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UNIVERSIDADE PAULISTA PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR CURSO SUPERIOR DE GESTÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO II

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UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR

CURSO SUPERIOR DE GESTÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR

GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO II

Sorocaba-SP

2014

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SILAS ALVES DOS S. - C35BIJ-4

AIRES APARECIDO NUNES - B9803D-5

ADRIAN MATHEUS F. PRADO - C3492H-2

ADRIANO ALVES DA SILVA - C23BGI-6

PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLIAR

GESTÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO II

Trabalho de conclusão de semestre em Ges-

tão da Tecnologia da Informação apresentado

à Universidade Paulista - UNIP

Orientador: Prof. Richardson Kennedy Luz

Sorocaba-SP

2014

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SILAS ALVES DOS S. - C35BIJ-4

AIRES APARECIDO NUNES - B9803D-5

ADRIAN MATHEUS F. PRADO - C3492H-2

ADRIANO ALVES DA SILVA - C23BGI-6

PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLIAR

GESTÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO II

Trabalho de conclusão de semestre em Ges-

tão da Tecnologia da Informação apresentado

à Universidade Paulista - UNIP.

Orientador: Prof. Richardson Kennedy Luz

BANCA EXAMINADORA:

____________________/____/____Prof. Ricardo FogaçaUniversidade Paulista

____________________/____/____Prof. Fernando Nogueira

Universidade Paulista

____________________/____/____Prof. Paulo Henrique Rodrigues

Universidade Paulista

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RESUMO

Pensando em reduzir custos e facilitar o trabalho dos funcionários, a empresa Web3.PIM em parceria com a UNIP - Universidade Paulista está criando um sistema de gestão de secretariado e coordenação da universidade, o UniPIM, ligando todos os campus do país em uma rede segura e em tempo real. Seguindo um dos princípios da informação, a confidencialidade e também pensando no cliente, o projeto UniPIM se mantém privado para melhor ,comodidade dos alunos da UNIP, informações do sistema foram vendidas mas o caso já foi encerrado e os motivos já foram apurados. O projeto conta também com uma sala de testes em cada campus, chamada WEB3.0 Experience Room, com capacidade para quatro equipamentos por campi em uma rede LAN, também será desenvolvida uma rede WAN para atender a demanda de tráfego em tempo real. Como a UNIP conta com um campus por estado e mais o Distrito Federal, a Web3.PIM dispõe de uma sala de equipamentos localizada estrategicamente na maior cidade do país, São Paulo, onde estará armazenada a aplicação e o banco de dados do sistema. Com o UniPIM o cliente e a UNIP ganhará tempo e reduzirá os custos com telefonemas para os outros campus, tudo poderá ser feito em tempo real, em qualquer campus do país, reduzir-se-á também, além de dinheiro, o espaço, gastos com papel, pois todos os dados ficarão armazenados no banco de dados online. Assim o UniPIM se tornará um ferramenta extremamente útil no dia-a-dia dos coordenadores, secretários, e professores da UNIP, conectando-os com os 27 campus do pais, melhorando assim a comunicação e interação entre os funcionários da UNIP.

PALAVRAS CHAVE: Web 3.0. UNIP. Web3.PIM. UniPIM.

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ABSTRACT

Thinking reduce costs and facilitate the work of employees, Web3.PIM company in partnership with UNIP - Paulista University is creating a secretariat management system and coordination of the university, the UniPIM connecting all campus in the country on a secure network in real time. Following one of the principles of information, confidentiality and also with customers in mind, the UniPIM project remains private for the better convenience of students of UNIP, system information has been sold but the case is now closed and the grounds have been established. The project also has a testing room in each campus, called Web3.0 Experience Room, which seats four campuses in equipment for a LAN, a WAN will also be developed system to meet the real-time traffic demand. As the UNIP has a campus by state and the Federal District, the Web3.PIM has an equipment room located strategically in the country's largest city, Sao Paulo, where it will be stored the application and the system database. With UniPIM the client and the UNIP save time and reduce costs with phone calls to the other campus, everything can be done in real time, on any campus in the country, will be reduced also, besides money, space, spending with paper, because all data will be stored in the online database. So UniPIM will become an extremely useful tool in the day-to-day engineers, secretaries, and teachers of UNIP, connecting them with the 27 campuses of the country, thus improving communication and interaction between the UNIP officials.

