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FrkMag - Junho 2009

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Edição de junho de 2009 - FreakMagazine

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Venho por meio desta, trazer um pouco da incrível Freak magazine de Junho.Em mês de SPFW não poderíamos deixar de falar da própria, uma matéria quentíssi-ma sobre os desfi les, os bastidores e as tendências que estão agitando o mundo da moda. Um a super entrevista com o artista peruano Marco Diaz , autor de uma arte ilustrativa- fotográfi ca bem peculiar; a arte altruísta de Zéh Palito; e a bodyart de Rafael Mendes.

Por falar em ilustração e fotografi a, entenda a diferença entre uma e outra com a matéria deste mês de Jannerson.

E ainda, nos despedimos da sessão Minha Budapest, mas apresentamos a vo-cês a nova coluna de reviews de bandas e CDs feitas pela equipe do Bloco7.Procuramos a cada mês trazer novidades e curiosidades para você, leitor, sempre procurando manter a qualidade da informação.

Enjoy it!

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Junho 2009

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Diego CarneiroDiretor

CauEditor

COLABORADORESArnaldo Lechner, Caio Kenji, Felipe Alface, Felipe Bressane, Henrique Arjona, Hiutwig,

Juliana Costa, Jannerson Xavier, Leandro Roverso, Priscila Imai, Rick, Raphael Rodriguez e Vendetta.

Todos os direitos reservados.Fica expressamente proibida a produção total ou parcial sem autorização prévia do

conteúdo editorial.

Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos autores e não refl etemnecessariamnete a opinião da revista.

A FreakMagazine não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios publicadosnesta revista, nem que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas.

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Capa do mês: Hiutwig

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SumárioCinemaPor Felipe Alface

pág: 10

Minha Budapest IIIPor Leandro Roverso

pág: 20

EntrevistaRafael Mendes

pág: 28

FrkArtHiutwig

pág: 40

TechPor Rick

pág: 76

Abuso Sonoropor Vendetta

pág: 52

The Mars Voltapor BlocoSe7e

pág: 68

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Quilometros em KbpsPor Cau

pág: 170

Fotografi aakaBizarro

pág: 92

ModaPor Priscila Imai

pág: 112

PersépolisPor Felipe Bressane

pág:134

FrkArt IIZeh Palito

pág: 80

O disfarce do disfarecePor Jannerson Xavier

pág: 140

FrkArt IIIAnna Anjos

pág: 152

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Apenas o Fimé só o começo

por Felipe Alface

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O fi lme brasileiro do diretor Matheus Souza conta a história de um ca-sal de jovens universitários prestes a se separar e foi feito por alunos da PUC-Rio com um orçamento de apenas oito mil reais. O roteiro também é assinado pelo diretor, de apenas 20 anos.

Somando-se estes fatores aos prêmios do júri popular da Mostra Interna-cional de Cinema de São Paulo e do Festival de Cinema do Rio do ano pas-sado, não é difícil afi rmar que o longa chega para lançar uma tendência de fi lmes cada vez mais focados no roteiro, pautados em bons diálogos ao invés de artifícios de câmera, direção de arte e edição.

O fi lme é simples. Porém passa longe de ser bobo: uma menina, eterna insatisfeita consigo mesma e suas circunstâncias, decide mudar sua vida, levando-se a recomeçar em outro lugar. E para isso se concretizar, ela precisa terminar seu relacionamento. Seu namorado, um geek fofo e bem humorado vivido por Gregório Duvivier na medida da perfeição, precisa usar de todos seus artifícios para persuadi-la a não fazer isso.

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Érika Mader dá vida à menina e ao fi lme através do seu personagem que funciona como o motor para a história acontecer de maneira interessante e com-preensível. Uma vez que ela poderia ser considera-da somente mais uma menina da zona sul mimada e leviana diante das circunstâncias propostas pelo roteiro da história. Em momento algum o desenrolar da história derrapa em clichês de amor ou na ma-neira de contar estas histórias. A trama parece ser o anti-produto para o mês dos namorados, pois retrata o que ninguém quer ver: o fi m. No entanto, possui o ingrediente mais apreciado dos amantes pé-no-chão: ele é honesto, sem ser maçante ou educativo.

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Ele comunica, envolve e diverte, ainda que possua defeitos de imagem e con-tinuidade ‒ decorrentes do baixo orçamento ou até mesmo da intenção dos realizadores de fugir do academismo que domina o cinema atual. Mas estes podem passar imperceptíveis aos que se deixarem envolver pela boa trama, que só poderia sair de dentro de uma alma jovem e ainda pouco corrompida pelo sistema de produção industrial do cinema.

No estilo “faça você mesmo”, o fi lme é a contramão de enlatados feitos para dar bilheteria junto às salas de exibição do Brasil. “Apenas o fi m” não possui edulcorantes e conservantes, é o cinema de origem orgânica que promete surpreender nas bilheterias através da boa divulgação das boas novas deste recomeço para o cinema brasileiro.

Foto: Divulgação

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Design digital

A Frk Mag apoia o Design Digital. Se você faz parte desse movimento e quer contribuir com a revista entre em contato com [email protected]

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Minha Budapest por Leandro Roverso

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O verão está chegando com tudo na Hungria! E desde que che-guei aqui no dia 18 de dezembro, até junho, não tive tempo de conhecer absolutamente nada da Europa, nem cidades vizinhas por aqui.

Até que na semana retrasada, resolvi bater na porta do meu Pro-fessor que, alias, é meu vizinho , e dizer que ia viajar a Zagreb (Croácia) pra conhecer , assistir alguns concertos, etc.

Viajei com 3 amigos, sendo cada um de um continente diferente. Uma asiática, uma européia e um americano (sensação um pou-co estranha dos 4 no mesmo quarto). A cidade é bem legal, mas não me atraiu em nada.(Em breve fotos e vídeos).

Semana passada, fui até o Lago Balaton, que é o maior lago da Europa. Incrível! Gigantesco! No começo eu pensei:’’ Bom, é um

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lago,deve ser grandinho…’’ Mas quando vi de perto não acredi-tei. É incrível! É a praia dos húngaros!O Lago fi ca à 1 hora e meia de carro de Budapest , sendo uma viagem super tranquila e de paisagem espetacular. O que ajuda bastante é o fato das estradas húngaras estarem em ótimo estado sempre.

