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Caros Irmãos: Aqui estamos com satisfação e agradecimentos para vos entregar mais uma edição de nosso Chico da Botica, buscando sempre sermos úteis e na divulgação de nossa cultura maçônica. Iniciando a comemorar nosso 22º aniversário realizamos o primeiro evento com uma brilhante palestra proferida pelo Ilustre Professor Sérgio Augusto Pereira de Borja que foi brilhantemente organizada pelas Lojas Simbólicas “União Fraternal” e “Liberdade” ao Oriente de Cachoeira do Sul, iniciando um processo de interiorização da Chico da Botica. Em continuidade estaremos realizando no próximo dia 21 de outubro de 2017, mais um evento comemorativo com a palestra do Ilustre Prof. Dr. João Bernardes da Rocha Filho, com o tema Física e Espiritualidade, para a qual estamos contando com a presença dos Irmãos, familiares e amigos. Deixamos a disposição dos Irmãos alguns belos textos que nos remetem a uma análise e meditação sobre os mesmos, escritos por nossos Ilustres colaboradores. Assim em ritmo comemorativo, estamos encaminhando mais uma edição do nosso Chico da Botica, sempre com o objetivo de proporcionar uma boa leitura e que seja útil para os Irmãos e ao engrandecimento na Ordem Maçônica. Um TFA a todos Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS EDITORIAL: Iniciando a Comemorar Nosso 22º AniversárioINFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS Ano 13, Edição nº. 114 Data: 30 de setembro de 2017 Editorial: Iniciando a Comemorar Nosso 22º AniversárioSonetos : A PROVA e O RETORNO - Irmão Adilson Zotovici - Pág. 2 1 O maçom, a família e a sociedade. - Irmão Pedro Moacyr Mendes de Campos - Pág. 3 a 10 2 O PODER DA PALAVRA - Irmão José Aparecido dos Santos - Pág. 11 3 Nesta edição: À GLÓRIA DO G A D U Fundada em 19 de novembro de 1995 Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas Convite Palestra “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.” (Fernando Pessoa) GRANDE ORIENTE DO RIO GRANDE DO SUL Fundado em 14/10/1893 Confederado à Confederação Maçônica do Brasil - COMAB Confederado à Confederação Maçônica Interamericana - CMI

À GLÓRIA DO G A D U - · PDF fileleitura e que seja útil para os Irmãos e ao engrandecimento na Ordem ... Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da

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Caros Irmãos:

Aqui estamos com satisfação e agradecimentos para vos entregar mais

uma edição de nosso Chico da Botica, buscando sempre sermos úteis e na

divulgação de nossa cultura maçônica.

Iniciando a comemorar nosso 22º aniversário realizamos o primeiro evento

com uma brilhante palestra proferida pelo Ilustre Professor Sérgio Augusto

Pereira de Borja que foi brilhantemente organizada pelas Lojas Simbólicas

“União Fraternal” e “Liberdade” ao Oriente de Cachoeira do Sul, iniciando um

processo de interiorização da Chico da Botica.

Em continuidade estaremos realizando no próximo dia 21 de outubro de

2017, mais um evento comemorativo com a palestra do Ilustre Prof. Dr. João

Bernardes da Rocha Filho, com o tema Física e Espiritualidade, para a qual

estamos contando com a presença dos Irmãos, familiares e amigos.

Deixamos a disposição dos Irmãos alguns belos textos que nos remetem a

uma análise e meditação sobre os mesmos, escritos por nossos Ilustres

colaboradores.

Assim em ritmo comemorativo, estamos encaminhando mais uma edição

do nosso Chico da Botica, sempre com o objetivo de proporcionar uma boa

leitura e que seja útil para os Irmãos e ao engrandecimento na Ordem Maçônica.

Um TFA a todos

Loja Francisco Xavier de Pesquisas Maçônicas - GORGS

EDITORIAL: “Iniciando a Comemorar Nosso 22º Aniversário”

INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B

AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”AO GORGS

Ano 13, Edição nº. 114 Data: 30 de setembro de 2017

Editorial: “Iniciando a

Comemorar Nosso 22º

Aniversário”

Sonetos : A PROVA e O

RETORNO - Irmão

Adilson Zotovici - Pág. 2

1

O maçom, a família e

a sociedade.

- Irmão Pedro Moacyr

Mendes de Campos

- Pág. 3 a 10

2

O PODER DA PALAVRA - Irmão

José Aparecido dos Santos - Pág. 11

3

Nesta edição:

À GLÓRIA DO GA DU

Fundada em 19 de novembro de 1995

Especiais: Chico Social Reflexões Conhecimento Notícias Rapidinhas Convite Palestra

“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”

(Fernando Pessoa)

GRANDE ORIENTE DO RIO

GRANDE DO SUL

Fundado em 14/10/1893

Confederado à Confederação

Maçônica do Brasil - COMAB

Confederado à Confederação

Maçônica Interamericana - CMI

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Informativo

CHICO DA BOTICA

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

CONHECIMENTO: Reflexão

O Analfabeto Político O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais. (Bertolt Brecht) Nota: Autoria não confirmada. O texto é atribuído a Brecht pela primeira vez em Terra Nossa: Newsletter of Project Abraço, North Americans in Solidarity with the People of Brazil, Vols. 1-7 (1988, p. 42),

Veja Mais: https://www.pensador.com/frase/MjMzMDA5/

Sonetos

A PROVA

Haverá uma prova cabal

Num futuro não distante

Pra quem veio e segue avante

No seio da Arte Real

Responderá num instante

Sobre o valor factual

Duma iniciação divinal,

Ou surreal e frustrante

Uma indagação informal

De transformação tocante

A um semelhante, um igual...

A prova, não obstante,

Está no semblante facial

No espelho... que falante !

Adilson Zotovici

ARLS Chequer Nassif-169

O RETORNO

Bate à porta, o costumeiro,

Do templo, sem embaraço,

Que o intuito dum obreiro

É franquear teu espaço

Foste embora do canteiro

Por fortuito descompasso

Caminhando qual luzeiro

Retornas cambando e baço

Mas jamais perdeste o laço

Anseia teu paradeiro

O teu cinzel e teu maço

Recebe irmão verdadeiro

Fraternal tríplice abraço

Pois, igual livre Pedreiro !

Adilson Zotovici

ARLS Chequer Nassif-169

Aniversariantes de outubro

Irmãos efetivos e correspondentes

04 - ALBERTO VARRIALE

04 - PAULO ASSIS VALDUGA

09 - AMARIO LÓPES RICO

12 - ANDRÉ TRAICHEL

25 - CARLOS MAGNO ADÃES DE ARAÚJO

25 - FRANCISCO FEITOSA DA FONSECA

30 - EDGAR DE FREITAS NUNES

Aos aniversariantes!

