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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Física-Matemática I - Aula 2 de ApoioConvergência da Série de Fourier
Domingos H U Marchetti
Instituto de Física da USP
2019
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 1 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Assuntos da aula1 Fatos gerais sobre a convergência das séries parciais
Consequências da convergência uniforme
Teste M de Weierstrass
2 Convergência pontual das séries parciais
Uma função descontínua
Teorema de Fourier
Aproximates da indentidade
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 2 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Pretendemos tornar as propriedades observadas nos exemplos dados em fatos geraissobre a convergência das séries parciais SN(x , f ) de f .
Para facilitar a discussão, seja (gn(x))n≥0 a sequência de termos que compõe as sériesparciais de Fourier de f :
g0def.= a0/2 , gn(x) def.= an cos nπL x + bn sin nπ
L x , n ≥ 1 .
SN(x , f ) =∑N
n=0gn(x), N = 1, 2, . . ., depende de f através de
an = 1L
∫ L
−Lf (x) cos nπL x dx ; bn = 1
L
∫ L
−Lf (x) sin nπ
L x dx . (1)
S∞(x ; f ) =∑
n≥0gn(x) contém uma infinidade de termos.
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 3 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Pretendemos tornar as propriedades observadas nos exemplos dados em fatos geraissobre a convergência das séries parciais SN(x , f ) de f .
Para facilitar a discussão, seja (gn(x))n≥0 a sequência de termos que compõe as sériesparciais de Fourier de f :
g0def.= a0/2 , gn(x) def.= an cos nπL x + bn sin nπ
L x , n ≥ 1 .
SN(x , f ) =∑N
n=0gn(x), N = 1, 2, . . ., depende de f através de
an = 1L
∫ L
−Lf (x) cos nπL x dx ; bn = 1
L
∫ L
−Lf (x) sin nπ
L x dx . (1)
S∞(x ; f ) =∑
n≥0gn(x) contém uma infinidade de termos.
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Pretendemos tornar as propriedades observadas nos exemplos dados em fatos geraissobre a convergência das séries parciais SN(x , f ) de f .
Para facilitar a discussão, seja (gn(x))n≥0 a sequência de termos que compõe as sériesparciais de Fourier de f :
g0def.= a0/2 , gn(x) def.= an cos nπL x + bn sin nπ
L x , n ≥ 1 .
SN(x , f ) =∑N
n=0gn(x), N = 1, 2, . . ., depende de f através de
an = 1L
∫ L
−Lf (x) cos nπL x dx ; bn = 1
L
∫ L
−Lf (x) sin nπ
L x dx . (1)
S∞(x ; f ) =∑
n≥0gn(x) contém uma infinidade de termos.
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Pretendemos tornar as propriedades observadas nos exemplos dados em fatos geraissobre a convergência das séries parciais SN(x , f ) de f .
Para facilitar a discussão, seja (gn(x))n≥0 a sequência de termos que compõe as sériesparciais de Fourier de f :
g0def.= a0/2 , gn(x) def.= an cos nπL x + bn sin nπ
L x , n ≥ 1 .
SN(x , f ) =∑N
n=0gn(x), N = 1, 2, . . ., depende de f através de
an = 1L
∫ L
−Lf (x) cos nπL x dx ; bn = 1
L
∫ L
−Lf (x) sin nπ
L x dx . (1)
S∞(x ; f ) =∑
n≥0gn(x) contém uma infinidade de termos.
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Pretendemos tornar as propriedades observadas nos exemplos dados em fatos geraissobre a convergência das séries parciais SN(x , f ) de f .
Para facilitar a discussão, seja (gn(x))n≥0 a sequência de termos que compõe as sériesparciais de Fourier de f :
g0def.= a0/2 , gn(x) def.= an cos nπL x + bn sin nπ
L x , n ≥ 1 .
SN(x , f ) =∑N
n=0gn(x), N = 1, 2, . . ., depende de f através de
an = 1L
∫ L
−Lf (x) cos nπL x dx ; bn = 1
L
∫ L
−Lf (x) sin nπ
L x dx . (1)
S∞(x ; f ) =∑
n≥0gn(x) contém uma infinidade de termos.
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Os dois primeiros exemplos de séries de Fourier apresentados na Aula 11 sugerem quehá, pelo menos, duas maneiras da sequência Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., de série parciais def se aproximar da função f (x): pontualmente e uniformemente.
Para a convergência pontual introduzida na aula anterior, o número N de termosnecessários para que a série parcial se aproxime da função com precisão ε, depende dex .
