89
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SECRETARIA ADJUNTA DA RECEITA PÚBLICA ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA - 2010 1º bimestre (janeiro/fevereiro) Cuiabá – Março - 2010

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDEE MMAATTOO GGRROOSSSSOO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA

SECRETARIA ADJUNTA DA RECEITA PÚBLICA

ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA - 2010 1º bimestre (janeiro/fevereiro)

Cuiabá – Março - 2010

Page 2: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria Adjunta da Receita Pública

BLAIRO BORGES MAGGI Governador do Estado de Mato Grosso

SILVAL BARBOSA Vice Governador do Estado de Mato Grosso

ÉDER DE MORAES DIAS Secretário de Estado de Fazenda de Mato Grosso

BENEDITO NERY GUARIM STROBREL Secretário-Adjunto Executivo do Núcleo Jurídico e Fazendário - SEJUF

EDMILSON JOSÉ DOS SANTOS Secretário Adjunto do Tesouro Estadual – SATE

MARCEL SOUZA DE CURSI Secretário Adjunto da Receita Pública - SARP

Page 3: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria Adjunta da Receita Pública

SUMÁRIO

Resumo Executivo..........................................................................................................06 Aspectos legais e Metodológicos...................................................................................................13 Aspectos legais................................................................................................................13 Aspectos Metodológicos...................................................................................................14 Códigos das Atividades Econômicas (CNAE’s)...........................................................................................................17 Comportamento da receita tributária............................................................................................................21 Gráficos............................................................................................................21 Tabelas.............................................................................................................21 Potencial, Efetivo e Eficácia Tributária do ICMS................................................................................................................26 Análise do Inconverso.......................................................................................................29 Resumos.........................................................................................................31 Arrecadação do ICMS com valores Nominais e Corrigidos........................................................................................................34 Participação das Ativ.Econ. na Receita do ICMS...............................................................................................................36 Segmentos Econômicos....................................................................................................37 .. Modelo Econométrico.................................................................................................56 ICMS per capita............................................................................................................58

Page 4: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria Adjunta da Receita Pública

ICMS, PIB e Carga Tributária por Estados...................................................................................................59 Ranking do ICMS – Arrecadação dos Estados....................................................................................................60 Ranking Transferências Constitucionais........................................................................................ 61 Transferências Constitucionais Per capita por Estado......................................................................................................62 Transferências da CIDE.........................................................................................................64 Transferências Voluntárias...............................................................................................65 Multas, juros e dívida ativa..........................................................................................................66 Créditos tributários “sub judice”......................................................................................................67 Créditos Tributários a recuperar.................................................................................................68 Percentual da realização dos projetos/atividades..................................................................................69 . Perfil do PTA da receita 2009.......................................................................................................79 Transferências a Fundos (FUNGEFAZ/FESP/FUPIS)....................................................................80 Prognósticos e circunstâncias relevantes...............................................................................................81 Anexos....................................................................................................85

Page 5: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria Adjunta da Receita Pública

EQUIPE DA SECRETARIA ADJUNTA DA RECEITA PÚBLICA - SARP SECRETÁRIO ADJUNTO DA RECEITA PÚBLICA Marcel Souza de Cursi - Fiscal de Tributos Estaduais ASSESSORIA TÉCNICA DE NEGÓCIO DA RECEITA PÚBLICA - ANRP Nardele Pires Rotherbarth – Fiscal de Tributos Estaduais/Assessor Agostinho Hideaki Nohama - Fiscal de Tributos Estaduais César Henrique Ruivo Gatti – Agente de Tributos Estaduais Luciney Martins de Almeida Moreira - Fiscal de Tributos Estaduais Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais José Serra Neto – Fiscal de Tributos Estaduais Paulo César da Silva - Técnico em Processamento ASSESSORIA DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA - APEA Jonil Vital de Souza – Agente de Tributos Estaduais/Assessor Eliézer Pereira da Silva - Técnico da Área Instrumental do Governo Elizeu Gomes de Souza - Técnico da Área Instrumental do Governo Fátima Catarina da Penha - Estagiária Greice Caroline Guerro - Técnica da Área Instrumental do Governo Jacildo Souza – Agente de Tributos Estaduais/Assessor Luiz Silva de Moraes - Técnico da Área Instrumental do Governo Luiz Gonçalo Pereira Ormond - Técnico da Área Instrumental do Governo Paulo Cezar de Souza – Gestor Governamental Reinhard Ramminger – Gestor Governamental Valéria Isaac Marques - Técnica da Área Instrumental do Governo Valdi Simão de Lima - Fiscal de Tributos Estaduais ASSESSORIA DE RELAÇÕES FEDERATIVAS FISCAIS - ARFF Fábio Fernandez Pimenta - Fiscal de Tributos Estaduais Iara Xavier – Fiscal de Tributos Estaduais Lucas Elmo Pimentel Filho – Fiscal de Tributos Estaduais Lucymar Regina Padoan S. Froés - Agente de Tributos Estaduais Mercês Helene da Silva – Fiscal de Tributos Estaduais Thelniza Vieira de Araújo – Agente de Administração Fazendária Zilanda Sorai de Oliveira – Agente da Área Instrumental do Governo ASSESSORIA EXECUTIVA DA RECEITA PÚBLICA - AERP Maria Célia de Oliveira Pereira – Fiscal de tributos Estaduais Janete Sichoski Ferro – Fiscal de Tributos Estaduais Alexandre Paulino Monea – Fiscal de Tributos Estaduais Carlos Henry Dantas de Souza – Fiscal de Tributos Estaduais Paulo da Silva Nardes – Técnico da Área Instrumental do Governo Nathália Roncada de Freitas – Estagiária

Page 6: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria Adjunta da Receita Pública

ASSESSORIA DE POLÍTICA E TRIBUTAÇÃO - APTR Jorge Luiz da Silva – Fiscal de Tributos Estaduais Laerte Santana – Fiscal de Tributos Estaduais Leonel Macharet – Agente de Tributos Estaduais Lúcio Carlos Aguiar Sardoux – Fiscal de Tributos Estaduais Moisés de Campos Ferreira – Técnico da Área Instrumental do Governo Tayná Jully Ferreira Costa – Estagiária PRÓ-FISCO Maurício Guimarães – Agente de Tributos Estaduais Cristiane Alves dos Santos – DGA-9 APOIO DIRETO AO GABINETE Valéria Cristina Cunha Cintra – Assistente Técnica Juliana C. Zanin Cintra – Técnica em Processamento Natália Paula de Campos - Estagiária

Page 7: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria Adjunta da Receita Pública

APRESENTAÇÃO

O presente trabalho avalia o comportamento da receita pública do Estado de Mato Grosso no 1º bimestre/2010, cumprindo assim dispositivo do Art. 12 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Parte do conteúdo deste documento compara as receitas efetivamente ingressadas no erário estadual com os montantes de receitas que foram previstas pela Secretaria de Estado de Fazenda.

Art. 12 As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas (LRF, 2000)

As análises da receita visam prevenir riscos futuros, além de permitirem correções de eventuais desvios das metas legais e econômicas. Desse modo, o esforço em antecipar as distorções das metas pode ser corrigido em tempo como tentativa de evitar desequilíbrios das contas públicas.

Uma visão geral de receita como a elaborada neste documento é uma tentativa de sintetizar informações e evidenciá-las a todos os gestores, possibilitando a estes o cumprimento da gestão fiscal (acompanhamento e avaliação permanente através de análises, estudos e diagnósticos da receita) como estabelecido no Art. 67 da LRF, inc.4).

Ao auferir resultados obtidos referente ao ano anterior pretende-se motivar todos os gestores públicos a realizarem as receitas cabíveis ao Estado de Mato Grosso de acordo com os princípios tributários e com o potencial da economia.

Procurou-se identificar o potencial de algumas das Receitas Tributárias e suas componentes (IRRF, IPVA, ITCD, ICMS e TAXAS) como também, o FETHAB que, no presente trabalho foram denominadas “receitas analisadas”.

A distância entre a receita realizada e a analisada representa possibilidades de o Estado avançar na arrecadação sem aumentar alíquotas dos tributos de sua competência. A diferença entre a arrecadação realizada e a analisada representa também um desafio para os respectivos gestores dessas contas (IRRF, IPVA, ITCD, ICMS e TAXAS). Procura-se, assim, contribuir tanto para o aperfeiçoamento das atividades fiscais como melhorar os mecanismos ou processos para a operacionalização das receitas.

MARCEL SOUZA DE CURSI

Secretário Adjunto da Receita Pública

Page 8: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

6

RESUMO EXECUTIVO - RECEITA PÚBLICA Tabela 1 – Código, Especificação e Comparação entre Receita prevista e Realizada

até 1º bim. (jan-fev) de 2010.

A tabela 1 ressalta o peso de três contas na composição da receita. As receitas Tributárias, de Contribuições e Transferências Correntes responderam no 1º bim./2010 por 76,19% de toda a receita estadual. Receita Patrimonial

A receita patrimonial foi de R$ 13 milhões, destacando-se neste grupo as receitas de

valores mobiliários (juros e títulos de renda, remuneração de depósitos bancários e outras receitas de valores mobiliários) RECEITA AGROPECUÁRIA A receita Agropecuária foi de apenas R$ 3 mil reais no 1º bim, possuindo pouca representatividade do total das receitas correntes, participando com apenas 0,002 % do total. As receitas que compõem este grupo são: Receita da produção animal e derivados (48,99%) e Outras receitas agropecuárias (51,01 %).

Page 9: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

7

RECEITA DE SERVIÇOS A receita de Serviços foi de 35 milhões, representando 1,99 % do total da Receita Pública. Dentre as receitas deste grupo destacam-se os serviços relativos ao trânsito, de saúde e os serviços de transportes que participaram com 55,22%, 25,79% e 5,08% respectivamente. Tabela 2 - Especificação da Receita Prevista, Realizada e Participação Percentual

das Receitas, até 1º bim-2010 (em milhões de reais).

A Receita Pública Total realizou R$ 1, 756 bilhões até o 1º bim-2010, superando a prevista em 19,7%.

A tabela 2 permite verificar que pelo potencial, a receita pública total, poderia ter alcançado R$ 1, 827 bilhões no período.

A tabela mostra que todas as receitas tributárias obtiveram um valor realizado acima do projetado na LOA.

Page 10: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

8

TAXAS

Quanto às taxas (Segurança Pública, Serviços Estaduais e Judiciárias), estimou-se na LOA um montante de R$ 8,2 milhões para o 1º bim; no entanto, o valor realizado foi 29,8 % superior, ou seja, R$ 2,5 milhões. IPVA

A previsão de arrecadação do IPVA para o período foi de R$ 35,6 milhões, enquanto o realizado de janeiro a fevereiro foi de R$ 42,9 milhões, portanto 20,6 % em relação ao valor orçado. ICMS

O valor do ICMS projetado na LOA para o 1º bim foi de R$ 683,2 milhões, sendo realizados 734,8 milhões, portanto 7,5 % positivo, em valores nominais. Imposto sobre transmissão Causa Mortis ou Doação de Bens e Direitos (ITCD)

Houve uma significativa melhoria nos índices de recolhimento do ITCD, especialmente devido à ação fazendária de vistoria de imóveis sujeitos ao fato gerador. Anteriormente, o ITCD era recolhido tendo como base o valor cadastral informado pelas prefeituras e nem sempre esses imóveis tinham seus preços regularmente atualizados. Agora, há um esforço para recolher o ITCD com base numa avaliação do imóvel feita por servidor fazendário, o que permitiu um incremento no valor realizado de 24,1 % em relação ao valor orçado no período. Transferências Correntes (Constitucionais e Legais)

Estava prevista uma receita de R$ 416,9 milhões de transferências constitucionais e

legais para o 1º bim, no entanto, verificou-se um montante inferior de R$ 30,9milhões, ou seja, 7,4 % negativos. Multas e juros

Os valores efetivamente recebidos a título de Multas e Juros superaram ao orçado em

92,1%, totalizando 21 milhões ante os 10,9 milhões previstos na LOA. Receita da Dívida Ativa

A Receita orçada da Dívida Ativa era de R$ 3,5 milhões, realizando-se R$ 9,8 milhões, portanto, 179,5% acima do valor esperado.

