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FRONTEIRAS Fronteiras, limites, territórios, são produto da história e representam a separação entre um país e outro. Em escala regional, nacional, internacional, a espacialidade representa o arranjo das fronteiras políticas. Com seus limites, sua história de lutas, conquistas, dominação, imposição de língua, costumes, religião, tradições, fragmentam e redefinem a configuração do território. Esses traçados imaginários desenham fronteiras simbólicas que podem ser segregadoras, instáveis, com soberanias difusas em conflitos religiosos, étnicos, políticos/estratégicos, culturais, econômicos, nacionais. O conceito de fronteira simbólica amplia o entendimento de desterritorialização (indivíduos que estão marginalizados do processo socioeconômico/cultural/político, sem lugar para viver, sem pátria, sem terra, sem casa) quando discute a noção de pátria, estado, território, povo, demarcando as diferenças e alteridades ligadas à exclusão. O rompimento de fronteiras consiste em um dos aspectos mais difundidos na globalização. O capitalismo se reproduz não se importando com o bem-estar e a igualdade social e revela o aumento da desigualdade que é promovida pela acumulação de riquezas por uma minoria. A ampliação da desigualdade concorre para o fortalecimento do controle das fronteiras, a fim de sustentar o domínio dos fluxos migratórios, numa situação contraditória com a livre circulação de bens, informações e capital. Dificilmente se verifica um controle absoluto das fronteiras, configurando uma situação de ilegalidade não só em relação à migração como também no comércio internacional de mercadorias, inclusive de consumo proibido, como é o caso das drogas ilícitas. É a emergência da ilegalidade, representando uma ameaça ao controle dos governos sobre os fluxos que ultrapassam as fronteiras. Como a desterritorialização se manifesta em período recente? Essa indagação se justifica uma vez que o ataque à fronteira não ocorre necessariamente por divisões. Existem outras formas de desagregar um país, sobretudo, porque é possível comandar à distância, ações econômicas e políticas de forma dissimulada. Assim, a problemática das fronteiras adquire uma nova dimensão, a partir de outra definição de fronteira após esta invasão, por exemplo, pela informação. A diferença da distribuição da população, da riqueza, e da governabilidade combinada à comunicação global estimula o fluxo migratório que pressiona algumas fronteiras. As fronteiras políticas e o limite da soberania se estendem também sobre o ar. Segundo as regras internacionais, o espaço aéreo que recobre um país lhe "pertence". FRONTEIRAS Fronteiras, limites, territórios, são produto da história e representam a separação entre um país e outro. Em escala regional, nacional, internacional, a espacialidade representa o arranjo das fronteiras políticas. Com seus limites, sua história de lutas, conquistas, dominação, imposição de língua, costumes, religião, tradições, fragmentam e redefinem a configuração do território. Esses traçados imaginários desenham fronteiras simbólicas que podem ser segregadoras, instáveis, com soberanias difusas em conflitos religiosos, étnicos, políticos/estratégicos, culturais, econômicos, nacionais. O conceito de fronteira simbólica amplia o entendimento de desterritorialização (indivíduos que estão marginalizados do processo socioeconômico/cultural/político, sem lugar para viver, sem pátria, sem terra, sem casa) quando discute a noção de pátria, estado, território, povo, demarcando as diferenças e alteridades ligadas à exclusão. O rompimento de fronteiras consiste em um dos aspectos mais difundidos na globalização. O capitalismo se reproduz não se importando com o bem-estar e a igualdade social e revela o aumento da desigualdade que é promovida pela acumulação de riquezas por uma minoria. A ampliação da desigualdade concorre para o fortalecimento do controle das fronteiras, a fim de sustentar o domínio dos fluxos migratórios, numa situação contraditória com a livre circulação de bens, informações e

FRONTEIRAS exercicios

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FRONTEIRASFronteiras, limites, territrios, so produto da histria e representam a separao entre um pas e outro. Em escala regional, nacional, internacional, a espacialidade representa o arranjo das fronteiras polticas. Com seus limites, sua histria de lutas, conquistas, dominao, imposio de lngua, costumes, religio, tradies, fragmentam e redefinem a configurao do territrio. Esses traados imaginrios desenham fronteiras simblicas que podem ser segregadoras, instveis, com soberanias difusas em conflitos religiosos, tnicos, polticos/estratgicos, culturais, econmicos, nacionais. O conceito de fronteira simblica amplia o entendimento de desterritorializao (indivduos queestomarginalizados do processosocioeconmico/cultural/poltico, semlugarparaviver, sem ptria, sem terra, sem casa) quando discute a noo de ptria, estado, territrio, povo, demarcando as diferenas e alteridades ligadas excluso.O rompimento de fronteiras consiste em um dos aspectos mais difundidos na globalizao. O capitalismo se reproduz no se importando com o bem-estar e a igualdade social e revela o aumento da desigualdade que promovida pela acumulao de riquezas por uma minoria. A ampliao da desigualdade concorre para o fortalecimento do controle das fronteiras, a fim de sustentar o domnio dos fluxos migratrios, numa situao contraditria com a livre circulao de bens, informaes e capital. Dificilmente se verifica um controle absoluto das fronteiras, configurando uma situao de ilegalidade no s em relao migrao como tambm no comrcio internacional de mercadorias, inclusive de consumo proibido, como o caso das drogas ilcitas. a emergncia da ilegalidade, representando uma ameaa ao controle dos governos sobre os fluxos que ultrapassam as fronteiras. Como a desterritorializao se manifesta em perodo recente? Essa indagao se justifica uma vez que o ataque fronteira no ocorre necessariamente por divises. Existem outras formas de desagregar um pas, sobretudo, porque possvel comandar distncia, aes econmicas e polticas de forma dissimulada. Assim, a problemtica das fronteiras adquire uma nova dimenso, a partir de outra definio de fronteira aps esta invaso, por exemplo, pela informao. A diferena da distribuio da populao, da riqueza, e da governabilidade combinada comunicao global estimula o fluxo migratrio que pressiona algumas fronteiras. As fronteiras polticas e o limite da soberania se estendem tambm sobre o ar. Segundo as regras internacionais, o espao areo que recobre um pas lhe "pertence".

