimo 40% da remuneração variável deve ser diferida para pagamento no mínimo
em três anos; e
a Lei da Reforma Bancária e as regulamentações específicas promulgadas pelo CMN preveem a
imposição de penalidades para as instituições financeiras em determinadas situações em que os
requisitos, controles e exigências aplicáveis não tenham sido observados. Além disso, o Banco
Central do Brasil pode cancelar a autorização de operação da instituição financeira, caso identifique
a qualquer momento, em relação a determinada instituição financeira: (i) descumprimento habitual
das transações consideradas essenciais para as instituições financeiras; (ii) inatividade operacional;
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(iii) estabelecimento inexistente no endereço fornecido ao Banco Central do Brasil; (iv) não
apresentação ao Banco Central do Brasil das demonstrações financeiras exigidas pela
regulamentação aplicável, por um período de quatro ou mais meses sem justificativa aceitável; e (v)
não cumprimento do plano de negócios. O cancelamento da autorização de operação de uma
instituição financeira pode ocorrer apenas mediante o início e tramitação do processo administrativo
apropriado pelo Banco Central do Brasil.
Além disso, como parte do Grupo Santander e devido à natureza global de nossa organização, nós
estamos sujeitos às normas internacionais relacionadas.
Adequação e Alavancagem de Capital – Basileia
Requisitos Atuais
O Banco Central do Brasil supervisiona o sistema bancário brasileiro, de acordo com as orientações e
outras regulamentações aplicáveis do Comitê de Basileia para Supervisão Bancária, ou “Comitê de Basileia”,
incluindo o Acordo de Basileia II, ou "Basileia II", o qual foi implementado no Brasil recentemente, e o
Acordo de Basileia III, ou "Basileia III" que suplementa e altera o Basileia II e está sendo implementado.
Com essa finalidade, os bancos fornecem ao Banco Central do Brasil as informações necessárias para que
ele realize suas funções de supervisão, as quais incluem a supervisão das alterações na solvência e na
adequação de capital dos bancos.
O principal princípio que orienta as diretrizes definidas no Basileia II e no Basileia III é que os recursos
próprios de um banco devem cobrir seus riscos principais, incluindo o risco de crédito, risco de mercado e
risco operacional.
As instituições financeiras brasileiras estão sujeitas a medição de capital e padrões com base em um
índice do ativo ponderado pelo risco. Os parâmetros dessa metodologia se parecem com a estrutura
internacional para medições de capital mínimo adotadas pelo Basileia II, exceto pelas diferenças (por
exemplo, o Basileia II exige que os bancos tenham um capital para o índice ponderado capital de risco de no
mínimo 8,0%, enquanto que as normas brasileiras atuais exigem capital mínimo de 11,0% do risco ponderado
em ativos). O capital regulatório das instituições financeiras brasileiras é composto por dois níveis. O capital
de Nível I é representado pelo patrimônio líquido mais determinadas reservas, receita auferida e dívida
híbrida e os instrumentos de capital autorizados pelo Banco Central do Brasil. O capital de Nível II é
representado pelas reservas de reavaliação, reservas de contingência, reservas de lucros especiais
relacionadas a dividendos obrigatórios ainda não distribuídos, ações cumulativas preferenciais, determinada
dívida subordinada e instrumentos híbridos e lucros não realizados relacionados aos ajustes no valor de
mercado dos títulos disponíveis para venda.
Basileia III
Em 16 de dezembro de 2010, o Comitê de Basileia emitiu o acordo Basileia III, que alterou o Basileia
II. O Basileia III incluiu requisitos de capital mínimo maior e novos requisitos de margens de conservação
de capital e margens contra cíclicas, medidas revisadas de capital com base em risco e a introdução de um
novo índice de alavancagem e duas normas de liquidez. Da mesma maneira que ocorreu com outras diretrizes
de Basileia, o acordo Basileia III não será automaticamente efetivo e será implementado gradualmente em
cada país, por meio de legislação ou regulamentação a serem impostas aos bancos nacionais do país. O
Basileia III está sendo implementado no Brasil, e espera-se que sua implementação seja concluída em 1º de
janeiro de 2022, de acordo com o cronograma internacional acordado.
O capital regulatório continuará sendo composto por dois níveis.
O Capital de Nível I deverá alcançar um índice mínimo de 6,0% (de acordo com o cronograma
estabelecido pelo Banco Central do Brasil), dividido em duas partes: (i) Capital Principal, composto
principalmente por capital corporativo e reservas de lucros (ações, unidades de propriedade, reservas e receita
auferida) de no mínimo 4,5% e (ii) Capital Suplementar, composto principalmente por valores mobiliários
híbridos e instrumentos de capital autorizados pelo Banco Central do Brasil (porém, excluindo os valores
relativos aos instrumentos de financiamento emitidos por outras instituições financeiras locais ou
estrangeiras), bem como quaisquer de nossas próprias ações compradas por nós, cuja integração ao Capital
Suplementar seja permitida. Para melhorar a qualidade do capital das instituições financeiras, o Basileia III
restringe a aceitação dos instrumentos financeiros que não demonstrem capacidade efetiva de absorver as
perdas e exija a redução do ativo, o que em determinadas situações poderia prejudicar o valor do capital da
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instituição financeira, devido à baixa liquidez dos instrumentos, dependência de lucros futuros para realização
ou dificuldade de medição do valor.
Os instrumentos híbridos atuais e a dívida subordinada aprovados pelo Banco Central do Brasil como
requisitos de capital adicional ou de Nível II devem ser mantidos caso eles também cumpram com os
requisitos introduzidos pelo Basileia III, incluindo as cláusulas de conversão obrigatória em patrimônio ou
baixa mediante a ocorrência e eventos geradores previstos na regulamentação. Os instrumentos que não
cumprem as normas do Basileia III têm sido gradualmente reduzidos desde 1º de janeiro de 2013, e
continuarão sendo reduzidos até que deixem de integrar nosso capital regulatório a partir de 1º de janeiro de
2022.
Em conformidade com as normas do Basileia III, o Banco Central do Brasil criou o Adicional de Capital
Principal que corresponde a capitais adicionais (margens) para a criação de reservas de capital adicionais em
períodos de dificuldades. De acordo com a regulamentação do CMN, o Banco Central do Brasil tem o direito
de estabelecer a porcentagem do Adicional de Capital Principal dentro de determinados limites mínimo e
máximo definidos anteriormente pelo CMN, sendo que os limites mínimo e máximo finais são de 2,5% e 5%
do índice do ativo ponderado pelo risco, respectivamente.
Em 29 de dezembro de 2014, o Banco Central do Brasil estabeleceu que o valor do Adicional de Capital
Principal se iniciaria em 0,625% do índice do ativo ponderado pelo risco em 1º de janeiro de 2016 e deveria
aumentar até 1,25% em 1º de janeiro de 2017, 1,875% em 1º de janeiro de 2018 e 2,5% em 1º de janeiro de
2019.
Em 2015, o CMN e o Banco Central do Brasil promulgaram uma série de normas que determinaram que
o Adicional de Capital Principal será equivalente à soma do Adicional de Conservação de Capital Principal,
o Adicional Contracíclico de Capital Principal e o Adicional de Importância Sistêmica de Capital Principal.
A regulamentação estabelece os requisitos mínimos e os métodos para o cálculo de cada um deles
separadamente. O Adicional de Conservação e o Adicional Contracíclico comporão o Adicional de Capital
Principal de todas as instituições financeiras autorizadas para operar pelo Banco Central do Brasil (exceto
por aquelas cujo cumprimento dos requisitos de capital regulatório tenha sido expressamente renunciado). O
Adicional de Importância Sistêmica de Capital Principal se aplicará apenas a bancos múltiplos, bancos
comerciais, bancos de investimentos e caixas econômicas.
O índice de capital mínimo do Basileia III aumentará a partir dos 11% atuais até o máximo de 13%. O
índice total será calculado como a soma de duas partes: o Capital Regulatório e o Adicional de Capital
Principal.
As normas do Basileia III também preveem a implementação de um índice de alavancagem calculado
pela divisão do capital de Nível I pela exposição total do banco. No início de 2015, o Banco Central do Brasil
emitiu uma nova regulamentação que rege o cálculo e os relatórios do índice de alavancagem das instituições
financeiras brasileiras, de acordo com as normas do Basileia III que entraram em vigor em outubro de 2015.
Em 2015, o CMN e o Banco Central do Brasil também emitiram um conjunto de normas para a
implementação no Brasil do índice de liquidez de curto prazo (liquidity coverage ratio, ou “LCR”, que é um
índice de liquidez de curto prazo. A finalidade do LCR é demonstrar que as instituições financeiras têm ativos
líquidos suficientes para passar por um cenário de dificuldades financeiras pelo período de um mês. De
acordo com as regras recentemente promulgadas, os maiores bancos brasileiros devem que manter um LCR
de no mínimo 60% desde outubro de 2015. Esse índice aumentará 10% anualmente, até atingir 100% em
2019. O Banco Central do Brasil também lançou em 2015 a metodologia local para o cálculo do LCR, de
modo a alinhar as normas existentes com as orientações do documento “Basileia III: O LCR e as ferramentas
de monitoramento de risco de liquidez” emitido pelo Banco de Compensações Internacionais em janeiro de
2013.Em janeiro de 2017, o Banco Central do Brasil promulgou uma nova norma que altera o método de
cálculo e os procedimentos para a divulgação das informações do LCR. Esta nova regulamentação estabelece
um novo cenário de dificuldades possível, incluindo ainda a possibilidade de depósitos à vista e a prazo para
as finalidades do LCR no varejo inclui depósitos à vista e a prazo.
Conforme mencionado acima, o LCR é um índice de liquidez de curto prazo para um cenário de estresse
de 30 dias. Ele representa o produto da divisão dos ativos de liquidez de alta qualidade pela saída líquida.
Estes ativos são compostos principalmente por títulos da dívida pública e retornos de reservas obrigatórias,
sendo as saídas líquidas compostas principalmente por perdas de depósitos, compensadas parcialmente pelas
entradas e representadas principalmente pelos créditos. Nos meses encerrados em 31 de outubro, 30 de
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novembro e 31 de dezembro de 2017, o Santander Brasil registrou um superávit (diferença entre acervo
líquido e saídas de caixa, líquidas) de R$ 14,6 bilhões, que resultou em um LCR de 123%, acima da exigência
regulatória de 80%.
Em novembro de 2017, o CMN estabeleceu o limite mínimo dos indicadores de Liquidez de Longo
Prazo, ou “NSFR” e Razão de Alavancagem, ou “RA”, com os quais as instituições financeiras brasileiras
devem cumprir. O NSFR corresponde à razão entre o montante de Recursos Estáveis Disponíveis, ou “ASF”
e o montante de Recursos Estáveis Requeridos, ou “RSF” da instituição financeira. As instituições financeiras
classificadas como integrantes do segmento 1 (S1) para fins de aplicação de regras prudenciais, como é o
nosso caso, deverão manter, a partir de 1º de outubro de 2018, um NFSR mínimo de 1,00. A RA consiste na
razão entre a soma do capital principal e do capital complementar dividido pelo passivo total da instituição
financeira, conforme determinado de acordo com a regulamentação aplicável. As instituições financeiras
classificadas como “segmento 1”, como nós somos, ou “segmento 2”, para fins de aplicação de regras
prudenciais, são obrigadas a manter um RA mínimo de 3% a partir de 1º de janeiro de 2018.
A tabela a seguir apresenta uma estimativa para o cronograma de implementação das principais
alterações relacionadas à adequação de capital e alavancagem esperadas como resultado do Basileia III,
conforme estabelece o Banco Central do Brasil:
Parâmetros 2013 2014 2015 2016 2017 2018 A partir de 2019
Ações Ordinárias .... 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%
Nível I 5,5% 5,5% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0%
Patrimônio de
Referência...........
11,0% 11,0% 11,0% 9,9% 9,3% 8,6% 8,0%
Buffer de
conservação de
capital
— — — 0,6% 1,3% 1,9% 2,5%
Capital
Contracíclico ......
— até 0,6% até 1,3% até 1,9% até 2,5% até 2,5% até 2,5%
Além disso, para permitir a implementação do acordo Basileia III no Brasil, determinadas alterações
foram feitas. Entre outras, a Lei nº 12.838, promulgada em 9 de julho de 2013, concede poderes ao Banco
Central do Brasil para limitar o pagamento de dividendos pelas instituições financeiras em caso de não
conformidade com os requisitos de capital prudenciais definidos pelo CMN.
Instituições Financeiras Sistematicamente Importantes
A avaliação da importância sistêmica global de instituições financeiras, ou “IAISG” compreende o índice
de importância sistêmica, ou “ISG” e o total dos índices auxiliares estabelecidos pelas regulamentações
emitidas pelo Banco Central do Brasil, as quais levam em conta, entre outras coisas, os valores relativos a
determinadas obrigações de longo prazo, depósitos, operações financeiras e receitas. O Banco Central do
Brasil adotou os mesmos componentes definidos pelo Comitê de Basileia para calcular o ISG incluindo (i)
tamanho; (ii) interligação; (iii) falta de substituto imediatamente disponível ou infraestrutura de instituição
financeira para os serviços prestados; (iv) atividade global ou entre jurisdições; e (v) complexidade, sendo
que cada um desses componentes recebeu um peso igual na avaliação.
Esta avaliação seria realizada por bancos com exposição total acima de R$ 500 bilhões, individualmente
ou no conglomerado prudencial, conforme o caso. Nosso acionista controlador, o Santander Espanha, é
considerado uma instituição financeira importante sistemicamente no nível global, de acordo com as normas
do Comitê de Basileia. No Brasil, somos considerados uma instituição financeira sistemicamente importante
de acordo com as regulamentações emitidas pelo Banco Central do Brasil.
Outras Leis e Regulamentações Aplicáveis
Conglomerado Prudencial
As instituições financeiras devem apresentar ao Banco Central do Brasil, mensal e semestralmente, as
demonstrações financeiras no nível do conglomerado prudencial do qual a instituição financeira seja membro,
o que serve como base para o cálculo do capital regulatório das instituições financeiras. O conglomerado
prudencial inclui dados relativos às instituições financeiras e outras instituições autorizadas a operar pelo
79 Error! Unknown document property name.
Banco Central do Brasil, administradoras de consórcios, instituições de pagamento e sociedades de factoring
de crédito, incluindo crédito imobiliário ou direitos de crédito, tais como sociedades para o fomento
mercantil, sociedades de securitização e sociedades de propósito específico, localizadas no Brasil ou no
exterior, bem como outras pessoas jurídicas com sede no Brasil que tenham como objeto social exclusivo
participação acionária em referidas entidades.
Segmentação para fins de aplicação proporcional da regulamentação prudencial
Em janeiro de 2017 o CMN promulgou uma resolução estabelecendo a segmentação para instituições
financeiras, grupos de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil para fins de aplicação proporcional da regulação prudencial. A segmentação considera o
porte, a atividade internacional e o perfil de risco dos membros de cada segmento. De acordo com a resolução,
os segmentos são classificados da seguinte forma:
(i) Segmento 1: compreende bancos multisserviços, bancos comerciais, bancos de investimento,
bancos de FX e banco de poupança (a) com uma base de ativos equivalente ou superior a 10% do PIB do
Brasil; ou (b) que realize atividades internacionais relevantes, independentemente da magnitude da
instituição;
(ii) Segmento 2: compreende bancos multisserviços, bancos comerciais, bancos de investimento,
bancos de FX e banco de poupança (a) com uma base de ativos inferior a 10% do PIB do Brasil; e (b) outras
instituições com uma base de ativos equivalente ou superior a 1% do PIB do Brasil;
(iii) Segmento 3: compreende instituições com uma base de ativos inferior a 1% e equivalente ou
superior a 0,1% do PIB do Brasil;
(iv) Segmento 4: compreende instituições com uma base de ativos inferior a 0,1% do PIB do Brasil;
e
(v) Segmento 5: compreende (a) instituições com uma base de ativos inferior a 0,1% do PIB brasileiro,
aplicando-se um método opcional simplificado para verificação dos requisitos mínimos de capital de
referência, exceto bancos multisserviços, bancos comerciais, bancos de investimento, bancos FX e banco de
poupança; e (b) instituições não sujeitas à verificação do patrimônio de referência.
Fomos categorizados pelo Banco Central do Brasil no Segmento 1, o nível mais alto para aplicação
da regulamentação para bancos no Brasil.
Regulação de Riscos e de Capital
Em fevereiro de 2017, o CMN promulgou uma nova regra que unifica e amplifica a regulamentação
brasileira sobre gestão de risco e de capital para instituições financeiras brasileiras e outras instituições
autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil. Essa nova regulamentação também é um esforço para
incorporar à regulamentação brasileira novas recomendações do Comitê de Basileia sobre Supervisão
Bancária. A nova regra estabelece que a gestão de riscos deve ser conduzida por meio de um esforço integrado
da instituição (e.g., os riscos devem ser analisados não apenas de forma individual como as instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a operar pelo Banco Centra do Brasil devem também controlar
e mitigar os efeitos adversos causados pela interação entre diferentes riscos). Isto amplia as regras e
requerimentos da regulação de riscos e de capital.
A norma estabelece diferentes estruturas de gestão de risco e de capital para diferentes perfis de risco,
com base nos perfis de risco estabelecidos na regulamentação aplicável. Isso significa que uma instituição
financeira de menor importância sistêmica pode ter uma estrutura de gerenciamento simplificada, enquanto
as instituições de maior complexidade que impõem um risco maior devem seguir protocolos mais rigorosos
e implementar as novas regras até um prazo menor (180 dias). Certas disposições da nova regra entraram em
vigor na data em que foram publicadas e outras entrarão em vigor dentro de 360 dias a partir de tal data.
Depósitos Compulsorios
Atualmente, o Banco Central do Brasil impõe uma série de requisitos de depósitos compulsórios. As
instituições financeiras devem depositar essas reservas junto ao Banco Central do Brasil. O Banco Central
do Brasil utiliza esses requisitos depósitos compulsórios como um mecanismo de controle da liquidez do
sistema financeiro brasileiro, tanto com finalidade de política monetária quanto para redução de risco. Os
80 Error! Unknown document property name.
depósitos compulsórios impostos aos depósitos a prazo, depósitos à vista e contas poupança representam
quase que a totalidade do valor que deve ser depositado junto ao Banco Central do Brasil.
Certificados de Depósito Bancário, ou “CDBs”. O Banco Central do Brasil impõe um depósito
compulsório de 25,0% em relação aos depósitos a prazo. As instituições financeiras devem depositar um
valor equivalente ao valor excedente a (i) R$ 3 bilhões para as instituições financeiras com capital
consolidado Nível I abaixo de R$ 2 bilhões; (ii) R$ 2 bilhões para as instituições financeiras com capital
consolidado Nível 1 entre R$ 2 bilhões e R$ 5 bilhões; (iii) R$ 1 bilhão para instituições financeiras com
capital consolidado Nível I entre R$ 5 bilhões e R$ 15 bilhões e (iv) zero para instituições financeiras com
Capital Regulamentar acima de R$ 15 bilhões. A partir do final de abril de 2017, o requisito de reserva sobre
depósitos a prazo aumentou para 36,0% e o excedente será calculado com base na seguinte métrica: (i) R$ 3
bilhões para instituições financeiras com capital consolidado de Nível 1 abaixo de R$ 3 bilhões; (ii) R$ 2
bilhões para instituições financeiras com capital social Nível 1 entre R$ 3 bilhões e R$ 10 bilhões; (iii) R$ 1
bilhões para instituições financeiras com capital consolidado Nível 1 entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões e
(iv) zero para instituições financeiras com capital consolidado Nível 1 acima de R$ 15 bilhões.
Depósitos à Vista. Como regra geral, o Banco Central do Brasil impõe uma exigência de compulsório
de 25% com relação aos depósitos à vista.
Depósitos em Poupança. O Banco Central do Brasil impõe uma exigência de compulsório de 20% em
relação a depósitos em poupança gerais e a depósitos em poupança rurais.
Exigências de Depósito Adicional. O Banco Central do Brasil também estipulou um requisito de
reserva adicional sobre os depósitos levantados pelos bancos de serviços completos, bancos de investimentos,
bancos comerciais, bancos de desenvolvimento, empresas de finanças, crédito e investimento, empresas de
crédito imobiliário e associações de poupança e empréstimos, conforme alterados no início de janeiro de
2017. Essas instituições devem depositar semanalmente a soma dos seguintes valores: (i) 0% da média
matemática de fundos de depósitos a prazo e outros valores específicos sujeitos à exigência de reserva; e (ii)
5,5% da média matemática dos fundos de contas poupança sujeitos à exigência de reserva. Esses valores
devem ser descontados de: (i) R$3 bilhões para instituições financeiras com capital Nível 1 consolidado
abaixo de R$3 bilhões; (ii) R$ 2 bilhões para instituições financeiras com capital Nível 1 consolidado entre
R$ 3 bilhões e R$ 10 bilhões; (iii) R$1 bilhão para instituições financeiras com capital Nível 1 consolidados
entre R$10 bilhões e R$15 bilhões, e (iv) zero para instituições financeiras com Patrimônio de Referência
superior a R$15 bilhões. No final de cada dia, o saldo em tal conta deve ser equivalente a 100% das exigências
de reservas adicionais.
Exigências de Composição de Ativos
Os ativos permanentes (definidos como propriedades e equipamento que não sejam aqueles constantes
de operações de arrendamento comercial, investimentos não consolidados e taxas diferidas) das instituições
financeiras brasileiras não podem exceder 50% do seu patrimônio líquido ajustado, calculada de acordo com
os critérios estabelecidos pelo Banco Central do Brasil.
As instituições financeiras brasileiras não podem possuir mais do que 25% de seu Patrimônio de
Referência – Nível 1 alocado para transações de crédito e leasing e garantias estendidas para o mesmo cliente
ou grupo de clientes atuando conjuntamente ou que representantem o mesmo interesse econômico. Além
disso, instituições financeiras brasileiras devem cumprir com um limite de exposição de 25% de seu
Patrimônio de Referência em relação à subscrição para valores mobiliários ou investimentos em valores
mobiliários da mesma empresa, suas afiliadas, controladas ou controladoras. As transações de recompra
realizadas no Brasil estão sujeitas a limites de capital operacional com base no Patrimônio de Referência da
instituição financeira, ajustado de acordo com as regulamentações do Banco Central do Brasil. Uma
instituição financeira pode realizar transações de recompra em um valor de até 30 vezes seu Patrimônio de
Referência. Observado o referido limite, as transações de recompra envolvendo títulos e valores mobiliários
privados não poderão exceder cinco vezes o valor do Patrimônio de Referência. Os limites sobre as transações
de recompra, que envolvem valores mobiliários garantidos pelas autoridades governamentais brasileiras,
variam de acordo com o tipo de valor mobiliário envolvido na transação e com o risco percebido do emitente,
conforme determinado pelo Banco Central do Brasil.
A regulamentação emitida pelo Banco Central do Brasil referente à classificação e avaliação de
valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, incluindo valores mobiliários governamentais, de
propriedade de instituições financeiras, com base na estratégia de investimento de instituições financeiras,
81 Error! Unknown document property name.
determina que os valores mobiliários e derivativos sejam classificados em três categorias: (i) de negociação;
(ii) disponíveis para venda; e (iii) mantidos até o vencimento.
Em setembro de 2016, o CMN publicou uma norma, que alterou a regulamentação sobre transações
de recompra que envolvam valores mobiliários de renda fixa. As recentes mudanças na regulamentação
alteraram a lista de tipos de valores mobiliários que podem ser objeto de transações de recompra ao incluir
expressamente obrigações emitidas pela International Finance Corporation e certos valores mobiliários
emitidos por empresas de arrendamento mercantil (Letras de Arrendamento Mercantil). Ela também retira a
possibilidade de o Banco Central do Brasil adicionar na lista quaisquer valores mobiliários não expressamente
listados na regulamentação.
Os valores mobiliários "para negociação" e "disponíveis para venda" devem ser avaliados a preço de
mercado, com efeitos sobre a renda e o patrimônio líquido, respectivamente. Os valores mobiliários
classificados como “mantidos até o vencimento” são registrados pelo custo amortizado. Os derivativos são
avaliados a preço de mercado e registrados como ativo e passivo no balanço patrimonial. As alterações no
valor de mercado dos derivativos em geral são reconhecidas na receita com certas modificações, caso estes
sejam designados como hedges e se qualifiquem para a contabilidade de hedge nos termos das
regulamentações emitidas pelo Banco Central do Brasil. Os valores mobiliários da carteira de “mantidos até
o vencimento” podem ser objeto de hedge para fins contábeis, mas a sua valorização ou desvalorização
decorrente do método contábil de ajuste a preços de mercado não deve ser considerada.
Nesse sentido, em 9 de fevereiro de 2018, o Banco Central do Brasil submeteu a consulta pública um
projeto de regulamentação que, se entrar em vigor, determinará às instituições financeiras classificadas como
“Segmento 1” conforme o sistema de classificação do Banco Central do Brasil estabelecido em 2017 (que é
o nosso caso) (1) que não podem ter mais do que 25,0% do Patrimônio de Referência alocado para
investimentos e (2) que a exposição total dessas instituições financeiras a um cliente individual não pode
exceder 600%, ou seja, 10% do seu Patrimônio de Referência - Nível 1. Todas as exposições sujeitas a
requisitos de capital seriam consideradas para os propósitos desta regra proposta. A regra proposta também
pretende estabelecer os critérios para a mensuração das exposições, a definição de partes relacionadas, o
reconhecimento dos mitigadores do risco de crédito e o requisito de reportar o cumprimento das limitações
aplicáveis. A regra proposta sujeitaria as instituições financeiras categorizadas como segmento 2, segmento
3 ou segmento 4 a regras menos restritivas.
Registro e Depósito Centralizado de Ativos Financeiros e Valores Mobiliários
Em agosto de 2017, o Congresso brasileiro converteu a Medida Provisória nº 775, editada pelo Presidente
da República no Brasil em abril de 2017, na Lei nº 13.476. A nova lei prevê a constituição de gravames e
ônus sobre ativos financeiros e valores mobiliários. No mesmo dia, o CMN promulgou uma nova regra
regulamentando o previsto na Lei nº 13.476 e consolidando a regulamentação acerca do registro e depósito
centralizado de ativos financeiros e valores mobiliários emitidos ou detidos por instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. A Lei 13.476 entrou em vigor em
1º de Março de 2018. Em 1º de fevereiro de 2018, o Banco Central do Brasil submeteu à consulta pública
uma proposta de nova regra para estabelecer os requisitos para criação de ônus sobre ativos financeiros
registrados em entidades reguladas.
Sistema de Pagamento e Compensação Brasileiro
As normas de liquidação de pagamentos no Brasil estão baseadas nas diretrizes adotadas pelo Bank of
International Settlements, ou “BIS”, e o Sistema de Pagamento e Compensação Brasileiro, ou “SPB”. O
Banco Central do Brasil e a CVM (em relação às transações com valores mobiliários) têm poder para regular
e supervisionar esse sistema. O SBP é composto por sistemas de compensação de cheques e liquidação de
dívida e ordens eletrônicas de crédito, transferência de fundos e outros ativos financeiros, compensação e
liquidação de transações envolvendo valores mobiliários, compensação e liquidação de transações
conduzidas em commodities e futuros, e outros, coletivamente designados Infraestruturas de Mercado
Financeiro, bem como acordos de pagamento e instituições de pagamento.
No escopo do SPB, o Banco Central do Brasil opera o o Sistema de Transferência de Reservas, ou
“STR” e a SELIC. O STR é um sistema de transferência de fundos com liquidação bruta em tempo real, o
que significa que as transferências são feitas em um tempo de processamento, uma a uma, e estão sujeitas à
existência de saldo em aberto na conta. O STR é composto por instituições financeiras, casas de compensação
e liquidação e o Tesouro Nacional. SELIC é um sistema que tem por objetivo a custódia de valores
82 Error! Unknown document property name.
mobiliários registrados emitidos pelo Tesouro Nacional e o registro e liquidação de transações envolvendo
os referidos valores mobiliários.
As transferências interbancárias de fundos não são apenas liquidadas no STR, mas também pelo
Sistema de Transferência de Fundos (Sitraf), o Sistema de Liquidação Diferida para Ordens de Crédito
Interbancárias (Siloc) e a Câmara de Compensação de Cheques (Compe), que também fazem parte do SPB.
Tratamento de Dívidas Vencidas
O Banco Central do Brasil exige que instituições financeiras classifiquem transações de crédito de
acordo com seu nível de risco de crédito e façam provisões de acordo com o nível atribuído para cada
transação. Essas classificações de crédito serão determinadas de acordo com os critérios estabelecidos
periodicamente pelo Banco Central do Brasil quanto às condições de dívida, garantias e termos de transações.
Quando houver diversas operações de crédito envolvendo o mesmo cliente, grupo econômico ou grupo de
empresas, o risco de crédito deve ser determinado por meio da análise de operação de crédito específica para
esse cliente ou grupo, que representa o maior risco de crédito para as instituições financeiras.
As operações de crédito de até R$ 50.000 podem ser classificadas pelo método de avaliação da própria
instituição financeira ou de acordo com o número de dias que essa transação está vencida, o que for mais
rigoroso. As classificações de crédito precisam ser analisadas (i) mensalmente, em caso de atraso no
pagamento de qualquer parcela do principal ou dos juros, de acordo com as classificações máximas de risco;
(ii) a cada seis meses, em caso de transações que envolvam o mesmo cliente, grupo econômico ou grupo de
sociedades, cujo valor exceda 5% do patrimônio líquido ajustado da instituição financeira em questão; e (iii)
anualmente, em todos os casos, exceto em operações de crédito com um cliente cujo total do passivo for
inferior a R$ 50.000, a classificação do cliente poderá ser analisada conforme informado acima. Esse valor
limite de R$ 50.000 poderá ser alterado pelo Banco Central do Brasil periodicamente.
As provisões estabelecidas acima não são aplicáveis para nossas demonstrações financeiras
consolidadas em IFRS, que estão baseadas nos critérios descritos no “Item 5. Revisão e Perspectivas
Operacionais e Financeiras—A. Resultados Operacionais—Principais Políticas Contábeis—Perdas com
Redução ao Valor Recuperável em Ativos Financeiros”.
Informações Sobre Desempenho de Crédito - Cadastro Positivo
A legislação brasileira regula bancos de dados que contêm informações de desempenho de crédito de
pessoas físicas e jurídicas. A divulgação de informações desses bancos de dados está sujeita à solicitação e
autorização expressa de clientes correspondentes das instituições. Bancos de dados administrados por grupo
de empresas que possuem conjuntamente patrimônio líquido igual ou superior a R$ 70 milhões (excluindo
quaisquer valores relacionados com a participação societária entre tais entidades) podem receber informações
de desempenho de crédito .
Cobrança de Tarifas Bancárias
A cobrança de taxas e comissões bancárias é amplamente regulamentada por meio de normas que
buscam padronizar a cobrança de taxas bancárias e o custo das transações de crédito para pessoas físicas. De
acordo com essas normas, os serviços bancários a pessoas físicas são divididos nos quatro grupos seguintes:
(i) serviços essenciais; (ii) serviços prioritários; (iii) serviços especiais; e (iv) serviços específicos ou
diferenciados. Os bancos não podem cobrar tarifas pela prestação de serviços essenciais a pessoas físicas
com relação às contas correntes, tais como (i) fornecimento de cartão de débito; (ii) fornecimento de 10
cheques por mês a correntistas que atendam às exigências de uso de cheques, conforme as normas aplicáveis;
(iii) fornecimento de um segundo cartão de débito (salvo em casos de perda, roubo, dano e outros motivos
não causados pelo banco); (iv) até quatro saques por mês, que poderão ser realizados em agência do banco,
com utilização de cheques ou em terminais de autoatendimento; (v) fornecimento de até dois extratos
descrevendo as operações do mês, obtidos em terminais de autoatendimento; (vi) consultas pela internet; (vii)
até duas transferências de recursos entre contas mantidas no mesmo banco, por mês, em agência, em terminais
de autoatendimento ou pela internet; (viii) compensação de cheques, e (ix) fornecimento de demonstrativo
consolidado descrevendo, para cada mês, as tarifas cobradas no ano anterior no tocante a contas correntes e
contas poupança.
Certos serviços prestados a pessoas físicas com relação às contas poupança também se classificam na
categoria de serviços essenciais e, assim, estão isentos do pagamento de taxas. O CMN proíbe os bancos de
cobrarem tarifas por serviços essenciais prestados com relação a depósito e contas poupança em que os
clientes concordem em acessar e utilizar suas contas somente por meios eletrônicos. No caso das referidas
83 Error! Unknown document property name.
contas correntes e de poupança exclusivamente eletrônicas, os bancos estão autorizados a cobrar taxas pelo
fornecimento de serviços essenciais somente quando o cliente optar voluntariamente por obter o serviço
pessoal nas agências do banco ou nos locais de atendimento ao cliente.
Os serviços prioritários são os serviços prestados a pessoas físicas com relação a contas correntes,
transferência de recursos, operações de crédito, arrendamento mercantil, cartões de crédito básicos, operações
de câmbio de balcão para a compra ou venda de moeda estrangeira relacionada a viagens internacionais e
cadastros, e estão sujeitos a cobrança de tarifas pelas instituições financeiras apenas se o serviço e sua
nomenclatura estiverem especificados nas regulamentações. Bancos comerciais devem oferecer a seus
clientes pessoas físicas um “pacote básico” de serviços prioritários cujo conteúdo está definido e os clientes
bancários deverão ter a opção de adquirir serviços individualmente, em vez de aderirem ao pacote.
A cobrança de tarifas pela prestação de serviços especiais (incluindo, entre outros, serviços referentes
a crédito rural, mercado de câmbio e repasse a título de empréstimo de recursos do sistema financeiro
imobiliário) é regida pelas disposições específicas das leis e regulamentações relativos a esses serviços. A
regulamentação autoriza as instituições financeiras a cobrarem taxas pela realização de serviços específicos,
ficando estabelecido que o correntista ou usuário deve ser informado sobre as condições de uso e pagamento
ou a taxa e o método de cobrança deve estar definido em contrato. Alguns serviços específicos, entre outros,
são (i) aprovação de assinaturas; (ii) gestão de fundos de investimentos; (iii) aluguel de cofres de segurança;
(iv) serviços de mensageiro; (v) serviços de custódia e corretagem, (vi) endosso de dívidas de clientes (aval
ou garantia); e (vii) câmbio de moeda estrangeira.
Cabe destacar: (i) a proibição contra cobrança de tarifas em caso de alterações em contratos de adesão,
exceto em casos de substituição de ativo em transações de arrendamento mercantil, liquidação ou amortização
antecipada, cancelamento ou rescisão; (ii) a proibição contra a inclusão de serviços relacionados a cartões de
crédito e outros serviços não sujeitos a tarifas em pacotes de serviços que incluem serviços prioritários,
especiais e/ou diferenciados; (iii) a exigência de que a assinatura para pacotes de serviços deve ser por meio
de um contrato separado; (iv) a exigência de que informações fornecidas para o cliente em relação a um
pacote de serviços deve incluir o valor de cada serviço incluso no pacote, o número de vezes que cada serviço
pode ser utilizado por mês e o preço total do pacote; (v) a exigência de que o demonstrativo bancário anual
do cliente seja identificado separadamente dos juros de mora, penalidades e outros custos cobrados sobre
empréstimos e transações de arrendamento mercantil; (vi) a exigência de taxas de registro não pode ser
cobrada de forma cumulativa; e (vii) a exigência de que taxas a descoberto sejam cobradas, pelo menos uma
vez sobre o curso de 30 dias.
Além disso, as regulamentações do CMN estabelecem que todos os débitos relacionados à cobrança
de taxas devem ser cobrados de uma conta bancária somente se houver fundos suficientes para cobrir esses
débitos na referida conta, proibindo, assim, os saques do limite de conta causados pela cobrança das taxas
bancárias. Além disso, uma notificação com antecedência mínima de 30 dias deve preceder a qualquer
aumento ou criação de taxas (exceto se relacionados aos serviços de cartão de crédito, em cujo caso a
notificação é exigida com antecedência mínima de 45 dias), enquanto que as taxas relacionadas a serviços
prioritários e ao “pacote básico” podem ser aumentadas apenas após 180 dias da data do último aumento
(exceto quando relacionadas a serviços de cartão de crédito, caso em que uma notificação com antecedência
mínima de 365 dias é exigida), enquanto que as reduções podem ocorrer a qualquer momento.
Taxas para Pagamento em Atraso
As taxas sobre pagamentos em atraso cobradas pelas instituições financeiras, financeiras e sociedades
de arrendamento mercantil são limitadas a juros compensatórios por dia sobre o valor vencido, juros de mora
e multa.
Cartões de Crédito
As regulamentações bancárias também têm normas específicas relativas à cobrança de taxas de cartão
de crédito, publicação das informações nas faturas do cartão e a obrigação de fornecer um pacote de serviços
básicos ao ofertar cartões de crédito aos clientes. Os detentores de cartões de crédito devem pagar no mínimo
15% dos saldos em aberto do cartão de crédito. Esse pagamento mínimo não se aplica aos cartões de crédito
com pagamento por meio de deduções diretas em folha de pagamento.
O crédito rotativo de financiamentos de faturas de cartão de crédito pode ser concedido aos clientes até
a data de vencimento da próxima fatura do cartão de crédito. Após esse período, as instituições financeiras
devem oferecer aos clientes outro tipo de financiamento com condições mais favoráveis do que aquelas que
84 Error! Unknown document property name.
geralmente são encontradas no mercado de cartões de crédito. Os bancos estão proibidos de oferecer esse
tipo de crédito aos clientes que já tenham contratado um crédito rotativo para o financiamento de faturas de
cartão de crédito que não tenha sido pago pontualmente.
Instituições de Pagamento e Arranjos de Pagamento
Desde 2014 o CMN e o Banco Central do Brasil têm poderes para regular os arrajos de pagamento, os
participantes dos arranjos e as operações de pagamentos. A regulamentação emitida pelo Banco Central do
Brasil determina, entre outros aspectos: (i) a proteção do consumidor e a conformidade com o combate à
lavagem de dinheiro e os sistemas de prevenção de riscos que devem ser observados pelas instituições de
pagamento e arranjos de pagamento; (ii) os procedimentos para a incorporação, organização, autorização e
operação das instituições de pagamento, bem como a transferência do controle acionário, sujeito à aprovação
prévia pelo Banco Central do Brasil; (iii) os requisitos de capital; (iv) a definição de arranjos excluídos do
SPB; e (v) normas relacionadas a contas de pagamento, as quais estão divididas em contas pré-pagas e pós-
pagas, e exigem a alocação da totalidade de seus saldos a uma conta especial junto ao Banco Central do Brasil
ou investimento em títulos do governo.
Em março de 2018, o CMN promulgou um conjunto de novas regras estabelecendo, entre outras, a
redução do custo regulatório diminuindo o limite máximo da taxa de intercâmbio nos planos de pagamento
doméstico de compra e contas correntes, a fim de melhorar a concorrência.
Portabilidade das Transações de Crédito
Clientes de instituições financeiras podem transferir suas operações de crédito de uma instituição para
outra. Referidas transferências devem observar as normas específicas estabelecidas pelo Banco Central do
Brasil, incluindo, entre outras, o requisito de que o valor e prazo da operação na instituição financeira
recebedora não sejam maiores do que o valor devido e o prazo da operação original.
Digitalização de Documentos e Manutenção de Registros
Instituições financeiras e outras instituições autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil estão
autorizadas a manter em seus registros os documentos digitais, ao invés dos documentos físicos, contanto
que determinados requisitos para garantir a autenticidade e validade dos documentos sejam atendidos, tais
como registro caso o documento físico que originou a versão digital seja um original ou uma cópia, os
parâmetros para validar o documento e seleção da tecnologia utilizada para garantir a segurança dos
documentos eletrônicos, bem como os parâmetros de seleção dos documentos que continuarão sendo
mantidos em papel nos arquivos da instituição.
Regulamentações de Combate à Lavagem de Dinheiro
Nos termos da Lei Brasileira de Combate à Lavagem de Dinheiro, é crime ocultar ou dissimular a
natureza, origem, localização, disponibilidade, transação ou propriedade de ativos, direitos ou valores
resultantes, direta ou indiretamente, de qualquer crime, bem como seu uso em atividade econômica ou
financeira e a participação em um grupo, associação ou escritório sabendo que suas atividades principais ou
secundárias são orientadas para a prática de tais atos.
A Lei Brasileira de Combate à Lavagem de Dinheiro também criou o Conselho de Controle de
Atividades Financeiras, ou “COAF”, que opera sob jurisdição do Ministério da Fazenda. A finalidade do
COAF é investigar, examinar, identificar e impor sanções administrativas em relação a quaisquer ocorrências
suspeitas de atividades ilícitas relacionadas à lavagem de dinheiro no Brasil. O COAF é formado por pessoas
físicas com competência reconhecida nessa área, indicadas pelo Ministro da Fazenda, sendo que todos eles
são indicados por cada uma das seguintes entidades: (i) o Banco Central do Brasil; (ii) a CVM; (iii) a SUSEP;
(iv) a Procuradoria Geral do Tesouro Nacional; (v) a Receita Federal Brasileira ou “RFB”; (vi) a Agência
Brasileira de Inteligência; (vii) o Ministério das Relações Exteriores; (viii) o Ministério da Justiça; (ix) o
Departamento de Polícia Federal; (x) o Ministério da Previdência Social; e (xi) a Controladoria-Geral da
União, sendo que um deles será o presidente, indicado pelo Presidente do Brasil, com base nas
recomendações do Ministro da Fazenda.
A legislação brasileira de combate à lavagem de dinheiro e regulamentação aplicável do CMN e do
Banco Central do Brasil estabeleceram que as instituições financeiras devem, entre outras coisas:
85 Error! Unknown document property name.
manter registros atualizados relativos a seus clientes permanentes (incluindo seus dados cadastrais,
declarações de propósito e natureza das transações, sua capacidade financeira, bem como verificação
da caracterização de clientes como indivíduos expostos politicamente);
adotar políticas, procedimentos e controles internos;
registrar transações em moeda nacional e estrangeira, valores mobiliários, metais ou qualquer outro
ativo que possa ser convertido em dinheiro, incluindo registros específicos das emissões ou recarga
de cartões pré-pagos;
manter registros das transações ou grupos de movimentação de fundos realizados por pessoas físicas
ou jurídicas pertencentes ao mesmo grupo ou conglomerado financeiro, em valor total superior a R$
10.000 em um mês ou que revelem um padrão de atividade que sugira um esquema para evitar
identificação, controle e registro;
analisar transações ou propostas cujas características possam indicar intenções criminosas; e
manter registros de cada transferência de fundos relacionada a, entre outras, (a) depósitos,
transferências e cheques e (b) emissão de cheques e ordens de pagamento em montantes que
excedam R$ 1.000.
As instituições financeiras brasileiras devem comunicar ao COAF, na forma determinada pelo Banco
Central do Brasil, até o dia útil seguinte àquele em que forem verificadas quaisquer das seguintes transações,
propostas ou realizadas:
as operações realizadas ou os serviços prestados cujo valor seja igual ou superior a R$ 10.000 e que,
considerando as partes envolvidas, os valores, as formas de realização, os instrumentos utilizados
ou a falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar a existência de indícios dos crimes
previstos na Lei de Combate à Lavagem de Dinheiro;
as operações realizadas ou serviços prestados que, por sua habitualidade, valor ou forma, poderiam
ter como objetivo burlar os mecanismos de identificação, controle e registro;
as operações realizadas ou os serviços prestados, por qualquer que seja o valor, a pessoas que
reconhecidamente tenham perpetrado ou intentado perpetrar atos terroristas ou neles participado ou
facilitado o seu cometimento, bem como a existência de recursos pertencentes a elas ou por eles
controlados direta ou indiretamente, ou por entidades pertencentes ou controladas, direta ou
indiretamente, por essas pessoas, bem como por pessoas e entidades atuando em seu nome ou sob
seu comando; e
os atos considerados de financiamento do terrorismo.
Essas comunicações devem ser realizadas sem que seja dada ciência aos envolvidos.
Os registros referenciados acima devem ser mantidos pelo prazo de cinco a dez anos, dependendo da
natureza das informações, a partir do final do relacionamento com o cliente.
O não cumprimento de qualquer das obrigações indicadas acima pode sujeitar a instituição financeira
e seus diretores e conselheiros a penalidades que variam de multas (não superiores a 200% do montante da
transação ou do lucro real obtido, ou que presumivelmente seria obtido, pela realização da operação, ou ao
valor de R$ 20 milhões) até a declaração de inelegibilidade de seus diretores e conselheiros para o exercício
de qualquer cargo em uma instituição financeira e/ou o cancelamento da licença de operação da instituição
financeira.
Os oficiais do governo e os auditores da RFB também podem inspecionar os documentos, livros e
registro financeiro de uma instituição em determinadas circunstâncias.
As instituições financeiras devem manter registros específicos das operações em espécie (depósito,
saque, saque por meio de cartão pré-pago ou pedido de provisionamento para saque) de forma a permitir a
identificação de depósito em espécie, saque em espécie, saque em espécie por meio de cartão pré-pago ou
pedido de provisionamento para saque, de valor igual ou superior a R$ 100.000 ou que apresente indícios de
ocultação ou dissimulação da natureza, da origem, da localização, da disposição, da movimentação ou da
propriedade de bens, direitos e bens de valor, bem como emissão de cheque administrativo, TED ou de
86 Error! Unknown document property name.
qualquer outro instrumento de transferência de fundos em face a pagamento em espécie, de valor igual ou
superior a R$ 100.000.
As instituições financeiras devem ainda manter registros específicos de transações em dinheiro
(depósito, retirada, retirada por meio de um cartão pré-pago, pedido de provisão para retirada ou transferência
eletrônica disponível - TED) por instituições financeiras de um valor igual ou superior a R$ 50.000. Tal regra
inclui a necessidade de uma comunicação prévia de no mínimo três dias úteis para retiradas e pagamentos
em dinheiro de um valor igual ou superior a R$ 50.000.
Lei Brasileira de Combate à Corrupção
A Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, a nova lei brasileira de combate à corrupção (“Lei Brasileira
de Combate à Corrupção”), entrou em vigor em 29 de janeiro de 2014. Essa lei tem por objetivo cumprir com
compromissos internacionais assumidos pelo Brasil como resultado da ratificação de diversos tratados de
combate à corrupção, bem como em cumprir com as exigências da população relacionadas à criação de
mecanismos de combate à corrupção mais eficientes no nível da administração pública. A Lei Brasileira de
Combate à Corrupção prevê que pessoas jurídicas terão responsabilidade objetiva independentemente de
culpa ou dolo por atos contra a administração pública praticados em seu próprio interesse ou para seu
benefício. Apesar de ser conhecida como a Lei de Combate à Corrupção, essa Lei abrange não somente a
prática de atos de corrupção, mas também a prática de outros atos prejudiciais que sejam contrários à
administração pública brasileira ou estrangeira.
Sociedades que violarem as disposições das Lei Brasileira de Combate à Corrupção estarão sujeitas a
altas penalidades, algumas das quais podem ser aplicadas por meio de procedimentos administrativos,
enquanto outras só podem ser aplicadas por meios judiciais. A Lei Brasileira de Combate à Corrupção
também criou um programa de leniência de acordo com o qual a auto divulgação de violações e a cooperação
por sociedades podem resultar na redução de multas e outras sanções.
Pessoas Físicas Politicamente Expostas
Instituições financeiras e outras instituições autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil devem
tomar determinadas ações e ter determinados controles para estabelecer relacionamentos comerciais com, e
monitorar as operações financeiras de, clientes que são considerados pessoas físicas politicamente expostas.
Os procedimentos internos desenvolvidos e implementados pelas instituições financeiras para essa finalidade
devem ser estruturados de forma a permitir a identificação de pessoas politicamente expostas, bem como da
origem dos fundos envolvidos nas transações desses clientes. Uma das opções é verificar a compatibilidade
entre as transações do cliente e o patrimônio líquido declarado em seus cadastros.
Pessoas politicamente expostas são agentes públicos e seus familiares imediatos, cônjuges, parceiros
e enteados que ocupem ou tenham ocupado um cargo, emprego, ou função pública importantes nos últimos
cinco anos no Brasil ou em outros países, territórios e jurisdições estrangeiras.
Sigilo Bancário
Instituições brasileiras financeiras e de pagamento também devem manter a confidencialidade de suas
operações bancários e de seus serviços prestados a clientes. Os únicos casos em que as informações sobre
clientes, serviços ou operações de instituições financeiras e instituições de pagamento brasileiras podem ser
divulgadas a terceiros são os seguintes:
divulgação de informações sigilosas com o consentimento expresso das partes interessadas;
a troca de informações entre as instituições financeiras para fins de registro;
o fornecimento a agências de referência em crédito das informações com base em dados dos
registros de emitentes de cheques bancários sacados de contas sem fundos suficientes e de devedores
em atraso; e
a ocorrência ou suspeita de que atos ilegais criminais ou administrativos foram realizados, caso em
que as instituições financeiras e as empresas de cartões de crédito podem fornecer às autoridades
pertinentes as informações relacionadas a tais atos criminosos quando necessário para a investigação
de tais atos.
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A Lei Complementar 105/01 também permite que o Banco Central do Brasil ou a CVM troquem
informações com autoridades governamentais estrangeiras, desde que um tratado específico tenha sido
previamente assinado.
O governo da República Federativa do Brasil e o governo dos Estados Unidos da América assinaram um
acordo em 20 de março de 2007, pelo qual esses governos estabeleceram regras para a troca de informações
relativas a impostos, ou “Acordo de 2007”. Nos termos do Acordo de 2007, a autoridade fiscal brasileira
poderia enviar as informações que recebe em virtude da Seção 5 da Lei de Sigilo Bancário para a autoridade
fiscal dos EUA.
Requisitos para a Auditoria
A legislação e as regulamentações emitidas pelo CMN, pela CVM e B3 determinam que as
demonstrações financeiras periódicas das instituições financeiras devem ser auditadas por auditores
independentes (pessoas físicas ou jurídicas) que estejam registradas junto à CVM e que atendam aos
requisitos mínimos definidos pelo Banco Central do Brasil, e que as demonstrações financeiras devam ser
apresentadas juntamente com um relatório de auditoria independente. Nossas demonstrações financeiras são
auditadas de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria em relação aos BR GAAP e também com
base nos padrões do Conselho Supervisor Contábil das Sociedades Públicas em relação às IFRS emitidas
pelo IASB, conforme exigência da SEC. Para fins das demonstrações financeiras elaboradas de acordo com
o GAAP do Brasil, a partir de janeiro de 2017, todas as instituições financeiras e outras instituições
autorizadas a operarem pelo Banco Central do Brasil são obrigadas a criarem provisões para todas as perdas
relacionadas com as garantias financeiras emitidas por essas instituições financeiras. Como resultado do
trabalho de auditoria, o auditor independente deve preparar os seguintes relatórios: (i) relatório de auditoria,
emitindo um parecer em relação às demonstrações contábeis e respectivas notas explicativas, incluindo em
relação a conformidade com as regulamentações financeiras emitidas pelo CMN e Banco Central do Brasil;
(ii) relatório de avaliação da qualidade e adequação do sistema de controles internos, incluindo em relação
ao processamento de dados eletrônicos e sistemas de gerenciamento de risco, comprovando quaisquer
deficiências identificadas; (iii) relatório de não cumprimento de disposições legais e regulatórias em relação
àquelas que tenham ou possam ter impactos significativos sobre as demonstrações financeiras ou sobre as
operações da instituição financeira auditada; (iv) relatório de garantia limitada, analisando o Relatório Anual
e de Sustentabilidade do Santander Brasil, nos termos das orientações e dos requisitos da Iniciativa de
Relatórios Globais ou “GRI”; e (v) quaisquer outros relatórios exigidos pelo Banco Central do Brasil, a CVM
e B3. Os relatórios emitidos por auditores independentes devem estar disponíveis para consulta mediante
solicitação da autoridade de supervisão.
Os auditores independentes e o conselho fiscal, quando instalado, individual ou conjuntamente, devem
notificar formalmente o Banco Central do Brasil sobre a existência ou evidência de erro ou fraude, no prazo
de três dias úteis após a identificação da respectiva ocorrência, incluindo:
não conformidade com as normas e regulamentações legais que coloque em risco a continuidade
da entidade auditada;
fraudes de qualquer valor perpetradas pela administração da instituição;
fraudes relevantes perpetradas pelos funcionários da instituição ou terceiros; e
erros que resultem em incorreções importantes nas demonstrações financeiras da entidade
auditada.
A diretoria da instituição financeira deve informar ao auditor independente e o conselho fiscal, quando
instalado, sobre a ocorrência de quaisquer das situações acima.
A regulamentação do CMN também exige que as instituições financeiras e determinadas outras entidades
que detenham capital regulamentar igual ou maior do que R$ 1 bilhão criem um órgão designado como
"comitê de auditoria".
Para obter outras informações relativas ao comitê de auditoria, consulte o “Item 6. Conselheiros, Alta
Administração e Funcionários—C. Práticas do Conselho—Comitês Consultivos do Conselho—Comitê de
Auditoria”.
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Nova regulamentação de auditoria interna para Instituições Financeiras
Em 29 de junho de 2017, o CMN editou nova regulamentação estabelecendo nvoas diretrizes para a
implementação de procedimentos de auditoria interna para instituições financeiras. De acordo com a nova
regra, que está em vigor desde 31 de dezembro de 2017, instituições financeiras devem estabelecer e manter
atividades de auditoria interna compatiíveis com suas particlaridades operacionais, para que tais órgãos
internos possam desempenhar a auditoria de forma independente, autônoma e imparcial da qualidade e
eficácia dos sistemas internos da instituição. A nova regulamentação também exige que essas atividades
sejam desempenhadas por uma unidade subordinada diretamente ao Conselho de Administração da
instituição. Além disso, a Medida Provisória nº 784 atribuiu novas responsabilidades aos auditores
independentes internos e externos, que agora podem ser responsabilizados por galhas nos mecanismos de
controle da instituição financeira.
Política de Responsabilidade Socioambiental
Instituições financeiras devem implementar Política de Responsabilidade Socioambiental, que deve
orientar as ações sociais e ambientais das instituições financeiras brasileiras na condução de seus negócios,
seu relacionamento com os clientes e outros usuários de seus produtos e serviços. A Política de
Responsabilidade também deve orientar o relacionamento entre a instituição financeira e seu pessoal, e
quaisquer outras partes afetadas pelas atividades da instituição financeira. Além disso, a Política de
Responsabilidade deve prever o gerenciamento dos riscos sociais e ambientais (os quais, de acordo com o
Banco Central do Brasil, representam uma das diversas categorias de riscos aos quais as instituições
financeiras estão expostas).
Política de Sucessão para Administradores das Instituições Financeiras
Instituições financeiras brasileiras e outras instituições autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil
devem implementar e manter políticas internas para a sucessão dos administradores, aplicável aos níveis mais
altos da administração da instituição. A política interna deve abranger os procedimentos relacionados ao
recrutamento, promoção, indicação e retenção de administradores, de acordo com as normas da instituição
para identificação, avaliação, treinamento e seleção de candidatos a cargos na administração.
Governança corporativa das instituições financeiras
Em abril de 2017, o CMN emitiu uma resolução com o objetivo de incorporar à estrutura regulamentar
brasileira os princípios e critérios sobre governança corporativa das instituições financeiras estabelecidos
pelo Comitê de Basileia sobre Supervisão Bancária, através dos "Princípios Fundamentais para Supervisão
Bancária Eficaz". Tal medida é um passo adicional ao processo de alinhamento do quadro regulatório
brasileiro aplicável às instituições financeiras com recomendações internacionais.
A regra estabelece os termos do envio ao Banco Central do Brasil de informações sobre a administração
das instituições financeiras, seu grupo de controle e seus acionistas relevantes, incluindo a obrigação de
comunicar ao regulador qualquer informação que possa afetar a reputação de qualquer de tais pessoas.
Instituições financeiras devem disponibilizar um canal de comunicação que permita aos funcionários,
contribuintes, clientes, usuários, associados ou prestadores de serviços informarem anonimamente situações
que evidenciem ilegalidades de qualquer natureza relacionadas à instituição. Além disso, as instituições
financeiras devem especificar um órgão interno responsável por receber a informação e cumprir as obrigações
de reporte.
Política de Conformidade
Em agosto de 2017, o CMN promulgou nova regra obrigando as instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil a implementar e manter uma política de
conformidade (compliance) compatível com a natureza, o porte, a complexidade, a estrutura, o perfil de risco
e o modelo de negócio da instituição. A política de conformidade destina-se a assegurar o efetivo
gerenciamento de risco de compliance de forma integrada com os demais riscos incorridos pela instituição,
nos termos da regulamentação prudencial. Dentre outros, a política de conformidade deverá definir o objetivo
e o escopo da função de conformidade na instituição, estabelecer a estrutura organizacional da função de
conformidade, especificar a alocação de pessoal para a função de conformidade e estabelecer a divisão das
responsabilidades das pessoas envolvidas na função de conformidade, de modo a evitar possíveis conflitos
de interesses.
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A política de conformidade deve ser aprovada pelo conselho de administração e a regulação também
atribui ao conselho de administração a responsabilidade de assegurar o seguinte: a adequada gestão da política
de conformidade na instituição, a efetividade e a continuidade da aplicação da política de conformidade, a
comunicação a todos os empregados e prestadores de serviços terceirizados bem como a disseminação de
padrões de integridade e conduta ética como parte da cultura da instituição. O conselho de administração
também é responsável por garantir que medidas corretivas sejam tomadas quando falhas de conformidade
forem identificadas, e prover os meios necessários para que as atividades relacionadas à função de
conformidade sejam exercidas adequadamente.
As entidades sujeitas a essa nova regra foram obrigadas a adotar e implementar uma política de
conformidade de acordo com tais requisitos a partir de 31 de dezembro de 2017.
Proteção do Consumidor
Os relacionamentos entre os consumidores e as instituições financeiras são regidos pela Lei nº 8.078, de
11 de setembro de 1990, conforme alterada, ou “Código de Proteção e Defesa do Consumidor”, o qual
concede aos consumidores determinados direitos e define as medidas a serem observadas pelos fornecedores
e que devem ser cumpridas pelas instituições financeiras. O Código de Proteção e Defesa do Consumidor
define como direitos do consumidor, entre outros, a assistência/facilitação na defesa dos direitos do
consumidor, incluindo por meio de reversão do ônus da prova a seu favor, bem como a possibilidade de
revisão judicial das disposições contratuais que sejam consideradas abusivas.
Além disso, a regulamentação bancária estabelece os procedimentos que as instituições financeiras
devem observar ao contratar quaisquer operações, bem como ao prestar serviços. Destacamos os seguintes
exemplos de tais procedimentos:
fornecer oportunamente as informações necessárias para permitir a livre escolha do cliente e usuário
e o processo de tomada de decisão, incluindo direitos, deveres, responsabilidades, custos ou
vantagens, penalidades e possíveis riscos ao realizar uma operação ou prestar um serviço;
fornecer oportunamente ao cliente ou usuário contratos, recibos, demonstrativos, consultoria e
outros documentos relacionados às transações e serviços, bem como a possibilidade de
cancelamento oportuno dos contratos;
formalizar um instrumento adequado, definindo os direitos e obrigações para abertura, uso e
manutenção de uma conta de pós pagamento;
encaminhar um instrumento de pagamento para a residência do cliente ou usuário, ou ativar o
respectivo instrumento apenas após solicitação ou autorização expressas; e
identificar os beneficiários dos usuários finais para pagamentos ou transferência nos extratos e
faturas do pagador, incluindo situações nas quais o serviço de pagamento envolver instituições
participantes de diferentes arranjos de pagamento.
Instituições financeiras que operam exclusivamente por meios digitais estão isentas do escopo de
determinados aspectos da regulamentação.
Política de Relacionamento com os Clientes e Usuários de Produtos e Serviços Financeiros
Instituições financeiras e demais autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil devem implementar
uma política de relacionamento com os clientes e usuários de produtos e serviços financeiros. Além disso,
tais entidades devem cumprir os princípios de ética, responsabilidade, transparência e diligência, promovendo
a convergência de interesses e a consolidação da imagem institucional de credibilidade, segurança e
competência.
Ouvidoria
As instituições financeiras e outras entidades que estejam autorizadas a operar pelo Banco Central do
Brasil devem ter uma ouvidoria. Em 2015, a estrutura regulatória que regulamenta o escritório de ouvidoria
das entidades autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil foi atualizada. A nova estrutura visa
estabelecer um escritório de ouvidoria mais efetivo e transparente que possa fornecer melhor assistência aos
90 Error! Unknown document property name.
clientes das instituições financeiras. Um escritório de ouvidoria tem as seguintes atribuições, de acordo com
a regulamentação atual:
fornecer assistência de última instância em relação a reclamações do cliente que não tenham sido
resolvidas por meio dos canais convencionais de atendimento ao cliente (incluindo os
correspondentes bancários e o canal de Atendimento ao Cliente – SAC);
agir como canal de comunicação entre as instituições financeiras e seus clientes, incluindo para
solução de disputas; e
manter a administração informada sobre suas atividades.
Foi exigido que as instituições financeiras implementassem completamente tais requisitos desde junho
de 2016. As instituições que fazem parte de um grupo financeiro podem estabelecer um departamento de
ouvidoria para atendimento de todo o grupo. O diretor responsável pela ouvidoria deve preparar um relatório
a cada seis meses, o qual deve ser fornecido à administração e aos órgãos de auditoria, bem como deve estar
disponível para o Banco Central do Brasil por um período mínimo de cinco anos.
Certas emendas à regulamentações que regem o papel da ouvidoria entrarão em vigor em julho de 2018,
incluindo as obrigações para implementar um sistema para que os clientes possam avaliar e relatar o
desempenho do escritório de ouvidoria e uma obrigação para que as instituições financeiras divulguem a
existência de ouvidoria por meio de seus canais de comunicação.
Regulamentação da Indústria de Fundos de Investimentos
Os fundos de investimento estão sujeitos à regulamentação e supervisão do CMN e da CVM e, em
determinadas questões específicas, do Banco Central do Brasil. Os fundos de investimentos podem ser
administrados pelos bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de poupança, bancos de investimentos,
empresas de crédito, financiamento e investimentos, e pelas corretoras e distribuidoras dentro de
determinados limites operacionais.
Os fundos de investimentos podem investir em qualquer tipo de instrumento financeiro disponível nos
mercados financeiro e de capitais, incluindo, por exemplo, instrumentos de renda fixa, ações, debêntures e
produtos derivativos, ficando estabelecido que, além da denominação do fundo, uma referência ao tipo
pertinente de fundo deve ser incluída.
Os fundos de investimento não podem:
ter mais do que 10% de seu patrimônio líquido investido em valores mobiliários de um único emissor
que seja uma empresa de capital aberto (e que não seja uma instituição financeira), de seus principais
acionistas, de suas subsidiárias e de suas afiliadas ou de outro fundo de investimentos;
ter mais do que 20% de seu patrimônio líquido investido em valores mobiliários emitidos por uma
instituição financeira (incluindo o gestor do fundo), seus principais acionistas, suas subsidiárias e
suas afiliadas; e
ter mais do que 5% de seu patrimônio líquido investido em valores mobiliários emitidos por uma
pessoa física ou por uma pessoa jurídica privada que não seja uma companhia aberta ou uma
instituição financeira autorizada a operar pelo Banco Central do Brasil.
Regulamentação das Corretoras e Distribuidoras
As empresas corretoras e distribuidoras fazem parte do sistema financeiro nacional e estão sujeitas a
regulamentação e supervisão do CMN, do Banco Central do Brasil e da CVM. As corretoras devem ser
credenciadas pelo Banco Central do Brasil e são as únicas instituições no Brasil autorizadas a negociar nas
bolsas de valores. As corretoras e distribuidoras podem atuar como coordenadores globais quando da
colocação pública de valores mobiliários e atuar na corretagem de moeda estrangeira em qualquer mercado
de câmbio.
As empresas corretoras e distribuidoras podem realizar operações que possam ser enquadradas como
concessões de empréstimos para seus clientes, incluindo cessões de direitos, com exceções limitadas; cobrar
comissões de seus clientes relacionadas às transações com valores mobiliários durante a distribuição
primária; adquirir imóveis que não sejam para uso próprio; ou obter empréstimos em instituições financeiras,
exceto por (i) empréstimos para a aquisição de bens para uso em relação ao objeto social da empresa ou (ii)
empréstimos cujo valor não exceda duas vezes o patrimônio líquido da empresa em questão.
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Mercado de Câmbio
As transações envolvendo a venda e compra de moeda estrangeira no Brasil podem ser realizadas apenas
pelas instituições devidamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operar no mercado de câmbio. No
momento, não há limites às posições cambiais compradas ou vendidas em moeda estrangeira para bancos
autorizados a operar no mercado de câmbio. Outras instituições dentro do sistema financeiro nacional não
estão autorizadas a deter posições vendidas de câmbio, embora não haja limites em relação às posições
cambiais compradas.
O Banco Central do Brasil impõe um limite sobre a exposição total em transações denominadas em
moeda estrangeira e transações sujeitas à flutuação cambial assumidas pelas instituições financeiras
brasileiras, inclusive agências no exterior, e suas afiliadas diretas e indiretas. Atualmente, o limite equivale a
30,0% do Patrimônio de Referência da instituição financeira, de forma consolidada. O CMN, o Banco Central
do Brasil e o governo brasileiro podem alterar a regulamentação aplicável às transações em moeda estrangeira
e cambiais assumidas pelas instituições financeiras brasileiras e acordo com a política econômica brasileira
(inclusive sua política cambial).
Investimento Estrangeiro em Instituições Financeiras Brasileiras
De acordo com a Constituição Federal brasileira, a aquisição de participações acionárias por pessoas
físicas ou empresas estrangeiras no capital social de instituições financeiras brasileiras é proibida, exceto se
permitido por tratados internacionais bilaterais ou pelo governo brasileiro por meio de decreto presidencial.
Um decreto presidencial foi emitido em 13 de novembro de 1997, expedido com relação ao Banco Meridional
do Brasil S.A. (nosso antecessor legal) permite 100% de participação estrangeira no nosso capital social. Os
investidores estrangeiros podem adquirir as ações emitidas pelo Santander Brasil como resultado deste
decreto. Além disso, investidores estrangeiros podem adquirir ações sem direito a voto negociadas
publicamente de instituições financeiras brasileiras comercializadas em bolsa de valores ou certificados de
depósitos de valores mobiliários oferecidos no exterior, representando ações sem autorização específica.
Além disso, a constituição brasileira proíbe que instituições financeiras estrangeiras abram novas
filiais ou subsidiárias no Brasil, salvo quando devidamente autorizadas pelo Presidente do Brasil e pelo Banco
Central do Brasil. Uma instituição financeira estrangeira devidamente autorizada a atuar no Brasil por meio
de uma agência ou subsidiária está sujeita às mesmas regras, regulamentos e exigências aplicáveis a qualquer
instituição financeira brasileira.
Correspondentes Bancários
As instituições financeiras são autorizadas a prestar serviços específicos a clientes, incluindo serviços
prestados a consumidores, através de outras entidades. Estas entidades são chamadas “correspondentes
bancários”, e o relacionamento da instituição financeira com o correspondente bancário deve observar a
regulamentação específica emitida pelo CMN e está sujeita à supervisão do Banco Central do Brasil.
Regulamentação das Agências
É necessária autorização do Banco Central do Brasil para operações de filiais ou subsidiárias de
instituições financeiras brasileiras, mediante o cumprimento de determinados requisitos de prazo de operação
e níveis de capital, patrimônio líquido e apresentação de estudo de viabilidade econômica e financeira.
Também é necessária autorização prévia do Banco Central do Brasil para: (i) alocar novos fundos a
agências ou subsidiárias no exterior; (ii) subscrever aumentos de capital, direta ou indiretamente, em
subsidiárias no exterior;(iii) aumentar participações societárias, direta ou indiretamente, em subsidiárias no
exterior; e/ou (iv) incorporar ou dissolver, direta ou indiretamente, subsidiárias no exterior.
O Banco Central do Brasil determina que instituições financeiras podem constituir os seguintes
estabelecimentos no Brasil: (i) agências, (ii) postos de atendimento (teller’s booths), (iii) postos de
atendimento eletrônico (caixas eletrônicos), e (iv) unidades administrativas separadas, ficando ressalvado
que, para os itens (i) a (iii), a conformidade com exigências de capital mínimo e limites operacionais é
necessária.
Regulamentação Bancária das Ilhas Cayman
Nós temos uma subsidiária nas Ilhas Cayman com equipe e agentes representativos próprios. O Banco
Santander (Brasil) S.A. – Grand Cayman Branch é licenciado pela Lei de Bancos e Sociedades Fiduciárias
(Revisão de 2013) das Ilhas Cayman, ou “Lei de Empresas Bancárias e de Fundos”, como um banco de
92 Error! Unknown document property name.
Categoria “B”, e é devidamente registrado como uma Empresa Estrangeira nas Ilhas Cayman. A agência,
portanto, é devidamente autorizada a executar negócios bancários nas Ilhas Cayman. A agência foi autorizada
pelas autoridades locais a atuar como sua própria sede registrada, e está localizada em Waterfront Centre
Building, 28, North Church Street – Segundo Andar, George Town, Grand Cayman, Ilhas Cayman, P.O. Box
10444 – KYI-1004, Telefone: 1-345-769-4401 e Fax: 1-345-769-4601.
Nossa subsidiária nas Ilhas Cayman está atualmente envolvida no negócio de captar recursos no
mercado bancário e de capitais internacional para prover linhas de crédito a nós, que são então estendidas a
nossos clientes para financiamentos de capital de giro e comércio exterior. Ela também recebe depósitos em
moeda estrangeira de clientes corporativos e pessoas físicas e estende crédito a clientes brasileiros e
estrangeiros, basicamente para apoiar operações comerciais com o Brasil. Os resultados das operações da
agência Ilhas Cayman são consolidados em nossas demonstrações financeiras consolidadas.
Os bancos e sociedades fiduciárias que desejam realizar negócios a partir das Ilhas Cayman devem
ser licenciados pela Autoridade Monetária das Ilhas Cayman em conformidade com a Lei de Bancos e
Sociedades Fiduciárias, independentemente se os negócios serão efetivamente conduzidos nas Ilhas Cayman.
Pela Lei de Bancos e Sociedades Fiduciárias, existem duas categorias principais de licença bancária:
uma licença categoria “A”, que permite negócios bancários domésticos e externos irrestritos, e uma licença
categoria “B”, a qual permite principalmente negócios bancários externos. O detentor de uma licença
categoria “B” está autorizado a manter um escritório nas Ilhas Cayman e efetuar negócios com outros
licenciados e sociedades estrangeiras, mas, exceto em condições limitadas, não podem realizar negócios
bancários localmente com o público ou residentes das Ilhas Cayman. Possuímos uma licença irrestrita
categoria “B”.
Não há índice específico ou exigência de liquidez sob a Lei Bancária e de Trusts, porém a
Autoridade Monetária das Ilhas Cayman esperará a observância de práticas bancárias prudentes, e
a Lei das Instituições Bancárias e Fiduciárias estabelece um patrimônio líquido mínimo no montante
de CI$400.000 (ou, no caso de licenciados em posse de licenças restritas categoria “B” ou uma
licença fiduciária restrita, CI$20.000). Em 31 de dezembro de 2017, CI$1 era equivalente a R$
4,0341, de acordo com o Banco Central do Brasil.
Regulação Bancária de Luxemburgo
As agências de instituições de crédito de fora da União Europeia (“Instituições de Crédito não
Pertencentes à UE”) devem ser licenciadas pelo Ministro das Finanças de Luxemburgo, conforme a lei de 5
de Abril de 1993 sobre o sector financeiro, com suas posteriores alterações, para operar no Luxemburgo.
Temos uma agência em Luxemburgo com seus próprios empregados e diretores representantes. A
nossa ageência luxemburguesa está licenciada como uma agência luxemburguesa de uma instituição de
crédito não pertencente à UE e está devidamente registada no Registo Comercial e de Empresas do
Luxemburgo. A agência está, portanto, devidamente autorizada a exercer atividades bancárias em
Luxemburgo. A sede é na 35F, avenue J.F. Kennedy, 2º andar, L-1855 Luxemburgo, Grão-Ducado de
Luxemburgo.
Nossa agência em Luxemburgo está atualmente envolvida no negócio de captar recursos nos mercados
internacionais bancários e de capitais, para fornecer linhas de crédito para nós, que são então estendidas aos
nossos clientes para capital de giro e financiamentos relacionados ao comércio. Também recebe depósitos
em moeda estrangeira de clientes corporativos e individuais e estende o crédito a clientes brasileiros e não
brasileiros, principalmente para apoiar transações comerciais envolvendo o Brasil. Os resultados das
operações da agência luxemburguesa são consolidados em nossas demonstrações financeiras consolidadas.
A lei luxemburguesa exige que a agência de Luxemburgo tenha um capital mínimo de dotação de
8.700.000 euros e os requisitos de solvência e liquidez decorrentes, entre outros, do Regulamento n.º
575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, relativo aos requisitos prudenciais
para instituições de crédito e empresas de investimento, aplicam-se a ela.
Subsidiária Estrangeira
Constituímos uma subsidiária independente na Espanha, a Santander EFC, a fim de complementar
nossa estratégia de comércio exterior para clientes corporativos, dos quais são compostos por grandes
sociedades brasileiras e suas operações no exterior. Isso nos possibilita oferecer produtos e serviços
93 Error! Unknown document property name.
financeiros por meio de uma empresa offshore que não é estabelecida em um paraíso fiscal tal como nossa
agência na Ilhas Cayman, de acordo com a Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, e a Instrução Normativa
Nº 1.037, de 4 de junho de 2010.
A instalação de nossa subsidiária estrangeira foi aprovada pelo Banco Central do Brasil em 26 de
setembro de 2011, pelo Ministerio de Economia y Hacienda da Espanha em 06 de fevereiro de 2012 e pelo
Banco de España em 28 de março de 2012. A remessa de recursos para integralizar o capital acionário da
subsidiária foi realizada no dia 5 de março de 2012 no total de €748 milhões. A Santander EFC está em
operação deste março de 2012.
Regulamentação Bancária Norte-Americana
Reforma Regulatória e Financeira
Os estatutos e regulamentos bancários estão continuamente sob revisão pelo Congresso dos Estados
Unidos. Além das leis e regulamentos, as agências reguladoras dos bancos dos EUA podem emitir
declarações de políticas, cartas interpretativas e demais orientações escritas semelhantes. Muitas mudanças
ocorreram como resultado da Lei Dodd-Frank de 2010 e seus regulamentos de implementação, a maioria dos
quais já estão em vigor. Mais recentemente, o presidente dos Estados Unidos emitiu uma ordem executiva,
em 2017, que estabelece princípios para a reforma legislativa e regulatória financeira, e a maioria republicana
no Congresso também sugeriu uma agenda para a reforma legislativa financeira. Além disso, as cinco
agências reguladoras encarregadas de implementar a Seção 13 do Bank Holding Act de 1956, conforme
alterada, e suas regras de implementação (coletivamente, a “Regra Volcker”) estão considerando mudanças
nos regulamentos da Regra Volcker para torná-las menos onerosas. É cedo demais para avaliar se haverá
mudanças importantes no ambiente regulatório ou apenas um reequilíbrio da estrutura pós-crise financeira,
mas vamos monitorar esses desenvolvimentos e avaliar seu impacto em nossas operações.
Regra de Volcker
A ”Regra de Volcker” proíbe “entidades bancárias” de realizar determinadas formas de
comercialização proprietária ou de patrocinar ou investir em “fundos cobertos”, estando, em cada caso,
sujeitas a determinadas exceções. A Regra de Volcker também limita a capacidade de entidades bancárias e
suas afiliadas realizarem determinadas transações com fundos cobertos com os quais tais entidades ou suas
afiliadas tenham determinadas relações. Entidades bancárias como o Santander Brasil e Santander Spain
foram obrigadas a ter suas atividades e investimentos em conformidade com as exigências da Regra de
Volcker até o final do período de conformidade aplicável a cada exigência. O Santander Spain avaliou como
a Regra Volcker afeta seus negócios e suas filiais, incluindo o Santander Brasil, e fez com que suas atividades
estivessem em conformidade. Santander Brasil, adotou processos para estabelecer, manter, executar, revisar
e testar o programa de conformidade elaborado para atingir e manter conformidade de acordo com a Volcker
A Regra de Volcker também contém certas exclusões e isenções para formação de mercado, hedge,
subscrição, comercialização de obrigações do governo americano e agências, bem como determinadas
obrigações de governos estrangeiros e comercialização exclusivamente fora dos Estados Unidos. Ela também
permite que sejam retidas determinadas participações em certos tipos de fundos. As organizações bancárias
não sediadas nos EUA do Santander Spain, incluindo o Santander Brasil, podem continuar suas atividades
fora dos Estados Unidos com base nas exceções “exclusivamente fora dos EUA” da Regra Volcker. Essas
isenções geralmente se aplicam à negociação por conta própria, e patrocínio ou investimento em fundos
cobertos se, entre outras restrições, as ações essenciais ocorrem fora dos Estados Unidos e quaisquer
transações não são com pessoas dos EUA.
Em 21 de julho de 2017, as cinco agências reguladoras encarregadas da implementação da Regra
Volcker anunciaram a coordenação de revisões do tratamento de certos fundos estrangeiros que são fundos
de investimento organizados e oferecidos fora dos Estados Unidos e que estão excluídos da definição de
fundo coberto sob regulamentos de implementação das agências. Também em julho de 2017, o Federal
Reserve emitiu diretrizes para entidades bancárias que buscavam uma extensão para adequar certos
investimentos “seeding” em fundos cobertos às exigências da Regra de Volcker. O Santander Spain
continuará monitorando esses desenvolvimentos e avaliará seu impacto em suas operações, inclusive as do
Santander Brasil, conforme necessário.
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Regulamentos sobre ação contra a Lavagem de Dinheiro nos EUA, o Financiamento ao Terrorismo e Lei
sobre Práticas de Corrupção no Exterior
O Santander Brasil, na qualidade de emissor privado estrangeiro cujas ações estão registradas segundo
a Lei de Mercado de Capitais dos EUA de 1934, está sujeito à lei sobre práticas corruptas no exterior, ou
“FCPA”. A FCPA geralmente proíbe os referidos emissores, bem como seus conselheiros, diretores,
funcionários e representantes utilizarem de quaisquer meios ou órgãos governamentais do comércio
interestadual norte-americano visando promover qualquer oferta ou pagamento em espécie a qualquer
funcionário público estrangeiro ou partido político para fins de influenciar a decisão da referida pessoa para
obter ou reter negócio. A FCPA também exige que o emissor mantenha livros e registros e um sistema de
controle interno contábil suficiente de modo a fornecer garantia razoável de que a prestação de contas dos
ativos foi mantida e para que demonstrações financeiras precisas possam ser elaboradas. Penalidades, multas
e detenção de diretores e/ou conselheiros do Santander Brasil podem ser impostas por violações ao FCPA.
Além disso, o Santander Brasil está sujeito à uma série de leis e regulamentos contra a lavagem de
dinheiro nos EUA, contra o financiamento ao terrorismo, tais como a Lei de Sigilo Bancário de 1970,
conforme emenda e a “USA PATRIOT ACT” (lei patriótica) de 2001, conforme emenda, e a violação das
referidas leis e regulamentos podem resultar em significativas penalidades, multas e detenção dos diretores
e/ou conselheiros do Santander Brasil.
Regulamento Antitruste
De acordo com a Lei antitruste brasileira, atos de concentração deverão ser previamente submetidos
ao CADE para a aprovação, se os seguintes critérios forem cumpridos: (i) pelo menos um dos grupos
envolvidos na negociação tenha registrado receitas anuais brutas ou volume de negócios igual ou superior a
R$750 milhões, no Brasil, no ano anterior ao da transação; e (ii) pelo menos outro grupo tenham registrado
receitas anuais brutas ou volume de negócios igual ou superior a R$75 milhões, no Brasil, no ano anterior ao
da transação. Fechar uma transação sem a aprovação do CADE sujeitará as partes a multas que variam de
R$60 mil a R$60 milhões.
O Banco Central do Brasil examinará determinadas reestruturações corporativas e outros atos
envolvendo duas ou mais instituições financeiras, não apenas considerando seus efeitos potenciais sobre o
sistema financeiro e sua estabilidade, mas também eventuais impactos potenciais relacionados à concentração
de mercado e concorrência. Quando da aprovação da operação, o Banco Central do Brasil poderá estipular
determinadas restrições e exigir que as instituições financeiras celebrem um contrato em controle de
concentração de mercado, que estipulará os termos e condições do compartilhamento do ganho de eficiência
resultante do ato.
Leis de Insolvência Referentes às Instituições Financeiras
As instituições financeiras estão sujeitas aos procedimentos estabelecidos pela Lei 6.024 de 13 de
março de 1974 (“Lei 6.024”), que estabelece as disposições aplicáveis em caso de intervenção ou liquidação
extrajudicial por parte do Banco Central do Brasil, bem como aos processos de falência.
A intervenção e liquidação extrajudicial ocorrem quando o Banco Central do Brasil determina que a
instituição financeira está em condições financeiras ruins ou mediante a ocorrência de eventos que possam
afetar a situação dos credores. Tais medidas são impostas pelo Banco Central do Brasil para evitar a falência
da entidade.
Intervenção
Uma intervenção pode ser realizada a critério do Banco Central do Brasil nos seguintes casos:
risco para os credores devido à má administração;
violação consistente com leis ou regulamentações bancárias brasileiras; ou
se a intervenção é uma alternativa possível à liquidação da instituição financeira
A intervenção, a partir da data em que for decretada, produzirá automaticamente a suspenção e
execução das obrigações a pagar; prevenirá a rescisão ou vencimento antecipado de quaisquer obrigações
previamente contratadas; e congelará depósitos existentes na data em que a intervenção for decretada.
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A intervenção cessará se as partes interessadas se comprometerem a continuar as atividades
econômicas da instituição financeira, apresentando as necessárias garantias, conforme determina o Banco
Central do Brasil, quando a situação da entidade for regularizada, conforme determina o Banco Central do
Brasil; ou quando a liquidação extrajudicial ou falência da entidade for decretada.
A intervenção também pode ser decretada mediante solicitação da administração de uma instituição
financeira.
Liquidação Extrajudicial
A liquidação extrajudicial é um processo administrativo decretado pelo Banco Central do Brasil
(exceto que não se aplica a instituições financeiras controladas pelo governo federal brasileiro) e realizado
por um liquidante indicado pelo Banco Central do Brasil. Essa medida extraordinária tem o objetivo de
encerrar as atividades da instituição financeira afetada, liquidando seus ativos e pagando seus passivos, como
em uma falência decretada judicialmente. O Banco Central do Brasil liquidará extrajudicialmente a
instituição financeira se:
a situação econômica ou financeira da instituição correr risco, particularmente quando a instituição
deixa de cumprir suas obrigações em seus vencimentos, ou mediante a ocorrência de um evento que
poderia indicar um estado de insolvência nos termos das normas da Lei de Falências;
a administração violar gravemente as leis, normas ou regulamentos bancários brasileiros;
a instituição sofrer perdas que sujeitem seus credores não privilegiados e não garantidos a risco
grave; e/ou
mediante a revogação da autorização para operar, a instituição não inicia os procedimentos de
liquidação ordinária dentro de 90 dias seguintes ou, caso iniciados, o Banco Central do Brasil
determine que o ritmo da liquidação poderá causar prejuízos aos credores da instituição.
Procedimentos de liquidação podem ser requeridos fundamentadamente pelos administradores da
instituição financeira em questão ou pelo próprio liquidante nomeado pelo Banco Central do Brasil durante
o procedimento de intervenção.
A decretação da liquidação extrajudicial: (i) suspender as ações ou executar os direitos e interesses
relacionados aos bens patrimoniais da entidade que está sendo liquidada, enquanto nenhuma outra ação ou
execução possa ser realizada durante a liquidação; (ii) antecipar as obrigações da entidade; e (iii) interromper
os prazos prescricionais em relação às obrigações assumidas pela instituição.
Os procedimentos de liquidação extrajudicial poderão ser concluídos:
por decisão discricionária do Banco Central do Brasil se as partes envolvidas assumirem a
administração da instituição financeira após terem fornecido as garantias necessárias; ou
quando as contas finais do liquidante forem entregues e aprovadas, e subsequentemente registradas
no registro público competente; ou
quando convertida em liquidação ordinária; ou
quando a instituição financeira for declarada falida.
Regime de Administração Especial Temporária – RAET
Além dos procedimentos de intervenção descritos acima, o Banco Central do Brasil também pode
estabelecer o RAET, nos termos da Lei 9.447 datada de 14 de março de 1997, combinada à Lei 6.024/74, a
qual é uma forma menos rígida de intervenção do Banco Central do Brasil em instituições financeiras
privadas e públicas não federais, a qual permite que as instituições continuem operando normalmente. O
RAET pode ser decretado em caso de uma instituição que:
quando a instituição participa de forma contínua de transações contrárias às políticas econômicas e
financeiras estabelecidas pela legislação federal;
existência de passivo descoberto
quando a instituição financeira descumpre as normas de reserva compulsória;
quando a instituição financeira revela a existência de passivo oculto
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quando a instituição financeira passa por situações que ensejam a intervenção, nos termos da
legislação vigente;
quando a instituição financeira tem gestão temerária ou fraudulenta; ou
quando a instituição financeira exerce atividades que exijam uma intervenção.
O principal objetivo do RAET é auxiliar a recuperação das condições financeiras da instituição sob
administração especial e, portanto, evitar a intervenção e/ou a liquidação. Assim, o RAET não afeta os
negócios rotineiros, obrigações ou direitos da instituição financeira, que continua a operar em seu curso
normal. Medidas que podem ser adotadas pela instituição incluem a transferência de ativos, direitos e
obrigações a outras pessoas jurídicas, bem como a reestruturação corporativa dessas pessoas jurídicas,
visando à continuidade nos negócios ou atividades da instituição.
Não há período mínimo para o RAET, que cessa mediante a ocorrência de qualquer dos seguintes
eventos: (i) aquisição pelo governo federal brasileiro do controle da instituição financeira, (ii) reestruturação
corporativa, incorporação, desdobramento, fusão ou transferência da participação majoritária da instituição
financeira, (iii) decisão do Banco Central do Brasil ou (iv) declaração de liquidação extrajudicial da
instituição financeira.
Lei de Falências
A Lei 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, conforme alterada, (a “Lei de Falências”), regulamenta as
reorganizações judiciais, as reorganizações extrajudiciais e a falência de pessoas físicas e jurídicas que
tenham ocorrido desde 2005 e aplica-se a instituições financeiras apenas em relação às questões que não
sejam regulamentadas especificamente pelos regimes de intervenção e liquidação extrajudicial descritos
acima.
Pagamento de Credores na Liquidação ou Falência
No caso de liquidação extrajudicial ou falência de instituição financeira, os credores são pagos de
acordo com suas prioridades e privilégios. Os créditos pré-falimentares devem ser pagos proporcionalmente
na seguinte ordem: créditos trabalhistas; créditos garantidos; créditos tributários; créditos com privilégio
especial; créditos com privilégio geral; créditos quirografários; multas contratuais e multas não
compensatórias por violação de leis administrativas ou criminais, inclusive aquelas de natureza fiscal; e
créditos subordinados.
A atual Lei confere imunidade contra penhor sobre depósitos compulsórios mantidos por instituições
financeiras junto ao Banco Central do Brasil. Os quais não podem ser penhorados em ações por parte de
credores gerais do banco para pagamento das dívidas, bem como exige que os ativos de qualquer banco
insolvente financiados por empréstimos feitos por bancos estrangeiros em linhas de financiamentos mercantis
sejam usados para pagar os montantes devidos nos termos de tais linhas, preferencialmente àqueles montantes
devidos aos credores em geral de tal banco insolvente.
Planos de Recuperação para Instituições Financeiras Sistematicamente Importantes
Sistematicamente instituições financeiras brasileiras sistematicamente importantes devem
implementar um plano de recuperação, a fim de estabelecer níveis adequados de capital e liquidez e preservar
a viabilidade dessas instituições. Os planos de recuperação devem identificar suas funções vitais para o
Sistema Financeiro Nacional, adotem cenários de teste de estresse, definam procedimentos de governança
claros e transparentes, avaliem possíveis obstáculos à recuperação da pessoa jurídica, bem como
implementem planos efetivos de comunicação com partes interessadas principais.
