36
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Gestão e análise de risco de crédito iv

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Page 1: Gestão e análise de risco de crédito iv

Prof. M. Sc. Edmilson Santos Assunção Prof. M. Sc. Edmilson Santos Assunção

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Page 2: Gestão e análise de risco de crédito iv

2

AC

ACFPCF

P C

ACC PCC

PNCELPREFPL

ARLP

eAP

ANC

ENFOQUE SISTÊMICO

Page 3: Gestão e análise de risco de crédito iv

3

Estrutura do balanço patrimonial para fins de IOGEstrutura do balanço patrimonial para fins de IOG

Ativo circulante financeiro (ACF) Passivo circulante financeiro (PCF)C * Caixa e bancos * Instituições de crédito Ci * Aplicações de liquidez imediata * Duplicatas/títulos descontados ir * Aplicações de liquidez não imediata * Dividendos a pagar rc * Imposto de renda a recolher cu ul Ativo circulante cíclico (ACC) Passivo circulante cíclico (PCC) la * Contas a receber de clientes an * Estoques * Fornecedores nt * Adiatamento a fornecedores * Salários e encargos sociais te * Outros valores a receber * Impostos e taxas e

* Despesas do exercício seguinte

N Nã Realizável a longo prazo (RLP) Exigível a Longo Prazo (ELP) ão * Direitos realizáveis após o término do exercício * Financiamentos o

* Valores a receber de coligadas/controladas * Debênturesc * Impostos parcelados ci ir Resultado de exercícios futuros (REF) rc Ativo Permanente (AP) cu * Investimentos Patrimônio Líquido (PL) ul * Imobilizado * Capital la * Diferido * Reservas an * Lucros ou prejuízos acumulado nt te e

Ativo total Passivo total

ATIVO PASSIVO

Page 4: Gestão e análise de risco de crédito iv

4

Estrutura do balanço patrimonial para fins de NCG:Essa estrutura permite analisar as empresas, observando:

a) Que o ativo circulante foi desmembrado em duas partes:

1) parte cíclica que contém itens relacionados de forma direta com o ciclo operacional da empresa, o ACC; e

2) outra que diz respeito à parte de cunho mais financeiro, o que é chamado de ativo circulante financeiro, o ACF.

Também, o passivo circulante é desdobrado em duas partes:

1) uma diretamente relacionada a ao ciclo operacional da em-presa (exceto os empréstimos bancários), o PCC; e

2) outra de natureza financeira, compreendendo os empréstimosbancários, descontos de títulos e outras operações que nãodecorram de forma direta do ciclo operacional da empresa.

Page 5: Gestão e análise de risco de crédito iv

5

Estrutura do balanço patrimonial para fins de NCGEssa estrutura permite analisar as empresas, observando:

b) Que as contas não circulantes foram agrupadas, formando:

1) Ativo não circulante (ANC), composto por realizável a longo prazo e pelo ativo permanente; e

2) Passivo não circulante (PNC), composto pelo exigível a longo prazo, o resultado de exercícios futuros e o patrimônio líquido.

NCG = ACC - PCCCDG = PNC - ANC

ST = ACF - PCF

Page 6: Gestão e análise de risco de crédito iv

6

OVERTRADEato de uma empresa fazer negócios superiores aos seus recursos

financeiros.

A tendência ao overtrade surge, normalmente, quando um aumento de vendas resultar num maior volume de investimentos em duplicatas

a receber, estoques e outros ativos cíclicos, de modo que o crescimento dos passivos cíclicos e a geração adicional de recursos

operacionais não são capazes de compensar os investimentos.

Page 7: Gestão e análise de risco de crédito iv

7

ATIVO = APLICAÇÕES

ACF1

ACC3

ATIVO NÃO CIRCULANTE 5

PASSIVO = FONTES

PCF2

PCC4

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 6

ST

NCG

CDG

ST = 1 – 2

NCG = 3 – 4

CDG = 6 – 5

Page 8: Gestão e análise de risco de crédito iv

8

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (ROL)

( - ) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV)

( - ) DESPESAS ADMINISTRATIVAS

( - ) DESPESAS COM VENDAS

(+) DEPRECIAÇÕES

= LUCRO BRUTO OPERACIONAL

( - )Δ NCG

= FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL

800

500

50

50

60

260

200

60

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL

LUCRO BRUTO OPERACIONAL (LBO)

( - ) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS

( - ) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA

( - ) DEPRECIAÇÕES

( - ) DIVIDENDOS

= AUTOFINANCIAMENTO

260

20

20

0

0

220

Page 9: Gestão e análise de risco de crédito iv

9

SALDO DE TESOURARIA

ST = ACF – PCF

ST = CDG - NCG

ou

Page 10: Gestão e análise de risco de crédito iv

10

Page 11: Gestão e análise de risco de crédito iv

11

MODELOS QUANTITATIVOS E PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA

Alguns estudos realizados no Brasil, com o objetivo de detectar ou prever casos de insolvência.

Principal barreira: Relativa escassez de pesquisas desenvolvidas com o propósito de encontrar parâmetros para previsão das insolvências ou para servirem de guias

à concessão de crédito.

Também não há uma forma eficiente de divulgação de eventuais estudos não publicados.

A seguir temos um quadro exemplificando a ponderação de fatores na concessão de crédito.

A partir de uma política interna de crédito, definem-se parâmetros de enquadramento, os quais sustentarão a classificação previamente definida para o

cliente.

Page 12: Gestão e análise de risco de crédito iv

1. RENTABILIDADE

2. ENDIVIDAMENTO

3. LIQUIDEZ SECA

4. LIQUIDEZ CORRENTE

5. PARTICIPAÇÃO DE

CAPITAIS DE TERCEIROS

1. RENTABILIDADE

2. ENDIVIDAMENTO

3. LIQUIDEZ SECA

4. LIQUIDEZ CORRENTE

5. PARTICIPAÇÃO DE

CAPITAIS DE TERCEIROS

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS

TERMÔMETRO DE KANITZTERMÔMETRO DE KANITZ

FI =(0,05X1)+(1,65X2)+(3,55X3)-(1,06X4)-(0,33X5)FI =(0,05X1)+(1,65X2)+(3,55X3)-(1,06X4)-(0,33X5)

Page 13: Gestão e análise de risco de crédito iv

1. RENTABILIDADE1. RENTABILIDADE

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS

TERMÔMETRO DE KANITZTERMÔMETRO DE KANITZ

X1 = LUCRO LÍQUIDO : PATRIMÔNIO LÍQUIDOX1 = LUCRO LÍQUIDO : PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Page 14: Gestão e análise de risco de crédito iv

2. ENDIVIDAMENTO2. ENDIVIDAMENTO

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS

TERMÔMETRO DE KANITZTERMÔMETRO DE KANITZ

(AC + RLP)X2 = --------------- (PC + ELP)

(AC + RLP)X2 = --------------- (PC + ELP)

Page 15: Gestão e análise de risco de crédito iv

3. LIQUIDEZ SECA3. LIQUIDEZ SECA

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS

TERMÔMETRO DE KANITZTERMÔMETRO DE KANITZ

ATIVO CIRCULANTE – ESTOQUESX3 = ------------------------------------------------

PASSIVO CIRCULANTE

ATIVO CIRCULANTE – ESTOQUESX3 = ------------------------------------------------

PASSIVO CIRCULANTE

Page 16: Gestão e análise de risco de crédito iv

4. LIQUIDEZ CORRENTE4. LIQUIDEZ CORRENTE

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS

TERMÔMETRO DE KANITZTERMÔMETRO DE KANITZ

ATIVO CIRCULANTEX4 = --------------------------------------- PASSIVO CIRCULANTE

ATIVO CIRCULANTEX4 = --------------------------------------- PASSIVO CIRCULANTE

Page 17: Gestão e análise de risco de crédito iv

5. PARTICIPAÇÃO DE

CAPITAIS DE TERCEIROS

5. PARTICIPAÇÃO DE

CAPITAIS DE TERCEIROS

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS

TERMÔMETRO DE KANITZTERMÔMETRO DE KANITZ

PASSIVO CIRCULANTE + E. L. P.X5 = ---------------------------------------

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

PASSIVO CIRCULANTE + E. L. P.X5 = ---------------------------------------

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Page 18: Gestão e análise de risco de crédito iv

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS

TERMÔMETRO DE KANITZTERMÔMETRO DE KANITZ

7

6

5

4

3

2

1

0

-1

-2

-3

-4

-5

-6

-7

SOLVENTE

PENUMBRA

INSOLVENTE

Page 19: Gestão e análise de risco de crédito iv

19

VANTAGENS E LIMITAÇÕES DOS MODELOS

Vantagens: Atribui segurança à decisão por trazer confirmação empírica da validade

da amostra; Eliminação da subjetividade na decisão pelo fato da utilização de

recursos estatísticos conjugados com a atribuição de pesos por meio de processos de análise discriminante;

Agilidade ao banco ou a empresa concedente do crédito, já que o modelo proporcionará maior eficácia na informação;

Respostas ágeis de grandes quantidade para bancos e empresas de análise de crédito;

A confirmação de que alguns índices tidos como importantes não são necessariamente significativos na avaliação de uma empresa é altamente

relevante.

Page 20: Gestão e análise de risco de crédito iv

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VANTAGENS E LIMITAÇÕES DOS MODELOS

Limitações: O tempo (a época) é uma das principais limitações, a partir da análise

discriminante; Os modelos não devem ser entendidos como uma verdade única;

Se os modelos fossem utilizados como parâmetros únicos, alguém que os conhecesse poderia manipular as informações dos demonstrativos de

uma empresa em estado de insolvência; Pessoas não conhecedoras das análises, ao se depararem com

modelos desse tipo, poderão utilizá-los inadequadamente; Aspectos como região geográfica e ramos de atividades peculiares,

limitam o uso de um modelo único. Normalmente, os modelos, ao serem aplicados a outras empresas do

grupo podem perder sua eficácia, dado à época.O crédito deve ser entendido, como coerente com as estratégias de

negócios, pelo banco e pelas empresas.

Page 21: Gestão e análise de risco de crédito iv

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FATORES

INTERNOS

FATORES

INTERNOS

Sistemática queda dos índices de liquidez

Sistemática queda dos índices de liquidez

Crescimento da NCG em níveis superiores ao do CDG (efeito tesoura)

Crescimento da NCG em níveis superiores ao do CDG (efeito tesoura)

Excesso não justificado de Ativo Fixo, causando atrofiamento do Ativo

Circulante

Excesso não justificado de Ativo Fixo, causando atrofiamento do Ativo

Circulante

OVERTRADE

Lucro líquido muito baixo em relação ao movimento dos negócios

Lucro líquido muito baixo em relação ao movimento dos negócios

Estado crônico de escassez de disponibilidade

Estado crônico de escassez de disponibilidade

Page 22: Gestão e análise de risco de crédito iv

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FATORES

INTERNOS

FATORES

INTERNOS

Declínio acentuado de vendas reais

Declínio acentuado de vendas reais

Obsoletismo do produtoObsoletismo do produto

Ciclo financeiro decrescenteCiclo financeiro decrescente

OVERTRADE

Elevado nível de participação das despesas financeiras em relação às vendas

Elevado nível de participação das despesas financeiras em relação às vendas

Excesso de produção ou de estocagem não absorvido pelo mercado

Excesso de produção ou de estocagem não absorvido pelo mercado

Distribuição excessiva de lucrosDistribuição excessiva de lucros

Page 23: Gestão e análise de risco de crédito iv

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FATORES

INTERNOS

FATORES

INTERNOS

Alto grau de centralização decisória combinado com o espírito de ambição do

dirigente, que resulte em crescimento desordenado e não planejado da

empresa

Alto grau de centralização decisória combinado com o espírito de ambição do

dirigente, que resulte em crescimento desordenado e não planejado da

empresa

Conflito familiar e/ou de sócios, comreflexos no ambiente organizacionalConflito familiar e/ou de sócios, comreflexos no ambiente organizacional

OVERTRADE

Ausência de preocupações com o processo sucessório

Ausência de preocupações com o processo sucessório

Page 24: Gestão e análise de risco de crédito iv

GARANTIA FIDEJUS

SÓRIA OU

PESSOAL

GARANTIA FIDEJUS

SÓRIA OU

PESSOAL

AVALAVAL

FIANÇAFIANÇA

Page 25: Gestão e análise de risco de crédito iv

PENHOR

GARANTIASGARANTIAS

CAUÇÃO

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

HIPOTECA

Page 26: Gestão e análise de risco de crédito iv

26

AVAL- Constituída em um título de crédito

PESSOAIS - Precisa de assinatura do cônjuge- Credor pode acionar diretamente avalista

- Não vincula nenhum bem específico ao cumprimento da obrigação FIANÇA

- Garantia estabelecida em contrato ou carta- Precisa de assinatura do cônjuge- Credor aciona primeiro o devedor, se não houver renúncia ao benefício de ordem

PENHOR- Bens móveis, direitos ou títulos de crédito

REAIS - Há transferência da posse do bem- Credor é depositário

- Vincula um ou mais bens - Instrumento público ou particular ao cumprimento da obrigação

HIPOTECA- Bens Imóveis- Registro no cartório de Registro de imóveis- Não há transferência do bem ao credor- Comparecimento do cônjuge

-CAUÇÃO-Trata-se de garantias sobre direitos creditórios;- Os recursos, quando liquidados, são utilizados para liquidar os empréstimos;-- Modalidade muito utilizada pelo sistema financeiro.-

-ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE IMÓVEL--Bens imóveis--Transferência da propriedade ao credor-Devedor é o depositário.

Quadro resumo das garantias

GARANTIAS

Page 27: Gestão e análise de risco de crédito iv

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ESTRUTURAÇÃO DE EMPRÉSTIMO

A estruturação de um empréstimo ou de um financiamento é uma das importantes partes do processo decisório do

crédito, a qual compreende:

Conhecer a situação geral do cliente e de seu mercado;

Avaliar as relações de negócios já existentes com o cliente ou com suas partes relacionadas.

Page 28: Gestão e análise de risco de crédito iv

28

DECISÃO DE CRÉDITO

A tomada de decisão pode ser entendida como a escolha entre alternativas.

O processo decisório requer uma experiência anterior, conhecimento sobre o que está sendo decidido, bem como o uso de métodos, de

instrumentos e de técnicas que auxiliem na tomada de decisão.

No crédito ao se tomar uma decisão, escolhendo entre as alternativas de emprestar ou não emprestar, haverá um impacto sobre o lucro da

empresa e sobre o relacionamento com o seu cliente.

Uma vez tomada a decisão de conceder o crédito, o gestor não encerrou o seu processo decisório, sendo necessário tomas outras

decisões, como as relativas à cobrança, por exemplo.

Page 29: Gestão e análise de risco de crédito iv

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LIMITES DE CRÉDITO

Fixa-se um limite de crédito para um cliente ou para um conglomerado de empresas com a finalidade de dentro das condições estabelecidas à área de negócios operar com maior rapidez e sem a necessidade de análise caso a caso. Contribui com a agilidade e uniformidade no atendimento ao cliente onde encontrar-se. Normalmente é estabelecido por um prazo determinado não superior a um ano.

Page 30: Gestão e análise de risco de crédito iv

30

DECISÃO DE CRÉDITO

Fontes de orientação para fixação dos limites:

1) As necessidades do cliente;2) O risco de crédito que o cliente representa; e

3) A política de crédito da empresa.

Três questões básicas que orientarão a definição do crédito:

Quanto o cliente merece de crédito?É uma variável que depende da qualidade do risco apresentado, da

capacidade e do porte do cliente.

Quanto pode ser oferecido de crédito ao cliente?É uma variável que decorre da capacidade de quem concederá o

crédito.

Quanto deve ser concedido de crédito ao cliente? É uma variável que decorre da política de crédito adotada, com vistas

à diversificação e pulverização da carteira de crédito.

Page 31: Gestão e análise de risco de crédito iv

ALÇADASALÇADAS

POLÍTICA DECISÓRIA

INDIVIDUAISINDIVIDUAIS

EM COMITÊSEM COMITÊS

SUPERIORESSUPERIORES

Page 32: Gestão e análise de risco de crédito iv

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CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DO CRÉDITO

Controle e Acompanhamento de Crédito

Serviços de auditoria de crédito

Serviços de revisão de crédito

Créditos problemáticosO primeiro passo é identificarmos o que é um crédito problemático.

Créditos problemáticos podem ser entendidos como aquelesque apresentam dificuldades de serem recebidos e conseqüentes

perdas para o credor.

Causas dos créditos problemáticosA inobservância das seguintes variáveis:

Erros por parte do credor; Práticas fracas de negócios; e Eventos externos adversos.

Page 33: Gestão e análise de risco de crédito iv

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SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS

Provenientes das demonstrações financeiras Inadequada pontualidade e freqüência, na publicação ou na entrega,

pelas empresas, das demonstrações financeiras. Variações expressivas nas vendas.

Modificações na representatividade dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços, em relação às vendas.

Modificações na representatividade das despesas operacionais, (administrativas, vendas e gerais), em relação às vendas.

Modificações na representatividade das despesas e receitas financeiras,

em relação às vendas, dívidas e aplicações. Resultado não operacional expressivo.

Equivalência patrimonial negativa. Provisões para contingências.

Distribuição de dividendos ou resultados em volumes incompatíveis com

os lucros gerados. Mudanças significativas nos volumes e prazos de duplicatas a receber.

Mudanças significativas nos volumes e prazos de rotação dos estoques.

Page 34: Gestão e análise de risco de crédito iv

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SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS

Provenientes do cliente Hábitos relacionados a vícios que coloquem em risco o

patrimônio da empresa ou a vida do cliente. Hábitos da vida social incompatível com a condição financeira

do cliente. Problemas conjugais e familiares que ponham em risco ou

gerem instabilidade no gerenciamento dos negócios. Mudança brusca de atitude com relação ao concessor de

crédito ou aos profissionais, demonstrada por excesso ou falta de cooperação.

Problemas financeiros pessoais demonstrados pelos sócios. Conduta que põe em dúvida o caráter dos sócios ou dos

administradores. Mudanças de controle do capital da empresa ou de sua

direção, bem como troca de contador. Estrutura organizacional frágil, quanto às pessoas, recursos

materiais e instrumentos de administração, especialmente em situações de crescimento da empresa.

Page 35: Gestão e análise de risco de crédito iv

35

CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS

ATUAÇÃO DIANTE DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS

Avaliação do contexto Negociação

CAMINHOS LEGAIS

Protesto Falência

Page 36: Gestão e análise de risco de crédito iv

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