4
/ r ·G� PUIl/C., 1ta Catharina .�o ANNO IV PROPRIEDADE' DE UM� �G.AçlQ fstAOO 10E fAmA FATtrJt'R""A ---- Jt/..o.riatwpoú!i, ? de Agosf,g �e 19.03 REDACÇÃO I UA 'l]liADE�Tr-' N 211 o NUM 153 \ ÃilSignalu,o"B Á EST$R FORMIGA / EM �RlA DE SUA �UERlDA FILHINHA DINORAH LanC(8S o xolbar repleto de tethura ao jardim do teu lár -horto de -amôrts, e no grupo das tuas lindas fiôres uma fiôr-esse- olhar em vão procura . Então desce-te o orvalho d'atn6tgt!fMJ pelas rozas das faces sem eôtêS, e uma saudade cheia de a'�gôr� punge-te a alma carinhosa e Fura Junho de 1903 DELMlNDA SI(. "'EIRA - , Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

·G PUIl/C., - hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/sulamericano/1903/SUL1903158.pdf · SUL·AMERICANO-Florianopolis,-Julho de 1903 A lA,R É \·I\·ER AJo.\O

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ·G PUIl/C., - hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/sulamericano/1903/SUL1903158.pdf · SUL·AMERICANO-Florianopolis,-Julho de 1903 A lA,R É \·I\·ER AJo.\O

/

r ·G�PUIl/C.,1ta Catharina.�o

ANNO IVPROPRIEDADE' DE

UM� �G.AçlQfstAOO 10E fAmA FATtrJt'R""A

----

Jt/..o.riatwpoú!i, ? de Agosf,g �e 19.03REDACÇÃO �

I UA 'l]liADE�Tr-' N 211o NUM 153

\

ÃilSignalu,o"B

Á EST$R FORMIGA

/

EM�RlA DE SUA �UERlDA FILHINHA

DINORAH

LanC(8S o xolbar repleto de tethura

ao jardim do teu lár -horto de -amôrts,e no grupo das tuas lindas fiôres

uma fiôr-esse- olhar em vão procura .

Então desce-te o orvalho d'atn6tgt!fMJpelas rozas das faces já sem eôtêS,e uma saudade cheia de a'�gôr�punge-te a alma carinhosa e Fura •

Junho de 1903DELMlNDA SI(."'EIRA

-

,

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 2: ·G PUIl/C., - hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/sulamericano/1903/SUL1903158.pdf · SUL·AMERICANO-Florianopolis,-Julho de 1903 A lA,R É \·I\·ER AJo.\O

SUL·AMERICANO - Florianopolis, - Julho de 1903

A�lA,R É \·I\·ERA Jo.\O GL'ALUERTO D' SJL\"

XVIII'" d

A «praia da Gamboa- ,differente das suas ir- Flor de alvas petalns n'urn collo que anceia

müs por mostrar areias totas. moles, ua linguagom DuL"J'OR Du,u�TE PA!U:SHU:; SCUVTEL perfume divinal que desmaias no éther , suave har:vulgar, eruquunto que a" outras :,i.10 duras. ottere- moni» que !\ alma purificas, pintura e poesia ru-

ceud o resisencin ao" pé" dos viajuutes , tem maio EL1SIARIO QU:\T ...»;ILHA bras tintas da hora do crepusculo , azulada luz do

ou I1JeI1O"; o un-sruo comprimento da preeedeute , Um dia alvorecendo, o ceo , formoso o ar sere, doce luar. vasta cúpula de luz id ius estrellas. como

porem t.'PguIllUO sempre parullelo ao no Emb.iu , no e limpido tremia, d.is aves acordando ao doce rormuis um conjuncto de bellr zus infindas quandoatt! que l'�te 1:I(,a b,111 a entre O morre do Piuhcu o canto. n'u,ns labias da cor do arrebol estala o beijo do

que lhe lica ao norte, e med ouhos tremedaes que A' margem, DOS arbustos que sobre o manso lago amigo ur. or !

lhe ficam ;,(j t'ul. E"te", süo os unie os que conhe- v irentes se debruçam, na delnl haste a ríór mimosa O zephiro que passa murmura de leve o ne-

C;1l10:>" em toda ,e::;t:l cost» de oo legun:, de ::3'::;0 pendura. gro sabia modula _uma cflnç�o, subtil colibri:sugan,Cnthnrinu , Depois do mot ro do Pinheiro segue se