Fundo Garantidor de Crédito – FGC
O FGC tem como propósito garantir o pagamento de fundos depositados em instituições financeiras
no caso de intervenção, liquidação, falência ou insolvência. O FGC é financiado por contribuições ordinárias
realizadas pelas instituições financeiras no valor de até 0,0125% do valor total de saldos em aberto das contas
correspondentes às obrigações garantidas, e certas contribuições especiais, conforme determinado. O atraso
em efetuar a contribuição sujeita à instituição ao pagamento de uma multa de 2% sobre o valor da
contribuição.
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O valor total de crédito na forma de depósitos à vista, depósitos em poupança, depósitos a prazo,
depósitos mantidos em contas bloqueadas para transações com cheques (para o registro e controle de recursos
relativos à prestação de serviços de pagamento de salário, rendimento, aposentadoria), letras de câmbio, letras
imobiliárias, letras hipotecárias, carta de crédito imobiliário e contratos de recompra e revenda, cujos objetos
sejam os instrumentos emitidos após 8 de março de 2012 por uma sociedade do mesmo grupo devidos a cada
cliente por uma instituição financeira (ou por instituições financeiras do mesmo grupo financeiro) será
garantido pelo FGC até o máximo de R$ 250.000 por cliente. Quando os ativos do FGC atingirem 2% dos
valores totais que eles garantem, o CMN poderá suspender temporariamente ou reduzir a contribuição das
instituições financeiras para o FGC. A partir de fevereiro de 2016, os créditos de instituições financeiras e de
outras instituições autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil, entidades de bem-estar
complementares, seguradoras, empresas de capitalização, clubes e fundos de investimento, bem como
instituições que representam interesse em ou instrumentos financeiros detidos por outras entidades, não serão
protegidas pela garantia ordinária do FGC. Em dezembro de 2017, o CMN promulgou uma nova norma que
altera certas disposições do regulamento do FGC, dentre as quais a criação de um limite de R $ 1 milhão por
período de 4 anos para cobertura dos créditos de um determinado credor contra o grupo de instituições
financeiras associadas.
Projeto de Lei que altera os processos administrativos no sistema financeiro nacional brasileiro, no
Sistema de Pagamentos Brasileiro e em mercados de capitais
Em 20 de outubro de 2017, a Medida Provisória nº 784, promulgada em 8 de junho de 2017, deixou
de vigorar. As modificações propostas pelo Congresso Nacional no que diz respeito às medidas
administrativas aplicáveis ao sistema financeiro nacional brasileiro, o sistema de pagamento brasileiro e os
mercados de capital foram então relançados de acordo com a Lei nº 13.506, de 13 de novembro de 2017, ou
“Lei 13.506”.
A Lei 13.506 aplica-se a entidades autorizadas ou supervisionadas pelo Banco Central do Brasil ou
pela CVM, bem como a participantes do mercado. Alguns dos principais aspectos da Lei 13.506 são: (i)
aumenta a multa máxima aplicável pelo Banco Central do Brasil de R $ 250 mil para R $ 2 bilhões ou 0,5%
do faturamento da empresa decorrente de serviços e produtos financeiros no ano. antes da violação; (ii)
aumenta a multa máxima aplicável pela CVM de R $ 500 mil para R $ 50 milhões; (iii) torna outros tipos
adicionais de violações sujeitos a penalidades; (iv) estabelece que a penalidade de “advertência pública” pode
ser cumulativa com outras penalidades aplicáveis pelo Banco Central do Brasil; (v) estabelece que o Banco
Central do Brasil pode celebrar compromissos de cessação da prática; e (vi) estabelece que o Banco Central
do Brasil e a CVM podem celebrar acordos administrativos semelhantes aos acordos de leniência.
Tributação
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
O IRPJ é calculado à taxa de 15,0%, mais uma sobretaxa de 10,0% cobrada sobre os lucros excedentes
ao valor de R$ 240.000 ao ano e a CSLL é calculada a uma taxa de 20,0% para as instituições financeiras e
9,0% para as companhias, após ajustes a serem determinados pela legislação fiscal.
Os passivos e ativos de impostos diferidos são calculados com base nas diferenças temporárias entre
a base contábil e a base fiscal dos ativos e passivos, perdas fiscais e ajustes ao valor justo de valores
mobiliários e instrumentos derivativos.
De acordo com os requisitos das regulamentações atuais, a realização esperada dos ativos de imposto
diferido se baseia em projeções de resultados futuros e em um estudo técnico aprovado pelos Conselheiros
do Santander Brasil.
As alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/2007 e pela Lei nº 11.941/2009 (Artigos 37 e 38), que
modificaram o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas calculados na determinação da
receita líquida, não tiveram nenhum efeito para a finalidade de determinação do lucro tributável de uma
pessoa jurídica que tenha optado pelo Regime Tributário de Transição (RTT) usado para a finalidade fiscal
das regulamentações em vigor em 31 de dezembro de 2007. Os efeitos fiscais da adoção de tais normas são
registrados, para fins contábeis, no ativo e passivo diferido correspondentes
O RTT expirou em 2015 devido à Lei 12.973.
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Imposto sobre Serviços (ISS)
Cada um dos Municípios e do Distrito Federal são responsáveis pelo estabelecimento da alíquota de
ISS aplicável, que é cobrada sobre o valor do serviço onde possuímos agências ou centros administrativos.
As alíquotas variam de 2,0% a 5,0% e dependem da natureza do serviço.
Em 30 de dezembro de 2016, a Lei Complementar Nº. 157/2016 foi promulgada. A nova lei estabelece
uma alíquota mínima de 2% para este tipo de imposto (não permitindo reduções ou deduções). A Lei nº.
157/2016 determina que o ISS devido pelas administradoras de cartões de crédito deve ser pago ao município
no qual o tomador está localizado e onde o POS correspondente foi registrado. Além disso, determinou
também que os seguintes serviços estão sujeitos ao ISS no município em que o tomador está localizado: (i)
administração do cartão; (ii) arrendamento mercantil; (iii) gestão de fundos; e (iv) atividades sindicais. Antes
da promulgada Lei, o ISS era devido no município em que o prestador de serviços estava localizado
(independentemente de onde o tomador estava localizado). Com essa nova legislação, as alíquotas do ISS
podem variar dependendo de onde o tomador de serviços está localizado.
Existem várias complicações que podem surgir desta nova legislação, incluindo (i) como os atendentes
geralmente estão localizados em vários municípios, é logisticamente difícil cumprir e cobrar os impostos; e
(ii) existem situações em que o município do prestador de serviços não é facilmente identificável pela
empresa de cartão de crédito (como é o caso de transações on-line, por exemplo).
Uma vez que o ISS é um imposto municipal, a regra deve ser regulada por cada município para ser
executável. Esta nova regra só é aplicável para eventos ocorridos a partir de 2018, quando entrará em vigor
o regulamento municipal da Lei Complementar nº 157. Em 23 de março de 2018, o Supremo Tribunal Federal
suspendeu a aplicação da Lei Complementar nº 157.
Alíquotas de PIS e COFINS
PIS e COFINS (respectivamente, Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social, ambos os quais são contribuições sociais devidas sobre determinadas receitas líquidas
de certas despesas) a serem pagos por instituições financeiras e entidades semelhantes, conforme definidas
por lei, são devidos a uma alíquota de 0,65% e 4% respectivamente. Tais impostos são cobrados
cumulativamente sobre a receita bruta faturada, que se entende como as receitas totais auferidas pela pessoa
jurídica, líquidas de determinadas despesas, tais como custos de financiamento.
As entidades não financeiras são tributadas pelas alíquotas de 1,65% e 7,6% do PIS e da COFINS,
respectivamente e estão sujeitas a incidência não cumulativa que, consiste na dedução de determinados
dispêndios da base de cálculo do tributo, tal como admitido pela legislação.
Aditamentos Recentes à Legislação Tributária Federal do Brasil
Em 14 de maio de 2014, a Lei Nº 12.973 (“Legislação Tributária de 2014”) foi promulgada, aditando
a legislação tributária federal relativa aos impostos IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. A Legislação Tributária de
2014 rege as seguintes matérias, entre outras:
os efeitos tributários relacionados ao IFRS;
a revogação do Regime Tributário Transitório (RTT), que foi implementado para neutralizar
temporariamente os efeitos tributários relativos ao IFRS até que a Legislação Tributária de 2014
fosse promulgada;
o valuation de sociedades controladas pelo método de equivalência patrimonial, incluindo novas
disposições para o tratamento tributário aplicado a ágio ou ao desconto pago sobre o investimento
naquelas entidades;
o regime tributário aplicável a lucros, dividendos e participação sobre o patrimônio líquido pagos
por sociedades brasileiras;
a criação de um novo regime para sociedades controladas estrangeiras - regras CFC - e os efeitos
tributários decorrentes da renda auferida no exterior por subsidiárias ou afiliadas brasileiras; e
uma nova base tributária para PIS e COFINS para instituições financeiras que inclua as receitas das
atividades principais dessas empresas.
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Conforme mencionado acima, em 30 de dezembro de 2016, a Lei Complementar nº. 157/2016 foi promulgada
pelo governo federal. Esta nova legislação estabelece uma taxa mínima de 2,0% para este imposto e altera o
local onde a cobrança e o pagamento do ISS devem ser feitos por certos prestadores de serviços.
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
O IOF é um imposto cobrado sobre transações de crédito, câmbio, seguro e valores mobiliários e é
imposto sobre as seguintes transações às alíquotas correspondentes:
Operação (1) Alíquota
Máxima por Lei Alíquota AtualVigente
Crédito concedido por instituições
financeiras e entidades não
financeiras .......................................
1,5% ou 3% 0,0041% ao dia para empréstimos contratados por
pessoas jurídicas e 0,0082% ao dia para pessoas
físicas em 365 dias. Aplica-se uma alíquota
adicional de 0,38% nesses casos.
Transações relativas a títulos ou
valores mobiliários (2) ....................
1,5% por dia 0,5% ao dia para certos fundos de investimento.
0% sobre transações com participações acionárias
e determinados títulos de dívida, tais como
debêntures e Certificados de Recebíveis
Imobiliários (CRIs).
1% ao dia sobre transações com renda fixa
derivada de títulos públicos e privados, federais,
estaduais ou municipais e fundos de investimento
em renda fixa, limitado a certos percentuais sobre
o lucro auferido com o investimento. Essa
alíquota é reduzida para zero a partir do 30º dia
após a data de aquisição do investimento e em
contratos de reaquisição celebrados por
instituições financeiras e outras instituições
autorizadas pelo Banco Central do Brasil com
debêntures emitidas por instituições pertencentes
ao mesmo grupo (Decreto 8.731/2016).
0% sobre a cessão de valores mobiliários para
permitir a emissão de Certificados de Depósitos
de Valores Mobiliários no exterior.
Transações relacionadas a
derivativos .......................................
25,0% 0% sobre o valor nocional da compra/venda
ajustada ou vencimento de contrato de derivativo
financeiro no país que resultar individualmente
em uma exposição cambial maior em uma posição
short.
0% sobre contratos de derivativos para proteger
contra riscos inerentes à flutuação de preço de
câmbio resultante de contratos de exportação
assinados por uma pessoa física ou jurídica que
resida ou seja domiciliada no país
0% sobre outras operações com contratos de
derivativos não expressamente mencionados pela
lei tributária.
Operações de seguro realizadas por
seguradoras ..................................... 25% 2.38% para seguro saúde.
0.38% para seguro vida.
7.38% para outras espécies de seguro.
Operações de câmbio (2) ................. 25% 0.38% (regra geral).
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Operação (1) Alíquota
Máxima por Lei Alíquota AtualVigente
6.38% sobre operações com cartão de crédito a
partir de 27 de abril de 2011.
6.38% sobre saques no exterior, usando cartões de
débito ou de crédito a partir de 28 de dezembro de
2013.
6.38% sobre compras de cheques de viagem ou
carregamento de cartões internacionais pré-pagos
a partir de 28 de dezembro de 2013.
0% para saída de fundos relacionados ao
pagamento de principal e juros relacionados a
empréstimos e financiamentos estrangeiros.
6% para entrada de fundos no Brasil, relacionados
a empréstimos estrangeiros sujeitos a registro
perante o Banco Central do Brasil, cujo prazo
médio de vencimento seja igual ou menor do que
180 dias.
0% para entrada de fundos no Brasil, relacionados
a empréstimos estrangeiros sujeitos a registro
perante o Banco Central do Brasil, cujo prazo
médio de vencimento seja maior do que 180 dias.
0% para transações interbancárias.
0% referente a operações de câmbio com relação
à saída de produto do Brasil relativa à remessa de
juros sobre patrimônio líquido e dividendos a
receber por investidores estrangeiros.
0% para operações de câmbio, incluindo por meio
de operações simultâneas de câmbio, para a
entrada de fundos por investidores estrangeiros
nos mercados financeiro e de capital brasileiros.
0% referentes a operações de câmbio, inclusive
por meio de operações de câmbio concomitantes,
em relação à entrada de recursos de investidores
estrangeiros para fins de exigências de margem
inicial ou adicional no tocante a operações em
bolsas de valores.
0% referente a operações de câmbio em relação à
saída de recursos investidos por investidores
estrangeiros nos mercados brasileiros financeiros
e de capitais.
0% referentes a operações de câmbio para entrada
e saída de fundos investidos por investidores
estrangeiros, inclusive por meio de operações de
câmbio concomitantes, em certificados de
depósitos de títulos, conhecidos como BDRs.
0% para operações de câmbio simultâneas para a
entrada de recursos de investidores estrangeiros
derivados da conversão de investimentos diretos
no Brasil feitos em conformidade com a Lei
4.131/62 em investimentos em ações negociáveis
em bolsa, a partir de 2 de maio de 2016.
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Operação (1) Alíquota
Máxima por Lei Alíquota AtualVigente
0,0% para receitas relacionadas à exportação de
operações de bens e serviços.
A alíquota aplicável é 1,10% para aquisições de
moeda estrangeira (Decreto 8.731/2016)
1,10% aplicável para remessas para conta
bancária estrangeira de residentes no Brasil, a
partir de 3 de março de 2018.
(1) As transações indicadas na tabela são ilustrativas e não refletem exaustivamente a lista de
transações sujeitas ao IOF.
(2) Há algumas isenções ou casos específicos em que a alíquota aplicável é zero.
FATCA
A Lei de Conformidade Tributária de Contas Estrangeiras (“FATCA”) se tornou lei nos Estados
Unidos em 18 de março de 2010. A legislação exige que instituições financeiras estrangeiras (“FFIs”) (como
o Santander Brasil) celebrem um acordo FFI e sob qual acordam a identificar e fornecer à Secretária da
Receita Federal dos EUA (“IRS”) com informações sobre contas detidas por pessoas norte-americanas e
determinadas entidades estrangeiras detidas pelos EUA, ou de outro modo lidar com 30% de imposto retido
sobre determinados pagamentos norte-americanos passíveis de retenção em fonte. Ademais, FFIs que
celebraram um acordo FFI serão exigidos a reter sobre os referidos pagamentos feitos para FFIs que não
celebraram um acordo FFI, detentores de contas que não fornecerem informações suficientes para classificar
uma conta como uma conta norte-americana ou não-norte-americana, e detentores de contas norte-americanas
que não acordam com o reporte FFI de sua contas para a IRS.
Em 23 de setembro de 2014, o Brasil e os Estados Unidos anunciaram que celebraram um acordo
intergovernamental (“IGA”), que se tornou vigente no Brasil por meio do Decreto 8.506 a partir de 24 de
agosto de 2015. O objeto do IGA é para aprimorar conformidade tributária internacional e implementar
FATCA. O IGA estabelece uma troca de informações bilateral anual automática perante as autoridades fiscais
norte-americanas. Sob este contrato, instituições financeiras brasileiras serão geralmente exigidas a
fornecerem determinadas informações sobre seus correntistas norte-americanas às autoridades fiscais
brasileiras (Receita Federal do Brasil), que fornecerão essas informações à IRS.
Em conformidade com a identificação exigida, retenção e reporte de obrigações exigem investimento
significativo em uma estrutura de reporte e conformidade de FFI. Continuamos seguindo desenvolvimentos
com relação a FATCA rigorosamente e estamos coordenando com todas as autoridades relevantes.
CRS (Common Reporting Standard)
Em 28 de dezembro de 2016, a Instrução Normativa Nº. 1.680 foi promulgada introduzindo a Norma
de Relatório Comum" – CRS no Brasil, visando estabelecer a obrigação para reportar demonstrações
financeiras semelhantes à FATCA. Decorrente de discussões sobre as necessidades de trocas de informações
entre as autoridades tributárias de diversos países no contexto do Projeto BEPS coordenado pela Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), visando reduzir a evasão fiscal, esta é mais uma
obrigação complementar aplicável às pessoas jurídicas obrigada a apresentar a e-Financeira, que é prevista
pela Instrução normativa nº 1.571 de 2 de julho de 2016.
Na mesma data, a Instrução Normativa nº 1.681 foi promulgada, prevendo a obrigação de entregar
anualmente a “Declaração País-a-país”, uma obrigação complementar também decorrente das discussões no
Projeto CEPS, perante a Receita Federal Brasileira (“RFB”) como medida para expandir a troca de
informações e aprimorar o nível de transparência tributária internacional. Este novo regulamento não deve
causar impactos ao Santander Brasil, pois por ser controlado por uma pessoa jurídica da Espanha, a
regulamentação brasileira não exige que ele apresente tal declaração.
Alterações Relacionadas ao Imposto sobre Serviços
102 Error! Unknown document property name.
Em 30 de dezembro de, 2016, foi promulgada a Lei Complementar nº 157.. A nova legislação
estabelece uma taxa mínima de 2,0% para esses tipos de impostos (sem quaisquer reduções ou deduções
permitidas). A Lei nº. 157/2016 determina que o ISS devido pelas administradoras de cartões de crédito deve
ser pago ao município no qual o tomador está localizado e onde o PDV correspondente foi registrado. Além
disso, também determinou que os seguintes serviços estão sujeitos ao ISS no município em que o tomador
está localizado: (i) administração do cartão; (ii) arrendamento mercantil; (iii) gestão de fundos; e (iv)
atividades sindicais. Antes da promulgada Lei, o ISS era devido no município em que o prestador de serviços
estava localizado (independentemente de onde o tomador estava localizado). Com essa nova legislação, as
alíquotas do ISS podem variar dependendo de onde o tomador de serviços está localizado. Em 23 de março
de 2018, o Supremo Tribunal Federal suspendeu a aplicação da Lei Complementar nº 157.
Programa de Anistia Tributária
Em 13 de janeiro de 2016, o Governo Federal brasileiro promulgou a Lei 13.254, complementada pela
Instrução Normativa nº 1.627, de 15 de março de 2016, que introduziu um programa de anistia para incentivar
os contribuintes brasileiros a divulgarem voluntariamente às autoridades tributárias e ao Banco Central do
Brasil ativos detidos no exterior não declarados (Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária ou
“RERCT”) até 31 de dezembro de 2014. A Lei nº 13.428 / 2017 estendeu esse prazo até 30 de junho de 2016
(e também desde que os herdeiros possam aproveitar o RERCT, se o processo de herança for antes da data
de aplicação do RERCT.
De acordo com o RERCT, os contribuintes que declararem ativos estrangeiros anteriormente não
declarados às autoridades competentes (sem a necessidade de trazê-los de volta ao Brasil) (i) estarão sujeitos
ao pagamento de imposto de renda e multa no valor total de 30% sobre o valor total do imposto devido e (ii)
irão se beneficiar de uma anistia em relação a qualquer possível processo penal relacionado, desde que os
bens sejam de origem legal. Para beneficiar-se do RERCT, os contribuintes interessados tiveram que
preencher formulários específicos junto às autoridades fiscais brasileiras e ao Banco Central do Brasil. De
acordo com a IN 1.627/2016, o prazo para solicitar a participação no RERCT expirou em 31 de outubro de
2016.
Em março de 2016, o Banco Central do Brasil emitiu um regulamento estabelecendo os procedimentos
operacionais necessários para implementar o RERCT, que incluem alterações às regras de câmbio para
permitir a remessa de fundos necessária para implementar o RERCT.
Em 3 de abril de 2017, a Secretaria da Receita Federal publicou a Instrução Normativa nº 1.704 / 2017
que regulamenta a nova rodada do RERCT, cujos contribuintes que ainda não divulgaram seus ativos detidos
no exterior poderão fazê-lo até 31 de julho de 2017.
O novo programa estabelece que o imposto de renda será tributado à alíquota de 15%, além de uma
penalidade de 135% do imposto devido (ou seja, levando a uma multa de 20,25%), resultando em uma carga
tributária total de 35,25%. . Para fins de apuração do imposto de renda e multa, o valor dos ativos em 30 de
junho de 2016 deve ser reportado às autoridades fiscais. Além disso, o valor relativo a esses ativos deve ser
convertido em reais de acordo com a taxa de câmbio prevista para o Banco Central do Brasil na mesma data,
ou seja, 30 de junho de 2016.
Programa Especial de Imposto de Regularização
A Medida Provisória nº 783 de 2017 foi publicada em 31 de maio de 2017, criando o Programa
Especial de Regularização Tributária, ou “PERT”, perante a Receita Federal do Brasil e a Procuradoria da
Fazenda Nacional. A Medida Provisória foi convertida na Lei nº 13.496, de 24 de outubro de 2017 (“Lei nº
13.496 / 17”). Os contribuintes tinham até 14 de novembro de 2017 para solicitar inscrição no programa de
isenção fiscal PERT.
O PERT engloba as dívidas tributárias e não tributárias vencidas até 30 de abril de 2017, incluindo
aquelas cobertas pelo passado programas de isenção de impostos (em andamento ou rescindidos), sob disputa
judicial ou administrativa, ou de de autuações fiscais após a publicação da Lei 13.496 / 17.
Os contribuintes podem usar prejuízos fiscais e a base negativa da CSL apurada em 31 de dezembro
de 2015 e reportada por 29 de julho de 2016, seja em relação ao próprio contribuinte ou a uma parte
responsável pelo imposto ou coobrigado pela dívida, bem como as relativas a sociedades controladas ou não,
103 Error! Unknown document property name.
diretas ou indiretas, ou sociedades sob ações diretas ou indiretas controle comum em 31 de dezembro de 2015
(desde que essas empresas estejam domiciliadas no Brasil e que tal permanece inalterado até a data da opção).
Imposto de Renda sobre Ganhos de Capital
A Lei 13.259, de 16 de março de 2016 ("Lei 13.259/16"), introduziu a aplicação de alíquotas
tributárias progressivas para imposto de renda sobre ganhos de capital reconhecidos por pessoas físicas
brasileiras e por detentores que não estão domiciliados no Brasil para os fins de tributação brasileira
(“Detentores Não Residentes”) sobre a alienação de ativos em geral. Nos termos da Lei 13.259/16, as
alíquotas de imposto de renda aplicáveis a ganhos de capital realizados por esses investidores seriam: (i) 15%
para a proporção dos ganhos até R$ 5 milhões, (ii) 17,5% para a proporção do ganho que exceda R$ 5 milhões,
mas não exceda R$ 10 milhões, (iii) 20% para a proporção do ganho que exceda R$ 10 milhões, mas não
exceda R$ 30 milhões, e (iv) 22,5% para a proporção do ganho que exceda R$ 30 milhões.
As disposições da Lei 13.259/16 se aplicam aos Detentores Não Residentes de acordo com a
Resolução CMN 4.373, desde que tais Detentores Não Residentes não estejam localizados em um Paraíso
Fiscal. No entanto, os Detentores Não Residentes (sejam eles considerados Detentores Não Residentes em
decorrência da Resolução CMN 4373 ou de outra forma) localizados em um Paraíso Fiscal estão sujeitos a
uma regulamentação tributária específica e continuarão a ser tributados a uma taxa de 25.0%.
O imposto deverá ser retido e pago pelo comprador ou, nos casos em que o comprador e o vendedor
estiverem domiciliados no estrangeiro, um representante legal do comprador será nomeado para o pagamento
do imposto.
Divulgação conforme o Artigo 219 da Lei de Redução de Ameaça do Irã e de Direitos Humanos da Síria
De acordo com o Artigo 219 da Lei de Redução de Ameaça do Irã e de Direitos Humanos da Síria de
2012, que acrescentou o Artigo 13(r) à Securities Exchange Act de 1934, e suas alterações posteriores (“Lei
de Bolsas de Valores”), um emissor é obrigado a divulgar em seus relatórios anuais ou trimestrais, conforme
for aplicável, se ele ou qualquer uma de suas afiliadas conduziu intencionalmente em determinadas
atividades, transações ou negociações em relação ao Irã ou com pessoas ou empresas designadas de acordo
com determinadas Ordens do Executivo. A divulgação é, em geral, exigida mesmo quando as atividades,
transações ou negociações foram conduzidas em conformidade com as leis aplicáveis.
Em 6 de setembro de 2017, o Santander Brasil recebeu uma ordem de pagamento no valor de €
1.603,00 em favor de beneficiário brasileiro de uma entidade com sede na Turquia. Após o recebimento da
documentação de apoio, o Santander Brasil tomou conhecimento do fato de que o pagador final era na
verdade a Iran Water and Electrical Equipment Engineering Co., uma entidade baseada no Irã e controlada
pelo governo iraniano. O Santander Brasil, portanto, se recusou a processar transação. O destinatário
pretendido dos fundos obteve uma ordem do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Tribunal de Justiça
Estado de São Paulo) exigindo que o Santander Brasil processe o pagamento. Santander Brasil cumpriu a
ordem judicial e processou o pagamento em conformidade. A receitas e lucros gerados pelo Santander O
Brasil nesta transação no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 era insignificante.
As seguintes atividades são divulgadas em resposta à Cláusula 13(r) a respeito de afiliadas do Grupo
Santander. Durante o período coberto por este relatório anual:
(a) O Santander UK plc (“Santander UK”) detém duas contas poupança e uma conta corrente para dois
clientes residentes no Reino Unido atualmente designados pelos EUA no âmbito do programa de
sanções Terroristas Globais Especialmente Classificados ("SDGT"). As receitas e lucros gerados
pelo Santander UK nestas contas no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foram
insignificantes em relação aoslucros totais do Santander Spain.
(b) O Santander UK detém duas contas correntes congeladas para dois nacionais do Reino Unido que
são designados pelos EUA no âmbito do programa de sanções da SDGT. As contas detidas por cada
cliente foram congeladas desde a sua designação e permaneceram congeladas durante 2017. As
contas estão em atraso (£1.844,73 em débito combinado) e são atualmente gerenciadas pelo
departamento de Cobranças e Recuperações do Santander UK. Não houve receitas ou lucros gerados
pelo Santander UK nestas contas no exercício findo em 31 de dezembro de 2017.
104 Error! Unknown document property name.
O Grupo Santander também possui certas garantias de desempenho legadas em benefício do Banco
Sepah e do Banco Mellat (cartas de crédito em standby para garantir as obrigações - tanto de documentos de
licitação quanto de contratos de contratação - de contratadas que participaram de licitações públicas no Irã)
que estavam em vigor antes de 27 de abril de 2007.
No total, todas as transações descritas acima resultaram em receitas brutas e lucros líquidos no
exercício findo em 31 de dezembro de 2017 que foram insignificantes em relação às receitas e lucros globais
do Grupo Santander . O Grupo tomou medidas significativas para se retirar do mercado iraniano, tais como
o fechamento de seu escritório de representação no Irã e o encerramento de todas as atividades bancárias no
Irã, inclusive os relacionamentos correspondentes, a aceitação de depósitos de entidades iranianas e a emissão
de cartas de crédito de exportação, exceto as transações de influência descritas acima. O Grupo Santander
não está autorizado contratualmente a cancelar esses acordos sem (i) pagar o valor garantido (no caso das
garantias de cumprimento), ou (ii) a prescrição dos valores em aberto devidos a ele (no caso dos créditos de
exportação). Dessa forma, o Grupo Santander pretende continuar a fornecer as garantias e manter esses ativos
de acordo com sua política interna e as leis aplicáveis.
INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS SELECIONADAS
As informações do Santander Brasil apresentadas a seguir destinam-se a fins analíticos, tendo sido
extraídas e devendo ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas e notas explicativas
relacionas contidas neste documento assim como o “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e
Financeiras”.
Os dados do balanço patrimonial anual proporcional foram calculados com base na média dos saldos
mensais em 13 datas: em 31 de dezembro do ano anterior e dos saldos de final de mês dos 12 meses
subsequentes. Os dados médios da demonstração de resultado e do balanço patrimonial e outras informações
estatísticas foram elaboradas em uma base anual consolidada.
As informações estatísticas selecionadas apresentadas a seguir incluem informações financeiras dos
exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2017, 2016, 2015, 2014 e 2013 extraídas de demonstrações
financeiras auditadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) conforme
emitidas pelo IASB. Vide “Apresentação de Informações Financeiras e Outras” e “Item 3. Informações
Importantes - A. Dados financeiros selecionados”.
Balanços Patrimoniais e Taxas de Juros Médios
As tabelas a seguir apresentam nossos balanços e taxas de juros médios para cada um dos exercícios
apresentados. Nas tabelas abaixo e nas tabelas sob os títulos “Variação da Receita de Juros Líquida — Análise
de Volume e Taxas” e “Ativos — Ativos Remunerados — Taxa de Remuneração”, (i) informamos os saldos
médios brutos, antes da compensação com as nossas provisões para perdas de crédito, exceto pelos valores
dos ativos totais médios, os quais incluem essa compensação; e (ii) todos os valores médios foram calculados
com base nos saldos de final de mês, o que não é significativamente diferente de ter usado médias diárias.
Paramos de contabilizar juros sobre empréstimos quando eles ultrapassam 60 dias do vencimento. Todos
os nossos empréstimos com juros não contabilizados estão incluídos na tabela sob o título “Outros ativos”.
Referente ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
Saldo Médio Juros
Taxa média
Saldo Médio Juros
Taxa média
Saldo Médio Juros
Taxa média
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Ativo e
Receita de
Juros
Disponibilidade
s e reserva
no Banco
Central do
Brasil
105.301 5.954 5,7% 99.374 7.316 7,4% 67.261 4.625 6,9%
Empréstimos e
valores
devidos de
instituições
de crédito ....
23.460 5.107 21,8% 33.982 7.473 22,0% 41.622 5.076 12,2%
Empréstimos e
adiantamento
s a clientes ...
277.797 44.507 16,0% 239.762 43.978 18,3% 245.749 41.845 17,0%
Instrumentos
de dívida
146.822 13.457 9,2% 128.105 14.783 11,5% 122.137 14.872 12,2%
Outros ativos
remunerados
— 2.393 0,0% — 3.597 — — 3.451 —
Total de ativos
remunerado
s
553.380 71.418 12,9% 501.222 77.146 15,4% 476.769 69.870 14,7%
Instrumentos
de
patrimônio ...
1.871 83 4,4% 2.195 259 11,8% 2.729 143 5,2%
Participações
em coligadas
987 — — 878 — — 903 — —
Total de ativos 556.238 71.501 12,9% 504.296 77.405 15,3% 480.401 70.013 14,6%
Disponibilidade
s e reserva
no Banco
Central do
Brasil
4.569 — — 2.995 — — 3.056 — —
Empréstimos e
valores
devidos de
instituições
de crédito ....
2.455 — — 1.737 — — 1.463 — —
Perdas com
redução ao
valor
recuperável ..
(18.169) — — (15.539) — — (14.212) — —
Outros ativos ... 55.648 — — 75.540 — — 64.048 — —
Ativos
tangíveis
6.484 — — 6.786 — — 6.881 — —
Ativos
intangíveis ... 30.286 — — 29.832 — — 30.222 — —
Total de ativos
médios (1).....
637.511 71.501 11,2% 605.646 77.405 12,8% 571.860 70.013 12,2%
Passivo e
Despesa
com Juros
Depósito do
Banco
Central do
Brasil e
depósitos de
81.797 3.783 4,6% 68.761 3.370 4,9% 67.375 4.584 6,8%
106 Error! Unknown document property name.
instituições
de crédito ....
Depósitos de
clientes
244.364 19.491 8,0% 229.645 25.693 11,2% 217.653 20.666 9,5%
Títulos de
dívida
negociáveis
securities .....
82.055 7.901 9,6% 95.760 12.213 12,8% 84.118 10.048 11,9%
Dívidas
subordinadas
8.599 548 6,4% 13.901 1.233 8,9% 16.070 1.523 9,5%
Outros passivos
remunerados
— 4.456 — — 3.759 — — 1.308 —
Total de
passivos
remunerado
s
416.816 36.179 8,7% 408.067 46.268 11,3% 385.215 38.129 9,9%
Depósitos à
vista não
remunerados
64 — — 15.393 — — 14.792 — —
Outros passivos 117.161 — — 97.283 — — 89.820 — —
Participação de
minoritários .
745 — — 638 — — 557 — —
Patrimônio
Líquido
87.868 — — 84.283 — — 81.475 — —
Total de
Passivos e
Patrimônio
Líquido
médios (1).....
638.983 36.179 5,7% 605.664 46.268 7,6% 571.860 38.129 6,7%
Variação da Receita de Juros Líquida — Análise de Volume e Taxas
As tabelas a seguir apresentam as variações em nossa receita de juros líquida alocada entre variações no
volume médio e variações na taxa média em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017
comparado ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016, e em relação ao exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2016 comparado ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015. Calculamos as variações de
volume com base nas movimentações dos saldos médios durante o período,e a variação de taxa com base nas
oscilações ocorridas nas taxas de juros incidentes sobre a média dos ativos remunerados e a média dos passivos
remunerados. Alocamos as variações causadas por alterações ocorridas tanto no volume quanto na taxa em
relação ao volume. As tabelas e notas de rodapé a seguir devem ser lidas em conjunto com nossas observações
feitas em “Balanço Patrimonial e Taxas de Juros Médios”.
Em relação aos exercícios encerrados
em 2017/2016 Em relação aos exercícios encerrados em 2016/2015
Aumento (redução) devido a variações de
Volume Taxa
Variação Líquid
a Volume Taxa Variação Líquida
(em milhões de R$)
Receitas com Juros e
Similares
Disponibilidades e reserva
no Banco Central do
Brasil
427 (1.789) (1.362) 2.344 346 2.690
Empréstimos e valores
devidos de instituições de
crédito
(1.482) (884) (2.365) (1.071) 3.468 2.397
Empréstimos e
adiantamentos a clientes ...
6.103 (5.574) 529 (1.038) 3.172 2.134
Instrumentos de dívida ......... 1.975 (3.302) (1.326) 708 (798) (90)
Outros ativos remunerados ... (1.200) — (1.200) 142 — 142
Total de ativos remunerados 5.823 (11.548) (5.724) 1.085 6.188 7.273
107 Error! Unknown document property name.
Receitas de instrumentos de
patrimônio ........................
(34) (141) (175) (33) 148 115
Total de ativos
remunerados
5.790 (11.690) (5.900) 1.052 6.336 7.388
Empréstimos e
adiantamentos a clientes
Passivos remunerados
Depósito do Banco Central
do Brasil e depósitos de
instituições de crédito .......
611 (198) 413 93 (1.307) (1.214)
Depósitos de clientes ............ 1.561 (7.763) (6.202) 1.187 3.840 5.027
Títulos de dívida negociáveis (1.590) (2.722) (4.312) 1.454 711 2.165
Dívidas Subordinadas .......... (394) (291) (685) (197) (93) (290)
Outros passivos remunerados 697 — 697 2.451 — 2.451
Total de passivos
remunerados ...................
(885) (10.974) (10.089) 4.988 3.151 8.139
Ativo
Volume e análise de taxa - Taxa de remuneração
A tabela abaixo analisa a média dos nossos ativos remunerados, receita de juros e dividendos sobre
participações societárias e a receita de juros líquida, além de indicar nossos rendimentos brutos, rendimentos
líquidos e a taxa de remuneração para cada um dos períodos indicados. As tabelas e notas de rodapé a seguir
deverão ser lidas em conjunto com as nossas observações feitas em “Balanços e Taxas de Juros Médios”.
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
(em milhões de R$, exceto
porcentagens)
Média de ativos remunerado ..................................................... 553.380 504.296 480.401
Juros e dividendos de participações societárias (1) ..................... 71.501 77.405 70.013
Receita financeira líquida .......................................................... 35.322 31.137 31.884
Receita bruta (2) .......................................................................... 12,9% 15,3% 14,6%
Margem de juros líquida (3) ........................................................ 6,4% 6,2% 6,6%
Taxa de rendimento (4) ............................................................... 4,0% 4,0% 4,7%
(*) Informações de rendimento não dão efeito a mudanças no valor justo que sejam refletidas como
componentes de patrimônio líquido.
(1) Total de ativos remunerados, mais dividendos de sociedades consideradas pelo método de equivalência
patrimonial (instrumentos de patrimônio).
(2) Receita bruta é o valor dos “juros e dividendos sobre participações societárias” divididos pela “média dos
ativos remunerados”.
(3) Rendimento líquido é o valor da “receita de juros líquida” dividida pela “média dos ativos remunerados”.
(4) Taxa de rendimento é a diferença entre a taxa média do “Total de ativos remunerados” e a taxa média de
“Total de passivos remunerados”.
Retorno sobre Patrimônio Líquido e Ativos
A tabela a seguir apresenta nossos índices financeiros selecionados em relação aos períodos indicados.
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
ROAA: Retorno sobre a média do total do ativo ...................... 1,4% 1,2% 1,7%
ROAE: Retorno sobre patrimônio líquido médio ...................... 10,4% 8,9% 12,1%
108 Error! Unknown document property name.
ROAE (ajustado) (1) ................................................................... 15,4% 13,3% 18,5%
Patrimônio líquido médio como percentual do ativo total
médio
13,8% 13,9% 14,2%
Distribuição de Dividendos (2) ................................................... 70,7% 71,6% 63,4%
(1) “Patrimônio líquido médio, excluindo ágio como uma porcentagem da média de ativos totais, excluindo
ágio” é uma medida financeira não GAAP que ajusta o “Retorno sobre o patrimônio líquido médio” para excluir
o ágio decorrente da aquisição do Banco Real em 2008. Vide o “Item 3. Informações Importantes—A. Dados
Financeiros Selecionados—Índices Consolidados Selecionados” para uma reconciliação de “Patrimônio líquido
médio excluindo ágio como uma porcentagem da média de ativos totais excluindo ágio” para “Retorno sobre o
patrimônio líquido médio”.
(2) Índice de distribuição de dividendos (dividendos declarados por ação preferencial divididos pelo lucro
líquido por ação preferencial).
(3) Nossos resultados de 2015 foram afetados pela reversão de R $ 4,8 bilhões da provisão para impostos sobre
a COFINS naquele ano, o que não ocorreu 2017 ou 2016.
Ativos Remunerados (exceto Empréstimos)
A tabela a seguir mostra a combinação percentual de nossa média de ativos remunerados nos exercícios
sociais indicados. Esta tabela deverá ser lida em conjunto com as nossas observações feitas em “Balanço
Patrimonial e Taxas de Juros Médios”.
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
Disponibilidades e reserva no Banco Central do Brasil .................... 19% 19,8% 14,1%
Empréstimos e valores devidos de instituições de crédito ................ 4,2% 6,8% 8,7%
Empréstimos e adiantamentos a clientes ........................................... 50,2% 47,8% 51,5%
Instrumentos de dívida ...................................................................... 26,5% 25,6% 25,6%
Total de ativos remunerados .......................................................... 100% 100,0% 100,0%
Empréstimos e valores devidos de instituições de crédito
A tabela a seguir apresenta os nossos recursos de curto prazo depositados em outros bancos, em cada uma
das datas indicadas
Referente ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
(em milhões de R$)
Depósitos a prazo ...................................................................................... 4.237 2.070 3.627
Operações compromissadas reversas ........................................................ 271 848 153
Depósitos em garantia ............................................................................... 10.136 9.836 9.493
Caixa e investimentos em moeda estrangeira ............................................ 15.981 13.195 24.058
Outras contas ............................................................................................. 1.744 2.014 5.271
Total 32.369 27.964 42.601
Investimentos em Valores Mobiliários
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o valor contábil de títulos de investimento era de R$151 bilhões e
R$ 146 bilhões, respectivamente (representando 23,0% de nossos ativos totais nessas datas). Títulos do governo
brasileiro totalizavam R$122 bilhões, ou 81,2% e R$123 bilhões, ou 84,2% de nossos títulos de investimento
em 31 de dezembro de 2017 e 2016, respectivamente. Para uma discussão sobre como avaliamos nossos valores
mobiliários de investimento veja as notas explicativas 7 e 8 de nossas demonstrações financeiras consolidadas.
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A tabela a seguir apresenta os valores contábeis de nossos títulos de investimento por tipo e domicílio da
contraparte, em cada uma das datas indicadas:
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
(em milhões de R$)
Títulos de Dívida .............................................................................
Títulos do governo - Brasil ............................................................... 122.362 122.972 93.440
Debêntures e notas promissórias ....................................................... 12.097 12.923 11.967
Outros títulos de dívida ..................................................................... 14.626 7.931 10.307
Total de títulos de dívida/nacionais ............................................... 149.086 143.825 115.714
Participações societárias
Ações de empresas brasileiras ........................................................... 389 1.186 1.168
Ações de empresas estrangeiras ........................................................ 5 4 11
Fundos de investimento e ações ........................................................ 1.235 1.237 961
Total de instrumentos de patrimônio ................................................. 1.629 2.427 2.141
Total de títulos e valores mobiliários ............................................. 150.715 146.252 117.855
No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 e 2016, não tínhamos títulos e valores mobiliários
de um único emissor ou grupos relacionados de empresas cujos valores de mercado ou valores contábeis
agregados eram superiores a 6% de nosso patrimônio líquido, exceto títulos do governo brasileiro, que
representavam 140% e 144%, respectivamente, de nosso patrimônio líquido. Em 31 de dezembro de 2017 e
2016, o valor total de nossos títulos de dívida era de aproximadamente 172% e 171%, respectivamente, de
patrimônio líquido.
A tabela a seguir analisa os vencimentos e rendimentos ponderados médios de nossos títulos de dívidas
de investimento (antes da provisão para perdas com a redução ao valor recuperável) em 31 de dezembro de 2017.
Rendimentos sobre obrigações isentas de impostos não foram calculados em uma base equivalente de impostos
porque o efeito sobre esses cálculos não era significativo.
Vencendo em até
1 ano
Vencendo entre 1 e 5 anos
Vencendo entre 5 e 10 anos
Vencimento após 10 anos Total
(em milhões de R$)
Títulos de Dívida
Títulos do governo - Brasil .................... 24.474 51.049 20.068 26.771 122.362
Outros títulos de dívida .......................... 4.930 13.000 8.129 665 26.724
Total de títulos e valores
mobiliários .....................................
29.404 64.049 28.197 27.436 149.086
A taxa média para títulos de dívida de investimentos é de 9,3%.
Moeda Nacional e Estrangeira
A tabela a seguir apresenta os nossos ativos e passivos em moeda nacional e estrangeira em 31 de
dezembro de 2017, 2016 e 2015:
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
Moeda
Nacional
Moeda
Estrangeira
Moeda
Nacional
Moeda
Estrangeira
Moeda
Nacional
Moeda
Estrangeira
(em milhões de R$)
Ativo
Disponibilidades e reserva no
Banco Central do Brasil .................
100.740 126 110.430 175 88.909 234
Instrumentos de dívida ................... 137.420 11.666 134.038 9.788 109.837 5.877
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Instrumentos de patrimônio ............ 17.005 15.364 25.421 2.542 18.631 23.970
Empréstimos e valores devidos de
instituições de crédito, bruto ..........
269.126 18.703 257.170 11.267 264.491 2.775
Empréstimos e adiantamentos a
clientes, bruto .................................
1.624 6 2.426 — 2.141 —
Total do ativo ................................ 525.915 45.865 529.485 23.772 484.009 32.857
Passivo
Passivos Financeiros ao Custo
Amortizado
Depósitos do Banco Central do
Brasil e instituições de crédito .......
56.563 22.812 51.340 27.294 33.056 36.395
Depósitos de clientes ...................... 276.042 — 247.445 — 232.344 10.669
Títulos de dívida negociáveis ......... 68.335 1.912 92.132 7.711 82.507 12.151
Dívidas subordinadas ..................... 519 — 466 — 8.097 —
Instrumentos de Dívida Elegíveis
para Compor o Capital ...................
8.435
—
8.312 — 9.959 —
Outros passivos financeiros ............ 44.261 — 36.879 — 32.073 —
Total do Passivo ............................ 454.155 24.724 436.574 35.005 398.036 59.245
Carteira de Empréstimos
Em 31 de dezembro de 2017, o total de nossos empréstimos e adiantamentos a clientes era de R$287,8
bilhões (44,6% de nossos ativos totais). As compensações referentes a perdas com redução ao valor recuperável,
empréstimos e adiantamentos a clientes eram de R$272,4 bilhões em 31 de dezembro de 2017 (42,1% de nossos
ativos totais). Além de empréstimos, tínhamos em aberto, em 31 de dezembro de 2017, 2016, 2015, 2014e 2013,
R$ 106,9 bilhões, R$91,2 bilhões, R$91,9 bilhões, R$98,6 bilhões e R$100,5 bilhões, respectivamente, de
compromissos de empréstimo sacáveis por terceiros.
Tipos de Empréstimos por Tipo de Cliente
Praticamente todos os nossos empréstimos são concedidos a tomadores residentes no Brasil e são
denominados em reais. Na tabela a seguir são analisados os nossos empréstimos e adiantamentos a clientes
(incluindo títulos compromissados), por tipo de empréstimo, em cada uma das datas indicadas. Para cada
categoria de empréstimo, mantemos políticas específicas de gestão de risco em linha com os padrões do Grupo
Santander, que também é acompanhado e monitorado por nosso Conselho de Administração por meio do Comitê
de Risco. Nossos processos de aprovação de crédito para cada categoria de empréstimo são estruturados
primordialmente de acordo com nossa segmentação de negócios. Vide o “Item 11. Divulgações Quantitativas e
Qualitativas sobre Risco” para informações sobre nossas políticas de aprovação de crédito para Varejo e
Atacado.
Possuímos uma carteira de operações de crédito diversificada, com nenhuma concentração específica
ultrapassando 10% do total de nossos empréstimos. Além disso, atualmente, 1,2% de nossa carteira de crédito é
alocada para o maior devedor e 7,7% para os próximos 10 maiores devedores.
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015 2014 2013
(em milhões de R$)
Comercial e Industrial (1) ............. 140.619 140.993 150.881 133.087 113.571
Imóveis – (2) ................................. 34.809 36.650 36.852 31.864 25.555
Empréstimos parcelados a pessoas
físicas (3) ...................................
110.513 88.702 77.407 81.893 84.312
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Leasing financeiro (4) ................... 1.888 2.093 2.126 2.266 2.768
Empréstimos e adiantamentos
a clientes, bruto (5) ..............
287.829 268.438 267.266 249.111 226.206
Perdas com redução ao valor
recuperável ................................
(15.409) (16.435) (15.233) (13.421) (13.472)
Total de empréstimos e
adiantamentos a clientes,
líquido ...................................
272.420 252.003 252.033 235.690 212.734
(1) Inclui basicamente empréstimos a pequenas e médias empresas, ou SMEs, em nosso segmento de
Banco Comercial, e a GCB, a corporações e empreendimentos comerciais no segmento de Banco Global de
Atacado. Os principais produtos oferecidos a PMEs nesta categoria incluem empréstimos rotativos, limite de
cheque especial, empréstimos parcelados, capital de giro e financiamento de equipamentos. A aprovação de
crédito para PMEs é baseada na receita, atividade econômica e cobertura de garantia do cliente em ferramentas
de pontuação de crédito interna e externa. As garantias em empréstimos comerciais, financeiros e industriais as
SMEs em geral incluem recebíveis, gravames, penhores, garantias reais e hipotecas, com cobertura que varia de
100,0% a 150,0% do valor financiado, a depender do perfil de risco. A nossos clientes de Banco Global de
Atacado são oferecidos vários produtos de empréstimo, desde produtos bancários corporativos típicos
(empréstimos parcelados, capital de giro e empréstimos para financiamento de equipamentos) a produtos mais
sofisticados (operações com derivativos e de mercados de capitais). Os clientes desse segmento tendem a ser
empresas de maior porte e a aprovação de crédito é baseada na solvência do cliente, conforme avaliada por
equipes especializadas de análise de risco, considerando, entre outros fatores, receitas e histórico de crédito de
cada cliente. As políticas de subscrição para essa categoria de empréstimos aos nossos clientes de Banco Global
de Atacado estão focadas no tipo de garantia prestada. Determinados empréstimos (produtos do BNDES) em
geral são garantidos por gravames sobre o equipamento ou maquinário financiado, ainda que garantias adicionais
possam ser prestadas.
(2) Inclui financiamento imobiliário residencial a pessoas físicas. As políticas de aprovação de crédito
são determinadas mediante consulta ao tipo de produto de empréstimo sendo oferecido, o tipo e a localização do
imóvel, a receita ou rendimento da empresa ou cliente que está solicitando o empréstimo e as informações sobre
pontuação de crédito internas e externas. Todos os financiamentos concedidos nesta categoria são garantidos
pelo imóvel financiado. Os índices entre o valor do imóvel e do financiamento são em geral limitados a 80,0%
e a média do índice entre o valor do imóvel e do financiamento para novos empréstimos é de aproximadamente
54,0% a 60,0%. Ademais, imóvel inclui ainda financiamento para construção, principalmente incorporadoras
que são SMEs e clientes corporativos de nosso segmento de Banco Global de Atacado. Os empréstimos dessa
categoria são geralmente garantidos por hipotecas e recebíveis, ainda que garantias adicionais possam ser
prestadas.
(3) Consiste basicamente de empréstimos parcelados pessoais sem garantia e garantidos (inclusive
empréstimos de crédito consignados), empréstimos rotativos, limite de cheque especial, financiamento ao
consumidor e cartões de crédito. A aprovação de crédito nesta categoria é baseada nos rendimentos da pessoa
física, no índice de endividamento e em modelos de pontuação de crédito internos e externos. Em muitos casos,
a aprovação é baseada em modelos de pontuação automática, com limites de crédito pré-estabelecidos com base
em pontuação. Por exemplo, o valor de empréstimo máximo no caso de empréstimos rotativos e de limite de
cheque especial pode variar entre 60,0% e 240,0% dos rendimentos mensais da pessoa física, a depender do
produto específico e da pontuação de crédito.
(4) Inclui principalmente arrendamentos de automóveis e empréstimos a pessoas físicas e outros
arrendamentos a clientes societários. A aprovação de crédito é baseada tanto no modelo de pontuação automática
utilizando pontuação de crédito externa quanto na avaliação feita pela equipe da agência, seguindo nossas
políticas de gestão de risco. O veículo financiado é a garantia do empréstimo concedido.
(5) Inclui créditos comerciais, créditos concedidos por nós, operações em money market, leasing
financeiro e outros créditos de tempos em tempos e ativos não recuperáveis.
Vencimento
A tabela a seguir apresenta uma análise, por vencimento, de nossos empréstimos e adiantamentos a
clientes, por tipo de empréstimo em 31 de dezembro de 2017.
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Vencimento
Menos de um ano De um a cinco
anos Mais de cinco
anos Total
Saldo
% do Total
da carteir
a Saldo
% do Total
da carteir
a Saldo
% do Total
da carteir
a Saldo
% do Total
da carteir
a
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Comercial e Industrial ...... 103.378 59,3 31.262 37,9 5.979 19,2 140.619 48,9
Imóveis 7.792 4.5 10.970 13,3 16.047 51,7 34.809 12,1
Empréstimos parcelados
para pessoas físicas .......
62.078 35.6 39.394 47,7 9.041 29,1 110.513 38,4
Leasing 1.000 0.6 887 1,1 1 0,0 1.888 0,7
Empréstimos e
adiantamentos a
clientes, bruto ..............
174.248 100.0 82.513 100,0 31.068 100,0 287.829 100,0
Empréstimos a Juros Fixos e Variáveis
A tabela a seguir apresenta um detalhamento de nossos empréstimos de taxas variáveis e fixas por
vencimento a partir de 31 de dezembro de 2017.
Empréstimos a Juros Fixos e Variáveis com Vencimento
Menos de um
ano De um a cinco
anos Mais de cinco
anos Total
Saldo % do Total Saldo
% do Total Saldo
% do Total Saldo
% do Total
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Juros fixos ........................ 137.109 78,7 54.621 66,2 10.862 35,0 202.59
2
70,4
Juros variáveis .................. 37.139 21,3 27.892 33,8 20.206 65,0 85.237 29,6
Total 174.248 100,0 82.513 100,0 31.068 100,0 287.82
9
100,0
Créditos em Aberto no Exterior
A tabela a seguir apresenta, nos períodos indicados, o valor total dos nossos créditos em aberto no exterior
(formados por empréstimos, depósitos remunerados em outros bancos, aceites e outros ativos monetários em
moeda que não a moeda local da agência onde o item está registrado). Os nossos créditos em aberto no exterior
não incluem empréstimos em moeda local contraídos por subsidiárias de bancos no exterior, à medida que esses
empréstimos são realizados em moeda local ou cobertos por hedge. Assim, eles não incluem a maioria dos
empréstimos feitos de nossa agência em Cayman, que estão totalmente cobertos por hedge.
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
Saldo
% do Total
de Ativos
Saldo
% do Total
de Ativos Saldo
% do Total de Ativos
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Países da OCDE (1)
Espanha 1.217 0,2 1.495 0,2 240 —
Estados Unidos ....................................... 3.304 0,5 1.692 0,3 2.686 0,4
Países Baixos .......................................... 3.853 0,6 6.595 1,0 5.474 0,9
Reino Unido ............................................
(3).............................................
6.508 1,0 190 0,0 10 0,0
Outros países da OCDE (2)..................... 1.072 0,1 1.020 0,2 364 0,1
Total OECD ...................................... 15.954 2,5 10.992 1,7 8.774 1,4
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Países não pertencentes à OCDE
Países da América Latina (2) .................. 314 0,0 55 0,0 522 0,1
Ilhas Cayman .......................................... (8.304) (1,3) 1.301 0,2 4.372 0,7
Outros (2) 100 0,0 463 0,1 574 0,1
Total dos países não pertencentes à
OCDE (7.890) (1,2) 1.819 0,3 5.468 0,9
Total 8.064 1,2 12.811 2,0 14.242 2,4
(1) Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
(2) O valor total em aberto em um único país nesta categoria não ultrapassa 0,75% do total de nossos ativos.
(3) Em 2017, os saldos com o Reino Unido excederam 0,75% de nossos ativos totais. Para fins de comparação,
o 2016 e o 2015 em circulação para o país foram reclassificadas da linha de “Outros países da OCDE” para uma
linha específica na tabela acima.
A tabela a seguir apresenta os valores de créditos em aberto no exterior em 31 de dezembro de 2017,
2016 e 2015 por tipo de devedor, quando os créditos em aberto no país do devedor ultrapassem 0,75% do total
de nossos ativos.
Governo
Bancos e Outras
Instituições Financeiras
Comercial e Industrial
Outros emprésti
mos Total
(em milhões de R$)
2015
Estados Unidos ................................................ — 2.621 59 — 2.680
Países Baixos ................................................... — — 5.474 — 5.474
Reino Unido .....................................................
(1)......................................................
9 — 1 10
Ilhas Cayman ................................................... — 2.265 — — 2.265
Total — 4.895 5.533 1 10.429
2016
Estados Unidos ................................................ — 2.621 23 43 1.692
Países Baixos ................................................... — — 6.595 — 6.595
Áustria........................ ...................................... — 168 — — 168
Reino Unido .....................................................
(1)......................................................
— 52 — 138 190
Ilhas Cayman ................................................... — 778 — — 778
Total — 3.619 6.618 181 9.423
2017
Estados Unidos ................................................ — 3.168 20 115 3.303
Países Baixos ................................................... — — 3.853 — 3.853
Áustria.................. ............................................ — — 280 (5) 275
Reino Unido (1) ............................................... — 5 247 6.256 6.508
Ilhas Cayman ................................................... 5.656 — 1.485 (15.445) (8.304)
Total 5.656 3.172 5.885 (9.079) 5.635
(1) Em 2017, os saldos com o Reino Unido excederam 0,75% do nosso total de ativos. Para melhor
apresentação e comparabilidade, os saldos de 2016 e 2015 foram reclassificados da linha de “Outros países da
OCDE” para uma linha específica na tabela acima.
Movimentações em Provisões para Perdas com Redução ao Valor Recuperável sobre os Saldos de
“Empréstimos e recebíveis”
A tabela a seguir analisa as mudanças de nossas provisões para perdas de perda ao valor recuperável nos
períodos indicados. Para uma discussão mais detalhada das movimentações das provisões para perdas com
redução ao valor recuperável, vide “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras - A. Resultados
Operacionais – Resultados de Operações para o Exercício Encerrado em 31 de Dezembro de 2017, 2016 e 2015
– Perdas por Redução do Valor Recuperável em Ativos Financeiros (Líquido)”.
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Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015 2014 2013
(em milhões de R$)
Saldo no início do exercício ........ 18.191 15.412 13.563 13.641 14.042
Perdas com redução ao valor
recuperável lançadas no
resultado referente ao exercício .
13.493 14.383 13.723 12.049 14.356
Baixas de saldos de perdas contra
provisão para perdas com
redução ao valor recuperável
registradas..................................
(13.422) (11.605) (11.874) (12.126) (14.757)
Saldo no encerramento do
exercício ....................................
18.262 18.191 15.412 13.563 13.641
Dos quais:
Empréstimos e adiantamentos a
clientes
15.409 16.435 15.233 13.421 13.472
Empréstimos e valores devidos de
instituições de crédito ................
69 201 179 142 168
Instrumentos de dívida .................. 2.784 1.555 144 — —
Recuperações de empréstimos
previamente baixados (1) ..........
1.154 994 757 855 456
(1) Perdas com redução ao valor recuperável de ativos financeiros, líquidas, conforme informadas
demonstrações financeiras consolidadas, refletem provisões líquidas para perdas de crédito deduzidas de
recuperações de empréstimos previamente baixados.
Provisões por tipo de tomador
A tabela abaixo apresenta a composição de recuperações, provisões líquidas e baixas contra a provisão
para créditos de liquidação duvidosa, por tipo de tomador, nos exercícios indicados
Referente ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015 2014 2013
(em milhões de R$)
Recuperações de
empréstimos
previamente baixados
(1)
1.154 994 757 855 456
Comercial e Industrial ......... 413 563 294 185 123
Imóveis 210 103 86 81 78
Empréstimos
parcelados para pessoas
físicas
521 314 348 560 215
Leasing financeiro ....... 10 14 29 29 41
Perdas com redução
ao valor recuperável
lançadas no resultado
referente ao exercício
(1)
13.492 14.383 13.723 12.048 14.356
Comercial e Industrial . 5.499 6.523 6.634 4.875 5.186
Imobiliário – hipoteca . 471 369 91 38 126
Empréstimos
parcelados para pessoas
físicas
7.461 7.617 6.766 6.867 8.803
Leasing financeiro ............... 61 (125) 232 268 241
Baixas de saldos de perdas
contra provisão para
perdas com redução ao
(13.422) (11.605) (11.874) (12.126) (14.757)
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(1) Perdas com redução ao valor recuperável de ativos financeiros, líquidas, conforme informadas
demonstrações financeiras consolidadas, refletem provisões líquidas para perdas de crédito deduzidas de
recuperações de empréstimos previamente baixados.
A tabela abaixo apresenta um detalhamento de nossas provisões para créditos de liquidação duvidosa,
por tipo de tomadores e o percentual de empréstimos em cada categoria como uma parcela dos empréstimos
totais, na data indicada.
Em 31 de dezembro de
2017
% do Total da carteira 2016
% do Total da carteira 2015
% do Total da carteira
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Tomadores
Comercial e Industrial ........... 10.339 56,6 10.555 58,0 8.586 55,7
Imóveis 493 2,7 364 2,0 184 1,2
Empréstimos parcelados para
pessoas físicas ...................
7.374 40,4 7.226 39,7 6.420 41,7
Leasing 56 0,3 46 0,3 222 1,4
Total 18.262 100,0 18.191 100,0 15.412 100,0
Classificação de Risco Interna
A tabela a seguir apresenta um detalhamento de nossa carteira por classificação de risco interna nas datas
indicadas:
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
(em milhões de R$)
Classificação de Risco Interna (1)
Baixa 226.098 207.890 211.645
Média a baixa ........................................................................................ 33.635 32.104 29.501
Média 10.423 10.941 8.639
Alta a média .......................................................................................... 8.215 6.977 8.552
Alta 9.457 10.526 8.929
Empréstimos e adiantamentos a clientes, bruto ............................... 287.829 268.438 267.266
Para mais informações sobre os nossos níveis de classificação de risco interna e suas probabilidades
correspondentes de inadimplemento, vide “Item 11. Divulgações quantitativas e qualitativas sobre riscos - Risco
de Crédito - Monitoração de Crédito”.
Carteira de Renegociação
O montante da carteira de renegociação para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 totalizou
R$12,2 bilhões contra R$12 bilhões do mesmo período de 2016, um aumento de R$213 milhões ou 1,8%. Essa
carteira inclui empréstimos e adiantamentos a clientes que foram prorrogados e/ou modificados para facilitar a
amortização sob as condições acordadas com os clientes.
valor recuperável
registradas ......................
Comercial e Industrial ......... (5.716) (4.553) (4.953) (4.494) (3.195)
Imóveis (342) (190) (77) (97) (177)
Empréstimos parcelados
para pessoas físicas ..........
(7.312) (6.811) (6.622) (7.337) (11.093)
Leasing financeiro ............... (52) (51) (222) (199) (292)
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A carteira de renegociação foi coberta por provisões para perdas com redução ao valor recuperável de
54,0% em 31 de dezembro 2017 e 51,9% em 31 de dezembro de 2016. Esses níveis são considerados adequados
para as características desses empréstimos e adiantamentos a clientes.
A tabela abaixo apresenta um detalhamento de nossa carteira de renegociação por tipo de cliente,
concessões para perdas por não recuperação e o nosso índice de cobertura nas datas indicadas:
2017 2016 2015
(em milhões de R$, exceto
porcentagens)
Carteira de Renegociação por tipo de cliente
Comercial e Industrial ......................................................................... 6.086 5.763 5.158
Imóveis 1 — —
Empréstimos parcelados para pessoas físicas ..................................... 6.047 6.130 6.173
Leasing Financeiro .............................................................................. 79 99 64
Total 12.213 11.992 11.395
Provisões para a perdas com redução ao valor recuperável ................ 6.596 6.226 5.740
Índice de cobertura .............................................................................. 54,0% 51,92% 50,4%
Os saldos considerados como não recuperáveis, quando há dúvida razoável quanto à sua integral
recuperação e/ou à cobrança dos respectivos juros sobre os valores nas datas inicialmente pactuadas, após serem
levadas em conta as garantias recebidas para assegurar (total ou parcialmente) a cobrança dos respectivos saldos.
Com relação a produtos renegociados, nós, por meio de nossas políticas internas de renegociação,
exigimos um valor mínimo de pagamentos de quotas para qualquer produto renegociado ser considerado
conforme (observe que a classificação dessas operações como operações renegociadas permanecerão assim
mesmo após os pagamentos). Empréstimos renegociados que estiverem atrasados por mais de 60 dias da data de
vencimento também são considerados como não recuperáveis.
Desde 2015, aumentamos os nossos esforços com relação à cobrança de empréstimos que estiverem
atrasados em menos de 60 dias da data de vencimento, bem como com relação a empréstimos baixados. Também
continuamos com a nossa estratégia (implementada desde 2012) de conceder empréstimos a pessoas com perfis
de baixo risco e com maiores níveis de garantias.
Ativos Não Recuperáveis
A tabela a seguir apresenta os nossos ativos não recuperáveis, excluindo o risco-país.
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015 2014 2013
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Ativos Não Recuperáveis
Ativos não recuperáveis vencidos e
outros (1) ...........................................
19.145 18.887 18.599 14.011 14.022
Ativos não recuperáveis como
percentual do total de empréstimos ...
6,7% 7,0% 7,0% 5,6% 6,2%
Baixa líquida de créditos como
percentual do total de
empréstimos
..............................................
4,7% 4,3% 4,4% 4,9% 6,5%
Baixa líquida de créditos como
percentual médio do total de
empréstimos ......................................
4,8% 4,5% 4,5% 5,3% 6,8%
(1) Inclui, em 31 de dezembro de 2017, R$5.439 milhões de empréstimos duvidosos (R$5.576 milhões em
2015, R$ 5.549 milhões em 2015, R$3.959 milhões em 2014 e R$1.744 milhões em 2013) que não estavam
vencidos.
Evolução de Ativos Não Recuperáveis
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Os nossos ativos não recuperáveis aumentaram em 1,4%, ou R$258 milhões, para R$19.145 milhões em
31 de dezembro de 2017, 18.887 milhões em 31 de dezembro de 2016. As provisões para perdas por não
recuperação, incluindo recuperações totais de empréstimos previamente baixados, aumentaram 0,4%, ou R$71
milhões, para R$ 18.262 milhões em 31 de dezembro de 2017, comparados aos R$18.191 milhões em 31 de
dezembro de 2016A compensação desses efeitos foram recuperações de R$1.154 milhões em empréstimos
anteriormente baixados em 31 de dezembro de 2017 e R$994 milhões em 31 de dezembro de 2016.
O Santander Brasil acredita que as provisões tomadas por ele foram adequadas para cobrir todas as perdas
conhecíveis ou razoavelmente prováveis ou perdas incorridas na carteira de crédito de empréstimos e outros
ativos em 31 de dezembro de 2017.
A tabela a seguir apresenta os valores de nossos ativos não recuperáveis nas datas indicadas:
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015 2014 2014
(em milhões de R$)
Saldo no início do exercício ........ 18.887 18.599 14.011 14.022 16.057
Adições líquidas ............................ 13. 680 11.893 16.462 12.114 12.722
Baixas (13.422) (11.605) (11.874) (12.127) (14.757)
Saldo no encerramento do
exercício ....................................
19.145 18.887 18.599 14.011 14.022
A quantidade de adições líquidas para qualquer período são os ativos não recuperáveis e os ativos que
eram não recuperáveis e tornaram-se performantes no período. Em 2017, melhores opções para reestruturar as
dívidas aumentou as adições líquidas de ativos não recuperáveis, mantendo o montante relativamente estável.
Ativos Não Recuperáveis por Tipo de Cliente
A tabela a seguir apresenta os valores de nossos ativos não recuperáveis por tipo de cliente nas datas
indicadas:
Em 31 de dezembro de,
2017 2016
(em milhões de R$)
Comercial e Industrial ...................................................................................... 11.994 11.629
Imóveis 782 719
Empréstimos parcelados para pessoas físicas .................................................. 6.304 6.488
Leasing 65 52
Total 19.145 18.887
Comercial e Industrial
Os ativos não recuperáveis na carteira de empréstimos comerciais e industriais totalizavam R$11,994
milhões em 31 de dezembro de 2017, um aumento de R$365 milhões, ou 3,1%, em comparação aos R$ 11.629
milhões em 31 de dezembro de 2016. Esse aumento nos ativos não recuperáveis nessa carteira foi causado
principalmente pela inadimplência de alguns tomadores, resultante das deterioradas condições macroeconômicas
no Brasil. Pusemos em ação diversas medidas para administrar ativos não recuperáveis, inclusive práticas de
cobrança a respeito de nossos tomadores ao mesmo tempo em que oferecíamos a determinados clientes a chance
de negociarem uma reestruturação de suas dívidas.
Imóveis
Os ativos não recuperáveis na carteira de empréstimo de imóveis totalizavam R$782 milhões em 31 de
dezembro de 2017, um aumento de R$ 63 milhões, ou 8,8%, em comparação aos R$719 milhões em 31 de
dezembro de 2016. Esse aumento nos ativos não recuperáveis nessa carteira foi causado principalmente pela
inadimplência de alguns grandes tomadores, resultante das deterioradas condições macroeconômicas no Brasil
Empréstimos parcelados para pessoas físicas
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Os ativos não recuperáveis nos empréstimos parcelados das carteiras de empréstimo a pessoas físicas
totalizaram R$6.304 milhões em 31 de dezembro de 2017, com uma diminuição de R$ 184 milhões, ou 2,8%,
em comparação com 2016. Essa diminuição resultou das práticas de renegociação adotadas pela Companhia
durante os programas de reestruturação ao longo do ano, nos ativos não recuperáveis reflete as medidas adotadas
pelo Santander Brasil desde o fim de 2012 para administrar as taxas de inadimplemento nessa carteira, que
incluem a adaptação de limites de créditos a novos clientes, desenvolvimento de novos modelos de empréstimos
com melhorias de “pontuação previsíveis” e campanhas de recuperação para oferecer a clientes inadimplentes
ajustes aos prazos dos empréstimos para ajudá-los a cumprir com suas obrigações de pagamento.
Leasing financeiro
Os ativos não recuperáveis na carteira de leasing financeiro totalizaram R$65 milhões em 31 de dezembro
de 2017, um aumento de R$ 13 milhões em comparação a 31 de dezembro de 2016. Esse aumento nos ativos
não recuperáveis nessa carteira foi causado principalmente pela inadimplência de alguns tomadores, resultante
das deterioradas condições macroeconômicas no Brasil
Metodologia para Provisão Para Perdas Por Redução ao Valor Recuperável
Nós avaliamos todos os empréstimos no tocante à provisão para perdas por redução ao valor recuperável
de risco de crédito. Os empréstimos são individualmente avaliados para desvalorização ou, coletivamente
avaliados por meio do agrupamento de características de risco semelhantes. Empréstimos individualmente
avaliados para perdas por redução ao valor recuperável não são avaliados coletivamente.
Para medir individualmente a perda por redução ao valor recuperável de empréstimos avaliados quanto à
redução ao valor recuperável, consideramos as condições do mutuários, tais como sua situação econômica e
financeira, nível de endividamento, capacidade de geração de renda, fluxo de caixa, administração, governança
corporativa e qualidade de controles internos, histórico de pagamentos, experiência no setor, contingências e
limites de crédito, bem como características de ativos, como sua natureza e finalidade, tipo, suficiência e
garantias de nível de liquidez e valor total de crédito, e também com base na experiência histórica de redução ao
valor recuperável e outras circunstâncias conhecidas no momento da avaliação.
Para medir a perda por redução ao valor recuperável de empréstimos avaliados coletivamente quanto à
redução ao valor recuperável, nós separamos os ativos financeiros em grupos levando em consideração as
características e similaridades de risco de crédito. Em outras palavras, de acordo com o segmento, tipo de ativos,
garantias e outros fatores associados à experiência histórica de redução ao valor recuperável e outras
circunstâncias conhecidas no momento da avaliação.
Os parâmetros de perdas usados para calcular as provisões também consideram o tipo de exposição ao
risco, histórico de recuperação e pagamento da carteira de renegociação, bem como a probabilidade de
inadimplemento dessas operações, que são geralmente maiores quando comparadas a operações que não foram
renegociadas.
A perda por redução ao valor recuperável é calculada usando modelos estatísticos que levam em
consideração os seguintes fatores
Exposição a inadimplemento ou “EI” é o valor da exposição de risco na data de inadimplemento pelo
tomador. De acordo com as IFRS conforme emitidas pelo IASB, o grau de exposição na data de
inadimplência utilizado para este cálculo é a exposição real tal qual divulgada em nosso balanço
patrimonial.
Probabilidade de inadimplemento, ou “PI”, é a probabilidade de o mutuário não cumprir suas
obrigações de pagamento de principal e/ou juros. A PD é medida utilizando-se um horizonte de tempo
de um ano, ou seja, ela quantifica a probabilidade de inadimplência por parte do tomador no próximo
ano. O empréstimo será inadimplente se o valor principal ou juros estiverem vencidos há noventa dias
ou mais ou o empréstimo estiver pendente, mas existirem dúvidas quanto à solvência da contraparte
(ativos duvidosos subjetivos).
Perda por inadimplemento, ou “PI”, é a perda surgida na hipótese de inadimplemento. Além de
examinar o PD, administramos a nossa carteira ao avaliar empréstimos nos quais os tomadores
fornecem maiores volumes de garantias com relação a operações e a quem também agirá para fortalecer
constantemente a área de recuperação de empréstimos. Essas e outras ações combinadas são
119 Error! Unknown document property name.
responsáveis por garantir a adequação dos parâmetros de LGD (perda resultante de do evento de
inadimplemento pelo tomador para honrar o principal e/ou os pagamentos de juros). O cálculo de PI se
baseia nas baixas líquidas de empréstimos inadimplentes, levando em conta as garantias associadas aos
empréstimos, a receita e despesas associadas ao processo de recuperação e também a época do
inadimplemento.
Período de identificação de perdas, ou “LIP”, é o período entre a ocorrência de um evento de perda e a
identificação de uma comprovação objetiva dessa perda por nós. Em outras palavras, ele representa o
tempo entre a ocorrência da perda de crédito até a confirmação efetiva dessa perda.
Além disso, antes de dar baixa em empréstimos vencidos não recuperação (o que é feito apenas depois
de esgotarmos todos os esforços de recuperação), constituímos provisão integral para o valor devedor
remanescente do empréstimo de forma que nossas provisões para perda ao valor recuperável cubram totalmente
nossas perdas. Assim, entendemos que a nossa metodologia para provisão para perdas por redução ao valor
recuperável foi desenvolvida para atender as métricas de risco e capturar empréstimos que potencialmente
podem se tornar não recuperáveis.
Empréstimos vencidos a menos de 90 dias, mas não classificados como não recuperáveis
A tabela a seguir apresenta nossos empréstimos vencidos a menos de 90 dias, mas não classificados como
ativos não recuperáveis nas datas indicadas
Em 31 de dezembro de
2017 % do total 2016 % do total
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Comercial e Industrial .......................................... 3.559 19,9 4.141 23,8
Crédito Imobiliário 4.880 27,3 5.202 29,9
Empréstimos parcelados para pessoas físicas ...... 9.266 51,8 7.957 45,7
Leasing 177 1,0 109 0,6
Total (*) 17.882 100,0 17.409 100,0
(*) Refere-se exclusivamente a empréstimos vencidos entre 1 e 90 dias.
Índices de Ativos Não Recuperáveis
A nossa carteira de exposição de risco de crédito aumentou aproximadamente R$28,8 bilhões, para
R$330,5 bilhões em 31 de dezembro de 2017 comparados aos R$301,7 bilhões em 31 de dezembro de 2016. Os
nossos ativos não recuperáveis aumentaram em aproximadamente R$258 milhões no mesmo período, de R$18,6
bilhões para R$19,1 bilhões. A taxa de inadimplemento reduziu em 47 pontos-base em 2017 em comparação a
2016. A diminuição dos índices de ativos não recuperáveis foi causada principalmente pelos nossos esforços de
melhor administrar os nossos ativos não recuperáveis e provisões para perdas por não recuperação,
principalmente nas carteiras industrial e comercial, oferecendo a determinados clientes a chance de negociar a
reestruturar suas dívidas.
As tabelas a seguir apresentam o índice de nossos ativos não recuperáveis em relação à exposição ao risco
de crédito total, e o nosso índice de cobertura nas datas indicadas
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015 2014 2013
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Empréstimos e adiantamentos a
clientes, bruto
287.829 268.438 267.266 249.111 226.206
Ativos não recuperáveis .................... 19.145 18.887 18.599 14.011 14.022
Provisões para perdas por não
recuperação ....................................
18.262 18.191 15.412 13.563 13.641
Exposição ao risco de crédito não
GAAP - clientes (1) .......................
330.474 301.703 310.877 288.445 257.420
120 Error! Unknown document property name.
Índices
Ativos não recuperáveis em relação
à exposição de risco de crédito ......
5,8% 6,3% 6,0% 4,9% 5,4%
Índice de cobertura (2) ...................... 95,4% 96,3% 82,9% 96,8% 97,3%
Perda ao valor recuperável ................ (12.338) (13.390) (12.966) (11.193) (13.900)
Perda de outros instrumentos
financeiros não avaliados ao valor
justo (3)
— 88 (524) (78) (218)
Perdas com redução ao valor
recuperável com ativos
financeiros (líquidas)(4)
(12.338) (13.301) (13.634) (11.272) (14.118)
(1) Exposição a risco de crédito é uma medida financeira não GAAP. A exposição ao risco de crédito é a soma
dos valores do custo amortizado de empréstimos e adiantamentos a clientes (incluindo os ativos não
recuperáveis), totalizando R$287.829 milhões em 31 de dezembro de 2017 e garantias de créditos documentários
totalizando R$42.645 milhões em 31 de dezembro de 2017. Incluímos informações não registradas no balanço
patrimonial nesta medida para demonstrar melhor nosso risco de crédito administrado total.
(2) Provisões para perdas por redução ao valor recuperável como um percentual dos ativos não recuperáveis.
(3) Corresponde ao registro de perdas permanentes no valor de realização de títulos e valores mobiliários
classificados como “títulos disponíveis para venda” atualmente contabilizados em “ganhos sobre ativos
financeiros (líquido)”.
(4) Em 31 de dezembro de 2017, as perdas por redução ao valor recuperável sobre ativos financeiros (líquidos)
incluíam R$2.784 milhões relacionados a instrumentos de dívida.
A tabela a seguir apresenta os nossos ativos não recuperáveis ao índice de risco de crédito de 2013 a
2017:
Ativos não circulantes mantidos para venda
As tabelas a seguir mostram a movimentação de ativos não circulantes mantidos para venda nas datas
indicadas
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Saldo no início do exercício .................................... 1.418 1.310 978
Foreclosures loans (Execuções de empréstimos) e
outros ativos transferidos .......................................
524 835 293
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Aumento de capital em sociedades à venda .............. — 10 355
Alteração no escopo da consolidação (1) .................. — (498) —
Vendas (435) (239) (317)
Saldo final, bruto ..................................................... 1.508 1.418 1.310
Perdas com redução ao valor recuperável ................. (352) (80) (73)
Perdas por redução ao valor recuperável como uma
porcentagem de ativos de cancelados ....................
23,4% 5,7% 5,5%
Saldo no encerramento do exercício ...................... 1.155 1.338 1.237
(1) Em 2016, devido à não expectativa de venda desse investimento em entidades energia eólica na situação
atual do mercado, foi decidido transferir o total desse saldo a investimentos de captação em afiliadas e
subsidiárias no país. Em 22 de dezembro 2017, nossa subsidiária integral Santander Corretora de
Seguros investimentos e Serviços S.A. (“Santander investimentos”, Cia. de Ferro Ligas da Bahia –
FERBASA S.A. (“FERBASA”) e Brazil Wind S.A. (“Brazil Wind”) acordaram a venda da totalidade
das ações de emissão da BW Guirapá I S.A. (“BW I”) e detidas por Santander Investimentos e Brazil
Wind para FERBASA. Para mais informações, vide “Item 4.A – Eventos Importantes – Venda da BW
Guirapá I S.A.
Passivo
Depósitos
Os principais componentes de nossos depósitos são depósitos à vista, depósitos a prazo e de aviso prévio
e depósitos interfinanceiros nacionais e internacionais de clientes. Os nossos clientes de varejo são a nossa
principal fonte de depósitos à vista, a prazo e de aviso prévio.
Nas tabelas a seguir é feita uma análise de nossos depósitos nos períodos indicados.
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
(em milhões de R$)
Depósitos do Banco Central do Brasil e Instituições
de Crédito
Depósitos a prazo ........................................................... 52.739 49.549 55.795
Depósitos à vista ............................................................ 306 314 145
Operações compromissadas ........................................... 26.329 28.771 13.511
dos quais:
Operações com apoio de Valores Mobiliários Privados
(1)
— 446 85
Operações com apoio de Valores Mobiliários Públicos . 26.329 28.324 13.427
Total de depósitos do Banco Central do Brasil e de
Instituições de Crédito
79.375 78.634 69.451
Depósitos de clientes
Contas correntes ...................................................... 17.560 15.868 15.580
Contas poupança ..................................................... 40.572 36.051 35.985
Depósitos a prazo .................................................... 146.818 94.478 89.986
Operações compromissadas ........................................... 71.092 101.047 101.492
dos quais:
Operações com apoio de Valores Mobiliários
Privados (1) .........................................................
33.903 59.460 61.174
Operações com apoio de Valores Mobiliários
Públicos (1) .........................................................
37.189 41.586 40.318
Total de Depósitos de Clientes..................................... 276.042 247.445 243.043
Total de depósitos ......................................................... 355.417 326.079 312.494
(1) Refere-se, principalmente, a contratos de reaquisição com o apoio de debêntures de emissão própria.
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A tabela abaixo mostra o vencimento de depósitos a prazo (exceto os depósitos interfinanceiros) no valor
de US$100.000 ou superior nas datas indicadas. Depósitos de clientes em importâncias maiores podem constituir
uma fonte de recursos menos estável do que os depósitos à vista e de poupança.
Em 31 de dezembro de 2017
Nacional Internacional
(em milhões de R$) Inferior a 3 meses ....................................................................... 20.299 2.815
3 a 6 meses ................................................................................. 9.690 —
6 a 12 meses ............................................................................... 11.270 —
Mais de 12 meses ....................................................................... 38.200 3.396
Total 79.459 6.211
Empréstimos de Curto Prazo
A tabela a seguir apresenta nossos empréstimos de curto prazo constituídos por títulos do governo
brasileiro que vendemos por meio de operações compromissadas para fins de financiamento de nossas operações.
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
Valor Taxa média Valor
Taxa média Valor
Taxa média
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Títulos vendidos por meio de
acordos de reaquisição
Em 31 de dezembro ..................... 97.421 8,33% 131.016 13,60% 115.003 14,15%
Média durante o período (1) .......... 98.567 10,63% 124.705 14,11% 89.046 14,24%
Saldo máximo ao final do mês .... 119.00
7
131.016 103.105
Total de empréstimos de curto prazo
no fim do exercício
97.421
131.016 115.003
(1) Os dados do balanço patrimonial anual proporcional foram calculados com base na média dos saldos
mensais em 13 datas: em 31 de dezembro do ano anterior e dos saldos do final de mês dos 12 meses subsequentes.
4C. Estrutura Organizacional
O Grupo Santander controla o Santander Brasil direta e indiretamente por meio do Santander Spain,
Sterrebeeck B.V. (“Sterrebeeck”) e do Grupo Empresarial Santander, S.L., que são subsidiárias controladas. Em
31 de dezembro de 2017, o Santander Spain detinha, direta e indiretamente, 89,5% de nossas ações com direito
a voto (excluindo as ações detidas pelo Banco Madesant - Sociedade Unipessoal).
Em 31 de dezembro de 2017, O Santander Espanha era o maior banco da zona do euro em termos de
capitalização no mercado, que era de € 88.410 milhões, aproximadamente. Em 31 de dezembro de 2017, os
lucros atribuíveis do Santander Espanha totalizavam € 7.516 milhões, 13,5% maior do que no exercício anterior,
e a remuneração total de acionistas por rendimentos para o exercício fiscal de 2017 era de € 0,463 por ação. O
Grupo Santander opera principalmente na Espanha, Reino Unido e outros países europeus, Brasil e em outros
países latino-americanos e Estados Unidos, oferecendo uma ampla gama de produtos financeiros. Na América
Latina, o Grupo Santander detém participações majoritárias em bancos na Argentina, Brasil, Chile, México,
Peru, Porto Rico e Uruguai. Em 31 de dezembro de 2017, o Santander Brasil contribuiu com 26% do lucro
atribuído às áreas operacionais do Grupo Santander.
A tabela a seguir apresenta o nome, país de constituição ou residência e proporção de participação nas
nossas principais subsidiárias, de acordo com o critério de constituição apresentados pela IFRS:
123 Error! Unknown document property name.
Atividade
País de
Constituição
Participação %
Diretos
Total de
Subsidiár
ias
diretas e
indiretas
Subsidiárias diretas e indiretas do
Banco Santander (Brasil) S.A.
Banco Bandepe S.A. ........................ Banco Brasil 100,00% 100,00%
Santander Leasing S.A.
Arrendamento Mercantil ..............
Leasing Brasil 78,57% 99,99%
Aymoré Crédito, Financiamento e
Investimento S.A. .........................
Financeira Brasil 100,00% 100,00%
Santander Brasil Administradora de
Consórcio Ltda. ............................
Consórcio Brasil 100,00% 100,00%
Atual Sociedade Securitizadora de
Créditos Financeiros. ....................
Securitização Brasil 100,00% 100,00%
Santander Corretora de Câmbio e
Valores Mobiliários S.A. ..............
Corretora Brasil 99,99% 100,00%
Santander Corretora de Seguros,
Investimentos e Serviços S.A.
(Atual denominação social da
Santander Participações S.A). ......
Holding Brasil 100,00% 100,00%
GetNet Adquirência e Serviços para
Meios de Pagamento S.A.(1) .........
Instituição de
pagamento
Brasil 88,50% 88,50%
Sancap Investimentos e
Participações S.A..........................
Holding Brasil 100,00% 100,00%
Santander Brasil, EFC ...................... Financeira Espanha 100,00% 100,00%
Santander Holding Imobiliária S.A
(Atual denominação social da
Webcasas S.A.)
Holding Brasil 100% 100%
Controlada pela Sancap
Santander Capitalização S.A. ........... Poupança e
anuidades
Brasil — 100,00%
Evidence Previdência S.A. ............... Capitalização Brasil — 100,00%
Controlada pela GetNet
Auttar HUT Processamento de
Dados Ltda. ..................................
Outras atividades Brasil — 100,00%
Integry Tecnologia e Serviços
A.H.U Ltda. ..................................
Outras atividades Brasil — 100,00%
Toque Fale Serviços de
Telemarketing Ltda. .....................
Outras atividades Brasil — 100,00%
Controlada por Aymoré CFI Outras atividades
Super Pagamentos e Administração
de Meios Eletrônicos S.A.(2). ........
Outras atividades Brasil — 100,00%
Banco Olé Bonsucesso Consignado
S.A. (Atual denominação de
Banco Bonsucesso Consignado
S.A.)(3).
Banco Brasil — 60,00%
Banco PSA Finance Brasil S.A. (6) .. Banco Brasil — 50,00%
Controlada por Banco Olé
Bonsucesso Consignado
BPV Promotora de Vendas e
Cobrança Ltda. .............................
Outras atividades Brasil — 100,00%
Olé Tecnologia Ltda. ........................ Outras atividades Brasil — 100,00%
Controlada por Santander
Leasing
Santander Finance Arrendamento
Mercantil S.A (Atual
Leasing Brasil — 100,00%
124 Error! Unknown document property name.
denominação de PSA Finance
Arrendamento Mercantil S.A) (6). .
Controlada pela Santander
Corretora de Seguros,
Investimentos e Serviços
Webmotors S.A. Outras atividades Brasil — 70%
Tecban – Tecnologia Bancária S.A.
(Tecban)
Outras atividades Brasil — 19,81%
PSA Corretora de Seguros e
Serviços Ltda.
Corretora Brasil — 50%
Santander FIC FI Contract I
Referenciado DI ...........................
Fundos de
Investimento
Brasil — (a)
Santander Fundo de Investimento
Unix Multimercado Crédito
Privado
Fundos de
Investimento
Brasil — (a)
Santander Fundo de Investimento
Diamantina Multimercado
Crédito Privado de Investimento
no Exterior ....................................
Fundos de
Investimento
Brasil — (a)
Santander Fundo de Investimento
Amazonas Multimercado Crédito
Privado de Investimento no
Exterior
Fundos de
Investimento
Brasil — (a)
Santander Fundo de Investimento
SBAC Referenciado DI Crédito
Privado
Fundos de
Investimento
Brasil — (a)
Santander Fundo de Investimento
Guarujá Multimercado Crédito
Privado de Investimento no
Exterior
Fundos de
Investimento
Brasil — (a)
Santander Fundo de Investimento
Financial Curto Prazo ...................
Fundos de
Investimento
Brasil — (a)
Santander Fundo de Investimento
Capitalization Renda Fixa ............
Fundos de
Investimento
Brasil — (a)
Santander Paraty QIF PLC (5) ........... Fundos de
Investimento
Brasil — (a)
Santander FI Hedge Strategies Fund (5)
Fundos de
Investimento
Brasil — (a)
BRL V - Fundo de Investimento
Imobiliário-FII (7) ..........................
Fundos de
Investimento
Brasil — (a)
(1) Empresas às quais estamos expostos, ou têm direitos de retornos variáveis e têm a habilidade de afetar
esses retornos por meio de determinadas decisões, de acordo com a IFRS 10 - Demonstrações
Financeiras Consolidadas. Nós e/ou nossas subsidiárias detemos 100% das ações desses fundos de
investimento.
