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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 83 | 27 DE NOVEMBRO DE 2012 Domingos Lopes, gestor do POPH, assegura TAXA DE EXECUÇÃO DO PROGRAMA ATINGE JÁ OS 61% Apesar de enfrentar uma taxa de desemprego “nunca antes vista”, Portugal é já “um caso de sucesso” na aplicação dos fundos comunitá- rios alocados ao Programa Opera- cional Potencial Humano (POPH), afirma Domingos Lopes, indicando que a taxa de execução atinge já os 61%, o que representa “um inves- timento de cerca de cinco mil mi- lhões de euros, desde 2007”, e “mais de três milhões de pessoas” abran- gidas nas mais diversas tipologias. Em entrevista à ‘Vida Económica’, o gestor do programa garante que não tem existido “um desinvesti- mento, como muitos dizem”, e ex- plica que a reprogramação estraté- gica que ocorreu em 2012 resultou numa “concentração e uma realo- cação interna” do programa, o que “permitiu definir novas prioridades, sobretudo nos apoios ao emprego”. (Continua na página 5) O Ministério da Economia e Emprego lançou no dia 13 de novembro o programa PME Digital, com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade das micro, pequenas e médias empresas portuguesas. A iniciativa visa incentivar a utilização de ferramentas digitais e das tecnologias da informação e comunica- ção e, por essa via, facilitar o acesso das empresas a novos mercados, melhorar a sua gestão e tornar mais eficiente a sua relação com clientes e fornecedores. No âmbito desta iniciativa, as empresas poderão ace- der a um variado conjunto de soluções adequadas às suas necessidades, desde a comunicação com clientes e fornecedores, à venda de produtos e serviços na In- ternet ou à gestão total do negócio. Promovido pelo IAPMEI e pela Associação do Comércio Eletrónico e Publicidade Interativa (ACEPI), o progra- ma pretende permitir às empresas ter uma presença na Índice SI Qualificação PME ..................... 2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 5 Apoios Regionais ........................ 8 P&R e Legislação.......................... 9 Concursos e Agenda ................... 9 Indicadores Conjunturais ...... 10 GOVERNO PREPARA 12,5M EUROS PARA APOIAR IPSS O Ministério da Segurança Social está a preparar uma nova linha de apoio à tesou- raria das instituições sociais, no montante de 12,5 milhões de euros, que servirá exclu- sivamente para situações de reequilíbrio financeiro e apoio à tesouraria, disse à “Vida Eco- nómica” fonte do gabinete do ministro Pedro Mota Soares. O objetivo é “garantir a sustenta- bilidade destas instituições”. Depois de cerca de 300 enti- dades do setor social terem recorrido à linha de crédito de 150 milhões disponibilizada pelo Montepio no âmbito de um protocolo assinado em ju- nho último, o Ministério da Se- gurança Social contratualizou recentemente protocolos de financiamento com 292 insti- tuições sociais. O Governo, recorde-se, alocou, em junho, 50 milhões de euros para esta iniciativa, tendo o Montepio disponibilizado um montante adicional de 100 mi- lhões de euros nas condições de risco e de mercado. Governo lança o programa PME Digital Internet, estimular o desenvolvimento de serviços ele- trónicos e a inserção de jovens qualificados. À iniciativa estão associados 15 parceiros privados na área da eco- nomia digital e cerca de 40 associações empresariais, que terão um papel ativo na divulgação do programa a nível nacional. Para mais informações, visite a página www.pmedigital.pt ALTERADA A REGULAMENTAÇÃO DO SI QUALIFICAÇÃO PME Foi alterado, através da Portaria n.º 369/2012, de 6 de novembro, o Regu- lamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (SI Qualificação PME). As alterações visam permitir que as despesas com serviços de consul- toria e de apoio à inovação prestados por entidades cuja atividade se encontre direcionada para a prestação destes serviços possam ser elegí- veis, sem que seja necessária a sua prévia qualificação. Por outro lado, é criado o «Vale Empreendedorismo», com o objetivo de apoiar as empresas criadas há menos de um ano nas despesas com a aquisição de serviços de consultoria, nomeadamente para a elaboração de planos de negócios, bem como serviços para proteção e comerciali- zação de direitos de propriedade intelectual e industrial. O limite máximo de incentivo a conceder por projeto, no caso do Vale Internacionalização, Vale Inovação e do Vale Energia ou Ambiente é re- duzido em € 10 000, passando de € 25 000 para € 15 000 por projeto. O mesmo teto se aplica ao agora criado Vale Empreendedorismo. O SI Qualificação PME tem como objetivo a promoção da competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença ativa das PME no mercado global. Ver Artigo completo

Governo lança o programa PME Digital Índicemailings.vidaeconomica.pt/files/newsletters/2012-11/... · 2012-11-27 · nho último, o Ministério da Se - gurança Social contratualizou

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www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 83 | 27 DE NOVEMBRO DE 2012

Domingos Lopes, gestor do POPH, assegura

TAXA DE EXECUÇÃO DO PROGRAMA ATINGE JÁ OS 61%

Apesar de enfrentar uma taxa de desemprego “nunca antes vista”, Portugal é já “um caso de sucesso” na aplicação dos fundos comunitá-rios alocados ao Programa Opera-cional Potencial Humano (POPH), afirma Domingos Lopes, indicando que a taxa de execução atinge já os 61%, o que representa “um inves-timento de cerca de cinco mil mi-lhões de euros, desde 2007”, e “mais de três milhões de pessoas” abran-gidas nas mais diversas tipologias.