KEYWORDS: Web 3.0. UNIP. Web3.PIM. UniPIM.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO6

2 A UNIP 7

3 A HISTÓRIA DA WEB 8

3.1Surgimento da WEB 8

3.2 Web 1.0 e 2.0 8

3.3 Web 3.0 9

4 O UNIPIM 10

4.1Analise de Requisitos 10

4.2Casos de Uso 10

4.3Diagrama de Classes 11

4.4Estrutura do Banco de Dados 12

4.5Modelo de Arquitetura 13

5 HARDWARE 14

5.1Redes 14

5.1.1 Redes WAN e LAN 14

5.2Switch Nível 2 14

5.3Cabeamento 15

6 INFRAESTRUTURA 17

6.1WEB 3.0 Experience Room 17

6.2Sistema17

7 TIME-LINE 19

8 CUSTOS 20

9 CONCLUSÃO 21

REFERÊNCIAS 22

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7

1 INTRODUÇÃO

Atualmente, com o mundo globalizado geram-se novas informações a todo

instante e quase todas essas informações ficam disponíveis na internet.

Pensando em usar essa velocidade de compartilhamento de informações, a

Web3.PIM, em parceria da UNIP – Universidade Paulista, criou um sistema de

gestão de secretariado e coordenação da universidade, o UniPIM, ligando todos os

campus do país a uma intranet segura e em tempo real.

Um dos principais objetivos é disponibilizar o máximo de informações

possíveis entre as redes da UNIP por todo o país. OUniPIM procurando atender

essa necessidade real da UNIP, está se estruturando para receber e processar

diversos acessos simultâneos por usuários das secretarias e coordenadorias de todo

Brasil.

A Web 3.0, principal ferramenta da UniPIM é perfeita para o desenvolvi-

mento desse sistema, pois a chamada “Web inteligente” permite uma experiência

mais agradável aos usuários do sistema de gestão da UNIP.

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8

2 A UNIP

O desenvolvimento tecnológico e cultural, bem como o progresso científico,

esteiam-se na harmonia e simbiose existentes entre as sociedades e as

universidades, sendo atribuição destas últimas a formação do profissional do futuro.

Consciente de suas responsabilidades no contexto nacional, a UNIP projeta-

se para o futuro, apoiando-se em alguns objetivos fundamentais, tais como, a

valorização do profissional, promover intercâmbio de informações com a sociedade,

estabelecer-se como agente de transformação, promover a formação integral de

profissionais, utilizar-se de uma metodologia de ensino e de uma política consciente

e efetiva, contribuir para a implantação de uma ordem socioeconômica fundamen-

tada na dignidade humana e ministrar ensino de qualidade.

Sentindo a necessidade de um sistema integrado entre todos os campus do

país, para um compartilhar de informações mais dinâmico e mais rapidamente,

surge então a primeira ideia do UniPim.

Durante as primeiras etapas do desenvolvimento do UniPIM, algumas

informações sobre o projeto, como a estrutura do banco de dados e os diagramas de

casos de uso do projeto foram vazadas.

Descobriu-se que o senhor José da Silva era o responsável pelo vazamento

de informações, o motivo que o levou a cometer este ato é de que havia recebido

uma proposta de um concorrente que prometia maiores ganhos.

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9

3 A HISTÓRIA DA WEB

3.1 Surgimento da WEB

“Onde devo começar, por favor, vossa majestade?”

“Comece do começo,” disse bravo o rei, “e vá até chegar ao fim: então pare.”

Alice no país das maravilhas; Lewis Caroll

Tudo no universo tem um começo e um fim, e com a Web não é diferente,

ela teve um começo e algum dia terá o seu fim, ainda que nós não estejamos vivos

para ver, tudo tem um final, tudo tem um propósito, e quando algo não cumpre mais

o seu propósito deve deixar de existir.

Hoje a Internet é a maior fonte de informação de toda a história, estima-se

que a cada minuto há no mínimo 1344400 GB de dados. Isso acontece porque a

internet não é somente utilizada pela elite ou por questões militares como era até

1970, mas atualmente sabe-se que a cada 100 pessoas no planeta, 13,6 têm acesso

à internet.