(2) Em maio de 2016, a Super recebeu aprovação do Banco Central do Brasil para operar como instituição
de pagamento.
(3) Em 4 de janeiro de 2016, a Aymoré CFI informou aos vendedores sua decisão de exercer a opção de
compra das ações representativas dos 50% restantes do capital votante total da Super detido pelos
vendedores, por um valor de aproximadamente R$ 113 milhões. A transação foi concluída em 10 de
março de 2016, após a aprovação do Banco Central do Brasil.
(4) Em assembleia geral extraordinária realizada em 3 de março de 2016, foi aprovada a mudança da
denominação do Banco Bonsucesso Consignado S.A. para o Banco Olé Bonsucesso Consignado S.A.
Essa alteração de denominação recebeu aprovação do Banco Central do Brasil em 1º de junho de 2016.
No ESM de 1º de novembro de 2016, foi aprovado o aumento de capital da Olé Consignado no valor
de R$ 50.000, dos atuais R$ 350.000 para R$ 400.000, por meio da emissão de 28.509.708 novas ações
ordinárias nominativas, sem valor nominal. O processo de aumento foi aprovado pelo Banco Central
do Brasil em 22 de novembro de 2016.
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(5) Esse Fundo foi estabelecido e consolidado a partir de Agosto de 2016. Refere-se a uma estrutura em
que o Banco é o garantidor de dívidas garantidas por imóveis. Os imóveis dados em garantia foram
convertidos em aportes de capital ao Fundo. Simultaneamente, as cotas do Fundo foram trasnferidas ao
Banco.
(6) O Santander Brasil, através de suas subsidiárias, detém os riscos e benefícios do Santander Paraty QIF
PLC e do sub-fundo Santander FI Hedge Strategies Fund, ambos com sede na Irlanda e integralmente
consolidados nas demonstrações financeiras do Santander Brasil. O Santander Paraty QIF PLC não
detém qualquer investimento, atuando por meio do Santander FI Hedge Strategies Fund. Investimentos
adquiridos em 1º de agosto de 2016.
(7) Este fundo foi constituído e consolidado a partir de agosto de 2016.
4D. Ativo Imobilizado
Operamos quatro grandes centros administrativos operacionais, todos os quais são propriedade próprias.
Além disso, possuímos 403 imóveis para as atividades de nossa rede bancária e alugamos 1.635 imóveis com a
mesma finalidade. Além disso, em 2014, abrimos e concluímos a migração de nossa operação para o novo data
center localizado em Campinas, que também é uma propriedade própria. Para mais informações sobre a
localização de nossas agências, consulte o "-Item 4. Informações sobre a Sociedade—B. Visão Geral do
Negócio—Rede de Distribuição”. Nossa sede está localizada na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2.041 e
2.235) -Bloco A, Vila Olímpia, São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil.
ITEM 4A. COMENTÁRIOS PENDENTES DO STAFF
Não aplicável.
ITEM 5. REVISÃO E PERSPECTIVAS OPERACIONAIS E FINANCEIRAS
5A. Resultados Operacionais
A discussão a seguir sobre nossa situação financeira e o resultado das operações deve ser lida em conjunto
com nossas demonstrações financeiras consolidadas relativas aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de
2017, 2016 e 2015 e as respectivas notas explicativas e com as informações financeiras apresentadas na seção
intitulada “Item 3. Informações Importantes - A. Dados Financeiros Selecionados” incluída em outra parte deste
relatório anual. A preparação das demonstrações financeiras consolidadas incluídas nesta seção exigiu a adoção
de premissas e estimativas que provocam impacto nos valores do ativo, passivo, receitas e despesas relativas aos
exercícios sociais e períodos apresentados, estando sujeitas a determinados riscos e incertezas. Os resultados
futuros poderão variar substancialmente daqueles aqui previstos em razão de vários fatores que afetam nosso
negócio incluindo, entre outros, os mencionados nas seções “Considerações sobre Perspectivas e Projeções” e
“Item 3. Informações Importantes--D. Fatores de Risco”, e outros fatores discutidos em outra parte deste
relatório anual. Nossas demonstrações financeiras consolidadas, referentes aos exercícios encerrados em 31 de
dezembro de 2017, 2016 e 2015, elaboradas de acordo com as IFRS, como emitidas pelo IASB, e o relatório de
empresa de contabilidade pública independente e registrada estão inclusos no “Item 18. Demonstrações
Financeiras”.
Ambiente Macroeconômico Brasileiro
Em 2015, a economia sofreu deterioração em decorrência de desequilíbrios nos principais
macrofundamentos (inflação, contas externas e contas fiscais). Ajustes na política monetária, contração dos
gastos do governo federal e aumentos de impostos, a depreciação do real frente ao dólar e realinhamento dos
preços de tarifas públicas foram necessários. Esses fatores contribuíram para uma redução na renda disponível,
que tornou ainda mais lenta a economia. Apesar de todos os ajustes econômicos implementados durante todo o
ano, o desequilíbrio fiscal aumentou e o PIB sofreu contração de 3,5% durante 2015, que levou ao Brasil ter sua
classificação rebaixada para uma classificação de não investimento pela S&P em setembro de 2015, da Fitch
Ratings em dezembro de 2015 e da Moody’s em fevereiro de 2016. Várias importantes empresas brasileiras
também foram rebaixadas. Esses rebaixamentos pioraram ainda mais as condições da economia brasileira e a
situação financeira das empresas brasileiras, especialmente aquelas que se baseiam em investimentos
estrangeiros.
A recessão continuou durante 2016, com uma contração de 3,5% do PIB. Entretanto, as condições de
mercado melhoraram acentuadamente após um turbulento primeiro trimestre: a inflação começou a cair e
terminou o ano dentro da faixa alvo oficial (em 6,3%), a moeda se tornou mais forte, e o Banco Central começou
126 Error! Unknown document property name.
o corte da taxa de juros Selic. Os déficits fiscais permaneceram altos, mas uma ampla agenda de reforma,
inclusive a imposição de um congelamento nos gastos do governo em termos reais (já aprovada pelo Congresso)
e uma reforma proposta do seguro social ajudaram a colocar o índice entre dívida/PIB em um caminho mais
sustentável, que pareceu ter um impacto positivo nos mercados.
Durante o ano de 2017, o governo brasileiro anunciou mudanças em determinadas leis trabalhistas e a
criação de uma nova taxa a prazo para empréstimos do BNDES. No entanto, a reforma no sistema previdenciário
foi postergado para 2019.
Outros Fatores que Afetam Nossa Situação Financeira e os Resultados Operacionais
Como um banco brasileiro, somos significativamente influenciados pelo cenário econômico do País. O
quadro a seguir inclui os principais dados da economia brasileira nos períodos indicados:
Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
Crescimento do PIB (1) ............................................................. 1,0% (3,5)% (3,5)%
Taxa CDI (2) ............................................................................. 9,9% 14,0% 13,2%
TJLP (3).......................... .......................................................... 7,00% 7,50% 7,00%
Taxa SELIC (4) ......................................................................... 7,00% 13,75% 14,25%
Aumento (redução) taxa do real em relação ao dólar norte-
americano ..............................................................................
1,5% (16,5)% 47,0%
Taxa de câmbio para venda (no final do período) R$ por
US$1.00 .................................................................................
3,31 3,26 3,90
Taxa média de câmbio R$ por US$1,00 (5) .............................. 3,19 3,49 3,33
Inflação (IGP-M)(6) .................................................................. (0,5)% 7,2% 10,5%
Inflação (IPCA)(7) .................................................................... 2,9% 6,3% 10,7%
Fontes: BNDES, Banco Central do Brasil, FGV e IBGE.
(1) Série Revisada. Fonte: IBGE.
(2) Certificado de Depósito Interbancário, ou Taxa CDI é a taxa diária média de depósito interbancário
no Brasil (ao final de cada mês e anualmente). Ela é a taxa média para o exercício apresentado.
(3) Representa a taxa de juros utilizada pelo BNDES para financiamentos de longo prazo (ao final do
período).
(4) Taxa de juros básica paga aos titulares de alguns títulos, como cartas de financiamento do tesouro,
emitidas pelo Governo Federal e negociados pela taxa SELIC no final do período aplicável.
(5) Média da taxa cambial de venda para os dias úteis durante o período.
(6) Taxa de inflação pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), calculado pela FGV.
(7) Taxa de inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE.
Taxas de juros
Em 21 de janeiro de 2015, a taxa SELIC foi aumentada para 12,25%, atingindo 12,75% em 3 de março de
2015. Em abril 2015, a taxa SELIC era de 13,25%. O ciclo de contração monetária foi estendido até julho de
2015, quando a taxa SELIC atingiu 14,25%. Em outubro de 2016 o Banco Central do Brasil iniciou um ciclo de
flexibilização monetária, reduzindo a taxa SELIC de 13,75% em 31 de dezembro de 2016 e, posteriormente,
reduzir a taxa SELIC para 7% em 31 de dezembro de 2017. O Banco Central do Brasil reduziu a taxa SELIC
para 0,25% em sessão datada de 7 fevereiro e 21 de março de 2018, reduzindo a taxa SELIC para 6,50%. Uma
redução na taxa SELIC pode ter um impacto positivo em nossas operações, por meio da promoção do
crescimento de volume e da criação de pressão nos spreads em ativos e ao mesmo tempo os spreads dos passivos
devem permanecer estáveis ou até mesmo melhorar.
127 Error! Unknown document property name.
A tabela abaixo apresenta a taxa SELIC mínima, máxima, média e de final de período desde 2013, conforme
divulgado pelo Banco Central do Brasil:
Baixa Elevada
(1) Média
(2) Final do período
Ano
2013 7,25 10,00 8,44 10,00
2014 10,00 11,75 11,02 11,75
2015 11,75 14,25 13,58 14,25
2016 13,75 14,25 14,15 13,75
2017 7,00 13,75 9,83 7,00
2018 (até 30 de Março de 2018) 6,50 7,00 6,75 6,50
(1) Taxa mais elevada ao final do mês.
(2) Média das taxas ao final de cada mês durante o período.
Nossos ativos são predominantemente corrigidos a taxas fixas, enquanto nosso passivo é corrigido a taxas
variáveis. A consequente exposição a altas nas taxas de juros do mercado é compensada pela utilização de hedges
de fluxo de caixa para a conversão de taxas variáveis para taxas fixas, mas ainda mantemos certa exposição às
oscilações das taxas de juros. Em 31 de Dezembro de 2016, um aumento de 100 pontos-base na curva de
rendimento teria resultado em uma queda de R$ 385 milhões na receita de juros líquida sobre o período de um
ano.
Volume e Qualidade de Crédito no Brasil
Houve uma desaceleração do crescimento de crédito em 2015, com um crescimento anual de crédito em
aberto de 6,7%, uma relação entre empréstimos vencidos e pessoas físicas aumentou para 4,2% e redução de
encargos com endividamento familiar para 21,2%. Em 2016, o crédito em aberto contratado era de 3,5% em
termos nominais, mas a inadimplência continuou a cair: a relação entre empréstimos vencidos e pessoas físicas
alcançou 3,9%.
O total de crédito em aberto em relação ao PIB aumentou de 34,7% em dezembro de 2007 para 53,7%
em dezembro de 2016, e caiu para 47% em 2017.
2017 2016 2015
(em bilhões de R$)
Total de crédito em aberto (*) ................................................... 3,064 3,107 3,217
Crédito direcionado ................................................................... 1,511 1,550 1,582
Crédito não direcionado ............................................................ 1,553 1,557 1,637
dos quais:
Corporativo ............................................................................... 705 747 832
Pessoa Física (varejo) ................................................................ 847 809 805
(*) Alguns números podem estar sujeitos a revisão pelo Banco Central do Brasil.
Fonte: Banco Central do Brasil.
Taxas de câmbio
Nossa política é manter uma exposição limitada em moeda estrangeira, buscando o casamento de ativos
e passivos em moeda estrangeira, tanto quanto possível, inclusive através da utilização de instrumentos
derivativos. Em 2017, registramos receitas cambiais no valor de R$ 605 milhões. R$ 4.575 milhões em 2016 e
registramos perdas cambiais no valor de R$ 10,084 milhões em 2015. Esses resultados devem-se à variação do
dólar em relação ao real em nossas posições de ativos e passivos em instrumentos denominados em dólar norte-
americano durante esses anos. Essas perdas e ganhos com variação cambial foram compensadas em grande parte
em cada ano pela perda ou ganho correspondente em derivativos realizados para hedge dessa exposição. Essas
perdas e ganhos são registrados nas “Variações cambiais (líquidas)”.
128 Error! Unknown document property name.
Nas últimas décadas, a moeda brasileira experimentou variações frequentes e substanciais em relação ao
Dólar e a outras moedas estrangeiras. Durante 2015, o real sofreu uma depreciação significativa principalmente
como resultado da deterioração das condições econômicas no Brasil, inclusive o Brasil ser rebaixado para status
de grau especulativo pela S&P e pela Fitch Ratings, e uma redução nos preços globais de commodities, e em 31
de dezembro de 2015, a taxa de câmbio era de R$ 3,90 por US$ 1,00. Durante 2016, o real sofreu uma
valorização de 17% frente ao dólar norte-americano como resultado de condições macroeconômicas melhoradas
no Brasil. Em 31 de dezembro de 2016, a taxa de câmbio era de R$ 3,26 por US$ 1,00. O real permaneceu
relativamente estável em relação ao dólar americano ao longo de 2017, com uma pequena desvalorização de
1,5%. Em 31 de dezembro de 2017, a taxa de câmbio era de R $ 3,31 por US $ 1,00.
A depreciação do real em relação ao dólar norte-americano criou pressões inflacionárias adicionais no
Brasil, que levaram a aumentos nas taxas de juros, limitaram o acesso das empresas brasileiras aos mercados
financeiros estrangeiros e motivaram a adoção de políticas recessivas pelo governo brasileiro. A desvalorização
do real também pode, no contexto de uma desaceleração econômica, levar à diminuição dos gastos do
consumidor, às pressões deflacionárias e à redução do crescimento da economia brasileira como um todo e,
assim, prejudicar nossa base de ativos, situação financeira e resultados operacionais. Além disso, a
desvalorização do real poderia tornar nossas obrigações e financiamentos atrelados a moeda estrangeira mais
caras, afetar negativamente o preço de mercado de nossas carteiras de títulos e ter consequências semelhantes
para nossos tomadores. Por outro lado, a apreciação do real em relação ao dólar dos EUA e outras moedas
estrangeiras poderia levar a uma deterioração das contas em moeda estrangeira, bem como prejudicar o
crescimento impulsionado pelas exportações. Dependendo das circunstâncias, tanto a desvalorização quanto a
apreciação do real podem afetar materialmente e adversamente o crescimento da economia brasileira e de nossos
negócios, situação financeira e resultados operacionais.
Inflação
A adoção da meta de inflação em 1999 resultou em uma redução significativa nas taxas de inflação no Brasil
(mensurada pelo IPCA, Índice de Preço ao Consumidor, a taxa de inflação oficial fornecida pelo IBGE). Nos
últimos anos, a inflação esteve oscilando ao redor da meta, que é estabelecida pelo CMN. A meta, que ainda está
em vigor, foi estabelecida em 4,5% deste 2005 com um intervalo de tolerância de 2% acima e abaixo dessa meta.
A partir de 2017 a tolerância para a inflação foi reduzido para 1,5%. Além disso, a meta para a inflação foi fixada
a 4,25% para 2019 e 4,00% para 2020.
Entre 2012 e 2014, a inflação variou de 5,8% a 6,4%, ou seja, esteve perto do topo da faixa de flutuação na
faixa de metas de inflação do Banco Central do Brasil. Em 2015, como resultado da indexação de uma parte
significativa de contratos para serviços aos níveis de inflação dos anos anteriores, o impacto de ajuste de tarifas
e o impacto da depreciação do real nos preços, a taxa de inflação atingiu um nível de 10,7%, o mais alto
registrado desde maio de 2005 e bem acima da meta de inflação do Banco Central do Brasil de 4,5%. Em 2016
a inflação caiu substancialmente como resultado dos esforços consistentes do Banco Central do Brasil para
reduzir a taxa de inflação, terminando o ano em 6,3% (taxa acumulada de 12 meses). Em 2017, a inflação
continuou a diminuir, com a taxa acumulada em doze meses alcançando 2,95%, abaixo do limite inferior da
faixa de flutuação de 3% a 6%. Como resultado, o Banco Central do Brasil foi obrigado a enviar uma carta ao
CMN explicando as razões para não cumprir a meta em que o Banco Central do Brasil explicou que espera que
o afrouxamento monetário realizado entre 2016 e 2017 levará a convergência da inflação à meta.
A maior parte de nossas receitas, despesas, ativos e passivos estão diretamente atrelados às taxas de juros.
Portanto, nossos resultados operacionais e situação financeira são significativamente afetados pela inflação,
flutuações das taxas de juros e políticas monetárias governamentais relacionadas, o que pode afetar
materialmente e adversamente o crescimento da economia brasileira, nossas carteiras de empréstimos, nosso
custo de financiamento e nossa receita. das operações de crédito. Estimamos que, em 2017, um aumento ou uma
redução de 1,0% na taxa básica de juros teria resultado em uma redução ou aumento, respectivamente, em nossa
receita líquida de juros de R $ 378 milhões. Quaisquer alterações nas taxas de juros podem afetar negativamente
nossos negócios, situação financeira e resultados operacionais. Além disso, aumentos nas taxas básicas de juros
podem nos afetar negativamente, reduzindo a demanda por nossos produtos de crédito e investimento,
aumentando os custos de captação e aumentando no curto prazo o risco de inadimplência de nossos clientes.
A inflação afeta negativamente nosso pessoal e outras despesas administrativas que estão direta ou
indiretamente vinculadas a índices de inflação, geralmente o Índice de Preços ao Consumidor - Amplo, ou IPCA,
e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGPM). Por exemplo, considerando os valores em 2017, cada variação
adicional de ponto percentual na inflação, impactaria nosso pessoal e outras despesas administrativas em
aproximadamente R $ 84 milhões e R $ 65 milhões, respectivamente.
129 Error! Unknown document property name.
Reservas e Outras Exigências
As exigências de reservas e créditos pelo Banco Central do Brasil tem um efeito significativo nos
resultados operacionais das instituições financeiras no País. Aumentos ou reduções de tais exigências podem
apresentar um impacto em nossos resultados operacionais ao limitar ou ampliar os valores disponíveis para
transações de crédito comercial.
A tabela a seguir mostra as exigências de reservas e créditos às quais estamos sujeitos para cada categoria
de financiamento:
Produto
Em 31 de dezembro de 2017
Em 31 de dezembro de 2016
Forma das Reservas Exigidas Rendimento
Depósitos à vista
Crédito rural (1) ................................................ 34,0% 34,0% Empréstimos Taxa Cap:
9,5% ao ano
Empréstimos de Microcrédito (2) ..................... 2,0% 2,0% Empréstimos Taxa Cap:
2,0% ao mês.
Exigências de reservas (4) ................................. 40,0% 45,0% Caixa Zero
Exigências de reservas adicionais ..................... 0,0% 0,0% Caixa SELIC
Financiamento livre (3) ..................................... 24,0% 19,0%
Contas poupança
Crédito Imobiliário ............................................ 65% 65,0% Empréstimos Cap de TR +
12,0% a.a.
TR + 6,17%
p.a., ou
Exigências de reservas (4) ................................. 24,5% 24,5% Caixa TR + 70,0%
da SELIC -
Meta
Exigências de reservas adicionais 0,0% 5,5% Caixa SELIC
Financiamento livre (3) ..................................... 10,5% 5,0%
Depósitos a prazo
Exigências de reservas (4) ................................. 34% 25,0%
Em caixa ou outros instrumentos ...................... 0,0% 15,0% Caixa ou
outros
instrumentos
SELIC se
Caixa
Em espécie ........................................................ 0,0% 10,0% Caixa SELIC
Exigências de reservas adicionais ..................... 0,0% 11,0% Caixa SELIC
Financiamento livre (3) ..................................... 66,0% 64,0%
(1) Créditos rurais são créditos concedidos a agricultores no valor de R$ 11,6 bilhões e R$ 9 bilhões em
31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, respectivamente.
(2) Microcrédito é crédito concedido a microempresas com posições em aberto no valor de R$ 429
milhões e R$ 317,1 milhões em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016, respectivamente.
(3) Financiamento livre é a quantia a ser utilizada livremente para outras finalidades em cada categoria
de financiamento
(4) De acordo com a Circular nº 3.823 do CMN, o Banco Central substituiu as deduções dos compulsórios
sobre recursos a prazo e à vista por um valor de referência, apurado com base no total dessas deduções em
20.1.2017. A partir de 2020, as deduções não serão mais permitidas. Para o cumprimento do compulsório da
Poupança, não há dedução.
Impostos
Vide o “Item 4. Informações sobre a Sociedade—B. Visão Geral do Negócio—Regulamentação e
Supervisão—Tributação”.
Hedging dos Investimentos no Exterior
130 Error! Unknown document property name.
Operamos uma agência nas Ilhas Cayman e temos uma subsidiária chamada Santander Brasil
Establecimiento Financiero de Credito, EFC, ou “Santander EFC” (subsidiária integral independente na
Espanha), que são usadas principalmente para a captação de recursos nos mercados de capital e financeiro
internacionais, para o fornecimento ao Banco de linhas de crédito que são estendidas aos nossos clientes para
financiamentos ao comércio exterior e capital de giro. De acordo com as regras fiscais brasileiras, os ganhos ou
perdas decorrentes do impacto da valorização ou desvalorização do real sobre os investimentos estrangeiros não
são tributáveis ou não dedutíveis. O tratamento fiscal resulta em volatilidade do item da linha de imposto de
renda em nossa demonstração do resultado. Essa assimetria é compensada através de posições de derivativos em
dólar norte-americano futuros, que geram ganhos ou perdas, dependendo da desvalorização ou valorização do
real, que é a nossa estratégia para proteger o nosso resultado depois de impostos.
A reconciliação de nossa alíquota de imposto efetiva é apresentada na nota 23b às nossas demonstrações
financeiras consolidadas referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017.
Ágio do Banco Real
Geramos ágio no valor de R$ 27 bilhões em consequência de nossa aquisição do Banco Real em 2008.
De acordo com as IFRS, somos obrigados a analisar anualmente a potencial redução no valor recuperável do
ágio ou quando tiver qualquer indício de perda do valor recuperável. Nos anos de 2017, 2016 e 2015, os valores
de ágio recuperáveis foram determinados a partir dos cálculos de “valor em uso”. Para essa finalidade, estimamos
o fluxo de caixa por um período de 5 anos. Preparamos as estimativas de fluxo de caixa considerando diversos
fatores, incluindo: (i) projeções macroeconômicas, como taxas de juros, inflação e taxas de câmbio, entre outras;
(ii) as estimativas de desempenho e crescimento do sistema financeiro brasileiro; (iii) custos, retornos sinergias
e planos de investimentos aumentados; (iv) o comportamento dos clientes; e (v) a taxa de crescimento, além de
ajustes a longo prazo, dos fluxos de caixa. Essas estimativas são fundamentadas em premissas concernentes à
probabilidade de eventos futuros, e a alteração de determinados fatores poderia originar resultados diferentes. A
estimativa de fluxos de caixa tem como base avaliações preparadas por uma empresa independente de pesquisa,
que é analisada e aprovada pelo conselho de administração. Portanto, a amortização do ágio relacionado a
imposto gera uma diferença permanente e, como resultado, nenhum registro de passivo fiscal diferido.(*)
A tabela a seguir apresenta as principais premissas referentes à base de avaliação nas datas indicadas.
2017 2016 2015
(Valor em uso: fluxos de caixa)
Principais Considerações (*)
Base de avaliação
Período das projeções de fluxos de caixa (1) ...................... 5 anos 5 anos 5 anos
Taxa de crescimento (2) ..................................................... 8,3% 8,0% 7,5%
Taxa de desconto (3) ........................................................... 14,6% 15,2% 15,2%
(1) As projeções de fluxo de caixa são baseadas no orçamento interno e planos de crescimento da
administração, considerando dados históricos, expectativas e condições de mercado tais como o crescimento da
indústria, taxa de juros e índices de inflação.
(2) A taxa de crescimento é calculada com base na taxa de crescimento real de 4,15 % ao ano mais a
inflação a longo prazo anual em 2017,
(3) A taxa de desconto é calculada com base no modelo de precificação de ativos (CAPM). A taxa de
desconto antes de imposto era de 20,42% em 2017, 20,23% em 2016 e 20,11% em 2015.
(*) O teste de recuperabilidade foi feito durante o segundo semestre de 2017. O ágio é testado em relação
a perdas pela redução ao valor recuperável no final de cada período de reporte ou sempre que houver indicação
de uma perda potencial por redução ao valor recuperável.
Realizamos um teste de sensibilidade na análise de redução ao valor recuperável do ágio, levando em
consideração as principais premissas, cuja alteração poderia ser razoavelmente esperada, conforme as IFRS.
Consequentemente, aplicamos esse teste considerando a taxa de desconto como a premissa principal sujeita à
mudança razoável e não identificamos nenhuma perda com redução ao valor recuperável do ágio.
Fatores que Afetam a Comparabilidade de Nossos Resultados Operacionais
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Aquisição de Participação Societária na Ipanema Empreendimentos e Participações S.A. e Gestora de
Investimentos Ipanema S.A.
Em 16 de outubro de 2017, o Santander Brasil, através de sua subsidiária integral, a Atual Companhia
Securitizadora de Créditos Financeiros, adquiriu participação direta nas Entidades Ipanema, correspondente a
70% de seu capital.
As Entidades Ipanema atuam no setor de inteligência de recuperação de crédito, fornecendo serviços tais quais
avaliação de carteira de crédito e precificação coleção, gestão e recuperação de empréstimos inadimplentes. A
Ipanema Credit Management tem foco na precificação de portfolio, coleção e recuperação de crédito enquanto
a Ipanema Asset, quanto gestora de ativos devidamente autorizada a operar pela CVM, é responsável pela gestão
dos fundos de crédito nos quais as carteiras dos clientes das Entidades Ipanema estão concentrados.
Pretendemos aumentar nossos índices de recuperação no que diz respeito à inadimplência, por meio do uso do
know-how das Entidades Ipanema. Nós também pretendemos que as Entidades Ipanema continue fornecendo
serviços de recuperação de crédito a terceiros.
Adesão aos Programas de Incentivo Fiscal
Em agosto de 2017, nós aderimos ao Programa Especial de Regularização Tributária, ou PERT. O programa
permite que alguns débitos tributários sejam reembolsados em parcelas. Relacionado a nossa participação nesse
programa, estamos reembolsando em parcelas alguns valores devidos, resultados de processos judiciais e
administrativos relativos à cobrança de IRPJ e contribuições à seguridade social no período de 1999 a 2005, que
totalizaram R$492 milhões em janeiro de 2018 (levando em conta a redução proporcionada pela adesão ao
programa). Um pagamento de R$191,9 milhões era devido em agosto de 2017, com mais um no valor de R$299,7
milhões devido até janeiro de 2018, ambos pagos nos respectivos prazos. Desse modo, registramos despesas no
montante de R$364 milhões (depois de impostos) no terceiro trimestre de 2017.
Em outubro de 2017, aderimos ao Programa de Parcelamento Incentivado criado pelas cidades de Rio de Janeiro
e São Paulo. O programa permite que alguns débitos tributários sejam reembolsados em parcelas. Relativo à
nossa participação nesse programa, estamos reembolsando em parcelas valores devidos resultantes de processos
judiciais e administrativos relativos à cobrança de ISS entre o período de 2005 a 2016, totalizando um valor de
R$293 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como tivemos que provisionar essas despesas, registramos
rendimento de R$435 milhões como resultado de a reversão de alguns provisionamentos, líquidos de efeito
tributário, no valor de R$96 milhões.
Criação da Gestora de Inteligência de Crédito
Em 20 de janeiro de 2016, celebramos um memorando de entendimentos não vinculante com o Banco
Bradesco S.A., Banco do Brasil S.A., Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco S.A., para a criação de uma
agência de inteligência de crédito, a Gestora de Inteligência de Crédito S.A. (“GIC”). A GIC será estruturado
como uma corporação e cada um dos bancos, Santander Brasil, Banco Bradesco S.A., Banco do Brasil S.A.,
Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco S.A., terão cada um 20% de participação na sociedade.
A finalidade do GIC será desenvolver um banco de dados que, em conformidade com as leis aplicáveis, colete,
concilie e processe as informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas que se registram na GIC e autorizare
expressamente a inclusão de suas informações de crédito no banco de dados da GIC. Acreditamos que essa
iniciativa levará a um maior grau de eficiência e aperfeiçoamento de nossas atividades de gerenciamento de
crédito, além de facilitar o desembolso de linhas de crédito de médio e longo prazo aos participantes do Sistema
Financeiro Brasileiro e outras entidades corporativas
Em 14 de abril de 2017, os documentos finais foram assinados pelos acionistas. As aprovações regulatórias
necessárias foram obtidas, inclusive do Banco Central do Brasil e do CADE. Estimamos que a GIC estará
plenamente operacional em 2019.
Venda da SSS DTVM (denominação social atual da CRV Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários
S.A.)
Em 19 de junho de 2014, assinamos documentos preliminares contendo os principais termos e condições da
venda de nosso negócio de custódia qualificada e de todas as ações emitidas pela Santander Securities Services
Brasil DTVM S.A. (“SSS DTVM”), uma de nossas subsidiárias, que presta serviços de administração de fundos
132 Error! Unknown document property name.
de terceiros, para uma controladora detida pelo Santander Spain e um grupo de fundos de investimento em
participações administrado pela Warburg Pincus. Após a venda, continuaremos a atuar como a administradora
dos fundos, de acordo com a Instrução CVM no 306, datada de 5 de maio de 1999, conforme altearação.
O fechamento da transação ocorreu em 31 de agosto de 2015, quando todas as nossas ações da SSS
DTVM foram transferidas formalmente para o Santander Securities Brasil e a SSS DTVM adquiriu nosso
negócio de custódia qualificada. Recebemos R$ 859 milhões no fechamento da transação que gerou ganhos de
R$ 751 milhões antes de impostos registrados na linha “Outros ganhos/perdas não financeiros”.
Distribuição de Ações
Em 1º de novembro de 2013, a proposta para distribuição de ações aos acionistas foi aprovada em uma
assembleia de acionistas. Em janeiro de 2014, as condições para sermos capazes de efetuar a distribuição de
ações (ou seja, término do período de oposição de credores não garantidos, aprovação pelo Banco Central do
Brasil e registro da ata da assembleia na JUCESP) foram cumpridas. A distribuição de ações aos acionistas
ocorreu em 29 de janeiro de 2014, e nossas ações e Units foram negociadas ex-rights para a distribuição de ações
desde 15 de janeiro de 2014.
Planos para Otimizar nossa Estrutura de Capital
Em 26 de setembro de 2013, anunciamos que, para otimizar nossa estrutura de capital, nosso conselho de
administração apresentou uma proposta para otimizar a composição de nosso capital principal para nossos
acionistas para sua aprovação (“Plano de Otimização de PR”). O objetivo era estabelecer uma estrutura de capital
mais eficiente, consistente com as recentes normas de capital e alinhada com nossa estratégia comercial e plano
de crescimento de ativos. O Plano de Otimização de PR era composto dos seguintes itens: (i) uma distribuição
de ações aos acionistas do Santander Brasil no valor total de R$ 6 bilhões, sem redução no número de ações; (ii)
a emissão no exterior de instrumentos de capital para compor Nível I e Nível II de nosso capital principal; e (iii)
um programa de bônus em ação e um ajuste na composição das Units, seguido por uma combinação de ações
(inplit), com a finalidade de eliminar a negociação em centavos de reais.
Principais Políticas Contábeis
Nossas demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas de acordo com as IFRS.
Geral
Nossas principais práticas contábeis estão descritas na nota 2 das nossas demonstrações financeiras
consolidadas auditadas. A discussão a seguir descreve as áreas que requerem maior julgamento ou envolvem um
alto nível de complexidade na aplicação das práticas e estimativas contábeis que afetam atualmente nossa
situação financeira e resultados operacionais. As estimativas contábeis neste contexto requerem que nossa
Administração faça julgamentos referentes a situações que são altamente incertas. Nesse aspecto, as estimativas
contábeis poderiam apresentar impacto substancial em nossa situação financeira e nos resultados operacionais
se a administração decidir alterar tais estimativas ou mesmo que essas mudanças ocorram periodicamente.
A Administração baseia suas estimativas e análises em dados históricos e em diversos outros fatores e
circunstâncias que acreditam ser razoáveis. Os resultados atuais podem ser diferentes dessas estimativas se essas
premissas e condições mudarem. As análises ou as alterações nas premissas são encaminhadas ao nosso comitê
de auditoria e para os nossos órgãos reguladores e são apresentadas nas notas explicativas às nossas
demonstrações financeiras consolidadas.
Valor justo dos instrumentos Financeiros
Nosso balanço patrimonial inclui ativos e passivos financeiros para negociação, instrumentos financeiros
ao valor justo reconhecidos no resultado do exercício, ativos financeiros disponíveis para venda, e todos os
derivativos registrados pelo seu valor justo. O valor justo de um instrumento financeiro consiste no preço que
seria recebido para venda de um ativo ou valor pago para transferência de um passivo em uma transação regular
entre participantes do mercado na data de mensuração, independente do preço ser diretamente observável ou
estimado pelo uso de outro técnico de avaliação.
Ao estimar o valor justo de um ativo ou um passivo, consideramos as características dele caso os
participantes do mercado levassem em conta essas características na precificação do ativo e passivo na data de
mensuração. Essa transação presumida estabelece o preço de venda do ativo ou o preço de transferência do
133 Error! Unknown document property name.
passivo. Em sua ausência, o preço é estabelecido com base em técnicas de avaliação comumente utilizadas pelos
mercados financeiros.
Utilizamos derivativos financeiros tanto para negociação como para outros fins. Os principais tipos de
derivativos que utilizamos são os swaps de taxas de juros, contratos de taxas futuras, opções e futuros de taxa
de juros, contratos de câmbio a termo, contratos futuros de câmbio, opções de câmbio, swaps de moeda, swap
cambial com cupom, futuros de índice de ações, opções de ações e swaps de ações. O valor justo de um derivativo
padrão é calculado com base nas cotações de preço publicados. O valor justo dos derivativos no mercado de
balcão é calculado pela soma do seu fluxo de caixa futuro descontado a valor presente na data do cálculo (“valor
presente” ou “fechamento teórico”), com base nas técnicas normalmente utilizadas pelos mercados financeiros,
conforme a seguir:
Método do valor presente para avaliação de instrumentos financeiros de cobertura estática
(especialmente contratos a termo e swaps), empréstimos e adiantamentos. Estimativas de fluxos
de caixa futuros são descontadas por meio da aplicação das curvas das taxas de retorno das
moedas em questão. As curvas de taxa de retorno são, em geral, dados de mercado.
Modelo Black-Scholes de avaliação de instrumentos financeiros de cobertura dinâmica
(especialmente opções estruturadas e outros instrumentos estruturados). Este modelo utiliza
dados de mercado para gerar suas variáveis, tais como spreads em leilões, taxas de câmbio,
volatilidade e correlação entre índices e liquidez de mercado, conforme o caso.
O método do valor presente e o modelo Black-Scholes são utilizados na avaliação de
instrumentos financeiros expostos a riscos de taxa de juros, tais como opções de taxa juros, caps
e floors. Os principais dados aplicados por esses modelos são os dados de mercado, incluindo
curvas de taxa de retorno apropriadas, volatilidade, correlações e taxas de câmbio.
Com o objetivo de medir o risco de crédito dos instrumentos lineares (tais como passivos e
derivativos de taxa fixa), utilizamos modelos dinâmicos similares àqueles aplicados no cálculo
de risco da taxa de juros. No caso de instrumentos não-lineares expostos ao risco da carteira de
crédito (como os derivativos de crédito), a probabilidade de inadimplência é determinada por
meio do modelo Standard Gaussian Copula. Os principais dados utilizados para determinar os
custos subjacentes dos créditos para derivativos de risco de crédito são os spreads de crédito
cotados, e as correlações entre derivativos de créditos cotados dos emissores individuais.
O cálculo do valor justo exige certas estimativas e projeções. Caso não estejam disponíveis
publicamente os preços de mercado, o valor justo é calculado por meio da aplicação de modelos
de precificação amplamente aceitos e que consideram os preços contratuais dos instrumentos
financeiros subjacentes, curvas de rendimento, condições contratuais, dados de mercado
observáveis e outros fatores relevantes. O uso de diferentes estimativas ou premissas nesses
modelos de precificação pode resultar em uma avaliação diferente daquela registrada em nossas
demonstrações financeiras consolidadas.
A nota explicativa 2d (iii) às nossas demonstrações financeiras consolidadas contém informações
adicionais sobre as técnicas de avaliação utilizadas por nós, assim como os detalhes sobre as principais premissas
e projeções aplicadas nesses modelos, e a sensibilidade da avaliação dos instrumentos financeiros às mudanças
nas principais premissas consideradas.
Perdas com Redução ao Valor Recuperável em Ativos Financeiros
Definições
Ativos financeiros são considerados irrecuperáveis quando houver evidência objetiva de qualquer um dos
itens a seguir:
dificuldades financeiras significativas que afetem a emissora, a tomadora ou outro devedor
similar;
tornar-se provável que a emissora, a tomadora ou outro devedor similar entrará em processo de
falência ou de outra recuperação financeira;
uma violação de contrato, como inadimplemento ou mora em relação ao pagamento de juros ou
do principal;
violação de outras cláusulas contratuais ou de termos da documentação subjacente à transação;
extinção de um mercado ativo para esse ativo financeiro devido a dificuldades financeiras; ou
134 Error! Unknown document property name.
dados observáveis indicadores de uma queda mensurável nos fluxos de caixa futuros estimados,
desde o reconhecimento inicial destes ativos (mesmo que tal queda ainda não atenha se
materializado), incluindo: (i) mudanças adversas nas condições de pagamento dos emitentes,
tomadores ou outros pagadores no grupo; ou (ii) condições econômicas nacionais ou locais
correlacionadas à inadimplência relativa a ativos.
Como regra geral, na ocorrência de qualquer um dos eventos listados acima, o valor contábil dos ativos
financeiros não recuperáveis será ajustado pela contabilização de uma provisão para perdas com despesas de
dívidas em “Perdas com ativos financeiros (líquidas) ” na demonstração do resultado consolidada. O estorno de
perdas contabilizadas anteriormente será reconhecido na demonstração do resultado consolidada no período da
perda por redução ao valor recuperável e a redução poderá estar objetivamente relacionada ao um evento de
recuperação.
Os ativos financeiros considerados como não recuperáveis tem a apropriação de seus juros suspensa,
quando há dúvida razoável quanto à sua integral recuperação e/ou à cobrança dos respectivos juros sobre os
valores e nas datas inicialmente pactuadas, após serem levadas em conta as garantias recebidas para assegurar
(total ou parcialmente) a cobrança dos respectivos saldos.
Para todos os ativos considerados como não recuperáveis, quaisquer recebimentos provenientes desses
empréstimos são utilizados no reconhecimento dos juros acumulados e o restante, se houver, é aplicado na
amortização do valor do principal desses empréstimos.
Instrumentos de dívida contabilizados ao valor justo
O valor da perda por redução ao valor recuperável incorrido por determinação do valor recuperável em
relação a um instrumento de dívida ao custo amortizado é igual à diferença entre o valor contábil e o valor
presente de seus fluxos de caixa estimados (excluindo perdas com crédito futuro que não tenham sido incorridas),
descontado à taxa de juros efetiva original do ativo financeiro (ou a taxa de juros efetiva computada no
reconhecimento inicial), e será apresentado como uma redução de saldo do ativo e registrado na demonstração
do resultado.
Na estimativa dos fluxos de caixa futuros de instrumentos de dívida, os seguintes fatores são ponderados:
Todos os valores que se espera obter durante a vida remanescente do instrumento,
nesse caso, as garantias prestadas. A perda por redução ao valor recuperável leva em
consideração a probabilidade de cobrança de recebíveis de juros acumulados.
Os vários tipos de risco a que cada instrumento está sujeito; e
As circunstâncias em que as cobranças previsivelmente serão efetuadas.
Esses fluxos de caixa são descontados posteriormente pelo uso da taxa de juros efetiva do instrumento.
A respeito das perdas de valores recuperáveis originadas da concretização do risco de insolvência dos
devedores (risco de crédito), um instrumento de dívida será irrecuperável devido à insolvência quando houver
evidência da deterioração da capacidade de pagamento do devedor por estar em mora ou por outros motivos.
Contamos com determinadas políticas, métodos e procedimentos para minimizar nossa exposição à insolvência
de outras partes.
Estas políticas, métodos e procedimentos são aplicados na concessão, exame e documentação de
instrumentos de dívida e passivos e compromissos contingentes, na identificação de seu valor recuperável e no
cálculo dos montantes necessários à proteção do risco de crédito correlato.
Os procedimentos empregados na identificação, mensuração, controle e redução da exposição ao risco
de crédito são aplicados individualmente ou por agrupamento de características de risco de crédito similares.
Clientes com gestão individualizada: Clientes do segmento de atacado, instituições financeiras
e determinadas empresas. A gestão de risco é realizada por meio de uma análise complementada
por ferramentas a fim de auxiliar o procedimento interno de avaliação de risco com base no
modelo de tomada de decisão.
Clientes com gestão padronizada: pessoas físicas e empresas não classificadas como clientes
pessoa física. Os modelos de gestão de risco fundamentados em procedimentos de tomada de
135 Error! Unknown document property name.
decisão e avaliação de risco automatizados são complementados, por equipes de analistas
especializados nesse tipo de risco. Os créditos relacionados a clientes padronizados são
normalmente considerados não recuperáveis quando apresentam experiência de perda histórica
e atraso superior a 90 dias.
Metodologia Referente às Perdas por Redução ao Valor Recuperável
Avaliamos todos os empréstimos com relação à provisão para perdas por redução ao valor recuperável
de risco de crédito. Os empréstimos são individualmente avaliados quanto à perda de valor, ou, para empréstimos
contabilizados ao custo amortizado, avaliados em conjunto por meio do agrupamento de características de risco
semelhantes. Os empréstimos que são avaliados individualmente em relação a perdas por redução ao valor
recuperável não passam por avaliação conjunta.
Para medir individualmente a perda por redução ao valor recuperável de empréstimos avaliados quanto à
redução ao valor recuperável, consideramos as condições do mutuários, tais como sua situação econômica e
financeira, nível de endividamento, capacidade de geração de renda, fluxo de caixa, administração, governança
corporativa e qualidade de controles internos, histórico de pagamentos, experiência no setor, contingências e
limites de crédito, bem como características de ativos, como sua natureza e finalidade, tipo, suficiência e
garantias de nível de liquidez e valor total de crédito, e também com base na experiência histórica de redução ao
valor recuperável e outras circunstâncias conhecidas no momento da avaliação.
Para medir a perda por redução ao valor recuperável de empréstimos avaliados coletivamente quanto à
redução ao valor recuperável, nós separamos os ativos financeiros em grupos levando em consideração as
características e similaridades de risco de crédito, ou seja, de acordo com o segmento, tipo de ativos, garantias e
outros fatores associados à experiência histórica de redução ao valor recuperável e outras circunstâncias
conhecidas no momento da avaliação.
A perda por redução ao valor recuperável é calculada usando modelos estatísticos que levam em
consideração os seguintes fatores
Exposição a inadimplemento ou “EI” é o valor da exposição de risco na data de inadimplemento
pelo tomador. De acordo com as IFRS conforme emitidas pelo IASB, o grau de exposição na
data de inadimplência utilizado para este cálculo é a exposição real tal qual divulgada em nosso
balanço patrimonial
Probabilidade de inadimplemento, ou “PI”, é a probabilidade de o mutuário não cumprir suas
obrigações de pagamento de principal e/ou juros. PI é mensurado usando o período de um ano;
ou seja, ela quantifica a probabilidade de inadimplência por parte do tomador no próximo ano.
O empréstimo será inadimplente se o principal ou juros estiverem vencidos há noventa dias ou
mais ou o empréstimo estiver pendente, mas existirem dúvidas quanto à solvência da contraparte
(ativos duvidosos subjetivos).
Perda por inadimplemento, ou “LGD”, é a perda surgida na hipótese de inadimplemento. Além
de avaliar o PI, gerenciamos nossa carteira em busca de empréstimos em relação ao quais os
tomadores prestarão volumes mais elevados de garantias relativos às operações e atuaremos
também para fortalecer constantemente a área de recuperação de empréstimo. Essas e outras
ações combinadas são responsáveis por garantir a adequação dos parâmetros de LGD (perda
resultante do evento de inadimplemento pelo tomador em relação à satisfação dos pagamentos
do principal e/ou de juros). O cálculo de PI se baseia nas baixas líquidas de empréstimos
inadimplentes, levando em conta as garantias associadas aos empréstimos, a receita e despesas
associadas ao processo de recuperação e também a época do inadimplemento.
Período de identificação de perda, ou “PIP”, é o período de tempo entre a ocorrência de um
evento de perda e a identificação de uma evidência objetiva de tal perda pelo Santander Brasil.
Em outras palavras, representa o período de ocorrência da perda de crédito até a confirmação
efetiva de tal perda.
Além disso, antes de dar baixa em empréstimos vencidos (o que é feito apenas depois de esgotarmos
todos os esforços de recuperação), constituímos provisão integral para o valor devedor remanescente do
empréstimo de forma que nossa provisão para perdas ao valor recuperável cubra totalmente nossas perdas.
Assim, entendemos que nossa provisão em relação à metodologia de perdas por redução ao valor recuperável
136 Error! Unknown document property name.
foi desenvolvida para adequar suas métricas de risco e capturar empréstimos que possam tornar-se
irrecuperáveis.
Perdas por redução ao valor recuperável
Alguns ativos, incluindo ágio, outros ativos intangíveis, investimentos avaliados pelo método de
equivalência patrimonial, ativos financeiros não contabilizados pelo valor justo através do resultado e outros
ativos estão sujeitos a uma revisão por perda com redução ao seu valor recuperável.
Os débitos relativos à perda com redução ao valor recuperável são registrados apenas quando há
indicações reais de desvalorização ou de que o custo dos ativos pode não ser recuperado.
A avaliação do que constitui uma perda de valor é fundamentada nos modelos a seguir: O teste de redução
no valor recuperável do ágio é feito anualmente ou, com maior frequência, quando os eventos ou mudanças nas
circunstâncias econômicas, tais como mudanças adversas nas condições de negócios ou nos dados de mercado
observáveis do Santander Brasil, indicam que esses ativos podem sofrer desvalorização. A determinação do
valor recuperável utilizado na avaliação da desvalorização requer preços de negócios similares, valor presente,
outras técnicas de avaliação, ou até mesmo uma combinação desses itens, e exige opiniões e premissas subjetivas
por parte da nossa Administração. Os eventos ou fatores que podem afetar essas projeções de forma significativa
incluem, entre outros, concorrência, comportamento e níveis de perda de clientes, alterações na tendência de
aumento das receitas, estrutura dos custos e tecnologia, e variações nas taxas de desconto e condições específicas
do setor ou do mercado. Uma perda por redução ao valor recuperável contabilizada em relação ao ágio não pode
ser revertida em períodos subsequentes. O reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável é aplicável
quando alterações significativas nas estimativas principais usadas para avaliar os valores recuperáveis do valor
recuperável da unidade geradora de caixa estão abaixo do valor contábil. Com base nas premissas descritas
acima, não foi identificada perda por redução ao valor recuperável do ágio em 2017 , 2016 e 2015.
Dado o grau de incerteza relacionado a essas estimativas, nossos diretores realizam análises apuradas
usando de forma razoável possíveis mudanças nas principais estimativas nas quais os valores recuperáveis das
unidades geradoras de caixa são definidos para confirmar que os valores recuperáveis ainda excedem os valores
contábeis.
Todos os títulos de dívida e instrumentos de patrimônio (com exceção daqueles registrados pelo valor
justo através do resultado) estão sujeitos ao teste de redução ao valor recuperável periodicamente. O valor
contábil é revisado com o objetivo de determinar a ocorrência de perda com desvalorização.
A avaliação da desvalorização engloba informações quantitativas e qualitativas. Os instrumentos de
patrimônio são desvalorizados quando a Administração julga que, em razão de uma queda substancial ou
prolongada (ou ambas) no valor justo para níveis abaixo do preço de compra, há evidências suficientes para crer
que o custo de aquisição pode não ser recuperado. Os instrumentos de patrimônio são desvalorizados quando a
Administração julga que, em razão de uma queda substancial ou prolongada no valor justo para níveis abaixo
do preço de compra, há evidências suficientes para crer que o custo de aquisição pode não ser recuperado. Os
termos “substancial” e “prolongada” são interpretados caso a caso dependendo das participações societárias
específicas.
Mediante a imparidade de instrumentos de dívida ou patrimoniais, o valor considerado como perda efetiva
é reconhecido em lucro ou prejuízo. Além disso, não identificamos nenhuma imparidade de ativos tangíveis em
2016 e 2015 (ver as notas explicativas 14, 13 e 12, respectivamente, de nossas demonstrações financeiras
consolidadas auditadas).
Plano de Benefícios Pós-Emprego
Os planos de benefícios pós-emprego incluem as seguintes obrigações assumidas por nós: (i) complementar
os benefícios do sistema de seguro social público, e (ii) assistência médica no caso de aposentadoria,
incapacidade permanente ou morte para funcionários elegíveis e seus beneficiários diretos.
Plano de contribuição definida
Um plano de contribuição definida é o plano de benefícios pós-emprego que nós e nossas empresas
controladas, na qualidade de empresas empregadoras, pagamos contribuições pré-determinadas para uma
entidade separada e não teremos nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar outras contribuições se a
137 Error! Unknown document property name.
empresa separada não detiver ativos suficientes para honrar todos os benefícios em relação ao serviço prestado
nos períodos atual e anteriores.
Essas contribuições são reconhecidas como despesas de pessoal na demonstração consolidada de resultados.
Planos de benefício definido
Um plano de benefício definido é o plano pós-emprego de benefícios que não é um plano de contribuição
definida e é mostrado na nota explicativa 21 de nossas demonstrações financeiras auditadas consolidadas. Para
esse tipo de plano, a obrigação da empresa patrocinadora é fornecer os benefícios acordados a funcionários,
assumindo o risco atuarial em potencial de que os benefícios custarão mais do que o esperado.
A alteração do IAS 19 estabeleceu alterações fundamentais na contabilidade e divulgação de benefícios pós-
emprego a funcionários, tais como a remoção do mecanismo da abordagem de corredor para o registro da
obrigação dos planos, bem como alterações nos critérios para o reconhecimento de participação convencional
de ativos do plano (avaliação com base no passivo atuarial de taxa de desconto).
A adoção dessa política contábil envolveu, fundamentalmente, o reconhecimento completo de passivos a
respeito de perdas atuariais (déficit atuarial) não reconhecidas anteriormente, contra o patrimônio líquido
(Demonstrações do Lucro Abrangente).
Principais Definições:
O atual valor da obrigação de benefício definido é o valor atual de pagamentos futuros previstos
exigidos para liquidar a obrigação resultante do serviço do funcionário nos períodos atual e anteriores,
sem deduzir nenhum ativo do plano.
Déficit ou superávit é: (a) o valor atual da obrigação de benefício definido, menos (b) o valor justo de
ativos do plano.
A empresa patrocinadora poderá reconhecer os ativos do plano no balanço patrimonial quando eles
cumprirem as seguintes características: (i) os ativos do fundo serem suficientes para cumprir todas as
obrigações de patrocinador ou de plano de benefício a funcionários; ou (ii) os ativos serem devolvidos
à empresa patrocinadora para reembolsá-la pelos benefícios a funcionários já pagos.
Ganhos e perdas atuariais são alterações no valor atual da obrigação de benefício definido resultante
de: (a) ajustes devido à experiência (os efeitos de diferenças entre as suposições atuariais e o que
realmente ocorreu); e (b) efeitos de alterações em suposições atuariais.
Custo de serviço real é o aumento no valor atual da obrigação de benefício definido resultando do
serviço do funcionário no período atual.
O custo de serviço anterior é a alteração no valor atual da obrigação de benefício definido para o serviço
do funcionário em períodos anteriores resultando e uma alteração no plano ou reduções no número de
funcionários cobertos.
Benefícios pós-emprego são reconhecidos na demonstração do resultado nas linhas de “Despesas de juros
e encargos similares” e “Provisões (líquidas) ”.
Os planos de benefício definido são registrados com base em um estudo atuarial, conduzido anualmente por
um consultor externo, no final de cada ano a ser válido para o período subsequente.
Novos Pronunciamentos Contábeis
Os novos princípios contábeis que estarão vigentes após 31 de dezembro de 2017 são mencionados em nossas
demonstrações financeiras consolidadas e auditadas, incluídas neste relatório anual. Para mais informações,
ver nota 1.c.1 de nossas demonstrações financeiras consolidadas e auditadas.
Todas as políticas contábeis e a base de mensuração com efeito relevante nas demonstrações financeiras
consolidadas de 2017 foram aplicadas na elaboração de tais demonstrações financeiras.
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Resultados de Operações nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015
O quadro a seguir apresenta uma visão geral dos principais aspectos centrais de nossos resultados de
operacionais nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015:
Sumário Executivo
Resultados
Receitas Totais
Nossas receitas totais somaram R$48.725 milhões
para o exercício social encerrado em 31 dezembro de
2017, uma diminuição de 0,2% em comparação a
R$48.837 milhões para o exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2016. Esta redução deveu-se
principalmente por menores ganhos/perdas com
ativos e passivos financeiros (líquidos) e variações
cambiais (líquidas) de R$1.576 milhões para o
exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2017 quando comparado com R$7.591 para o
exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2016, por consequência dos efeitos do hedge dos
nossos investimentos realizados no exterior em 2017.
Essa diminuição foi compensada pelo aumento em
nossa receita líquida de juros no valor de R$4.360,
ou 14,3% principlamente pelo aumento da carteira de
crédito e margens cobradas sobre os empréstimos
que nos concedemos, e o aumento das receitas de
tarifas e comissões líquidas no valor de R$1.744
milhões, or 15,9% devido ao aumento do número de
clientes vinculados e volume de transações
processadas. Excluindo os efeitos do hedge dos
nossos investimentos no exterior, nossa receita toal
teria sido R$49.535 milhões para o exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2017, um aumento
de 17,6% quando comparado com 2016. O total de
receitas excluindo os efeitos dos nossos
investimentos no exterior é uma medida não-GAAP.
Para mais informações, consulte o “Item 3.
Informações chaves-A. Dados Financeiros
Selecionados – Reconciliação de Medidas e Indices
Não-GAAP comparado com as Medidas Financeiras
IFRS.
Nossa receita total para o exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2015 totalizou R$30.814
milhões, uma diminuição de 58,5% quando
comparado com o anoao exercício encerrado em 31
de dezembro de 2016 devido ao impacto de resultado
não recorrente relacionados a reversão de provisões
fiscais e reembolso do imposto COFINS.
Perdas por imparidade em ativos financeiros
(líquidas)
As perdas por imparidade em ativos financeiros
(líquidas) no exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2017 foram de R$12.338 milhões, uma redução de
R$963 milhões, or 7,2% em comparação com
R$ 13.301 milhões no exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2016. Essa diminuição se deu
principalmente em razão das medidas de gestão de
riscos que foram assumidas nos últimos anos. No
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016,
nossas perdas por imparidade em ativos financeiros
(líquidas) tiveram uma redução de R$333 milhões,
ou 2,4%, em comparação as perdas por imparidade
em ativos financeiros (líquidas) de R$13.634
milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2015. principalmente devido a (1) um aumento de
2,1% ou R$280 milhões em outros instrumentos
financeiros não mensurados pelo valor justo no
resultado de R$13.110 milhões no exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2015 para
R$13.390 milhões em 31 de dezembro de 2016, e (2)
uma redução de R$612 milhões para receitas de
R$88 milhões no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2016 em outros instrumentos
financeiros não mensurados pelo valor justo no
resultado comparado a perdas de R$524 milhões para
o exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2015.
139 Error! Unknown document property name.
Lucro Consolidado do Ano
Nosso lucro líquido consolidado do exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi de
R$9.138 milhões, um aumento de R$1.673 milhões,
ou 22,4%, como resultado de um aumento de volume
do número de transações, em razão da expansão de
serviços digitais e o aumento do número de clientes
vinculados. Para o exercício social encerrado em 31
de dezembro de 2016, nós reportamos um lucro
liquido consolidado de R$7.465 milhões, uma
diminuição de R$2.369 milhões quando compardo
ao mesmo período 31 de dezembro de 2015. Essa
diminuição se deveu sobretudo a resultado
irrecorrível sobre tributos de R$7,9 bilhões
relacionados a reversão de provisões fiscais e
reembolso de R$765 milhões relacionados oo
imposto COFINS que não ocorreram em 2016.
Eficiência
Nosso índice de eficiência foi de 33.1% em
dezembro de 2017, um aumento de 2,5% em relação
aos 30,6% de dezembro de 2016, e uma diminuição
de 16,6% dos 47,1% de dezembro de 2015. Sem
considerar o efeito de hedge para investimento no
exterior em nossas receitas, nosso indíce de
eficiência ajustado totalizaria 32,5%, 34,9%, e
34,8% em dezembro de 2017, 2016 e 2015,
respectivamente. O índice de eficiência excluindo os
efeitos do hedge de investimentos no exterior é uma
medida não-GAAP. Para mais informações, veja o
“Item 3 – Informações Importantes – A. Dados
Financeiros Selecionados – Reconciliação de
Medidas e Indices Não-GAAP comparado as suas
Medidas Financeiras IFRS Diretamente
Comparáveis.
Carteira de Crédito
Nossa carteira de crédito total somou R$287,8
bilhões em 31 de dezembro de 2017, um aumento de
7,2% em relação a 31 de dezembro de 2016,
principalmente devido a um aumento nos
empréstimos para pessoas físicas e carteiras de
financiamento ao consumidor. Empréstimos para
pessoas físicas totalizaram R $ 107,6 bilhões, um
aumento de 18,0%, impulsionado por cartões de
crédito, crédito consignado e crédito rural. Crédito ao
consumidor cresceu 24,7% em 2017, principalmente
devido a aumento de financiamento de veículos
superior à taxa de crescimento do mercado. Em 2016,
nossa carteira total de crédito totalizou R $ 268,4
bilhões, um aumento de 0,4% em relação ao ano
encerrado em 31 de dezembro de 2015, impulsionado
por empréstimos para pessoas físicas
(especificamente empréstimos consignados e crédito
imobiliário).
Qualidade de Crédito
Nosso índice de ativos não recuperaveis foi de 6,7%
para o exercício encerrado em 31 de dezembro de
2017, diminuição de 0,3% comparado a 7,0% ao
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016. Em
2015, o índice de risco de ativos com risco para
crédito foi de 7,0%.
Nosso índice de cobertura (provisões para perdas por
redução ao valor recuperável como um percentual
dos ativos não recuperáveis) foi de 95,4% no
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017,
diminuição de 0,9% diminuir em comparação a
96,3% em 31 de dezembro de 2016. Essa redução foi
causada por um cliente específico no ultimo
trismestre de 2017. Em 2015, esse índice era de
82,9%, um aumento de 13,5% em relação a 2016.
Nosso índice de adequação de Basiléia, calculado de
acordo com os regulamentos e orientações do Banco
Central do Brasil, foi de 15,8% para o exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2017, um
decréscimo de 16,3% em relação a 31 de dezembro
de 2016. Para o exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2015 esse índice foi de 15,7%.
Depósitos
Depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de
instituições de crédito mais depósitos de clientes
aumentaram 9,0%, para R $ 355,4 bilhões em 31 de
dezembro de 2017. No exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2016, os depósitos do Banco
Central do Brasil e depósitos de instituições de
crédito somados aos depósitos de clientes
tolalizaram R$ 326,1 bilhões, aumento de 4,3% em
relação aos R$ 312,5 bilhões do exercício encerrado
em 31 de dezembro de 2015.
Resultados Operacionais
A tabela a seguir apresenta nossos resultados operacionais consolidados nos exercícios encerrados em 31
de dezembro de 2017, 2016 e 2015:
140 Error! Unknown document property name.
Exercício encerrado em 31 de Dezembro
de,
2017 2016 2015
% Diferen
ça 2017/20
16
%Diferença
2016/2015
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Receita líquida com juros .................................... 34.946 30.586 31.337 14,3 (2,4)
Receitas de instrumentos de patrimônio .............. 83 259 143 (67,9) 81,0
Resultado de equivalência patrimonial................ 72 48 116 50,5 (59,1)
Receitas de tarifas e comissões líquidas .............. 12.722 10.978 9.484 15,9 15,8
Ganhos/perdas com ativos e passaivos
financeiros (líquidos) e vairações cambiais
(líquidas)..........................................................
1.574 7.591 (9.918) (79,3) (176,5)
Outras receitas (despesas) operacionais .............. (672) (625) (347) 7,6 79,9
Total de Receitas ............................................... 48.725 48.837 30.814 (0,2) 58,5
Despesas administrativas .................................... (16.121) (14.920) (14.515) 8,0 2,8
Depreciação e Amortização ................................ (1.622) (1.483) (1.490) 12,1 (0,5)
Provisões (líquidas) ............................................. (3.309) (2.725) (4.001) 21,5 (31,9)
Perdas com ativos financeiros (líquidas) ............. (12.338) (13.301) (13.364) (7,2) (2,4)
Perdas com outros ativos (liquidas) .................... (457) (114) (1.221) 299,5 (90,6)
Outros ganhos/perdas não financeiros ................. (324) 91 831 n,d, (89,1)
Resultado Operacional antes da tributação…
14.514 16.384 (3.216) (11,4) (609,5)
Imposto de renda ................................................. (5.376) (8.919) 13.050 (39,7) (168,3)
Lucro líquido consolidado do exercício ........... 9.138 7.465 9.834 22,4 (24,1)
Lucro Líquido Consolidado do Exercício
Nosso lucro líquido consolidado no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi de R$ 9.138
milhões, um aumento de R $ 1.673 milhões, ou 22,4%, em comparação ao nosso lucro consolidado de R$ 7.465
milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 como resultado de (i) um aumento de R $ 4.360
milhões na receita líquida de juros como resultado de um aumento no volume de transações principalmente
devido à expansão de nossa oferta digital e um aumento no número de clientes fiéis (ii) redução de R$ 3.543
milhões de despesas tributárias e (iii) uma redução de R$ 6.017 milhões nos ganhos/perdas de ativos e passivos
(líquidos) e as diferenças de câmbio (líquidas), sendo que ambos incluem os efeitos do hedge de investimento
realizado no exterior (ou seja, R$ 6.950 milhões de ganhos na linha de despesas tributárias e perdas em
ganhos/perdas ativos e passivos (líquidos) e diferenças cambiais (líquidas).
Nosso lucro consolidado no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 foi de R$ 7.465
milhões, uma redução de 24,1% em comparação com o exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2015 para o qual nosso lucro consolidado foi de R$ 9.834 milhões. Essa redução em nosso
lucro consolidado foi principalmente devido a um aumento de R$ 21.969 bilhões no item
“Impostos de renda” no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 em comparação com o
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015. Esse aumento pode ser atribuído principalmente
aganhos de R$ 2,7 bilhões em relação à reversão de provisões de imposto e uma restituição de
imposto em relação a COFINS em 2015 que não ocorreu em 2016;
um aumento de 15% para 20% na alíquota de CSLL no quarto trimestre de 2015; e
despesas de imposto de R$ 17.059 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016
originadas dos efeitos de variações na taxa de câmbio afetando algumas de nossas filiais
estrangeiras e os instrumentos de hedging associados, que foram compensadas por ganhos no
mesmo valor em ativos e passivos financeiros (líquidos) e diferenças cambiais (líquidas).
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Receita líquida com juros
Receita liquida com juros para o exercicio social encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi de R $ 34.946
milhões, 14,3% ou R$ 4,360 bilhões de aumento dos R$ 30.586 milhões do exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2016. Esse aumento de 7,2% deveu-se principalmente a aumento do volume de empréstimos
concedidos a clientes e aumento da margem que cobramos sobre esses empréstimos, ambos os quais estavam
concentrados principalmente em nosso segmento bancário comercial. Além disso, nossas receitas de depósitos
aumentaram como resultado de nosso plano de gestão de passivos, que incluiu: (i) uma melhora em nossa
perspectiva da margem entre a taxa de juros paga e as taxas de juros de mercado, e (ii) um aumento na proporção
de produtos que oferecemos, sobre o qual cobramos margens relativamente mais altas.
Receita liquida com juros para o exercicio social encerrado em 31 de dezembro de 2016 foi de R$ 30.586
milhões, 2,4%, ou R$ 751 milhões, redução de R$ 31.337 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2015. Essa redução foi principalmente devido a uma reversão não recorrente da provisão de imposto e uma
restituição de imposto em relação ao COFINS em um valor de R$ 2,4 bilhões em 2015 que não ocorreu em 2016.
Para obter informações adicionais, vide a nota explicativa 24.c.1 de nossas demonstrações financeiras auditadas
consolidadas incluídas neste Formulário 20-F. Apesar dessa redução, as receitas de depósitos e outros produtos
em relação às nossas operações de financiamento aumentaram 31,1% ou R$ 723 milhões, em comparação com
o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, devido ao nosso foco em fidelidade de cliente e administração
ativa de passivos.
A média total de ativos rentáveis em 2017 foi de R $ 556,2 bilhões, um aumento de 10,3% ou R$ 51,9
bilhões, em relação aos R$ 504,3 bilhões de 2016. Os principais impulsionadores foram um aumento de R$ 38,0
bilhões, ou 15,9%, na média dos empréstimos e adiantamentos a clientes e aumento de R$ 18,7 bilhões na média
dos instrumentos de dívida. Lucro líquido (o juro líquido da renda dividida pela média de ativos remunerados)
foi de 6,4% em 2017, ante 6,2% em 2016, um aumento de 0,2%. Nossa média do total de ativos ganhos em 2016
foi de R$ 504,3 bilhões, um aumento de 5,0% ou R$ 23,9 bilhões, de R$ 480,4 bilhões em 2015. Os principais
gatilhos desse aumento foram um aumento de R$ 32,1 bilhões, ou 47,7%%, na média de caixa e saldos no Banco
Central do Brasil parcialmente compensada por uma redução de R$ 7,6 bilhões ou 18,4%, na média de
empréstimos e valores devidos de instituições de crédito. A rentabilidade líquida foi de 6,2% em 2016, em
comparação com 6,6% Em 2015, uma redução de 0,4 pontos percentuais.
A média do passivo total com juros em 2017 foi de R $ 416,8 bilhões, um aumento de 2,1% ou R$ 8,7
bilhões, de R $ 408,1 bilhões em 2016. Os principais impulsionadores desse crescimento foram um aumento de
R $ 14,7 bilhões nos depósitos de clientes e um aumento de R $ 13,0 bilhões em depósitos do Banco Central do
Brasil e depósitos de instituições de crédito, que foram parcialmente compensados por uma redução de R$ 13,7
bilhões em títulos de dívida negociáveis e uma redução de R $ 5,3 bilhões em dívidas subordinadas. A média do
total de passivos com incidência de juros em 2016 foi de R$ 408,1 bilhões, um aumento de 5,9% ou R$ 22,9
bilhões, de R$ 385,2 bilhões 2015. Os principais impulsionadores desse crescimento foram um aumento de
R$ 12,0 bilhões em depósitos de clientes, R$ 11,6 bilhões em títulos de dívida negociáveis e um aumento de
R$ 1,4 bilhões em depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de instituições de crédito compensados por
R$2,2 bilhões com outros passivos remunerados.
Finalmente, o spread de rentabilidade (a diferença entre rentabilidade bruta em ativos ganhos e a média do
custo de passivos com incidência de juros) foi de 4,0% em 2017 e 2016 e 4,7% em 2015.
Receitas de Instrumentos Patrimoniais
Receita de instrumentos patrimoniais no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 totalizou R$83
milhões, uma redução de R$175 milhões dos R$259 milhões do ano encerrado em 31 de dezembro de 2016.
Essa redução se deveu principalmente à diminuição de dividendos de investimentos registrados em ativos
financeiros disponíveis para venda. Em 2016 foram totalizados R$ 259 milhões, um aumento de R$ 116 milhões,
de R$ 143 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015. Esse aumento foi principalmente devido
a um aumento em dividendos de investimentos registrados em ativos financeiros disponíveis para venda.
Resultado de Empresas Contabilizadas pelo Método de Equivalência Patrimonial
Resultado das empresas contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial no exercício encerrado em
31 de dezembro de 2017 foi de R$ 72 milhões, um aumento de R$ 24 milhões em relação aos R$ 48 milhões do
exercício encerrado em 2016. Esse aumento deveu-se a resultados positivos das operações do Banco RCI Brasil
142 Error! Unknown document property name.
S.A., empresa controlada coletivamente, que foram parcialmente compensados por resultados negativos das
operações da Webmotors S.A., uma empresa controlada coletivamente. O lucro de empresas contabilizadas pelo
método de equivalência patrimonial no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 foi de R$ 48 milhões,
uma redução de R$ 69 milhões, de R$ 116 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015. Essa
redução foi principalmente devido aos resultados operacionais negativos do Banco RCI Brasil S.A., uma
empresa controlada coletivamente.
Taxas e Comissões Líquidas
O valor líquido de taxas e comissões do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 atingiu R$ 12,722
bilhões, aumento de 15,9% ou R$ 1.744 milhões dos R$ 10.978 milhões do exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2016. Esse aumento foi devido a um aumento de R$ 670 milhões em receitas de cartões de crédito
e débito, R$ 543 milhões em receitas de serviços de conta corrente, R$ 337 milhões em receitas de produtos de
seguros e capitalização e um aumento de R$ 283 milhões em receitas de serviços do mercado de capitais. As
taxas e comissões líquidas no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 atingiram R$ 10.978 milhões,
um aumento de 15,8%, ou R$ 1.494 milhões, de R$ 9.484 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2015. Esse aumento foi principalmente devido a um aumento de R$ 512 milhões em receitas de cartões de
crédito e débito, R$ 430 milhões em receitas de taxas bancárias e R$ 285 milhões em receitas de produtos de
seguro e capitalização.
O valor líquido das taxas e comissões de cartões de crédito e débito totalizaram R$ 3,692 bilhões no
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, um aumento de 22,2% em relação ao exercício encerrado em
31 de dezembro de 2016. Esse aumento foi devido a maior volume de transações (1.969,00 milhões no exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2017, comparado a 1.651,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2016). As receitas de cartões de crédito e débito totalizaram R$ 3,022 milhões no exercício encerrado em 31
de dezembro de 2016, um aumento de 20,4% em comparação com o exercício encerrado em 31 de dezembro de
2015, principalmente devido a taxas de intercâmbio mais elevadas devido a um aumento nos volumes de
transação.
O valor líquido das taxas e comissões de serviços de conta corrente totalizou R$3.544 bilhões no exercício
encerrado em em dezembro de 2017, um aumento de 18,1% comparado ao exercício encerrado em 2016,
principalmente devido ao aumento no número de transações em 20,2%. Receitas de serviços de conta corrente
totalizaram R$ 3.001 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016, um aumento de 16,7% em
comparação com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015 principalmente devido a um aumento no
volume de transações e à mudança em nossa carteira de produtos.
O valor líquido das taxas e comissões de produtos de seguros e capitalização totalizaram R$ 2,815 bilhões
no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, um aumento de 13,6% em relação ao exercício encerrado
em 31 de dezembro de 2016, devido principalmente à expansão da nossa carteira de produtos e do crescimento
dos produtos de seguro relacionados ao crédito. Receitas de produtos de seguro e capitalização totalizaram
R$ 2.478 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016, um aumento de 9,7% em comparação
com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015. Esse aumento foi principalmente devido a campanhas
conduzidas na rede de filiais durante o primeiro semestre de 2016.
As receitas de taxas e comissões cobradas em conexão com o mercado de capitais totalizaram R$ 873
milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, um aumento de 47,9% em relação ao ano de 2016,
devido principalmente a receitas de colocações de títulos. Para o exercício encerrado em 31 de dezembro de
2016, receitas de taxas e comissões cobrados em conexão com o mercado de capitais totalizaram R$ 590 milhões,
um aumento de R$ 89 milhões em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015.
A tabela a seguir reflete a descrição do rendimento líquido de taxas e comissões nos exercícios encerrados em
31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015
Exercício encerrado em 31 de Dezembro de,
2017 2016 2015
% Diferenç
a 2017/201
6
Diferença%
2016/2015
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Serviços de conta corrente .......................... 3.544 3.001 2.570 18,1 16,7
Recebimento de serviços ............................. 1.152 957 816 20,4 17,3
143 Error! Unknown document property name.
Venda de Seguros e capitalizações .............. 2.815 2.478 2.192 13,9 13,0
Fundos de investimentos e previdência ....... 824 1.174 1.028 (29,8) 14,2
Cartão de crédito e débito ........................... 3.692 3.022 2.509 22,2 20,4
Mercado de capitais .................................... 873 590 501 47,9 17,8
Financiamento ao comercio exterior ........... 956 855 701 11,8 22,0
Impostos sobre serviços .............................. (526) (515) (401) 2,2 28,3
Outros .......................................................... (608) (584) (433) 4,1 35,0
Total ........................................................... 12.722 10.978 9.484 15,9 15,8
Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) e variações cambiais líquidas
Ganhos/perdas de ativos e passivos financeiros (líquidos) e de variações cambiais (líquidas) no exercício
encerrado em dezembro de 31 de 2017 foram ganhos de R$ 1,574 milhões, uma redução de R$ 6,017 milhões
em relação aos ganhos de R $ 7,591 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016. Essa variação
é devida principalmente a uma redução de R$ 6,950 bilhões em operações com derivativos, como consequência
de nossos resultados de hedge sobre investimentos no exterior, que foram compensados pelo mesmo impostos.
Excluindo os resultados do hedge sobre investimentos no exterior, os ganhos/perdas em ativos e passivos
financeiros (líquido) e diferenças cambiais (líquidas) foram de R$ 2,384 milhões no exercício encerrado em 31
de dezembro de 2017, um aumento de 64,3% de R$ 1,451 bilhões em relação ao exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2016, principalmente devido a resultados de posicionamento de derivativos em decorrência da
volatilidade do mercado. Ganhos/perdas em ativos e passivos financeiros (líquidos) e câmbio diferenças
(líquidas) excluindo os efeitos do hedge sobre investimento no exterior é uma medida não GAAP. Para mais
informações, consulte “Item 3. Informações Principais — A. Dados financeiros selecionados - Entendimento de
medidas não-GAAP e índices para suas medidas financeiras IFRS mais diretamente comparáveis.
Ganhos/perdas com ativos e passivos financeiros (líquidos) e diferenças cambiais (líquidas) referentes ao
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 foram ganhos no valor de R$ 7,591 milhões, um aumento de
R$ 17.509 milhões de perdas no valor de R$ 9,918 milhões referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2015. Essa variação é explicada principalmente por um aumento de R$ 17,059 milhões de transações de
derivativos, como consequência de nossos resultados de hedge de investimentos no exterior, que foi compensado
pelas perdas de mesmo valor em imposto de renda. Para informações adicionais, vide “Outros Fatores que
Afetam Nossa Situação Financeira e os Resultados Operacionais—Hedging dos Investimentos no Exterior”.
A tabela a seguir reflete a descrição dos nossos ganhos/perdas em Ativos/Passivos Financeiros (líquidos)
e Diferenças Cambiais (líquidas) para os períodos indicados:
Exercício encerrado em 31 de Dezembro de,
2017 2016 2015
% Diferença 2017/2016
%Diferença
2016/2015
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Ganhos/perdas em ativos e passivos
financeiros (líquidos) e diferenças
cambiais (líquidos) ..........................
1.574 7.591 (9.918) (79,3) (176,5)
Efeitos do hedge dos investimentos
realizados no exterior .....................
(810) 6.140 (10.919) (113,2) (156,2)
Ganhos/perdas em ativos e passivos
financeiros (líquidos) e diferenças
cambiais (líquidos) excluindo o
efeito do Hedge (1) .........................
2.384 1.451 1.001 64,3 45,0
(1) Ganhos/perdas em ativos e passivos financeiros (líquidos) e câmbio diferenças (líquidas) excluindo os
efeitos do hedge sobre investimento no exterior é uma medida não GAAP. Para mais informações,
consulte “Item 3. Informações Principais — A. Dados financeiros selecionados - Entendimento de
medidas não-GAAP e índices para suas medidas financeiras IFRS mais diretamente comparáveis.
Outras Receitas/Despesas Operacionais
144 Error! Unknown document property name.
Outras receitas/despesas operacionais do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 foram despesas
de R$ 672 milhões, aumento de R$ 47 milhões em comparação a despesas de R$ 625 milhões no exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2016 devido a um aumento das contribuições para um sistema de proteção de
depósitos denominado Fundo Garantidor de Crédito. Outras receitas/despesas operacionais referentes ao
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 foram despesas de R$ 625 milhões, um aumento de R$ 227
milhões em comparação com despesas no valor de R$ 347 milhões para o exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2015, devido principalmente ao estorno de perdas relacionados aos planos privados de
aposentadoria que ocorreu durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 e um aumento em perdas
operacionais relacionadas com fraude.
Despesas Administrativas
As despesas administrativas no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 foram de R$16.121
milhões, um acréscimo de R$1,200 milhões em relação aos R$ 14.920 milhões do exercício encerrado em 2016,
que por sua vez teve um acréscimo de R$ 405 milhões em relação às despesas de R$ 14.515 milhões no exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2015.
Despesas com pessoal aumentaram R$560 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017,
em razão do aumento como consequência do aumento nos salários e encargos sociais, principalmente em função
de maiores despesas com participação nos lucros e despesas do plano de incentivo alinhadas com o desempenho
do negócio. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016, as despesas com nosso pessoal teve um
aumento de R$578 milhões em comparação com o mesmo período de 2015. Esse aumento deve-se
principalmente a salários mais altos e bônus de pagamento único relativos à renegociação de nosso acordo
coletivo de trabalho em outubro de 2016.
A tabela a seguir reflete nossas despesas com pessoal nos períodos indicados:
Exercício encerrado em 31 de Dezembro de,,
2017 2016 2015
% Diferenç
a 2017/201
6
%Diferença
2016/2015
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Salarios ..................................................... 5.714 5.377 4.655 6,3 15,5
Encargos ................................................... 1.381 1.273 1.316 8,5 (3,3)
Beneficios ................................................ 1.309 1.278 1.184 2,5 7,9
Treinamento ............................................. 58 63 93 (6,7) (32,7)
Outras despesas de pessoal ....................... 475 386 550 22,9 (29,8)
Total ........................................................ 8.937 8.377 7.799 6,7 7,4
Outras despesas administrativas aumentaram R$ 640 milhões, de R$ 6.543 milhões no exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2016 para R$ 7.183 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de
2017. Esse aumento reflete principalmente os maiores serviços especializados e técnicos, tecnologia e sistemas,
e propaganda e comunicações como consequência de nossas ações comerciais alinhadas às transformações no
negócio. Outras despesas administrativas diminuíram R$ 173 milhões de R$ 6.716 milhões em relação ao
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015 para R$ 6.543 milhões referentes ao exercício encerrado em 31
de dezembro de 2016. Essa redução deve-se, principalmente, a despesas mais baixas com serviços especializados
e técnicos, propaganda, diárias e despesas de viagem.
A tabela a seguir apresenta as despesas de pessoal em cada um dos períodos indicados:
Exercício social encerrado em 31 de Dezembro de
2017 2016 2015
% Variação 2017/201
6
%Variação
2016/2015
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
145 Error! Unknown document property name.
Serviçoes técnicos especializados ............... 1.901 1.745 1.821 9,0 (4,2)
Imóveis, instalações e materiais .................. 1.284 1.279 1.268 0,5 0,8
Tecnologia e sistemas ................................. 1.365 1.247 1.193 9,5 4,6
Publicidade .................................................. 618 487 523 26,9 (7,0)
Comunicações ............................................. 593 489 481 21,4 1,6
Ajuda de custo e despesas de viagem .......... 107 133 160 (19,6) (16,9)
Serviços de vigilância e transporte de
valores .....................................................
630 622 615 1,3 1,3
Outras despesas administrativas .................. 685 542 655 26,3 (17,3)
Total ........................................................... 7.183 6.543 6.716 9,8 (2,6)
O índice de eficiência, que calculamos como a razão entre as despesas administrativas e a receita total, aumentou
para 33,1% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, comparado a 30,6% no exercício encerrado em
31 de dezembro de 2016. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015 foram 47,1%. Nosso índice de
eficiência ajustado, que exclui o efeito de hedge fiscal relativo a lucro inalterado (vide “—Hedge em
Investimentos no Exterior” e “Dados Financeiros Selecionados— Índices não GAAP Consolidados
Selecionados”), foi de 32,5%, 34,9% e 34,8% em 2017, 2016 e 2015 respectivamente.
Depreciação e Amortização
Depreciação e amortização referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi de 2017 foi de
R$ 1.662 milhões, aumento de R$180 milhões em relação ao R$ 1.483 milhões do exercício encerrado em 31
de dezembro de 2016, devido principalmente a depreciação de ativos intangíveis relacionados a software de R$
155 milhões, e um aumento de R$29 milhões relacionados a com renovações de aluguel. No exercício encerrado
em 31 de dezembro de 2016, a depreciação e amortização totalizaram R$ 1.483 milhões, uma redução de R$ 7
milhões do valor de R$ 1.490 milhões referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015. Essa redução
deveu-se principalmente à redução nas provisões relacionadas a contingências tributárias e cíveis.
Provisões (Líquidas)
As provisões incluem principalmente provisões para imposto, reivindicações civis, e especialmente
trabalhistas. As provisões (líquidas) totalizaram R$3.309 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de
2017, um aumento de R$ 584 milhões em relação aos R$ 2.725 milhões no exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2016. Esse aumento deveu-se principalmente ao aumento das provisões relacionadas a
contingências cíveis e trabalhistas e por nossa participação no programa de parcelamento de incentivo aos
impostos ISS e à participação no programa de anistia de débitos tributários e previdenciários pendentes (em
acordo com a Medida Provisória nº 783/2017). Para mais informações, vide nota 24.c1 das nossas demonstrações
financeiras consolidadas e auditadas, incluídas neste relatório anual. No exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2016, as provisões (líquidas) totalizaram R$ 2.725 milhões, uma redução de R$ 1.277 milhões em
comparação com R$ 4.001 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015. Essa redução foi
principalmente devido a uma redução em provisões em relação a contingências fiscais e civis.
Perdas com Imparidade em Ativos Financeiros (Líquidas)
As perdas por não recuperação em ativos financeiros (líquidas) no exercício encerrado em 31 de Dezembro,
2017 foi de R$ 12.338 milhões, uma redução de R$ 963 milhões em comparação a R $ 13.301 milhões no
exercício encerrado em dezembro 31 de dezembro de 2016. Essa redução foi devida principalmente a:
Uma redução de 7,9%, ou R $ 1.052 milhões, em perdas com imparidade em ativos financeiros para
empréstimos e recebíveis para R $ 12.338 milhões em 31 de dezembro de 2017, dos R$ 13.390
milhões em 31 de dezembro de 2016. Acreditamos que esse seja o principal resultado da nossa
estratégia de gestão de risco e que incluiu a adaptação dos limites de novos clientes, o
desenvolvimento de novos modelos de empréstimo com melhorias de “previsão de pontuação” e
campanhas de recuperação para oferecer ajustes de termos de empréstimos de clientes
inadimplentes para ajudá-los a cumprir o pagamento obrigações.
Redução de R$ 89 milhões em outros instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo por
meio de R$ 88 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 para prejuízo de R$ 1
milhão no exercício que terminou em 31 de dezembro de 2017.
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As Perdas com Imparidade em Ativos Financeiros (Líquidas) no exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2016 foram de R$ 13.301 milhões, uma diminuição de R$ 333 milhões em comparação com R$ 13.634
milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, principalmente devido a:
Um aumento de 2,1%, ou R$ 280 milhões, em empréstimos e recebíveis de R$13,110 bilhões em
31 de dezembro de 2015 para R$ 13.390 milhões em 31 de dezembro de 2016. O aumento em
perdas com imparidade para empréstimos e recebíveis foi principalmente causado pela
desaceleração na economia brasileira observada nos últimos dois anos, que afetou nossa carteira
em geral e especificamente nossa carteira comercial e industrial. Apesar do aumento em ativos
com imparidade, mantivemos em vigor nossas medidas para administrar ativos com imparidade e
provisões para perdas com imparidade, especialmente práticas de cobrança a respeito dos nossos
tomadores pelas quais oferecemos a determinados clientes a chance de negociar uma
reestruturação de suas dívidas.
Uma redução de R$ 612 milhões para receitas de R$ 88 milhões no exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2016 em outros instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo em
comparação com uma perda de R$ 524 milhões no exercício encerrado 31 de dezembro de 2015.
Essa mudança ocorreu principalmente devido a provisões feitas em 2015 que não ocorreramem
2016.
Nossa carteira de exposição de risco de crédito diminuiu em aproximadamente R$ 9.174 bilhões de R$
310,9 bilhões em 31 de dezembro de 2015 para R$ 301,7 bilhões em 31 de dezembro de 2015. Nossos ativos
com imparidade aumentaram em aproximadamente R$ 289 milhões no mesmo período de R$ 18,6 bilhões para
R$ 18,9 bilhões. A taxa de inadimplência aumentou 30 pontos base em 2016 em comparação com 2015.
Nossa carteira de exposição ao risco de crédito aumentou em R$ 28,8 bilhões, para R$ 330,5 bilhões em
31 de dezembro de 2017 comparada a R$ 301,7 bilhões em 31 de dezembro de 2016. Nossa carteira de exposição
a risco de crédito de R$ 310,7 31 de dezembro de 2016 foi aproximadamente R$ 9,174 bilhões menor que nossa
carteira de exposição a risco de crédito de R$ 310,9 bilhões em 31 de dezembro de 2015. Além disso, nossos
ativos depreciados aumentaram R$ 257 milhões, de R$ 18,9 bilhões em 31 de dezembro de 2016 para R$ 19,1
bilhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017. Nossos ativos depreciados aumentaram
aproximadamente R$ 289 milhões, passando de R $ 18,6 bilhões em 31 de dezembro de 2015 para R$ 18,9
bilhões em 31 de dezembro de 2016 (vide “- Ativos Depreciados por Tipo de Empréstimo”). A taxa de
inadimplência diminuiu em 47 pontos base em 2017 em comparação com 2016, e aumentou 30 pontos base em
2016 em comparação com 2015.
A tabela a seguir apresenta a relação entre nossos ativos inadimplentes e a exposição do risco de crédito
total e nosso índice de cobertura em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 e 2015.
Exercício encerrado em 31 de dezembro
2017 2016 2015
% Variação 2017/2016
%Variação
2016/2015
(in milhõess of R$, except percentages)
Empréstimos e antecipados aos
clientes, brutos ................................
287.829 268.438 267.266 7,2 0,4
Ativos não recuperáveis ..................... 19.145 18.887 18.599 1,4 1,6
Provisões para perdas por não
recuperação .....................................
18.262 18.191 15.412 0,4 18,0
Exposição de risco de crédito –
clientes (1)
330.474 301.703 310.877 9,5 (3,0)
Índices
Ativos não recuperáveis em relação à
exposição de risco de crédito ...........
5,8% 6,3% 6,0% (0,5) p.p. 0,3 p.p.
Índice de cobertura (2) ........................ 95,4% 96,3% 82,9% (0,9) p.p. 13,4 p.p.
Perdas por redução ao valor
recuperável sobre empréstimos e
recebíveis .........................................
(12.338) (13.390) (13.110) (7,9) 2,1
Perda por redução ao valor
recuperável de outros instrumentos
financeiros não avaliados ao valor
(0) 88 (524) (100,2) (116,9)
147 Error! Unknown document property name.
justo por meio de lucros e prejuízos
(3) ....................................................
Total de Perdas com redução ao
valor recuperável com ativos
financeiros (líquidas)(4) ................
(12.338) (13.301) (13.364) (7,2) (2,4)
(1) A exposição ao risco de crédito é uma medida financeira não GAAP. A exposição ao risco de crédito
é a soma dos valores do custo amortizado de empréstimos e adiantamentos a clientes (incluindo os ativos não
recuperáveis), totalizando R$287.829 milhões e garantias e créditos documentários atingindo R$42.645 milhões.
