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7/24/2019 GNL-Lucas
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1. Introduo
O gs natural uma fonte de energia e, portanto, participante da matriz
energtica brasileira. Dessa forma, sua utilizao reflete um processo de competio
com as demais fontes energticas que compem a matriz energtica brasileira. m dosprincipais promotores do crescimento do uso do gs natural o critrio econ!mico, uma
"ez que o energtico apresentou e ainda apresenta preos mais atraentes quando
comparado a outros concorrentes, como o #leo combust$"el. %ntre as "antagens
competiti"as do gs natural destaca&se o atendimento s questes ambientais, na
reduo de emisso de poluentes atmosfricos.' (O)%I)*,+-
O /s 0atural iquefeito produzido por meio de um processo criog2nico, na
qual o gs natural resfriado a uma temperatura de &13+45, e seu "olume reduzido em
apro6imadamente 3 "ezes, o que permite transportar maior "olume a regies mais
distantes. '/78O5*,+19
* tecnologia para liquefao do gs foi desen"ol"ida na primeira metade do
8culo ::, com o intuito de e6trair ;lio do ar. 0o entanto na dcada de quarenta, esta
tecnologia foi adaptada pela ind?>, a primeira carga de gs natural
liquefeito '/0 foi transportada dos %stados nidos para a Inglaterra em na"io
especialmente preparado para este produto. O 26ito desta "iagem conduziu @ construo
da primeira unidade de /0 na *rglia, no in$cio da dcada de 3.
* utilizao desta tecnologia en"ol"e di"ersos benef$cios, e estes numerosos
benef$cios do /0 esto a conduzir a uma cada "ez maior "alorizao do seu potencial
como combust$"el para o transporte em "e$culos pesados. %stes benef$cios incluemA
%le"ada densidade de energia. 5omo um l$quido, uma maior quantidade de
/0 pode ser armazenado num espao menor. 5onseguir o mel;or balano
entre "olumeBpeso uma caracteristica importante em "e$culos de carga.
Celocidade de combusto. Ce$culos pesados podem ser abastecidos em quatro a
seis minutos, e a composio do combust$"el pode ser determinada com um alto
grau de preciso pois a maior parte do /0 produzido para "e$culos tem agora
>> ou mais de metano. %ste controlo da composio do gs natural resulta em
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sistemas de combust$"el e motores afinados com mais preciso, os quais le"am @
optimizao do desempen;o e portanto a maior economia de combust$"el e
consequentemente a emisses menos ele"adas.
%ntrega e disponibilidade. O /0 muitas "ezes transportado em camiesreboque que carregam mais de E- mil litros, em pequenos camies cisterna e
reboques, "ages ferroirios, e na"ios metaneiros para /0 com capacidades
que atingem os 119 mil;es de litros. Os camies reboque de /0 so muitas
"ezes utilizados para reabastecer postos /0, tal como se entrega o gas#leo ou a
gasolina.
In"estigaes em andamento prometem reduzir o custo das instalaes de
abastecimento de /0, produzir reser"at#rios de combust$"el mais le"es e
aumentar a efici2ncia dos motores.
Fransportado em carretas criog2nicas, o /0 possibilita atender empresas
localizadas em regies no atendidas por gasodutosG
8ua qualidade, compro"ada por 5%)FIHI5*DO D% *ID*D% a cada
entrega, garante bai6os n$"eis de emisso e iseno total de contaminantes
posteriormente a sua queimaG Jropicia qualidade e uniformidade na queima, o que garante efici2ncia no
processo de combustoG 5ustos competiti"os quando comparado a /s iquefeito de Jetr#leo '/J,
Kleo 5ombust$"el, diesel, lcool e gasolinaG /arantia de fornecimento de forma ininterrupta, monitorado por sistema de
telemetria sem necessidade de solicitao de entregas por parte do cliente.