D' ó e e lt e II 'II a aos raios do do o mel das tlorinhas, adeja inconstante na lou-

a pr:lla semi-juu us.r do niesruu nome. extensae \IÇO fi c Ir se I.slnta a CI' 11'01' "'olt,,'odo o

cura do �ozo,,

'I ,I I 1.1 sol que em sua ac na e em I\] , " " D' d irn t t 'li Icurva.cuja e xt: en.« autl nUI: este tuc.i a Jarra uct:

'

I d s b ,Ia \ I a assim em encan os que I Ui em as do-

i-.. I i L'I'' '''' \1 I I' hraru o aroma em on as r.muus. d' I t ',,' ,

'li (e" oriauopolis . Ate >.J, ü art la tem u II to- I es fi ma, em p aginas ne liSOS u uma presente1:\1 t'l'gl:ido com �n° mais 011 tueucs o ruma 110- E qual se aquece, tal fulgor ostenta, e assim

que se esvai, COlIJO un teb do poente, a nuvem

deste , e 1J'.dli t'1J11l ruenus i) graus ate a IJ;lIlia do a vida oe lhe vai tugindo em t.into brilho e no per- dourada,

Sul ,da qual 1:111.111 us-nn �l,t'(;iiu ]lIOJ I Ia, Cl.U6el'\ ,\ lume ex haue ta . Lnbios de anjo que o néctar derramas, pedaço

CUIll pouca d,I1'1,;1 en,,'a rlil!eren<;a de unnutos ape- Ao pobre pescador que acaso passa na rápida de carne a delirar na musica. do amor, só podenus. o ml'�IIIO 1'1l1llO até O Snhy. lJo «pout al» a cunõn , a flor euc.mtu, em topidu Irllg:1llcia ernbe- contar-te as doçuras ques tens quem a mulher dá

pt nia , ja "111;10 dcnuruiuuuu do c�las,a:tlllú, incli- vecido. um altar no templo do cornçüo .

na uru-cumeute pal:1 t'u,joe�te, formuudo um an- Ligeiro além no l.lgo O pescador passou e o sol Siluio de' Alencar

guio ussás ;lglltlO, eucouuando 110 seu }lUU!O ex - cruel ardente o IIHmo da ílorestas nos raios beus A Hespnnhn tem, termo medio, 3000 horas detremo a hal'l.l l' fl'(>gul':;ia de �1:,�8ambú, Iuclinan- queimou, sol por anuo, ernquauto que a Inglaterra só temdo p:ll:l nort e é depois de duas miuusculus praras E quando li tarde j:í morno sereno as nvcs 1400.vem o f:ltlllgl'll1do 11101'1'0 .dos «Ca\�,llIo",»: contra- adormece na tolhazem de mnuso O pescador vt l-lorte da �ell:l (!o «( umhirella». Ja eut ao as que V .., (10"0

o'

(' j I I'

' ,eu t:;"u �.

se t'l'guem e I to (et.'t e o I,on!;: OeVI<lIllO:5 I,re\ I, ."

nir au leitor), de encontram em IlJar manso, A A pobre Ilor mImo,,;], oscllla p:lllid:1 e :;_ohre !l fn�e

praia immeolata ao morro dos Cnvallos, que nilotremula do lago aS petalas desprende, e vao bOIando.

mede tah ez um kilollletro, é interrompida pe�os•

terrenos firmes dn bAze da sellflllia dcCnmbilella. Assim gentil, formosa amanheceu, nas do('e�onde Eie acha a EnsE'adh de Unto edifieadn. harmonias de seus hj'mnos, em luz envolta, a allllA

N'esta freguezia exiBte pequena praia inter- do poeta,rompida ainda por um morro, seguindo-se-lhe de­

pois :I denominada « Praia de Fora l>_

Seguem 'f'e-llies os terrenos do « Furadinho »,barra do Cubatélo e lririú, ao norte dos qUfles en­

contra-se o morro do« Thomé », separado dAterra firme por grandel! mangue:!.

y IRIRA nA ROSA

- ,

Pantheon Cathftl'inen:eESTADO DE S:\�T.-\ CATHARr�A,LITTORAL

Mas ai que o BoI ardenteaccende, a "ida lhe extinguia,mosa, no pégo se e�folhou.