Nossas

Felicitações!!!

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 114 - 30 Set 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

O maçom, a família e a sociedade. *Irmão Pedro Moacyr Mendes de Campos

O maçom, a família e a sociedade.

Uma visão pessoal, despretensiosa da

maçonaria nos dias de hoje com relação ao meio

familiar e social, como ideário de comportamento

estruturado na moral e na ética.

Como houvera afirmado em meu primeiro trabalho,

quando Aprendiz em 1977 que "ao Aprendiz Maçom, foi

deflagrada não uma batalha, mas uma nova forma de

comportamento, através da virtude de que nada mais é, o

galgar passos cultivando a arte, que o levará de um caos

inicial, ao conhecimento profundo do significado de sua

existência, ao amor, à paz e ao estágio de um homem de

bem, combatendo a ignorância, a tirania, os preconceitos

e os erros", não foi difícil constatar que a maçonaria

busca a consolidação da integridade da pessoa humana,

o aperfeiçoamento do homem através da moral, pois na

minha opinião “maçonaria é um ideário de

comportamento estruturado na moral e na ética”.

Não é uma religião, mas podemos afirmar ser

constituída por homens religiosos, entendendo-se aqui, o

sentido filosófico e social de religião que, apesar de

oculta por alegorias e símbolos, induz o homem a

procurar, antes de tudo, a conhecer-se a si mesmo. Não

importa o conceito de cada um, no entanto, admito que “a

vida sem religião é uma vida sem princípio, e uma vida

sem princípio é como um barco sem direção”. (Gandhi)

A religião, que sob o aspecto social, foi preconizada

por Karl Marx, isto é, “... quanto mais coloca o homem em

Deus, menos coloca em si próprio. A miséria religiosa é,

de um lado, a expressão da miséria real, e, de outro,

protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da

criatura acabrunhada pela felicidade, a alma de um

mundo sem coração, assim como é o espírito de uma

época sem espírito. É o ópio do povo. A verdadeira

felicidade do povo exige que a religião seja suprimida

enquanto felicidade ilusória do povo”.

Felicidade realmente é ilusória quando observamos a

miscigenação e domínio de crenças, a diversidade de

ritos, símbolos, alegorias indecifráveis nesse louco

processo de globalização; quando observamos sermos

vítimas conscientes, de um neoliberalismo, na busca

obsessiva do poder absoluto através da força de uma elite

que despreza as necessidades básicas da sociedade, o

trabalho e a instrução “porque sem o pão e o livro, sem a

riqueza e sem o ensino, não pode ter saúde, nem alegria,

nem dignidade, nem alma; quem tem fome, não pode

pensar". (Olavo Bilac)

O sucesso de um ideal depende de um intrincado jogo,

onde as regras são elaboradas de forma codificada. E

nessa cibernética do comportamento, a criptografia de todo

esse simbolismo deve ser decifrada para que nosso

autoconhecimento, nossa consciência objetiva nos mostre

que somos produto, não de uma atividade intelectual

produzida, mas sim da verdadeira religião, isto é,

observação de nós mesmos.

Sem o autoconhecimento, não conseguimos o

autodesenvolvimento em relação ao nosso próprio ser,

muito menos com relação ao nosso semelhante, função

exclusiva de nossa capacidade de adquirir o conhecimento

que se faz necessário, principalmente com a observação

de si mesmo. E para tanto nos faltam referenciais,

paradigmas de comportamento moral e ético sepultados

em nome do descalabro social e cultural. O ideal, o objetivo

é alcançado em sua plenitude quando estabelecida a regra

fundamental do equilíbrio social, isto é, ao homem os

direitos recíprocos às suas obrigações.

É muito difícil asseverar conceitos que identifiquem uma

situação ideal de ordem social, quando evidentes

determinados conceitos e problemas por vezes

devastadores, tão próprio e evidente em qualquer

sociedade capitalista.

Quando procuramos analisar os mais poderosos meios

de comunicação, reconhecemos que a indústria cultural

aponta seus símbolos máximos quando a influência sobre

as massas, em especial infantil e jovem, sente-se

personificada através de estereótipos da falsa moralidade.

É a educação, orientada, direcionada, tendenciosa ao

relacionamento social, exacerbada pelos descaminhos da

sedução, considerados procedimentos modernos, sem

preconceitos, com absoluta libertinagem, extrovertidos,

alheios aos sistemas conhecidos baseados na ética e na

moral.

Quando a ordem é injusta, a desordem é já um princípio de justiça. (Romain Roland)

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 114 - 30 Set 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Muito bem observado por Pedro de Almeida Moura ao

afirmar “o mundo de hoje conta bem poucas

personalidades que possam ser consideradas valores

decisivos para os destinos da humanidade. Comandantes,

chefes, salvadores há muitos; o que nos falta são espíritos

capazes de pairar acima da confusão reinante, e capazes

de, principalmente, de colocar o exemplo de suas próprias

vidas como garantia máxima de que outros processos e

outros métodos, em tudo diferentes dos que estão sendo

usados por toda parte, possam ser adotados na solução de

problemas internos e externos de diferentes povos.”

Ora, não obstante apenas o homem desperto é senhor

de si mesmo, somos reféns dos conflitos que geram o

medo, a intriga, a inveja que impedem nosso despertar. O

homem desperto, para o meio social é considerado um

louco porque não nos damos conta que louco é aquele que

perdeu tudo, menos a razão.

Nossa autodefesa dispõe de recursos que nos

proporcionam refúgios adequados e convenientes para

cada momento, mas não nos damos conta que um deles, o

mais terrível, traiçoeiro e perigoso é a vaidade, que muitas

vezes surge na sublimação da autoestima, que nos leva ao

narcisismo. Osho afirma com propriedade que “a menos

que você conheça a verdade de seu ser, você nunca

sentirá a imensa benção da vida. Você nunca será capaz

de transbordar de contentamento apenas pelo simples fato

de existir.”

Procurar o sentido da vida, não é privilégio, não é

obrigação, é o sentido da própria vida, é o despertar do

verdadeiro amor, pois sabemos que "um homem não

chega a compreender coisa alguma, a menos que a

ame." (Goethe)

É pertinente ao Maçom com sua família, constatar que

a maçonaria busca a felicidade humana porque em sua

essência, o amor, consubstancia sua existência.