Para o segundo modo, a aproximação se dá de maneira uniforme: o mesmo N servepara SN(x ; f ) se aproximar de f (x) com precisão ε, para todo x .
Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., converge pontualmente para f (x), para cada x ∈ [−L, L], sedado ε > 0 existir um N = N(ε, x), dependente de ε e x , tal que
|Sn(x ; f )− f (x)| < ε , ∀n ≥ N .
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 4 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Os dois primeiros exemplos de séries de Fourier apresentados na Aula 11 sugerem quehá, pelo menos, duas maneiras da sequência Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., de série parciais def se aproximar da função f (x): pontualmente e uniformemente.
Para a convergência pontual introduzida na aula anterior, o número N de termosnecessários para que a série parcial se aproxime da função com precisão ε, depende dex .
Para o segundo modo, a aproximação se dá de maneira uniforme: o mesmo N servepara SN(x ; f ) se aproximar de f (x) com precisão ε, para todo x .
Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., converge pontualmente para f (x), para cada x ∈ [−L, L], sedado ε > 0 existir um N = N(ε, x), dependente de ε e x , tal que
|Sn(x ; f )− f (x)| < ε , ∀n ≥ N .
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Os dois primeiros exemplos de séries de Fourier apresentados na Aula 11 sugerem quehá, pelo menos, duas maneiras da sequência Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., de série parciais def se aproximar da função f (x): pontualmente e uniformemente.
Para a convergência pontual introduzida na aula anterior, o número N de termosnecessários para que a série parcial se aproxime da função com precisão ε, depende dex .
Para o segundo modo, a aproximação se dá de maneira uniforme: o mesmo N servepara SN(x ; f ) se aproximar de f (x) com precisão ε, para todo x .
Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., converge pontualmente para f (x), para cada x ∈ [−L, L], sedado ε > 0 existir um N = N(ε, x), dependente de ε e x , tal que
|Sn(x ; f )− f (x)| < ε , ∀n ≥ N .
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Os dois primeiros exemplos de séries de Fourier apresentados na Aula 11 sugerem quehá, pelo menos, duas maneiras da sequência Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., de série parciais def se aproximar da função f (x): pontualmente e uniformemente.
Para a convergência pontual introduzida na aula anterior, o número N de termosnecessários para que a série parcial se aproxime da função com precisão ε, depende dex .
Para o segundo modo, a aproximação se dá de maneira uniforme: o mesmo N servepara SN(x ; f ) se aproximar de f (x) com precisão ε, para todo x .
Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., converge pontualmente para f (x), para cada x ∈ [−L, L], sedado ε > 0 existir um N = N(ε, x), dependente de ε e x , tal que
|Sn(x ; f )− f (x)| < ε , ∀n ≥ N .
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Os dois primeiros exemplos de séries de Fourier apresentados na Aula 11 sugerem quehá, pelo menos, duas maneiras da sequência Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., de série parciais def se aproximar da função f (x): pontualmente e uniformemente.
Para a convergência pontual introduzida na aula anterior, o número N de termosnecessários para que a série parcial se aproxime da função com precisão ε, depende dex .
Para o segundo modo, a aproximação se dá de maneira uniforme: o mesmo N servepara SN(x ; f ) se aproximar de f (x) com precisão ε, para todo x .
Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., converge uniformemente para a função f (x) se dado ε > 0,existir um N = N(ε), dependente apenas de ε, tal que
|Sn(x ; f )− f (x)| < ε , ∀n ≥ N ,∀x ∈ [−L, L]
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
-3 -2 -1 1 2 3x
-0.6
-0.4
-0.2
0.2
0.4
0.6
f(x)n = 1, 2, 5, 10, 15, 30, 50
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
-1.5 -1.0 -0.5 0.5 1.0 1.5x
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
f(x)n = 1, 2, 5, 10, 15, 30
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Podemos destacar algumas consequências da convergência uniforme. Dentre outrosmodos que ainda veremos a seguir, é o único que permite passar operações limites, taiscom diferenciação e integração, dentro da série limite S∞(x , f ).
Ao deduzir os am’s e bm’s, assumimos que a série S∞(x , f ), quando multiplicada porcosmπx/L ou sinmπx/L, podia ser integrada termo a termo sobre o intervalo [−L, L].Trocar a ordem da integral com a soma é claramente permitida se a série for finita.Esta troca é permitida também se a série for uniformemente convergente em [−L, L].
