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Gestão de Custos no Agronegócio 01 e 02 de julho de 2011 MBA EM AGRONEGÓCIOS Lucilio Rogerio Aparecido Alves Professor Doutor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) Pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/ESALQ/USP) Fone: 55 19 3429-8847 Fone: 55 19 3429-8847 Fax: 55 19 3429-8829 Fax: 55 19 3429-8829 E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] http://www.economia.esalq.usp.br http://www.economia.esalq.usp.br http://www.cepea.esalq.usp.br http://www.cepea.esalq.usp.br

Gestão de Custos no Agronegócio 01 e 02 de julho de 2011

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Lucilio Rogerio Aparecido Alves Professor Doutor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) Pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/ESALQ/USP) Fone: 55 19 3429-8847 Fax: 55 19 3429-8829 E-mail: [email protected] - PowerPoint PPT Presentation

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Gestão de Custos no Agronegócio

01 e 02 de julho de 2011

MBA EM AGRONEGÓCIOS

Lucilio Rogerio Aparecido AlvesProfessor Doutor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP)Pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/ESALQ/USP)

Fone: 55 19 3429-8847Fone: 55 19 3429-8847

Fax: 55 19 3429-8829Fax: 55 19 3429-8829

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OBJETIVOS DA AULA Apresentar brevemente os aspectos teóricos sobre

custos de produção;

Discutir a gestão dos negócios agropecuários:

Patrimônio e renda; Sustentabilidade; Custo total e

custo de oportunidade;

Cálculos e indicadores básicos a serem definidos;

Análises de resultados econômicos: De uma cultura; Da

propriedade;

Avaliação do patrimônio;

Analisar o custo dentro da cadeia de valor de um

produto, envolvendo produção agrícola, armazenagem,

processamento e comercialização;

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PRÉ-AULA Discussão dos exercícios propostos relacionados aos

artigos recomendados para leitura;

Recebimento dos exercícios respondidos, para

avaliação;

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Agropecuária

“NEGÓCIOOU

MODO DE VIDA”

“NEGÓCIOE

MODO DE VIDA”

MAS NEGÓCIO COM CERTEZA

(PARA GRANDES E PEQUENOS)PARA

SUSTENTABILIDADE

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Sustentabilidade

““SEGURANÇA DE CONTINUIDADE NO SEGURANÇA DE CONTINUIDADE NO NEGÓCIO”NEGÓCIO”

“O PRODUTOR RURAL VISA A PROSPERAR NA VIDA

AUMENTAR O PATRIMÔNIO”

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Sustentabilidade – instrumentos

• Produzir eficientemente:– Cortar custos;– Aumentar receitas;

• Atuar dinamicamente no mercado:– Comprar na baixa;– Vender na alta;

• Avaliar os riscos e precaver-se deles:– Curto prazo: fluxo estacional de caixa;– Médio/longo prazo: fluxo anuais cíclicos

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O paradoxo da agricultura

• LADO RUIM: privado Os produtores periodicamente se queixam da

baixa rentabilidade

• SINTOMAS dessa doença crônica:– A dívida agrícola cresce continuamente;– Conflitos cíclicos com fornecedores de insumos e

compradores de produtos;– Êxodo do setor rural (pequenos e médios

produtores);

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O paradoxo da agricultura

• LADO BOM: social– NO MERCADO EXTERNO: de onde têm provindo

fluxos crescentes de divisas – têm sido estratégicas para o país;

– MERCADO INTERNO: a contribuição para reduzir o custo da alimentação com benefício especial das camadas mais pobres da população;

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Porquês do paradoxo – dificuldades

• MUDANÇAS NA POLÍTICA AGRÍCOLA:– Corte de gastos:

• Política de preços e estoques• Pesquisa e extensão• Infraestrutura

– Corte no crédito rural:• Menor volume• Juros mais altos no crédito rural

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• POLÍTICA MACROECONÔMICA:– Dólar barato (controla a inflação)– Juros altos (felicidades dos bancos)– Economia interna não cresce (vôo da galinha)– Fracasso das negociações internacionais:

• Protecionismo• Perdas de mercados – aposta na OMC• Mercosul e alianças Sul-Sul

• Concentração de poder de mercado:– Supermercados– Indústria de insumos e processamento

Porquês do paradoxo – dificuldades

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Porquês do paradoxo – fatores positivos

• CAPACIDADE EMPRESARIAL– Capital humano: educação e experiência– Associativismo– Capacitação– Conhecimento e aproveitamento de novos mercados

• ECONOMIAS DE ESCALA– Preço da terra: abertura do Centro-Oeste, Norte e Nordeste– Compras e vendas em volume– Mecanização

• TECNOLOGIAS E PRODUTIVIDADE

• CRESCIMENTO DO MERCADO EXTERNO (alternativa)

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Balanço

““PRODUTOR NÃO CAPITALIZA PRODUTOR NÃO CAPITALIZA GANHOS DE EFICIÊNCIA”GANHOS DE EFICIÊNCIA”

• Reduções de custos vão aos preços (consumidor feliz: bolsa família)

• Felizmente as exportações amenizam a queda de preços e permitem continuidade da modernização, que reduzem preços e assim por diante............

““Produtor não estabelece seus preços,Produtor não estabelece seus preços,só resta reduzir custos”só resta reduzir custos”

QUEM NÃO SE MODERNIZA FICA DE FORA!QUEM NÃO SE MODERNIZA FICA DE FORA!

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CONTABILIZAÇÃO DE CUSTOSCONTABILIZAÇÃO DE CUSTOS

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Governo (Tributos)

Pagar dívidas ou dividendos aos acionistas

Reinvestimentos

Investidor aloca recursos financeiros(próprios e/ou terceiros)

Investidor aplica recursos financeirosem ativosCapital

de Giro / Circulante

INVESTIMENTO EM ATIVOS

Ativo Não Circulante

Recursos de Terceiros

ESTRUTURA DE CAPITAL

Recursos Próprios

Custos e Receitas

Resultados

PRODUÇÃO

Funcionamento da empresa e fluxo de recursos financeiros e físicos

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Terra para produção de alimentos e energia

Máquinas e equipamentos

Obras Civis

Insumos

Recursos Humanos

Recursos Financeiros

Tecnologia

Como apurar o resultado Como apurar o resultado gerado pelo uso desses gerado pelo uso desses recursosrecursos

Uma empresa necessita de:

?

$

Formação do capital de uma empresa do agronegócio

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Importância de realizar o custo

• Saber quanto custa o produto da empresa;• Saber quanto está ganhando na atividade;

– Rentabilidade da atividade;– Margem de lucro;

• Orientar na tomada de decisão da empresa;

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Objetivos do cálculo de custos produtivos

Relacionados a ações de lobby ou a definições de mecanismos de política

pública

Políticos

Avaliação efetiva das atividades agropecuárias e

ferramenta decisória (estratégias de produtores e

indústria)

Administrativos

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Mercados de produtos agrícolas

Os preços são definidos pelas forças de oferta e demanda pelo produto, sendo que

cada agente, individualmente, não tem influência sobre esse preço

Competição perfeita

Os preços são “dados “ aos agricultores, tornando-se ainda mais relevante o

controle dos custos como instrumento de obtenção de rentabilidade

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Mercados de produtos agrícolas

Enquanto variações de preços de mercado estão fora do controle do produtor, este

pode melhorar sua perspectiva de rentabilidade da cultura através de melhor

controle dos custos de produção

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Critérios a serem abordados

Critérios estatísticos no caso de eventuais generalizações

(generalizações são mais fáceis em culturas mais homogêneas em termos de pacote tecnológico – soja e milho X

pecuária de corte e leite)

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Critérios a serem abordados

Custos depois de realizada a atividade e orçamento

Dados deflacionados (principalmente para o custo calculado

depois de realizada a atividade)

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Custo de produção – definições

São todos os desembolsos em dinheiro, em espécie ou indiretos, para que aconteça o processo de

produção em uma fazenda/indústria em um

determinado intervalo de tempo

O que é ?

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• Custos fixos e variáveis• Custos desembolsáveis e não desembolsáveis• Custos diretos e indiretos• Custos de produção e despesas administrativas,

vendas, financeiras

Classificação de custos

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• Custo padrão• Custo por absorção• Custos ABC• Custeio Direto• Custeio variável• Custo RKW• Custo pleno• .....

Sistemas de custos

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Custos segundo critérios da escala de produção

Custos Fixos:Custos Fixos: corresponde aos custos que corresponde aos custos que independem do volume de produção podendo independem do volume de produção podendo ser desembolsáveis ou não.ser desembolsáveis ou não.

Custos variáveis:Custos variáveis: são custos que modificam-se são custos que modificam-se na medida que se altera o volume de na medida que se altera o volume de produção.produção.

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Definições

No curto e médio prazos: divisão entre custos fixos e variáveis

No longo prazo, todos os custos são considerados variáveis(é possível optar por permanecer

ou não na atividade)

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Custos desembolsáveis:Custos desembolsáveis: ocorre o desencaixe ocorre o desencaixe de recursos da empresa. Ex: matéria-prima, de recursos da empresa. Ex: matéria-prima, mão-de obra e etc.mão-de obra e etc.

Custos não desembolsáveis:Custos não desembolsáveis: não ocorre o não ocorre o desencaixe. Ex: depreciação, juros do capital desencaixe. Ex: depreciação, juros do capital próprio e etc.próprio e etc.

Custos segundo critérios de desembolso

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Custos Desembolsáv

eis

Custos não Desembolsáv

eis

Investimentos

Fluxo de

Caixa

Análise de Projetos

VPL

VUL

PB

TIR

Análise de Projetos

VPL

VUL

PB

TIRRecebimentos

Custos segundo critérios de desembolso

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Diretos:Diretos: são custos que podem ser são custos que podem ser identificados com o departamento ou produto identificados com o departamento ou produto podendo ser apropriados diretamente a eles. podendo ser apropriados diretamente a eles. São classificados como mão-de-obra e São classificados como mão-de-obra e matéria-prima.matéria-prima.

Indiretos:Indiretos: São os custos que não podem ser São os custos que não podem ser identificados com uma unidade administrativa identificados com uma unidade administrativa ou com o produto que está sendo fabricado. ou com o produto que está sendo fabricado. São classificados como gastos indiretos.São classificados como gastos indiretos.

