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Ola Drº Hedio Seguinte , quando participamos de um curso de teologia ministrado por um digamos reconhecido sacerdote , recebemos um diploma fornecido por uma organização religiosa. Essa certificação qualifica o sacerdote para fins juridicos, visto que varias pessoas presentes em ato publico tb receberam esse diploma . Um diploma nessa situação seria valido ? == Olá Rosangela; um certificado como este não qualifica juridicamente a pessoa como ministro religioso/sacerdote/secardotisa. Esta qualificação somente é conferida pela designação/escolha de uma organização religiosa legalmente estabelecida. Faz-se necessário, portanto, que o estatuto da organização religiosa preveja a figura do Ministro Religios, alem dos dirigentes civis (Presidente e Tesoureiro, por ex.) e que a ata de eleição dos dirigentes civis também eleja o dirigente religioso (Ministro Religioso). Abç. Hédio. == Olá Dr. Hédio. Parabéns pela aula e obrigado pela oportunidade de aprender com o senhor. Minha pergunta (e desabafo) é a seguinte: se demonizar outras religiões é ilegal e proibido, qual o motivo que evita a proibição destas práticas em rede nacional? Não falo só da mídia televisiva mas também da publicação de livros, livretos e panfletos que nos remetem a postura de "Adoradores de Satanás". A veiculação deste material não é prova concreta do crime? Por que não vemos a Promotoria Pública pedindo a condenação jurídica destes casos? Gostaria de um esclarecimento sobre o tema. Desculpe o desabafo Doutor, mas fico tão chateado com esta situação que as vezes me pergunto: o que teria acontecido se ao invés de chutar a imagem de Nossa Senhora Aparecida o pastor tivesse chutado a imagem de Oxum? Será que haveria alguma repercussão? == Caro Otávio; você está coberto de razão. Sou autor de ações judiciais contra emissoras de TV que difamam e satanizam as Religiões Afro-brasileiras e conheço alguns poucos casos de

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OlaDrº HedioSeguinte , quando participamos de um curso de teologia ministrado porum digamos reconhecido sacerdote , recebemos um diploma fornecido por uma organização religiosa.Essa certificação qualifica o sacerdote para fins juridicos, visto que varias pessoas presentes em ato publico tb receberam esse diploma .Um diploma nessa situação seria valido ?==Olá Rosangela; um certificado como este não qualifica juridicamente a pessoa como ministro religioso/sacerdote/secardotisa. Esta qualificação somente é conferida pela designação/escolha de uma organização religiosa legalmente estabelecida. Faz-se necessário, portanto, que o estatuto da organização religiosa preveja a figura do Ministro Religios, alem dos dirigentes civis (Presidente e Tesoureiro, por ex.) e que a ata de eleição dos dirigentes civis também eleja o dirigente religioso (Ministro Religioso). Abç. Hédio.==Olá Dr. Hédio.Parabéns pela aula e obrigado pela oportunidade de aprender com o senhor. Minha pergunta (e desabafo) é a seguinte: se demonizar outras religiões é ilegal e proibido, qual o motivo que evita a proibição destas práticas em rede nacional? Não falo só da mídia televisiva mas também da publicação de livros, livretos e panfletos que nos remetem a postura de "Adoradores de Satanás". A veiculação deste material não é prova concreta do crime? Por que não vemos a Promotoria Pública pedindo a condenação jurídica destes casos? Gostaria de um esclarecimento sobre o tema. Desculpe o desabafo Doutor, mas fico tão chateado com esta situação que as vezes me pergunto: o que teria acontecido se ao invés de chutar a imagem de Nossa Senhora Aparecida o pastor tivesse chutado a imagem de Oxum? Será que haveria alguma repercussão?==Caro Otávio; você está coberto de razão. Sou autor de ações judiciais contra emissoras de TV que difamam e satanizam as Religiões Afro-brasileiras e conheço alguns poucos casos de condenação cível e também criminal por discriminação religiosa. Ainda na semana passada um pastor foi preso no RIo de Janeiro acusado de intolerância religiosa contra as Religiões Afro-brasileiras. Como advogado e professor de Direito tenho convicção de que o enfrentamento desta intolerância depende de ações judiciais, sim, mas depende especialmente de mobilização e conscientização do Povo do Axé. Quanto maior for a conscientização e mobilização, maiores as chances de enfrentamento judicial da intolerância religiosa. Vamos em frente. Abç. Hédio.