Em entrevista à ‘Vida Económica’, o gestor do programa garante que não tem existido “um desinvesti-mento, como muitos dizem”, e ex-plica que a reprogramação estraté-gica que ocorreu em 2012 resultou numa “concentração e uma realo-cação interna” do programa, o que “permitiu definir novas prioridades, sobretudo nos apoios ao emprego”.

(Continua na página 5)

O Ministério da Economia e Emprego lançou no dia 13 de novembro o programa PME Digital, com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade das micro, pequenas e médias empresas portuguesas.

A iniciativa visa incentivar a utilização de ferramentas digitais e das tecnologias da informação e comunica-ção e, por essa via, facilitar o acesso das empresas a novos mercados, melhorar a sua gestão e tornar mais eficiente a sua relação com clientes e fornecedores.

No âmbito desta iniciativa, as empresas poderão ace-der a um variado conjunto de soluções adequadas às suas necessidades, desde a comunicação com clientes e fornecedores, à venda de produtos e serviços na In-ternet ou à gestão total do negócio.

Promovido pelo IAPMEI e pela Associação do Comércio Eletrónico e Publicidade Interativa (ACEPI), o progra-ma pretende permitir às empresas ter uma presença na

ÍndiceSI Qualificação PME ..................... 2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 5

Apoios Regionais ........................ 8

P&R e Legislação .......................... 9

Concursos e Agenda ................... 9

Indicadores Conjunturais ......10

GOVERNO PREPARA 12,5M EUROS PARA APOIAR IPSS

O Ministério da Segurança Social está a preparar uma nova linha de apoio à tesou-raria das instituições sociais, no montante de 12,5 milhões de euros, que servirá exclu-sivamente para situações de reequilíbrio financeiro e apoio à tesouraria, disse à “Vida Eco-nómica” fonte do gabinete do ministro Pedro Mota Soares. O objetivo é “garantir a sustenta-bilidade destas instituições”.

Depois de cerca de 300 enti-dades do setor social terem recorrido à linha de crédito de 150 milhões disponibilizada pelo Montepio no âmbito de um protocolo assinado em ju-nho último, o Ministério da Se-gurança Social contratualizou recentemente protocolos de financiamento com 292 insti-tuições sociais.

O Governo, recorde-se, alocou, em junho, 50 milhões de euros para esta iniciativa, tendo o Montepio disponibilizado um montante adicional de 100 mi-lhões de euros nas condições de risco e de mercado.

Governo lança o programa PME Digital

Internet, estimular o desenvolvimento de serviços ele-trónicos e a inserção de jovens qualificados. À iniciativa estão associados 15 parceiros privados na área da eco-nomia digital e cerca de 40 associações empresariais, que terão um papel ativo na divulgação do programa a nível nacional.

Para mais informações, visite a página www.pmedigital.pt

ALTERADA A REGULAMENTAÇÃO DO SI QUALIFICAÇÃO PME

Foi alterado, através da Portaria n.º 369/2012, de 6 de novembro, o Regu-lamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (SI Qualificação PME).

As alterações visam permitir que as despesas com serviços de consul-toria e de apoio à inovação prestados por entidades cuja atividade se encontre direcionada para a prestação destes serviços possam ser elegí-veis, sem que seja necessária a sua prévia qualificação.

Por outro lado, é criado o «Vale Empreendedorismo», com o objetivo de apoiar as empresas criadas há menos de um ano nas despesas com a aquisição de serviços de consultoria, nomeadamente para a elaboração de planos de negócios, bem como serviços para proteção e comerciali-zação de direitos de propriedade intelectual e industrial.

O limite máximo de incentivo a conceder por projeto, no caso do Vale Internacionalização, Vale Inovação e do Vale Energia ou Ambiente é re-duzido em € 10 000, passando de € 25 000 para € 15 000 por projeto. O mesmo teto se aplica ao agora criado Vale Empreendedorismo.

O SI Qualificação PME tem como objetivo a promoção da competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença ativa das PME no mercado global. Ver Artigo completo

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NEWSLETTER N.º 8327 DE NOVEMBRO DE 2012

Página 2

Está a decorrer até 31 de dezembro a 1ª fase de apresentação de candida-turas ao Concurso para Projetos Conjuntos, no âmbito do Sistema de Incen-tivos à Qualificação e Internacionalização de PME (SI Qualificação de PME).

OBJETIVOS

São suscetíveis de apoio projetos apresentados por Entidades Públicas, Associações Empresariais ou Entidades do Sistema Científico e Tecnológico (SCT) que visem a promoção da competitividade das PME, nomeadamente a sua capacidade de resposta e presença ativa no mercado global, através do desenvolvimento de um programa estruturado de intervenção num conjunto de PME.

PROJETOS A APOIAR

São suscetíveis de apoio as seguintes tipologias de investimento:- Desenvolvimento e engenharia de produtos, serviços e processos;- Organização e gestão e tecnologias de informação e comunicação (TIC);- Qualidade;- Ambiente;- Inovação;- Diversificação e eficiência energética;- Economia digital;- Comercialização e marketing.

CONDIÇÕES DE ACESSO

Os projetos deverão observar, nomeadamente, os seguintes requisitos:- As empresas participantes nos projetos conjuntos devem obter a certifi-

cação eletrónica do estatuto de PME junto do IAPMEI;- Ter em consideração as delimitações previstas no protocolo de articula-

ção entre o FEDER (Sistemas de Incentivos) e o FEADER (PRODER);- Nos projetos cuja maioria das empresas se localizam em Regiões de Con-

vergência (Norte, Centro e Alentejo), as empresas localizadas nas regiões de Lisboa e do Algarve não podem beneficiar de custos individualizáveis e distribuíveis;

- Nos projetos cuja maioria das empresas se localizem na Região do Algar-ve, as empresas localizadas noutras Regiões não podem beneficiar de custos individualizáveis e distribuíveis;

- Cada promotor apenas poderá apresentar uma candidatura em cada fase do concurso.