O modo de convergência uniforme preserva a continuidade da sucessão. Como ostermos gn(x) das séries parciais SN(x ; f ), N = 0, 1, . . ., de f são funções contínuas dex , o limite uniforme S∞(x ; f ) é necessariamente uma função contínua.
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 6 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Podemos destacar algumas consequências da convergência uniforme. Dentre outrosmodos que ainda veremos a seguir, é o único que permite passar operações limites, taiscom diferenciação e integração, dentro da série limite S∞(x , f ).
Ao deduzir os am’s e bm’s, assumimos que a série S∞(x , f ), quando multiplicada porcosmπx/L ou sinmπx/L, podia ser integrada termo a termo sobre o intervalo [−L, L].Trocar a ordem da integral com a soma é claramente permitida se a série for finita.Esta troca é permitida também se a série for uniformemente convergente em [−L, L].
O modo de convergência uniforme preserva a continuidade da sucessão. Como ostermos gn(x) das séries parciais SN(x ; f ), N = 0, 1, . . ., de f são funções contínuas dex , o limite uniforme S∞(x ; f ) é necessariamente uma função contínua.
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Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Podemos destacar algumas consequências da convergência uniforme. Dentre outrosmodos que ainda veremos a seguir, é o único que permite passar operações limites, taiscom diferenciação e integração, dentro da série limite S∞(x , f ).
Ao deduzir os am’s e bm’s, assumimos que a série S∞(x , f ), quando multiplicada porcosmπx/L ou sinmπx/L, podia ser integrada termo a termo sobre o intervalo [−L, L].Trocar a ordem da integral com a soma é claramente permitida se a série for finita.Esta troca é permitida também se a série for uniformemente convergente em [−L, L].
O modo de convergência uniforme preserva a continuidade da sucessão. Como ostermos gn(x) das séries parciais SN(x ; f ), N = 0, 1, . . ., de f são funções contínuas dex , o limite uniforme S∞(x ; f ) é necessariamente uma função contínua.
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 6 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Estas observações estabelecem alguns fatos gerais: 1. a série de Fourier de uma funçãof (x) contendo descontinuidades no intervalo [−L, L] não pode convergiruniformemente.
2. não podendo deduzir os coeficientes de Fourier nestes casos, a teoria das séries deFourier define os coeficientes am’s e bm’s como projeções ortogonal de f nas direçõescosmπx/L e sinmπx/L.
Afinal, quando as somas parciais convergem uniformemente?
Suponha que existam números positivos mn, n = 0, 1, . . ., tais que
|gn(x)| < mn , ∀n e∑∞
n=0mn <∞ .
Então as séries parciais Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., de f convergem uniformemente parafunção contínua S∞(x ; f ).
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Estas observações estabelecem alguns fatos gerais: 1. a série de Fourier de uma funçãof (x) contendo descontinuidades no intervalo [−L, L] não pode convergiruniformemente.
2. não podendo deduzir os coeficientes de Fourier nestes casos, a teoria das séries deFourier define os coeficientes am’s e bm’s como projeções ortogonal de f nas direçõescosmπx/L e sinmπx/L.
Afinal, quando as somas parciais convergem uniformemente?
Suponha que existam números positivos mn, n = 0, 1, . . ., tais que
|gn(x)| < mn , ∀n e∑∞
n=0mn <∞ .
Então as séries parciais Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., de f convergem uniformemente parafunção contínua S∞(x ; f ).
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 7 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Estas observações estabelecem alguns fatos gerais: 1. a série de Fourier de uma funçãof (x) contendo descontinuidades no intervalo [−L, L] não pode convergiruniformemente.
2. não podendo deduzir os coeficientes de Fourier nestes casos, a teoria das séries deFourier define os coeficientes am’s e bm’s como projeções ortogonal de f nas direçõescosmπx/L e sinmπx/L.
Afinal, quando as somas parciais convergem uniformemente?
Suponha que existam números positivos mn, n = 0, 1, . . ., tais que
|gn(x)| < mn , ∀n e∑∞
n=0mn <∞ .
Então as séries parciais Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., de f convergem uniformemente parafunção contínua S∞(x ; f ).
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 7 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Estas observações estabelecem alguns fatos gerais: 1. a série de Fourier de uma funçãof (x) contendo descontinuidades no intervalo [−L, L] não pode convergiruniformemente.
2. não podendo deduzir os coeficientes de Fourier nestes casos, a teoria das séries deFourier define os coeficientes am’s e bm’s como projeções ortogonal de f nas direçõescosmπx/L e sinmπx/L.
Afinal, quando as somas parciais convergem uniformemente?
