GE75-026R - Ergonomia Em Produção - Versão Português

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  • Principais especi caes destinadas Engenharia

    e Fabrica.

    verso 32004

  • Esta publicao foi elaborada a partir dos seguintes elementos:

    Padres Ergonmicos.

    Normas Internacionais da Renault (http://gdxpegi.ava.tcr.renault.fr).

    Guias Ergonmicos Nissan.

    Mtodo de Anlise Ergonmica Renault.

    Este documento resume as principais especicaes ergonmicas dessas publicaes e estabelece os princpios gerais da gesto ergonmica na concepo e melhoria dos postos de trabalho.

    Realizado em colaborao com a Nissan

    Copyright : RENAULTElaborao: Servio 00814 Departamento de Condies de Trabalho

    Direo Central de Recursos HumanosTraduo e adaptao: Servio de Segurana e Condies de Trabalho

    Direo de Recursos Humanos RENAULT DO BRASIL S.A.

  • 1NDICEIntroduo 2

    Generalidades 31 1.1 Princpios gerais de concepo ....................................................................... 3 1.2 Signi cado dos trs nveis de recomendaes ............................................... 4 1.3 Dados antropomtricos bsicos ...................................................................... 5

    Posto de trabalho: acessibilidade (acesso, espao, ...) 62 2.1 Dimenses dos acessos (corredores, rampas, escadas...) ............................ 6 2.2 Espaos ............................................................................................................ 7 2.3 Piso: superfcie e nvel ..................................................................................... 7 2.4 Acesso manual ................................................................................................. 8

    Posturas e postos de trabalho 93 3.1 Posturas ........................................................................................................... 9 3.2 ngulos de viso tomada de informaes ................................................... 13

    Esforos 154 4.1 Esforos para empurrar e tracionar um carrinho .......................................... 15 4.2 Esforo dirio de movimentao ..................................................................... 15 4.3 Tabela de identi cao de esforos ................................................................. 16 4.4 Limites de esforos .......................................................................................... 17

    Exigncias articulares e musculares 185 5.1 Limitar os ESFOROS repetitivos e mantidos ................................................ 18 5.2 Limitar as POSTURAS crticas ......................................................................... 18 5.3 Concepo/adaptao de ferramentas manuais ............................................ 19 5.4 Limitar a FREQNCIA dos gestos de risco ................................................... 19

    Equipamentos de assistncia a movimentao 206 6.1 Guia para escolha de assistncias a movimentao ...................................... 20 6.2 Assistncias a movimentao (exemplos de assistncias) ............................ 21 6.3 Guia para a escolha de contineres e suportes ............................................. 22 6.4 Bases rolantes e carrinho ............................................................................... 24

    Condies ambientais do posto 257 7.1 Iluminao (valores mnimos permanentes em lux) ...................................... 25 7.2 Vibraes ......................................................................................................... 26 7.3 Ambiente trmico ............................................................................................. 27 7.4 Ventilao produtos qumicos ....................................................................... 28 7.5 Rudo ................................................................................................................. 28

    Organizao do trabalho 308

    Exemplos prticos de gestos e posturas 319

  • 2INTRODUO

    CONTEXTO

    Ferramenta em acordo com a Poltica de Condies de Trabalho do Grupo Renault e do Sistema de Produo Renault.

    OBJETIVO

    Ajudar na concepo e melhoria dos postos de trabalho.Ferramenta destinada ao pessoal de projeto e fabricao, a m de otimizar a implantao dos meios de produo.

    Salvo indicao contrria, as dimenses esto expressas em mm.

    Os pontos marcados com uma estrela so particularmente importantes.

    Os pontos marcados com um losango so referncias de obrigaes legais europias.

    Trata-se de recomendaes estabelecidas para o Grupo Renault; caso seja publicada uma legislao mais rgida posteriormente, esta ltima deve ser a referncia.

  • 3GENERALIDADES

    1.1 Princpios gerais de concepoA concepo de um posto de trabalho, adaptado s atividades e s caractersticas dos operadores, uma gesto complexa que necessita da busca do melhor compromisso entre:

    As capacidades dos operadores - As di culdades tcnicas.

    Os custos de investimento - Os custos de implantao.

    FINALIDADES:

    Descrever as provveis atividades futuras.

    Determinar a natureza, a freqncia e os locais das diferentes implantaes.

    Veri car as posturas e os esforos de trabalho respeitando os dados antropomtricos.

    Favorecer os movimentos naturais e uma implantao simples das peas.

    Prever um espao de trabalho adaptado para todas as intervenes longas, freqentes ou em altura.

    Evitar postos de trabalho isolados.

    Favorecer a percepo direta do funcionamento das instalaes e dos uxos de peas.

    Assegurar a visibilidade dos comandos a partir do posto de trabalho.

    Determinar o nvel de iluminao adaptado a cada local de trabalho.

    Prever os circuitos de circulao dos operadores, das peas, dos componentes, das ferramentas, dos uidos e graxas, dos e uentes e resduos, para implantao dos meios e dimensionamento das passagens.

    1

  • 41.2 Signi cado dos trs nveis de recomendaesAs recomendaes propostas nesta publicao esto estabelecidas em trs nveis que caracterizam as tarefas e postos de trabalho.

    Em funo das decises a tomar (particularmente nos casos difceis), pode ser necessria a validao por um especialista no assunto.

    Recomendvel Com restrio Difcil

    Populao

    Adaptado a uma grande diversidade de operadores, includos os operadores mais idosos e as mulheres.

    Adaptado unicamente a operadores com boa aptido fsica.