Incluímos informações não registradas no balanço patrimonial nesta medida para demonstrar nosso risco de
crédito gerenciado total.
(2) Provisões para perdas por redução ao valor recuperável como um percentual dos ativos não
recuperáveis.
(3) Corresponde ao registro de perdas de caráter permanente do valor de realização de títulos e valores
mobiliários classificados como “Valores mobiliários disponíveis para venda” atualmente contabilizados como
“Ganhos com ativos financeiros (líquidos) ”.
(4) Em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 31 de dezembro de 2015, nossas perdas com redução ao valor
recuperável com ativos financeiros totais incluíam R$ 2.784 milhões, R$ 144 milhões e R$ 1.155 milhões,
respectivamente, relacionados a instrumentos de dívida.
O quadro a seguir apresenta nossos ativos não recuperáveis em relação ao índice de risco de crédito
(perdas com redução ao valor recuperável divididas por empréstimos e adiantamentos a clientes, bruto) a partir
do período de 2013 até 2017:
Ativos Não Recuperáveis por Tipo de Empréstimo
A tabela a seguir apresenta nossos ativos não recuperáveis por tipo de empréstimo em 31 de dezembro de 2017,
2016 e 2015
Exercício encerrado em 31 de dezembro
2017 2016 2015
%Variação
2017/2016
%Variação
2016/2015
(in milhõess of R$, except percentages)
Comercial e Industrial ............................. 11.994 11.629 10.749 3,1 8,2
Imóveis .................................................... 782 719 829 8,8 (13,3)
Empréstimos parcelados para pessoas
físicas ...................................................
6.304 6.488 6.970 (2,8) (6,9)
148 Error! Unknown document property name.
Leasing ..................................................... 65 52 52 25,0 n.d.
Total ........................................................ (19.145) (18.888) (18.599) 1,4 1,5
Para analisar uma discussão sobre a evolução na perda do valor recuperável em nossas carteiras de
empréstimo e nossa metodologia para provisões para perdas com empréstimo a respeito das carteiras de
empréstimo a seguir, vide “Item 4. Informações sobre a Sociedade– B. Visão Geral do Negócio - Informações
Estatísticas Selecionadas – Ativos - Ativos não recuperáveis-Metodologia para Perdas com redução ao valor
recuperável”. Vide também “Item 3. Informações Importantes- D. Fatores de Risco - Riscos Relacionados ao
Brasil e Conjuntura Macroeconômica e Política Condições no Brasil e no mundo - Investigações em andamento
relacionadas à corrupção e desvio de fundos públicos que estão sendo conduzidos pela Polícia Federal brasileira,
bem como por outros órgãos reguladores e leis brasileiras e estrangeiras. Agentes de fiscalização podem afetar
de maneira adversa o crescimento da economia brasileira e podem ter um impacto efeito sobre nós ”e“ Item 3.
Informações Importantes - D. Fatores de Risco - Riscos Relacionados ao Brasil e as Condições
Macroeconômicas e Políticas no Brasil e no Mundo— Os problemas financeiros enfrentados por nossos clientes
podem nos afetar de forma adversa."
Comercial e Industrial
Os ativos não recuperáveis da carteira de empréstimos comerciais e industriais totalizaram R$ 11.994
milhões em 31 de dezembro de 2017, um aumento de R$ 365 milhões, ou 3,1%, em comparação a R$ 11.629
milhõs em 31 de dezembro de 2016. O aumento dos ativos não recuperáveis nesta carteira deveu-se
principalmente à inadimplência de certos tomadores como resultado das fracas condições macroeconômicas no
Brasil. Nós colocamos em prática várias medidas para gerenciar ativos deficientes, incluindo práticas de
cobrança em relação aos nossos mutuários, por meio dos quais oferecemos a certos clientes a oportunidade de
negociar uma reestruturação de suas dívidas.
Ativos não recuperáveis da carteira de empréstimos comerciais e industriais totalizaram R$ 11.629
milhões em 31 de dezembro de 2016, um aumento de R$ 783 milhões, ou 7,22%, em comparação com R$ 10.846
milhões em 31 de dezembro de 2015. O aumento em ativos não recuperáveis nessa carteira foi causado
principalmente pela desaceleração da economia brasileira nos últimos três anos, afetando a nossa carteira de
empréstimos comerciais e industriais. Para informações adicionais, vide, o “Item 4. Informações sobre a
Sociedade– B. Visão Geral do Negócio - Informações Estatísticas Selecionadas – Ativos - Ativos não
recuperáveis-Metodologia para Perdas com redução ao valor recuperável”.
Imóveis
Os ativos não recuperáveis da carteira de crédito imobiliário totalizaram R$ 782 milhões em 31 de
dezembro de 2017, R$ 63 milhões, ou 8,8%, comparado aos R $ 719 milhões em 31 de dezembro de 2016. O
aumento deveu-se principalmente a inadimplência de alguns grandes tomadores específicos, como resultado das
fracas condições macroeconômicas no Brasil.
Os ativos não recuperáveis da carteira de crédito imobiliário totalizaram R$ 719 milhões em 31 de
dezembro de 2016, uma redução de R$ 111 milhões em comparação para R$ 829 milhões em 31 de dezembro
de 2015. A redução em ativos não recuperáveis entre 31 de dezembro de 2016 e 2015 ocorreu substancialmente
pelo gerenciamento da carteira de crédito com o aprimoramento de opções para clientes reestruturarem suas
dívidas por causa do aprimoramento da gestão desta carteira. Para informações adicionais, vide, o “Item 4.
Informações sobre a Sociedade– B. Visão Geral do Negócio - Informações Estatísticas Selecionadas – Ativos -
Ativos não recuperáveis-Metodologia para Perdas com redução ao valor recuperável”.
Empréstimos parcelados para pessoas físicas.
Os ativos não recuperáveis da carteira de empréstimos amortizados em parcelas a pessoas físicas totalizaram R$
6.304 bilhões em 31 de dezembro de 2017, com decréscimo de R$ 184 milhões, ou 2,8%, em relação a 2016.
Essa redução foi resultado práticas de renegociação de clientes durante os programas de reestruturação ao longo
do ano, o que reflete as medidas adotadas pelo Santander Brasil desde o final de 2012 para gerenciar as taxas de
inadimplência nessa carteira, que incluiu a adaptação de limites de crédito para novos clientes, o
desenvolvimento de novos modelos de empréstimos com aprimoramento de “scoring preditivo” melhorias de
campanhas de recuperação para oferecer renegociações aos clientes inadimplentes para ajudá-los aágar suas
dívidas.
149 Error! Unknown document property name.
Em 31 de dezembro de 2016, nossa carteira de ativos não recuperáveis para a carteira de crédito parcelado
a pessoas físicas totalizaram R$ 6,488 bilhões, com decréscimo de R$ 482 milhões ou 6,9% em relação a 2015.
A redução em ativos não recuperáveis reflete as medidas adotadas pelo Santander Brasil desde o final de 2012
para gerenciar as taxas de inadimplência desta carteira. Para informações adicionais, vide, , o “Item 4.
Informações sobre a Sociedade– B. Visão Geral do Negócio - Informações Estatísticas Selecionadas – Ativos -
Ativos não recuperáveis-Metodologia para Perdas com redução ao valor recuperável”.
Arrendamento mercantil.
Os ativos não recuperáveis em leasing financeiro da carteira de empréstimos totalizaram R$ 65 milhões
em 31 de dezembro de 2017, um crescimento de R$ 13 milhões em comparação com 31 de dezembro de 2016.
O aumento nos ativos não recuperáveis nessa carteira foi devido principalmente a inadimplência de certos
tomadores de empréstimos de empréstimos como resultado da deterioração de cenários macroeconômico no
Brasil.
Os ativos não recuperáveis em arrendamento mercantil financeiro da carteira de empréstimos totalizaram
R$ 52 milhões em 31 de dezembro de 2016 e 2015.Para informações adicionais, vide, o “Item 4. Informações
sobre a Sociedade– B. Visão Geral do Negócio - Informações Estatísticas Selecionadas – Ativos - Ativos não
recuperáveis-Metodologia para Perdas com redução ao valor recuperável”.
Perdas com Outros Ativos (Líquidas)
Perdas com outros ativos (líquidas) para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 totalizaram
perdas de R$ 457 milhões, um aumento de R$ 342 milhões em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2016. Esse aumento foi devido principalmente a perdas de R$ 306 milhões relacionadas à aquisição
desenvolvimento de sistemas que não ocorreram em 2016. Para o exercício encerrado em 31 de dezembro de
2016, as perdas com outros ativos (líquidas) totalizaram R$ 114 milhões, uma redução de R$1.106 milhões em
comparação com o exercício de 2015, principalmente por causa das despesas no valor de R$ 675 milhões
relacionado com a baixa de intangíveis de software e despesas no valor de R$ 534 milhões relacionadas à
amortização de ativos de folha de pagamento em 2015 que não ocorreram em 2016.
Outros ganhos/perdas não financeiros
Outros ganhos/perdas não financeiros foram perdas de R$ 324 milhões durante o exercício encerrado em
31 de dezembro de 2017, uma variação negativa de R$ 415 milhões em relação aos ganhos de R$ 91 milhões no
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016, principalmente devido à alienação de bens imóveis recebidos
no processo de cobrança e provisão do valor recuperável desses ativos. Durante o exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2016, outros ganhos/perdas foram ganhos de R $91 milhões, uma redução de R$ 740 milhões em
relação aos ganhos de R$ 831 milhões durante o exercício que se encerrou em 31 de dezembro de 2015,
principalmente devido a um ganho não recorrente de R$ 751 milhões da venda da SSS DTVM em 2015. Para
mais informações, vide “Item 4. Informações sobre a Companhia — A. História e Desenvolvimento do Empresa
- Eventos Importantes - Venda do Santander Securities Services Brasil DTVM S.A.
Resultado Operacional antes da Tributação
Resultado operacional antes da tributação do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foi de R$ 14.514
milhões, uma redução de R $ 1.870 milhõs ou 11,4%, comparado aos R$ 16.384 milhões no exercício encerrado
em 31 de dezembro de 2016. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015, nosso resultado operacional
antes da tributação teve resultado negativo em R$ 3.216 milhões.
Excluindo os efeitos do hedge para investimento mantido no exterior, o resultado operacional antes da
tributação foi de R $ 15.324 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, um aumento de 49,6%
em relação aos R $ 10.244 milhões 31 de dezembro de 2016. No exercício encerrado em 31 de dezembro de
2015, o resultado operacional antes da tributação foi de R $ 7.703 milhões. O resultado operacional antes da
tributação, excluindo os efeitos do hedge para investimento mantido no exterior, é uma medida não-GAAP. Para
mais informações, vide “Item 3. Informações Importantes — A. Dados Financeiros Selecionados –
Reconciliação de Medidas e Índices Não GAAP comparado com as Medidas Financeiras IFRS. ”
Lucro Operacional antes das Deduções Fiscais
150 Error! Unknown document property name.
O lucro operacional sem deduções fiscais referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foi de
R$ 14.514 milhões, redução de R$ 1.870 milhões, ou 11,4%, em comparação a R$16.384 milhões do exercício
findo em 31 de Dezembro de 2016. No exercício terminado em 31 de dezembro de 2015, nosso lucro operacional
antes das deduções fiscais ficou negativo em R$ 3.216 milhões.
Excluídos os efeitos de proteção dos investimentos estrangeiros, o lucro operacional antes de deduções somou
a monta de R$ 15.324 milhões no exercício findo em 31 de Dezembro de 2017, acréscimo de 49,6%, de R$
10.244 milhões em comparação ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016. No exercício terminado em
31 de dezembro de 2015, o lucro operacional antes das deduções fiscais foi de R$ 7.703 milhões. Para mais
informações, vide ““Item 3. Informações Importantes – A. Dados Financeiros Selecionados – Reconciliação
de Medidas e Índices Não GAAP às suas medidas financeiras das IFRS mais diretamente comparáveis. O lucro
operacional antes das deduções fiscais dos instrumentos de proteção dos investimentos detidos no estrangeiro
é uma medida não GAAP.
A tabela abaixo apresenta nosso lucro operacional antes de impostos e nosso lucro operacional antes de
impostos excluindo os efeitos do hedge de investimento mantido no exterior nos períodos apresentados:
Exercício social encerrado em 31 de Dezembro de
2017 2016 2015
% Variação 2017/201
6
%Variação
2016/2015
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Resultado Operacional antes da
Tributação.............................................
14.514 16.384 (3.216) (11,4) (609,5)
Efeitos do hedge em investimentos no
exterior .................................................
(810) 6.140 (10.919) (113,2) (156,2)
Resultado Operacional antes da
Tributação Ajustado(1) .........................
15.324 10.244 7.703 49,6 33,0
(1) O Resultado operacional antes da tributação ajustado excluindo os efeitos do hedge de nossos
investimentos no exterior é uma medida não-GAAP. Para mais informações, vide “Item 3. Informações
Importantes — A. Dados Financeiros Selecionados –- Reconciliação de Medidas e Índices Não GAAP
comparado com as Medidas Financeiras IFRS.”. ”
Impostos de Renda
As despesas com imposto de renda incluem imposto de renda, contribuição social, PIS e COFINS (que
são contribuições sociais devidas em algumas receitas líquidas de algumas despesas). O impostos de renda
totalizaram despesas no valor de R$5.376 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, uma
redução de R$3.543 milhões sobre a despesa de R$ 8.919 milhões referentes ao exercício de 2016. Esta redução
é principalmente atribuível aos seguintes eventos: (i) ganhos cambiais de R$ 6.950 milhões como consequência
dos efeitos variações cambiais que afetaram as de nossas agências no exterior, associadas aos instrumentos de
hedging, afetando a linha “Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos)” e (ii) o de determinados
créditos tributários diferidos durante o exercício de 2017, como resultado da redução da alíquota da CSLL de
20% para 15% aplicável a partir de 2019 em diante.
Em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016, as despesas com imposto de renda foram
de R$8.919 milhões, uma alteração no valor de R$ 21.969 milhões proveniente de R$ 13.050 milhões em
benefícios fiscais para o exercício de 2015. Essa variação é atribuída principalmente aos seguintes eventos: (i)
variação negativa no valor de R$ 17.059 milhões resultante de efeitos das variações cambiais sobre os
investimentos detidos no exterior associados aos instrumentos de hedge, registrado em “Ganhos (perdas) com
ativos e passivos financeiros (líquidos[as])”; (ii) ganhos no valor de R$ 2.7 bilhões relacionados ao estorno de
uma provisão tributária e reembolso fiscal relacionado ao COFINS, em 2015, que não ocorreu em 2016; e (iii)
o reconhecimento de créditos tributários provenientes do aumento da alíquota da CSLL de 15% para 20%, em
agosto de 2015, que não ocorreu em 2016.
A tabela a seguir apresenta nossos impostos sobre a renda e os impostos sobre a renda excluindo os efeitos
do hedge de investimento mantido no exterior nos períodos apresentados:
151 Error! Unknown document property name.
Exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
% Variação 2017/2016
%Variação
2016/2015
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Imposto de Renda ............................... (5.376) (8.919) 13.050 (39,7) (168,3)
Efeitos do hedge em investimentos
no exterior ......................................
810 (6.140) 10.919 (113,2) (156,2)
Imposto de Renda excluindo
Efeitos do hedge em
investimentos no exterior .............
(6.186) (2.779) 2.130 122,6 (230,5)
(1) O imposto de renda excluindo os efeitos do hedge para investimento mantido no exterior é uma medida
não-GAAP. Para mais informações, consulte o “Item 3. Informações Importantes — A. Dados
Financeiros Selecionados – Reconciliação de Medidas e Índices Não GAAP comparado com as
Medidas Financeiras Entendimentos de não-GAAP Medidas e proporções para suas medidas
financeiras IFRS mais diretamente comparáveis IFRS.”
Resultados Operacionais por Segmento no Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015
A tabela a seguir apresenta os resultados das operações para os exercícios encerrados em 31 de dezembro
de 2017, 2016 e 2015, para cada um de nossos segmentos operacionais.
Banco Comercial
Exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
% Variação 2017/2016
%Variação
2016/2015
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Receita líquida com juros .................... 32.392 27.366 27.041 18,4 1,2
Receita de instrumentos de patrimônio 83 259 143 (67,9) 81,0
Resultado de equivalência patrimonial 72 48 116 50,0 (58,6)
Receitas de tarifas e comissões
líquidas ............................................
11.262 9.580 8.241 17,6 16,3
Ganhos/perdas com ativos e passivos
financeiros (líquidos) e variações
cambiais (líquidas) ..........................
(26) 5.619 (9.069) (100,5) (162,0)
Outras receitas (despesas)
operacionais .....................................
(641) (611) (335) 4,8 82,4
Total de Receitas ............................... 43.143 42.261 26.136 2,1 61,7
Despesas com pessoal ......................... (8.167) (7.638) (7.123) 6,9 7,2
Outras despesas administrativas .......... (7.012) (6.273) (6.450) 11,8 (2,7)
Despesas administrativas .................... (15.179) (13.911) (13.573) 9,1 2,5
Depreciação e Amortização ................ (1.560) (1.382) (1.361) 12,9 1,5
Provisões (líquidas) ............................. (3.190) (2.685) (4.013) 18,8 (33,1)
Perdas com ativos financeiros
(líquidas)..........................................
(11.233) (11.607) (12.365) (3,2) (6,1)
Perdas com outros ativos (líquidas) .... (436) (114) (1.220) 281,9 (90,7)
Outros ganhos/perdas não financeiros . (324) 91 831 (456,9) (89,1)
Resultado Operacional antes da
tributação .......................................
11.220 12.652 (5.565) (11,3) (327,3)
Exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
% Variação 2017/201
6
%Variação
2016/2015
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Imposto de renda ...................................... 11.220 12.652 (5.565) (11,3) (327,3)
152 Error! Unknown document property name.
Efeitos do hedge em investimentos no
exterior .................................................
(810) 6.140 (10.919) (113,2) (156,2)
Resultado Operacional antes da
Tributação Ajustado .............................
12.030 6.512 5.354 84,7 21,6
2017 e 2016
O resultado operacional antes da tributação atribuído ao segmento do Banco Comercial no
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi de R$ 11.2 milhões, uma redução de R$ 1.4
bilhões sobre os R$ 12.6 bilhões para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016. Essa variação
foi principalmente devida a:
Um cresimento de R$ 5.026 milhões na receita líquida com juros no exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2017, em comparação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016, em decorrência
do aumento no volume de empréstimos concedidos aos clientes e um aumento na margem que cobramos
desses empréstimos e um aumento nas receitas de depósitos como resultado de nosso plano de
gerenciamento de passivo.
Aumento de R$ 1.682 milhões na receita líquida de tarifas e comissões no exercício encerrado em 31
de dezembro de 2017, comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016, devido
principalmente (i) ao aumento nas receitas de contas correntes (ii) aumento das receitas de cartões de
crédito e débito e (iii) aumento das receitas de produtos de seguros e capitalização.
Redução de R$ 375 milhões em perdas por redução ao valor recuperável de ativos financeiros (líquidas)
no exercício findo em 31 de dezembro 2017, comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2016. Essa redução reflete o ajuste de limites de crédito para novos clientes, o desenvolvimento de
novos modelos de empréstimo com aprimoramentos de previsão de pontuação (predictive scoring) e
campanhas de recuperação para oferecer renegociação aos clientes inadimplentes como forma de ajuda-
los a pagar suas dívidas.
Essa variação foi parcialmente devida a:
Redução de 5.645 milhões nos ganhos/perdas de ativos e passivos financeiros (líquidos) e variações
cambiais (líquidas) no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 em comparação com o exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2016. Essa variação é explicada principalmente pela redução de R $
6.590 milhões de transações com derivativos, conseqüência de nossos resultados de hedge para
investimentos no exterior. Para mais informações, vide“- Outros Fatores Afetando Nossa Situação
Financeira e Resultados de Operações – Hedge em Investimentos Estrangeiros”.
Excluindo o efeito de hedge de investimentos no exterior sobre nossas receitas, nosso resultado
operacional antes da tributação doi de R$ 12.0 milhões, 84,7% superior ao do exercício encerrado em
31 de dezembro de 2016. O resultado operacional antes da tributação excluindo o hedge de
investimentos mantidos no exterior é uma medida não-GAAP. Para mais informações, consulte o “Item
3. InformaçõesImportantes — A. Dados Financeiros Selecionados – Reconciliação de Medidas e
Indices Não-GAAP comparado com as Medidas Financeiras IFRS. ”
2016 e 2015
Resultado operacional antes da tributação atribuídos ao segmento de Banco Comercial no exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2016 foi de R$ 12,6 bilhões, um aumento de R$ 18,2 bilhões em relação aos
prejuízos de R$ 5,6 bilhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015. Esta variação deveu-se
principalmente a:
Um aumento de R$14.688 milhões em ganhos/prejuízos no ativo e passivo financeiro (líquidos) e
diferença de câmbio (líquida) para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, em comparação ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2015, devido principalmente a um aumento de R$17.059 milhões
das operações com derivativos, em decorrência de nossos resultados de hedge em investimentos no
153 Error! Unknown document property name.
exterior. Para outras informações ver “—Outros Fatores Afetando Nossa Situação Financeira e
Resultados de Operações— Hedge em Investimentos Estrangeiros”.
Uma redução de R$1.328 milhões em provisões (líquidas) para o exercício findo em 31 de dezembro
de 2016, em comparação ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, devido sobretudo a uma
redução nas provisões de despesas relacionadas principalmente a impostos e contingências civis.
Um aumento de R$1.339 milhões na receita líquida de taxas e comissões para o exercício findo em 31
de dezembro de 2016, em comparação ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, devido
principalmente a um aumento em receitas de taxas bancárias, receitas de cartões de crédito e de débito
e um aumento em receitas de produtos de seguro e capitalização.
Banco Global de Atacado
Exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
% Variação 2017/201
6 %Variação 2016/2015
(em milhões de R$, exceto porcentagens)
Receita líquida com juros .................... 2.554 3.221 4.297 (20,7) (25,0)
Receitas de tarifas e comissões
líquidas ............................................
1.460 1.397 1.243 4,5 12,4
Ganhos/perdas com ativos e passivos
financeiros (líquidos) e variações
cambiais (líquidas) ..........................
1.600 1.972 (849) (18,9) (332,1)
Outras receitas (despesas)
operacionais .....................................
(31) (14) (12) 132,9 14,5
Total de Receitas ............................... 5.582 6.576 4.678 (15,1) 40,6
Despesas com pessoal ......................... (943) (1.009) (942) (6,5) 7,1
Outras despesas administrativas .......... (771) (739) (675) 4,3 9,4
Despesas administrativas .................... (172) (270) (267) (36,5) 1,3
Depreciação e Amortização ................ (102) (101) (129) 0,9 (21,6)
Provisões (líquidas) ............................. (119) (39) 12 n.d. (439,4)
Perdas com ativos financeiros
(líquidas)..........................................
(1.105) (1.694) (1.269) (34,7) 33,5
Perdas com outros ativos (líquidas) .... (21) (0) (0) n.d. n.d.
Resultado Operacional antes da
tributação ....................................... 3.293 3.732 2.349 (11,8) 58,9
2017 e 2016
Resultado operacional antes da tributação atribuído ao segmento de Banco Global de Atacado no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi de R$ 3.3 bilhões, uma redução de 11,8% ou R $ 439 milhões em relação aos R$ 3,7 bilhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016. Esta variação deveu-se principalmente a:
uma redução de R$ 666 milhões na receita líquida de juros, principalmente devido a menores receitas
de atividades de mercado com clientes e nossa negociação proprietária; e
uma redução de R$ 372 milhões em ganhos / perdas de ativos e passivos financeiros (líquidas) e
diferenças cambiais (líquido), explicado principalmente pela redução nos ganhos com derivativos e
posições de mercado. Essa variação foi parcialmente compensada por uma redução de R$ 589
milhões em perdas por redução ao valor recuperável em ativos financeiros ao nosso gerenciamento de
risco.
2016 e 2015
O resultado antes da tributação atribuído ao segmento Banco Global de Atacado referente ao exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2016 foi de R$ 3,7 bilhões, um aumento de 58,9% ou R$ 1.383 milhões, de
R$ 2,3 bilhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015.
154 Error! Unknown document property name.
Esta variação foi principalmente devido a:
um aumento de R$ 2.821 milhões em ganhos em ativos e passivos financeiros (líquidos) e diferenças
cambiais (líquidas), principalmente explicado por um aumento em ganhos de derivativos e posições de
mercado.
uma redução de R$ 1.076 milhões em lucro de juros líquido, principalmente em relação a perdas em
posições de mercado compensadas parcialmente por ganhos em ativos e passivos financeiros (líquidos)
e diferenças cambiais (líquidas)
Um aumento de R$ 425 milhões em perdas com imparidade em ativos financeiros (líquidos), como
resultado de provisões adicionais para determinadas empresas que foram afetadas adversamente pelo
fraco ambiente macroeconômico.
5B. Liquidez e Recursos de Capital
Nossa estratégia de administração de ativos e passivos é definida pelo Comitê de Administração de Ativos
e Passivos (ALCO) que opera segundo as estritas diretrizes e procedimentos estabelecidos pelo Grupo Santander.
ALCO estabelece, entre outras atribuições, nossa estratégia de captação e o posicionamento alvo com relação
ao risco estrutural de balanço.
De acordo com o modelo do Grupo Santander, todas as subsidiárias devem ser independentes em termos
de liquidez e capital. Além disso, nossa política geral de gestão de ativos e passivos tem como objetivo manter
a proximidade de vencimentos, taxa de juros e exposições de moeda. Sujeitos às nossas políticas internas de
administração de riscos, procuramos manter liquidez adequada para cumprir com nossas obrigações financeiras
atuais e futuras e capitalizar negócios e oportunidades de mercado à medida que apareçam.
A maior parte da nossa liquidez é originada em mercado local, e mantemos uma carteira de títulos
públicos de alta qualidade para a gestão de liquidez. As exigências legais de reservas consomem um valor
significativo das captações no Brasil, vide “Item 4. Informações sobre a Sociedade - B. Visão Geral do Negócio
- Regulamentação e Supervisão - Outras Leis e Regulamentos Aplicáveis - Requisitos de Reserva Compulsória”.
Devido às nossas fontes estáveis e diversificadas de captação de recursos, que incluem uma grande base
de depósito de clientes no mercado local e um grande número de bancos correspondentes, com os quais
mantemos relações de longo prazo, historicamente não tivemos problemas de liquidez. Em nossa opinião, nossos
níveis atuais de liquidez e capital de giro são suficientes para nossas exigências atuais.
Vide também “Item 4. Informações sobre a Sociedade – B. Visão Geral do Negócio – Informações
Estatísticas Selecionadas”.
Liquidez e Captações
As condições e projeções de mercado e as exigências do Banco Central do Brasil para depósitos
compulsórios e testes de estresse determinam nossos níveis mínimos de liquidez. Controlamos, gerenciamos e
revisamos nossa liquidez, analisando os níveis de liquidez atuais e esperados, estruturando as fontes de
financiamento para alcançar uma diversificação ótima em termos de vencimentos, instrumentos, moeda,
mercados e, também, estabelecendo planos de contingência. O objetivo é garantir que temos liquidez suficiente
para honrar nossos compromissos à luz das condições de mercado, nossas necessidades institucionais e
oportunidades de mercado.
Devido às nossas fontes de financiamento estáveis e diversificadas, que incluem uma grande base de
depósitos de clientes, conforme abaixo, historicamente não tivemos deficiências de liquidez.
Como parte de nosso gerenciamento de risco de liquidez, temos um plano formal com medidas a serem
tomadas no caso de crise sistêmica de liquidez e / ou preocupações com liquidez decorrentes de possíveis riscos
reputacionais. Nosso plano de contingência de liquidez contém limiares definidos, medidas preventivas e ações
a serem tomadas quando uma a deficiência ocorre e nossas reservas caem abaixo de certos níveis.
Os seguintes recursos e estratégias podem ser usados como fontes de financiamento para capital de
investimentos em ativos não circulantes e para cobrir deficiências de liquidez: (i) aumento de depósitos de
155 Error! Unknown document property name.
clientes; ii) emissões de valores mobiliários; (iii) acordos de recompra; (iv) uma revisão das práticas de preços
de transferência; e (v) estabelecimento de mais políticas restritivas de crédito.
As tabelas a seguir apresentam a composição de nossos recursos consolidados nas datas indicadas.
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
(em milhões de R$)
Depósitos de clientes ....................................................................... 276.042 247.445 243.043
Contas correntes .............................................................................. 17.560 15.868 15.580
Contas poupança ............................................................................. 40.572 36.051 35.985
Depósitos a prazo ............................................................................ 146.818 94.479 89.986
Contratos de recompra .................................................................... 71.092 101.047 101.492
Operações com apoio de Valores Mobiliários Privados (1) ............ 33.903 59.460 61.174
Operações com apoio de Valores Mobiliários Públicos (1) ............ 37.189 41.586 40.318
Depósitos de Banco Central do Brasil e instituições de crédito .. 79.375 78.634 69.451
Depósitos à vista
306 314 145
Depósitos a prazo (2) ...................................................................... 52.739 49.549 55.795
Contratos de recompra .................................................................... 26.329 28.771 13.512
Operações com apoio de Valores Mobiliários Privados (1) ............ — 446 85
Operações com apoio de Valores Mobiliários Públicos (1) ............ 26.329 28.324 13.427
Total de depósitos ........................................................................... 355.417 326.079 312.494
Títulos de Dívida Negociáveis........................................................ 70.247 99.843 94.658
Letras de Crédito do Agronegócio .................................................. 8.854 6.981 2.097
Letras Financeiras do Tesouro ........................................................ 31.686 61.157 55.301
Letras de crédito imobiliário ........................................................... 27.714 23.983 23.795
Títulos e outros títulos 1.993 7.722 13.465
Instrumentos de Dívida Elegíveis para Compor Capital de Nível 1
e Nível 2 .......................................................................................
8.437 8.312 9.959
Dívidas Subordinadas ...................................................................... 519 466 8.097
Total de captação ............................................................................. 434.620 434.700 425.209
(1) Refere-se, principalmente, a contratos de reaquisição com o apoio de debêntures de emissão própria.
(2) Isso inclui operações com instituições de crédito com relação a linhas de financiamento de exportação
e importações, BNDES e FINAME repasse e no exterior em outras linhas de crédito no exterior.
Depósitos
Depósitos de Clientes
Nosso saldo de depósitos de clientes foi de R$276,0 bilhões em 31 de dezembro de 2017R$ 247,4 bilhões
em 31 de dezembro de 2016, e R$ 243,0 bilhões em 31 de dezembro de 2015, representando 63,5%, 56,9%, e
57,2% do nosso total de captações, respectivamente.
Contas correntes
Nosso saldo de contas corrente foi de R$17,6 bilhões em 31 de dezembro de 2017, R$15,9 bilhões em 31
de dezembro de 2016 e R$ 15,6 bilhões em 31 de dezembro de 2015, representando 4,9%, 4,9%, e 5,0% do total
de depósitos, respectivamente.
Depósitos de Clientes - Poupança
Nosso saldo de depósitos de poupança de clientes foi de R$ 40,6 bilhões em 31 de dezembro de 2017,
R$36,0 bilhões em 31 de dezembro de 2016 e R$ 36,0 bilhões em 31 de dezembro de 2015, representando
11,4%, 11,1% e 11,5% do total de depósitos, respectivamente.
156 Error! Unknown document property name.
Depósitos a Prazo de Clientes
Nosso saldo de depósitos a prazo de clientes foi de R$146,8 bilhões em 31 de dezembro de 2017, R$ 94,5
bilhões em 31 de dezembro de 2016, R$ 90,0 bilhões em 31 de dezembro de 2015, representando 41,3%, 29,0%
e 28,8% do total de depósitos, respectivamente.
Depósitos de Clientes – Contratos de Recompra
Mantemos uma carteira de instrumentos de dívida pública e do setor privado brasileira, a qual é utilizada
para obtenção de recursos de curto prazo (overnight) junto a outras instituições financeiras ou fundos de
investimento mediante a venda desses títulos com compromisso simultâneo de recompra. Devido à natureza de
curto prazo (overnight) dessa fonte de recursos, essas transações são voláteis e compostas, em geral, de títulos
públicos brasileiros e de operações compromissadas com lastro em debêntures. Os títulos vendidos nos termos
de contratos de recompra reduziram para R$71,1 bilhões em 31 de dezembro de 2017 de R$101,0 bilhões em 31
de dezembro de 2016 e de R$ 101,5 bilhões em 31 de dezembro de 2015, representando 20,0%, 31,0% e 32,5%
do total dos depósitos, respectivamente.
Depósitos do Banco Central do Brasil e Instituições de Crédito
Nosso saldo de depósitos do Banco Central do Brasil e instituições de crédito foi de R$79,4 bilhões em
31 de dezembro de 2017, R$78,6 bilhões em 31 de dezembro de 2016, R$ 69,4 bilhões em 31 de dezembro de
2015, representando 22,3%, 24,1% e 22,2% do total de depósitos, respectivamente.
Nosso saldo de depósitos inclui principalmente empréstimos e repasses domésticos.
Empréstimos. Temos relações com bancos de todo o mundo, fornecendo linhas de crédito
atreladas a moedas estrangeiras (tanto dólar dos EUA como uma cesta de moedas estrangeiras).
Nós aplicamos os recursos destas operações, principalmente em concessões de crédito atreladas
ao dólar norte-americano e, em particular, a operações de financiamento ao comércio.
Repasses Nacionais. Repassamos de instituições públicas, principalmente BNDES e FINAME,
para os quais atuamos como agente financeiro. O financiamento dessas fontes no Brasil
representa um método de fornecer empréstimos de longo prazo com taxas de juros médias
competitivas para alguns setores da economia. Empréstimos desses fundos são alocados pelo
BNDES por meio de bancos para setores específicos direcionados para o desenvolvimento
econômico. Esse tipo de empréstimo é conhecido como “repasse”. No âmbito deste acordo,
tomamos emprestado recursos do BNDES ou FINAME, a subsidiária de financiamento de
equipamentos do BNDES, e repassamos os fundos para o setor específico da economia. Esses
empréstimos são geralmente concedidos em taxas abaixo das taxas médias do mercado e têm
uma data de vencimento média de até cinco anos. Como os fundos repassados são geralmente
casados e/ou financiados por empréstimos de uma agência do governo federal, não assumimos
qualquer risco de taxa de juros ou risco de descasamento de prazos, nem cobramos juros a uma
margem fixa sobre os custos dos fundos. No entanto, retemos o risco de crédito comercial do
tomador e, portanto, temos poder discricionário na decisão de empréstimo e aplicação dos
critérios de crédito. Este tipo de financiamento não é afetado por exigências de depósito
compulsórias. O repasse é geralmente garantido, embora isto não seja exigido pelos termos de
repasse.
Outros Financiamentos
Títulos de Dívida Negociáveis
Nosso saldo em títulos de dívida foi de R$70,2 bilhões em 31 de dezembro de 2017, R$99,8 bilhões em
31 de dezembro de 2016, e R$ 94,7 bilhões em 31 de dezembro de 2015, representando 16,2%, 23,0% e22,3%
de todos os nossos recursos, respectivamente.
Notas de Crédito do Agronegócio(Letra de Crédito do Agronegócio), que são notas de crédito que são
livremente negociáveis e representam uma promessa incondicional de pagamento em dinheiro, são emitidas
exclusivamente por instituições financeiras e relacionadas a direitos de crédito originados de operações
realizadas entre produtores rurais e suas cooperativas e agentes da cadeia produtiva do agronegócio e as
157 Error! Unknown document property name.
aceitações cambiais, atingiram R$8,9 bilhões em 31 de dezembro de 2017, R$6,9 bilhões em 31 de dezembro
de 2016 e R$2,1 bilhões em 31 de dezembro de 2015.
As letras financeiras do tesouro são um instrumento alternativo de captação de recursos disponível para
bancos que podem ser caracterizados como sênior ou elegível para compor o capital regulatório. De acordo com
a Resolução do CMN 4.123 de 23 de agosto de 2012, seu prazo mínimo deve ser de 24 meses e deve ser emitido
por um valor mínimo de R$300.000 para transações subordinadas e R$150.000 para transações seniores. Nosso
saldo de instrumentos de tesouraria totalizou R$31,7 bilhões em 31 de dezembro de 2017, uma diminuição de
48,2% com relação a dezembro de 2016.
Cédulas de Crédito Imobiliário, ou “LCI, ” aumentaram 15,6%, passando de R$23,9 bilhões em 31 de
dezembro de 2016 para R$27,7 bilhões em 31 de dezembro de 2017.
Comprometemo-nos a emitir títulos, inclusive sob nossas Notas Global de Médio Prazo de US$
10.000.000.000. Programa. Nosso saldo de títulos e outros valores mobiliários era de R$ 1,9 bilhões em 31 de
dezembro de 2017 e R$ 7,7 bilhões em 31 de dezembro de 2016. Essa variação deveu-se principalmente à não
substituição de certos instrumentos atingindo a maturidade.
Dívidas Subordinadas
Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 nosso passivo subordinado foi de R$ 0,5 bilhões de certificados de
depósito emitidos pela companhia no mercado local em várias emissões às taxas de juros médias indexados ao
CDI ou IPCA.
Gerenciamento de Capital
Nossa gestão de capital se baseia em princípios conservadores com acompanhamento contínuo dos itens
que afetam nosso nível de solvência. Somos obrigados a cumprir os regulamentos brasileiros de adequação de
capital de acordo com as regras do Banco Central do Brasil. Em outubro de 2013, entraram em vigor no Brasil
os novos regulamentos de implantação do capital e as exigências de capital regulatório do Comitê de Supervisão
Bancária de Basileia (Basileia III). A exigência mínima de capital regulatório é atualmente 11%. A exigência de
Nível I é de 6,0%, dividido em capital básico de pelo menos 4,5%, consistindo principalmente em capital social
e reservas de lucros, incluindo ações, units de propriedade, reservas e rendimentos auferidos, e capital adicional
constituído principalmente por determinadas reservas, receitas auferidas e valores mobiliários e instrumentos
híbridos como capital autorizado pelo Banco Central do Brasil.
De acordo com as novas regras de capital regulatório no Brasil, o valor do fundo de comércio no cálculo
da base de capital foi deduzido da base de capital de acordo com a "fase inicial" para implantação do Basiléia
III no Brasil, que será concluída até 1 de janeiro de 2019. A tabela a seguir estabelece a porcentagem da dedução
exigida do fundo de comércio para cada exercício até 2019:
Fase Basileia III em
2013 2014 2015 2016 2017 2018
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Fonte: Banco Central do Brasil; Deliberação N° 4.192 do Banco Central do Brasil de março de 2013.
Se as exigências de Basileia III fossem integralmente implantadas na data deste instrumento,
continuaríamos a manter um índice de capital regulatório adequado de acordo com as regras do Basileia III e do
Banco Central do Brasil.
Nosso índice de adequação de capital de Basileia, de acordo com o Banco Central do Brasil, foi de 15,8%
em 31 de dezembro de 2017. Para mais informações vide “Item 4. Informações sobre a Sociedade - B. Visão
Geral do Negócio - Regulamentação e Supervisão - Adequação e Alavancagem de Capital – Basiléia”.
158 Error! Unknown document property name.
Em 31 de dezembro de
2017(1) (2) 2016(1) 2015(1)
(em milhões de R$, exceto
porcentagens)
Capital Regulatório Nível I ....................................................
56.386,0
56.264,0 52.785,0
CET 1 Ações Ordinárias Nível I ............................................... 52.196,9 52.136,8 47.840,2
Capital Complementar ............................................................. 4.189,1 4.127,2 4.944,9
Capital Regulatório Nível II ................................................... 4.250,4 4.280,8 5.182,1
Capital Regulatório (Nível I e II) .......................................... 60.636,4 60.544,9 57.967,1
Patrimônio de Referência Exigido ......................................... 383.132,7 36.669,6 40.531,2
Parte de Risco de Crédito(3) ..................................................... 324.696,5 31.309,9 36.355,9
Partes de Risco de Mercado(4) ................................................. 25.857,1 2.388,6 2.301,0
Parcela de Risco Operacional(5) ............................................... 32.579,1 2.971,0 1.874,3
Coeficiente de Nível I ............................................................... 14,7% 15,2% 14,3%
Capital Principal da Basileia ..................................................... 13,6% 14,0% 13,0%
Índice de Basileia ...................................................................... 15,8% 16,3% 15,7%
(1) Montantes calculados com base em nosso conglomerado prudencial consolidado em vigor a partir de
janeiro de 2015
(2) A partir de 2017, os valores exigidos de capital regulatório foram informados como correspondentes
de ativos ponderados pelo risco e nos anos anteriores os valores foram informados como parcelas alocadas. Para
melhor comparação com os exercícios anteriores, os respectivos valores recalculados de parcelas para 2017 são:
Parcela de risco de crédito R$ 30.034; parcela do risco de mercado R$ 2.392; e parcela do risco operacional
R$3.014.
(3) Para cálculo da alocação de capital para risco de crédito, consideramos a Circular nº 3.714 de 20 de
agosto de 2014, que altera a Circular nº 3.644 de 4 de março de 2013.
(4) Inclui parcelas para exposição ao risco de mercado sujeitas a variações nas taxas de cupom em moeda
estrangeira, ou "PJUR2", índices de preços ou "PJUR3" e taxa de juros ou "PJUR1/PJUR4", o preço de
commodities ou "PCOM", preço de ações classificadas como carteiras de negociação, ou "PACS", e porções de
exposição ao ouro e transações em moeda estrangeira sujeitas a câmbio, ou "PCAM".
(5) Para calcular a alocação de capital para o Portfólio de Risco Operacional, consideramos a Circular nº
3.640 do Banco Central do Brasil de 4 de março, 2013, que altera a Resolução nº 4.193, de 1º de março de 2013.
5C. Pesquisa e Desenvolvimento, Patentes e Licenças etc.
Nós não temos nenhuma política ou projetos significativos relacionados à pesquisa e desenvolvimento, e
não possuímos patentes ou licenças relevantes.
5D. Informações sobre tendência
A seguinte lista traz, em nossa opinião, as mais importantes tendências, incertezas e eventos que são
razoavelmente prováveis de continuar a ter impacto material em nossas receitas, resultado recorrente,
lucratividade, liquidez ou recursos de capital, ou que tornariam nossas informações financeiras divulgadas não
necessariamente indicativas dos resultados operacionais ou da condição financeira futuros
A atual crise econômica e política no Brasil pode afetar adversamente o desempenho da
economia brasileira. Como resultado, nossa carteira de crédito, que está focalizada no Brasil,
pode não crescer ou poderia diminuir e nossas provisões para créditos de liquidação duvidosa
aumentariam;
Problemas financeiros em determinados países na Europa podem levar a outra crise financeira
internacional. Se isso ocorrer, o crescimento do PIB brasileiro em períodos futuros pode ser
negativamente diminuído, e, consequentemente, nossa carteira de crédito pode não crescer ou
mesmo diminuir e nossas provisões para créditos de liquidação duvidosa cresceriam;
Aumentos da inflação que cause um aumento na taxa de juros e redução no crescimento da
expansão das atividades do crédito;
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Volatilidade e instabilidade de mercado contínuas que podem afetar nossas receitas;
Regulamentação restritiva ou intervenção governamental na atividade bancária, o que poderá
afetar nossas margens e/ou o crescimento das atividades de concessão de crédito;
Mudanças mais restritivas nas regras de capital regulatório como resposta às quaisquer crises
financeiras potenciais ou condições macroeconômicas gerais
Liquidez diminuída no mercado de capitais nacional;
Políticas tributárias que poderiam reduzir nossa lucratividade; e
Controles de flutuação da moeda e taxas de câmbio que podem impactar de forma adversa os
investidores internacionais.
Não nos proteger adequadamente contra os riscos relacionados à segurança cibernética;
Nossa dependência do bom funcionamento dos sistemas de tecnologia da informação; e
Em contraste com todos os pontos mencionados acima, uma recuperação na economia brasileira,
com novas reformas em andamento (como a reforma previdenciária e a reforma do comércio
exterior) e o controle da inflação têm um efeito positivo no ambiente econômico e, portanto,
impactam nossos negócios.
Para mais informações, vide “Item 3. Informações Relevantes - D. Fatores de Risco", onde apresentamos
os riscos que enfrentamos em nossos negócios que podem afetar nossas atividades comerciais, resultados
operacionais ou liquidez
5E. Acordos não registrados no Balanço Patrimonial
Celebramos diversas espécies de acordos registrados em contas de compensação no curso normal de
nossos negócios, incluindo linhas e cartas de crédito e garantias financeiras.
Instrumentos Financeiros e Garantias relacionados a Empréstimos
Utilizamos linhas e cartas de crédito e instrumentos de garantia financeira para atender às necessidades
de financiamento de nossos clientes. O valor contratual desses instrumentos financeiros representa o risco de
crédito máximo, se a contraparte sacar efetivamente o depósito ou cumprirmos nossa obrigação nos termos da
garantia, e a contraparte posteriormente se tornar inadimplente segundo os termos do contrato. A maior parte
desses compromissos e garantias expira sem que a contraparte efetivamente efetue saques da linha de crédito ou
ocorra inadimplência sem haver saque. Por isso, o valor contratual total desses instrumentos não representa sua
exposição de crédito ou suas exigências de financiamento futuras. Além disso, certos compromissos,
relacionados principalmente a financiamentos a consumidores, podem ser cancelados, a nosso critério, mediante
notificação.
O “valor potencial máximo de pagamentos futuros” representa os valores nocionais que poderiam ficar
perdidos se houvesse inadimplência total das partes garantidas, sem considerar recuperações possíveis de fianças
mantidas ou prestadas, ou recuperações em recurso. Não há relação entre esses valores e as perdas prováveis
sobre essas garantias. De fato, o valor potencial máximo de pagamentos futuros excede significativamente as
perdas inerentes.
A tabela a seguir estabelece o valor potencial máximo dos futuros pagamentos sob as garantias de crédito
e financeiras.
Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
(em milhões de R$)
Passivos contingentes
Garantias e outras garantias .............................................................. 40.730 32.630 42.836
Créditos Documentários .................................................................... 1.915 635 774
Total dos passivos contingentes ...................................................... 42.645 33.265 43.611
Administramos também certos fundos que não estão registrados em nosso balanço patrimonial conforme
detalhado abaixo para os períodos indicados:
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Em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
(em milhões de R$)
Fundos sob administração ................................................................ 1.748 1.534 2.542
Total 1.748 1.534 2.542
Finalmente, mantemos certos títulos de terceiros em custódia que não estão registrados em nosso balanço
patrimonial. Em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015, mantivemos em custódia títulos de dívida e instrumentos
patrimoniais confiados ao Santander Brasil por terceiros, totalizando R$40,4 milhões, R$27,8 milhões e R$38,4
milhões, respectivamente.
5F. Obrigações Contratuais
Nossas obrigações contratuais em 31 de dezembro de 2017 são resumidas da seguinte forma:
Em 31 de dezembro de 2017
Total Menos de
1 ano 1 a 3 anos
3 a 5 anos
Mais de 5 anos
(em milhões de R$)
Obrigações Contratuais
Depósitos do Banco Central do Brasil e
instituições de crédito ..........................
79.375 66.727 6.798 2.718 3.131
Depósitos de clientes ............................... 276.042 216.363 42.494 17.176 9
Títulos de dívida negociáveis .................. 70.247 49.952 17.923 1.492 880
Instrumentos de Dívida Elegíveis para
Compor o Capital (1) ...........................
8.437 114 — — 8.323
Dívidas Subordinadas ............................. 519 519 — — —
Pagamentos de juros contratual (2) 45.976 17.788 11.687 7.854 8.648
Total 480.596 351.464 78.903 29.239 20.991
(1) A tabela acima exclui os pagamentos nocionais e quaisquer juros relativos aos nossos títulos perpétuos
Nível I, cujos juros são discricionários conforme descrito no Item 5ª - Análise Operacional e Financeira e
Perspectivas - Resultados Operacionais ”.
(2) Calculado para todos os Depósitos de instituições de crédito, Depósitos de Clientes, Títulos de dívida
negociáveis, Obrigações subordinadas e Instrumentos de Dívida Elegíveis para Composição de Capital (Nível
II) assumindo uma taxa de juro constante com base em dados de 31 de dezembro de 2017 ao longo do tempo
para todos os vencimentos e as obrigações com vencimentos superiores a cinco anos têm uma vida média de dez
anos.
A tabela acima não reflete os montantes que podemos ter de pagar com relação a instrumentos derivativos.
Os montantes pagáveis dependerão dos movimentos dos mercados financeiros. A posição de valor de mercado
líquido de nossos contratos de derivativos em 31 de dezembro de 2017 refletiu ativos de R$414 milhões, em
comparação a ativos de R$4,466 milhões em 31 de dezembro de 2016.
Além disso, arrendamos diversos imóveis mediante contratos de arrendamento padrão, os quais podem
ser cancelados a nosso critério e incluem opções de renovação e cláusulas de escalonamento. Os pagamentos
mínimos futuros totais de arrendamento operacional não canceláveis em 31 de dezembro de 2017 eram de
R$2.458 milhões, dos quais R$ 624 milhões vencem em até um ano, R$1.545 milhão de um ano a cinco anos e
R$ 288 milhões depois de 5 anos. Além disso, temos contratos com vencimentos indeterminados totalizando
R$1 milhão ao mês.
5G. Safe Harbor.
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Vide “Declarações Prospectivas”.
ITEM 6. CONSELHEIROS, ALTA ADMINISTRAÇÃO E EMPREGADOS
6A. Conselho de Administração e Diretoria
De acordo com o nosso estatuto social, somos administrados por um conselho de administração e por uma
diretoria executiva. O conselho de administração é o órgão de supervisão conforme estipulado em nosso estatuto
social e na legislação aplicável. Nosso conselho de administração é responsável pelo gerenciamento do dia a dia
Nosso conselho de administração é formado por um mínimo de cinco membros e um máximo de doze
membros. Pelo menos 20% dos membros do conselho de administração devem ser membros independentes. O
conselho de administração tem um Presidente e um Vice-Presidente eleitos na assembleia geral por maioria de
votos.
Nossa diretoria é formada por um mínimo de dois membros e um máximo de 75 membros, um deles sendo
nomeado Diretor Presidente, e os demais podendos ser nomeados Vice-presidentes seniores diretores executivos,
Vice-presidentes diretores executivos, diretor de relações com investidor, diretores executivos e diretores sem
designação específica. Alguns de nossos diretores executivos são também membros da diretoria e/ou do conselho
de administração de nossas subsidiárias.
De acordo com a Lei brasileira, a eleição de cada membro do conselho de administração e diretores
executivos deverá ser homologada pelo Banco Central do Brasil
A tabela adiante apresenta os nomes, cargos e datas de nascimento dos membros atuais do conselho de
administração e conselho de administração:
Membros do Conselho de Administração:
Nome Cargo Data de Nascimento
Álvaro Antonio Cardoso de Souza ......... Presidente 5 de setembro de 1948
Sergio Agapito Lires Rial....................... Vice-Presidente 28 de julho de 1960
Conrado Engel........................................ Membro 30 de maio de 1957
José Antonio Alvarez Alvarez ............... Membro 6 de janeiro de 1960
José Maria Nus Badía ............................ Membro 9 de fevereiro de 1950
José de Paiva Ferreira ............................ Membro 1 de março de 1959
Celso Clemente Giacometti .................... Membro Independente 13 de outubro de 1943
Deborah Patricia Wright ........................ Membro Independente 4 de setembro de 1957
Deborah Stern Vieitas Membro Independente 21 de agosto de 1957
José Luciano Duarte Penido ................... Membro Independente 8 de março de 1948
Membros da Diretoria Executiva:
Nome Cargo Data de Nascimento
Sergio Agapito Lires Rial....................... Diretor Presidente 28 de julho de 1960
José de Paiva Ferreira ............................ Diretor Vice-Presidente Executivo Sênior 1 de março de 1959
Angel Santodomingo Martell ................. Diretor Vice-Presidente Executivo e
Diretor de Relações com o Investidor
16 de novembro de 1965
Alessandro Tomao Diretor Vice-Presidente Executivo 8 de março de 1977
Antonio Pardo de Santayana Montes ..... Diretor Vice-Presidente Executivo 5 de novembro de 1971
Carlos Rey de Vicente ............................ Diretor Vice-Presidente Executivo 20 de fevereiro de 1974
Jean Pierre Dupui. Diretor Vice-Presidente Executivo 23 de setembro de 1968
Juan Sebastián Moreno Blanco .............. Diretor Vice-Presidente Executivo 17 de dezembro de 1964
Manoel Marcos Madureira ..................... Diretor Vice-Presidente Executivo 30 de dezembro de 1951
Mário Roberto Opice Leão Diretor Vice-Presidente Executivo 21 de julho de 1975
Vanessa de Souza Lobato Barbosa......... Diretora Vice-Presidente Executivo 24 de dezembro de 1968
Jose Alberto Zamorano Hernandez ........ Diretor Executivo 9 de maio de 1962
José Roberto Machado Filho .................. Diretor Executivo 25 de agosto de 1968
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Alexandre Grossmann Zancani .............. Diretor 14 de outubro de 1977
Amancio Acúrcio Gouveia ..................... Diretor 31 de março de 1963
André de Carvalho Novaes .................... Diretor 14 de abril de 1969
Carlos Aguiar Neto Diretor 5 de março de 1971
Cassio Schmitt........................................ Diretor 23 de abril de 1971
Cassius Schymura .................................. Diretor 19 de fevereiro de 1965
Claudenice Lopes Duarte Diretora 25 de julho de 1972
Ede Ilson Viani....................................... Diretor 5 de setembro de 1967
Germanuela de Almeida de Abreu Diretora 6 de dezembro de 1975
Gilberto Duarte de Abreu Filho ............. Diretor 7 de agosto de 1973
Gustavo Alejo Viviani Diretor 26 de agosto de 1975
Igor Mario Puga ..................................... Diretor 10 de novembro de 1981
José Teixeira de Vasconcelos Neto Diretor 8 de março de 1975
Leopoldo Martinez Cruz Diretor 19 de agosto de 1974
Luis Guilherme Mattos de Oliem
Bittencourt ..............................................
Diretor 4 de dezembro de 1973
Luiz Masagão Ribeiro Filho ................... Diretor 1 de janeiro de 1976
Marcelo Malanga ................................... Diretor 18 de maio de 1969
Marino Alexandre Calheiros Aguiar ...... Diretor 14 de maio de 1971
Nilton Sergio Silveira Carvalho ............. Diretor 1 de janeiro de 1957
Rafael Bello Noya .................................. Diretor 19 de outubro de 1977
Ramón Sanchez Díez ............................. Diretor 29 de outubro de 1968
Reginaldo Antonio Ribeiro .................... Diretor 19 de maio de 1969
Roberto de Oliveira Campos Neto ......... Diretor 28 de junho de 1969
Robson de Souza Rezende ..................... Diretor 24 de janeiro de 1967
Rodrigo Cury Diretor 17 de julho de 1976
Ronaldo Wagner Rondinelli ................... Diretor 2 de agosto de 1973
Sergio Gonçalves ................................... Diretor 7 de agosto de 1956
Thomas Gregor Ilg ................................. Diretor 12 de setembro de 1968
Ulisses Gomes Guimarães...................... Diretor 14 de março de 1971
As biografias dos membros do nosso conselho de administração e da diretoria executiva são apresentadas
abaixo.
Membros do Conselho de Administração:
Álvaro Antonio Cardoso de Souza. Sr. Souza é português, nasceu em 5 de setembro de 1948. Possui
diploma em Economia e Administração de Empresas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, e
realizou diversos cursos de especialização de universidades americanas, como a Universidade de Pittsburgh e
The Wharton Business School da Universidade da Pensilvânia. Atualmente, é o Diretor da AdS – Gestão,
Consultoria e Investimentos Ltda. É um Diretor Certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
Foi Diretor Geral do Banco de Investimentos Crefisul e Diretor Presidente do Citibank/Brasil. Como Diretor
Vice-Presidente Executivo do Citibank New York, ele liderou o Grupo de Finanças Cross Border, o Global
Private Bank, Consumer Bank USA e Latin America Consumer Bank.Também foi Presidente do Conselho de
Administração do Citibank, na Suíça, Presidente do Conselho de Administração do Banco Crefisul, Presidente
do Conselhos de Administração do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), do WWF Brasil, do
Board of Trustees do WWF Internacional e da Credicard no Brasil, além de ter participado do Conselho de
Administração do Citibank Equity Investments (Argentina)e da AMBEV. Também atuou como Consultor
Sênior na América Latina no Citibank até sua aposentadoria em setembro de 2003. Foi Presidente do Banco
ABC-Roma, afiliada do Grupo Globo e membro do conselho de administração de diversas empresas brasileiras,
como a Celbrás, Ultraquímica, SPCI Computadores, Signature Lazard, Banco Triângulo, CSU Cardsystems e
Gol Linhas Aéreas, Duratex e Grupo Libra. Foi membro do Conselho de Administração da MasterCard
International e Presidente da Câmara Americana de Comércio em São Paulo. Atualmente, é Presidente de nosso
Conselho de Administração e membro do nosso Comitê de Risco e Compliance, do Comitê de Remuneração e
do Comitê de Governança.
Conrado Engel. Sr. Engel é brasileiro, nascido em 30 de maio de 1957. Possui um diploma em Engenharia
Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA. Ele iniciou sua carreira em 1981 como trainee na
gerência do Citibank S.A., onde trabalhou durante sete anos. De 1992 a 1997, foi Diretor responsável pelo
segmento de cartões de crédito para o Banco Nacional-Unibanco. Em 1998, foi eleito Diretor Presidente da
Financeira Losango. Em outubro de 2003, tornou-se responsável pelo segmento de atacado do HSBC no Brasil,
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e foi membro do Comitê Executivo até o final de 2006. De janeiro de 2007 a maio de 2009, foi o responsável
pelo segmento de atacado e membro do comitê diretivo do HSBC na região Ásia-Pacífico, em Hong Kong. Em
maio de 2008, foi nomeado gerente geral do grupo e assumiu o cargo de Diretor Presidente do HSBC Brasil em
junho de 2009, onde permaneceu até março de 2012. Como um de nossos Vice-Presidentes Executivos Sêniores,
ele foi responsável pela Vice-Presidência de Wealth Management & de Segmentos Especializados, incluindo
Auto Joint Ventures, até janeiro de 2018. Atualmente, é membro de nosso Conselho de Administração, membro
do Comitê de Risco e Compliance do Santander Brasil, Presidente do conselho de administração do Banco Olé
Bonsucesso Consignado S.A. e membro do ConselhoConsultivo do Santander Brasil Gestão de Recursos Ltda.
José Antonio Álvarez Álvarez. O Sr. Álvarez é espanhol, nascido em 6 de janeiro de 1960. É formado em
Administração e Ciências Econômicas pela Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, e um tem
MBA em Negócios pela Universidade de Chicago. Começou no Santander Spain em 2002 como chefe de
gerenciamento financeiro, e em novembro de 2004 foi designado Diretor Financeiro. Trabalhou como Chefe da
Divisão Financeira do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. na Espanha, de 1999 a 2002, e como Diretor
Financeiro da Corporación Bancaria de España, S.A. (Argentaria) de 1995 a 1999. Foi também o Diretor
Financeiro do Banco Hipotecario, S.A. na Espanha, de 1993 a 1995, e vice-presidente da Finanpostal Gestión
Fondos de Inversión y Pensiones, de 1990 a 1993, e ocupou cargos no Banco de Crédito Industrial e no Instituto
Nacional de Indústria. Foi membro do conselho de administração do Banco de Crédito Local S.A., de 2000 a
2002, Presidente do Comitê de Supervisão Bancária da Federação Bancária Europeia, de 2009 a 2012.
Atualmente, é o Diretor Presidente do Grupo Santander, membro do Conselho de Administração do Santander
Consumer Finance, S.A., membro do Conselho de Supervisão do Banco Zachodni WBK S.A., membro do
Conselho de Supervisão do Santander Consumer Bank AG e do Santander Consumer Holding GmbH, além de
ter sido membro do Conselho de Supervisão do Santander Holdings USA, Inc. até janeiro de 2015. É membro
de nosso Conselho de Administração desde 2009.
José Maria Nus Badía. O Sr. Badía é espanhol, nascido em 9 de fevereiro de 1950. É Diretor de Riscos no
Banco Santander, S.A. além de ser o Vice-Presidente Executivo Sênior desde 19 de janeiro de 2015. O Sr. Badía
foi Vice-Presidente Executivo de Riscos, Chefe da Divisão de Planejamento Estratégico e de Riscos, de março
de 2014 até janeiro de 2015. Trabalhou, ainda, como Vice-Presidente Executivo da divisão Santander Operações
no Reino Unido, no Banco Santander, S.A. e como Diretor de Riscos e Diretor Executivo no Santander UK, plc.,
de 17 de março de 2011 até 1º de março de 2014. Foi o Vice-Presidente Executivo de Riscos na Argentaria e no
Bankinter, membro do Conselho de Administração do Banco de Vitoria, Banco de Negócios Argentaria, Banco
de Credito Local e do Banco de Alicante. Também atuou como Diretor Executivo e Diretor de Riscos do Banco
Banesto. Anteriormente, foi Diretor de Riscos, no Banco Español de Credito, S.A., onde atuou no Conselho de
Administração e Diretoria Executiva. É Diretor Executivo, na Alliance & Leicester, plc., desde 17 de março de
2011. É também membro do conselho da Societat Catalana d'Economia. É membro de nosso Conselho de
Administração desde 2015.
José de Paiva Ferreira. O Sr. Paiva é português, nascido em 1º de março de 1959. Possui especialização
em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, e um MBA da The Wharton School of Business,
na Universidade da Pensilvânia. Trabalha em mercados financeiros há mais de 40 anos. Iniciou sua carreira no
Banco Bradesco em 1973 e ocupou diversos cargos. Em seguida, ingressou no Banco Geral do Comércio,
Noroeste e no Santander Brasil, onde foi Vice-Presidente Executivo, responsável pelos ramos de Negócios,
Recursos Humanos, Operações, Tecnologia, Propriedade, Produtos, Marketing, Cartões de Crédito, Seguros,
Arrendamento e Rede de Agências. De 2000 a 2001, ocupou o cargo de Diretor de e-Business da América Latina,
para a Divisão Americano do Santander Central Hispano. No final do ano 2001, voltou ao Brasil para trabalhar
no Banco Banespa, como Vice-Presidente Executivo, responsável pelo Departamento de Recursos Operacionais.
Em 2003, se tornou o Vice-Presidente Executivo responsável pelos setores de Marketing, Produtos e Varejo do
Santander Brasil. Em 2008, tornou-se o Diretor Presidente do Santander Brasil, cargo que ocupou até a fusão
com o Banco Real, ocasião em que se tornou Vice-Presidente Sênior Executivo, responsável pelo Setor de
Varejo. Em março de 2011, tornou-se Conselheiro no Conselho de Administração do Santander Brasil, e
ingressou na Diretoria do grupo com sede em Los Angeles, Califórnia, EUA, onde suas principais atividades
envolviam inovações tecnológicas. Atualmente, é membro do nosso Conselho de Administração, e desde julho
de 2013 acumula o cargo de Vice-Presidente Executivo Sênior, responsável pelos setores Recursos Humanos,
Organização, Propriedade, Processos, Operações, Tecnologia e Custos. É também o Presidente do Conselho de
Administração do Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, membro dos Conselhos de Administração
da TECBAN – Tecnologia Bancária e da Getnet Adquirência e Serviços para Meios de Pagamento S.A., Diretor
da Gestora de Investimentos Ipanema S.A. e membro do nosso Comitê de Risco e Compliance.
Sergio Agapito Lires Rial. O Sr. Rial é brasileiro, nascido em 28 de julho de 1960. Foi Diretor Presidente
do Marfrig Global Foods S.A. Sua carreira profissional inclui os cargos de posto de Vice-Presidente Executivo
164 Error! Unknown document property name.
e de Diretor Financeiro Mundial da Cargill. Também foi membro do Conselho de Administração da Cargill por
nove anos. Foi Diretor-Gerente da Bear Stearns & Co., em Nova York, Diretor da ABN AMRO Bank e membro
do Conselho de Administração do ABN AMRO Bank na Holanda, bem como membro do Conselho de
Administração da Mosaic Fertilizers. É formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em
Economia pela Universidade Gama Filho, além de possuir um MBA do IBMEC, em São Paulo, bem como
especializações pela Harvard Business School, the Wharton School of Business, na Universidade da Pensilvânia
e o INSEAD, na França. Atualmente, é Vice-Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente do
Santander Brasil, Presidente do Conselho de Administração da Getnet Adquirência e Serviços para Meios de
Pagamento S.A. e da Universia Brasil S.A.
Celso Clemente Giacometti. O Sr. Giacometti é brasileiro e nasceu em 13 de outubro de 1943. É bacharel
em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia São Luís e em ciências contábeis pela Faculdade
de Ciências Econômicas de Ribeirão Preto. Iniciou sua carreira em 1960 como trainee e revisor no Citibank. De
1963 a 2001, trabalhou na Arthur Andersen, tornando-se sócio em 1974 e CEO das operações brasileiras de 1985
a 2000. Atuou no Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria das Lojas Marisa S.A., Tarpon
Investments, TIM Participações, Sabó Autopeças e Votorantim Indústrias. Foi membro do Conselho Fiscal da
CTEEP/ISA - Transmissão Paulista. Também foi CEO da Souto Vidigal, holding e empresa familiar de 2004 a
2006. Em 3 de fevereiro de 2010, foi eleito membro independente do nosso Conselho de Administração, órgão
que presidiu entre outubro de 2011 e junho de 2013, e de agosto de 2013 e março de 2015. É presidente do
Conselho Fiscal e membro do Comitê de Auditoria da Ambev S.A. É sócio administrador da Giacometti Serviços
Profissionais Ltda. O Sr. Giacometti é, ainda, um dos cofundadores e antigo membro da Diretoria da IBGC
(Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) e atual membro de sua Comissão de Governança e Nomeação.
É membro do CAF (Comitê de Fusões e Aquisições). Atualmente, é membro independente de nosso Conselho
de Administração, bem como membro de nosso Comitê de Remuneração e Comitê de Nomeação e Governança.
Deborah Patricia Wright. A Sra. Wright é brasileira, nascida em 4 de setembro de 1957. Formada em
Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio
Vargas (EAESP-FGV). A Sra. Wright iniciou sua carreira em 1980, no Departamento de Marketing da Kibon,
onde permaneceu até 1989. Em 1989, ingressou na Unilever como Gerente de Marketing, e trabalhou no
segmento de alimentos. Em 1991, ela retornou à Kibon como Diretora de Marketing, tornando-se Vice-
Presidente Comercial em 1994, Em 1995, ela se tornou Gerente-Geral da Kraft Suchard Foods. Em 1997, onde
ocupou o cargo de Gerente Geral da Kibon. Na ICI/Paints, ocupou o cargo de Gerente Geral das Tintas Coral
Brasil de 1997 a 1999 e, subsequentemente, foi Gerente Regional da ICI. Também foi Diretora-Geral na Parmalat
Brasil, em 1999, e Diretora-Presidente da Divisão de Internet, do Grupo Pão de Açúcar, de 2000 a 2002. De
2002 a 2007, foi Vice-Presidente Corporativa/Vice-Presidente Comercial na área de Vendas e Marketing
Corporativo, no Grupo Abril. De 2009 a 2010, foi Diretora-Presidente/Gerente Regional da Ipsos Brasil, uma
firma de pesquisas de mercado. Atua como membro do conselho desde 2001. De 2001 a 2005, foi membro do
Conselho da Escola Americana de São Paulo (Graded School). De 2005 a 2006, foi membro do conselho superior
do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária). De 2008 a 2014, foi membro do
Conselho das Lojas Renner, assim como Presidente do Comitê de Sustentabilidade, de 2012 a 2014. Ela foi um
membro do Conselho Consultivo da Eurofarma de 2013 a 2016. Altualmente, ela está associada às seguintes
entidades: Grupo Brasileiro da WCD (Women Corporate Directors); Comitê Estratégico e Inovativo do IBGC
(Instituto Brasileiro de Governança Corporativa); Comissão de Estratégia e do Grupo; e Diversidade de Gêneros
– Mulheres em Diretorias. Atualmente, é membro de nosso Comitê de Nomeação e Governança e do Comitê de
Remuneração.
Deborah Stern Vieitas. Sra. Vieitas é brasileira, nascida em 21 de agosto de 1957. Ela é atualmente CEO
da Câmara Americana de Comércio Brasil (Amcham Brasil) e membro do conselho da AXA Seguros SA. De
2008 a 2014, foi CEO e membro do Conselho de Administração do Banco Caixa Geral - Brasil. De 2000 a 2008,
ela foi Diretora Vice-Presidente do Banco BNP Paribas Brasil, responsável por Corporate Coverage e
empréstimos e carteiras de financiamento. De 1998 a 2000, foi Diretora Vice-Presidente do Banco CCF Brasil.
Atualmente, é membro do nosso Comitê de Risco e Compliance.
José Luciano Duarte Penido. O Sr. Penido é brasileiro, nascido em 8 de março de 1948. Formado em
Engenharia de Minas, pela Faculdade de Engenharia, da Universidade Federal de Minas Gerais. Iniciou sua
carreira na ICOMI – Indústria e Comércio de Minérios, na mina de magnésio da Serra do Navio, no Amapá,
onde trabalhou até agosto de 1973. De setembro de 1973 a 1988, trabalhou na SAMITRI, uma mineradora do
Grupo Belgo Mineira, onde atuou na prospecção de diversos minérios, na mineração, e no gerenciamento de
projetos industriais. De 1989 a 2003, trabalhou para a SAMARCO, onde começou como Diretor de
Desenvolvimento, e foi Diretor-Presidente por 12 anos. De 2004 a 2009, foi Diretor-Presidente da VCP –
Votorantim Celulose e Papel. Desde 2009, o Mr. Penido preside o Conselho de Administração da Fibria
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Celulose. É também membro independente das Diretorias da COPERSUCAR, Química Amparo YPÊ e do
Grupo ALGAR. Além disso, é membro do Conselho do Instituto Votorantim.. Em suas atividades
socioambientais, o Sr. Penido atua como Presidente da ACEVP – Associação Corredor Ecológico do Vale do
Paraíba, como membro do Conselho de Administração da ONG Rede Cidadã. Atualmente, é coordenador de
nosso Comitê de Auditoria e coordenador do Comitê de Sustentabilidade.
Membros da Diretoria:
Sergio Agapito Lires Rial. Vide “-Membros do Conselho de Administração”.
José de Paiva Ferreira. Vide “-Membros do Conselho de Administração”.
Angel Santodomingo Martell. O Sr. Santodomingo é espanhol, nascido em 16 de novembro de 1965.
Formado em Economia e Administração, com especialização em Finanças, pelo ICADE da Universidade de
Madri e Analista Financeiro Certificado (CFA) pela CFA Society dos EUA. Como um de nossos Vice-
Presidentes Executivos, ele ocupa o cargo de Diretor Financeiro e Diretor de Relações com Investidores.
Começou no Grupo Santander, em 2005, como Chefe de Desenvolvimento Internacional e Administração de
Ativos, passando a ser responsável pela área de relações com investidores em todo o mundo. Trabalhou como
Diretor do Grupo Fortis e Banesto Bolsa. Trabalhou ainda em Usera y Morenés S.V.B. - Sociedade de Valores
y Bolsa e Arthur Andersen (Deloitte). De 1996 a 2008, ocupou o cargo de Diretor Presidente da CFA Society
na Espanha, onde atuou como membro fundador da organização sem fins lucrativos cujo objetivo é atender
profissionais detentores de certificação de analista financeiro (CFA), e de 2009 a 2014, foi Vice-Presidente do
Conselho de Administração da AERI (Asociación Española de Relaciones con Inversores). Também é Diretor
Presidente da Aymoré CFI, da Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, da Santander Finance
Arrendamento Mercantil S.A., da Santander Corretora de Seguros, Investimentos e Serviços S.A. e da Atual
Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros S.A., Diretor Executivo do Santander Cultural e da Santander
Holding Imobiliária S.A., Presidente do Conselho de Administração da Webmotors S.A. e membro dos
Conselhos de Administração do Banco Olé Bonsucesso Consignado S.A., Banco RCI Brasil S.A., Santander
Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, Super Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos S.A. e da
Getnet Adquirência e Serviços para Meios de Pagamento S.A.
Alessandro Tomao. O Sr. Tomao é brasileiro, nascido em 8 de março de 1977. É bacharel em Direito pela
Universidade FMU e possui MBA em Administração de Empresas-RH pela Universidade de São Paulo. Como
um de nossos Vice-Presidentes Executivos, é responsável pela Vice-Presidência de Assuntos Jurídicos e
Corporativos desde fevereiro de 2018. Entre junho de 2010 e fevereiro de 2018, foi responsável por todo o
departamento contencioso, consultoria legal trabalhista e pelos planos de previdência do Santander Brasil. Entre
janeiro de 2000 e maio de 2010 foi responsável pelo departamento jurídico trabalhista e fundos de pensão no
Banco Itaú-Unibanco. Anteriormente, entre 1998 e 2000, atuou como trainee na Whirlpool Brasil, onde iniciou
sua carreira. Desde 2015 o Sr. Tomao é membro permanente do Conselho Jurídico da Federação Brasileira dos
Bancos – FEBRABAN, onde foi coordenador do Comitê Trabalhista entre janeiro de 2011 e dezembro de 2015.
É membro do Conselho Jurídico da Associação Brasileira dos Fundos de Pensão – ABRAPP desde janeiro de
2017.
Antonio Pardo de Santayana Montes. O Sr. Pardo é espanhol, nascido em 5 de novembro de 1971. Formado
em Economia e Direito pela ICADE, na Universidade Pontifícia Comillas. Como um de nossos Vice-Presidentes
Executivos, é responsável pelo departamento de administração de riscos, tendo ocupado anteriormente o cargo
de Diretor responsável pela área de Recuperação de Crédito de Risco, e Diretor de Riscos de Atacado e da
Aymoré CFI. Foi consultor na PricewaterhouseCoopers, de 1995 a 1998, analista sênior de riscos no Santander
Central Hispano/Santander Investment, de 1998 a 2000, e gerente sênior do Monitor Company, de 2000 a 2005.
Retornou ao Grupo Santander em 2005, como Diretor Associado na área de Riscos de Atacado, onde permaneceu
até 2009, quando veio trabalhar no Brasil. É também Diretor Executivo do Banco Bandepe S.A., Aymoré CFI,
Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, Sancap Investimentos e Participações S.A., Santander
Capitalização S.A. e Santander Finance Arrendamento Mercantil S.A.
Carlos Rey de Vicente. O Sr. Rey é espanhol, nascido em 20 de fevereiro de 1974. Graduado em Direito
pela Universidade Complutense de Madri, tendo se tornado membro do Colégio de Abogados de Madrid, em
1997. Em 2010, passou a trabalhar no Santander Espanha, onde foi o responsável pela estratégia e planejamento
dos bancos Santander México, Chile, Argentina, Porto Rico, Uruguai, Peru e Colômbia. De 2001 a maio de
2010, o Sr. Rey foi sócio do McKinsey & Co., onde foi o responsável pela liderança de diversos projetos sobre
consultoria estratégica. Suas atividades sempre se concentraram em assuntos bancários e de seguro, além de ter
atuado no gerenciamento de equipes. Antes, trabalhou como advogado em dois escritórios de advocacia, sendo
que em um deles era sócio e fundador, lidando, principalmente, com seguros e responsabilidade civil.
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Atualmente, o Sr. Rey é nosso Vice-Presidente e Diretor Executivo responsável pelo departamento de Finanças,
Estratégia e Qualidade. É também membro dos Conselhos de Administração do Santander Leasing S.A.
Arrendamento Mercantil, Santander Securities Services Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários
S.A., Getnet Adquirência e Serviços para Meios de Pagamento S.A., Zurich Santander Brasil Seguros e
Previdência S.A., Zurich Santander Brasil Seguros S.A. e Santander Brasil Establecimiento Financeiro de
Crédito S.A., Diretor Administrativo da Norchem Participações e Consultoria S.A. e Diretor Vice-Presidente do
Santander Cultural. Também é membro de nosso Comitê de Sustentabilidade.
Jean Pierre Dupui. O Sr. Dupui é brasileiro, nascido em 23 de setembro de 1968. É bacharel em Economia,
e possui especialização pela Universidade de Boston. Atualmente é responsável pelo Global Corporate Banking
do Santander Brasil. De 1992 a 1998 trabalhou no departamento de finanças estruturadas e comerciais do Grupo
Lloyds TSB, em São Paulo e Londres. De 1998 a 2001 trabalhou no departamento de finanças estruturadas do
Citigroup Brasil. De 2001 a 2004 trabalhou para a BBVA Brasil no departamento de mercados de capital de
dívidas. De 2004 a 2006 foi diretor financeiro do Citigroup em Nova York e São Paulo. Iniciou sua carreira no
Grupo Santander em 2006, onde assumiu o departamento de mercados de crédito do Santander Brasil. De 2009
a 2012 foi responsável por serviços bancários de operações globais do Santander em Madrid. O Sr. Dupui é
também Diretor Executivo do Santander Cultural e do Banco Bandepe S.A. e membro do Conselho de
Administração da Santander Securities Services Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
Também é membro de nosso Comitê de Sustentabilidade.
Juan Sebastián Moreno Blanco. O Sr. Moreno nasceu em 17 de dezembro de 1964, na Espanha. Graduado
em Administração de Empresas pela Universidade de Houston, Texas. De 1987 a 1994, trabalhou no Bankinter
como Diretor Comercial, sendo responsável pela área comercial bem como pelo segmento de Empresas, no
Santander. De 1994 a 1997, trabalhou como Diretor de Projetos no sistema financeiro do México e Brasil, para
a Booz, Allen & Hamilton, no México. Ingressou no Grupo Santander em 1997, quando atuou como Diretor
Executivo da área de Empresas e Instituições, tendo se tornado Diretor Executivo da área de Desenvolvimento
no Banco Santander México, com responsabilidade pelas atividades na área de produtos do banco. Em 2006,
passou a ser responsável pelos setores de Empresas de Grande Porte, Corporativo, Institucional e Rendas de Alto
Padrão na América Latina, além de passar a liderar a área de produtos para países da América Latina (Comércio
Exterior, Caixa Único, Folha de Pagamento, etc.). De 2008 a 2010, desempenhou o papel de Diretor Presidente
do Banco Santander – Porto Rico. A partir de 2010, passou a ocupar o cargo de Vice-Presidente e Diretor da
área Comercial do Banco Santander México, com responsabilidade pela área de negócios. Na época, também
era membro do Conselho de Administração, comitê diretor, Comitê de Ativos e Passivos (ALCO), comitê
financeiro e comitê de riscos. Como Vice-Presidente e Diretor Executivo, é responsável por nossas Agências de
Varejo e Comerciais. Também é membro do Conselho de Administração da Getnet Adquirência e Serviços Para
Meios de Pagamento S.A e Diretor Executivo do Banco Bandepe S.A.
Manoel Marcos Madureira. O Sr. Madureira é brasileiro, nascido em 30 de dezembro de 1951. Bacharel
em Engenharia Mecânica pela Universidade de Taubaté, em São Paulo, e formado em Administração pelo Centro
Internacional Tóquio, no Japão. De 1976 a 2005 atuou na indústria automobilística, como diretor de relações
institucionais e comunicações da Fiat Automóveis e Mercedes Benz do Brasil. De 1998 a 2005 foi vice-
presidente da Associação de Fabricantes de Veículos Automotores e presidente da Associação de Engenharia
Automotora. Em 2006, foi eleito vice-presidente do departamento de assuntos corporativos do Santander Brasil
e em 2007 assumiu a vice-presidência da Federação Brasileira de Bancos. Em 2008, foi transferido para o Grupo
Santander Spain, como Diretor de Comunicação para a América Latina, onde permaneceu até setembro de 2012.
Em outubro de 2012, regressou ao Brasil como Diretor Executivo encarregado dos Departamentos de
Comunicação Corporativa e Relações Institucionais do Santander Brasil, e atualmente é o Vice-Presidente
Executivo responsável pelos departamentos de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e
Sustentabilidade. O Sr. Madureira é também o Diretor Presidente do Santander Cultural e da Rojo
Entretenimento S.A. e Diretor Executivo da Universia Brasil S.A.
Mário Roberto Opice Leão. O Sr. Leão é brasileiro e nasceu em 21 de julho de 1975. É formado em
Engenharia da Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Ele começou sua carreira em
2001 como associado do Citigroup, na área de controle financeiro, sendo o analista financeiro de todos os
produtos atacadistas Citigroup Brasil, incluindo mercados globais, financiamento e conta corrente corporativa.
Em 2006, atuou como gerente de mercados globais. Ele também teve um papel atuante no desenvolvimento e
na inovação de derivados no Brasil. De 2006 a 2008, trabalhou na Goldman Sachs como gerente de renda fixa,
câmbio e Commodities. De 2011 a 2015 foi Superintendente executivo de Global Capital Markets do Morgan
Stanley, responsável pela área de finanças corporativas e membro do Comitê de soluções globais do Morgan
Stanley. Desde outubro de 2015, ele faz parte da equipe executiva do Santander Brasil, sendo responsável pela
área do Banco de Atacado, liderando uma equipe de 70 pessoas, servindo mais de 700 grandes empresas
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nacionais e internacionais no Brasil. Esta posição abrange também o câmbio empréstimos e produtos de
tesouraria.
Vanessa de Souza Lobato Barbosa. A Sra. Lobato é brasileira, nascida em 24 de dezembro de 1968.
Bacharel em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, e possui
especialização em Marketing pela Universidade Federal de Minas Gerais. De 1992 a 1995, atuou como Gerente
de Marketing Local, no Banco Nacional, sendo responsável pelo orçamento de patrocínio e micro atividades de
marketing com foco na rede de varejo. Trabalhou, também, no Unibanco, em Recife, de 1995 a 1999, onde era
a responsável por diversas agências na cidade de Recife. Em 1999, passou a trabalhar para o Santander Brasil,
onde atuava como Gerente Geral da filial de Recife. De 2001 a 2006, trabalhou como Superintendente Local,
onde era a responsável por um dos Regionais de Varejo, com sede em Belo Horizonte, que cobria os estados de
Minas Gerais, Goiás, bem como Brasília, e os estados da região nordeste. De 2006 a 2013, a Sra. Lobato assumiu
o cargo de Superintendente Executiva de nossa rede de agências, tendo como responsabilidade uma de nossas
agências de varejo no Brasil, especificamente a agência “SPI Centro Sul”, em Campinas, estado de São Paulo,
que abrangia cidades importantes como: Campinas, Jundiaí, Sorocaba, Piracicaba, Limeira e Americana. Como
uma de nossos Diretores Vice-Presidentes Executivos, ela é atualmente responsável pelo departamento de
Recursos Humanos.
José Alberto Zamorano Hernandez. O Sr. Zamorano é espanhol, nascido em 9 de maio de 1962. Formado
em Administração de Empresas pela Universidad Complutense de Madrid. Em 1991, ele iniciou sua carreira no
Grupo Santander como gerente da área de auditoria interna, onde permaneceu de 1995 a 2002, e era responsável
pela auditoria de risco de crédito em unidades regionais da Galícia, Alicante e Castilla La Mancha. De 2002 a
2005, foi superintendente de auditoria interna do Santander Brasil, e de 2005 a 2010, foi Diretor Executivo
responsável pela auditoria interna no Grupo Financeiro Santander México. Como um de nossos Diretores
Executivos, o Sr. Zamorano é responsável pela nossa área de auditoria interna desde 2011.
José Roberto Machado Filho. O Sr. Machado é brasileiro, nascido em 25 de agosto de 1968. Bacharel em
Engenharia Elétrica pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) de São Paulo e Mestre em Administração de
Empresas, Economia e Finanças pela Universidade de São Paulo. O Sr. Machado foi engenheiro da Keumkang
Limited de 1990 a 1991, gerente de câmbio de 1992 a 1995 e gerente de mesa de operações de mercados
emergentes de 1992 a 1996 do Banco CCF Brasil S.A. Também foi diretor executivo do Banco Rabobank
Internacional Brasil S.A. de 1998 a 2003 e foi diretor executivo do Banco Real de 2003 a 2009. Atualmente, é
responsável pela área de Negócios com Pessoas Físicas. Também é o Diretor Executivo do Banco Bandepe S.A.,
administrador da Santander Brasil Administradora de Consórcio Ltda. e membro dos Conselhos de
Administração da Super Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos S.A., Zurich Santander Brasil
Seguros e Previdência S.A., Zurich Santander Brasil Seguros S.A. e da B3.
Alexandre Grossmann Zancani. O Sr. Zancani é brasileiro e nasceu em 14 de outubro de 1977. Formado
em Engenharia da Computação pela Escola Politécnica, da Universidade de São Paulo. Iniciou sua carreira
profissional no Banco Real e, de 2002 a 2004, atuou como analista em diversas equipes de riscos de varejo, com
foco no monitoramento de carteiras e no desenvolvimento de modelos de decisão. De 2004 a 2006, trabalhou
como gerente de equipe responsável pelo projeto Basileia II. De 2006 a 2007, foi o Superintendente de Métodos
Quantitativos, com responsabilidade pelo projeto Basileia. Em 2008, foi Superintendente de Riscos do Santander
Brasil e atuou como gerente de projetos no processo de integração de diferentes áreas como parte da fusão com
o Banco Real. De 2009 a 2012, foi o Superintendente de Riscos de Cartões e, em seguida, o Superintendente de
Gestão de Carteiras de Pessoas Físicas. Atualmente, o Sr. Zancani é Diretor Executivo da área de Negócios
Digitais. Atua, ainda, como membro do Conselho de Administração do Banco PSA Finance Brasil S.A.
Amancio Acúrcio Gouveia. O Sr. Gouveia é brasileiro, nascido em 31 de março de 1963. É formado em
Contabilidade pela Universidade Santa Úrsula. Como um de nossos Diretores, atua como controlador financeiro
na gestão contábil e fiscal de nossas sociedades desde 2001. Foi gerente de auditoria da KPMG até 1991, gerente
contábil do Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. de 1991 a 1999, e superintendente assistente do
BankBoston Banco Múltiplo S.A. de 1999 a 2001. É também Diretor Presidente do Banco Bandepe S.A. e
Diretor Executivo da Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, Atual Companhia Securitizadora de
Créditos Financeiros S.A., Santander Capitalização S.A., Aymoré CFI, Evidence Previdência S.A., Santander
Finance Arrendamento Mercantil S.A. e SANCAP Investimentos e Participações S.A. É também administrador
do Santander Brasil Administradora de Consórcio Ltda.
André de Carvalho Novaes. O Sr. Novaes é brasileiro e nasceu em 14 de abril de 1969. Formou-se em
Economia pela Universidade Federal Fluminense, e um MBA executivo da BPS Business School (São Paulo e
Toronto). De 1993 a 1997, trabalhou como coordenador de produtos no Santander Brasil, onde era o responsável
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pelas análises de propostas de crédito, e em diversas áreas na Aymoré CFI e em cargos como o de Operador
Comercial, Chefe de Cobrança e Crédito. Em 1996, atuou como coordenador de produtos em São Paulo. De
1997 a 2001, trabalhou como Gerente Comercial. De 2002 a 2008, atuou como Gerente Regional. De 2008 a
2012, atuou no Santander Brasil como a pessoa responsável pelo segmento Outros Ativos, na Aymoré CFI.
Desde 2012, trabalha como Superintendente Executivo no Santander Brasil, com responsabilidade pelas
Parcerias de Veiculares da Aymoré CFI. Em dezembro de 2012, passou a ser coordenador comercial da Aymoré
CFI, responsável pela equipe Comercial e de Parcerias. Atualmente, o Sr. Novaes ocupa um cargo de chefia na
Aymoré CFI, e se reporta à Vice-Presidência dos Setores de Gestão de Riquezas & Negócios Especializados.
Também é Diretor Executivo da Aymoré CFI, Vice-Presidente do Conselho de Administração e Diretor Vice-
Presidente da Webmotors S.A. e membro do Conselho de Administração e Diretor de Relações Institucionais do
Banco RCI Brasil S.A.