Minha amiga me convidou para ir com ela e família até o Balaton , pois eles têm uma casa ao lado do lago. Fomos na quarta feira e voltamos na quinta. Experiência incrível. Um dos melhores dias que já tive. Fizemos um típico churrasco húngaro com carne húngara e tudo que vocês possam imaginar. Num calor de 35 graus , bebemos a água fresquinha e super limpa do lago. Deu-me uma sensação que nunca tinha tido anteriormente nas praias que já visitei.

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O Lago é tão grande que, pra ter uma idéia, se você andar 200 metros à dentro do lago, a água não passa da sua cintura, você pode ir bem longe que vai continuar alcançando o pé no chão.Depois de umas 4 horas nadando pela manhã no lago, voltamos pra casa e almoçamos o famoso churrasco húngaro e bebemos muita pálinka, pra variar.

Algumas horas depois chegaram alguns amigos da família e fo-mos andar de barco, praticar sealing. O vento estava forte e re-solvemos andar de barco pelo lago. Quando chegamos no meio do lago, paramos por ali e pulamos a dentro pra nadar mais um pouco. Há também uma pequena ilha no meio do lago, onde só se chega de barco, onde tem um pequeno quiosque pra comer, beber, beber e beber.

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Ali estava todo mundo bêbado, depois de garrafas e garrafas de pálinka.Bem, voltamos ao porto,depois de um pôr do sol que nunca vi na vida. Jamais esquecerei esses 2 dias! Se um dia visitarem a Hungria, não deixem de ir ao Ba-laton. Garanto que não vão se arrepender!

Bom, pessoal , espero que vocês tenham aproveitado e curtido esse pouquinho da minha vida aqui em Budapest.Esta é minha última matéria sobre Budapest e, nas próximas matérias , vou co-meçar a falar sobre música clássica em geral, abordando todos os temas e épo-cas dos grandes compositores.

Até a próxima! / Viszontlátásra.

Fotos: Leandro Roverso

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Conheçam Rafael Mendes, o Rafa Gnomo. Nascido em Franca e reside atualmente em São Paulo, este produtor digital de 22 anos que fez seu primeiro alargador com 7 anos e a primeira tatuagem com 11, nos mostra o amor e o peso da arte em sua vida, tanto como adepto da bodyart como nos mais variados tipos de arte.

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Não é só no corpo da FrkMag que existe arte, confira a entrevista com Rafael Mendes e descubra.

FrkMag: Qual foi a primeira tatuagem ou piercing que você fez?Rafa Gnomo: A primeira tattoo tinha 11 anos, fi z metade das costas (mas hoje essa tattoo já esta coberta por outra), primeiro piercing? humm... Acho que comecei com alargadores nos lóbulos, com 7 ou 8 anos.

FrkMag: E teus pais? Eram sossegados quanto a isso?Rafa Gnomo: Eram sim.

FrkMag: Qual foi o desenho da tatuagem?Rafa Gnomo: Duas estrelas em cada ombro na parte de trás, uma escrita SKATEBOARDING ligando as duas estrelas e um sol no centro. Hahaha

FrkMag: Foi dai que você pegou gosto pela tatuagem?Rafa Gnomo: Tenho tias que são professoras, e desde muito novinha eu ia para casa delas e fi cava vendo os livros, e eu tomei gosto pela tattoo ob-servando os desenhos indígenas que tinha na maioria dos livros. Pinturas corporais para festivais, rituais, etc.

FrkMag: Mas não são só essas as temáticas das tuas, né?Rafa Gnomo: Da cintura pra cima agora tenho apenas desenhos tribais (ok, tenho outros desenhos, mas estou cobrindo com tribal), da cintura pra bai-xo, desenhos que marcaram minha vida.

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FrkMag: Os tribais, têm signifi cados? Rafa Gnomo: Sim, pois todos os traços são estudados, pegando desenhos de várias tribos e fazendo a minha própria composição. Os signifi cados são bem pessoais.

FrkMag: Por que o corpo inteiro?Rafa Gnomo: Porque o corpo é uma tela em branco e precisa ser todo pre-enchido para a arte ser concretizada.

FrkMag: Quantas tatuagens você tem no corpo?Rafa Gnomo: Impossível contar. Uma vai juntando com a outra, e por aí vai, tenho de 60 a 70% do corpo preenchido.

FrkMag: E piercings,alargadores e outras bodyarts?Rafa Gnomo: Acho que tenho alargadores em todos os lugares possíveis: mamilo, umbigo, genitais, lábio inferior e superior, septo, abas nasais, va-rias regiões da orelha, etc.; outras body mods que tenho: implantes subcu-tâneos e tongue spliting (língua bifurcada).

FrkMag: Em quais regiões do corpo são esses implantes?Rafa Gnomo: Mãos, Braços e genitais.

FrkMag: Qual a estória do alargador do lábio inferior? Com certeza é o mais visível e chamativo. Quando o fez?Rafa Gnomo: Como eles fazem nas tribos dos Suyás, é uma passagem para a maior idade. Quando fi z 21 anos, eu realizei esse ritual.

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FrkMag: E quando você começou a gostar e pesquisar tribos e rituais?Rafa Gnomo: Como disse, comecei em minha infância, lendo os livros didáticos que minhas tias usavam para dar aulas . Elas me ajudaram muito nas pesquisas.

FrkMag: Tem alguma bodyart que você goste mais? Que seja teu xodó?Rafa Gnomo: Os alargadores e implantes genitais.

FrkMag: O que são esses implantes? Pode ser mais específi co?Rafa Gnomo: Então, as peças são feitas de PTFE (PoliThetraFluorEthileno). É o ma-terial do alargador que uso no lábio. É um material que ao contrario do silicone, não tem vida útil, e é totalmente bicompatível com o organismo humano, sendo assim não terá rejeição, nem futuramente precisará ser feita a troca da peça.