A World-Wide Web (também chamada Web ou WWW) é, em termos gerais,

a interface gráfica da Internet. Primariamente era um sistema interligado de

documentos acessados via Internet. Com um navegador da Web pode-se visualizar

páginas Web que podem conter texto, imagem, vídeo, entre outros, e navegar entre

elas usando hiperlinks. Mais tarde viria a aceitar a troca de pacotes de dados, o que

tornou a Web versátil, possibilitando-a conter todo tipo de informação, desde

documentos, textos, livros até animações, vídeos, programas, sons e links.

3.2 WEB 1.0 e 2.0

A chamada primeira geração da Internet ou Web 1.0, é caracterizada por

servir apenas de um espaço para leitura ou aquisição de informações. O usuário

tinha o papel apenas de um espectador, não podia alterar o conteúdo e não podia

gerar informações novas.

A Web 2.0 ou a segunda geração da Internet tinha tendência a troca de

informações, ou seja, permitia aos usuários colaborar com o site, tornar-se mais do

que apenas meros espectadores, dando a oportunidade de fazerem parte do

“espetáculo”.

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10

Por isso na Web 2.0 tornou-se possível as aplicações web, ou softwares

funcionando na internet, de forma que os usuários pudessem interagir com eles. Na

web 2.0 os programas ou softwares, são corrigidos, alterados e incrementados o

tempo todo, como um “Beta Perpétuo”, e o usuário pode interagir também sugerindo

melhorias ou dando um “feedback” da sua experiência, reportando erros e testando

as melhorias constantes.

3.3 WEB 3.0

A Web 3.0, ou, a terceira geração da Internet, prevê que os conteúdos online

estarão organizados de forma semântica, personalizadamente para cada usuário,

por isso ela também é chamada de Web Inteligente, pois ela procura fornecer

informações relevantes para cada usuário, como propagandas publicitárias

baseadas em suas últimas pesquisas ou em seu comportamento.

A WEB 3.0 propõe que não somente humanos, mas também máquinas,

principalmente, possam entender o conteúdo dela. Também propõe que usuários e

máquinas trabalhem conjuntamente, proporcionando mais facilidade para encontrar

informações.

À medida que o tempo passa e a Web Semântica ou Web 3.0 vem cada vez

mais se desenvolvendo. É difícil pensarmos hoje como seriam as nossas vidas sem

a gigante das buscas, Google. Estima-se que com a web Semântica os resultados

possam ser cinco vezes mais rápidos, para isso, as empresas e site precisam

adequar-se a essa nova tecnologia, pois com ela a chance de errar o que se procura

será muito menor.

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4 O UNIPIM

4.1 Analise de Requisitos

É crucial saber do nosso cliente as necessidades que o UniPIM deverá

atender, pensando nisso nós da WEB3.PIM procuramos entender como funciona a

UNIP para que possamos ter em mente quais funcionalidades devemos implementar

no sistema.

Na engenharia de sistemas e engenharia de software, análise de requisitos

engloba todas as tarefas que lidam com investigação, definição e escopo de novos

sistemas ou alterações. Análise de requisitos é uma parte importante do processo de

projeto de sistemas, na qual o engenheiro de requisitos e o analista de negócio,

juntamente com engenheiro de sistema ou desenvolvedor de software, identificam

as necessidades ou requisitos de um cliente. Uma vez que os requisitos do sistema

tenham sido identificados, os projetistas de sistemas estarão preparados para

projetar a solução.

A análise de requisitos é a primeira fase de desenvolvimento de software

dividido em Requisito funcional e Requisito não-funcional. É nesta fase que o

analista faz as primeiras reuniões com os clientes e/ou usuários do software para

conhecer as funcionalidades do sistema que será desenvolvido. É nesta fase

também que ocorre a maior parte dos erros, pois a falta de experiência dos clientes

ou usuários faz com que eles nem sempre tenham claro em sua mente quais

funcionalidades o software terá.

Segundo o dicionário Aurélio [Aur86], o termo requisito pode ser definido como “condição necessária para a obtenção de certo objetivo, ou para o preenchimento de certo fim”. Já o termo especificação é “uma descrição rigorosa e minuciosa das características que um material, uma obra, ou um serviço deverão apresentar”.