Carlos Aguiar Neto. O Sr. Aguiar é brasileiro e nasceu em 5 de março de 1971. Graduou-se em Engenharia
Eletrônica pela FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado – São Paulo) e concluiu o curso de Pós-Graduação
em Administração de Empresas pela FGV (Fundação Getúlio Vargas – São Paulo). No período de 1996 a 2007,
trabalhou como Tesoureiro na Cargill Agrícola S/A, como Diretor Financeiro na Cargill Previdência e como
Diretor Executivo do Banco Cargill S/A. Entre 2007 e 2010, foi responsável pela área financeira e relações com
Investidores da BrasilAgro – Cia Brasileira de Propriedades Agrícolas S.A. De 2010 a 2015, trabalhou como
CEO na Macquarie Crop Partners LP, responsável por fundo que investe em Fazendas e Produção de Grãos no
Brasil e Austrália. Desde 2015, ele atua como responsável pela área de Agronegócios do Santander Brasil.
Cassio Schmitt. O Sr. Schmitt é brasileiro e nasceu em 23 de abril de 1971. É formado em Economia pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre em Economia Corporativa pela Fundação Getúlio Vargas
em São Paulo, e tem um MBA pela Sloan School of Business, Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Foi economista tesoureiro do Banco de Crédito Nacional S.A. de 1995 a 1996, e economista sênior do
UNIBANCO – União de Bancos Brasileiros S.A. de 1996 a 1999. Foi associado da equipe de leveraged finance
da UBS Warburg em 2000, superintendente de project finance do UNIBANCO de 2001 a 2003, e
superintendente de corporate banking do Escritório de Representação do UNIBANCO em Nova York de 2003
a 2004. Foi um superintendente na equipe de F&A/Project Finance do Santander Brasil em 2004, e passou a ser
responsável pelo project finance no Brasil em 2005 e pelas áreas de financiamento de aquisição e empréstimo
sindicalizado em 2010. De 2011 a 2012, passou a ser responsável pelos clientes GCB do Departamento de Risco,
e até 2014 era o responsável pelo setor de Serviços Bancários de Operações Globais. Atualmente é o Diretor
responsável pelo setor de Recuperação de Crédito. É também membro do Conselho de Administração do Banco
Olé Bonsucesso Consignado S.A.
Cassius Schymura. O Sr. Schymura é brasileiro, nascido em 19 de fevereiro de 1965. É formado em
engenharia elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e tem MBA pela Fundação Dom
Cabral. Como um de nossos Diretores, é responsável pela Plataforma Multicanal, incluindo canais eletrônicos e
de serviços de atendimento. Foi gerente de produtos de investimento do Banco Nacional S.A. de 1989 a 1991,
gerente de produtos e marketing da Cardway Processamento de 1991 a 1994, gerente de produtos do Cartão
Nacional de 1994 a 1996, gerente supervisor de marketing e produtos da Unicard Banco Múltiplo S.A. de 1996
a 1999, associado sênior da Booz Allen Hamilton em 1999, membro do conselho de administração e diretor-
presidente da Ideiasnet S.A. de 2000 a 2001, e gerente geral da SOFTCORP de 2001 a 2004. Está no Grupo
Santander desde 2004, com responsabilidade até 2015, pelo nosso segmento Cartões e Compra Mercantil. É
ainda Presidente do conselho de administração da Super Pagamentos e Administração de Meios Eletrônicos S.A.
Claudenice Lopes Duarte. A Sra. Duarte é brasileira e nasceu em 25 de julho de 1972. É formada em
Jornalismo da FIAM (Faculdades Integradas Alcântara Machado) com especialização em Comunicação
Empresarial da FGV (Fundação Getúlio Vargas - São Paulo). De 1996 a 2009, trabalhou na GWA Comunicação
Integrada como diretor sênior. De 2009 a 2010, foi Gerente Executiva de assessoria de imprensa no Santander
Brasil. De 2011 a 2012, foi Superintendente de relacionamento com a imprensa e Relações Institucionais do
Santander Brasil e, desde julho de 2012, é responsável pelas comunicações externas no Santander Brasil.
Ede Ilson Viani. O Sr. Viani é brasileiro, nascido em 5 de setembro de 1967. É formado em ciências
contábeis e um MBA do Instituto de Ensino e Pesquisa - INSPER. Foi auditor no Banco Itaú S.A. de 1986 a
1990, e auditor sênior no BankBoston S.A., onde trabalhou por 17 anos, atuando, em seguida, como Diretor de
Empréstimos e Produtos e Diretor do setor bancário voltado para empresas de pequeno e médio portes. Ingressou
no Santander Brasil em 2007 como Diretor do Setor de Serviços Bancários para Empresas de Pequeno e Médio
Portes, e foi Diretor responsável pelo setor de Administração de Risco de Varejo Bancário de julho de 2010 a
2014. Na qualidade de um de nossos diretores, é atualmente responsável pelos nossos setores de Empresas e
Instituições.
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Germanuela de Almeida de Abreu. A sra. De Abreu é venezuelana e nasceu em 6 de dezembro de 1975.
Ela formou-se em Economia pela Universidade Católica Andrés Bello - Caracas / Venezuela com um MBA em
Recursos Humanos pela USP (Universidade de São Paulo - São Paulo). Ela completou o programa de
Desenvolvimento para Membros de Diretoria da Fundação Dom Cabral. Ela atuou no Banco da Venezuela
(Grupo Santander Caracas) como Analista de Risco Sênior, de 1999 a 2001. No Santander Brasil, foi gerente
sênior de suporte de vendas entre 2001 e 2002 Consultor RH de Treinamento entre 2002 e 2003, Consultor de
Risco de RH entre 2003 e 2006, Gerente Executivo de RH entre 2006 e 2008 e Superintendente de RH entre
2008 e 2013. Ainda no Santander Brasil, desde 2013 ela tem sido responsável pela estratégia relacionada à gestão
de desempenho, carreira, remuneração, benefícios e orçamento e gestão de gastos.
Gilberto Duarte de Abreu Filho. O Sr. Abreu é brasileiro, nascido em 7 de agosto de 1973. É formado em
engenharia industrial pela Universidade de São Paulo e possui MBA pelo Massachussets Institute of
Technology. Antes de ingressar no Santander Brasil, o Sr. Abreu era gerente sênior na MacKinsey & Company,
administrando projetos nas áreas financeira e de varejo. Como um de nossos Diretores, é atualmente responsável
pelos setores de Hipoteca, Seguros e Captação de Recursos e dos segmentos de Pessoas Físicas. Ele é também
Diretor-Presidente of Webcasas S.A. e da Sancap Investimentos e Participações S.A. e ABECIP, Diretor
Executivo do Banco Bandepe S.A., e membro dos Conselhos de Administração do, Zurich Santander Brasil
Seguros e Previdência S.A. e Zurich Santander Brasil Seguros S.A.
Gustavo Alejo Viviani. O Sr. Alejo é argentino e nasceu em 26 de agosto de 1975. É formado em Economia
pela Pontifícia Universidade Católica PUC - São Paulo / Brasil. Ele completou os cursos de Academic Extension
em Administração de Empresas na University of California-Berkeley e Advanced Corporate Finance na Escola
de Negócios de Londres. De julho de 1997 a março de 1999 foi Analista Júnior de ações e renda fixa no Citibank
(Brasil). Atuou no Santander Brasil desde 2000, onde foi Consultor de Crédito, Trader, Gerente Sênior de
Relacionamento, Superintendente de Corporate e Investment Banking, Superintendente Executivo de Corporate
e Bancos de Investimentos, Superintendente Executivo e Diretor Executivo responsável pelo Negócio e Área de
Recuperação de Atacado.
Igor Mario Puga. O Sr. Puga é brasileiro, nascido em 10 de novembro de 1981. Formado em Comunicação
Social pela Faculdade de Comunicação Social Casper Líbero e em estatística e pesquisa aplicada pelo Instituto
de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo. Atualmente, é professor adjunto da Fundação Escola
de Comércio Álvares Penteado. Após sua admissão no IG - Internet Group do Brasil (de 2000 a 2001) e no Terra
Networks (2002), foi Gerente de Inteligência Digital do JWT de 2003 a 2004, e gerente de mídia digital da
África Propaganda (de 2005 a 2006). De 2007 a 2014, na qualidade de sócio fundador e diretor geral, trabalhou
no Grupo ID\TBWA. Entre 2014 e 2016, trabalhou como Diretor-Presidente de Interatividade e então como
Diretor Vice-Presidente de Integração e Inovação do DM9DDB. O Sr. Puga ingressou no Santander Brasil em
2016, como o Diretor responsável pelo departamento de Marketing.
José Teixeira de Vasconcelos Neto. O Sr. Neto é brasileiro e nasceu em 8 de março de 1975. É formado
em administração de empresas pela Universidade de Pernambuco - FCAP e em Ciências Econômicas pela
Universidade Católica de Pernambuco. Completou cursos de especialização em Finanças pela FCAP-
Universidade de Pernambuco, MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e MBA em Varejo
(GVPEC) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi Gerente Geral do Banco Citibank S.A. de 2000 a 2003.
Atuou como Superintendente Comercial e Superintendente Executivo no Banco Citibank S.A. - Consumer
Finance Unit (Citifinancial Financial) de 2003 a 2007. Foi Superintendente Regional do Santander Brasil em
agosto de 2007 a julho de 2010. De agosto de 2010 a setembro de 2015 foi Superintendente Executivo de Rede
no Banco HSBC Brasil. Ele tem servido como um dos responsáveis pela nossa rede de agências desde 2015.
Leopoldo Martinez Cruz. O Sr. Cruz é brasileiro e nasceu em 19 de agosto de 1974. É formado em
Administração com ênfase em Finanças pela PUC-SP, com especialização em Marketing pela ESPM. Ele
começou sua carreira em 1996 como Analista Especialista em planejamento e estratégia para vendas e análise
de crédito na PHILIP MORRIS & KRAFT SUCHARD. Em 1999, ele atuou como especialista em
desenvolvimento de produtos de gerenciamento de ativos no CITIBANK - Gestão de ativos. De 1999 a 2000,
trabalhou como Especialista em Marketing e Private Banking Products em MERYL LYNCH BR - Private
Banking. Trabalhou na Accenture PLC de 2005 a 2017 e foi consultor, Gerente, Gerente Sênior e,
posteriormente, Gerente de Relacionamento com o Cliente para o Setor de Serviços Financeiros. Ele também
atuou como Diretor e chefe de gestão de serviços financeiros, consultoria para a América Latina e posteriormente
como Diretor e chefe do Setor Bancário para a América Latina. Atualmente trabalha na área de Operações do
Santander Brasil, responsável pela fábrica de componentes que atendem todas as plataformas, segmentos e que
podem ser reutilizados por diferentes produtos.
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Luis Guilherme Mattos de Oliem Bittencourt. O Sr. Bittencourt é brasileiro, nascido em 4 de dezembro de
1973. É formado em Engenharia da Computação pela Universidade de Campinas. Começou sua carreira
profissional no Banco Itaú-Unibanco atuando nas áreas de Inteligência Comercial, Canais Eletrônicos e CRM,
onde adquiriu 14 anos de experiência. De 2010 a 2012, no Banco HSBC Brasil, o Sr. Bittencourt trabalhou nas
áreas de Distribuição, Canais de Distribuição e Gestão de Relações com Clientes, ou “CRM”. Desde 2013, o Sr.
Bittencourt trabalhou no Santander Brasil, primeiro como Superintendente Executivo de CRM, Canais Digitais
e Sistema de Informação de Gestão, Inteligência de Mercado e CRM, e atualmente é o Diretor responsável pelo
setor de Inteligência do Segmento Comercial e Trade Marketing.
Luiz Masagão Ribeiro Filho. O Sr. Masagão é brasileiro, nascido em 1º de setembro de 1976. É formado
em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, e no Programa de Desenvolvimento de
Associações e Empresas Regionais (LEAD Program) pelo IE Business School. Iniciou sua carreira em 1997
atuando como Operador de Opões de Taxas de Juros no Brasil, no Banco Citibank S.A. até 2005. Foi Operador
Sênior de Opções de Moeda Estrangeira de fevereiro de 2005 a setembro de 2005 no ING Bank N.V. Voltou ao
Banco Citibank S.A., onde ocupou o cargo de Gerente Executivo de 2005 a 2008, e Superintendente de 2008 a
2009. Trabalhou como Superintendente Executivo de Vendas de Produtos de Renda Fixa de 2009 a 2010 no
Morgan Stanley, e ingressou no Santander Brasil, atuando inicialmente como Chefe da equipe GCB/Vendas
Corporativas de 2010 a 2014, e por último como Superintendente Executivo da Equipe de Vendas no Brasil.
Atualmente é o Diretor responsável pelos departamentos de vendas e administração de produtos de área de
mercados, incluindo operações de câmbio, derivativos, e produtos de renda fixa a clientes de todos os segmentos
do Santander Brasil (varejo, corporativo e GCB).
Marcelo Malanga. O Sr. Malanga é brasileiro, nascido em 18 de maio de 1969. Formado em Administração
de Empresas pela Universidade de São Paulo e mestre em Finanças e Contabilidade pela Pontifícia Universidade
Católica (PUC-SP). Ele tem 25 anos de experiência nos mercados financeiros. Trabalhou como Gerente de
Divisão no Banco do Brasil S.A. de 1987 a 2001. De 1998 a 2001, foi responsável pela estratégia do Setor
Governamental em Brasília, atuando como gerente PROEX. Em 2001, na qualidade de colaborador do Santander
Brasil, foi responsável por construir as relações comerciais com governos estaduais e municipais até 2004. De
2006 a 2009, atuou como superintendente responsável pela gestão e administração de diversos segmentos do
Santander Brasil no estado do Rio de Janeiro. De 2009 a 2012, foi responsável pela cobrança de ativos em atraso
do Santander Brasil, Banco Real e da Aymoré, nos segmentos de varejo e atacado. De 2012 a 2013, foi
responsável pelo segmento corporativo. Desde 2013 é o Superintendente Executivo de Agências.
Marino Alexandre Calheiros Aguiar. O Sr. Aguiar é português, nascido em 14 de maio de 1971. Graduado
em Administração de Empresas pela Universidade Técnica de Lisboa, e possui MBA em Tecnologia da
Informação e Internet. Sr. Aguiar iniciou sua carreira em 1994 como analista de sistemas na Accenture em
Portugal, responsável pelos Design Funcional e Sistemas de Computação Técnica. De 1996 a 1999 foi designado
para a coordenação e em 1999 tornou-se gerente responsável pela prestação de serviços de consultoria e
tecnologia a instituições bancárias em Portugal e no Brasil. Ocupou o cargo de Gerente Sênior de 2002 a 2006,
e foi Diretor de 2006 a 2008, com responsabilidade pelo desenvolvimento da estratégia comercial e de
relacionamento do segmento de seguros. Entre 2008 e 2010, trabalhou para a CPM Braxis como Diretor, sendo
o responsável pelo programa de tecnologia de uma grande instituição financeira no Brasil. Em 2010, foi diretor
estatutário na Accenture Brasil, sendo o responsável pelos serviços de tecnologia no mercado financeiro na
América Latina. Atualmente, integra nossa equipe de Diretores, sendo o responsável pela área de tecnologia na
Vice-Presidência dos setores de Processos, Tecnologia e Operações. Também é Diretor Executivo
Superintendente da Santander Brasil Tecnologia S.A.
Nilton Sergio Silveira Carvalho. O Sr. Carvalho é brasileiro, nascido em 1º de janeiro de 1957. É formado
em Engenharia de Produção Elétrica pela Faculdade de Engenharia Industrial. O Sr. Carvalho atua no ramo
bancário desde 1981. De 1981 a 2005, trabalhou em diversos departamentos do Unibanco. De 2005 a 2008,
trabalhou como diretor de operações da Olé Financiamentos. De 2008 a setembro de 2009, foi o responsável
pelo departamento de Organização do Santander. De outubro de 2009 a outubro de 2012, foi o responsável pela
estrutura das operações da Aymoré. Atualmente, é Diretor do Santander Brasil, responsável pelo departamento
deSegurança e Instalações, além de ser Diretor Executivo da Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento
S.A., Banco Bandepe S.A., , Rojo Entretenimento S.A. e Evidence Previdência S.A., Diretor Adjunto do Banco
RCI Brasil S.A. e da Tecnologia Bancária S.A. – TECBAN.
Rafael Bello Noya. O Sr. Zancani é brasileiro e nasceu em 19 de outubro de 1977. Formado em
Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo em no LEAD Program da IE Business School.
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Iniciou sua carreira no Citibank, na divisão de operações comerciais e financeiras como analista e negociador,
de 1996 a 2001, quando ingressou na área de distribuição de riscos locais e internacionais, sendo responsável
pela criação e implementação de novos produtos durante o período de 2001 e 2003. Trabalhou, então, como
negociador sênior de 2003 a 2005, e posteriormente como Superintendente de 2005 a 2007. Ingressou no
Santander Brasil em 2007 e foi Superintendente Assistente de 2007 a 2015, sendo o responsável pela cobertura
de clientes nos seguintes setores: imóveis, logística, aviação, celulose e papel, indústria, cimento, construção e
infraestrutura, aço, energia, petroquímica e materiais de construção. Atualmente, é Diretor responsável pela
geração de mercados de capitais locais e internacionais, consórcio de riscos, financiamento de projetos e
aquisições, e estruturação de capital e ativos. . Diretor Executivo da Atual Companhia Securitizadora de Créditos
Financeiros S.A. e Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil.
Ramón Sanchez Díez. O Sr. Díez é espanhol, nascido em 29 de outubro de 1968. É formado em Economia
pela Universidad Autónoma de Madrid e conclui o Programa de Administração Avançada na The Wharton
School of Business, na Universidade da Pensilvânia. Atuou como analista financeiro para o Santander Brasil,
filial de Nova de York, de 1992 a 1997 e como diretor de estratégia e foi diretor de estratégia e relações com
investidores no Santander em Madrid de 1997 a 2003. Foi Diretor de Estratégia e Relações com Investidores do
Santander Brasil de 2004 a 2006, Chefe do Setor de Aquisição de Clientes de 2007 a 2009, esteve a cargo de
nossos canais de varejo do setor bancário (call center, internet, telefonia móvel e caixas eletrônicos) de 2009 a
2011, tendo atuado, antes de sua atual posição, como Chefe do Setor de Planejamento Comercial em Varejo e
Comunicação. O Sr. Díez foi Presidente da Câmara de Comércio da Espanha no Brasil, entre 2006 e 2009. Na
qualidade de um de nossos Diretores, é responsável por nosso departamento de conformidade. Trabalha, ainda,
como Diretor Executivo do Banco Bandepe S.A.
Reginaldo Antonio Ribeiro. O Sr. Ribeiro é brasileiro, nascido em 19 de maio de 1969. É formado em
Economia pela Universidade Estadual de Campinas, em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista e possui
MBA pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras – FIPECAFI da Universidade de
São Paulo. Trabalhou como gerente da Arthur Andersen Consultoria Fiscal Financeira S/C Ltda. de 1990 a 2001.
Também foi membro do Conselho Fiscal da Companhia Energética de São Paulo e da AES Tietê de 2002 a
2006. Na qualidade de um de nossos diretores, é responsável pelos aspectos fiscais, estratégias de planejamento
fiscal e processos de reorganizações societárias do Banco. Trabalhou como Diretor Executivo do, Aquanima
Brasil Ltda., Atual Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros S.A., e Banco Bandepe S.A., Fundação
Santander e Santander Holding Imobiliária S.A., Vice-Presidente da Santander Corretora de Seguros,
Investimentos e Serviços S.A. e Diretor Administrativo da Norchem Participações e Consultoria S.A.
Roberto de Oliveira Campos Neto. O Sr. Campos é brasileiro, nascido em 28 de junho de 1969. Formado
em Economia, com especialização, pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Ele trabalhou no Banco
Bozano Simonsen de 1996 a 1999, onde ocupou os cargos de Operador de Derivativos de Juros e Câmbio (1996),
Operador de Dívida Externa (1997), Operador da área de Bolsa de Valores (1998) e Executivo da Área de Renda
Fixa Internacional (1999). De 2000 a 2003, trabalhou como Chefe da área de Renda Fixa Internacional no
Santander Brasil. Em 2004, ocupou a posição de Gerente de Portfólios na Claritas. Ingressou no Santander Brasil
em 2005 como Operador e em 2006 foi Chefe do Setor de Trading. Em 2010, passou a ser responsável pela área
de Proprietária de Tesouraria e Formador de Mercado Regional & Internacional. Atualmente é responsável pela
tesouraria do banco. Ele também atua como diretor executivo do Banco Bandepe S.A.
Robson de Souza Rezende. O Sr. Rezende é brasileiro, nascido em 24 de janeiro de 1967. Formado em
Estatística pela Universidade Salgado de Oliveira – RJ. Iniciou sua carreira no Unibanco, onde trabalhou entre
1985 e 1999 na Gestão da área de Formação e Desenvolvimento, com foco nas Agências do Unibanco, e foi
Gerente-Chefe da Rede de Agências. O Sr. Rezende ingressou no Santander Brasil em 1999. De 1999 a 2003,
trabalhou como Superintendente de Recursos Humanos. De 2003 a 2008, atuou como Superintendente Regional.
De 2008 a 2010, trabalhou como Superintendente de Modelo Comercial, período em que participou na
Integração do Modelo Comercial do Santander Brasil e Banco Real. Atualmente, é responsável pela rede de
agências do Rio de Janeiro e Espírito Santo, gerindo diretamente aproximadamente 330 agências.
Rodrigo Cury. O Sr. Cury é brasileiro e nasceu em 17 de julho de 1976. É formado em Publicidade e
Propaganda e Marketing pela Universidade Mackenzie. Ele completou seu MBA em Gestão Financeira da CEF,
Madrid, e Inovação e Empreendedorismo da Universidade de Stanford. Ele foi Gerente de Políticas de Crédito
e Pontuação de 2005 a 2007 na Espanha Citifinancial. No Barclays Bank Spain, ele atuou como Diretor de
Crédito ao Consumidor, Hipotecas & Cards de 2008 a 2011, e como Chefe de Risco de Crédito ao Varejo de
2007 a 2008. Trabalhou no Citi de 2011 a 2015 como Chefe de Cartões de Crédito para a América Central e
Caribe e Superintendente Executivo do Citi Cartões de crédito Brasil. Atua na área de Cartões, Letras e Taxas
do Santander Brasil desde 2015.
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Ronaldo Wagner Rondinelli. O Sr. Rondinelli é brasileiro, nascido em 2 de agosto de 1973. Formado em
Economia pela FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado, e em Finanças de Negócios pela FIA USP. De
1994 a 1996, trabalhou no Banco Fenícia S.A. como Analista Júnior de Informações. Entre 1996 e 1997, atuou
no Banco Santos como Analista de Planejamento e Controle – Informações Administrativas. Em 1997, trabalhou
no Banco Real e no ABN AMRO Bank como Analista Sênior de Informações Administrativas. Entre 1997 e
1999, trabalhou como Assistente da Vice-Presidência – Coordenação do Controle Financeiro no Banco Real e
no ABN AMRO Bank, onde foi o responsável pela coordenação das áreas de finanças em diversos países da
América Latina. Entre 1999 e 2000, foi Controlador Financeiro para a América Latina do Banco Real e do ABN
Amro Bank. Entre 2000 e 2004, trabalhou como Superintendente de Planejamento e Controle do Banco Real e
do ABN AMRO Bank, onde foi o responsável pela gestão da área de MIS, resultados locais e Diretor-Chefe do
Banco Real/ABN AMRO. Em 2004, trabalhou como Superintendente Executivo de Suporte a Decisões
Estratégicas do Banco Real e do ABN AMRO Bank, onde foi o responsável pela gestão das áreas de
Planejamento, Orçamento, Relatórios de Resultados locais e Diretor-Chefe do Banco Real/ABN AMRO. Entre
2004 e 2008, trabalhou na Presidência e Consultor Superintendente Executivo em Comércio Exterior no Banco
Real e no ABN AMRO Bank, onde atuou como Secretário do Comitê Executivo e da Diretoria do Banco Real e
foi Assistente do Diretor-Presidente do banco. Ingressou no Santander Brasil em 2008, e atuou como
Superintendente Executivo (Aymoré CFI) entre 2008 e 2015, sendo o responsável pela gestão das áreas de
Produtos, Preços, Segmentos, Financiamento de Autos, e das Agências do Santander Brasil, Planejamento e
Parcerias com montadoras. Atualmente é responsável pelo segmento de Universidades, e é o Diretor Executivo
da Universia Brasil S.A.
Sérgio Gonçalves. O Sr. Gonçalves é brasileiro, nascido em 7 de agosto de 1956. Formado em Economia
pela Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo, como MBA Executivo Internacional pela Universidade
de São Paulo. Desde novembro de 2000, é integrante de nossa equipe de Diretores, e atualmente é responsável
pelos departamentos de Empresas, Governos & Instituições. Trabalhou como Diretor de Corporate Banking por
16 anos (de 1979 a 1994) no Banco Crefisul, associado do Citibank. De 1995 a 2000, foi Diretor de Produtos do
Banco Nossa Caixa (atualmente, Banco do Brasil S.A.).
Thomas Gregor Ilg. O Sr. Ilg é brasileiro, nascido em 12 de setembro de 1968. Formado em Engenharia
Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas, com pós-graduação em Administração de Empresas pela
Fundação Getúlio Vargas. Ele atua no mercado financeiro há mais de 26 anos, incluindo 15 anos no Banco
Santander Brasil e 10 anos no The First National Bank of Boston, no qual ingressou como trainee nas áreas de
Riscos e Negócios. No Santander Brasil, foi responsável pelo setor de Corporate Banking até o início de 2007,
quando ingressou na Tesouraria para criar uma área designada para a distribuição de derivativos nos segmentos
de Mercado Intermediário, Private Banking e Varejo em geral. No final de 2008, migrou para a Divisão de
Crédito para gerir a área de Riscos de Corporate Banking, e atualmente é responsável pela função de riscos do
varejo. É também conselheiro adjunto do Banco RCI Brasil S.A.
Ulisses Gomes Guimarães. O Sr. Guimarães é brasileiro, nascido em 14 de março de 1971. Formado
em Engenharia Mecânica pelo ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, possui MBA Executivo em Finanças
do IBMEC. Iniciou sua carreira como trainee e, posteriormente, foi analista no Citibank de 1994 a 1997. Foi
gerente e posteriormente Superintendente Executivo no Banco Real/ABN AMRO Bank de 1997 a 2007. Em
2007, foi Diretor do Santander Brasil, sendo o responsável pela área de Recursos Humanos de 2007 a 2012. De
2012 a 2015, trabalhou no Santander Spain como Superintendente Executivo na área de remuneração e políticas
de mobilidade. Atualmente, após retornar ao Santander Brasil, trabalha como um de nossos Diretores, sendo o
responsável pela implementação do programa de transformação de Finanças.
Certos Acordos e Relacionamentos
Desconhecemos qualquer acordo ou entendimento com principais acionistas, clientes e fornecedores de
grande porte, ou com qualquer outra pessoa, nos termos do qual qualquer pessoa fosse selecionada como
conselheiro ou diretor executivo. Nenhum dos membros de nosso conselho de administração ou diretoria possui
relação familiar entre si, tampouco com outros membros de nossa administração sênior.
6B. Remuneração
Remuneração dos Conselheiros, Diretores Executivos e Membros do Comitê de Auditoria
Nossos Acionistas estabelecem, em sua Assembleia Geral Ordinária, a remuneração máxima total anual de
nossos Conselheiros e Diretores. A remuneração dos membros de nosso comitê de auditoria é estabelecida pelo
conselho de administração.
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Todos os membros do conselho de administração têm direito a uma remuneração fixa composta de
honorários mensais e benefícios dentro do limite global estabelecido pela remuneração anual aprovada em nossa
assembleia geral de acionistas. Em casos excepcionais e plenamente justificados, o presidente do nosso conselho
de administração também poderá receber remuneração variável para suas funções, conforme determinado pelo
comitê de remuneração e pelo conselho de administração, dentro do limite anual estabelecido pela assembleia
geral de acionistas. Se concedida, tal remuneração variável deverá considerar a forma de pagamento e os
diferentes percentuais de diferimento, de acordo com o nível de remuneração variável recebido no ano, e
observar a cláusula de Malus com a possibilidade de reduzir até 100% do valor da compensação variável nos
recebimentos.
Nos casos em que um membro do conselho de administração também é membro de nosso comitê de
auditoria, conforme regulamentos aplicáveis normas internasicáveis au do comitê de auditoria, tais membros
devem optar por receber pacote de remuneração de apenas um dos órgãos. Em relação aos outros comitês
consultivos, se um dos membros do o conselho de administração torna-se membro do mesmo, além da
remuneração correspondente como membro do conselho de administração, ele ou ela terá direito a uma
remuneração adicional por reunião realizada no comitê consultivo em questão, aprovada pelo comitê de
remuneração.
Os membros da diretoria têm direito a remuneração composta de remuneração composta por pagamentos
mensais, benefícios, pensões e remuneração variável, sempre dentro do limite global do exercício remuneração
aprovada na assembleia geral anual de acionistas.
A remuneração variável deve ser paga considerando as diferentes porcentagens de diferimento dependendo
do nível de a remuneração variável recebida no exercício (inclui o valor do Incentivo de Longo Prazo - ILP no
ano da outorga, avaliado ao preço de outorga), e observar a cláusula de Malus com a possibilidade de reduzir até
100% do valor da remuneração variável nos recebimentos.
A tabela a seguir resume as regras aplicáveis para os pagamentos a partir de 31 de dezembro de 2017:
2018 2019 2020 2021
No momento do
pagamento Diferido
30% à vista 20% restante em Dinheiro
Pagamento
calculado com base em
⅓ do dinheiro
concedido.
Pagamento
calculado com base em
⅓ do dinheiro
concedido.
Pagamento calculado
com base em ⅓ do
dinheiro concedido.
30% em units
(com um ano de
lockup)
20% restante em units
Pagamento calculado
com base ⅓ das units
concedidas.
Pagamento calculado
com base em ⅓ das
units concedidas.
Pagamento calculado
com base em ⅓ das
units concedidas.
Se o valor da remuneração variável estiver entre R$5,5 milhões e R$ 8 milhões, o diferimento é de 50%,
25% de cada um deles é diferido e pago em dinheiro e os outros 25% são pagos em até cinco tranches de Units
com um ano de lock-up cada. Se o valor da remuneração variável for igual ou superior a R$ 8 milhões, o
diferimento é 60%, sendo 30% de cada um deles diferido e pago em dinheiro e os outros 30% são pagos em até
cinco tranches de Units com um ano de lock-up cada. No caso do Diretor Presidente, o diferimento neste
programa é de no mínimo 50%, com pelo menos 25% pagos de acordo com cada um dos itens mencionados
acima.
De acordo com a lei brasileira, as empresas devem divulgar as maiores, menores e médias compensações
de nossos diretores, membros do comitê de auditoria e demais diretores sem indicar nenhum nome individual.
No entanto, como membros do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF recebemos uma liminar
em 2 de março de 2010, permitindo-nos não divulgar esta informação.
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Os acionistas presentes na assembleia geral realizada em 28 de abril de 2017 fixaram a remuneração de
nossos conselheiros e diretores em um total de até R$300 milhões e para o comitê de auditoria em um total de
até R$3,0 milhões para o período de 12 meses a contar a partir de 1º de janeiro de 2017, conforme proposto pelo
conselho de administração na reunião de 28 de março de 2017. Para o período de doze meses mencionado acima,
os membros do conselho de administração e diretores executivos receberam um total de aproximadamente
R$211 milhões e os membros do nosso comitê de auditoria receberam um total de aproximadamente R$2,63
milhões. O valor total de aportes para os planos de aposentadoria de nossos diretores em 2017 foi de R$4,5
milhões.
Os critérios de concessão e pagamento variáveis variam de acordo com as atividades realizadas pelas
diferentes áreas e, dessa forma, o pagamento da renda variável poderá variar em conformidade com o
departamento e atividades realizadas por cada membro. De acordo com a legislação brasileira, a remuneração
variável deve ser compatível com as próprias políticas de gestão de riscos da instituição financeira. Ao menos
50% da remuneração variável deve ser paga em ações ou instrumentos com base em ações e, no mínimo, 40%
da remuneração variável deve ser diferida em relação a pagamentos futuros por um período mínimo 3 anos.
Essas normas entraram em vigor em 1º de janeiro de 2012.
De acordo com aprovação de nosso conselho de administração na reunião realizada em 23 de dezembro de
2009, indenizamos nossos conselheiros e diretores executivos e membros do Comitê de Auditoria contra ações
que ocupem os respectivos cargos, as quais se relacionem exclusivamente a custas processuais ou administrativas
e a honorários advocatícios, exceto nos casos de má-fé, negligência grave, conduta dolosa, ou má administração
por parte de nossos conselheiros ou diretores executivos. Esta carta de indenização também foi divulgada aos
membros do comitê de auditoria e ao comitê de remuneração.
Visão Geral do Plano de Remuneração
Possuímos três programas para remuneração a longo prazo: (i) o Programa de Diferimento, (ii) the Stock
Option Plan; (iii) the First Long-Term Incentive Global Plan CRDIV – Grant 2014; and (iv) the Second Long-
Term Incentive Global Plan CRDIV – Grant 2015..
Membros da Diretoria Executiva e funcionários que ocupam posições chave são elegíveis a participar nesses
planos. Os planos têm duração de três anos, que promove os compromissos de nossos diretores executivos e
executivos com os nossos resultados de longo prazo. Os Membros do Conselho de Administração podem
participar desses planos somente se forem diretores executivos, caso contrário, os membros do conselho não são
elegíveis a participar de nenhum desses planos.
Programa de Diferimento
O nosso programa de diferimento de remuneração é disponibilizado para diretores estatutários, para
diretores que exercem cargos de administração e para outros empregados qualificados para participar do
programa. Como parte da remuneração do programa de diferimento, diferimos entre 40% e 60% da remuneração
variável de um empregado por um prazo de três a cinco anos, dependendo do nível de responsabilidade do
empregado.
O nosso programa de diferimento tem como objetivo: (i) alinhar o programa com os princípios do Comitê
de Estabilidade Financeira (Financial Stability Board - FSB) acordado no G20; (ii) alinhar os nossos interesses
com os interesses dos participantes do plano (conseguir crescimento sustentável e recorrente, lucratividade dos
nossos negócios e reconhecimento das contribuições dos participantes); (iii) conseguir a retenção dos
participantes; e (iv) melhorar o nosso desempenho e proteger os interesses de longo prazo dos acionistas.
De acordo com a legislação brasileira, pagamentos feitos com base em programas de diferimento de
remuneração estão sujeitos a cancelamento total ou parcial ou ainda a restituição, em casos de: (i) desempenho
financeiro insatisfatório da nossa empresa (resultados financeiros auditados inferiores aos definidos no nosso
plano de negócio ou prejuízo no exercício); (ii) falha em cumprir políticas internas, principalmente políticas de
administração de risco (com necessidade de reclassificação de operações ou de revisão de provisões); (iii)
mudança significativa na nossa situação financeira, exceto mudanças decorrentes de modificações nas normas
contábeis (danos, perdas financeiras); ou (iv) mudanças significativas no nosso capital acionário ou no nosso
perfil de risco. Caso o Conselho de Administração considere necessário, poderá levar em conta também
quaisquer mudanças na base de capital do Grupo Santander.
O nosso programa de diferimento de remuneração é renovado e atualizado a cada ano. Em 31 de dezembro
de 2017 tínhamos três planos em vigência: um para cada exercício fiscal (2014, 2015, 2016 e 2017). Em 31 de
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dezembro de 2017 registramos gastos totais de R$ 206,764 milhões relacionadas ao nosso Programa de
Diferimento de Remuneração, comparados com gastos totais de R$132,294 milhões em 2016.
Programa de Diferimento de Remuneração – 2014, 2015, 2016 e 2017
O nosso Programa de Diferimento de Remuneração de 2014, 2015, 2016 e 2017 foi dividido em dois
programas:
Identificado Coletivo. Diretores estatuários e executivos que assumem riscos significativos no
Santander Brasil e que são responsáveis pelas áreas de controle. Cinquenta por cento da remuneração
diferida serão pagos em dinheiro, indexados a 100% do CDI; e 50% serão pagos em Unidades.
Não Identificado Coletivo – Empregados. As pessoas qualificadas para este programa incluem
empregados gerentes e outros determinados empregados. Cem por cento da remuneração diferida serão
pagos em dinheiro, indexados a 110% do CDI.
Plano de Opção de Ação – SOP
O Plano de Opção de Ações (SOP) é um plano de opção para compra de ações (Units) destinado à nossa
administração; O objetivo desse plano é manter o comprometimento dos nossos empregados com resultados de
longo prazo.
Durante o exercício fiscal de 2017, um total de opções equivalente a R$17,8 milhões foi exercido durante o
atual plano SOP 2013.O nosso Plano de Opção de Ações consiste de planos de opções de três anos para compra
de nossas Unidades. O prazo para exercício das opções é de dois anos contados a partir da data da aquisição do
direito. O volume equivalente a 40% das Units resultantes do exercício de opções não pode ser vendido pelo
participante durante o prazo de um ano contado a partir da data do exercício da opção. Para ter direito ao
exercício das opções relacionadas às respectivas Unidades, os participantes do plano deverão permanecer
conosco durante o todo o prazo do plano.
Plano de Incentivo de Longo Prazo – SOP 2013
Em 29 de abril de 2013 os nossos acionistas aprovaram a adoção do SOP 2013, com prazo de exercício
entre 30 de junho de 2016 e 30 de junho de 2018. O número de Units que poderia ser exercido pelos participantes
foi determinado com base no RTA e foi reduzido de acordo com o resultado do modificador do RoRWA (Return
on Rick Weigthed Assets = Retorno Sobre Ativos Ponderado Pelo Risco), com base em comparação anual entre
o desempenho orçado e o desempenho obtido. As opções emitidas com base no plano têm um preço de opção
de R$12,84 por Unit. Aproximadamente 89,61% do número total de Unit disponibilizadas para o plano de acordo
com o ajuste baseado no RoRWA, conforme descrito acima, uma vez que os participantes que perderam o direito
de receber Units foram excluídos.). Em 31 de dezembro de 2017 havia em circulação 1.117 opções relacionadas
ao plano.
Valor Justo e Parâmetros de Desempenho para o SOP
Para a contabilização de planos relacionados a programas locais, um consultor independente preparou
simulações com base na Metodologia de Monte Carlo, utilizando os parâmetros de desempenho adotados para
calcular as ações a serem outorgadas. Esses parâmetros são associados às respectivas probabilidades de
ocorrência, que são atualizadas no encerramento de cada exercício.
SOP e PSP 2013 (1)
Classificação do TSR (% de Ações
Exercíveis)
1 ........................................................................................................................... 100%
2 ............................................................................................................................ 75%
3 ........................................................................................................................... . 50%
4 ........................................................................................................................... . 0%
(1) A porcentagem de ações determinada na posição do RTA está sujeita a redução de acordo com a
implementação do critério de redução do Retorno Sobre Ativos Ponderado pelo Risco (RoRWA).
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Programa Global de Incentivo de Longo Prazo
Primeiro Plano Global de Incentivo de Longo Prazo (CRDIV) – Outorga em 2014
Em 2014 foi criado um plano de incentivo de longo prazo (Plano CRDIV Global) para executivos de todo
o grupo incluídos no Programa Identificado Coletivo. O indicador é usado para avaliar o cumprimento de metas
que constituição a base para comparação do Retorno Total do Acionista (RTA) do Grupo Santander com o TRS
dos 15 principais concorrentes globais.
O indicador é calculado em duas etapas: inicialmente para fins de verificação do Programa (2014) e,
subsequentemente, para fins de pagamento anual de cada parcela (referente a 2015, 2016 e 2017).
Para fins de verificação do programa, o limite estabelecido para cumprimento de metas é tal que para que
seja aplicado 100% do plano é necessário que o Grupo Santander esteja posicionado acima da média dos
concorrentes globais, conforme mostrado abaixo. Essa medição será feita levando em conta o RTA entre janeiro
e dezembro de 2014.
Posição do TSR %
Aplicada
1ª a 8ª ..................................................................................................................... ............. 100,0%
9ª a 12ª ............................................................................................................................. .... 50,0%
13ª a 16ª ............................................................................................................................. .. 0,0%
Para fins de pagamento de uma parcela de um terço do valor determinado, o RTA será calculado conforme
abaixo. A posição do Grupo Santander na classificação de RTA será calculada levando em conta a posição
acumulada até o exercício anterior a cada pagamento.
Posição do TSR
% a Ser Distribuíd
a
1ª a 4ª ............................................................................................................................. ...... 100,0%
5ª ............................................................................................................................. ............ 87,5%
6ª ............................................................................................................ ............................ 75,0%
7ª .......................................................................................................................... ............... 62,5%
8ª ......................................................................................................................................... 50,0%
9ª a 10ª .................................................................................................................... ............. 0,0%
Cada executivo tem uma meta em Reais, que foi convertida em ações do Grupo Santander pelo preço de
R$19.2893, que serão outorgadas em parcelas em 2016, 2017 e 2018, sujeitas a um prazo de carência de dois
anos contados a partir da data de cada outorga.
No exercício encerrado em 31de dezembro de 2017 não houve gastos relacionados a custos cíclicos do
primeiro Programa Global de Incentivo de Longo Prazo.
Segundo Plano Global de Incentivo de Longo Prazo CRDIV – Outorga em 2015
Em 2015 foi criado um segundo Plano Global de Incentivo de Longo Prazo para executivos incluídos no
Plano Coletivo Identificado (Plano CRDIV Global). Os indicadores a serem utilizados para medição do
cumprimento das metas estão apresentados abaixo e serão utilizados em duas etapas distintas: (i) para calcular a
meta máxima de cada participante (2015 – 2016); e (ii) para calcular o número de ações a ser pago (2016, 2017
e 2018).
1. RTA versus Concorrente
RTA em 2015 ( % em Relação ao RTA orçado para 2015) “Coeficiente RTA 2015”
≥ 90% 1
> 75% a < 90% 0,75 – 1 (*)
≤ 75% 0
177 Error! Unknown document property name.
(*) Aumento linear do coeficiente RTA 2015 em função da porcentagem concreta que o RTA 2015 representa
em relação ao orçamento desta linha da escala.
2. ROTE do Banco versus ROTE Orçado
ROTE em 2015 ( % em Relação ao ROTE orçado para 2015) “Coeficiente ROTE em 2015”
≥ 90% 1
> 75% a < 90% 0,75 – 1 (*)
≤ 75% 0
(*) Aumento linear do coeficiente ROTE 2015 em função da porcentagem concreta representada pelo ROTE
2015 em relação ao orçamento desta linha da escala.
3. Satisfação dos Funcionários
Posição entre os Melhores Bancos para Trabalhar em 2017 “Coeficiente
Funcionários”
1º a 3º ................................................................................................................ 1
4º ou subsequente .............................................................................................. 0
4. Satisfação do Cliente
Posição entre os Melhores Bancos
de acordo com o índice de satisfação do cliente para 2017
“Coeficiente
clientes” 1º a 3º ..................................................................................................................... 1
4º ou subsequente .................................................................................................. 0,5 – 1 (*)
5. Negócios Comprometidos versus Orçados
Empresas Clientes vinculadas 1 e 2 (% em relação ao orçamento para o mercado correspondente)
“Coeficiente Empresas”
≥ 100% 1
> 90% e < 100% 0,5 – 1 (*)
≤ 90% 0
(*) Incremento linear do Coeficiente Empresas com base na porcentagem concreta, dentro das respectivas linhas
de cada escala, que o número de empresas clientes vinculadas representa em 31 de dezembro de 2017 em
relação ao orçado.
Cada executivo tem uma meta em Reais, que foi convertida em ações do Grupo Santander pelo preço de
R$17.473 e que serão outorgadas em parcelas em 2019, sujeitas a um prazo de carência de um ano contado a
partir da data de cada outorga.
No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 foram registrados gastos “pro rata” no valor de
R$4.797 milhões, relativos a custos dos ciclos do Programa Global nas respectivas datas. Os gastos relacionados
aos Planos são reconhecidos como “Outros Passivos – Provisões para Pagamentos Baseados em Ações”.
Rescisão de contrato
Os contratos de trabalho têm prazo indeterminado. A rescisão do vínculo empregatício pelo não
cumprimento de obrigações ou voluntariamente não confere aos executivos o direito a nenhuma remuneração
financeira.
Benefícios da Pensão e da Aposentadoria
Os membros de nosso conselho de administração e nossos diretores executivos poderão se inscrever em
nosso plano de aposentadoria, o SantanderPrevi, enquanto estiverem associados ao Santander Brasil. Para
maiores informações sobre o Santander Previ, favor ver “—D. Funcionários”.
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6C. Práticas do Conselho
Nossos acionistas elegem os membros de nosso conselho de administração na assembleia geral ordinária
anual para períodos de dois anos, com direito a reeleição. O conselho de administração nomeia nossos Diretores
Executivos para mandatos de dois anos (os membros podem ser reeleitos).
Os atuais membros do conselho de administração foram eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 28 de
abril de 2017 e na Assembleia Geral Extraordinária de 20 de julho de 2017, cujo mandato terminará na
Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 2019. Os atuais Diretores Executivos foram eleitos nas reuniões
do conselho de administração realizadas em 2 de maio de 2017, 25 de agosto de 2017, 1 de novembro de 2017,
1 de fevereiro de 2018 e 26 de fevereiro de 2018, cujos mandatos terminarão na primeira reunião do conselho
de administração a ser realizada após a assembleia geral ordinária em 2019. O conselho de administração se
reúne normalmente quatro vezes ao ano, mas podem haver reuniões com maior frequência se o Conselho de
Administração assim determinar. Os Diretores Executivos se reúnem com a frequência que for exigida pelo
Presidente ou pelo Diretor Executivo por ele designado.
Em 31 de agosto de 2017 nosso conselho de administração aprovou seu regulamento. Os acionistas podem
acessar esse documento nos site www.ri.santander.com.br, seção “Corporate Governance – Management –
Regulations of the Board of Directors (Governança Corporativa — Administração Regulamentações do
Conselho de Administração)”. As informações contidas em nosso site, em qualquer site mencionado nesse
relatório anual, ou qualquer site direta ou indiretamente relacionado a esses sites, não é parte desse relatório
anual e não é parte integrante deste relatório anual.
Conselho Fiscal
De acordo com a Lei de Sociedades por Ações brasileira, a adoção de um conselho fiscal permanente por
nós como uma sociedade de capital aberto é optativa. Embora nosso estatuto social preveja a possibilidade de
um conselho fiscal não permanente, cuja instalação pode ser realizada mediante a solicitação dos acionistas que
representam pelo menos um décimo das ações com direito a voto ou cinco por cento das ações sem direito a
voto, atualmente não temos um conselho fiscal instalado. Atualmente, o nosso conselho fiscal não se encontra
instalado. O conselho fiscal constitui órgão independente eleito pelos acionistas para o fim de supervisionar as
atividades da administração e dos auditores independentes. As responsabilidades do conselho fiscal são
estabelecidas pela lei das sociedades por ações brasileira e abrangem supervisão da observância, pela
administração, das leis e do estatuto social, emissão de parecer sobre os relatórios anuais e trimestrais e certas
questões submetidas à aprovação dos acionistas e convocação de assembleias gerais e inclusão na pauta dessas
assembleias gerais de questões adversas.
Comitês Consultivos
Comitê de Auditoria
De acordo com o regulamento do Banco Central do Brasil, um comitê de auditoria é um conselho legal,
separado do conselho de administração, criado por deliberação dos acionistas. Os membros do comitê de
auditoria poderão ser membros do conselho de administração, contanto que atendam a certas exigências de
independência. Todos os membros do nosso comitê de auditoria atendem tais exigências de independência.
Ademais, nos termos da lei brasileira, a função de contratar auditores independentes constitui direito reservado
do conselho de administração. Consequentemente, conforme determinado no Artigo 3(a)(58) da Lei de Mercado
de Capitais, nosso conselho de administração funciona como nosso comitê de auditoria, para fins de aprovar
qualquer contratação de nossos auditores independentes para prestar serviços relativos ou não a auditoria
prestada às nossas subsidiárias ou à Companhia. Com exceção a esse aspecto, nosso comitê de auditoria
compara-se e desempenha as funções dos comitês de auditoria de companhias norte-americanas. Isenções das
Normas de Listagem para Comitês de Auditoria”.
Nosso comitê de auditoria é composto por três a seis membros, eleito pelo nosso conselho de administração,
entre pessoas, membros do conselho de administração ou não, que atendam a todos os requisitos estatutários e
regulamentares para o exercício de seu cargo, incluindo quaisquer requisitos para garantir o julgamento
independente, o qual ocupará o cargo pelo período de um ano, podendo ser reeleito por até quatro mandatos
consecutivos, nos termos da legislação aplicável, até o máximo de um mandato de cinco anos. Um dos membros
deverá ser nomeado como coordenador do comitê de auditoria e, no mínimo, um membro deverá ter
conhecimento comprovado nas áreas de contabilidade e auditoria (especialista financeiro).
Nosso comitê de auditoria possui como principais funções:
179 Error! Unknown document property name.
assessorar o conselho de administração na contratação ou substituição do auditor externo;
revisar, antes da publicação, as demonstrações financeiras preliminares, incluindo as notas, relatório
administrativo e opinião dos auditores independentes;
avaliar a eficácia dos auditores independentes e internos, inclusive em relação à conformidade com as
disposições normativas que se aplicam a nós, além dos regulamentos e códigos internos;
avaliar o cumprimento, por nosso gerenciamento, das recomendações feitas por auditores
independentes ou internos; e
preparar, ao final dos semestres encerrados em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano, o relatório
do comitê de auditoria, de acordo com as disposições legais e regulamentares aplicáveis.
Os membros atuais do Comitê de Auditoria são Luiz Carlos Nannini, que atua como especialista financeiro;
e Elidie Palma Bifano, Julio Sergio de Souza Cardozo e José Luciano Duarte Penido, que atuamcomo
coordenadores. O nosso Comitê de Auditoria se reúne ordinariamente uma vez por mês. Os atuais membros do
Comitê de Auditoria foram nomeados em 2 de maio de 2017 para cumprir mandato até a primeira reunião de
Conselho após a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 2018.
Encontram-se adiante as biografias (sic) dos membros do nosso Comitê de Auditoria:
Elidie Palma Bifano. A Sra. Bifano é brasileira, nascida em 16 de maio de 1947. Graduada em Ciências
Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, com especialização em Legislação
Tributária pela Universidade de São Paulo e pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e com Mestrado
e Doutorado em Legislação Tributária pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. De 1974 a 2012
trabalhou na PricewaterhouseCoopers, onde atuou durante mais de 20 anos no Departamento de Consultoria
Tributária, na qualidade de Partner. Em junho de 2012 tornou-se sócia da Mariz Oliveira e Siqueira Campos
Advogados. É professora de Estudos Pós-Graduados da Universidade de São Paulo, da Pontifícia Universidade
Católica, da Fundação Getúlio Vargas, do Instituto Brasileiro de Estudos Tributários e do Instituto Brasileiro de
Direito Tributário - IBDT. Durante mais de 18 anos atuou como Diretora Financeira da Câmara de Comércio
Brasil Canadá. É membro do Conselho do IBDT e do Conselho Editorial da Tax Law Magazine, publicada pela
QuarNível Latin Publishing. É membro do Comitê de Auditoria do Santander Brasil desde 2012.
Luiz Carlos Nannini. Brasileiro, nascido em 2 de janeiro de 1960. Graduado em Ciências Contábeis, com
diversos cursos de especialização no Brasil e no exterior, incluindo Curso de Liderança em Harvard. Possui mais
de 30 anos de experiência em prestação de serviços de auditoria independente, incluindo: preparação de
demonstrações financeiras de acordo com o IFRS e com os GAAP dos EUA; due diligence; implementação de
controles internos (incluindo controles de TI); reestruturação societária; planejamento e questões tributárias; e
participação em Conselhos Consultivos no Brasil, nos EUA e em outros países.
Julio Sergio de Souza Cardozo. O Sr. Cardozo é brasileiro, nascido em 18 de agosto de 1944. Graduado
em Ciências Contábeis e Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie Rio de Janeiro
e PhD em Finanças e Controles Internos pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, onde lecionou Auditoria
e Contabilidade nos cursos de graduação e mestrado até agosto de 2016. De 1985 a 2001, atuou como sócio de
auditoria na Ernst & Young Brasil. De 2001 a 2007, foi Diretor-Presidente e Presidente do Conselho da Ernst &
Young Brasil, bem como membro do Conselho de Administração da Ernst & Young Américas (Nova Iorque).
No mesmo período, atuou como Diretor-Presidente e Presidente do Conselho da Ernst & Young América do
Sul. Atuou como membro do Conselho Fiscal da USIMINAS, Centrais Elétricas de Santa Catarina e
BRADESPAR. Também, atuou como membro do Conselho de Administração e membro do Comitê
Coordenador de Auditoria da Administradora de Cartões de Crédito AVISTA S.A. Atualmente, Cardozo é sócio
administrador de Julio Sergio Cardozo & Associados Consultoria de Negócios Ltda.; membro do Conselho de
Administração de Saraiva S.A. – Livreiros e Editores; membro-coordenador do Comitê de Auditoria de Fibria
Celulose S.A.; membro do Conselho Fiscal da Centrais Elétricas do Ceará e professor do programa de MBA em
finanças da Fundação Getúlio Vargas.
José Luciano Duarte Penido. Vide – “Membros do Conselho de Administração.”
Comitê de Remuneração
Em conformidade com regulamentos emitidos pelo Banco Central do Brasil (especificamente a Resolução
Nº 3.921, emitida pela CVN em 25 de novembro de 2010), em 7 de fevereiro de 2012 os nossos acionistas
180 Error! Unknown document property name.
incluíram nos nossos Estatutos o Comitê de Remuneração, que atua também como Comitê de Remuneração de
determinadas afiliadas e subsidiárias do Santander Brasil.
Nosso comitê de remuneração é composto por três a cinco membros, indicados pelo conselho de
administração dentre as pessoas que atendem os requisitos estatutários e regulatórios para o exercício do cargo.
Pelo menos um dos membros não pode ser um diretor executivo e os demais podem ou não ser membros de
nosso conselho de administração, e pelo menos dois membros deverão ser independentes de acordo com o
parágrafo 3 do artigo 14 do nosso Estatuto Social. O comitê de remuneração deverá ter em sua composição
membros qualificados com a experiência exigida para o exercício de julgamento competente e independente
sobre a nossa política interna de remuneração, incluindo a repercussão dessa política interna de remuneração na
administração de risco. Essas pessoas deverão atuar por um prazo de 2 anos e poderão ser reeleitas por até 4
vezes consecutivas, de acordo com a legislação aplicável.
O comitê de remuneração possui como principais funções:
desenvolver políticas internas de remuneração aplicáveis à nossa administração e fazer propostas para
nosso conselho de administração a respeito das políticas de remuneração variável e fixa, benefícios e
programas especiais para recrutamento e rescisões
supervisionar a implementação e início das operações da política de remuneração da nossa
administração;
propor ao conselho de administração a remuneração total da nossa administração a ser apresentada à
assembleia geral, de acordo com o artigo 152 da Lei de sociedades anônimas brasileira;
analisar nossa política e procedimentos de remuneração de diretores internos e o conselho em
comparação com a prática de mercado, e recomendar alterações para alinhar nossas políticas coma
prática de mercado, se diferenças significativas da prática de mercado forem identificadas;
preparar anualmente, em noventa dias a contar de 31 de dezembro de cada ano, o relatório do comitê
de remuneração, de acordo com as disposições legais e regulamentares aplicáveis; E
garantir que a política interna de remuneração da administração seja compatível com nossas políticas,
objetivos e condições financeiras reais ou previstas, e de acordo com as disposições regulamentares
aplicáveis e regulamentos publicados pelo Banco Central do Brasil
Os atuais membros do comitê de remuneração são Deborah Patrícia Wright (atuando como coordenadora),
Álvaro Antonio Cardoso Souza, Celso Clemente Giacometti e Luiz Fernando Sanzogo Giorgi. Os atuais
membros do comitê de remuneração foram nomeados em 2 de maio de 2017, com mandatos que terminarão na
primeira reunião do conselho de administração que ocorrer após a assembleia geral ordinária a ser realizada em
2019.
Estão contidas abaixo as biografias dos membros de nosso comitê de remuneração:
Deborah Patricia Wright. Vide “-Membros do Conselho de Administração”.
Álvaro Antonio Cardoso de Souza. Vide “-Membros do Conselho de Administração”.
Celso Clemente Giacometti. Vide “-Membros do Conselho de Administração”.
Luiz Fernando Sanzogo Giorgi. Sr. Giorgi é brasileiro, nascido em 3 de setembro de 1964. Graduado em
Administração de Empresas da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP),, com mais de 26 anos de
experiência em administração. Iniciou sua carreira em 1982, na Price Waterhouse, onde trabalhou até 1986, e,
então, na Embraer, onde trabalhou entre 1986 e 1989. De 1989 a 2003 trabalhou como consultor e diretor do
Hay Group e de 2003 a 2005 trabalhou para o Grupo Suzano, como Vice-Presidente da Suzano Holding. Foi
membro do Comitê de Administração do Conselho de Administração da Suzano Papel e Celulose, Diretor
Presidente da Suzano Petroquímica e membro pleno do Conselho de Administração da Petroflex. Em setembro
de 2005 fundou a LFG – Assessoria em Gestão Empresarial e Liderança. De 2007 a 2015 atuou como membro
do Conselho de Administração do Santander S.A. e de 2007 a 2011 atuou como membro pleno do Conselho de
Administração da J. Macedo Alimentos S.A. Em 2008, atuou como membro pleno do Conselho de
Administração da Vix Logística S.A.; de 2007 a 2008 atuou como membro do Comitê de Recursos Humanos do
Conselho de Administração do Grupo Libra S.A.; e em 2013 atuou como membro do Conselho de Administração
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da Itautec S.A. Atualmente é membro dos Conselhos de Administração da Vonpar S.A e das Empresas
Concremat. É também membro do Conselho Consultivo da Heads Agência de Propaganda e Presidente do
Conselho de Administração da Teadit S.A. Exerce o cargo de membro dos Comitês de Recursos Humanos da
Sul América de Seguros S.A., Lojas Marisa S.A. e Martins Atacadista S.A. É também membro do nosso Comitê
de Nomeação e Governança.
Comitê de Riscos e Compliance
O Comitê de Risco e Compliance é um órgão consultivo responsável por prestar consultoria para o nosso
Conselho de Administração sobre assuntos relacionados a políticas, orientações operacionais e metodologias de
alocação de capital, administração de risco e limites de exposição, de acordo com a legislação aplicável, além
de prestar consultoria sobre práticas de compliance para melhoria da nossa administração, relacionadas a
transparência e monitoramento de funções de compliance da instituição.
O Comitê de Risco e Compliance é composto por três a seis membros, devendo a maioria deles (i) não ser,
ou ter sido, empregados de
Santander Brasil nos últimos seis meses anteriores à nomeação; (ii) não ser cônjuge ou parente de pessoa referida
no item (i) dessa lista; (iii) não receber de nenhum de nós remuneração que não seja relacionada a seu papel
como membro do Comitê de Risco e Compliance ou do Conselho de Administração; (iv) ter experiência em
gestão de risco; e (iv) não ser um acionista controlador de Santander Brasil ou participar em decisões a nível
executivo. A duração do mandato é de dois anos, sendo permitida recondução ao cargo, e os membros poderão
ser destituídos a qualquer tempo. As reuniões do Comitê de Risco e Compliance são realizadas no mínimo duas
vezes por ano ou quando forem convocadas extraordinariamente pelo seu Coordenador.
Os membros atuais do Comitê de Risco e Compliance são Deborah Stern Vieitas (que atua como
Coordenadora); Álvaro Antônio Cardoso de Souza, Conrado Engel, José de Paiva Ferreira, Bernardo Parnes e
René Luiz Grande. Os atuais membros do Comitê de Risco e Compliance foram nomeados em 2 de maio de
2017 com mandatos até a primeira reunião do Conselho de Administração a ser realizada após a Assembleia
Geral de Acionistas de 2019.
Deborah Stern Vieitas. Vide “Membros do Conselho de Administração”.
Álvaro Antônio Cardoso de Souza. Vide “Membros do Conselho de Administração”.
Conrado Engel. Vide “Membros do Conselho de Administração”.
José de Paiva Ferreira. Vide “Membros do Conselho de Administração”.
Bernardo Parnes. O Sr. Bernardo foi CEO do Deutsche Bank Latin America e do Deutsche Bank Brasil.
No Deutsche Bank, ele também foi membro do Comitê do Comitê Executivo das Américas, do Comitê
Executivo de Gestão Regional e o Conselho Consultivo Latino-americano. Antes do Deutsche Bank, ele foi
CEO do Banco Bradesco BBI S.A., e antes disso, ele foi CEO da JSI Investimentos Ltda, parte do Grupo
Safra. O Sr. Bernardo também trabalhou por 14 anos na Merrill Lynch, onde ele era Country Head do Brasil, e
trabalhou durante sete anos no Citigroup no Brasil. Atualmente, é membro do Conselho do Hospital Albert
Einstein, MASP (Museu de Arte de São Paulo) e Unibes (União Brasileiro Israelita do Bem-Estar Social) e
membro do Conselho Consultivo Arlon da América Latina.
René Luiz Grande. O Sr. Grande é brasileiro e nasceu em 19 de abril de 1953. Formou-se em Economia
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e com Especialização em Sistema Financeiro Nacional pela
Fundação Instituto de Administração (FIA). Foi funcionário do Banco Central do Brasil, aprovado em concurso
público, desde junho de 1975, e trabalhou no departamento de Supervisão e Inspeção do Sistema Financeiro
Nacional. Enquanto trabalhava no Banco Central do Brasil, ele assumiu diversas funções, entre elas a de analista
de 1975 a 1978; assistente técnico de 1978 a 1989; supervisor de fiscalização de 1989 a 1999; gerente técnico
de 1999 a 2003 e chefe adjunto do departamento de Supervisão de Bancos e Conglomerados Financeiros de
2003 a 2011 (Setor Financeiro). Antes de trabalhar no Banco Central do Brasil, ele ocupou o cargo de chefe de
Recursos Humanos da Companhia Brasileira de Embalagens Metálicas BRASILATA de 1973 a 1975.
Comitê de Nomeação e Governança
O Comitê de Nomeação e Governança é um órgão consultivo responsável por prestar consultoria ao
Conselho de Administração sobre assuntos relacionados a nomeação e governança do Santander Brasil.
182 Error! Unknown document property name.
O comitê é composto por três a sete membros, dos quais pelo menos a maioria deve ser independente, e,
preferencialmente, membros do Conselho de Administração. A duração do mandato é de dois anos, sendo
permitida recondução ao cargo, e os membros poderão ser destituídos a qualquer tempo. As reuniões do comitê
são realizadas no mínimo quatro vezes por ano ou quando forem convocadas extraordinariamente pelo seu
Coordenador.
Os membros atuais do Comitê de Nomeação e Governança são Celso Clemente Giacometti (que atua como
Coordenador), Álvaro Antônio Cardoso de Souza, Deborah Patricia Wright e Luiz Fernando Sanzogo Giorgi.
Os atuais membros do Comitê de Nomeação e Governança foram nomeados em 2 de maio de 2017, com
mandatos até a primeira reunião do Conselho de Administração a ser realizada após a Assembleia Geral
Ordinária de Acionistas de 2019.
Celso Clemente Giacometti. Consultar “Membros do Conselho de Administração”.
Álvaro Antônio Cardoso de Souza. Consultar “Membros do Conselho de Administração”.
Deborah Patricia Wright. Consultar “Membros do Conselho de Administração”.
Luiz Fernando Sanzogo Giorgi. Consultar “Comitê de Remuneração”.
Comitê de Sustentabilidade
O Comitê de Sustentabilidade é um órgão consultivo responsável por prestar consultoria ao Conselho de
Administração sobre assuntos relacionados ao desenvolvimento social e sustentável, incluindo promoção de
desenvolvimento sustentável e outras iniciativas sociais.
O comitê é composto por três a cinco membros, dos quais pelo menos um deverá ser independente. A
duração do mandato é de dois anos, sendo permitida recondução ao cargo, e os membros poderão ser destituídos
a qualquer tempo. As reuniões do comitê são realizadas no mínimo quatro vezes por ano ou quando forem
convocadas extraordinariamente pelo seu Coordenador.
Os membros atuais do Comitê de Risco e Compliance são José Luciano Duarte Penido (que atua também
como Coordenador), Carlos Rey de Vicente, Jean Pierre Dupui e Tarcila Reis Corrêa Ursini. Os atuais membros
do Comitê de Sustentabilidade foram nomeados em 2 de maio de 2017, com mandato até a primeira reunião do
Conselho de Administração que deverá ser realizada após a Assembleia Ordinária de Acionistas de 2019.
José Luciano Duarte Penido. Consultar “Membros do Conselho de Administração”.
Carlos Rey de Vicente. Consultar “Membros da Diretoria Executiva”.
Jean Pierre Dupui. Consultar “Membros da Diretoria Executiva”.
Tarcila Reis Corrêa Ursini. Sra. Tarcila é brasileira, nascida em 9 de maio de 1974. Graduada em Economia
pela FEA/USP, em Direito pela PUC/SP é mestre em Desenvolvimento e Direito pela Kings College, London.
Tarcila iniciou sua carreira como advogada, com experiências de trabalho no Brasil, Espanha e Inglaterra. Foi
advogada associada ao Machado, Meyer, Sendancz e Opice de 1997 a 2000 na área societária e de fusões e
aquisições. Desde 2000 trabalha em estratégia, gestão e pesquisa para a sustentabilidade, assessorando
organizações dos mais diversos setores, portes e culturas. Foi gerente do Instituto Ethos de 2003 a 2007. Foi
representante internacional do Brasil no desenvolvimento da ISO 26000. Foi membro do Conselho Internacional
de Stakeholders da Global Reporting Initiative (GRI), Holanda. É membro independente do Comitê de
Sustentabilidade do Conselho da Duratex SA. desde junho de 2012, passando a presidi-lo em 2016; é membro
independente do Comitê de Sustentabilidade do Conselho do Grupo Baumgart desde fev/2017; é membro
independente do Comitê de Sustentabilidade da Precon Engenharia desde 2016. É membro do Instituto de
Governança Corporativa – IBGC, da Comissão de Estudos de Sustentabilidade desde sua fundação, fez parte da
40ª turma de formação Conselheiros. É membro da WCD - Women Corporate Directors (IFC/IBGC/KPMG),
do Grupo de Mulheres Lideres pela Sustentabilidade do Ministério do Meio Ambiente e apoiadora voluntária de
diversas organizações da sociedade civil. É professora pós graduação em gestão socioambiental da FIA. É
coautora do The World Guide to CSR, capítulo Brazil, Greenleaf 2009, colaboradora do Communication in
Progress do Pacto Global das Nações Unidas, coautora do Termo de Referência que definiu a Sustentabilidade
do Sistema Sebrae.
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Comitê Executivo
O Diretor Presidente, o Vice-Presidente Executivo Sênior e os Vice-Presidentes Executivos constituem o
Comitê Executivo, que examina políticas relacionadas a administração dos negócios, suporte operacional,
recursos humanos e alocação de capital. Além disso, o Comitê Executivo delibera sobre os principais projetos
relacionados a tecnologia, infraestrutura e serviços.
6D. Funcionários
Em 31 de dezembro de 2017, tínhamos 47.404 funcionários permanentes em período integral. A tabela a
seguir apresenta a análise do número de nossos funcionários permanentes (de acordo com critérios locais) em
período integral na data indicada.
Em 31 de dezembro de 2016
2017 2016 2015
Funcionários Administrativos .................................................................. 10.936 10.256 9.884
Funcionários das Áreas Comerciais ......................................................... 36.468 36.996 40.140
Total 47.404 47.252 50.024
Nós fornecemos um pacote de benefícios competitivo, que contribui para o engajamento, atração e retenção
de nossos funcionários. Para assegurar a competitividade, nós comparamos nosso pacote anual de benefícios
com as práticas e tendências de mercado. Políticas são desenvolvidas e oferecidas, contemplando as necessidades
de nossos funcionários. Temos também uma política de fornecer treinamento contínuo aos nossos funcionários,
permitindo que eles aprimorem suas habilidades e criem uma equipe mais eficaz, comprometida com os valores
do grupo.
Temos um plano de participação nos lucros com nossos funcionários com base em metas pré-determinadas
para nossos resultados operacionais e financeiros anuais. Consequentemente, se atingirmos ou excedermos
determinadas metas, nossos funcionários podem compartilhar nosso desempenho financeiro. Vide “--B.
Remuneração”.
Oferecemos também aos nossos funcionários um plano de previdência privada com contribuição definida
no qual os funcionários podem optar por contribuir com parte de seus salários e no qual nós também podemos
fazer contribuições em nome dos funcionários. Esse plano fornece benefícios para aposentadoria, incapacidade
e morte. O SantanderPrevi é o único plano de previdência privada aberto no momento para novas associações.
A maior parte de nossos funcionários atuais está inscrita junto ao plano SantanderPrevi. Em 30 de novembro de
2017, 43.175 participantes estavam inscritos nesse plano, perfazendo o valor total sob gerenciamento de
aproximadamente R$ 3,5 bilhões. Para mais informações sobre nossos planos de previdência, vide nota 23 de
nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas.
O Sindicato dos Bancários do Brasil representa a maioria de nossos funcionários. No caso em que haja um
conflito potencial com nossos funcionários e/ou com o sindicato dos bancários, as negociações são realizadas
pela FENABAN. A cada ano, geralmente no mês de setembro, todos os bancos brasileiros têm um período de
negociação coletiva para revisão das estruturas de salários. Durante esse período, o Sindicato dos Bancários
Brasileiro negocia os salários dos funcionários de bancos dentro do escopo do Acordo Coletivo dos Bancos
Brasileiros com a FENABAN. As negociações relativas a ordenados e salários para 2017 já foram concluídas e
os níveis de remuneração acordados estão consistentes com as práticas de mercado. Desde a aquisição de nossos
bancos predecessores por nosso acionista indireto Santander Spain, nós não temos sofrido perdas significativas
devidas a greves e nosso gerenciamento acredita ter boas relações com nossos funcionários.
6E. Titularidade de Ações
As tabelas a seguir especificam os nomes de nossos conselheiros e diretores executivos que detinham ações
do Santander Brasil em 5 de abril de 2018.
184 Error! Unknown document property name.
Shareholders Common
Shares
Percentage of
Outstanding Common
Shares Preferred
Shares
Percentage of
Outstanding Preferred
Shares
Percentage of Total Share
Capital
Alessandro Tomao 63.152 (1) 63.152 (1) (1)
Alexandre Grossmann Zancani 19.162 (1) 19.162 (1) (1)
Amancio Acurcio Gouveia 103.438 (1) 103.438 (1) (1)
Andre de Carvalho Novaes 27.857 (1) 27.857 (1) (1)
Angel Santodomingo Martell 155.453 (1) 155.453 (1) (1)
Antonio Pardo de Santayana Montes 102.937 (1) 102.937 (1) (1)
Carlos Aguiar Neto 21.592 (1) 21.592 (1) (1)
Carlos Rey de Vicente 285.702 (1) 285.702 (1) (1)
Cassio Schmitt 93.099 (1) 93.099 (1) (1)
Cassius Schymura 48.706 (1) 48.706 (1) (1)
Celso Clemente Giacometti 1 (1) 0 (1) (1)
Conrado Engel 580.768 (1) 580.768 (1) (1)
Ede Ilson Viani 132.145 (1) 132.145 (1) (1)
Felipe Pires Guerra de Carvalho 101.671 (2) 101.671 (2) (2)
Germanuela de Almeida de Abreu 23.786 (1) 23.786 (1) (1)
Gilberto Duarte de Abreu Filho 64.747 (1) 64.747 (1) (1)
Igor Mario Puga 9.076 (1) 9.076 (1) (1)
Jean Pierre Dupui 232.347 (1) 232.347 (1) (1)
Jose Alberto Zamorano Hernandez 172.483 (1) 172.483 (1) (1)
Jose Antonio Alvarez Alvarez 1 (1) 0 (1) (1)
Jose de Paiva Ferreira 300.289 (1) 300.288 (1) (1)
Jose Roberto Machado Filho 92.908 (1) 92.908 (1) (1)
Juan Sebastian Moreno Blanco 234.370 (1) 234.370 (1) (1)
Leopoldo Martinez Cruz 57.948 (1) 57.948 (1) (1)
Luis Guilherme Mattosso de Oliem
Bittencourt
32.631 (1) 32.631 (1) (1)
Luiz Masagao Ribeiro Filho 110.996 (1) 110.996 (1) (1)
Manoel Marcos Madureira 286.410 (1) 286.410 (1) (1)
Marcelo Malanga 26.044 (1) 26.044 (1) (1)
Marcelo Zerbinatti 34.572 (2) 34.572 (2) (2)
Marino Alexandre Calheiros Aguiar 13.012 (1) 13.012 (1) (1)
Mario Roberto Opice Leao 110.942 (1) 110.942 (1) (1)
Nilton Sergio Silveira Carvalho 33.804 (1) 33.804 (1) (1)
Rafael Bello Noya 40.095 (1) 40.095 (1) (1)
Ramon Sanchez Diez 51.934 (1) 51.934 (1) (1)
Reginaldo Antonio Ribeiro 31.623 (1) 31.623 (1) (1)
Roberto de Oliveira Campos Neto 454.935 (1) 454.935 (1) (1)
Robson de Souza Rezende 38.240 (1) 38.240 (1) (1)
Rodrigo Cury 21.118 (1) 21.118 (1) (1)
Ronaldo Wagner Rondinelli 35.293 (1) 35.293 (1) (1)
Sergio Agapito Lires Rial 303.314 (1) 303.314 (1) (1)
Sergio Goncalves 26.949 (1) 26.949 (1) (1)
Thomas Gregor ILG 72.514 (1) 72.514 (1) (1)
Ulisses Gomes Guimaraes 27.210 (1) 27.210 (1) (1)
Vanessa de Souza Lobato Barbosa 38.635 (1) 38.635 (1) (1)
Employees 4.010.408 0,12% 4.015.096 0,12% 0,12%
Total 8.724.317 8.729.002
(1) Detém menos do que 0,01%.
(2) Deixou de ser membro executivo.
As ações detidas por membros de nosso conselho de administração e por nossos diretores não têm direitos
de voto especial, em relação às ações detidas por nossos demais acionistas
Para uma descrição sobre nossos planos de remuneração, vide “Item 6. Conselheiros, Alta Administração e
Funcionários —B. Remuneração”.
185 Error! Unknown document property name.
ITEM 7. PRINCIPAIS ACIONISTAS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
7A. Principais Acionistas
Em 5 de abril de 2018, Santander Spain, direta e indiretamente através de suas subsidiárias, Grupo
Empresarial Santander, S.L. e Sterrebeeck B.V., passaram a deter aproximadamente 89,5% do nosso capital
social total (não incluindo as ações detidas pelo Banco Madesant - Sociedade Unipessoal).
A tabela a seguir apresenta a titularidade beneficiária de nossas ações ordinárias e ações preferenciais em 5
de abril de 2018.
Principal Shareholders Common Shares
Percentage of Outstanding
Common Shares
Preferred Shares
Percentage of
Outstanding Preferred
Shares
Total Shares
(thousands)
Percentage of Total Share
Capital
(in thousands, except percentages)
Sterrebeeck BV 1.809.58
3
47,39% 1.733.643 47,11% 3.543.226 47,25%
Grupo Empresarial
Santander SL
1.107.67
2
29,01% 1.019.645 27,71% 2.127.317 28,37%
Banco Santander, S.A. 521.964 13,67% 519.268 14,11% 1.041.232 13,89%
Treasury Shares (1) 2.832 0,07% 2.832 0,08% 5.664 0,08%
Employees (3) 8.587 0,22% 8.592 0,23% 17.179 0,23%
Other minority
shareholders
368.054 9,64% 395.853 10,76% 763.907 10,19%
Total 3.818.69
2
100,00% 3.679.833 100,00% 7.498.525 100,00%
(1) Afiliada do Grupo Santander.
(2) Em 18 de setembro de 2017, nossos acionistas aprovaram o cancelamento de 64.551.366 de ações em
tesouraria (32.275.683 de ações ordinárias e 32.275.683 de ações preferenciais
(3) Inclui membros da alta administração. Vide “—E. Titularidade de ações”.
O número total de ADRs detido pelos investidores dos Estados Unidos em 31 de dezembro de 2017 é de
194.699.689. O número total de Units detidas por investidores dos Estados Unidos em 31 de dezembro de 2017
é de 60.255.764 (excluindo Units detidas pelo The Bank of New York Mellon, na qualidade de depositário)..
Alterações Significativas no Percentual de Participação dos Principais Acionistas
Em 14 de dezembro de 2015, nossos acionistas aprovaram o cancelamento de 37.757.908 ações em
tesouraria, representadas por 18.878.954 de ações ordinárias e 18.878.954 ações preferenciais. As referidas ações
em tesouraria correspondiam naquela data, a aproximadamente 53,9% do total das ações mantidas em tesouraria.
Consequentemente, em 31 de dezembro de 2015 éramos detentores de 40.435.466 ações em tesouraria, das quais
20.217.733 eram ações ordinárias e 20.217.733 eram ações preferenciais.
Em 31 de dezembro de 2016, detínhamos 51.571.846 ações em tesouraria, das quais 25.785.923 eram ações
ordinárias e 25.785.923 eram ações preferenciais.
Em 11 de abril de 2017, a Qatar Holding LLC (o “Acionista Vendedor”) participou de uma oferta secundária
de 80.000.000 units, cada uma composta por uma ação ordinária, sem valor nominal, e uma ação preferencial,
sem valor nominal, do Santander Brasil. Além disso, o Acionista Vendedor concedeu às instituições
intermediárias internacionais a opção de comprar até 12.000.000 ADSs adicionais do Santander Brasil dentro de
30 dias a partir de, mas não incluindo, 5 de abril de 2017, exclusivamente para cobrir a distribuição excessiva
de ADSs, se houver. As instituições intermediárias internacionais exerceram a opção de 5.065.000 ADSs, e a
liquidação ocorreu em 9 de maio de 2017.
Em 18 de setembro de 2017, nossos acionistas aprovaram o cancelamento de 64.551.366 ações em
tesouraria, representadas por 32.275.683 ações ordinárias e 32.275.683 ações preferenciais. As referidas ações
em tesouraria correspondiam, naquela data, à totalidade das ações mantidas em tesouraria.
186 Error! Unknown document property name.
Em 31 de dezembro de 2017, detínhamos 11.689.106 ações em tesouraria, das quais 5.844.553 eram ações
ordinárias e 5.844.553 eram ações preferenciais.
Direitos de Voto dos Principais Acionistas
Nossos acionistas principais não têm direitos de voto distintos daqueles de nossos outros acionistas. Vide o
“Item 10. Informações--B. Estatuto Social--Direito das Ações Ordinárias e Preferenciais”.
7B. Operações com partes relacionadas
Temos uma política documentada relativa a transações com partes relacionadas, aprovada pelo conselho de
administração, que se destina a assegurar que todas as transações cobertas pela política são conduzidas com base
em nossos interesses e nossos acionistas. A política define o poder para aprovar determinadas transações pelo
conselho de administração. As regras também se aplicam a todos os conselheiros, alta administração,
funcionários e subsidiárias. Além disso, as transações com partes relacionadas estão também inclusas no
programa regular de auditoria desenvolvido pela nossa auditoria interna.
Atualmente efetuamos e esperamos no futuro efetuar periodicamente operações financeiras e comerciais
com nossas subsidiárias e afiliadas e empresas do Grupo Santander. Temos linhas de crédito a vencer com o
Grupo Santander e suas instituições financeiras afiliadas em todo o mundo. Em 31 de dezembro de 2017, os
empréstimos e depósitos captados junto ao Grupo Santander representavam aproximadamente 2% de nossa
captação total. Além disso, celebramos periodicamente determinadas operações com o Grupo Santander e outras
partes relacionadas com relação à prestação de serviços de consultoria e publicidade. As referidas operações são
conduzidas de forma independente, com base em termos que teriam sido aplicados a operações com terceiros.
As operações e remuneração de serviços com partes relacionadas são feitas durante o curso normal dos
negócios em bases estritamente comerciais de acordo com condições similares, incluindo taxas de juros, prazos
e garantias, e envolvem operações com partes não relacionadas sem maior risco realizadas durante o curso
normal dos negócios e não possuem outras desvantagens. A discussão a seguir descreve todas as nossas
operações com partes relacionadas substanciais.
Plataforma de Tecnologia da Informação
Celebramos contratos com algumas afiliadas do Grupo Santander (Ingeniería de Software Bancário S.L.
(Espanha), ISBAN S.A. (Chile), Produban Servicios Informáticos Generales S.L. (Espanha), e Produban Brasil
Tecnologia Ltda. (Brasil) com relação à terceirização de determinados produtos e serviços relativos à nossa
plataforma de TI, incluindo o desenvolvimento de software, armazenamento e processamento de dados.
Acreditamos que a prestação desses serviços é feita em bases estritamente comerciais, em condições
substancialmente similares àquelas disponíveis a partir de outros fornecedores do no mercado. Em 2017 e 2016,
as afiliadas do Grupo Santander receberam aproximadamente R$697 milhões e R$761 milhões, respectivamente,
pelos produtos e terceirizações acima. Vide “Item 4. -- Informações sobre a Empresa – B. Visão Geral do
Negócio – Infraestrutura Tecnológica”.
Serviços de Suprimentos
Celebramos contratos com a Aquanima Brasil Ltda., uma afiliada do Grupo Santander que presta serviços
de suprimentos (agenciamento de compras, suprimentos online, terceirização e consultoria) ao Santander Brasil.
Nosso volume agregado entre o Santander Brasil e a outros clientes permite aquisições conjuntas de grupos de
clientes diferentes. Os contratos com a Aquanima Brasil Ltda. foram celebrados em bases estritamente
comerciais. Pagamos à Aquanima Brasil Ltda. aproximadamente R$26 milhões em 2017 e R$25 milhões em
2016.
Operações com partes relacionadas
De tempos em tempos realizamos operações de empréstimos e tomada de empréstimos para capitalizar
nossas operações e outras transações dentre as várias entidades do Grupo Santander, em observância às restrições
sobre empréstimos ou adiantamentos impostos pela legislação brasileira. A tabela a seguir demonstra o saldo
devido a nós por tais entidades (ativos) em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 e as quantias
devidas por nós a tais entidades (passivos) nas mesmas datas. A tabela também demonstra os valores recebidos
(receita) ou pagos (despesas) a tais empresas nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro
de 2016. Todas essas operações com as empresas do Grupo Santander foram conduzidas de forma independente
em termos substancialmente semelhantes ao disponíveis de outros prestadores no mercado.
187 Error! Unknown document property name.
Em 31 de dezembro de 2017 Em 31 de dezembro de 2016
Controladora(1)
Empresas
conjunta
mente
controlad
as
Outra
Parte
Relaciona
da(2)
Controladora(
1)
Empresas
conjunta
mente
controlad
as
Out
ra
Part
e
Rela
cion
ada(
2)
(em milhares de R$)
Ativo 8.214.739 1.214.312 926.994 10.919.116 794.800 556.
248
Ativos financeiros para
Negociação, líquido .....
(173.065) — (74.873) (184.304) — (400
.570
)
Santander Espanha ........... (173.065) — — (184.304) — —
Abbey National Treasury
Services Plc (2) ..............
— — (71.672) — — (91.
828)
Real Fundo de
Investimento
Multimercado
Santillana Crédito
Privado (2) .....................
— — (3.201) — — (308
.742
)
Empréstimos e valores
devidos de instituições
de crédito – Dinheiro e
operações overnight
em moeda estrangeira
8.363.038 — 76.009 10.900.941 — 94.5
30
Santander Espanha(3) (5) .... 8.363.038 — — 10.900.941 — —
Banco Santander Totta,
S.A(2).
— — 2.733 — — 1.26
1
Abbey National Treasury
Services Plc (2) ..............
— — 71.751 — — 92.1
18
Bank Zachodni (2). ............ — — 177 — — 117
Banco Santander, S.A. –
México (2) ......................
— — 1.348 — — 1.03
4
Empréstimos e outros
valores para clientes ...
132 9.661 925.858 — 136.354 862.
288
Zurich Santander Brasil
Seguros S.A. .................
— — 925.835 — — 86
2
.
5
5
3
Webmotors S.A. ............... — 9.661 — — 136.354 —
Abbey National Treasury
Services Plc (2). .............
— — 23 — — —
Santander Espanha (1). ...... 132 — — — — —
Santander Brasil Gestão
de Recursos Ltda. .........
— — — — — (2
6
5
)
Empréstimos e valores
devidos de instituições
de crédito(1) ................
23.896 1.203.032 — 25.546 656.806 —
Santander Espanha ........... 23.896 — — 25.546 — —
Banco RCI Brasil S.A ...... — 1.203.032 — 656.806
Santander Espanha ........... 23.896 — — 25.546 — —
Outros Ativos .................. 738 1.619 — 176.933 1.640 —
Santander Espanha ................. 738 — — 176.933 — —
188 Error! Unknown document property name.
Banco RCI Brasil S.A. ........... — 1.619 — — 1.640 —
Passivo (12.360.383) (57.221) (2.107.67
7)
(11.984.199) (106.527) (1.2
22.5
56)
Depósitos de instituições
de crédito .....................
(387.937) (47.423) (1.862.05
8)
(327.466) (40.202) (980
.702
)
Santander Espanha(4) ........ (387.937) — — (327.466) — —
Santander Securities
Services Brasil DTVM
S.A.
— — (300.074) — — (208
.059
)
Santander Brasil Asset (2) . — — (16.766) — — (12.
079)
Banco RCI Brasil S.A. ..... — (47.423) — — (40.202) —
Real Fundo de
Investimento
Multimercado
Santillana Credito
Privado (2) .....................
— — (1.543.75
2)
— — (757
.874
)
Banco Santander, S.A. –
Uruguay (2) ...................
— — (1.466) — — (2.1
58)
Others — — — — — (532
)
Depósitos de clientes
ISBAN Brasil S.A .................. — — (20.893) — — (22.23
2)
Santander Securities Services
Brasil Participações S.A. (2)
— — (71.947) — — (52.48
4)
Produban Serviços de
Informática S.A. (2) .............
— — (34.410) — — (19.65
3)
Zurich Santander Brasil
Seguros e Previdência S.A. (1) .........................................
— — (55.935) — — (44.84
0)
Santander Brasil Gestão de
Recursos Ltda. ....................
— — (32.334) — — (39.36
1)
Webmotors S.A. ..................... — (9.798) — — (66.325) —
Outros — — (6.954) — — (11.
224)
Outros passivos -
Dividendos e Bônus a
Pagar
(3.992.820) — (1.132) (3.794.130) — (16.
494)
Santander Espanha ........... (620.264) — — (589.227) — —
Grupo Empresarial
Santander S.L. (1)
(1.264.470) — — (1.201.612) — —
Sterrebeeck B.V. (1) .......... (2.108.086) — — (2.003.291) — —
Banco Madesant –
Sociedade Unipessoal
S.A.
— — (1.132) — — (1.0
75)
Santusa Holding, S.L. ...... — — — — — (15.
419)
Santander Spain................ (620.264) — — (589.227) — —
Outros passivos ............... (2.050) — (22.014) (2.954) — (35.
566)
Santander Espanha ........... (2.050) — — (2.954) — —
Santander Brasil Asset (2) . — — (69) — — (70)
ISBAN Brasil S.A. (2) ...... — — 237 — — (339
)
Produban Servicios
Informáticos Generales,
S.L. (Produban
Espanha) (2)
— — (905) — — —
189 Error! Unknown document property name.
Santander Securities
Services Brasil DTVM
S.A.
— — 6.762 — — (4.4
30)
Zurich Santander Brasil
Seguros e Previdência
S.A.
— — (27.748) — — (30.
684)
Outros — — (291) — — (43)
Valor Intangível dos
Instrumentos de
Dívida
(7.977.576) — — (7.859.649) — —
Santander Espanha (2)(7) .... (7.977.576) — — (7.859.649) — —
(*) Todos os empréstimos e valores para as partes relacionadas foram feitos no curso normal dos negócios e em
bases sustentáveis, incluindo taxas de juros e garantias e não envolvem riscos maiores que os normais de
cobrança ou apresentam outras desvantagens.
(1) O Santander Brasil é controlado indiretamente pelo Santander Spain e, por meio de suas subsidiárias, o
Grupo Empresarial Santander e S.L. a Sterrebeeck B.V.
(2) Refere-se às subsidiarias do Santander Spain.
(3) Em 31 de dezembro de 2017, se refere ao caixa de R$587.531 (2016 – R$582.571 e 2015 – R$1.866.683).