Jorm o /0 tambm possui algumas des"antagens tcnicas e econ!micas que
tambm de"em ser le"adas em considerao, tais como A
0ecessidade de planta para liquefao do gs Jerdas de produto no processo de liquefao, transporte e armazenamento Operao em temperatura criog2nica 5usto ele"ado dos tanques de armazenamento 0ecessidade de criao de infraestrutura de log$stica para abastecimento
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+. 8istema de Jroduo de /0
m proLeto de /0, mostrado na Higura 1, na realidade uma sequ2ncia de
ati"idades que "o desde o reser"at#rio de gs at o usurio final. *bai6o daremos um
resumo do que seLam os principais elos desta cadeiaA produo do gs, liquefao,
transporte mar$timo, regaseificao no destino e distribuio. ' /*80%F,+1?
Higura 1 M 8istema de /0
HonteA /as0et,+1?.
+.1 )eser"as de /s
*s reser"as de gs para um proLeto de /0 tero que ser de grande porte, pois
eles so empreendimentos normalmente "inculados a contratos de + a +? anos & a
e6ist2ncia destes contratos o que, em geral, "iabiliza o ele"ado esquema financeiro
requerido pelo proLeto. 5onsiderando que 1 mtpa de /0 requer cerca de 1,9 bil;es de
metros c
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*lm da quantidade das reser"as, o gs para /0 ter que ter um custo de
e6plorao relati"amente bai6o. %ste custo depender no apenas de uma situao
geogrfica razo"el, como da distncia a um porto que corresponda @s e6ig2ncias de
armazenagem e embarque. (ais ainda, a qualidade do gs de"er ser tal que suas
impurezas no signifiquem custos adicionais de processamento. ma gigantesca e bem
situada reser"a como a de 0atuna, na Indonsia, com mais de ?.N bmE, ainda no foi
e6plorada por conter cerca de N de gs carb!nico.
Fem&se como dado que um proLeto de /0 no poder consumir gs natural que
custe mais de 8P 1, B mil;o de btu 'mbtu. 0a realidade, um bom n
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Higura +& nidade de iquefao
HonteA /as0et,+1?.
O conLunto de trocadores de calor, pea principal da liquefao, funciona
segundo o mesmo princ$pio de um refrigerador domstico. m gs refrigerante 'em
geral, uma mistura de metano, etano e propano pressurizado e em seguida e6pande&se
atra"s de uma "l"ula 'efeito =oule&F;ompson, e6traindo calor do gs natural que
c;ega aos trocadores de calor. R diferentes tipos de trocadores, mas quase todas as
instalaes di"idem&se em conLuntos paralelos '0/ trains, capazes de liquefazer de +
a +,? mtpa cada um. Os mais recentes Qtrens de liquefaoQ tendem a ter dimenses bem
maiores, como a terceira unidade de )as affan, no atar, inaugurada em maroB+9com capacidade de 9,N mtpa.'GASNET,2013
O gs natural liquefeito a seguir armazenado em tanques capazes de mant2&lo a
&131S 5 at o embarque. %m razo do ele"ado custo desta armazenagem, sua capacidade
calculada por sofisticados processos que le"am em conta a produo da unidade, o
n
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tonelada de capacidade anual est na casa de 8P +N?,, o que significa que a planta
dada como e6emplo, de N mtpa, custaria 8P 1,>+ bil;es.
2.3 Navios
Os na"ios, mostrado na figura E abai6o, que le"am o /0 das unidades de
liquefao aos pontos de regaseificao dispem de reser"at#rios isolados, capazes de
suportar a temperatura do gs durante o transporte, no ;a"endo refrigerao na "iagem.
R uma perda que, mesmo nos mais moderno na"ios, c;ega a ,1 ao dia. *lm disto,
o /0 normalmente usado como combust$"elpara o na"io, deste modo uma pequena
parte "olta com o na"io para manter os tanques frios.