    Contra-indicado, mas aceitvel unicamente durante um tempo limitado para operadores com boa capacidade fsica.

    Tarefas Adaptado s atividades repetitivas e s manipulaes regulares de peas.

    Adaptado somente s atividades no freqentes e os comandos IHM.

    Deve-se evitar a acumulao de di culdades de trabalho dentro dos critrios de posturas, esforos, freqncia e durao.

    Equipamentos Fcil de utilizar. Difcil de utilizar. Muito difcil de utilizar.

    E ccia do trabalho

    Tem efeito positivo sobre a e ccia do trabalho.

    Pode induzir a uma reduo na e ccia do trabalho.

    Pode induzir a perdas signi cativas de e ccia.

    Sade

    Sem desconforto particular, porm outros fatores podem estar presentes (estresse, psicolgicos, etc.) Desconfortos

    potenciais. Riscos potenciais

    Pode haver, principalmente para operaes pouco freqentes.

    Implantar rodzios entre os postos.

    Desconfortos ou riscos podem surgir, sobretudo no momento de acumulao de di culdades: trabalho repetitivo, ms posturas e esforos importantes, condies ambientais e fatores psicolgicos desfavorveis.

  • 51.3 Dados antropomtricos bsicos

    As seguintes medidas correspondem a uma situao de trabalho com sapatos (equivalente a 30mm).Os valores antropomtricos bsicos esto descritos em trs categorias de operadores: Grande, Mdio, Pequeno. Os valores menores se referem a grupos de populao com estaturas inferiores a mdia (ex. asiticos).Devem ser respeitadas algumas regras:

    A1

    A2

    A3

    A4

    A5

    B5

    B6

    B4

    B3

    B1

    B2

    Pequeno Mdio GrandeH M H M H M

    A1 Altura 1660162015401510

    17801720

    16551595

    19051815

    17601685

    A2 Olhos 1550151014301400

    16651605

    15451480

    17851695

    16451570

    A3 Ombro 1365132512551225

    14701410

    13601300

    15851500

    14701385

    A4 Cotovelo 10301010945935

    11151080

    1040995

    12151160

    11151070

    A5 Punho 745710710680

    805765

    760730

    880820

    825780

    B1 Altura sentado 860 800 915 860850970965

    920900

    B2 Olhos 750 690 800 745735850845

    805785

    B3 Ombro 565 515510 605565545 650

    620585

    B4 Cotovelo 230250205220

    250275

    235240

    280310

    275270

    B5 Joelho 525495480450

    580550

    535500

    635595

    580545

    B6 Perna 425395385355

    475445

    435400

    525485

    475440

    As dimenses dos acessos, devem levar em considerao os operadores da categoria Grande.

    Para as dimenses dos alcances, deve-se levar em considerao os operadores da categoria Pequeno.

    Introduzir sempre que possvel a possibilidade de fazer adaptaes. Ajustar em 10mm para locais com possibilidade de uso espordico de

    bon ou capacete.

  • 62.1 Dimenses dos acessos (corredores, rampas, escadas...)

    Dimenses mnimas (guarda-corpo instalados).

    Acessos para pedestres:Largura dos corredores

    Altura dos corredores

    Acessos para empilhadeiras:Largura dos corredores:

    Levar em conta as dimenses dos objetos

    transportados dentro das zonas de circulao e

    acesso.

    Acesso principal 800

    Acesso secundrio (abastecimento, manuteno)

    600

    Acesso excepcional onde

    o percurso 1000500

    Para circular a p 2100

    Sob um obstculo isolado ou sobre um percurso 1000(sinalizar e proteger)

    1900

    1900 2

    100

    500800

    Corredores de sentido nico: largura do veculo + 1000

    Corredores de duplo sentido: 2 vezes a largura do veculo ou da carga + 1400

    POSTO DE TRABALHO: ACESSIBILIDADE, (ACESSO, ESPAO, ...)

    2

    A largura dos corredores deve levar em considerao as manobras dos condutores de empilhadeira no aprovisionamento da borda de linha

  • 72.2 EspaosO espao necessrio para o operador deve levar em conta os deslocamentos para o aprovisionamento, as dimenses dos elementos a manipular, etc.

    Se o posto de trabalho est em um corredor de circulao, deve existir uma separao entre ambos 1500. Se esta distncia de separao no pode ser respeitada, instalar um guarda-corpo.

    2.3 Piso: superfcie e nvel

    Favorecer ao mximo o trabalho no mesmo nvel.

    A superfcie de trabalho deve ser plana, estvel e no vazada, sem irregularidades nem obstculos. Se os produtos utilizados no so agressivos, a dureza do piso pode apresentar uma certa exibilidade: madeira ou plstico rgido, por exemplo.

    Os tapetes antifadiga, em geral, so recomendados. Devem aderir completamente ao piso e recobrir toda a superfcie de movimento do operador.

    Desnvel do piso

    Se existem desnveis, prever uma plataforma com superfcie adaptada ao meio de trabalho (antideslizante).

    Rampas: em uma linha de montagem com h 250 e a freqncia de escalada 20 vezes/hora, deve-se instalar uma rampa que respeite as preconizaes indicadas a seguir:

    Se o operador deve entrar no continer em cada ciclo, assegurar um acesso no mesmo nvel.

    Plataforma

    Largura til = 1200 mnimo

    Inclinao 15 (pode-se dizer uma

    elevao de 26cm por metro)

  • 8Escadas: se no existe espao su ciente, a diferena de nvel muito importante para instalar uma rampa e degraus que respeitem a seguinte frmula: 600 g + 2h 660.