CANDIDATURAS

O Concurso prevê duas fases de apresentação de candidaturas com o ob-jetivo de facilitar o planeamento das ações conjuntas, bem como a sua di-vulgação com vista à angariação de empresas participantes:- Fase 1: candidaturas rececionadas entre o dia 24 de outubro de 2012 e o

dia 31 de dezembro de 2012 (24 horas);- Fase 2: candidaturas rececionadas entre o dia 22 de abril de 2013 e o dia

15 de julho de 2013 (24 horas).

Para efeitos do presente Concurso, o ano pré-projeto relativo à Fase 1 cor-responde ao exercício económico de 2011 e o relativo à Fase 2 ao exercício económico de 2012.

DESPESAS ELEGÍVEIS

São consideradas elegíveis as despesas de investimento compreendidas nos seguintes períodos temporais, considerando cada fase de candidatura:

- Fase 1: despesas realizadas até 31 de dezembro de 2014;- Fase 2: despesas realizadas até 30 de junho de 2015.

As despesas elegíveis em formação de recursos humanos não poderão re-presentar mais do que 30% das despesas elegíveis totais do projeto.

Não são considerados elegíveis os custos com pessoal relativos a cargos de administração ou gerência da entidade promotora, assim como as despe-sas de investimento relacionadas com a instalação de sistemas energéticos de produção de energia cuja energia produzida se destine à venda total ou parcial à rede pública, incluindo os sistemas de micro-geração.

Taxa Base Máxima

Majorações e Limite do Incentivo

Natureza do Incentivo

45%

Majoração “Tipo de Estratégia” - 5 % a atribuir a micro e pequenas empresas quando os projetos se inserirem em estratégias de eficiência coletiva (EEC-Cluster reconhecida) e desde que cumpridos os critérios previstos no ponto 7 do Aviso de Abertura do Concurso.

O incentivo a conceder assume a natureza de incentivo não reembolsável (ou a fundo perdido), podendo ainda ser utilizados mecanismos complementares de incentivo, nomeadamente a prestação de garantia de financiamento bancário e a bonificação total ou parcial de juros e de comissões de garantia.

O limite máximo de incentivo a atribuir a cada candidatura é de 1,5 milhões de euros.

ÂMBITO TERRITORIAL E DOTAÇÃO ORÇAMENTAL

São abrangidas pelo presente concurso todas as regiões NUTS II do Conti-nente à exceção da região NUTS II de Lisboa.

A dotação orçamental global afeta ao presente concurso é de 7,2 milhões de euros.

COMUNICAÇÃO DA DECISÃO AOS PROMOTORES

A data limite para comunicação da decisão sobre as candidaturas será to-mada até 26 de março de 2013, no caso da Fase 1, e até 8 de outubro de 2013, no caso da Fase 2.

SI QUALIFICAÇÃO PME – PROJETOS CONJUNTOS

Aviso de Abertura do Concurso Referencial de Análise do Mérito do Projeto

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NEWSLETTER N.º 8327 DE NOVEMBRO DE 2012

Página 3

Dicas & ConselhosCONFEÇÃO EM COURO

Somos uma indústria têxtil que se dedica, essencialmente, à confeção de vestuário em couro. Pretendemos desenvolver uma nova linha de pro-duto com características inovadoras em Portugal, contudo, o seu fabrico exige um investimento em maqui-naria mais resistente e mais eficiente (tanto a nível de consumos como a nível de produtividade por hora) que a empresa não consegue adquirir sem recurso a financiamento externo.

Dadas as dificuldades de acesso a fi-nanciamento bancário, poderemos obter algum apoio do QREN?

RESPOSTA

Os projetos que visam a criação de produtos inovadores são apoiados pelo Sistema de Incentivos à Ino-vação do QREN, cuja fase de candi-daturas abriu no passado dia 24 de outubro .

A atividade de confeção de vestuá-rio em couro tem CAE 14110, a qual consta na lista anexa ao aviso de abertura do concurso ao SI Inova-ção - Inovação Produtiva, pelo que se trata de uma atividade elegível.

Com efeito, se nas fases de candida-tura anteriores a restrição setorial apenas ocorria ao nível do SI Ino-vação - Empreendedorismo Qua-lificado, com o presente concurso também o SI Inovação - Inovação Produtiva é restrito aos setores de

atividades transacionáveis ou ser-viços internacionalizáveis, os quais incluem as indústrias extrativas e transformadoras, a valorização de materiais, os transportes e logísti-ca, o alojamento turístico restaura-ção e algumas atividades declara-das de interesse para o turismo, as atividades de edição, alguns servi-ços prestados às empresas e servi-ços de apoio à agricultura, produ-ção animal, caça e silvicultura. As atividades de comércio também são elegíveis no caso de PME cujas vendas no mercado externo valori-zem a oferta a nacional, traduzida no efeito de arrastamento que essa atividade comercial possa ter ao ní-vel da produção noutras empresas localizadas em Portugal.

Por outro lado, no seguimento dos últimos concursos do SI Inovação, existem condições de acesso relati-vas à intensidade das exportações da empresa: o volume de negócios internacional deve corresponder, no mínimo, a 30% do volume de negócios total da empresa no pós--projeto.

O incumprimento efetivo deste indicador determinará o ajusta-mento no incentivo total, podendo implicar a resolução do contrato de concessão de incentivos por incumprimento das condições de aprovação do projeto.

De realçar que o volume de expor-tações previsto deverá ser devida-mente sustentado em indicadores

setoriais que demonstrem as pers-petivas de internacionalização dos mercados.