que a inspiraç:-IOe como!\ tlor mi-

1'-'84 -A;;otto

PH AR�lACIA RAt:LI \'EIHA

O sr Haulino Horn, em circubr que nos dili,

giu, communica-nos que ten'lo si'lo di'3solvida a

firma de Haulino Horn & Olh'eira, em con:;equen-BOTE A"lPHIBIO cia do fallecimento dI) socio Ovidio Joaquim de

Um dinamarquez, o engenheiro Garde, e um Olh'eira, constituio com os srs. Yidal Joaquim de

sueco, o sr. J. C, Magnell, acabam da inventar Oliveira Dutra, que .Iil, erfl intl're�sado, e Pompilioum typo de e'1lhalCilçiíô realmente curioso, Veí-pasiano Duarte Luz, uma no\'a sociedade sub

E' um barco que cruza a agua mov;do a VIl- (\ m€'sma firma de Haulino Horn & Oliveira para fi

por e anda em terra rodando sobre rails, pem continual;ão do rr.e::,mo ramo d€' negocio.outro auxilio q ue o de sua propria machina _

� ,_ -- ,,�, _- -

O I1Hvio amphibio chama-se CyslIe e prestaCO:\FEHE�CIA

8€'U8 "er\'h'os nos arredores da pequena cidade dt, O nosso illustrado cOlnpanheiro de red<t-Lyngby, di::tante treze kilometros dE'! Copegn:1gul', cç.lo, \Venceslau Bueno de Gouvca,lará breve.,

O Cysne. atra\'e8�!\ um lago, em seguida ullla t 1- d L' O.

IllIgua de terra, ainrla outro 1:10'0 e diariamentemen e no sa ao alga perana urna con-

le\':I assim da margem e�querdaO de 11m laO'o iifercncia sobre o Trabalho.

margem direita de outro, conduzindo muitas \�ezesquarenta passageiros_

O machlOismo deste curioso barco conserva -Ee

occulto.O Cy81le tem o caminhar suave e silencio'lo,

sendo a helice sua machina aquatica. Passa sem

tran8ic�';lo de bote 1\ tr!\IlJ\':1y, continuando em ter·ra a sua march:l começad_1 lia agua e Vlce,versa,

Continua

GAMBIARRASZVCCHI E OTTO:\ELLO

Consta-nos que a companhia Zucchi e

Ottonello realisará hoje, em Blumenau,o ultimoespectaculo, devendo voltar a esta capital efn

uln dos dias da semana proxima,tl. lH�L�O JOAQCIM

Na �ivraria l\loder�a css,á. aberta uma

.

nova asslgnatura para cinco recltao, achando-Do sr. 2' secret�no desta util instituição, se já tomadas algumas localidades,

recebemos um at.te�closo officio eln que nos D'aqui irá a companhia novamente a Cu-

�ommunlca. a ele,!çao, a .26 de Julho ultimo rityba, onde dará mais dez e:-.pectaculos,, nova dlrectona, convlJando-nos talnberll'-a assistinnos á posse da mesma que terá

,

ir hoje, ás -+ horas da tarde, na respectiva:;, �de, á rua Saldanha Marinho n. 2,

Gratos pela attenção, lar-os-hemos re-

;\0 corrente mez, cstJ'éará em Curitybauma grande conlpanhia dranlatica dirigidapela conhecida actriz A,nna Cha\·es c da qual

� _ , faz parte o primeiro comico Oscar Ribeiro deA l{TE I'rA LI A � A _-\zeveJo,

,.�o �OSsv distincto collcga c intelligc:ltc O SC'J elenco é de vinte e cinco figuraspatrlclo I'..Jgard Schutel somo::; gratos pcll) e do repertorio, que é de quarenta e tantas

COt:Vlt� com que nos distinguio para assistirtnús. �eças, constam a «I\lorgadinha de \Tal-Flor,hOJe, a,s 6 1/'2 horas da tarde, no salão da Liga Filha do �lar, Feras hunlanas, ?\lilagrcs de

Op�rarIa, a segunda parte da conferencia que S, Yiccnte de Paula, Beijo de Judas, I\lariaestr.. fazenjo sobre a artei:aliana Joanna, Filhos da Hepublica, Tirr.-tirn por tio1-

A thcse será a .\.fusica c a pintura desde tim, i\ladclTloisdle \'itouche, Crime de I\lulheros seus principios até o seculo XlX. Familia phantastica" e outros.

'

presentar.