É fundamental a fé e assim, constatar que a busca de

um ideal comum se constitui na atividade básica da

instituição que sempre se manteve intacta, intocável por

qualquer preceito, religioso ou não. E isso é evidente

porque em sua essência, a maçonaria não tem idade,

sempre existiu, pertence ao homem; está emancipada da

história e de conceitos teóricos ou dogmáticos.

Preocupemo-nos que a maçonaria é um caminho ao

paraíso, afinal “o paraíso não é algo a ser alcançado. É

algo a ser criado. Depende de nós." (Osho)

Não é pragmatismo, é a sustentação determinada a

uma realidade. Não nos preocupemos com a origem da

maçonaria. Preocupemo-nos com o que ela é; não nos

preocupemos com sua história, preocupemo-nos que a

maçonaria, hoje, não vive de seu passado, por mais

glorioso que possa parecer, vive para preservar o

presente para construir o amanhã; não nos preocupemos

com as pessoas que a frequentam, preocupemo-nos que

nós estamos na maçonaria; não nos preocupemos com os

maçons, preocupemo-nos "ser" maçons; não nos

preocupemos com sua existência, preocupemo-nos com

sua essência.

Mas para criar este paraíso, preocupem-nos que acima

de tudo com a prática da paciência. Propositadamente

utilizo paciência no lugar de tolerância. Considero

tolerância, sinônimo ou porta aberta para a hipocrisia.

Uma questão pessoal à qual sou irredutível.

Mas qual nossa concepção de paciência? Se nesse

momento, solicitar a cada uma das pessoas que nos

cerca, o conceito de paciência, certamente não

conseguiria uma resposta consolidada. É comum ouvir

dizer, “minha paciência tem limite!”, “isso eu não aturo!

não admito! bateu, levou! etc. É comum, hoje, nos

conformarmos com uma derrota, consciente de sermos

mais fracos e, amanhã, nos revoltarmos com reações

extremas, por uma simples contradição. Então, pergunto

quem seria capaz de estabelecer um parâmetro, uma

unidade de aferição de paciência?

Primeiro, temos que sentir e saber o que é o amor.

Saber o que é o amor é uma virtude própria somente

àqueles capazes de saber respeitar, isto é, somente sabe

amar quem sabe respeitar; quem ama respeita. É o

homem desperto. O saber está intrínseco ao

conhecimento, mas, cuidado, é com a falta de respeito

que as relações se deterioraram e o enfrentamento ocorre.

As exigências de se consagrar uma coalizão de

pensamentos tornam-se mais difíceis. Fala-se em dialética

da natureza, dialética do comportamento, dialética da

esperança, dialética da cultura, dialética da própria

dialética, não falamos na dialética conosco mesmos.

Somos envolvidos aos ensaios repensando conceitos sem

Cont.: O maçom, a família e a sociedade.

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 114 - 30 Set 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

sabermos mais o que vem a ser o conhecimento de nossa

própria existência.

Podermos concluir e compreender que paciência nada

mais é que o "princípio cardeal nas relações humanas,

para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade

de cada um". E quando isso ocorre desperta, floresce,

desabrocha o conceito de fraternidade, isto é, “sê o que és

a sós contigo. Não caminhes, nem pertenças:

sê!” (Shakespeare)

Fernando Pessoa nos dá a fórmula de fraternidade:

Cada homem é ele só; qualquer caminho que siga, tem

que buscá-lo em si mesmo. Não pode pertencer a ordem

nenhuma, nem a outrem de qualquer modo. A fórmula é

esta: liberdade, igualdade, fraternidade. Mas não é como a

entendem os místicos que a recebem sem a entenderem.

Liberdade, quer dizer não se subordinar a nada, nem

ao próprio ideal nem à própria personalidade, nem à lei de

Thelema que nos dá a nossa liberdade como nossa

limitação.

Igualdade quer dizer que tendo cada um esta liberdade,

cada um será igual a qualquer outro, desde que cada um

seja o que é.

Fraternidade é o que segue: ninguém se pode opor a

outrem desde que seja o que é, porque ser o que é é ser

irmão de quem também é o que é.

Apesar de complexo raciocínio, cuidado, a obstrução

deste princípio desencadeia o conflito; o conflito

desencadeia o medo; o medo desencadeia o

desentendimento; o desentendimento desencadeia o ódio,

a inveja, a mentira, a guerra, a desagregação. Obstruído o

princípio da fraternidade não temos condições sequer de

conceituar o respeito e paciência com a mais grave

consequência, o desaparecimento da solidariedade com o

descalabro total da unidade e consequentemente a

desarticulação social.

A falta de unidade é o fator equidistante entre a

harmonia e a paz. Oxalá, tivéssemos pessoas o

suficientemente únicas, líderes para um trabalho com

objetivos únicos. O maçom tem que ter consciência que

não é no silêncio dos templos que se faz um homem. É

necessário o empreendimento da palavra e do trabalho

para consigo mesmo, isto é, na autorreflexão, o

empreendimento no trabalho com a família e na sociedade.

Essas pessoas existem até na qualidade de

estereótipos como podemos observar em todas as

instituições religiosas, culturais, políticas, etc. Em todas se

observa o constante chamado aos exemplos

estabelecidos pelos integrantes de suas histórias.

E na maçonaria, quando se diz aglutinadora das artes

fundamentais do comportamento da humanidade

homenageia o vazio, levando ninguém do nada pra lugar

nenhum. Enquanto nas ciências, nas artes, na política, na

educação, nas ciências humanas, enfim todas e todos se

revigoram com as memórias de seus personagens, a

maçonaria se revigora com meia dúzia de símbolos que

sequer a unidade de pensamento e interpretação se

consegue harmonizar. Exemplo? Duas colunas que além

de inúteis, sequer suas posições e lugares consegue-se

uma definição.

Nesse ínterim a criminalidade da falta de conhecimento

permite na maçonaria a pluralidade de ritos como

testemunha da desagregação, isto é, criam, inventam,

modificam sem a preocupação de uma inteiração,

afinidade ou equivalência, uma correspondência histórica

e cultural. Apesar de eu ser contrário à pluralidade de

ritos, eles aí estão desabrochando, vicejando cada qual

com seu adubo próprio, com suas indumentárias

carnavalescas infelizmente, mas pelo menos fosse

possível e é, uma inteiração ecumênica apesar da

desgraçada vaidade permitida, cultivada e venerada.

É muito difícil, talvez impossível uma loja desconhecer

Paulo Freire e Anísio Teixeira quando se fala em

organização operacional. A metodologia desses dois

gênios da pedagogia, conhecidos em todos os países,

certamente impediria a pluralidade de ritos, nós mesmos

recusaríamos essa devassidão histórica e cultural.