    Guarda-corpos: em todos os casos, se a altura do desnvel 500, instalar um guarda-corpo.

    Dimenses timas:

    h (espelho) = 170

    g (piso) = 290

    2.4 Acesso manualConceber acessos no agressivos.

    Estes acessos no levam em conta os espaos necessrios para a manipulao de peas.

    Acesso

    Dimenses mnimas (mm)portando roupas de trabalho

    Largura (L) ou dimetro ( ) Profundidade (P)

    Pegar com a ponta dos

    dedos (pina)Objeto + 80 40

    Pegar com as mos (tubos ...)

    Objeto + 80 e mnimo 130 100

    Passagem do antebrao

    140Recomendado 200 400 Altura (h)

    Introduode um objeto com as duas

    mos

    Objeto + 260 400

    Altura Objeto +10 e min 125

    h

    L

    P

  • 9POSTURAS E POSTOS DE TRABALHO

    3

    3.1 Posturas

    Escolha da postura de base

    VANTAGENS

    - Melhor uso da fora dos membros superiores e inferiores.

    - Grande capacidade de movimento dos membros superiores.

    - Aumento da zona de trabalho.- Possibilidade de utilizao de

    pedais para operaes de pouca preciso.

    - Possibilidade de pequenos deslocamentos.

    - Melhor visibilidade do posto de trabalho.

    - Possvel alternncia entre a postura sentado e em p.

    - Possibilidade de movimentos de exo da cabea e do tronco.

    - Reduo da fadiga.- Estabilidade maior e mais

    adaptada s tarefas que necessitam de controle visual permanente.

    - Aumento da preciso dos gestos.- Facilidade de adaptao de

    operadores de diferentes estaturas (assentos de altura varivel).

    - Facilidade de adaptao de operadores com capacidades reduzidas.

    INCONVENIENTES

    - Fadiga geral elevada. - Plano e volume de trabalho limitados.

    - Fora limitada.- Plano e volume de trabalho

    limitados.

    Uma boa postura uma postura que se pode alternar .

    Em p Em p com apoio Sentado em p Sentado

    Posto no xo

    Cargas pesadas

    O operador se levanta freqentemente

    8 v/h

    No h espao para os membros inferiores

    Espao para os membros inferiores

    Posto xo

    Cargas leves

    O operador se levanta raramente

    8 v/h

    Espao para os membros inferiores

    Apoio lombar

  • 10

    Planos e volumes de trabalho - Postura EM P

    Plano de trabalho: superfcie onde se situam os objetos alcanados e/ou movimentados.

    Volume de trabalho: espao onde se situam os objetos alcanados e/ou movimentados no decorrer da atividade.

    150

    600

    Altura para atividade que

    requer um esforo de empurro

    importante para baixo.

    Altura para atividade

    que requer a liberdade

    dos membros superiores.

    Altura para atividade que requer apoio

    dos antebraos (controle, preciso).

    400600

    1500

    1300

    1100*1000*

    900*800

    Recomendvel

    Com restries

    Difcil

    L1L2

    Espao para os ps (150x100) e para os membros inferiores (largura 550x150x600) para utilizao de um assento em p com apoio.

    Mos trabalhando separadas: L1 = 1100 L2 = 1600Mos trabalhando simultaneamente: L1 = 800 L2 = 1300

    Se possvel deslocamentos (um ou dois passos), os valores de L2 podem ser aumentados em 200.

    LimitesLaterais

    Para os postos ocupados exclusivamente por mulheres, diminuir em 100 as cotas indicadas com o smbolo *.

  • 11

    Pega e depsito de peas ou manuteno de esforo

    - Postura em p

    Estes valores indicam o ponto de pega das peas (posio da mo).

    Se a freqncia de pega ou de depsito das peas 100 vezes/hora, posicionar obrigatoriamente as peas na zona recomendada.

    Peso das peas e esforos mantidos (Kg o daN)

    4Kg 4 a 9Kg 9Kg

    Recomendvel

    Com restries

    Difcil

    1200

    1500

    1000

    800

    1400

    1200

    750

    600

    1300

    700

    500

    600* 400*

    500* 300*

    500* 300*

    700

    Prever sempre um espao para os ps e se possvel para os membros inferiores (se no h espao para os ps, diminuir em 100mm os valores identi cados com o smbolo *).

  • 12

    Recomendvel

    Com restries

    Difcil

    Planos e volumes de trabalho

    Postura SENTADO EM P EM P COM APOIO - SENTADO

    Plano de trabalho: superfcie onde se situam os objetos alcanados e/ou movimentados.

    Volume de trabalho: espao onde se situam os objetos alcanados e/ou movimentados no decorrer da atividade.

    Espao para os membros inferiores

    300500

    15001300

    11001000

    100 mnimo

    1100

    15o

    600300 a 450 regulvel

    750a

    850

    1000

    Altura para tarefas que requerem

    o apoio dos antebraos.

    600

    Altura para tarefas que requerem

    a liberdade dos membros

    superiores.150 mnimo

    a 600

    As alturas dos olhos, ombros e antebraos, no variam qualquer que seja a postura: sentado ou em p.

    Para postos ocupados exclusivamente por mulheres, diminuir em 100 as cotas verticais.

    Postura SENTADO EM P Postura EM P COM APOIO

    Postura SENTADO

    300500500300

    730630

    100 mnimo

    Altura para tarefas que

    requerem o apoio dos antebraos.

    Altura para tarefas que requerem

    a liberdade dos membros superiores.

    Se altura regulvel 400 a 560Se altura xa 430

    Prever um apoio para as pessoas de baixa estatura.600

    Espao para os membros

    inferiores.