Page 11: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

9

RECEITAS DE CAPITAL

As receitas de capital apresentaram um excelente resultado em relação ao estimado na LOA, ou seja, estava prevista uma receita de R$ 10 milhões, realizou-se R$ 217 milhões. Dos componentes das receitas de capital [operação de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos (concedidos), transferências de capitais e outras receitas de capital], as operações de crédito foram de 205,6 milhões, representando 94,7% do total, Alienação de Bens foi de R$ 415,5 mil, representando 0,01 % , enquanto que a Transferência de Capital foi de R$ 10,8 milhões, 4,98 %, não houve receitas de Amortizações de Empréstimos no período e as Outras Receitas de Capital foi de R$ 39,5 mil. Salientamos que houve receita referente a operações de crédito uma vez que o estado recuperou as possibilidades de contrair novos empréstimos pelo fato de possuir capacidade de endividamente, conforme preceitua a Resolução 43 do senado federal. Tabela 3 - Arrecadação ICMS, Nominal e Corrigido, para o Período entre 2002 a

2010 (em Milhões de Reais)

Observando-se o valor do ICMS, no intervalo de oito anos (2002 – 2010), verificamos a variação nominal de 167% e a corrigida de 43% na arrecadação do referido tributo.

O decréscimo na variação do ICMS de 2009 em relação ao ano anterior, em valores corrigidos foi de apenas 0,1%.

Page 12: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

10

Tabela 4 – Tributos (ICMS, IRRF, IPVA, ITCD e Taxas), Valores Projetados na Lei Orçamentária Anual (LOA) e a Receita Realizada até 1º bim - 2010.

Os dados mostram que o montante da arrecadação de receita tributária ficou 9,8% acima das projeções iniciais, resultando uma receita de R$ 74,2 milhões superior à prevista.

A análise do efetivo comportamento da economia no período indica que essa arrecadação poderia ter sido 6,4% (R$ 56,7 milhões) maior, o que indica que há espaço para incrementar a receita, sem alteração de alíquotas de tributos. Tabela 5 - Análise da Receita Projetada e Analisada obtida com o IPVA até 1º

bim/2010.

O valor previsto para o IPVA no 1º bim - LOA/2010 foi de R$ 36 milhões, no entanto, o valor arrecadado atingiu R$ 42,9 milhões – 20,6% superior ao orçado.

Page 13: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

11

Tabela 6 - Transferências Constitucionais - 2010.

A tabela acima demonstra os repasses constitucionais e legais para o Estado de Mato Grosso até o 1º bimestre de 2010. Há que se destacar como positivos as Transferências de: IOF-Ouro; IPI-Exp; FUNDEB; CIDE; Transf.Rec. SUS– Negativos: FPE; Transf.Rec.Financ.; FEX.

Page 14: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

12

Tabela 7 – Receita potencial, inconverso, FETHAB efetivo e índice de incoverso para soja, gado, diesel, algodão, e madeira. Valores realizados até 1º bim - 2010.

Observa-se para o ano de 2010, uma receita potencial de R$ 631,6 milhões para o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (FETHAB). Neste 1º bimestre foram destinados 31,08% dos recursos para AGECOPA para fomentar obras de infra-estrutura visando à Copa do Mundo de 2014. A receita efetiva até o 1º bimestre/2010 foi de R$ 65,01 milhões contra R$ 61,8 milhões do orçado. Em princípio, pode se presumir que as bases econômicas sob as quais incide a contribuição para o Fundo (Soja, Gado, Diesel, Algodão e Madeira) poderiam ter gerado um montade de FETHAB superior em 17,99%.

Page 15: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

13

ASPECTOS LEGAIS E METODOLÓGICOS ASPECTOS LEGAIS

1. DISPOSIÇÕES LEGAIS

Lei de Responsabilidade Fiscal – LC 101/2000

A Lei de Responsabilidade Fiscal determina a realização, a cada dois meses, de uma avaliação de desempenho da receita.

Uma das vantagens dessa análise é que ela propicia um contexto mais amplo das causas que estão influenciando o comportamento das receitas. Naturalmente que a observação das causas permite correção de rumos. Entre as mudanças possíveis, destaca-se a atuação do aparelho fiscal movido pela necessidade de desdobramento e cumprimento de metas bimestrais de receitas.

O acompanhamento da arrecadação visa garantir as metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. Art. 13. No prazo previsto no art. 8º, as receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível, das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. § 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas. § 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

Page 16: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

14

§ 3º No caso de o Poder Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. § 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no § 1º do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais. (Constituição Federal, art. 166, § 1º... Comissão permanente de Senadores e Deputados).

A LRF prevê também a prestação de contas periódicas à sociedade das realizações do Poder Executivo no campo tributário. Trata-se da divulgação do seu programa de melhoria da arrecadação e de sua política tributária.

Conforme se interpreta o Art. 12 da LRF, caso a receita própria venha mostrar-se declinante, o Estado poderá:

Adotar medidas para atualização do cadastro de contribuintes; Focar o aparelho fiscalização para evitar sonegação de tributos; Rever as isenções concedidas; Adequar taxas ao custo real dos serviços e outras medidas. Decidir sobre outras ações recuperadoras de créditos. Nesse sentido, a LRF estabelece:

Art. 58. A prestação de contas evidenciará o desempenho da arrecadação em relação à previsão, destacando as providências adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e combate à sonegação, as ações de recuperação de créditos nas instâncias administrativa e judicial, bem como as demais medidas para incremento das receitas tributárias e de contribuições.

ASPECTOS METODOLÓGICOS METODOLOGIA Projeção da Receita do ICMS

A metodologia de estimativa da receita de ICMS adotada pela SEFAZ/MT, em março de 2001, considerou a dinâmica macroeconômica atual e futura da base produtiva do Estado, ao invés da tendência histórica de comportamento da receita. O acelerado processo de crescimento e transformação produtiva da economia local, a partir da segunda metade da década de 90, motivou essa decisão. Entendeu-se que o ritmo e a trajetória do ICMS de hoje não guardava aderência com o verificado nos últimos 10 anos.

Assim, a previsão de receita de ICMS deu-se a partir de informações sobre o potencial de consumo e de estimativas do comportamento do PIB setorial, em agrupamentos denominados SEGMENTOS.

Esse agrupamento poderia ser feito sob a ótica do produto ou da sua cadeia produtiva. Optou-se pelo agrupamento da cadeia produtiva, pois tal procedimento guarda sintonia com a abordagem adotada pelo Governo do Estado em sua Política de Desenvolvimento Regional. Além disso, essa estruturação contribui para a padronização do

Page 17: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

15

Sistema de Administração Tributária, em consonância com o modelo de gestão da SEFAZ/MT e permite maior eficácia na projeção e acompanhamento da receita. Permite ainda mensurar e avaliar o efeito multiplicador da renda e de tributos decorrentes da produção.

Apesar desse entendimento, não foi possível enquadrar todos os Segmentos no conceito de cadeia produtiva, de modo que alguns ainda permanecem sob a ótica do produto. Adotou-se, portanto, o conceito misto, conforme demonstrado na tabela 8. Tabela 8 - Segmentos da Economia Mato-Grossense e seu Respectivo Conceito

Misto (sob a Ótica de Cadeia Produtiva e da Ótica de Produto)

SEGMENTO CONCEITO MISTO

1. Algodão Produção, Indústria, Comercialização 2. Arroz Produção, Indústria, Comercialização (exclusive comercialização alcançada

por outros segmentos) 3. Atacado Exclusive mercadorias contempladas nos segmentos 4. Bebidas Indústria, Distribuição e Comercialização 5. Combustíveis Diesel, Álcool, Gasolina, GLP, GNV, Querosene 6. Comunicação Telefonia, Rádio Difusão, TV, TV a Cabo, Correios, Internet 7. Energia Elétrica Consumo 8. Madeira Extração, Beneficiamento, Indústria Moveleira 9. Medicamentos Distribuidores e Farmácia 10. Pecuária Produção, Indústria, Exportação, Comercialização (inclusive frigoríficos,

casas de carnes, etc) 11. Soja Produção, Indústria, Exportação e Comercialização Mercado Interno 12. Supermercados Hiper, Super, Produtos Alimentícios, bebidas, fumos, outros (inclusive

substituição tributária) 13. Transportes Aéreo, rodoviário de cargas e passageiros, ferroviário, fluvial 14. Varejo Exclusive mercadorias contempladas nos segmentos e inclusive substituição

tributária 15. Veículos Automóveis, Motos, Ônibus, Caminhões, Auto-Peças, Pneus e Acessórios 16. Outros Outras receitas de ICMS (inclusive outros produtos agrícolas não alcançados

pelos segmentos)

Os critérios para definir produto ou cadeia produtiva como Segmento foram sua representatividade na receita tributária e/ou na economia do Estado, de modo que o conjunto dos Segmentos representasse, no mínimo, 90% da arrecadação total.

Para os diversos PIBs setoriais – PIB dos Segmentos - adotou-se a hipótese de elasticidade unitária PIB - receita tributária, ou seja, para cada ponto de crescimento/redução no PIB registra-se um incremento/queda de um ponto na receita de ICMS.

Como Proxy do PIB considerou-se a estimativa do faturamento de cada Segmento, com base em informações sobre a demanda local, obtida a partir de indicadores de consumo per capta e do volume de produção do Segmento. Essa informação permitiu identificar a capacidade contributiva potencial dos agentes econômicos.

O ICMS potencial, obtido a partir da aplicação da alíquota média do ICMS do segmento no valor do faturamento, refere-se ao valor da arrecadação em uma situação ideal (ausência de externalidades na gestão tributária, tais como, renúncia, inadimplência, medidas judiciais que anulem a obrigação tributária, contencioso administrativo e sonegação).

Page 18: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

16

A renúncia por segmento foi calculada a partir de levantamento das concessões de incentivos fiscais isolados (redução de base de cálculo, crédito presumido, crédito outorgado, isenção, diferimento) e de programas de incentivos fiscais.

O ICMS potencial menos a renuncia, o aproveitamento de crédito e o inconverso é igual ao ICMS efetivo. O inconverso por sua vez é composto de quatro variáveis: contencioso administrativo, contencioso judicial, conta corrente ou inadimplência e um valor residual configurado como fraude (ver ilustração 1).