Higura E& Fransporte do /0
R dois tipos bsicos de transportadores de /0, o que armazena o gs em
esferas 'o tipo (oss )osenberg, e tambm os que t2m tanques nas posies
con"encionais de petroleiros ' o tipo membrana, ou Fec;nigaz. *mbos esto em
operao e em construo, no ;a"endo diferenas substanciais de custo inicial ou
operao. * capacidade usual por na"io de 1+? a 1E? mil mT, que corresponem a ?? a
3 mil toneladas de /0.
http://www.gasnet.com.br/gnl_descricao.asp#7749795http://www.gasnet.com.br/gnl_descricao.asp#77497957/24/2019 GNL-Lucas
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Durante muitos anos os estaleiros Laponeses dominaram a construo destes
barcos, mas ;oLe eles esto sendo feitos tambm na Hinlndia, Itlia, Hrana e
principalmente na 5oria do 8ul.5omo L mencionamos, a frota mundial ;oLe e6cede
cento e "inte na"ios em operao, e algumas dezenas em construo, a um custo por
unidade da ordem de 8P 1N? mil;es.
2.4 Terminal de regaseificao
Os terminais para desembarque do gs situam&se Lunto aos centros de consumo,
em locais de guas profundas e abrigadas. 8eus principais elementos so os tanques de
estocagem e os regaseificadores, alm dos equipamentos complementares, conforme
mostra a Higura 9 abai6o.
Higura 9 M Ferminal de regaseificao
HonteA /as0et, +1?
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* capacidade dos tanques de estocagem pode ir de pouco mais que a carga de
um na"io 'caso de Ruel"a, na %span;a, com 13 mil mE de armazenagem, para na"ios
de 1E? mil mE, at "alores muito maiores, quando, alm de absor"er a carga dos
na"ios, o terminal prope&se a ser"ir de balanceador de picos de consumo e estoque
estratgico. 0este
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modais de transporte. %m que pese os custos da comercializao de /0,
;istoricamente ele"ados, "erifica&se que aos poucos esta alternati"a comea a se
"iabilizar em pa$ses como o Vrasil, por e6emplo, trazendo mudanas em contratos e
preos.
ma das principais mudanas obser"adas nos
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Higura ? M ocalizao dos terminais de iquefao.
HonteA (inesterio de (inas e %nergia,+19
*tualmente, a disponibilidade de gs natural no Vrasil di"idida entre a
produo nacional, o gs importado da Vol$"ia e da *rgentina, e o /0, que a Jetrobras
compra de outros mercados para ser regaseificado nos terminais operados pela
Franspetro.0os tr2s primeiros meses de +19, a gerao de energia eltrica foi aati"idade que liderou a demanda pelo produto, com 93. Outros 99,3 foram
consumidos pela ind
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perceber, a "ariao na quantidade de gs importado sob a forma l$quida. % Lustamente
o parque termeltrico o principal destino dessas cargas de gs. Deste modo, pode&se
obser"ar este aumento na demanda de /0 ' destacada pelo retangulo "ermel;o na
Higura 3 abai6o.
Higura 3& Valano do /s 0atural no Vrasil
HonteA (inesterio de (inas e %nergia, +1?
*o longo dos pr#6imos anos, o Vrasil de"er se tornar cada "ez mais importador
de gs natural liquefeito '/0. 5om uma queda na produo da Jetrobrs e um
aumento gradati"o no consumo, a tend2ncia de que cresa o "olume de compra do
gs, cuLa rele"ncia para a matriz energtica ;oLe maior do que nunca. *s pre"ises
apontam para uma ele"ao nas contas de luz e uma maior fragilidade do pa$s no
cenrio internacional, com uma maior instabilidade frente @s "ariaes do preo no
mercado. % este aumento na importao pode ser e"idenciado a partir da Fabela 1, onde
mostra o crescimento da importao de /0 'principalmente de paises como 0igria,
5atar, Frintidad e Fobago, entre outros, e tambem a partir da Higura N, onde mostrado
a oferta interna de /s 0atural disponibilizada.
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Fabela 1 M Importao de /0
HonteA *liceYeb & (DI5, abrB+1?
