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Função Pública Revista do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte Abril 2017 · www.stfpsn.pt EM LUTA PELOS DESCONGELAMENTOS DAS CARREIRAS TEMA p.04

Função Pública - STFPSN · soberana de um povo e persiste em tentar eternizar a política de empobrecimento do país. Para tal é necessário combater as causas que estão na origem

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FunçãoPública

Revista do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte

Abril 2017 · www.stfpsn.pt

EM LUTA PELOSDESCONGELAMENTOSDAS CARREIRAS

TEMA p.04

PORTO - SedeRua Vasco de Lobeira, nº 47/514249-009 PortoT. 225574060 | F. [email protected]

BRAGA - DelegaçãoAvª Imaculada Conceição, nº 3884700-034 BragaT. 253610712 | F. [email protected]

BRAGANÇA - DelegaçãoEdifício Translande, Avª Sá Carneiro, r/c, loja 335300-252 BragançaT. 273331642 | F. [email protected]

VIANA DO CASTELO – DelegaçãoRua do Anjinho, nº 43 – 454900-320 Viana do CasteloT. 258823218 | F. [email protected]

03 EDITORIALORLANDO GONÇALVES

04 TEMADESCONGELAMENTOS

05 OPINIÃOVALDEMAR MADUREIRA

08 RELATÓRIO E CONTASPROPOSTA DE 2016

13 BALANÇOCONTAS DE 2016

16 JURÍDICOO REGIME DE MOBILIDADE

18 ESTUDOEUGÉNIO ROSA

20 SECTORESACTIVIDADE E LUTA

21 PROTOCOLOSTURISMO

22 FORMAÇÃOCALENDÁRIO FORMAÇÃO

23 SEMINÁRIOSCICLO 2017

NOVASINSTALAÇÕESEM VILA REALRUA MARECHAL TEIXEIRA REBELO, 13, LOJA S5000-525 VILA REALT. 259324737M. 968481132F. [email protected]

EditorialCaros Associados,

Não nos deixemos iludir ou enganar, porque como diz o ditado “de boas intenções está o inferno cheio”.

De facto, as recentes notícias de que o défice orçamental ficou nos 2,1% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2016 são positivas para todos os portugueses. Os indicadores económicos apontam que as previsões do governo estavam certas e que estamos no caminho certo do cumprimento das metas a que nos propusemos aquando do encerramento do processo de aplicação de sanções pela União Europeia, por causa do défice excessivo.

Porém, da leitura do relatório do INE (Instituto Nacional de Estatística), esta redução ficou a dever-se, sobretudo, ao travamento do endividamento público e às receitas correntes.

E as receitas de capital? E o investimento, onde está? Como fica o capital humano da Administração Pública, ou seja, os seus trabalhadores? Não podemos só apertar o cinto… até porque não é mais possível fazê-lo! O nível de vida tem aumentado todos os anos e o poder real de compra dos trabalhadores tem sido inversamente proporcional – tem diminuído todos os anos. Ora, o dito bom caminho parece ser só para alguns, pois os trabalhadores da Administração Pública continuam estagnados e até paralisados, sob o ponto de vista económico individual.

Do programa deste XXI Governo Constitucional (2015-2019) consta, entre outras parangonas, o “virar a página da austeridade, relançar a economia e o emprego” assente em três pilares: aumentar o rendimento das famílias em prol do estímulo da economia, resolver o problema de financiamento das empresas e aumentar a empregabilidade, em simultâneo com o combate à precariedade dos vínculos laborais.

Alguma coisa tem vindo a ser feita, mas não chega. Não chega a reposição dos feriados, não chega o aumento do salário mínimo (que ainda está muito aquém do desejável), ou o tímido aumento do subsídio de alimentação, não chega a reposição das 35 horas de trabalho semanal (que ainda não são para todos os trabalhadores), não chegam as reduções parciais de taxas e «taxinhas» sobre os salários dos trabalhadores, não chega fazer, obviamente, promessas eleitorais e apresentar um programa governativo.

É preciso vontade e atuar diligente e rapidamente no cerne das questões que preocupam os trabalhadores da Administração Pública, tais como:

· o aumento dos salários para todos os trabalhadores;

· a justiça e a equidade social e laboral;

· a dignidade das condições de trabalho, designadamente, das condições de saúde e de segurança no trabalho;

· o respeito dos direitos sociais e laborais, individuais e coletivos, nomeadamente por recurso a uma franca negociação coletiva;

· o descongelamento das carreiras, ao nível das progressões e promoções, em todos os setores de atividade da Administração Pública;

· a reestruturação das carreiras e a criação de carreiras específicas;

· a eliminação do trabalho precário;

· a afetação de recursos humanos aos serviços que, na sua maioria, se encontram com défices elevados de número de trabalhadores para o seu capaz funcionamento;

· integração, nos quadros de pessoal, dos trabalhadores que se encontram em processos de requalificação;

· a promoção de medidas conducentes à efetiva mobilidade, designadamente, à mobilidade intercarreiras e da respetiva consolidação;

· o aumento geral das reformas;

· a reposição da idade de reforma para os 65 anos; e,

· o desagravamento das penalizações das reformas antecipadas e a revogação do fator de sustentabilidade, tendo como referência a idade de acesso à mesma e a carreira contributiva dos trabalhadores.

E é esta exigência de resposta aos problemas dos trabalhadores que nos dá a prioridade quotidiana para continuarmos a luta pelos direitos, salários e reformas que são devidos aos servidores do Estado!

O STFPSN tem vindo a procurar a sua estabilidade financeira e, como já vem sendo do conhecimento dos Associados, o Nosso Sindicato aposta fortemente na consolidação das suas contas, como se tem verificado, não obstante todas as contrariedades no caminho para o sucesso, objetivo esse que temos conseguido alcançar na íntegra. Contudo, jamais o desenrolar da N/ atividade sindical poderá ser afetado por estas realidades.

Dito isto, resta-me firmar que é nossa vontade e convicção continuar a pugnar pelas reivindicações legítimas dos trabalhadores que representamos, bem como exigir do Governo que cumpra as suas promessas, de forma justa e igualitária.

Vamos continuar a luta, pois não podemos esmorecer à mercê de migalhas que nos vão sendo dadas. Precisamos do pão. A luta tem que prosseguir!

Orlando GonçalvesCoordenador do STFPSN

03 EDITORIAL

TEMA 04

tema

05 TEMA

Só a luta é o caminho!

A elevada desvalorização salarial operada nos últimos anos, agora mais visível com a reposição do pagamento do subsídio de Natal, apenas poderá ser anulada com o descongelamento das posições remuneratórias e da progressão nas carreiras, a par da actualização de salários e pensões, revertendo os seus efeitos muito negativos nas vidas dos trabalhadores, pensionistas e aposentados da Administração Pública.

Em janeiro de 2017, os trabalhadores e aposentados da Administração Pública receberam uma remuneração/pensão líquida inferior à que tinham recebido no mês anterior. Tal não se deveu à reintrodução de cortes salariais, mas ao pagamento de metade do subsídio de Natal no mês em que ele deveria ser pago na totalidade.

Este retomar, ainda que parcial, da normalidade vem evidenciar a denúncia que a Frente Comum sempre fez: a desvalorização dos salários e pensões e dos subsídios de férias e de Natal.

O congelamento da generalidade das carreiras desde 2005, a não actualização dos salários e das pensões, imposta por sucessivos governos; o elevadíssimo peso da carga fiscal e os cortes salariais e nas pensões, entre 2011 e 2016 contribuíram para o empobrecimento generalizado de trabalhadores e pensionistas da Administração Pública.

Apesar de os cortes salariais já terem sido eliminados em 2016, a verdade é que, em 2017, o salário líquido dos trabalhadores da Administração Pública se mantém inferior ao auferido em 2010, antes da imposição desses cortes, o que mostra bem o peso dos demais factores de redução.

O pagamento do subsídio de Natal em duodécimos prosseguia dois objectivos: por um lado, disfarçar a redução salarial líquida mensal; por outro lado, levar à sua absorção na remuneração mensal levando, dessa forma, à sua eliminação. Os governantes não conseguiram concretizar essa eliminação, mas, até hoje, o subsídio de Natal tem estado ao serviço da política de redução salarial, disfarçando-a.

Para a FCSAP, o problema não está no pagamento de parte do subsídio de Natal no mês de novembro, pois entende que todo o subsídio deverá ser pago integralmente nesse momento; a questão tem a ver com o indispensável e inadiável aumento dos salários e pensões, para o que contribuirão o descongelamento das carreiras, a contagem integral do tempo de serviço e correspondente reposicionamento na carreira, a actualização anual dos salários e pensões e a alteração urgente dos escalões de IRS, aliviando a carga fiscal de quem trabalha.

DESCONGELAR CARREIRAS E PROGRESSÕES REMUNERATÓRIAS, ACTUALIZAR SALÁRIOS E PENSÕES

TEMA 06

Sendo de registar o défice orçamental, de 2,1% do PIB em 2016, importa ter presente que este valor resultou em grande parte de uma redução brutal do investimento público e da opção de adiar os aumentos salariais e o descongelamento da progressão nas carreiras aos trabalhadores da administração pública. Para atingir este valor, sacrificou-se o crescimento económico, que poderia ser mais robusto, e a evolução da melhoria das condições de vida dos trabalhadores e das suas famílias.