Isto me leva a pensar que, se é impossível suportar a

falta de correspondência entre cada indivíduo,

paradoxalmente, parece impossível resistir ao recurso de

fuga à prisão do comprometimento formal do matrimônio

entre ser e razão.

Cada loja é uma loja, cada rito é um rito. Não são

partes interativas de um todo, é um todo formado por

partes distintas que se correspondem, interagem entre si

de acordo com a conveniência de cada parte e cada parte

é um elemento que satisfaz a si próprio e ao todo quando

a conveniência lhes é própria. Isso é comércio e a

Cont.: O maçom, a família e a sociedade.

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 114 - 30 Set 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

moeda desse comércio é a vaidade, identificada e

valorizada pelos aventais e colares com 33 valores

diferentes com inflação absoluta e progressiva dos valores

principalmente culturais.

Queiramos ou não, sobre vaidade, torna-se uma

homologia maçônica cheia de conseqüências para um

estudo mais profundo, pois nos encalacramos numa cultura

periférica da instituição, contagiosa. As relações entre vida

social, vida maçônica, vida cotidiana, vida política são

apresentadas em linguagem cujo conteúdo flui do

inverossímil ao crível sentido da formação para aprender

que o corpo da instituição possa depender da valorização

do narcisismo. O maçom não pode referir-se ao indivíduo

apenas como pessoa, mas sim, como elemento tal um

corpo que viceja quando plantado em solo fértil que é a

própria família, a própria sociedade.

A atualização das ideias nessas relações é apresentada

em linguagem acessível apenas aos que idealizam o poder

e por essa razão, temos que nos mobilizar, seja na filosofia,

na cultura, na sociologia, na crítica, na história, na política

para podermos aprender que o renascimento da dialética é

tão necessário ao alimento para nosso corpo.

Uma das causas, na maçonaria ninguém tem obrigação

de ser normal, é proibido sê-lo, antes fosse, mesmo que

desnecessário. O atrevimento à normalidade causa rancor

e desprezo. O maçom não gosta de ler, muito menos de

estudar ou pesquisar, aculturando-se no prazer efêmero em

desfilar entre duas colunas imaginárias.

Mesmo assim demos graças, pois há exceções,

exceções valiosas não obstante os mestres facilitarem a

vida dos aprendizes e dos companheiros, evitando assim o

seu trabalho, afinal por que se preocupar com a seqüência:

o aprendiz aprende, o companheiro executa e o mestre

ensina? A maçonaria faz exceção a uma regra

demasiadamente cruel, isto é, qual instituição não evoca a

cada momento próprio personagens, não apenas de sua

história, mas também aqueles que contribuíram para a

construção e desenvolvimento de toda a sociedade? O

maçom esquece o passado, negligencia o presente e não

se dá conta que o futuro que está construindo não lhe

permitirá sequer pensar que ainda é presente.

Mal se dão conta que o fruto de nosso trabalho, de

nosso ideal, está em nossos filhos. Mesmo assim, tem pai –

maçom - que diz “meu filho tem que ser médico..., tem que

ser engenheiro..., tem que ser político.. tem que seguir

meus passos...” sem saber que isso é crime! E tem pai

que vai mais além dizendo “meu filho, faça isso, porque

isso é que dá dinheiro...” sem saber que neste momento,

ele está instituindo a corrupção no coração do seu próprio

filho. Mal e mal se conscientiza de que, se deseja um

mundo melhor para seu filho, isso depende do filho que

ele vai deixar para esse mundo.

Mas há uma condição: não ficar parado. Então,

amanhã, não se surpreenda, pois, é nosso desejo vermos

nossos filhos orgulharem-se de seus pais que lutaram

pelos seus futuros desfraldando para eles, perspectivas

para uma vida digna e honrada. É pertinente citar Is 1; 16-

18: “Lavai-vos, purificai-vos. Tirai a maldade de vossas

ações de minha frente. Deixai de fazer o mal! Aprendei a

fazer o bem! Procurai o direito, corrigi o opressor. Julgai a

causa do órfão, defendei a viúva. Vinde, debatamos – diz

o Senhor. Ainda que vossos pecados sejam como

púrpura, tornar-se-ão brancos como a neve. Se forem

vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como lã.”

Não é uma luta fácil, pois, requer sacrifícios, porem,

não nos esqueçamos de que em momentos críticos

somos obrigados a nos transformar em verdadeiros

soldados, pois, “quando se trata de defender a família e a

pátria, a fraqueza é um crime e o descuido uma

desonra.” (Olavo Bilac)

Temos que mostrar nosso conhecimento, respeitando

as convicções e a dignidade, começando pela família,

porque ali começa a maçonaria. Ali começa a prática da

paciência, do conhecimento, do amor, enfim a prática da

arte que deve ser cultivada e respeitada.

Temos que enobrecer nosso respeito pela honra e

pela dignidade e assim, louvemos aquele que faz da

maçonaria uma arte, ao mesmo tempo penalizemo-nos

daquele que faz da maçonaria um mercado. Esse é um

coitado, é um maçom errante, faz da instituição uma trilha

de turismo existencial, não leva seu juramento ou

compromisso a sério. Consideremos que existem causas

mais profundas e significativas e não seria justo esquecê-

las. Uma delas é a decadência da própria cultura. Um

processo que se desencadeia há algum tempo tendo

como consequência o que já sabemos, porem, temos que

levar em consideração que a concepção do mundo, até

pouco tempo era baseada na filosofia popular,

Cont.: O maçom, a família e a sociedade.

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 114 - 30 Set 2017 -

ojA Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

o pensamento prático que aos poucos foi perdendo para o

pensamento lógico. Eram dogmas que foram

considerados repulsivos.

Ingenuidade, ignorância ou determinação de um

bacanal da impopularidade do que realmente é sério?

Não, apenas a falência da filosofia que desfrutava de

papel preponderante como orientadora da opinião pública

muito bem observado por Albert Schweitzer, “...é curioso

que, não tenhamos interesse pelo que há de

verdadeiramente valioso nas coisas do passado. Basta

ver que as mais altas conquistas, aquelas que realmente

poderíamos admirar, são sempre relatadas de modo

francamente irrefletido.. em absoluto não nos comovem

nem queremos recebê-las de herança. Tão somente o que

de alguma forma se prende aos nossos planos do

momento, às nossas paixões, sentimentos ou disposições

estéticas em mentiras nas correntes do passado e depois

ainda sustentamos que nele estamos fortemente

alicerçados”.