Em todos 09 paizes da Europa teem logarmai:-: ca�alUeut()s 110 Illez de Junho do que em

qualquer outro,--._-

A' PHAXEDES

�[ill lia cara amiga,Que prazer tienti�uando co,n o "Sul»A brat;os me vi !

Por UIll triz não beijoO t • .) rapazlflhottue m'o entregouAo dar um gritinho

Vivia saudosa,Curtindo pezaresAi ! tu ano conbecesDa sorte os etigarei:!.

.\i'lo maL; eu te via(ial'lida ti chiuante,Eu selllpre te dicset�lle és muito elegante,

E a nOtit'a F'rancina,Tao meiga. tüo hella,'rambcl1J Ilunca maisOuvi {aliar d'ella

Ha dias, OI'JlheuI>:1S",OU pc)r aqui,�I as tal maganfwEu fiz que nflo vi.

Não achas que devoASt'im proceder '?

Quem foi que o fraudouCom ell;\ mexer?

Quem \'em sempre cà,'l'rbtonho e suruurio,ElIJ andas gtmendo,'rremendo com frio,

E' o vate infeliz,O �lario const�nte,De qut'rn a Francina�üo quer :ser <lmalJte,

Com esta paix[loJá e:;tú l:le linando,Ao passo q ue a ingrataAndar<Í brincando_

I

Nós somos tu sabes,Cm pouqllillho ui'adas;Em nó� e:l�n8 cousas

J:í foram pUS3adas,l'm meio busquemos,E bem �uasorio,p'ra que tudo i:;soTermine em casario .

•J:l que na tabernaBeber 11;10 podemo::l,�illguelll nos irnpedcll�ue ue lia go�emoti,

},deus, ó Prnxedef!Do rr.l'U cOla�';IO_:'Iai" nada te <ligo;.:e3t:1 occa:-:i:1o

G.AL.4THÉA

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 3: ·G PUIl/C., - hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/sulamericano/1903/SUL1903158.pdf · SUL·AMERICANO-Florianopolis,-Julho de 1903 A lA,R É \·I\·ER AJo.\O

.(1(_ U'"

SUL-AA-fERICANO - Florianópolis, - Julho de 191 '3================================�===============================-=-==-=.=--=-=-=--=-======---=-��--�-------...---

.,mstaZ1tosMr. Henniker. memhro do pnrlAment:> uri-

aniro diz que. em um obser"atol ia Ilel to de t-{'lIll:l, viu pl'O\'aS de um 110\'0 systhema photogra­phico electrico. com o qual lil'ftm·�e phothograph:,as de pessoas e pa'y�ngens a \'jute milhas de di�­tancia, pelo I1lenOS, e fJ ue nperfeiçoando-se o 1'1'0-

ra deu· lho' para elllbirral' comligo. Não lhe ineioU li 111:'0, cf!tes primeil'os ding tillh:w um inferno

em caSa.- Ye se n'io é a falalidllde! diese �f:�g lale

:1:1, cutando-se juuto da me.a do nlmo(,'o e eu·

co�tando a 111'10 à fronte melAncholira. No me­

;0 da� tri"tez.ls (llIe me saltearam, quando mor­I'PU m:nh'l pobre tia, e qu� me vi só numa CIIS:."m (11Je t010s me olhavnm com destlt'm e quas') lio. receando 'lue fllgum tc:-ramento secreto nlr

.oml'ar:::e unh'ellSallwnleirll, no n:eio desl:,lls tristt�·za� consolava·me li idéa de lJue vinha pllrá junto d"ti, minha boa irmi\, e para junto do nos�o a\'ú,le quem nas tuas cm tas me fazias urna tão s)'m­pathica pintura.

Ent:1o \'.1, L"J!1or, não teu::; 1;',(1:t '1'1(.) ror- Chpgo e quer a �le�gra\'a que em \-ez c1(1.. c;-) .\ffcl'to, eu e-p"l':n'a, im:pire a Illeu avô uma inex·,. ,;;.'i; I .'

_

_,-Eu não. 'ohor. plic:-tvel :lntlpallllu.Pois adeuti, t: 'a III ec:.!