  A tese de que, com este resultado e a saída formal do procedimento por défice excessivo, o país ganha reconhecimento externo, nomeadamente junto da União Europeia, cai por terra quando verificamos as posições do Banco Central Europeu e a pressão por este exercida em vésperas de apresentação do Plano Nacional de Reformas.

  Esta é mais uma manobra de ingerência e chantagem inadmissível de quem tem dificuldade em respeitar a vontade

soberana de um povo e persiste em tentar eternizar a política de empobrecimento do país.

  Para tal é necessário combater as causas que estão na origem dos problemas, como a dívida, o Tratado Orçamental e o modelo de baixos salários e trabalho precário e se assuma uma política que estimule a produção de valor acrescentado e uma mais justa distribuição da riqueza, aposte na defesa e melhoria dos direitos individuais e colectivos dos trabalhadores e invista mais na saúde, na educação e na segurança social, enquanto vértices da coesão social.

  Neste quadro e apesar dos números do OE, persistem défices gritantes na valorização do trabalho e dos trabalhadores a que urge responder, quanto antes. Haja força e determinação política para o fazer atempadamente para bem dos trabalhadores, do povo e do país.

temaPERSISTEM DÉFICES NA VALORIZAÇÃO DO TRABALHO 

Para a CGTP-IN este é o momento de combater os interesses dos privilégios instalados e dar um novo impulso às medidas de recuperação de rendimentos.

As carreiras na Administração Pública estão, na sua esmagadora maioria, congeladas há mais de 10 anos e as remunerações desde 2009. Tudo isto é esquecido. E quando se referem à reposição dos cortes das remunerações esquecem também, por desconhecimento ou intencionalmente, mais de 30,4% dos trabalhadores da Administração Central e 76,4% dos trabalhadores da Administração Local (autarquias) que não tiveram qualquer reposição.

Pelo menos 280.000 trabalhadores das Administrações Públicas Central, Local e Regional, que correspondem a 44% dos trabalhadores da Administração Pública (sem contar com as Forças Armadas, que têm as suas remunerações congeladas desde 2009), não sentiram os efeitos da reposição do corte das remunerações. Se adicionarmos a estes as categorias em que muitos trabalhadores também não sentiram esses efeitos – técnicos superiores, enfermeiros e oficiais de justiça – por terem ganhos mensais inferiores a 1.500€/mês esse número aumenta para 359.453, o que corresponde a 57% de todos os trabalhadores da Administração Pública sem as Forças Armadas. Portanto, entre 44% e 57% dos trabalhadores da Administração Pública (não inclui as Forças Armadas) não sentiram os efeitos da reposição dos cortes de remunerações. E muitos destes trabalhadores têm remunerações entre os 600€ e os 780€ (não considerando os cerca de 71.000 que recebem apenas o salário mínimo nacional).

Acresce que há um conjunto de profissões (12, abrangendo mais de 403.000 trabalhadores) cujas

remunerações nominais em 2016, mesmo com reposição dos cortes, são inferiores às de 2011, ano em que as remunerações pagas já tinham sofrido o “corte do governo de Sócrates” (entre 3,5% e 10% nas remunerações superiores a 1.500€, sendo a média do corte 5%). E isto acontece porque,

para além dos cortes de remunerações que estão a ser agora repostos, muitos trabalhadores perderam, no período 2011-2015, vários suplementos que não são repostos (ex. horas de qualidade). Para além disto existe ainda o aumento da taxa de desconto para a ADSE para 3,5% (+133%), o enorme aumento de impostos (+3,7p.p.), e a inflação que corroeu os salários e que, entre 2010 e 2016, foi superior a 8%, o que, em conjunto, determinou uma redução do poder de compra dos trabalhadores superior a 14,3%. E isto sem entrar em consideração com a eliminação de vários complementos e com a redução d o p a g a m e n t o p o r h o r a s extraordinárias, o que reduziu o ganho médio nominal a muitos trabalhadores.

Todavia a maioria dos órgãos de informação quando se referem aos efeitos da reposição dos cortes de remunerações tratam esta matéria como tal medida tenha “beneficiado” todos os trabalhadores. Tal não corresponde à verdade. E não é também um “benefício”, pois é apenas a reposição de um corte feito desde 2011 nos salários dos trabalhadores que causou a perda de centenas de milhões de euros de rendimentos aos trabalhadores. A falta de rigor no tratamento desta e de outras questões é também uma forma de manipulação da opinião pública que deve ser repudiada. 

OS SALÁRIOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO ESTÃO A SUBIR!

A Frente Comum exige o descongelamento das posições remuneratórias já em 2017 e a actualização e valorização dos salários de todos os trabalhadores da Administração Pública.

07 OPINIÃO

O Governo PS anda num afã procurando transferir para as autarquias competências que até hoje têm sido suas, aliás como dispõe a Constituição da República. As áreas mais afectadas são as da educação, saúde e segurança social. Muitos autarcas estão ansiosos por receber essas competências quando muitos deles privatizaram, e continuam a privatizar, competências que são originariamente suas, designadamente as que respeitam ao abastecimento de água, à rede de saneamento e à limpeza do lixo. Alguns desses autarcas confessam que não sabem como vão satisfazer essas novas competências, mas se outros aceitam não se atrevem a recusar porque ficariam mal, pensam, entre os seus eleitores. O Estado sofrerá uma profunda reconfiguração e o Governo transfere as responsabilidades para as autarquias.

Uma primeira exigência a merecer a maior atenção é a de que deve continuar a ser garantida a universalidade do acesso das populações aos bens e serviços públicos, não podendo baixar a sua qualidade nem dificultar o acesso a quaisquer populações.

Uma segunda exigência é a de que a transferência das competências seja acompanhada das verbas necessárias, não apenas os encargos e os descontentamentos das populações.

Uma terceira exigência é que deve ficar garantida a gestão pública dos serviços, a coesão do território e a unidade do Estado. É que pode acontecer, a qualquer tempo, haver autarquias a sentirem que os recursos transferidos são insuficientes e serem tentadas a recorrer à privatização ou, como lhe chamam, à concessão. Isso significará uma machadada na universalidade da prestação desses serviços. Por outro lado, corre-se os riscos, bem acentuados, de aumento das assimetrias regionais e da desertificação do País.

Não admira que já haja quem diga que, daqui a poucas dezenas de anos, 80% da população portuguesa viverá no litoral. Diga-se que tudo tem sido feito para que tal aconteça com maior brevidade, fechando-se centros de saúde, escolas e outros serviços públicos. Fazem tudo isto, tudo isto tem sido feito pelos sucessivos governos, e depois vêm, com toda a hipocrisia lamentar a ausência de população jovem e, mesmo, a falta de

gente que faça a limpeza das matas para que seja minimizada a ocorrência de fogos florestais. Os discursos podem ser bonitos, mas a realidade vai desmentindo a beleza das palavras.

Temos, comprovadamente, um País assimétrico e uma grande parte dele deixado, praticamente, ao abandono mas procurando sobrev iver , a inda que penosamente. Desperdiçam-se as riquezas e potencialidades desse País quase esquecido. Fica longe dos centros de decisão.

Tudo isto é feito com a garantia do “respeito pela autonomia do poder local democrático”. Sempre assim aconteceu. O último Governo PSD/CDS-PP, tendo a crise como argumento, extinguiu mais de mil freguesias, afastando eleitos da população, e criou medidas que limitaram a autonomia e a capacidade de realização do poder local.

As políticas que têm sido desenvolvidas pelos sucessivos governos não procuram satisfazer o preceito da Constituição da República, art.º 9º, alínea g) que diz que é tarefa fundamental do Estado “promover o desenvolvimento harmonioso de todo o território nacional, tendo em conta, designadamente, o carácter ultraperiférico dos arquipélagos dos Açores e da Madeira”. Sublinho “promover o desenvolvimento harmonioso de todo o território nacional”. Mas o que tem sido feito, tem acentuado a desarmonia.

Em vez de processos controversos e com intenções que não são a de promover o desenvolvimento harmonioso do País, é obrigação de qualquer governo cumprir a Constituição e, assim, desenvolver o processo de criação das regiões administrativas.

Esta deveria ser uma prioridade para o Governo PS!

Tudo isto estará em causa nas próximas eleições autárquicas, a realizarem-se previsivelmente no último trimestre deste ano. Desconfiguração do Estado, desenvolvimento assimétrico do País, problemas para os trabalhadores das áreas atingidas. Mais uma vez estamos confrontados com um trabalho que não foi transparente, digamos honesto, quanto aos seus objectivos, nem competente ao não considerar a Constituição.

Características que são indispensáveis no exercício de qualquer cargo público, seja de nível central ou local.

MUNICIPALIZAÇÃO, RECONFIGURAÇÃO DO ESTADO, DESRESPEITO PELA CONSTITUIÇÃO

Valdemar MadureiraPresidente da Assembleia-Geral do STFPSN

ACTIVIDADES 08

Introdução O presente Relatório, procura dar a conhecer a actividade desenvolvida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN) no ano de 2016, acompanhado das Contas referentes ao mesmo período, pelo que, consideramos pertinente referenciar alguns aspectos da conjuntura em que se desenvolveu a actividade do STFPSN no período considerado.

Não tendo o ano 2016 correspondido às expectativas legítimas dos trabalhadores em matéria laboral configurando uma efectiva mudança que permitisse o desenvolvimento do País nas suas dimensões económica, social e cultural há, contudo, que registar alguns efeitos positivos resultantes da resistência sindical.