ICMS efetivo é obtido com base no registro das receitas recolhidas ao erário.Essa metodologia permitiu identificar um importante indicador de desempenho da receita pública, que é o de eficácia tributária, o qual estabelece uma relação entre a receita efetiva e receita potencial, revelando o espaço ainda existente para avançar em termos de arrecadação.

Page 19: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

17

Códigos das Atividades Econômicas (CNAE´s)

Segmento: Algodão CNAES Descrição

1321-9/00 Tecelagem de fios de algodão 1311-1/00 Preparação e fiação de fibras de algodão 0112-1/01 Cultivo de algodão herbáceo 4623-1/03 Comércio atacadista de algodão

Segmento Arroz 1061-9/02 Fabricação de produtos do arroz 0111-3/01 Cultivo de arroz 4632-0/01 Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados 1061-9/01 Beneficiamento de arroz

Segmento Atacado 0114-8/00 a 1749-4/00 2011-8/00 a 2829-1/01 3050-4/00 a 3329-5/99 4623-1/04 a 4693-1/00

Com 212 atividades

Segmento Bebidas

1112-7/00 Fabricação de vinho

1033-3/02 Fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes, exceto concentrados

1033-3/01 Fabricação de sucos concentrados de frutas, hortaliças e legumes

1122-4/01 Fabricação de refrigerantes

1122-4/03 Fabricação de refrescos, xaropes e pós para refrescos, exceto refrescos de frutas

1122-4/99 Fabricação de outras bebidas não-alcoólicas não especificadas anteriormente

1111-9/02 Fabricação de outras aguardentes e bebidas destiladas

1113-5/01 Fabricação de malte, inclusive malte uísque

1122-4/02 Fabricação de chá mate e outros chás prontos para consumo

1113-5/02 Fabricação de cervejas e chopes

1121-6/00 Fabricação de águas envasadas

1111-9/01 Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar

4723-7/00 Comércio varejista de bebidas

4635-4/02 Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante

4635-4/99 Comércio atacadista de bebidas não especificadas anteriormente

4635-4/03 Comércio atacadista de bebidas com atividade de fracionamento e acondicionamento associada

4635-4/01 Comércio atacadista de água mineral

Page 20: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

18

Segmento Bebidas

3520-4/01 Produção de gás; processamento de gás natural

1922-5/01 Formulação de combustíveis

2021-5/00 Fabricação de produtos petroquímicos básicos

1921-7/00 Fabricação de produtos do refino de petróleo

2099-1/99 Fabricação de outros produtos químicos não especificados anteriormente

1922-5/99 Fabricação de outros produtos derivados do petróleo, exceto produtos do refino

1931-4/00 Fabricação de álcool

0600-0/02 Extração e beneficiamento de xisto

0600-0/03 Extração e beneficiamento de areias betuminosas

0600-0/01 Extração de petróleo e gás natural

3520-4/02 Distribuição de combustíveis gasosos por redes urbanas

1910-1/00 Coquerias

4732-6/00 Comércio varejista de lubrificantes

4784-9/00 Comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP)

4731-8/00 Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores

4681-8/05 Comércio atacadista de lubrificantes

4682-6/00 Comércio atacadista de gás liqüefeito de petróleo (GLP)

4681-8/02 Comércio atacadista de combustíveis realizado por transportador retalhista (TRR)

4681-8/03 Comércio atacadista de combustíveis de origem vegetal, exceto álcool carburante

4681-8/04 Comércio atacadista de combustíveis de origem mineral em bruto

4681-8/01 Comércio atacadista de álcool carburante, biodiesel, gasolina e demais derivados de petróleo, exceto lubrificantes, não realizado por transportador retalhista (TRR)

0500-3/02 Beneficiamento de carvão mineral Segmento: Comunicação

6120-5/01 Telefonia móvel celular

6130-2/00 Telecomunicações por satélite

6110-8/01 Serviços de telefonia fixa comutada - STFC

6120-5/99 Serviços de telecomunicações sem fio não especificados anteriormente

6110-8/99 Serviços de telecomunicações por fio não especificados anteriormente

6110-8/02 Serviços de redes de transporte de telecomunicações - SRTT

6110-8/03 Serviços de comunicação multimídia - SCM

6120-5/02 Serviço móvel especializado - SME

6190-6/02 Provedores de voz sobre protocolo internet - VOIP

6190-6/01 Provedores de acesso às redes de comunicações

6022-5/01 Programadoras

6190-6/99 Outras atividades de telecomunicações não especificadas anteriormente

6143-4/00 Operadoras de televisão por assinatura por satélite

6142-6/00 Operadoras de televisão por assinatura por microondas

6141-8/00 Operadoras de televisão por assinatura por cabo

6022-5/02 Atividades relacionadas à televisão por assinatura, exceto programadoras

6021-7/00 Atividades de televisão aberta

Page 21: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

19

Segmento: Energia 3512-3/00 Transmissão de energia elétrica

3511-5/00 Geração de energia elétrica

3514-0/00 Distribuição de energia elétrica

3513-1/00 Comércio atacadista de energia elétrica Segmento: Medicamentos

1610-2/02 Serrarias sem desdobramento de madeira

1610-2/01 Serrarias com desdobramento de madeira

0210-1/09 Produção de casca de acácia-negra - florestas plantadas

0210-1/08 Produção de carvão vegetal - florestas plantadas

0220-9/02 Produção de carvão vegetal - florestas nativas

1622-6/99 Fabricação de outros artigos de carpintaria para construção

3101-2/00 Fabricação de móveis com predominância de madeira

1621-8/00 Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada

1622-6/02 Fabricação de esquadrias de madeira e de peças de madeira para instalações industriais e comerciais

1622-6/01 Fabricação de casas de madeira pré-fabricadas

1629-3/01 Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto móveis

2219-6/00 Fabricação de artefatos de borracha não especificados anteriormente

0210-1/07 Extração de madeira em florestas plantadas

0220-9/01 Extração de madeira em florestas nativas

0210-1/04 Cultivo de teca

0139-3/06 Cultivo de seringueira

0210-1/03 Cultivo de pinus

0210-1/01 Cultivo de eucalipto

0210-1/05 Cultivo de espécies madeireiras, exceto eucalipto, acácia-negra, pinus e teca

0210-1/02 Cultivo de acácia-negra

4744-0/02 Comércio varejista de madeira e artefatos

4671-1/00 Comércio atacadista de madeira e produtos derivados

0230-6/00 Atividades de apoio à produção florestal Segmento: Pecuária

0151-2/01 0322-1/99

1011-2/01 1529-7/00

1012-1/02 1012-1/01

4623-1/01 4722-9/01 63 Atividades Segmento: Soja

1042-2/00 Fabricação de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho

1041-4/00 Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho

0115-6/00 Cultivo de soja

4622-2/00 Comércio atacadista de soja

4637-1/03 Comércio atacadista de óleos e gorduras

Page 22: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

20

Segmento: Supermercado 4721-1/02 Padaria e confeitaria com predominância de revenda

4721-1/01 Padaria e confeitaria com predominância de produção própria

4711-3/02 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - supermercados

4712-1/00 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns

4711-3/01 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - hipermercados

4724-5/00 Comércio varejista de hortifrutigranjeiros

4637-1/99 Comércio atacadista especializado em outros produtos alimentícios não especificados anteriormente

4639-7/02 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral, com atividade de fracionamento e acondicionamento associada

4639-7/01 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral

4637-1/01 Comércio atacadista de café torrado, moído e solúvel

4621-4/00 Comércio atacadista de café em grão

Segmento: Transporte 4911-6/00 4950-7/00

5011-4/01 5320-2/02

48 atividades Segmento: Varejo

1932-2/00

2029-1/00 2869-1/00

3102-1/00 3299-0/04

4615-0/00 4789-0/99

5611-2/01 5620-1/04

168 Atividades Segmento: Outros

0170-9/00 a 1811-3/01 a 1830-0/03

0210-1/06 a 0220-9/99 1922-5/02 0311-6/03 a 0322-1/07 2019-3/01 a 2541-1/00

0500-3/01 a 3211-6/01 a 3900-5/00

0710-3/01 a 0729-4/05 4110-7/00 a 4618-4/99

0810-0/01 a 0899-1/99 5211-7/01 a 5920-1/00

0910-6/00 a 0990-4/03 6010-1/00 a 6920-6/02

1099-6/04 a 1340-5/99 7020-4/00 a 7990-2/00

1531-9/02 8011-1/01 a 8800-6/00

1741-9/02 9001-9/01 a 9900-8/00

Page 23: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

21

COMPORTAMENTO DA RECEITA TRIBUTÁRIA

Gráficos e Tabelas Gráfico 1 – Total do ICMS, Projeção Inicial, Realizado e Analisado até o 1º

bim/2010 – Algodão, Arroz, Atacado e Bebidas (em Milhões de Reais)

Page 24: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

22

Gráfico 2 – Total do ICMS, Projeção Inicial, Realizado e Analisado até 1º bim/2010

– Combustível, Comunicação e Energia (em Milhões de Reais)

Page 25: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

23

Gráfico 3 – ICMS, Projeção Inicial, Realizado e Analisado até 1º bim/2010, segmentos de Madeira, Medicamentos, e Pecuária (em Milhões de Reais)

Page 26: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

24

(Gráfico 4 – ICMS, Projeção Inicial, Realizado e Analisado para os segmentos de Soja, Supermercado e Transporte até 1º bim/2010 (em Milhões de Reais)

Page 27: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

25

(Gráfico 5 – ICMS, Projeção Inicial, Realizado e Analisado para os segmentos de Varejo, Veículos e Outros até 1º bim/2010 (em Milhões de Reais).

Page 28: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 9 – Potencial, Efetivo e Eficácia Tributária do ICMS por Segmentos, até 1º bim/2010.

Page 29: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 10 – Comparação entre Receita Projetada, Realizada e Analisada – até o 1º bim/2010.

Page 30: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 11 – Comparação entre eficácias totais Anuais e Bimestrais.

Page 31: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 12 – Comparação do Inconverso do ICMS entre Original, Realizado e Analisado por Segmento – Até 1º bimestre/2010.

Page 32: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 13 – Comparação do ICMS – efetivo e potencial – renúncia fiscal, inconverso estimado e eficácia tributária – 1º bim/2010.

Page 33: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 14 – Resumo

Page 34: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 15 - Resumo

Page 35: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 16 - Resumo

Page 36: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 17 – Arrecadação de ICMS com Valores Nominais e Corrigidos - bimestral janeiro-fevereiro (2003 a 2010 em milhões de Reais)

Nom= nominal, Cor = corrigido

Na tabela 17, comparando 2010 com 2009, verificamos que os piores desempenhos em termos de arrecadação são atribuíveis aos segmentos de comunicação e supermercado. Os melhores desempenhos foram observados em veículos, madeira, bebidas e arroz.

Em valores reais, o ICMS do 1º bimestre de 2010 foi de R$ 722,9 milhões, enquanto que em 2009 esse valor foi de R$ 718,9 milhões, registrando um equilíbrio no período analisado.

Page 37: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

PARTICIPAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS NA RECEITA DO ICMS

Tabela 18 – Segmento Econômico, Faturamento Total, Faturamento Tributável, Renúncia Fiscal ICMS realizado até 1º bimestre/2010).