,

-Xilo faç'a;; C:l::;o, �lagdô.\lena; aquillo pas�a·E o \'e�ho S�,ill le5c'p,:radú. bat\:lJ'IO a por- ,a·lhe. Olha, 111lhha illll.l, pOlque me viste a:nd:,

ta C!)I�1 impeto. 'gora tratai-o com a!gultl desabrirnento, não bUllpo--·Jesus. Leonor! !:)..clamOll �lagd;;I, 11:\ ao \'er .;h:l:::que elle nn'U n,rrcce toda a 1Io:,&a e8timae to'lo o

!;ail' O "dho, 'pOi:; tu tl'at:'-i a::;:im .? nO:3'(� :1\'tY:, llO::-SO rl'spei'o, Ainda o ha� de adorar, �IHgdalella,--l�\le remedia, �l:1g(l.l,.I:.! .cc o nao h/.t:,.,· ·'orno elle to ha dd éotl'emecer a ti. Oh! continuou

"e nin'Tuem Ihi� atUl ava li:; e.t\'lfl It.'t't-. O' vclll l. Lponor com voz cOll1lllovid.l, consagro-lhe n plllo.,; , * � .1 ., r 1 .. -

D t Iminha boa irlll:i, os \'"lhOti uH 1· ... '.·:· !.O _IJO-::,o �l\O ,\ "en r:l�'aiÍ que a (:us consngro am lem, 101'-:;1\0 perfeit:1tn ente umas creal.;:;1:-:, ',\'," :"Hl?· c, I (jU'> tem ,ido para mim a imag.�m na terra de IIIll

prichos, as SUflS ,birra>!. :16 sua:; tont 1\,1.", �� Ih a l)t�us bom e proh:etol', Se o \ i. �es, elle o rllde m�·

não leplÍmisscmo�, estnvalllOd all·nnJ;W.J� .. Ago- rinheiro, como abrandara o genlo e fi voz e o:::

XXYlII

De volta ao hotel. Raul encontrou o SI'. Ku­gel. suas filhas e o Sr, Brighton reunidos em um:

das salas cio sumptuoso editicio.() allernão e o inglez empunhavam cada um

a sua taça de CIWY1I]II1!JllP..-Seja bem vindo, Sr. Rnul t disse o pli·

merro .

-O' yes ! secundou o outro. Esperrar muntvsenhorr , Ao que Raul respondeu:

-E' certo que demorei-me algumas hora.

cumprindo o dever que me tinha imposto; ma..

como consegui o que desejuva , aqui e-teu dt

novo para gosar do pouco tempo que nos rest:

para a nossa f: ....pamçüo.O t)1'. Kug-I encheu uma taça de dllllilj,(I!/lIf

para Rnul.-Tenho a f,\zpr·lhe urna communicnçào qu-.

me é muito fiO'raliavcl, e que espero 8el-o- ii 1:1I11,...

.

11'''01 para o Hr. corno amigo queé

,

--Oh! Sr. Kugel, rH'(:,J-llw que me COIl:;It!P:fcorno um verrl.uleiro amigo.

--As::,im o tenho feit'j. Como sabe, de,'c e 1.,

!loite deixal'·uns o Sr. Hriglttrln para t"'lIar (.

Irem que o condllzir:i '\ Pa:iz dou!e, npoz rUI t:1

1!,'lllor(l seguirá par.\ t'ahis ...- "CI')' "'eH! Dc ("ll::is ed:i ruunte rl\pidl

in London,-Sim, l'O:ltinllOH o outrl). Elle tem qUi' di'!!'

I':llpenhar um iml'(lrlatlli��ilill) tntlJaI�IO. l'�ll. !!1�!ItCITiI, til'. Halll: l' a ponte dp 11'1'1'0 ':I �JUI'lI e'llll­I irn que deve fl'r lan�':�da, Robre o ,('$��'�>Ito que er;

:l��im ch:lnla lo pdo::: IIld!gun'l:; CanJos que ou·

t'rora por llhi tinhalll a:l 8U,I� taltas: E�t·\ ohr:.

Illonumental, qlh� s.� p�ten(lera da IOltal"'za dt'

H:lnt:l Anna ;i de S. ,111:11), levar:í o nom � cle:;tc

1l08�0 amigo ús mais rCllIotao !?;er,Iç'Op:; que desa­

brocharem UH hi-t(1l'il':1 ilha do,: Pato:,.