4.2 Casos de Uso

O UniPIM dispõe de diversas funções onde os usuários do sistema poderão

interagir e acessar informações com facilidade e praticidade. Para melhor apresentar

o que propõe o UniPIM, um diagrama de casos de uso foi elaborado, ilustrando o

fluxo principal, fluxos alternativos, validações, etc.

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12

Os casos de uso representam todas as funcionalidades de um sistema,

utilizando-se de atores [que dá início ao processo] e algumas figuras e textos, tudo

isso a fim de ilustrar o que pode-se fazer dentro do sistema. Os casos de uso

também têm o objetivo de intermediar a comunicação entre o cliente e o analista,

através de uma única linguagem.

4.3Diagrama de Classes

O diagrama de classes representa a estrutura do sistema, recorrendo ao

conceito de classe e suas relações. O modelo de classes resulta de um processo de

abstração onde são identificados os objetos relevantes do sistema em estudo. Um

objeto é uma ocorrência que tem interesse para o sistema em estudo e que se

pretende descrever no seu ambiente, contendo identidade e comportamento.

O comportamento de um objeto define o modo como ele age e reage a

estímulos externos e a identidade de um objeto é um atributo que o distingue de

todos os demais, sendo preservada quando o seu estado muda. Um objeto não é

mais do que uma instância da classe.

É uma modelagem muito útil para o desenvolvimento de sistemas, pois

define todas as classes que o sistema necessita possuir e é a base para a

construção dos diagramas de comunicação, sequência e estados.

"Na UML o nome de uma classe é um texto contendo letras e dígitos e algumas marcas de pontuação. Na realidade, é melhor guardar os nomes curtos com apenas letras e dígitos. UML sugere capitalizar todas as primeiras letras de cada palavra no nome (ex.: ``Lugar'', ``Data Reserva''). É melhor também manter nomes de classe no singular, classes por default contém'' mais de um objeto, o plural é implícito.". [Nicolas Anquetil]

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4.4Estrutura do Banco de Dados

O banco de dados estará funcionando no data center contratado, sua

estrutura foi montada pelos analistas utilizando a UML. Sabe-se que a sua estrutura

pode influenciar em muito o seu desempenho, por isso considerou-se importante o

quesito da criação de modelos visando menor sobrecarga ao gerar documentos e

potencializar o armazenamento de informações que são relevantes.

A UML é extremamente importante nesta parte do desenvolvimento do

banco de dados, pois o modelo da estrutura interna do banco ajuda aos desenhistas

e arquitetos da aplicação web, e aliado à modelagem das páginas dos usuários com

todas as suas ligações, tornam-se instrumentos de implementação.

O uso de banco de dados em aplicações web tornou-as mais dinâmicas e

interativas, utilizando informações de usuários que antes foram armazenadas de

forma rápida e eficiente. A Web 3.Pim optou pelo SQL Server para seu SGDB por

suas principais características:

É fácil de usar (comparado com outros SGDBs).

Oferece estabilidade (podendo até mesmo migrar para sistemas de multipro-

cessamento sem grandes traumas).

Implementa Data Warehouse.

Bom Custo-Benefício.

O Microsoft SQL Server é um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco

de Dados) criado inicialmente como um complemento para o Windows NT, sendo

mais tarde aperfeiçoado e vendido separadamente. Atualmente é um dos mais

usados no mercado, juntamente com o MySQL e Oracle.

O SQL Server impressiona por sua simplicidade, ajudando empresas a

ganharem tempo na criação do banco e reduzirem custos. Sua maior dificuldade é

utilizar esse SGBD em outro sistema que não seja o Windows.

4.5Modelo de Arquitetura

A arquitetura de software de um sistema consiste na definição dos

componentes de software, suas propriedades externas, e seus relacionamentos com

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14

outros softwares. O termo também se refere à documentação da arquitetura de

software do sistema. A documentação da arquitetura do software facilita: a

comunicação entre os stakeholders. Registram-se as decisões iniciais acerca do

projeto de alto-nível, e permite o reuso do projeto dos componentes e padrões entre

projetos.