Critério de custos para rateio

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Unidades produzidasUnidades produzidas

Critérios de apropriação de gastos indiretosCritérios de apropriação de gastos indiretos

Horas máquinas utilizadas Horas máquinas utilizadas

Valor do material Valor do material empregado empregado

Horas de mão-de-obra utilizadas Horas de mão-de-obra utilizadas

Quantidade de ATR processadaQuantidade de ATR processada

Apropriação de custos

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gastos

investimento

s cust

os

fixo

s

cust

os

variáv

eis

custos

desembolsáve

is

cust

os

direto

scustos

indiretos

Custo

s de

prod

ução

Despes

as

adm

inist

rativ

as

Custo padrão

Custo por

absorção

Custo

ABC

Custos não

desembolsáveisDespesas

de vendas

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SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE

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SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE

“O PRODUTOR RURAL VISA A PROSPERAR NA

VIDA AUMENTAR O PATRIMÔNIO”

““SEGURANÇA DE CONTINUIDADE NO NEGÓCIO”SEGURANÇA DE CONTINUIDADE NO NEGÓCIO”

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SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADEO O PRODUTORPRODUTOR deve gerenciar o seu deve gerenciar o seu empreendimento não somente como um modo de empreendimento não somente como um modo de vida, mas como um negócio.vida, mas como um negócio.E, o objetivo de qualquer

negócio é prosperar na vida, aumentar o seu patrimônio.

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“O produtor é um amador,não no sentido de não-profissional,

mas no da palavra amar, ama demais

o que faz, está disposto até pagarpara continuar produzindo.”

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“Por mais prazer que tenhamos na atividade, ela é um negócio e deve ser lucrativo para o produtor se manter nele. Muitas vezes, o produtor coloca o patrimônio da sua família em risco para tentar se manter na atividade. Às vezes, o excesso de amor pode custar muito caro.”

Geraldo Sant’Ana de Camargo BarrosGeraldo Sant’Ana de Camargo Barros

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““Boas Práticas da Gestão Boas Práticas da Gestão Rural”Rural”

Projeto desenvolvido pelo Cepea, centro de pesquisa em economia aplicada ligado à ESALQ, de Piracicaba;

O objetivo do projeto é a criação de um protocolo de ações que o produtor deve realizar para tornar seu negócio sustentável no longo prazo, similar aos protocolos hoje difundidos a respeito da Produção Integrada;

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• Produzir eficientemente:– Cortar custos;– Aumentar receitas;

• Atuar dinamicamente no mercado:– Comprar na baixa (insumos);– Vender na alta (produto);

• Avaliar os riscos e precaver-se deles:– Curto prazo: controle apurado

mensal dos custos e da receita;– Médio/longo prazo: cálculo correto

do custo de produção.

Boas práticas

de gestão

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DESVENDANDO OS MITOS DO CUSTO DE PRODUÇÃO

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Um dos mitos mais enraizados no setor é o de que se o produtor contabilizar com precisão todas as suas despesas ele pode desistir da atividade. O cálculo apurado, de fato, pode mostrar que o produtor está perdendo dinheiro, mas tem alguém interessado em “tapar o sol com peneira”?

O melhor para o empresário que quer seu negócio vivopor muitos anos é justamente tornar clara a sua estruturade custos e saber tomar as decisões certas com base nela.

MITO 1

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POR QUE É IMPORTANTE POR QUE É IMPORTANTE OOCÁLCULO DO CUSTO DE CÁLCULO DO CUSTO DE PRODUÇÃO ?PRODUÇÃO ?

• Ele permite ao produtor apurar se a atividade agrícola está dando lucro ou prejuízo e a sua capacidade futura de investimento.• Facilita a administração de cada etapa de produção, permitindo uma avaliação dos principais itens que pesam sobre o custo e auxiliando nas formas de reduzir os gastos.• É uma ferramenta de tomada de decisão. Ajuda na análise de viabilidade de expansão ou de novos investimentos. • Facilita a avaliação correta do Custo de Oportunidade em outras culturas e na análise do impacto no custo e na renda com a adoção de determinada tecnologia.

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DESEMBOLSO NÃO É CUSTO TOTAL

A soma das notas fiscais pode ser uma ferramenta para o controle dos gastos e vencimentos de débitos, mas não é um método de cálculo do Custo Total e muito menos uma apuração do valor médio do custo de produção da fazenda.A análise correta deve incluir, além dos desembolsos, os conceitos de CustoAdministrativo, Depreciação e Custo de Oportunidade.Muitos produtores também não calculam o gasto com as atividades da fazenda, como a formação da área de uma cultura permanente. Para o cálculo correto do custo de pulverização de um defensivo, por exemplo, é necessário apurar o rendimento da aplicação tanto em hora/máquina como em hora/homem,bem como o consumo de combustívele de manutenção do implemento por uma determinada unidade de área (hectare, alqueire).

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CUSTOS ADMINISTRATIVOSCUSTOS ADMINISTRATIVOS

O produtor tem que saber separar seus gastos pessoais das despesas com a atividade agrícola. Se o telefone celular é utilizado para realizar negócios, ele não é um item pessoal, ele deve ser computado como um Custo Administrativo. As viagens técnicas, cursos e almoços de negócios também devem ser incluídos nesse custo. Por outro lado, os gastos pessoais com a família – alimentação, escola, médico etc – não podem fazer parte do caixa da propriedade. O produtor que não separa os seus gastos pessoais está, muitas vezes, superestimando o seu custo.

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Custo do dinheiro

Mesmo que o dinheiro utilizado pelo produtorpara comprar os insumos e investir na fazenda (maquinário e benfeitorias) seja próprio, ele deve considerar uma determinada taxa de juros sobre esse dinheiro, como se fosse um capital que ele estivesse tomando emprestado. Pois se ele nãoutilizasse esse recurso na atividade rural, estaria empregando em uma outra atividade ou investindo no mercado financeiro.

O produtor que obtém o dinheiro através deempréstimo em banco público ou privado ouna compra de insumos a prazo tem efetivamente essa despesa, pois tem que pagar esses juros para alguém.

O produtor tem queembutir no custo tanto os juros dos empréstimos quantoos “juros” do dinheiro próprio.

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DEPRECIAÇÃODEPRECIAÇÃO

Está errado o produtor que acha que não deve calcular depreciação do maquinário porque usa pouco, pois além de não considerar o valor de reserva anual para a sua reposição, ele não está aproveitando o máximo desse equipamento. Isso é um desperdício que deve ser eliminado das propriedadesrurais porque o custo de máquinas e equipamentos da propriedade é elevado e eles devem ser adquiridos para gerar a máxima produtividade na fazenda.Para que o empresário rural se mantenha na atividade no longo prazo, é necessário que ele faça uma poupança para que, ao fim da vida útil do seu maquinário e equipamentos, tenha capital suficiente para substituí-los.Além disso, o produtor deve dimensionar corretamente a sua necessidade de maquinário e implementos, para não sub-utilizar esses bens.

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CUSTO DE OPORTUNIDADE DA CUSTO DE OPORTUNIDADE DA TERRATERRA

Mesmo que a terra utilizada para plantar seja própria, deve-se considerar um determinado valor de uso: a remuneração da terra. O produtor deve utilizar o conceito de Custo de Oportunidade do uso da terra, pois se ele não estivesse na atividade agrícola, poderia, por exemplo, arrendar sua terra para terceiros e, com isso, obter uma renda por ela. Uma sugestão de cálculo sobre o Custo de Oportunidade da terra é o valor de arrendamento mais comum na região.Uma outra opção é calcular uma taxa de rendimento financeiro (de baixo risco) no valor de mercado da terra nua.

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LUCRO NÃO É SALDO DE LUCRO NÃO É SALDO DE CAIXACAIXA

O lucro da sua empresa não é o saldo do extrato bancário no final de um ano-safra, pois o que sobrou no caixa é um lucro de curto prazo.

Esse saldo pode não ser suficiente para cobrir necessidades de investimentos futuros na propriedade, tornando o empreendimento inviável no longo prazo.

O produtor deve ter esse cálculo em mente no longo prazo, senão ele não conseguirá ter um quadro claro do seu investimento e saber se é realmente lucrativo.

O lucro real de um empreendimento é obtido quando o produtor deduziu da sua receita bruta o Custo TotalCusto Total apurado corretamente.

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PRINCIPAIS CONCEITOS

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PRINCIPAIS CONCEITOS

Toda estrutura física de uma fazenda – benfeitorias, instalações, maquinário, implementos, equipamentos e a própria cultura (no caso das perenes) – perde seu valor de aquisição/formação ao longo dos anos. Ao término da vida útil deste bem, haverá a necessidade de uma reposição ou até mesmo de uma nova tecnologia. O objetivo é poupar anualmente esse montante para ter capacidade financeira de repô-lo ao final da sua vida útil.

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• Inclui custos necessários para o gerenciamento da atividade rural. Esses itens podem parecer, às vezes, pouco significativos em termos de valor, mas, quando somados, tornam-se importantes.

• Pessoal da contabilidade, viagens técnicas, assistência agronômica, energia elétrica e telefone são os principais itens.

(despesas gerais)(despesas gerais)

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É um termo usado na economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade “deixada de lado”. O produtor deve embutir no seu custo a rentabilidade anual, por exemplo, que geraria no mercado financeiro o montante que foi despendido para a estrutura fixa da sua propriedade (máquinas, implementos, edificações, cercas, benfeitorias e equipamentos, cultura e irrigação) e o valor do uso alternativo da terra – por exemplo, o valor médio de arrendamento na região.

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Custo visível

Custo invisívelDepreciação dos bens

Custo Oper. Capital

“MODELO ICEBERG DE CUSTO DE PRODUÇÃO”

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É importante É importante

apurar os apurar os

custos totais, custos totais,

não só os não só os

gastos.gastos.

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CÁLCULOCÁLCULODO CUSTO DE DO CUSTO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO(MÓDULO (MÓDULO BÁSICO)BÁSICO)

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REQUESITOS BÁSICOS

• É necessário que o produtor anote tudoanote tudo, todos os insumos comprados e todas as operações efetuadas;

• Além disso, adicionar o seu custo de mão-de-obra;

• Depois ele mesmo ou alguém designado por ele deverá inserir os dados na planilha de custos.

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MODELO COMUM DE ESTRUTURA DE CUSTOS AGRÍCOLAS

Custo Operacional Efetivo (COE)

Custo Operacional Total (COT)

Custo Total (CT)

+

+

Compõe todos os itens considerados variáveis ou gastos diretos

representados pelo dispêndio em dinheiro, tais como insumo

(fertilizantes, sementes e defensivos agrícolas), operação mecânica

(diesel e manutenção preventiva), mão-de-obra, serviço terceirizado,

comercialização agrícola, transporte, despesa financeira, despesa com

tributos de comercialização e despesa gerais.