Suponha que existam números positivos mn, n = 0, 1, . . ., tais que
|gn(x)| < mn , ∀n e∑∞
n=0mn <∞ .
Então as séries parciais Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., de f convergem uniformemente parafunção contínua S∞(x ; f ).
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 7 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Consequências da convergência uniformeTeste M de Weierstrass
Estas observações estabelecem alguns fatos gerais: 1. a série de Fourier de uma funçãof (x) contendo descontinuidades no intervalo [−L, L] não pode convergiruniformemente.
2. não podendo deduzir os coeficientes de Fourier nestes casos, a teoria das séries deFourier define os coeficientes am’s e bm’s como projeções ortogonal de f nas direçõescosmπx/L e sinmπx/L.
Afinal, quando as somas parciais convergem uniformemente?
Suponha que existam números positivos mn, n = 0, 1, . . ., tais que
|gn(x)| < mn , ∀n e∑∞
n=0mn <∞ .
Então as séries parciais Sn(x ; f ), n = 0, 1, . . ., de f convergem uniformemente parafunção contínua S∞(x ; f ).
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 7 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
O teste M de Weierstrass, apesar de estabelecer a convergência uniforme das sériesparciais Sn(x ; f ) de f (mn = 1/n2, Exemplo 2) não implica a igualdadeS∞(x ; f ) = f (x), que deve ser estabelecida por outro critério.
Examinaremos a convergência pontual das séries parciais SN(x ; f ), n = 0, 1, . . . de fpara f (x) do Exemplo 1. Mostraremos que a função erro
εN(x) = SN(x ; f )− f (x)
= 1π
N∑n=1
1n sin nx − 1
2
(1− x
π
), x ∈ (0, π]
satisfaz as seguintes desigualdades
−min(12 ,
1Nπx
)≤ εN(x) ≤ min
(12 ,
1Nπx
).
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 8 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
O teste M de Weierstrass, apesar de estabelecer a convergência uniforme das sériesparciais Sn(x ; f ) de f (mn = 1/n2, Exemplo 2) não implica a igualdadeS∞(x ; f ) = f (x), que deve ser estabelecida por outro critério.
Examinaremos a convergência pontual das séries parciais SN(x ; f ), n = 0, 1, . . . de fpara f (x) do Exemplo 1. Mostraremos que a função erro
εN(x) = SN(x ; f )− f (x)
= 1π
N∑n=1
1n sin nx − 1
2
(1− x
π
), x ∈ (0, π]
satisfaz as seguintes desigualdades
−min(12 ,
1Nπx
)≤ εN(x) ≤ min
(12 ,
1Nπx
).
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 8 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
O teste M de Weierstrass, apesar de estabelecer a convergência uniforme das sériesparciais Sn(x ; f ) de f (mn = 1/n2, Exemplo 2) não implica a igualdadeS∞(x ; f ) = f (x), que deve ser estabelecida por outro critério.
Examinaremos a convergência pontual das séries parciais SN(x ; f ), n = 0, 1, . . . de fpara f (x) do Exemplo 1. Mostraremos que a função erro
εN(x) = SN(x ; f )− f (x)
= 1π
N∑n=1
1n sin nx − 1
2
(1− x
π
), x ∈ (0, π]
satisfaz as seguintes desigualdades
−min(12 ,
1Nπx
)≤ εN(x) ≤ min
(12 ,
1Nπx
).
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 8 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
O teste M de Weierstrass, apesar de estabelecer a convergência uniforme das sériesparciais Sn(x ; f ) de f (mn = 1/n2, Exemplo 2) não implica a igualdadeS∞(x ; f ) = f (x), que deve ser estabelecida por outro critério.
Examinaremos a convergência pontual das séries parciais SN(x ; f ), n = 0, 1, . . . de fpara f (x) do Exemplo 1. Mostraremos que a função erro
εN(x) = SN(x ; f )− f (x)
= 1π
N∑n=1
1n sin nx − 1
2
(1− x
π
), x ∈ (0, π]
satisfaz as seguintes desigualdades
−min(12 ,
1Nπx
)≤ εN(x) ≤ min
(12 ,
1Nπx
).
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 8 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
O erro dos aproximantes SN(x ; f ) de f (x) tende a zero quando N →∞
0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0x
-0.4
-0.2
0.2
0.4
ϵN(x)N 15
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 9 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
e depende explicitamente de x .
0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0x
-0.4
-0.2
0.2
0.4
ϵN(x)N 30
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 9 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
O gráfico das estimativas tangenciam o gráfico da função erro,
0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0x
-0.4
-0.2
0.2
0.4
ϵN(x)N 50
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 9 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
sendo, por isso, muito precisa.