FRONTEIRASFronteiras, limites, territrios, so produto da histria e representam a separao entre um pas e outro. Em escala regional, nacional, internacional, a espacialidade representa o arranjo das fronteiras polticas. Com seus limites, sua histria de lutas, conquistas, dominao, imposio de lngua, costumes, religio, tradies, fragmentam e redefinem a configurao do territrio. Esses traados imaginrios desenham fronteiras simblicas que podem ser segregadoras, instveis, com soberanias difusas em conflitos religiosos, tnicos, polticos/estratgicos, culturais, econmicos, nacionais. O conceito de fronteira simblica amplia o entendimento de desterritorializao (indivduos queestomarginalizados do processosocioeconmico/cultural/poltico, semlugarparaviver, sem ptria, sem terra, sem casa) quando discute a noo de ptria, estado, territrio, povo, demarcando as diferenas e alteridades ligadas excluso.O rompimento de fronteiras consiste em um dos aspectos mais difundidos na globalizao. O capitalismo se reproduz no se importando com o bem-estar e a igualdade social e revela o aumento da desigualdade que promovida pela acumulao de riquezas por uma minoria. A ampliao da desigualdade concorre para o fortalecimento do controle das fronteiras, a fim de sustentar o domnio dos fluxos migratrios, numa situao contraditria com a livre circulao de bens, informaes e capital. Dificilmente se verifica um controle absoluto das fronteiras, configurando uma situao de ilegalidade no s em relao migrao como tambm no comrcio internacional de mercadorias, inclusive de consumo proibido, como o caso das drogas ilcitas. a emergncia da ilegalidade, representando uma ameaa ao controle dos governos sobre os fluxos que ultrapassam as fronteiras. Como a desterritorializao se manifesta em perodo recente? Essa indagao se justifica uma vez que o ataque fronteira no ocorre necessariamente por divises. Existem outras formas de desagregar um pas, sobretudo, porque possvel comandar distncia, aes econmicas e polticas de forma dissimulada. Assim, a problemtica das fronteiras adquire uma nova dimenso, a partir de outra definio de fronteira aps esta invaso, por exemplo, pela informao. A diferena da distribuio da populao, da riqueza, e da governabilidade combinada comunicao global estimula o fluxo migratrio que pressiona algumas fronteiras. As fronteiras polticas e o limite da soberania se estendem tambm sobre o ar. Segundo as regras internacionais, o espao areo que recobre um pas lhe "pertence".

ATIVIDADES:1-O que fronteira?2-O que o texto diz sobre fronteira simblica?3- O que desterritorializao?4-De acordo com o texto, como o capitalismo se reproduz?5- Que comrcio representa uma ameaa ao controle das fronteiras?6- De acordo com o texto, o que estimula a migrao?7- De acordo com o texto, coloque V ou F:() Para aglobalizao no existem fronteiras() As fronteiras polticas e o limite da soberania se estendem tambm sobre o ar() A desigualdade na distribuio de renda estimula a migrao.() A informtica diminui as fronteiras simblicas do comrcio porque agiliza o processo.() O capitalismo aumenta a desigualdade social, porque acontece o acmulo de riquezas por uma pequena parte da populao.

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ATIVIDADES:1-O que fronteira?2-O que o texto diz sobre fronteira simblica?3- O que desterritorializao?4-De acordo com o texto, como o capitalismo se reproduz?5- Que comrcio representa uma ameaa ao controle das fronteiras?6- De acordo com o texto, o que estimula a migrao?7- De acordo com o texto, coloque V ou F:() Para aglobalizao no existem fronteiras() As fronteiras polticas e o limite da soberania se estendem tambm sobre o ar() A desigualdade na distribuio de renda estimula a migrao.() A informtica diminui as fronteiras simblicas do comrcio porque agiliza o processo.() O capitalismo aumenta a desigualdade social, porque acontece o acmulo de riquezas por uma pequena parte da populao