Trata-se da soma do COE com a parcela dos custos indiretos

representados pela depreciação, provisão da mão-de-obra e taxas

associadas ao processo de produção e mão-de-obra familiar.

É a soma do COT com o custo oportunidade do capital e da terra.

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ESTRUTURA DE CUSTOS DA CONAB A – CUSTO VARIÁVELI – DESPESAS DE CUSTEIO DA LAVOURA1 – Operação com maq. e implementos2 – Mão-de-obra e encargos3 – Sementes4 – Fertilizantes5 – Agrotóxicos6 – Despesas com irrigação7 – Despesas administrativas8 – Outros itensII – DESPESAS PÓS-COLHEITA1 – Seguro agrícola2 – Transporte externo3 – Assistência técnica4 – Armazenagem5 – Despesas administrativas6 – Outros itens

III – DESPESAS FINANCEIRAS1 – JurosB – CUSTEIO FIXOIV – DEPRECIAÇÕES E EXAUSTÃO1 – Depreciação de benfeitorias e

instalações2 – Depreciações de máquinas3 – Depreciação de implementos4 – Exaustão de cultivoV – OUTROS CUSTOS FIXOS1 – Mão-de-obra e encargos2 – Seguro do capital fixoC – CUSTO OPERACIONAL (A + B)VI – RENDA DE FATORES1 – Remuneração esperada sobre cap.

fixo2 – TerraD – CUSTO TOTAL (C + VI)

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DIVISÃO DE UMA PLANILHA DE CUSTO TOTAL (CT)

• CUSTO OPERACIONAL (CO)CUSTO OPERACIONAL (CO)

• CARP - Custo Anual de Reposição do Patrimônio– Depreciação – Custo de Oportunidade

CUSTO TOTAL = CO + CUSTO TOTAL = CO + CARPCARP

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CUSTO TOTAL – CT

Depreciação

•Máquinas;• Implementos;•Equipamentos; •Formação de pastagem

•Capital de giro• Impostos•Seguro

•Fertilizantes;•Combustível;•Animais de reposição; •Sementes;•Outros

CARP

C.T

C.O

Remuneração do capital investido(terra, máquina, implementos,

rebanho e benfeitoria)

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Refere-se a todos os gastos gastos assumidos pela propriedade ao longo de um ano (civil ou

agrícola) e que serão consumidos neste mesmo

intervalo de tempo.

Neste grupo não inclui investimentos em máquinas, equipamentos e nem terra.

CUSTO OPERACIONAL – CO

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Produção

Insumos Mão de obra Máquinas

CONTROLE DE GASTOCONTROLE DE GASTO(propriedade como fábrica)(propriedade como fábrica)

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O CUSTO OPERACIONAL (CO) é composto por gastos como:

• sementes/mudas;

• adubos e corretivos;

• herbicidas;

• inseticidas;

• fungicidas;

• adjuvantes;

• preparo do solo;

• plantio;

• tratos culturais;

• colheita;

• combustível;

• frete;

• beneficiamento;

• classificação;

• assistência técnica;

• financiamento de capital de giro;

• mão-de-obra.

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Indicadores agropecuários

Definição de propriedade:

caracterização da região quanto ao produto a ser analisado:

população agrícola relevante; sistema de produção; tamanho da fazenda; unidade de referência (ha, alq.); valor de arrendamento; valor da terra bruta e agricultável;

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Produtividade da atividade:

para se ter a base do custo unitário para planejamento, se considera:

média aritmética dos últimos três anos da quantidade produzida por unidade de área, na região sob análise;

no final do ciclo produtivo: produtividade média obtida na propriedade;

Indicadores agropecuários

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Preço de venda do produto:

para se ter a base do custo unitário para planejamento, se considera:

média aritmética dos últimos doze meses ou a média obtida na safra anterior, na região sob análise;

no final do ciclo produtivo: valor médio de venda obtido na propriedade;

Indicadores agropecuários

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Outras taxas e indicadores:

valor da taxa de câmbio (média 12 meses) taxas de juros de financiamentos (dos setores público e privado); preços dos insumos, para pagamento à vista, antes do plantio; valor da mão-de-obra temporária e permanente, sem impostos; custos adicionais com mão-de-obra (impostos, seguros, alimentação, etc.)

Indicadores agropecuários

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Outras taxas e indicadores:

custos administrativos diversos; consumo anual de energia elétrica; seguros e impostos diversos; preço do óleo diesel posto na fazenda; veículos da fazenda e percurso médio (em km) ao ano;

Indicadores agropecuários

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Principais operações agrícolas:

preparo do solo/calagem; semeio, plantio e adubação; adubação de cobertura; tratos culturais:

controle químico; cultivos manual e mecânico; poda, raleio e desbaste; irrigação;

colheita;

Indicadores agropecuários

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Coeficiente técnico das operações:

é preciso definir o tempo necessário (em hora-máquina, hora-homem, etc.) para a execução das operações; a quantidade de insumo utilizado (em litros, quilogramas, etc.); sempre por unidade de área (ha, alq., etc.)

Indicadores agropecuários

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Operações agrícolas:

é preciso definir as operações agrícolas envolvidas no processo produtivo e as máquinas e equipamentos usados em cada uma delas;

Indicadores agropecuários

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CO = P x W + Cop x Wop + Ci + JSCG

Dinâmica econômico-financeira da atividade

Coef. Técnico

JSCG

Cop = Combustível + Manutenção

Utilitários ImplementoTrator

Instalação

Ci = Manutenção

Arrendamento Serviço

terceirizado Mão-de-obraInsumos

EstoqueRebanho TerraCultura perene

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PLANILHA DO CUSTO OPERACIONAL

Descrição Soja OGM Milho 2 safra ConvencionalAlgodão SafraCusto Operacional 52,00 75,00 3750,00

Insumos R$ 938,33 R$ 683,97 R$ 2.258,06

Fertilizantes R$ 451,74 R$ 227,26 R$ 807,29

Sementes R$ 173,25 R$ 245,00 R$ 103,08

Herbicidas R$ 84,22 R$ 60,73 R$ 479,34

Inseticidas R$ 72,30 R$ 60,48 R$ 596,43

Fungicidas R$ 101,34 R$ 39,15 R$ 208,98

Trat. Semente R$ 48,67 R$ 48,60 R$ 12,01

Adjuvante R$ 6,80 R$ 2,75 R$ 50,94

Preparo do solo R$ 63,07 R$ 46,44 R$ 149,06

Tratos culturais R$ 36,72 R$ 51,31 R$ 210,21

Colheita R$ 51,96 R$ 23,96 R$ 343,44

Transporte da produção R$ 45,76 R$ 60,00 R$ 30,00

Mão de obra R$ 28,07 R$ 22,56 R$ 119,66

Beneficiamento R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 97,31

Armazenamento R$ 0,00 R$ 76,50 R$ 0,00

Impostos R$ 54,69 R$ 16,77 R$ 121,92

Seguro R$ 12,74 R$ 9,53 R$ 15,02

Assistência técnica R$ 22,36 R$ 16,56 R$ 61,61

Financiamento de Capital de Giro R$ 105,30 R$ 63,80 R$ 293,39

Custo Operacional R$ 1.359,00 R$ 1.071,41 R$ 3.699,68

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Cálculo da hora-máquina

leva em consideração o custo de manutenção e de consumo de combustível; é preciso:

o valor de compra à vista das máquinas; a vida útil (em horas); o percentual do valor inicial considerado como taxa de manutenção;

DETERMINAÇÃO DO CUSTO OPERACIONAL DA MÁQUINA

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Cálculo da hora-máquina – fatores

Preço Taxa Vida Taxa Taxa

Novo Consumo Residual Útil Seguro Manutenção

Máquina Marca/modelo CV (R$) (l/h) (%) (h) (%) (%)

trator 105 cv 4x4 MF 292 4X4 S/CAB 105 135.000 13 20% 12.000 1,2% 100%

trator 126 cv 4x4 Valtra 1280 RFS 126 160.000 15 20% 12.000 1,2% 80%

Trator 85 cv 4x2 Ford TL 75 85 86.000 10 20% 12.000 1,2% 100%

Trator 121 cv 4x4 Jonh Deere 6600 121 115.000 15 20% 12.000 1,2% 80%

Trator 140 cv 4x4 SLC 75000 140 140.000 17 20% 12.000 1,2% 80%

Trator 180 cv 4x4 BH 180 180 170.000 22 20% 12.000 1,2% 80%

trator 173cv 4x4 MF 680 4x4 S/CAB 173 168.000 21 20% 12.000 1,2% 80%

Uniport 2000 Uniport 2000 jacto 130 290.000 16 20% 3.000 1,2% 70%

Colhedora TC 57 NH TC 57 150 420.000 18 20% 2.000 1,2% 70%

Colhedora Jdeere 1550 JD 1550/SLC 240 540.000 29 20% 2.000 1,2% 70%

Colhedora TC 55 NH TC 55 145 280.000 17 20% 2.000 1,2% 70%

Colhedora JD 9970 - Algodão JD 9970 Algodão/ SLC 250 876.568 30 20% 3.000 1,2% 80%

Case 2388 - Axial Flow Case 2388 - Axial Flow 260 660.000 31 20% 2.000 1,2% 70%

Colhedora JD 2 linhas - Algodão John Deere - 2 linhas - Algodão 270 377.000 32 20% 3.000 1,2% 80%

Pulverizador jato dirigido Pulv. Jato dirigido Jumil 120 798.000 14 20% 3.000 1,2% 70%

DETERMINAÇÃO DO CUSTO OPERACIONAL DA MÁQUINA

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Cálculo da hora-máquina

Onde:ViM - valor inicial da máquinaTxmM - taxa de manutenção da máquinaVuM - vida útil da máquina (em horas)CV - cavalos vapor (HP) da máquinaPrD - preço do óleo diesel posto na propriedade

VuM

ViM*TxmMCons DCVComb Pr*12,0*

Conservação

Consumo de

combustívelCombConsHM

Valor da hora-máquina

DETERMINAÇÃO DO CUSTO OPERACIONAL DA MÁQUINA

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Exercício 1

Considere:• Trator de 120 CV• Valor inicial de R$ 115.000,00• Vida útil de 12.000 horas• Taxa de manutenção de 100%• Preço do diesel de R$ 1,75/lt

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Resposta do exercício 1

000.12

%100*000.115Cons 75,1*12,0*120Comb

78,3420,2558,9 HM

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Cálculo da hora-implemento

Onde:ViM - valor inicial do equipamentoTxmM - taxa de manutenção do equipamentoVuM - vida útil do equipamento

VuM

ViM*TxmMCons

Conservação

ConsHM Valor da hora-

equipam.