0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0x
-0.4
-0.2
0.2
0.4
ϵN(x)N 70
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 9 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Derivando εN(x) com respeito a x (com q = eix )
ε′N(x) = 12π + 1
π
N∑n=1
cos nx
= 12π
N∑n=−N
einx = DN(x) .
DN(x) = 12πq
−N(1 + q + · · ·+ q2N
)
é o núcleo integral de Dirichlet.
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 10 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Derivando εN(x) com respeito a x (com q = eix )
ε′N(x) = 12π + 1
π
N∑n=1
cos nx
= 12π
N∑n=−N
einx = DN(x) .
DN(x) = 12π
qN+1/2 − q−N−1/2
q1/2 − q−1/2
é o núcleo integral de Dirichlet.
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 10 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Derivando εN(x) com respeito a x (com q = eix )
ε′N(x) = 12π + 1
π
N∑n=1
cos nx
= 12π
N∑n=−N
einx = DN(x) .
DN(x) = 12π
sin (N + 1/2) xsin x/2
é o núcleo integral de Dirichlet.
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 10 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Derivando εN(x) com respeito a x (com q = eix )
ε′N(x) = 12π + 1
π
N∑n=1
cos nx
= 12π
N∑n=−N
einx = DN(x) .
DN(x) = 12π
sin (N + 1/2) xsin x/2
Como εN(π) = 0, pelo teorema fundamental do cálculo
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Derivando εN(x) com respeito a x (com q = eix )
ε′N(x) = 12π + 1
π
N∑n=1
cos nx
= 12π
N∑n=−N
einx = DN(x) .
DN(x) = 12π
sin (N + 1/2) xsin x/2
Como εN(π) = 0, pelo teorema fundamental do cálculo
εN(x) = −∫ π
xε′N(y) dy
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Derivando εN(x) com respeito a x (com q = eix )
ε′N(x) = 12π + 1
π
N∑n=1
cos nx
= 12π
N∑n=−N
einx = DN(x) .
DN(x) = 12π
sin (N + 1/2) xsin x/2
Como εN(π) = 0, pelo teorema fundamental do cálculo
εN(x) = −12π
∫ π
x
sin (N + 1/2) ysin y/2 dy
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Derivando εN(x) com respeito a x (com q = eix )
ε′N(x) = 12π + 1
π
N∑n=1
cos nx
= 12π
N∑n=−N
einx = DN(x) .
DN(x) = 12π
sin (N + 1/2) xsin x/2
Como εN(π) = 0, pelo teorema fundamental do cálculo
εN(x) = −12π
(cos (N + 1/2) x
(N + 1/2) sin x/2 +∫ π
x
cos (N + 1/2) y cos y/2(2N + 1) sin2 y/2
).
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Uma fórmula geral análoga para a função erro pode ser deduzida substituindo asfórmulas dos an’s e bn’s nas séries parciais SN(x ; f ), N = 0, 1, . . ., de uma função fcontínua qualquer em [−L, L]. Usandocos nπx/L cos nπy/L + sin nπx/L sin nπy/L = cos nπ(x − y)/L,
SN(x ; f ) =∫ L
−LDN(x − y) f (y) dy def.= DN ∗ f (x) (2)
DN(t) = 12L + 1
L
N∑n=1
cos nπL t
é a função de Dirichlet de período 2L. Observe que DN(t) é uma função par enormalizada, devido às relações de ortogonalidade:∫ L
−LDN(t) dt = 1 . (3)
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Uma fórmula geral análoga para a função erro pode ser deduzida substituindo asfórmulas dos an’s e bn’s nas séries parciais SN(x ; f ), N = 0, 1, . . ., de uma função fcontínua qualquer em [−L, L]. Usandocos nπx/L cos nπy/L + sin nπx/L sin nπy/L = cos nπ(x − y)/L,
SN(x ; f ) =∫ L
−LDN(x − y) f (y) dy def.= DN ∗ f (x) (2)
DN(t) = 12L + 1
L
N∑n=1
cos nπL t
é a função de Dirichlet de período 2L. Observe que DN(t) é uma função par enormalizada, devido às relações de ortogonalidade:∫ L
−LDN(t) dt = 1 . (3)