FrkMag: Entendi. Mas qual o “formato” do implante?Rafa Gnomo: Na mão é um captive (aquele piercing de argolinha), no braço tenho algumas esferas, e no órgão genital tenho varias esferas.

FrkMag: E qual o tipo de relação com a dor que você tem?Rafa Gnomo: Medo dela. Hahaha. Odeio sentir dor, ODEIO, mas, na vida a gente tem tantos problemas, e como a dor é apenas um obstáculo, eu a supero tranqui-lamente.

FrkMag: Qual a próxima arte que você pretende fazer?Rafa Gnomo: Não sei ainda, mas tem bastante coisa por vir. Agora estou um pouco tranqüilo, com bastante coisa cicatrizando.

FrkMag: Qual demorou mais pra cicatrizar? Qual a mais problemática? Alguma delas já infeccionou?Rafa Gnomo: As modifi cações cirúrgicas nunca infeccionaram não, como é um processo cirúrgico você tem bem mais cuidado, piercings que sempre infl ama-vam, mas agora não possuo mais piercings, apenas modifi cações feitas por cirur-gia e alargadores.

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A mais problemática é difícil falar, pois cada uma tem um problema diferente. A língua depois de bifurcada dói bastante, incomoda muito, porem apenas por uma semana. O implante da mão dói pouco, por pouco tempo, porem leva uns 2 meses para você ter todos os movimentos da mão novamente, portanto isso é muito relativo.

FrkMag: Com quais outros tipos de arte você se relaciona? Por exemplo, a do circo, dos malabarismos que faz.Rafa Gnomo: Sim, eu treino malabares há quase 10 anos, é um grande hobby, mas já trabalhei muito tempo com pirofagia, workfl air, então amo essa arte. Fiz uns 8 anos de teatro, já fi z ballet clássico (sim, já fi z hahaha), ballet con-temporâneo... Amo qualquer tipo de arte que você use o corpo como expres-são.

Rafa Gnomo: Tirando essa, amo arte digital. Mais do que pinturas, esculturas e tal, como: ilustracao digital, modelagem orgânica (3D), esculturas digitais...

FrkMag: E com música? Toca algum instrumento?Rafa Gnomo: Toquei sax tenor por 12 anos, parei quando coloquei o alargador lábio (não tem mais como tocar hahaha). Toquei 10 anos de violino também. Agora tenho uma guitarra, mas sei fazer apenas o Dó sem olhar nas cordas. Hahaha

FrkMag: Você tem algum estilo de música preferido?Rafa Gnomo: Amo MPB, Blues, Jazz, Hard Core, Punk. Ouço tudo mesmo. Acho que meu preferido é MPB.

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FrkMag: Rafa, o apelido de gnomo? Qual o signifi cado e quando surgiu?Rafa Gnomo: Surgiu quando eu tinha uns 10 ou 11 anos, que andava de skate e tal, sempre ia para campeonatos, ai um dos patrocinadores que me colocou esse apelido. Acho que pelo meu tamanho, por usar toquinhas na cabeça com as orelhas pra fora, essas coisas. Hahaha

FrkMag: As artes no corpo te atrapalham em alguma coisa mais além de tocar sax?Rafa Gnomo: Dar selinho. Hahaha. Acho que só.

Quem qu i s e r f a l a r c om o R a f a e l Mende s é s ó s egu i - l o

no tw i t t e r (www. tw i t t e r . c om/ r a f agnomo ) , ou manda r

um e -ma i l p a r a : r a f agnomo@gma i l . c om

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Hiutwig, também conhecida como Eloísa Greco, tem 21 anos e cursa produção editorial na UFRJ. A artista nasceu na cidade do Rio de Janeiro e atualmente mora em Niterói/ RJ.

Sua arte consiste em pintar sobre objetos, desde peças de vestuário como tênis e camisetas, até paredes, não importa a superfície, basta um insight para realizar seu trabalho. Pegando gosto pelo desenho na infância, Eloísa diz que se utiliza de todo o tipo de arte para obter inspiração: cultura oriental, músicas, fi lmes, tumblrs, desenhos animados, anúncios, sonhos e até seu irmão mais novo.

Ela não costuma fazer produção em grandes quantidades, o que dá a cada obra sua a aura do tempo e dedicação devotados pela artista.

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[email protected]/hiutwigwww.flickr.com/byhiutwigwww.senseofashion.com/hiutwig

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ABUSO SONOROpor Vendetta

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Sense FieldUma breve história de uma banda que tem nome tirado de um livro de contos budistas.

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A banda foi fundada nos subúrbios de South Bay em Los Angeles em 1991.

A sua sonoridade é baseada em Indie-rock/post-hardcore, Sense Field nasceu das cinzas da extinta banda de hardcore Reason to Be-lieve.

Mesmo no hiato desde 2004, tem sido responsável em grande par-te por trazer a música melódica da cena punk hardcore para uma maior audiência juntamente com os contemporâneos como: Sunny Day Real Estate, Jimmy Eat World e Texas is the Reason; durante o começo dos anos 90’s

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Foto: Divulgação

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Assinando inicialmente para o prestigiado selo Revelation records, foram logo passados para uma maior gravadora, assinando com a Warner Bros.

Infelizmente a banda fi cou parada e em espera devido a mudanças do selo por algum tempo. Na época foram liberados do contrato e ganharam o direito de regravar o álbum feito para a Warner (antes intitulado de “under the Radar” e depois de “townight and forever”).A banda, em seguida, assinou com o selo independente canadense Nettwerk e lançou o álbum em Setembro de 2001. Ironicamente, a banda experimentou seu maior sucesso depois de 10 anos do lan-çamento do single “save yourself”, que foi trilha sonora do seriado americano “Roswell”, quem não lembra ?

Sense Field apareceu em programas como The Tonight Show e The Late Show,emplacando sua música em várias paradas de 2002.O grupo prosseguiu em 2003 com o lançamento de “living outside” e um hit menor, “I refuse”.