(4) A partir de 31 de dezembro de 2017, se refere a captação de recursos através de operações, transferências
ao exterior totalizaram R$387.937 (2016 – R$327.466 e 2015 R$219.037), com vencimento até novembro
de 2018 e juros entres 0,56% e 6,65% ao ano.
(5) Em 31 de dezembro de 2017, se refere a investimentos em moeda estrangeira com vencimento em 2 de
janeiro de 2018, no valor de R$7.384.335 (2016 - R$10.269.812 e 2015 - R$20.699.539) e juros de 1,43%
ao ano, mantidos no Santander Brasil Estabelecimento Financeiro de Crédito, Santander Brasil e em nossa
Grand Cayman Branch.
(6) Se refere a emissões de Eurobonds do Grand Cayman Branch do Santander Brasil, com vencimento de 16
de janeiro de 2016 a 13 de fevereiro de 2017 e juros de 3,152% e4,625% ao ano.
(7) Se refere à porção adquirida pelo acionista controlador junto ao Plano de Otimização mantido no primeiro
semestre de 2014.
(8) Em fevereiro de 2016, a Cia de Crédito, Financiamento e Investimentos Renault foi adquirida pelo Banco
RCI Brasil S.A.
Em 31 de dezembro de 2017 Em 31 de dezembro de 2016
Controla
dora(1)
Empresa
s
controlad
as em
conjunto
Outra
Parte
Relacion
ada (2)
Controla
dora(1)
Empresa
s
controlad
as em
conjunto
Outra
Parte
Relacion
ada (2)
(em milhares de R$)
Receitas 389.663 126.781 1.210.444 (798.022) 136.111 1.197.489
Receitas com juros e
similares -Empréstimos
e valores devidos de
instituições de crédito ...
87.217
87.381
1.417
39.677 114.909 396
Santander Espanha ............. 87.217 — — 39.677 — —
Abbey National Treasury
Services Plc ....................
— —
879
— — 396
Banco RCI Brasil S.A. (6) ... — 87.381 - — 114.909 —
Despesas com juros e
similares - Depósitos de
clientes
—
(4.486)
(41.026)
(4.192) (26.996) (49.420)
ISBAN Brasil S.A .............. — — (2.145) — — (3.560)
190 Error! Unknown document property name.
Produban Serviços de
Informática S.A. .............
— — (1.547) — — (2.117)
Webmotors S.A .................. — (4.486) — — (26.996) —
Santander Brasil Gestão de
Recursos Ltda. ................
— — (6.636) — — (12.417)
Santander Spain.................. — — — (4.192) — —
Santander Cultural .............. — — (69) — — (11)
Real Fundo de
Investimento
Multimercado Santillana
Credito Privado ..............
— —
—
— — (31.097
)
Santander Securities
Services Brasil
Participações S.A.
— —
(6.190)
Santander Securities
Services Brasil DTVM
S.A.
— —
(24.344)
Outros — — (95) — — (218)
Despesas com juros e
similares - Depósitos de
instituições de crédito ...
(13.038)
(3.026)
(113.569)
(512) (10.959) (115.458)
Santander Espanha ............. (13.038) — — (512) — —
Banco RCI Brasil S.A. (6) ... — (3.026) — — (10.959) —
Real Fundo de
Investimento
Multimercado Santillana
Credito Privado ..............
— —
(112.211)
— — (88.467)
Santander Securities
Services Brasil DTVM
S.A.
— —
—
— — (20.979)
Santander Asset
Management, S.A.
SGIIC
— —
(1.263)
—
— (1.760)
Santander Securities
Services Brasil
Paticipações S.A. (2) .......
— —
—
— — (4.119)
SAM Brasil Participações
S.A.
— — (95) — — (133)
Receita de Comissões e
Taxas (despesas)
(5.099)
14.999
2.453.179
5.334 20.133 1.955.255
Santander Espanha ............. (5.099) — — 5.334 — —
Banco RCI Brasil S.A. (6) ... — 14.996 — — 19.211 —
Banco Santander
Internacional ...................
— — 20.480 — — 20.959
Santander Securities
Services Brasil DTVM
S.A.
— — — — — 1.896
Webmotors S.A. ................. — 3 — — 922 —
Zurich Santander Brasil
Seguros S.A. ...................
— — 295.508 — — 218.773
Zurich Santander Brasil
Seguros e Previdência
S.A.
— —
2.134.755
— — 1.711.138
Outros — — 2.436 — — 2.489
191 Error! Unknown document property name.
Ganhos (perdas) sobre
ativos e passivos financeiros
(líquidos) e variações
cambiais (líquidas)
592.919
31.913
(39.534)
(613.168) 39.024 267.983
Santander Spain.................. 592.919 — — (613.168) — —
Real Fundo de
Investimento
Multimercado Santillana
Crédito Privado ..............
— —
(79.480)
— — 257.475
Abbey National Treasury
Services Plc ....................
— —
23.843
— — 38.274
Banco RCI Brasil S.A.(6) ... — 31.913 — — 39.024 —
Santander Securities
Services Brasil DTVM
S.A.(2)
— —
(26.102)
— — (16.038)
Santander Investment
Securities Inc. ................
— — (13.492) — — (15.115)
Zurich Santander Brasil
Seguros e Previdência
S.A.
— —
52.981
—
—
—
Zurich Santander Brasil
Seguros
S.A.
— —
1.788
—
—
—
Outros — — 928 — — 3.387
Despesas administrativas
e amortização ................
(50.271)
—
(1.028.75
0)
— — (840.739)
Santander Espanha (50.271) —
-
ISBAN Brasil S.A. — — (337.161) — — (290.430)
Produban Serviços de
Informática S.A. .............
— — (242.191) — — (209.253)
ISBAN Chile S.A. .............. — — (23) — — (26)
Ingeniería de Software
Bancario, S.L. .................
— —
(70.385)
— — (42.519)
Produban Servicios
Informáticos Generales,
S.L
— — (46.494) — — (21.525)
TECBAN—Tecnologia
Bancária S.A. ..................
— — (262.046) — — (213.194)
Aquanima Brasil Ltda. ....... — — (25.638) — — (24.557)
Santander Securities
Services Brasil
Participações S.A. (2) ......
— —
(42.603)
— — (35.882)
Outros — — (2.209) — — (3.353)
Outras despesas
administrativas-Doação
— —
(21.273)
— — (20.528)
Santander Cultural .............. — — (3.513) — — (2.737)
Fundação Santander ........... — — (1.837) — — (3.452)
Instituto Escola Brasil ........ — — (873) — — (939)
Fundação Sudameris .......... — — (15.050) — — (13.400)
192 Error! Unknown document property name.
Valor Intangível dos
Instrumentos de Dívida
(222.065) — — (225.161) — —
Santander Espanha (2) (5). .... (222.065) — — (225.161) — —
(1) O Santander Brasil é controlado indiretamente pelo Santander Spain e, por meio de suas subsidiárias, o
Grupo Empresarial Santander e S.L. a Sterrebeeck B.V.
(2) Refere-se às subsidiarias do Santander Spain.
(3) Refere-se ao lucro à disposição, da MS Participações S.A.
(4) Refere-se ao lucro com a alienação do Santander Brasil Asset Management Distribuidora de Títulos e
Valores Mobiliários S.A.
(5) Se refere ao lucro com a alienação do Santander Securities Services Brasil DTVM S.A.
(6) Em fevereiro de 2016, a Cia de Crédito, Financiamento e Investimentos Renault foi adquirida pelo Banco
RCI Brasil S.A.
7C. Participação de Peritos e Advogados
Não aplicável.
ITEM 8. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
8A. Demonstrações Consolidadas e Outras Informações Financeiras
Demonstrações Financeiras Consolidadas
Vide “Item 18. Demonstrações Financeiras”, o qual contém nossas demonstrações financeiras consolidadas
auditadas, elaboradas de acordo com as IFRS, conforme determinado pela IASB.
Processos Judiciais
Somos parte de processos administrativos e judiciais decorrentes do curso normal de nossos negócios. As
principais categorias de processos administrativos e judiciais às quais estamos sujeitos incluem:
ações administrativas e judiciais relativas a tributos;
ações indenizatórias e administrativas por danos relacionados aos direitos do consumidor, em particular
com respeito a cartões de crédito, contas-corrente, cobrança e empréstimos
processos envolvendo controvérsias relativas a contratos e instrumentos no qual somos parte, incluindo
reclamações relativas a descumprimento contratual e indexação de moeda estrangeira;
ações cíveis de depositantes e associações civis, incluindo ações individuais e coletivas, impugnando
correções monetárias determinadas pelos planos econômicos do governo de combate à inflação durante
as décadas de 1980 e 1990;
processos relativos à privatização do Banespa;
ações coletivas envolvendo contratos e pagamento de dívidas junto ao setor público; e
processos instaurados por funcionários, ex-funcionários, associações e sindicatos relativos a supostas
violações de direitos trabalhistas.
De acordo com a IAS 37 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, provisões são
registradas para processos administrativos e judiciais quando o risco de perda é provável e não registramos
provisões quando o risco de perda é possível ou remoto. Em casos em que existe um litígio, registramos uma
provisão com nossa estimativa para perda provável com base nos dados históricos de processos semelhantes.
Registramos provisões (i) com base na análise e parecer legal dos consultores jurídicos interno e externo ou (ii)
considerando a média histórica de perdas em determinadas categorias de ações. Devido às provisões
193 Error! Unknown document property name.
estabelecidas e aos pareceres jurídicos fornecidos pelos nossos advogados, acreditamos que qualquer passivo
relacionado a ações ou processos dos quais estejamos envolvidos, não terá um efeito substancial sobre nossa
condição financeira ou resultados operacionais.
Em 31 de dezembro de 2017, nossos processos judiciais e administrativos classificados como prováveis e
possíveis riscos de perda (fiscais, trabalhistas e cíveis) e obrigações legais eram de R$ 14,1 bilhões e foram
provisionados de acordo com nossas políticas. Acreditamos que efetuamos provisões adequadas relacionadas
com os custos antecipados a serem incorridos com relação aos nossos processos judiciais e administrativos.
Nossos processos judiciais e administrativos classificados com chances possíveis de perda (tributário, trabalhista
e civil) totalizam aproximadamente R$20,1 bilhões.
Aspectos Fiscais
Somos parte em diversos processos administrativos e judiciais de caráter fiscal.
Os principais processos relacionados a obrigações fiscais legais integralmente reconhecidos como
obrigações são:
PIS/COFINS. Ajuizamos medida judicial procurando invalidar as disposições da Lei 9.718/1998, de
acordo com a qual o PIS e COFINS devem incidir sobre todas as receitas das pessoas jurídicas. Antes
da referida norma, já afastada em inúmeras decisões recentes do Supremo Tribunal Federal em relação
a sociedades não financeiras, o PIS e o COFINS eram tributados apenas sobre o faturamento relativo à
venda de mercadorias. Em 23 de abril de 2015, o Supremo Tribunal Federal proferiu decisão aplicável
somente ao Santander Brasil, aceitando a competência sobre o recurso relativo ao PIS e indeferindo a
competência sobre o recurso relativo ao COFINS. As autoridades fiscais recorreram da decisão do
Supremo Tribunal Federal no tocante ao COFINS, sendo tal recurso inadmitido em 19 de agosto de
2015. No tocante ao COFINS, o caso está encerrado, com uma decisão em favor de Santander Brasil.
O recurso relativo ao PIS, assim como os recursos apresentados por outras empresas do grupo, aguarda
julgamento. Em 31 de dezembro de 2017, tais reivindicações totalizavam R$ 3.501 milhões e estão
totalmente provisionadas.
Aumento da alíquota do CSLL. Impetramos Mandado de Segurança visando afastar a majoração de
alíquota da CSLL imposta pela Lei 11.727/2008. As instituições financeiras estavam sujeitas à alíquota
de 9% para CSLL; no entanto, a referida Lei estipulava uma alíquota de 15,0% de CSLL a partir de
abril de 2008. Processos aguardando julgamento. A partir de 31 de dezembro de 2017, o valor relativo
a esta liminar totalizava R$905 milhões e se encontra totalmente provisionado.
Em 31 de dezembro de 2017, nossos litígios classificados como risco de perda tributável provável eram de
aproximadamente R$ 2,4 bilhão totalmente provisionados, e nossos litígios tributável com risco de perda
possível totalizavam aproximadamente R$ 18,7 bilhões.
Os principais processos judiciais e administrativos com riscos de perda considerados como baixos se
encontram definidos a seguir:
Impostos sobre serviços para instituições financeiras. Alguns municípios exigem o pagamento do
Imposto Sobre Serviços - ISS sobre certas receitas decorrentes de operações que usualmente não se
classificam como prestação de serviços. Nos referidos casos, a Companhia contesta em processos
administrativos e judiciais o pagamento do ISS. Em 31 de dezembro de 2017, os valores envolvidos
nesses processos totalizavam R$238 milhões, que se encontram totalmente provisionados.
Contribuição à previdência social. Estamos envolvidos em processos administrativos e judiciais que se
referem à cobrança da contribuição previdenciária e do salário-educação sobre verbas que acreditamos
não possuírem natureza salarial. Em 31 de dezembro de 2017, os valores envolvidos nesses processos
totalizavam R$265 milhões, que se encontram totalmente provisionados.
Impostos sobre transações bancárias. Em maio de 2003, a Receita Federal lavrou um auto de infração
em face da Santander Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Santander DTVM) e outro
avaliador tributário em face do Santander Brasil. As autuações se referem à cobrança da CPMF
(Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) sobre operações realizadas pelo Santander
DTVM na administração do caixa dos fundos de seus clientes e serviços de compensação prestados
pelo Santander Brasil ao Santander DTVM em 2000, 2001 e 2002. Com base no parecer de nossos
consultores fiscais, os procedures adotados pelo Santander DTVM estavam corretos. O Santander
194 Error! Unknown document property name.
Brasil DTVM teve resultado favorável em primeira instância quanto a esse processo perante o Conselho
de Recursos Fiscais, porém essa decisão foi reformada pela Câmara Superior de Recursos Fiscais, que
determinou nossa responsabilização no auto de infração. Ambas decisões foram recorridas ao CARF -
Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Em junho de 2015, o CARF manteve a decisão da
Câmara Superior de Recursos Fiscais. Em 13 de julho de 2015, o Santander Brasil e a Produban
Serviços de Informática S.A. (atual denominação do Santander DTVM) ajuizaram ação com vistas ao
cancelamento de ambos autos de infração, cujo valor envolvido em 31 de dezembro de 2017 totalizou
R$1.432 milhões. De acordo com a avaliação do departamento jurídico, uma provisão de R$715
milhões foi feita para cobrir o risco provável de perda nessas ações.
Passivos contingentes classificados como risco de perda possível referem-se a processos judiciais e
administrativos, envolvendo questões fiscais avaliadas pela administração, levando em consideração a
consultoria de nossos assessores legais como perdas possíveis, as quais não foram reconhecidas como passivos.
As principais ações judiciais incluem:
Perdas em operações de crédito. Contestamos os lançamentos fiscais emitidos pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil alegando que a dedução de perdas em operações de crédito das bases do nosso
Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL
por supostamente não atenderam às exigências pertinentes das leis aplicáveis. Em 31 de dezembro de
2017, o valor relacionado a essa discussão foi de aproximadamente R$ 436 milhões.
Contribuição Previdenciária – Participação nos Lucros e Resultados – “PLR”. Estamos envolvidos
em processos administrativos e judiciais decorrentes de avaliação tributária, que visam cobrar
contribuições previdenciárias sobre os pagamentos de Participação nos Lucros e Resultados. As
Autoridades Fiscais concluíram que os pagamentos feitos por nós não atenderam os requisitos da lei.
Contra essas cobranças foram interpostas as notificações de infrações, pois entendemos que foram
adotados todos os procedimentos previstos na legislação aplicável para caracterizar a natureza dos
pagamentos. Em 31 de dezembro de 2017, os valores relativos a esses autos de infração totalizaram
aproximadamente R$3.929 milhões.
Imposto de Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL –
Ganhos de Capital. A Secretaria da Receita Federal do Brasil tributou a Santander Seguros (sucessora
legal do ABN AMRO Brasil Dois Participações S.A. - AAB Dois Par), cobrando imposto de renda e
contribuição social sobre o exercício fiscal de 2005. A Secretaria da Receita Federal do Brasil alega
que ganhos de capital sobre a venda da Real Seguros S.A. e da Real Vida e Previdência S.A. pela AAB
Dois Par estariam sujeitos à alíquota tributária de 34,0% e não de 15,0%. A cobrança foi objeto de
recurso no nível administrativo, com base no nosso entendimento de que o tratamento fiscal adotado
para a transação estava em conformidade com a legislação tributária em vigor e de que o ganho de
capital foi tributado corretamente. O julgamento do processo administrativo está agendado. Na
qualidade de ex-acionistas controladores da Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A., somos
responsáveis por qualquer resultado negativo desse processo. Em 31 de dezembro de 2017 o valor
relacionado a esse processo era de aproximadamente R$292 milhões de Reais.
Amortização do Ágio do Banco Real. Em outubro de 2014 a Secretaria da Receita Federal do Brasil
tributou o Santander Brasil no valor de R$1.063 bilhão, referente a imposto de renda e contribuição
social sobre o exercício fiscal de 2009. O argumento da Secretaria da Receita Federal do Brasil é que a
amortização de intangíveis existentes anteriormente à nossa fusão com o Banco Real não pode ser
deduzida. Em 14 de julho de 2015 obtivemos sentença favorável na primeira instância. A Secretaria da
Receita Federal do Brasil apelou da decisão e o processo está aguardando julgamento final. Foi
prolatada uma sentença favorável ao Santander Brasil, mas a Receita Federal do Brasil apelou da
sentença, junto ao CARF. Em novembro de 2016 foi emitida uma decisão favorável ao Santander
Brasil, o que levou o Santander Brasil a interpor outro recurso perante o CARF. Em 31 de dezembro
de 2017 os valores relacionados a esse processo totalizavam aproximadamente R$1,3 bilhão de Reais.
Esse processo é considerado um risco remoto de perda.
Amortização do Ágio do Banco Sudameris. Em novembro de 2014 recebemos uma avaliação fiscal de
R$196 milhões, relacionada à dedução da amortização de ágio referente à aquisição do Banco
Sudameris. Em dezembro de 2012 recebemos uma avaliação fiscal semelhante no montante de R$239
milhões, relativa aos exercícios fiscais de agosto de 2007 a abril de 2009. Em ambos os casos
recorremos ao CARF. O Banco Santander apresentou as respectivas defesas administrativas, as quais
195 Error! Unknown document property name.
estão pendentes de decisão. Nesse caso, consideramos o nosso risco de perda como possível. Em 31 de
dezembro de 2017 o valor relacionado a esse processo era de aproximadamente R$609 milhões.
Compensação não-reconhecida. Estamos envolvidos em processos judiciais e administrativos com a
Receita Federal, relativos à falta de retificação de compensação de crédito tributário, por conta de
impostos pagos a maior ou pagamentos indevidos. Em dezembro de 2017, o valor relacionado a esses
processos era de aproximadamente R$2.230 milhões.
Adesão aos Programas de Incentivos Fiscais
Em agosto de 2017, nós aderimos ao Programa Especial de Regularização Tributária, ou PERT. O
programa permite que alguns débitos tributários sejam reembolsados em parcelas. Relacionado a nossa
participação nesse programa, estamos reembolsando em parcelas alguns valores devidos, resultados de
processos judiciais e administrativos relativos à cobrança de IRPJ e contribuições à seguridade social no
período de 1999 a 2005, que totalizaram R$492 milhões em janeiro de 2018 (levando em conta a redução
proporcionada pela adesão ao programa). Um pagamento de R$191,9 milhões era devido em agosto de 2017,
com mais um no valor de R$299,7 milhões devido até janeiro de 2018, ambos pagos nos respectivos prazos.
Desse modo, registramos despesas no montante de R$364 milhões (depois de impostos) no terceiro trimestre
de 2017.
Em outubro de 2017, aderimos ao Programa de Parcelamento Incentivado criado pelas cidades de Rio de
Janeiro e São Paulo. O programa permite que alguns débitos tributários sejam reembolsados em parcelas.
Relativo à nossa participação nesse programa, estamos reembolsando em parcelas valores devidos resultantes
de processos judiciais e administrativos relativos à cobrança de ISS entre o período de 2005 a 2016,
totalizando um valor de R$293 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como tivemos que provisionar essas
despesas, registramos rendimento de R$435 milhões como resultado de a reversão de alguns
provisionamentos, líquidos de efeito tributário, no valor de R$96 milhões.
Contencioso Trabalhista
Como ocorre com outros bancos brasileiros, somos parte de processos trabalhistas movidos por sindicatos
de trabalhadores, associações de empregados e empregados individuais que buscam, em geral, pagamento de
horas extras e perdas salariais, além de reclamações de aposentados relacionadas a benefícios de pensão e outros
direitos trabalhistas. Acreditamos ter pagado ou aprovisionado devidamente todas essas possíveis obrigações.
Além disso, somos réus em processos trabalhistas movidos por terceiros que prestaram ou que prestam serviços
para o Santander Brasil através empresas prestadoras de serviço. Os tribunais brasileiros entendem que caso
empresas prestadoras de serviço não paguem seus empregados, esses empregados têm direito de exigir
pagamento diretamente da empresa para a qual prestaram seus serviços. Em 31 de dezembro de 2017 o nosso
provável risco de perda decorrente de contencioso trabalhista totalizava R$3,4 bilhões, valor que foi
aprovisionado. O nosso possível risco de perda relacionado a contencioso trabalhista totalizou R$28,7 milhões.
Ex-Empregados do Banco do Estado de São Paulo S.A.
Em 1998 foi iniciada uma reclamação pela Associação dos Funcionários Aposentados do Banco
do Estado de São Paulo – AFABESP, em nome de seus associados, exigindo o pagamento de bônus
semestrais inicialmente previstos nos estatutos da entidade, caso a entidade obtivesse lucro e caso
a distribuição desse lucro fosse aprovada pelo Conselho de Administração. Os bônus não foram
pagos em 1994 e 1995, uma vez que durante esses exercícios o banco não obteve lucro. De 1996 a
2000 foram feitos pagamentos parciais, conforme aprovado pelo Conselho de Administração. A
referida cláusula do estatuto foi eliminada em 2001. Em setembro de 2005 o Tribunal Regional do
Trabalho ordenou que o banco pagasse esses bônus semestrais e o banco recorreu da decisão no
Tribunal Superior do Trabalho – TST e, subsequentemente, no Supremo Tribunal Federal – STF.
O TST confirmou a sentença contra o banco, enquanto o STF rejeitou o recurso extraordinário
apresentado pelo banco, em decisão adotada por apenas um membro do Tribunal, mantendo assim
a sentença contra o banco. O banco e a AFABESP apelaram da decisão. Apenas o apelo do banco
continuou a ser julgado e será decidido pelo STF em sessão plenária. Os passivos contingentes são
classificados como possível risco de perda. O valor relacionado a essa reclamação não é informado
em consequência da situação atual do processo judicial e do possível impacto que essa informação
pode ter sobre o andamento da reclamação.
Em 2002 a AFABESP apresentou uma reclamação em nome de seus membros, exigindo o reajuste
de determinados suplementos de pensão de determinadas pessoas admitidas antes de 22 de maio
196 Error! Unknown document property name.
de 1975 no plano de aposentadoria, com base no Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna
(IGP-DI). O julgamento em primeira instância foi favorável aos autores da ação, exigindo que fosse
feita a correção, mas exclusivamente em relação aos períodos em que não foi aplicada nenhuma
outra forma de reajuste. Nós e a Banesprev recorremos dessa decisão. Os passivos contingentes
são classificados como possível risco de perda. O valor relacionado a essa ação não é informado
devido ao estágio atual do processo e ao possível impacto que a informação pode gerar sobre o
andamento da ação.
Contencioso Cível
Somos parte de processos civis exigindo indenização e outros reparos cíveis. No caso de bancos brasileiros,
normalmente essas disputas se enquadram nas seguintes categorias típicas: (i) ações exigindo revisão de termos
e condições contratuais ou buscando reajustes monetários, incluindo supostos efeitos da implementação de
determinados planos econômicos governamentais (conforme descrito abaixo); (ii) ações decorrentes de contratos
de empréstimo; (iii) processos de execução; e (iv) ações indenizatórias. Em 31 de dezembro de 2017 o nosso
provável risco de perda decorrente de passivos do contencioso cível totalizava R$2,5 bilhão, valor que foi
plenamente aprovisionado, e o nosso possível risco de perda relacionado a passivos decorrentes do contencioso
cível totalizava R$1,3 bilhão. No caso de ações cíveis de naturezas consideradas comuns ou similares, foram
estabelecidas provisões baseadas na média estatística de pagamentos anteriores e na avaliação de sucesso feita
por consultores jurídicos. Provisões para outros processos judiciais são determinadas individualmente, caso a
caso.
Planos Econômicos
Assim como o restante do sistema bancário, temos sido submetidos a reclamações de clientes,
principalmente de depositantes, e de ações de classe movidas por um motivo comum, oriundo de uma série de
mudanças na legislação relacionadas ao cálculo da inflação dos anos 80 até os anos 90 (planos econômicos). Os
reclamantes consideraram que seus direitos adquiridos foram prejudicados pela aplicação imediata desses
reajustes. Em abril de 2010 o Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu em cinco anos o prazo limite para
essas ações de classe, conforme solicitado pelos bancos, ao invés dos vinte anos pretendidos pelos reclamantes,
o que acreditamos que deverá reduzir significativamente o número de ações e os valores exigidos. Em relação à
materialidade da questão, as sentenças prolatadas até esta data têm efeito negativo sobre os bancos, embora
alguns processos tenham sido encaminhados ao STJ e ao STF, onde se prevê que a questão será decidida de
forma final. Em agosto de 2010 o STJ emitiu decisão favorável aos autores, em termos de materialidade, mas
excluiu um dos planos da reclamação, reduzindo assim o valor da mesma e confirmando mais uma vez o prazo
prescricional de cinco anos. Pouco depois o STF emitiu medida cautelar por meio da qual os processos em
andamento relacionados à questão foram suspensos até que o tribunal emitisse uma decisão final sobre a questão.
Apesar de o STF ter iniciado o julgamento em novembro de 2013, ainda não foi prolatada uma decisão formal e
não podemos prever quando uma decisão formal será prolatada pelo STJ ou pelo STF.A Advocacia Geral da
União (AGU), o Banco Central do Brasil, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, a Frente Brasileira
pelos Poupadores e a Federação Brasileira dos Bancos assinaram um acordo para resolver disputas existentes
acerca dos planos econômicos. As discussões de acordo não endereçaram o valor total dos pagamentos, e
focaram em determinar o valor que seria pago a cada pessoa de acordo com o balanço relevante na data do plano,
O valor total dos pagamentos vai depender no número de pessoas aderindo, bem como no número de poupadores
que provaram em juízo a existência da conta e do balanço na data do aniversário da mudança nos indicadores.
Os termos do acordo foram negociados entre as partes e submetidos ao STF, que aprovou os termos em 1 de
março de 2018.
Insilene Indústria de Silenciosos do Nordeste Ltda.
Essa é uma ação judicial movida contra a nossa subsidiária integral Banco Bandepe S.A., relacionada a um
contrato de empréstimo celebrado entre as partes. De acordo com o pedido, Bandepe nunca providenciou o
empréstimo acordado no contrato, o que levou Insilene à falência. Nessa ação judicial o juiz prolatou sentença
favorável ao autor da ação, sentença aquela que já se tornou irrecorrível. A ação judicial está em fase de
liquidação e há desacordo entre as partes quanto ao valor a ser pago. O Poder Judiciário do Estado de
Pernambuco aprovou o valor indicado no relatório do perito. O Bandepe interpôs um recurso ao STJ para alterar
a forma da liquidação para uma mais vantajosa para o Bandepe, já que Insline poderia ter antecipado o dano.
Estimamos o risco de improcedência do recurso como possível.
197 Error! Unknown document property name.
Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Trendbank Banco de Fomento – Multisetorial.
Foi movida uma ação judicial contra nós, relacionada à prestação de serviços de custódia para Fundo de
Investimento em Direitos Creditórios Trendbank Banco de Fomento – Multisetorial (“Fundo”), relacionado à
aquisição de títulos falsos ou defeituosos. A ação foi recusada pelo tribunal de primeira instância em relação a
nós, sob a justificativa de que o custodiante não poderia ser responsabilizado pela aquisição de títulos por
terceiros. O Tribunal de Justiça reverteu a decisão do juízo de primeira instância, o que significa que o caso será
julgado após o fim da fase instrutória. Estimamos risco de perda como possível.
Camargo Corrêa S.A. e Camargo Corrêa Administração e Participações Ltda.
Movemos uma ação judicial, juntamente com outros reclamantes, em face de Camargo Corrêa S.A. e
Camargo Corrêa Administração e Participações Ltda. (“Camargo Corrêa”), relacionada ao contrato de
associação celebrado para fins de controle e administração do Banco Geral do Comércio S.A. (“BGC”), e suas
afiliadas (“Contrato de Associação”). Nesse processo, os autores desejam indenização por danos emergentes de
obrigações oriundas de eventos que aconteceram previamente à assinatura do Contrato de Associação, que só
foram revelados às partes depois da implementação dos termos de tal acordo e nós (juntamente com outros
reclamantes) assumimos a administração do BGC. Em resposta, Camargo Corrêa, em sede de reconvenção, alega
ser nossa credora. O juiz prolatou sentença parcialmente contrária aos autores da ação. Em decisão sobre a
apelação, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) reverteu completamente a decisão, acatando as
alegações da companhia e dos outros reclamantes condenando os réus ao pagamento da indenização pleiteada.
Estimamos o risco de perda como possível.
Outros Processos
Adicionalmente, estamos sujeitos de tempos em tempos a certas demandas e somos partes em certos
procedimentos judiciais relacionados ao curso normal de nossos negócios, incluindo com relação às nossas
operações de empréstimo, relacionamento com nossos funcionários e outras relações comerciais e fiscais. Em
vista da dificuldade inerente de prever o resultado de questões jurídicas, particularmente aquelas em que os
requerentes buscam indenizações muito altas ou indetermináveis, ou quando os casos apresentarem teorias
jurídicas novas, ou aquelas que envolvem um grande número de partes ou estão no início da fase instrutória, não
podemos declarar com confiança qual será o resultado efetivo dessas questões pendentes ou qual será a perda,
multas ou penalidades eventuais relativas a cada questão pendente. Os passivos contingentes classificados como
risco de perda remota referem-se a processos judiciais e administrativos envolvendo outras questões lançadas
por advogados como perda remota, que não foram contabilizadas. Entretanto, em vista de incertezas envolvidas
nessas reivindicações e processos, não há garantia que a deliberação final dessas questões não excederá
significativamente as reservas atualmente acumuladas por nós.; em virtude disso, o resultado de uma questão
específica pode ser substancial para nossos resultados operacionais para um período específico, dependendo,
dentre outros fatores, do tamanho da perda ou obrigação imposta e nosso nível de receita para aquele período.
Passivos contingentes classificados como risco de perda possível referem-se a processos judiciais e
administrativos, envolvendo questões fiscais avaliadas por assessores legais como perdas possíveis, as quais não
foram fornecidas. Os principais processos são discutidos nos parágrafos abaixo.
Em dezembro de 2008, a Receita Federal do Brasil lavrou um auto de infração contra nós, no valor total de
R$3,9 bilhões, relativos ao IRPJ e CSLL de 2002 a 2004. As autoridades fiscais alegam que não cumprimos as
exigências legais para a dedução da amortização do fundo de comércio decorrente da aquisição do Banespa. Em
21 de outubro de 2011, o CARF, por decisão unânime, cancelou os autos de infração dos anos de 2002 a 2004.
A Receita Federal do Brasil recorreu à Câmara Superior de Recursos Fiscais no tocante ao mérito, porém não
em relação à multa e o exercício fiscal de 2002, que já estava sujeito à prescrição. Em vista destes dois itens, a
autuação foi reduzida a R$1.8 bilhão. Em dezembro de 2017, essa decisão foi reformada em favor da Receita
Federal, e Santander Brasil vai processá-la, requerendo o cancelamento da incidência tributária. Em junho de
2010, a Receita Federal emitiu outras duas autuações no montante total de R$1,4 bilhões, baseados no mesmo
conceito do original, relativamente ao IRPJ e à CSLL referentes aos anos 2005 a 2007. Nesse caso, o Santander
Brasil não recebeu uma decisão favorável e ingressou com recurso quanto ao mérito, embora a multa tenha sido
reduzida em R$367 milhões e a autuação reduzida para R$984 milhões, mas um dos autos de infração foi julgado
improcedente, finando a discussão no âmbito administrativo. A outra ainda aguarda julgamento. Em dezembro
de 2013, a Receita Federal do Brasil lavrou outro auto de infração, no valor total de R$344 milhões, relativo a
imposto de renda e contribuição social referente ao ano de 2008. O Santander Brasil impugnou este auto de
infração, tendo recebido uma decisão favorável em primeira instância. A autoridade fiscal recorreu da decisão e
aguarda decisão final. De acordo com o parecer legal de nossos consultores jurídicos externos, acreditamos que
a posição da Receita Federal do Brasil é incorreta, e que o risco de perda é remoto. Não registramos nenhuma
198 Error! Unknown document property name.
provisão para estes casos, tendo em vista que a questão não deve ter impacto em nossas demonstrações
financeiras consolidadas.
Além dos processos acima, em junho de 2013 o Fisco Brasileiro lavrou um auto de infração contra o Banco,
na condição de parte responsável pelos impostos sob a alegação de ganhos de capital obtidos no Brasil por uma
entidade não residente no Brasil, a Sterrebeeck B.V., em decorrência da operação de “incorporação de ações”
realizada em agosto de 2008. Em consequência da referida operação, adquirimos a totalidade das ações do Banco
Real e AAB Dois Par por meio da entrega de ações recém-emitidas aos acionistas dessa entidade, por meio de
um aumento de capital efetuado com essa finalidade. O fisco brasileiro entende que na operação acima, a
Sterrebeeck B.V. obteve uma renda sujeita à tributação no Brasil, consistente da diferença entre o valor de
emissão de nossas ações, que foram recebidas, e o custo de aquisição das ações entregues na permuta. Nós
ingressamos com um recurso contra o auto de infração perante o CARF, que, em março de 2018, em decisão
divergente, decidida pelo voto de minerva do Presidente, negou a apelação oposta por Santander Brasil. Essa
decisão será objeto de embargos de declaração e futuros recursos no âmbito do CARF. Com fundamento no
parecer de nossos advogados externos, consideramos que o posicionamento adotado pelas autoridades fiscais
não está correto e que existem argumentos para se recorrer do auto de infração e dessa forma, o risco de perda é
remoto. Dessa forma, nenhuma provisão foi reconhecida contabilmente em relação a esses processos.
Em 10 de outubro de 2016, depois da inspeção conduzida em propriedades rurais localizadas no estado de
Mato Grosso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, ou IBAMA, lavrou
um auto de infração contra a Companhia, com base na justificativa de que estaríamos financiando milho em uma
área embargada. O valor da multa foi estabelecido em R$47,5 milhões (aproximadamente U$ 15 milhões). De
acordo com o IBAMA, o financiamento da produção de sementes em áreas embargadas é considerado uma
infração ambiental, devido a potenciais danos ambientais resultantes da ação. Apresentamos defesa
administrativa em 9 de novembro de 2016, alegando que não tínhamos financiado a produção em área
embargada, já que o acordo de financiamento como dono da propriedade não tinha nenhuma conexão com a
produção de sementes. Como consequência da apresentação de defesa administrativa, a execução da multa foi
suspensa. Apesar de acreditarmos ter apresentado argumentos válidos, nossa análise de risco é de provável perda
no processo administrativo. Se perdermos no âmbito administrativo, podemos perseguir revisão da decisão
administrativa por uma corte judicial em processo futuro.
Em 8 de dezembro de 2016, a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica,
ou “CADE”, começou investigação de suposta conduta anti-competitiva no mercado interno de câmbio. A
investigação envolve onze instituições financeiras, incluindo Santander Brasil, e dezenove indivíduos ativos no
mercado de câmbio brasileiro entre os anos de 2009 e 2012. Em 8 de janeiro de 2018, apresentamos defesa
administrativa afirmando nosso entendimento que não há provas de que estivemos envolvidos na suposta
conduta. Esperamos que as investigações não produzam efeito adverso na defesa.
De acordo com relatos na mídia e através de outras fontes não-oficiais, o Ministério Público Federal
denunciou diversos indivíduos, incluindo um Diretor-Executivo de Santander Brasil, a um juiz federal de São
Paulo, por suposto pagamento de propina de um auditor fiscal brasileiro para assegurar decisões favoráveis em
casos tributários, o que resultou em um alegado benefício de crédito fiscal de R$83 milhões para o Santander
Brasil. De acordo com a lei brasileira, a denúncia deve ser acolhida pelo juiz federal para que o processo prossiga.
Na data deste relatório anual, nem Santander Brasil, nem o Diretor-Executivo foram transformados em réus ou
tem ciência se a denúncia foi recebida ou não. Santander Brasil tem cooperado totalmente com as autoridades
brasileiras e renunciou ao benefício de alguns créditos tributários relativos à acusação para demonstrar sua boa-
fé. Se a denúncia for acolhida, nosso negócio pode sofrer dano reputacional.
Política de Dividendos
Regras Gerais
Somos obrigados pela legislação societária brasileira e por nosso estatuto social a realizar assembleia geral
ordinária até no máximo o quarto mês após o encerramento de cada exercício fiscal, na qual, entre outras
questões, a alocação dos lucros líquidos no exercício anterior e a distribuição de um dividendo anual aprovada
pelos nossos acionistas são revisadas. O pagamento de dividendos anuais é realizado com base nas nossas
demonstrações financeiras consolidadas auditadas referentes ao exercício fiscal imediatamente anterior.
Nosso estatuto social prevê que um valor igual a no mínimo 25,0% de nosso lucro líquido ajustado,
deduzidas as alocações para as reservas legais e de contingência, deverá estar disponível para distribuição na
forma de dividendos ou juros sobre capital próprio em qualquer exercício fiscal. Esse valor representa os
dividendos obrigatórios. Esta quantia representa os dividendos obrigatórios.
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Nosso conselho de administração pode declarar dividendos intermediários ou pagar juros sobre capital
próprio com base nos lucros apurados nas demonstrações financeiras semestrais consolidadas. Adicionalmente,
o conselho de administração pode declarar dividendos ou participação atribuível ao patrimônio líquido com base
em demonstrações financeiras consolidadas relativas a períodos menores, desde que o total de dividendos pagos
em cada semestre não exceda o valor das reservas de capital previstas na legislação societária brasileira. O
Conselho de Administração poderá pagar, ainda, dividendos intermediários ou juros sobre o capital próprio à
conta de lucros acumulados ou de reserva de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Os
pagamentos de dividendos intermediários ou juros sobre o capital próprio constituem antecipação do valor dos
dividendos obrigatórios relativos ao lucro líquido apurado no final do exercício social em que forem pagos.
O valor distribuído aos acionistas a título de juros sobre o capital próprio, líquido de qualquer imposto retido
na fonte, poderá ser incluído como parte dos dividendos obrigatórios mínimos. De acordo com a legislação
aplicável, somos obrigados a pagar aos acionistas um valor suficiente para assegurar que a quantia líquida
recebida por eles a título de juros sobre o capital próprio, descontado o pagamento do imposto de renda aplicável,
acrescida do valor dos dividendos declarados, seja equivalente a no mínimo o montante do dividendo obrigatório.
A Lei das Sociedades por Ações permite, entretanto, que nossos acionistas suspendam a distribuição de
dividendos, caso nosso Conselho de Administração informe à assembleia geral de acionistas que a distribuição
é incompatível com a nossa situação financeira. Nosso conselho fiscal, se em operação, deve analisar qualquer
suspensão de pagamento do dividendo obrigatório. Além disso, nossa administração deve apresentar um
relatório à CVM estabelecendo os motivos para a suspensão. O lucro líquido não distribuído em razão da
suspensão será destinado a uma reserva especial e, caso não seja absorvido por prejuízos subsequentes, deverá
ser distribuído a título de dividendos, tão logo nossa situação financeira assim o permita.
Política Atual e Futura de Dividendos
Atualmente recomendamos aos nossos acionistas a distribuição de 50% do nosso lucro líquido ajustado
anual a título de dividendos e/ou juros sobre capital próprio. Nossa política de dividendos futuros e o valor de
dividendos futuros e/ou juros sobre capital próprio que decidimos recomendar aos nossos acionistas para
aprovação dependerá de diversos fatores, inclusive, entre outros, nosso fluxo de caixa, situação financeira
(inclusive posição de capital), planos de investimento, perspectivas, exigências legais, ambiente econômico e
outros fatores que considerarmos relevantes à época.
Pagamento de dividendos
Qualquer detentor registrado de ações na época em que um dividendo for declarado tem o direito de receber
dividendos. De acordo com a legislação societária brasileira, em geral os dividendos devem ser pagos no prazo
de 60 dias após a data em que forem declarados, a menos que a deliberação dos acionistas estabeleça outra data
de pagamento, que, em qualquer caso, deverá ocorrer antes do encerramento do exercício fiscal em que os
dividendos tenham sido declarados. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, dividendos não reclamados
não auferem juros, não são corrigidos pela inflação e podem ser revertidos a nós três anos após os dividendos
serem declarados.
O depositário é o titular registrado das units subjacentes às ADRs nos registros do agente de registro. Tais
units são detidas no Brasil desde 13 de dezembro de 2016 pelo Santander Securities Services Brasil Distribuidora
de Títulos e Valores Mobiliários S.A., na condição de custodiante e agente depositário de nossos ADRs.
Os pagamentos de dividendos e distribuições em dinheiro, se houver, serão efetuados em reais ao
custodiante em nome do depositário, o qual irá converter esses recursos financeiros em dólares norte-americanos
e fará com que esses dólares sejam entregues ao depositário para distribuição aos detentores de ADRs. No caso
de o custodiante não conseguir converter imediatamente a moeda brasileira recebida como dividendo em dólares
norte-americanos, o valor em dólares norte-americanos a ser pago aos detentores de ADRs poderá sofrer
desvalorização em relação à moeda brasileira.
A tabela a seguir mostra os valores pagos aos acionistas com base no lucro líquido calculado conforme os
GAAP brasileiros. A reconciliação do lucro líquido em GAAPs brasileiros para o lucro líquido em IFRS é
apresentada no Anexo I das nossas demonstrações financeiras consolidadas para os exercícios encerrados em 31
de dezembro de 2017, 2016, e 2015.
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Referente ao exercício fiscal
encerrado em 31 de dezembro de,
2017 2016 2015
(em milhões de R$)
Lucro Líquido de acordo com o BR GAAP 7.996 5.522 6.983
(-) Reserva legal 391 276 349
(=) Valores Disponíveis para Distribuição 7.605 5.246 6.634
Dividendos Obrigatórios– 25.0% 1.901 1.312 1.658
Participação no Patrimônio Líquido 3.800 3.850 1.400
Dividendos 2.500 1.400 4.800
Total (Juros sobre Capital Próprio e Dividendos) 6.300 5.250 6.200
Dividendos distribuídos em valor superior ao Dividendo
Obrigatório
4.399 3.938 4.542
Histórico de Pagamento de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio
Em 2017, declaramos dividendos e juros sobre o capital próprio no montante bruto de R$6.300 milhões, dos
quais R$ 1.500 milhões foram pagos a partir de 26 de maio de 2017, 25 de agosto e 26 de outubro de 2017 e
R$4.800 milhões foram pagos a partir de 26 de fevereiro de 2018.
A tabela abaixo apresenta os valores pagos a nossos acionistas nos períodos indicados
Referente ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015 2014 2013
(em milhões de R$, exceto os números para cada ação)
Dividendos 2.500 1.400 4.800 840 2.100
Juros Sobre o Capital Próprio 3.800 3.850 1.400 690 300
Total 6.300 5.250 6.200 1.530 2.400
Dividendos e juros sobre o capital por
1.000 ações
Ações Ordinárias 776,17 666,21 784,90 193,26 302,15
Ações preferenciais 853,79 732,83 863,39 212,59 332,36
8B. Mudanças Significativas
Não houve nenhuma alteração significativa desde a data das últimas demonstrações financeiras auditadas.
ITEM 9. OFERTA E LISTAGEM
9A. Detalhes da oferta e listagem
Informação de Volume e Preço de Mercado
Em 18 de setembro de 2009, nosso conselho de administração aprovou a implementação da oferta pública
global, que incluiu a emissão de 525.000.000 de units (cada uma representando uma de 55 ações ordinárias e 50
ações preferenciais), todas nominativas, sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou
gravames, consistindo da oferta pública inicial simultânea de (i) units no Brasil no mercado de balcão, de acordo
com a Instrução CVM 400 de 29 de dezembro de 2003, conforme alterado, e (ii) units no exterior sob a forma
de ADRs, representativos de ADSs com registro na SEC, em conformidade com a Lei de Valores Mobiliários.
Em 6 de outubro de 2009 foi fixado o preço da Oferta Global de Ações em R$ 23,50 por Unit e US$ 13,40
por ADR. As Units tem sido negociada na B3e na NYSE desde 7 de outubro de 2009.
Em 29 de abril de 2014, o Santander Spain, nosso acionista controlador indireto, anunciou sua intenção de
lançar ofertas voluntárias de permuta no Brasil e nos Estados Unidos, para aquisição de até a totalidade de nossas
ações que não eram detidas pelo Grupo Santander, e que eram representativas de aproximadamente 25% de
201 Error! Unknown document property name.
nosso capital acionário, com pagamento em BDRs ou ADRs representativos de ações ordinárias do Santander
Spain.
Em 30 de outubro de 2014, a Oferta de Permuta no Brasil e a Oferta de Permuta nos Estados Unidos foram
concluídas. Em decorrência dessas ofertas, a participação acionária do Grupo Santander aumentou para 88,3%
do nosso capital acionário total (não incluindo as ações detidas pelo Banco Madesant - Sociedade Unipessoal).
Também em resultado da oferta no Brasil, nossas Units foram retiradas do Segmento do Nível 2 e são agora
negociadas no segmento tradicional daB3.
A tabela a seguir demonstra a composição das nossas ações ordinárias e preferenciais em circulação de 5 de
abril de 2018:
Flutuação Livre B3 NYSE
Ações Ordinárias .............................................................................. 185.410.370 185.703.811
Ações preferenciais .......................................................................... 213.214.785 185.703.811
Total 398.625.155 371.407.622
Units, Ações Ordinárias e Preferenciais negociadas na B3 S.A. – BRASIL, BOLSA, BALCÃO
A tabela abaixo demonstra o preço máximo, mínimo e o preço de fechamento diário em reais das nossas
ações na B3 no período indicado.
Reais por ação – SANB3 (Ações
Ordinárias)
Alta Baixa Fechament
o
2013 Anual ............................................................................... 0,16 0,11 0,14
2014 Anual (1) ......................................................................... 8,50 0,10 6,70
2015 Anual ............................................................................... 10,80 6,10 8,83
2016 Anual ............................................................................... 19,46 6,60 19,36
1º Trimestre ............................................................................. 10,13 6,60 9,31
2º Trimestre .............................................................................. 11,42 8,75 9,90
3º Trimestre .............................................................................. 14,20 9,61 13,51
4º Trimestre .............................................................................. 19,46 12,90 19,36
2017 Anual ............................................................................... 22,92 13,01 18,49
1º Trimestre .............................................................................. 22,92 16,00 16,13
2º Trimestre .............................................................................. 17,60 13,01 14,75
3º Trimestre .............................................................................. 17,40 14,30 15,10
4º Trimestre .............................................................................. 20,03 14,90 18,49
Últimos 6 Meses....................................................................... 22,49 14,90 21,10
Outubro 2017 ........................................................................... 18,50 14,90 16,50
Novembro 2017........................................................................ 17,90 16,20 16,38
Dezembro 2017 ........................................................................ 20,03 16,33 18,49
Janeiro 2018 ............................................................................. 21,83 16,91 18,25
Fevereiro 2018 ......................................................................... 22,49 19,50 21,20
Março 2018 .............................................................................. 23,00 20,57 23,00
Abril 2018 (até 05 de Abril de 2018) ...................................... 23,20 22,42 22,42
(1) Com a Finalidade de eliminar a negociação em centavos de ações SANB3 (ordinárias) e SANB4
(preferenciais), aumentar a liquidez e reduzir os respectivos custos de transação, nossos acionistas
aprovaram em 18 de março de 2014 (i) uma emissão de ações de bônus de 19.002.100.957 ações
preferenciais aos nossos acionistas, ao índice de 0,047619048 ações preferenciais para cada ação ordinária
(SANB3) ou ação preferencial (SANB4), que resultou em uma emissão de ações de bônus de cinco ações
preferenciais para cada Unit (SANB11), por meio da capitalização de reservas no valor de aproximadamente
R$ 172 milhões; e (ii) uma combinação de ações (inplit) da totalidade de nossas ações ordinárias e ações
preferenciais a um índice de 1:55, de forma que cada cinquenta e cinco ações ordinárias e cinquenta e cinco
ações preferenciais corresponderiam posteriormente a uma ação ordinária e uma ação preferencial,
respectivamente. Como resultado disso, cada Unit (ticker SANB11) veio a ser composta de uma ação
ordinária e uma ação preferencial. A emissão de ações de bônus e a combinação de ações foram
implementadas em 02 de julho de 2014.
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Reais por ação - SANB4 (Ações Preferenciais)
Alta Baixa Fechamento
2013 Anual ............................................................................... 0,16 0,11 0,14
2014 Anual (1) ......................................................................... 8,18 0,10 6,02
2015 Anual ............................................................................... 7,92 5,52 7,23
2016 Anual ............................................................................... 10,59 5,40 10,05
1º Trimestre .............................................................................. 8,00 5,40 7,40
2º Trimestre .............................................................................. 8,27 7,20 8,09
3º Trimestre .............................................................................. 9,64 7,86 8,53
4º Trimestre .............................................................................. 10,59 8,57 10,05
2017 Anual ............................................................................... 14,04 9,31 13,22
1º Trimestre .............................................................................. 13,79 9,31 11,68
2º Trimestre .............................................................................. 11,60 9,80 10,08
3º Trimestre .............................................................................. 13,58 9,99 12,50
4º Trimestre .............................................................................. 14,04 12,16 13,22
Últimos 6 Meses....................................................................... 16,95 12,16 15,52
Outubro 2017 ........................................................................... 13,49 12,16 12,30
Novembro 2017........................................................................ 13,35 12,20 12,21
Dezembro 2017 ........................................................................ 14,04 12,21 13,22
Janeiro 2018 ............................................................................. 15,75 12,93 13,15
Fevereiro 2018 ......................................................................... 16,95 14,80 15,20
Março 2018 .............................................................................. 16,89 15,34 16,89
Abril 2018 (até 05 de Abril de 2018) ....................................... 17,50 17,10 17,20
(1) Em 2 de junho de 2014, como parte de nosso plano para otimizar nosso capital, realizamos o desdobramento
reverso de ações da totalidade do nosso capital acionário emitido, à taxa de 55:1 para cada uma de nossas
ações ordinárias e preferenciais.
B3 Units – SANB11
Alta Baixa Fechamento
R$ por ação
2013 Anual ............................................................................... 16,07 12,64 13,98
2014 Anual ............................................................................... 16,49 10,84 13,46
2015 Anual ............................................................................... 17,99 12,21 16,04
2016 Anual ............................................................................... 29,80 12,33 29,53
1º Trimestre .............................................................................. 18,63 12,33 16,95
2º Trimestre .............................................................................. 19,46 16,53 18,18
3º Trimestre .............................................................................. 23,45 17,74 22,00
4º Trimestre .............................................................................. 29,80 21,80 29,53
2017 Anual ............................................................................... 36,13 22,75 31,88
1º Trimestre .............................................................................. 36,13 27,42 27,65
2º Trimestre .............................................................................. 29,24 22,75 25,00
3º Trimestre .............................................................................. 29,55 24,94 27,64
4º Trimestre .............................................................................. 33,21 27,23 31,88
Últimos 6 Meses....................................................................... 38,88 27,23 36,57
Outubro 2017 ........................................................................... 31,83 27,23 28,61
Novembro 2017........................................................................ 30,87 28,27 28,90
Dezembro 2017 ........................................................................ 33,21 28,57 31,88
Janeiro 2018 ............................................................................. 37,20 30,98 31,46
Fevereiro 2018 ......................................................................... 38,88 34,22 36,60
Março 2018 .............................................................................. 40,00 35,95 39,91
Abril 2018 (até 05 de Abril de 2018) ....................................... 40,43 39,65 39,70
203 Error! Unknown document property name.
(1) Em 2 de junho de 2014, realizamos o desdobramento reverso de ações da totalidade do nosso capital
acionário emitido, à taxa de 55:1 para cada uma de nossas ações ordinárias e preferenciais. Ações de
Bônus e Combinação de Ações (Inplit).
Para informações sobre os direitos associados às nossas ações ordinárias e preferenciais, ver “Item 10.
Informações Adicionais --B. Estatuto Social–Direito das Ações Ordinárias e Preferenciais”.
ADRs negociadas na NYSE
Nossos ADRs foram listados e negociados no NYSE – Bolsa de Valores de New York desde 7 de outubro
de 2009. Nossas Units no exterior, incluindo na forma de ADRs representativas de ADSs estão registradas na
SEC em conformidade com a Lei de Valores Mobiliários.
O acordo de depósito, através do qual foram emitidas as ADRs é entre nós e o The Bank of New York
Mellon, como depositário, e os titulares da ADRs de tempos em tempos. Para maiores informações sobre nossas
tratativas como o The Bank of New York Mellon, ver “Item 12. Descrição de Valores Mobiliários que não sejam
Ações – D. American Depositary Receipts”.
Uma vez que parte de nossas ações e ADRs são detidas pelos nomeados, o número dos titulares registrados poderá não ser representativo do número de titulares
NYSE
ADS - BSBR
Alta Baixa Fechamento
U.S.$ por ADR
2013 Anual ............................................................................... 8,08 5,71 5,97
2014 Anual ............................................................................... 7,18 4,48 5,02
2015 Anual ............................................................................... 5,98 2,96 3,89
2016 Anual ............................................................................... 9,12 3,02 8,89
1º Trimestre .............................................................................. 4,93 3,02 4,65
2º Trimestre .............................................................................. 5,74 4,41 5,70
3º Trimestre .............................................................................. 7,19 5,33 6,70
4º Trimestre .............................................................................. 9,12 6,66 8,89
2017 Anual ............................................................................... 11,75 6,86 9,67
1º Trimestre .............................................................................. 11,75 8,67 8,82
2º Trimestre .............................................................................. 9,40 6,86 7,53
3º Trimestre .............................................................................. 9,48 7,48 8,74
4º Trimestre .............................................................................. 10,00 8,36 9,67
Últimos 6 Meses....................................................................... 11,93 8,36 11,22
Outubro 2017 ........................................................................... 9,89 8,60 8,69
Novembro 2017........................................................................ 9,43 8,36 8,75
Dezembro 2017 ........................................................................ 10,00 8,74 9,67
Janeiro 2018 ............................................................................. 11,72 9,78 9,99
Fevereiro 2018 ......................................................................... 11,93 10,36 11,52
Março 2018 .............................................................................. 12,05 10,96 12,02
Abril 2018 (até 05 de Abril de 2018) ....................................... 12,11 11,82 11,87
9B. Plano de distribuição
Não aplicável.
9C. Informações Sobre o Mercado
As nossas Units, Ações Ordinárias e Preferenciais negociadas na B3. O regulamento dos mercados de
valores mobiliários do Brasil que afeta os referidos valores mobiliários se encontra descrito a seguir. Nós também
204 Error! Unknown document property name.
possuímos ADRs que foram listados e são negociados no NYSE desde 7 de outubro de 2009. Para mais
informações vide “Item 9. A Oferta e Listagem—A. Detalhes da Oferta e Listagem”.
Regulamentação do Mercado de Capitais Brasileiro
O mercado de valores mobiliários brasileiro é regulamentado pela CVM, conforme previsto na Lei 6.385
de 7 de dezembro de 1976, ou na "Lei do Mercado de Valores Mobiliários Brasileiro”, e na “Lei de Sociedades
por Ações Brasileira”, bem como na CMN e a no Banco Central do Brasil.
Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, uma companhia pode ser companhia aberta ou companhia
fechada e não listada. As companhias abertas devem ser listadas na CVM e estão sujeitas a exigências de
prestação de informações e exigências regulatórias. A companhia registrada na CVM pode negociar seus valores
mobiliários na bolsa de valores brasileira ou no mercado de balcão brasileiro. As ações de uma empresa estatal
também podem ser negociadas privadamente.
No Brasil, o mercado de balcão é dividido em duas categorias: (i) mercados de balcão organizados, nos
quais as operações são supervisionadas por entidades autorreguladas autorizadas pela CVM; e (ii) mercados de
balcão não organizados, nos quais as operações não são supervisionadas por entidades autorreguladas
autorizadas pela CVM. Em qualquer um dos casos, os mercados de balcão consistem de operações de compra e
venda diretas, fora da bolsa de valores, por meio de uma instituição financeira cadastrada na CVM, que atua
como intermediária. Nenhum requerimento especial, que não seja o registro na CVM (e, no caso dos mercados
de balcão organizados, no mercado relevante), é necessário para que os valores mobiliários de uma sociedade
aberta sejam negociados nesses mercados.
Para poder ser negociada na B3, uma sociedade deverá requerer o registro na B3 e na CVM.
Negociação na B3 (atual nome da BM&FBOVESPA)
B3 atualmente agrega todas as atividades de compra e venda de ações e commodities no Brasil, incluindo
serviços de liquidação, compensação e de depósito.
A negociação na bolsa de valores brasileira é conduzida por membros autorizados. O pregão no mercado de
ações é realizado todo dia útil, das 10:00 a.m. até as 17:00 h. entre março e outubro e das 10:00 às 18:00 h entre
novembro e fevereiro, no sistema eletrônico de pregão denominado PUMA. O pregão é também realizado de
março a outubro entre a 17: 30 h e 6:0h em um sistema after market conectado a corretoras de valores tradicionais
e que operam pela Internet. Essas negociações no after market estão sujeitas a limites regulatórios sobre
volatilidade de preços dos valores mobiliários negociados pelos investidores que operam pela Internet.
A negociação de valores mobiliários na B3 poderá ser suspensa a pedido de uma sociedade, em antecipação
ao anúncio de fato relevante. A negociação também poderá ser suspensa por iniciativa da B3 ou da CVM, entre
outros motivos, quando houver suspeita de que determinada sociedade forneceu informações inadequadas sobre
um fato relevante ou respostas inadequadas a alguma consulta feita pela CVM ou pela B3.
Ademais, para manter o controle da flutuação no índice B3, esta adotou um sistema de interrupção de
negociação, “circuit breaker”, de acordo com o qual as sessões de negociação podem ser suspensas por um
período de 30 minutos ou uma hora, ou horário a ser definido pela B3 sempre que o índice BM&FBOVESPA
ficar abaixo de 15,0% ou 20,0%, respectivamente, em relação aos níveis do índice de fechamento da sessão de
negociação anterior
Quando os investidores negociam ações na B3, a negociação é liquidada em três dias úteis após a data da
negociação, sem ajustes no preço de compra. Normalmente, o vendedor é obrigado a entregar as ações na bolsa
no terceiro dia útil após a data da negociação. A entrega e o pagamento das ações são feitos por intermédio de
uma câmara de compensação independente, a B3, responsável pela liquidação multilateral tanto de obrigações
financeiras quanto de operações que envolvem valores mobiliários. De acordo com os regulamentos da B3, a
liquidação financeira é efetuada por meio do Sistema de Transferência de Fundos do Banco Central do Brasil e
as operações que envolvam a venda e a compra de ações são liquidadas por meio do sistema de custódia da B3.
Todas as entregas contra pagamento final são irrevogáveis.
Para manter nossos valores mobiliários listados na B3, somos obrigados a cumprir as disposições do Manual
do Emissor da B3, que estabelece procedimentos e critérios técnico-operacionais aplicáveis a companhias que
têm valores mobiliários listados na B3. A versão mais recente do Manual do Emissor da B3 entrou em vigor em
1 de janeiro de 2018.
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Práticas de Governança Corporativa
Em 2000, a B3 introduziu três segmentos especiais de listagem, conhecidos como Níveis 1 e 2 de
Governança Corporativa e Novo Mercado, visando promover um mercado secundário para valores mobiliários
emitidos pelas empresas brasileiras listadas na B3, que incentivou essas empresas a seguir boas práticas de
governança corporativa. Os segmentos de listagem têm por objetivo a compra e venda de ações emitidas pelas
empresas que voluntariamente se comprometem a seguir as práticas de governança corporativa e exigências de
divulgação, além daquelas já impostas pela legislação brasileira. As exigências de listagem foram atualizadas
em 10 de maio de 2011.
Nossas Units já foram listadas no Segmento do Nível 2. Entretanto, em decorrência da Oferta de Permuta
no Brasil e da Oferta de Permuta nos Estados Unidos, lançadas pelo Santander Spain no Brasil para a aquisição
de nossas ações, nossas Units foram removidas do Segmento do Nível 2 e agora são negociadas no segmento
tradicional da B3.
Na B3, somos parte de um índice de sustentabilidade: ISE. O ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial)
é uma referência para investimentos socialmente responsáveis no Brasil. Para se tornar parte de uma carteira
composta de 40 empresas, a empresa participa de um processo cuidadoso de avaliação de seu desempenho em
relação à sustentabilidade, incluindo eficiência econômica, equilíbrio ambiental, práticas sociais e governança
corporativa.
Em 2016, o Código Brasileiro de Governança Corporativa – Companhias Abertas, ou “Código de
Governança”, foi publicado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. O Código de Governança
estabelece princípios de governança corporativa, diretrizes e ações aplicáveis a companhias abertas e estabelece
um modelo de execução “cumprir ou explicar”. Em 8 de junho de 2017, após uma consulta pública sobre as
implicações de um Código de Governança para companhias brasileiras, a CVM emitiu a Instrução Normativa nº
586, introduzindo as mudanças necessárias para a regulação de valores mobiliários existente para torná-las
consistente com as disposições do Código de Governança.
As novas regras instituídas pela nova instrução aplicam-se às companhias (i) que são registradas como
emissores de categoria “A”, (ii) cujos valores mobiliários sejam admitidos à negociação na B3 desde 01 de
janeiro de 2018, e (iii) que, na data de publicação da Instrução CVM nº 586, tenham ao menos uma espécie ou
classe de valores mobiliários compreendidos no Índice Brasil 100 – IBrX-100 ou no Índice Bovespa –
IBOVESPA, como é o nosso caso. Nós preenchemos todos destes três critérios e, portanto, estamos sujeitos às
novas regras da CVM.
Investimentos em Nossas Units por Não Residentes no Brasil
Investidores residentes fora do Brasil, incluindo os investidores institucionais, podem registrar seus
investimentos em valores mobiliários no Brasil como um investimento estrangeiro direto nos termos da Lei
4.131/62, ou como um investimento em carteira nos termos do regulamento editado pela CMN e a CVM. Os
investidores estrangeiros, independente de seus investimentos serem feitos como investimentos diretos ou
investimentos em carteira, devem estar registrados na Receita Federal. Este processo de registro é realizado por
uma instituição financeira ou uma instituição autorizada pelo Banco Central do Brasil a operar como o
representante legal do investidor no Brasil.
Desde 30 de março de 2015 os investimentos em carteira são regulados pela Resolução CMN 4.373 de 29
de setembro de 2014 (“Resolução CMN 4.373), que revogou a Resolução CMN 2.689, de 26 de janeiro de 2000,
que estivera em vigor por cerca de 15 anos.
A principal finalidade da Resolução CVM 4.373 é a de facilitar a entrada de investidores estrangeiros nos
mercados financeiro e de capitais do Brasil. A Resolução CMN 4.373 introduz a possibilidade de investidores
estrangeiros fazer investimentos em moeda local com fundos mantidos em contas mantidas pelo investidor não
residente em bancos estrangeiros, ou com ordens de pagamento em Reais, mas emitidos no exterior.
Com algumas exceções limitadas, a Resolução CMN 4.373 permite que os investidores conduzam qualquer
tipo de transação nos mercados de capital brasileiros envolvendo um título negociado em uma bolsa brasileira,
mercado de balcão futuro ou organizado, porém, os investidores não podem transferir a titularidade de
investimentos feitos de acordo com essa resolução para outros detentores não brasileiros por meio de transações
privadas. Os investimentos e as remessas para fora do Brasil de ganhos, dividendos, lucros ou outros pagamentos
referentes às nossas Units são efetuados por meio do mercado de câmbio.
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Para maiores informações sobre a exigência de registro dos investimentos de carteira estrangeira, ver “Item
10. Informações Adicionais—D. Controles de Câmbio—Investimento Estrangeiro no Brasil—Investimento em
Mercados de Capitais”.
Em contrapartida, os investidores diretos estrangeiros, de acordo com a Lei 4.131/62, podem vender suas
ações em transações de mercado privado e aberto, porém, esses investidores estão atualmente sujeitos a
tratamento fiscal menos favorável sobre os ganhos, além de estarem sujeitos à tributação na realização de
operações de câmbio. Para mores informações sobre investidores estrangeiros, ver “Item 10. Informações
Adicionais—D. Controles de Câmbio—investimentos Estrangeiros no Brasil—Investimento Direito
Estrangeiro”.
Desde 30 de março de 2015 a Resolução CMN 4.373 começou também a cuidar de investimentos de capitais
estrangeiros no Brasil através de Depositary Receipts (“DRs”), e revogou a regra anterior (Resolução CMN
1.927 de 18 de maio de 1992).
Protocolamos um pedido de aprovação das ADRs segundo a resolução atual do Banco Central do Brasil e
pela CVM e recebemos aprovação final em 1º de outubro de 2009.
Se um detentor de ADSs decidir permutar ADRs pelas units subjacentes, o detentor terá o direito de (i)
vender as units na B3 e se basear no registro eletrônico do depositário durante cinco dias úteis a contar da data
de permuta para a obtenção e remessa de dólares norte-americanos para o exterior, mediante a venda pelo
detentor de nossas units, (ii) converter seu investimento em um investimento estrangeiro em carteira segundo a
Resolução 4.373 do CMN, ou (iii) converter seu investimento em um investimento estrangeiro direito segundo
a Lei 4.131/62. Vide o “Item 10. Informações Adicionais - E. Tributação - Considerações sobre Imposto no
Brasil” para obter uma descrição sobre as implicações fiscais a um investidor não residente no Brasil ao investir
em nossas units no Brasil.
Se um detentor de ADRs desejar converter seu investimento em um investimento estrangeiro em carteira
segundo a Resolução 4.373 do CMN, ou um investimento estrangeiro direto segundo a Lei 4.131/62, ele deve
iniciar o processo de obtenção de seu próprio registro de investidor estrangeiro perante o Banco Central do Brasil
ou perante a CVM, conforme o caso, antes de permutar as ADRs por ações ordinárias.
O custodiante está autorizado a atualizar o registro eletrônico de depositário a fim de refletir conversões de
ADRs em investimentos estrangeiros em carteira. Se um detentor de ADRs optar por converter suas ADRs em
um investimento estrangeiro direto segundo a Lei 4.131/62, a conversão será efetuada pelo Banco Central do
Brasil após o recebimento de uma solicitação eletrônica do custodiante com detalhes da operação. Isso também
poderá envolver a necessidade de troca das units por ações.
Se um investidor estrangeiro direto segundo a Lei 4.131/62 desejar depositar suas units no programa de
ADR em permuta pelas ADRs, esse detentor será obrigado a apresentar ao custodiante comprovação de
pagamento dos impostos sobre ganho de capital. A conversão será efetuada pelo Banco Central do Brasil após
o recebimento de uma solicitação eletrônica do custodiante com detalhes da operação. Isso também poderá
envolver a necessidade de troca das units por ações.
A constituição federal brasileira permite que pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras invistam em ações
com direito a voto de instituições financeiras brasileiras somente se possuírem autorização específica do
Presidente da República com base em interesse nacional ou reciprocidade. Um decreto presidencial editado em
13 de novembro de 1997, relacionado ao Banco Meridional do Brasil S.A. (entidade antecessora) permite a
participação estrangeira de até 100% em nosso capital social. Os investidores estrangeiros podem adquirir nossas
units ou ADRs em decorrência do referido decreto. Além disso, os investidores estrangeiros podem adquirir
ações sem direito de voto de instituições financeiras brasileiras comercializadas em bolsa, ou recibos depositários
oferecidos no exterior representativos de ações sem direito de voto, sem autorização específica. E Informações
sobre a Companhia—B. Panorama do Negócio—Regulamento e Supervisão—Investimento Estrangeiro em
Instituições Financeiras Brasileiras”.
9D. Acionistas vendedores
Não aplicável.
9E. Diluição
Não aplicável.
207 Error! Unknown document property name.
9F. Despesas da emissão
Não aplicável.
ITEM 10. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
10A. Capital Acionário
Não aplicável.
10B. Estatuto Social
Descrevemos a seguir um resumo das disposições relevantes de nosso Estatuto Social e da legislação e
regulamentação societária e do mercado de capitais brasileiro. Esta descrição não será longa. É baseada em nosso
Estatuto Social (uma tradução em inglês, a qual foi registrada junto à SEC), bem como na legislação e nos
regulamentos atualmente em vigor, aplicáveis às sociedades no mercado de capitais brasileiro.
Registro e Objeto Social
Somos uma sociedade por ações de capital aberto, constituída de acordo com a legislação brasileira. Nossos
documentos constitutivos estão devidamente arquivados na JUCESP sob NIRE 35300332067.
Nos termos do artigo 4 de nosso Estatuto Social, nosso objeto social é o de (i) participar em operações com
ativos, passivos e acessórias relativas às nossas respectivas carteiras autorizadas (comercial, investimentos,
crédito, financiamento e investimento, crédito imobiliário arrendamento); (ii) realizaroperações em moeda
estrangeira; (iii) gerir carteiras de investimentos e quaisquer outras operações autorizadas em lei e regulamentos
em vigor; e (iv) participar como acionista ou quotista, em outras empresas.
Função dos Gerentes e Conflito de Interesses
A Lei das S.A. do Brasil impõe aos membros do conselho de administração e diretores o dever de diligencia
durante o cumprimento de suas atribuições, bem como o dever de lealdade para com a companhia, além de vedar
o membro do conselho de administração e os diretores de: (i) receber qualquer tipo de vantagem pessoal direta
ou indireta de terceiros, em virtude da posição ocupada, sem autorização no Estatuto Social ou de uma
assembleia de acionistas; (ii) participar de quaisquer transações societárias em que tenha interesses que estejam
em conflito com qualquer interesse da companhia ou das decisões tomadas por outros conselheiros a esse
respeito; (iii) usar qualquer oportunidade comercial que venha a ser de seu conhecimento, por motivo de sua
posição, para seu próprio benefício ou benefício de um terceiro, seja essa oportunidade prejudicial ou não à
empresa; (iv) deixar de exercer ou proteger os direitos da companhia ou se aproveitar de uma oportunidade
comercial de interesse da empresa, com vistas a obter vantagens para si mesmo ou um terceiro; e (v) adquirir
para revenda com lucro, os bens ou direitos com conhecimento de que a companhia necessita ou que pretende
adquirir.
Visto que somos uma instituição financeira, estamos sujeitos a determinadas proibições estabelecidas pela
reforma do Direito Bancário, conforme alterada pela Lei 13.506 de 13 de novembro de 2017, ou “Lei 13.506/17”,
bem como regulamentos relacionados. Para mais informações com relação a essas proibições, veja o “Item 4B.
Regulação e Supervisão – Principais Limitações e Obrigações de Instituições Financeiras”.
Adicionalmente a estas disposições, o artigo 10 de nosso Estatuto Social dispõe que os conselheiros e
diretores são impedidos de intervir no estudo, deferimento ou liquidação de negócios ou empréstimos de
interesse de sociedade de que (i) sejam sócios ou acionistas com mais de 5% do capital social, ou (ii) de cuja
administração integrem ou tenham integrado até seis meses anteriores à sua investidura no cargo de
administrador. Por fim, nossa política para transações com partes relacionadas também estabelece procedimentos
a serem observados pelos administradores envolvidos em operações com partes relacionadas ou outros
potenciais conflitos de interesse.
Direito das Ações Ordinárias e Preferenciais
Cada ação ordinária confere ao titular direito a um voto nas assembleias gerais. As ações preferenciais não
conferem direito a voto nas deliberações das assembleias gerais, exceto em relação às seguintes matérias:
mudança na situação societária, incorporação, fusão ou cisão;
208 Error! Unknown document property name.
aprovação de contratos celebrados entre nós e nosso acionista controlador, direta ou indiretamente, e
contratos de outras sociedades nas quais nosso acionista controlador tenha interesse, sempre que,
conforme a lei ou o Estatuto Social devam ser aprovados em uma assembleia de acionistas; e
avaliação de bens destinados à contribuição para o aumento de capital;
No tocante à eleição de membros do conselho de administração, a Lei das Sociedades por Ações estabelece
que, quando os membros do conselho são eleitos, os acionistas minoritários de companhias abertas detentores
de ações que representem, pelo menos, 15% do total das ações com direito a voto, ou os detentores de ações
preferenciais sem direito a voto ou com direito a voto restrito que representem, no mínimo, 10% do capital
social, ou ainda os detentores de ações ordinárias e ações preferenciais que, em conjunto, representem no mínimo
10% do capital social, têm o direito de eleger, em votação separada, um membro de nosso conselho de
administração. Entretanto, esses direitos somente podem ser exercidos pelos detentores de ações que tenham
mantido a sua titularidade por pelo menos três meses antes da data da assembleia geral da sociedade. A Lei das
Sociedades por Ações permite também a adoção do processo de voto múltiplo mediante requerimento por
acionistas representando, no mínimo, 10% do nosso capital votante. De acordo com a Instrução CVM nº 282, de
26 de junho de 1998, o percentual para requisição de voto múltiplo para eleição de membros do conselho de
administração em companhias abertas com capital social superior a R$100 milhões é de 5%.
Os detentores de ações preferenciais têm os seguintes direitos de acordo com nosso Estatuto Social:
dividendos e juros sobre o capital próprio, em valor 10% maior do que o atribuído às ações ordinárias
e prioridade na sua distribuição;
participar, em igualdade de condições com as ações ordinárias por eles detidas, de aumentos de capital
decorrentes de capitalização de reservas e lucros, e nas distribuições de ações bonificadas, resultantes
da capitalização de lucros acumulados, reservas ou outros fundos;
prioridade no reembolso de capital, sem pagamento de prêmio, em caso de dissolução; e
direitos de tag-along, no caso de alteração de nosso controle, nos mesmos termos e condições
estendidos aos nossos acionistas controladores;
As ações ordinárias que não forem de titularidade dos acionistas controladores conferem a seus detentores
direitos de tag-along na hipótese de alienação de nosso controle nos mesmos termos e condições concedidos aos
nossos acionistas controladores.
A assembleia geral ordinária poderá deliberar sobre a conversão das ações preferenciais em ações ordinárias.
A Lei das Sociedades por Ações brasileira estabelece que, às ações sem direito a voto ou com direito restrito
a voto, incluindo nossas ações preferenciais, deve-se conceder direito irrestrito ao voto se a Companhia não
distribuir, durante três exercícios fiscais consecutivos, nenhum dividendo fixo ou mínimo atribuído a essas
ações, sendo que tal direito deverá prevalecer até que as respectivas distribuições sejam realizadas.
De acordo com o nosso Estatuto Social, os dividendos que não são reclamados pelos acionistas dentro de 3
anos desde o começo do pagamento deverão prescrever em nosso benefício.
Em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações brasileira, qualquer alteração nas preferências ou
que possa ter um efeito financeiro negativo sobre os direitos dos detentores de nossas ações preferenciais, ou
qualquer alteração que resulte na criação de uma classe mais favorecida de ações preferenciais, deve ser aprovada
por deliberação na assembleia geral dos acionistas, e essa alteração somente se tornará válida e efetiva após a
aprovação da maioria de nossos acionistas preferenciais em uma assembleia de acionistas.
A Lei das Sociedades por Ações estabelece que os seguintes direitos dos acionistas não podem ser revogados
ou alterados por nosso Estatuto Social ou deliberações tomadas nas assembleias dos acionistas:
o direito de voto nas assembleias gerais, no caso de detentores de ações ordinárias;
o direito de participar da distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio e compartilhar os
ativos remanescentes em caso de nossa liquidação;
209 Error! Unknown document property name.
o direito de preferência na subscrição de ações ou títulos conversíveis em ações em determinadas
circunstâncias;
o direito fiscalizar a administração; e
o direito de retirada nas circunstâncias estabelecidas pela lei, incluindo nossa fusão ou incorporação e
nossa cisão.
Descrição das Units
As Units são certificadas de depósitos de ações representativos de 1 ação ordinária e 1 ação preferencial,
todas elas livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames. As ações representadas pelas Units ficarão
registradas em uma conta fiduciária vinculada às Units e sua propriedade somente será transferida mediante a
transferência das Units correspondentes, por ordem escrita de seu titular. Os rendimentos das Units e o valor
recebido nos casos de resgate ou amortização somente serão entregues ao titular das Units registrado nos livros
do custodiante.
As ações que dão lastro às Units, seus rendimentos e o respectivo valor de resgate ou amortização não
poderão ser penhorados, gravados ou a qualquer outro título dado em garantia pelo titular das Units, nem poderão
ser objeto de penhora, arresto, sequestro, busca e apreensão, ou qualquer outro ônus ou gravame.
As Units detidas por nós, na qualidade de custodiante, têm forma escritural e são mantidas em conta aberta
em nome de seu titular, sendo que a transferência de titularidade ocorre pelo débito à conta de Units do vendedor
e pelo crédito à conta de Units do comprador, de acordo com uma ordem de transferência por escrito do vendedor
ou uma autorização judicial ou ordem de transferência, entregue a nós. Manteremos todos os pedidos de
transferência por escrito enviadas pelos detentores das Units, bem como as autorizações judiciais ou pedidos de
transferência. O pagamento de dividendos, juros sobre capital próprio e/ou bonificação em dinheiro será feito a
nós, que repassaremos o valor aos agentes de custódia, que efetuarão pagamento aos detentores de Units. O
penhor, o usufruto, o fideicomisso, a alienação fiduciária em garantia e quaisquer outras, cláusulas, ônus ou
gravames que das Units deverão ser registrados nos registros do custodiante e serão anotados no extrato da conta
correspondente de Units.
Forneceremos ao titular das Units o extrato de sua conta ao término de todo mês em que for movimentada
e, ainda que não haja movimentação, ao menos uma vez por ano. No extrato constarão o local e a data de emissão,
o nome do titular, a indicação de se tratar de extrato de conta de Units, a especificação das ações depositadas, a
declaração de que as ações depositadas, seus rendimentos e o valor recebido nos casos de resgate ou amortização
somente serão entregues ao titular da conta de Units ou por ordem escrita deste, nosso preço cobrado pelo do
depósito, se houver, e os locais de atendimento aos titulares de Units.
Mediante ordem escrita dada pelo titular da conta de Units a uma corretora autorizada pela bolsa de valores
na qual as Units sejam negociadas, o custodiante bloqueará as Units correspondentes, e as transferirá ao
comprador, após receber aviso da bolsa de valores sobre a referida venda.
O titular das Units terá o direito de, a qualquer momento, pedir a uma corretora o seu cancelamento e a
transferência das ações que as representem. A corretora deverá solicitar a nós, como escriturador, a transferência
das Units para as contas de depósito de ações mantidas pelo custodiante em nome do titular. O titular das Units
deverá arcar com quaisquer custos relacionados de transferência e cancelamento. Da mesma forma, o titular
poderá solicitar a uma corretora a montagem de Units mediante a transferência de ações que em conjunto
representem uma Unit, que deverão ser registradas pelo custodiante em uma conta fiduciária relacionada às
Units.
A prerrogativa de cancelamento das Units poderá ser suspensa em caso de e início de oferta pública de
distribuição de Units, quer no mercado internacional ou nacional, sendo que neste caso o prazo de suspensão
não poderá exceder 180 dias. Não poderão ser objeto de solicitação de cancelamento as Units que estejam
sujeitas a quaisquer ônus ou gravames.
No exercício dos direitos conferidos às ações representadas pelas Units, serão observadas as seguintes
normas:
Os dividendos e o valor de resgate ou amortização das ações entregues a nós, na qualidade de
depositário das ações, serão pagos por nós ao titular das Units;
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Competirá exclusivamente ao titular das Units o direito de participar das nossas assembleias gerais e
nelas exercer todas as prerrogativas conferidas aos acionistas do Banco pelas ações representadas pelas
Units;
Ocorrendo desdobramento, cancelamento, agrupamento ou novas emissões de ações da Sociedade
durante a existência das units, serão observadas as seguintes regras
(1) Caso haja alteração da quantidade de ações representadas pelas Units em virtude de grupamento ou
cancelamento de ações, nós debitaremos das contas de Units o número de ações canceladas de cada detentor de
Unit, efetuando o cancelamento automático de Units, observada a proporção de 1 ação ordinária e 1 ação
preferencial emitidas por nós para cada Unit. Entregaremos aos acionistas as ações que sejam insuficientes para
constituir uma Unit sob a forma de ação, em vez de Units; e
(2) Na hipótese de alteração da quantidade de ações representadas pelas Units em virtude de grupamento
ou novas emissões de ações, o custodiante registrará o depósito das novas ações e emitirá novas Units,
registrando-as na conta dos respectivos titulares, de modo a refletir o novo número de ações detidas pelos
titulares das Units, observada a proporção de 1 ação ordinária e 1 ação preferencial de nossa emissão
representadas por Units, sendo que as ações que forem insuficientes para constituir uma Unit serão entregues
aos acionistas na forma de ações propriamente ditas, e não Units.
No caso de um aumento de capital mediante emissão de ações passíveis de constituírem novas Units, os
titulares de Units poderão exercer os direitos de preferência que couberem às ações representadas pelas Units.
O Banco criará novas Units no livro de registro de Units escriturais e creditará as Units aos seus detentores de
forma a refletir o novo número de ações ordinárias e ações preferenciais emitidas por nós, sujeitas à proporção
atual de ações ordinárias e preferenciais para constituir as Units. Ações em número não suficiente para constituir
uma Unit deverão ser entregues aos acionistas sob a forma de ações, em vez de sob a forma de Units. Não haverá
crédito automático de Units no caso do exercício de direito de preferência na emissão de valores mobiliários
além de ações.
Os titulares das Units terão direito de recebimento de quaisquer ações emitidas em decorrência de nossa
cisão, fusão ou incorporação.
Assembleias Gerais
Nas nossas assembleias gerais regularmente convocadas e instaladas, nossos acionistas estão autorizados a
deliberar sobre todos os negócios relativos ao nosso objeto e a tomar todas as decisões que julgarem convenientes
aos nossos interesses.
Compete exclusivamente aos nossos acionistas aprovar, na assembleia geral ordinária, as demonstrações
financeiras, e deliberar sobre a destinação do lucro líquido e a distribuição de dividendos relativos ao exercício
social imediatamente anterior. Os membros de nosso conselho de administração e conselho fiscal são, em regra,
eleitos em assembleias gerais ordinárias, a menos que por alguma razão excepcional eles tenham de ser eleitos
em assembleia geral extraordinária.
A assembleia geral extraordinária pode ser realizada em qualquer momento, inclusive em conjunto com a
assembleia geral ordinária. Nas assembleias gerais, compete exclusivamente aos nossos acionistas aprovar, entre
outras matérias, o seguinte: (i) aditamentos ao nosso Estatuto; (ii) eleição e destituição de membros de nosso
conselho de administração; (iii) criação de quaisquer reservas de lucros, exceto a reserva legal; (iv) suspensão
dos direitos de um acionista que deixar de cumprir com as obrigações estipuladas em lei ou no nosso estatuto;
(v) aprovação da nossa incorporação, fusão ou cisão; e (vi) aprovação da nossa dissolução ou liquidação,
aprovação de relatórios preparados pelos liquidantes e a eleição de um liquidante e dos membros do conselho
fiscal que atuação durante o período da liquidação.
Quórum de Assembleias Gerais
Como regra geral, a Lei das Sociedades por Ações prevê que a assembleia geral pode ser realizada com a
presença de acionistas que detenham, pelo menos, 25% do capital social com direito a voto na primeira
convocação e, em segunda convocação, com qualquer número de acionistas titulares de ações com direito a voto.
Caso os acionistas tenham sido convocados para deliberar sobre a alteração do Estatuto Social, o quórum da
primeira convocação será de, pelo menos, 2/3 das ações com direito a voto e, em segunda convocação, de
qualquer número de acionistas titulares de ações com direito a voto.
211 Error! Unknown document property name.
A CVM pode autorizar a redução do quórum previsto acima, especificado na Lei de Sociedades por Ações,
no caso da companhia aberta com ações dispersas no mercado e cujas três últimas assembleias gerais tenham
sido realizadas com a presença de acionistas representando menos de metade das ações com direito a voto.
De modo geral, a aprovação de qualquer matéria deve ocorrer através dos votos dos acionistas que
compareceram, pessoalmente ou por meio de procurador, a uma Assembleia Geral, e que representem no mínimo
a maioria das ações ordinárias presentes na assembleia, sendo que as abstenções não são levadas em conta para
efeito deste cálculo. Entretanto, a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com
direito a voto é necessária para a adoção das seguintes matérias, entre outras: (i) redução do dividendo
obrigatório a ser distribuído a nossos acionistas; (ii) alterações de nosso objeto social; (iii) nossa fusão, cisão ou
incorporação; (iv) nossa participação em um grupo societário (conforme definido na Lei de Sociedades por
Ações brasileira); (v) o término do estado de liquidação; e (vi) nossa dissolução
Convocação de nossas Assembleias Gerais
A lei de sociedades por ações brasileira exige que todas as assembleias gerais sejam convocadas por no
mínimo três publicações no Diário Oficial do Estado do São Paulo, e em dois outros jornais de ampla circulação
em São Paulo, onde a B3 está localizada. Nossos editais de convocação são atualmente publicados no Diário
Oficial do Estado do São Paulo, o jornal oficial do estado de São Paulo, bem como no jornal Valor Econômico.
A primeira convocação deve ser publicada no máximo 15 dias antes da data da assembleia, e a segunda, no
máximo oito dias antes da data da assembleia. Entretanto, em determinadas circunstâncias, mediante solicitação
de qualquer acionista, a CVM poderá (i) após nos consultar, solicitar a postergação da assembleia geral e sua
realização 30 dias após a primeira convocação; exigido para uma assembleia geral extraordinária, para dar aos
acionistas tempo para entender e analisar as propostas a serem votadas na assembleia. Os editais de convocação
devem fornecer todos os detalhes sobre a ordem do dia para a assembleia (estando proibido o termo “questões
gerais”) e os documentos auxiliares adequados devem estar disponíveis ao público no site da CVM, a partir da
data de publicação da primeira convocação.
Local de realização das Assembleias Gerais
As Assembleias Gerais são realizadas em nossa sede, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 e
2235, Bloco A, Vila Olímpia, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil. A Lei das Sociedades por
Ações permite que nossos acionistas realizem assembleias fora da sede em caso de força maior, contanto que as
assembleias sejam realizadas na Cidade de São Paulo e a convocação contenha uma indicação clara e precisa
sobre do local onde ela deve ocorrer.
Responsabilidade para Convocar Assembleias Gerais
Compete, normalmente, ao nosso Conselho de Administração convocar as assembleias gerais, sendo que
também podem ser convocadas pelas seguintes pessoas ou órgãos: (i) qualquer acionista, quando nossos
conselheiros deixam de convocar uma reunião dentro de 60 dias da data exigida por lei ou por nosso estatuto;
(ii) acionistas representando um mínimo de 5% de nosso capital social, caso nossos administradores deixem de
convocar uma reunião dentro de 8 dias, em resposta a uma solicitação justificada, apresentando as matérias a
serem discutidas; (iii) acionistas representando um mínimo de 5% de nosso capital social, caso nosso conselho
de administração deixe de convocar uma reunião para estação de um conselho fiscal dentro de 8 dias da data da
solicitação feita; e (iv) o conselho fiscal (se já instalado), se nosso conselho de administração deixe de convocar
a assembleia geral ordinária; e o conselho fiscal poderá também convocar uma assembleia geral extraordinária
quando houver motivos sérios ou urgentes.