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Uma fórmula geral análoga para a função erro pode ser deduzida substituindo asfórmulas dos an’s e bn’s nas séries parciais SN(x ; f ), N = 0, 1, . . ., de uma função fcontínua qualquer em [−L, L]. Usandocos nπx/L cos nπy/L + sin nπx/L sin nπy/L = cos nπ(x − y)/L,
SN(x ; f ) =∫ L
−LDN(x − y) f (y) dy def.= DN ∗ f (x) (2)
DN(t) = 12L
sin (N + 1/2)πx/Lsinπx/(2L)
é a função de Dirichlet de período 2L. Observe que DN(t) é uma função par enormalizada, devido às relações de ortogonalidade:∫ L
−LDN(t) dt = 1 . (3)
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Uma fórmula geral análoga para a função erro pode ser deduzida substituindo asfórmulas dos an’s e bn’s nas séries parciais SN(x ; f ), N = 0, 1, . . ., de uma função fcontínua qualquer em [−L, L]. Usandocos nπx/L cos nπy/L + sin nπx/L sin nπy/L = cos nπ(x − y)/L,
SN(x ; f ) =∫ L
−LDN(x − y) f (y) dy def.= DN ∗ f (x) (2)
DN(t) = 12L
sin (N + 1/2)πx/Lsinπx/(2L)
é a função de Dirichlet de período 2L. Observe que DN(t) é uma função par enormalizada, devido às relações de ortogonalidade:∫ L
−LDN(t) dt = 1 . (3)
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Obtemos de (2) e (3) uma expressão para a função erro útil para estimar aconvergência de SN(x , f ) para f (x)
εN(x) =∫ L
−LDN(x − y) (f (y)− f (x)) dy (4)
o núcleo de Dirichlet DN(t) se concentra quando N tende a ∞ em uma vizinhança[−δ, δ] da origem e oscila rapidamente no complemento [−L, L] \ [−δ, δ].
i. A integral (4) para x − y = t na região complementar tende a 0 devido às oscilações(Lema de Riemann-Lebesgue). ii. Para |x − y | = |t| < δ, |t DN(t)| é limitada por 1/2e, iii. se f é uma função diferenciável ou Hölder contínua de grau α > 0:|f (y)− f (x)| < C |x − y |α, então iv. a integral de (f (x + t)− f (x))/t sobre [−δ, δ] éproporcional a δα. v. Como δ tende a 0 quando N tende a ∞, o erro εN(x) tende a 0.
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Obtemos de (2) e (3) uma expressão para a função erro útil para estimar aconvergência de SN(x , f ) para f (x)
εN(x) =∫ L
−LDN(x − y) (f (y)− f (x)) dy (4)
o núcleo de Dirichlet DN(t) se concentra quando N tende a ∞ em uma vizinhança[−δ, δ] da origem e oscila rapidamente no complemento [−L, L] \ [−δ, δ].
i. A integral (4) para x − y = t na região complementar tende a 0 devido às oscilações(Lema de Riemann-Lebesgue). ii. Para |x − y | = |t| < δ, |t DN(t)| é limitada por 1/2e, iii. se f é uma função diferenciável ou Hölder contínua de grau α > 0:|f (y)− f (x)| < C |x − y |α, então iv. a integral de (f (x + t)− f (x))/t sobre [−δ, δ] éproporcional a δα. v. Como δ tende a 0 quando N tende a ∞, o erro εN(x) tende a 0.
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Obtemos de (2) e (3) uma expressão para a função erro útil para estimar aconvergência de SN(x , f ) para f (x)
εN(x) =∫ L
−LDN(x − y) (f (y)− f (x)) dy (4)
o núcleo de Dirichlet DN(t) se concentra quando N tende a ∞ em uma vizinhança[−δ, δ] da origem e oscila rapidamente no complemento [−L, L] \ [−δ, δ].
i. A integral (4) para x − y = t na região complementar tende a 0 devido às oscilações(Lema de Riemann-Lebesgue). ii. Para |x − y | = |t| < δ, |t DN(t)| é limitada por 1/2e, iii. se f é uma função diferenciável ou Hölder contínua de grau α > 0:|f (y)− f (x)| < C |x − y |α, então iv. a integral de (f (x + t)− f (x))/t sobre [−δ, δ] éproporcional a δα. v. Como δ tende a 0 quando N tende a ∞, o erro εN(x) tende a 0.