==Dr. Hédio, inicialmente gostaria de agradecer o seu empenho em nos ajudar a garantir nossos direitos religiosos, realmente a questão de liberdade religiosa causa muita confusão quando não entendemos que para exercer nossa liberadade religiosa temos que levar em consideração as leis municipais, estatuais e federais.

Fiquei com uma duvida em relação ao registro do casamento religioso, aqui no templo nos temos o Estatuto registrado no cartorio com os cargos bem definidos, inclusive o de Sacerdote, nós inclusive já celebramos varios casamentos que os mantemos regitrados em um livro-ata e emitimos um certificado religioso. Entendi pela sua aula que alem de emitir o certificado, ele tem que ser registrado em cartorio para ter validade, é isso?

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==Caro Marcelo; agradeço as menções elogiosas. Sim, para ter validade o casamento religioso depende do registro da cerimônia em cartório, procedimento que deve ser feito à luz da Lei de Registros Públicos e da Lei do Casamento Religioso. Abç. Hédio. ==Salve Professor Dr. HelioEstamos em movimento crescente no sentido de fazer valer a Constituição Federal para que a prática religiosa seja efetivamente livre e respeitada.No caso de nossa Umbanda, contamos hoje com Sacerdotes e Dirigentes com grau espiritual respeitável, conscientes, graduados, estudiosos, pesquisadores, conhecedores e empenhados na divulgação da seriedade religiosa, fator de avanço no objetivo de se encontrar a Paz.Há movimentos de Instituições Religiosas buscando a Tolerância e até mesmo a União entre Religões.Por outro lado sabemos que os conflitos religiosos são milenares e que mudanças de hábitos e costumes sociais não se fazem da noite para o dia.Diante de tais considerações, além da postura individual e coletiva dentro do processo de moralização religiosa, da legalização dos Templos, da formação de dirigentes, do conhecimento e exercicio do direito, quais seriam suas sugestões para se alcançar em tempo menos longo, o objetivo?Grata por sua atenção.Mazé==Cara Mazé; concordo plenamente contigo.Sua indagação expressa um grande desafio e te digo que não há uma fórmula mágica senão acreditar, mobilizar, conscientizar, insistir. Há trinta anos seria impensável que o Brasil registrasse tantas iniciativas importantes de superação do racismo e de inclusão sócio-econômica da população negra; estas vitórias foram possíveis graças à luta do Movimento Negro. Penso que podemos aprender, e muito, com o modo de atuação e a pesistência do Movimento Negro, sem esquecer, como você mesma disse, que mudanças desta natureza demandam tempo. Vamos em frente. Abç. Hédio.==Dr Hédio,Agradeço por trazer estes esclarecimentos à nossa comunidade religiosa que é tão carente de informações e orientações neste sentido.Confesso que sou um destes muuuuitos médiuns que se aventuram de forma "autônoma" (e independente da casa que frequento) a fazer algumas entregas em local público em grupo de 3/4 pessoas, mas sempre tive o receio de ser autuado pela polícia, ou mesmo por algumas federações (principalmente na praia, nas festas de Yemanjá) que me exijam algum tipo de licença.Deste modo, tenho as seguintes dúvidas:1) Para realizar qualquer trabalho em local público (cachoeira, mata, praia ou mesmo em uma encruzilhada ou cruzeiro de cemitério), é necessário ter um certificado de sacertote ou ser dirigente de um templo religioso registrado oficialmente? Ou posso fazer simplesmente como "pessoa física" (simples membro praticante da religião)?2) Se eu sofrer algum tipo de preconceito fazendo a entrega ou o trabalho em local publico (como já aconteceu), sem que eu possua templo aberto ou sacerdócio, posso exigir algum direito, registrar a ocorrência, ou posso ser autuado também por não ter "licenças" para fazer estes trabalhos?Obrigado,

