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REFERÊNCIAS 1- Marin N, Luiza VL, Osorio-de-Castro CGS e Machado-dos-Santos, S. (Org.). Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. 373p. 2- MENAGEMENTE SCIENCES FOR HEALTH (MSH). Managing Drug Supply. 2 ed. West Hartford: Kumarian Press, 1997. Agradecimentos: À equipe do Setor de Farmácia Ambulatorial do HCI. Grau de Satisfação dos Pacientes Atendidos na Farmácia Ambulatorial do Hospital do Câncer I (HCI) E CEMO (INCA) 1 1 2 2 1 1 Lyncon Winkelmann , Andréa Tofani , Aline Martins , Luciana Gomes , Dulce Couto , Letícia Boechat 1 2 Farmacêuticas da Seção de Farmácia do HCI e CEMO/INCA/MS; Residente em Farmácia Hospitalar na Seção de Farmácia do HCI e CEMO - Praça da Cruz Vermelha, 23 - CEP 20230-130 - Rio de Janeiro (RJ). E-mail: [email protected] /[email protected] Projeto Gráfico: Serviço de Edição e Informação Técnico-Científica / CEDC / INCA Palavras-chave: Farmácia Hospitalar, Dispensação Ambulatorial, Qualidade, Humanização RESUMO Neste estudo os pacientes ambulatoriais foram submetidos à entrevista espontânea, na qual a maioria se mostrou satisfeito com o atendimento. Entretanto, a avaliação motivou intervenção na área física e na assistência oferecida. INTRODUÇÃO Segundo a Organização Mundial de Saúde, qualidade em saúde relaciona- se a ao alto nível de excelência profissional, ao uso eficiente dos recursos, aos riscos mínimos para o paciente, ao alto grau de satisfação do paciente e ao impacto final na saúde. A Farmácia Ambulatorial do HCI busca a proximidade e conhecimento do paciente oferecendo melhor atendimento. OBJETIVOS Avaliar o nível de satisfação do paciente em relação ao seu atendimento pela farmácia. METODOLOGIA A Pesquisa de foi realizada de 01/09/2009 a 23/09/2009. A coleta de dados foi obtida através de entrevista espontânea, com a aplicação de um questionário com 6 perguntas objetivas respondidas pelos conceitos Bom, Médio e Ruim (Figura 1); 2 perguntas com afirmativas Sim ou Não e um espaço livre. Os dados foram compilados pelo programa Microsoft Excel 2000 e calculadas as médias e porcentagens. RESULTADOS A entrevista foi conduzida por farmacêuticos, da qual participaram 600 pacientes no aguardo do seu atendimento. No espaço aberto para sugestões, as mais freqüentes (51%) ao aumento das acomodações e espaço físico, 35% sugeriram aumento no quadro de funcionários, 4% rapidez na entrega e (4%) fornecimento dos medicamentos e 2% o atendimento com farmacêutico. Os itens relacionados à qualidade do atendimento: cortesia e cordialidade (95%), orientação em caso de dúvidas (85%) e número de itens atendidos (92%) foram os melhores avaliados pelos pacientes. Entretanto, os itens relacionados ao tempo de espera, tanto na fila (61%) como no guichê (87%), apesar de bem avaliados, mostram a dificuldade do paciente de lidar com mais uma situação de espera, além das já enfrentadas em outras filas para procedimentos e atendimentos. CONCLUSÃO A pesquisa atualmente é um indicador institucional feito semestralmente. Essa avaliação motivou intervenções na disposição da área física e no programa de atendimento para harmonizar com a proposta da farmácia moderna: ir ao encontro do paciente, conhecer suas necessidades e oferecer um atendimento cada vez mais eficiente e humanizado. Tabela 1: Sugestões pontuadas pelos pacientes Acomodações e espaço físico 51% Aumentar o número de funcionários 35% Dispensar os medicamentos para mais de um mês 4% Atendimento com farmacêutico 3% Prioridade no atendimento 2% Rapidez na entrega 4% Envio de bula 1% 100% Figura 1: Pesquisa de Satisfação quanto aos conceitos bom, médio e ruim. 61 31 8 87 12 2 95 5 3 85 12 1 92 7 2 54 24 22 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Quanto ao tempo de esper a na f ila Quanto ao tempo de atendimento no guichê Quanto a cor tesia / cor dialidade Quanto à or ientação no caso de dúvidas Quanto ao númer o de medicamentos r eceitados e atendidos Quanto ao local de esper a par a entr ega dos medi camentos BOM MÉDIO RUIM Figura 2: Questionário Pesquisa de Satisfação.