    610

    35

    assentoregulvel

    Recomendvel

    Com restries

    Difcil

  • 13

    3.2 ngulos de viso Tomada de informaes

    Localizao dos sinais visuais

    Mos trabalhando separadas: L1 = 1100 L2 = 1500Mos trabalhando simultaneamente: L1 = 800 L2 = 1300

    Limites laterais:

    600 500 L1L2

    Espaos para os membros inferiores.

    Recomendvel

    Com restries

    Difcil

    Recomendvel

    Com restries

    Difcil

    h

    h = Altura dos olhos em relao:

    ao solo (posto em p, homem mdio, h = 1665)

    ao assento (postura sentado, homem mdio, h = 800)

    20o *

    20o *

    30o *

    Respeitar os ngulos de viso para:

    Posicionar as informaes e sinais mais freqentemente utilizados.

    Conceber os planos de trabalho dos postos de controle.

    Posicionar as telas de visualizao (microcomputador, telas de comando).

    Para as tarefas de vigilncia (o operador busca a informao de forma ativa), os valores indicados com o smbolo * podem ser aumentados em 10o.

    Horizontal

    30O

    15o *

    15o *

    20o *30O

  • 14

    Trabalho com telas de visualizao

    Distncia olho-tela: aproximadamente 600 (em funo do tamanho dos caracteres).

    Situar a tela perpendicularmente s janelas e deixar que a linha de viso olho-tela seja paralela s mesmas.

    Orientar a tela de forma que se evitem os re exos provenientes das janelas e das luminrias.

    Situar o teclado para que os antebraos permaneam horizontais e as mos apoiadas sobre a mesa.

    Tipo e tamanho dos caracteres

    Empregar para um texto contnuo os caracteres minsculos.

    Risco de confuso entre os caracteres

    Em dois sentidos Em sentido nico

    O e QT e YS e 5I e LX e KI e 1

    O e 0 (zero)

    C por GD por B

    H por M ou NJ, T por IK por R2 por Z

    B por R, S ou 8

    Altura mnima doscaracteres minsculos (mm).

    500 3 501 a 900 5 901 a 1800 9 1801 a 3600 18 3601 a 6000 30

  • 15

    ESFOROS44.1 Esforos para empurrar e tracionar um carrinho

    Evitar, na medida do possvel, os deslocamentos longos.

    Favorecer os esforos de empurrar para frente em vez de puxar (nota: melhor empurrar um carrinho do que pux-lo).

    Para as mulheres, diminuir os valores seguintes em 30%.

    Movimentaes curtas 14m

    Movimentaes longas14 a 50m mximo

    Freqnciahorria 10

    10 a 67

    67 a 160 10

    10 a 67

    67 a 160

    Esforo de arrancada (Kg o daN)

    25 20 17 23 19 17

    Esforo de rodagem(Kg o daN)

    14 10 8 10 9 8

    4.2 Esforo dirio de movimentao

    REGRA DE CLCULO DE ESFOROCalcular o esforo mdio e mximo.Esforo mdio: peso ponderado mdio das cargas e tonelagem/dia-operador.Esforo mximo: peso ponderado das cargas mais pesadas e tonelagem/dia-operador.Considerar o valor mais desfavorvel.

    Para veri car se o esforo dirio aceitvel, empregar a tabela, que combina o esforo e o peso (Kg) com a tonelagem diria manipulada (Tm/dia).

    O clculo de esforo afeta todas as atividades de manipulao.

    Para as mulheres diminuir esses valores em 30%.

    PESOS PONDERADOS: Coe cientes

    Se a distncia de transporte for superior a 14 m

    Se transporta-se a carga com subida e/ou descida de escadas

    Se a pega ao nvel do solo ou acima da cabea

    1,5

    1,5

    1,5

    Regra de utilizao das ponderaes:Para aplicar uma ponderao, multiplicar o peso da carga pelo coe ciente, para obter o peso ponderado.

    0

    5

    5 7.5 10 12.5 15

    10

    15

    20

    25

    30

    2.5

    Tonelagem por operador / dia (T/dia)

    Esforo Kg

  • 16

    4.3 Tabela de identi cao de esforos

    As curvas de esforos e as regras de correo se aplicam sobre a tabela da pgina seguinte

    REGRAS DE CORREO

    Esforo exercido a

    1 mo 2 mos

    boa

    post

    ura

    m

    post

    ura

    ou s

    em

    pont

    o de

    apo

    io

    boa

    post

    ura

    m

    post

    ura

    Em P

    EMPURRAR C5

    Usa

    r o

    mes

    mo

    valo

    r

    /2

    Mai

    s 20

    %

    Usa

    r o

    mes

    mo

    valo

    r

    PUXAR C6

    ABAIXAR C5

    ELEVAR C6

    TRANSPORTAR uma carga (1 a 3 m) * C6

    ADUO C7 PROIBIDO

    ABDUO C8

    GIRAR VOLANTEVERTICAL C3

    /2

    PR

    OIB

    IDO

    Usa

    r o

    mes

    mo

    valo

    r

    GIRAR VOLANTEHORIZONTAL C3

    Sent

    ado

    EMPURRAR (sentadocom apoio) C3

    Usa

    r o

    mes

    mo

    valo

    r

    /2

    Mai

    s 20

    %

    Usa

    r o

    mes

    mo

    valo

    rPUXAR (com apoiopara os ps) C4

    ABAIXAR C7

    ELEVAR C9

    ADUO C7PROIBIDO

    ABDUO C8

    GIRAR VOLANTEVERTICAL C4

    /2

    PR

    OIB

    IDO

    Usa

    r o

    mes

    mo

    valo

    r

    GIRAR VOLANTEHORIZONTAL C3

    Pos

    tura tipo

    de esforo s

    enti

    do

    ref.

    curv

    a

  • 17

    Exemplo: Para um ritmo de 60 v/h em posio em p, elevar uma carga com uma mo com boa postura:eleger a curva C6 que indica 7Kg mximo para um homem 4,2Kg para uma mulher.

