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SET/OUT 2005 ANO XIX Nº 685 SEG 26 TER 27 QUA 28 QUI 29 SEX 30 SÁB 1 DOM 2 sintufrj.org.br [email protected] Na mira do Ministério Público A Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro encami- nhou ao Ministério Público Federal de- núncia de que o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho está privilegian- do atendimento aos pacientes conveni- ados em detrimento dos usuários do Sis- tema Único de Saúde (SUS). Página 4 Os funcionários da UFRJ participaram da marcha de quinta-feira, no Rio. A nossa greve já envolve trabalhadores de 40 instituições de ensino, entra na sua sexta semana e vive um momento importante. A garantia dos R$ 320 milhões na Lei Orçamentária Anual (LOA) é um indicador de que o movimento já conseguiu conquista. Mas o eixo da greve envolve outras reivindicações não contempladas pelo governo. Acampamento vai ocupar Brasília nos dias 28, 29 e 30. Página 7 Servidores técnico-administrativos, docentes e estudantes das instituições federais de ensino em greve engrossaram a marcha contra a política econômica do governo Lula e o FMI, dia 22, no centro do Rio. Sob o slogan de o Rio vai pra rua, fora todos os corruptos a marcha, da Candelária à Cinelândia, reuniu cerca de cinco mil pessoas e marcou o Dia Estadual de Lutas. Página 6 GREVE! A UFRJ nas ruas Assembléias: às 10h de terça, dia 27, no CT, e às 10h de quinta, dia 29, também no CT O BARULHO DAS RUAS Cinco mil no Rio Universidades em greve denunciam a destruição da educação pública Foto: Niko Júnior

GREVE! A UFRJ nas ruas - sintufrj.org.br · Acampamento vai ocupar Brasília nos dias 28, 29 e 30. Página 7 ... a marcha contra a política econômica do governo Lula e o FMI, dia

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SET/OUT 2005 ANO XIX Nº 685 SEG 26 TER 27 QUA 28 QUI 29 SEX 30 SÁB 1 DOM 2 sintufrj.org.br [email protected]

Na mira do Ministério PúblicoA Comissão de Saúde da Assembléia

Legislativa do Rio de Janeiro encami-nhou ao Ministério Público Federal de-núncia de que o Hospital UniversitárioClementino Fraga Filho está privilegian-do atendimento aos pacientes conveni-ados em detrimento dos usuários do Sis-tema Único de Saúde (SUS).

Página 4

Os funcionários da UFRJparticiparam da marcha de

quinta-feira, no Rio. A nossagreve já envolve

trabalhadores de 40instituições de ensino, entrana sua sexta semana e vive

um momento importante. Agarantia dos R$ 320 milhõesna Lei Orçamentária Anual

(LOA) é um indicador deque o movimento já

conseguiu conquista. Mas oeixo da greve envolve outras

reivindicações nãocontempladas pelo governo.

Acampamento vai ocuparBrasília nos dias 28, 29 e 30.

Página 7

Servidores técnico-administrativos, docentes e estudantes das instituições federais de ensino emgreve engrossaram a marcha contra a política econômica do governo Lula e o FMI, dia 22, no centro doRio. Sob o slogan de o Rio vai pra rua, fora todos os corruptos a marcha, da Candelária à Cinelândia, reuniucerca de cinco mil pessoas e marcou o Dia Estadual de Lutas.

Página 6

GREVE!A UFRJ nas ruas

Assembléias:às 10h de terça,dia 27, no CT, e

às 10h de quinta,dia 29, também

no CT

O BARULHO DAS RUAS

Cinco mil no RioUniversidades em greve denunciam a destruição da educação pública

Foto: Niko Júnior

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JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Antonio Gutemberg Alves do Traco, Neuza Luzia e Gerusa Rodrigues / Conselho Editorial: Coordenação Geral e Coordenaçãode Comunicação / Edição: L.C. Maranhão / Reportagem: Ana de Angelis, Lili Amaral e Regina Rocha. Estagiária: Renata Souza / Projeto Gráfico: Luís Fernando Couto/ Diagramação: Luís Fernando Couto e Caio Souto / Assistente de Produção: Jamil Malafaia / Ilustração: André Amaral / Fotografia: Niko Júnior / Revisão: RobertoAzul / Tiragem: 11 mil exemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenação de Comunicação Sindical / Correspondência: aoscuidados da Coordenação de Comunicação. Fax: 21 2260-9343. Tels: 2560-8615/2590-7209 ramais 214 e 215.

Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21944-970 - CGC:42126300/0001-61

doispontos

Os motoristas da Divisãode Transportes da UFRJ es-tão reclamando dos testespara novos condutores reali-zados pelo Detran, em umadas pistas de tráfego, no Fun-dão, próximo à Reitoria, porcolocarem em perigo veícu-los e pedestres. Alertam prin-cipalmente para o risco deatropelamento, já que é in-tenso o fluxo de pessoas naárea e, sequer, há um sinal.Por causa dos testes de bali-za, somente uma faixa fica li-berada para o tráfego normalde veículos, gerando outroproblema: “Muitas vezes osaprendizes esquecem de li-gar a seta do carro e os moto-ristas ficam sem saber o quefazer. Afinal, quem está nooutro volante são pessoasque ainda não tiraram a car-teira de motorista”, disse odiretor da divisão, João Fran-cisco de Souza, acrescentan-

O superintendente de Pessoal, Roberto Gambine, dis-se que ainda não recebeu nenhuma explicação oficial doMinistério do Planejamento para o fato de os atrasadosdos 3,17% não terem sido, até agora, creditados nas con-tas dos funcionários. O SINTUFRJ enviou ofício à PR-4cobrando explicações sobre o assunto. Gambine disseque “a PR-4 solicitou ao Ministério do Planejamento ex-plicação sobre a suspensão do pagamento, mas até agoranada oficialmente nos foi dito. Estamos pressionandopara um pronunciamento o mais rápido possível e escla-recermos os funcionários”. Ele disse que o pagamento doíndice é providenciado diretamente por Brasília.

3,17%: Sindicatocobra explicação

Detran prejudicatráfego na UFRJ

Motoristas da Universidade reclamamdas provas práticas realizadas no Fundão

do que “as reclamações sãodiárias”.

TRÂNSITO LENTO – Asprovas do Detran são realiza-das todos os dias, das 8h às16h, e na sexta-feira são feitasavaliações com veículos demédio e grande porte. Partici-pam cerca de 40 auto-escolas,cada uma com seu carro, 300candidatos a motorista. Essaintensa movimentação tam-bém está causando transtor-nos para os moradores da VilaResidencial. Segundo JoãoFrancisco, devido ao grandenúmero de carros enfileiradosna pista, o trânsito na área ficatumultuado. Quem necessitade atendimento na Divisão deSaúde do Trabalhador(DVST), que fica ao lado dagaragem da UFRJ, tem proble-ma para voltar de lá, de carro.O mesmo problema vive ostrabalhadores da empresaRodocon.