A condição de acesso essencial continua a ser a natureza inova-dora dos projetos, que deverão promover a inovação no tecido empresarial, pela via da produção de novos bens e serviços (novos produtos a introduzir no mercado) e processos (a serem utilizados na empresa) que suportem a sua pro-gressão na cadeia de valor. Para as PME, a condição mínima da inova-ção ocorre ao nível da empresa, en-quanto para as grandes empresas ocorre ao nível do setor ou região.

Os projetos de criação de empresas

com despesa elegível inferior a 1,5 milhões de euros não podem candidatar-se ao SI Inovação - Inovação Produtiva, contudo poderão enquadrar-se ao SI Ino-vação - Empreendedorismo Qua-lificado.

Ambos os concursos encontram--se abertos de forma contínua até 5 de setembro de 2013, encon-trando-se o período de candida-turas subdividido em 4 fases. A Fase I iniciou a 24 de outubro e encerra a 29 de novembro de 2012.

Colaboração: www.sibec.pt [email protected] - Tel.: 228 348 500

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NEWSLETTER N.º 8327 DE NOVEMBRO DE 2012

Página 5

Notícias

Vida Económica - Que balanço faz da aplicação do POPH e qual o impacto que este teve no mercado de trabalho nacional?

Domingos Lopes - O balanço é claramente positivo em termos globais. Todos os indicadores dizem que a taxa média de escolaridade e de qualificação da população ativa portuguesa tem vindo a subir consis-tentemente e uma sociedade mais qualificada é cla-ramente uma sociedade mais competitiva, produtiva e mais desenvolvida. Infelizmente, temos, neste mo-mento, taxas de desemprego nunca antes vistas que se prendem com outros fatores conjunturais, nome-adamente a crise económica, e que esperamos que rapidamente se ultrapassem. Quando isso acontecer, a população mais qualificada estará mais apta para in-gressar no mercado de trabalho.

VE - Quais os principais indicadores que traduzem o sucesso do programa?

DL - Em termos de taxa de execução, vamos já em 61%, o que corresponde a um investimento de cer-ca de 5 mil milhões de euros, desde 2007. Esta é das maiores taxas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e, no âmbito dos fundos europeus, Portugal é dos países da União Europeia com maior taxa de execução. É um caso de sucesso. Já em termos

de taxa de compromisso, neste momento, estamos muito próximo dos 100%, que são os projetos que estão em curso e a serem desenvolvidos. Abrange-mos mais de 3 milhões de pessoas nas mais diversas tipologias, desde ações de qualificação inicial, no en-sino profissional no ensino superior e na formação de adultos, em ações de desenvolvimento e reconheci-mento de competências, e em ações modulares.

TURISMO DE PORTUGAL INCENTIVA JOVENS EMPREENDEDORES

As Escolas de Hotelaria e Turis-mo de Lisboa, Porto, Coimbra, Algarve e Estoril serão o palco das primeiras Jornadas do Em-preendedorismo Turístico, que decorrem de 4 de dezembro a 24 de janeiro de 2013.

Com estas iniciativas, o Turis-mo de Portugal vai ajudar jo-vens empreendedores a cria-rem o seu negócio no setor.

(1ª página - continuação)

Entrevista a Domingos Lopes, gestor do Programa Operacional Potencial Humano

POPH JÁ CONCRETIZOU INVESTIMENTO DE CINCO MIL MILHÕES DE EUROS DESDE 2007

Ver entrevista completa

Foram aprovadas em Conselho de Ministros as principais orientações políticas relativas à programação do novo ciclo de fundos comunitá-rios para o período 2014-2020.

De acordo com a Resolução, apro-vada no dia 8 de novembro, as prioridades do novo ciclo de fun-dos comunitários passam pela promoção da competitividade da economia, pela formação de ca-pital humano e pela reforma do Estado.

Para a concretização destas priori-dades, deverão os fundos comuni-tários disponíveis ser direcionados para os seguintes objetivos:

- Estímulo à produção de bens e serviços transacionáveis e à in-ternacionalização da economia;

- Estímulo à qualificação do perfil de especialização da economia portuguesa e à sua reconversão estrutural através da dinamiza-ção da indústria e do desenvol-

vimento sustentável;- Reforço do investimento na

educação e formação técnica profissional e, nesse âmbito, re-forço de medidas e iniciativas dirigidas à empregabilidade;

- Desenvolvimento do sistema de formação dual e de qualidade

das jovens gerações, asseguran-do o cumprimento da escolari-dade obrigatória até aos 18 anos e as condições para a posterior integração no mercado de tra-balho;

- Reforço da integração das pes-soas em risco de pobreza e do combate à exclusão social;

- Promoção da coesão e competi-tividade territoriais e do desen-volvimento territorial de espa-ços sub-regionais;

- Apoio ao programa de reforma do Estado, no sentido da racio-nalização, modernização e capa-citação institucional das admi-nistrações públicas.

APROVADAS AS ORIENTAÇÕES PARA A PROGRAMAÇÃO DO NOVO CICLO DE FUNDOS COMUNITÁRIOS

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NEWSLETTER N.º 8327 DE NOVEMBRO DE 2012

Página 6

Notícias InternacionalizaçãoAIP LANÇA O PROGRAMA “EXPORTAR A 1.ª VEZ”

O projeto “Exportar a 1.ª vez” da Associação Industrial Portuguesa – Câma-ra de Comércio e Indústria (AIP-CCI), tem como objetivo ajudar as empre-sas que queiram iniciar os seus processos de internacionalização.

Com este foco, a AIP concebeu um programa estruturado de interven-ção nas PME, que consiste no apoio à promoção internacional das em-presas com efetivo potencial exportador, auxiliando-as na necessária e urgente reorientação das suas estratégias de desenvolvimento para os mercados externos.