Neste contexto, podemos afirmar que a perseverança dos trabalhadores foi contínua e determinante de modo a que alguns direitos anteriormente retirados pudessem ser repostos, nomeadamente, os quatro feriados e o corte dos salários, o aumento do Salário Mínimo Nacional, Pensões e Reformas, o fim progressivo da sobretaxa de IRS mostrando que a melhoria dos direitos laborais e de condições de vida é possível e que os Sindicatos são a garantia de uma intervenção consequente na defesa dos direitos laborais e motor do progresso e justiça social.

Com efeito, não poderemos compreender o progresso e justiça social sem abordar as funções sociais do Estado. Estas são indissociáveis da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, consubstanciado na universalidade do acesso à Saúde, à Educação, à protecção social e na prestação directa

de serviços aos cidadãos e atribuindo à Administração Pública e aos seus trabalhadores um papel fundamental.

Por conseguinte, o STFPSN tem vindo a intensificar o seu combate contra o postulado da descentralização administrativa de que é exemplo a municipalização, um instrumento de destruição das funções sociais do Estado e de aumento das desigualdades sociais que retira das competências da Administração Pública Central políticas e decisões que devem ser observadas e implementadas no plano nacional e não local.

Este cenário exigiu e continua a exigir a necessidade do STFPSN organizar, mobilizar e tomar medidas de reforço da actividade sindical com acções contínuas que registaram a presença de milhares de trabalhadores nas iniciativas realizadas ao longo do último ano.

No plano organizacional interno, o ano de 2016 ficou registado pelas eleições para os Corpos Sociais do STFPSN, em 22 de Março, onde participaram neste acto mais de 3.000 associados e a sua presença em Congressos das estruturas nacionais onde é filiado, Confederação Nacional dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-IN) e Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).

Acresce ainda a consolidação da sua influência junto dos trabalhadores registando 843 novas sindicalizações e a eleição de mais de 180 delegados sindicais.

Por fim, no plano financeiro o STFPSN registou uma contínua racionalização dos recursos disponíveis e, sem embargo de despesas consideradas de carácter excepcional, pudemos observar a contínua recuperação do défice.

2016 Proposta de

Relatório e contas

ACÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2016

AO NÍVEL GLOBAL

8/Março – participação nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, promovida pela CGTP-IN;

31/Março – participação na MANIFESTAÇÃO Nacional da Juventude, em Lisboa, com CONCENTRAÇÃO de jovens trabalhadores no Largo de Camões;

25/Abril – participação nas comemorações do 25 de Abril, promovidas pela CGTP-IN;

1/Maio – participação nas comemorações do 1º de Maio, promovidas pela CGTP-IN;

1 8 / J u n h o – p a r t i c i p a ç ã o n a M A N I F E S T A Ç Ã O / CONCENTRAÇÃO, em Lisboa, promovida pela CGTP-IN, em defesa da Escola Pública gratuita e de qualidade exigindo a não duplicação do financiamento e a garantia de financiamento à Escola Pública, e que o apoio financeiro a colégios privados tenha lugar apenas quando a resposta pública é insuficiente;

26 a 30/Setembro – participação na Semana Nacional Esclarecimento, Reivindicação e Luta, promovida pela CGTP-IN;

Outubro – PETIÇÃO promovida pela CGTP-IN que visa exigir a garantia do direito à Contratação Colectiva, revogar a norma da caducidade das Convenções Colectivas e assegurar o direito de negociação na Administração Pública;

AO NÍVEL GERAL (FUNÇÃO PÚBLICA)

29/Janeiro – GREVE Nacional, pela reposição imediata das 35 horas de trabalho semanal;

15/Abril – CONCENTRAÇÃO de dirigentes, delegados e activistas sindicais, junto à Residência Oficial do Primeiro Ministro contra a ausência de compromisso de revogação da legislação que fixou as 40 horas de trabalho semanal e a reposição das 35 horas;

20/Maio – MANIFESTAÇÃO Nacional, em Lisboa, pelo aumento dos salários e pensões, pelo descongelamento das posições remuneratórias, pelas 35 horas semanais para todos, pelo fim da requalificação, pela estabilidade de emprego e contra a precariedade;

18/Novembro – MANIFESTAÇÃO Nacional dos Trabalhadores da Administração Pública, em Lisboa, pelo aumento real dos salários e pensões, pelo descongelamento da progressão nas carreiras e posições remuneratórias, pela aplicação das 35 horas semanais para todos os trabalhadores, pela reposição dos escalões de IRS existentes antes da entrada da TROIKA em Portugal, pela restituição dos dias de férias roubados, garantindo 25 dias de férias, majorados com dias de idade e de serviço, independentemente do vínculo laboral; revogação das normas laborais mais gravosas da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, entre outras matérias;

AO NÍVEL SECTORIAL

Janeiro – Petição pela defesa da universalidade da Escola Pública e contra a aprovação de legislação que promova a municipalização do Ensino e em defesa da exclusiva gestão e vinculação do pessoal não docente ao Ministério da Educação;

4/Março – CONCENTRAÇÃO de dirigentes e delegados sindicais no Ministério da Saúde com o objectivo de exigirem o agendamento de reunião pedida há mais de dois meses e que visa abordar matérias relacionadas com a redução da duração da semana de trabalho para as 35 horas; a eliminação da precariedade nos contratos e a valorização das carreiras profissionais específicas da Saúde;

6/Abril – CONCENTRAÇÃO de Guardas Florestais do SEPNA/GNR junto ao Ministério da Administração Interna (MAI) a fim de exigir o agendamento de reunião pedida há mais de três meses e dar início às negociações do Caderno Reivindicativo;

15/Abril – ENCONTRO Nacional de Trabalhadores Não Docentes das Escolas e Jardins de Infância da rede pública com vista a definir as principais matérias a negociar com o governo: a consagração da Escola Pública, universal e gratuita, a cessação imediata e a anulação dos diversos modelos de municipalização da Escola Pública; a aprovação de um estatuto específico para os trabalhadores não docentes; a criação de carreiras especiais de técnico superior de serviço social, psicólogo, assistente de administração escolar e de assistente de acção educativa; a vinculação de todos os trabalhadores não docentes ao Ministério da Educação e a subordinação hierárquica exclusiva às direcções das escolas e agrupamentos; a actualização dos rácios de pessoal não docente, de acordo com a realidade e as necessidades de cada edifício escolar; a integração nos mapas de pessoal de todos os trabalhadores com vínculo precário, cujas funções correspondam a necessidades permanentes das escolas; a criação de um regime específico de deslocação dos trabalhadores não docentes, entre e s t a b e l e c i m e n t o s d o m e s m o a g r u p a m e n t o o u

09 ACTIVIDADES

ACTIVIDADES 10

mega-agrupamento; a fixação da duração semanal de trabalho nas 35 horas e nas 7 horas diárias e a adaptação do estatuto disciplinar à especificidade dos estabelecimentos de educação e ensino;

21/Maio – GREVE dos Trabalhadores dos Museus, Palácios, Monumentos e Sítios Arqueológicos ao trabalho suplementar;

28/Julho – GREVE nacional dos Trabalhadores da Saúde, pelas 35 horas de trabalho semanal, pelo justo pagamento do trabalho extraordinário, pela admissão de pessoal para as diversas carreiras do Serviço Nacional de Saúde e negociação de Acordo Colectivo de Trabalho;

3/Agosto – VIGÍLIA de dirigentes e activistas sindicais para exigir resposta do Secretário de Estado da Administração Interna às reivindicações que lhe foram apresentadas no âmbito da carreira de Guarda Florestal do SEPNA/GNR;

6/Agosto a 31/Dezembro – GREVE ao trabalho extraordinário dos trabalhadores do INEM, por uma carreira mais digna e uma justa transição para a nova carreira de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH), pela aplicação efectiva das 35 horas, pelo pagamento de trabalho extraordinário e pelo recrutamento de novos trabalhadores e por condições de trabalho dignas;

8/Setembro – GREVE com MANIFESTAÇÃO Nacional de Guardas Florestais, em Lisboa, pela reversão do processo de extinção da carreira de Guarda Florestal do SEPNA/GNR, a atribuição dos suplementos remuneratórios reivindicados e o pagamento dos retroactivos da valorização salarial prevista no D.L. nº 247/2015, de 23/10;

17/Novembro – GREVE no Agrupamento de Escolas de Mondim de Basto contra a falta de pessoal não docente e pela revogação da Portaria de Rácios;

22/Novembro – GREVE na Escola Secundária Inês de Castro contra a falta de pessoal não docente e pela revogação da Portaria de Rácios;

OUTRAS INICIATIVAS

26 e 27/Fevereiro – participação no XIII Congresso da Confederação Geral de Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional;

22/Março – Eleições para os Corpos Sociais – quadriénio 2016 – 2020;

22/Abril – Assembleia-Geral de Associados para aprovação do Relatório de Actividades e Contas de 2015;

27/Maio – Seminário subordinado ao tema “A Actividade do Dirigente Sindical”

2 e 3/Junho - participação no XI Congresso na Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais;

1/Julho – participação no IX Congresso da União de Sindicatos de Braga / CGTP-IN;

8/Julho – participação no XI Congresso da União de Sindicatos do Porto / CGTP-IN;

15/Dezembro – Assembleia-Geral de Associados do STFPSN, para aprovação do Plano de Actividades e Orçamento para 2017.