MOTORISTAS EXIGEMSOLUÇÃO – Os funcionáriosda Divisão de Transportesquerem que os testes voltema ser feitos na rua desativadaperto da Xistoquímica. O vice-prefeito da Cidade Universi-tária, Ivan Carmo, informouque não foi a Prefeitura doFundão que autorizou o De-tran a mudar o local de tes-tes, acrescentando que, aprincípio, não achava que amudança causaria proble-mas ao trânsito. SegundoCarmo, foi a falta de seguran-ça e de limpeza no antigo lo-cal que obrigou o Detran abuscar um outro espaço. Ovice-prefeito da Cidade Uni-versitária, Ivan Carmo reco-mendou que a Divisão deTransportes envie à Prefeitu-ra um documento formali-zando a reclamação, prome-tendo que tomará providên-cias junto ao Detran.

Ballet da Vila Residencialganha festival

NOTA DE FALECIMENTOOs companheiros da UFRJ de Carlos Augusto de Bar-

ros, 73 anos, comunicam com pesar o seu falecimento, nasexta-feira, dia 23. Carlos Augusto trabalhava desde 1965no CFCH, onde era uma espécie de administrador daunidade. Seu corpo foi sepultado no cemitério São JoãoBatista. A missa de 7º dia será celebrada na Igreja SantaTerezinha, em Botafogo. O horário ainda não foi definido.

Democratizaçãodo acesso

LUIZ AFONSO MARIZO pró-reitor de Pessoal, Luiz Afonso Mariz, que se

recupera de um acidente, deverá ter alta no início deoutubro.

CRECHE: reuniãoda pais UFRJ

A proposta de democrati-zação de acesso da Pró-Rei-toria de Graduação, apresen-tada ao Conselho de Ensinode Graduação dia 3 de agos-to e levada a todos os conse-lhos de centro, retornou aoCEG na quarta-feira, 21.

O assessor da PR-1, Mau-rício Luz, detalhou a propostaaprimorada com os debatesnos centros. Estudo da UFRJaponta que a rede pública es-tadual de ensino é responsá-vel pela formação do maiorcontingente de concluintes doensino médio. Um terço res-tante fica a cargo das redesprivada e federal. O assuntoretornará ao debate.

A Associação de Pais eAmigos (APAC) da CrecheUFRJ convoca todos os paise/ou responsáveis para reu-nião a ser realizada na quar-ta-feira, dia 28, quarta-feira,às 9h , no auditório Helio Fra-ga, no bloco K do CCS, com aseguinte pauta de discussão:Registro APAC; Contrataçãodos professores substitutospara o próximo ano; Planeja-mento das obras de final deano na Creche; Participaçãoem reuniões internas da Cre-che; Amigos da Creche; Vaci-nação; Material didático ebrinquedos; Turma de alfa-betização para o próximoano; Assuntos Gerais.

O I Festival Nacional deDança, realizado pela Pre-feitura de Cabo Frio, pre-miou o Ballet Brasil da VilaResidencial da UFRJ. A vitó-ria foi na competição dedança a caráter com “As fian-deiras”. As bailarinas da Vilase destacaram pelo figurinooriginal e pelo trançado decordas, levado ao palco. OBallet Brasil foi destaque naimprensa local, que o con-siderou o melhor da com-petição em beleza plástica ecriatividade. O ComandoLocal de Greve autorizouque um ônibus da UFRJ le-vasse ao evento pessoas dacomunidade.

Caurj e o SINTUFRJOs sindicalizados já podem procurar o Departamento de

Convênios da entidade para fazer sua adesão ao plano desaúde oferecido pela Caurj. Mais informações na páginaeletrônica do Sindicato na internet: www.sintufrj.org.br.

Pior entre os piores

De acordo com rela-tório do Banco Mun-dial divulgado sema-na passada, o Brasilcontinua na 2ª posiçãono ranking entre asnações com maior con-centração de renda e desi-gualdade social. A África ea América Latina têm ospiores índices de desi-gualdade – e o Brasil temo pior dado na região.

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SUCESSÃO

A professora Juliana Neu-enschwander Magalhães li-dera a chapa “Democracia eRenovação: um projeto cole-tivo para a FND”, a única ins-crita para as eleições paritá-rias que vão indicar a novadireção da Faculdade Nacio-nal de Direito depois de pe-ríodo de crise profunda. Opleito será realizado nestaterça (27), quarta (28) e quin-ta (29) de acordo com deci-são da Reitoria depois de ou-vir o Conselho Superior deCoordenação Executiva daUniversidade, que determinouas normas para a pesquisaeleitoral. As inscrições foramencerradas às 19h da segun-da-feira, dia 19. O professor Ri-cardo Nery Falbo é o candida-to a vice na chapa de Juliana.Nesta segunda-feira, dia 26, ha-verá debate com a chapa.

A professora Juliana afir-mou que aceitou o desafioestimulada por um grupo depessoas dos três segmentos(professores, funcionários eestudantes) interessadas emconstruir um projeto de mu-dança institucional e de re-cuperação da FND. “Quere-mos desenvolver um projetoque reflita a pluralidade deopiniões que convivem nointerior da Faculdade”, disseJuliana, que é professora, ad-junta e ingressou por concur-so em abril do ano passadona FND.

Assim como o seu compa-nheiro de chapa, Ricardo Fal-bo (professor há 10 anos daFND), Juliana ensina Socio-logia Jurídica e História doDireito. Ela é professora li-cenciada da UniversidadeFederal de Minas Gerais.

Direito elegediretoria

esta semanaChapa única “Democracia e Renovação”

é liderada pela professora Juliana Magalhães

Depois da renúncia do di-retor Armênio Albino da Cruz– identificado como princi-pal responsável pela degra-dação administrativa e peda-gógica da FND a Faculdadevinha sendo dirigida por umcomando provisório, parapreparar a transição para umnovo projeto. As eleições queacontecem esta semana seinserem dentro de um qua-dro de luta para a superaçãodos problemas enfrentadospela unidade. Foi constituí-da uma comissão eleitoralparitária formada pelos téc-nicos-administrativos MariaLuiza Delgado e Paulo Mou-tinho; pelos professores Car-los Eduardo Jupiaçu e SilvioRicardis; e pelos estudantesFernanda Peixoto e LuanaBotelho.

Nesta segunda-feira à tar-de os funcionários se reúnemcom a professora Julianapara apresentar uma série dereivindicações relacionadascom as condições de traba-lho e sugestões para um pro-jeto de recuperação da Facul-dade.

DIAGNÓSTICO - Em en-trevista ao Jornal do SINTU-FRJ, a professora Juliana Ma-galhães afirmou que o pro-cesso enfrentado pela Facul-dade de Direito foi muito des-gastante, longo e muito pro-fundo: “Gerou conseqüên-cias em três corpos: docentesesfacelados; funcionáriosatordoados e outros acomo-dados; alunos que resolve-ram lutar e outros que fize-ram uma espécie de pacto demediocridade.” Segundo ela,trata-se de uma situação eproblemática terrível para

enfrentar: “Existem forçascontrárias à renovação e mui-tas vaidades escondidas. Éisso que se opõe ao proces-so.” Mesmo assim ela disseque assumiu o desafio.