É necessário entender que maçonaria é uma arte. É

necessário entender que a arte maior e única é saber

olhar para si mesmo e olhar para si mesmo é entender

que a verdade está dentro de nós. Gandhi afirma com

muita propriedade que “Verdade seja talvez o nome mais

importante para Deus. Com efeito, dizer que a Verdade é

Deus é mais certo que dizer que Deus é a Verdade. Onde

está a Verdade está, também, o conhecimento que é

verdadeiro. Onde não está a Verdade não podemos

encontrar o conhecimento verdadeiro”.

É necessário entender que arte é um meio, um sistema

que nos conduz do nada, do caos inicial à realização

completa e isso é buscar e encontrar a verdade. É

necessário dizer que buscar a verdade é buscar Deus,

não importando a concepção de que cada um.

É necessário entender que nosso dever está baseado

no uso e costume de um comportamento estruturado na

ética e na moral e que o amor está em nós, ou seja,

vamos procurar nós, dentro de nós mesmos! Isso nos

induz ao recolhimento, à introspecção, e “verificaremos

então que o mundo é tal como parece, feito de coisas que

não aparecem.” (Santo Agostinho)

É nossa velha conhecida a história de Platão quando

comparou o ser humano, a alguém fascinado pelas

sombras que dançam nas paredes no fundo de uma

caverna. Entretanto, ele mesmo, chamava a atenção, para

que o homem deveria preocupar-se com aquilo que está

atrás de si provocando a sombra. A condição humana é

diferente das idéias que fazemos dela. E esta diferença,

entre o que pensamos e o que realmente somos é o que

gera o medo, o conflito.

É nosso dever trabalhar para a consolidação de nossa

integridade com união, participação, envolvimento. É

muito comum ao vermos um irmão em dificuldade,

escutarmos dizer se precisar é só me telefonar quando na

verdade, ao vermos um irmão em dificuldade, o correto é

segurá-lo pela mão e não deixá-lo cair ainda mais quando,

em muitos casos a família está envolvida e se a família

está envolvida, a sociedade também está.

Cuidado, portanto com os condicionamentos, os

comprometimentos sociais e políticos que muitas vezes

são mais fortes e nos subjugamos a eles, apesar das bem

-aventuradas e sagradas exceções.

A maçonaria é um fator determinante na função

matemática da sociedade, pois para cada valor atribuído a

um tipo de comportamento, há um valor social

correspondente do qual dependemos. E somos nós que

atribuímos esses valores agregadores das condições

sociais, dos valores sociais e valores políticos; são valores

econômicos, valores da educação e da saúde; são valores

institucionais por nós atribuídos.

Teríamos que deter a concepção de mundo, mais uma

vez citando Albert Schweitzer quando se referiu à cultura

e concepção do mundo (Weltanschauung): A grande

missão do espírito é criar uma concepção de mundo. Na

concepção do mundo é que se fundamentam as idéias,

bem como a orientação e os empreendimentos de uma

época. Somente quando chegarmos a uma concepção

cultural do mundo é que estamos maduros para as idéias,

propósitos e empreendimentos necessários a uma época

de cultura.

Temos que olhar para o social com os olhos do

coração e não através de campanhas publicitárias com o

ribombar da hipocrisia jogando na caixa da solidariedade

o que sobra de um bingo ou de um jantar beneficente.

Temos que saber olhar para o social, não através de

campanhas publicitárias, mais conhecidas por medíocres

beneficências, mas saber crescer na essência para então,

unir para crescer na existência e lutar, para que a

socialização dos usos e costumes seja a base de

Cont.: O maçom, a família e a sociedade.

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sustentação de nossas famílias quando então, quem

sabe, não teremos mais necessidade de fecharmos as

portas de nossos templos. E ainda mais, abrir janelas

para o mundo, nos reunirmos ao sabor da natureza, ao

som dos pássaros com suas melodias sublimes, os

verdadeiros mestres da harmonia.

Não podemos ser daquele tipo hipócrita otimista, que

afirma ser isso apenas uma fase histórica, ou aquele

fracassado pessimista que encontra a solução na

violência. No Livro Apocalipse, encontramos uma

afirmativa muito forte, talvez a mais forte na carta à igreja

em Laodicéia, Capítulo 3, versículos 15 e 16. Está escrito

algo muito sério e terrível que não nos damos conta: “(15)

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente! (16)

Assim, porque és morno, e nem és quente nem frio, estou

a ponto de vomitar-te da minha boca”. Não sejamos

mornos! Temos que assumir de vez nosso compromisso

para conosco, para com a família, para com a sociedade.

Infelizmente, somos fracos e descuidados, muito

embora conscientes que possuímos potencial com

métodos e formas, intrínsecas às necessidades básicas

no aprimoramento da sociedade e do homem através da

moral. Entretanto, nossa acomodação é assediada pela

confortável e suposta autodeterminação de julgar a

instituição sublime, poderosa e forte. A luz das lantejoulas

progressivamente graduadas obstrui o sentimento

amalgamado pela sentença corruptiva da vaidade

transformando cerimônias festivas de conquistas em

banquetes iluminados pelos comensais de frases feitas.

Necessitamos de objetivos e planos de trabalho

desenvolvidos à luz das necessidades políticas e sociais;

necessitamos de união, a fim de desenvolver o

crescimento; necessitamos evitar as sevicias do prazer e

a acomodação deste sono profundo em berço de

esplêndido estado caudatário; necessitamos despertar

para um movimento solidário e participativo com a família

maçônica; necessitamos de envolvimento, onde a

participação associativa das necessidades básicas da

instituição, com as necessidades básicas da família e da

sociedade, há de consagrar a efetiva socialização da

democracia, instaurando, de fato e de direito, a Ordem, o

Progresso e o Amor para com a Pátria, pois, a maçonaria

“condena a exploração do homem, os privilégios e as

regalias, enaltecendo, porém, o mérito da inteligência e

Cont.: O maçom, a família e a sociedade.

da virtude, bem como o valor demonstrado na prestação de

serviços à Ordem, à Pátria e à Humanidade; afirma que o

sectarismo político, religioso e racial são incompatíveis com

a universalidade do espírito maçônico; combate a

ignorância, a superstição e a tirania. (Constituição do GOB)

É necessário lucidez com diálogo objetivo, franco,

posições nítidas a respeito da democracia e das

perspectivas políticas, ora obscuras e incertas. É

necessária a conscientização de nosso potencial

necessário à participação no processo de desenvolvimento.