INICIATIVAS DA COMISSÃO DE APOSENTADOS E REFORMADOS (CAR)

17/Fevereiro – participação na visita guiada à Biblioteca Municipal do Porto a convite da Inter-Reformados/CGTP-IN;

24/Março – Tertúlia subordinada ao tema Cidadania e Participação;

Abril – participação, organização e mobilização nas Acções de Luta promovidas pelo MURPI a fim de exigir aumentos dignos de pensões;

25/Abril e 1º de Maio – participação nas iniciativas comemorativas;

19/Maio – Tertúlia subordinada ao tema Tecnologias de Informação para Aposentados;

Setembro – participação, organização e mobilização nas Acções de Luta promovidas pelo MURPI, a fim de exigir aumentos dignos de pensões;

13/Setembro – Visita guiada ao Museu Mineiro de São Pedro da Cova;

Outubro – participação na visita guiada aos Jardins dos Fontenários da Águas do Porto (Câmara Municipal do Porto) a convite da Inter-Reformados/CGTP-IN;

Novembro – participação no Plenário e Magusto promovido pela Inter-Reformados/CGTP-IN;

16/Dezembro – Workshop sobre Pintura de Lenços;

16/Dezembro – Almoço / convívio de Natal;

16/Dezembro – Lançamento do Livro Envelhecimento, P e r s p e c t i v a s , R e p r e s e n t a ç õ e s e S o l i d a r i e d a d e Intergeracional, da autora Maria Luz Cabral.

11 ACTIVIDADES

GREVESCONCENTRAÇÕESMANIFESTAÇÕES

REUNIÕES/VISITASALOCAISTRABALHO

NºPRESENÇASREUNIÕES/VISITAS

ASSEMBLEIASDELEGADOS

7 10 207 688 2

Actividade sindical

NOVOSSÓCIOS DESISTÊNCIAS SÓCIOSACTIVOSDELEGADOSELEITOS

TOTALDEDELEGADOS

843 1.182 12.991 183 700

Acção Sindical

Sindicalização

DISTRITO NºMESASDEVOTO TOTALINSCRITOS 11.703

PORTO 120

BRAGA 44 TotaldeVotantes 3.088

BRAGANÇA 12 VotosnaListaA 2.888

VIANADOCASTELO 18 VotosNulos 51

VILAREAL 20 VotosBrancos 149

TOTAL 214

Eleições Corpos Gerentes Quadriénio 2016 – 2020

ACTIVIDADES 12

ServiçosFormação

Profissional

Protocolos

AçõesRealizadas(turmas) PORTO 8

BRAGA 5

BRAGANÇA 0

VIANACASTELO 0

VILAREAL 6

TOTAL 19

Formandos(Sócios) PORTO 209

BRAGA 96

BRAGANÇA 0

VIANACASTELO 0

VILAREAL 78

TOTAL 383

Protocolos Associados

Universidades

Ins1tutoSuperiordaMaia 16

EscolaSuperiordeEducaçãodePaulaFrassine= 2

UniversidadeFernandoPessoa 5

UniversidadeLusíada 2

UniversidadeLusófona 2

UniversidadePortucalense 6

Ins1tutoPolitécnicodeGestãoeTecnologiadeVilaNovadeGaia 1

UniversidadePopulardoPorto 0

EscolaSuperiorArKs1cadoPorto 2

Ins1tutoSuperiordeTecnologiasAvançadas 1

Ins1tutoSuperiordeEducaçãoeTrabalho 1

SUB-TOTAL 38

OutrosProtocolos

SegurodeSaúdeFidelidade/Mul1care 357*

Outros 2

BP 419*

SUB-TOTAL 778

TOTAL 816* nº de cartões emitidos

13 CONTAS

Em Euros

CÓDIGO CONTAS RUBRICAS Notas Dezembro 2016 Dezembro 2015

ATIVO NÃO CORRENTEATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

431+432 Terrenos e Edificios 6 e 6.1 1.427.971,70 1.432.294,31433 Equipamento Básico 6 e 6.2 24.842,22 19.970,08434 Equipamento de Transporte 6 e 6.3 0,00 0,00435 Equipamento Administrativo 6 e 6.4 57.601,82 62.619,50

Total Ativos Fixos Tangíveis 1.510.415,74 1.514.883,89

453 Investimentos em Curso 0,00 0,00

Total Activo Não Corrente 1.510.415,74 1.514.883,89

ACTIVO CORRENTE242+245 Estado e outros entes públicos 0,00 0,002321+2322 Adiantamentos a dirigentes e pessoal 8.2 7.955,23 8.755,65278 Cauções 8.2 1.007,74 1.007,74278+261 Outras Contas a Receber-Devedores diversos 8.2 24.467,00 86.197,892721 OCR (Devedores por Acréscimo de Rendimentos) 8.2 762,66 1.307,89281 Diferimentos (Gastos a Reconhecer) 9.1 3.796,74 5.787,82

Subtotal 37.989,37 103.056,99Caixa e Depósitos Bancários

13 Depósito Prazo - Novo Banco 4 e 8.1 165.000,00 165.000,0013 Depósito a Prazo- Montepio Geral 4 e 8.1 160.000,00 290.000,0012 Depósitos à Ordem 4 e 8.1 99.447,07 49.983,9611 Caixa 4 e 8.1 4.202,03 2.989,30

Subtotal Caixa e Depósitos Bancários 428.649,10 507.973,26

Total Activo Corrente 466.638,47 611.030,25

TOTAL DO ACTIVO 1.977.054,21 2.125.914,14

FUNDOS PATRIMONIAIS e PASSIVOFUNDOS PATRIMONIAIS

Fundos, Reservas e Resultados 511 Fundo Reserva pª Financ.Serviço Contencioso 10.1 322.637,98 322.637,98512 Fundo Reserva Sindical 10.1 132.362,02 132.362,02513 Fundo Campanha Sindicalização 10.1 0,00 0,0055 Outras Reservas 5,10.1,10.2 1.517.201,77 1.585.886,39

Subtotal 1.972.201,77 2.040.886,39561 Resultados Transitados 10.1 0,00 0,00562 Resultados Transitados (Ajustamento transição) 10.1 0,00 0,00564 Correção Períodos Anteriores 5,10.1,10.2 -335,33 -4.418,44818 Resultado Líquido 10.1,10.2 -146.656,74 -64.266,18818 Subtotal -146.992,07 -68.684,62

Total dos Fundos Patrimoniais 1.825.209,70 1.972.201,77P A S S I V O

PASSIVO NÃO CORRENTE29 Provisões 11 5.722,56 2.522,56

Total Passivo Não Corrente 5.722,56 2.522,56PASSIVO CORRENTE

221 Fornecedores C/C 12 9.837,58 11.916,03248 Estado e outros entes públicos 13 26.279,35 31.814,98282 Diferimentos (Rendimentos a Reconhecer) 9.2 0,00 660,00278 Outras Contas a Pagar-Credores diversos 12 55.654,77 51.142,212722 OCP (Credores por Acréscimo de Gastos) 12 54.350,25 55.656,59

Total Passivo Corrente 146.121,95 151.189,81TOTAL dos FUNDOS PATRIMONIAIS E do PASSIVO 1.977.054,21 2.125.914,14

B A L A N Ç O em 31 de Dezembro de 2016

A DIREÇÃO O CONTABILISTA CERTIFICADO

Entidade: Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do NorteBALANÇO31/DEZEMBRO 2016

CONTAS 14

Rubricas Orçamento Resultados Desvio Desvio %RendimentosQtz Estatutárias 1.020.000,00 1.039.510,17 19.510,17 1,91%Qtz Mapas Pessoal 924.000,00 932.822,98 8.822,98 0,95%Qtz Individuais 12.000,00 11.537,87 -462,13 -3,85%Qtz Transferências 84.000,00 95.149,32 11.149,32 13,27%

Regulamento 2.500,00 4.314,16 1.814,16 72,57% Aplicação Regulamento 2.500,00 4.314,16 1.814,16 72,57%

Comparticip. em Programas Financiados Estado 30.000,00 0,00 -30.000,00 -100,00%Comparticip. Acções de Formação Profissional 30.000,00 0,00 -30.000,00 -100,00%

Outros Rendimentos 750,00 15.135,69 14.385,69 1918,09%Restituição Impostos 250,00 243,19 -6,81 -2,72%Indemnização Seguro 0,00 6.948,67 6.948,67 100,00%Rendimentos Suplementares (Renda Braga) 500,00 2.640,00 2.140,00 428,00%Mais-Valias (Venda Imóvel) 0,00 5.303,83 5.303,83 100,00%

Rendimentos Financeiros 3.500,00 4.393,16 893,16 25,52%Juros Obtidos 3.500,00 4.393,16 893,16 25,52%

Tot Rendimentos 1.054.250,00 1.063.353,18 9.103,18 0,86%

GastosQtz e Iniciativas Mov Sindical 216.600,00 220.691,37 4.091,37 1,89%

Quotizações estatutárias 165.600,00 168.715,86 3.115,86 1,88%

Gastos Operacionais-CGTP 81.600,00 83.160,81 1.560,81 1,91%Gastos Operacionais-FNSFP 81.600,00 83.160,81 1.560,81 1,91%Confederação Quadros Técnicos 2.400,00 2.394,24 -5,76 -0,24%