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Foto: CD Tonight and Forever

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Infelizmente a banda terminou em 2004, antes de fazer uma tur-nê mundial de lançamento seu quinto e ultimo álbum .Depois do término da banda, os membros continuaram suas res-pectivas carreiras. Jonathan Bunch se tornou vocalista do Fur-ther Seems Forever (ex- banda do vocalista Christopher Ender Carrabba, do Dashboard Confessional), lançaram um álbum e logo terminaram.

No começo de 2006, Jonathan Bunch e seu amigo de banda, Derick Cordoba, criaram Fields Forever, um projeto duplo que toca músicas de Sense Field e Further Seems Forever e saíram em turnê pela Europa.

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O baterista da formação original, Scott McPherson, tocou com as ban-das de turnê de Elliott Smith e Neil Finn’s. Atualmente é baterista da banda Solea com ex-membros de Texas Is The Reason e Samiam.

Rodney Sellars criou o “shoegaze revivalist outfi t” , The Year Zero, que lançou seu álbum na metade de 2006. A fi lha de Rodney sofreu um acidente automobilístico em 2002 aos 4 anos de idade. Ela fi cou tetra-plégica e os custos estavam indo além da cobertura do seguro.

Chris Evenson fez uma participação com The Juliana Theory’s Brett Detar para uma música de Belasana moniker, incluída em 2004 em “Maybe This Christmas Tree” e atualmente a música do duo pode ser escutada em vários programas de TV.Rob Pfeiff er é membro do Valley Lodge de NYC.

Foto: Divulgação

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* Sense Field (1994) * Killed for Less (1994) * Building (1996) * Tonight and Forever (2001) * Living Outside (2003) U.S. Heatseekers #37[1] * To End a Letter (2004) (Japan) com 17 musicas, incluindo regravações e versões

EPs

* Sense Field EP (1991) * Premonitions EP (1992) * Part of the Deal EP (1999) * Sense Field / onelinedrawing split EP (2000)

Compilações

* “Caribou” - Where is My Mind? - a tribute to The Pixies (Glue Factory Records, 1999)

http://www.myspace.com/sensefi eldhttp://www.myspace.com/fi eldsforevereuropeantourhttp://www.myspace.com/reasontobelieve88

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A Frk Mag apoia a tatuagem. Se você faz parte desse movimento e quer contribuir com a revista entre em contato com [email protected].

TATTOO

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Foto: Divulgação

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The Mars Volta Oc tahedronO álbum Octahedron com lançamento previsto para o dia 23 de Ju-nho de 2009. Gravado no estúdio na casa de Omar Rodriguez-Lopez em Nova Iorque. Produzido pelo próprio Omar, o álbum será lançado pela Warner Bros nos EUA e pela Mercury no resto do Mundo.

Não sendo um álbum conceitual, tem sua temática em raptos, desa-parecimentos, cenários de realidade alternativa. A banda considera este registro como sendo o seu álbum acústico e o mais pop até o momento.

por Arnaldo Lechner

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Foto: Divulgação

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A música Since We’ve Been Wrong foi tocada numa versão totalmente acús-tica pela primeira vez no NYE e foi então intitulada pelos fãs de Beneath the Eyelids, embora este nome nunca tenha sido adotado pela banda.

Os primeiros singles deste álbum são Since We’ve Been Wrong (EUA) e Coto-paxi (resto do Mundo). A capa do álbum é, tal como as dos dois últimos, da autoria de Jeff Jordan. O álbum conta com a participação de Mark Aanderud no piano.

Sinceramente gostei muito desse álbum dos caras, tem muito mais cara de “The Mars Volta” do que o “The Bedlam In Goliath”. Inclusive pelas musicas “Cotopaxi” (que já tem até clipe por sinal) e a musica “Desperate Graves”. Tem músicas que me lembram muito a “The Widow” do “Frances the Mute” como “Since we’ve been Wrong” e “With Twilight As My Guide”. De contrapeso tem a “Copernicus”, que é o “ápice” do uso de “alucinógenos ilícitos”, mas em se tra-tando de “The Mars Volta” é normal [a sensação - não o uso dos alucinógenos por parte da banda (ou também).

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Mesmo Cedric dizendo que esse é um álbum mais “acústico”, eu recomendo. Resumindo: é um álbum muito bom, com cara de “The Mars Volta” que não via há tempos.

Foto: Divulgação

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http://blocosete.wordpress.com

Review por

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TECHpor R i c k

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Todos sabemos que o dia dos Namorados já passou, mas nunca é tarde para dar aquele presente para a pessoa amada, e é em clima de romance que recomendamos esse mouse da Multila-ser. Disponível na cor rosa e lilás, possui sensor ótico, resolução de 800 dpi e cabo retrátil. O Preço sugerido é de R$ 31,90.

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Seu namorado é daqueles que não pede informações, mas vive se perdendo? Uma ótima opção é o GPS TomTom One XL, que está no Brasil desde o ano passado: possui bluetooth, memória de 1GB interna (podendo ser expandida com cartão SD). Além das tradicionais opções de rotas e caminhos alternativos, ele também possui pontos de interesse com os principais serviços de São Paulo como: hospitais, escolas, igrejas, entre outros luga-res. O Preço sugerido é de R$1.199,00.

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Quem não gosta de guardar os melhores momentos para sem-pre? Se o seu companheiro é fã de imagens, uma boa pedida é a Sony HandyCam HDD DCR-SR47. Dispensando as antigas fi tas K-7 e os nem tão modernos DVD’s, essa fi lmadora possui uma memória interna de 60GB, LCD de 2,7’’ com TouchScreen, tudo isso unida a tecnologia SteadyShot (que estabiliza as imagens trêmulas). Agora aquela viagem a dois poderá ser lembrada a qualquer momento.

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Danilo Ricardo da Silva, mais conhecido como Zéh Palito, tem 22 anos, estuda Design Gráfi co e trabalha como arte-educador em um projeto social na cidade de Limeira-Sp. Este projeto no qual trabalha atende crianças de 6 até 15 anos com alguma vulnerabilidade, seja um problema social ou socio-econômico. Neste projeto as crianças têm atividades educativas, esportivas e artísticas. No caso, Zéh da aulas de Arte e ensina algumas coisas do Graffi ti, assim como fala sobre a história da arte, do Graffi ti, técnicas, estilos, movi-mentos. Todo fi nal do mês, o artista monta um projeto com um tema que as crianças sugerem e pintam algum muro, pois o projeto tem uma parceria com uma empresa que faz tratamento de água na cidade de Limeira, tendo assim, diversas estações de tratamento de água com muros grandes e bran-cos, prontos para ganhar vida.