DETERMINAÇÃO DO CUSTO OPERAC. DE IMPLEMENTO

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CARP – CUSTO ANUAL DE REPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO

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O que é uma agricultura O que é uma agricultura (negócio)(negócio) economicamente sustentável ?economicamente sustentável ?

• É aquela em que o produtor consegue extrair uma receita líquida operacional anual suficiente para repor seus ativos futuramente;

• Esse valor é soma da depreciação e da taxa de remuneração sobre o capital fixo;

• O produtor deve fazer uma “poupança” anualmente para ter condições futuramente de substituir seus ativos e recuperar investimentos.

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O que é uma agricultura O que é uma agricultura (negócio)(negócio) economicamente sustentável ?economicamente sustentável ?

O Carp é uma estimativa do valor mínimo que uma fazenda teria que obter como receita líquida anualmente para permitir a substituição dos seus ativos – máquinas, equipamentos, benfeitorias, terra – e a permanência na atividade no longo prazo;

O correto, porém, é que o produtor extraia anualmente, em média, mais que o Carp, para que o seu patrimônio cresça, ao invés de somente se manter;

Com isso, o produtor vai conseguir ter capitalsuficiente para renovar todo seu patrimônio.

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• O CARP para uma máquina será:

Onde: frc é o fator de recuperação do capital e CR é o valor de mercado para reposição da máquina;

maqmaqmaq CRfrcCARP

SUSTENTABILIDADE

Refere-se ao valor das depreciações dos patrimônios e

dos retornos equivalentes ao custo oportunidade de capital

investido.

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Refere-se aos custos anualizados do capital

frcmaq: é o fator de recuperação do capital r : taxa de desconto ou custo oportunidade do capitalz : vida útil da máquina em anos

1)1(

)1(

z

z

maq r

rrfrc

Frc: Fator de Recuperação do Capital

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Depreciação e juros:

frcmaq: é o fator de recuperação do capital r : taxa de desconto ou custo oportunidade do capitalz : vida útil da máquina em anos

1)1(

)1(

z

z

maq r

rrfrc

Depreciação:

(1 ) 1depr z

rfrc

r

Frc: Fator de Recuperação do Capital

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SUSTENTABILIDADECARP (ativos que se depreciam*)

1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20%

1 1,0100 1,0200 1,0300 1,0400 1,0500 1,0600 1,0700 1,0800 1,0900 1,1000 1,1100 1,1200 1,1300 1,1400 1,1500 1,1600 1,1700 1,1800 1,1900 1,2000

2 0,5075 0,5150 0,5226 0,5302 0,5378 0,5454 0,5531 0,5608 0,5685 0,5762 0,5839 0,5917 0,5995 0,6073 0,6151 0,6230 0,6308 0,6387 0,6466 0,6545

3 0,3400 0,3468 0,3535 0,3603 0,3672 0,3741 0,3811 0,3880 0,3951 0,4021 0,4092 0,4163 0,4235 0,4307 0,4380 0,4453 0,4526 0,4599 0,4673 0,4747

4 0,2563 0,2626 0,2690 0,2755 0,2820 0,2886 0,2952 0,3019 0,3087 0,3155 0,3223 0,3292 0,3362 0,3432 0,3503 0,3574 0,3645 0,3717 0,3790 0,3863

5 0,2060 0,2122 0,2184 0,2246 0,2310 0,2374 0,2439 0,2505 0,2571 0,2638 0,2706 0,2774 0,2843 0,2913 0,2983 0,3054 0,3126 0,3198 0,3271 0,3344

6 0,1725 0,1785 0,1846 0,1908 0,1970 0,2034 0,2098 0,2163 0,2229 0,2296 0,2364 0,2432 0,2502 0,2572 0,2642 0,2714 0,2786 0,2859 0,2933 0,3007

7 0,1486 0,1545 0,1605 0,1666 0,1728 0,1791 0,1856 0,1921 0,1987 0,2054 0,2122 0,2191 0,2261 0,2332 0,2404 0,2476 0,2549 0,2624 0,2699 0,2774

8 0,1307 0,1365 0,1425 0,1485 0,1547 0,1610 0,1675 0,1740 0,1807 0,1874 0,1943 0,2013 0,2084 0,2156 0,2229 0,2302 0,2377 0,2452 0,2529 0,2606

9 0,1167 0,1225 0,1284 0,1345 0,1407 0,1470 0,1535 0,1601 0,1668 0,1736 0,1806 0,1877 0,1949 0,2022 0,2096 0,2171 0,2247 0,2324 0,2402 0,2481

10 0,1056 0,1113 0,1172 0,1233 0,1295 0,1359 0,1424 0,1490 0,1558 0,1627 0,1698 0,1770 0,1843 0,1917 0,1993 0,2069 0,2147 0,2225 0,2305 0,2385

11 0,0965 0,1022 0,1081 0,1141 0,1204 0,1268 0,1334 0,1401 0,1469 0,1540 0,1611 0,1684 0,1758 0,1834 0,1911 0,1989 0,2068 0,2148 0,2229 0,2311

12 0,0888 0,0946 0,1005 0,1066 0,1128 0,1193 0,1259 0,1327 0,1397 0,1468 0,1540 0,1614 0,1690 0,1767 0,1845 0,1924 0,2005 0,2086 0,2169 0,2253

13 0,0824 0,0881 0,0940 0,1001 0,1065 0,1130 0,1197 0,1265 0,1336 0,1408 0,1482 0,1557 0,1634 0,1712 0,1791 0,1872 0,1954 0,2037 0,2121 0,2206

14 0,0769 0,0826 0,0885 0,0947 0,1010 0,1076 0,1143 0,1213 0,1284 0,1357 0,1432 0,1509 0,1587 0,1666 0,1747 0,1829 0,1912 0,1997 0,2082 0,2169

15 0,0721 0,0778 0,0838 0,0899 0,0963 0,1030 0,1098 0,1168 0,1241 0,1315 0,1391 0,1468 0,1547 0,1628 0,1710 0,1794 0,1878 0,1964 0,2051 0,2139

16 0,0679 0,0737 0,0796 0,0858 0,0923 0,0990 0,1059 0,1130 0,1203 0,1278 0,1355 0,1434 0,1514 0,1596 0,1679 0,1764 0,1850 0,1937 0,2025 0,2114

17 0,0643 0,0700 0,0760 0,0822 0,0887 0,0954 0,1024 0,1096 0,1170 0,1247 0,1325 0,1405 0,1486 0,1569 0,1654 0,1740 0,1827 0,1915 0,2004 0,2094

18 0,0610 0,0667 0,0727 0,0790 0,0855 0,0924 0,0994 0,1067 0,1142 0,1219 0,1298 0,1379 0,1462 0,1546 0,1632 0,1719 0,1807 0,1896 0,1987 0,2078

19 0,0581 0,0638 0,0698 0,0761 0,0827 0,0896 0,0968 0,1041 0,1117 0,1195 0,1276 0,1358 0,1441 0,1527 0,1613 0,1701 0,1791 0,1881 0,1972 0,2065

20 0,0554 0,0612 0,0672 0,0736 0,0802 0,0872 0,0944 0,1019 0,1095 0,1175 0,1256 0,1339 0,1424 0,1510 0,1598 0,1687 0,1777 0,1868 0,1960 0,2054

21 0,0530 0,0588 0,0649 0,0713 0,0780 0,0850 0,0923 0,0998 0,1076 0,1156 0,1238 0,1322 0,1408 0,1495 0,1584 0,1674 0,1765 0,1857 0,1951 0,2044

22 0,0509 0,0566 0,0627 0,0692 0,0760 0,0830 0,0904 0,0980 0,1059 0,1140 0,1223 0,1308 0,1395 0,1483 0,1573 0,1664 0,1756 0,1848 0,1942 0,2037

23 0,0489 0,0547 0,0608 0,0673 0,0741 0,0813 0,0887 0,0964 0,1044 0,1126 0,1210 0,1296 0,1383 0,1472 0,1563 0,1654 0,1747 0,1841 0,1935 0,2031

24 0,0471 0,0529 0,0590 0,0656 0,0725 0,0797 0,0872 0,0950 0,1030 0,1113 0,1198 0,1285 0,1373 0,1463 0,1554 0,1647 0,1740 0,1835 0,1930 0,2025

25 0,0454 0,0512 0,0574 0,0640 0,0710 0,0782 0,0858 0,0937 0,1018 0,1102 0,1187 0,1275 0,1364 0,1455 0,1547 0,1640 0,1734 0,1829 0,1925 0,2021

26 0,0439 0,0497 0,0559 0,0626 0,0696 0,0769 0,0846 0,0925 0,1007 0,1092 0,1178 0,1267 0,1357 0,1448 0,1541 0,1634 0,1729 0,1825 0,1921 0,2018

27 0,0424 0,0483 0,0546 0,0612 0,0683 0,0757 0,0834 0,0914 0,0997 0,1083 0,1170 0,1259 0,1350 0,1442 0,1535 0,1630 0,1725 0,1821 0,1917 0,2015

28 0,0411 0,0470 0,0533 0,0600 0,0671 0,0746 0,0824 0,0905 0,0989 0,1075 0,1163 0,1252 0,1344 0,1437 0,1531 0,1625 0,1721 0,1818 0,1915 0,2012

29 0,0399 0,0458 0,0521 0,0589 0,0660 0,0736 0,0814 0,0896 0,0981 0,1067 0,1156 0,1247 0,1339 0,1432 0,1527 0,1622 0,1718 0,1815 0,1912 0,2010

30 0,0387 0,0446 0,0510 0,0578 0,0651 0,0726 0,0806 0,0888 0,0973 0,1061 0,1150 0,1241 0,1334 0,1428 0,1523 0,1619 0,1715 0,1813 0,1910 0,2008

Taxa de desconto r (%)Anos

* Terra não se deprecia por este método

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• Qual o CARP de um pulverizador automotriz, com as seguintes características?– Valor de compra: R$ 350.000,00

– Potência: 130 cv

– Vida útil: 10 anos

– Valor residual: 0%

– Custo de oportunidade do capital: 3,6%a.a.

SUSTENTABILIDADE

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CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS

MATERIAL EXTRA

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CONTINUAÇÃO......