Iniciativas Movimento Sindical 51.000,00 51.975,51 975,51 1,91%Compç.pª União Sind Porto 31.620,00 32.225,61 605,61 1,92%Compç.pª União Sind Braga 10.200,00 10.394,68 194,68 1,91%Compç.pª União Sind Viana 4.080,00 4.157,88 77,88 1,91%Compç.pª União Sind V.Real 3.060,00 3.118,41 58,41 1,91%Compç.pª União Sind Bragança 2.040,00 2.078,93 38,93 1,91%

Acção Sindical 189.870,00 206.043,11 16.173,11 8,52%Remunerações Orgãos Sociais 5.000,00 4.642,76 -357,24 -7,14%Transporte, alojamento e refeições dirigentes sindicais 41.000,00 44.988,00 3.988,00 9,73%Transporte, alojamento e refeições delegados sindicais 5.000,00 2.349,41 -2.650,59 -53,01%Remunerações e encargos salariais com pessoal 45.000,00 40.746,71 -4.253,29 -9,45%Indemnização Reestruturação Serviços 0,00 20.000,00 20.000,00 100,00%Trabalhos tipográficos 1.350,00 749,07 -600,93 -44,51%Combustíveis com viaturas 17.500,00 16.577,61 -922,39 -5,27%Jornais, revistas e publicações não oficiais 100,00 4,40 -95,60 -95,60%Aparcamento e portagens de viaturas 9.000,00 10.310,74 1.310,74 14,56%Aluguer viat ligeiras e autocarros 14.000,00 16.975,83 2.975,83 21,26%Comunicações postais 10.000,00 7.388,50 -2.611,50 -26,12%Telecomunicações (Telefone e Internet ) 22.000,00 20.701,74 -1.298,26 -5,90%Seguros viaturas 970,00 940,20 -29,80 -3,07%Seguro acidentes pessoais colectivo 450,00 577,15 127,15 28,26%Honorários com assessor Imprensa 11.500,00 11.489,64 -10,36 -0,09%Conservação e reparação de viaturas 5.000,00 5.601,03 601,03 12,02%Publicidade e propaganda 2.000,00 2.000,32 0,32 0,02%

CONTROLO ORÇAMENTAL Dezembro 2016

CONTROLO ORÇAMENTALDEZEMBRO 2016

15 CONTAS

Rubricas Orçamento Resultados Desvio Desvio %

CONTROLO ORÇAMENTAL Dezembro 2016

Administração e Gestão 369.980,00 392.571,77 22.591,77 6,11%Remunerações e encargos salariais com pessoal 287.000,00 273.045,47 -13.954,53 -4,86%Indemnização Reestruturação Serviços 0,00 31.000,00 31.000,00 100,00%Transporte, alojamento e refeições funcionários 1.100,00 434,94 -665,06 -60,46%Electricidade 15.000,00 11.909,52 -3.090,48 -20,60%Água 1.800,00 1.724,77 -75,23 -4,18%Ferramentas 200,00 100,95 -99,05 -49,53%Materal Escritório 9.500,00 9.748,43 248,43 2,62%Rendas Instalações 16.980,00 16.980,00 0,00 0,00%Seguros edifícios e recheio 1.700,00 1.520,64 -179,36 -10,55%Honorários com serviços de informática 8.000,00 8.000,04 0,04 0,00%Honorários e Serviços diversos 10.000,00 14.355,65 4.355,65 43,56%Conservação e reparação de imóveis 3.000,00 5.593,63 2.593,63 86,45%Conservação equipamento administrativo e outro 3.200,00 4.465,50 1.265,50 39,55%Conservação e reparação equip. informáticos 1.500,00 2.551,82 1.051,82 70,12%Outros serviços - Imóveis - condomínios 700,00 657,62 -42,38 -6,05%Aluguer Operacional Equipamento 6.100,00 6.075,96 -24,04 -0,39%Materiais de higiene e limpeza 1.600,00 1.749,42 149,42 9,34%Vigilância e segurança - contratos 600,00 886,99 286,99 47,83%Impostos directos e Indirectos 2.000,00 1.770,42 -229,58 -11,48%

Juridico 249.400,00 270.032,12 20.632,12 8,27%Remunerações e encargos salariais com pessoal 172.000,00 165.776,80 -6.223,20 -3,62%Indemnização Reestruturação Serviços 0,00 20.000,00 20.000,00 100,00%Livros e documentação técnica 400,00 195,81 -204,19 -51,05%Honorários advogados 72.500,00 72.621,68 121,68 0,17%Custas Judiciais 4.000,00 10.716,63 6.716,63 167,92%Transporte, alojamento e refeições avençados 500,00 721,20 221,20 44,24%

Outros Serviços aos Sócios 81.500,00 47.608,48 -33.891,52 -41,58%Remunerações e encargos salariais com pessoal 25.000,00 25.150,42 150,42 0,60%Formação financiada 30.000,00 0,00 -30.000,00 -100,00%Formação Interna Sindicato 5.500,00 3.595,59 -1.904,41 -34,63%Unicepe, UPP, Conselho Paz e Cooperação 1.700,00 1.507,50 -192,50 -11,32%Edição da Revista do STFPSN 18.000,00 15.892,81 -2.107,19 -11,71%Federação de Campismo e Associação Benéfica Emp.Comércio 1.300,00 1.462,16 162,16 12,47%

Outros Gastos 6.450,00 7.948,93 1.498,93 23,24%Artigos para oferta 100,00 0,00 -100,00 -100,00%Transporte mercadorias 100,00 62,73 -37,27 -37,27%Donativos 650,00 408,24 -241,76 -37,19%Multas fiscais e parafiscais 1.000,00 252,00 -748,00 -74,80%Sinistro Assalto 0,00 3.248,59 3.248,59 100,00%Correções Períodos Anteriores 1.000,00 0,00 -1.000,00 -100,00%Serviços bancários 3.600,00 3.977,37 377,37 10,48%

Gastos antes Depreciações, Imp. Provisões, Congressos e Eleições 1.113.800,00 1.144.895,78 31.095,78 2,79%Resultado antes Dep. Imp. Prov. Congressos e Eleições -59.550,00 -81.542,60 -21.992,60 36,93%

Provisões 0,00 3.200,00 3.200,00 100,00%Depreciações 23.000,00 26.327,79 3.327,79 14,47%Total Gastos antes Congressos e Eleições 1.136.800,00 1.174.423,57 34.423,57 3,03%Resultado antes Congressos e Eleições -82.550,00 -111.070,39 28.520,39 -34,55%

Congresso CGTP 15.000,00 14.188,68 -811,32 -5,41%Congresso FNSTFPS 7.500,00 7.726,11 226,11 3,01%Outros Congressos 3.000,00 1.286,58 -1.713,42 -57,11%Eleições 16.500,00 12.384,98 -4.115,02 -24,94%

Total Gastos 1.178.800,00 1.210.009,92 28.009,92 2,38%Resultado Líquido Período -124.550,00 -146.656,74 -18.906,74 15,18%

Investimentos 7.000,00 63.000,67 56.000,67 800,01%Autofinanciamento (inclui investimentos) -108.550,00 -180.129,62 71.579,62 -65,94%

JURÍDICO 16

Na edição de novembro de 2016 desta revista o n/Artigo Jurídico tratou o tema do regime jurídico da mobilidade no âmbito do contrato de trabalho em funções públicas. A referida revista está disponível no site do STFPSN em www.stfpsn.pt onde é possível ler o artigo na íntegra.

Em síntese (com relevância para a novidade que se irá explicar de seguida), referiu-se que o regime de mobilidade está previsto na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (doravante apenas LGTFP), aprovada pela Lei 35/2014 (cuja v e r s ã o a t u a l i z a d a p o d e r á s e r c o n s u l t a d a e m www.pgdlisboa.pt ).

Indicámos as normas que disciplinam o regime da mobilidade na LGTFP: artigo 56º (não aplicação do regime de mobilidade aos contratos a termo); artigo 57º (possibilidade contratar a termo para substituir trabalhador em mobilidade); artigos 92º a 100º (regras gerais); artigo 153º (remuneração em caso de mobilidade); artigos 246º a 248º, 251º, 256º, 262º (mobilidade no âmbito de procedimento de requalificação); artigo 318º (mobilidade dos delegados sindicais); artigo 355º (possibilidade de regulamentação pelos instrumentos de regulamentação coletiva do trabalho).

Distinguimos as três modalidades de mobilidade possíveis: mobilidade na categoria: ocorre quando o trabalhador mantendo a sua carreira e categoria muda de local de trabalho ou muda de atividade; mobilidade (inter)categorias: ocorre quando o trabalhador mantendo a sua carreira muda de categoria (por exemplo, o assistente técnico que passa a exercer as funções de coordenador técnico); e mobilidade intercarreiras: ocorre quando o trabalhador muda de carreira (por exemplo, o assistente operacional que passa a exercer as funções de assistente técnico ou técnico superior).

Explicou-se também que nos termos do artigo 99º da LGTFP a mobilidade na categoria pode ser objeto de consolidação – ou seja, pode tornar-se definitiva.

E que na mobilidade (inter)categorias e intercarreiras não era possível a consolidação. Só seria possível mudar de carreira e de categoria por concurso.

O Artigo Jurídico terminava com uma referência a uma alteração à LGTFP que constava do projeto da lei de orçamento de estado para 2017 e que viria a permitir a consolição da mobilidade intercarreiras quando estivessem em causa carreiras de idêntico grau de complexidade.