A empresa poderá beneficiar dos seguintes apoios:- Diagnóstico ao seu potencial de internacionalização; - Desenvolvimento de um plano de internacionalização à medida de

cada empresa; - Participação em workshops de informação especializada; - Consultoria focalizada para operacionalização do plano de ação ; - Participação em Missões Empresariais, Feiras, Encontros B2B ou outras

formas de abordagem aos mercados; - Realização de estudos de mercado e planos de promoção de produtos

para novos mercados; - Possibilidade de integração de quadros superiores, para apoio à im-

plementação das estratégias de internacionalização.

O programa é dirigido a pequenas e médias empresas localizadas nas regiões Norte, Centro e Alentejo.

Para mais informações, clique aqui.

Fonte: www.pofc.qren.pt

INDUSTRIAIS DO CAFÉ APOSTAM NA EXPORTAÇÃO

A Associação Industrial e Comercial do Café “pretende criar uma cultura de expresso português”. O objetivo é “atribuir valor acrescentado ao nosso café, já que é único no mundo”, afirmou à “Vida Económica” Maria José Barbosa, presidente da AICC.

“A Itália e a Espanha, os nossos principais concorrentes no que ao café ex-presso diz respeito, diferem de nós, nomeadamente ao nível de torra do café, o que nos garante uma vantagem competitiva, por exemplo, junto de países nórdicos que se mostram mais recetivos ao nosso expresso”, acrescenta.

“Exportar Sabores e Aromas do Café com Marca Portuguesa” foi o tema do Oitavo Encontro Nacional da AICC, que decorreu recentemente no Porto.

Ver artigo completo

A indústria turística nacional deve trabalhar as vertentes de comercialização e promoção nos mercados externos. Mais do que a renovação ou requalificação da oferta, o que o turismo nacio-nal carece é de uma estratégia

centrada nos canais comerciais. Esta foi a principal conclusão da VIII Conferência Internacional de Hotelaria e Turismo, promovida pelo IPDT.

Conclusões da VIII Conferência Internacional de Hotelaria e Turismo, promovida pelo IPDT

INVESTIMENTO DEVE SER ORIENTADO PARA CANAIS DE PROMOÇÃO E VENDAS

Ver artigo completo

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NEWSLETTER N.º 8327 DE NOVEMBRO DE 2012

Página 7

Notícias Agricultura

A visita a Portugal, no dia 16 de novembro, do comis-sário europeu da Agricultura ocorreu num “momen-to-chave na negociação da futura política agrícola comum” (PAC 2014-2020), afirmou o próprio Dacian Ciolos, em declarações à “Vida Económica”.

“É muito importante para mim ouvir as expetativas e as preocupações dos agricultores portugueses”, disse o comissário, explicando que “é fundamental que a fu-tura PAC tenha em conta a diversidade da agricultura europeia e apoie os agricultores portugueses”.

O comissário visitou, a convite do eurodeputado Ca-poulas Santos, relator do Parlamento Europeu para os principais relatórios da PAC (“Pagamentos Diretos” e “Desenvolvimento Rural”), várias explorações agríco-las no Oeste e Vale do Tejo.

Questionado pela “Vida Económica” sobre quais as principais preocupações manifestadas pelos agricul-tores nacionais quanto ao futuro da nova PAC, Dacian Ciolos reconheceu que, “nas propostas da Comissão, há muitos elementos que será útil adaptar para apoiar a inovação, a modernização e o desenvolvimento da

produção agrícola em Portugal”. Tudo, para “ajudar a fortalecer as organizações de produtores e as peque-nas explorações a melhor se integrarem no mercado”.

Para o comissário, é igualmente “muito importante ter em conta a dimensão económica e ambiental da agricultura na nossa política de futuro”. O objetivo, diz Dacian Ciolos à “Vida Económica”, é “sermos capazes de produzir alimentos a longo prazo, preservando a qualidade dos solos, a água e a biodiversidade”.

Dacian Ciolos, Comissário Europeu da Agricultura, afirma

“É FUNDAMENTAL QUE A FUTURA PAC APOIE OS AGRICULTORES PORTUGUESES”

Ver artigo completo

Regulamentado em 1994 e altera-do pela última vez em 1998, o regi-me de ajudas às medidas florestais na agricultura prevê a concessão de ajudas ao investimento e de prémios anuais para a arborização de superfícies agrícolas, durante um prazo que varia entre os 10 e os 20 anos.

As áreas abrangidas por este apoio foram declaradas pelos respetivos promotores com base na informa-ção constante nas cadernetas pre-diais, certidões de registo predial e cartografias em papel disponíveis à data.

Entretanto, foi implementado a nível nacional o Plano de Ação SIP--SIG 2011 (PA 2011), tendo em vis-ta a atualização do sistema portu-guês de identificação de parcelas agrícolas e a melhoria do sistema integrado de gestão e de controlo (SIGC), o que originou a correção

dos limites das parcelas de refe-rência, incluindo as superfícies agrícolas onde foram instalados os projetos de investimento florestal.

A Portaria n.º 299/2012, de 1 de outubro, vem agora introduzir um regime excecional, no sentido de conciliar e equilibrar a realidade e a regularidade das operações fi-nanciadas com os direitos e legíti-mas expectativas dos beneficiários, fixando para o efeito margens de tolerância a aplicar aos desvios de

área decorrentes da aplicação de diferentes métodos de medição.

O diploma procede ainda à fle-xibilização do regime de ajuda, nomeadamente no que respeita à obrigatoriedade de manter os pro-jetos ativos por mais de 10 anos, passando a admitir-se que, cum-pridos determinados requisitos, os beneficiários possam ficar desvin-culados do cumprimento das obri-gações emergentes da concessão do apoio.