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frcmaq: é o fator de recuperação do capital da máquinaCRMaq: Valor de mercado de reposiçãoACT: Área de cultivo totaln: número de máquinas na fazenda

nACT

CRfrcCARP maqmaq

maq

Máquinas

frcimpl: é o fator de recuperação do capital do implementoCRimpl: Valor de mercado de reposição do implementoACT: Área de cultivo totaln: número de máquinas na fazenda

Implementos

nACT

CRfrcCARP implimpl

impl

Tipos de CARPs - Máquinas e implementos

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CARP Máquinas

Quant Marca/modelo Preço do Novo (R$) Vida útil (anos) frc3 Valtra BM 110 110.000,00R$ 7 0,179142 NH TC 57 350.000,00R$ 7 0,17914

85,794.19000.110*179,0 maqCARP

Área total de cultivo: 687,5 haTaxa real de desconto (r): 6%

haCARPmaq /66,285,687

85,794.19

28,66*3 85,98 /maqCARP ha

Fonte: dados da pesquisa

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frcmaq: é o fator de recuperação do capital das benfeitorias ou instalaçõesCRMaq: Valor de mercado de reposiçãoACT: Área de cultivo totaln: número de máquinas na fazenda

nACT

CRfrcCARP benfbenf

benf

Benfeitorias ou instalações

VPterra: é o valor do patrimônio da terraACT: Área de cultivo totalr: taxa de juros

Terra

rACT

VPterraCARP

Terra

Tipos de CARPs – Benfeitorias e Terra

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CARP Terra

haCARPTerra /82,149.106,05,687

000.175.13

Área total de cultivo: 687,5 haTaxa real de desconto (r): 6%

Fonte: dados da pesquisa

Área Unid % Valor (R$) TotalÁrea de reserva 90 ha 15,25 7.500,00 675.000,00Área de agrícola 500 ha 84,75 25.000,00 12.500.000,00Tamanho da Propriedade 590 ha 100 13.175.000,00

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Vimpl: é o valor da implantação do pomarr: taxa de juros

Pomar

rVPCARPrebanhorebanho

*

Rebanho

VimplfrcCARPPomar

VPrebanho: é o valor do patrimônio do rebanhor: taxa de juros

Tipos de CARPs – Pomar e Rebanho

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Dados gerais de uma fazenda típica de Campo Verde/MT

Unidade de área 2

Descrição da propriedade Valor da terra % Valor da propriedade

Reserva legal 300 ha 10.216,50R$ ha 20,00% 3.064.950,00R$

Área de pastagem ha ha 0,00% -R$

Área agrícola 1200 ha 10.216,50R$ ha 80,00% 12.259.800,00R$

Área arrendada ha ha 0,00% -R$

Área de ref lorestamento ha ha 0,00% -R$

Área Total 1500,0 ha 15.324.750,00R$

Área de cultivo 2145 ha

Culturas Áreas Produtividade Preço considerado Fator Valor do fator

12 945 ha 52,00 6 29,19R$ 11,00 3,97 29,19R$ 115,93R$

4 252 ha 75,00 6 9,72R$ 11,00 1,31 29,19R$ 38,18R$

5 150 ha 3750,00 20 1,49R$ 15,00 10,00 29,19R$ 291,90R$

1 ha 20 1 -R$

2 105 ha 52,00 2 6 29,19R$ 11 3,97 29,19R$ 115,93R$

16 468 ha 75,00 6 9,72R$ 11 1,31 29,19R$ 38,18R$

18 225 ha 3150,00 20 1,49R$ 15 4,7203 29,19R$ 137,79R$

1 ha 1 1 -R$

UnidadeUnidade

Arrendamento

Soja OGM

Milho 2 safra Convencional

Algodão Safra

Soja Convencional

Milho 2 safra OGM

haha

Sc. 60kg

Sc. 60kg

Kg

Kg

Sc. 60kg

Sc. 60kg

R$/Sc. 60kg

R$/Sc. 60kg

R$/lp

R$/Sc. 60kg

R$/Sc. 60kg

Algodão 2 safra Kg R$/lp

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Inventário de máquinas da fazenda

ORDEM MÁQUINA MARCA/MODELO QUANTIDADE PREÇO NOVOVIDA ÚTIL

FCRMAQOF USE

1 / área cultivadaCARP / HA UNITÁRIO

CARP / HA

TOTAL

soja + milho

Algodão

4 trator 75 cv 4x2 MF 275 4X2 S/CAB 1 80.000,00R$ 10 0,121 0,00047 4,51R$ 4,51R$ 4,51R$ 4,51R$

10 trator 110 cv 4x4 John Deere - 6605 2 121.000,00R$ 10 0,121 0,00047 6,82R$ 13,63R$ 13,63R$ 13,63R$

16 Trator 150 cv 4x4 Ford TM 150 2 165.000,00R$ 10 0,121 0,00047 9,30R$ 18,59R$ 18,59R$ 18,59R$

20 Uniport 2000 Uniport 2000 jacto 1 350.000,00R$ 10 0,121 0,00047 19,72R$ 19,72R$ 19,72R$ 19,72R$

21 TC 59 TC 59 2 450.000,00R$ 10 0,121 0,00056 30,72R$ 61,45R$ 61,45R$

24 Colhedora JD 9970 - 5 L (Algodão) JD 9970 Algodão/ SLC 1 680.000,00R$ 10 0,121 0,00047 38,31R$ 38,31R$ 38,31R$

25 Colhedora de algodão Case 2388 - Axial Flow 1 640.000,00R$ 10 0,121 0,00056 43,70R$ 43,70R$ 43,70R$

35 Moto Bross 1 8.000,00R$ 10 0,121 0,00047 0,45R$ 0,45R$ 0,45R$ 0,45R$

36 Caminhonete F350 2 80.000,00R$ 10 0,121 0,00047 4,51R$ 9,01R$ 9,01R$ 9,01R$

38 Caminhão 15t 1 110.000,00R$ 10 0,121 0,00047 6,20R$ 6,20R$ 6,20R$ 6,20R$

TOTAL 14 2.684.000,00R$ CARP/ha 215,57 177,26 110,43

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Inventário de implementos da fazenda

ORDEM IMPLEMENTO MARCA/MODELO QUANTIDADE PREÇO NOVOVIDA ÚTIL

FCRMAQOF USE

1 / área cultivadaCARP / HA UNITÁRIO

CARP / HA TOTAL

soja + milho

Algodão

3 Grade intermediaria 1 30.000,00R$ 8 0,146 0,000 2,043 2,04R$ 2,04R$ 2,04R$

4 Grade 24 discos 28 pol Aradora 1 25.000,00R$ 8 0,146 0,000 1,703 1,70R$ 1,70R$ 1,70R$

5 Grade 56 discos 22" Niveladora 1 35.000,00R$ 8 0,146 0,000 2,384 2,38R$ 2,38R$ 2,38R$

8 Distrib. Calc./Fertil. 10000 kg Distrib. Calc./Fertil. 10000 kg hercules 1 80.000,00R$ 8 0,146 0,000 5,448 5,45R$ 5,45R$ 5,45R$

11 Sem. PD 12 Linhas Semeadora PD 12 Linhas 2 150.000,00R$ 7 0,164 0,000 11,479 22,96R$ 22,96R$ 22,96R$

14 Pulv. 600 L Condor 11,5m Pulverizador Jacto 600 L Condor 11,5m 1 10.000,00R$ 7 0,164 0,003 4,377 4,38R$ 4,38R$

21 Carreta/Canuto-10 t 1 50.000,00R$ 10 0,121 0,000 2,817 2,82R$ 2,82R$ 2,82R$

30 Subsolador 10 hastes 1 20.000,00R$ 10 0,121 0,000 1,127 1,13R$ 1,13R$ 1,13R$

38 Pulv. Jato dirigido 5 linhas 1 3.000,00R$ 7 0,164 0,003 1,313 1,31R$ 1,31R$

39 conj. Concha dianteira Kit total Stara - 1000 kg 1 30.000,00R$ 10 0,121 0,000 1,690 1,69R$ 1,69R$ 1,69R$

49 Carreta Cap. 15 ton 4 rodas graneleira 1 90.000,00R$ 10 0,121 0,001 6,145 6,14R$ 6,14R$

55 Roçadeira Triton Triton 1 30.000,00R$ 7 0,164 0,003 13,132 13,13R$ 13,13R$

62 Tanque Agua 10 mil litros 4 Rodas 1 20.000,00R$ 10 0,121 0,000 1,127 1,13R$ 1,13R$ 1,13R$

93 Plataforma de milho 6 linhas 1 70.000,00R$ 10 0,121 0,001 4,779 4,78R$ 4,78R$

107 Correntao 80 metros sem faca 1 10.000,00R$ 10 0,121 0,000 0,563 0,56R$ 0,56R$ 0,56R$

TOTAL 16 CARP/ha 60,13R$ 71,61R$ 48,01R$ 65,46R$

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Inventário de benfeitorias da fazenda

ORDEM IMPLEMENTO DESCRIÇÃO QUANTIDADE PREÇO NOVOVIDA ÚTIL

FCRMAQOF USE

1 / área cultivadaCARP / HA UNITÁRIO

CARP / HA TOTAL

soja + milho

Algodão

2 Casa do proprietário Alvenaria 100 m2 1 100.000,00R$ 30 0,055 0,0005 2,57R$ 2,57R$ 2,57R$ 2,57R$

3 Casa do funcionário 60 m 2 60.000,00R$ 30 0,055 0,0005 1,54R$ 3,08R$ 3,08R$ 3,08R$

5 Galpão 400 m2 1 55.000,00R$ 30 0,055 0,0005 1,41R$ 1,41R$ 1,41R$ 1,41R$

10 Tanque de combustivel 10000 l Fixo 1 30.000,00R$ 30 0,055 0,0005 0,77R$ 0,77R$ 0,77R$ 0,77R$

11 Alojamento 100 m2 1 80.000,00R$ 30 0,055 0,0005 2,05R$ 2,05R$ 2,05R$ 2,05R$

12 Cozinha e refeitório 80m2 1 80.000,00R$ 30 0,055 0,0005 2,05R$ 2,05R$ 2,05R$ 2,05R$

18 Galpão defensivos Pre-moldado 50 m2 1 20.000,00R$ 30 0,055 0,0005 0,51R$ 0,51R$ 0,51R$ 0,51R$

19 Oficinas Equipamentos 1 30.000,00R$ 30 0,055 0,0005 0,77R$ 0,77R$ 0,77R$ 0,77R$

20 Poço artesiano completo 1 10.000,00R$ 30 0,055 0,0005 0,26R$ 0,26R$ 0,26R$ 0,26R$

21 Caixa dágua 10000 litros 1 5.000,00R$ 30 0,055 0,0005 0,13R$ 0,13R$ 0,13R$ 0,13R$

22 Gerador 40 Kwa 1 20.000,00R$ 30 0,055 0,0005 0,51R$ 0,51R$ 0,51R$ 0,51R$

23 Energia eletrica completo 1 25.000,00R$ 30 0,055 0,0005 0,64R$ 0,64R$ 0,64R$ 0,64R$

24 Depósito de embalagens 1 10.000,00R$ 30 0,055 0,0005 0,26R$ 0,26R$ 0,26R$ 0,26R$

TOTAL 14 525.000,00R$ CARP/ha 13,47R$ 15,01R$ 15,01R$ 15,01R$

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CUSTO TOTAL – CT

Depreciação

•Máquinas;• Implementos;•Equipamentos; •Formação de pastagem

•Capital de giro• Impostos•Seguro

•Fertilizantes;•Combustível;•Animais de reposição; •Sementes;•Outros

CARP

C.T

C.O

Remuneração do capital investido(terra, máquina, implementos,

rebanho e benfeitoria)