    * As distncias de transporte de uma carga superiores a 3m so aceitveis unicamente em atividades de armazenagem ou movimentao.

    Em todos os casos evitar as distncias superiores a 14m por minuto.Nota: limites de esforos espec cos (carrinhos, movimentao, ...) nas pginas 15 e 18.

    Esforo exercidocom o p

    Ref. curva

    Boapostura

    Mpostura

    Em p EMPURRAR com o p sobre

    um pedal perpendicular

    ao eixo da perna

    C2

    Usar o mesmo

    valor/ 2Sentado

    com apoio

    C1

    4.4 Limites de esforos

    30 60 90 120 150 180 210 240 2701

    C1

    C2

    C3C4

    C5

    C6

    C8C7

    C93

    0

    6

    9

    12

    15

    18

    21

    24

    5

    0

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    Valores tericos e contnuos(esforo esttico)

    Freqncia horria

    Curva dereferncias

    Intensidade de esforo(daN o Kg)

    Homem Mulher

  • 18

    EXIGNCIAS ARTICULARES E MUSCULARES

    5

    Preveno dos Distrbios Osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT)

    A preveno das afeces nas articulaes no depende somente de fatores biomecnicos.Depende tambm da organizao do trabalho, da possibilidade de regulao e de fatores psicossociais (apoio social, management, contedo do trabalho, estresse, ...).

    5.1 Limitar os ESFOROS repetitivos e mantidos

    clipsagem de 3 daN ou Kg (5 se existe impossibilidade tcnica).

    colocao de mangueiras de 5 daN ou Kg.

    apoio sobre gatilho de 2 daN ou Kg.

    pega entre o polegar e o indicador de 1 daN ou Kg.

    pega com a ponta dos dedos de uma carga de 5 daN ou Kg.

    aperto do punho a 5 daN ou Kg.

    Evitar:

    golpes repetitivos com a palma da mo.

    superfcies de contato agressiva ou muito pequenas < 80mm2 (clips, ...)

    transporte repetitivo de cargas pesadas (ver pginas 15, 16, 17, 20 e 21).

    5.2 Limitar as POSTURAS crticas

    as exes do cotovelo para frente a um mximo de 30o e extenso para trs a um mximo de 10o.

    as elevaes repetitivas dos membros superiores acima da altura do corao.

    as exes do punho no mximo de 20o e as extenses no mximo de 30o.

    o nmero de rotaes dos antebraos e dos punhos (girar peas).

    Clipsagem

    Pega polegar/indicador

    Aperto do punho

    Pega com a ponta dos dedos

    Golpes com a mo

    3010

    Nvel do coraoFlexo Extenso

  • 19

    5.3 Concepo/adaptao de ferramentas manuais

    Estudar as pegas em funo da atividade e do uso da ferramenta.

    Situar as pegas das ferramentas a m de obter uma posio favorvel ao ombro e um alinhamento entre o antebrao - punho mo.

    Desenhar as pegas das ferramentas com uma longitude 130mm ou com uma forma adaptada pega.

    Adaptar o dimetro da zona de pega das ferramentas ajustado tarefa.

    Tarefa Dimetro

    Ferramentas de preciso 15-20mm

    Fora no sentido do eixo longitudinal do punho 30-40mm

    Fora no sentido perpendicular ao eixo longitudinal do punho 40-50mm

    Fora e rotao 50-60mm

    5.4 Limitar a FREQNCIA dos gestos de riscoSe algumas das recomendaes precedentes no trouxerem resultado, o ltimo recurso adaptar a organizao do trabalho (pgina 30).

    Preferir as ferramentas prticas e rpidas.

    Para as ferramentas pesadas e volumosas:

    - Prever um sistema de suspenso ou um contrapeso.

    - Acertar o centro de gravidade das ferramentas o mais perto possvel do punho.

    - Se a ferramenta grande ou se o centro de gravidade excntrico, colocar duas pegas para uma melhor postura.

    Utilizar parafusadeiras que evitam o impacto nal ou equipadas com um sistema anti-retorno (brao de reao).

    Preferir as transmisses hidrulicas ou pneumticas a transmisses mecnicas (salvo reservas em relao ao nvel sonoro).

    Evitar a utilizao de ferramentas vibrantes, que causam percusso.

  • 20

    EQUIPAMENTOS DE ASSISTNCIA A MOVIMENTAO

    6

    6.1 Guia para escolha de assistncias a movimentao

    Peso das peas (Kg)

    Durao% Tc

    FreqnciaHorria

    (v/h) 1

    1

    a 2

    2

    a 4

    4

    a 6

    6

    a 9

    9

    a 12

    12

    a 15

    15

    a 20

    20

    a 25 25

    5 10

    6 10 11 30

    11 20 31 67

    21 30 68 120

    31 40 121 190

    41 60 191 290

    61 80 291 490

    81 90 491 720

    91 100 721

    Nvel de Esforo (1)

    Preconizaes para implantao de assistncias movimentao

    Nveis de esforo aceitveis, sem a necessidade de assistncia, exceto se certas condies (1) penalizam o esforo. Eventualmente instalar outras medidas (mesa elevatria, inclinador) para obter um nvel de postura 3.