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Higura N M Oferta Interna Disponibilizada
HonteA *0J,+19
%ssa mudana no setor de gs brasileiro pode acarretar questes econ!micas
mais amplas. (ais importador, o Vrasil passa a se tornar tambm mais dependente dos
preos internacionais, ficando refm das oscilaes dirias do /0. = que no mbito
do mercado internacional, os pa$ses que mais forneceram /0 para o Vrasil, no
decorrer do ano de +1E,por e6emplo, foram Frinidad e Fobago, respons"el por
9E,1 do total de importaesG %span;a '1?,>9G 0igria '1?,3+G e 0oruega
'-,9N. Z interessante notar que +1,99 do /0 desembarcado no Vrasil foram
originrios de ree6portaes de pa$ses europeus que no possuem terminais de
liquefao
* Higura - apresenta um comparati"o entre os preos mdios9+ de importao
de /0 no Vrasil, considerando os pa$ses de origem e os "olumes importados nos anos
de +1+ e +1E.
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Higura - M Jreos mdios das importaes brasileiras, por pa$s de origem.
HonteA (inesterio de (inas e %nergia,+19.
* Higura -, acima, demonstra que, em +1E, para a maioria dos pa$ses
fornecedores, ;ou"e ele"ao nos preos mdios9E de /0 quando comparados com a
mdia de +1+ 'e6cees so %span;a e Jortugal. O preo mdio em +1E atingiu 8P
1E,>-Bmil;o de VF, enquanto que, em +1+, foi de 8P 1+,>9Bmil;o de VF,
representando um incremento de 9. %ste aumento da demanda de /0 no Vrasil, ao
longo dos
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anteriormente. W% "amos pagar os preos do mercado spot, mais altos do que os preos
do gs natural produzido no pa$sX, e6plica ele.
5om a menor produo da Jetrobrs, a %mpresa de Jesquisa %nergtica '%J%
de"er realizar uma re"iso do Jlano Decenal de %6panso de %nergia. 8egundo uma
estimati"a da consultoria /as %nerg\, o /0 de"er responder por N do aumento do
consumo de gs natural at ++E. 0a matriz, a participao do gs de"er passar de
11,N para 19,+ no pa$s.' (I0I8FZ)IO D% (I0*8 % %0%)/I*,+19
O Jlano Decenal de %6panso de %nergia ++1 'JD%, de responsabilidade da
%J%, proLeta dois diferentes cenrios de demanda em razo da impre"isibilidade do
comportamento da gerao termeltrica. * pre"iso inicial de consumo das trmicas erade 1+ mil;es mTBdia, com "ariaes que poderiam ele"ar o consumo ao patamar de ?+
mil;es mTBdia. %ntretanto, a necessidade atual do setor termeltrico L de 9 mil;es
mTBdia.
De acordo com o balano das proLees ;a"er um cenrio de crescimento mais
acelerado no lado da oferta, quando comparado ao mo"imento esperado para a
demanda, considerando&se o cenrio mais otimista trazido pela *0J. O que de"er mais
impactar o balano ser o comportamento do segmento termeltrico. * depender dadinmica desse setor, a importao de /0 continuar sendo essencial para fec;ar
balano, como mostrado na Higura > abai6o.
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Higura > & Valano potencial de demanda e oferta de gs futuro no brasil
HonteA*0J,+1.
O /s 0atural iquefeito est gan;ando cada "ez mais espao no mercado
brasileiro e assim de"e continuar. O presidente da /as %nerg\, (arco Fa"ares, que est
em Jaris para a 5onfer2ncia (undial do /s, acredita que essa tend2ncia s# aumentar
nos pr#6imos anos. 0as contas dele, o ano de"e fec;ar com uma mdia de at +9
mil;es de metros c
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* Jetrobras foi autorizada pelo ((% a aumentar o "olume de /0 importado
em +? mil;es de mTBano, o que equi"ale a 91 mil;es de mTBdia de gs natural. *s
ati"idades de importao no t2m fornecedor definido e sero realizadas no mercado de
curto prazo. * deciso acontece no momento em que o pa$s atra"essa momento de bai6o
armazenamento dos reser"at#rios e pressiona o go"erno a buscar alternati"as de
abastecimento para preser"ar a gerao ;idreltrica. O transporte ser realizado por
na"ios e o obLeti"o atender @ demanda de gs natural do Vrasil, e6cluindo a regio
0orte do pa$s e o estado do (ato /rosso. 'V)*8I %0%)/I*,+1?