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Você poderia falar um pouco sobre a sua experiência de dar aulas em comunidades carentes?

A experiência de trabalhar em comunidades carentes é incrível, ainda mais com crianças. Isto é algo que me traz uma paz e alegria inexplicável, toda inspiração do meu trabalho surge do meu dia-dia com as crianças, aprendo muito com eles, pois são seres sem preconceito, ódio, ganância, sempre dizem a verdade e sempre estão felizes, independente dos problemas que tem em casa, sempre me mostram que a vida pode ser colorida, simples e feliz.

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O que o motivou a tomar esta iniciativa?

Sempre gostei de crianças e minha família sempre ajuda instituições de caridades ou faz trabalho voluntário, isto é algo que carrego desde muito pequeno, sempre ajudar o próximo, e fazer o bem sempre independente de qualquer situação. Muitas vezes reclamamos da vida e de coisas fúteis, mas difi cilmente olhamos ao nosso redor...

Você notou algum resultado positivo nesta sua interferência na vida das crianças?

Sim é notável o resultado positivo que as crianças sofrem com a arte in-serida no universo delas, pois a arte pode e muda muitas coisas nos seres humanos. Este trabalho que desenvolvo com as crianças não busca formar artistas, nós apenas usamos a arte como suporte, para socialização e con-scientização dos mesmos para criar mudanças positivas no psicológico e social de cada criança.

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Sua perspectiva das situações, suas expectativas... ?

“Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas pos-so fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.” (Edward Everett Hale)

Visite: www.fl ickr.com/zehpalito

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Acompanhe a entrevista com Marco Diaz, um artista equatoriano de 23 anos que possuí uma arte bem peculiar, ele se utiliza de uma arte final bem diferente da usual para suas fotografias. A partir deste momento, descubra os porquês e as motivações para suas obras.

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FrkMag: Com que idade ocorreu seu primeiro contato com a arte? MD: Desde os 8 anos. Eu adorava tocar guitarra! Eu ainda toco, mas não com muita frequência.

FrkMag: Em qual ou quais artistas você se inspirou?MD: Eu não me inspirei em um artista específi co, minha inspiração vem de todas as coisas em todos os lugares, e é aí que está sua beleza.

FrkMag: Eu ouvi dizer que você gosta de Led Zeppelin, como eles te infl uenciaram sua arte?MD: Ouço muito! Sempre foi minha banda favorita! Mas eu também ouço muitas músicas dos mais diferentes es-tilos, depende do meu humor.

FrkMag: Suas fotografi as lembram pinturas. Quais ferra-mentas além da câmera você usa?MD: Minhas luzes e o Photoshop. :)

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FrkMag: Eu vejo um toque das pinturas do romantismo na sua arte, estou certo?

MD: Hm, talvez, eu nunca pensei nisso. Eu apenas faço o que meu coração e minha mente mandam.

FrkMag: Qual seu movimento artístico preferido? Por quê? Além deste, suas obras possuem infl uências de outras?

MD: Eu não tenho um em específi co, eu amo a maioria deles! Mas não todos, isso depende, eu acredito que, às vezes, é fácil ver um trabalho e tê-lo re-conhecido quando o autor ou a autora coloca o seu coração nele! Está tudo nos detalhes, e existem muitos mestres nisso, eu os respeito e admiro.

FrkMag: Você gosta de Caravaggio?

MD: Sim, claro, amo todos os seus trabalhos! Mas não sinto que ele me infl uencie diretamente, toda vez que eu faço uma imagem, só preciso da minha câmera e de uma música escolhida por mim.

FrkMag: Quais sentimentos, sensações e mensagens você tenta passar com suas obras?

MD: Bom, não é o sentimento do momento em que tiro a foto que eu quero passar, às vezes isso acontece, mas não que eu ame saber como as pessoas se sentem ou o que pensam quando vêem minhas obras. O que me dá mui-ta satisfação é o sentimento que eu tenho quando termino uma imagem, é como respirar, como se eu tivesse segurado minha respiração há alguns dias e, simplesmente, voltasse a respirar.

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FrkMag: Por que expor um mundo lúdico?

MD: Talvez porque seja como absorver todas as coisas boas e ruins do mundo, e apenas pegar algumas coi-sas dele e colocá-las em outro mundo, outro lugar onde você possa controlá-las, se divertir com elas, comparti-lhar com as outras pessoas.

É legal ver e sentir que existam pessoas que precisem de algo diferente, talvez acharem algum sentimento. A arte pode lhes dar isso. Você pode sentir o que quer que deseje sentir, você cria o seu próximo sentimento.

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mais em: www.fl ickr.com/akabizarro

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CALENDÁRIO OFICIAL DE MODA BRASILEIRA

O calendário ofi cial de moda brasileira consiste em três grandes eventos: Casa de Criadores, Fashion Rio e São Paulo Fashion Week, no eixo RJ - SP.

O primeiro, dirigido por André Hidalgo e, os dois seguintes, por Paulo Borges e sua empresa Luminosidade.

Os desfi les acontecem da seguinte maneira: coleções de outono/inverno são mostradas em meados de dezembro e janeiro, e as coleções de primavera/verão, no período de maio e junho.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), em 2008, o setor têxtil e de vestuário representou mais de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, ou seja, cerca de US$43 bilhões. Além disso, gerou mais de 51 mil novos registros de emprego, resultando um total de 1,7 milhão de empregos diretos.

O Brasil é o sexto maior produtor têxtil e de confecção no ranking mundial, ten-do como diferencial a moda praia, jeanswear, a brasilidade e sustentabilidade.