Na opinião de Juliana,esta eleição tem um papelemblemático muito grande.“Ou é agora ou não será. Temque ser feito um pacto de go-vernabilidade. Só que ele temque se dar em cima de umprojeto. Não é acordo de in-teresses! Esse projeto passapela renovação. Na há espa-ço para manutenção do sta-tus quo. O pessoal que se aco-modou que se engaje no pro-cesso de renovação”, afirma.

PROJETOS - O plano de tra-balho apresentado pela chapa“Democracia e Renovação: umprojeto coletivo para a FND”apresenta como foco trabalharpara reencontrar o destino dainstituição como centro daprodução do saber jurídico na-cional, formando bacharéiscom sólida formação huma-nista, pensando o Direito noambiente da realidade brasi-leira. Para atender a este obje-tivo, segundo o documento,“torna-se necessário o envol-vimento de um conjunto deprofessores e técnicos-admi-nistrativos fortemente com-prometido com o futuro da Fa-culdade Nacional de Direito”.O plano de trabalho propõe areformulação democrática doregimento interno da FND e areforma administrativa da ins-tituição articulada com a es-trutura universitária. O planodefende a realização “maciçade concursos” para professo-res e “reconstituição do corpotécnico-administrativo”.

Eleições no MuseuA comunidade do Museu Nacional vai às urnas na quar-

ta, quinta e sexta-feira para eleger o diretor e vice-diretorda instituição. A chapa 1 é encabeçada pelo atual diretor,Sérgio Alex de Azevedo, tendo como candidato a vice RuyValka Alves. A chapa 2 é liderada por Janira Martins Costa,que tem como companheiro de chapa Lygia Dolores Fer-nandes.

A equipe de JulianaDiretor – Juliana Neuenschwander MagalhãesVice-diretor – Ricardo Nery FalboCoordenador de Graduação: Leandro RibeiroCoordenador de Pesquisa: Marcelo AraújoCoordenador do Núcleo de Prática Jurídica: RobertoLitrento/Geraldo PradoCoordenador de Implementação da Pós-Graduação strictosensu: Margarida CamargoCoordenador de Implementação de Especialização:Eduardo Maneira

PROJETO. Juliana quer envolver a comunidade no seu projeto

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CRISE NO HU

A Comissão de Saúde daAssembléia Legislativa do Riode Janeiro encaminhou aoMinistério Público Federal(MPF)denúncia de que oHospital Universitário Cle-mentino Fraga Filho está pri-vilegiando atendimento aospacientes conveniados emdetrimento dos usuários doSistema Único de Saúde(SUS). O presidente da comis-são, deputado Paulo Pinhei-ro, tomou essa decisão combase em reportagem de OGlobo do dia 18 de setembro.O jornal informa que, no HU,um paciente do SUS leva atéseis meses esperando parafazer uma cirurgia, enquantoquem tem plano de saúdeprivado consegue marcar aoperação no máximo emduas semanas.

Segundo Paulo Pinheiro,o MPF vai realizar sindicân-cia no hospital para apurar oque está acontecendo. Mas,independentemente da açãodo MPF, o deputado anun-ciou que nesta semana ele eos demais integrantes da Co-missão de Saúde da Assem-bléia Legislativa irão também

HU na mira doMinistério Público Federal

ao hospital para verificar asdiferenças das condições deatendimento oferecidas à po-pulação do SUS e à clientelaparticular. Essas revelaçõesque chegam agora à popula-ção e às autoridades, atravésda grande mídia, há oito anospautam uma luta acirrada doSINTUFRJ em defesa do ob-jetivo fim de um hospital deuma universidade pública:assistência, treinamento e in-vestigação científica.

AUDIÊNCIA PÚBLICA NAALERJ - Diante das denún-cias, a primeira providênciada Comissão de Saúde da As-sembléia Legislativa foi con-vocar os dirigentes do Hos-pital Pedro Ernesto (Uerj),Instituto de Cardiologia deLaranjeiras, Hospital Geral deBonsucesso, Instituto Esta-dual de Cardiologia Aloysiode Castro e Hospital Univer-sitário Clementino Fraga Fi-lho – que foram citados nareportagem — para uma au-diência pública, na quinta-feira, dia 21. A reunião foi pre-sidida pelo deputado PauloPinheiro e participaram pro-motores, representantes de

conselhos distritais de saú-de, Sindicato dos Médicos doRio de Janeiro, Sindicato dosTrabalhadores da Uerj entreoutras entidades. Além de ex-plicações sobre supostos pri-vilégios a clientes de convê-nios nesses hospitais do SUS,a Comissão quis saber porque esses hospitais públicosprecisavam de fundaçõespara gerenciar seus recursos.

MEIAS VERDADES - O di-retor pro tempore do HU, Sil-vio Martins, saiu à francesada audiência pública, evitan-do responder às perguntas.Ele foi o segundo a dar ex-plicações e começou mal. In-formou que o HU não temfundação, esquecendo-se dedizer à Comissão que ado-tou o projeto de Gestão deHospitais da Fundação Uni-versitária José Bonifácio(FUJB), e que por isso rema-nejou os funcionários de car-reira que administravam aparte financeira do hospitalpara que cooperados contra-tados pela FUJB assumissemo setor.

Além disso, é a FUJB quemformaliza com o Ministério

Na reuniãode terça-feira, dia20, os técnicos-ad-ministrativos doHospital Universi-tário ClementinoFraga Filho esco-lheram os dois re-presentantes para acomissão eleitoralque organizará efiscalizará o pleitoem novembro.

A titular dacomissão é a enfer-meira do Serviçode Segurança doTrabalho Olga Le-tícia Penido Xavier,e o suplente, o téc-nico de enferma-gem José Francis-co Prates, instru-mentador no cen-tro cirúrgico.

Os profissio-nais também deci-diram, na reunião,que todas as divi-sões de serviços dohospital prepara-rão uma pauta der e i v i n d i c a ç õ e spara ser levada aocandidato a diretordo HU.

Também acer-taram que se reu-nirão todas asquartas-feiras, às10h, no mesmo lo-cal: auditório 4E 44.O reconhecimentodo critério de pari-dade pelo candida-to ou candidatos ébandeira dos fun-cionários no pro-cesso eleitoral.

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Público Federal o ajustamen-to de conduta para que o HUpossa atender pacientes deconvênios particulares. Có-pia do documento foi entre-gue ao presidente da Comis-são.

Justificou a prática priva-tivista no HU dizendo que “naminha universidade se faz vá-rios tipos de prestação de ser-viços a entes não-públicos,tanto na área de assistência àsaúde como nas áreas de en-sino e pesquisa”. Acrescen-tando que “na UFRJ tem vári-os cursos que são cobrados,consultorias com várias em-presas, nacionais e internaci-onais, como acontece nasuniversidades do mundotodo”.

Sobre atendimento de pa-cientes não-públicos, disseque não é uma questão só dohospital da UFRJ: “Os 17maiores hospitais universitá-rios do Brasil atendem essetipo de clientela. Alguns,como o de Ribeirão Preto, jáfazem isso desde 1940, e hos-pitais públicos em Portugal,Espanha, Alemanha, Ingla-terra e França também.”