-U', senholl' !\:lIgt·I, mim e:;tar lIlunle ('on,

futl'lidp. Illuntc trHI':dll'ltle co:n c�tl:8 l,al.:t\T:ts (h·

senhorr. }'lím non importe de gl'.1 tai m!m quereImunte mone)'; mim estllr pOl3ith-e... '

-);;10 duvido; mas não ha preJu!�o algulllem reunir f1'11bns as ell�I"<I:3, A�silll rp.�pouclcu O

seu interlocutor. e cliliginoo-se a Halll:. ,

-O Sr. Brighton, porém, n�o 1:H>glll�a di

Londres pAra Florianopoiitl. Dt'po!s de envlIlr o

material necessal'io e dt' dar as suas ordens. aOE­

cngenl1"iros que \ãt) traualhnr. sub a sua .dlrec.-o \-1'1':' 110\'flmentt' t.-r ('O!llllll'CO, (,U :\flUI me'·Ç':l, • .'

.

1110 ou na Ruis�a, rara onde tencionamos !!egu I

mais dia n.eoos rlia.

E' a causa de�ta inesperada !ea,JIt,�'ilo que el

quelo comJl1unica!·,IIIl'..

-Oll\'il-o,ei com n,ulto g08tO dis�e o moço.Entiio o Sr. Kllt;cl di8�e com voz p:tu:;uda e

solemne:

'/

- .". �

J.-:i"

.: _'L 1-:-:[ . I• J_:: f _W..L

__����w�__,, ' _

� 11" l''- l �\__ o

l' R

PI:\HEIRO CIL\G.-\S

-O Dr. Brighton descia desposar minha" fi-lha Clara.

=-Al! right ! mim gostar munte mias Clara.A moça, corando, abaixou os olhos,Rsul respondeu:-E' CC'1Il a mais intima satisfação que ouço Actualmente estão taLI ic.nulo na Aliei ...

estas palavras. Sejam ellas realísadue entre :\- leutadurus de papll. :l� (jU'II';: ill·!t't:'t'ntam �.

maio: (.'8 vent UL';'. \'l1l11 a(.!;en:, sobre fi" II: rt in.n ias li l' pnrcellu na I

E PlgUélHJO a ta(;3 de clwJiI)l"[Jui" bl inrlou fi composições mineruvs. �·',O 111:\:'; b�I:;\I;I�. ,

··lltur;\ união de D. Clara COIl1 D �I'. Bríghton. .uebr.un nvtn sulr.nn. RIO in: P!.�Í\·l'i� :1(} culot l:\Iathilde estu va absortn; parecia estrunha :, fvio, resistin.lo t.uuhem li humidade da bocca

-sta scena. O tinir rlus taç.ls chamou-a ü rea idale da vida. Abraçou e beijou sua irmã.

Por algum tempo COIl\ ersaram ainda sobr I'este ag-rad�l\el assun.pto.

Quando chegou a hora da partida torlos foram

vcornpanhnr o Sr. Brighton ri estação, que fora\';1proxuna.

() ingl('l caminhava adiante a lnrgos pu-so-,levando Clar» (lplo III 01<:0.

H'1U1 tinh« otfcreei.lo o sou :i :\Llthildp, c dif­ticilmento o !li guia cru companhia do Dr. Kugel.

A noitr-, 1H'!l1 rlifferente da do nosso herni­spherio em i�ual data, pra quente.

O céo per.ler.i :11�u IHa:; hl'ii hnntes const "II;)·.õus ali. trnes: III:,:; em compeusacüo npreseutnvuiutras novas t,.pa COIIIO o Dragão, Cu ssiopeia,C r:l� menor.

() IlIQI,'O via hC!ll elevada fi e:3trella A1Ji/nie",ta 1111irnel l'01l.'11'11. 1,':10, ::it.lad.1 á pf'fplenfl dis·!'lIll ia do 1'010 c-e!e:ilt', e por Ítl;;!) denolllinada--af'uJ,lr,

Lértihra\'(.- i: do céo da sua terrn, onu,' ful­!!UI':l1l1 o::: diaIlJ:lIHl'<l do Cruzeiro,

CIlL'g:Hlos :í .... :"Ia�'iio, f.oucos mornentoa dC[loi�_li'u·",e (J sig-Il'd para os pa��:1geiros Occupal'clllIS H'US lugares.

