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GUIA DE CURSO MUSICOTERAPIA

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GUIA DE CURSO

MUSICOTERAPIA

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HISTÓRICO DA INSTITUÇÃO

FMU / FIAM-FAAM

O Complexo Educacional FMU|FIAM-FAAM engloba o Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e o FIAM-FAAM Centro Universitário. Há 50 anos é referência na qualidade de ensino e empregabilidade de seus alunos. Em 2014, passou a integrar a Laureate International Universities, maior rede internacional de universidades do mundo, que conta com mais de 70 instituições de ensino e mais de 1 milhão de alunos pelo mundo.

O Centro Universitário FMU tem como missão “Promover educação superior acessível e de excelência para a formação de profissionais com valores éticos e competências destacadas para o Mundo do Trabalho cada vez mais globalizado e competitivo e formar cidadãos comprometidos com a construção de uma sociedade melhor e sustentável.”

“Ser a maior e melhor IES no seu segmento, promovendo a Empregabilidade e a Inclusão Social”, resume a sua visão.

Em 2017, conquistou 100 estrelas no Guia do Estudante da Editora Abril e teve 12 de seus cursos ranqueados entre os cinco melhores de São Paulo pelo RUF – Ranking Universitário da Folha, tendo destaque para o curso de Educação Física que conquistou o 1º lugar. Entre seus cursos mais tradicionais e com nota máxima na avaliação do MEC está o programa de Direito, que conta com mais de 500 egressos aprovados no 17º Exame Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), superando a média de aprovação nacional.

SOBRE O CURSO

O Curso de Musicoterapia destaca-se pela excelência, confirmada em avaliações in loco do MEC. Além da Clínica Escola, que atende a população carente, os serviços de atendimento são oferecidos às instituições parceiras na forma de estágio supervisionado. Os alunos são motivados a engajar-se politicamente e contribuir para ações de espectro social, e eventos e práticas culturais são promovidos periodicamente.

O Curso de Graduação em Musicoterapia da FMU, por ser o único de Musicoterapia do Brasil situado em um núcleo especificamente da saúde, preenche uma lacuna existente no campo de atuação dos profissionais desta área, reforçando e aperfeiçoando o instrumental de estratégias e conhecimentos terapêuticos, profissionais e práticas interdisciplinares da área de saúde.

Com a atualização e modernização do projeto pedagógico, a matriz curricular foi otimizada para ganhar eficiência, o bacharelado é integralizado em 06 semestres permitindo uma rápida inserção no mercado de trabalho, oportunizando a formação continuada em cursos de Pós-graduação.

Outro diferencial da formação, devido à sua natureza híbrida entre Ciência e Arte, é entregar um profissional sensibilizado para questões humanistas.

Em 2017, Ney Matogrosso tornou-se o 1º "Embaixador da Musicoterapia FMU", quando também foi diplomado "Honoris Causa"por sua contribuição para a Cultura Brasileira.

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OBJETIVO GERAL DO CURSO

O Curso de Bacharelado em Musicoterapia em consonância com a missão da FMU busca formar profissionais com embasamentos teóricos e práticos de perfil humanista, crítico e reflexivo, capazes de desenvolver tratamentos e cuidados em diversos níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico, ético e intelectual, para atuar nas diversas áreas da Musicoterapia, a partir de um domínio teórico dos conteúdos da área e uma visão coerente e crítica dos desafios profissionais para atender as necessidades regionais, estaduais e federais, em todos os setores de vida atual, habilitando-o para o pleno exercício, orientando-os para atuar como agente transformador entre a ciência, a sociedade e o campo de atuação e respeitando os princípios éticos do exercício profissional.

Proporciona através de uma educação de excelência, a formação de profissionais habilitados para atuarem na área da saúde, visando favorecer uma melhor qualidade de vida à sociedade através do uso adequado de técnicas e procedimentos do processo terapêutico e dos recursos e experiências sonoro-musicais utilizados nos tratamentos de Musicoterapia.

PÚBLICO ALVO

O curso se destina a pessoas interessadas a desenvolver, ampliar ou formalizar competências e habilidades na área do curso. O mercado tem se comportado de maneira positiva na absorção de egressos do curso, que podem ocupar posições de trabalho nos setores público e privado, nas áreas de saúde, educação, profilaxia, social e investigativa.

Assim, a musicoterapia se utiliza da música e dos recursos não-verbais em forma de experiência sonora para desenvolver potenciais e para promover a organização, expressão, comunicação, relação, aprendizagem, mobilização e outros recursos terapêuticos relevantes no sentido de alcançar as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais, cognitivas e estéticas. É importante ressaltar que a musicoterapia não se trata apenas de intervenções musicais isoladas e aleatórias, mas sim de um processo terapêutico, que se constitui ao longo de sessões periódicas com objetivos pré-determinados.