Ora, a novidade é que a norma que efetivamente foi aditada à LGTFP pelo artigo 270º da Lei de Orçamento de Estado para 2017 (aprovada pela Lei 42/2016), tem um regime de consolidação muito mais abrangente do que aquele que constava do projeto, conforme infra se transcreve:

“Artigo 270.º

Alteração à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas

1 — É aditado à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (LTFP), aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, e alterada pelas Leis nºs 84/2015, de 7 de agosto, e 18/2016, de 20 de junho, o artigo 99.º-A, com a seguinte redação:

«Artigo 99.º -A

Consolidação da mobilidade intercarreiras ou intercategorias

1 — A mobilidade intercarreiras ou intercategorias dentro do mesmo órgão ou serviço ou entre dois órgãos ou serviços, pode consolidar-se definitivamente mediante parecer prévio do membro do Governo responsável pela área da Administração Pública desde que reunidas, cumulativamente, as seguintes condições:

a) Exista acordo do órgão ou do serviço de origem, quando exigido para a constituição da situação de mobilidade;

b) Exista acordo do trabalhador;

c) Exista posto de trabalho disponível;

d) Quando a mobilidade tenha tido a duração do período experimental estabelecido para a carreira de destino.

NOVIDADEARTIGO JURÍDICO

O regime de mobilidade no

âmbito do contrato de trabalho em

funções públicas

17 JURÍDICO

2 — Devem ainda ser observados todos os requisitos espec ia is , des ignadamente formação espec ífica , conhecimentos ou experiência, legalmente exigidos para o recrutamento.

3 — Quando esteja em causa a mobilidade intercarreiras ou intercategorias no mesmo órgão ou serviço, a consolidação depende de proposta do respetivo dirigente máximo e de parecer favorável do membro do Governo competente na respetiva área.

4 — A consolidação da mobilidade entre dois órgãos ou serviços depende de proposta do dirigente

máximo do órgão ou serviço de destino e de parecer favorável do membro do Governo competente na respetiva área.

5 — O disposto no presente artigo aplica-se, com as necessárias adaptações, aos trabalhadores das autarquias locais em situação de mobilidade, a qual se pode consolidar definitivamente mediante proposta do dirigente máximo do serviço e decisão do responsável pelo órgão executivo.»

Ora, com este aditamento à LGTFP passa, então, a ser possível, a partir de 01/01/2017, a consolidação da mobilidade intercarreiras e intercategorias (a par da consolidação da mobilidade na categoria que já existia –artigos 30º nº 8 e 99º da LGTFP), sempre que esteja em causa o preenchimento de postos de trabalho previstos e não ocupados, bem como os demais requisitos previstos neste novo artigo 99º-A.

Poderá ser relevante referir aqui que a consolidação na categoria (artigo 99º nº 3 alínea b) da LGTFP) poderá ocorrer desde que decorrido o prazo de 6 meses em regime de mobilidade (ou prazo superior caso a categoria em que se vai operar a consolidação tenha período experimental com maior duração).

Já a consolidação intercategorias e intercarreiras (artigo 99º-A nº 1 alínea d) da LGTFP) pode ocorrer desde que tenha decorrido pelo menos o tempo de período experimental da categoria ou carreira em que se vai operar a consolidação.

Ou seja, após a consolidação não há período experimental (como acontece após um concurso). Mas para se poder efetuar a consolidação exige-se como prazo mínimo em regime de mobilidade na categoria ou carreira o tempo equivalente ao período experimental.

Chama-se aqui a atenção para o facto da duração do período experimental estar previsto (para os contratos de trabalho por tempo indeterminado) no artigo 49º da LGTFP e

que a duração ali prevista deve ser reduzida nos termos do Acordo Coletivo de Trabalho nº 1/2009 - aplicável a todos os técnicos superiores, assistentes técnicos e assistentes operacionais de todos os serviços da Administração Pública, independentemente de serem ou não sindicalizados, nos termos do artigo 370º da LGTFP (esta redução do período experimental não pode ser aplicada aos trabalhadores sindicalizados no STAL porque este sindicato apresentou oposição à aplicação do ACT 1/2009 aos seus trabalhadores (conforme Aviso nº 13346/2014 publicado no Diário da República , 2ª série Nº 232 de 1 de dezembro de 2014).

Assim, o período experimental na carreira de assistente operacional deverá ter a duração de 90 dias (artigo 49º nº 1 alínea a); 120 dias na carreira de assistente técnico e 180 dias na carreira técnica superior conforme cláusula 6ª do ACT 1/2009.

Estes prazos contam-se de forma contínua.

Transcrevemos aqui as orientações da DGAEP (que podem ser consultadas em www.dgaep.gov.pt):

FAQ's - Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas:

(..)

» 12. O período experimental é contínuo?

 Sim. Apenas não são tidos em conta para a contagem da sua duração os dias de falta, de licença e de dispensa, e ainda os de suspensão do vínculo.

» 13. O período experimental pode ser reduzido ou excluído?

A duração do período experimental prevista no artigo 49.º da  LTFP  pode ser reduzida por instrumento de regulamentação colectiva de trabalho; neste particular, mantém-se em vigor a cláusula 6.ª do  Acordo Colectivo de Trabalho nº 1/2009, nos termos previstos no artigo 9.º da parte preambular da LTFP. O período experimental não pode, em caso algum, ser excluído.

 

Carla Margarida Costa/ Jurista STFPSN Março 2017

ESTUDO 18

Neste estudo, utilizando dados oficiais, mostro: (1) A redução do défice global das Administrações Públicas em 2016 (para 2,3% ou 2,1% do PIB), foi conseguido fundamentalmente à custa de um elevado excedente obtido na Segurança Social (+1.559 milhões €) e na Administração Local (+662 milhões €); (2) O aumento reduzido do défice na Administração Central foi possível através da manutenção do congelamento das remunerações e das carreiras dos trabalhadores Função Pública ( o aumento de despesa de Pessoal registado resultou fundamentalmente da reposição do corte nos salários), e por meio do corte significativo do investimento público com efeitos negativos significativos; (3) A existência de uma situação preocupante, que é o facto dos juros e encargos com a divida pública representarem já mais de 58% das remunerações anuais de todos os trabalhadores de todas as Administrações Públicas e, em 2016, foram 2,1 vezes superiores a todo o investimento, o que estrangula o Estado, impedindo-o de ter uma função de dinamização na recuperação da economia e no desenvolvimento, e está a ser utilizado como justificação para manter congelados os salários e carreiras dos trabalhadores da Função Pública; (4) O elevado excedente obtido pela Segurança Social (1.559 milhões € em 2016) foi obtido por meio da redução do numero de beneficiários de prestações sociais de combate à pobreza (subsidio de desemprego, RSI, CSI, e abono de família), cujo total, entre Dez.2015 e janeiro de 2017, diminuiu em 126.609, pois o numero de beneficiários passaram de 1.769.450 para 1.642.850; (5) É extremamente preocupante a situação a nível do subsidio de desemprego em que a taxa de cobertura em Dez.2016 era apenas de 28,8% (menos de 29 desempregados em cada 100 é que estavam a receber o subsidio de desemprego), inferior mesmo à de Dez.2015 que era 29,5%; (6) A nível do SNS verificou-se em 2016 uma forte contenção da despesa, com efeitos inevitáveis nos serviços de saúde prestados à população. E isto porque, entre 2015 e 2016, a despesa do SNS aumentou apenas em 105,5 milhões € (+1,2%), quando a despesa com Pessoal, causada fundamentalmente pela reposição do corte nos salários, cresceu 171,5 milhões €. Face a estes dados é urgente reformular a politica social deste governo de combate à pobreza pois os resultados que está a obter são muito reduzidos.

O governo e seus defensores na comunicação social gabam-se de ter conseguido reduzir o défice orçamental em 2016 para além do que era exigido pela própria Comissão Europeia, e de ser mesmo o mais baixo depois do 25 de Abril, como a redução do défice fosse o objetivo mais importante a alcançar. Em tais comentários parece estar implícito, embora o não afirmem, que tudo, ou quase tudo, se deve sacrificar no altar da redução do défice. Mas mais importante que a redução do défice, embora a redução do défice sustentada seja também importante pois o défice aumenta a divida, é saber como o défice de 2,3% ou mesmo de 2,1% foi conseguido em 2016, se a redução é sustentada e quais os seus efeitos. É o que vamos esclarecer, utilizando os dados divulgados em Jan.2017 pelo Ministério das Finanças sobre a execução orçamental das Administrações Públicas.

O DÉFICE DO ESTADO AUMENTOU EM 2016, MAS O DÉFICE DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS DIMINUIU À CUSTA DOS EXCEDENTES DA SEGURANÇA SOCIAL E DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL Entre 2015 e 2016, o saldo negativo (défice) da Administração Central, que inclui o subsetor Estado e os Serviços e Fundos Autónomos, aumentou em 113 milhões € pois passou de -6.337 milhões € para -6.450 milhões€. Este aumento foi mais que compensado pela subida do saldo positivo (excedente) da Segurança Social que, no mesmo período, aumentou de 1.037 milhões € para 1.559 milhões € (+522 milhões €). E entre 2015 e 2016, a Administração Regional conseguiu reduzir o défice em 167 milhões €, pois passou de -194 milhões € para apenas -27 milhões €, e Administração Local, embora o seu excedente tenha diminuído em 79 milhões €, o seu saldo manteve-se positivo em 2016 pois foi de 662 milhões €. Em resumo, a redução do défice global das Administrações Públicas (497M€) foi conseguido à custa do aumento significativo do excedente da Segurança Social (+50,4%,) que, em 2016, atingiu +1559 milhões € e do excedente da Administração Local. Mas o aumento reduzido do défice da Administração Central foi conseguido à custa do congelamento dos salários e das carreiras dos trabalhadores da Função Pública e de um corte significativo no investimento como vamos ver.