9. )I85O8 *88O5I*DO8 ] I0D^8F)I* D% /0
O /0 obtido pelo processo de liquefao de gs natural ap#s tratamento paraa remoo de impurezas, tais como gua, nitrog2nio, di#6ido de carbono, gs sulf$drico
e outros componentes sulfurados. * remoo destes componentes feita antes do
processo de liquefao, uma "ez que alguns podem congelar no ponto de or"al;o do gs
natural. * Higura 1 mostra as composies mdias do gs natural e do /0.
Higura 1 M 5omposio Vasica do /0
HonteA HO88, (.(., +NN
O /0 estocado apenas sob refrigerao e no sob presso. 5orrentemente faz&se meno @ pressurizao do produto, o que implica a a"aliao equi"ocada dos riscosa ele associados. 0a "erdade, a tecnologia atualmente empregada, conformemencionado anteriormente, faz uso de armazenamento do produto @ presso atmosfrica
e @ temperatura de apro6imadamente &13o5. Os "apores inflam"eis, liberados @medida que o /0 retorna @ fase gasosa, s# so capazes de criar uma atmosfera
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e6plosi"a sob condies definidas. Jara que os "apores sofram ignio, estes de"emestar dentro do limite de inflamabilidade do material, neste caso, uma mistura
primordialmente composta por metano. *ssim sendo, para que ;aLa a queima, a misturametano&ar de"e conter entre ? e 1? de metano 'Higura X. (isturas mais
concentradas em metano 'acima de 1? no sofrem ignio por falta de o6ig2nio,enquanto que aquelas com teor de metano abai6o de ? no a sofrem por falta decombust$"el. '*0J,+1
Higura 11 & imite de inflamabilidade do metano, principal componente do /0
HonteA HO88, (.(., +N.
* situao de atmosfera e6cessi"amente rica em material combust$"el ocorre no
interior de tanques, onde a fase gasosa composta quase que e6clusi"amente por
metano. 0esta situao no ; possibilidade de inc2ndios por falta de o6ig2nio. Jorm,
quando ; "azamento de /0 em reas "entiladas, os "apores produzidos se misturam
com o ar, podendo originar condies adequadas para um inc2ndio, caso ;aLa uma fonte
e6terna de ignio. 5ontudo, os "apores se dispersam no ar rapidamente, reduzindo a
concentrao para "alores abai6o de ?, o que, no"amente, in"iabiliza a possibilidade
de fogo. *ssim sendo, a maior possibilidade de ignio ocorre em pontos onde ; a
possibilidade de estagnao ou em "azamentos em reas confinadas.
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*0%:O 1
#ORTR" $$% N& '(') *% +.,.2-', *OU ''.,.2-', R%#UBL"/*
*OU '3.,.2-',
O Ministro de Estado de Minas e Energia, no uso das atribuies que lhe
confere o art. 87, pargrafo nico, incisos II e IV, da Constituio, tendo e!