Conheça melhor os principais eventos de moda do país. >>

POR PRISCILA IMAIFOTOS: DIVULGAÇÃO

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CASA DE CRIADORES

Desde 1997, a Casa de Criadores tem o objetivo de revelar novos talentos, in-centivando jovens estilistas e marcas que tem potencial para entrar no mercado de moda nacional. Criadores de todo o Brasil podem participar e o mais interes-sante é que todos os desfi les são bancados por empresas parceiras do evento.Desde sua primeira edição, já lançou nomes de peso como Cavalera, Gêmeas, Marcelo Sommer, Ronaldo Fraga, Walério Araújo, entre outros.

Nesta 25a edição, entre os dias 27 e 29 de maio, quem passou pelo Shopping Frei Caneca se deparou com jovenzinhos magros, altos e com muita maquiagem, fazendo comprinhas, tomando café, passando o tempo.Eram os newfaces fugindo da correria do backstage.

O lounge estava sempre marcado com a presença de fi gurinhas e fi gurões do mundo da moda. No palco, bandinhas legais e super modernosas. Na “pista”, jornalistas, marketeiros, estilistas, fotógrafos, estudantes de moda.

Enquanto os vips davam entrevistas ou apreciavam sua cervejinha prestigiando o espaço reservado para instalações, fi las imensas tomavam conta do saguão a espera dos desfi les.

Nesta edição, muitos nomes se destacaram, entre eles Danilo Costa, Twooin, oN-ONO e Marcelu Ferraz.

Além da direção geral de André Hidalgo, o evento contou com o patrocínio da Lez a Lez, Brastemp, Nívea Body, Lunelli Têxtil, Red Bull Music Academy e Shop-ping Frei Caneca. Já o branding e conteúdo, fi caram a cargo da turma da Imag-eneer.

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DANILO COSTA

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MARCELU FERRAZ

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ONONO

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FASHION RIO

No período de 5 a 10 de junho, a cidade maravilhosa fervilhou moda, gente fa-mosa e paisagens estonteantes.

Em sua 15a edição, o evento se reinventou e mudou sua localização para o Pier Mauá, uma das áreas do projeto de revitalização da cidade do Rio de Janeiro.

Segundo Paulo Borges, diretor criativo do evento e CEO da Luminosidade, or-ganizadora do Fashion Rio, os 3 grandes armazéns tem espaço sufi ciente para abrigar as salas de desfi le e as áreas de patrocinadores, imprensa e convivência, além de ter uma vista linda da Baia de Guanabara.Criada pelo coletivo O Estudio, a identidade do evento faz uma homenagem à cidade em linhas que remetem a marcos da paisagem carioca.

Integrada às comemorações do ano da França no Brasil, 50 imagens do francês Pierre Verger retrataram a cidade carioca entre 1940 e 1973. Além da exposição, o publico pode apreciar imagens do pintor francês Jean-Baptiste Debret, pro-jetadas ao ar livre.

Entre os destaques estão as marcas Cantão, Têca, Ausländer, Walter Rodrigues, Rodrigo Santono no desfi le da Redley e os tombos do desfi le de Juliana Jabour (em tempo: suas peças estavam lindas!)

Segundo a organização, o evento contou com o patrocínio do Sistema Firjan, Nívea, C&A, Marisol, Oi, Gol, AOC e Universidade Estácio de Sá, e movimentou cerca de R$ 9 milhões em investimentos.

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Aüslander

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Cantão

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Juliana Jabour

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Redley

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Walter Rodrigues

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SÃO PAULO FASHION WEEK

A primeira edição da São Paulo Fashion Week foi realizada em 1996, por Paulo Borges. O objetivo principal era ampliar as fronteiras da moda nacional e con-solidar a idéia de um calendário. O sucesso foi tão grande que este é considerado o principal evento de moda da América Latina.

Além de apresentar desfi les das marcas mais poderosas do país, traz as modelos mais cobiçadas do momento e recebem o maior prestígio na mídia nacional e internacional.

Geralmente acontece no Prédio da Bienal, com uma produção impecável, nunca esquecendo a questão da sustentabilidade. Isso é palavra de ordem e pode ser vista em toda a sua montagem.

Batizado de “Passion - Paixão”, o evento, que entra em sua 27.ª edição, presta uma homenagem especial à moda francesa, e faz parte do calendário ofi cial do Ano da França no Brasil.

A grande homenageada foi a brasileira Bethy Lagargère, ex-modelo elegantér-rima e viúva de um poderoso francês. Além da exposição de inúmeras imagens de sua vida, foi possível ver uma exposição com vestidos de alta-costura de seu próprio acervo.

A designer Sakina M’Sa, responsável pela concepção de uma das exposições mais plurais do evento, a Brasilópolis Jardim Paris, também marcou presença. Localizada no segundo andar da Bienal, a exposição é resultado de uma troca de experiências entre mulheres das periferias de Paris e de São Paulo (no caso, de uma comunidade carente do Campo Limpo, zona sul), além de alunos da Univer-sidade Anhembi-Morumbi.

Todas as apresentações estavam excelentes. Cavalera em seu belíssimo domin-go paulista, Colcci mais madura e consistente, Ellus e seus jeans maravilhosos, Ronaldo Fraga e o lúdico, e aí vai.

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v.rom

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Triton

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Ronaldo Fraga

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Alexandre Herchcovitch

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Ellus

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Colcci

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A Frk Mag apoia o Design Gráfico. Se você faz parte desse movimento e quer contri-buir com a revista entre em contato com [email protected].

DESIGNGRÁFICO

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Imagem: Divulgação

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Entender uma cultura sem ser a nossa é sempre uma tare-fa difícil. Há costumes, hábitos e realidades diferentes e é preciso ser cauteloso para não esbarrar em prepotências e preconceitos. Ao mesmo tempo, este espinhoso tema é fonte rica de obras que são legitimas preciosidades. É o caso da autobiografi a de Marjane Satrapi, Persepolis.

Persepolis por Felipe Bressane

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Esta história reúne as memórias de uma garota iraniana que aos 10 anos de idade vê seu país passar por uma enorme transformação e instabilidade política, na qual velhas e ultrapassadas tradições são impostas a população, tudo isso no inicio da década de 80, na chamada revolução islâmica. Todas as mulheres são obrigadas a usar véu, meninos e meninas devem estudar em escolas separadas e qualquer novidade tecnológica ou da moda é impensável.