A arquitetura de software é um conceito de fácil compreensão e que a

maioria dos engenheiros entende de modo intuitivo, especialmente quando se tem

um pouco de experiência. No entanto, é difícil defini-lo com precisão. Em particular,

é difícil desenhar uma linha bem definida entre o design e a arquitetura — a

arquitetura é um aspecto do design que se concentra em alguns recursos

específicos.

Em AnIntroductionto Software Architecture, David Garlan e Mary Shaw sugerem que a arquitetura de software é um nível de design voltado para questões que vão: "além dos algoritmos e das estruturas de dados da computação. A projeção e a especificação da estrutura geral do sistema emergem como um novo tipo de problema. As questões estruturais incluem organização total e estrutura de controle global; protocolos de comunicação, sincronização e acesso a dados; atribuição de funcionalidade a elementos de design; distribuição física; composição de elementos de design; escalonamento e desempenho; e seleção entre as alternativas de design." [GAR93]

No RUP, a arquitetura de um sistema de software (em um determinado

ponto) é a organização ou a estrutura dos componentes significativos do sistema

que interagem por meio de interfaces, com elementos constituídos de componentes

e interfaces sucessivamente menores.

5 HARDWARE

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15

5.1 Redes

5.1.1 Redes WAN e LAN

Para atender a demanda de acesso simultâneos, a Web3.PIM está

desenvolvendo uma rede WAN. A Wide Área Network (WAN), Rede de área

alargada ou Rede de longa distância, é uma rede de computadores que abrange

uma grande área geográfica.

A comunicação na rede de longa distância (WAN) será realizada através de

circuitos dedicados terceirizados, operados por uma empresa de telecomunicações

que atende à Web3.PIM.

A rede local privada (LAN) terá o objetivo de atender a demanda de tráfego

de dados do sistema UniPIM, sabendo-se da necessidade de segmentação entre os

diversos setores existentes dentro da gestão da UNIP, serão utilizadas VLANs

(Virtual Local Área Network).

Para melhor segurança dos dados e também para a garantia da entrega e

integridade dos pacotes apenas dentro de cada departamento (diminuindo assim o

tráfego de rede), foi definido que será utlizada1 VLAN para cada departamento.

De acordo com Dantas (2002), uma das características mais utilizadas para a classificação das redes é a sua abrangência geográfica. Assim, é convencionada a classificação das redes em locais – LANs (Local Área Networks), metropolitanas – MAN’s (Metropolitan Area Networks) e geograficamente distribuídas – WAN’s (Wide Area Networks).

5.2 Switch Nível 2

Para recebimento e distribuição de rede entre as VLAN’s optamos por usar

switch’s nível dois por sua confiabilidade de entrega de pacotes no destino correto e

sem perda, além das grandes vantagens de preço trazidas por esta opção,

(particularmente pelo número de switches de acesso em um projeto ser bem maior

que os das demais camadas). Para melhor entendimento temos o conceito de switch

a baixo.

Switch é um dispositivo utilizado em redes de computadores para

reencaminhar pacotes (frames) entre os diversos nós. Possuem portas, assim como

os concentradores (hubs) a principal diferença é, o comutador segmenta a rede

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internamente, sendo que a cada porta corresponde um domínio de colisão diferente,

isto é, não haverá colisões entre pacotes de segmentos diferentes.

Outra importante diferença está ligada à gestão da rede, com um switch

gerenciável podemos criar VLANS, deste modo a rede gerida será divida em

menores segmentos, onde identifica cada porta e envia os pacotes somente para a

porta destino, evitando assim que outros nós recebam os pacotes.

5.3 Cabeamento

A performance superior da nova fibra óptica multimodo que possui uma

largura de banda virtualmente ilimitada para as aplicações nas distâncias envolvidas

em redes locais (até aproximadamente 200 metros), sendo suficiente para atender

as redes Fast Ethernet atuais, bem como as redes Gigabit Ethernet, ATM (até 622

Mbps) e Fibre Channel (até 1Gbps).

Considerado como o primeiro sistema de comunicações ópticas de alta

velocidade, temos como exemplo Semaphore, construído pelo francês Claude

Chappe em 1791. Semaphore era baseado em um dispositivo de braços mecânicos,

era operado manualmente e permitia a transmissão de sinais visuais a distância.