A tabela 18 mostra que do faturamento do agronegócio muito pouco se converte em ICMS. São destacados os percentuais relativos ao faturamento e ao ICMS: agropecuária 24,9% do faturamento tributável e 13,7% do ICMS efetivo; comércio 55,7% do faturamento e 65,2% do mesmo tributo, já para os segmentos que integram os serviços, esses percentuais são respectivamente de 16,2% e 18,7%.

Relação entre faturamento e ICMS Na Tabela 18, observamos que o faturamento da agropecuária representa 34,5%,

mas a parte que se converte em ICMS é de apenas 13,7%. Isso ocorre devido à expressiva renúncia que é concedida para as atividades componentes da agropecuária. Uma das maiores renúncia, de 40,7%, está na pecuária, seguida de 27,7% no varejo e de 6,6% para o segmento de algodão. O argumento justificador da renúncia, geralmente leva em consideração os efeitos multiplicadores dessas atividades em toda a economia, já que, em termos de arrecadação direta, o ICMS é bem menor do que em outras atividades.

As atividades ligadas ao comércio, embora contribuíssem com 48,6% neste período, apresentaram um peso de quase 66% na arrecadação efetiva.

Agrupando-se os segmentos de serviços - comunicação, energia e transportes – cujo faturamento alcançou a cifra de 14,2% , em termos de contribuição para a arrecadação do ICMS, tais segmentos alcançaram 18,7%.

Page 38: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Segmentos econômicos

Segmento Algodão Tabela 19 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o Segmento do Algodão. HIPÓTESES

Tabela 19a – Memória de Cálculo do ICMS projetada para o algodão até 1º bim/2010.

Page 39: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

No segmento algodão, o faturamento observado na análise foi inferior 46,6% em relação ao previsto, as principais causas: Variação negativa da safra 2010/2009; Variação negativa nos preços 2010/2009 em 47% %. Quanto ao ICMS efetivo a LOA previu R$ 3,9 milhões, realizando R$ 2,2 milhões, ou seja, 44,1% abaixo

É verificável também que houve uma eficácia realizada inferior a projetada, bem como, uma elevação significativa do índice de inconverso em relação ao original. Segmento Arroz Tabela 20 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o arroz. HIPÓTESES

Page 40: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 20a – Memória de Cálculo do ICMS do Arroz – até o 1º bim/2010.

O faturamento no segmento de Arroz realizou-se ligeiramente abaixo em 23,2% do

previsto na LOA em razão da variação negativa do VBP de 16,92% (MAPA, de-fev-2010), no qual resultou em um ICMS efetivo de R$ 4,1 milhões contra R$ 4,8 milhões do orçado. Há de se destacar o alto índice de inconverso realizado – 121%.

Segmento Atacado

Tabela 21 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o atacado.

Page 41: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 21a - Memória de Cálculo do ICMS projetada para o Atacado.

Para o segmento de Atacado previa-se uma arrecadação para o 1º bim/2010 de R$ 36

milhões (dados da LOA). O consumo aquecido devido uma variação total da receita nominal de vendas no comércio atacadista – incremento no faturamento em 25%%, PIB 5% ,IPA-DI 4,89% juntamente com a elevação da eficácia de 79% para 83%, resultou em uma arrecadação efetiva de ICMS R$ 45 milhões, ou seja, 27,5% superior ao orçado Segmento: Bebidas Tabela 22 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de bebidas.

Page 42: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 22a - Memória de Cálculo do ICMS do segmento de Bebidas.

O faturamento tributável do segmento de Bebidas na LOA fora previsto no valor de R$ 207 milhões, foi de fato observado no período o montante de R$ 237 milhões. A discreta elevação no valor do faturamento foi suficiente para uma arrecadação positiva de 20% em relação à prevista. Convém destacar neste segmento, o incremento no faturamento de 21,31% e o elevado percentual da Eficácia tributária: 89% no 1º bimestre/2010.

Segmento: Combustíveis

Tabela 23 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de combustíveis.

Page 43: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 23a – Memória de Cálculo ICMS dos Combustíveis.

O faturamento tributável no segmento de combustíveis até o 1º bimestre/2010 obteve

uma variação positivo de 6,5%, anualizando as hipóteses com os indicadores econômicos, o faturamento poderá crescer 9,59% a.a. Foi previsto na LOA uma arrecadação de R$ 131 milhões, realizando R$ 160 milhões, ou seja, R$ 28 milhões acima ou 21,4% para este 1º bim. Convém registrar o alto nível de eficácia atingida – 78%. Atribuímos esse resultado ao esforço fiscal empreendido pela SEFAZ/MT.

Segmento: Comunicação

Tabela 24 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de comunicação.

Page 44: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 24a – Memória de Cálculo ICMS de Comunicação.

A lei Orçamentária Anual previu para o 1º bim/2010 uma receita de R$ 75 milhões, realizando apenas R$ 58 milhões, queda de 22,4% em relação à LOA, conseqüentemente, baixa eficácia tributária e alto índice de inconverso para o período, tais resultados aplicam-se: a) Alto índice de inadimplência dos principais contribuintes no recolhimento do imposto; b) Erosão da base tributária; c) Créditos recolhidos ao FUNGEFAZ. Segmento Energia Elétrica Tabela 25 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de Energia

Elétrica.

Page 45: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 25a – Memória de cálculo ICMS da Energia Elétrica.

A queda na arrecadação em relação ao ICMS previsto, como também, da eficácia tributária no segmento de Energia Elétrica, deve-se principalmente à inadimplência de R$ 12,61 milhões (ICMS efetivo realizado), referente a empresa Rede Cemat que deverão ser recolhidos no próximo bimestre. Como também, redução da tarifa de 30% para 27% (Decreto nº 1.918/2009) para consumidores comerciais e residenciais a partir de 01/05/2009 a 31/12/2011, o que reduziu a alíquota média em 2009 para: jan-jun 23,8%; jan-ago 23,51%; jan-out 23,22%; jan-dez 22,92%; a partir de 2010 22,33% Segmento Madeira Tabela 26 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de Madeira.

Page 46: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 26a – Memória de cálculo ICMS da Madeira.

A projeção da Lei Orçamentária para o 1º bimestre/2010, previu em termos de ICMS efetivo uma receita de R$ 13 milhões, realizando R$ 11 milhões. Oportuno observar que mais de 30% da madeira é exportada, portanto, não constitui base de cálculo para o ICMS. Com o advento do Super Simples muitas empresas migraram para este regime, contribuindo para redução do valor arrecadado. A queda de 19% na exportação resultou da cotação baixa do dólar e a queda nos preços da madeira no mercado internacional.

Segmento Medicamentos Tabela 27 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de

medicamentos.

Page 47: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 27a – Memória de Cálculo ICMS do Segmento Medicamentos.

Nota: Redução em 68% do valor da operação a base de cálculo do ICMS incidente nas operações internas e de importação de perfumes e cosméticos , passando a alíquota de 25% para 17%. Efeitos a partir de 01/04/2009. Decreto nº 1.843/2009. Resulta na redução da alíquota média anual para 6,3%, assim distribuída: jan-jun.: para 8,33%; jan.-ago.: 7,88%; jan.-out.: 7,43%; jan.-dez.: 6,98%; a partir de 2010: 6,3%.

A hipótese inicial do faturamento tributável no segmento de Medicamentos previu para o 1º bimestre/2010 um volume faturado de R$ 217 milhões. Observando a tabela acima, verificamos que esse valor superou o orçado em apenas 1,5%, ou R$ 220 milhões. O ICMS efetivo realizou R$ 14 milhões, mas, em termos de análise deveriam ser de R$ 19 milhões, 37% superior. A eficácia realizada de 72% poderia ser de 98%%, pois, é o que aponta a análise de mercado neste segmento. Segmento: Pecuária

Tabela 28 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de pecuária.

Page 48: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 28a – Memória de Cálculo ICMS da Pecuária.

O segmento da pecuária engloba a cadeia produtiva dos bovinos, das aves e dos suínos.

Apesar da queda de 11% no faturamento total, o ICMS efetivo foi de R$ 38 milhões contra R$ 35 milhões prevista na LOA.

A expressiva queda na exportação deste período refere-se principalmente a uma variação negativa nos preços.

A renúncia de R$ 52 milhões nesse período refere-se aos programas de incentivo do Programa de Desenvolvimento da Política Industrial e Comercial (PRODEIC), do Programa de Desenvolvimento Industrial (PRODEI) e Programa de Incentivo à atividade leiteira (Pró-leite -Indústria),Crédito Presumido e diferença de estimativa segmentada – RICMS, art.87-C-I. Segmento Soja

Tabela 29 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de Soja.

Page 49: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 29a – Memória de Cálculo do ICMS da soja até 1º bim/2010.

Para o 1º bimestre/2010, a LOA previu um faturamento total de R$ 2.690 bilhões,

realizou R$ 1.408 bilhões – 47,7% inferior. A tabela acima demonstra que as exportações também se realizaram 62,2% abaixo em relação ao original, em razão disso, o faturamento tributável aumentou em 7,4% alavancando o ICMS efetivo em 9,9% em relação à LOA/2010. Importante registrar a variação negativa de -3,33% no valor da produção 2010/2009 (MAPA,fev.2010)

Segmento Supermercados

Tabela 30 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de supermercados.

Page 50: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 30a – Memória de Cálculo do ICMS dos Supermercados.

A hipótese inicial previa um faturamento tributável de R$ 443 milhões, entretanto, realizou-se R$ 454 milhões, 2,48% acima. A eficácia tributária prevista foi de 51%, ocorrendo uma queda para 50% e um aumento no índice do inconverso: de 89% para 94%. O reflexo disso é direto e pode ser notado pela arrecadação de ICMS que ficou equilibrada no período.

As compras das famílias permanecem em forte ascensão demonstrando o vigor apresentado pelas atividades econômicas inseridas neste segmento. Importante registrar as tendências de altas dos preços em diversos gêneros alimentícios, para as quais concorrem vários fatores: especulação com as commodities de alimentos nos mercados futuros, reflexo dos preços por atacado, demandas crescentes da China e da India, aumento de áreas destinadas aos biocombustíveis e supressão de áreas para produção de alimentos, problemas climáticos, entre outros.

Segmento: Transporte

Tabela 31 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de Transporte.

Page 51: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 31a - Memória de Cálculo do ICMS do Transportes.

No Segmento de Transporte se fez necessário o ajuste da hipótese estabelecida na LOA. O ICMS potencial de R$ 61 milhões foi analisado para baixo em 33,65%, ou seja, para R$ 46 milhões, a necessidade da alteração decorreu da alteração da alíquota média que previu na LOA 11% para 8,4% (Renúncia fiscal em relação à redução da base de cálculo transporte de passageiros).

O ICMS efetivo do segmento arrecadou R$ 25 milhões no período, poderia arrecadar R$ 27 milhões, os resultados negativos são devidos principalmente ao aproveitamento de crédito das indústrias que transportam e exportam È importante ressaltar o elevado valor do incorverso realizado R$ 21 milhões e, a baixa eficácia do segmento de apenas 55% no período. Segmento Varejo

Tabela 32 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de varejo.

Page 52: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 32a – Memória de Cálculo do ICMS do Varejo até o 1º bim/2010.