AUDIÊNCIA PÚBLICA. O deputado Paulo Pinheiro (sem partido) preside debate sobre hospitais públicos na Assembléia

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SUCESSÃO NO HU

As inscrições de candida-turas para a diretoria do HUserão recebidas pela Divisãode Recursos Humanos entre3 e 7 de outubro. Mas no cur-so da deflagração do proces-so eleitoral duas candidatu-ras chegaram a ser lançadas:a dos professores AlexandrePinto Cardoso e EduardoBastos. O Jornal do SINTU-FRJ abriu espaço para os doispré-candidatos se pronuncia-rem. O professor EduardoBastos, no entanto, retirou asua candidatura. Motivo: re-conhece em Alexandre Car-doso um quadro com enver-gadura acadêmica e adminis-trativa para dirigir o HU. Asnovas candidaturas que sur-girem encontrarão nas pági-nas do Jornal espaço paraapresentar suas idéias.

O professor AlexandreCardoso foi reitor em exercí-cio (vice-reitor na gestão deHorácio Macedo), coordena-dor de ensino do IDT e pro-fessor-adjunto da Faculdadede Medicina. Disse que noseu primeiro dia de governoenviará proposta de modifi-cação estatutária para a cria-ção de conselho consultivoparitário para ajudar rotinei-ramente as ações do diretor.Publicamos a primeira parteda entrevista realizada peloJornal do SINTUFRJ com ocandidato Cardoso às elei-ções que vão ocorrer em no-vembro.

Qual o diagnóstico que osenhor faz da situação atualdo HUCFF?

Preliminarmente, gosta-ríamos de dizer que o Hospi-tal Universitário só existepara atender às necessidadesde ensino, pesquisa e exten-são, absolutamente necessá-rias para as unidades acadê-micas que nele têm seu cam-po de atividades (Enferma-gem, Farmácia, Fisioterapia,Fonoaudiologia, Nutrição,Medicina e Serviço Social, en-tre outras).

O nosso hospital sofre di-ficuldades de duas naturezasestruturais e conjunturais,que se interpenetram e se in-fluenciam mutuamente, o

Candidato apresenta seus planosque pode explicar sua penú-ria na aquisição de materialde consumo, seu sucatea-mento de equipamentos debase tecnológica e o compro-metimento de seus recursoshumanos desgastados poruma política perversa quenão os considera como prin-cipais atores no processo deensino, aprendizado e na for-mação de pessoas. Estas con-dições afetam de forma dife-rentes diversas áreas. Convi-ve o Hospital com áreas depleno sucateamento com ou-tras de espantosa exuberân-cia.

As razões estruturais quelevam a esta situação são: a)Não tem o HU dotação orça-mentária que mereça estenome, que a ele destine re-cursos formais para custeio,equipamentos. Para sobrevi-ver, tem que prestar serviços

ao SUS) e a outros, disputarrecursos extra-orçamentárioscom seus congêneres, captarrecursos de pesquisa quepossuam verba de bancada,de pagamentos de terceiros,de equipamentos para podercumprir o seu papel.

b) Ainda no setor estrutu-ral sobre estrangulamentoque sofre na área de pessoal,sem poder fazer concursospara repor seus quadros, nãotendo condições de dimensi-onar seus recursos humanospara fazer frente aos novosdesafios, novos cursos. Per-de-se de vista o horizonte eaparece o desanimo. Por ou-tro lado se vê na obrigaçãode contratar mão-de-obracom recursos de custeio, oque aumenta mais suas difi-culdades.

A este contexto se adicio-nam os fatores conjunturais

a política do salve-se quempuder vivamente estimuladapelo governo ao não dispo-nibilizar recursos, e mesmopelo SUS, que se comportacomo mercado comprador deserviços e necessita demaisde certas coisas do que deoutras, e por eles paga dife-renciadamente (transplantede órgãos, oncologia, proce-dimentos de alta complexi-dade), passando a nuclear ocrescimento dentro do HU deáreas que aos poucos poderádescaracterizar e ou desorga-nizar a lógica interna.

Como resultado, na au-sência de planejamento, oHospital vira uma babel, aosabor dos estímulos menci-onados, com graves reper-cussões na área financeira,uma vez que os novos pro-gramas exigem contraparti-das que custam dinheiro, re-

querem investimento que, sefeitos discricionariamente,levam ao endividamento crô-nico, que engessa a adminis-tração e agrava as dificulda-des.

Métodos gerenciais mo-dernos, transparentes, comfoco nas nossas atividadesfis, combinando busca denovos recursos com equilí-brio na sua aplicação, oti-mizando procedimentos,racionando custos, tendo ocorpo social como parceiroe não como massa de ma-nobra, nos fará sair da crisee crescer. Mesmo em meiode dificuldades.

Autoritarismo e viés priva-tista foram marcas da gestãoanterior. Qual é a sua posiçãosobre esses assuntos?

Deve o administrador secomportar com igualdade,transparência, probidade,isenção e eficiência. Quandofoge a estes pressupostos, oadministrador erra e contri-bui para o agravamento dasdificuldades porventura exis-tentes. Ao confundir autori-dade com autoritarismo, ex-trapola suas funções e agra-va os conflitos - esta sem du-vida nenhuma foi a marca dagestão que ora se encerra. Emrelação ao chamado viés pri-vativista entendido comobusca sem critério de recur-sos desvinculados das ativi-dades fins e norteadores daInstituição (ensino, pesquisae extensão), claro que agra-vou.

Sua opinião sobre a pari-dade como critério mais de-mocrático para a eleição dodiretor do Hospital?

Acho passo importante,mas não suficiente, sendo ne-cessário o estabelecimentode gestão participativa igua-litária .Esta não pode ser umaquestão meramente eleitoral.A criação de conselho con-sultivo paritário para ajudarrotineiramente as ações dodiretor, julgo estância políti-ca de fundamental importân-cia. No meu primeiro dia degoverno enviarei proposta demodificação estatutária paraimplementar esta medida.PROPOSTAS. Cardoso afirma que a transparência das ações é fundamental na administração

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ALTA TEMPERATURA

Passeata reúnecinco mil no Rio

Universidadesem grevedenunciam adestruição daeducaçãopública

Servidores técnico-admi-nistrativos, docentes e estu-dantes das instituições fede-rais de ensino em greve en-grossaram a marcha contra apolítica econômica do gover-no Lula e o FMI, dia 22, nocentro do Rio. Sob o slogande o Rio vai pra rua, fora todosos corruptos a marcha, daCandelária à Cinelândia, reu-niu cerca de cinco mil pesso-as e marcou o Dia Estadualde Lutas. Além dos servido-res das universidades, outrascategorias em luta tambémparticiparam da manifesta-ção, como os trabalhadoresdos correios e da saúde.

O SINTUFRJ, através docomando Local de Greve,marcou presença no ato. Du-rante a marcha, distribui car-ta aberta à população infor-mando sobre a greve e seusmotivos. Os técnicos-admi-nistrativos da UFRJ denunci-aram o descaso do governodiante das reivindicações dostrabalhadores em meio a es-cândalos de corrupção e des-vios e cortes de verbas emtodas as áreas sociais, princi-palmente nas de educação esaúde. O Comando Estadualde Greve das Instituições Fe-

derais de Ensino – ADUFF,SINTUFF, DCE/UFF, ASUNI-RIO, SINTUFRJ, DCE/UFRJ,SINTUR-RJ, SINDISCOPE(Pedro II) – denunciou a des-truição da educação públicae o sucateamento das univer-sidades.