Manuel Santos Gomes, presidente da Confagri, em entrevista

“A AGRICULTURA TEM FUTURO EM PORTUGAL”

O setor da agricultura cresceu 2,8% em 2011, as exportações têm vindo a subir e, mês após mês, há, em mé-dia, 240 jovens a instalarem-se como empresários agrícolas, realça o pre-sidente da Confagri (Confederacão Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal).

Em entrevista à “Vida Económica” no dia da realização do seu con-gresso, Manuel Santos Gomes deixa um recado ao Governo: “É preciso salvaguardar os interesses estratégicos do país na nova PAC”.

COMO INVESTIR EM PLANTAS AROMÁTICAS

A consultora agrónoma “Es-paço Visual”, com sede na Foz do Sousa (Gondomar), vai or-ganizar uma visita a algumas explorações de plantas aromá-ticas e de pequenos frutos. A visita vai decorrer no próximo dia 1 de dezembro.

Programa e informações complementares em: www.espaco-visual.com

ALTERADO O REGIME DAS AJUDAS ÀS MEDIDAS FLORESTAIS NA AGRICULTURA Ver entrevista

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NEWSLETTER N.º 8327 DE NOVEMBRO DE 2012

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Apoios RegionaisCONSELHO EMPRESARIAL DO TÂMEGA E SOUSA QUER SER PARCEIRO NA GESTÃO DE FUNDOS COMUNITÁRIOS

O Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa (CETS), recém-constituído, ao qual preside Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresa-rial de Amarante, e a cuja posse assistiu, no dia 17 de novembro, em Cin-fães, o secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques, quer ser um parceiro do Governo na contra-tualização da gestão de fundos comunitários. Quer os do QREN até 2013 e do programa Valorizar que está para ser lançado, quer, também, os do chamado Novo QREN (2014-2020).

Em declarações à “Vida Económica”, Luís Miguel Ribeiro diz que “essa po-derá ser uma das importantes tarefas a desempenhar. A gestão regional de projetos comunitários acontece noutros países e com muito bons re-sultados, ver exemplo de Espanha e das suas taxas de execução. O final deste quadro e, nomeadamente, o programa “Valorizar” serão a prepara-ção e o teste a essa nova fase de trabalho das associações empresariais e das responsabilidades que vai exigir”, disse o presidente do CETS.

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE SANTARÉM DÁ APOIO GRATUITO A CANDIDATURAS DE I&DT

A Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) está a prestar apoio técnico gratuito para a elabo-ração de candidaturas aos projetos de inovação (I&DT) no âmbito do 7.º Programa-Quadro. A novidade foi anunciada pela associação durante um seminário sobre as oportunida-des de financiamento internacional para projetos de inovação. Através de comunicado, a associação explica que a medida surge no “âmbito da sua estratégia de apoio às empresas da região, e num momento em que o país atravessa uma grave crise eco-nómica”. Com a realização do semi-nário, refere o mesmo documento, a Nersant pretendeu “alertar as empre-sas da região para a necessidade de investimento em projetos de investi-gação, desenvolvimento e inovação enquanto elemento primordial para o desenvolvimento e competitivida-de das empresas no mercado”.

CENTRO DE INOVAÇÃO E LOGÍSTICA DE VALENÇA

O Centro de Inovação e Logísti-ca de Valença, obra adjudicada desde janeiro, mas por iniciar devido à falta de financiamento comunitário, já tem garantida uma comparticipação de 4,8 mi-lhões de euros. A atribuição do financiamento, por via do QREN, foi transmitida pela Associação Nacional de Municípios Portu-gueses à Câmara de Valença, no âmbito da reformulação dos in-vestimentos a comparticipar até final do atual quadro comunitá-rio de apoio.

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GEORREFERENCIAÇÃO DOS PROJETOS APOIADOS PELO PROCONVERGENCIA

Através do portal POLAR pode-rá pesquisar e localizar de uma forma intuitiva e amigável in-formação georreferenciada dos projetos aprovados pelo Progra-ma Operacional dos Açores para a Convergência (PROCONVER-GENCIA).

Para aceder ao portal clique aqui.

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EFLUENTES SUINÍCOLAS

O presidente da Associação de Suinicultores de Leiria conside-ra que a verba de 10 milhões de euros inscrita no Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) para tratar efluentes é “impor-tante” e pode “salvar o setor”. “É um processo que se arrasta há 13 anos, o anúncio é importan-te porque ajuda a credibilizar o processo, mas agora importa agir, caso contrário estamos a falar do fim da suinicultura na região”, explica David Neves.

BREVES

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NEWSLETTER N.º 8327 DE NOVEMBRO DE 2012

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LEGISLAÇÃO

EMPREENDEDORISMOPassaporte para o empreendedorismo- Portaria n.º 370-A/2012, de 15 de novembro (DR n.º 221, I Série, 1.º Suplemento, págs. 6622-(2) a 6622-(3)) – Cria a medida «Passaporte para o empreendedorismo».