Condições para Admissão na Assembleia Geral Ordinária
Os acionistas presentes nas assembleias gerais devem provar a sua condição de acionistas e a titularidade
de suas ações que possuam direito de voto, conforme estabelecido na Lei das Sociedades por Ações. Nossos
acionistas podem ser representados na assembleia geral por um procurador (incluindo solicitações a um
procurador público, de acordo com a Instrução 481 da CVM, datada de 17 de dezembro de 2009), nomeado no
prazo inferior a um ano antes da assembleia, e o referido representante deve ser um acionista, um administrador,
um advogado ou, no caso de uma companhia aberta, assim como a nossa, uma instituição financeira. Fundos de
investimento podem ser representados por seu respectivo administrador.
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Voto remoto
A CVM publicou um regulamento que estabelece regras para participação e votação remota em assembleias
gerais de empresas de capital aberto.
Desde 1 de janeiro de 2017, a regra se torna aplicável a empresas de capital aberto que em 9 de abril de
2015 tinha pelo menos um tipo ou classe de ação listada ou no índice IBrX-100 ou no índice IBOVESPA, como
no caso do Santander Brasil. Da mesma forma, desde o início de 2017 a estrutura necessária que permite a
participação e voto remoto de nossos acionistas nas assembleias gerais está instalada. Para essa finalidade, nossos
acionistas devem seguir os procedimentos de voto que divulgamos na convocação para a pertinente assembleia
geral para transferir os pronunciamentos de voto, até mesmo contatando-nos ou aos custodiantes (que serão
responsáveis por nos repassar o pronunciamento de voto), nos termos do regulamento aplicável.
Política de Negociação de Nossos Próprios Títulos
A finalidade de nossa Política de Negociação de Nossos Próprios Títulos, preparada de acordo com a
Instrução CVM 358 de 3 de janeiro de 2002, e seus aditamentos (“Instrução CVM 358”) é descrita a seguir: (i)
controlar e penalizar as pessoas com acesso a informações privilegiadas e que as usam para negociar títulos que
emitimos; e (ii) estabelecer regras para negociação de nossos títulos.
Essa política também tem a finalidade de evitar a prática de insider trading (fornecimento de informação
privilegiada para que terceiros dela se beneficiem) e promover a transparência na negociação de valores
mobiliários de nossa emissão. A nossa política de negociação estabelece blackout períodos para negociação em
nossas ações por nós mesmos, nossos acionistas controladores (diretos ou indiretos), membros do conselho de
administração e conselho fiscal (quando houver um deles instalado) e outros órgãos técnicos e consultivos que,
em decorrência de seu trabalho, cargo ou relação comercial, profissional ou de confiança conosco, tenham acesso
a quaisquer informações privilegiadas. Esta prática visa evitar o uso indevido de informações não divulgadas a
nós.
Entre outras questões, nossa política estabelece que as pessoas a ela sujeitas se absterão de comprar ou
vender, por elas próprias, por intermédio de seus dependentes diretos ou por uso de empresas direta ou
indiretamente controladas, quaisquer valores mobiliários de nossa emissão, ou por eles lastreados, e também
seus respectivos derivativos:
(1) A partir do momento que as referidas pessoas tomem conhecimento das informações substanciais que
possam afetar o valor dos nossos valores mobiliários, até que essas informações sejam divulgadas ao público.
As pessoas sujeitas à política poderão negociar valores mobiliários de emissão da Companhia recebidos ou
adquiridos no âmbito dos planos de remuneração variável da Companhia, exclusivamente durante um período
de 30 dias contados da data em que referidos valores mobiliários passem a estar disponíveis (“vested”), e em
que seu respectivo período de restrição (“lock-up”) venha a terminar, para sua alienação, observado o
compromisso disposto nos itens abaixo;
(2) No período compreendido entre a decisão tomada por nós de aumentar o capital social, emitir valores
mobiliários, distribuir dividendos, bonificar, desdobrar ou agrupar ações e a publicação dos respectivos editais
ou anúncios a esse respeito;
(3) Quando houver uma intenção de realizar uma incorporação, cisão total ou parcial, transformação ou
reestruturação societária;
(4) Durante o período de 30 dias a partir da data de publicação das demonstrações financeiras semestrais
ou anuais, ou das demonstrações financeiras trimestrais. Entretanto, excepcionalmente em caso de emissões por
nós, de valores mobiliários de taxa fixa por meio de uma oferta pública no exterior, com o objetivo de captar
recursos para nós no curso normal dos nossos negócios, incluindo notas de médio prazo emitidas por nós, este
período deverá ser reduzido a 15 dias antes da publicação das referidas demonstrações.
Nossa política também estabelece que nossos acionistas controladores, diretores e membros do conselho,
membros do nosso conselho fiscal (se estiver instalado) e membros de quaisquer outros órgãos de funções
técnicas ou consultivas criadas por uma disposição no Estatuto Social, não deverão negociar títulos emitidos por
nós, assim como os respectivos derivativos, no mesmo dia em que nós, nossas empresas controladas ou
coligadas, ou qualquer outra empresa sob seu controle comum estiverem vendendo ações mantidas em tesouraria
ou adquirindo shares a serem mantidas em tesouraria, ou enquanto estiverem com ordens em aberto para negociar
nossas ações. No entanto, esta proibição é inaplicável na hipótese de que a aquisição ou alienação de nossas
213 Error! Unknown document property name.
ações por nós mesmos tenha o propósito específico de viabilizar a gestão do risco decorrente de nossas atividades
como market maker of certain funds indexes (formador do mercado de certos índices de fundos).
Direito de Retirada
A Lei das S.A. do Brasil confere aos nossos acionistas o direito de retirada do Santander Brasil, quando do
reembolso do valor patrimonial de suas ações, caso o acionista discorde ou abstenha-se de votar certas
deliberações aprovadas nas assembleias gerais de acionistas.
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o direito de retirada poderá ser exercido nas seguintes
circunstâncias, dentre outras conforme previstas em lei: (i) uma alteração nas preferências, direitos ou condições
de pagamento ou resgate concedidos às nossas ações preferencias, ou a criação de uma classe nova, mais
favorecida, de ações (hipótese em que somente um acionista prejudicado por tal alteração ou criação terá o
direito de retirada); (ii) cisão (observadas as condições abaixo); (iii) haja uma redução em nosso dividendo
obrigatório; (iv) Alteração em nosso objeto social; (v) uma fusão ou incorporação com outra empresa em
circunstâncias específicas (conforme descrito a seguir); (vi) nossa adesão a um grupo de empresas, na forma
definida a Lei Brasileira das Sociedades Anônimas; (vii) uma transformação societária (viii) a aquisição da
totalidade de nossas ações por outra empresa brasileira, tornando-nos uma subsidiária integral dessa empresa;
ou (ix) a aquisição do controle de outra empresa a um preço que excede os limites legais.
A Lei das Sociedades por Ações estabelece, ainda, que a nossa cisão ensejará direito de retirada nos casos
em que ela ocasionar: (i) uma alteração do objeto social, salvo se os ativos cindidos forem transferidos a uma
empresa cuja atividade principal coincida com o objeto da empresa cindida; (ii) uma redução no dividendo
obrigatório; ou (iii) se tornar parte de um grupo de empresas, na forma definida na Lei Brasileira das Sociedades
Anônimas. Além disso, caso nos tornemos parte de um grupo de sociedades (conforme definido na Lei de
Sociedades por Ações), nossos acionistas não terão o direito de retirada da nossa sociedade caso as ações das
referidas sociedades (a) sejam líquidas, ou seja, estejam listadas no índice geral da B3 ou em qualquer outro
índice de Bolsa de Valores, conforme definido pela CVM, e (b) sejam amplamente detidas, de modo que nossos
acionistas controladores ou outras sociedades sob controle comum detenham menos da metade das ações do tipo
de classe ao qual corresponde o direito de retirada. O direito de retirada deverá ser exercido no prazo de 30 dias,
contados da publicação da ata da assembleia geral que deliberar a matéria que der ensejo a tal direito.
Adicionalmente, temos o direito de reconsiderar qualquer deliberação que tenha ensejado direito de retirada nos
10 dias subsequentes ao término do prazo de exercício desse direito, se entendermos que o pagamento do preço
do reembolso das ações aos acionistas dissidentes colocaria em risco nossa estabilidade financeira.
No caso do exercício do direito de retirada, os acionistas terão direito a receber o valor patrimonial de suas
ações, com base no último balanço aprovado pela assembleia geral. Se, todavia, a deliberação que ensejou o
direito de retirada tiver ocorrido mais de 60 dias depois da data do último balanço aprovado, o acionista poderá
solicitar levantamento de balanço especial em data não anterior a 60 dias antes da deliberação, para avaliação
do valor de suas ações. Neste caso, devemos pagar imediatamente 80% do valor de reembolso calculado com
base no último balanço aprovado por nossos acionistas, e o saldo remanescente no prazo de 120 dias a contar da
data da deliberação da assembleia geral.
Resgate de Ações
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, podemos resgatar nossas ações mediante deliberação
tomada em uma assembleia por votos que representem pelo menos 50% das ações afetadas pelo resgate. O
resgate das ações pode ser pago com o lucro acumulado, reservas de lucros ou reservas de capital. Caso o resgate
das ações não se aplique a todas as ações, o resgate será feito por sorteio. Se ações de custódia forem escolhidas
por sorteio e não houver normas estabelecidas no contrato de custódia, a instituição financeira deverá especificar
proporcionalmente as ações a serem resgatadas.
Direitos de Preferência
Nossos acionistas possuem direito de preferência na subscrição de ações em qualquer aumento de capital,
na proporção de sua participação acionária à época do referido aumento de capital. Nossos acionistas também
possuem direito de preferência em qualquer oferta de nossas ações ou bônus de subscrição. Concede-se prazo
não inferior a 30 dias contado da publicação de aviso aos acionistas referente ao aumento de capital para o
exercício dos direitos de preferência, sendo que esses direitos podem ser transferidos pelo acionista.
Contudo, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e o nosso Estatuto Social, nossos acionistas não
têm direito de preferência nos casos de outorga ou de exercício de qualquer opção de compra de ações. Além
214 Error! Unknown document property name.
disso, o nosso conselho de administração poderá excluir o direito de preferência de nossos acionistas ou reduzir
o prazo para seu exercício, nas emissões de ações e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante
venda em bolsa de valores ou subscrição pública ou através de permuta por ações, em oferta pública de aquisição
de controle.
Aquisição de Ações de Emissão Própria
Os nossos Estatutos autorizam o Conselho de Administração a aprovar a compra de nossas próprias ações.
Em qualquer das circunstâncias adiante, a decisão terá vigor exclusivamente mediante prévia aprovação em
Assembleia de Acionistas: (i) aquisição em mercado organizado de títulos mobiliários, envolvendo mais de 5%
das nossas ações em circulação de um determinado tipo ou classe, em menos de 18 meses; (ii) aquisição em um
mercado organizado de títulos mobiliários, por preços acima de 10% do preço de mercado; (iii) aquisição com
vistas a alteração ou preservação da composição do nosso controle acionário ou da estrutura da nossa
administração; ou (iv) caso o contraparte de aquisição feita fora do mercado organizado de títulos mobiliários
seja relacionado a nós (em conformidade com as normas contábeis aplicáveis). A decisão de comprar ações de
emissão própria será informada para os mercados e a operação em questão será liquidada dentro de 18 meses
contados a partir da data da aprovação.
A decisão de adquirir ações de emissão própria está sujeita também a determinadas restrições. Entre outras
coisas, não é permitido: (i) visar a aquisição de ações pertencentes aos nossos acionistas controladores; (ii)
negociar as ações em um mercado organizado de títulos mobiliários, por preços abaixo do preço de mercado;
(iii) ser feita simultaneamente em uma oferta para aquisição de ações de emissão própria; ou (iv) utilizar recursos
superiores aos recursos disponíveis (considerando todo o capital ou o total das reservas, somado aos resultados
realizados no exercício fiscal em curso, excluindo, em ambos os casos, a reserva legal, a reserva para lucros
realizáveis, a reserva especial para dividendos compulsórios não distribuídos e incentivos fiscais).
Não podemos manter em tesouraria mais de 10% das nossas ações de um determinado tipo ou classe em
circulação, incluindo ações mantidas por nossas subsidiárias ou afiliadas e ações correspondentes à exposição
econômica decorrente de derivativos ou de transações com liquidação diferida realizadas por nós, por nossas
subsidiárias ou por nossas afiliadas. Esse limite não se aplica a ações restituídas ou ações caídas em comisso e a
aquisições dentro do escopo de oferta pública para aquisição de ações, que estará sujeita a leis e regulamentos
específicos.
Podemos adquirir ações de emissão própria em bolsa de valores, porém não por preço superior ao valor de
mercado. Aquisições por meio de transações privadas deverão observar as limitações aplicáveis e poderá ser
exigida aprovação em assembleia de acionistas. Poderemos também adquirir ações de emissão própria caso
deixemos de ser uma sociedade de capital aberto. Poderemos ainda adquirir ou emitir opções de compra ou de
venda de ações de emissão própria.
Em 14 de dezembro de 2015 os nossos acionistas aprovaram o cancelamento de 37.757.908 ações
mantidas em tesouraria, representando 18.878.954 ações ordinárias e 18.878.954 ações preferenciais. Nessa data
essas ações mantidas em tesouraria correspondiam a aproximadamente 53,9% do total das ações então mantidas
em tesouraria. Como resultado, em 31 de dezembro de 2016 (e de 2015) mantínhamos 51.571.846 (40.435.466)
ações em tesouraria, das quais 25.785.923 (20.217.733) eram ações ordinárias e 25.785.923 (20.217.733) eram
ações preferenciais.
Em 18 de setembro de 2017, nossos acionistas aprovaram o cancelamento de 64.551.366 ações de
tesouraria, representando 32.275.683 ações ordinárias e 32.275.683 ações preferenciais. Tais ações de
tesouraria correspondiam, desde aquela data, à totalidade das ações de tesouraria.
Em 1 de novembro de 2017, o nosso Conselho de Administração aprovou o Programa de Aquisição de
Unidades para permitir a aquisição de até 38.717.204 Unidades, representando 38.717.204 ações ordinárias e
38.717.204 ações preferenciais ou ADRs por nós ou pela nossa sucursal de Cayman, correspondentes a
aproximadamente 1,02% do total do nosso capital social. O programa de recompra se encerrará em 5 de
novembro de 2018.
Cancelamento dos Registros como Empresa de Capital Aberto
Podemos cancelar nosso registro de companhia aberta, e, para essa finalidade os nossos acionistas
controladores devem necessariamente fazer uma oferta pública para adquirir todas as nossas ações no mercado,
de acordo com a Lei de Sociedades por Ações e as regulamentações emitidas pela CVM. O preço mínimo da
oferta deve ser pelo menos igual ao valor de mercado de nossas ações, de acordo com avaliação feita por
215 Error! Unknown document property name.
companhia especializada por meio da adoção de qualquer método de cálculo aceito e reconhecido ou qualquer
outro critério definido pela CVM.
O laudo de avaliação deve ser preparado por um avaliador especializado e experiente que seja independente
do Santander Brasil, de sua equipe administrativa e dos nossos acionistas controladores e que será escolhida pelo
conselho de administração. O acionista controlador arcará com os custos relativos à preparação do laudo de
avaliação.
Alienação de controle
O nosso estatuto social estabelece que a alienação do nosso controle, tanto por meio de uma única operação,
como por meio de operações sucessivas, estará sujeito à condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente
obrigue-se a realizar oferta pública de aquisição de todas as ações detidas por nossos demais acionistas,
ordinárias ou preferenciais, observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente, de forma a lhes
assegurar tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador na alienação.
Essa oferta será ainda exigida (i) nos casos em que houver uma cessão em contraprestação de direitos de
subscrição de ações que venham a resultar na alienação do controle da empresa; e (ii) na hipótese de alienação
do controle de uma empresa que detenha poder de controle sobre nós.
Obrigatoriedade da Divulgação de Informações
Como empresa de capital aberto, devemos cumprir com as exigências de divulgação de informações
estabelecidas pela Lei Brasileira das Sociedades Anônimas e pela CVM.
Divulgação Periódica e Ocasional das Informações
O regulamento aplicável às companhias de capital aberto emitido pela CVM, inclusive a Instrução da CVM
358, prevê que nós devemos divulgar uma série de itens de informações periódicas e ocasionais. Dentre esses
itens de informações, por exemplo, figuram nossas demonstrações financeiras acompanhadas pelos relatórios da
gerência e os relatórios de nossos auditores independentes, nosso formulário de informações financeiras
padronizadas (formulário de informações financeiras padronizadas – DFP), nosso formulário de informações
trimestrais (formulário de informações trimestrais – ITR) e nosso formulário de referência (formulário de
referência).
De acordo com a Instrução da CVM 480 de 7 de dezembro de 2009, conforme aditado, o formulário de
referência (formulário de referência) deve ser protocolado anualmente na CVM, no prazo de 5 meses da data de
fechamento do período de apresentação das informações, na forma estabelecida pelo regulamento. O formulário
de referência será atualizado antes de uma oferta pública, bem como na ocorrência de certos eventos
determinados pelo regulamento que alterem as informações nele descritas, no prazo de 7 dias úteis da data da
respectiva alteração. Este documento contém informações completas a nosso respeito inclusive, em termos
gerais, as matérias de que trata o relatório anual.
A Instrução 457 da CVM de 13 de julho de 2007, conforme alterada (“Instrução 457 da CVM”) estabelece
que também estamos sujeitos à divulgação das nossas demonstrações financeiras consolidadas com base nas
Normas Internacionais de Relatórios Financeiros, ou IFRS, dentro de 4 meses após o final de cada período do
relatório. As demonstrações financeiras mencionadas na Instrução CVM 457 devem ser divulgadas em sua
totalidade, juntamente com (i) o relatório da administração, (ii) notas explicativas com declarações sem ressalvas
de que as demonstrações financeiras consolidadas estão de acordo com o IFRS emitido pela IASB e pelo GAAP
brasileiro, e (iii) o parecer dos auditores independentes. Em um período não superior a 15 dias após o prazo
estabelecido pela legislação brasileira para divulgação de nossas informações trimestrais, devemos: (i) divulgar
nossas informações trimestrais, vertidas para o idioma inglês; ou (ii) divulgar nossas demonstrações financeiras
ou demonstrações financeiras consolidadas em conformidade como IFRS emitido pelo IASB, juntamente com
o relatório de avaliação dos auditores independentes.
Divulgação de Informações Acerca de Negociações por Nossos Gerentes e Pessoas Relacionadas
Nossos diretores, membros de nosso conselho de administração, conselho fiscal, se instalado, e qualquer
órgão técnico ou consultivo instituído por nossos Regulamentos devem nos divulgar os valores mobiliários
emitidos por nós, nossas companhias controladas ou controladoras, quando de capital aberto, e os derivados e
demais valores mobiliários em referência a tais valores mobiliários detidos pelas mesmas, bem como as
negociações com tais valores mobiliários. Esta obrigação inclui os valores mobiliários detidos pelos cônjuges,
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companheiros e dependentes dos indivíduos citados, assim como as companhias direta ou indiretamente detidas
pelos indivíduos citados.
Somos obrigados a enviar essas informações à CVM e B# nos dias seguintes ao término do mês em que
ocorrer a alteração de cargo ou do mês em que a pessoa relevante for empossada no cargo (inclusive o nome do
adquirente das ações, número e características dos valores mobiliários, modalidade, preço e data de aquisição).
A emissão da Instrução CVM 568 de 17 de setembro de 2015, tornou também obrigatória a apresentação à CVM
e B3dentro do mesmo período, das informações relativas aos títulos negociados por nós, noras entidades e
afiliadas.
Fornecimento de Informações Sobre Nossos Acionistas com Participação Relevante
A Instrução 358 da CVM, conforme alterada, estabelece que: (i) qualquer acionista controlador direto ou
indireto; (ii) qualquer acionista com direito a eleger membros do Conselho de Administração e do Conselho
Fiscal; além de (iii) qualquer pessoa ou grupo de pessoas atuando em conjunto com pessoas referidas acima ou
representando interesses dessas pessoas, que realizem transações relevantes (ou seja: transações por meio das
quais a participação direta ou indireta dessas pessoas ultrapasse para cima ou para baixo os limites de 5%, 10%,
15% e assim sucessivamente, nas nossas ações de determinada classe e tipo) deverão fornecer para nós
informações sobre suas operações, informações essas que serão encaminhadas para a CVM.
A norma estabelece que deverão ser fornecidas as seguintes informações: (i) o nome e a qualificação da
pessoa adquirente das ações, incluindo o número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); (ii) o motivo da participação e o número de ações pretendido,
incluindo, se for o caso, uma declaração do adquirente de que não pretende mudar a composição do seu controle
ou a estrutura da administração da sociedade; (iii) o número de ações e de outros títulos mobiliários ou
instrumentos financeiros referenciados a essas ações para fins liquidação física ou, especificando o número, a
classe e o tipo das ações em questão; (iv) informação sobre quaisquer contratos regendo o exercício de direitos
de voto ou de compra e venda dos nossos títulos mobiliários; e (v) caso o acionista seja residente ou domiciliado
no exterior, o nome e o número de registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas (CNPJ), do seu agente ou representante legal no Brasil para os fins do Artigo 19 da Lei
Societária Brasileira.
Essas obrigações se aplicam também a: (i) aquisição de quaisquer diretos sobre nossas ações e outros títulos
mobiliários sujeitos a informação; e (ii) execução de quaisquer derivativos ou instrumentos financeiros
referenciados às nossas ações, mesmo sem provisões para liquidação física.
Nosso diretor de relações com o investidor é responsável pelo envio dessas informações à CVM e à B3
assim que recebidas.
Divulgação de Fatos Relevantes
A Lei do Mercado de Valores Mobiliários Brasileiro e a Instrução da CVM 358 estipulam que nós devemos
divulgar qualquer decisão de nosso acionista controlador, de uma assembleia geral ordinária ou de qualquer um
de nossos órgãos administrativos, ou qualquer outro ato ou evento associado com nossos negócios que viessem
a interferir: (i) o preço da negociação de nossos títulos ou dos títulos referenciados a nossos títulos; (ii) a decisão
dos investidores de comprar, vender ou manter esses títulos; e (iii) a decisão dos investidores de exercitar
quaisquer direitos que possuam como detentores desses títulos.
Citam-se a título de fatos significativos: a assinatura de acordos de acionistas, a transferência de controle da
companhia, uma fusão, incorporação ou cisão envolvendo a companhia ou companhias afiliadas, a alteração de
direitos e vantagens dos valores mobiliários emitidos pela companhia, o desdobramento ou grupamento de ações,
entre outros.
Nosso diretor de relações com o investidor é responsável pela divulgação de quaisquer fatos significativos
ao mercado.
O regulamento aplicável nos autoriza excepcionalmente a requisitar tratamento confidencial a certos
acontecimentos significativos por parte da CVM, quando nossa gerência entender que a divulgação do respectivo
fato ao público resultaria em consequências adversas para nós.
217 Error! Unknown document property name.
10C. Contratos Relevantes
Nos dois anos imediatamente precedentes à publicação deste relatório anual, não fizemos parte de nenhum
contrato relevante fora do curso normal de seus negócios
10D. Controles Cambiais
Investimento Estrangeiro no Brasil
Investimento Estrangeiro Direto
O investimento estrangeiro direto no Brasil é regido pelas Leis nº 4.131 e nº 4.390 promulgadas em 3 de
setembro de 1962 e 29 de agosto de 1964, respectivamente, e suas alterações posteriores. Um investidor
estrangeiro direto, segundo a Lei 4.131/62, deverá:
registrar-se como investidor estrangeiro direto no Banco Central do Brasil;
obter um número de identificação de contribuinte das autoridades tributárias brasileiras;
nomear um representante tributário no Brasil; e
nomear um representante no Brasil para entrega de citação com relação a ações com base na Lei das
Sociedades por Ações.
O capital estrangeiro deve ser registrado no Banco Central do Brasil por meio do Registro Declaratório
Eletrônico - Investimento Externo Direto em 30 dias a partir da entrada dos recursos no Brasil nos termos da Lei
nº 4.131. O registro do capital estrangeiro é obrigatório para a remessa de lucros ao exterior, repatriação do
capital e registro de reinvestimentos. Os investimentos sempre devem ser registrados na moeda estrangeira em
que forem efetivamente denominados, ou em moeda nacional, se os fundos tiverem como origem uma conta de
não residente regularmente mantida no Brasil.
Em 28 de dezembro de 2006, a Lei 11.371 permitiu o registro do capital estrangeiro investido em sociedades
brasileiras, mas ainda não devidamente registradas e não sujeitas a outros tipos de registro. Para fins do referido
registro, o valor do capital estrangeiro em Reais a ser registrado deve estar comprovado nos registros contábeis
da referida empresa brasileira e ser registrado anteriormente ao último dia útil do ano civil subsequente durante
o qual a sociedade se torna obrigada a registrar o capital.
Além desse registro, o investimento estrangeiro não está sujeito a aprovações ou autorizações
governamentais, e não há exigências referentes a investimento mínimo ou participação local no capital (exceto
em casos bastante limitados, como instituições financeiras, seguradoras e outras entidades sujeitas a normas
específicas). No entanto, a participação estrangeira é limitada (ou seja, sujeita a aprovações) ou proibida em
diversos setores.
Os investimentos estrangeiros em moeda devem ser canalizados oficialmente por meio de instituições
financeiras devidamente autorizadas a operar no mercado de câmbio. A moeda estrangeira deve ser convertida
em moeda nacional e vice-versa, mediante a assinatura dos respectivos contratos de câmbio. Os investimentos
estrangeiros também podem ser feitos por meio de aportes de ativos e equipamentos destinados à produção local
de bens e serviços.
Investimento em Mercados de Capitais
Os investidores residentes no exterior, incluindo investidores institucionais, podem adquirir valores
mobiliários no Brasil em bolsas de valores, desde que observem as exigências de registro previstas na
regulamentação aplicável promulgada pelo CMN e a CVM.
A partir de 30 de março de 2015, os investimentos de carteira passaram a ser regulados pela Resolução
CVM 4.373, que revogou a regra anterior (Resolução CVM 2.689, de 26 de janeiro de 2000), que esteve em
vigor por cerca de 15 anos.
A principal finalidade da Resolução CVM 4.373 é a de facilitar a entrada de investidores estrangeiros nos
mercados financeiro e de capitais do Brasil. Essa resolução introduziu, dentre outros, a possibilidade de
investidores estrangeiros fazer investimentos em moeda local com fundos do investidor não residente detidos
218 Error! Unknown document property name.
em contas mantidas em bancos estrangeiros, ou através de ordens de pagamento em Reais, mas emitidos no
exterior.
Com algumas exceções limitadas, os investidores sujeitos à Resolução 4.373 do CMN podem realizar
qualquer espécie de transação nos mercados de capitais brasileiros que envolva título negociado em mercado de
bolsa, mercado de futuro ou mercado de balcão organizado, mas não podem transferir a titularidade dos
investimentos sujeitos a essa regulamentação a outros investidores estrangeiros por meio de transações privadas.
Os investimentos e as remessas ao exterior de ganhos, dividendos, lucros ou outros pagamentos de ações
preferenciais do Santander Brasil são feitos por meio do mercado de câmbio comercial.
De acordo com a Resolução 4.373 do CMN, o investidor residente no exterior deve:
nomear, no mínimo, uma instituição financeira ou uma instituição autorizada a operar pelo Banco
Central do Brasil como representante no Brasil que será responsável por cumprir as exigências de
registro e apresentação de relatórios e procedimentos de apresentação de relatórios ao Banco Central
do Brasil e à CVM;
registrar-se como investidor estrangeiro na CVM;
nomear um ou mais custodiantes autorizados pela CVM;
registrar o investimento estrangeiro no Banco Central do Brasil
nomear um representante tributário no Brasil; e
obter o CNPJ perante as autoridades fiscais federais brasileiras.
Os títulos e outros ativos financeiros detidos por investidores estrangeiros de acordo com a referida
regulamentação deverão ser registrados ou mantidos em contas de depósito ou sob a custódia de uma entidade
devidamente licenciada pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM. Além disso, a negociação de títulos por
investidores estrangeiros é, em geral, restrita às transações que envolvem títulos listados nas bolsas de valores
brasileiras ou negociados em mercados de balcão organizados licenciados pela CVM.
A Instrução CVM nº 560 de 27 de março de 2015 e seus aditamentos introduziu no regulamento de títulos
brasileiros, a obrigação dos representantes dos investidores residentes fora do Brasil de informar a CVM das
movimentações e aplicações de fundos desses investidores participantes de contas coletivas e detentores das
próprias contas representadas por eles.
10E. Tributação
A síntese abaixo contém uma descrição de certas consequências da propriedade e disposição de units ou
ADRs relativas ao imposto de renda brasileiro e dos EUA, porém não se pretende ter papel de uma descrição
compreensiva de todas as considerações tributárias que podem ser relevantes à propriedade e disposição dos
units ou ADRs. A síntese é baseada em leis e regulações tributárias do Brasil, além de leis e regulações dos
EUA, até esta data, sujeitas a alterações.
Apesar de não existir, no momento, um tratado tributário entre Brasil e EUA, as autoridades tributárias dos
dois países têm discutido o que pode culminar em um tratado. Não podem ser dadas garantias, no entanto, em
relação a se ou quando um tratado será colocado em prática ou como isso irá afetar investidores americanos
(conforme definido abaixo) de units ou ADRs. Potenciais investidores de units ou ADRs devem consultar seus
assessores tributários em relação às consequências da aquisição, propriedade e disposição de units ou ADRs em
suas circunstâncias particulares.
Considerações Fiscais Brasileiras
A discussão abaixo resume os principais efeitos fiscais no Brasil relacionados à aquisição, troca, titularidade
e alienação de units ou ADRs por um Detentor Não Residente. Essa discussão se baseia nas leis brasileiras
vigentes, as quais estão sujeitas às alterações, com possíveis efeitos retroativos e diferenças de interpretações.
Qualquer alteração nessas leis pode mudar os efeitos descritos abaixo.
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Os efeitos fiscais descritos abaixo não levam em conta os efeitos de quaisquer tratados fiscais ou
reciprocidade de tratamento fiscal celebrados entre o Brasil e outros países. Esta discussão também não aborda
quaisquer efeitos fiscais segundo as leis tributárias de qualquer estado ou localidade do Brasil.
A descrição abaixo não tem por objetivo constituir uma análise completa de todos os efeitos fiscais relativos
à aquisição, troca, titularidade e alienação de nossas units ou ADRs. Os detentores de units ou ADRs e
compradores em potencial deverão consultar seus consultores fiscais com relação às consequências de posse e
alienação de nossas units ou ADRs tendo em vista as suas circunstâncias de investimento específicas.
Imposto de Renda
Dividendos
Os dividendos pagos por uma empresa brasileira, como é o nosso caso, inclusive dividendos de ações a um
Detentor Não residente, não estão sujeitos, no Brasil, a imposto de renda retido na fonte, na medida em que esses
valores estiveram relacionados aos lucros gerados a partir de 1 de janeiro de 1996. Os dividendos relativos a
lucros gerados antes de 1 de janeiro de 1996 podem estar sujeitos a retenção de impostos no Brasil a alíquotas
variadas, dependendo do ano em que os lucros foram gerados.
Juros Sobre o Capital Próprio
A Lei 9.249, datada de dezembro de 1995, e alterações posteriores, permite que as empresas brasileiras,
como é o nosso caso, distribua aos acionistas juros sobre o capital próprio e trate tais pagamentos como despesas
dedutíveis na apuração do imposto de renda pessoa jurídica no Brasil e também da contribuição social sobre
lucro sujeito aos limites descritos abaixo. Essas distribuições podem ser pagas em dinheiro. Para fins de imposto,
esses juros são limitados à média diária da Taxa de Juros de Longo Prazo ou TJLP, conforme determinado pelo
Banco Central do Brasil periodicamente, e o valor da dedução não pode exceder o maior entre:
50,0% do lucro líquido (após a dedução de contribuição social sobre o lucro líquido, mas antes de
considerar provisão para imposto de renda e juros sobre o patrimônio líquido) no período relativo à
ocorrência do pagamento; e
50,0% do nosso lucro acumulado.
O pagamento de juros sobre capital próprio feito a um Detentor Não Residente está sujeito a retenção de
imposto de renda à alíquota de 15,0%, ou de 25,0% para pessoas físicas ou entidades residentes em países com
tributação privilegiada. De acordo com a legislação brasileira, uma jurisdição com tributação privilegiada
corresponde àquelas em que a tributação sobre a renda é inexistente ou onde a alíquota de imposto de renda
aplicada é normalmente abaixo de 20%. A Portaria 488 de 12 de dezembro de 2014 dispôs sobre a possibilidade
da barreira de 20% ser reduzida a 17% caso as jurisdições correspondentes estejam alinhadas com as normas
internacionais de transparência fiscal, de acordo com as regras a serem estabelecidas pelas autoridades fiscais
brasileiras, ou onde a legislação local impõe restrições à divulgação relativa à composição societária ou
titularidade do investimento. Esses pagamentos poderão ser incluídos, pelo valor líquido, como parte de qualquer
dividendo obrigatório, conforme discussão acima - “Política de Dividendos”.
As distribuições de juros sobre o capital próprio a Detentores Não Residentes poderão ser convertidas em
dólares norte-americanos e remetidas para fora do Brasil, sujeitas aos controles cambiais aplicáveis, se o
investimento for registrado no Banco Central do Brasil.
Ganhos de Capital
(i) Tributação de Ganho de Capital Obtido no País em uma Transação Não Conduzida na Bolsa de
Valor Brasileira (Ou em Bolsa Similar)
De acordo com a Lei nº 10.833/03, os ganhos reconhecidos em uma alienação de ativos localizados no
Brasil, tais como nossas units, por um detentor Não Residente, poderiam estar sujeitos à retenção de imposto de
renda na fonte no Brasil. Essa regra se aplica independentemente de a alienação ser conduzida no Brasil ou no
exterior independente da alienação ser feita a uma pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no Brasil.
Como uma regra geral, os ganhos de capital realizado resultantes de uma alienação de units representam a
diferença positiva entre o valor apurado na alienação das units e o respectivo custo de aquisição dessas units.
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Historicamente, o imposto de renda sobre estes ganhos deve ser retido na fonte e haverá uma variação da
alíquota do imposto em função do domicílio do Detentor Não Residente:
Se o Detentor Não Residente não estiver localizado em um Paraíso Fiscal,uma alíquota progressiva
será aplicada, conforme o disposto na Lei nº 13.259/16: (i) 15% sobre a parcela dos ganhos que
não ultrapassar R$ 5 milhões, (ii) 17,5% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$5 milhões e
não ultrapassarem R$10 milhões, (iii) 20% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$10 milhões
e não ultrapassar R$30 milhões, e (iv) 22,5% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$30
milhões;
Se o Detentor Não Residente estiver localizado em um Paraíso Fiscal, a alíquota do imposto será de
25,0%.
O imposto deverá ser retido e pago pelo comprador ou, nos casos em que o comprador e o vendedor
estiverem domiciliados no estrangeiro, um representante legal do comprador será nomeado para o pagamento
do imposto.
(ii) Tributação do Ganho de Capital Realizado no País em uma Transação Conduzida em Bolsa de
Valores Brasileira (Ou Bolsa de Valores Similar).
Ademais, incidirá imposto de renda sobre os ganhos líquidos realizados por um Detentor Não Residente
sobre a alienação de units vendidas em bolsa de valores brasileira, commodities ou bolsas futuras (ou bolsas
similares). A alíquota do imposto dependerá do tipo de registro de investimento feito pelo Detentor Não
Residente no Banco Central do Brasil, bem como a localização do beneficiário:
Ganhos de capital auferidos por um Titular Não Residente que (i) possui seu investimento registrado
junto ao Banco Central do Brasil em conformidade com as a regras da Resolução CMN 4.373 (“Titular
Registrado”) e (ii) não for residente de País com Tributação Privilegiada são isentos de imposto de
renda; e
Ganhos de capital obtidos por um Detentor Não Residente que não é um Detentor Registrado, ou seja,
residente em Paraíso Fiscal (Detentor Registrado ou não) estão atualmente sujeitos a imposto de renda
a uma taxa de 15,0%. Nesse caso, o imposto de renda retido na fonte de 0,005% será aplicado pela
instituição intermediária (ou seja, a corretora) que receber a ordem diretamente do Detentor Não
Residente, o qual poderá posteriormente ser compensado contra 15,0% do imposto de renda devido
sobre o ganho de capital que será recolhido por um representante fiscal no Brasil do Detentor Não
Residente.
Outros ganhos realizados sobre a alienação das units não conduzida na dita bolsa de valores ou conduzida
em “mercado OTC” não constituído estão sujeitos às mesmas regras descritas no item “(i) Tributação do Ganho
de Capital Realizado no País em uma Transação Não Conduzida em Bolsa de Valores Brasileira (Ou Bolsa de
Valores Similar)”: Os ganhos realizados por um Detentor Não Residente sobre a alienação de direitos de
preferência detidos em ações estarão sujeitos a imposto de renda brasileiro, de acordo com as mesmas regras
aplicáveis à venda de units ou ADRs.
(iii) Redução de Capital
Na hipótese de redução de capital por uma empresa brasileira, como é o nosso caso, a diferença positiva
entre o valor recebido pelo Detentor Não Residente e o custo de aquisição das ações será tratada como ganho de
capital resultante da operação realizada em uma bolsa de valores brasileira descrita acima em (i) e está, portanto,
atualmente sujeita à retenção de imposto de renda na fonte às seguintes alíquotas progressivas: (i) 15% sobre a
parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ 5 milhões, (ii) 17,5% para a parte do ganho que exceda R$ 5 milhões,
mas não exceda R$ 10 milhões, (iii) 20% para a parte do ganho que exceda R$ 10 milhões, mas não exceda R$
30 milhões, e (iv) 22,5% para a parte do ganho que exceda R$ 30 milhões, no caso de um Detentor Não Residente
não localizado em Paraíso Fiscal ou de 25% para um Detentor Não Residente localizado em Paraíso Fiscal, para
o exercício de 2017.
Como mencionado acima, nessa hipótese, a partir de 1 de janeiro de 2017 e embora sujeito a interpretação,
no caso de Titulares Não Residentes que realizam investimentos nos termos da Resolução CMN 4.373 é possível
sustentar que o imposto de renda não deve ser aplicado com alíquotas progressivas, nos termos da Lei Law
13.259/16. Além disso, os Titulares Não Residentes localizados em jurisdições com tributação privilegiada estão
sujeitos a um regulamento específico sobre imposto de renda e permanecem tributados à alíquota de 25,0%.
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Venda de ADRs
De acordo com a Cláusula 26 da Lei 10.833/2003, a venda de ativos localizados no Brasil por Detentores
Não Residentes quer para um residente no Brasil ou para outros Detentores Não Residentes está sujeita a imposto
de renda no Brasil. Nosso entendimento é que as ADRs não se qualificam como ativos localizados no Brasil e,
assim, não devem estar sujeitas a imposto de renda. Independentemente do acima mencionado, visto que a regra
tributária constante na Seção 26 da Lei 10.833 possui uma linguagem ampla e não foi analisada de forma final
pelos tribunais administrativos e judiciais, estamos impossibilitados de garantir o deslinde dessa discussão.
Ganhos na troca de ADRs por units
Os Titulares Não Residentes podem permutar os ADRs por units subjacentes, vender as units na bolsa de
valores brasileira e o produto da venda poderá ser remetido para o exterior. Regra geral, a permuta de ADRs por
ações não está sujeita a tributação sobre a renda no Brasil.
Na ocasião do recebimento das units objeto em troca de ADRs, os Detentores Não Residentes também
poderão optar por registrar no Banco Central do Brasil o valor em dólares norte-americanos dessas units como
um investimento estrangeiro em carteira segundo a Resolução do CMN 4.373, que dará a eles o direito ao
tratamento fiscal aplicável aos Detentores Registrados mencionados acima
Alternativamente, o Detentor Não Residente também tem o direito de registrar no Banco Central do Brasil
o valor em dólares norte-americanos dessas units como um investimento estrangeiro direto de acordo com a Lei
4.131/62, caso em que a respectiva venda estaria sujeita ao tratamento fiscal aplicável a operações realizadas
por um Detentor Não Residente que não seja um Detentor Registrado.
Ganhos na troca de units por ADRs
O depósito de units na troca por ADRs por um Detentor Não Residente pode estar sujeito a imposto de renda
brasileiro sobre ganhos de capital se o custo de aquisição das units for inferior ao preço de mercado da referida
unit.
A diferença entre o custo de aquisição e o preço médio das units, é considerada como ganho de capital atualmente sujeito a imposto de renda às seguintes alíquotas progressivas: (i) 15% sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ 5 milhões, (ii) 17,5% para a parte do ganho que exceda R$ 5
milhões, mas não exceda R$ 10 milhões, (iii) 20% para a parte do ganho que exceda R$ 10 milhões, mas não
exceda R$ 30 milhões, e (iv) 22,5% para a parte do ganho que exceda R$ 30 milhões, ou 25% para residentes
em Paraíso Fiscal. Se um Detentor Não Residente for um investidor estrangeiro direto nos termos da Lei nº
4.131/62 e desejar depositar suas units no programa de ADR em troca por ADRs, o mesmo será obrigado a
apresentar ao custodiante comprovação, se aplicável, do pagamento do imposto de renda sobre o ganho de capital
a alíquotas progressivas indicadas acima ou, no caso de Residente em Paraíso Fiscal, alíquota de 25,0%.
Como mencionado acima, nesse caso, a partir de 1 de janeiro de 2017, de acordo com a Resolução CMN
4.373, as alíquotas progressivas da Lei 13.259/16 incidentes sobre ganhos de capital obtidos por Titulares Não
Residentes que não estejam localizados em Países com Tributação Privilegiada serão aplicáveis, sendo que para
Titulares Não Residentes (sejam eles considerados Titulares Não Residentes em vista da Resolução CMN 4373
ou de outra forma) localizados em um País com Tributação Privilegiada estão sujeitos a um regulamento
tributário específico e permanecem tributados à alíquota de 25,0%.
No entanto, a fim de apoiar a decisão, argumenta-se a impropriedade de retenção de imposto na fonte sobre
esta transação, por que: (i) o depósito de units não representariam a alienação do investimento; e (ii) a operação
está registra na bolsa de valores. Haja vista a incerteza dessas duas posições, recomendamos que consulte seus
assessores tributaristas.
Imposto sobre Operações de Câmbio (IOF/Câmbio)
O Imposto sobre operações de câmbio (“IOF Câmbio”) é devido sobre conversão de moeda brasileira ou
moeda estrangeira ou qualquer documento que a represente, para um valor equivalente disponível. Atualmente,
o IOF/taxa de câmbio é de 0,38% para maior parte das operações cambiais.
No entanto, atualmente as alíquotas de IOF/Câmbio são aplicáveis a operações com moeda estrangeira
efetuadas em vista de investimentos por Titulares Não Residentes nos mercados financeiro e de capitais no
Brasil, em conformidade com a Resolução CMN 4373. Estas alíquotas são:
222 Error! Unknown document property name.
i. investimentos em mercados financeiros e de capitais (Renda Fixa), constituição de margem garantida,
operações com derivativos com rendimento pré-determinado, inclusive as operações concomitantes:
zero (a partir de 4 de junho de 2013);
ii. investimento em títulos com renda variável negociados em bolsa de valores, commodities e futuros,
aquisição de ações em ofertas públicas ou subscrição de ações, contanto que pertençam a empresas de
capital aberto autorizadas a negociar na bolsa de valores: zero;
iii. investimento em fundos de investimento em participações (FIP), fundos de investimentos em empresas
emergentes (FIEE) e cotas de fundos de investimentos em participações nas ações desses fundos (FIC-
FIP and FIC-FIEE): zero;
iv. operações simultâneas de câmbio resultantes do cancelamento de depositary receipts para aquisição de
ações negociadas em bolsa: zero;
v. retornos de investimentos feitos nos mercados financeiro e de capitais do Brasil: zero;
vi. distribuição de juros sobre capital próprio e dividendos: zero;
vii. investimento nos BDRs: zero; e
viii. investimentos em títulos de dívida relacionados a projetos de infraestrutura que atendam às exigências
previstas no Artigo 1 da Lei 12.431/2011: zero.
Conforme disposto em Lei, o governo brasileiro poderá aumentar qualquer uma das alíquotas a qualquer
tempo, até 25%. Entretanto, qualquer aumento de alíquotas somente será aplicável a operações futuras.
Imposto sobre Operações envolvendo Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos
A legislação brasileira exige a cobrança de um Imposto sobre Operações envolvendo Títulos e Valores
Mobiliários, conhecido como “IOF/Títulos”.
Atualmente, a alíquota IOF sobre títulos é devida em uma alíquota diária de 1,0% limitada a 96,0% da renda
gerada pelos títulos de renda fixa, sobre o valor de resgate ou o valor recebido da cessão ou renegociação. A
alíquota é reduzida a zero a partir do trigésimo dia.
A alíquota do IOF/Títulos aplicável a operações de títulos de renda variável, levando em consideração
àqueles negociados em bolsas, commodities ou mercados futuros que envolvem ações ou units compostas por
ações é reduzida a zero
Os Derivativos de IOF foram estabelecidos pelo Decreto nº 7.563 de 16 de setembro de 2011, e tem uma
taxa de 1% sobre o valor nocional da compra/venda ajustada ou o vencimento do contrato de derivativo
financeiro no país que, individualmente, resultar em uma exposição cambial aumentada em uma posição short.
Entretanto, de acordo com o Decreto 8.027 de 12 de junho de 2013, a alíquota foi reduzida a zero.
Outros Impostos Brasileiros
O imposto de transmissão causa mortis e doação (ITCMD) é aplicável à transferência de quaisquer bens ou
direitos por doação ou herança. A transferência de ações, ou units compostas de ações que estão no exterior para
pessoas que são domiciliadas no Brasil está sujeita à tributação. Se as ações estiverem no Brasil e forem
transferidas para um não residente, também haverá a incidência do ITCMD nos casos em que o destinatário
estiver no Brasil e o beneficiário for domiciliado no exterior. O ITCMD é um imposto estadual com alíquota
máxima de 8%.
Considerações Substanciais sobre Imposto de Renda Federal dos Estados Unidos para Detentores Norte-
Americanos
O sumário a seguir descreve os efeitos substanciais do imposto de renda federal dos Estados Unidos relativos
à titularidade e à alienação de ADRs ou units, que, todavia, não pretende abordar de forma abrangente todas as
considerações fiscais que possam ser relevantes para que uma pessoa em particular decida comprar esses títulos
e valores mobiliários. Esse resumo não abrange consequências de “Imposto de contribuição Medicare” e é
aplicável somente a Detentores Norte-Americanos (conforme definido abaixo) que detenham ADRs ou units
223 Error! Unknown document property name.
como ativos de capital para fins de imposto federal norte-americano e não abrange classes especiais de
detentores, tais como:
i. Determinadas instituições financeiras;
ii. seguradoras;
iii. corretoras e negociadores de títulos e valores mobiliários que utilizem um método de marcação a
mercado de contabilidade fiscal;
iv. Pessoas que detenham ADRs ou units como parte de uma operação de hedge, straddle, operação de
conversão ou operação integrada
v. detentores cuja “moeda funcional” não seja o dólar norte-americano;
vi. detentores responsáveis pelo imposto mínimo alternativo;
vii. pessoas jurídicas isentas, inclusive “contas de aposentadoria individuais” e “Roth IRAs;
viii. Sociedades em comandita ou outras pessoas jurídicas classificadas como sociedades em comandita para
fins de imposto de renda federal dos Estados Unidos
ix. pessoas que tenham ou sejam considerados detentores de 10% ou mais de nossas ações, por direito de
voto ou valor;
x. Pessoas detentoras de ADRs ou units com relação a uma negociação ou atividades conduzidas fora dos
Estados Unidos; e
xi pessoas que adquiriram ADRs ou units nos termos do exercício da opção de compra de ações por
funcionário, ou de forma, como remuneração.
Se uma pessoa jurídica classificada como sociedade em comandita para fins de imposto de renda federal
dos Estados Unidos detiver units ou ADRs, o tratamento fiscal federal dos Estados Unidos em relação a um
sócio dependerá normalmente da situação do sócio e das atividades da sociedade em comandita. As sociedades
em comandita detentoras de units ou ADRs e os sócios dessas sociedades devem pedir orientação a seus
consultores fiscais a respeito dos efeitos específicos do imposto de renda federal dos Estados Unidos sobre a
detenção e alienação de units ou ADRs.
O sumário tem como base o Código da Receita Federal de 1986, conforme alterado (o “Código”),
pronunciamentos administrativos, decisões judiciais e Regulamentos do Tesouro, sejam eles definitivos,
temporários e propostos, todos na data deste instrumento, sendo que alterações em qualquer um deles poderão
afetar os efeitos fiscais aqui descritos - possivelmente com efeito retroativo. Além disso, este sumário é
fundamentado, em parte, nas declarações prestadas pelo depositário e presume que cada obrigação estabelecida
ou de outro modo prevista no contrato de depósito ou em qualquer outro documento relacionado será cumprida
de acordo com seus termos. Os Detentores Norte-Americanos devem pedir orientação a seus consultores fiscais
a respeito dos efeitos do imposto de renda federal dos Estados Unidos sobre a aquisição, a propriedade e a
alienação de ADRs ou units em circunstâncias específicas.
Conforme usado neste instrumento, um “Detentor Norte-Americano”, para fins de imposto de renda federal
dos Estados Unidos, é um proprietário beneficiário de ADRs ou units que é:
(1) uma pessoa física que seja cidadã ou residente dos Estados Unidos;
(2) sociedade ou outra pessoa jurídica tributável como sociedade, estabelecida ou constituída nos termos
das leis dos Estados Unidos, de qualquer um de seus estados ou do Distrito de Colúmbia;
(3) patrimônio cujo rendimento esteja sujeito à tributação de imposto de renda federal dos Estados
Unidos, independente da fonte; ou
(4) truste, se (a) um tribunal nos Estados Unidos tiver competência para exercer a supervisão primária
sobre sua administração e uma ou mais pessoas norte-americanas tiverem poderes para controlar todas as
decisões importantes do truste ou (b) o truste tiver feito uma opção válida segundo os regulamentos do Tesouro
aplicáveis para ser tratado como pessoa norte-americana.
224 Error! Unknown document property name.
Em geral, para fins de imposto de renda dos Estados Unidos, os Detentores Norte-Americanos de ADRs
serão tratados como proprietários de units subjacentes representadas pelas referidas ADRs. De acordo, nenhum
ganhou ou perda será reconhecido se um Detentor Norte-Americano trocar as ADRs pelas units subjacentes
representadas pelas referidas ADRs.
O Tesouro dos Estados Unidos expressou preocupação de que partes a quem as ações depositárias
americanas são liberadas antes da entrega de ações ao depositário, uma prática nomeada como “pré-liberação”,
ou os intermediários na cadeia de propriedade entre os Detentores Norte-americanos e a emissora dos títulos e
valores mobiliários objeto das ações depositárias americanas possam tomar medidas inconsistentes com a
habilitação de créditos fiscais estrangeiros pelos Detentores Norte-americanos de ações depositárias americanas.
Essas medidas também seriam inconsistentes com o pedido de alíquota fiscal preferencial, descrito abaixo,
aplicável aos dividendos recebidos por determinados detentores não pessoa jurídica. Consequentemente, a
capacidade de crédito dos impostos brasileiros e a disponibilidade de alíquota preferencial para dividendos
recebidos por determinados detentores não corporativos, cada um descrito abaixo, podem ser afetadas pelos atos
praticados por essas partes ou intermediários.
Tributação de Distribuições
Distribuições pagas sobre nossas units ou ADRs (inclusive distribuições a acionistas tratadas como juros
sobre capital próprio para fins fiscais brasileiros e valores retidos relativos a tributos brasileiros), exceto certas
distribuições proporcionais de nossas ações ordinárias, serão tratadas como dividendos na medida do valor pago
a partir de nossas receitas ou lucros atuais ou acumulados (conforme determinado de acordo com os princípios
de imposto de renda federal dos Estados Unidos). Devido ao fato de não mantermos cálculos de nossos ganhos
e lucros segundo os princípios de imposto de renda federal dos Estados Unidos, espera-se que as distribuições
sejam, em geral, reportadas aos Detentores Norte-Americanos como dividendos. Esses dividendos serão
incluídos no lucro de um Detentor Norte-Americano na data do recebimento do dividendo pelo Detentor Norte-
Americano (ou no caso das ADRs, pelo depositário), e não serão elegíveis, em geral, para “dedução recebida de
dividendos” permitida para sociedades que recebem dividendos de pessoas jurídicas nacionais nos termos do
Código. O valor da distribuição será equivalente ao valor em dólares norte-americanos dos reais recebidos,
calculados por referência à taxa de câmbio vigente na data em que a distribuição é recebida, (que, para Detentores
de ADRs norte-americanos, será a data em que a distribuição é recebida pelo depositário), quer o depositário ou
Detentor Norte-Americano converta ou não converta quaisquer reais recebidos em dólares norte-americanos
naquele momento. Caso o dividendo seja convertido em dólares norte-americanos na data de recebimento,
geralmente não será exigido que um Detentor Norte-americano reconheça ganho ou perda cambial em relação à
receita de dividendos. Um Detentor Norte-americano poderá obter ganho ou perda cambial se o dividendo for
convertido em dólares norte-americanos após a data de recebimento. Quaisquer ganhos ou perdas resultantes da
conversão de reais para dólares norte-americanos serão tratados como lucro ou prejuízo ordinário, conforme o
caso, do Detentor Norte-americano e geralmente serão de fonte norte-americana.
Sujeita a limitações aplicáveis, a discussão acima sobre preocupações expressadas pelo Tesouro Norte-
Americano e a discussão das normas da sociedade de investimento estrangeiro passivo, de acordo com a lei
vigente, dividendos pagos a respeito de nossas ADRs para determinados Detentores Norte-Americanos não
corporativos serão tributáveis a alíquotas preferenciais de ganho de capital de longo prazo. Os Detentores Norte-
Americanos não corporativos devem consultar seus consultores fiscais a respeito da disponibilidade dessas
alíquotas favoráveis em suas circunstâncias específicas.
Venda ou Outra Alienação de ADRs ou Units
Subordinados à discussão das regras de companhia de investimento estrangeiro passivo abaixo, o ganho ou
a perda realizada por um Detentores Norte-Americanos sobre a venda ou troca de ADRs ou units estará sujeita
ao imposto de renda federal dos Estados Unidos como ganho ou perda de capital em montante equivalente à
diferença entre a base tributária ajustada do Detentores Norte-Americanos nas ADRs ou units e o montante
realizado sobre a alienação, em qualquer que seja o caso, conforme determinado em dólares norte-americanos.
Esse ganho ou essa perda serão ganhos ou perdas de capital em longo prazo, na medida em que o período de
detenção pelo Detentores Norte-Americanos das ADRs ou units ultrapassar um ano. De maneira geral o ganho
ou a perda, se houver, ocorrerão na fonte norte-americana para fins de crédito fiscal estrangeiro. A dedutibilidade
das perdas de capital está sujeita a certas restrições. O ganho de capital em longo prazo de um Detentor Norte-
Americano que não seja pessoa jurídica geralmente é tributado em alíquotas preferenciais. Na hipótese de
retenção de um imposto brasileiro sobre a venda ou outra modalidade de alienação das ADRs ou units, um
montante do Detentores Norte-Americanos realizado incluirá o montante bruto dos produtos da venda ou
225 Error! Unknown document property name.
alienação antes da dedução do imposto brasileiro. Vide “- Considerações sobre Imposto Brasileiro” para uma
descrição das circunstâncias nas quais a alienação poderá estar sujeita à tributação brasileira.
Créditos Fiscais Estrangeiros
Sujeito a determinadas limitações geralmente aplicáveis, que podem variar dependendo das circunstâncias
do Detentor Norte-Americano e sujeito à discussão acima relativa às questões expressas pelo Tesouro dos
Estados Unidos, um Detentor Norte-Americano terá o direito a um crédito contra sua obrigação de imposto de
renda federal dos Estados Unidos em relação ao imposto de renda brasileiro retido na fonte de dividendos sobre
as ADRs ou units. Um Detentores Norte-Americanos estará autorizado a utilizar essas deduções estrangeiras
para compensar somente a parte de sua obrigação tributária dos Estados Unidos imputável à renda de fonte
estrangeira. Esta restrição sobre impostos estrangeiros qualificados para crédito é calculada separadamente em
relação a classes específicas de renda. Além disso, um Detentor Norte-Americano deve cumprir exigências
mínimas de período de retenção a fim de tornar-se elegível para a reivindicação de crédito fiscal estrangeiro
referente a impostos estrangeiros retidos sobre os dividendos.
Como os ganhos de um Detentores Norte-Americanos oriundos da venda ou troca de ADRs ou units
geralmente serão tratados como renda de fonte norte-americana, esta restrição pode fazer com que o Detentores
Norte-Americanos seja excluído da habilitação ao crédito para todos ou parte de impostos estrangeiros incidentes
sobre tais ganhos. Os Detentores Norte-Americanos devem consultar seus consultores fiscais para definir se os
impostos brasileiros podem ser creditados contra a obrigação de imposto de renda federal dos Estados Unidos
do Detentores Norte-Americanos sobre renda de fonte estrangeira de outras fontes. Em vez de reivindicar um
crédito, o Detentor Norte-Americano poderá, a seu critério, deduzir tais impostos brasileiros de outra forma
creditáveis do cálculo da receita tributável, sujeito às limitações geralmente aplicáveis nos termos das leis norte-
americanas. A opção pela dedução de impostos estrangeiros em lugar de habilitar-se às deduções estrangeiras
aplica-se a todos os impostos estrangeiros pagos ou acumulados no exercício tributável.
O imposto IOF/Câmbio brasileiro obrigatório em relação à compra de units e imposto IOF/Títulos sobre o
depósito de units em troca de ADRs (conforme discutido acima na seção “—Considerações Fiscais Brasileiras”),
não será tratado como um imposto estrangeiro creditável para fins de imposto de renda federal dos Estados
Unidos. Os Detentores Norte-Americanos deverão pedir orientação a seus consultores fiscais em relação à
possibilidade de os impostos serem dedutíveis para fins de imposto de renda federal dos Estados Unidos.
As regras que regem os créditos fiscais estrangeiros são complexas e, portanto, os Detentores Norte-
Americanos devem pedir orientação a seus próprios consultores fiscais para determinar se estão sujeitos a
quaisquer regras especiais que limitam sua capacidade de fazer uso efetivo desses créditos fiscais estrangeiros.
Normas de Companhia de Investimento Estrangeiro Passivo
Com base nos regulamentos propostos pelo Tesouro, os quais devem entrar em vigor para os exercícios
fiscais com início após 31 de dezembro de 1994, acreditamos que não somos uma companhia de investimento
estrangeiro (passive foreign investment company - “PFIC”) com relação a nosso exercício fiscal encerrado em
31 de dezembro de 2017. No entanto, pelo fato de que talvez as normas propostas pelo Tesouro não possam ser
concluídas em sua forma atual, devido ao fato de a aplicação dos regulamentos propostos não estarem totalmente
claras e a composição de nosso rendimento e ativos variar com o passar do tempo, não há como garantir que não
seremos uma PFIC referente a qualquer exercício tributável. Entretanto, a determinação de nossa qualificação
como PFIC é feita anualmente e com base na composição de nosso rendimento e ativos (inclusive, entre outros,
pessoas jurídicas em que nossa participação é de no mínimo 25%) e na natureza de nossas atividades.
Caso fossemos uma PFIC em qualquer exercício tributável durante o qual um Detentor Norte-Americano
detivesse nossas ADRSs ou units, qualquer ganho reconhecido por um Detentor Norte-Americano sobre a venda
ou outra alienação de ADRs ou units será alocado proporcionalmente durante o período de detenção do Detentor
Norte-Americano com relação às ADRs ou units. Os valores alocados para o exercício tributável da venda ou
outra troca e para qualquer exercício fiscal antes que nos tornemos uma PFIC seriam tributados como lucro
ordinário. O valor alocado a todos os outros exercícios tributáveis estaria sujeito ao imposto à alíquota máxima
em vigor para pessoas físicas ou jurídicas para o exercício em questão, conforme apropriado, e a cobrança de
juros incidiria sobre o passivo fiscal resultante referente a cada um dos exercícios tributáveis. Além disso, a
parcela de qualquer distribuição relativa às ADRs ou units superior a 125% da média das distribuições anuais
sobre ADRs ou units recebidas pelo Detentor Norte-Americano durante os três exercícios anteriores ou o período
de manutenção do Detentor Norte-Americano, o que for menor, estará sujeita à tributação conforme descrito
acima. Determinadas opções podem estar disponíveis de modo a resultar em tratamentos alternativos (como
tratamento de marcação a mercado) das ADRs ou units. Os Detentores Norte-Americanos devem pedir
226 Error! Unknown document property name.
orientação a seus consultores fiscais para determinar se qualquer dessas opções está disponível e, em caso
afirmativo, quais os efeitos dos tratamentos alternativos em suas circunstâncias específicas.
Na hipótese de sermos tributados como uma PFIC em qualquer ano fiscal no qual um titular norte-americano
detenha ações ordinárias ou ADRs, via de regra tal titular será obrigado a apresentar o IRS Form 8621 juntamente
com sua declaração anual de renda nos Estados Unidos, ressalvadas algumas exceções.
Além disso, se fôssemos negociados como uma PFIC em um exercício fiscal em que efetuarmos o
pagamento de um dividendo ou no exercício fiscal anterior, as alíquotas de dividendos preferenciais discutidas
acima a respeito de determinados dividendos pagos a detentores não corporativos não serão aplicáveis discutidas
acima a respeito de determinados dividendos pagos a detentores não corporativos não serão aplicáveis
Prestação de Informações e Retenção para Garantia de Imposto
O pagamento de dividendos e das receitas de vendas efetuados nos Estados Unidos ou por meio de
determinados intermediários financeiros norte-americanos está sujeito, em geral, à apresentação de informações,
e poderá estar sujeito à retenção de garantia de imposto, a menos que (i) o Detentor Norte-Americano seja um
beneficiário isento, ou (ii) no caso de retenção de garantia de imposto, ele forneça um número de identificação
de contribuinte correto e certifique que não está sujeito a essa retenção. O valor de qualquer retenção de garantia
de imposto de um pagamento a um Detentor Norte-Americano será permitido na forma de crédito a ser feito
contra a obrigação de imposto de renda federal dos Estados Unidos do Detentor Norte-Americano e poderá
conceder a ele direito a restituição, desde que as informações exigidas sejam fornecidas oportunamente ao IRS.
Determinados detentores dos EUA pessoas físicas (e entidades especificadas que são constituídas ou
beneficiadas para fins de deterem determinados ativos financeiros estrangeiros) podem ser exigidos a reportar
informações relativas à sua titularidade de participação em determinados ativos financeiros estrangeiros,
incluindo ações de uma entidade não norte-americana, sujeitos a determinadas exceções (incluindo uma exceção
para ações negociadas em bolsa e participações detidas em contas de custódia mantidas por uma instituição
financeira norte-americana). Os detentores norte-americanos devem buscar consultoria fiscal a respeito do efeito,
se houver, desta exigência sobre a titularidade e alienação de ADRs ou Units.
FATCA
Os Estados Unidos decretaram uma legislação, comumente mencionada como “FATCA”, que geralmente
impõem um novo regime de reporte e retenção com relação a determinados pagamentos em fonte dos Estados
Unidos (inclusive juros e dividendos), e com início em 1º de janeiro de 2019, para proventos brutos da alienação
de propriedade que pode produzir juros e dividendos em fonte dos Estados Unidos e determinados pagamentos
realizados por entidades que são classificadas como instituições financeiras sob FATCA. Os Estados Unidos
celebraram um acordo entre governos com relação à implementação de FATCA com o Brasil (o “IGA”). Para
mais informações vide “Item 4. Informações sobre a Companhia - B. Visão Geral do Negócio - Outras Leis e
Regulamentos Aplicáveis - FATCA”, acima. Sob os termos e condições atuais do IGA, não esperamos
pagamentos feitos sobre ou com relação às ADRs ou units a estarem sujeitos à retenção sob a FATCA. No
entanto, aspectos significativos de quando e como a FATCA será aplicada permanecem incertos, e nenhuma
garantia pode ser fornecida que a retenção sob a FATCA não se tornará relevante com relação a pagamentos
feitos em ou com relação às ADRs ou units no futuro. Os investidores em potencial devem consultar seus
próprios consultores fiscais com relação à aplicação potencial da FATCA.
10F. Dividendos e agentes de pagamento
Não aplicável.
10G. Declaração de peritos
Não aplicável.
10H. Documentos Disponibilizados
Estamos sujeitos às solicitações de informações da Exchange Act, exceto que, na qualidade de emissores
estrangeiros, não estamos sujeitos às normas para procurações ou às normas de divulgação de lucros por
oscilações de curto prazo da Exchange Act. De acordo com esses requisitos legais, registramos ou fornecemos
relatórios e outras informações perante a SEC. Os relatórios e outras informações protocolados por nós
fornecidos ao SEC podem ser examinados e copiados em instalações de referência pública mantidas pelo SEC
na Room 1024, 100 F Street, N.E., Washington, D.C. 20549. As cópias desse material poderão ser também
227 Error! Unknown document property name.
examinadas no escritório no NYSE, 11 Wall Street, New York, New York 10005, onde nossos ADRs estão
listados. Além disso, a SEC mantém um site contendo informações registradas eletronicamente e que podem ser
acessadas pela Internet em http://www.sec.gov.
Também protocolamos demonstrações financeiras e outros relatórios periódicos na CVM localizada na Rua
Sete de Setembro, 111, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro 20159-900, Brasil. A CVM mantém um site na Internet
contendo relatórios e outras informações sobre emitentes que, como nós, se registram eletronicamente com a
CVM. O endereço desse website é http://www.cvm.gov.br. Também protocolamos demonstrações financeiras e
outras informações periódicas na B3. O endereço do website da B3 é http://www.bmfbovespa.com.br.
10I. Informações de Subsidiárias
Não aplicável.
ITEM 11. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE RISCO DE MERCADO
Visão Geral
Para administrar os riscos de nossas operações, além de estabelecer e aplicar nossas políticas e
procedimentos locais de administração de riscos, incorporamos as funções de administração global de riscos do
Grupo Santander em vários níveis de nossa organização, para garantir uma abordagem de administração
consistente a nível mundial por meio da implementação das políticas de administração de riscos do Grupo
Santander em todas as áreas, incluindo, dentre outros, os riscos financeiros, de créditos, operacionais e de
compliance.
Além disso, os comitês chefiados pela alta administração são responsáveis pela fiscalização do controle de
aprovação de crédito e de risco, levando em conta os parâmetros e limites de exposição definidos e aprovados
pelo conselho de administração do Banco.
Os relatórios de administração de risco fornecidos a nossa alta administração são gerados principalmente
pelo departamento de controle e pelo departamento de consolidação de risco com base nos bancos de dados
correspondendo a cada departamento. De forma similar, os relatórios para a alta administração das entidades
financeiras e filiais estrangeiras do Grupo Santander são gerados principalmente pelos departamentos de controle
de risco de cada uma dessas entidades e filiais.
A apresentação de informações de administração de riscos à alta administração é feita de forma a aprimorar
o entendimento e administração de riscos para os órgãos administrativos e filiais do Grupo Santander. Estes
relatórios visam públicos diferentes dentro da alta administração, seja o Grupo Santander, suas entidades
financeiras ou suas filiais estrangeiras, dependendo do tipo de informação e de cada tipo de pontos de atenção
do relatório. As informações poderão ser transmitidas à alta administração por meio de nossa ferramenta da
intranet de reporte de risco, e-mail ou apresentações ao vivo.
As informações, análises e decisões são também divulgadas por meio dos canais descritos abaixo,
promovendo a comunicação entre as áreas do Santander Brasil e o processo de gestão de risco:
i. caixas de entrada de departamento interno, que possibilitam a troca de informações nos grupos e nas
áreas;
ii. reuniões periódicas (departamentais, mensais, trimestrais, externas, convenções), que possibilitam a
troca regular de informações pessoalmente;
iii. nosso portal de regulamentos, que consiste em um portal interno em nossa intranet no qual mantemos
nossas políticas de gestão de risco atuais;
iv. e-mail;
v. videoconferência e teleconferências com o Santander Spain; e
vi. comitês de risco, incluindo o Comitê Executivo de Risco do Brasil e o Comitê de Controle de Risco
(RCC).
As informações são elaboradas em uma tentativa de aprimorar a gestão de risco e são classificadas como
informações padronizadas ou informações não padronizadas.
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i. Informações padronizadas: incluem informações e relatórios gerados regularmente e com teor
determinado, sujeitos a revisões, que estão disponíveis à alta administração em relação a áreas alvo
diferentes, dependendo do tipo de informação incluído em cada relatório. Essa informação é usada para
facilitar o conhecimento a respeito do uso de crédito, da avaliação de instrumento e dos resultados
gerados, além das análises necessárias para administrar esses riscos e otimizar capital. Cada relatório
poderá ter uma apresentação distinta fundamentada nas diretrizes de acordo com as quais vier a ser
elaborado. As informações padronizadas entregues à alta administração destinam-se a facilitar o
entendimento a respeito de todos os riscos pelos quais o departamento de gestão de risco seja
responsável.
ii. Informações não padronizadas: incluem apresentações e demais informações elaboradas para a alta
administração com essa finalidade ou mediante solicitação específica e trata de tópicos específicos não
incluídos nos relatórios padronizados. Quando a solicitação de determinadas informações torna-se mais
regular, essas informações tornam-se padronizadas e são geradas automaticamente.
iii. O teor de cada relatório adequa-se a uma das duas bases fundamentais: a natureza das informações e
sua frequência. A natureza das informações elaboradas é quantitativa ou qualitativa.
Informações Quantitativas. As informações quantitativas incluem métricas de risco que permitem à nossa
alta administração analisar, da melhor forma, situações, tendências e acontecimentos em cada segmento,
atividade ou carteira relacionadas aos cenários planejados ou limites definidos, com ênfase em quaisquer
cenários além de tais limites. As informações quantitativas são desenvolvidas principalmente para analisar
liquidez, riscos de mercado e riscos de solvência. As informações relacionadas à liquidez e risco de mercado
incluem, entre outros itens, medições de posições, avaliações mark-to-market, análises de sensibilidade, análises
de volumes, medidas de gaps de liquidez e modelos de risco país, impactos de riscos sobre resultados, riscos
econômicos, simulações de teste de estresse e de backtesting. As informações relacionadas a riscos de solvência
incluem, entre outros itens, medidas de exposição de crédito, eventos anormais, medições de ativo de liquidação
duvidosa, impactos de riscos de solvência sobre nossos resultados, medidas de perda esperada, simulações de
teste de estresse e outras informações relacionadas aos riscos econômicos e de mercado.
Informações Qualitativas. As informações qualitativas incluem eventos internos e externos relacionados ao
ambiente econômico, financeiro e concorrencial, bem como uma avaliação e análise das causas e consequências
ou consequências passíveis de previsão a respeito de tais eventos. Essas informações incluem também medidas
utilizadas para preparar tais modelos.
O tipo de informações fornecidas determinará a frequência com que tais informações quantitativas e
qualitativas de gestão de risco são preparadas, conforme segue:
Informações diárias:
i. liquidez e risco de mercado: incluem dados sobre limites de tesouraria (VaR, posições sensibilidade de
modelos econométricos lineares e não lineares) e as alterações principais na carteira de tesouraria; e
ii. risco de solvência: enfoque em mudanças acentuadas em nosso negócio e/ou ambiente de negócio ou
aquelas que envolvam variações significativas na evolução do negócio e de seu ambiente.
Informações semanais:
i. apresentam enfoque na geração de informações de alto nível atualizadas em segmentos diferentes
(enfoque em risco de solvência) ou carteiras (enfoque em risco de mercado), bem como um resumo dos
fatos relevantes e mudanças esperadas a curto prazo;
ii. são geradas por nossa alta administração, incluindo o diretor-presidente, vice-presidente executivo de
varejo, riscos e finanças, além de um membro independente de nosso conselho de administração; e
iii. são elaboradas a partir de nossas políticas e estrutura de administração de risco globalmente e são
validadas pelo mercado local e pelas áreas de risco de solvência
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Informações mensais:
i. liquidez e risco de mercado: facilitam a análise da situação atual de atividades diferentes, incluindo
riscos estruturais e de taxa de juros; inclui também uma análise detalhada de medidas alternativas e
cenários de estresse;
ii. risco de solvência: facilita uma avaliação da situação atual em segmentos diferentes, comparada com
as situações orçadas e análise das causas dos desvios; ele introduz também classificação de crédito com
base em análise;
As informações mensais geralmente são mais detalhadas do que as informações semanais
Comitês de Gestão de Risco
A tabela apresentada a seguir descreve nossos principais comitês de gestão de crédito e de risco de mercado
no Brasil, as responsabilidades e os membros de cada um dos comitês e a frequência de suas reuniões.
Comitê Responsabilidades Membros Frequência de Reuniões
Comitê Executivo de
Risco Aplicar as políticas de
risco do Grupo de modo
compatível com os
objetivos das áreas do
negócio.
Diretor-Presidente Semanal
Aprova o apetite a risco
que será proposto ao
conselho de administração
do Santander Brasil;
Vice-Presidentes
Executivos (Riscos;
Jurídico; Patrimônio e
negócio especializado;
GCB e Corporativo)
que são membros do
comitê executivo do
Santander.
Superintendente
Executivo de Banco
Corporativo Global e
de Corporate
Administrar exposições de
clientes, setores
econômicos e tipos de
riscos diferentes, incluindo,
entre outros, as funções a
seguir:
Superintendente
Executivo de Gestão
Financeira
Aprovar risco, incluindo,
entre outros, garantir renda
fixa e variável, limites ao
cliente e limites / produtos
de tesouraria, comitê de
ativo e passivo, proposta
de reestruturação e acordos
de pagamento;
Membros ad hoc:
Diretor de Riscos de
Varejo
Diretor de Negócios
de Varejo
Vice-Presidente
Executivo e Diretor
Financeiro
Vice-Presidente
Executivo de
Finanças, Estratégia e
Assuntos
Corporativos.
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Tratar de assuntos gerais
relacionados ao risco de
mercado, limites
envolvendo países
diferentes, risco país,
operações de bancárias
globais, empresas e
clientes de varejo;
Adotar e, se necessário,
validar vendas de carteira
ou créditos de ativos
individuais;
Aprovar regulamentos
internos sobre risco;
Aprovar alterações das
políticas de risco com
impacto sobre receita,
margem ou despesas de
provisão presentes no
Plano de Negócio
Estratégico, bem como em
quaisquer assuntos
relacionados;
Autorizar ferramentas de
gerenciamento, iniciativas
de aprimoramento,
acompanhamento de
projetos e quaisquer
atividades pertinentes
relacionadas à gestão de
risco;
Aprovar políticas e normas
referentes a metodologias e
suas validações internas;
Obter conhecimento e
tomar as medidas
necessárias concernentes a
risco a fim de cumprir as
recomendações e
orientações emitidas por
autoridades fiscalizadoras
no exercício de suas
funções e na auditoria
interna do Banco;
Fornecer ao conselho de
administração e ao comitê
executivo as informações e
a assistência necessárias a
fim de realizar as tarefas de
gestão de risco que foram
designadas a eles pela lei
aplicável, estatutos,
regulamento do Conselho e
regulamento do Comitê
Executivo de Risco; e
Aprovar a criação, a
modificação e o
encerramento dos demais
comitês ou órgãos
decisórios e seus
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regulamentos e delegar a
esses comitês ou autorizar
pessoas no departamento
(sic) de gestão de risco.
Comitê de Controle de
Risco Supervisionar Identificação
e Avaliação de Riscos
(RIA).
Vice-Presidente
Executivo de Risco
Quinzenal
Realizar acompanhamento
regular e de todo o
segmento a respeito de
todos os riscos, verificando
se o perfil de risco é
estabelecido de acordo
com o apetite a risco, o
plano comercial e
estratégico e o orçamento
aprovado pelo conselho de
administração.
Vice-Presidente
Executivo (sic)
Diretor Financeiro
Superintendentes
Executivos de Riscos
para Estrutura de
Riscos e Controle de
Riscos
Superintendentes
Executivos para
Tecnologia e
Operações de Varejo;
Risco Operacional e
Risco Tecnológico.
Realizar controle periódico
e independente de
atividades de gestão de
risco, incluindo:
Vice-Presidente
Executivo de
Finanças, Estratégia e
Assuntos
Corporativos.
Diretor de Compliance
Visão do perfil de risco
integral de negócios
diversos, incluindo, entre
outros, benchmarking dos
concorrentes principais do
banco e monitoramento
dos projetos estratégicos
mais importantes.
Convidados
permanentes:
Detectar e informar alertas
sobre riscos relevantes,
bem como violações
possíveis ou demais
aspectos significativos
concernentes a riscos.
Diretor de Auditoria
Vice-Presidente
Executivo Jurídico
Monitorar a observância do
apetite e das políticas de
risco, aconselhando o
comitê de riscos do
conselho a respeito de tais
assuntos.
Apoiar e auxiliar a
diretoria na realização de
testes de estresse,
especialmente na avaliação
de cenários e premissas a
serem utilizados nesses
testes, avaliando os
resultados e analisando as
medidas propostas pela
232 Error! Unknown document property name.
função de risco como uma
consequência dos
resultados.
Validar as informações
relativas aos riscos que
devam ser apresentadas ao
conselho de administração
quando solicitadas e sem
prejudicar o acesso direto
da pessoa responsável pela
função de risco (Diretor de
Riscos ou Vice-Presidente
de Riscos) ao conselho.
Supervisionar as medidas
tomadas concernentes aos
riscos a fim de cumprir as
recomendações e
orientações emitidas pelas
autoridades fiscalizadoras
no exercício de suas
funções e na auditoria do
Santander Brasil.
Fornecer ao conselho de
administração, por meio do
comitê de risco do
conselho e do comitê
executivo, as informações
e a assistência necessárias
em relação aos riscos para
o cumprimento de suas
funções em assuntos de
gestão de riscos designados
por lei, estatutos,
regulamentação do
Conselho e regulamento do
Comitê de Controle de
Risco (RCC).
Nosso comitê executivo de crédito toma decisões relacionadas à gestão de riscos no Brasil com os
representantes de nossa alta administração, incluindo nosso Diretor-Presidente, nosso Vice-Presidente Executivo
Sênior de Gestão de Risco, além dos demais membros de nosso comitê executivo. As responsabilidades
principais do comitê executivo de crédito incluem a definição de tolerância a riscos, o monitoramento de carteiras
de empréstimo e das condições de mercado, bem como quaisquer recomendações feitas pelo Banco Central do
Brasil. O comitê executivo de crédito também levanta questões que vão além de sua autoridade para nosso
conselho de administração. Individualmente, os comitês de gestão de risco têm determinados poderes e níveis
de aprovação, em cada caso sujeito à legislação e aos regulamentos brasileiros. Decisões tomadas pelo comitê
devem ter o intuito de ser coletivas de modo a garantir que opiniões divergentes sejam totalmente consideradas.
Risco de crédito
O modelo de gestão de risco do Grupo Santander é fundamentado em gestão de risco prudente e na definição
de tolerância a risco por nossa diretoria. Operamos dentro dos limites da cultura de gestão de riscos do Grupo
Santander, obedecendo as diretrizes de nossa diretoria, os regulamentos do Banco Central do Brasil e as melhores
práticas internacionais, a fim de proteger capital e promover a lucratividade. Independência consiste em um de
nossos princípios de gestão de riscos de crédito entre nossas áreas do negócio, o que proporciona autonomia
suficiente para conseguir gerir adequadamente os riscos. Outra característica de nosso modelo de crédito é o
envolvimento direto de nossa alta administração no processo de tomada de decisão por meio de comitês de
crédito. Nosso processo de aprovação de crédito, especialmente a aprovação de novos empréstimos e
233 Error! Unknown document property name.
monitoramento de risco, é estruturado de acordo com nossa classificação dos clientes e produtos entre nossas
operações de empréstimo de varejo e de atacado.
Empréstimos de Varejo
Nos serviços bancários de varejo, solicitações de crédito por pessoas físicas são analisadas por um sistema
de aprovação de crédito com a aplicação de diversos tipos de processos fundamentados no histórico de crédito
da pessoa e o tipo de crédito solicitado. Para solicitações de crédito padrão, a aprovação é geralmente feita em
nossas agências baseada em um processo automático e padronizado. Quando a solicitação do cliente é submetida
à aprovação de crédito, coletamos informações de crédito pertinentes sobre o cliente, inclusive sua profissão,
nível de renda, restrições financeiras internas e externas, histórico de crédito, endividamento atual e o
relacionamento mantido conosco. Com base nesses dados e no tipo de crédito solicitado, nosso sistema de
classificação de crédito automaticamente designa uma classificação de crédito fundamentada em um modelo de
pontuação e em nossas políticas de gestão de risco. Utilizamos nossos modelos estatísticos em duas fases
diferentes: durante o processo de “solicitação” e posteriormente na fase de “andamento”. O modelo de pontuação
de crédito de admissão é usado quando um cliente está iniciando um relacionamento conosco, enquanto que o
modelo de pontuação comportamental é usado quando o cliente já possui um relacionamento conosco por um
período estabelecido em nossas políticas de gestão de risco. Essa política nos permite avaliar nossos atuais
clientes com uma análise mais completa do que se aplicássemos um modelo puro de pontuação para todos os
clientes.
Para produtos de financiamento oferecidos para PMEs (negócios de varejo), o processo de aprovação de
risco de crédito pode ter como base um sistema de pontuação automática, de acordo com as políticas de crédito,
e/ou ser aprovada e analisada individual e manualmente, fundamentada na credibilidade de PMEs, em
conformidade com o respectivo nível de autoridade de aprovação de risco de crédito respectivos, conforme
descrito na tabela abaixo. Essa análise preliminar também gera uma classificação de risco de crédito tendo como
base nossos modelos internos. Informações adicionais, tais como as características do produto de financiamento
oferecido, inclusive termos e condições relacionados e garantias reais concedidas correspondentes, são também
levadas em conta como parte do processo de aprovação.
Os limites pré-aprovados sobre linhas de crédito a uma determinada Pessoa Física ou a PME são concedidos
com base na credibilidade e no porte, de acordo com nossos critérios de pontuação. Aprovação de crédito por
meio de nossas agências é permitida por uma equipe autorizada conforme parâmetros estabelecidos. Os limites
de crédito são administrados com base na performance do cliente e considerando o seu perfil de risco de cada
cliente.
As autorizações de crédito são estabelecidas através de políticas que definem as regras e responsabilidades
de cada membro de cada comitê. Estabelecemos procedimentos e autorizamos determinados órgãos
organizacionais para aprovar solicitações de crédito em valores superiores aos delegados para as agências (tanto
para clientes pessoas físicas quanto para PMEs). Tais aprovações são feitas seguindo a aplicação do modelo de
pontuação pertinente e a análise individualizada pelo Comitê organizacional autorizado.
A tabela a seguir apresenta as pessoas físicas ou órgãos organizacionais autorizados a realizar concessões
de crédito aos tomadores de varejo para valores específicos:
Autorização Exigida Valor
Agências(1) ............................................................ Até R$500 mil
Centro de Decisão(2) ............................................. Até R$30 milhões
Alto Comitê de Riscos do Varejo e Atacado(3) ..... Até R$70 milhões
(1) Para pessoas físicas, o valor máximo é de R$200.000. Para PMEs, o máximo é de R$500.000.
(2) Membros do Centro de tomada de decisão incluem Superintendentes e outros representantes da área de
Risco.
(3) Membros do Comitê Superior de Riscos incluem, entre outros, os Diretores de Atacado, Varejo, Risco de
Mercado, Recuperações e representantes dos departamentos de Risco.
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Empréstimos de Atacado
Em relação aos nossos clientes atacadistas, o processo de aprovação é determinado para cada cliente,
levando em conta a situação financeira do cliente além de outras informações relevantes relativas a esse cliente.
Todas as solicitações de crédito por parte de nossos clientes atacadistas devem ser aprovadas pelo comitê de
crédito competente.
Autorização Exigida Limite
Comitê de Riscos do Território ........................................................................ Até R$60 milhões
Comitês de Riscos Altos e Superiores .............................................................. Até R$150milhões
Comitê de Riscos de Atacado .......................................................................... Até R$300milhões
Comitê Executivo de Risco .............................................................................. Até R$ 600milhões
Monitoramento de Crédito
As linhas de Crédito para clientes de serviços bancários de varejo SME) são analisadas semanalmente.
Linhas de crédito bancário para clientes pessoa física de varejo são sistematicamente analisadas diariamente,
com base na classificação do cliente. Esse processo permite melhorias na exposição de crédito de clientes que
apresentaram boa qualidade de crédito. Avisos com antecedência específicos são automaticamente gerados no
caso da deterioração da qualidade de crédito de um cliente. Nesse caso, mediante identificação do problema de
solvência do cliente um processo será implementado para redução de risco de crédito e prevenir inadimplência.
Por exemplo, avisos com antecedência são automaticamente gerados para PMEs, e o desempenho financeiro
delas é monitorado mensalmente. Além disso, a situação financeira de cada empresa é discutida por comitês
específicos, na presença da área comercial, com o objetivo de melhorar continuamente a qualidade de nossa
carteira de empréstimo.
As linhas de crédito para clientes do segmento atacado são analisadas anualmente, juntamente com a
qualidade do crédito dos mesmos. Existe um procedimento de monitoramento e para qualquer questão específica
relativa à qualidade de crédito de um determinado cliente, utilizamos um sistema de monitoramento de clientes
chamado SCAN (Santander Costumer Assessment Note), com possíveis ações a serem tomadas nas categorias
a seguir: “monitoramento”, “monitoramento intensivo”, “monitoramento proativo” ou “bloquear e sair”. Um
cliente sujeito a ação em uma das categorias acima será analisado trimestral ou semestralmente, dependendo da
situação.
Utilizamos modelos de classificação interna exclusivos para avaliar a qualidade de crédito de um
determinado cliente ou transação. Cada classificação relaciona-se a uma determinada probabilidade de
inadimplemento ou ausência de pagamento, determinada com base no histórico do cliente, com exceção de
determinadas carteiras classificadas como “carteiras de baixa inadimplência”. Essas classificações e modelos
são usados na aprovação de empréstimos e nos processos de monitoramento de risco.
A tabela abaixo apresenta os níveis de classificação de risco interna e suas probabilidades de
inadimplemento correspondentes:
Classificação de Risco Interna Probabilidade de Inadimplemento
Baixa Inferior a 2,1%
Média a baixa ........................................................................ Superior a 2,1% e inferior a 4,1%
Média Superior a 4,1% e inferior a 6,3%
Alta a média .......................................................................... Superior a 6,3% e inferior a 10,0%
Alta Superior a 10,0%
Para um detalhamento de nossa carteira por classificação de risco interna, vide “Item 4”. Informações sobre
a Companhia —B. Visão Geral do Negócio—Informações Estatísticas Selecionadas—Movimentos em
Provisões para Perdas com a Redução ao Valor Recuperável—Classificação de Risco Interna”.
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Negócios de Recuperação
Nossa área de negócios de recuperação é responsável por as nossas carteiras inadimplentes. Essa área define,
implementa e monitora as estratégias e o desempenho de carteiras inadimplentes, buscando garantir eficiência
máxima na recuperação sujeita à legislação e regulamentação brasileiras.
A área de negócios de recuperação utiliza ferramentas estatísticas para estudar o comportamento dos clientes
e desenvolver estratégias para recuperação mais efetiva. Os clientes com maior probabilidade de pagamento são
classificados como clientes de baixo risco e aqueles com menor probabilidade de pagamento são classificados
como clientes de alto risco. A classificação de risco mencionada acima determina a intensidade dos esforços de
cobrança esperados.
Os canais da operação são definidos como “Mapa de Responsabilidade”, usando o valor do tempo de
inadimplemento versus valor de risco, além de outras características, para desenvolver estratégias de
recuperação.
Nossas ferramentas de recuperação de crédito incluem contato diário por meio de nossa central de
atendimento, inclusão de clientes inadimplentes em fontes externas de proteção ao crédito, envio de cartas de
cobrança e contato direito por meio de nossa rede de agências. Além das ferramentas supramencionadas, usamos
as estratégias apresentadas a seguir:
Equipes internas especializadas em reestruturação e no trabalho de recuperação de créditos diretamente
com os clientes inadimplentes que tenham empréstimos com valores mais elevados e/ou vencidos a
mais de 60 dias.