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Obtemos de (2) e (3) uma expressão para a função erro útil para estimar aconvergência de SN(x , f ) para f (x)
εN(x) =∫ L
−LDN(x − y) (f (y)− f (x)) dy (4)
o núcleo de Dirichlet DN(t) se concentra quando N tende a ∞ em uma vizinhança[−δ, δ] da origem e oscila rapidamente no complemento [−L, L] \ [−δ, δ].
i. A integral (4) para x − y = t na região complementar tende a 0 devido às oscilações(Lema de Riemann-Lebesgue). ii. Para |x − y | = |t| < δ, |t DN(t)| é limitada por 1/2e, iii. se f é uma função diferenciável ou Hölder contínua de grau α > 0:|f (y)− f (x)| < C |x − y |α, então iv. a integral de (f (x + t)− f (x))/t sobre [−δ, δ] éproporcional a δα. v. Como δ tende a 0 quando N tende a ∞, o erro εN(x) tende a 0.
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Obtemos de (2) e (3) uma expressão para a função erro útil para estimar aconvergência de SN(x , f ) para f (x)
εN(x) =∫ L
−LDN(x − y) (f (y)− f (x)) dy (4)
o núcleo de Dirichlet DN(t) se concentra quando N tende a ∞ em uma vizinhança[−δ, δ] da origem e oscila rapidamente no complemento [−L, L] \ [−δ, δ].
i. A integral (4) para x − y = t na região complementar tende a 0 devido às oscilações(Lema de Riemann-Lebesgue). ii. Para |x − y | = |t| < δ, |t DN(t)| é limitada por 1/2e, iii. se f é uma função diferenciável ou Hölder contínua de grau α > 0:|f (y)− f (x)| < C |x − y |α, então iv. a integral de (f (x + t)− f (x))/t sobre [−δ, δ] éproporcional a δα. v. Como δ tende a 0 quando N tende a ∞, o erro εN(x) tende a 0.
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Obtemos de (2) e (3) uma expressão para a função erro útil para estimar aconvergência de SN(x , f ) para f (x)
εN(x) =∫ L
−LDN(x − y) (f (y)− f (x)) dy (4)
o núcleo de Dirichlet DN(t) se concentra quando N tende a ∞ em uma vizinhança[−δ, δ] da origem e oscila rapidamente no complemento [−L, L] \ [−δ, δ].
i. A integral (4) para x − y = t na região complementar tende a 0 devido às oscilações(Lema de Riemann-Lebesgue). ii. Para |x − y | = |t| < δ, |t DN(t)| é limitada por 1/2e, iii. se f é uma função diferenciável ou Hölder contínua de grau α > 0:|f (y)− f (x)| < C |x − y |α, então iv. a integral de (f (x + t)− f (x))/t sobre [−δ, δ] éproporcional a δα. v. Como δ tende a 0 quando N tende a ∞, o erro εN(x) tende a 0.
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Obtemos de (2) e (3) uma expressão para a função erro útil para estimar aconvergência de SN(x , f ) para f (x)
εN(x) =∫ L
−LDN(x − y) (f (y)− f (x)) dy (4)
o núcleo de Dirichlet DN(t) se concentra quando N tende a ∞ em uma vizinhança[−δ, δ] da origem e oscila rapidamente no complemento [−L, L] \ [−δ, δ].
i. A integral (4) para x − y = t na região complementar tende a 0 devido às oscilações(Lema de Riemann-Lebesgue). ii. Para |x − y | = |t| < δ, |t DN(t)| é limitada por 1/2e, iii. se f é uma função diferenciável ou Hölder contínua de grau α > 0:|f (y)− f (x)| < C |x − y |α, então iv. a integral de (f (x + t)− f (x))/t sobre [−δ, δ] éproporcional a δα. v. Como δ tende a 0 quando N tende a ∞, o erro εN(x) tende a 0.
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
A função DN(t) de Dirichlet para N = 5, 15, 30, 50;
-3 -2 -1 1 2 3x
-0.5
0.5
1.0
1.5
DN(x)N = 5
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DN(t) se concentra em uma vizinhança [−δ, δ];
-3 -2 -1 1 2 3x
-1
1
2
3
4
5
DN(x)N = 15
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
DN(t) oscila rapidamente na região complementar de [−δ, δ];
-3 -2 -1 1 2 3x
-2
2
4
6
8
10
DN(x)N = 30
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
A envoltória min(2N + 1, sin−1 t/(2L)) de DN(t) (tangente à função) independe de N ;
-3 -2 -1 1 2 3x
5
10
15
DN(x)N = 50
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
DN(t) não tende a 0 quando N tende a ∞;
-3 -2 -1 1 2 3x
5
10
15
DN(x)N = 5, 10, 15, 30, 50
Aula 2 de Apoio: Convergência da Série de Fourier 13 / 14
Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
A função |t DN(t)| é limitada por 1/2 .