FORA TODOS OS COR-RUPTOS! - O refrão repetidoe cantado várias vezes namarcha traduz o estado de es-pírito dos trabalhadores daeducação: “Não tem dinhei-ro para a educação, mais temdinheiro para pagar o men-salão”. Os trabalhadoresmostraram toda sua indigna-ção diante dos milhões dereais roubados dos cofrespúblicos e “doações” para fi-nanciar a compra de deputa-dos para votar as medidascontra os interesses do povo.Com o mensalão, aprovarama reforma da previdência, se-guiram com as privatizaçõese pretendiam aprovar a re-forma sindical/trabalhistapara destruir os sindicatos.

A marcha chamou a aten-ção da população sobre apossibilidade de que todoesse escândalo termine empizza: o Congresso não inves-tiga a fundo; o Judiciário le-

galiza o direito dos ladrõesde colarinho branco menti-rem para não serem algema-dos. Pretende-se cassar algu-mas cabeças, fechar a crise emanter a mesma política eco-nômica que gera fome, misé-ria e desemprego. Os traba-lhadores alertam que o di-nheiro que comprou depu-tados, que paga a dívida ex-terna, é o mesmo que faltapara investir em saúde, edu-cação, saneamento, habita-

ção e na reforma agrária. Nopanfleto distribuído os traba-lhadores, esclarecem, ainda,

que o esquema de corrupçãonão começou agora neste go-verno.

LINHA DE TIRO. A política econômica do governo Lula foi oalvo preferencial dos protestos de quinta-feira no Rio

Fotos: Niko Júnior

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ALTA TEMPERATURA

A nossa greve já envolvetrabalhadores de 40 institui-ções de ensino, entra na suasexta semana e vive um mo-mento importante. A garan-tia dos R$ 320 milhões na Leido Orçamento Anual (LOA) éum indicador evidente de quea força de pressão do movi-mento conseguiu avançar nadireção de nossos direitos le-gítimos. Mas o eixo de nossagreve envolve uma série dereivindicações não contem-pladas pelo governo. A come-çar por questões fundamen-tais, como a necessária solu-ção para o Vencimento Bási-co Complementar e a racio-nalização dos cargos. Nestesentido, é fundamental cons-truirmos ações voltadas paraesclarecer a sociedade sobreos motivos da greve e envol-ver forças políticas (comoparlamentares) com poder defogo para levar o governo areabrir as negociações. Oacampamento de três dias(28, 29 e 30), quando traba-lhadores trazidos através decaravanas de todo o país vãoocupar o centro de Brasília, éuma ação política com o ob-jetivo claro de exercer pres-são sobre os ministérios e ogoverno. Por isso a sua im-portância. O momento é deavançar na organização, for-talecer o movimento na linhada melhor tradição dos tra-balhadores das universida-des públicas. Nesta terça, às10h, será realizada nova as-sembléia da categoria às 10h,no CT. Na quinta-feira, dia 29,também às 10 e novamenteno CT, nova assembléia. Umdos encaminhamentos dareunião foi o de que na as-sembléia do dia 29 será feitaavaliação unidade por unida-de para aferir o grau de mo-bilização geral. Devido aogrande número de inscritos,

Greve já entrana sua 6ª semana

O momento é deampliar nossasações paraforçar o governoa reabrir asnegociações

o SINTUFRJ irá mandar umônibus. A próxima assem-bléia será dia 27, às 10h, noCT.

LULA VETA EMENDA - Opresidente Luiz Inácio Lula daSilva vetou emenda apresen-tada pelo deputado GilmarMachado na Lei de DiretrizesOrçamentárias (LDO), queestabelecia que o reajuste li-near dos servidores federaisfosse atrelado à variação doPIB (Produto Interno Bruto)per capita (por pessoa). Deacordo com o deputado Gil-mar Machado – que tambémfoi o relator da LDO – , o me-canismo de gatilho salarial,tendo o PIB como referência,seria uma forma de vinculara renda dos servidores aocrescimento do país. Mas Lulaacabou optando pelo veto,que alguns parlamentaresvão tentar derrubar. O presi-dente vetou outras 22 emen-das apresentadas na LDO.

Caravanas ocupam BrasíliaTrabalhadores das 40 universidades em greve organizaram para

quarta (28), quinta (29) e sexta (30) acampamento em Brasília com oobjetivo de pressionar o governo a reabrir as negociações.

NAS RUAS. Funcionários da UFRJ em greve marcaram presença namanifestação que foi feita com bom humor e muita participação

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CARREIRA

A Comissão Interna deSupervisão do Plano de

Carreira (CIS)acompanhará e

fiscalizará aimplantação do Plano

em todas as suas etapas.Será composta por 14

representantes dosservidores pertencentes à

nova carreira, eleitospela categoria, de

forma nominal, porvoto direto.

Em todas asuniversidades, os

servidores estãoescolhendo em breve os

membros de suascomissões. Aqui, na

eleição dias 18, 19 e 20de outubro,

escolheremos, entre os40 candidatos, os nomes

dos 14 titulares e dos 7suplentes. Na cédula,

com os 40 nomes, vocêvai assinalar o nomedos 14 companheiros

que quiser em um dos150 locais de votação

distribuídos pelos locaisde trabalho em três dias

de eleição. Os 14 quetiverem mais votos

comporão a nova CISpara um mandato

de três anos.

Eleição da ComissãoInterna tem 40 candidatos

Escolha do grupo que vaiacompanhar Carreira na UFRJ será

dias 18, 19 e 20 de outubro.Os 40 candidatos inscritos têm

reunião com a Comissão Eleitoral,na quarta-feira, dia 28, às 15h,na sala anexa à do Conselho

Universitário

1 - Roberto de Moraes Gomes (HUCFF/Divisão de Engenharia), em exercício naComissão de Enquadramento;

2 - Vanda Borges de Souza (Coppe/ Gerência de RH);3 - Nílcea da Silva Ramos de Oliveira (CT/Decania/Seção de Pessoal), em exercício na

Comissão de Enquadramento;4 - Maria do Rosário Martins Marins (Gabinete do Reitor/CPPTA), em exercício na

Comissão de Enquadramento;5 - Ruy de Azevedo dos Santos (PR-4/DVST), em exercício na Comissão de Enquadramento;6 - Hilda Regina Vasconcellos Sena Martins (CLA/Decania/Gabinete), em exercício na

Comissão de Enquadramento;7 - Carmen Lúcia Mendes Coelho (Hesfa/Cepral), em exercício na Comissão de Enqua-

dramento;8 - Maria José Sobreira Pereira (HUCFF/DEN), em exercício na Comissão de Enqua-

dramento;9 - Izabel Gondim de Paula (Gabinete do Reitor/CPPTA);10 - Ubirajara Queiroz Mendes (Gabinete do Reitor/CPPTA);11 - Nilce da Silva Correa (Nutes/Setor de Computação), em exercício na Comissão de