APOIOS DO ESTADO ÀS ARTES- Aviso n.º 15486-A/2012, de 19 de novembro (DR n.º 223, II Série, 1º Suplemento, pág. 37512-(2) – Comuni-ca a abertura de procedimentos para apresentação de candidaturas para a modalidade de acordo tripartido quadrienal e bienal (apoio indireto);- Aviso n.º 15486-B/2012, de 19 de novembro (DR n.º 223, II Série, 1º Suplemento, págs. 37512-(2) a 37512-(3)) – Comunica a abertura de procedimentos para apresentação de candidaturas para a modalidade de apoio direto pontual;- Aviso n.º 15486-C/2012, de 19 de novembro (DR n.º 223, II Série, 1º Suplemento, págs. 37512-(3) a 37512-(4) – Comunica a abertura de procedimentos para apresentação de candidaturas para a modalidade de apoio direto quadrienal, bienal e anual;- Despacho n.º 14800-A/2012, de 19 de novembro (DR n.º 223, II Série, 2º Suplemento, pág. 37512-(6) – Fixa o montante financeiro disponível para os apoios diretos às artes em 2013 e o número máximo de entidades a apoiar na modalidade quadrienal, bienal e anual;- Despacho n.º 14800-B/2012, de 19 de novembro (DR n.º 223, II Série, 2º Suplemento, pág. 37512-(6) – Fixa o

montante financeiro disponível e o número máximo de entidades a apoiar na modalidade de apoio pontual;- Despacho n.º 14800-C/2012, de 19 de novembro (DR n.º 223, II Série, 2º Suplemento, pág. 37512-(6) – Fixa o montante financeiro disponível e o número máximo de entidades a apoiar na modalidade de acordo tripar-tido - apoio indireto.

QRENPrograma Operacional Potencial Humano- Despacho n.º 14572/2012, de 12 de novembro (DR n.º 218, II Série, págs. 36824 a 36826) – Altera o regu-lamento específico da tipologia de intervenção n.º 6.3, «Apoio à mediação e integração das pessoas com deficiências e incapacidades», do eixo n.º 6, «Cidada-nia, inclusão e desenvolvimento social», do Programa Operacional Potencial Humano – POPH;- Despacho n.º 14722/2012, de 16 de novembro (DR n.º 222, II Série, pág. 37250) – Procede a alterações ao regulamento específico da tipologia de intervenção n.º 1.4, «Cursos de especialização tecnológica», do eixo n.º 1, «Qualificação inicial de jovens», do POPH.

Programação do novo ciclo de fundos comunitários- Resolução do Conselho de Ministros n.º 98/2012, de 26 de novembro (DR n.º 228, I Série, págs. 6748 a 6750) – Estabelece as orientações políticas essenciais à pro-gramação do novo ciclo de intervenção dos fundos co-munitários, bem como as condições institucionais para o processo de negociação com a Comissão Europeia.

SISTEMA DE APOIO A AÇÕES COLETIVAS (SIAC)

O QUE É UM PROJETO DE AÇÃO COLETIVA ?Um projeto de ação coletiva tem de assegurar uma natureza de bem público e deve observar as seguintes condições:• Prosseguirumobjetivodeinteressecomum;• Suprirfalhasdemercadooudesistemaqueafetamumconjuntovastodeempresas;• Ternaturezacoletiva,abrangenteenãodiscriminatória;• Todososprodutoseserviçosgeradostêmdeseramplamentepublicitados,demonstradosedisseminados

pelo tecido empresarial;• Medidadecarátergeraldestinadaareforçaracompetitividadedeumsetor,regiãooudaglobalidadeda

economia nacional;• Nãohaverapropriaçãoprivadaouacriaçãodevantagensparaumaempresaouconjuntorestritodeempresas.

Fonte: www.pofc.qren.pt

Perguntas & Respostas

CONCURSOSSI I&DT

AVISOProjeto Individual

16/11/2012 a 12/03/2013 – Fase IIAVISO

Projeto em copromoção 16/11/2012 a 12/03/2013

– Fase IIAVISO

Núcleos de I&DT16/11/2012 a 12/03/2013

– Fase IISI QUALIFICAÇÃO PME

AVISOVale Simplificado

24/11/2012 a 14/03/2013 – Fase IIAVISO

Projeto Individual24/10/2012 a 31/12/2012

– Fase ISI INOVAÇÃO

AVISOInovação Produtiva

24/10/2012 a 05/09/2013AVISO

Empreendedorismo Qualificado

24/10/2012 a 05/09/2013ALGARVE

AVISORede Escolar – AMAL

09/06/2011 a 31/12/2012AVISO

Mobilidade – AMAL15/12/2011 a 31/12/2012

AVISOAções de Valorização do

Litoral15/11/2012 a 17/12/2012

AVISOReabilitação Urbana

15/11/2012 a 31/01/2013AVISO

Mobilidade Territorial15/11/2012 a 31/01/2013

POPHAVISO

CET20/11/2012 a 17/12/2012Grelha de análise revista

AVISOFormação para a Inclusão21/11/2012 a 12/12/2012

AGENDA

XIV FÓRUM DA INDÚSTRIA TÊXTILData: 28 de novembro Local: V.N. Famalicão (Ed. do Citeve)Inscrições: Clique aqui Mais informações: CENIT–[email protected]•252302020

“Financiar a Atividade. Relançar o Investimento” é o tema do XIV Fórum da Indústria Têxtil, organizado pela Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), que terá lugar no Edifício do Citeve, em Vila Nova de Famalicão, no dia 28 de novembro. Entre os intervenientes estarão representantes de algumas das principais instituições bancárias e de investimento nacionais e o Ministro da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira.

Um dos paineis será sobre “Financiamento ao investimento apoiado em incentivos comunitários”.

Fonte: www.pofc.qren.pt

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NEWSLETTER N.º 8327 DE NOVEMBRO DE 2012

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No final do terceiro trimestre de 2012, a taxa de execução do QREN atingiu 50,6% (da dotação total de fundos prevista executar até 2015) - o que corresponde a 10,8 mil M€ de volume de despesa fun-do validada – e a taxa de realização atingiu 59,9% (da dotação total de fundos comunitários aprovados). Face ao final do segundo trimestre de 2012, as taxas de execução e de realização aumentaram 4,4 p.p. e 2 p.p., respetivamente.