O faturamento tributável previsto para 1º bim/2010 de R$ 1.273 milhões realizou-se R$ 1.402 milhões - acréscimo de 10,2%. O ICMS efetivo previsto de R$ 109 milhões, efetivou-se R$ 132 milhões - acréscimo de 21,7% no período com eficácia tributária de 79%. Este considerável desempenho deve-se principalmente: (a) Redução de Alíquota do IPI nos chamados eletrodomésticos “linha branca” como também, nos produtos da construção civil – (b) Variação do volume de vendas no comércio varejista para o mês de janeiro/2010 18,8%.(IBGE); (c)Várias ações da SEFAZ tanto a nível administrativo quanto fiscal nesse período – (d) Aproximadamente existem 170 atividades com CNAE’s - Código Nacional da Atividade Econômica inseridas no segmento de varejo, entre elas: lanchonetes, produtos de limpeza, vestuário, calçados, azulejos, pisos, móveis e material elétrico, um acréscimo aproximadamente de um bilhão de reais no faturamento anual do segmento.

Segmento Veículos

Tabela 33 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de veículos.

Page 53: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 33a – Memória de Cálculo do ICMS do segmento de Veículos.

O segmento de veículos, a exemplo do varejo e supermercados, também mostra percentuais que ratificam um consumo aquecido. A projeção do ICMS efetivo no período para o segmento foi de R$ 53 milhões e favoravelmente o segmento registrou uma arrecadação de R$ 55 milhões, 3,8% superior ao inicial.

Os bons resultados dos números neste 1º bim/2010, como exemplo, um inconverso menor e uma eficácia de 73%, justifica um mercado aquecido neste segmento.

OUTROS

Tabela 34 – Indicador e Hipóteses (Inicial e Analisada) para o segmento de outros.

Page 54: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 34a – Memória de Cálculo ICMS do segmento Outros.

A APEA, por orientação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas trabalha com a seguinte premissa: quando o faturamento do segmento Outros apresentar um ICMS cujo percentual ultrapasse 5% do valor do ICMS total, a atividade dentro do segmento Outros que for identificada pelo desempenho será desagregada e se transformará num novo segmento. Desse modo o segmento Outros continuará existindo como um resíduo inferior a 5%. No segmento Outros estão inseridas mais de 600 atividades em todo o Estado de Mato Grosso. Importante: Renúncia fiscal refere-se à PRODEIC, PROMINERAÇÃO, PRODETUR, Porto Seco, PRODER e Indústria de produtos minerais não metálicos. Renúncia fiscal analisada estimada em 34% do ICMS potencial (e não 62,6% conforme projeção inicial) em função da receita efetivamente realizada, que não comporta uma renúncia daquela magnitude.

Page 55: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

MODELO ECONOMÉTRICO DE PREVISÃO DA ARRECADAÇÃO DE ICMS

No ano de 2003 a Secretaria de Fazenda, visando testar sua metodologia de projeção da receita do ICMS, contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE para desenvolver um modelo econométrico de previsão da arrecadação. O relatório foi feito com base nos valores históricos da receita do ICMS dos anos de 1992 a 2001.

Optou-se por essa alternativa porque, embora os problemas de economia possam ser analisados de diversas formas, uma das mais importantes dentre elas é a econometria, que é, segundo a literatura, a aplicação de métodos matemáticos e estatísticos a problemas de economia.

A econometria é o ramo da Economia que trata da mensuração de relações econômicas, isto é, das relações entre variáveis de natureza econômica.

O método mais importante da econometria é a análise de regressão. Ela serve para estimar valores não conhecidos de uma variável dependente (comumente chamada de y) a partir de uma série de valores conhecidos de uma variável independente (geralmente denominada x).

Um das técnicas mais difundidas da econometria consiste em encontrar uma equação que melhor descreva a relação entre os pontos distribuídos num sistema de eixo ortogonais (uma reta horizontal e vertical). Entretanto, é comum trabalhar com um terceiro eixo, ou seja, três variáveis independentes. Quando há mais de três variáveis, os cálculos são apenas algébricos – sem representação gráfica.

As variáveis dependentes são aquelas que recebem influência de outras variáveis, das independentes. As primeiras também são chamadas de variáveis endógenas, variáveis-efeitos ou explicativas. O conjunto de variáveis explicativas mais o termo constante (não captado nas equações) são chamados de regressores.

As etapas metodológicas para a pesquisa em economia com uso de modelos econométricos são três:

Formulação de hipóteses sobre o comportamento da realidade. Nessa etapa aplicam-se conhecimentos sobre a teoria econômica e/ou da observação do mundo real. A seguir essas hipóteses estão reunidas em um modelo matemático, utilizando-se uma função definida, com o acréscimo de um termo aleatório;

A segunda etapa consiste na coleta de dados estatísticos e estimação dos parâmetros; A terceira e última etapa é a avaliação. No presente caso, a avaliação foi feita

comparando-se a arrecadação anual resultante da aplicação do modelo com arrecadações já realizadas em determinado ano (valores previstos x valores observados).

As pressuposições de um modelo de regressão linear, ou seja, as premissas a serem satisfeitas, foram atendidas no modelo. (São elas: Relação linear entre Y e X; erro aleatório com média zero; erro aleatório com variância constante - presença de homocedasticidade; erros aleatórios independentes; variáveis não aleatórias – fixas; os erros apresentaram distribuição normal, com média zero e variância constante; ausência de relação linear exata entre as variáveis explicativas).

Page 56: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

RESULTADOS

Tabela 35 – Previsão de Arrecadação Conforme Modelo Econométrico Desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) comparado com o Método da SARP por segmento econômico em 2010.

Como foi mostrado na tabela 1, o ICMS jan-fev/2010 alcançou R$ 735 milhões, e, considerada a sazonalidade do tributo, sua projeção é para mais de R$ 791 milhões. Entretanto, este montante difere do obtido no modelo econométrico da FIPE, mas apenas, em 7,01%. A finalidade da tabela é exatamente comparar a previsão de ICMS feita na APEA com o modelo econométrico estimador do ICMS feito pela FIPE.

O modelo econométrico é considerado robusto quando a comparação entre os valores analisados pela APEA e gerados pelo modelo (FIPE) não superem 5%. Então, pode-se considerar que o percentual de 7,01% não assegura uma consistência às previsões para o 1º bim/2010.

Evidente que toda estimativa define variáveis e comportamentos relativamente estáveis da economia, de modo que, conjunturas e movimentos imprevisíveis podem distorcer as previsões.

As diferenças geralmente observáveis entre o modelo e as análises devem-se a fatores que o modelo econométrico não consegue captar como: variações na produção agrícola; quantidade exportada; flutuação de preços; ajustamentos dos CNAE’s1 e alterações significativas da eficácia tributária em alguns segmentos.Adicionalmente, convém mencionar que o Modelo econométrico formulado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas 1 CNAE – A Classificação Nacional das Atividades Econômicas foi construída para uso federal e amplamente difundida a partir de 1994 após sua publicação do Diário Oficial. Todos os segmentos econômicos utilizados pela SEFAZ (16 ao todo) são compostos por inúmeras atividades, e todas essas atividades têm um CNAE específico. A vinculação das atividades do CNAE a um Segmento não é algo estático, ela muda com o tempo e conforme a necessidade de atualização da economia. Esses ajustamentos dos CNAE não são padrões que possam ser mensurados numa variável e, portanto, não é possível inserir seus efeitos no modelo econométrico.

Page 57: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

(FIPE), define a seguinte relação funcional para o ICMS estadual. A relação [(1 + ).(1 + )-1], onde (beta) significa o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) Estadual e (gama) reflete o IGP-DI acumulado.

Quando o PIB do Estado de Mato Grosso aumenta em 1% em termos reais, a arrecadação do ICMS a aumenta nas proporções na coluna c. Quando a inflação medida pelo IGP-DI se eleva em 1%, as arrecadações nominais de cada segmento (coluna a) aumentam nas proporções na coluna d. Tabela 36 – Classificação dos Estados Brasileiros, População, ICMS per capita, Produto

Interno Bruto (PIB) e PIB per capita (jan - fev - 2010).

A tabela mostra que a arrecadação de ICMS média per capita (Estadual) no Brasil de jan-fev de 2010 esta em R$ 205 - Como é de se esperar, geralmente as médias tendem a distorcer os valores extremos, no caso em tela, temos um limite inferior de ICMS per capta de R$ 72 para o Estado do Maranhão e um limite superior de R$ 336 para São Paulo. Outro fator importante é que as médias além de ocultarem as disparidades de uma série não dizem muito a respeito do quadro econômico e social do Estado. Obviamente que a avaliação do ICMS per capita sem qualquer outro dado adicional, como por exemplo, a qualidade e a quantidade de serviços públicos providos por esses impostos, não favorecem uma análise mais aprofundada.

O Estado de Mato Grosso está nas primeiras posições em termos de ICMS per capita, 5º lugar, abaixo dos Estados de SP, ES, DF e MS.

Page 58: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 37 – Classificação Renda per capita

A tabela 37 demonstra que a Renda média per capita anual no Brasil é de

R$ 13.978 mil. O Estado de Mato Grosso classifica-se um pouco acima dessa média com R$ 14.344 na oitava posição a nível nacional. O Distrito Federal ocupa a primeira colocação com R$ 38.772 mil, enquanto que o Estado do Piauí ocupa a última colocação com R$ 4.516 mil anuais.

Page 59: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 38 – Classificação ICMS, PIB e Carga Tributária por Unidade da Federação.

A tabela demonstra que a Carga ICMS no Brasil até o 1º bim./2010 é de 1,5% em relação ao PIB. Os Estados com percentuais abaixo ou acima dessa participação podem avançar ou regredir na condução da eficácia da arrecadação do ICMS. Mato Grosso possui a 7ª colocação a nível nacional no período em análise.

Page 60: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 39 – Ranking do ICMS por Unidade da Federação.

A tabela acima mostra o Estado de Mato Grosso na 11ª posição em relação ao valor de arrecadação do ICMS a nível nacional. Convém ressaltar que esses valores são provisórios e são fornecidos pela COTEPE.

Page 61: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 40 – Ranking dos Estados Brasileiros, FPE, IOF, IPI-EXP, FUNDEB, LC 87/96, CIDE e FEX – até o 1º bim./2010).

Considerando todas as rubricas da tabela 40, Mato Grosso foi o décimo nono em recebimento de FPE-IPI-EXP, IOF, FUNDEB, Lei Constitucional 87/96, FEX e CIDE. Um esclarecimento adicional deve ser feito quanto ao IPI-EXP. O critério para compor o montante do IPI-EXP é originado de uma fração de 10% do IPI. Após a apuração desses 10%, os Estados receberão uma parcela conforme a participação deles na exportação de produtos industrializados. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os Estados que mais receberam essa modalidade de transferência constitucional.

Vale ressaltar que no até o 1º bimestre/2010, houve um repasse da União referente ao Fundo de Compensação de Exportações (FEX) no valor de R$ 10,1 milhões. Esta parcela, contudo, sofrerá dedução de 25%, montante que será repassado aos municípios. Esta previsto o valor de R$178,2 milhões para o ano de 2010.

Page 62: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 41 – Especificação das Transferências Constitucionais e sua Comparação entre o Previsto na Lei Orçamentária e a Realizada de jan-fev/2010.

O Fundo de Participação dos Estados (FPE) e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) são os valores mais representativos da Tabela. O FUNDEB realizou 2,79% acima da previsão, no entanto, com a queda na arrecadação do IR,IPI da União, o repasse do FPE está abaixo 0,84% do previsto.