As redes LAN nos campi de todo o país serão estruturadas com fibra

ópticas, elas apresentam várias vantagens em relação a outros meios físicos

conhecidos, pois a opção pela utilização da fibra óptica na instalação de uma rede

local, em lugar de soluções de cabeamento de par metálico convencional apresenta

vantagens significativas devido à capacidade da fibra em permitir o tráfego das

informações com velocidades elevadas.

1 Imunidade a interferências externas

As fibras são constituídas de materiais que fazem com que ela tenha total

imunidade a qualquer interferência de intensidade proveniente do meio externo. A

utilização de fibra imune de interferências previne vários problemas como

aterramento de cabos e/ou equipamentos, isso se deve ao fato dos cabos serem

constituídos de materiais com isolamento elétrico. Além disso, a fibra óptica também

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é perfeita para ambientes com riscos de explosão, uma vez que não há nenhum

risco de curtos ou faíscas ou até mesmo choques elétricos.

2 Dimensões reduzidas e Segurança de dados

Os cabos ópticos também se destacam por possuírem uma espessura vinte

vezes mais fina (sem contar o revestimento) do que os cabos convencionais, porém

mantendo a capacidade de transmissão de informações. A fibra óptica é um pouco

mais espessa que um fio de cabelo.

A transmissão dos dados em um cabo óptico é feita através de sinais

luminosos o que dificulta e muito os “grampos” utilizados para obter informações

sigilosas. Para decifrar estes sinais e conseguir absorver alguma informação seria

necessário equipamento sofisticado e muito conhecimento por parte do operador.

Por isso as fibras são utilizadas em aplicações que necessitam de maior segurança,

como aplicações bancárias, militares e de pesquisa.

3 Relação Custo/Beneficio

Dependendo da aplicação, os cabos ópticos têm maior relação

custo/beneficio do que os outros meios de comunicação utilizados. Um exemplo

disto são os sistemas de comunicação a longas distâncias, pois os cabos ópticos

têm maior capacidade de transmissão e maior alcance entre os repetidores,

enquanto os meios convencionais de transmissão por micro ondas tem sua

capacidade de transmissão limitada a 50Km entre os repetidores.Para pequenas

distancias os cabos ópticos são relativamente caros, mas se levarmos em

consideração as futuras expansões que deveram sofrer as instalações, o custo do

cabo óptico passa a ser competitivo devido a grande facilidade de expansão das

fibras ópticas.

6 INFRAESTRUTURA

6.1 WEB 3.0 Experience Room

O Projeto do UniPIM visa a instalação de uma sala de testes em cada campi,

chamada Web 3.0 Experience Room. Nas mesmas, os usuários poderão

experimentar o sistema que utiliza essa novidade da internet para ganhar mais

tempo com menor custo além de uma experiência agradável na Web 3.0.

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18

Cada Experience Room conta com um Switch nível 2, que é responsável

pelo compartilhamento da rede LAN, que é estruturada como uma rede privada para

garantir a confidencialidade do projeto. Seguindo nesta ideia foi que optamos pelo

Switch que tem funcionalidade semelhante ao Hub, porém entrega os pacotes

somente ao seu destinatário e não a todos os computadores ligados à rede,

promovendo melhor tráfego de dados e também uma segurança maior.

As Experience Rooms serão padrão em todas unidades UNIP do Brasil, seu

Datacenter ficará em São Paulo, junto a sede da empresa. Será equipada com

switch nível 2 e quatro computadores por sala.

Para melhor segurança e menos perca de dados, além de usar a energia da

concessionária da região, usaremos também geradores de grande porte e

utilizaremos no-breaks de 30 kva.

6.2 Sistema

Criar um sistema numa plataforma como a Web 3.0 certamente é um grande

desafio, deverá ser constantemente atualizado, ser de fácil entendimento do usuário

e um conteúdo que atraia a atenção do mesmo.

Na figura 1 vemos como será a metodologia para esta aplicação Web:

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19

Figura 1 – Metodologia Web.

Na web 1.0 existiam vários produtores que serviam vários consumidores, já

na web 2.0 os mesmos consumidores começaram a produzir e a consumir, agora na

web 3.0, produtores e consumidores continuam realizando o mesmo trabalho

produzindo e consumindo, porém agora alimentando o sistema num ciclo de

produtividade.

