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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO ANINHA A FUNÇÃO DO USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

função do uso das tecnologias na educação

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A FUNÇÃO DO USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ Rio Grande,novembro de 2011. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO Planejamento e produção de materiais e o processo De ensino-aprendizagem. A FUNÇÃO DO USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO Atividade interdisciplinar: Professora: Novas tecnologias de informação e comunicação na educação. 2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁEDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO

ANINHA

Rio Grande,novembro de 2011.

A FUNÇÃO DO USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁEducação à distância e tecnologias da educação.

A FUNÇÃO DO USO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Aninha

Atividade interdisciplinar:

Novas tecnologias de informação e comunicação na educação. Planejamento e produção de materiais e o processo De ensino-aprendizagem. Professora:

RIO GRANDE,NOVEMBRO DE 2011.

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“Aprender para nós é construir,reconstruir,constatar para mudar o que não se faz sem abertura ao risco e a aventura do espírito.”(Paulo Freire)

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A FUNÇÃO DAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO.

1.1. O Primeiro contato com os aparelhos tecnológicos.

Inserir-se no mundo tecnológico não é tarefa fácil, exige predisposição ao conhecimento.

Para tanto as mudanças de paradigmas são necessárias.

É preciso considerar o erro como fator de construção do saber.

Precisamos controlar nossas emoções negativas, controlar nossas inseguranças, direcionando

nossa agressividade para a desconstrução de nossas ignorâncias.

O nosso corpo reage negativamente quando demonstramos resistência à mudança. As atividades

cerebrais ficam bloqueadas diante do medo e a aprendizagem fica prejudicada.

O erro foi considerado remotamente como indicador de fracasso, por isso, precisamos

interiorizar esse conceito como fator de construção do saber.

No primeiro contato com um aparelho tecnológico surgem barreiras que poderão desaparecer

com seu uso sistemático.

A concentração de inúmeras funções em um único aparelho inicialmente pode assustar o

utilizador, mas a dinamicidade que ele proporciona quando utilizado desperta motivação para o

uso cada vez mais freqüente. Até que se torna essencial em nossas vidas. Então passamos a

perceber antigas tecnologias como obsoletas.

1.2. Como introduzir inovações na escola?

Não basta introduzir inovações na escola. É preciso reorganizar o currículo escolar,

instrumentalizando professores para o trabalho interdisciplinar.

É preciso também considerar todos os aprendentes numa visão holística.

Planejar o uso da tecnologia nesse rico contexto social.

Na prática devemos organizar grupos de estudo oportunizando a reflexão das implicações dessas

inovações para a construção da sociedade do conhecimento.

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Nesse processo de construção, é preciso uma constante reflexão, como nos coloca Saviani:

“Se o educador não tiver desenvolvido uma capacidade de refletir profundamente, rigorosamente e globalmente, suas possibilidades de êxito estarão bastante diminuídas” (1996, p.26).

ZITKOSKI. J. e Piovesan. J. (2000). A Construção da postura pedagógica e a reflexibilidade da consciência. In (Ed.), Pesquisa das Ciências Humanas (13-15).Editora URI.

...O processo educativo deve ser desencadeado nas condições de aprender criticamente.

Tal processo se dá quando se encontram educandos e educadores permeados pela criação,

investigação, inquietação, curiosidades, humildade e persistência.

Para que isso se torne real, o educador deve respeitar e aprender com os saberes do aluno deve

ter coerência, postura ética e refletir crítica e constantemente sua prática.

Deve estar ciente de que o ensino não se reduz na transferência de conhecimento, mas na

possibilidade de produzir e construir novos conceitos e idéias.

Então, o professor deve ser a imagem viva do aprender a aprender.

Deve saber pensar, informar-se, refazer-se todo dia.

É fundamental que ensine a pesquisar, pois só aprende quem aprende a aprender....

Além disso, conforme o educador Paulo Freire (1994), o ato de ensinar é algo que precisa ser

feito com alegria e esperança, bem como ser movido pela curiosidade, que faz comparar,

perguntar, refletir. (Zitkoski. J e Piovesan, 2000, p.17).

A curiosidade que move que insere na busca é através dela que se aprende e ensina-se. Como nos coloca Teles (1992):

“Só se desenvolve consciência crítica, só se atinge o pensamento lógico ,só se desenvolve a verdadeira humanidade do homem ’ , só se completa o processo de ‘ hominização ’ (tornar-se humano,tornar-se pessoa ) num ambiente de ludicidade. (“prazer, lazer, amor, respeito e liberdade)”. (Teles, 1992, p.18).

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Temos muito que repensar nossos conceitos sobre tempo, espaço e relação de poder.

A mobilização deve ter o sentido de não nos deixarmos vencer pelos sentimentos egoístas ou

derrotistas.

Através do uso das tecnologias na educação podem ser construídas pontes de relação dos sujeitos

com o conhecimento de forma lúdica.

A ludicidade estabelece relações simbólicas com o saber.

Paulo Nunes de Almeida relata as contribuições das atividades lúdicas para a construção de uma sociedade ética e participativa:

“A educação lúdica na sua essência, além de contribuir

e influenciar na formação da criança e do adolescente possibilitando um crescimento sadio e enriquecimento permanente , integra-se ao mais alto espírito de uma prática democrática enquanto investe em uma produção séria do conhecimento.A sua prática exige a participação franca ,criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio.”(Almeida, p.41).

1.3.Formação de professores:

O ser humano, durante seu processo de vida, constrói-se e reconstrói-se permanentemente.

Nesse âmbito, a construção da postura filosófica que está por trás da prática dos professores é

um problema de grande atualidade e relevância.

... Para a construção de uma postura filosófica, o pensar radical é fundamental, pois insere a

reflexão crítica e sistemática sobre o ser humano, a sociedade, o mundo.

Nesse aspecto, os cursos de formação de profissionais devem proporcionar uma compreensão

sistemática do processo educativo, para que o trabalho pedagógico se desenvolva para além do

senso comum, tornando-se planejado e conscientizador.

A construção da postura pedagógica do educador exige aspectos importantes, como a

permanente qualificação, que garanta a obtenção constante de conhecimentos científicos

atualizados para o ensino; uma formação pedagógica, na qual a atividade de ensinar supere o

senso comum e seja sistematizada; e, finalmente, uma sólida formação ética e política para

desenvolver uma educação voltada para valores, tendo em vista uma sociedade mais justa e

igualitária.

Cabe aos professores o direcionamento dessas construções de forma coletiva.

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O conhecimento complexo só acontece na construção coletiva.

Conscientizar, para aplicação sustentável das tecnologias também é tarefa dos educadores.

A escola precisa sempre buscar caminhos para que todos se beneficiem do conhecimento.

Figura 1-Escola em rede.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ALARCÃO.Isabel.Professores reflexivos em uma escola reflexiva.São Paulo. E.Cortez,2003.

ALMEIDA.Paulo Nunes.Educação lúdica:técnicas e jogos pedagógicos.São Paulo,.E.Loyola,1990.

SAVIANI.D.Educação:do senso comum à consciência filosófica.

São Paulo.Autores Associados,1996.

PIAGET.Jean. A formação do símbolo na criança:imitação,sonho,imagem e representação.

Rio de Janeiro, Zahar editores, 1975.

_ Escola e democracia.

São Paulo.E.Cortez,1986.

_Pedagogia histórico-crítica.

São Paulo.Autores Associados,1997.

SUDBRACK.E.M.Pesquisas em Ciências Humanas .

Frederico Westphalen .E.URI, 2000.

TELES. M.L.S.Educação, a revolução necessária.Petrópolis: Vozes, 1992

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