Nota-se, o valor de R$ 185,46 milhões do FPE recebido por Mato Grosso (conforme tabela 41), esta acima do montante de R$ 148,36 milhões (conforme tabela 40). Essa diferença ocorre porque os dados originam-se do STN e, já estão deduzidos do percentual (18,33%) de repasses do FUNDEB, cálculo não efetuado na tabela 41.

Page 63: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 42 – Transferências Constitucionais per capita.

A tabela mostra que as Transferências Constitucionais no Brasil até o 1º bim/2010 chegaram a R$ 13,7 bilhões. Em valores absolutos, São Paulo foi à unidade de federação que recebeu o maior valor, cerca de R$ 2,4 bilhões. Já em termos per capita, Roraima recebeu R$ 478,21 reais por pessoa, foi a unidade da federação que recebeu a maior fração per capita das transferências constitucionais. Mato Grosso com uma população de aproximadamente de 3 milhões recebeu R$ 94,12 reais por pessoa. As transferências têm por finalidade promover o equilíbrio financeiro. Esse mecanismo provê recursos adicionais aos governos subnacionais, de modo a manter os serviços públicos sob suas competências. As transferências não constituem fonte primária de receita, mas alteram a receita disponível dos tesouros subnacionais.

Page 64: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Transferências Constitucioanais e Legais - CIDE

Tabela 43 – Ranking dos Estados e o Percentual da CIDE até o 1ºbim./2010.

A Lei 10.866/2004 acrescentou os artigos 1-A e 1-B à lei 10.336/2001, com o objetivo de regulamentar a partilha da CIDE com os Estados, o Distrito Federal e os municípios. A CIDE - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incide sobre a importação e a comercialização de petróleo e gás natural, e também se aplica às operações realizadas com o álcool etílico. Mato Grosso recebeu até o 1º bim. o total de R$ 3,78 milhões, o que o coloca na décima posição.

Page 65: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 44 – Transferências de Convênios da União de suas entidades - jan-fev. /2010.

As receitas de Transferências de Convênios e Voluntárias estavam previstas R$ 30,4

milhões, realizando R$ 11,67 milhões, ou seja, 61,6% negativos até 1º bim/2010. Duas hipóteses são apontadas em relação a este comportamento: Insuficiências de projetos por parte dos parlamentares do Estado de Mato Grosso, ou, sazonalidade de repasses.

Transferências voluntárias são os recursos financeiros repassados pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios em decorrência da celebração de convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos similares cuja finalidade seja a realização de obras e/ou serviços de interesse comum às três esferas de Governo. Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal entende-se por Transferência Voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

Page 66: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Multas, juros e dívida ativa.

Tabela 45 – Especificação multas, juros e receitas – até o 1º bim./2010.

Milhões

A receita realizada decorrente de Multas e Juros alcançou no total R$ 21 milhões, ou seja, 92,1% a maior do que o valor previsto.

Dívida ativa

Tabela 46 – Código, Especificação (Receita da Dívida Ativa), Valor Previsto, Realizado e Analisado – 2010.

A receita da Divida Ativa até o 1º bimestre alcançou R$ 9,8 milhões, ou seja, 179,5%

superior ao previsto na LOA.

Page 67: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS “SUB JUDICE”.

Tabela 47 – Modalidades, Quantidades de Processos, Processos Analisados (Valor Econômico e Valor da Operação), Projeção (Valor Econômico e Valor da Operação) e Participação percentual do Valor Econômico Sobre o Valor da Operação em 2010.

Em mil Reais.

Fonte: Coordenadoria Geral de Normas da Receita Pública - Gerência de Controle de Processos Judiciais

A tabela 47 mostra que os contribuintes ligados aos segmentos de varejo e medicamentos

foram os que mais questionaram os débitos tributários em janeiro 2010, respectivamente com 35 e 11 processos. O valor de base para o cálculo de ICMS foi de R$ 7,8 milhões cujo valor econômico estimado está em R$ 664,6 mil.

Page 68: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Tabela 48 – Objetos de Processo Judicial, Quantidades de Processos, Processos Analisados (Valor Econômico e Valor da Operação), Projeção (Valor Econômico e Valor da Operação) e Participação percentual do Valor Econômico Sobre o Valor da Operação em janeiro 2010.

Em mil reais

A tabela 48 quantifica em 95 a totalidade de processos judiciais em janeiro de 2010. Repetindo situações anteriores, a liberação de mercadorias com 64 processos é o objeto que tem causado maior quantidade de litígios. A soma de tributos em questionamento alcança mais de R$ 664,6 mil de ICMS.

Page 69: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS A RECUPERAR

Tabela 49 – Créditos Tributários a Recuperar (ICMS), Correção Monetária, Juros, Multas e Total, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010.

A tabela 49 mostra o valor de R$ 0,86 mil no c/c fiscal ICMS a recuperar, montante originado em lavraturas de Notificação de Auto de Infração (NAI). Somando-se correção monetária, Juros e Multas, o valor atinge R$ 0,92 mil no 1º bim/2010.

Percentual de Realização das Medidas do Programa da Receita Pública Período de Jan a fev/2010.

Gráfico 6 – Percentual de Realização dos Projetos/Atividades (0236) – Gestão da Receita Pública – jan-fev 2010.

Page 70: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

No Gráfico 6 – Projeto/atividade 0236 - A meta física estipulada para o 1º bim./ 2010 foi de 100%, ao passo que a média observada ficou em 49,45%. Este projeto tem como objetivo garantir a realização da receita necessária ao financiamento das políticas públicas, tendo como indicador: Índice de Contribuintes Alcançados por alguma ação fiscal=60%, até dez/2011.

Gráfico 7 – Percentual de Realização dos Projetos/Atividades (3718) – Realização de ativos – jan-fev/ 2010.

No Gráfico 7 – Projeto/atividade 3718 - A meta física estipulada para o 1º bim./ 2010 foi de 100% alcançando uma média de 37,55%. O objetivo específico é aumentar o percentual de realização dos créditos tributários. Como meta, reduzir até 2011, em 10% a relação existente entre o estoque dos recebíveis tributários e a receita tributária anual.

Page 71: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Gráfico 8 – Percentual de Realização dos Projetos/Atividades (3719) – Controle da obrigação tributária – jan-fev/ 2010.

No Gráfico 8 – Projeto/atividade 3719 – Apesar de a meta prevista ser de 100%, este projeto apresentou oscilações crescentes nas variáveis nesse período, atingindo apenas 33,20%. Meta: Controlar, até 2011, 80% das operações e prestações de interesse tributários através de mecanismos eletrônicos.

Page 72: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Gráfico 9 – Percentual de Realização dos Projetos/Atividades (3720)– Lançamento eletrônico do tributo – Jan-Fev/2010.

No Gráfico 9 – Projeto/atividade 3720 – Esse Projeto/atividade, que tem como objetivo aumentar a escala de exigência do tributo a custos decrescentes possibilitou, mediante o contraste eletrônico dos dados constantes em 11 bases fazendárias, a emissão de diversos avisos de cobrança fazendária. Espera um incremento na quantidade de contribuintes notificados, pois já foram iniciados os cruzamentos eletrônicos para aferir a regularidade das operações relacionadas com o comércio exterior. Atingimos 32,5% da meta no 1º bimestre/2010.

Page 73: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Gráfico 10 – Percentual de Realização dos Projetos/Atividades (3721)– Aumento da percepção do Risco Fiscal por parte do contribuinte – jan – fev/ 2010.

No Gráfico 10 – Projeto/atividade 3721 – Meta: Alcançar, até 2011, 60% dos contribuintes com pelo menos um tipo de fiscalização, presencial ou eletrônica. – Avaliação: Foi baixo o percentual de realização desse Projeto/Atividade em função do fraco desempenho das medidas voltadas para a notificação do contribuinte pela não entrega de informações de interesse fiscal, assim como pela dificuldade encontrada para direcionar o cruzamento eletrônico de dados de forma a aferir a regularidade das operações e prestações dos contribuintes classificados nas diferentes faixas de risco, segmentos econômicos, e regiões fiscais do Estado. Também os procedimentos de cobrança ainda não lograram alcançar 15% dos contribuintes dos diversos segmentos econômicos e regiões fiscais, necessitando serem intensificados. Como aspecto positivo, cite-se o esforço de notificação das irregularidades em operações de comércio exterior e no registro de passagem de operações interestaduais destinadas para fora do Estado de Mato Grosso.

Page 74: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Gráfico 11 – Percentual de Realização dos Projetos/Atividades (3722) – Simplificação do processo de cumprimento da obrigação tributária – Jan-Fev/ 2010.

No Gráfico 11 – Projeto/atividade 3722 – Este Projeto/Atividade tem como principal objetivo facilitar e ampliar os meios de cumprimento das obrigações tributárias. Para atingir o proposto, foram desenvolvidos diversos mecanismos: ampliação da rede arrecadadora, que passou a ter mais de 85 pontos de arrecadação; ampliação das modalidades de pagamento de forma digital em regime de compensação nacional, que está próximo de 100%. Além disso, visando melhor atendimento ao contribuinte, bem como resposta mais rápida às suas demandas, foi concebido o e-Process que viabilizará demandar, acompanhar o andamento do processo e obter resposta, por meio eletrônico, sendo que se encontra com 60% de implementação, com cronograma já definido para finalização e disponibilização via internet. Outro ponto relevante está na melhoria da comunicação com o Contribuinte, por meio do envio de informativo eletrônico, contendo tanto as respostas às consultas mais freqüentes formuladas à GCPJ, bem como cópia do ato normativo que alcance o respectivo segmento econômico.

Page 75: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Gráfico 12 – Percentual de Realização dos Projetos/Atividades (3723) – Aperfeiçoamento da gestão pública da receita – Jan-Fev/ 2010.

No Gráfico 12 – Projeto/atividade 3723 – Este projeto/atividade tem como objetivo o aperfeiçoamento da produtividade dos processos de trabalho dos sistemas da receita pública, sendo de evolução contínua, apoiando e melhorando as demandas que surgem no âmbito da SARP. Já está sendo implementado o apoio à implantação e aperfeiçoamento de unidades de atendimento ao cidadão e ao contribuinte; o apoio à capacitação, treinamento e aperfeiçoamento gerencial, técnico e de apoio operacional; a correção e apoio ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de Sistemas de Informação, Serviços e Processos voltados ao cumprimento das obrigações da gestão da Receita Pública da Administração Estadual; Este aperfeiçoamento da Gestão da Receita Pública é imprescindível para contribuir com a realização de ativos, melhoria da produtividade da arrecadação e controle da obrigação tributária. Sendo de constante evolução e melhoria contínua no desempenho desta medida na Secretaria Adjunta da Receita Pública no intuito de obter melhor efetividade das ações que foram planejadas. Como demonstrado no gráfico, a evolução é positiva atingindo 65,10% das metas no1º bimestre/2010.

Page 76: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Gráfico 13 – Percentual de Realização dos Projetos/Atividades (3725) – Aperfeiçoamento do sistema de fiscalização do cumprimento da obrigação tributária – jan-fev/ 2010.

Quanto ao aperfeiçoamento do sistema fiscalização da obrigação tributária, neste 1º bimestre de 2010 a média está em 51,65% de realização em relação à meta de 100%.