Usamos empresas externas especializadas para realizar a cobrança, informar e avaliar clientes de alto
risco. Essas empresas são remuneradas de acordo com percentuais estabelecidos previamente aplicados
aos valores recuperados.
Uma vez que tenhamos exaurido todas as fontes de recuperação de crédito disponíveis à Companhia,
efetuaremos vendas dos empréstimos vencidos remanescentes. Essas vendas de empréstimos vencidos são
mantidas periodicamente por meio de processos de leilão, com o intuito de obter os melhores preços do mercado
e, assim, reduzir o impacto para a Companhia.
Comitê de Ativos e Passivos
Nossa estratégia de gestão de ativos e passivos é definida por nosso comitê de ativos e passivos, que opera
de acordo com as diretrizes e procedimentos rigorosos estabelecidos pelo Grupo Santander. Membros do comitê
incluem nosso, Diretor-Presidente, Diretor de Riscos, Diretor Vice-Presidente Executivo de Finanças e
Estratégia, Superintendente Executivo de Gestão Financeira e o Economista-Chefe. O comitê de ativos e
passivos estabelece estratégias, políticas e procedimentos com o objetivo de gerenciar no balanço patrimonial e
estrutura de risco.
Risco de Mercado
Tipos de risco de mercado
Risco de taxa de juros
Risco da taxa de juros é a possibilidade que alterações nas taxas de juros possam afetar negativamente o
valor de um instrumento financeiro, uma carteira ou nossa operação como um todo. Estamos expostos ao risco
de taxa de juros sempre que há uma divergência entre os ativos e passivos sensíveis às taxas de juros, sujeitos
ao hedge que possamos eventualmente ter feito utilizando swaps de taxas de juros ou outros instrumentos
derivativos não declarados no balanço. O risco de taxa de juros tem origem de nossas atividades mantidas para
negociação quanto nas demais atividades.
Risco de spread de crédito
O risco de spread de crédito decorre em caso de mudanças nas curvas de spread associadas a emissores
específicos e os tipos de dívida podem prejudicar o valor de um instrumento financeiro, uma carteira ou
prejudicar o Grupo Santander como um todo. O “spread” se refere à margem cobrada em instrumentos
financeiros com base em taxas de referência (ex. a diferença entre a taxa no instrumento relevante e a taxa de
236 Error! Unknown document property name.
referência subjacente), sendo que esta última normalmente é a taxa interna de retorno dos títulos de dívida do
governo e as taxas de juros interbancárias.
Risco de Taxa de Câmbio
O risco da taxa de câmbio decorre da sensibilidade do valor da posição de uma moeda estrangeira em relação
a uma moeda de referência (em nosso caso, Reais) em vista de uma potencial mudança nas taxas de câmbio.
Estamos expostos ao risco de taxa de câmbio devido a divergências entre os ativos e passivos e itens não
declarados no balanço denominados em moedas estrangeiras, tanto com objetivo de negociação quanto no curso
normal dos negócios. Mantemos posições cambiais em aberto, não para negociação, em virtude de nossos
investimentos em subsidiárias no exterior (tais como nossa filial em Cayman) e afiliadas e seu respectivo custeio.
Nossa principal exposição cambial não mantida para negociação é o Dólar, a qual, conforme determinado por
nossas políticas, é objeto de hedge em Reais, dentro dos limites definidos.
Risco do Preço das Ações
O risco dos preços das ações surge com a sensibilidade do valor de um investimento em mercados acionários
frente a períodos adversos nos preços de mercado ou em reação a expectativas de dividendos futuros. Dentre
outros instrumentos, o risco de preço de ações afeta as posições em ações, índices da bolsa de valores e
derivativos que utilizam ações como seu ativo subjacente (opções de compra, venda e swaps). Estamos expostos
ao risco de preço de ações em virtude de nossos investimentos em participações acionárias, mantidos para
negociação ou não
Risco do preço de commodities
O risco de preço de commodities decorre do efeito de uma potencial alteração nos preços da commodities.
Nossa exposição a esse risco não é significativa e se concentra em operações com derivativos que envolvem
commodities para clientes.
Risco de Inflação
O risco de inflação é o risco que as mudanças nas taxas de inflação podem prejudicar o valor de um
instrumento financeiro, uma carteira ou o Grupo Santander como um todo.
Risco de volatilidade
O risco de volatilidade é a sensibilidade do valor da carteira a mudanças na volatilidade de determinados
fatores de risco, incluindo a volatilidade das taxas de juros, taxas de câmbio, preços das ações e commodities.
Esse risco é aplicável a instrumentos financeiros que possuem a volatilidade como uma variável em seus modelos
de avaliação.
Outros riscos mais complexos aos quais podemos nos expor incluem:
Risco de correlação
Risco de correlação é a sensibilidade do valor de uma carteira a alterações na relação entre fatores de risco,
do mesmo tipo (por exemplo, entre duas taxas de câmbio) ou de uma natureza diferente (por exemplo, entre uma
taxa de juros e o preço de uma commodity).
Risco de liquidez de mercado
O risco de liquidez de mercado é a possibilidade de uma entidade bancária ou o Grupo Santander como um
todo, de se tornar impossibilitado de retirar ou fechar uma posição a tempo, sem afetar o preço de mercado ou o
custo da operação. Esse risco pode ser causado por uma queda no número de agentes de mercado ou investidores
institucionais, instabilidade de mercado e aumentos na concentração existente em determinados produtos e
moedas. A profundidade do mercado é o principal fator de nossa carteira mantida para negociação, embora nossa
política seja a de negociar a maioria dos ativos líquidos. Nosso risco de liquidez também tem origem em
atividades não mantidas para negociação, devido ao descompasso entre as datas de vencimento dos ativos e
passivos, sobretudo na atividade de banco de varejo.
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Risco de pagamento antecipado ou cancelamento
Em algumas operações o contrato de empréstimo relevantes permite explícita ou implicitamente, o
pagamento antecipado voluntário antes do vencimento sem qualquer multa, o que cria um risco de os fluxos de
caixa esperados daquela linha de crédito específica tenham que ser reinvestidos a uma taxa de juros
potencialmente mais baixa. Tal fator afeta principalmente empréstimos ou títulos hipotecários.
Risco de Subscrição
Risco de subscrição ocorre como resultado da participação na subscrição de uma colocação de títulos ou
outro tipo de dívida, assumindo o risco de deter parcialmente a emissão ou o empréstimo devido à não colocação
de todos ou qualquer parte de qualquer emissão entre compradores em potencial.
Derivativos usados na Administração de Riscos de Mercado
Usamos derivativos tanto em atividades de negociação como fora de negociação para fins de administração
de riscos de mercado. Os derivativos mantidos para negociação são utilizados para eliminar, reduzir ou modificar
o risco das carteiras mantidas para negociação (risco de taxa de juros, taxa de câmbio e preço das ações) e para
a prestação de serviços financeiros aos clientes. Nossas principais contrapartes (além dos clientes) nessas
atividades são instituições financeiras e a B3. Entre os nossos principais instrumentos derivativos estão os swaps
de taxas de juros, futuros de taxas de juros, contratos de câmbio a termo, futuros de câmbio, opções de câmbio,
swaps de cupom cambial, futuros de índices de ações, opções de ações e opções de taxa de juros. Com relação
a atividades fora de negociação, os derivativos são usados no intuito de administrar riscos das taxas de juros e
riscos de câmbio decorrentes das atividades de administração de ativos e passivos. Nas atividades não mantidas
para negociação, utilizamos derivativos lineares de taxas de juros e câmbio. Não temos derivativos de crédito
no Brasil, uma vez que não há mercado para derivativos de crédito no País
Atividades sujeitas a risco de mercado
Nossa área de risco de mercado é responsável por medir, controlar e monitorar o risco em relação às
operações onde o risco ao nosso negócio decorre das alterações em fatores de mercado. Os riscos de mercado
decorrem de mudanças e volatilidade potencial em taxas de juros, taxas de câmbio, preços das ações e das
commodities, assim como em vista de riscos de liquidez dos vários produtos e mercados onde operamos. Os
parágrafos seguintes sumarizam os principais riscos de mercado aos quais estamos expostos.
Com base na origem do risco ao qual estamos expostos, nossas atividades são classificadas como segue:
Livro de Comercialização
O livro de comercialização inclui serviços financeiros a clientes e compra-venda e posicionamento,
principalmente em produtos de renda fixa, títulos de capital e moeda. Nossos registros de instrumentos mantidos
para negociação compreendem nossas posições em instrumentos financeiros mantidos para revenda e/ou compra
com o objetivo de aproveitar diferenças atuais e/ou previstas entre os preços de compra e de venda. Essa carteira
inclui também posições em instrumentos financeiros derivados de formação de atividades de mercado e vendas.
Devido à negociação dos títulos de renda fixa, ações e câmbio mantidos para negociação, estamos expostos a
riscos de taxa de juros, preço das ações e câmbio. Quando utilizados derivativos não lineares, estamos expostos
também à volatilidade.
Carteira fora de negociação (bancário/estrutural)
A carteira fora de negociação é composto de riscos de mercado inerentes ao balanço patrimonial, exceto
pela carteira de negociação. Os ricos incluem:
i. risco de taxa de juros estrutural. Esse decorre de falta de correspondência nos vencimentos e nova
determinação de preço de todos os ativos e passivos.
ii. risco de taxa de câmbio estrutural/hedging de resultados. O risco de taxa de câmbio ocorre quando a
moeda do investimento é diferente do Real em empresas consolidadas e não consolidadas (taxa
estrutural de câmbio). Além disso, hedging de câmbio de resultados futuros gerados em moedas exceto
o Real (hedging de resultados).
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iii. risco patrimonial estrutural esse envolve investimentos por meio de participações em empresas
financeiras ou não financeiras que não são consolidadas, bem como carteiras disponíveis para venda
formadas por posições de títulos de capital
Procedimentos de Gestão de Risco de Mercado
Nosso conselho de administração é responsável pela definição de nossas políticas, procedimentos e limites
referentes aos riscos de mercado, inclusive dos negócios que devemos contratar e manter. Além disso, o comitê
de risco monitora nosso desempenho geral à luz dos riscos que assumimos. Juntamente com os comitês locais e
globais de ativos e passivos, cada unidade de risco de mercado calcula e monitora nossos riscos de mercado e
liquidez e apresenta aos comitês de ativos e passivos os valores apurados para uso na gestão de tais riscos.
O risco de mercado é disciplinado e controlado por meio de certas políticas, definidas em nosso manual de
políticas de gestão de riscos de mercado e liquidez, e de estruturas que definem limites específicos para nossa
exposição a riscos de mercado, as quais se baseiam em limites globais definidos para todo o Grupo Santander.
Além disso, periodicamente, elabora-se e revisa-se uma lista de produtos autorizados.
Essas políticas, procedimentos e limites ao risco de mercado são aplicáveis a todas as units, negócios ou
carteiras suscetíveis ao risco de mercado, e se fundamentam em cinco pilares básicos, que consideramos serem
vitais à administração correta dos riscos de mercado:
i. Medição, análise e controle de risco de mercado e estrutural;
ii. Cálculo, análise, esclarecimento e reconciliação de lucros e prejuízos (P&L);
iii. Definição, captura, validação e distribuição de dados de mercado;
iv. Definição de limites, produtos e subordinados; e
v. Consolidação de informações.
Por sua vez, a administração de riscos de mercado é orientada pelos princípios básicos apresentados a seguir:
i. Independência das atividades do balanço patrimonial e negociação;
ii. Visão geral global dos riscos assumidos;
iii. Definição de limites e poderes de decisão;
iv. Controle e supervisão;
v. Métricas agregadas homogêneas;
vi. Metodologias homogêneas e documentadas;
vii. Risco de avaliação;
viii. Consolidação de informações; e
ix. Planos de contingências e capacidade técnica.
Estrutura de Limites Concernente a Risco de Mercado
A estrutura de limites de riscos de mercado representa o apetite ao risco do Santander Brasil e é alinhada
com nossas políticas globais de gestão de risco de mercado, as quais abrangem todas as nossas unidades de
negócios e servem para:
i. identificar e definir as principais espécies de riscos incorridos de forma consistente com nossa estratégia
de negócios;
ii. quantificar e relatar para nossos segmentos de negócios os níveis e perfis de risco adequados, em
consonância com a avaliação dos riscos pela Alta Administração, a fim de evitar que nossos segmentos
de negócios assumam riscos indesejados
239 Error! Unknown document property name.
iii. proporcionar flexibilidade aos nossos segmentos de negócios na definição oportuna e eficiente de
posições de riscos que são sensíveis às mudanças no mercado e às nossas estratégias de negócios e
sempre dentro de níveis de risco aceitáveis para o Santander Brasil;
iv. permitir às pessoas e equipes que originarem novos negócios que assumam riscos de forma prudente,
de modo a favorecer a obtenção dos resultados orçados;
v. definir alternativas de investimento, limitando os requisitos do patrimônio; e
vi. definir a gama de produtos e ativos subjacentes em que cada unidade de tesouraria pode operar, levando
em conta nossos modelos e sistemas de avaliação de riscos e nossas ferramentas de liquidez. Isso
ajudará a restringir o risco de mercado dentro de nossa estratégia de risco definida.
As políticas globais de gestão de risco de mercado definem nossa estrutura de limites de riscos, enquanto o
comitê de riscos revisa e aprova tais políticas. Os administradores da unidade de negócios gerenciam suas
atividades dentro desses limites. A estrutura de limite de riscos abrange tanto nossa carteira mantida para
negociação quanto nossa carteira mantida não para negociação e inclui limites aos instrumentos de renda fixa,
ações, câmbio e outros instrumentos derivativos.
Os limites considerados globais dizem respeito ao nível das units de negócios. Até o momento, as restrições
do sistema impedem os limites durante o dia. Nossas units de negócios devem observar continuamente os limites
aprovados. Os possíveis excessos demandam uma série de medidas executadas pela unidade global de funções
de riscos de mercado, entre as quais (i) implementar sugestões e controles de redução de riscos, em função do
rompimento de limites “alarmantes” e (ii) adotar medidas executivas, exigindo que os tomadores de riscos
fechem posições para reduzir os níveis de riscos.
Os limites de risco de mercado utilizado por nós estão estabelecidos juntamente com várias métricas com
vistas a cobrir toda atividade sujeita a risco de mercado a partir de diversas perspectivas, com aplicação de
critérios que consideramos como conservadores. Os principais limites incluem:
Limites de negociação
Limites de VaR;
i. limites de posições equivalentes e/ou nominais;
ii. limites de sensibilidade às taxas de juros;
iii. limites vaga;
iv. limites de risco de entrega por posições short em títulos (renda fixa e ações); e
(4) limites destinados à redução do volume de perdas efetivas ou proteção de resultados já gerados durante
o período:
gatilho de perda; e
limite de perda
Estrutura de limites
i. risco de taxa de juros estrutural do balanço patrimonial:
limite de sensibilidade da margem líquida de juros (“NIM”) para um cenário de um ano; e
limite de sensibilidade do valor patrimonial de mercado (“MVE”);
ii. risco estrutural de taxa cambial consiste na posição líquida em cada moeda; e
iii. risco de liquidez: limites definidos fundamentados em diversos cenários de estresse.
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Ferramentas Estatísticas para Risco de Mercado
Utilizamos localmente diversos modelos matemáticos e estatísticos, entre os quais os modelos VaR,
simulações históricas e testes de estresse para mensuração, monitoramento, relatório e gestão do risco de
mercado. Tais valores, produzidos localmente, são úteis também como dados referentes às atividades globais,
tais como avaliações do retorno sobre o capital ajustado ao risco, ou “RORAC”, e à alocação de capital
econômico para diversas atividades, para fins de avaliação do retorno sobre o capital ajustado ao risco das
mesmas.
Atividades de negociação
VaR: o modelo de VaR, na forma como o calculamos, é uma estimativa da perda máxima esperada do
valor de mercado de uma determinada carteira, durante o prazo de um dia, com intervalo de confiança
de 99%, observadas determinadas premissas e limitações discutidas abaixo. Nossa metodologia padrão
é fundamentada na simulação histórica de 520 dias e calculada usado a metodologia VaR “reavaliação
integral”. A fim de capturar a volatilidade recente no modelo, o VaR informado é o maior entre o
percentual de 1% (um por cento) e o percentual ponderado de 1% (um por cento) da distribuição
simulada de PnL. A primeira figura do VaR da o mesmo peso a todos os valores observados e ao
segundo aplica-se um fator de redução exponencial para dar maior peso às observações mais recentes
Essa metodologia faz com que nossos números VaR reajam rapidamente às mudanças na volatilidade
atual, reduzindo significativamente a possibilidade de exceções de backtesting. Usamos estimativas de
VaR para alertar a alta administração sempre que as perdas estimadas estatisticamente em nossas
carteiras excedem níveis prudentes
1. Premissas e limitações. Nossa metodologia do VaR deve ser interpretada à luz das seguintes
limitações: (i) o período de tempo de um dia pode não refletir integralmente o risco de mercado das
posições que não possam ser liquidadas ou protegidas por hedge dentro de um dia e (ii) atualmente
apuramos o VaR no fechamento dos negócios, e as posições mantidas para negociação podem mudar
substancialmente durante o dia de negociação.
2. Medidas de calibração para calibrar nosso modelo VaR, utilizamos o backtesting, que é uma análise
comparativa entre as estimativas do VaR e o resultado líquido diário (resultado teórico gerado
adotando-se a premissa da variação diária mark-to-market da carteira e considerando-se somente a
oscilação das variáveis de mercado). A finalidade desses testes é verificar e mensurar a precisão dos
modelos utilizados para calcular o VaR.
VaR de Risco: nosso modelo VaR de risco usa a mesma metodologia de cálculo do VaR. Com as
seguintes exceções: (i) o VaR em situação de estresse utiliza uma janela de 250 dias, em vez de 520
dias para o VaR; (ii) diferente ao calcular o VaR, o mais elevado percentual ponderado uniformemente
e o percentual ponderado exponencialmente não é aplicado. Em vez disso, somente o percentual
ponderado uniformemente é utilizado. Todos aspectos concernentes à metodologia e às inserções de
dados para o cálculo do VaR em situação de estresse são os mesmos daqueles utilizados para o cálculo
de VaR. Para determinar o período de observação, a área de metodologia analisou o histórico dos
principais fatores de risco de mercado, que foram escolhidos com base nos critérios de especialista e
consideradas as posições mais significativas de nossa carteira.
Teste de stress: é uma técnica de simulação que consiste em estimar o impacto potencial sobre os
resultados ao aplicar cenários de estresse diferentes a todas as carteiras para negociação e considerar as
mesmas premissas de acordo com o fator de risco pertinente. Esses cenários podem replicar eventos
que acontecerão no passado (como eventos de crise) ou cenários hipotéticos que não correspondem aos
eventos passados. Esses resultados são analisados, no mínimo, mensalmente e em conjunto com VaR
fornecem um espectro mais completo do perfil de risco.
Sensibilidades: nossas medidas de sensibilidade a risco de mercado são aquelas que avaliam a mudança
(ou sensibilidade) do valor de mercado de um instrumento ou carteira em relação a mudanças em cada
um dos fatores de risco. A sensibilidade do valor de um instrumento em relação a mudanças nos fatores
de mercado pode ser obtida por meio de aproximações analíticas por derivativos parciais ou uma
reavaliação completa da carteira.
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Atividades de Não negociação
Defasagem de taxa de juros de ativos e passivos na análise da defasagem de taxa de juros se concentra
em discrepâncias ou descompassos entre alterações do valor de ativo, passivo e itens não registrados
no balanço patrimonial. A análise de defasagem proporciona representação básica da estrutura do
balanço patrimonial e permite a detecção de risco de taxa de juros por concentração de vencimentos.
Trata-se de ferramenta útil, ademais, na estimativa do impacto de eventuais oscilações da taxa de juros
sobre a margem líquida de juros ou patrimônio. Todos os itens registrados e não registrados no balanço
patrimonial deverão ser discriminados segundo seus fluxos e analisados em termos de remarcação de
preço e vencimento. No caso dos itens sem vencimento contratual, é empregado modelo interno de
análise e são realizadas estimativas de sua duração e sensibilidade.
Sensibilidade NIM: A sensibilidade da margem líquida de juros (NIM) mede a alteração de curto e
médio prazo dos acúmulos previstos no decorrer de período de 12 meses, em relação à mudança na
curva de rendimento. A curva de rendimento é calculada por meio da simulação da margem líquida de
juros, tanto para uma hipótese de mudança na curva de rendimento quanto para a hipótese corrente. A
sensibilidade é a diferença entre o cálculo das duas margens calculadas.
Sensibilidade MVE: A sensibilidade do patrimônio líquido mede o risco de juros implícito no
patrimônio líquido ao longo de todo o tempo da operação, com base no efeito de uma alteração das
taxas de juros sobre os valores atuais dos ativos e passivos financeiros. É uma medida adicional da
sensibilidade da margem de juros líquida.
Valor em risco: O VaR das atividades contabilizadas no balanço patrimonial e das carteiras de
investimento é calculado mediante o mesmo padrão adotado para simulação das atividades mantidas
para negociação, ou seja, uma simulação histórica, com intervalo de confiança de 99,0% e horizonte de
tempo de 21 (vinte e um) dias
Análise dos cenários de teste de estresse: Aplicamos três cenários para o desempenho das taxas de
juros: seis desvios-padrão para cima, seis desvios-padrão para baixo dos fatores de risco e um cenário
abrupto, no qual os fatores de risco são acrescidos de 50,0% para cima e para baixo dos níveis correntes.
Esses cenários são aplicados sobre o balanço patrimonial, obtendo-se o impacto sobre o patrimônio
líquido, bem como as projeções da receita líquida de juros para o exercício.
Risco de Liquidez: O risco de liquidez está associado à nossa capacidade de financiarmos nossos
compromissos a preços de mercado razoáveis, bem como de executar nossos planos de negócios com
fontes de financiamento estáveis. Monitoramos permanentemente os perfis de divergência máxima. As
medidas utilizadas para controle da liquidez são o descompasso de liquidez, os cenários de estresse e
os planos de contingência.
Descompasso de liquidez: O descompasso de liquidez fornece informações sobre as entradas e saídas
de caixa contratuais e previstas, durante um determinado período de tempo, para cada uma das moedas
em que operamos. O descompasso mede a demanda ou excesso líquido de recursos em uma data
específica e reflete o nível de liquidez mantido sob condições normais de mercado.
Análise de cenários/plano de contingência: O plano de contingência abrange a atividade das unidades locais
e externas e consiste em um conjunto formal de ações preventivas e corretivas tomadas no momento da crise de
liquidação. Usando uma análise histórica de cenários e simulações de impactos na liquidez de bancos, definimos
planos de ação e contingências para estabelecer funções e responsabilidades e níveis para iniciar o plano de
contingência. Cada unit dever preparar seu plano de contingência. Além disso, o Santander Spain dever ser
informado periodicamente do plano de contingência de cada subsidiária. A frequência de atualização deste plano
dependerá das condições de liquidez do mercado.
Análise Quantitativa
Atividades de negociação
Análise Quantitativa do VaR diário em 2017
Nosso desempenho associado a risco com atividade de negociação em mercados financeiros entre 2015 e
2017, medido pelo VaR diário (avaliado com um nível de confiança de 99%, no prazo de um dia), é apresentado
no gráfico a seguir.
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Durante 2017, o VaR sofreu grandes oscilações, flutuando entre R$ 25,0 milhões e R$ 267,3 milhões.. O
VaR teve uma média de R$ 72,8 milhões, apresentando picos em maio devido à delação premiada da maior
empresa brasileira de produção de carne, além de agosto e setembro devido a aumento de posições de juros,
relacionada à expectativa de melhora no cenário fiscal brasileiro. O histograma abaixo demonstra a distribuição
do risco médio relacionada ao VaR em 2017, quando o acúmulo dos dias com níveis de VaR entre R$ 50 milhões
e R$ 80 milhões podem ser observados em 56,6% da distribuição.
VaR por Fator de Risco
Os valores de VaR mínimos, máximos, médios e ao final do exercício de 2017 por fator de risco ocorreram
conforme apresentados a seguir:
2016 2017
Final Mínimo Médio Máximo Final
(in milhõess of R$)
VaR de Negociação ........................... 37,7 25,0 72,8 267,3 28,0
Efeito de Diversificação .................... (10,0) 3,8 (11,5) (129,4) (10,7)
VaR de Taxa de Juros ....................... 34,7 20,8 52,5 297,1 23,1
VaR de Renda Variável ..................... 2,7 1,6 11,8 24,3 8,1
VaR de Câmbio ................................. 10,3 2,5 19,9 51,3 7,5
O VaR médio foi de R$72,8 milhões, sendo a maior parte do risco devido a posições de taxa de juros. O
Santander Brasil foi relativamente conservador nas atividades de negociações com ações.
0
50
100
150
200
250
300
350M
ilhõ
es
de
R$
VaR Atividades de Negociação - 99%
VaR Total VaR Média Móvel 15d
1.6%
6.0%
10.8%
16.5%17.7%
11.6%
8.8%
14.1%
7.6%
2.8%
0.8%1.6%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140
Freq
uên
cia
VaR (R$ mm)
Histograma - VaR
243 Error! Unknown document property name.
O VaR médio dos três principais fatores de risco, a taxa de juros, preços de ações e taxas de câmbio, foram
de R$52,5 milhões, R$11,8 milhões e R$19,9 milhões, respectivamente, com um efeito da diversificação média
negativa de R$11,5 milhões. O diagrama a seguir mostra a evolução do VaR dos grupos de risco taxas de juros
(IR), taxas de câmbio (FX) e preços de ações (EQ) (em um nível de 99% de confiança, em um prazo de um dia
e uma média de mudança de 15 dias).
Gerenciamento de risco para derivativos estruturados
Nossa atividade de derivativos estruturados está voltada principalmente no desenvolvimento de produtos de
investimento e cobertura de riscos para clientes. Nosso gerenciamento de risco é focado em garantir que a
exposição de risco líquida seja a menor possível. Essas operações podem incluir opções de câmbio, de ações e
instrumentos de taxa de juros fixa e, em sua maioria, livros de formação de mercado.
A tabela seguinte mostra o desempenho do VaR Vega de nossa carteira de produtos estruturados em 2015, 2016
e 2017, que flutuou em torno da média de R$2,84 milhões. Em geral, os períodos com níveis mais altos de VaR
Vega se relacionam a eventos de aumentos significativos na volatilidade de mercado.
0
50
100
150
200
250
300
Milh
õe
s d
e R
$
VaR por Fator de Risco
VaR Taxa de Juros VaR Renda Variável VaR Câmbio
0
2
4
6
8
10
12
Milh
õe
s d
e R
$
VaR Vega
VaR Vega VaR Vega Média Móvel 15d
244 Error! Unknown document property name.
Análise de cenário
Diferentes cenários de estresse de mercado foram analisados em 2017. Um cenário de quebra de correlação
gerou os resultados abaixo
Hipótese de Pior Cenário
A tabela a seguir mostra as perdas máximas diárias para cada fator de risco (renda fixa, ações e moedas) em
31 de dezembro de 2017 em um cenário que parte das volatilidades históricas e supõem-se a variação dos fatores
de risco em +/-3 e +/-6 desvios padrões diários. Do conjunto de cenários, obtêm-se um quadro de resultados do
teste de estresse, onde a maior perda por fator de risco é identificada. A somatória das maiores perdas de cada
fator gera o pior cenário, considerando a quebra de correlação entre os fatores de risco.
Teste de Estresse de Pior Cenário
Câmbio Taxa de
Juros Renda
Variável Total
(em milhões de R$)
Total Negociação ............................................... (22,2) (73,3) (21,3) (116,8)
O teste de estresse mostra que o prejuízo econômico sofrido pelo grupo no resultado da marcação a mercado,
se este cenário tivesse se materializado no mercado, seria de R$ 116,8 milhões
Atividades de Não negociação
Análise quantitativa do risco de taxa de juros em 2017
Moedas Conversíveis
No encerramento de 2017, a sensibilidade da margem de juros líquida em um ano a um aumento paralelo
de 100 pontos-base na curva de rendimento em moeda local (Reais) era de R$ 378 milhões
Além disso, no encerramento de 2017, a sensibilidade do patrimônio líquido a aumentos paralelos de 100
pontos-base nas curvas de rendimento era de R$ 2,066 milhões em moeda local.
Descompasso Estrutural
A tabela a seguir demonstra os intervalos entre datas de remarcação de preço gerencial de nossos ativos e
passivos, em 31 de dezembro de 2017 em milhões de reais.
Total 0 a 1 mês 1 a 3 meses
3 a 6 meses
6 a 12 meses
1 a 3 anos
3 a 5 anos > 5 anos
Não sensível
(em milhões de R$)
Descompasso
Estrutural
Mercado monetário .. 264.101 74.447 1.043 1.248 15.761 26.403 16.259 35.028 93.911
Empréstimos ............ 259.116 63.587 32.065 34.085 31.435 43.712 16.192 21.922 16.119
Ativo Permanente .... 15.089 0 0 0 0 0 0 0 15.089
Outras 145.404 38.842 44 13 7 0 0 0 106.498
Total do ativo ...... 683.710 176.876 33.152 35.346 47.203 70.115 32.451 56.951 231.616
Mercado monetário .. (113.954
)
(72.220) (2.719) (1.531) (2.701) (14.660
)
(5.557) (5.428) (9.138)
Depósitos (342.410
)
(170.410) (7.585) (3.092) (6.756) (15.732
)
(9.346) (24.221) (105.267
)
Ações e Outros ........ (227.346
)
(47.296) (16.283
)
(8.194) (19.555
)
(16.365
)
0 (2.778) (116.874
)
Total do Passivo . (683.710
)
(289.927) (26.587
)
(12.816
)
(29.013
)
(46.757
)
(14.903
)
(32.427) (231.280
)
-Descompasso no
Balanço
0 (113.051) 6.565 22.529 18.190 23.358 17.548 24.524 336
245 Error! Unknown document property name.
O risco de taxa de juros das nossas carteiras de gestão de balanço patrimonial, medido pela sensibilidade da
margem líquida a uma elevação paralela de 100 pontos-base, apresentou uma diminuição de R$ 7 milhões ao
longo do ano de 2017, atingindo nível máximo no mês de junho, com R$ 458 milhões. A sensibilidade do valor
de mercado aumentou R$ 3 milhões em 2017, atingindo um máximo de R$2.177 milhões em setembro. Os
principais fatores em 2017 que influenciaram a sensibilidade foram a volatilidade da curva de rendimentos,
deterioração da carteira, metodologias nos fluxos de caixa e o efeito da liquidez.
A tabela a seguir mostra nossa sensibilidade NIM e MVE em cada mês de 2017.
Perfil do Risco da Taxa de Juros, em 31 de dezembro de 2017
As tabelas de descompassos a seguir mostram a distribuição gerencial do risco por data de vencimento e
moeda no Brasil em 31 de dezembro de 2017 em milhões de reais.
Total 0 a 1 mês
1 a 3 meses
3 a 6 meses
6 a 12 meses
1 a 3 anos
3 a 5 anos > 5 anos
Não sensível
Descompasso em
Moeda Local
Mercado
monetário ........
231.362 62.273 412 675 15.310 24.837 14.379 27.332 86.143
Empréstimos ...... 229.686 58.044 24.400 24.539 28.706 42.389 15.384 21.286 14.939
Ativo Permanente
15.089 0 0 0 0 0 0 0 15.089
Outros 87.816 29.000 0 0 0 0 0 0 58.816
Total do ativo 563.953 149.318 24.812 25.213 44.016 67.226 29.763 48.618 174.987
Descompasso não
declarado no
Balanço ............
31.757 36.101 (13.530
)
172 (1.234) (16.785
)
2.372 (5.425) (33.428)
Total do
descompasso
estrutural ..............
31.757 (76.950) (6.965) 22.701 16.957 6.573 19.920 19.099 (33.092)
Descompasso
acumulado ........
31.757 (45.193) (52.158
)
(29.457
)
(12.500
)
(5.927) 13.993 33.092 0
246 Error! Unknown document property name.
Mercado
monetário ........
-103.906 -72.078 -2.174 -1.365 -1.852 -6.749 -5.501 -5.048 -9.138
Depósitos -331.212 -168.118 -4.200 -2.680 -6.080 -15.514 -9.346 -22.589 -102.686
Ações e Outros ... -137.310 -26.658 -7.277 -5.058 -10.103 -15.124 0 -2.778 -70.312
Total do Passivo -572.428 -266.854 -
13.651
-9.103 -18.035 -37.388 -14.847 -30.415 -182.136
Descompasso
não
declarado
no Balanço .
49.484 47.605 14.275 -591 -1.154 -15.185 1.158 -5.407 -53.933
Descompasso .. 41.008 -69.931 25.437 15.520 24.828 14.653 16.073 12.796 -61.083
Total 0 a 1 mês
1 a 3 meses
3 a 6 mese
s 6 a 12 meses
1 a 3 anos
3 a 5 anos
> 5 anos
Não sensível
Descompasso em
Moeda
Estrangeira
Mercado
monetário ........
32.739 12.174 630 574 451 1.566 1.880 7.696 7.768
Empréstimos ...... 29.430 5.543 7.665 9.546 2.729 1.323 808 637 1.179
Ativo Permanente
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outros 57.588 9.842 44 13 7 0 0 0 47.682
Total do ativo .... 119.757 27.559 8.340 10.13
3
3.187 2.889 2.688 8.333 56.629
Mercado
monetário ........
-10.048 -143 -545 -165 -849 -7.910 -56 -380 0
Depósitos -11.198 -2.292 -3.386 -412 -676 -218 0 -
1.632
-2.581
Ações e Outros ... -90.036 -20.638 -9.006 -
3.136
-9.452 -1.240 0 0 -46.562
Total do
Passivo .......
-111.282 -23.073 -12.937 -
3.714
-10.978 -9.369 -56 -
2.012
-49.144
Descompasso
não
declarado
no Balanço .
-17.727 -11.505 -27.805 762 -80 -1.600 1.215 -18 20.505
Descompasso .. -9.252 -7.019 -32.402 7.181 -7.871 -8.080 3.847 6.303 27.991
Risco de Mercado: Análise do VaR Consolidado
A tabela a seguir mostra nosso VaR diário total em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2017,
subdividido entre a carteira mantida para negociação e a carteira estrutural (não mantida para negociação).
Nossos dados de VaR para carteiras de negociação e fora da negociação foram somados, portanto não refletem
o efeito da diversificação.
2017 2016
Baixa Média Alta
Encerramento do Preíodo
Encerramento do Período
(in milhõess of R$)
Negociação .................................................. 25,0 72,8 267,3 28,0 37,7
Não-Negociação .......................................... 1.137,8 2.293,8 3.039,2 1.380,1 3.330,2
Efeito de diversificação ............................... — — — — —
Total ............................................................ 1.162,8 2.366,6 3.306,5 1.408,1 3.367,9
247 Error! Unknown document property name.
Observação: Os valores do VaR das carteiras de negociação e não-negociação foram adicionados,
desconsiderando, assim, o efeito da diversificação. Durante o ano de 2017, o horizonte da métrica de var para as
carteira de não negociação foi alterado de 1 para 21 dias úteis.
Nossas estimativas de VaR diário de risco de taxa de juros, risco de taxa de câmbio e risco de preço de ações
são apresentadas abaixo:
Risco de Taxa de Juros
2017 2016
Baixa Média Alta
Encerramento do Preíodo
Encerramento do Período
Risco de taxa de juros (in milhõess of R$)
Negociação .................................................. 20,8 52,5 297,1 23,1 34,7
Não-Negociação .......................................... 1.137,8 2.293,8 3.039,2 1.380,1 3.330,2
Efeito de diversificação ............................... — — — — —
Total ............................................................ 1.158,6 2.346,3 3.336,3 1.403,2 3.364,9
Observação: Os valores do VaR das carteiras de negociação e não-negociação foram adicionados,
desconsiderando, assim, o efeito da diversificação. Durante o ano de 2017, o horizonte da métrica de var para as
carteira de não negociação foi alterado de 1 para 21 dias úteis.
Risco da Taxa de Câmbio
2017 2016
Baixa Média Alta
Encerramento do Preíodo
Encerramento do Período
Risco de taxa de câmbio (in milhõess of R$)
Negociação .................................................. 2,5 19,9 51,3 7,5 10,3
Não-Negociação .......................................... N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
Efeito de diversificação ............................... — — — — —
Total ............................................................ 2,5 19,9 51,3 7,5 10,3
Observação: Os valores do VaR das carteiras de negociação e não-negociação foram adicionados,
desconsiderando, assim, o efeito da diversificação.
Risco do Preço das Ações
2017 2016
Baixa Média Alta
Encerramento do Preíodo
Encerramento do Período
Risco de Renda Variável (in milhõess of R$)
Negociação .................................................. 1,6 11,8 24,3 8,1 2,7
Não-Negociação .......................................... N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
Efeito de diversificação ............................... — — — — —
Total ............................................................ 1,6 11,8 24,3 8,1 2,7
Observação: Os valores do VaR das carteiras de negociação e não-negociação foram adicionados,
desconsiderando, assim, o efeito da diversificação.
A tabela a seguir mostra as estimativas de nosso VaR diário por atividade:
248 Error! Unknown document property name.
2017 2016
Baixa Média Alta Encerramento de período
Encerramento de período
(em milhões de R$)
Negociação
Risco de taxa de juros ............................. 20,8 52,5 297,1 23,1 34,7
Risco de taxa de câmbio .......................... 2,5 19,9 51,3 7,5 10,3
Risco de Preço de Ações ......................... 1,6 11,8 24,3 8,1 2,7
Total Negociação .................................... 25,0 72,8 267,3 28,0 37,7
Não-Negociação
Risco de taxa de juros ............................. 1.137,8 2.293,8 3.039,2 1.380,1 3.330,2
Risco de taxa de câmbio .......................... N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
Risco de Preço de Ações ......................... N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
Total Não-Negociação ............................ 1.137,8 2.293,8 3.039,2 1.380,1 3.330,2
Total (Negociação + Não-Negociação) . 1.162,8 2.366,6 3.306,5 1.408,1 3.367,9
Taxa de juros ........................................... 1.158,6 2.346,3 3.336,3 1.403,2 3.364,9
Taxa de câmbio ....................................... 2,5 19,9 51,3 7,5 10,3
Ações....................................................... 1,6 11,8 24,3 8,1 2,7
Observação: Os valores do VaRdas carteiras de negociação e não-negociação foram adicionados,
desconsiderando, assim, o efeito da diversificação. Durante o ano de 2017, o horizonte da métrica de var para a
carteira de não negociação foi alterado de 1 para 21 dias úteis, devido normas corporativas (Madrid).
Risco operacional
Adotamos a definição do Comitê da Basileia e Banco Central do Brasil para risco operacional, bem como
para perdas resultantes de processos inadequados, falhas humanas e de sistema ou mesmo processos externos,
como desastres naturais, terrorismo, roubo e vandalismo. Essa definição inclui o risco jurídico associado à
inadequação ou deficiência na execução de contratos, bem como penalidades pelo descumprimento das
disposições legais e danos a terceiros resultantes de nossas atividades. As perdas decorrentes de risco operacional
podem resultar em perdas financeiras, prejudicar a continuidade do nosso negócio e também afetar de forma
negativa a nossa imagem perante o público.
Para alcançar nossos objetivos relacionados ao risco operacional, estabelecemos um modelo de risco
operacional fundamentado em três linhas de defesa, com o objetivo de aprimorar continuamente e desenvolver
nossa gestão e controle de riscos operacionais. As três linhas de defesa são apresentadas a seguir:
Primeira linha de defesa: todas as áreas do negócio e de suporte do Santander Brasil são responsáveis
pela identificação, gerenciamento, atenuação e reporte de risco operacional às suas atividades;
Segunda linha de defesa: a unidade de controle de riscos operacionais e de controle de riscos
tecnológicos e cibernéticos é responsável por monitorar e garantir práticas sólidas de gestão de risco
operacional e de controle tecnológico em toda a organização. Além disso, ela é responsável por
implementar e divulgar nossa cultura de risco operacional, definindo metodologias, políticas,
ferramentas, treinamento, além de procedimentos e exigências aplicáveis, para a gestão efetiva do risco
operacional, bem como a garantia da existência de planejamento estabelecido e adequado para
contingências do negócio em toda a organização.
Terceira linha de defesa: o departamento de auditoria interna é responsável pelas análises independentes
de gestão de risco realizadas pela primeira e segunda linhas de defesa, bem como por promover
aprimoramentos contínuos nessas duas linhas.
Os objetivos de nosso modelo de gestão de risco operacional são:
249 Error! Unknown document property name.
divulgar cultura de gestão e controle de risco operacional, promover a prevenção de eventos de risco e
perdas provenientes de riscos operacionais, além de atenuar os impactos financeiros, legais e a
reputação;
fornecer apoio aos tomadores de decisão no Santander Brasil;
garantir a continuidade do negócio, de modo sustentável, e aperfeiçoar os controles internos; e
manter o controle de nosso risco operacional de modo consistente com nossa estratégia para o negócio.
Os órgãos apresentados a seguir estão envolvidos na implementação de nosso modelo de gestão de risco a
fim de garantir que tenhamos um processo estruturado de gerenciamento de riscos operacionais e tomada de
decisão:
Comitê de Controle de Riscos O Comitê destina-se a realizar monitoramento holístico e periódico dos
riscos aos quais estamos expostos e exercer controle independente das atividades de gestão de risco;
Comitê Operacional de Riscos Operacionais: Comitê destina-se a garantir e promover monitoramento,
controle e atenuação de riscos operacionais; e
Fórum de Riscos Operacionais: Fórum independente com a responsabilidade de implementar e divulgar
normas culturais, metodologias, padrões, políticas, ferramentas, treinamento e procedimentos
aplicáveis necessários para a gestão e o controle, de modo eficaz e eficiente, do risco operacional.
Nosso modelo de gestão de risco auxilia os gestores a atingir seus objetivos estratégicos ao contribuir com
o processo de tomada de decisão e ao reduzir perdas provenientes de riscos operacionais. É fundamentado na
melhor prática de mercado e está em conformidade com as exigências regulatórias aplicáveis e procura garantir
aprimoramento contínuo do ambiente de controles internos.
Risco Socioambiental
Temos um sistema de administração de risco social e ambiental para analisar os clientes no segmento de
Atacado. Nesse sistema, os clientes fazem parte de um de nossos 14 setores de atenção social e ambiental especial
e têm limites de crédito e/ou risco superior a R$ 1,0 milhão são verificados em relação a questões ambientais e
sociais. Esses aspectos incluem terra contaminada, desmatamento ilegal, infrações trabalhistas e demais questões
ambientais e sociais principais, nas ocasiões em que houver punições legais e risco a reputação potenciais. Em
2017, verificamos 2.051 clientes corporativos de atacado, incluindo 89 dos novos projetos mais importantes, os
Princípios do Equador e outros Princípios não relacionados a esse conjunto de diretrizes, em relação a esses tipos
de riscos. Uma equipe especializada, com formação em biologia, engenharia de saúde e segurança, engenharia
química e geologia, monitora as práticas ambientais de nossos clientes e indica aos nossos analistas as condições
ambientais desfavoráveis que possam causar dano à condição financeira e à garantia de nossos clientes, entre
outros efeitos. Além disso, os clientes do segmento de Atacado, ao iniciar seu relacionamento comercial com o
banco, são verificados a respeito de questões ambientais e sociais pela área de aceitação de novos clientes. A
unidade de risco social e ambiental utiliza software que otimiza, organiza e padroniza o processo de análise,
levando ao monitoramento mais preciso dos clientes. Treinamos constantemente nossas áreas de crédito e
comerciais sobre como aplicar os padrões de risco ambiental e social no processo de aprovação de crédito para
as empresas.
Risco de Cyber Segurança
Nós implementamos amplas medidas de segurança para reduzir o risco de ameaças à segurança cibernética
que afetem nossas plataformas de tecnologia e nosso negócio. Nós consideramos as práticas recomendadas
definidas na norma de segurança ISO-27002 ao formular tais medidas de segurança. As medidas de segurança
que no momento estão implementadas incluem, mas não se limitam a gerenciamento de acesso e privilégio,
separação de ambientes de teste e produção, análise de segurança de rede, gerenciamento de incidentes,
configuração básica de hardware e software, correlação do registro de atividades prevenção e remediação de
malware e análise de segurança de operações de terceiros. Nós empregamos uma variedade de processos e
soluções de segurança para permitir tais medidas de segurança, incluindo verificações regulares de compliance
e mantendo o monitoramento contínuo da atividade de rede realizado por nosso Centro de Operações de
Segurança. Nós também realizamos exames periódicos de ameaças de ciber segurança e controles relacionados,
incluindo testes de penetração periódicos realizados por terceiros independentes. Além disso, nós estamos
investindo constantemente em tecnologia e soluções de segurança, treinamento de usuário e esforços de
250 Error! Unknown document property name.
conscientização. Da mesma forma, nós cooperamos e trocamos informações e experiências relacionadas à
segurança cibernética com comunidades de segurança locais e internacionais, tais como as companhias de
telecomunicações locais e outras instituições financeiras, e em nossa capacidade de membro da comunidade de
Serviços Financeiros – Compartilhamento de Informações e Centro de Análises.
Em 2017, implementamos o nosso departamento de segurança cibernética, responsável por todos os
assuntos relacionados à segurança cibernética no Santander Brasil. Essa nova estrutura visa segregar as funções
do grupo de segurança da informação e do grupo de segurança cibernética, permitindo assim que cada um se
concentre em suas atividades e estratégias designadas.
ITEM 12. DESCRIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS QUE NÃO SEJAM AÇÕES
12A. Títulos de Dívida
Não aplicável.
12B. Bônus de Subscrição e Direitos
Não aplicável.
12C. Outros Títulos
Não aplicável.
12D. American Depositary Receipts
Depositário
O Bank of New York Mellon, ou BNYM, tem atuado como depositário em relação ao nosso programa de
ADR desde 20 de outubro de 2015. A sede do BNYM está localizada em One Wall Street, Nova York, Nova
York, 10286, Estados Unidos.
Taxas e Despesas
O BNYM, na qualidade de depositário, poderá cobrar as seguintes taxas e despesas dos detentores de ADRs,
de qualquer parte que depositar ou resgatar Ações Ordinárias ou por qualquer parte que resgatar ADRs ou para
quem as ADRs forem emitidas (incluindo, entre outras, a emissão nos termos de um dividendo de ações ou
desmembramento de ações declaradas pela Companhia, ou de uma permuta de ações relativa aos ADRs ou aos
valores mobiliários depositados ou a uma distribuição de ADRs), conforme aplicável:
uma taxa de US$ 5 ou inferior por 100 ADRs (ou parte deles) emitidos, entregues ou resgatados,
conforme o caso;
uma taxa de US$ 0,05 ou inferior por ADR (ou parte dele) para qualquer distribuição em dinheiro de
acordo com o contrato de depósito;
uma taxa de US$ 0,05 ou inferior por ADR (ou parte dele) ao ano pelos serviços de depositário;
uma taxa pela distribuição de valores mobiliários ou de direitos (quando o depositário não exercerá ou
venderá esses direitos em nome dos detentores de ADRs), tal taxa terá valor igual ao da taxa de
assinatura e entrega de ADRs que teria sido cobrada em consequência do depósito de tais valores
mobiliários nos termos do contrato de depósito celebrado com o BNYM (para essas finalidades todos
os valores mobiliários mencionados serão tratados como se fossem Units), mas esses valores
mobiliários são, em vez disso, distribuídos pelos depositários aos detentores de ADRs;
tais taxas de registro conforme possam, de tempos em tempos, estar em vigor para registro de
transferências de Units, de modo geral, no registro de Units do oficial de registro e aplicáveis a
transferências de Units para o nome do depositário, ou do nome do depositário, ou seu nomeado, ou do
nome do custodiante para o depositário ou seu nomeado, ao realizar depósitos ou resgates;
determinadas taxas e despesas adicionais de transmissão de fax e de telegrama;
251 Error! Unknown document property name.
essas despesas conforme incorridas pelo depositário na conversão de moeda estrangeira;
a taxa de transferência de ações ou outros impostos e taxas governamentais; e
quaisquer outros encargos pagáveis pelo depositário ou custodiante do depositário, quaisquer agentes
do depositário ou do custodiante ou agentes de agentes do depositário ou de tal custodiante, em relação
com serviços de Units ou outros valores mobiliários depositados (esses encargos deverão ser lançados
aos detentores de ADR na data ou datas estabelecidas pelo depositário de acordo com o contrato de
depósito celebrado com o BNYM e serão pagáveis, a critério do depositário, por emissão de faturas de
tais encargos aos detentores de ADRs ou pela dedução de encargos de distribuições em dinheiro ou de
outras distribuições em dinheiro).
O depositário poderá cobrar suas taxas ao deduzir de quaisquer distribuições de caixa a pagar, ou ao vender
uma parcela de valores mobiliários a ser distribuída, aos detentores de ADRs que são obrigados a pagar essas
taxas.
Pagaremos todos os demais encargos e despesas do depositário e de qualquer agente do depositário (exceto
o custodiante) em conformidade com os contratos celebrados periodicamente entre a Companhia e o depositário.
As taxas descritas acima poderão ser modificadas periodicamente.
Pagamentos Diretos e Indiretos
O BNYM concordou em nos reembolsar por determinadas despesas relativas à criação e manutenção do
programa de ADRs, incluindo, entre outras, despesas incorridas em relação às atividades de relacionamento com
o investidor e quaisquer outras despesas do programa de ADR. Em determinadas circunstâncias, incluindo a
retirada do BNYM como depositário, somos obrigados a pagar os valores reembolsados em períodos anteriores
ao BNYM. Com relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, esses reembolsos totalizavam US$
5,7 milhões
.
252 Error! Unknown document property name.
PARTE II
ITEM 13. INADIMPLÊNCIAS, DIVIDENDOS A PAGAR E OUTROS ATRASOS
Nada a reportar
ITEM 14. MODIFICAÇÕES RELEVANTES DOS DIREITOS DOS DETENTORES DE VALORES
MOBILIÁRIOS E DESTINAÇÃO DOS RECURSOS
Nada a reportar
ITEM 15. CONTROLES E PROCEDIMENTOS
15A. Procedimentos e controles de divulgação
Em 31 de dezembro de 2017, sob a supervisão e participação de nossa gestão, incluindo o nosso diretor
presidente, diretor financeiro e diretor de contabilidade, realizamos uma avaliação da eficácia do projeto e
operação de nossos controles e procedimentos de divulgação (conforme definido no artigo 13a-15(e) da Lei de
Valores Mobiliários). Conforme descrito abaixo, existem limitações inerentes à eficácia de qualquer sistema de
controle, incluindo procedimentos e controles de divulgação. Mesmo assim, controles e procedimentos de
divulgação eficazes podem fornecer apenas garantias razoáveis de alcançar seus objetivos de controle.
Com base em tal avaliação, o nosso diretor presidente, diretor financeiro e diretor de contabilidade
concluíram que nossos procedimentos e controles de divulgação são eficazes para garantir que as informações
que devem ser divulgadas por nós, de acordo com a Lei de Valores Mobiliários, são (i) registradas, processadas,
resumidas e reportadas dentro dos prazos especificados nas normas e formulários da SEC e (ii) acumuladas e
comunicadas à nossa gestão, incluindo o nosso diretor presidente, diretor financeiro e diretor de contabilidade,
o que permite decisões apropriadas e tempestivas em relação à divulgação exigida.
Além disso e de acordo com o requerimento legal aplicável (Resoluções 2.554/98 e 3.467/09), produzimos
e emitimos um relatório interno em 19 de março de 2018, de acordo com os requerimentos do Banco Central do
Brasil relativos à efetividade do ambiente de controles internos
15B. Relatório anual da administração sobre controle interno e sobre relatórios financeiros
Nossa gestão é responsável por estabelecer e manter um adequado controle interno sobre a emissão de
relatórios financeiros, tal como definido no artigo 13a-15 (f) do Exchange Act.
Nosso controle interno sobre a emissão de relatórios financeiros é um processo desenvolvido sob a
supervisão do nosso principal executivo e principais gestores financeiros e efetuados pelo nosso conselho de
administração, diretores e outros funcionários, para fornecer garantias razoáveis em relação à confiabilidade da
emissão de relatórios financeiros e a preparação de demonstrações financeiras consolidadas para efeitos
externos, em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos. Para nós, os princípios contábeis
geralmente aceitos, referem-se às normas da IFRS, emitidas pela IASB.
Nosso controle interno sobre a emissão de relatórios financeiros inclui as seguintes políticas e
procedimentos:
corresponde à manutenção dos registros que, com detalhes razoáveis e precisão, refletem as transações
e disposições dos nossos ativos;
fornece garantias razoáveis de que as transações são registradas conforme necessário para preparar as
demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com os princípios contábeis geralmente
aceitos e que nossas receitas e as despesas estão sendo feitas somente em conformidade com as
autorizações de nossa gestão e diretores; e
fornece garantias razoáveis de prevenção ou detecção tempestiva de aquisição não autorizada, uso ou
disposição de nossos ativos que poderia ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras
consolidadas
Devido à suas limitações inerentes, controles internos na emissão de relatórios financeiros podem não
prevenir ou detectar falhas. Além disso, projeções de qualquer avaliação da eficácia para períodos futuros estão
253 Error! Unknown document property name.
sujeitas ao risco que controles podem ser inadequados devido às mudanças nas condições, ou que o grau de
conformidade com as políticas ou procedimentos podem deteriorar-se.
Adaptamos nosso controle interno na emissão de relatórios financeiros aos padrões internacionais e em
conformidade com as orientações definidas pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway
Commission (“COSO”) em seu Internal Control - Integrated Framework (Documento de Gerenciamento de
Risco Empresarial – Controle Interno). Essas orientações foram estendidas e implementadas para o Grupo, com
a aplicação de uma metodologia comum e procedimentos de padronização para identificar processos, riscos e
controles.
Gerenciamento de riscos – estrutura integrada
O processo de documentação nas nossas empresas tem sido constantemente direcionado e monitorado por
uma equipe de coordenação global, que define as orientações para o seu desenvolvimento e supervisiona sua
execução na unidade local.
A metodologia geral é consistente, atribuindo aos gestores responsabilidades específicas sobre a estrutura e
a eficácia dos processos relacionados direta e indiretamente com a produção das demonstrações financeiras
consolidadas, bem como os controles necessários para mitigar os riscos inerentes a esses processos.
Sob a supervisão e com a participação da nossa gestão, incluindo o nosso CEO, o CFO e o diretor de
contabilidade, realizamos uma avaliação da eficácia do nosso controle interno sobre a emissão de relatórios
financeiros de 31 de dezembro de 2017, com base na metodologia estabelecida pelo COSO Risco Empresarial
2013.
Com base nessa avaliação realizada em 9 de abril de 2018, nosso departamento concluiu que, em 31 de
dezembro de 2017 seu os controles internos para emissão dos relatórios financeiros em 31 de dezembro de 2017
são efetivos com base nesse critério.
Nossos controles internos sobre os relatórios financeiros de 31 de dezembro de 2017, foram auditados por
empresa de auditoria independente que emitiu relatório sobre a efetividade de nossos Controles Internos sobre
os relatórios financeiros de 31 de dezembro de 2017, conforme “item 15C - Relatório de Auditoria da Empresa
de Contabilidade Pública Registrada”.
15C. Relatório de auditoria da empresa de contabilidade pública registrada
Para o relatório da PwC, nossa firma de Contabilidade Pública Registrada, datado 9 de abril de 2018, com
relação à efetividade de nosso Controle Interno sobre os relatórios financeiros de 31 de dezembro de 2017, vide
“Item 18- Demonstrações Financeiras”.
15D. Mudanças no controle interno sobre a emissão de relatórios financeiros
Não houve mudanças no nosso controle interno sobre os relatórios financeiros que ocorreram durante o
período coberto por este relatório anual que afetou ou é razoavelmente provável afetar de forma significativa
nosso controle interno sobre os relatórios financeiros.
ITEM 16. [RESERVADO]
ITEM 16A. PERITO FINANCEIRO DO COMITÊ DE AUDITORIA
O conselho de administração determinou que um dos membros do nosso comitê de auditoria é um
“Especialista Financeiro do Comitê de Auditoria”, e cumpre com os requisitos estabelecidos pela SEC e pela
NYSE. Ele é, como são todos os outros atuais membros do comitê de auditoria, considerado independente
segundo a legislação brasileira aplicável e os regulamentos da SEC e da NYSE.
Para mais detalhes sobre o comitê de auditoria, vide “Item 6. Conselheiros, Diretoria e Funcionários - C.
Práticas do Conselho de Administração – Órgãos Estatutários”.
254 Error! Unknown document property name.
ITEM 16B. CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA DO SANTANDER
O Código de Conduta Ética, elemento principal do Cumprimento da Governança, se aplica aos membros do
Conselho de Administração, diretores executivos e a todos os funcionários e estagiários (“Pessoas Sujeitas ao
Código de Conduta Ética”) do Santander Brasil e suas subsidiárias. O Código define os princípios que orientam
tanto o comportamento pessoal como profissional das Pessoas Sujeitas ao Código de Conduta Ética. Os
funcionários devem conhecer o Código de Conduta Ética, observando e defendendo seu cumprimento. Para esse
efeito, as Pessoas Sujeitas ao Código de Conduta Ética têm a obrigação de participar em todas as atividades de
treinamento às quais foram convocadas de modo a estarem devidamente familiarizadas com o Código de
Conduta Ética. As Pessoas Sujeitas ao comportamento do Código de Conduta Ética deverão ser orientadas por
princípios éticos e normas de conduta compatíveis com os valores das companhias.
O Código de Conduta Ética contribui para estabelecer um padrão de relacionamento respeitoso e
transparente, com o objetivo de cumprir as obrigações assumidas pelo Santander Brasil com seus clientes,
funcionários, acionistas, parceiros, reguladores e toda a Companhia. O Código de Conduta Ética deve ser
referência, ainda, para o cumprimento dos deveres legais e para a manutenção dos relacionamentos comerciais
estabelecidos com base na confiança dos clientes e parceiros.
A versão completa do CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA DO SANTANDER, que não faz parte desse
relatório anual sobre o Formulário 20-F, está disponível em nosso website em www.santander.com.br/ri.
ITEM 16C. PRINCIPAIS TAXAS E SERVIÇOS CONTÁBEIS
O saldo de “Outras Despesas Administrativas - Relatórios Técnicos” inclui os honorários pagos pelas
empresas consolidadas (detalhadas no Apêndice I das Demonstrações Financeiras Consolidadas incluídas neste
relatório anual) para (1) os respectivos auditores, PwC para os exercícios fiscais encerrados em 31 de dezembro
de 2017 e 31 de dezembro de 2016 e (2) para a Deloitte para o exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2015, conforme apresentado a seguir:
Referente ao exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2017 2016 2015
(in R$ milhõess)
Auditoria relacionada[1]Auditoria das demonstrações
financeiras das empresas auditadas pela Deloitte (constantes
no escopo da consolidação) (1) .................................................
17.5 9.2 12.0
Auditoria relacionada .................................................................. 3.9 0.1 1.5
Tributária — — –
Todas as demais .......................................................................... 1.3 0.7 1.7
Total 22.7 10.0 15.2
(1) Em 18 de março de 2016, Santander Brasil contratou a PwC para substituir a Deloitte na qualidade de
auditor do Grupo Santander Brasil a partir de 1 de janeiro de 2016.
O valor aproximado de retenção de impostos com relação aos honorários de auditoria referentes ao
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017 de acordo com a legislação aplicável somou R$ 3,7 milhão.
Os serviços comissionados dos nossos auditores atendem aos requerimentos de independência estipulados
pelo Banco Central do Brasil e às regulamentações da CVM e pela Lei Sarbanes Oxley de 2002, e eles não
envolvem a execução de nenhum trabalho que é incompatível com as funções do auditor.
Se formos requeridos a contratar uma firma de auditoria para serviços relacionados à auditoria, estes
serviços e quaisquer honorários pagos por nós para as firmas de auditoria têm que ser pré-aprovados pelo comitê
de auditoria.
Nosso comitê de auditoria aprova previamente todos os serviços de auditoria e não auditoria a serem
realizados pela empresa de contabilidade pública registrada.
ITEM 16D. ISENÇÕES DAS NORMAS DE REGISTRO PARA OS COMITÊS DE AUDITORIA
Segundo as normas de comitê de auditoria da NYSE e da SEC para empresas listadas, devemos observar a
Regra 10A-3 do Securities Exchange Act (normas padrão de listagem para o comitê de auditoria). A Regra 10A-
255 Error! Unknown document property name.
3 dispõe que devemos constituir um comitê de auditoria, composto por membros do conselho de administração,
que atenda as exigências especificadas na norma ou, então, designar e instituir um conselho fiscal ou órgão
semelhante para executar o papel do comitê de auditoria, tendo em vista a isenção geral dos comitês de auditoria
de emissores privados estrangeiros estabelecida na Regra 10A-3(c)(3) da Lei sobre Valores Mobiliários.
De acordo com as regras do Banco Central do Brasil, foi instituído um órgão semelhante ao comitê de
auditoria do conselho de administração de uma empresa norte-americana, denominado “comitê de auditoria”.
Nosso comitê de auditoria cumpre a legislação brasileira e executa todas as funções de um comitê de
auditoria segundo o Artigo 10A 3. Conforme previsto na lei brasileira, nosso conselho de administração e o
comitê de auditoria são órgãos estatutários distintos. Além disso, segundo a lei brasileira, a função de contratar
auditores independentes é um poder reservado exclusivamente ao conselho de administração, segundo
recomendação específica e expressa emitida pelo comitê de auditoria, conforme seja o caso, referente a
contratação ou substituição dos auditores independentes, e nosso conselho de administração atua como comitê
de auditoria para fins de nomeação dos referidos auditores independentes.
Com exceção desses aspectos, nosso Comitê de Auditoria é comparável a um comitê de auditoria do
conselho e desempenha as mesmas funções de uma empresa norte-americana. Nosso comitê de auditoria é capaz
de atuar de forma independente a respeito das responsabilidades de um comitê de auditoria, segundo a Lei
Sarbanes-Oxley, atende as exigências de isenção da Regra 10A-3(c)(3) e, portanto, está em conformidade com
a Regra 10A-3 do Securities Exchange Act.
ITEM 16E. COMPRA DE AÇÕES PELO EMISSOR E COMPRADORES AFILIADOS
A tabela a seguir reflete compras de nossas ações, incluindo sob a forma de ADRs, por nós ou nossas
afiliadas em 2017.
Santander Brasil – Programa de Recompra Units
Meses
Número total de Units
Compradas (3)
Preço Médio pago por Unit
em US$ (4)
Número total de Units
Compradas por meio de Planos ou
Programas de Oferta Pública
(1) (5)
Número Máximo de Units que
ainda podem ser Compradas em Planos ou Programas (2)
Novembro de 2016 ...................... 678.400 25,695921 678.400
Dezembro de 2016 ...................... 911.400 26,262221 911.400
Janeiro de 2017 ........................... 0 0 0
Fevereiro de 2017 ........................ 40.000 32,290000 40.000
Março de 2017 ............................ 30.716 16,448717 30.716
Abril de 2017 .............................. 0 0 0
Maio de 2017 .............................. 5.807.100 26,685148 5.807.100
Junho de 2017 ............................. 3.065.400 25,030526 3.065.400
Julho de 2017 .............................. 0 0 0
Agosto de 2017 ........................... 1.042.900 27,43204097 1.042.900
Setembro de 2017 ........................ 2.783.800
28.614697
2.783.800
Outubro de 2017.......................... 552.300 29,810967 552.300
Total 14.912.016 14.912.016 39.391.314
(1) O programa de recompra, conforme aprovação de nosso conselho de administração em 3 de novembro de
2015, para o período de 4 de novembro de 2015 a 3 de novembro de 2016. Um novo programa de recompra
foi aprovado por nosso conselho de administração em 3 de novembro de 2016 para o período entre 4 de
novembro de 2016 a 3 de novembro de 2017.
(2) O número inserido na linha “Total” da coluna “Número Máximo (ou Valor Aproximado em Dólares) de
Units que Ainda Podem ser Adquiridos em Planos ou Programas” refere-se ao número de Units que podem
ser recompradas no período de novembro de 2015 a novembro de 2016, conforme aprovado por nosso
conselho de administração. O número de Units que podem ser recompradas para o período entre 4
novembro de 2016 e 3 de novembro de 2017, conforme aprovado por nosso conselho de administração, é
38.402.972.
256 Error! Unknown document property name.
(3) O “ Número Total de Units Compradas” foi de 2.305.800 em novembro de 2017 e 1.283.600 em dezembro
de 2017.
(4) O “Preço Médio Pago em US$ por Unit” foi de US$ 29.72024040em Novembro de 2017 e US$ 31.109793
em dezembro de 2017.
(5) O “ Número Total de Units Compradas como Parte de Planos ou Programs de Oferta Pública” foi de
2.305.800 em novembro de 2017 e 1.283.600 em dezembro de 2017.
(6) Os planos de recompra definem o número máximo anual de Units a serem recomprados, mas não há um
limite mensal.
Santander Brasil – Programa de Recompra de ADRs
Meses
Número total de ADRS
Compradas (3)
Preço Médio pago por ADRS em
US$ (4)
Número total de ADRS
Compradas por meio de Planos ou
Programas de Oferta
Pública (1) (5)
Número Máximo de ADRS que
ainda podem ser
Compradas em Planos ou Programas (2)
Novembro de 2016 ...................... — — — —
Dezembro de 2016 ...................... — — — —
Janeiro de 2017 ........................... — — — —
Fevereiro de 2017 ........................ — — — —
Março de 2017 ............................ — — — —
Abril de 2017 .............................. — — — —
Maio de 2017 .............................. — — — —
Junho de 2017 ............................. — — — —
Julho de 2017 .............................. — — — —
Agosto de 2017 ........................... — — — —
Setembro de 2017 ........................ — — — —
Outubro de 2017.......................... — — — —
Total — — — 39.391.314
(1) O programa de recompra conforme aprovado pelo conselho de administração em 3 de novembro de
2015 para o período de 4 de novembro de 2015 a 3 de novembro de 2016. Um novo programa de
recompra foi aprovado por nosso conselho de administração em 3 de novembro de 2016 para o período
entre 4 de novembro de 2016 a 3 de novembro de 2017.
(1) O número inserido na linha “Total” da coluna “Número Máximo (ou Valor Aproximado do Dólar) de
ADRs que Ainda Possam Ser Compradas nos Planos ou Programas” refere-se ao número de ADRs que
podem ser recompradas no período de novembro de 2015 a novembro de 2016, conforme aprovado por
nosso conselho de administração. O número de ADRs que podem ser recompradas para o . período
entre 4 novembro de 2016 e 3 de novembro de 2017, conforme aprovado por nosso conselho de
administração, é 38.402.972.
(2) O “Número Total de ADRs Compradas” zero em novembro de 2017 e dezembro de 2017.
(3) O “Preço Médio pago em US$ por ADR” foi de zero em novembro de 2017 e dezembro de
2017.
(4) O “ Número Total de Units Compradas como Parte de Planos ou Programas de Oferta Pública”
foi zero em novembro de 2017 e dezembro de 2017.
(5) Os planos de recompra definem o número máximo anual de ADRs/Units a serem recomprados, mas não há um limite mensal.
Para informações adicionais a respeito do programa de recompra, queira consultar o “Item 4”. Informações
sobre a Companhia —A. História e desenvolvimento da Companhia —Eventos Importantes — Programa de
Recompra”.
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ITEM 16F. MUDANÇA NA AUDITORIA INDEPENDENTE DO REGISTRANTE
Não aplicável.
ITEM 16G. GOVERNANÇA CORPORATIVA
Em dezembro de 2012, principalmente em resposta aos requisitos da Autoridade Bancária Europeia
(European Banking Authority), o Santander Spain adotou uma estrutura de governança corporativa (Marco de
Gobierno Interno del Group Santander). A finalidade da estrutura é organizar e padronizar as práticas de
governança corporativa do Santander Spain e de suas subsidiárias mais importantes, incluindo a Companhia, a
fim de aprimorar a capacidade do Santander Spain de gerenciar riscos originados as operações mundiais do
Grupo Santander.
Os três pilares da estrutura são (i) modelo organizacional baseado nas funções sujeitas à governança interna;
(ii) termos de referência de acordo com os quais o Santander Spain exercia controle e supervisão sobre suas
subsidiárias e participe de decisões específicas como seu acionista controlador; e (iii) modelos corporativos que
estabeleçam diretrizes comuns para a gestão e controles das subsidiárias do Santander Spain, observadas as
considerações de autonomia local. Em geral, a estrutura pretende implementar mudanças organizacionais e de
procedimentos em vez de exigir resultados substanciais específicos. No entanto, a estrutura determina que, em
alguns casos e observadas as limitações estabelecidas para eles, o Santander Spain poderá exigir que mudanças
significativas sejam realizadas ou medidas específicas sejam tomadas por suas subsidiárias. A estrutura
possibilita que o Santander Spain participe dos processos de tomada de decisão de suas subsidiárias ao exigir
que ele aprove determinadas decisões com possibilidade de causar impacto significativo para o Grupo Santander
como um todo devido à sua importância ou ao risco potencial, como decisões relacionadas a fusões e aquisições,
estrutura de capital, dividendos e tolerância a risco, entre outras. A estrutura exige ainda que uma única pessoa,
em cada subsidiária, seja responsável por cada função sujeita à governança interna e confere ao Santander Spain
a autoridade para participar da nomeação, avaliação e remuneração de cada pessoa.
Por seus próprios termos, a estrutura como um todo é fundamentada na autonomia legal e financeira das
subsidiárias e não autoriza o Santander Spain a controlar os processos de tomada de decisão das subsidiárias.
Além disso, cada um dos três pilares da estrutura está, de modo explícito, sujeito às exigências legais locais.
Aprovamos essa estrutura de governança corporativa em maio de 2013, sujeita à precedência das leis e
regulamentações aplicáveis do Brasil e às limitações impostas por estas, como leis de sigilo bancário, bem como
sujeita a nossas práticas de governança corporativa, incluindo nossas políticas para operações com partes
relacionadas e de divulgação de fatos relevantes e fatos.
Em consequência da prioridade conferida às exigências legais locais na própria estrutura e nas nossas
resoluções adotadas, não esperamos que a adoção da estrutura de governança corporativa afetará nossa
capacidade de cumprir as normas de governança corporativa, incluindo as normas do Banco Central do Brasil,
da CVM e da B3, além das normas da SEC e da NYSE aplicáveis a emissoras privados estrangeiros.
De acordo com a Seção 303A.11 do Manual de Sociedade Listada da NYSE, somos obrigados a fornecer
um resumo dos modos significativos nos quais as práticas de governança corporativa diferem daquelas exigidas
das sociedades residentes nos Estados Unidos nos termos das normas de listagem da NYSE. A Seção 303A do
Manual de Sociedade Listada estabelece determinadas exigências de governança corporativa que sociedades
devem satisfazer para serem listadas na NYSE. No entanto, exceções de muitas exigências estão disponíveis a
emissoras privadas estrangeiras como a nossa. Como uma emissora privada estrangeira, estamos autorizados a,
e iremos seguir a prática de nosso país de origem em vez das normas de governança corporativa da NYSE das
quais estamos isentos.
É apresentada abaixo uma discussão a respeito das diferenças significativas entre as normas brasileiras de
governança corporativa que regem nossas práticas e as normas da NYSE aplicáveis às sociedades norte-
americanas. Ela inclui apenas uma breve descrição de nossas práticas de governança corporativa.
Principais diferenças entre as Práticas de Governança Corporativa brasileiras e norte-americanas
Estamos ainda sujeitos às normas de listagem de governança corporativa da NYSE. Como emissor privado
estrangeiro, as normas aplicáveis a nós são consideravelmente diferentes das normas aplicadas a companhias
listadas dos Estados Unidos. Nos termos das normas da NYSE, somos obrigados apenas: (i) a ter comitê ou
comissão de auditoria, de acordo com isenção aplicável disponível a emitentes privados estrangeiros que
atenderem certas exigências conforme discutido abaixo, (ii) a fornecer pronta certificação de nosso diretor-
presidente a respeito de qualquer não cumprimento substancial de qualquer norma de governança corporativa,
258 Error! Unknown document property name.
(iii) a submeter uma confirmação por escrito assinada anualmente à NYSE e afirmações intermediárias por
escrito cada vez que ocorrer uma mudança no conselho ou em quaisquer comitês sujeitos ao Artigo 303A das
normas da NYSE, e (iv) a fornecer breve descrição das diferenças significativas entre nossas práticas de
governança corporativa e práticas de governança corporativa da NYSE que devem ser seguidas pelas
companhias listadas dos Estados Unidos. Segue abaixo uma discussão sobre as diferenças significativas entre
nossas práticas de governança corporativa e as exigidas das companhias listadas dos Estados Unidos, conforme
requerido a emissores privados estrangeiros na regra 303A.11 da NYSE.
Maioria de Conselheiros Independentes
As normas da NYSE exigem que a maioria do conselho deverá ser composta por conselheiros
independentes. Como companhia com a maioria de nossas ações com direito a voto sendo legitimamente detidas
por outra entidade (Santander Spain), não somos obrigados a cumprir essa norma. A independência é definida
por vários critérios, inclusive inexistência de relação relevante entre o conselheiro e a companhia listada.
Atualmente, nosso conselho de administração deve ter, pelo menos, cinco membros, dos quais pelo menos 20%
devem ser independentes, conforme determinado de acordo com o Artigo 14 de nosso estatuto social.
Atualmente, cinco membros de nosso conselho de administração são considerados independentes (representando
50% da composição de nosso conselho de administração). Ainda, a legislação societária brasileira, o Banco
Central do Brasil e a CVM estabelecem normas que exigem que os conselheiros atendam certas exigências de
qualificação e tratam da remuneração, dos deveres e das responsabilidades dos diretores executivos e
conselheiros da companhia, bem como das restrições aplicáveis a eles. Embora acreditamos que as normas
forneçam garantias adequadas por meio das quais nossos conselheiros seriam independentes e preencheriam os
requisitos de qualificação exigidos pela lei brasileira, não acreditamos que a maioria de nossos conselheiros seria
considerada independente segundo o teste de independência de conselheiros da NYSE. A legislação societária
brasileira requer que nossos conselheiros sejam eleitos por nossos acionistas em sua assembleia geral ordinária.
Atualmente, todos os nossos conselheiros são eleitos pelos nossos acionistas após recomendação do Comitê de
Nomeação e Governança, para um mandato de dois anos.
Sessões Executivas
As normas da NYSE requerem que os conselheiros não pertencentes à administração se reúnam
regularmente em sessões executivas agendadas sem a presença da administração. A Lei das Sociedades
Anônimas Brasileira não tem disposição semelhante. De acordo com a qual, até um terço dos membros do
conselho de administração pode ser eleito entre os membros da administração. Nosso Diretor-Presidente, Sergio
Agapito Lires Rial e o Diretor Vice-Presidente Executivo Sênior Sr. José de Paiva Ferreira são membros de
nosso conselho de administração. Não há exigência para que os conselheiros que não são membros da
administração se reúnam regularmente sem a presença da administração. Em consequência, os conselheiros que
não são membros da administração em nosso conselho, em regra, não se reúnem em sessão executiva.
Comitês
As normas da NYSE requerem que as companhias listadas tenham comitê de indicação/governança
corporativa e comitê de remuneração compostos inteiramente por conselheiros independentes e regidos por
contrato social escrito que trate da finalidade requerida do comitê e detalhe suas responsabilidades requeridas.
Como companhia cuja maioria das ações com direito a voto é detida por outro grupo, não somos obrigados a
cumprir essa norma. As responsabilidades do comitê de indicação/governança corporativa incluem, entre outras
coisas, identificar e selecionar membros do conselho indicados qualificados e desenvolver conjunto de princípios
de governança corporativa aplicável à companhia. As responsabilidades do comitê de remuneração, por sua vez,
incluem, entre outras coisas, analisar metas corporativas pertinentes à remuneração do diretor-presidente, avaliar
seu desempenho, aprovar seu nível de remuneração e recomendar planos de remuneração, de remuneração de
incentivo e de remuneração paga em ações aos diretores executivos que não o presidente do conselho.
Em janeiro de 2016, nosso conselho de administração aprovou os termos para a criação de nosso Comitê de
Nomeação e Governança. O Comitê de Nomeação e Governança supervisiona a governança corporativa e a
conformidade no Santander Brasil.
A regulamentação da CMN exige que tenhamos um comitê de remuneração consistindo de, no mínimo, 3
membros. Criamos o comitê de remuneração, cuja atribuição é assessorar nosso conselho de administração em
questões relacionadas com, porém sem limitação (i) às políticas de remuneração fixa e variável, benefícios e (ii)
plano de incentivos a longo prazo.
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Vide o “Item 6. Conselheiros, Alta Administração e Funcionários—C. Práticas do Conselho” para uma
descrição completa de nossos comitês consultivos.
De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas Brasileira, a remuneração acumulada de nossos conselheiros
e diretores executivos é definida por nossos acionistas
Comitê de Auditoria e Exigências Adicionais do Comitê de Auditoria
As normas da NYSE requerem que as companhias listadas tenham um comitê de auditoria (i) composto por
no mínimo de três conselheiros independentes, todos com bons conhecimentos financeiros, (ii) que atenda às
normas da SEC relativas a comitês de auditoria de companhias listadas, (iii) que tenha pelo menos um membro
com qualificação em contabilidade ou administração financeira, e (iv) que seja regido por estatuto escrito que
trate da finalidade requerida do comitê e detalhe suas responsabilidades requeridas.
A Resolução exige que tenhamos um comitê de auditoria composto de, pelo menos, três membros
independentes que é eleito pelo conselho de administração. A Norma 10A-3 da SEC declara que a listagem de
valores mobiliários de emissores privados estrangeiros será isenta das exigências de comitê de auditoria, caso o
emissor atenda certas exigências. Nosso comitê de auditoria nos permite atender as exigências estabelecidas pela
referida Norma. Vide “Item 16D. Isenções das Normas de Listagem para Comitês de Auditoria”.
Aprovação pelo Acionista de Planos de Remuneração em Ações
As normas da NYSE requerem que seja dada aos acionistas a oportunidade de votar todos os planos de
remuneração em ações e respectivas revisões relevantes, havendo exceções limitadas. Nos termos da Lei das
Sociedades Anônimas Brasileira, os acionistas devem aprovar todos os planos de opção de ações. Além disso,
qualquer emissão de ações novas que exceda nosso capital social autorizado está sujeita à aprovação dos
acionistas. Nossos acionistas não têm a oportunidade de votar em todos os planos de remuneração em ações.
Diretrizes de Governança Corporativa
As normas da NYSE requerem que as companhias listadas adotem e divulguem diretrizes de governança
corporativa. Observamos as diretrizes de governança corporativa previstas na legislação brasileira aplicável. As
diretrizes de governança corporativa aplicáveis a nós nos termos da lei brasileira são consistentes com as
diretrizes estabelecidas pela NYSE.
De acordo com as melhores práticas das diretrizes de governança corporativa, em 22 de setembro de 2010,
nosso conselho de administração aprovou uma política que regula as transações com partes relacionadas, cuja
última revisão ocorreu em 18 de março de 2015. Essa política fornece regras que visa garantir que todas as
decisões, em particular aquelas que envolvam partes relacionadas e outras situações com potencial de conflito
de interesses, sejam alinhadas com nossos interesses e os de nossos acionistas. A política se aplica a todos os
funcionários e conselheiros e diretores executivos do Santander Brasil.
Código de Conduta e Ética Comercial
As normas da NYSE requerem que as companhias listadas adotem e divulguem o código de conduta e ética
aos conselheiros, diretores e funcionários, e prontamente divulguem qualquer isenção do código por conselheiros
ou diretores executivos. A legislação brasileira aplicável não estabelece exigência semelhante. Adotamos o
Código de Conduta Ética em 27 de fevereiro de 2009, última revisão em 28 de setembro de 2016, que regula a
série de princípios éticos que deverão orientar a conduta de nossos funcionários, diretores e conselheiros do
Santander Brasil, assim como de suas afiliadas. Nosso Código de Conduta Ética observa as exigências da Lei
Sarbanes-Oxley e as normas da NYSE.
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Departamento de Auditoria Interna
As normas da NYSE requerem que as companhias listadas mantenham um departamento de auditoria interna
para fornecer à administração e ao comitê de auditoria avaliações contínuas do processo de gestão de risco e
sistema de controle interno da companhia.
Nosso departamento de auditoria interna atua de forma independente para conduzir exames, análises,
vistorias e levantamento de fatos metodologicamente estruturados para avaliar a integridade, suficiência,
eficácia, eficiência e economia dos processos dos sistemas de informação e controles internos relacionados à
nossa administração de risco. O departamento de auditoria interna se reporta continuamente ao comitê de
auditoria. No cumprimento de seus deveres, o departamento de Auditoria Interna tem acesso a todos os
documentos, registros, sistemas, localidades e profissionais participantes das atividades sob análise.
Outros Marcos Corporativos
Segundo recomendação de nosso acionista controlador, nosso conselho de administração analisou e aprovou
a adoção de uma série de marcos corporativos que têm como objetivo a adoção das melhores práticas aplicáveis
às questões, tais como: (i) auditoria interna; (ii) contabilidade e divulgação de informações financeiras; (iii)
controle de risco; (iv) comunicação e divulgação da marca; (v) recursos humanos; (vi) tecnologia da informação;
e (vii) proteção contra a lavagem de dinheiro. Atualmente, temos 16 (dezesseis) marcos em vigor. Uma vez que
esses marcos sejam por nós adotados, acreditamos eles continuarão a melhorar a formalização de nossa
governança e estruturas de controles internos.
Website
Nossos códigos de governança corporativa que estão disponíveis ao público em nosso website em português
e inglês, os quais não fazem parte deste relatório anual, em www.santander.com.br sob o título “Relações com
Investidores - Governança Corporativa”. As informações constantes de nosso website, de qualquer website
mencionados neste relatório anual ou de qualquer website direta ou indiretamente ligado a esses websites, não
fazem parte e não estão incorporadas por referência neste relatório anual.
ITEM 16H. DIVULGAÇÃO DE SEGURANÇA DA MINA
Não aplicável.
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PARTE III
ITEM 17. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Nós respondemos ao Item 18 ao invés deste item.
ITEM 18. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstrações Financeiras Consolidadas estão registradas como parte deste relatório anual, veja páginas
F-\1 a F-\135.
ITEM 19. ANEXOS
(a) Lista das Demonstrações Financeiras Consolidadas
Página
Relatório de PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes F-1
Relatório da Deloitte Touche Tomahtsu Auditores Independentes F-3
Demonstrações da Posição Financeira Consolidadas para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2017,
2016 e 2015
F-4
Demonstrações Consolidadas do Resultado para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2017, 2016 e
2015
F-6
Demonstração Consolidada de Lucros ou Perdas e Outros do Resultado Abrangente dos exercícios
encerrados em 31 de dezembro de 2017, 2016 e 2015
F-7
Demonstrações Consolidadas de Mutações do Patrimônio Líquido para os exercícios encerrados em 31 de
dezembro de 2017, 2016 e
2015
F-8
Demonstrações Consolidadas do Fluxo de Caixa dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2016,
2015 e 2014 ..................................................................................................................................................
F-9
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas para os exercícios encerrados em 31 de
dezembro de 2016.
2015 e 2014 ......................................................................................................................................................
F-11
(b) Lista de Anexos.
Estamos arquivando os seguintes documentos, como parte deste relatório anual do Formulário 20-F:
Número
do Anexo
Descrição
1.1 Versão para o inglês do estatuto social do Santander Brasil, alterado e consolidado em 18
de setembro de 2017 (incorporado por referência em nosso Formulário 6-K (arquivo nº 001-
34476) arquivado junto à SEC em 18 de setembro de 2017).
2.1 Modelo de Contrato de Depósito entre o Santander Brasil, o Bank of New York Mellon, na
qualidade de depositário, e os detentores de American Depositary Shares emitidas em seus
termos, de tempos em tempos, incluindo o modelo de American Depositary Receipts
(incorporado por referência no Anexo 1 à nossa Declaração de Registro do Formulário F-6
(arquivo nº 333-207353 registrado pela SEC em 9 de outubro de 2015).
2.2 Escritura de Emissão Subordinada datada de 29 de janeiro de 2014, celebrada entre o
Santander Brasil e o Bank of New York Mellon, na qualidade de Fiduciário (incorporada
por referência no Anexo 2.3 ao nosso Relatório Anual do Formulário 20-F (Arquivo No.
001-34476) arquivado junto à SEC em 30 de abril de 2014).
2.3 Primeira Escritura de Emissão Complementar datada de 29 de janeiro de 2014, celebrada
entre o Santander Brasil e o The Bank of New York Mellon, na qualidade de Fiduciário,
agente pagador, agente de transferência e agente de registro (incorporada por referência no
Anexo 2.4 ao nosso Relatório Anual do Formulário 20-F (arquivo nº 001-34476) arquivado
junto à SEC em 30 de abril de 2014).
2.4 Segunda Escritura de Emissão Complementar datada de 29 de janeiro de 2014, entre
Santander Brasil e o The Bank of New York Mellon, na qualidade de Fiduciário, agente
pagador, agente de transferência e agente de registro (incorporada por referência no Anexo
262 Error! Unknown document property name.
2.5 ao nosso Relatório Anual do Formulário 20-F (arquivo nº 001-34476) e arquivado junto
à SEC em 30 de abril de 2014).
4.1 Plano de Opção de Compra de Certificado de Depósito de Ação do Santander Brasil
(Incorporado por referência ao Adendo I de nosso Formulário 6-K/A protocolado na SEC
em 6 de janeiro de 2010).
4.2 Plano de Incentivo a Longo Prazo – Investimento em Certificado de Depósito de Ações
(“Units”) do Santander Brasil (incorporado por referência ao Anexo III de nosso Formulário
6-K (arquivo No. 001-34476) arquivado junto à SEC em 27 de setembro de 2011).
4.3 Planos de Bônus Diferidos relativos a 2011 (incorporados por referência ao Anexo I de
nosso Formulário 6-K (arquivo nº 001-34476) arquivado junto à SEC em 9 de janeiro de
2012).
4.4 Planos de Bônus Diferidos relativos a 2012 (incorporados por referência ao Anexo I de
nosso Formulário 6-K (arquivo nº
4.5 Plano de Incentivo a Longo Prazo – Investimento em Certificados de Depósito de Ações
(“Units”) do Santander Brasil (incorporado por referência ao Anexo V de nosso Formulário
6-K (arquivo No. 001-34476) arquivado junto à SEC em 4 de abril de 2013).
4.6 Planos de Bônus Diferidos relativos a 2013 (incorporados por referência ao Anexo II de
nosso Formulário 6-K (arquivo nº 001-34476) arquivado junto à SEC em 1 de maio de
2013).
4.7 Planos de Bônus Diferidos relativos a 2014 (incorporados por referência ao Anexo V de
nosso Formulário 6-K (arquivo nº 001-34476) arquivado junto à SEC em 1 de abril de
2015).
4.8 Planos de Bônus Diferidos relativos a 2015 (incorporados por referência ao Anexo II de
nosso Formulário 6-K (arquivo nº 001-34476) arquivado junto à SEC em 3 de dezembro de
2015).
8.1 Lista de Subsidiárias (incorporada por referência ao Apêndice I de nossas Demonstrações
Financeiras Consolidadas arquivadas com este Formulário 20-F).
11.1 Versão para o inglês do Código de Conduta Ética do Santander Brasil (incorporado por
referência ao Anexo 11.1 de nosso Relatório Anual do Formulário 20-F (arquivo nº 001-
34476) arquivado junto à SEC em 28 de março de 2017).
12.1 Certificação pela Seção 302 do diretor-presidente.
12.2 Certificação pela Seção 302 do diretor financeiro.
13.1 Certificação pela Seção 906 do diretor presidente.
13.2 Certificação pela Seção 906 do diretor financeiro.
15.1 Carta de Consentimento da PwC
15.2 Carta de Consentimento da Deloitte
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ASSINATURAS
Pelo presente instrumento, a requerente certifica que atende a todas as exigências para registro constantes
do Formulário 20-F e que devidamente fez com que e autorizou o signatário abaixo a assinar este relatório anual
em seu nome.
BANCO SANTANDER (Brasil) S.A.
Por: /s/ Sergio Agapito Lires Rial
Nome: Sergio Agapito Lires Rial
Cargo: Diretor-Presidente
Data: 9 de abril de 2018.