Ao fim da formação, o estudante deverá ter desenvolvido as seguintes competências/habilidades:

A. REALIZAR ATENDIMENTO TERAPÊUTICO

A1. Estabelecer contrato musicoterapêutico com paciente/cliente A2. Traçar objetivos de tratamento A3. Traçar plano terapêutico A4. Planejar atendimento A5. Preparar setting musicoterapêutico A6. Estimular expressão musical A7. Estimular relação intra e interpessoal A8. Estimular alterações corporais e emocionais A9. Estimular sensibilidade tátil (vibração sonora) A10. Reabilitar movimentos A11. Estimular no paciente / cliente a expressão corporal A12. Estimular alterações psico-sociais A13. Organizar grupos musicais terapêuticos A14. Organizar apresentações musicais de grupos terapêuticos A15. Participar de visitas multidisciplinares A16. Visitar domicílios e instituições

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A17. Realizar atendimento domiciliar e em instituições A18. Realizar devolutiva A19. Elaborar processo de alta

B. FAZER MÚSICA COM FINALIDADE TERAPÊUTICA

B1. Participar da criação de música com o paciente / cliente B2. Improvisar música e som B3. Criar sonoridades B4. Compor música B5. Criar ritmo B6. Criar melodia B7. Criar harmonia B8. Criar canções B9. Criar paródias B10. Re-criar música B11. Interpretar música B12. Propor audição sonoro-musical B13. Elaborar materiais musicoterapêutico

C. TRABALHAR COM RECURSOS SONORO MUSICAIS

C1. Comprar instrumentos musicais C2. Selecionar instrumentos C3. Higienizar instrumentos C4. Afinar instrumentos C5. Criar instrumentos C6. Construir instrumentos C7. Participar da construção de instrumentos C8. Desenvolver instrumentos adaptados C9. Adaptar instrumentos C10.Utilizar softwares e mídias específicos

D. AVALIAR CONDIÇÕES DE PACIENTES/CLIENTES

D1. Definir critérios de elegibilidade D2. Consultar prontuários D3. Observar paciente /cliente D4. Entrevistar paciente/cliente D5. Preencher ficha musicoterapêutica D6. Realizar anamnese D7. Analisar avaliações de outros profissionais D8. Coletar dados da história sonoromusical D9. Analisar ambiente sonoro D10. Avaliar condições biopsicosocioespirituais D11. Aplicar critérios de elegibilidade D12. Encaminhar paciente / cliente a outros profissionais

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E. ESTABELECER DIAGNÓSTICO MUSICOTERAPÊUTICO DE PACIENTES/CLIENTES

E1. Avaliar condições sonoro-musicais E2. Avaliar respostas emocionais, físicas, comportamentais e musicais E3. Avaliar desenvolvimento sonoro-musical E4. Avaliar desenvolvimento neuro-psico-motor E5. Avaliar funções sensorio-motoras e percepto-cognitivas E6. Identificar repertório musical E7. Aplicar instrumentos de avaliação musicoterapêutica E8. Participar de diagnósticos interdisciplinares diferenciais

F. APLICAR INTERVENÇÕES SONORO-MUSICAIS

F1. Utilizar elementos estruturantes da música F2. Utilizar elementos estruturantes do som F3. Manejar variações dos elementos sonoro-musicais F4. Trabalhar o silêncio F5. Selecionar repertório sonoromusical F6. Propor reflexão sobre a relação música e paciente /cliente

G. EFETUAR LEITURA MUSICOTERAPÊUTICA

G1. Realizar escuta sonoro-musical G2. Analisar relação do paciente / cliente com os recursos sonoro-musicais G3. Avaliar reações a estímulos sonoromusicais G4. Realizar leitura da expressão corporosonoro-musical G5. Analisar relação intra e interpessoal G6. Estabelecer relação música e imagem (receptiva) G7. Analisar produção sonoro-musical do paciente / cliente G8. Correlacionar a análise musicoterapêutica com o processo terapêutico

H. ORIENTAR PACIENTES/CLIENTES

H1. Orientar familiares, cuidadores e responsáveis H2. Estimular adesão e continuidade do tratamento H3. Explicar procedimentos e rotinas H4. Demonstrar procedimentos e técnicas musicoterapêuticas H5. Esclarecer dúvidas H6. Verificar compreensão da orientação H7. Propor tarefas e atividades H8. Orientar quanto a ambientação sonora H9. Orientar quanto aos efeitos iatrogênicos da música e som H10. Analisar evolução do tratamento

I. EXERCER ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

I1. Elaborar projetos de musicoterapia

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I2. Orçar recursos e materiais I3. Captar recursos financeiros I4. Alocar recursos financeiros I5. Adquirir recursos e materiais I6. Controlar orçamento e custos I7. Estabelecer honorários I8. Coordenar equipes I9. Definir perfil de pessoal I10. Selecionar pessoal I11Capacitar pessoal I12. Avaliar desempenho de pessoal I13. Coordenar serviços de saúde I14. Supervisionar estágios I15. Prestar consultoria e assessoria I16. Participar de projetos de implantação de serviços de musicoterapia