Enquadramento;12 - Maria Angélica Pereira da Silva (Escola de Serviço Social/Coordenação de Estágio);13 - Vilton Cardoso (Escola de Serviço Social/Portaria);14 - Rosangela Medeiros Gambine (SG-6), em exercício na Comissão de Enquadramento;15 - Marcelo Amalheiro dos Santos (CCMN/Decania), em exercício na Comissão de

Enquadramento;16 - Helena Vicente Alves (aposentada), em exercício na Comissão de Enquadramento;17 - Alexandre Botelho dos Santos (aposentado), em exercício na Comissão de Enqua-

dramento;18 - Nivaldo Holmes de Almeida Filho (CCS/Inst. de Biologia/Dep. de Biologia Mari-

nha), em exercício na Comissão de Enquadramento;19 - Francisco de Assis dos Santos (CCS/Inst. de Biologia/Sec. Acadêmica), em exercí-

cio na Comissão de Enquadramento;20 - Gilvan Joaquim da Silva (CCS/Inst. de Biologia/Dep. Zoologia);21 - Paulo Sérgio Cunha Teixeira (CCJE/Fac. de Direito), em exercício na Comissão de

Enquadramento;22 - Francisco Carlos dos Santos (CCS/ Inst. de Biologia);23 - Rosilda Pereira Genovese (aposentada);24 - Arnaldo Gonçalves Bandeira (aposentado), em exercício na Comissão de Enqua-

dramento;25 - Katia da Conceição Rodrigues Manoel da Silva (Prefeitura/Sub-Prefeitura da PV);26 - Roseni Lima de Oliveira (Prefeitura/Diseg);27 - José Paulo de Oliveira (Gabinete do Reitor/CPPTA);28 - Teresinha Lima de Sousa (aposentada);29 - Paulo Roberto Tavares Barreto (CLA/Manutenção);30 - Albana Lúcia Brito de Azevedo (Escola de Comunicação);31 - Cláudia Menezes Alves (Instituto de Ginecologia/Administração da sede);32 - Tatiana Furtunata de Carvalho (PR-4/Divisão de Legislação);33 - Izaias Gonçalves Bastos (Faculdade de Farmácia/Depto. de Prod. Naturais e

Alimentos);34 - Eliezer Higino Pereira (Inst. de Microbiologia/Adm. Patrimônio);35 - Neuza Luzia Pinto (Faculdade de Medicina);36 - Moacir de Oliveira Moura (HUCFF/DRH);37 - Paulo César Caetano (FACC/Seção de Atividades Gerenciais);38 - Andrea Pestana Caroli de Freitas (Gabinete do Reitor);39 - Wilson Rodrigues (Nutes), em exercício na Comissão de Enquadramento;40 - Sérgio Guedes de Souza (NCE).

Para entendera importância da CISA Comissão Interna de

Supervisão vai acompa-nhar, fiscalizar e avaliar aimplantação do Plano deCarreira e auxiliar a áreade pessoal; propor à Co-missão Nacional de Su-pervisão as alterações ne-cessárias; apresentar pro-postas e fiscalizar a elabo-ração e a execução do pla-no de desenvolvimentoda instituição, seus pro-gramas de capacitação, deavaliação e de dimensio-namento das necessida-des de pessoal e modelode alocação de vagas.

Quem são oscandidatos

A Comissão Eleitoral –com membros indicadospela categoria e aprova-dos na assembléia da ca-tegoria dia 1o de setem-bro (Vera Barradas, doIPPUR; Simone Silva, doNESC; e Paulo César Ma-rinho, da PR-4) e pelaReitoria (José Carlos,José Paulo e WladimirJosé Silva, da PR-4) – re-cebeu, do dia 14 até o dia21, quarta-feira, 40 ins-crições. Veja a relação aolado:

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ELEIÇÃO DA CIS

Wilson Rodrigues

Rosilda Pereira Genovese

Moacir de Oliveira Moura

Hilda Regina V. S. MartinsArnaldo Gonçalves Bandeira Carmen Lúcia M. Coelho Helena Vicente Alves

Izabel Gondim de Paula Marcelo Amalheiro dos Santos Maria Angélica P. da Silva Maria do Rosário M. Marins Maria José S. Pereira

Nílcea da Silva R. de Oliveira Nivaldo H. de Almeida Filho Neuza Luzia Roberto de Moraes Gomes Rosangela M. Gambine

Ruy de Azevedo dos Santos Sérgio Guedes de Souza Ubirajara Queiroz Mendes Vanda Borges de Souza Vilton Cardoso

Fotos: Gabriela

22 dos 40 candidatosque se inscreveram

Nos dias 18, 19 e 20 de outubroa categoria vai escolher os

integrantes da Comissão Internade Supervisão. Publicamos

fotos de 22 dos 40 candidatosinscritos. Na próxima edição

publicaremos fotos dos demais.Nesta quarta-feira, 28, às 15h,

eles se reúnem com aComissão Eleitoral.

Foto: Niko Júnior

Foto: Divulgação

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UFRJ

Fundações: debate adiado

Os conselheiros propuse-ram a criação de uma comis-são de sistematização – com-posta por Carlos Antônio Levida Conceição, da Comissãode Legislação e Normas, e Ân-gela Rocha dos Santos, da Co-missão de Desenvolvimento,e pela representante dos téc-nicos-administrativos Chan-tal Russi – para organizar ascontribuições das unidades.

O professor Joel Teodó-sio pedia atenção ao prazo,já que, segundo ele, a dis-cussão é antiga – foi levada

A representação dos técnicos-ad-ministrativos no CEG, CEPG e a con-selheira Chantal Russi do Consuni,que integra a comissão de sistemati-zação sobre a resolução do Consuni

Bancada dos técnicos-administrativosconvoca para discussão

que tratará da regulamentação dasfundações na UFRJ, convoca a cate-goria para uma reunião no dia 28, às14h, na sala anexa ao Conselho Uni-versitário, no 2° andar do prédio da

Reitoria. O objetivo da reunião é dis-cutir a proposta apresentada no Con-suni, à luz do debate acumulado nomovimento dos funcionários, dascontribuições do CEG e de alguns

conselheiros sobre o tema, e elabo-rar uma proposta alternativa. Os tex-tos, assim como a legislação perti-nente, estão disponíveis na páginado SINTUFRJ – www.sintufrj.org.br.

Em nota ao Consuni, o CEG, reuni-do no dia 14, avaliou que a discussãosobre as relações da UFRJ com as fun-dações de apoio deve ser precedidapor uma resolução clara sobre os prin-cípios que norteiam a UFRJ e o papeldas fundações de apoio.

Para o colegiado, cabe à UFRJ apromoção e o gerenciamento de pro-jetos de ensino, pesquisa e extensão ede desenvolvimento institucional, de-cidida através de sua estrutura colegia-da, claramente identificada no Estatu-to da UFRJ.

A conselheira do CEG, Ana MariaRibeiro, formulou uma análise do pro-jeto de resolução para o colegiado comproposições refletidas no documentoformulado para o Consuni. Para ela,as fundações de apoio não têm, aocontrário do regulamento proposto, afinalidade de promover a realizaçãoou gerenciamento de projetos de en-

Conselho elabora notadevem servir como instrumentos paraa institucionalização dos serviços ex-ternos da UFRJ, o que fere a indissocia-bilidade entre ensino, pesquisa e ex-tensão.