    Assistncia recomendada (necessria para as pessoas com capacidades diminudas).

    Assistncia indispensvel.

    Automatizao recomendada.

    (1) Referncia: Mtodo de Anlise Ergonmica Verso 3.

    Em todos os casos, as assistncias devem ser simples e no devem implicar no tempo de manipulao das peas.

  • 21

    Elementos que otimizam o uso da assistncia

    Tornar o uso da assistncia imprescindvel na execuo da tarefa.

    Possibilitar a pega de vrias peas simultaneamente.

    Acondicionar as peas para tornar indispensvel a utilizao da assistncia.

    Implicar os usurios na busca da melhor concepo.

    Oferecer uma utilizao simples.

    Respeitar o tempo de ciclo: o tempo operatrio com assistncia deve ser tempo operatrio manual.

    6.2 Assistncias movimentao (exemplos de assistncias)

    Braos de manipulao e Pantgrafo

    Menores esforos.

    Mais peas.

    Exemplos de pantgrafos que suportam parafusadeiras

    Para boas alturas de trabalho.

    Para alturas de trabalho elevadas, prever um guia da ferramenta e/ou a limitao da extenso do cotovelo.

  • 22

    6.3 Guia para a escolha de contineres e suportes

    Ajuda a escolha de suportes de contineres

    Nas situaes C, D e E preciso proteger as zonas mveiscom a nalidade de eliminar os riscos de acidentes.Em todos os casos, os comandos devem ser simplese de rpida utilizao.

    Vant

    agen

    s - Comporta todos os tipos de contineres.

    - Movimentao facilitada em caso de uma modi cao.

    - Comporta todos os tipos de contineres.

    - A altura pode igualmente variar em certos modelos.

    - Altura adaptvel estatura dos operadores e s dimenses das peas.

    - A rotao reduz os deslocamentos.

    Des

    vant

    agen

    s

    - Altura xa.

    - Carga delicada ( prefervel um sistema que permita a carga horizontal).

    - Variedade de contineres limitada - Risco de queda de peas.

    - No adaptado para os contineres profundos sem face escamotevel.

    altura xaespao para os ps

    ASuspenso xa

    BInclinao xa

    CInclinaovarivel

    D Mesa elevadoraE Mesa giratria

  • 23

    Acondicionamento: contineres e pequenas embalagens

    A atividade de posto ser determinante na escolha nal do continer:

    Evitar uma separao das mos 800.

    Evitar a manipulao repetida para colocar ou retirar a pea.

    Evitar os acondicionamentos a granel, as peas agarradas, emaranhadas e mescladas.

    Diferentes tipos de contineres:

    Paredes xas.

    Paredes desmontveis sobre um ou vrios lados.

    Paredes desmontveis.

    Grandes peas: prefervel o acondicionamento vertical.

    Carga lateralVazadoPlano

    Exemplos:

    Nvel inferior de carga 500

    Pequenas embalagens: prever pegas, vazados, orifcios, corretamente repartidos em relao ao centro de gravidade para a pega de peas, objetos.

  • 24

    6.4 Bases rolantes e carrinho

    Os carrinhos cuja altura do fundo varia em funo da carga, permitem melhorar a postura para pegar e depositar as peas.

    Base rolantes de altura xa e/ou varivel Altura mnima de

    pega 500

    Se as peas possuem leo, prever um recipiente para sua recuperao.

    Prever encaixes para poder movimentar o carrinho com um meio mecnico (Ex.rebocador, biga...).

    Caractersticas: Altura = 900 a 1200. Prever pegas adequados em relao altura do carrinho.

    Caractersticas das rodas:

    Dimetro = 150 a 200. Rolamentos de esfera. Revestimento da roda muito dura (nylon). Evitar o revestimento em metal devido ao rudo.

    Caractersticas dos contornos:

    ngulos suavizados.

    Posicionamento das rodas que facilitam a movimentao do carrinho

    A e B: rodas xas.

    C e D: rodas loucas (colocadas a uma altura de 5mm acima das xas).

    Equipar o carrinho com topes nos quatro cantos para evitar tombamento em curvas fechadas em caso de carga assimtrica ou rompimento de uma roda.

    Recomendar um sistema de frenagem do carrinho: timo de bloqueio.

    Prximo aos postos de trabalho, empregar os carrinhos que no encubram a viso ou encubram o mnimo possvel.

    Prever a manuteno regular dos carrinhos e da superfcie do piso, que devem ser planos e antiderrapantes (pgina 7).

    Engate: limitar o jogo para diminuir o rudo as batidas.

    A

    B

    C D

  • 25

    CONDIES AMBIENTAIS DO POSTO

    7

    7.1 Iluminao (valores mnimos permanentes, em lux)

    Nvel de iluminao geral

    Locais de trabalho Vias de circulao interior. 25-50 Escadas e armazns. 50-100 Locais de trabalho, vestirios, banheiros. 120 Locais com atividade contnua. 200

    Espaos exteriores Zonas e vias de circulao externas. 25-50 Espaos externos onde so realizados trabalhos de carter permanente. 50-100

    Nvel de iluminao da zona de trabalho

    Tipo de atividade Mecnica mdia, tarefas de o cina. 200 Trabalho com pequenas peas, salas dedesenho, CAO. 200-500

    Mecnica na, comparaode cores, desenhos difceis. 400-800

    Mecnica de preciso, eletrnica na,controles diversos. 800-1000

    Tarefas muito difceis na indstria ou emlaboratrios. 1000

    Evitar o deslumbramento: evitar as superfcies brilhantes e a viso direta de fontes luminosas.