Page 77: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Gráfico 14 – Percentual de Realização dos Projetos/Atividades (3726)– Superação dos fatores críticos ao sucesso da política tributária – jan-fev- 2010.

No Gráfico 14 – Projeto/atividade 3726 - Superar os Fatores críticos de sucesso é o ponto essencial à concretização da Política Econômica e Tributária, é fator de melhoria contínua, da obtenção de alto desempenho crescente e vetor da transformação planejada. No projeto a cargo da Assessoria de Política e Tributação - APTR, constata-se que em face das novas medidas implementadas nas diversas unidades, bem como a sistematização para que seja dada efetividade ao cumprimento das medidas permitirá o incremento dos indicadores. A implementação de ferramentas eletrônicas e de novos projetos no decorrer de 2010 traduzirá o melhor cumprimento do plano de trabalhos dos diversos setores no âmbito da Receita Pública e a efetividade da concretização da Política Econômica e Tributária.

Page 78: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Gráfico 15 – Percentual de Realização dos Projetos/Atividades Aperfeiçoamento do processo de gestão e análise da informação de interesse fiscal (3727) – jan-fev /2010.

No Gráfico 15 – Projeto/atividade 3727 - Meta: elaborar, bimestralmente, a partir de junho de 2008, relatório consolidado com as explicações das variações de parcela correspondente a pelo menos 80% da receita pública estadual. Em continuidade ao projeto atividade 3727, sob a responsabilidade da ANRP, medidas que anteriormente, não haviam sido iniciadas, obtiveram uma pequena evolução em seu andamento. Este ganho de status foi possível em função do desenvolvimento de métodos e estudos, em função das inexistência de qualquer estudo. A maioria das medidas que não foram iniciadas, estão sendo confeccionados modelos, que se adeqüem ao solicitado no projeto. A geração de informações, constantes checagem e testes de consistência, norteiam à conclusão dos trabalhos, que no decorrer do ano serão aprimorados, adequando-se as necessidades de quem os utilizam como insumos em sua rotina de trabalho. O layout a ser utilizado para exposição do relatório ainda esta sendo ajustado para melhorar a didática de apresentação.

Page 79: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Valores transferidos a fundos.

Tabela 50 – Valores Transferidos a Fundos (FUNGEFAZ, FUPIS, E FESP), Previstos e Realizados para o 1º bim/2010.

Como evidenciado na tabela 50, o FUNGEFAZ realizado esta acima do previsto/LOA em 44,9%, FUPIS 140,7% e o FESP 21,5% abaixo.

Page 80: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

PTA DA RECEITA PÚBLICA – 2008 - 2011 O Plano de Trabalho Anual da Receita Pública – PTA foi elaborado visando atender ao

objetivo proposto no Programa de Gestão da Receita Pública - “Garantir a receita pública por meio da modernização da gestão fazendária, do fortalecimento da consciência fiscal e da valorização das pessoas, visando a qualidade nos serviços públicos, promovendo a justiça fiscal”.

O PTA (metas, medidas, tarefas e respectivos indicadores) foi construído para harmonizar-se com as disposições da Lei do Plano Plurianual de Investimentos – PPA, da Lei das Diretrizes Orçamentárias – LDO e da Lei Orçamentária Anual - LOA.

No ano de 2008 a área da Receita Pública, com base nos fatores críticos de sucesso definidos na Política Econômica e Tributária, formulou e promoveu a execução de medidas voltadas para a eficácia da arrecadação da Receita Pública Estadual.

A Política Econômica e Tributária propõe uma nova forma de gerir a organização. Tem como foco alcançar os resultados projetados para atender as partes interessadas (clientes/usuários, fornecedores, servidores, sociedade, etc) e os objetivos de Governo.

Para tanto, foi necessário introduzir mudanças nas práticas de gestão, inclusive, no que diz respeito às fases de planejamento, que anteriormente estavam direcionadas para a orçamentação. Atualmente as práticas adotadas consideram possíveis cenários de futuro e elas estão articuladas em torno de diretivas que abrangem estratégias, atendimento às partes interessadas e busca de melhoria contínua do desempenho das ações pública.

Neste contexto de significativas reformulações no processo da área da receita pública descrito acima, foi possível alcançar as metas propostas para o programa no ano de 2009.

As mudanças introduzidas em 2008 estão contempladas em 2009. O acompanhamento e controle dos indicadores do programa são efetuados em reuniões sistemáticas de acompanhamento realizadas mensalmente. A medição é feita por meio do Sistema de Gestão e Acompanhamento da Execução – SIGPEX, que possibilita o monitoramento dos progressos efetuados na execução do planejado através do seu conjunto de indicadores: financeiros, clientes, processos internos, aprendizagem contínua e responsabilidade social. Em seguida, é feito um acompanhamento das medidas vinculadas ao programa da Receita Pública.

Page 81: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

PROGNÓSTICOS E CIRCUNSTÂNCIAS RELEVANTES Cenário Internacional Em relação ao Cenário internacional e o nacional, decidimos reproduzir abaixo as análises da 149ª Reunião do Comitê de Política Monetária – COPOM realizada em 16 e 17/03/2010. Sumário dos dados analisados pelo COPOM: Inflação “ O IPCA variou 0,78% em fevereiro ante 0,75% em janeiro, registrando a maior elevação desde maio de 2008. Considerando os últimos doze meses, o índice acumulou alta de 4,83%, ante 4,59% em janeiro. O reajuste anual das mensalidades escolares contribuiu, individualmente, com 0,32 p.p., constituindo-se no maior impacto para o resultado do IPCA, em fevereiro. Os grupos alimentação e bebidas, e transportes, que apresentam maiores pesos no índice, também registraram elevações mensais acima da média geral, embora em desaceleração comparativamente às variações observadas em janeiro. O IGP-DI cresceu 1,09% em fevereiro, após elevação de 1,01% em janeiro, registrando aumento da taxa referente aos preços no atacado (IPA) e desaceleração dos preços ao consumidor (IPC) e da construção civil (INCC). O IGP-DI acumulou altas de 2,11% e 0,77% no ano e em doze meses, respectivamente. O IPA-DI cresceu 1,38% no mês, ante 0,96% em janeiro, com elevação tanto nos preços agropecuários, 1,46%, como nos produtos industriais, 1,35%. No ano, o IPA-DI variou 2,35% e, em doze meses, -1,19%. O IPC-DI cresceu 0,68% em fevereiro, ante 1,29% em janeiro, acumulando alta de 1,98% no ano e de 4,91% em doze meses, com desaceleração em cinco dos sete grupos que o compõem. O INCC-DI variou 0,36% ante 0,64% no mês anterior, com destaque para a menor variação nos preços da mão-de-obra, que aumentaram 0,21% ante 0,68% em janeiro. No ano e em doze meses, o índice acumulou altas de 1,00% e 3,66%, respectivamente”. Cenário Nacional Atividade econômica “O PIB cresceu 2% no quarto trimestre de 2009, em relação ao terceiro trimestre, quando registrara aumento de 1,7% na mesma base de comparação, de acordo com dados dessazonalizados das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE. O resultado refletiu expansões respectivas de 4% e 6% nos desempenhos da indústria e do setor de serviços, enquanto a produção agropecuária apresentou estabilidade no período. Sob a ótica da demanda, o crescimento do quarto trimestre foi liderado pelos investimentos, com a FBCF aumentando 6,6%, mantida a mesma base de comparação. Os consumos das famílias e do governo cresceram, na ordem, 1,9% e 0,6%, ratificando a importância da contribuição da demanda doméstica para o maior dinamismo da atividade econômica no período. Não obstante a recuperação a partir do segundo trimestre de 2009, o PIB apresentou queda de 0,2% no acumulado do ano. As vendas do comércio ampliado aumentaram 0,8% em janeiro, comparativamente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, após alta de 0,6% em dezembro e queda de 0,3% em

Page 82: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

novembro, segundo dados dessazonalizados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE. A média das vendas do trimestre encerrado em janeiro cresceu 0,7%, relativamente ao trimestre encerrado em outubro. Em comparação ao mesmo mês do ano anterior, houve crescimento de 10,3%, acumulando alta de 7,4% nos últimos doze meses encerrados em janeiro. O resultado em relação ao mês anterior registrou elevação das vendas em todos os dez segmentos pesquisados, com destaque para móveis e eletrodomésticos, 7,9%, e equipamentos e materiais para escritório, 5,8%. Relativamente a janeiro de 2009, todos os segmentos do comércio apresentaram expansão, com destaque para os acréscimos nas vendas de equipamentos e materiais para escritório, 32,2%, e móveis e eletrodomésticos, 17,7%. No acumulado em doze meses, verificaram-se altas em oito dos dez segmentos pesquisados, com ênfase nas elevações em artigos farmacêuticos e médicos e em veículos e motos, partes e peças, ambos com alta de 11,9%. Entre os segmentos que apresentaram desempenho desfavorável nas vendas, nessa base de comparação, registraram retrações as vendas de material de construção, 5%, e tecidos, vestuário e calçados, 2,2%. Os dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), abrangendo a capital paulista, apresentaram acréscimos de 1,2% no número de consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e de 1,6% nas referentes ao sistema Usecheque, em fevereiro, comparativamente a janeiro, após ajuste sazonal das séries. No acumulado do ano até fevereiro, esses indicadores cresceram 3,9% e 4,9%, respectivamente, em relação a igual período do ano anterior. As vendas de autoveículos pelas concessionárias, que incluem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, cresceram 6,9% em fevereiro em relação a janeiro, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), dessazonalizados pelo Banco Central. O aumento no mês refletiu, principalmente, o desempenho das vendas de automóveis, 6,7%, seguido por comerciais leves, 0,9%, enquanto as de ônibus e caminhões apresentaram declínios respectivos de 17% e 10,3%. Ressalte-se que o impulso das vendas de automóveis em fevereiro também refletiu a proximidade do encerramento do prazo de comercialização de veículos flex com desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que ocorrerá em março. Em relação a fevereiro de 2009, as vendas totais cresceram 10,8%, com destaque para os segmentos de caminhões e comerciais leves, que cresceram 23,6% e 17,5%, respectivamente. As importações de bens de capital decresceram 8,1% em janeiro, em relação a dezembro, de acordo com o índice de quantum da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), dessazonalizado pelo Banco Central. O indicador de janeiro cresceu 7% em relação ao mesmo mês de 2009, acumulando queda de 11,6% no acumulado em doze meses até janeiro, comparativamente a igual período do ano anterior. A produção de bens de capital mostrou, em janeiro, decréscimo de 0,1%, relativamente ao mês anterior, considerando-se dados dessazonalizados, e expansão de 12,8% relativamente a igual período de 2009, segundo o IBGE. Na variação mensal, sobressaíram as quedas nas produções de bens de capital para a construção, 13,9%, agrícolas, 8,9%, e para fins industriais não seriados, 4,3%. Na comparação com igual período de 2009, destaca-se a produção de bens de capital para a construção, com expansão de 202,6%. A produção de insumos para a construção civil registrou estabilidade ante o mês anterior e aumentou 10,8% em relação a janeiro de 2009.