Existem na UFRJ, credenciadaspelo MEC e MCT, quatro fundações:Fundação Universitária José Bonifá-cio (FUJB), Fundação Coordenação deProjetos, Pesquisas e Estudos Tecno-lógicos (Coppetec), Fundação Bio-Rioe Fundação José Pelúcio Ferreira.

Os pareceres das Comissões deDesenvolvimento e de Legislação eNormas sobre a proposta para reso-lução sobre as relações da Universi-dade e suas fundações foram apre-sentados ao Conselho Universitário,no dia 25 de agosto e, com algumasressalvas e mudanças, ambos apon-taram a aprovação da proposta da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvol-vimento.

sino, pesquisa e extensão: “Quem temessa função é a Universidade”, alertaAna Maria, sustentando ainda que osprojetos devam ser aprovados nos res-pectivos colegiados superiores: “Pro-jeto de ensino vai ao CEG, de pesqui-sa ao CEPG, e de extensão ao CEPG ouCEG conforme o objeto de ação, e osde desenvolvimento institucional aoConsuni.”

Para a dirigente, um dos artigosserve de “verdadeiro estímulo paraque existam fundações por unidade”.Diante de inúmeras outras questõesque a conselheira aponta, ela pede quea proposta seja submetida a um semi-nário que integre a comunidade paradiscutir o tema como um todo. “Te-mos que acabar com a possibilidadedelas servirem de caixa 2, como acon-tece hoje.”

Segundo a conselheira do Consu-ni Chantal Russi, as fundações não

ao colegiado ano passado –e que há necessidade legalde regulamentar a relaçãocom as fundações: “É umadecisão polêmica, mas te-mos que enfrentar”, disse.Foi aprovado, então, que nodia 27 de outubro a comis-são apresentará sua sistema-tização ao conjunto dos con-selheiros e o colegiado deli-berará se coloca ou não oponto em votação.

As unidades devem discu-tir o tema e passar, atravésdos Centros, suas contribui-

ções para a Secretaria dosÓrgãos Colegiados, até o dia20. A vice-reitora pediu aosdecanos que estimulem asunidades à discussão.

A conselheira Chantal pla-neja apresentar ao colegiadouma proposta do segmentotécnico-administrativo, for-mulada com a ajuda do Sin-dicato e da representação dasunidades.

O 8o Congresso do SIN-TUFRJ, quando discutiu opapel da Universidade e rea-firmou a luta em defesa da

universidade pública, gratui-ta, democrática e autônoma,condenou a atual estruturadas fundações e as chama-das parcerias público-priva-das.

Entre as críticas aponta-das pelos técnicos-adminis-trativos está o fato de que asfundações são utilizadaspara contratação de presta-dores de serviço e para o pa-gamento de bolsas a docen-tes e funcionários que aca-bam criando distorções natabela salarial.

O Consuniresolveu adiar o

debate sobre aresolução que

regulamenta asrelações entre a

UFRJ e asfundações de

apoio. Aprofessora

Sylvia Vargas,que presidiu asessão, diantede sucessivas

manifestaçõesdos

conselheiros deque não

tinham retornode unidades oucentros sobre otema, propôs a

votação dasupressão do

ponto dapauta.

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CAMPUS

A falta de uma definiçãosobre a autorização do portede arma da Vigilância Patri-monial da UFRJ e a nova roti-na de patrulhamento instituí-da pela direção da Divisão deSegurança (Diseg) da Prefei-tura provocaram a revolta dosprofissionais, que em protes-to resolveram paralisar as ati-vidades na manhã de terça-feira, 20 de setembro. O obje-tivo foi o de pressionar a Rei-toria a encontrar uma solu-ção para os vigilantes, que sereuniram no mesmo dia como prefeito Hélio de Mattospara discutir o problema.Uma carta aberta ao reitorAloísio Teixeira foi entreguepela Vigilância. Conscientesda necessidade de seguran-ça, os vigilantes montaramum esquema de funciona-mento emergencial, mas opatrulhamento no campusnão será mais realizado.

A insatisfação dos profis-sionais quanto a sua própriasegurança é grande. E desdeque a Prefeitura decidiu ca-dastrar a Diseg na Delegaciade Controle de Segurança Pri-vada (Delesp) da Polícia Fe-deral e seguir suas exigências,como o impedimento de setrabalhar armado até a ob-tenção da autorização do por-te, a insatisfação só fez au-mentar. A Vigilância, por suavez, não concorda em ficarsubordinada à Delesp e ter omesmo tratamento da vigi-lância privada. “Somos fun-cionários públicos de umauniversidade autônoma. Te-mos peculiaridades”, argu-menta a vigilante Noemi An-drade. Por isso mesmo a Vi-gilância quer que a UFRJ sevalha de sua autonomia parasolucionar a questão.

A iniciativa da Prefeiturafoi provocada pela PolíciaFederal, que em visita à Di-seg no final de agosto infor-mou que o serviço de segu-rança da Universidade deve-ria ser regularizado. Até lá osvigilantes não poderiam mais

Sem segurança, Vigilância daUFRJ interrompe patrulhamento

utilizar suas armas em servi-ço e realizar as rondas comovinham fazendo. Um planoemergencial para não deixaro campus desguarnecido foifeito pela Prefeitura. Mas jávinha sendo criticado pelosvigilantes. A nova rotina depatrulhamento, que come-çou a vigorar dia 19, foi entãoa gota d’água. Ela definiu seispontos fixos onde dois vigi-lantes são obrigados a per-manecer várias horas para-dos com o carro. Em locaiscomo os pontos de ônibus doCCS/Educ. Física e do CCMNo horário a ser coberto eradas 7h às 23h. Os vigilantesnão aceitaram a nova rotinapor ficarem extremamenteexpostos e desarmados.

LENTIDÃO – Para os vigi-lantes, a Reitoria não tem seesforçado para a obtenção doporte de arma como deveria,porque, no fundo, não dese-ja que eles trabalhem arma-dos. Há meses vasta docu-mentação se encontra em

poder do procurador geralRonaldo Albuquerque, paraeste produzir parecer que au-torize o reitor a instituir oporte de arma para os vigi-lantes da UFRJ. E os últimosdocumentos encaminhadospelo prefeito ao procurador,na avaliação da Vigilância, sóprovam que é possível o exer-

cício da autonomia pelaUFRJ. Eles se referem a: por-te de arma para os servido-res do STF, portaria do reitorda Rural instituindo o portepara seus vigilantes e corres-pondência do Serviço Nacio-nal de Armas do Departa-mento de Polícia Federal in-formando que todos os ór-

gãos públicos deverão ana-lisar a legalidade da previ-são de porte de arma a seusfuncionários.

“Se os vigilantes terceiri-zados – que não trabalhamvoltados para atender as ne-cessidades da comunidade –podem trabalhar armados,por que nós que somos fun-

cionários da Universidadenão podemos?”, questiona ovigilante Antonio Gutemberg,também diretor do SINTU-FRJ. Segundo ele, existe noEstatuto do Desarmamento a

garantia de se portar arma defogo quando a função do pro-fissional apresenta risco imi-nente.