O Sistema tem de estar atualizado e pronto para funcionar em diversas

plataformas e navegadores existentes na rede. Os recursos do sistema serão:

a) Área do Administrador: terá opções para cadastrar coordenadores,

professores e alunos, associar matérias e salas de atuação dos professores,

cadastro de salas, matérias (disciplinas). Será possível através da área do

Administrador citar informações de pagamento de mensalidades, caso haja algum

atraso uma mensagem de aviso é exibida assim que o sistema for acessado.

b) Área do Professor: terá as opções de cadastro de notas dos alunos de

sua sala somente, o professor somente poderá colocar as notas e faltas de sua

disciplina.

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20

7 TIME-LINE

Um processo de desenvolvimento requer algumas etapas bem definidas

para organizar o desenvolvimento, cada passo e dados cumprindo metas criando

assim uma metodologia para o desenvolvimento de uma aplicação.

Nesse projeto estimamos um prazo de dois anos para implantação completa

do sistema e serão divididas em doze etapas:

● Elaboração do Plano de Execução do Projeto

● Levantamento de Requisitos

● Casos de Uso

● Esquema do Banco de Dados

● Construção

● Aquisição de hardware

● Testes

● Implementação

● Treinamento

● Acompanhamento

● Manutenção

● Avaliação

É importante sempre seguirmos as etapas de desenvolvimento de sistemas,

essas etapas vão garantir a entrega de um produto de qualidade condizente com a

necessidade do cliente. Cada etapa tem seus próprios requisitos e suas metas que

serão elaboradas pela equipe de desenvolvimento. Sempre avaliar junto com o

cliente o produto final.

8 CUSTOS

Um bom planejamento de custos e recursos se torna algo fundamental para

o sucesso só projeto. Nós acreditamos nisso, e procuramos elaborar o melhor

orçamento para a execução do UniPIM. A tabela de custos aproximados até o

momento será de:

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21

TipoClassificaç

ãoItem Marca/Modelo

Qtde.

Custos Total:

Hardware

AquisiçãoSwitches Nível

2

Switch Cisco 24 Portas

Gigabit 10/100/1000 + 2x Sfp Sg100-

24

27R$

1.297,00

R$ 35.019,0

0

Hardware

Aquisição Desktops

Desktop Thinkcentre M93p Intel

Core I5-4570 3.2ghz Gb

Hd500

108

R$ 1.799,9

9

R$ 194.292,

00

Links

Aluguel

Serviços Data Center

UnderDataCenter Dual E5-2650V2 16

cores, 512GB RAM, 2TB

HDD, 2x240 GB SSD, 100mbps

1

R$ 7.625,0

0 (mensa

l)

R$ 7.625,00

Pessoas

ServiçoGerente de

Projetos1

R$ 39.500,

00

R$ 39.500,0

0

Pessoas

ServiçoAnalista de

Suporte Pleno27

R$ 4.500,0

0

R$ 4.500,00

Pessoas

ServiçoAnalista de

Suporte Sênior1

R$ 10.000,

00

R$ 10.000,0

0

Pessoas

ServiçoAnalista de

Telecomunicações

1R$

10.000,00

R$ 10.000,0

0

Pessoas

ServiçoAnalista

desenvolvedor da Aplicação

1R$

27.000,00

R$ 27.000,0

0

Tabela 1: Relação de custos para a execução do projeto.

9 CONCLUSÃO

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22

A proposta do nosso trabalho foi além de desenvolver o sistema foi explicar

de uma forma de fácil entendimento ao cliente. Com a nova tecnologia da Web 3.0,

os dados têm uma grande interação entre si, isso faz com que eles [dados] ganhem

maior importância.

O impacto que o UniPim visa gerar na Universidade Paulista juntamente com

essa poderosa tecnologia, devido o fato da Web semântica não ser visualizada

através do browser, mas podendo agir por trás dos panos, será de uma experiência

mais rica e relevante aos usuários do sistema

REFERENCIAS

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23

ANÁLISE de requerimento de software. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_de_requerimento_de_software> Acesso em: 8 dez 2014.

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