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Raphael==Caro Raphael; qualquer pessoa tem o direito de realizar cerimônias, liturgias, cultos, enfim, rituais religiosos em espaços públicos e/ou abertos ao público. Não existe licença para isso. A Constituição Federal somente exige, na hipótese de grande aglomeração, que seja feita uma comunicação às autoridades públicas, nomeadamente aquelas das áreas de trânsito e tráfego. Desde de que não a cerimônia não resulte em dano ao meio ambiente, por exemplo, ou alguma outra forma ilicitude, é absolutamente livre a realização de cultos em espaços urbanos ou rurais. Caso você seja abordado e/ou de algum modo perturbado realizando um ritual você deve dirigir-se a uma Delegacia de Polícia e registrar uma ocorrência, lembrando que no caso de SP nós temos a Delegacia De Crimes Raciais e Delitos de Intolerância. Abç. Hédio.==Prof. Hélio,

Quanto a certificação que foi perguntada anteriormente pela Rosangela, pergunto:

Existem diversas federações de umbanda e candomblé espalhados não só em São Paulo como no Brasil, estas entidades que se apresentam como representativas da religião tem algumas que emitem desde certificado como também carteiras de identidade de sacerdote e de "pai / mãe de santo" etc., procede alguma validade nestes documentos?

Ou somente o Estatuto e a Ata de fundação de uma casa é suficiente para identificar o dirigente sacerdote/ministro como membro da religião e dar-lhe a credibilidade necessária para atuar junto a comunidade?==Caro Italo; somente o estatuto da organização religiosa e a ata, devidamente registrados, têm idoneidade jurídica para qualificar legalmente a pessoa como Ministro Religioso/Sacerdote/sacerdotisa. Abç. Hédio.==Dr. Hédio, boa noite.Apoveitando a menção que foi feita sobre a atuação das Associações e Federações, o que o sr. poderia nos dizer sobre as reponsabilidades e deveres de tantas associações que falam representar, médiuns, sacerdotes e terreiros? Entendo que deveria valer o que estivesse escrito nos termos de associação que cada um assina ao se filiar, mas o que o Sr. poderia nos dizer sobre a real eficácia dessas organizações associativas.Muito Grato,Antonio.==Caro Antônio; entendo que há federações sérias e que prestam relevantes serviços às Religiões Afro-brasileiras. Federações são importantes para a ação política, a unificação das lutas e a defesa dos interesses das Religiões Afro-brasileiras. No entanto, do ponto de vista jurídico, cada organização religiosa deve buscar sua legalização e, a partir daí, exercer todos os direitos assegurados à orgazanização, ao ministro religioso e ao templo. Abç. Hédio.