Na carta aberta ao reitor osvigilantes informam que di-versos órgãos, como Univer-sidade Federal Rural, IBAMA,STJ e STF, se valem do Decre-to nº 5.123/2004 que regula-menta o Estatuto do Desar-mamento para autorizar oporte de arma a seus funcio-nários. Basta para isso o pare-cer jurídico comprovando anecessidade do uso do arma-mento em cada órgão. “Res-saltamos a necessidade daProcuradoria da UFRJ se ma-nifestar oficialmente, e porescrito, acerca dessa situação,pois o seu parecer agilizaráos procedimentos para a re-gularização do serviço de se-gurança em nossa universi-dade”, argumentam na carta.

Foto: Niko Júnior

PREFEITO EM XEQUE. Vigilantes cobram do prefeito solução para um problema que compromete a vida dos profissionais

Continua na página 12

Os problemas vividos pelos servidores daárea de segurança da Universidade vêminterferindo diretamente na qualidade dosserviços prestados pela Diseg

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ÚLTIMA PÁGINA

Continuação da página 11

CAMPUS

Representantes de 13 en-tidades da base da Federa-ção participaram da reuniãodo Grupo de Trabalho sobreSaúde da Fasubra, realizadoem Brasília. A pauta foi aber-ta com discussão sobre a con-juntura de cada entidade. Emseguida, houve o debate so-bre a última versão da Nor-ma Regulamentadora de Se-guridade Social do Servidorna Administração Pública Fe-deral, quando também foramtomadas decisões para a via-bilização da pesquisa nacio-nal que a Fasubra pretenderealizar sobre essa norma.Por último, foi discutida a or-ganização do próximo semi-nário nacional de saúde dotrabalhador.

SEMINÁRIO NACIONAL –Na reunião foi proposto que

GT-Saúde da Fasubraprepara seminário nacional

o seminário se realize entre ofinal de outubro e início denovembro, antes da Confe-rência Nacional de Saúde doTrabalhador, que será no dia6 de novembro. O coordena-dor do SINTUFRJ, Huascar daCosta Filho, foi indicado paraintegrar a comissão organi-zadora do evento. Já está pau-tado a realização, na UFRJ, omais breve possível, de umseminário local para debatero Sistema Único de Saúde, a18ª versão da NR e o HospitalUniversitário Clementino Fra-ga Filho, de onde sairão su-gestões para o seminário na-cional.

TEMAS PARA O DEBATE –Entre os temas que serãoabordados no seminário es-tão: a causa de adoecimentodos trabalhadores nas insti-

tuições federais de ensino;aposentadoria precoce e pre-paração para a aposentado-ria; assédio moral e sexual;segurança do trabalho e saú-de da população negra, in-cluindo a discriminação ra-cial. Sobre os hospitais uni-versitários, o seminário pau-tou a discussão sobre finan-ciamento, o papel desses hos-pitais na formação de recur-sos humanos, política de re-posição de pessoal, relaçõesde trabalho e democracia in-terna. A proposta da Fasubraé que os HUs sejam financia-dos somente com verbas pú-blicas: dos Ministérios deCiência e Tecnologia, Saúdee Educação.

REGULAMENTAÇÃO DASEGURIDADE – O GT-Saúdeda Fasubra deliberou, tam-

bém, que a Federação enca-minhe para toda a base sin-dical a 18ª versão da normaregulamentadora para esti-mular o debate e garantir asocialização da informação,já que a categoria terá quetomar uma decisão a respei-to. E propôs que o comandonacional de greve discuta apossibilidade de transfor-mar o debate sobre a NR ematividade de mobilização dagreve, e que as decisões ti-radas sejam encaminhadasao GT. O grupo de trabalhofez uma convocação à ban-cada sindical, para que dis-cuta a questão em caráter deurgência.

PESQUISA SOBRE SAÚ-DE DO TRABALHADOR – OGT-Saúde solicitou à dire-ção da Fasubra que coloque

na pauta de reunião a pro-posta de realização da pes-quisa nacional sobre saúdedo trabalhador. A idéia doGT com a pesquisa é criarum banco de dados que au-xilie na proposição de polí-ticas públicas para a área. Asbases devem apresentar su-gestões para confecção doformulário e para subtemasda pesquisa. Exemplos so-bre o que o Grupo de Traba-lho de Saúde da Fasubraquer saber da categoria: exis-te na sua Universidade al-gum tipo de convênio desaúde? O seu sindicato temconvênio? Se tem, qual é omodelo? Quantos servido-res são conveniados? OsHUs têm leitos privados?Esses hospitais fazem partedo convênio?

Durante a hora do almoço, na ter-ça-feira, aconteceu a reunião com oprefeito, em que os vigilantes expli-caram os motivos da paralisação dopatrulhamento e cobraram uma so-lução, que para eles é mais políticado que técnica. O prefeito diz quenunca uma Reitoria fez tantos es-forços para a obtenção do porte dearma e melhorias para a Segurançacomo a do reitor Aloísio Teixeira.“Eu mesmo já fiz seis reuniões coma Polícia Federal”, justifica. E expli-ca que a Reitoria está atuando emduas frentes, na Polícia Federal eem Brasília. “O reitor foi para a reu-nião com a Andifes (Associação dosDirigentes das Ifes) levando docu-mento sobre a questão”, acrescen-ta. O prefeito explica que seu afincoem fazer a regularização da Vigilân-cia pela Delesp se dá por acreditarser o modo mais rápido para se ob-ter o porte. “Para resolver o assuntoem Brasília é mais complexo e de-morado”, afirma.

Solução é mais política do que técnicaQuem arrisca a vida?

O problema do porte de arma paraos vigilantes não é um problema me-ramente técnico. Vai muito mais além.Trata-se de sua própria segurança. Aangústia e a incerteza acompanhamos profissionais a cada dia de traba-lho, que temem por suas vidas. Estessentimentos foram expressos pelovigilante Jorge Trupiano ao prefeitonum desabafo: “Já estamos vulnerá-veis. E querer que trabalhemos empontos fixos, sem colete e armamen-to é brincar com a vida alheia. É mos-trar para a Universidade uma segu-rança utópica. É como querer que umprofessor dê aula sem quadro-negroe pilot. O armamento é nossa prote-ção. Não vamos mais ficar a mercê daprópria sorte”.

Veja as tarefas que serão mantidaspelos vigilantes de agora em diante

1 - Hasteamento;2 - Atendimentos de ocorrências

no interior das unidades e no Aloja-

mento;3 - Auxílio à Divisão de Redes da

Prefeitura na condução de seus fun-cionários para manobras elétricas;

4 - Auxílio nas ocorrências de aci-dente de trânsito e fechamento de viaspara manutenção;

5 - Auxílio às unidades na condu-ção de alunos e ou servidores que

necessitem de transporte para socor-ro médico;

6 - Encaminhamento de todas asocorrências solicitadas através do te-leatendimento (2598-1900) aos ór-gãos competentes, quando não forpossível o pronto atendimento pelaDiseg e quando se tratarem de ocor-rências policiais.

Foto: Niko Júnior

MANHÃ DE TERÇA, 20. Frota da Vigilância deixou de circular pelo campus