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Grupos não realizáveis por transformações lineares Trabalho realizado por: Ricardo Gonçalves 3.º ano LMAC - Computação

Grupos não realizáveis por transformações lineares

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Grupos não realizáveis por transformações lineares. Trabalho realizado por: Ricardo Gonçalves 3.º ano LMAC - Computação. Teorema (bem conhecido!) :. "Todo o grupo finito G é (isomorfo a) um grupo de permutações". Como uma permutação é uma transformação linear temos:. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Grupos não realizáveis

por

transformações linearesTrabalho realizado por:

Ricardo Gonçalves

3.º ano LMAC - Computação

Page 2: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Teorema (bem conhecido!) :

"Todo o grupo finito G é (isomorfo a) um grupo de permutações"

Como uma permutação é uma transformação linear temos:

"Todo o grupo finito pode ser realizado como um grupo de transformações lineares"

Qual é a situação para um grupo infinito?

Teorema :

Page 3: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Grupo das isometrias no espaço

1) Translação

Page 4: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

2) Rotação

Page 5: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

3) Simetria

Page 6: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

GRUPO

Em geral um grupo é uma estrutura algébrica (G, * ) que satisfaz as seguintes propriedades:

1) A operação * tem identidade em G

2) A operação é associativa

3) Todos os elementos de G são invertíveis

Page 7: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Exemplos de Grupos:

Grupo discreto VS Grupo contínuo

Grupo das simetrias do cubo Grupo das simetrias da esfera

S4 O ( 3 )

Page 8: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

VARIEDADES

Exemplos de variedades

CilindroGénero 2

Page 9: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Exemplos de não variedades

Prisma triangular Cano

Page 10: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

GRUPO DE LIE

Um grupo de Lie G é um grupo que é também uma variedade, de tal modo que as operações do grupo

m : G x G G

i : G G

sejam aplicações suaves entre variedades.

e a inversão

(g , h) g * h

g g -1

Page 11: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Exemplos de Grupos de Lie

• SO( 3 ) grupo das rotações no espaço

• O( 3 ) grupo das rotações e reflexões no espaço

SO( 3 ) = { X O( 3 ) : det ( X ) = +1 }

O( 3 ) = { X GL( 3 ) : XT X = I }

SO( 3 ) é a componente conexa de O(3) que contém a identidade

Em n temos :

• SO( n ) = { X O( n ) : det ( X ) = +1 }

• O( n ) = { X GL( n ) : XT X = I }

Page 12: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Exemplo: n = 2

• SO( 2 ) grupo das rotações no plano

SO( 2 ) = { ( ) : 0 < 2 }Cos θ - Sen θSen θ Cos θ

Podemos identificar S0(2) com o círculo unitário

S1 = { (Cos θ , Sen θ ) : 0 < 2 }

-1 -0.5 0.5 1

-1

-0.5

0.5

1

Page 13: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Campo Vectorial

Um campo vectorial V numa variedade M é:

M x V|x espaço tangente a M no ponto x

Exemplo: SO( 2 )

Page 14: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Parêntesis de Lie

Page 15: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Abstractamente uma Álgebra de Lie é um espaço vectorial juntamente com uma operação bilinear

[ , ] :

chamada parêntesis de Lie, satisfazendo os axiomas:

a) Bilinearidade

b) Anti-simetria

c) Identidade de Jacobi

[v, w] = - [w, v]

[ cv + c’v’, w ] = c[v,w] + c’[v’,w]

[u, [v, w]] + [w, [u, v]] + [v, [w, u]] = 0

Page 16: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Num grupo de Lie existem campos vectoriais especiais chamados

‘ campos vectoriais invariantes à direita ‘

Campo vectorial não invariante à direita

Campo vectorial invariante à direita

Page 17: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Dado um grupo de Lie G, a álgebra de Lie de G, denotada por , é o espaço vectorial de todos os campos vectoriais invariantes à direita em G.

[ campo invariante à direita , campo invariante à direita ]

é um campo vectorial invariante à direita

Page 18: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares
Page 19: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

GRUPO DE LIE ÁLGEBRA DE LIE

G

campos vectoriais invariantes à direita em G

“ Global “ “ Infinitesimal “

Substituir condições não lineares de invariância por condições lineares infinitesimais relativamente simples

Page 20: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

GL( n ) = matrizes n n invertíveis.

l( n ) = espaço de todas as matrizes n n com parêntesis de Lie sendo o comutador de matrizes.

Exemplo:

O( n ) e SO( n )

( n ) = espaço de todas as matizes anti-simétricas

= { X l( n ) : XT + X = 0 }

Page 21: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

A resposta é afirmativa e é dado pelo importante Teorema de Ado:

Teorema: Seja uma álgebra de Lie de dimensão finita. Então é isomorfa a uma subalgebra de l( n ) para algum n.

Podemos colocar a seguinte pergunta: ( versão infinitesimal )

“ Será que todas as álgebras de Lie são isomorfas a alguma álgebra de matrizes? “

Page 22: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

1) 1 H G , conexo

Logo l( n ) G GL( n )

1) + Teorema de Ado

2) Álgebra de Lie Grupo de Lie

Page 23: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

“ Será que todos os Grupos de Lie são isomorfos a algum grupo de matrizes? “

Em geral

NÃO!

Pergunta: ( versão global )

Page 24: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Simplesmente conexo

Não simplesmente conexo

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Cobertura simplesmente conexa de uma variedade

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SO( 3 ) não é simplesmente conexo

é cobertura de SO(3)

SL(2) não é simplesmente conexo

Page 27: Grupos não realizáveis  por   transformações lineares

Born: 17 Dec 1842 in Nordfjordeide, Norway

Died: 18 Feb 1899 in Kristiania (now Oslo), Norway