Page 83: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

A produção industrial cresceu 1,1% em janeiro em relação a dezembro de 2009, quando registrara variação negativa de 0,2%, no mesmo tipo de comparação, segundo dados dessazonalizados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do IBGE. Em relação a igual mês de 2009, o setor apresentou elevação de 16%, acumulando, nos últimos doze meses, retração de 5% relativamente a igual período precedente. No resultado de janeiro relativamente a dezembro, destacaram-se as expansões na produção de bens de consumo duráveis, 8,6%, e de bens intermediários, 2%. A indústria de bens de consumo semi e não duráveis registrou aumento de 0,4%. Em comparação a igual mês de 2009, todas as categorias de uso apresentaram expansão, com ênfase no aumento de 36,4% em bens de consumo duráveis e de 20,2% em bens intermediários. No acumulado de doze meses, a produção se retraiu nas quatro categorias de uso, em especial em bens de capital, com queda de 15,8%, seguida pela de bens intermediários, 5,9%. O faturamento real da indústria de transformação declinou 1,5% em janeiro em comparação a dezembro, quando registrara expansão de 1,5%, segundo dados divulgados pela CNI, ajustados sazonalmente. A despeito do declínio na margem, o emprego e as horas trabalhadas cresceram 2% e 1,3%, respectivamente, no mesmo período. Em comparação com o mesmo mês de 2009, esses indicadores registraram altas respectivas de 7,7%, 1% e 3,8%. Ainda segundo a CNI, o Nuci atingiu 79,9% em janeiro, 3,6 p.p. acima do nível observado no mesmo mês de 2009. Considerando a série com ajuste sazonal, o Nuci situou-se 0,1 p.p. abaixo do verificado em dezembro, mas acumulou expansão de 1 p.p. no trimestre terminado em janeiro. Em catorze das dezenove divisões da indústria de transformação, o Nuci apresentou variação positiva na comparação com o mês anterior. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de autoveículos alcançou 253,2 mil unidades em fevereiro, 23,9% superior à registrada no mesmo mês de 2009. Considerados dados dessazonalizados, a produção de autoveículos aumentou 1,6% em relação a janeiro. No acumulado do ano e em doze meses, a produção de autoveículos cresceu 28,3% e 6,3%, respectivamente. As vendas de autoveículos das montadoras para o mercado interno declinaram 4,6% em fevereiro, ante janeiro, enquanto no acumulado do ano e em doze meses aumentaram 5,7% e 12,2%, na ordem, relativamente a iguais períodos de 2009. As exportações registraram acréscimo de 88,3% em relação a fevereiro de 2009 e de 102,9% no acumulado do ano, enquanto no acumulado em doze meses apresentaram retração de 21,2%. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de fevereiro estimou a safra de grãos de 2010 em 145,1 milhões de toneladas, ante 133,8 milhões de toneladas em 2009, segundo o IBGE. A nova estimativa representa aumento de 8,5% em relação à produção de 2009, com expansões projetadas de 17,4% e de 2,6% para as produções de soja e milho, respectivamente. Para os produtos relacionados diretamente com a cesta básica, como arroz, feijão e trigo, o levantamento projetou variações de -5%, 6,8% e 9,4%, na ordem”. Expectativas e sondagens “Segundo a pesquisa mensal da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 1,4% em março, em relação a fevereiro, quando atingiu o maior patamar da série histórica. Esse resultado refletiu as quedas de 1,8% no Índice das Expectativas do Consumidor (IEC) e de 1,1% no Índice das Condições Econômicas Atuais (Icea). Em relação a março de 2009, o ICC cresceu 22,2%.

Page 84: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Segundo a Sondagem de Expectativas do Consumidor, da FGV, de abrangência nacional, o ICC recuou 2,2% em fevereiro, em relação a janeiro, considerados dados com ajuste sazonal. No mês, o Índice da Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE) diminuíram 0,8% e 3%, respectivamente. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o ICC subiu 15,4%, reflexo dos aumentos de 24,3% no ISA e de 10,3% no IE. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da FGV atingiu 115,8 pontos em fevereiro, o maior nível desde dezembro de 2007, situando-se 1,9% acima do observado em janeiro, segundo dados com ajuste sazonal, e 54,3% acima do verificado em fevereiro de 2009. Por componentes, foram registradas, em fevereiro, elevações mensais de 0,7% no ISA e de 3,3% no IE, após a dessazonalização da série, e de 46,3% e 63,8%, em relação a fevereiro de 2009, respectivamente. De acordo com sondagem da CNI, a confiança do empresário industrial arrefeceu em fevereiro, conforme evidenciado pelo Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), que recuou para 67,8 pontos ante os 68,7 pontos registrados em janeiro. Não obstante a queda, relacionada a aspectos sazonais, o índice permanece 9,2 p.p. acima da média histórica”. ‘Cenário Estadual Em relação à análise para o Cenário Estadual reproduzimos o Artigo abaixo publicado no Portal do Agronegócio da Gazeta Digital em 12/04/2010.

“Com um ano de plena recuperação, em que pese o agronegócio viver um ano de baixa rentabilidade, a economia tende a ser forte este ano, devido as obras do ciclo Copa 2014 e aquelas de caráter viário na Capital e no interior. A melhoria do ambiente econômico também está nos investimentos de novas indústrias, mesmo com a comparação de 2009 baixa, devido à recessão da crise financeira internacional.

O ritmo de transformação da base econômica tem a ver com a tese de que negócios vão para locais onde se tem matérias-primas abundantes ou centros consumidores. Mato Grosso cabe no primeiro caso, por dispor de grãos, proteína animal e produto agrícola como algodão. O secretário estadual de Planejamento, Arnaldo Alves Souza Neto, fala em “percepção visual e técnica” de que este ano será positivo. A arrecadação maior em janeiro e fevereiro deste ano em relação a 2009 é um fator. Além de obras imobiliárias e veículos comercializados com alta.

“São investimentos que se traduzem em emprego e renda. E só vai melhorar o índice econômico se houver geração de emprego e renda. Isso está na perspectiva deste ano”. As indústrias, informa, vão demandar outra capacitação especializada e o efeito influencia no setor de serviços. O presidente em exercício da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, informa haver nuances de crescimento este ano. Um deles, afirma, é a geração de cerca de 16 mil empregos no primeiro bimestre, quase o dobro de 2009.

A exportação em 2010, diz está oxigenada. “Exportamos em janeiro e fevereiro quase R$ 100 milhões a mais do que o ano passado”. Ele afirma que outro dado é o movimento de cidades do interior, como Tangará da Serra, Nova Mutum, Sinop, Sorriso, Colíder, com “novas empresas chegando, se instalando, com mais pessoas nas cidades e elevação no consumo”.

Page 85: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

O sócio-proprietário da PR Consultoria e consultor econômico da Fiemt, Carlos Vitor Timo Ribeiro, diz que o Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado deve reduzir um pouco em relação a 2008. “Mas em 2010, do jeito que está o cenário, vamos repetir 2007 e ter crescimento de 2 dígitos”. Há 3 anos, Mato Grosso cresceu 11%, o maior percentual do Brasil, mesmo na base fraca de 2006, sob impacto da crise florestal no Estado. Ele argumenta que o impulso atual da economia tem a ver com a virtude da agregação de valor, como o milho ser utilizado para alimentar frango e suíno. “Os cortes especiais são valorizados 20 vezes mais. Isso explica porque os investimentos estão vindo para cá”.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Rui Prado, aponta um futuro bom para a o setor, mesmo com o problema de logística que tira a competitividade atualmente. Para ele o produtor é importante na engrenagem da economia, mas não tem remuneração e consequente multiplicação do negócio. Prado aponta que a saída é reduzir os custos com o escoamento da produção. “Hoje gasta-se R$ 2,6 bilhões para transportar a safra de grãos. Com a BR-163, vamos gastar R$ 1,5 bilhão. Com a Hidrovia Teles Pires Tapajós, gastaríamos R$ 700 mil”. O superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Seneri Paludo, diz que a maior produção local amplia os problemas que impedem o crescimento mais rápido. “A grande produção revela nossos defeitos de logística e armazenagem, que ficam mais evidentes”.

Page 86: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

A N E X O

Page 87: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

GLOSSÁRIO

Alíquota média Alíquota resultante da ponderação de cada alíquota com o respectivo faturamento num mesmo segmento econômico

Analisada (Receita)

Dummy (Variable)

Receita obtida a partir da atualização das hipóteses utilizadas na projeção inicial da receita. Uma variável que considera as alterações exógenas ou mudanças de inclinação de uma curva numa relação econométrica. Por exemplo: as variáveis dummy podem ser utilizadas para estimação das influências sazonais sobre um conjunto de dados. Administrando a uma dummy o valor 1 para os meses de inverno e “zero” para os demais, ela indicará em que medida uma relação econométrica (preços de produtos agrícolas e quantidades produzidas, por exemplo) se alterará durante o inverno, em relação aos demais meses do ano

Eficácia tributária Relação entre a receita efetiva e a potencial.

Elasticidade Mede a reação/sensibilidade de uma variável a uma mudança em outra, sendo as duas variações expressas em termos percentuais. A elasticidade mede um aumento ou diminuição no ICMS dos segmentos econômicos ocasionados por acréscimo ou redução do PIB.

Evasão Fuga ou subtração do contribuinte ao pagamento do tributo, que lhe é atribuído, usando para isso de meios que evitem a incidência tributária a seu cargo.

Execução Cobrança ajuizada

Faturamento tributável Faturamento do segmento econômico sobre o qual incide a alíquota média

ICMS efetivo

ICMS potencial, menos renúncia, créditos e inconverso do ICMS.

ICMS potencial Valor obtido a partir da aplicação da alíquota média do ICMS do segmento sobre o valor do faturamento.

Inconverso Não convertido; inconvertido.

Page 88: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Inconverso do ICMS

ICMS que poderia ser ou ter sido arrecadado, mas deixou de sê-lo em virtude de contencioso administrativo, contencioso judicial, inadimplência e fraudes.

Índice de inconverso

Relação entre o inconverso e o ICMS efetivo.

Renúncia A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, isenção de caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado (LRF, Art. 14, Inciso II, § 1º). Os Programas de incentivos fiscais (PROALMAT, PRODEIC, PROARROZ etc) são

Isenção Dispensa legal do pagamento do tributo. Segmento econômico/Segmento Produto ou cadeia produtiva com

representatividade na receita tributária e/ou na economia do Estado.

Sonegação Sonegação simples: Falta de pagamento do tributo sem qualquer malícia, ou sem o emprego de ardil, ou fraude, com que o contribuinte procura furtar-se ao cumprimento da imposição fiscal. Sonegação dolosa (ou fraudulenta): Decorrente da fraude ou da má-fé do contribuinte, usando meios, manobras ou ardis para se furtar, ou se subtrair ao pagamento do tributo.

PIB – Produto Interno Bruto

Proxy

Valor monetário total de todos os bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras de uma Nação, mesmo que tenham sido produzidos por estrangeiros. Variável utilizada para substituir outra teoricamente mais satisfatória, nos casos em que não se dispõe de dados para esta última ou estes não podem ser obtidos.

Page 89: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE …...Marly Aparecida Tavares Pauletti - Agente de Tributos Estaduais Maira Cristina de Santana Alves – Fiscal de Tributos Estaduais

Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 3415 A Cuiabá – MT – CEP: 78.055-500

Telefone SARP 0xx65 – 3617-2201 www.sefaz.mt.gov.br