-3 -2 -1 1 2 3x
-0.4
-0.2
0.2
0.4
x DN(x)N = 5
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
A função |t DN(t)| é limitada por 1/2 .
-3 -2 -1 1 2 3x
-0.4
-0.2
0.2
0.4
x DN(x)N = 15
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Fatos gerais sobre a convergência das séries parciaisConvergência pontual das séries parciais
Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
A função |t DN(t)| é limitada por 1/2 .
-3 -2 -1 1 2 3x
-0.4
-0.2
0.2
0.4
x DN(x)N = 30
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
A função |t DN(t)| é limitada por 1/2 .
-3 -2 -1 1 2 3x
-0.4
-0.2
0.2
0.4
x DN(x)N = 50
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Um aproximante da identidade (AI) é uma sequência KN(t), N = 0, 1, . . ., de núcleoscom boas propriedades:
1.∫ L−L KN(t) dt = 1;
2.∫ L−L |KN(t)| dt é limitado;
3. limN→∞∫δ≤|t|≤L |KN(t)| dt = 0, ∀δ > 0.
Se KN(t) é um AI, então limN→∞ KN ∗ f (x) = f (x) uniformemente em [−L, L] paratoda função contínua f .
O núcleo de Dirichlet não satisfaz 2.:∫ L−L |DN(t)| dt cresce como logN, nem 3.
tampouco. Por isso deve-se exigir de f mais que simples continuidade para SN(x , f )convergir para f (x).
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Um aproximante da identidade (AI) é uma sequência KN(t), N = 0, 1, . . ., de núcleoscom boas propriedades:
1.∫ L−L KN(t) dt = 1;
2.∫ L−L |KN(t)| dt é limitado;
3. limN→∞∫δ≤|t|≤L |KN(t)| dt = 0, ∀δ > 0.
Se KN(t) é um AI, então limN→∞ KN ∗ f (x) = f (x) uniformemente em [−L, L] paratoda função contínua f .
O núcleo de Dirichlet não satisfaz 2.:∫ L−L |DN(t)| dt cresce como logN, nem 3.
tampouco. Por isso deve-se exigir de f mais que simples continuidade para SN(x , f )convergir para f (x).
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Um aproximante da identidade (AI) é uma sequência KN(t), N = 0, 1, . . ., de núcleoscom boas propriedades:
1.∫ L−L KN(t) dt = 1;
2.∫ L−L |KN(t)| dt é limitado;
3. limN→∞∫δ≤|t|≤L |KN(t)| dt = 0, ∀δ > 0.
Se KN(t) é um AI, então limN→∞ KN ∗ f (x) = f (x) uniformemente em [−L, L] paratoda função contínua f .
O núcleo de Dirichlet não satisfaz 2.:∫ L−L |DN(t)| dt cresce como logN, nem 3.
tampouco. Por isso deve-se exigir de f mais que simples continuidade para SN(x , f )convergir para f (x).
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Uma função descontínuaTeorema de FourierAproximates da indentidade
Um aproximante da identidade (AI) é uma sequência KN(t), N = 0, 1, . . ., de núcleoscom boas propriedades:
1.∫ L−L KN(t) dt = 1;
2.∫ L−L |KN(t)| dt é limitado;
3. limN→∞∫δ≤|t|≤L |KN(t)| dt = 0, ∀δ > 0.
Se KN(t) é um AI, então limN→∞ KN ∗ f (x) = f (x) uniformemente em [−L, L] paratoda função contínua f .
O núcleo de Dirichlet não satisfaz 2.:∫ L−L |DN(t)| dt cresce como logN, nem 3.
tampouco. Por isso deve-se exigir de f mais que simples continuidade para SN(x , f )convergir para f (x).
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Um aproximante da identidade (AI) é uma sequência KN(t), N = 0, 1, . . ., de núcleoscom boas propriedades:
1.∫ L−L KN(t) dt = 1;
2.∫ L−L |KN(t)| dt é limitado;
3. limN→∞∫δ≤|t|≤L |KN(t)| dt = 0, ∀δ > 0.
Se KN(t) é um AI, então limN→∞ KN ∗ f (x) = f (x) uniformemente em [−L, L] paratoda função contínua f .
O núcleo de Dirichlet não satisfaz 2.:∫ L−L |DN(t)| dt cresce como logN, nem 3.
tampouco. Por isso deve-se exigir de f mais que simples continuidade para SN(x , f )convergir para f (x).
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