E não para por aí, pessoas desapare-cendo misteriosamente, bombas explo-dindo no centro da cidade, o clima de terror toma conta e todo esse caótico

cenário visto pelos olhos de uma garoti-nha fi ca ainda mais assombroso.

Mas, o que tinha tudo para ser uma reportagem de jornal sensacionalista nas páginas de Persépolis, se torna uma incrível historia de vida, de transforma-ções culturais e lições de valores. Mar-jane desde o inicio questiona as atuais mudanças e não aprova o chicote cen-sor do governo. Ela quer ouvir um CD de músicas novas (eu nunca ia imaginar que uma garota no Irã iria gostar de Mi-chel Jackson e Iron Maiden), usar calças jeans e ir a festas, mas nada disso é mais permitido. Fortemente infl uenciada pe-

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los pais, ativistas comunistas, ela se destaca por ser uma garota consciente e querer se expressar da sua maneira (ela chega a ter problemas na escola por bater de frente com a professora).

O resultado é uma personagem que cativa e transborda carisma. Rapida-mente nos apegamos as suas aventuras e nos preocupamos com suas situações difíceis, como a vez em que estava vol-tando para a casa e descobre que uma bomba explodiu na rua de seu prédio e fi ca sem saber se atingiu ou não sua família, ou quando passa difi culdades em sua viagem na Áustria.

É este contato próximo com o dia-a-dia de uma iraniana no contexto de guerra que torna Persépolis tão interessante. Conhecer este cotidiano de uma forma tão sincera. O mesmo acontece para a personagem quando ela viaja à Euro-pa e conhece correntes de pensamento como Marxismo e Anarquismo, comple-tamente diferentes da sua realidade. É o Ocidente e o Oriente se encontrando.

Toda a estória é ilustrada, o que torna Persépolis uma estória em quadrinhos bem diferente dos formatos já conhe-

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cidos por super-heróis e tiras de humor. Seu desenho tem um traço simples e rústico, todo em preto-e-branco, o que acentua a aridez dos acontecimentos. Os diálogos são precisos em contextualizar a trama a um leitor mais desconhecido aos eventos históricos e tem seus momen-tos de humor em meio ao caos.

Vale destaque também a adaptação de Persépolis feita pro cinema. Lançada em 2007, a animação foi sucesso absoluto, venceu o prêmio do júri no Festival de Cannes 2007 e concorreu ao Oscar na categoria de melhor animação no mesmo ano. As principais tramas, os tons con-trastados e a simplicidade do desenho de Marjane estão no fi lme, que tem sim suas diferenças da obra original, mas são bem-vindas e não comprometem. Seja lendo ou assistindo, Persépolis é uma experiência imperdível.

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O disfarcedo disfarce

por Jannerson Xavier

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Danny Day

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Brassai. Avenue de l'Observatoire, Paris. 1934.

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Sempre me intrigou as diferenças entre a arte gráfi ca realista e a ilus-trativa. No começo, eu admirava a arte realista, academicista, aquela que se prende aos detalhes do real e os retrata com perfeição. Mais tarde, aprendi a ver o grande valor no estilo e as possibilidades ex-pressivas existentes nas mais diversas maneiras de se ver o mundo. Mas o que mais tem me intrigado é a recente confusão existente en-tre esses dois tipos de representação do mundo, sobretudo no mundo da publicidade. É por isso que neste mês faremos uma refl exão sobre o pivô dessa confusão: o Photoshop, e a confusão conceitual entre fotografi a e ilustração.

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A principal fonte da minha indignação quando penso nesse tema é o alarde que se faz (no geral entre pessoas um pouco mais lei-gas) em torno das capacidades miraculosas do Photoshop, em como ele consegue transformar a realidade, deixar as pessoas bonitas, em-belezar paisagens e etc. Para desembaraçar esse nó, vamos abordar dois pontos: o que as pessoas entendem por fotografi a e o que as pessoas entendem por ilustração.

A fotografi a surgiu com a pretensão de capturar a realidade como ela é. A verdade não poderia ser mais distante. Não é difícil per-ceber. O pôr do Sol nunca sai tão bonito quanto ele é, as pessoas sem-pre saem mais feias do que são, as fotografi as saem muitos escuras. São exemplos bobos, mas são sufi cientes pra atestar o básico: uma foto, nem de longe, é a realidade. Ora, a fotografi a é uma arte e, como tal, pressupõe expressão, não apenas no conteúdo, mas também na

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forma de expressar. Quer dizer que além do que é retratado ‒ além do real ‒ existem diversas possibilidades expressivas na captura de uma imagem: profundidade de campo, sensibilidade do sensor/fi lme, diâmetro de abertura do diafragma, tempo de exposição, composição química do fi lme, técnicas de revelação, entre outras. E, apesar de tudo isso, ainda tendemos naturalmente a falar coisas como “poxa, na fotografi a era muito mais bonito”, provando que esperamos mesmo que haja uma relação de fi delidade entre foto e realidade. Tudo erra-do.

A segunda questão é o que se entende por ilustração. Bom, é um “desenho” de algo real ou não. O conceito é muito mais elástico que o de fotografi a, umas vez que pode ser um mangá, um cartum, uma pintura, um stencil, uma aquarela, uma xilogravura, e mais uma infi nidade de coisas. E essa é exatamente a questão: a infi nidade de métodos para se ilustrar. Desde o início dos tempos as mais diferentes técnicas foram desenvolvidas e, assim como a xilogravura surgiu na

Pablo Picasso. Guernica. 1937.

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China no século VII, nos anos 90 surgiu nos Estados Unidos mais uma. Mas dessa vez veio fantasiada de fotografi a.