Lutar por uma democracia, não apenas para mudanças,

mas para o estabelecimento definitivo dos modelos do

equilíbrio social através da socialização da própria

democracia. Conseguiremos isso, e muito mais, se, e

somente se formarmos a grande cadeia de união e

trabalharmos por um ideal comum, uma causa comum, um

objetivo comum. Trata-se de um conjunto de homens e

mulheres que sabem dignificar e honrar o solo que pisam, o

solo que coloca a comida em suas mesas.

O maçom brasileiro, isto é, de nacionalidade brasileira,

não honra, muito menos luta pelos seus próprios valores.

Valores de nossa história, valores que honram nosso

patrimônio, nosso acervo no mundo das artes, na política,

sociologia, antropologia, ciências tais como Ana Néri,

Oswaldo Cruz, Adolfo Lutz, Roberto Landell de Moura,

Carlos Chagas Filho, Neise de Oliveira, Vital Brasil,

Cândido Rondon, entre tantos outros cientistas.

Apesar da injustiça própria do esquecimento ainda cito

na pintura Victor Meireles, Portinari, Di Cavalcanti, Juarez

Machado, Tarsila do Amaral, Pedro Américo, Almeida

Júnior, além dos escultores excepcionais praticamente

desconhecidos por nós e ainda na música com Heitor Villa-

Lobos, Edino Krieger, Guerra Peixe, Alfredo da Rocha

Viana Filho (Pixinguinha), Noel Rosa, Dolores Duran, Luiz

Gonzaga que foi exceção porque se aproveitaram de sua

música Acácia amarela pouco se importando com o irmão,

entre centenas de outros que compõem um dos maiores

acervos de músicos que se conhece. Ainda Wolfgang

Amadeus Mozart, Piotr Ilich Tchaikovsky, Robert

Schumann, Hector Berlioz, Giuseppe Verdi, Richard

Wagner, Giovani Palestrina, Padre José Maurício, enfim

uma coetânea sem fim. A propósito seriam necessárias

várias páginas somente para os compositores brasileiros

de excelente qualidade.

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Escritores como Monteiro Lobato, Nélida Piñon, Mário

Quintana, Érico Veríssimo, Mário de Andrade, Lima Barreto,

Cecília Meireles, Catulo da Paixão Cearense, Machado de

Assis, Gonçalves Dias, Carlos Drummond de Andrade, Olavo

Bilac, Manoel Bandeira, Vinícius de Moraes, entre outros

tantos pra mais de centena.

E mais, e mais, e mais representantes de nosso povo,

nossa cultura e, entre todos esses deveria citar os anônimos

não menos excepcionais escultores, rendeiras e bordadeiras e

pintores que o nordeste brasileiro deixa o mundo com

admiração e perplexidade.

Todos esses nomes e muitos outros poderiam, ou melhor,

deveriam ser motivo para o preenchimento de poucos minutos

nas sessões maçônicas, mas isso não acontece para tristeza

de uma instituição como a maçonaria brasileira que, sob esse

aspecto é relaxada e pobre.

Apesar de tudo, mesmo com pesar devemos zelar pela

maçonaria, por essa pobre maçonaria, pelo bem estar da

família maçônica, uma representação fiel e digna para

qualquer maçom, não importa a nacionalidade ou rito, muito

menos sua condição social.

Devemos zelar pela maçonaria, preocupando-nos com a

ética de seus próprios componentes; preocupando-nos com a

moral pública, preocupando-nos com o comportamento de

nossos representantes, principalmente, com aqueles que

foram iniciados, se dizem irmãos e ocupam cargos públicos.

Não podemos esquecer que para um comportamento moral, é

necessária a ética do comportamento.

Devemos zelar pela maçonaria, preocupando-nos com o

genocídio cultural e social do poder monetário, que através

dessa fantástica máquina cinematográfica nos obrigam a

digerir a cada minuto, filmes doutrinadores de um

comportamento servil. Comportamentos de usos e costumes

com o devido apoio da imprensa televisada, escrita e falada

agridem, destroem, seviciam, aviltam e arrasam a moral e a

dignidade da família e do próprio Estado.

Devemos zelar pela maçonaria, preocupando-nos com a

hipocrisia da liberdade, com a hipocrisia da igualdade, com a

hipocrisia da fraternidade impostas por uma democracia

mutilada e deturpada por normas de comportamento, ditadas

pelo capital privado, detentor do controle absoluto do poder,

impondo leis de mercado as quais, são mais importantes do

que as leis da moral e da ética.

Devemos zelar pela maçonaria e por toda a humanidade

Cont.: O maçom, a família e a sociedade.

porque chegará o dia em que haveremos de nos

conscientizar de “que a beleza de uma cidade não

está na beleza de seus teatros, na grandeza de seus

estádios, de seus jardins, de seus monumentos, no

esplendor de sua catedral... A beleza de uma cidade

se realiza quando todo mundo tem uma casa digna de

ser habitada por pessoas humanas, quando há água

potável para todos, a saúde garantida para todos, a

possibilidade de freqüentar a escola para todos, a

possibilidade do lazer para todos, para que o

desabrochar da dignidade de cada um possa tornar-se

uma realidade viva e completa.” (Dom Helder Câmara)

A maçonaria nos predispõe ao trabalho de

conscientização político e social, não só com a

palavra, mas, acima de tudo, com a ação, com a

participação, com o envolvimento.

Cabe a cada um de nós, portanto, decidir, porque

esse trabalho nos coloca numa encruzilhada: ou

ficamos parados, inertes, enclausurados, aguardando

os acontecimentos, sentados no meio fio vendo a

banda passar, transformando-nos em seres alienados,

ou partimos para um trabalho efetivamente maçônico.

Temos que decidir, apesar de evidente nos

defrontarmos com o axioma de Dom Hélder Câmara:

“Quando eu falo da pobreza todos me chamam de

cristão, mas quando eu falo das causas da pobreza,

me chamam de comunista. Quando eu falo que os

ricos devem ajudar os pobres, me chamam de santo.

Mas quando eu falo que os pobres têm que lutar pelos

seus direitos, me chamam de subversivo."

Temos que decidir e trabalhar para que as

gerações futuras, principalmente nossos filhos,

possam viver e gozar uma vida plena de realização e

felicidade, enaltecendo um passado, feito por homens

livres e de bons costumes.

Homens que tiveram ao seu lado, mulheres que

souberam manter a honra e a dignidade; mulheres

que souberam, não apenas gerar a vida, mas também

justificar e materializar o verdadeiro sentido do amor.

Mulheres que, infelizmente, ainda amordaçadas por

preconceitos de avental, não têm consciência do

poder e da própria força.