'

O Sr, Br ightoll abraçou o t>eu futuro sogro,I Haul, upertoll a müo de �lathilJ1e, e depondoII,) �il "�l'il}s() heijo na te:'ta de Clara, disilP-IIH'JlJ \·oz haixa:

--·Jlim \'oltar logo; ter sempre miss Clara no

',)r:.;(On,

A ll1o�'a ehoruvf\.J)(.·pl,i�, \'o!t'lIldo-�e para os Spus amigos, clis­

(�l'OIlJ lima voz CdjO accento denotav.1 granuecommoti\o:

-Good bye ! Goo<l hye:Em nlgun:l instantes ouviu-se o sibilar da

lo('omotiva que delxa\'1\ a eHnç,,\o e penetrava no

�llr;,ç'1\o da Fl'alltll, seguindo o caminho do norte,(Cunfinlw)

J. 'I'ADORDA

l'rf'Hl. (luler-se"hll lbtt r photozraphin» de

que esiejnm em outro- 1' . .izvs, ainda que de. li:11:11', ao mesmo te.npo convers.indu-se com ,.

pelo h.' Icgr apho sem tios.

Depois de haver cstu.lu.lo e nhotogrnphado 11l

le qu.u entn mil orelhas luun.m..s. incluindo dU'mil de loucos e oitlll'cntl,': de crunlnusos, verin­cou-se que as orelhas 11'1'1:, in-Iic.un sobre o cu

meter dai! pessoas,

Hirnrn :\!axim, o conhecido fulmcante denhões, quando Il'incipildl a tI ab:dh:tr não pi..mais ele Hill schilling e o prirueiro dinheiro quenhou foi como pintor decorador.

O famoso dinmuute Ercrleior, descobei to I:,'fI,oÍt:10 E·I. .Jorg,lnl:'cu nn .\fl ic.i do Hui, l'�\:'t :lg:)r;..­'OI Amstcr.Iun. l·ar:! s .. r lapidado. I'esa niI quilatl':;, e é o 111 dor do muud o . E' uvali.rdo cm lIlll III.

lhüo de librlls.

?'\o tl'rritorio do llortl� d:l "\u-:tl':liia �Icridio­I:d n:l0 [lJ'('ei':llll dt' hU.8,,1a 0'-' \'i;lÍallte�; a 1I .. lu­""7.11 (!t-ll-!hl''; UIll:1 IJUs�t)lfI. \'i r:t. H:t no di"tril't'grande qlt;IIHicl"dl� de lormiga" denominada!;'Ictiens nu llll'rirJi:dl:ls. O eixo m;,ior do Iv'!:llpiro ou lllol!tlC'ulo qUI' ,!llas fazem, está SI>!lIpl"rll perfeita linha eom o IllP!'idiano, :lpontnnd,;'x:lelnmenle norte e !Sul. O,., ho;u 11:3 da 8cien ian:10 1,6dt'lIl explicar c,:ta oril'nt;I�';iO [i:1rtieulal',

O dr. Jil('ohity, da Allt�malJlJa, d�"cobrill '"entre os I,afieis de fOITar <,as.\·, 15:10. os de CÔ!t:"lIais bl'ilh.lI1te" os !llPIIC;; fOI \'Ol':! \-ei' pa!:t\ a !JI'�'O­ga�'iio e cre<:'cimellto de m;crohios.-

Portanto, ,:e ca"a". bO�l'itaL'�, ('.:'('olas e tOt!03':::1;t helc('imento,: puhlico,,: 101'1'111 fonados Com Jpeis de cor brilhante, os micl'ubios Jl1\0 :tl'haahi lugar.

.

1'I�IOLET

Já não ha mais dyspepsiaGraças ao doutor Richard;Comer se póde . a fartar •••Já n:10 ha 1l1ais dyspcpsia !�Iil folhetos, outro dia,Entre nós fez espalhar.j.i não ha mais dyspepsiaGra(;as ao doutor Ri.:hard,

=-,.,...=�.-".,,�.,.-_-:-. ...,.,_.,..,,-.. ."... "".. _""--"".. ,...,.. "'".. ..,.,..-".,.------

*

* *

:nodos pnrq cOIl�(llal' a puhre ortiln da' falIa de-ua mãe; "e i>olllJe . .:es os �acl'ihcios que eile me

tPIIl reito, sacrificios Que importam O s'lcrif.l'io da

flropria \'idn, pOI'l�lIe a ilJa�';iv par:\ ede I'Obll:-t·)\('Iho·. I1l·o.:tllmarlll :is ladig.ls e a.)� JI'!l'il.!,')' d '

longas n:1vega,õe4, é a mOI tE', I) 10 eU he'lIl os·� hem o \ ejo na rapid:"\ dec:\(jencia da E:ludeAh! cOlltiquou ella al,m'!ando as mãos de sua

n.1\, estlllla-O como eu o e�timo, M:lgdnlen:l.rl1S como elle, pas:'1ndo este pri:nr'iro im(lpto, . �

'Lcnri('ia e alaga. E' como () Ort'í\nu, fi:ha • Tem_pe::-tuo:-o primeiro,tl'nivd. amea�'ador e �,4g(Jra> t'ê_() !:'el'sno, meigo, hrincando ('OIU os raio· ; do 8'.11,:lfag,lI1do :IS rocha::. que hOllte!J1 fUt-tiga:�a!