A questão Photoshop é completamente conceitual. Nada mais. Olhamos para um anúncio de revista, vemos a Gisele Bündchen e consideramos aquilo uma fotografi a dela. Sabemos que é editada, mas ainda assim consideramos uma fotografi a, enquanto aquilo não passa de uma ilustração, um desenho da modelo que se assemelha muito a ela. A realidade é que o Photoshop é uma ferramenta ‒ assim como eram o pincel, as tintas e os lápis ‒ de ilustração. É um novo método de ilustrar cuja única diferença é que se utiliza de uma fotografi a como matéria-prima.

W/Brasil. Campanha Ipanema Gisele Bündchen. 2007.

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Lara Croft - Tomb Raider

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Há, então, um duplo erro em nossa percepção. Quase um parado-xo. Pensamos, primeiro, que aquilo que vemos é muito fi el à realidade e, portanto, é uma fotografi a. Se a imagem da Gisele fosse realmente uma fotografi a já estaríamos errados. Soma-se a isso que aquilo não passa de um “desenho” da modelo. Como se fi zéssemos um desenho extremamente fi el com um retrato dela ao lado, para comparar.

Bom, eu só quero deixar claro que isso não é uma crítica ao Pho-toshop. Eu mesmo uso e é sensacional. É o pilar da arte gráfi ca digital atual. É uma crítica sim à percepção generalizada completamente falha do que é o quê. E o pior: isso abre portas para que a publicidade explore essa inocência. Gordinhas de todo o mundo achando que podem realmen-te fi car igual às modelos nos anúncios, enquanto isso é tão lógico quanto querer fi car igual a Lara Croft. E falo do mundo da moda porque é o caso mais escancarado, mas isso está em tudo.

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Abramos os olhos, então, para essa questão. Porque isso vai muito além de uma maquiada na realidade para deixar um pouco mais bonito, é uma mentira na linguagem visual, tanto quanto seria na linguagem verbal. É, porém, uma mentira baseada em uma falta de esclarecimento que po-demos resolver facilmente. Basta nos darmos conta de que nada, desde a fotografi a, passando pela ilustração e, principalmente, o Photoshop, retrata a realidade como ela é, absolutamente.

Stanley Kubrick. Clockwork Orange. 1971.

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Anna Anjos24 anos Nasceu e reside em São Paulo, SP.

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Da onde vem sua inspiração?

Busco inspiração em tudo o que acho interessante e que acaba mexendo comigo: um bom livro que li em al-gum momento ou algum sonho ‒ quase sempre maluco ‒ que tive. Gosto de trabalhar o surreal e o onírico, de criar minha própria interpretação. É importante dizer que, na maioria das vezes, minha inspiração provém da música, aquela que estou ou-vindo no momento. Por isso gosto e sinto necessidade de criar com músicas que tratem do mesmo “tema” da ilustração que estou criando. É como se a ilustração fi casse mais “completa” pois, na minha visão, a pintura e a música são, de certa forma, expressões artísticas que se complementam.

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Qual sua formação?

Sou graduada em design gráfi co pela Belas Artes/SP. Trabalhei como designer até 2007 e, a partir daí, decidi também atuar como ilustra-dora, pois adoro desenhar e criar desde que me conheço por gente. Ainda faço trabalhos voltados para o design gráfi co, mas a grande maioria são mesmo trabalhos de ilustração (mercados editorial e publicitário).

Posso dizer que sou absolutamente apaixonada pelo que faço.

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A Frk Mag apoia o grafite. Se você faz parte desse movimento e quer contribuir com a revista entre em contato com [email protected]

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QUILÔMETROSEM KBPS

POR CAU

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S

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Criaram o emprego de carteiro. Lá ia o pobre homem andar de uma cidade a outra levando quilos de cartas, pa-péis e etc. Provavelmente, no período de um mês, você teria uma resposta para o que enviou.

Então, criou-se o telefone. Pessoas podiam falar umas com as outras a quilômetros de distância em tempo real. Incrível. Imagino algum parente meu de chapéu, longas suíças e barba volumosa girando a manivela e en-fi ando um quase funil no ouvido para falar com alguém.

Hoje tudo é mais fácil, e menos bi-zarro também. Podemos falar com qualquer um, em qualquer lugar, em qualquer meio. Usamos o celular smartphone, ou nosso notebook com webcam e microfones integrados, ou ainda, se você for extremamente geek, já terá obtido um netbook, porque, re-almente, não andamos mais puxando um cavalo por aí, onde carregaríamos tamanho peso do notebook?

Nós nos comunicamos a nível virtual, mas, muitas vezes, este se confunde com o real. Só o percebemos quan-do precisamos do contato físico. Isto é um problema, já que há uma gran-de diferença entre o contato real e o virtual.

Pode parecer que sou contra, mas não sou. Acho ótimo podermos ter contato com diferentes culturas e pessoas; falar, fazer negócios e aprender com pessoas que, se não fosse a tecnologia, muito difi cilmen-te teríamos interação. Nossa visão do mundo é ampliada infi nitamente se pensarmos que há 100 anos atrás o mundo de um cidadão padrão da sociedade deveria se resumiria a 500 quilômetros de sua cidade-natal.

Uma forma de diminuir a distância do real e do virtual são as pontes, tanto as pontes construídas pelos engenheiros, quanto as pontes-aé-reas. Apesar de não ser tão barato, nunca foi tão fácil viajar alguns mil

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quilômetros em poucas horas. Isso até que se caia em uma rotina e essas horas pareçam intermináveis e lentas, como as do trânsito de São Paulo. Até que você acorde e demore alguns minutos até se situar e descobrir em que cidade está. Acredite, isto acontece.

Cada vez mais as pessoas conhecem mais do mundo, se emaranham em mais redes sociais e se comunicam mais, no entanto, se tornam mais e mais sozinhas. Não que sejam anti-sociais, muito pelo contrário, se tornam soci-áveis até demais. Tão sociáveis a ponto de preferirem digitar uma mensa-gem e poderem falar com 15 pessoas ao mesmo tempo. Tão sociáveis que preferem mandar uma mensagem ou ligar para um amigo ao invés de ir visitá-lo. Aliás, muitas vezes queremos, mas não podemos, afi nal, as pesso-as muitas vezes não estão nem mesmo na nossa cidade.

Acho que está na hora de eu comprar o meu jatinho.

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