"ista o disposto no art. 36 da #ei n$ %%.&'&, de ( de !aro de )''&, no
art. 53do *ecreto n$ +.-), de ) de dee!bro de )'%', no art. 5$ da /ortaria
MME n$ )), de % de abril de )'%), e o que consta dos /rocessos 01/ n$
(-2%'.''+)+&3)'%)4() e MME n$ (-'''.''%%23)'%)4%,
5esol"e6
Art. 10utoriar a e!presa /etr7leo 8rasileiro 9.0. 4 /etrobras, co!
endereo na 0"enida 5epblica do Chile n$ 2:, Centro, 5io de ;aneiro45;,
inscrita no C1/;3M< sob o n$ .'''.%2+3'''%4'%, a e=ercer ati"idade de
i!portao de >s 1atural #iquefeito 4 >1#, no !ercado de curto prao,
deno!inado spot, co! as seguintes caracter?sticas6
I 4 /a?s de Orige!6 o >1# ser adquirido pela /etrobras de qualquer pa?s
e=portador@
II 4 Volu!e 0utoriado6 ): !ilhes de !A de >1#3ano, equi"alentes a (%
!ilhes de !de >s 1atural por dia@
III 4 Mercado /otencial6 corresponde B de!anda de >s 1atural no 8rasil,
e=ceto na 5egio 1orte e no Estado de Mato >rosso@
IV 4 ransporte6 !ar?ti!o por !eio de 1a"ios Metaneiros@ e
V 4 #ocais de Entrega no 8rasil6 er!inal Mar?ti!o da 8a?a de >uanabara,
no Estado do 5io de ;aneiro@ er!inal Mar?ti!o do /orto de /ecD!, no Estado
do Cear@ er!inal Mar?ti!o da 8ahia, na 8a?a de odos os 9antos, no Estado
da 8ahia, onde ta!bD! esto localiadas as Estaes de 5egaseificao de
>1#.
%$ 0s Especificaes Dcnicas do >s 1atural de"ero estar de acordo
co! a 5esoluo n$ %2, de %+ de Funho de )''-, da 0gGncia 1acional do
http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/cf/NXT/gateway.dll?f=id$id=TITULO%20IV$an=art87http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/leis/NXT/gateway.dll?f=id$id=Lei%2011.909%20-%202009$an=art36http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/decretos/NXT/gateway.dll?f=id$id=Dec%207.382%20-%202010$an=art53http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/folder_portarias/portarias_mme/NXT/gateway.dll?f=id$id=PMME%20232%20-%202012$an=art5http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/cf/NXT/gateway.dll?f=id$id=TITULO%20IV$an=art87http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/leis/NXT/gateway.dll?f=id$id=Lei%2011.909%20-%202009$an=art36http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/decretos/NXT/gateway.dll?f=id$id=Dec%207.382%20-%202010$an=art53http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/folder_portarias/portarias_mme/NXT/gateway.dll?f=id$id=PMME%20232%20-%202012$an=art57/24/2019 GNL-Lucas
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/etr7leo, >s 1atural e 8ioco!bust?"eis 4 01/, ou regula!entao
super"eniente.
)$ 0 presente autoriao ter "alidade atD % de Faneiro de )'%- e
li!ita4se, e=clusi"a!ente, B i!portao de >s 1atural na for!a #iquefeita 4
>1#, ficando a distribuio local do >s 1atural de acordo co! o estabelecidono art. 25, )$, da Constituio.
Art. 20 autoriada de"er apresentar B 01/ os docu!entos
deno!inados Contratos /rincipais de Co!pra e Venda, do inglGs Master 9ale
and /urchase 0gree!ents, ou M90, assinados co! os potenciais fornecedores
de >1#, respeitados os praos e condies estabelecidos no art. 8$ da /ortaria
MME n$ )), de % de abril de )'%).
/argrafo nico. 0 01/ poder requerer quaisquer docu!entos
co!ple!entares que Fulgar necessrios.
Art. 30 autoriada de"er apresentar B 01/, atD o dia "inte e cinco de
cada !Gs, relat7rio detalhado sobre as operaes de i!portao realiadas no
!Gs i!ediata!ente anterior.