Portanto, rogo que reflitam sobre o estado de

apostasia que nos foi imposto, em troca de nossa

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voluntária aceitação. Temos que lutar pela causa da

maçonaria.

Temos que lutar pela causa da família. Temos que

lutar pela causa da sociedade e, principalmente temos

que lutar pela causa da Pátria.

Para que haja real inteiração entre o maçom, a

família e a sociedade temos que lutar, através da

participação e envolvimento no processo histórico,

pois, observamos um amaldiçoado sistema neoliberal,

onde a concentração de renda, o capital especulativo,

é mais importante que o capital produtivo; a

tecnologia, mais importante que a mão de obra.

É necessário participar e lutar pela globalização,

não da estrutura social e econômica, determinada por

índices de bolsa de valores, mas pela globalização

das regras fundamentais que regem o comportamento

social, a partir da educação, da ética, da integridade

da família, da sociedade e do Estado.

Não podemos esquecer: “Tudo que somos é

resultado do que temos pensado: está fundado em

nossos pensamentos, é composto de nossos

pensamentos. Se um homem fala ou age com um

pensamento ruim, a dor o segue como a roda segue a

pata do boi que a puxa. Se um homem fala ou age

com um pensamento puro, a felicidade o segue como

a sombra que nunca o abandona.” (Gautama Buda)

Para encerrar, uma oração, oração de uma criança

antes de nascer:

Eu ainda não nasci,

consolem-me.

Eu tenho medo que a raça humana,

com seus grandes muros me aprisionem;

com suas fortes drogas me anestesiem e alienem;

com seus instrumentos de tortura me supliciem;

com suas belas mentiras me enganem;

e com seus banhos de sangue me façam perder

de mim mesmo.

Cont.: O maçom, a família e a sociedade.

Eu ainda não nasci.

Preparem água para me banhar,

preparem grama para crescer para mim,

preparem árvores para conversarem comigo,

o céu para cantar para mim, pássaros,

e uma luz branca atrás da minha mente,

para iluminar o meu caminho

Eu ainda não nasci.

Me deem forças contra aqueles que vão querer esfriar a

minha humanidade;

me deem forças contra aqueles que vão querer me

transformar em uma máquina,

a uma coisa de uma face só.

A uma coisa.

Me deem forças contra aqueles que vão querer dissipar a

minha inteireza

e jogar fora a minha substância.

Porque,

se não for assim,

é melhor não nascer.

Que a Paz, a Harmonia e a Concórdia reinem em nossos

corações.

PEDRO MOACYR MENDES DE CAMPOS

Florianópolis, SC

Criado em 04/05/2001

Atualizado em 22/03/2014

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Uma das mais importantes ferramentas não simbólicas

de uma Loja Maçônica é a palavra; invisível, porém

audível, ela circula o tempo todo entre os maçons e seu

poder se faz sentir inclusive nas Iniciações, quando o

iniciando nada vê, mas tudo ouve.

Alternando-se em todos os segmentos de qualquer

sessão e de qualquer grau, ela se apresenta na forma de

diálogos ritualísticos, leitura de atas, palestras, debates,

declarações, palavras a bem da Ordem em Geral e do

Quadro em Particular, leitura das leis, decretos, atos, etc.

Suprima-se a palavra...e a Maçonaria deixará de existir.

Seu uso é quase sempre disciplinado pelo Ritual; seu

detentor é o Venerável Mestre, que a concede, ou retira, a

qualquer dos maçons presentes, sejam do quadro ou

visitantes. Em alguns Ritos, ou na tradição de algumas

lojas, ela é negada aos aprendizes; outros consideram que

eles, os aprendizes, podem fazer uso da palavra somente

para perguntas pertinentes ao seu grau; e há ainda

aquelas Lojas que estimulam os aprendizes a falar,

entendendo que assim estarão se desinibindo e

aperfeiçoando a mais nobre de todas as artes; a retórica.

Sem entrar no mérito dessas questões, o fato é que,

nas sessões maçônicas todos dela fazem uso; uns por

atribuição inerente ao cargo, como é o caso do Venerável

Mestre, dos Vigilantes, das Dignidades e, sobretudo do

Orador de ofício; outros por estarem inscritos na Ordem do

Dia ou no Tempo de Estudos; e finalmente, todos os que

assim desejarem, nas Palavras à Bem da Ordem em Geral

e do Quadro em Particular.

Dominar bem o emprego da palavra, portanto, é

obrigação de todo maçom, além de ser uma necessidade e

uma forma de aprimoramento cultural, pois alguém já disse

que a Maçonaria é uma escola de líderes e que um líder é

aquele que, além do exemplo pessoal de valores e

virtudes, sabe expressar-se corretamente, utilizando sua

fala para impressionar, persuadir, comover e conduzir seus

interlocutores.

Vemos frequentemente Irmãos com grandes ideias e

magníficos ideais perderem a oportunidade de ação e

serem votos vencidos nos debates, justamente pelo mau

uso das palavras pelo descaso com a didática e a retórica.

Muitas pessoas, alegando não possuírem o dom da

palavra, recusam-se a falar em público, perdendo

excelentes oportunidades de promoção pessoal, mas,

será que a palavra é um dom? Ou será simplesmente uma

técnica possível de ser aperfeiçoada com estudo e treino?

Demonstrar que qualquer pessoa pode desenvolver e

melhorar sua voz, dicção, didática e até mesmo expressão

corporal é um dos objetivos da maçonaria, dentre aqueles

que se destacam, é porque está sempre em busca de

literaturas, leituras constantes e em busca de conselhos e

dias, dentro de pouco tempo, estará se sentindo uma nova

pessoa, mais interessante e agradável, não somente em

sua Loja maçônica, como também na sua vida

profissional, social e familiar, sendo um dos itens que

alguns se aprimoram na Ordem Maçônica.

Falar bem não é requisito fundamental apenas para os

profissionais da palavra – advogados, apresentadores e

vendedores, mas um complemento indispensável a todos

os que queiram viver melhor, ter mais qualidade de vida,

sentindo-se admirados e aceitos em todas as esferas do

relacionamento humano, ter o dom da palavra é para

todos e com diplomacia.

“Diante do público...o fraco treme; o louco afronta; o

tolo subestima...e o orador conduz”.

A Arte da Palavra, está no estudo constante e árduo...

Extraído dos Livros...para leitura e compreensão dos

amigos, irmãos....

*José Aparecido dos Santos

O PODER DA PALAVRA *Irmão José Aparecido dos Santos

PERGUNTARAM AO DALAI LAMA: O que mais te surpreende na Humanidade?