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Olá Dr. Hédio, gostaria de saber se é na documetação de legalização do terreiro, é necessário vincular algum documento que certifique que o dirigente Pai no Santo fez as obrigações inerentes ao culto?==Olá Vagner, salve!Nenhum preceito religioso valida juridícamente o indivíduo.Portanto, o que define que o Sacerdote é de fato juridícamente é a Ata de Fundação do Templo, que deverá ter tal designação.Na aula 04 iremos fornecer modelos destes documentos.Grande abraço,Rodrigo QueirozCoordenador Umbanda EAD==Muito Obrigado Meu Irmão, Prof. Dr. Hédio Silva Jr.,É com muita emoção que assisti a primeira aula do curso e mais uma vez lhe agradeço por esta oportunidade, que está oferecendo para nossa comunidade. Creio que este curso virtual de Direitos e Deveres das Religiões Afro-Brasileiras (De todas as religiões) é um marco para a conquista do que buscamos, em se tratando do tema em questão e do tão merecido respeito a religiosidade de cada um.Parabéns, falar uma linguagem acessivel a todos é realmente um don, "traduzir" o que é especifico de uma area acadêmica desta forma só pode ser um ato de AMOR meu irmão, tenho absoluta certeza que o que te move é a Fé e o AMOR para desejar que todos tomem consciencia de seus direitos.Que nosso Pai Xangô possa sempre falar por sua boca, pensar em sua mente e agir por suas mãos...Que todos pais e mães lhe abençoem,Estou à sua disposição no que puder ajudar, sempre,Alexandre Cumino ==Caríssima Babá, irmão, guerreiro e Mestre Alexandre; agradeço as menções elogiosas, boa parte das quais credito à sua generosidade e grandeza. Diz o cancioneiro Gonzaguinha que "Todas as pessoas sempre são as marcas das lições diárias de tantas outras pessoas". Saiba que sou, em boa medida, uma marca de lições valiosas que tenho aprendido contigo. Abraço fraterno. Hédio.==Mestre,O Arnaldo Jabour fala em charlatães religiosos, falsos profetas, mentirosos da Igreja Universal do Reino de Deus.Por mais que eu concorde com ele, do ponto de vista jurídico, ele vir a público dizer isso não pode gerar conseqüências desagradáveis e onerosas pra ele?Falo isso, porque os espíritas também são muito tachados de charlatães e etc.Grata. Elizabete==Olá Elizabete, salve!Jabour está exercendo seu direito de comunicação democrática, não há ofensas, somente para quem serve a "carapuça", certo?Umbandistas charlatões, espíritas charlatões e pastores charlatões existem aos montes não é?Veja, ele não fala que a religião é ruim ou errada, ele fala genéricamente de pessoas.

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Grande abraço,Rodrigo QueirozCoordenador Umbanda EAD==Dr. Hélio, boa tarde! Gostaria em primeiro lugar de agradecer todo cuidado com explicações pertinentes ao Tema, está sendo de grande valia e vou mais longe, as aulas estão muito legais, imaginei que seria um tanto quanto cansativo, mas, estou adorando.Mas, gostaria de saber, se no caso do Estatuto e Ata, devemos além de registrar Estatuto e Ata, devemos passar as informações a mão naqueles Livros de Estatuto e Ata? Ou hoje em dia como tudo está digitado, não somos mais obrigados? Basta fazer digitado, imprimir e registrar, ou ainda temos que passar para aqueles livros? Ou podemos imprimir e colar num Livro de Estatuto e num Livro de Ata?ObrigadaMárcia Tura==Olá Márcia, salve!Obrigatóriamente deve existir o livro, mas você só levará ao cartório as cópias digitadas ao final escrito:"A presente é cópia fiel da ata lavrada no livro"Ainda assim cada cartório tem suas exigências, consulte o cartório do seu registro.Grande abraço,Rodrigo QueirozCoordenador Umbanda EAD==Dr. Hélio!Todo culto que temos, devemos ter um Livro de Presença, constando data, horário e Lista de Presentes?Isso é obrigatório ou não?abraços,Márcia Tura==Olá Márcia, salve!Não é obrigatório o livro de presença nos cultos, mas é prudente, visto que quando a pessoa assina ela configura estar ali de livre e expontânea vontade.Caso ocorra de uma pessoa infartar durante o culto por exemplo e o terreiro não tem esta assinatura, o terreiro poderá sofrer ações de familiares.É caso verídico de uma mãe de santo (candomblé) que recolheu uma pessoa no roncó, não havia esta assinatura, o indivíduo faleceu, uma fatalidade.Bem, a família (evangelica) processou o terreiro por manter o indivíduo em cárcere privado e outras complicações. Foram presos a mãe de santo, ogã e auxiliares...Ser prudente nunca é demais.Grande abraço,Rodrigo QueirozCoordenador Umbanda EAD==Dr. Hélio, Devemos fazer reuniões e devemos fazer Atas das mesmas, isso é obrigatório? Ou a Ata é somente de formação do Centro?Qual a postura que devemos tomar em relação as decisões do Centro?