    Evitar diferenas de luminncia (contrastes) que superam uma relao superior a 5.

    Evitar os re exos e as zonas de sombra (evitar que a pessoa se encontre entre a fonte de luz e a atividade a ser realizada).

    Para obter valores mais precisos para atividades espec cas, consultar a NBR 5413 da ABNT ou o Servio de Segurana e Condies de Trabalho.

  • 26

    7.2 Vibraes

    Corpo inteiro(para os ps ou assento)Mos / Brao

    Valores limites de exposio

    5m/s2 para 8 horas 1,15m/s2 para 8 horas

    Nveis de ao

    2,5m/s2 para 8 horas 0,5m/s2 para 8 horas

    Obrigaes da empresa

    - Avaliar o risco- Deixar em conformidade

    - Avaliar o risco- Deixar em conformidade

    Medidas para limitar as vibraes

    Ferramentas portteis que produzam um mnimo de vibraes.

    Preferir as transmisses pneumticas e hidrulicas s mecnicas.

    Preferir as ferramentas eltricas.

    Manuteno (em particular conservao dos eixos das ferramentas rotativas: molas,...).

    Pegas antivibratrias. Uso de luvas

    antivibrao. Material isolante entre

    as ferramentas e as mos.

    Suporte antivibratrio e isolante de borracha / ar comprimido.

    Mesa antivibratria.

    Mquinas que produzam um mnimo de vibraes.

    Isolamento ativo (mquina) ou passivo (operador).

    Assento antivibratrio. Regulagem sistemtica

    dos assentos de acordo com o peso (empilhadeiras).

    Colocao de tapetes ou placas antivibratrias.

    Pisos utuantes. Qualidade do piso

    (superfcie plana e antivibratria).

    Manuteno dos pisos e dos veculos empregados (rodas das empilhadeiras e carrinho).

    Afastar os operadores das mquinas vibratrias.

    Isolamentoativo

    Isolamentopassivo

    Para novos projetos, levar em conta a Diretiva Europia 2002/44/CE

  • 27

    7.3 Ambiente trmico

    Recomendaes gerais

    Em funo da atividade, tentar manter o ambiente a uma temperatura compreendida:

    - Entre 18 e 22C no inverno.

    - Entre 23 e 26C no vero.

    A diferena de temperatura do ar entre cotas 1100 e 100 em relao ao piso (do nvel da cabea ao nvel dos tornozelos em posio sentada) no deve ultrapassar 3C.

    A velocidade mdia do ar no deve ultrapassar 0,25m/s para evitar as correntes de ar.

    Do ponto de vista siolgico, desejvel uma umidade relativa entre 40 e 65%. Para evitar secura das mucosas, requerido um mnimo de 40%.

    Medidas para proteger-se do frio no inverno

    Medidas para suportar o calor no vero

    Evitar os postos manuais prximos aos acessos externos.

    Prever roupas de proteo adequadas.

    Reduzir a temperatura e a umidade por meio da climatizao.

    Disponibilizar gua potvel. Aumentar a ventilao se a temperatura interior for elevada.

    Utilizar barreiras trmicas ou re etivas.

    Evacuar mediante aspirao localizada entre o ar quente e os vapores.

    Se possvel, implantar as tarefas que liberam calor nos momentos mais frios do dia.

    Reduzir os esforos fsicos mediante a instalao de ajudas mecnicas.

  • 28

    7.4 Ventilao Produtos qumicos

    Ventilao

    Recepo inicial e controle peridico do sistema de aspirao / exausto.

    O uso de um ventilador ou de um sistema de aporte de ar no refresca o ar, porm proporciona sensao de frescor.

    SE EXISTEM CONTAMINANTES OU PRODUTOS QUMICOS:

    Privilegiar a captao na fonte como soluo mais e caz e econmica, segundo os seguintes princpios:

    - Envolver ao mximo a zona de produo de contaminantes.

    - Captar o mais perto possvel da zona de emisso.

    - Colocar o dispositivo de aspirao para que o operador no que situado entre este e a fonte de contaminao.

    - Utilizar os movimentos naturais dos contaminantes.

    - Induzir uma velocidade de ar su ciente.

    - Repartir as velocidades do ar uniformemente no nvel da zona de captao.

    - Compensar as sadas de ar com as entradas correspondentes.

    - Evitar as correntes de ar e a sensao de desconforto trmico.

    - Evacuar o ar contaminado ou tratado longe das zonas de entrada de ar novo.

    Privilegiar as medidas de proteo coletiva.

    A utilizao de produtos qumicos est sujeita a autorizao.

    7.5 Rudo

    Medidas de proteo dos trabalhadoresPortaria 3.214 do Ministrio do Trabalho, Normas Regulamentadoras NR-9, 15 e 17.

    Nvel de ao Obrigaes da empresa

    Mais de 80 dB(A) de nvel dirio equivalente.

    Identi car os operadores expostos. Avaliar o risco (anlise do trabalho e medio).

    Usar obrigatoriamente os equipamentos de proteo individual - EPI.

    Treinamento e informao dos operadores.

    Controle mdico auditivo peridico. Sinalizao dos locais de trabalho.

    Para este tema, consultar o Servio de Segurana e Condies de Trabalho.

  • 29

    Insonorizao dos locais de trabalho

    Obrigao da empresa de insonorizar os locais reverberantes durante o projeto ou depois de uma modi cao importante - Decreto Agosto de 1990 (Lei Francesa).