E ele respondeu: Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois

perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o

presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer...

E morrem como se nunca tivessem vivido.

COLUNA DA CHICO - REFLEXÃO

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NOTÍCIAS RAPIDINHAS DA CHICO

1. REUNIÃO DA CHICO DA BOTICA A Loja “Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas”, - a “Chico da Botica”, ao Oriente de Porto Alegre – RS, no mês de setembro inovou nos procedimentos em suas reuniões. O que normalmente acontecia tendo por local o Templo Leonello Paulo Paludo, Centro Templário - 3º andar, na Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945, desta vez, em parceria com as Lojas Simbólicas “União Fraternal” e “Liberdade” ao Oriente de Cachoeira do Sul – RS, a mesma

aconteceu no Salão do Templo da Liberdade, sito a Rua Morom, 1262, Centro, em Cachoeira do Sul – RS. O objetivo foi descentralizar as

reuniões restritas a Capital e trazer às demais Lojas e Região a divulgação do seu trabalho em prol da Cultura Maçônica e Conhecimento geral, além de ser também a promoção de uma palestra dentro das atividades comemorativas do 22º ano de Fundação da Chico. Para tanto uma comitiva partiu cedo de Porto Alegre comandada pelo Venerável Mestre Afrânio Marques Correa, acompanhado pelo palestrante o Insigne Prof. Irmão Sérgio Augusto Pereira de Borja e composta pelos seguintes membros efetivos e correspondentes: Dante Cezar Melo Rostirola; Marco Antonio Perottoni; João Lauro Desidério Alves; Irineu Alves Dos Santos Filho; Cesar Volnei Da Luz Gomes; Alfredo Luiz Pinheiro e Abraão Winogron.

2. ATIVIDADES Na Ordem do dia, como estava previsto, o desenvolvimento deu-se em duas partes: na primeira a recepção, por volta das 11:30 horas; - a visitação as dependências do Templo, também utilizadas para as reuniões dos Graus filosóficos, na região de Cachoeira compreendendo uma Loja de Perfeição e um Sublime Capítulo do REAA. Seguiu-se o almoço e o bate papo descontraído. Agradecemos a todos que trouxeram sua contribuição em alimentos não perecíveis que foram destinados ao Lar de Adoção do município onde se desenvolve, com crianças carentes, o projeto Guerreiros do Futuro, que incentiva a prática do esporte.

Obs.: textos publicados são de inteira responsabilidade dos seus autores

Na segunda parte a Palestra com início 14:00 horas, onde o Prof. Sergio de Borja, trazendo o tema: História das

Leis, Origens, Necessidades e Finalidades encantou os presentes ao proferir tanto conhecimento, tanta energia! Era nítida sua performance: a a l e g r i a , a e x p r e s s a mani fes tação de t razer conhecimento, a empolgação de suas ideias calcadas em anos e anos de estudos. Foi muito bom! - e não temos como demonstrar o quanto somou para cada um beber de suas palavras. Só resta: Obrigado

Nosso palestrante, Irmão Sergio de Borja recebeu uma homenagem da Chico da Botica na forma de uma

estatueta representando o Maçom no seu trabalho na Pedra Bruta.

Outras imagens realizadas por ocasião da Rota Itinerante da nossa querida Chico da Botica ao Oriente de Cachoeira do Sul estão disponibilizadas pelo Irmão Irineu, o prestimoso fotógrafo da Chico no Link:

Palestra Sergio Borja

3. PUBLICAÇÕES NA CHICO DA BOTICA - Contatar: - Marco Antonio Perottoni e-mail: [email protected] - Artêmio Gelci Hoffmann e-mail: [email protected]

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Aug Resp Loja “FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISA MAÇÔNICAS” a CHICO DA

BOTICA, Oriente de Porto Alegre - RS, tem a honra de convidar os Maçons, da Maçonaria Unida do Rio

Grande do Sul - MURGS, e demais Irmãos, familiares e amigos, do Orbe terrestre, para palestra, em

comemoração ao seu

PROGRAMAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PALESTRANTE

1. Data: 21 DE OUTUBRO DE 2017 - SÁBADO

2. Local: Templo Leonello Paulo Paludo - Centro Templário, sito à Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945

– 3º andar – Porto Alegre – RS, sendo no sábado, a entrada é feita pela Travessa Quatro Jacós, 44

3. Traje: Esporte

4. Tema: FISICA E ESPIRITUALIDADE.

5. Palestrante: Prof. Dr. João Bernardes da Rocha Filho

Pós-doutor em Enseñanza de las Ciencias (Facultad de Educación/PUC Chile).

Doutor em Engenharia, Metrologia e Instrumentação (LABMETRO/UFSC).

Mestre em Educação (FACED/PUCRS). Especialista em Metodologia do Ensino Superior (FACED/PUCRS).

Especialista em Psicossomática (FACIS/SP).

Licenciado em Física (FAFIS/PUCRS).

Licenciando em Matemática (CLARETIANO/SP).

Bacharel em Filosofia (UNISUL/SC). Técnico em Eletrônica (IM/SP).

Técnico em Análises Clínicas (CSA/RS).

Atua como professor titular da FAFIS/PUCRS e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em

Educação em Ciências e Matemática (PPGEDUCEM/PUCRS).

Atuou como metrologista em Eletricidade e Tempo e Frequência no LABELO/PUCRS, como professor

concursado da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul (SEDUC/RS) e em escolas

particulares de EF, EM e EJA, além de lecionar em cursos de pós-graduação da Sociedade Brasileira de

Psicooncologia (SBPO/RS) e da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática (ABMP/RS).

6. Desenvolvimento:

- Recepção: 9:00 h - Início: 9:30 h - Pausa para Coffee Break: 10:30 h - Reinício: 10: 45 h - Encerramento: 12:00 h Obs: Almoço: por adesão em local a ser definido pelos participantes Obs: Investimento: Dois quilos de alimento não perecível que serão entregues à Casa do Menino Jesus

de Praga. (Sugestões: Azeite, Massa, Café, Bolachas Doces ou Salgadas)

CONTAMOS COM VOSSA PARTICIPAÇÃO

VENHA PARTICIPAR! Agradecemos a presença!

Templo : Leonello Paulo Paludo

Centro Templário - 3º andar

Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945

Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h

AUG :. RESP :. LOJ :.

“FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS”

JURISDICIONADA AO GORGS

Página 13 Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 13 Edição 114 - 30 Set 2017 -

Informativo Virtual Destaca:

Organização

Atividades comemorativas ao 22º Ano da Loja C O N V I T E