A REDUÇÃO DO DÉFICE EM 2016 FOI CONSEGUIDA À CUSTA DA

SEGURANÇA SOCIAL, DA FUNÇÃO PÚBLICA, DO INVESTIMENTO

PÚBLICO E DA CONTENÇÃO DA DESPESA DO SNS

Eugénio RosaEconomista

19 ESTUDO

OS JUROS DA DIVIDA PÚBLICA JÁ REPRESENTAM 58% DAS REMUNERAÇÕES CERTAS E PERMANENTES DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS E, EM 2016, FORAM 2,1 VEZES SUPERIOR AO INVESTIMENTO Como os dados do Ministério das Finanças revelam, o aumento registado nas Remunerações Certas e Permanentes de todos os trabalhadores da Função Pública (355 milhões € ) foi fundamentalmente determinado pela reposição dos cortes salariais feitos pelos governos de Sócrates e Passos Coelho, mantendo-se o congelamento das remunerações e das carreiras dos trabalhadores da Função Pública, o primeiro desde 2009 e o segundo desde 2000, o que tem causado a degradação das condições de vida destes trabalhadores. Uma parte destes trabalhadores (cerca de 300.000), com remunerações mais baixas, nem tiveram a ilusão da reposição dos cortes. Para além disso, e como mostra o quadro anterior, a redução do défice foi conseguida também através de um corte importante de 9,9% no já reduzido investimento público (-433 milhões € do que em 2015, e -956 milhões € do que constante nos orçamentos aprovados para 2016), com efeitos negativos significativos na recuperação económica e no desenvolvimento do país.

Os dados do quadro anterior revelam também uma situação preocupante que deve merecer uma grande atenção e reflexão por parte dos portugueses. Os juros pagos pelo Estado, aqui no sentido mais amplo, já representam 42% das Despesas de Pessoal de todas as Administrações Públicas (Central, Regional e Local) e mais de 58% das Remunerações Certas e Permanentes de todos os trabalhadores da Função Pública. Em 2016, o gasto com juros correspondeu a 2,1 vezes o Investimento realizado por todas as Administrações Públicas neste ano. E o défice global de todas as Administrações Públicas em 2016 somou -4.256 milhões€, mas se retirarmos os juros, este elevado défice transforma-se num enorme saldo positivo (excedente) de 4.029 milhões €.

Em conclusão, os juros e os encargos com a dívida pública já se transformaram num grave obstáculo à recuperação económica e ao desenvolvimento do país, pois estão a impedir que o Estado assuma a sua função importante de dinamizador da recuperação económica e do desenvolvimento. A despesa com juros, já que é a causa do défice, está a ser utilizada para justificar a degradação das condições de vida dos trabalhadores das Administrações Públicas através da manutenção do congelamento de salários e das carreiras desde 2009 (as carreiras desde 2000). Portanto, na análise da redução do défice é preciso ter presente o que está por detrás, e analisar como foi conseguida, se foi de uma forma sustentável e justa ou não. É preciso que “arvore não oculte a floresta” e não cegar.

COMO ESTÃO A SER OBTIDOS OS ELEVADOS EXCEDENTES NA SEGURANÇA SOCIAL QUE TÊM SIDO UTILIZADOS PARA REDUZIR O DÉFICE GLOBAL PARA “VALORES HISTÓRICOS” Para compreender corretamente o que está a suceder na Segurança Social é importante ter presente alguns dados oficiais. Entre Dezembro de 2015 e Janeiro de 2016, o numero de beneficiários a receberem prestações sociais que se podem considerar de combate à pobreza (subsidio de desemprego, RSI, CSI e Abono de família) diminuiu em 126.609, pois o seu numero passou de 1.769.459 para 1.642.850. A situação mais grave é certamente a nível da cobertura do subsidio de desemprego cuja taxa já era muito reduzida em Dezembro de 2015 (apenas 29,5%), mas que em Dezembro de 2016 tinha diminuído para 28,8% (menos de 29 desempregados em cada 100 é que estão a receber subsídio de

desemprego). E como se sabe o desemprego é uma das principais causas da pobreza em Portugal. Segundo o INE 42% dos desempregados estão no limiar da pobreza. É evidente que face a estes números é urgente uma profunda reformulação da politica de combate à pobreza deste governo, já que ela tem-se traduzido mais em declarações e intenções, do que em medidas concretas com efeitos reais, a cuja elaboração não se podem furtar todos os partidos que apoiam este governo.

Se juntarmos a isto a situação dos reformados, a esmagadora maioria com pensões de miséria, e cujos aumentos têm sido irrisórios de 0,4% em 2016, e de 0,5% em 2017 (e não todos, os com pensões superiores a 2534€ têm as suas pensões congeladas desde 2010). Desta situação apenas se exclui em 2017 os pensionistas com pensões até 632€. Efetivamente, segundo o arto 88º da Lei do OE-2017 só terão direito ao aumento extraordinário de 10€, que terá lugar apenas em Agosto deste ano, deduzido do aumento de Janeiro (os 0,5%), os pensionistas com pensões de “valor igual ou inferior a 1,5 vezes o Indexante dos Apoios Sociais”. Atualizando o valor com a inflação de 2016 utilizada pelo governo (0,5%), 1,5 IAS corresponde apenas a 632€. Portanto, só os pensionistas da Segurança Social e da CGA com pensões iguais ou inferiores a 632€ é que terão em Agosto de 2017 um aumento na pensão que, somado com o de janeiro de 2017, será igual a 10€. E isto só depois de muita pressão dos partidos de esquerda que apoiam o atual governo. E, no OE-2018, será o mesmo.

Como consequências desta compressão nas prestações sociais, entre 2015 e 2016, a despesa da Segurança Social com o abono de família, subsidio de desemprego, com o RSI, e com o CSI aumentou apenas em 379 milhões €, quando as receitas das contribuições crescerem em 733 milhões € . E as despesas com o RSI e CSI, por lei, não são suportadas pelas contribuições mas sim pelo Orçamento do Estado. Mas esta é a politica social do atual governo, e é desta forma, à custa também dos mais pobres, que são conseguidos elevados excedentes na Segurança Social que têm sido utilizados para reduzir o défice global que depois o governo apresenta à Comissão Europeia. É urgente a reformulação da politica social deste governo de combate à pobreza, pois a que tem sido seguida, como os dados oficiais claramente provaram, não está a ter efeitos significativos.

A CONTENÇÃO DA DESPESA NO SNS PARA EFEITOS DE REDUÇÃO DO DÉFICE, E AS CONSEQUÊNCIAS QUE ESTÁ A TER A análise das contas do SNS divulgadas pelo Ministério das Finanças no “site” da D.G.O. mostra que, em 2016, se verificou uma forte contenção das despesas, nãos se tendo conseguido inverter de uma forma significativa o ciclo de dificuldades anterior apesar dos esforços desenvolvidos. E isto porque a despesa do SNS aumentou apenas 105,5 milhões € entre 2015 e 2016 (passou de 9.025,5 milhões € para 9.130,8 milhões €), quando a despesa com Pessoal cresceu em 171,5 milhões € (passou de 3.467,3 milhões e para 3.639 milhões €). E como se sabe a maior parte deste aumento da despesa com Pessoal resulta da reposição dos cortes feitos pelos governos de Sócrates e de Passos Coelho nas remunerações dos profissionais de saúde, que neste setor tiveram um impacto muito grande devido ao nível de salários praticados. E durante o ano de 2016 não se verificaram alterações significativas no funcionamento do SNS que tenham originado poupanças elevadas devido ao aumento significativo da eficiência com que são utilizados os recursos existentes, o que é urgente fazer para garantir a sustentabilidade do SNS e a prestação de um serviço de qualidade à população.

SECTORESNOTÍCIAS

SECTORES 20

A unidade e luta dos trabalhadores não-docentes é o caminho! Manifestação/ Concentração no dia 21 de Abril em Lisboa!

Após a grandiosa greve dos trabalhadores não docentes que, de forma bem evidente, reafirmaram a exigência da satisfação das suas justas reivindicações, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais reuniu com a Secretária de Estado Adjunta e da Educação, a quem voltámos a exigir o cumprimento das promessas feitas através de medidas políticas concretas para a resolução dos problemas que afetam os trabalhadores e a qualidade da escola pública, nomeadamente:

Fim da falta crónica de pessoal

A dotação dos mapas de pessoal com o número de postos de trabalho, de todas as carreiras e categorias e consequente recrutamento, que respondam às reais necessidades para o funcionamento das escolas.

Integração imediata dos trabalhadores precários

Trabalhadores que estejam em qualquer situação contratual precária a exercer funções de necessidade permanente, onde se incluem os cerca de 2000 trabalhadores que viram o seu contrato renovado por mais um ano, com contrato a termo certo, por ano lectivo ou à hora (através de uma medida excecional de integração porque já foram opositores a um concurso), os CEI e outras situações.

A revogação da portaria de rácios

Negociação de uma nova Portaria que tenha em conta critérios que identifiquem com clareza a dimensão da escola e o seu contexto social, número de alunos considerando as suas especificidades e número de turmas, entre outros, para que seja fixada uma dotação de pessoal que responda às suas reais necessidades. A Secretária de Estado, porque o Ministério está obrigado pelo Orçamento de Estado de 2017 a fazer uma nova portaria, comprometeu-se a remeter à Federação um projecto da mesma que entrará em vigor no ano letivo 2017/2018.