%$ 0lD! de outros dados que "iere! a ser solicitados pela 01/, os
relat7rios atinentes B ati"idade de i!portao de >1# de"ero conter as
infor!aes detalhadas para cada operao dos na"ios utiliados no
transporte do produto, a seguir elencadas6
I 4 pa?s de orige! e data do carrega!ento do >1#@
II 4 "olu!e de >1# carregado no na"io transportador e seu equi"alente na
for!a gasosa@
III 4 quantidade de energia correspondente ao "olu!e carregado@
IV 4 poder calor?fico do >s 1atural carregado@
V 4 quantidade de energia consu!ida Hboil4off e retida no na"io
transportador e ta=a diria de energia consu!ida Hboil4off e! relao ao total
carregado Hpercentual por dia@
VI 4 local de entrega e data de descarga do >1#@
VII 4 "olu!e de >1# descarregado do na"io transportador@
VIII 4 quantidade de energia correspondente ao "olu!e de >1#
descarregado@
IJ 4 identificao do na"io transportador@
http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/cf/NXT/gateway.dll?f=id$id=TITULO%20III$an=art25http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/folder_portarias/portarias_mme/NXT/gateway.dll?f=id$id=PMME%20232%20-%202012$an=art8http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/cf/NXT/gateway.dll?f=id$id=TITULO%20III$an=art25http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/folder_portarias/portarias_mme/NXT/gateway.dll?f=id$id=PMME%20232%20-%202012$an=art87/24/2019 GNL-Lucas
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J 4 preos de co!pra do >1# i!portado calculados no ponto de
internaliao do produto@ e
JI 4 "olu!e total i!portado desde a "igGncia desta /ortaria.
)$ 0 01/ publicar, e! seu s?tio na internet 4 http://www.anp.gov.br, asinfor!aes referidas neste artigo que de"a! ser di"ulgadas para
conheci!ento geral.
Art. 40 autoriada de"er infor!ar ta!bD!, B 01/, a ocorrGncia de
quaisquer alteraes indicadas nos incisos a seguir, !ediante enca!inha!ento
de no"a 1#@
III 4 incluso ou e=cluso da filial na ati"idade de i!portao de >1#@ e
IV 4 alteraes ocorridas que co!pro!eta! as infor!aes re!etidas B
01/ quando do enca!inha!ento do requeri!ento inicial de autoriao para
i!portao de >1#.
Art. 50 autoriada de"er atender, per!anente!ente, os requisitos
estabelecidos na legislao sobre co!Drcio e=terior.
Art. 60 autoriao para o e=erc?cio da ati"idade de i!portao de >1#
ser re"ogada, entre outras hip7teses, e! casos de6
I 4 e=tino Fudicial ou e=traFudicial da sociedade ou cons7rcio autoriado@
II 4 requeri!ento da sociedade ou cons7rcio autoriado@ ou
III 4 descu!pri!ento da legislao aplic"el.
Art. 7O no atendi!ento ao disposto nesta /ortaria suFeita o infrator Bs
penalidades pre"istas na #ei n$9.847, de )2 de outubro de %&&&, ou e!
legislao super"eniente, se! preFu?o das de!ais sanes cab?"eis.
Art. 80 0utoriao, de que trata o art. %$, fica condicionada B
!anuteno das condies para o e=erc?cio da ati"idade de i!portao de >s
1atural na for!a #iquefeita, B Dpoca de sua outorga, desde que co!pro"adas
pela E!presa.
Art. 9Esta /ortaria entra e! "igor na data de sua publicao.
http://www.anp.gov.br/http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/folder_portarias/portarias_mme/NXT/gateway.dll?f=id$id=PMME%20232%20-%202012$an=art10http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/leis/NXT/gateway.dll?f=id$id=Lei%209.847%20-%201999http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/leis/NXT/gateway.dll?f=id$id=Lei%209.847%20-%201999http://www.anp.gov.br/http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/folder_portarias/portarias_mme/NXT/gateway.dll?f=id$id=PMME%20232%20-%202012$an=art10http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg/leis/NXT/gateway.dll?f=id$id=Lei%209.847%20-%2019997/24/2019 GNL-Lucas
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Art. 10.