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PLANILHA DO CUSTO OPERACIONAL

Descrição Soja OGM Milho 2 safra ConvencionalAlgodão SafraCusto Operacional 52,00 75,00 3750,00

Insumos R$ 938,33 R$ 683,97 R$ 2.258,06

Fertilizantes R$ 451,74 R$ 227,26 R$ 807,29

Sementes R$ 173,25 R$ 245,00 R$ 103,08

Herbicidas R$ 84,22 R$ 60,73 R$ 479,34

Inseticidas R$ 72,30 R$ 60,48 R$ 596,43

Fungicidas R$ 101,34 R$ 39,15 R$ 208,98

Trat. Semente R$ 48,67 R$ 48,60 R$ 12,01

Adjuvante R$ 6,80 R$ 2,75 R$ 50,94

Preparo do solo R$ 63,07 R$ 46,44 R$ 149,06

Tratos culturais R$ 36,72 R$ 51,31 R$ 210,21

Colheita R$ 51,96 R$ 23,96 R$ 343,44

Transporte da produção R$ 45,76 R$ 60,00 R$ 30,00

Mão de obra R$ 28,07 R$ 22,56 R$ 119,66

Beneficiamento R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 97,31

Armazenamento R$ 0,00 R$ 76,50 R$ 0,00

Impostos R$ 54,69 R$ 16,77 R$ 121,92

Seguro R$ 12,74 R$ 9,53 R$ 15,02

Assistência técnica R$ 22,36 R$ 16,56 R$ 61,61

Financiamento de Capital de Giro R$ 105,30 R$ 63,80 R$ 293,39

Custo Operacional R$ 1.359,00 R$ 1.071,41 R$ 3.699,68

Page 101: Gestão de Custos no Agronegócio 01 e 02 de julho de 2011

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PLANILHA DE CARP E CUSTO TOTAL

Itens SOJA OGMMILHO 2a SAFRA CONVENCIONAL

ALGODÃO SAFRA

Composição do custo de produçãoCusto Operacional (CO) R$ 1.359,00 R$ 1.071,41 R$ 3.699,68CARPMáquina 109,98 109,98 225,82 Implementos 39,31 48,71 49,45 Benfeitoria 8,29 8,29 8,29 Terra 299,58 299,58 299,58 CARP TOTAL 457,16 466,55 583,14

Custo Total (CT) (CO + CARP) 1.816,15 1.537,96 4.282,82

Page 102: Gestão de Custos no Agronegócio 01 e 02 de julho de 2011

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APURAÇÃO DA LUCRATIVIDADE APURAÇÃO DA LUCRATIVIDADE DO INVESTIMENTODO INVESTIMENTO

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CO = P x W + Cop x Wop + jscg

Dinâmica econômica-financeira da atividade

RT = P x Q

ROLErr

Colheita Troca Antecipada

Coef. Técnico

Produtividade

Arrendamento Serviço

terceirizado Mão-de-obraInsumos

JSCG

Estoque

Rebanho

Terra

Instalação

Cultura perene

Máq/Impl/eq

CARP

Sustentabilidade (S)Valor do patrimônio (PATp)

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Tipos de receitas

Comercialização do produto• Tipo de comercialização• Época de comercialização• Percentagem da produção vendida• Valor de venda do produto• Quantidade vendidaServiços• Trator/ColhedoraArrendamento• Arrendamento de terra

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Refere-se ao valor monetário operacional da atividade capaz de pagar o Custo Operacional

(CO)

RLO : Receita Líquida Operacional da atividade iRT: Receita Total da atividade iCO : Custo Operacional da atividade i

iii CORTRLO

RECEITA LÍQUIDA OPERACIONAL

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Refere-se ao valor monetário recebido capaz de pagar o Custo Total (CT)

RLT : Receita Líquida Total da atividade iRB: Receita Bruta da atividade iCT: Custo Total da atividade da atividade i

iii CTRTRLT

RECEITA LÍQUIDA TOTAL

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Retorno Real aplicado (rr)

Refere-se ao retorno real (rr) que cada atividade gera para a unidade de negócio

rri: retorno real da atividade iRLOi : Receita Líquida Operacional da atividade iCOi : Custo Operacional da atividade iRLTi : Receita Líquida Total da atividade iCTi : Custo Total da atividade i

i

ico CO

RLOrr

i

i

iict CT

RLTrr ou

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APURAÇÃO DA LUCRATIVIDADE

Custo Total (CT) SOJA OGMMILHO 2a SAFRA CONVENCIONAL

ALGODÃO SAFRA

CO 1.359,00$ 1.071,41$ 3.699,68$ CARP 457,16$ 466,55$ 583,14$ CT 1.816,15$ 1.537,96$ 4.282,82$ RT 1.768,00$ 952,50$ 6.381,19$ CO por unidade 26,13$ 14,29$ 1,15$ CT por unidade 34,93$ 20,51$ 1,33$ RLO (RT-CO) 409,00$ (118,91)$ 2.681,50$ RLT (RT-CT) (48,15)$ (585,46)$ 2.098,37$

Retorno por real investido (rrco) 30,10% -11,10% 72,48%

Retorno por real investido (rrct) -2,65% -38,07% 48,99%

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Custo Oportunidade - COPOR

Refere-se ao valor que seria gerado se o recurso fosse empregado para a atividade de melhor alternativa no

mesmo período de análise.

)1(

)1(

ijj

jii

rrCOCOPOR

rrCOCOPOR

i = cultura i e j = cultura j

COPOR < P Indica que a cultura DEVE ser plantadaCOPOR = P Indica equilíbrio ou equivalênciaCOPOR > P Indica que a cultura NÃO DEVE ser plantada

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Custo total e custo de oportunidade• Desta forma, determina-se o custo total de produção:

CT = CO + CARP

• Se a RT superar o CT de uma cultura, poderia parecer interessante produzí-la;

• Mas essa condição não é suficiente para recomendar o cultivo;

• O produtor só deve envolver-se naquela combinação de atividade que maximiza a RL e não apenas com RTLs positivas;

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• Com isso, define-se o custo de oportunidade da atividade;

• O custo de oportunidade (COPOR) corresponde ao valor que seria gerado se os recursos produtivos empregados na produção de soja, por exemplo, fossem utilizados na melhor atividade alternativa;

• Suponha que o produtor tivesse três alternativas a escolher: soja, milho ou algodão;

• Então deve considerar o retorno por real investido (rr) em cada atividade;

Custo total e custo de oportunidade

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• O retorno por real investido (rr) é dado por:

• Se, por exemplo:

• Em todos os casos a receita supera os custos, mas:

0

i

ii CT

RTLrr 0

i

ii y

CTp se

07,0

05,0

1,0

lg

odàoa

milho

soja

rr

rr

rr

)1,01(

)1,01(

)07,01(

lglg

odàoaodãoa

milhomilho

sojasoja

CTCOPOR

CTCOPOR

CTCOPOR

Custo total e custo de oportunidade

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• Deveria plantar somente soja, pois:

• Se o produtor quiser receber estímulo para plantar milho deverá pleitear um preço igual ou superior ao custo de oportunidade;

• Este, por sua vez, dependerá do preço da soja.

• Toda vez que o preço da soja ou do algodão subir, o custo relevante do milho – o de oportunidade – subirá também;

• Nota-se, finalmente, que o produtor poderá produzir um produto embora o preço não cubra o custo de oportunidade ou mesmo o custo total;

0soja

sojasoja y

COPORp 0

milho

milhomilho y

COPORp 0

lg

lglg

odãoa

odãoaodãoa y

CTp

Custo total e custo de oportunidade

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Custo Oportunidade - COPOR

Itens SOJA OGMMILHO 2a SAFRA CONVENCIONAL

ALGODÃO SAFRA SOJA CONVENCIONAL MILHO 2a SAFRA OGMALGODÃO 2a

SAFRA (0,76 cm)

Análise do CO

CO/kg pluma ou CO/sc ou CO/t 26,13 14,29 1,15 25,61 14,58 1,09

Preço/kg pluma ou preço/sc ou preço/t 34,00 12,70 1,70 34,00 12,70 1,70

RLO/kg pluma ou RLO/sc ou RLO/t 7,87 (1,59) 0,55 8,39 (1,88) 0,61

Retorno por real investido (rr) (CO) 30,1% -11,1% 72,5% 32,7% -12,9% 80,8%

Análise do Custo de Oportunidade

COPOR soja OGM - - 1,49 33,32 12,96 1,42

COPOR algodão safra 45,08 - - 44,18 - 1,89

COPOR algodão 2a safra 47,26 25,83 2,07 - - -

COPOR soja convencional 34,69 - 1,52 33,32 - 0,95

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Exercício 1

Calcule o valor do Retorno Real (rr) e o COPOR da propriedade típica da região de Guarapuava-PR c/

Pecuária

Fonte: dados da pesquisa

RLO/t CO/t rr

Soja 51,00R$ 382,00R$ 0,1335

Boi Gordo 927,00R$ 723,00R$ 1,2822

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RESULTADO

O valor do Retorno Real (rr) da propriedade típica da região de Guarapuava-PR

rr soja de 0,1335: significa que para 1 Real investido retorna para o produtor R$ 0,1335 ou

13,35%.