Reposição/criação de carreira especial

Porque tal representa a reposição de um direito conquistado que os valorizou em termos funcionais e salariais, a Federação e os trabalhadores não desistirão da necessidade de criação de carreiras especiais para o Pessoal Não Docente, com carreiras, categorias e conteúdos funcionais definidos de acordo com as necessidades e devidamente valorizados salarialmente.

Caderno Reivindicativo

Exigimos que seja aberta uma negociação nos termos estabelecidos na Lei.

Não à municipalização

Não aceitamos a imposição deste processo de desresponsabilização do governo que visa a destruição da escola pública e universal e que a médio prazo visa a sua privatização. Rejeitamos todas as transferências de competências para os municípios, nomeadamente a que se refere à gestão do pessoal não docente, que queremos que voltem a integrar os mapas de pessoal do Ministério da Educação, reivindicação que a Secretária de Estado em reunião havida com a Federação considerou como possível.

Sobre estas reivindicações, e por parte da Secretária de Estado, continuámos a ouvir promessas e dificuldades fundamentadas pela falta de dinheiro - só para quem trabalha! - e nas dificuldades de financiamento colocadas pelo Ministério das Finanças, o que é inaceitável.

Exigimos ao Ministério da Educação e ao Governo respostas concretas para as expectativas dos trabalhadores, pois considerando a composição política da actual Assembleia da República, basta que o Ministério da Educação e o Governo queiram.

Reafirmámos que os compromissos assumidos anteriormente têm que ser cumpridos para que seja reposta a dignidade profissional dos trabalhadores.

Perante a ausência de resposta do Ministério da Educação às justas reivindicações dos trabalhadores não docentes, a Federação decidiu dar continuidade à sua Luta com uma manifestação/concentração frente ao Ministério da Educação no próximo dia 21 de Abril.

Greve Nacional dos Trabalhadores dos Monumentos, Museus, Palácios e Sítios Arqueológicos dias 14 e 15 de Abril

Depois de várias reuniões com a tutela, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais ainda não viu nenhum dos problemas dos trabalhadores da Cultura resolvidos.

Assim, decidiu, depois de ouvir os trabalhadores, convocar uma Greve Nacional para os dias 14 e 15 de Abril tendo como principais reivindicações: Integração imediata de todos os trabalhadores precários (Contratos a Termo Incerto, CEI e recibos verdes); Pela contratação de mais trabalhadores; Por emprego com direitos; Contra a Municipalização; Por um Serviço Público de Cultura de Qualidade

Apelamos a uma forte adesão de todos os trabalhadores do sector!

PROTOCOLOSOs associados STFPSN têm acesso a um conjunto de benefícios e descontos, estabelecidos através de protocolos que poderão ser consultados em www.stfpsn.pt (Serviços e Protocolos). Nesta edição da revista, consideramos oportuno divulgar as parcerias associadas à área dos Tempos Livres, em particular às férias.

Agências de viagens:

Rua D. Pedro V, 445 - 1ºC4400-117  VILA NOVA DE GAIAT.+351 220 920 382     M.+351 913 934 566

[email protected]@bluetravel.ptwww.bluetravel.pt

Em destaque:Programa Aldeias historicas.pdfPrograma Andaluzia.pdfPrograma Ponte Lima.pdfPromocao Alpes.pdfPromocao Andorra.pdfInformação pormenorizada no site do Sindicato.

21 PROTOCOLOS

PROTOCOLOS

Rua Prof. Correia de Araújo 593 Loja 24   4200-205 PortoTelf: 22 508 12 40     Fax: 22 509 42 28

[email protected]

O Mundo num FLASH, em www.flashviagens.com

Divulgamos também e com muito gosto, o livro “Envelhecimento: Perspetivas, Representações e Solidariedade Intergeracional”, de Maria da Luz Cabral, lançado em dezembro de 2016 na sede do Sindicato, que poderá adquirir por um valor especial.

FORMAÇÃO 22

FORMAÇÃOPROFISSIONAL

Para o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte, a Formação Profissional é uma das principais vias para a qualificação e inovação das organizações públicas, através do conhecimento e revalorização material dos seus associados.

Neste enquadramento, o STFPSN através do seu centro de formação, informa que foram abertas inscrições para um conjunto de acções em áreas diversificadas de formação, disponibilizadas gratuitamente aos seus associados.

Assim sendo, para além do Plano Formativo 2017, apresentamos um Ciclo de Seminários, com o objectivo de destacar temas prementes, de grande importância e muito actuais.

a) As datas das acções de formação serão divulgadas posteriormente, assim que forem definidas as turmas, tendo por base as inscrições recepcionadas.Nota: A formação será realizada no local com maior número de interessados/inscritos.

Designação C.Hor. Des0natários

Internet-navegação 25 TrabalhadoresemgeraldaAP

Informá0ca-noçõesbásicas 50 TrabalhadoresemgeraldaAP

Velhice-ciclovitaleaspetossociais 50 Trabalhadoresqueprestamauxilioaosidosos

Organizaçãopessoalegestãodotempo 25 TrabalhadoresemgeraldaAP

Bullyingescolar-PrevençãoeIntervenção 25 Trabalhadoresqueprestamauxilioàscriançasejovensnasescolas

CriançasejovenscomNecessidadesEduca0vasEspeciais 25 Trabalhadoresqueprestamauxilioàscriançasejovensnasescolas

A0tudesasser0vasemcontextoescolar 25 Trabalhadoresqueprestamauxilioàscriançasejovensnasescolas

Trabalhoemequipa 25 TrabalhadoresemgeraldaAP

Gestãodeconflitos 25 TrabalhadoresemgeraldaAP

Leigeraldotrabalhoemfunçõespúblicas 25 TrabalhadoresemgeraldaAP

Direitosedeveres-Formaçãoinicial 25 TrabalhadoresemgeraldaAP

Contrato trabalho 25 Assistentes Técnicos e Técnicos Superiores

Férias e Faltas 25 Trabalhadores em geral da AP

CICLO DE SEMINÁRIOS

Seminário:

“Bullying em Idade Escolar: Conhecer para intervir” Formador: Paulo Costa (Professor e Presidente da Associação Anti-Bullying com Crianças e Jovens) Carga horária: 3 horas (14h30-17h30) Destinatários: Associados STFPSN - Escolas e Jardins de Infância da rede pública - Setores da Administração Pública - Economia Social (IPSS e Misericórdias) Cronograma: Maio e Junho de 2017 Braga 24/05 (inscrições até ao dia 15 de maio) Viana do Castelo 31/05 (inscrições até ao dia 22 de maio) Vila Real 07/06 (inscrições até ao dia 29 de maio) Porto 14/06 (inscrições até ao dia 05 de junho) Bragança 21/06 (inscrições até ao dia 12 de junho) Local: A informar posteriormente

Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte

Rua Vasco de Lobeira, 47/51 4249-009 Porto

tel 225574060 fax 225507257 email [email protected] site www.stfpsn.pt

2017ÁREA DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL

Seminário:

“Lei geral do trabalho em funções públicas – Atualização” Formador: Carla Margarida (Jurista STFPSN) Carga horária: 7 horas (09h30-13h00/14h00-17h30) Destinatários: Associados STFPSN Cronograma: Abril e Maio de 2017 Braga 20/04 (inscrições até ao dia 13 de abril) Viana do Castelo 27/04 (inscrições até ao dia 18 de abril) Vila Real 09/05 (inscrições até ao dia 28 de abril) Bragança 25/05 (inscrições até ao dia 16 de maio) Porto 31/05 (inscrições até ao dia 22 de maio) Local: A informar posteriormente

ÁREA JURÍDICA

INFORMAÇÕES - Alertamos para a necessidade de obterem, atempadamente, dispensa de serviço/autorização junto dos responsáveis de cada serviço para frequência da formação/seminário ao abrigo do Dec.-Lei n.º 86-A/2016 de 29/12. - O STFPSN informará, preferencialmente, via correio eletrónico os trabalhadores selecionados. - No final do seminário será entregue a cada participante um certificado que também servirá de comprovativo de presença.

INSCRIÇÕES – Já se encontram abertas as inscrições para os "Seminários do STFPSN 2017". – A inscrição deverá ser efetuada através do site do Sindicato (preenchimento dos “Campos“ disponibilizados para o efeito).

23 PROTOCOLOS

25 DE ABRIL

Praça D. João I10h00 - Manhã Infantil

Largo Soares dos Reis - Av. dos Aliados14h00 - Homenagem aos Resistentes Antifascistas na Ex-PIDE (Museu Militar - Rua do Heroísmo)14h30 - Desfile da Liberdade Av. dos Aliados15h00 - Concerto Magano16h00 - Cante Alentejano com os Mineiros de Aljustrel

24 DE ABRIL

Av. dos Aliados22h00 - 00h00

Concerto Capicua

Coral de Letras daUniversidade do Porto

Fogo de Artifício

Comissão Promotora das Comemorações Populares no Porto

APRe! - ÁRVORE - A25A - ACCP - ACR - ANDST - CACDACO - CPPC - FCDP - FITEI - IR - NAM - MDM - MPP - MURPI - UNICEPE - UPP - URAP - USP/CGTP-IN

2017

COMEMORAÇÕESPOPULARES NO PORTO