    Rudo de mquinas e instalaes industriais

    Obrigao dos fabricantes de informar sobre o rudo emitido por seus equipamentos: Diretiva 89/392/CEE.Obrigao de respeitar as exigncias de nidas na Norma Renault EB75.81.325/B.

    Guia de melhoria

    Objetivo:Ambiente geral 80 dB(A) (em nvel dirio equivalente), se no tecnicamente possvel 85 dB(A).Princpio de soma da intensidade sonora (dB):

    Situar 2 fontes idnticas juntas e somar 3 dB.

    Situar 3 fontes idnticas juntas e somar 5 dB.

    Princpios para reduziro rudo

    Projeto adequado dos prdios (reverberao).

    Projeto e distribuio dos locais dos postos de trabalho: isolar os postos de controle ou postos manuais das fontes de rudo.

    Reduo do rudo areo: instalao de barreiras, revestimentos e tratamento dos prdios (paredes, tetos).

    Reduo dos rudos da estrutura: instalar amortecedores.

    Manuteno dos equipamentos dos locais de trabalho.

    Escapes de ar comprimido: instalar silenciadores.

  • 30

    ORGANIZAO DO TRABALHO8

    A organizao dos postos deve favorecer a comunicao dentro do mdulo, evitando a instalao de obstculos entre os operadores.

    Complexidade da tarefa

    Simpli car a seqncia das operaes.

    Permitir ao operador vigiar o funcionamento de suas mquinas (utilizao dos diferentes sentidos: audio, viso).

    Se existem operaes s cegas, disponibilizar instrues que facilitem as tarefas.

    Evitar mais de cinco ferramentas no mesmo posto.

    Limitar o nmero de referncias tratadas no posto: com mais de cinco, prever uma ajuda a escolha (poka-yoke, sinalizao).

    Rodzio de postos

    O rodzio entre os postos uma das medidas para desenvolver a polivalncia de nida pelo SPR.

    No gerenciamento de ergonomia, o rodzio entre postos pode ser um meio para diminuir a freqncia e as di culdades dos operadores. Porm os postos permanecem sempre com as mesmas restries.

    O rodzio deve ser adotado somente depois de haver esgotado todos os recursos e solues tcnicas. Neste caso, as regras bsicas para colocar em prtica o rodzio so:

    Alternar operaes que no requeiram o uso das mesmas articulaes ou grupos musculares.

    Evitar o rodzio sucessivo em postos com alta carga cognitiva.

    Maior ritmo no rodzio dos postos com fortes di culdades fsicas: 2 horas.

  • 31

    EXEMPLOS PRTICOS GESTOS E POSTURAS

    9

    Em caso de uma zona de passagem muito estreita, que no dispe de espao su ciente para a passagem de um meio de transporte.

    Suporte sobrerodas

    Eixo xo

    Possibilidade de regular e movimentar o assento.

    Apoios

    Suporte para continer Assento para trabalhos embaixo do veculo Rotao do

    veculo a 90

    Junta exvel para melhor manuseio.

    Proteo quando o espao limitado

    (risco de batidas ou contuses).

    Parafusadeira

    Peas, ferramentas

    Deslocamentos reduzidos ou eliminados.

    Eliminar xaes no piso.

    Altura de pega e deposio, ver pginas 10, 11 e 12.

    Escolha da postura, ver pgina 9 (trabalho esttico o dinmico; sentado ou em p).

    SERVANTE - SPOT Acessrios de ferramentas

    Disposio de trilhos para um posto de soldagem manual

    Sentido dos pontos de soldagem

    Caminho principal

    Possibilidade de embarcar o operador.

  • 32

    Gestos

    Respeitar os princpios ergonmicos para a manipulao manual de cargas.

    Realizar o giro movendo os ps e mantendo a carga o mais perto possvel do corpo.Transportar a

    carga perto do corpo.

    Posicionar a carga entre as pernas, exionar as pernas mantendo a coluna ereta.

    Espao para os ps.

    Situar-se o mais perto possvel da zona de trabalho.

    Espao 800Possibilidade de dar dois passos para girar o corpo.

    Evitar exes ou tores.

    Logstica

  • 33

    Em cada setor, os especialistas podem contribuir na busca da melhor adaptao dos postos de trabalho:

    No Servio de Condies de Trabalho

    No Servio Mdico

    No Departamento de Engenharia

    Na Direo de Recursos Humanos, voc pode procurar:

    Servio de Segurana e Condies de Trabalho da Renault do Brasil S.A., encarregado da traduo e adaptao da normativa nacional desta publicao.

  • 1.3 Dados antropomtricos bsicos1.2 Significado dos trs nveis de recomendaes1.1 Princpios gerais de concepo2.1 Dimenses dos acessos (corredores, rampas, escadas...)2.4 Acesso manual2.3 Piso: Superfcie e nvel2.2 Espaos3.1 Posturas3.2 ngulos de viso Tomada de informaes4.2 Esforo dirio de movimentao4.1 Esforos para empurrar e tracionar um carrinho4.4 Limites de esforos4.3 Tabela de identificao de esforos5.2 Limitar as POSTURAS crticas5.1 Limitar os ESFOROS repetidos e mantidos5.4 Limitar a FREQNCIA dos gestos de risco5.3 Concepo/adaptao de ferramentas manuais6.1 Guia para escolha de assistncias a movimentao6.4 Bases rolantes e carrinho6.2 Assistncias a movimentao (exemplos de assistncias)7.1 Iluminao (valores mnimos permanentes, em lux)7.5 Rudo7.4 Ventilao Produtos qumicos7.3 Ambiente trmico7.2 Vibraes