RLO/t CO/t rr

Soja 51,00R$ 382,00R$ 0,1335

Boi Gordo 927,00R$ 723,00R$ 1,2822

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Custo Oportunidade - COPOR

COPORsoja=COSJ (1+rrbg) = 382(1+1,2822)= R$872/t

COPORbg=CObg(1+rrsj) = 723(1+0,1335)= R$820/t

Verão

O preço médio da soja=433/t e do boi gordo=1650/t

O COPOR indica que a cultura da soja deveria ser substituída pela criação do Boi gordo.

RLO/t CO/t rr

Soja 51,00R$ 382,00R$ 0,1335

Boi Gordo 927,00R$ 723,00R$ 1,2822

COPORbg=R$820/t < R$1650/t e

COPORsj =R$872/t é 2 vezes o valor a ser recebido

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Análise do resultado econômico da FAZENDA

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Receita Total e Custos

Receita Total (RT): Refere-se à soma das vendas de produtos e dos serviços prestados durante todo o ano de exercício da empresa.

Custos: Referem-se as soma de todas os recursos e serviços utilizados no processo de produção durante o ano de exercício da empresa, excluindo juros sobre capital (inclusive terra) e remuneração do empresário.

Receita procedente:- Venda dos produtos agropecuários - Arrendamento da terra- Prestação de serviços (locação de máquinas e armazenagem)

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Dinâmica financeira da fazenda

ROLfaz

E

rrfaz

COfaz = COsj+COm+COtr+COani

Animais Trigo MilhoSoja

Estoque

Rebanho

Terra

Instalação

Cultura perene

Máq/Impl/eq

CARP

Sustentabilidade (S)Valor do patrimônio (PATp)

Trigo Milho

RTfaz = RBsj+RBm+RBtr+RBani+RBst+RBarr

Soja Animais Serviço terceirizado

Arrendamento

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RESULTADO: situação atual

SOJA OGMMILHO 2a

SAFRA ALGODÃO SAFRA

SOJA CONVENCIONAL

MILHO 2a SAFRA OGM

ALGODÃO 2a SAFRA (0,76 cm)

Produtividade (kg pluma/ha ou sc/há) 52,00 75,00 3.224,23 52,00 75,00 2.708,35

ÁREA 945,00 252,00 150,00 105,00 468,00 225,00 2.145,00

Produção FZ (sc e lp) 49.140,00 18.900,00 483.634,13 5.460,00 35.100,00 609.379,00

Preço/lp pluma ou preço/sc ou preço/t 34,00$ 12,70$ 1,70$ 34,00$ 12,70$ 1,70$

Custo Operacional (ha) 1.359,00$ 1.071,41$ 3.699,68$ 1.331,94$ 1.093,32$ 2.964,46$ 11.519,82

Custo total (ha) 1.816,15$ 1.537,96$ 4.282,82$ 1.789,10$ 1.559,87$ 3.547,60$ 14.533,51

CO FZ 1.284.253,76$ 269.994,37$ 554.952,46$ 139.854,15$ 511.673,18$ 667.004,54$ 3.427.732,45

CT FZ 1.716.265,70$ 387.566,18$ 642.423,10$ 187.855,48$ 730.020,82$ 798.210,50$ 4.462.341,79

Receita (ha) 1.768,00$ 952,50$ 5.481,19$ 1.768,00$ 952,50$ 4.604,20$ 15.526,38

Receita FZ 1.670.760,00$ 240.030,00$ 822.178,01$ 185.640,00$ 445.770,00$ 1.035.944,30$ 4.400.322,31

Margem líquida FZ (CO) 386.506,24$ (29.964,37)$ 267.225,55$ 45.785,85$ (65.903,18)$ 368.939,76$ 972.589,86$

Margem líquida FZ (CT) (45.505,70)$ (147.536,18)$ 179.754,91$ (2.215,48)$ (284.250,82)$ 237.733,79$ (62.019,48)$

Margem líquida FZ - s/ CARP 972.589,86$

Margem líquida FZ - c/ CARP (62.019,48)$

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RESULTADO: situação com apenas uma cultura

SOJA OGMMILHO 2a SAFRA CONVENCIONAL

ALGODÃO SAFRASOJA

CONVENCIONALMILHO 2a SAFRA

OGMALGODÃO 2a

SAFRA (0,76 cm)

Produtividade (kg pluma/ha ou sc/há) 52,00 75,00 3.224,23 52,00 75,00 2.708,35

ÁREA 2.145,00 2.145,00 2.145,00 2.145,00 2.145,00 2.145,00

Produção FZ (sc) 111.540,00 160.875,00 6.915.967,99 111.540,00 160.875,00 5.809.413,11

Preço/kg pluma ou preço/sc ou preço/t 34,00$ 12,70$ 1,70$ 34,00$ 12,70$ 1,70$

Custo Operacional (há) 1.359,00$ 1.071,41$ 3.699,68$ 1.331,94$ 1.093,32$ 2.964,46$

Custo total (há) 1.816,15$ 1.537,96$ 4.282,82$ 1.789,10$ 1.559,87$ 3.547,60$

CO FZ 2.915.052,18$ 2.298.166,36$ 7.935.820,16$ 2.857.020,59$ 2.345.168,73$ 6.358.776,57$

CT FZ 3.895.650,71$ 3.298.926,40$ 9.186.650,40$ 3.837.619,12$ 3.345.928,78$ 7.609.606,80$

Receita (há) 1.768,00$ 952,50$ 5.481,19$ 1.768,00$ 952,50$ 4.604,20$

Receita FZ 3.792.360,00$ 2.043.112,50$ 11.757.145,58$ 3.792.360,00$ 2.043.112,50$ 9.876.002,29$

Margem líquida FZ (CO) 877.307,82$ (255.053,86)$ 3.821.325,42$ 935.339,41$ (302.056,23)$ 3.517.225,72$

Margem líquida FZ (CT) (103.290,71)$ (1.255.813,90)$ 2.570.495,18$ (45.259,12)$ (1.302.816,28)$ 2.266.395,48$

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ANÁLISE ANÁLISE PATRIMONIALPATRIMONIAL

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QUANTO VALE A SUA FAZENDA?

• VALOR SOB SUA ADMINISTRAÇÃO (PATP) : valor que o produtor extrai através da sua administração

• VALOR DE MERCADO (PATM): quanto vale o seu patrimônio na caso da sua venda.

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Valor da sua administração (PATp )

Refere-se ao indicador que mede a sua forma de administrar um

negócio.

MPAT : Valor do patrimônio do mercado: Valor do patrimônio com sua administração.

pPAT

: Receita Liquida OperacionalRLO

r

RLOPAT

P

r

ROLPAT ALTER

M

: ROL para outros administradoresALTER

RLO

PATP PATM A unidade de negocio PODE continuar com mesmo sistema de administração.

PATP < PATM A unidade de negocio DEVE pensar em MUDAR o sistema de administração OU VENDER.

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Valor da sua administração (PATp ) - Exemplo

Variação do patrimônio da fazenda típica do município de Guarapuava-PR

Taxa real (r) = 6%

atual otimo1998 34.224,81R$ 107.300,58R$ 1999 145.172,88R$ 202.495,95R$ 2000 95.314,66R$ 123.771,64R$ 2001 246.922,79R$ 337.200,39R$ 2002 264.284,21R$ 341.482,74R$ 2003 465.013,70R$ 473.996,85R$ 2004 376.639,22R$ 464.937,22R$ 2005 (32.602,37)R$ 17.147,47R$ 2006 (21.660,39)R$ 55.580,56R$ 2007 125.417,85R$ 305.015,41R$

1.698.727,38R$ 2.428.928,80R$

rol faz

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ResultadoVariação do patrimônio da fazenda típica do município de Guarapuava-PR

atual otimo1998 34.224,81R$ 107.300,58R$ 570.413,55R$ 1.788.343,00R$ 1999 145.172,88R$ 202.495,95R$ 2.419.548,03R$ 3.374.932,52R$ 2000 95.314,66R$ 123.771,64R$ 1.588.577,68R$ 2.062.860,67R$ 2001 246.922,79R$ 337.200,39R$ 4.115.379,90R$ 5.620.006,44R$ 2002 264.284,21R$ 341.482,74R$ 4.404.736,84R$ 5.691.378,96R$ 2003 465.013,70R$ 473.996,85R$ 7.750.228,32R$ 7.899.947,43R$ 2004 376.639,22R$ 464.937,22R$ 6.277.320,36R$ 7.748.953,60R$ 2005 (32.602,37)R$ 17.147,47R$ (543.372,76)R$ 285.791,20R$ 2006 (21.660,39)R$ 55.580,56R$ (361.006,56)R$ 926.342,72R$ 2007 125.417,85R$ 305.015,41R$ 2.090.297,55R$ 5.083.590,18R$

1.698.727,38R$ 2.428.928,80R$

rol faz PATP PATM

r

RLOPAT

P

Na forma como está sendo explorada a fazenda vale R$2.090.297,55. Um novo investidor potencial estaria disposto a pagar até R$5.083.590,18, antevendo a possibilidade de alterar o padrão de utilização.

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Sustentabilidade (S)

Refere-se ao indicador que mede a sustentabilidade da unidade de negócio para o

médio e longo prazo.