A despesa (fundo) validada no ter-ceiro trimestre ascendeu a 927 M€, superior à execução registada no se-gundo trimestre de 2012 (877 M€), à execução média trimestral de 2011 (852 M€) e à registada no trimestre homólogo de 2011 (757 M€).O nível elevado de execução regis-tado este trimestre, face designada-mente, ao trimestre homólogo, re-flete sobretudo o aumento da taxa de cofinanciamento aplicada aos projetos públicos em curso que, em regra, passaram a ser cofinanciados a 85%. Desta forma, a taxa média de cofinanciamento de todas as opera-ções do QREN passou de 62,8% (em

junho de 2012) para 66,7% no final de setembro de 2012.No terceiro trimestre de 2012, veri-fica-se um acréscimo de 4,4 p.p. na taxa de execução do QREN, sendo que, por fundo, o acréscimo foi de 3 p.p. no FSE, 4 p.p. no FEDER e 8,8 p.p. no Fundo de Coesão, neste úl-timo caso devido, essencialmente, à transição dos projetos da EDIA do eixo FEDER para o eixo FC, efetuada neste trimestre.Ao nível dos Fundos, o FSE apre-

senta a maior taxa de execução (61%), enquanto ao nível dos PO, as taxas mais elevadas estão asso-ciadas ao PO Madeira FSE (69%), ao PO VT na vertente FEDER (68%), aos PO Açores FSE (67%) e FEDER (60%) e ao PO PH (61%).Em termos de acréscimos regis-tados na taxa de execução no ter-ceiro trimestre do ano, os PO mais relevantes são: o PO VT na vertente FC (+8,8 p.p., devido ao referido atrás), o PO Centro (+6,1 p.p.) e o PO Algarve (+5,9 p.p.).

Fonte: Boletim Informativo Nº 17 QREN (Informação reportada a 30.9.2012)

Indicadores Conjunturais do QRENTaxa de execução do QREN em 51% poph

LISTAGEM DE APOIOS

Consulte através do link em baixo a listagem nº 76/2012 que identifica os apoios con-cedidos pelo Programa Ope-racional Potencial Humano (POPH) no 1º semestre de 2012.

povt

RELATÓRIO DE EXECUÇÃO 2011

Consulte através do link em baixo o Relatório de Execução do Programa Operacional Va-lorização do Território (POVT) relativo ao ano de 2011.

Ver documento

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Fernanda Silva Teixeira, Marc Barros, Marta Araújo e Teresa Silveira.“Dicas & Conselhos”: Sibec – www.sibec.ptPaginação: José PintoNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

Ver documento

Taxa de execução do QREN em 51%…

No final do terceiro trimestre de 2012, a taxa de execução

do QREN atingiu 50,6% (da dotação total de fundos prevista

executar até 2015) - o que corresponde a 10,8 mil M€ de

volume de despesa fundo validada – e a taxa de realização

atingiu 59,9% (da dotação total de fundos comunitários

aprovados). Face ao final do segundo trimestre de 2012, as

taxas de execução e de realização aumentaram 4,4 p.p. e

2 p.p., respetivamente.

A despesa (fundo) validada no terceiro trimestre ascendeu

a 927 M€, superior à execução registada no segundo

trimestre de 2012 (877 M€), à execução média trimestral

de 2011 (852 M€) e à registada no trimestre homólogo de

2011 (757 M€).

O nível elevado de execução registado este trimestre,

face designadamente, ao trimestre homólogo, reflete

sobretudo o aumento da taxa de cofinanciamento aplicada

aos projetos públicos em curso que, em regra, passaram

a ser cofinanciados a 85%. Desta forma, a taxa média de

cofinanciamento de todas as operações do QREN passou

de 62,8% (em junho de 2012) para 66,7% no final de

setembro de 2012.

No terceiro trimestre de 2012, verifica-se um acréscimo

de 4,4 p.p. na taxa de execução do QREN, sendo que, por

fundo, o acréscimo foi de 3 p.p. no FSE, 4 p.p. no FEDER

e 8,8 p.p. no Fundo de Coesão, neste último caso devido,

Evolução da taxa de execução por Programa Operacional (%)

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Evolução trimestral da taxa de execução por Fundos

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essencialmente, à transição dos projetos da EDIA do eixo

FEDER para o eixo FC, efetuada neste trimestre.

Ao nível dos Fundos, o FSE apresenta a maior taxa de

execução (61%), enquanto ao nível dos PO, as taxas mais

elevadas estão associadas ao PO Madeira FSE (69%), ao

PO VT na vertente FEDER (68%), aos PO Açores FSE (67%)

e FEDER (60%) e ao PO PH (61%).

Em termos de acréscimos registados na taxa de execução

no terceiro trimestre do ano, os PO mais relevantes são:

o PO VT na vertente FC (+8,8 p.p., devido ao referido atrás),

o PO Centro (+6,1 p.p.) e o PO Algarve (+5,9 p.p.).

… concentrada sobretudo nas áreas da qualificação e educação e nos apoios a empresas

A execução das operações aprovadas até ao final do

terceiro trimestre de 2012 concentra-se nas áreas da

agenda temática Potencial Humano, que representa

52% do total da despesa fundo validada. Nesta agenda

temática, de destacar a execução nas infraestruturas da

rede escolar1, com 26%, cofinanciadas pelo FEDER, bem

1 Estas infraestruturas englobam centros escolares e escolas de 1.º ciclo do ensino básico e de educação pré-escolar, promovidos pelos municípios, modernização do parque escolar do ensino secundário, promovida pela Parque Escolar, E.P.E., e requalificação dos 2º e 3º ciclo do ensino básico, promovida por municípios e Direções Regionais de Educação.6

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:: Boletim Informativo 17 :: Informação reportada a 30 setembro 2012