E, abrindo a jnnplla, Leonor lJjl0I1t(i:l /Jaraa immen"ldade do m'lr, (}1l.J.� fi Sol espraia\':! .-:"

dour'\da8 f.dxas do SeU'; ra :0':. Sen·go e jll(.'Ulldo,u cap'icho"o Oceano 11\-'111 a m !I'l le\-e melllOl'ia P:1-recia COlht'l'\'ar da', f'llllt' ilO.· Ih ant"ced"ntf' olJite.,\" olldas arql!e:l\ <Im () ('II!lO �:I"J,.)�O e :;;:l'udLllll;\ crina e"pu·lJallt.� �('nleil'la dl' 1";lhetas rl'3 ouro.

Algum, barco8 de pe,·Cadl)lt" �;'!:;!l1 do porto (]:\EI ieeira p proC'llra\':11ll afnut;t;"entc O alto nl:ll',�ultallrjo a \e:a (I i:tngufar ao' íJ; 1"0 all'l'nO d:t briz:l..\R UI?"'" a"rH'ra,.; do, barqu' -ru, I'I;.::niam··e ['.11'.1 oC ;0, en'O'iwJo Ulll;'l 1';.(,(,'[10 •• 1

(,... P""c;'odia fi. r l':,h

'ste ('heilo :lcr.:, ll;;." agI' "I ,\. '! IL\ I�l:lri:L�:I, que,depois da� tellll'!'t:t .I'j .. ,é ":,1. r: !l,ais intlll' J.

(r'vHtiIlLlI/)

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 4: ·G PUIl/C., - hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/sulamericano/1903/SUL1903158.pdf · SUL·AMERICANO-Florianopolis,-Julho de 1903 A lA,R É \·I\·ER AJo.\O

JIO'I'I

r)1Q ludo annilpdJla,1Il trôe na passagem.

<'- �'IO • b Ue21l.r nu o l1e'to lIsyhl,tlCl\.\ Criez I •

tudo QunipiUtltn 08 dias ditõeOil,

1 os souhoa fOI mosop,lOr setl:'r.:\ mil ngern•

.a&.I,Oz da tcrmcsura,� á sepultura,

�róe na paBBagem t

-

'"'a88aro que trUla....� DOB888 dOres,11\ ôê prn.do D8 nores 1

.,.tt&dolm�illa., OS laltlfll' dt\ IdeiatuPlúl de lIrela

'lltlo 8ul.l'ur cJa lltagem;-eID seu \ oó at�elrG

... tuelo B Jbl neeil'Qd� Ra S80gem. lU.·'"

Para o proximo

LOOOGRIPHSSAo Bsc.llU.V.1CO

Meu velho 2Bit sua **Voe peço em�mo lpgt.r(Pow 010 IOtl 4'911811 que�&-Qu'iIa"m PllbMo- tu cOrA". Ó, 9 I, 8,8, '1

Cumo sabe. a sua IUiaeoc\tlTelu sitio mUito SElDllth,ao'iÕ pC!". JDIBl. QJ,l� ft�KiateutiÀ

, ..

.J6'ae me torDa altió�l\ 12, 11" 10 4!i S, 19. 1\..1:, I

� ..

Gratifica.se a pessoa que achbu um dis-

tinctivo g1e ouro co 11 as iniciees L O, em

monogra"lll a. e tr ig 1"'0 I ta typograph.a,ou ao Sr 'Egydo N . ·Ui.

.. u��lA.. casa dà SYRI chama fi attençêo de

sua respeltavel e u o 3: 11 guezia, par�6, '1,' 'i a grande ltquidnçã� qu ta fa ndo de arti-

gos pr��s para .a Esta'rão•N _ de.vc, (.)0 s munir-Se de ta-

'üa�f.��Mlta� Beltl..Jaur Winl visita á

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina