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GESTÃO DE RISCO E SEGURANÇA DO PACIENTE O Modelo Adoptado na Clínica Multiperfil Nelma Davis Data: 09/11/2017

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GESTÃO DE RISCO E SEGURANÇA DO PACIENTE

O Modelo Adoptado na Clínica Multiperfil

Nelma Davis

Data: 09/11/2017

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Gestão de Risco e Segurança do Pacientena Clínica Multiperfil

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Gestão de Risco e Segurança do Paciente

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O que é Gestão de Risco e Segurança do Paciente?

Aplicação sistémica e contínua de políticas, procedimentos e condutas naidentificação, análise, avaliação, comunicação e controlo de riscos e eventosadversos que afetam a segurança do paciente, colaborador, meio ambiente ea imagem institucional.

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Eixo de actuação

Gestão deProcessos

Gestão de Risco e Segurança do

Paciente

Capacitação

das Pessoas

Gestão deDocumentos

Qualidade

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Gestão de Risco e Segurança do PacienteDirectrizes

• Manual do Programa de Acreditação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), Versão, 2014 - Brasil - Organização acreditada pela ISQua AccdreditationSTANDARDS.

• Diretrizes da norma NBR/ABNT - ISO 31000:2009.

• Institute for Healthcare Improvement (IHI).

• As metas Internacionais de Segurança do Paciente da Organização Mundial de Saúde (OMS).

• RDC nº 36, do Ministério da Saúde - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, de 25 de julho de 2013, sobre a implantação do Núcleo de Segurança do Paciente, Brasil. (segue as directrizes internacionais).

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Comité de Gestão de Riscos e Segurança do Paciente

Com o objectivo de reduzir os imprevistos, impactos e danos ao paciente, e obter a

melhoria do desempenho organizacional, economia e eficiência (diminuição de repetição

do trabalho), melhoria do clima organizacional, melhoria da imagem institucional,

proteção dos dirigentes e das lideranças (evidência e padronização dos processos),

responsabilidade e governança.

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O CGRSP deve promover a prevenção, controlo e mitigação de incidentes, além da

integração dos sectores, promover a articulação dos processos de trabalho e das

informações que impactam nos riscos ao paciente.

O CGRSP tem papel fundamental no incremento de qualidade e segurança nos

serviços de saúde.

Importância do Comité de Gestão de Riscos e Segurança do

Paciente

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Política Institucional do Comité de Gestão de Riscos e Segurança do Paciente

• Trabalha em parceria com a qualidade e é parte integrante do Planeamento Estratégico.

• Comprometimento e responsabilidades: Presidente do Conselho de Administração Comité de Riscos Médicos Chefes de Serviços Direcção de Enfermagem Coordenadores dos sectores Todos os colaboradores operacionais

• Atribuições • Metodologias a ser seguidas• Membros efectivos do Comité conforme directrizes das boas práticas • Actividades desenvolvidas

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Politica Institucional do Comité de Gestão de Riscos e Segurança do Paciente

Membros efectivos:

Presidente do Conselho de Administração ou seu representante Gestão de Riscos Coordenador da Qualidade Coordenadores da Farmácia SCIH (Médico e enfermeiros) Formação Contínua Gerência de Enfermagem Coordenador da Electromedicina Centro de Formação - Instituto Superior de Saúde

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Comité de Gestão de Riscos e Segurança do Paciente

Directrizes

6 Metas Internacionais de Segurança do Paciente da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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SEGURANÇA DO PACIENTE - Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à Saúde.

Aliança Mundial para Segurança do Paciente - OMS, Outubro de 2004.

Gestão de Riscos e Segurança do PacienteConceitos básicos

Referências: OMS

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Gestão de Risco e Segurança do PacienteConceitos básicos

RISCO - Procedimento realizado no paciente errado/erro de medicação/infecção.

DANO - Comprometimento da estrutura ou função do corpo e ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade, disfunção física, social ou psicológica.

INCIDENTE - Evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou em danos desnecessário à saúde.

EVENTO ADVERSO - Incidente que resulta em dano à saúde.

NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE - Instância do serviço de saúde criado para promover e apoiar a implementação de acções voltadas à segurança do paciente.

Referências: OMS

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CULTURA DE SEGURANÇA - Conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde.

Gestão de Riscos e Segurança do PacienteConceitos básicos

Referências: OMS

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Gestão de Riscos e Segurança do PacienteConceitos básicos

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Aplicação sistémica e contínua de políticas, procedimentos e condutasna identificação, análise, avaliação, comunicação e controlo de riscos eeventos adversos que afetam a segurança do paciente, colaborador, meioambiente e a imagem institucional.

Gestão de Riscos

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Ishikawaou

Espinha de Peixe

Protocolo de Londres

Gestão de Riscos

FONTE: NBR ISO 31.000/2009

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Gestão

de

EventosAdversos

Protocolos

de

Prevenção

Mapeamento

de Riscos

Comité de Gestão de Riscos e Segurança do Paciente

Riscos Clínicos

Programa deControlo de Infecção

Hospitalar

Programa deGestão deResíduos

Saúde Ocupacional

Protocolos de Prevenção, Clínicos, Institucional

Multidisciplinar

Protocolo deAntibioticoterapia/

Biossegurança

Plano de Gestãode Resíduos

Plano de prevenção deAcidentes com materiais

perfurocortantes /Controlo de Vacina / Usopreventivo de vermífugo

Gestão de Riscos

Riscos Não Clínicos

Plano de Contingência

Programa de manutenção Preventiva de equipamentos

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Sistema de Notificação de Ocorrência no Gestão de Riscos em Saúde

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Sistema de Notificação de Ocorrência

O que é?

É a comunicação (escrita) realizada por profissionais das instituições desaúde, a fim de relatar o acontecimento de eventos adversos ou desviosde processos, de forma a contribuir na criação de um banco de dados quefunciona como fonte de alerta e informação, auxiliando na promoção dasegurança do paciente e do ambiente hospitalar.

Para que serve?

• Relatar falhas de processo ou desvio da qualidade;

• Prevenir e evitar problemas futuros e trabalhar com a cultura da

prevenção;

• Promover comunicação e aprendizado entre as áreas;

• Criar a cultura de segurança do paciente

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Notificação de OcorrênciasSistema informático

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Fluxo de uma Notificação

1º - A notificação é realizada pelo sector notificante e enviada via sistemainformático, preenchendo todos os “campos”.

2º - O sector da qualidade (gestão de risco) faz a impressão e análise crítica,observando:

Se possui todas as informações necessárias para dar continuidade aoprocesso.

Se o conteúdo descrito não possui juízo de valores.

se o conteúdo está claro para o sector que irá receber.

Observação: Caso apresente alguma inconsistência, o sector da qualidadevai ter com o sector notificante para orientar, rever o processo e refazer anotificação, se necessário.

3º - A notificação é protocolada e entregue em mãos ao sector notificado.

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4º - Se utilizado o Modelo Ishikawa ou espinha de peixe, a notificação éencaminhada ao sector notificado que, terá 7 dias corridos para apresentar aresposta/revisão do processo e condutas a serem tomadas.

5º - Se utilizado o Protocolo de Londres, seguir o fluxo do protocolo, baseadona literatura.

Observação: O protocolo de Londres é utilizado para eventos clínicos quecausaram dano temporário grave, dano definitivo ou que levaram a mortedo paciente.

6º - Frente a resposta apresentada, a Gestão de Risco regista a informação noSistema Estratégico, fecha a ocorrência e acompanha a implementação dasacções planeadas.

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Pontos a serem observados no processo de Notificação

• A notificação não deve ser realizada de forma a apontar falhas pessoais e sim, asquebras de processos (actividades), as quais são descritas ou não, porémimpactam directamente no atendimento ao utente.

• A notificação deve ser discutida entre as partes, focando sempre o realinhamentodo processo entre os sectores.

• A notificação não deve ser utilizada como processo punitivo a não ser que sejanecessário utilizar a cultura justa.

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Métodos de tratamento de ocorrência na Clínica Multiperfil

• DIAGRAMA DE ISHIKAWA

• PROTOCOLO DE LONDRES

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Métodos de Tratamento de Ocorrências na Clínica Multiperfil

DIAGRAMA DE ISHIKAWA

O nome Ishikawa tem origem no seu criador, Kaoru Ishikawa que desenvolveu aferramenta através de uma idéia básica:

Fazer as pessoas pensarem sobre causas e razões possíveis que fazem com queum problema ocorra.

Para responder uma ocorrência usando o diagrama Ishikawa, é importantereunir a equipa “time” para, realizar um braimstorming (tempestade de idéias),de forma a levantar as causas raízes que originaram o problema.

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Tratativas de OcorrênciasModelo Ishikawa ou espinha de peixe

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Métodos de Tratamento de Ocorrências na Clínica Multiperfil

Elaborado por Vicent & Taylor Adams em 1999.É um conjunto de ferramentas para análise retrospectiva de incidentes clínicos com afinalidade de garantir uma investigação exaustiva sobre determinada ocorrência.

O Protocolo de Londres é utilizado nos eventos/adversos, ou seja, aqueles que

causaram dano temporário grave, dano definitivo ao paciente ou levaram a morte

não relacionada com a patologia de base.

PROTOCOLO DE LONDRES

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Fluxograma do Protocolo de Londres

NOTIFICAÇÃO DO EVENTO

DECISÃO DE INVESTIGAR

SELECÇÃO DAS PESSOAS PARA COMPOSIÇÃO DO TIME DE INVESTIGADORES

ORGANIZAÇÃO E COLHEITAS DE DADOS

ENTREVISTA COM OS ENVOLVIDOS

DETERMINAÇÃO DA ORDEM CRONOLÓGICA DO INCIDENTE

IDENTIFICAÇÃO DOS FACTORES CONTRIBUINTES

ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE ACÇÃO

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Plano de acção 5W 2H Protocolo de Londres

Nesta fase utilizamos a metodologia 5Ws e 2Hs para descrever um plano de acção detalhado, a fim de determinar a forma de melhoria a ser implantada.

Esta metodologia esta definida da seguinte forma:

a) Descrição do Problema

b) What? – Que faremos?

c) Why? – Por que faremos?

d) Where? – Onde faremos?

e) Who? – Quem fará?

f) When? – Quando faremos?

g) How? – Como faremos?

h) How Much – Quanto custa?

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Plano de acção 5W2H Protocolo de Londres

PLANO DE ACÇÃO

Acção O que faremos?Por que

faremos?Onde

faremos?Quem fará? Como faremos?

Quanto custa?

Quando faremos?

Erro de laudos de exames de tomografia - CD

Padronizar a máscara de laudo de exames de tomografia1) Laudos com

contraste 2) Laudos sem

contraste

Eliminar erros na elaboração e emissão de laudos de exames de tomografia

CDICoordenação Médica e admistrativa do CDI + Informática

Padronizar laudos de exames juntamente com a informática

Sem custos 05/10/2017

Orientar da equipa médicos para reforçar a atenção na emissão dos laudos dos exame

Mitigar/elimina liberação de laudos de exames errados

CDICoordenador equipa médica: Dr. Mauricio

Reuniões com a equipa médica

Sem custo 28/09/2017

Atraso na emissão de laudos de exames - CDI

Implementar indicadores e acompanhamento

Evitar atrasos na liberação de laudos de exames - CDI

CDICoordenação médica e administrativa do CDI +Informática

Implementação de painel no CDI para: 1. Monitorar os

exames pendentes

para emissão de laudos;

1. Monitorar os prazos para emissão dos laudos

Tela PortátilSuporte para portátil

Verificar com a direcção a disponibilidade dos recursos

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Prática de Controlo

Mapa de Riscos

Processo RiscoBarreiras

QuebradasConsequência/

Dano

Factores de Risco

Factores Contibuintes

Plano de Acção

Medidas Correcticvas

Medidas Preventivas

Imp

acto

Pro

bab

ilid

ade

Pri

ori

zaçã

o

Responsável

O que é?Técnica/Processo sistemático que permite identificar e prevenir problemas (falhas).

Quais os objectivos?Avaliar a falha potencial (pode ocorrer, embora não ocorra necessariamente) e os seus efeitos;Identificar acções que podem eliminar ou reduzir a ocorrência da falha;Documentar a análise.

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Mapa de Riscos de um Sector

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Mapa de Riscos - Impacto, Probabilidade

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Escala de Riscos

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Protocolo Clínico

Tem ojectivo de estabelecer claramente os critérios de diagnóstico de cada doença, o

algoritmo de tratamento das doenças e os mecanismos para o monitoramento clínico em

relação à efectividade do tratamento e a supervisão de possíveis efeitos adversos.

Criar mecanismos para a garantia da prescrição segura e eficaz, para tanto, os

medicamentos devem ser dispensados para os pacientes que se enquadrarem nos

critérios estabelecidos no respectivo Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica.

Portal da Saúde – Ministério da Saúde - BR

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• Protocolo Clínico Multidisciplinar

• Protocolo de Prevenção

• Protocolo Médico/Conduta terapêutica

Protocolos são trilhas, não são trilhos.

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Para que tenha aplicabilidade e legitimidade, a elaboração dos protocolossegue normas que envolve várias etapas.

• A escolha das condições ou patologias

• A definição da equipa multidisciplinar

• A análise situacional das condições ou patologias

• A busca de evidências na literatura e de experiênciasrelevantes em outros serviços

• A descrição do conteúdo

• A formalização dos protocolos

• A validação dos protocolos

• A publicação (sistema estratégico)

• Formação

• Gestão do protocolo

• A revisão periódica ou quando necessário

PrevalênciaGravidade

Protocolo Clínico

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ProcessosAssistenciais

Processos de Gestão

Processos de Apoio

Preferências do Paciente

Influência do Contexto

Protocolo de AVC (Acidente Vascular Cerebral)

1. Médico Emergência2. Médico UCI3. Médico Medicina Interna4. Enfermeiros5. Farmacêuticos6. Controlo de Infecção7. Gerenciamento de camas8. Compras9. Laboratório10. Serviço de Imagem

Importante: Envolver profissionais e Serviços

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Redução de erros médicos;

Diminuição de custos com estoque de fármacos, já que há uma menor chance

de administração de medicamentos inadequados;

Queda nas taxas de retorno dos utentes às instituições de saúde;

Maior quantidade de utentes, em função da velocidade na tomada de decisões

e da adopção de procedimentos;

Padronização de procedimentos, em linha com as melhores práticas de

consenso na comunidade científica;

Melhor supervisão e antecipação a possíveis reacções adversas;

Maior controlo administrativo sobre o que é realizado dentro do hospital;

Ampliação do prestígio social e melhora na qualidade dos serviços prestados;

Aumento da facturação do hospital.

Benefícios Clínicos

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Segurança do Paciente Garantir isso é nosso compromisso!

A gestão de riscos, em saúde ou em outras áreas, é uma actividade quepossui uma sistemática já validada em todo o mundo, independente de quaisferramentas sejam utilizadas.

Todo profissional de saúde precisa conhecer as etapas e ferramentas para quepossa implementar uma assistência segura. Não existe Segurança do Pacientesem gestão de riscos em saúde.

Implantar práticas isoladas pode fazer uma pequena diferença, mas conhecer oassunto e estender a abrangência deste gerenciamento para toda a organização(e comunidade, se estivermos com o olhar mais apurado a todo o sistema desaúde) é o que mudará o actual contexto de eventos adversos e danos causadosaos pacientes, pela assistência prestada.

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