CARPRLOS RLO: Retorno Liquido Operacional (10 anos)

CARP: Custo Anual de Recuperação do Patrimônio (10 anos)

S > 0 Indica que a unidade de negócio é sustentávelS = 0 Indica equilíbrio ou equivalênciaS < 0 Indica que a unidade de negócio NÃO é sustentável

Page 129: Gestão de Custos no Agronegócio 01 e 02 de julho de 2011

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Exemplo de Sustentabilidade

CARPRLOS Guarapuava-PR

atual otimo atual otimo1998 34.224,81R$ 107.300,58R$ 287.989,98R$ (253.765,17)R$ (180.689,40)R$ 1999 145.172,88R$ 202.495,95R$ 328.005,55R$ (182.832,66)R$ (125.509,59)R$ 2000 95.314,66R$ 123.771,64R$ 369.069,99R$ (273.755,33)R$ (245.298,35)R$ 2001 246.922,79R$ 337.200,39R$ 412.267,51R$ (165.344,71)R$ (75.067,12)R$ 2002 264.284,21R$ 341.482,74R$ 494.984,11R$ (230.699,90)R$ (153.501,37)R$ 2003 465.013,70R$ 473.996,85R$ 644.400,51R$ (179.386,81)R$ (170.403,66)R$ 2004 376.639,22R$ 464.937,22R$ 728.542,54R$ (351.903,32)R$ (263.605,32)R$ 2005 (32.602,37)R$ 17.147,47R$ 771.876,58R$ (804.478,95)R$ (754.729,11)R$ 2006 (21.660,39)R$ 55.580,56R$ 771.679,12R$ (793.339,52)R$ (716.098,56)R$ 2007 125.417,85R$ 305.015,41R$ 788.431,93R$ (663.014,08)R$ (483.416,52)R$

1.698.727,38R$ 2.428.928,80R$ (389.852,04)R$ (316.831,90)R$

rol faz SustentabilidadeCarp

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MBA em AGRONEGÓCIOS Gestão de Custos no Agronegócio

Exemplo de Sustentabilidade

CARPRLOS

atual otimo atual otimo1998 135.050,20R$ 162.238,22R$ 75.287,12R$ 59.763,08R$ 86.951,10R$ 1999 134.098,24R$ 228.654,21R$ 84.712,65R$ 49.385,60R$ 143.941,56R$ 2000 114.773,47R$ 155.580,52R$ 94.627,77R$ 20.145,69R$ 60.952,75R$ 2001 125.771,97R$ 181.798,85R$ 113.613,72R$ 12.158,26R$ 68.185,13R$ 2002 323.643,43R$ 333.485,70R$ 147.909,27R$ 175.734,16R$ 185.576,43R$ 2003 280.824,28R$ 275.194,45R$ 167.222,39R$ 113.601,89R$ 107.972,06R$ 2004 180.258,15R$ 177.343,65R$ 177.168,85R$ 3.089,30R$ 174,79R$ 2005 4.218,85R$ 27.536,44R$ 177.123,53R$ (172.904,68)R$ (149.587,09)R$ 2006 (5.079,24)R$ 10.336,25R$ 178.790,81R$ (183.870,04)R$ (168.454,56)R$ 2007 84.268,41R$ 197.024,94R$ 180.968,80R$ (96.700,39)R$ 16.056,14R$

1.377.827,77R$ 1.749.193,24R$ (1.959,71)R$ 35.176,83R$

Carp SustentabilidadeCascavel-PR

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Sustentabilidade da fazenda

R$ (250.000,00)

R$ (200.000,00)

R$ (150.000,00)

R$ (100.000,00)

R$ (50.000,00)

R$ -

R$ 50.000,00

R$ 100.000,00

R$ 150.000,00

R$ 200.000,00

R$ 250.000,00

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Sust - atual Sust - Otm

Evolução da sustentabilidade da propriedade de Cascavel -PR

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Ganhos e Perdas (GP)

Refere-se ao indicador que mede os ganhos e perdas da unidade de

negócio para o médio e longo prazo.

1MPAT : Valor do patrimônio no ano 1

: Valor do patrimônio no ano inicial

01 MMPATPATGP

0MPAT

GP > 1 Indica aumento do patrimônio no valor de mercadoGP = 1 Indica equilíbrio ou indiferente em relação ao período anteriorGP < 1 Indica perda de patrimônio

0

01

M

MM

GP PAT

PATPATr

ou

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MBA em AGRONEGÓCIOS Gestão de Custos no Agronegócio

1998 570.413,55R$ 1.788.343,00R$ 1999 2.419.548,03R$ 3.374.932,52R$ 324,2% 88,7%2000 1.588.577,68R$ 2.062.860,67R$ -34,3% -38,9%2001 4.115.379,90R$ 5.620.006,44R$ 159,1% 172,4%2002 4.404.736,84R$ 5.691.378,96R$ 7,0% 1,3%2003 7.750.228,32R$ 7.899.947,43R$ 76,0% 38,8%2004 6.277.320,36R$ 7.748.953,60R$ -19,0% -1,9%2005 (543.372,76)R$ 285.791,20R$ -91,3% -96,3%2006 (361.006,56)R$ 926.342,72R$ 33,6% 224,1%2007 2.090.297,55R$ 5.083.590,18R$ 579,0% 448,8%

PATP PATM rgp atual rgp otm

Exemplo de G/P

0

01

M

MM

GP PAT

PATPATr

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MBA em AGRONEGÓCIOS Gestão de Custos no Agronegócio

Retorno ao patrimônio (rPAT )

Refere-se ao indicador que mede a remuneração da unidade de negócio

em relação a GP e PATM0.

1MPAT : Valor do patrimônio no ano 1

: Valor do patrimônio no ano inicial0M

PAT

GPop

M

MM

MM

MM

M

PATrr

PAT

PATPAT

PAT

RLO

PAT

PATPATRLO

PAT

GPRLOr

0

01

00

01

0

)(

: Receita Liquida OperacionalRLO

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MBA em AGRONEGÓCIOS Gestão de Custos no Agronegócio

1998 570.413,55R$ 1.788.343,00R$ 1999 2.419.548,03R$ 3.374.932,52R$ 324,2% 88,7% 6,0% 330,2% 94,7%2000 1.588.577,68R$ 2.062.860,67R$ -34,3% -38,9% 6,0% -28,3% -32,9%2001 4.115.379,90R$ 5.620.006,44R$ 159,1% 172,4% 6,0% 165,1% 178,4%2002 4.404.736,84R$ 5.691.378,96R$ 7,0% 1,3% 6,0% 13,0% 7,3%2003 7.750.228,32R$ 7.899.947,43R$ 76,0% 38,8% 6,0% 82,0% 44,8%2004 6.277.320,36R$ 7.748.953,60R$ -19,0% -1,9% 6,0% -13,0% 4,1%2005 (543.372,76)R$ 285.791,20R$ -91,3% -96,3% 6,0% -85,3% -90,3%2006 (361.006,56)R$ 926.342,72R$ 33,6% 224,1% 6,0% 39,6% 230,1%2007 2.090.297,55R$ 5.083.590,18R$ 579,0% 448,8% 6,0% 585,0% 454,8%

PATP PATM rgp atual rgp otm rop rPAT atual rPAT otm

Exemplo de (rPAT )

GPopPATrrr

+

P

op PAT

RLOr

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MBA em AGRONEGÓCIOS Gestão de Custos no Agronegócio

GESTÃO SUSTENTÁVELGESTÃO SUSTENTÁVEL

• A gestão sustentável, ou a sustentabilidade econômica, é enfim aquela na qual a receita líquida operacional do empreendimento é superior ao seu Custo Anual de Reposição do Patrimônio (Carp).

• É importante o produtor ter esse cálculo em mente para ele saber se há perspectiva de aumento do seu patrimônio. Se a receita líquida operacional é menor que o Carp, isso significa que o seu capital não está sendo remunerado o suficiente para o produtor crescer no longo prazo.

• Se isso persistir, pode se preparar! A sua atividade não é sustentável economicamente no longo prazo.

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Patrimônio e dívidaPatrimônio e dívida

• Condição de sustentabilidade:

Preço médio custo total médio

• Se não cobre CT: – RTL < 0– Patrimônio diminui e/ou dívida deixa de ser paga

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Receit

a B

ruta

C.O

RLO

C.O

RLT

CA

RP

CI=Capacidade de investirRP=Retirada do produtor+dívidas

RP

CI

C.O

CA

RP

C.O

RP

Pou

pan

ça

C.O

RP

Pou

pan

ça

C.O

RP

Pou

pan

ça

RENDA, CUSTO E LUCRO

RP + DÍVIDASRLO=Receita Líquida Operacional

C.O

RP

+D

ÍVID

AS

C.O

RP

+D

ÍVID

AS

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MBA em AGRONEGÓCIOS Gestão de Custos no Agronegócio

RESULTADO

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CÁLCULOS BÁSICOS NO SETOR

AGROINDUSTRIAL

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Classificação do custo de produção

Como é organizado

Estrutura organizacional

C.O

C.T

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Etapas• Definir os indicadores iniciais

Produto

Preço pago ao atacadista BRL / tCusto de produção do armazém 554 BRL / t

Produto #1Taxa de extração 19,0% para 1 ton de soja em grão

Preço recebido pelo processador 1.397,00 BRL / t

Produto #2Taxa de extração 72% para 1 ton de soja em grão

Preço recebido pelo processador 465 BRL / t

Produto #3Taxa de extração para 1 ton de soja em grão

Preço recebido pelo processador BRL / t

Farelo

soja

554,26

Óleo

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Etapas• Calcular os custos fixos e variáveis por

tonelada de matéria-primaTotal ton % total

Custos variáveis

Compra de matéria-prima 554,26 91,69%

Custo com energia e operações 14,45 2,39%

Insumos 2,00 0,33%Estocagem 9,36 1,55%Reparos e manutenções 1,70 0,28%

Veículos da Administração - 0,00%

Mão-de-obra 12,60 2,08%

Licenças e taxas diversas 0,32 0,05%Juros - 0,00%

Total custos variáveis 594,69 98,38%Investimento fixo 9,79 1,62%

TOTAL 604,48 100,00%

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Etapas• Efetuar a distribuição com base na

participação da receita total

600,23 Produto %

Produto #1 Óleo 44,2%

Produto #2 Farelo 55,8%

Produto #3 - 0,0%

Participação/Ponderaçãode cada produto

Receita Total

PROCESSAMENTOPor 1 ton de

matéria-prima Share do

Produto #1 Share do

Produto #2 Share do

Produto #3

(por 1 tonelada de matéria-prima) BRL BRL BRL BRLReceita Bruta 600,23 265,43 334,80 -

Custo de produção

Compra de matéria-prima 554,26 245,10 309,16 - Outros custos variáveis 40,43 17,88 22,55 - Custo de investimento 9,79 4,33 5,46 -

Custo total 604,48 267,31 337,17 -

Margem Bruta (receita - custos variáveis) 5,54 2,45 3,09 -

(4,25) (1,88) (2,37) - Margem Líquida (margem bruta - custo de investimento)

Renda do processador

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Custo final do produto principal• Custo de 1 tonelada de soja, transformada em óleo e farelo:

R$604,48 (matéria prima + custo de processamento)• Coeficientes:

– 5,26 t soja => 1 t óleo – 1,39 t soja => 1 t farelo

• Para 1 tonelada de óleo gasta-se:– R$ 604,48 x 5,26 = R$3.179,56

• Distribuindo o custo de acordo com a receita dos subprodutos:– R$ 3.179,56 x 44,2% = R$ 1.405,37 => Custo bruto 1t

óleo– R$ 3.179,56 x 55,8% =R$ 1.774,19 => custo de

(5,26/1,39=) 3,784 t farelo– Receita Liquida com farelo = (3,784 t x R$465,0) – R$

1.774,19 = -R$14,63– Custo Líquido por t de óleo =

Custo bruto t óleo – Receita liquida farelo = R$1.405,37– (-R$14,63) = R$1.420,00

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