Grau de Satisfação dos Pacientes Atendidos na Farmácia ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/lyncon_grau.pdf · Palavras-chave: Farmácia Hospitalar, Dispensação Ambulatorial,

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REFERÊNCIAS

1- Marin N, Luiza VL, Osorio-de-Castro CGS e Machado-dos-Santos, S. (Org.). Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. 373p.

2- MENAGEMENTE SCIENCES FOR HEALTH (MSH). Managing Drug Supply. 2 ed. West Hartford: Kumarian Press, 1997.

Agradecimentos: À equipe do Setor de Farmácia Ambulatorial do HCI.

Grau de Satisfação dos Pacientes Atendidos na Farmácia Ambulatorial do Hospital do

Câncer I (HCI) E CEMO (INCA)1 1 2 2 1 1Lyncon Winkelmann , Andréa Tofani , Aline Martins , Luciana Gomes , Dulce Couto , Letícia Boechat

1 2Farmacêuticas da Seção de Farmácia do HCI e CEMO/INCA/MS; Residente em Farmácia Hospitalar na Seção de Farmácia do HCI e CEMO - Praça da Cruz Vermelha, 23 - CEP 20230-130 - Rio de Janeiro (RJ).

E-mail: [email protected] /[email protected]

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entíf

ica

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EDC

/ IN

CA

Palavras-chave: Farmácia Hospitalar, Dispensação Ambulatorial, Qualidade, Humanização

RESUMO

Neste estudo os pacientes ambulatoriais foram submetidos à

entrevista espontânea, na qual a maioria se mostrou satisfeito com o

atendimento. Entretanto, a avaliação motivou intervenção na área

física e na assistência oferecida.

INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial de Saúde, qualidade em saúde relaciona-

se a ao alto nível de excelência profissional, ao uso eficiente dos recursos, aos

riscos mínimos para o paciente, ao alto grau de satisfação do paciente e ao

impacto final na saúde. A Farmácia Ambulatorial do HCI busca a

proximidade e conhecimento do paciente oferecendo melhor atendimento.

OBJETIVOS

Avaliar o nível de satisfação do paciente em relação ao seu atendimento pela

farmácia.

METODOLOGIA

A Pesquisa de foi realizada de 01/09/2009 a 23/09/2009. A coleta de dados

foi obtida através de entrevista espontânea, com a aplicação de um

questionário com 6 perguntas objetivas respondidas pelos conceitos Bom,

Médio e Ruim (Figura 1); 2 perguntas com afirmativas Sim ou Não e um

espaço livre. Os dados foram compilados pelo programa Microsoft Excel

2000 e calculadas as médias e porcentagens.

RESULTADOS

A entrevista foi conduzida por farmacêuticos, da qual participaram 600

pacientes no aguardo do seu atendimento. No espaço aberto para

sugestões, as mais freqüentes (51%) ao aumento das acomodações e espaço

físico, 35% sugeriram aumento no quadro de funcionários, 4% rapidez na

entrega e (4%) fornecimento dos medicamentos e 2% o atendimento com

farmacêutico. Os itens relacionados à qualidade do atendimento: cortesia e

cordialidade (95%), orientação em caso de dúvidas (85%) e número de itens

atendidos (92%) foram os melhores avaliados pelos pacientes. Entretanto, os

itens relacionados ao tempo de espera, tanto na fila (61%) como no guichê

(87%), apesar de bem avaliados, mostram a dificuldade do paciente de lidar

com mais uma situação de espera, além das já enfrentadas em outras filas

para procedimentos e atendimentos.

CONCLUSÃO

A pesquisa atualmente é um indicador institucional feito semestralmente.

Essa avaliação motivou intervenções na disposição da área física e no

programa de atendimento para harmonizar com a proposta da farmácia

moderna: ir ao encontro do paciente, conhecer suas necessidades e oferecer

um atendimento cada vez mais eficiente e humanizado.

Tabela 1: Sugestões pontuadas pelos pacientes

Acomodações e espaço físico

51%

Aumentar o número de funcionários

35%

Dispensar os medicamentos para mais de um mês

4%

Atendimento com farmacêutico

3%

Prioridade no atendimento

2%

Rapidez na entrega

4%

Envio de bula

1%

100%

Figura 1: Pesquisa de Satisfação quanto aos conceitos bom, médio e ruim.

61

31

8

87

12

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95

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85

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Quanto ao tempo de

esper a na f i l a

Quanto ao tempo de

atendi mento no gui chê

Quanto a cor tesi a /

cor di al i dade

Quanto à or i entação no

caso de dúvi das

Quanto ao númer o de

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dos medi camentos

BOM M ÉDIO RUIM

Figura 2: Questionário Pesquisa de Satisfação.