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abraços,Márcia Tura==Olá Márcia, salve!Toda decisão determinante e que o grupo queira registrar em cartório, então precisa de ata.Para as reuniões corriqueiras não é necessário, sem falar que seria muito honeroso ao terreiro.Sempre que houver alteração do estatuto, alteração na Diretoria e coisa do tipo, deverá ser feito ata e registro em cartório.Grande abraço,Rodrigo QueirozCoordenador Umbanda EAD==Dr. Hélio,Quanto ao Arnaldo Jabor, a forma de expressão, não é também uma Intolerância Religiosa? Ele não está discriminado Religiões dá mesma forma que vem sendo feito por outros irmãos terrenos? Essa forma de se expressar é considerada Liberdade de Imprensa, pois, desta forma, daqui uns dias as pessoas vão pedir sua liberdade de imprensa também, pois se é direito dele se expressar dessa forma por ser Jornalista, devemos considerar que todos os seres humanos, tem direitos a expressão, pois somos participantes de um País Livre, o senhor concorda? Ou estou equivocada? Isto pode gerar consequências graves para todo e qualquer cidadão? abraços,Márcia Tura==Olá Márcia, vide a resposta para Elizabete, foi questionado o mesmo tema.AbraçosRodrigo QueirozCoordenador Umbanda EAD==Boa noite, Dr. Hédio!Em primeiro lugar, quero expressar ao Senhor meu mais sincero agradecimento pela oportunidade que me dá, através da plataforma Umbanda EAD, de tomar contato com informações tão importantes a respeito dos principais aspectos jurídicos sobre os direitos e deveres das Religiões Afro-Brasileiras. E, mais do que isso, transmitir-nos tais informações de forma tão envolvente e contagiante. Está sendo fantástico este estudo! Muito obrigado!Apesar de sua excelente didática, restou-me uma dúvida nesta primeira aula, que é a seguinte: toda vez que um Sacerdote desejar ter acesso a, por exemplo, uma unidade prisional, será necessário apresentar os Estatutos e a Ata de nomeação? Não há um órgão governamental que expeça um tipo de credencial (cartão de identificação) para facilitar este trãmite?Espero que minha pergunta seja pertinente e agradeço por sua paciência em respondê-la.Abraços,Marcel==Olá Marcel, salve!Não existe uma espécie de carteirinha.

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O sacerdote deve sempre estar munido dos documentos, inclusive quando for realizar atividades na natureza e logradouros públicos.Grande abraço,Rodrigo QueirozCoordenador Umbanda EAD==Gostaria de saber se após uma pessoa ter feito um tipo de iniciação que precise ficar com a cabeça protegida por ex. com uma touca branca (ou similar) e a mesma precise continuar trabalhando em sua rotina profissional, o seu empregador tem o direito de vetar o seu uso ? Isso é considerado discriminação? Outro caso por ex, seria o iniciado ter que usar roupas claras por um determinado periodo e seu uniforme de trabalho ser preto! A pessoa poderia se negar a usa-lo sem problemas e usar o branco? Ou o "patrão" não concordando, poderia ser considerado discriminação ?==Caríssima Carla; há várias decisões da Justiça do Trabalho assegurando ao empregado o direito de trajar indumentárias em conformidade com seu credo religioso, ainda que estas distoem de uniformes de uso obrigatório. Isto se aplica a roupas ou ornamentos usados para cobrir a cabeça. Caso o empregador impeça o empregado de utilizar indumentária religiosa estará configurada discriminação religiosa, crime previsto no art. 20, da Lei 7.716/89. Abç. Hédio.==