Y. COMUNICAR-SE

Y1. Elaborar relatórios Y2. Registrar prontuários Y3. Emitir pareceres Y4. Elaborar ficha musicoterapêutica Y5. Desenvolver instrumentos de avaliação musicoterapêutica Y6. Elaborar registros de áudio e vídeo Y7. Elaborar termo de consentimento Y8. Publicar trabalhos científicos Y9. Divulgar a profissão Y10. Organizar eventos Y11. Participar de eventos técnicocientíficos Y12. Conceder entrevistas à mídia Y13. Elaborar projetos e programas Z. COMPETÊNCIAS PESSOAIS

Z1. Estabelecer vínculo com paciente /cliente Z2. Demonstrar criatividade Z3. Demonstrar perseverança Z4. Demonstrar equilíbrio emocional Z5. Demonstrar domínio da linguagem musical Z6. Demonstrar sensibilidade sensorial Z7. Demonstrar sensibilidade auditiva-musical Z8. Demonstrar capacidade rítmicomotora Z9. Demonstrar domínio instrumental e musical Z10. Demonstrar atenção difusa e focada Z11. Demonstrar memória musical Z12. Demonstrar habilidade rítmicocorporal Z13. Demonstrar capacidade de organização Z14. Demonstrar ética Z15. Lidar com público Z16. Trabalhar em equipe

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Z17. Contornar situações adversas Z18. Demonstrar capacidade de escuta Z19. Demonstrar iniciativa Z20. Demonstrar capacidade de decisão Z21. Demonstrar capacidade de liderança Z22. Demonstrar domínio de entonação vocal Z23. Demonstrar capacidade de comunicação Z24. Demonstrar capacidade de concentração Z25. Demonstrar capacidade de adaptação Z26. Exercer atividades de ensino, pesquisa e extensão Z27. Participar de associações

DISCIPLINAS E EMENTÁRIO

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Atividades práticas e/ou teóricas, relacionadas ao contexto do curso que contribuem na formação profissional mais ampla do estudante, envolvendo alternativa ou simultaneamente, produção, pesquisa, intercâmbio, visitas técnicas, participação em eventos e outras consideradas próprias ao curso.

CÉREBRO E COMPORTAMENTO

Aborda os aspectos estruturais e funcionais do cérebro e as bases neuropsicológicas do comportamento, da percepção, das emoções e dos estados de consciência. Promove uma linha de raciocínio para a compreensão da função cerebral normal e de suas possíveis alterações.

DESENVOLVIMENTO SONORO-MUSICAL

Aborda diferentes funções da música através da história e papeis da mesma no desenvolvimento humano. Conceitua a música a partir de uma perspectiva relacional, investigando experiências musicais cotidianas, e o sentido musical na história de vida de cada indivíduo. Enfatiza a importância dos elementos sonoro-musicais na formação da identidade e da comunicação humana desde o período gestacional.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Supervisão de atendimentos realizados pelos alunos. No primeiro módulo atuação clínica compreende os atendimentos de bebês, crianças e adolescentes em que os objetivos clínicos sejam funcionais e/ou de estimulação global do desenvolvimento - pacientes com deficiências intelectuais leves e moderadas, transtornos do desenvolvimento e síndromes associadas.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Supervisão de atendimentos realizados pelos alunos. Neste segundo momento do estágio, dá-se preferência aos atendimentos caráter reabilitativo, abordando pacientes com doenças neurológicas, senilidade e outros transtornos relacionados, tais como Alzheimer, Parkinson, A.V.E., afasias, deficiências motoras e sensoriais em adolescentes, adultos e idosos.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

Supervisão de atendimentos realizados pelos alunos. Neste módulo os atendimentos têm caráter social e/ou preventivo, ou atendimentos de Musicoterapia na área de Saúde Mental, com pacientes com transtornos mentais, psicóticos, depressivos, compulsões e transtornos alimentares, etc. Enfoca-se atendimentos grupais e individuais.

ESTRUTURAÇÃO MUSICAL I

Estudo dos conceitos básicos que estruturam a música, além de sua escrita e leitura. A estruturação teórica se dá sobre as propriedades do som e os conceitos básicos da música ocidental, tais como, pulso, desdobramentos rítmicos sobre o pulso, melodia (graus conjuntos e saltos) e harmonia (sons simultâneos). Estruturação da leitura e escrita musical de acordo com a tradição ocidental.

ESTRUTURAÇÃO MUSICAL II

Consolidação e ampliação dos conteúdos vistos em estruturação musical I. Tal consolidação se dá com treinamentos auditivos que visam melhorar a qualidade de escuta analítica, transformando a percepção auditiva em ferramenta prática para a atuação clínica.

ESTRUTURAÇÃO MUSICAL III

Estudo do repertório com ênfase na escuta de produções musicais. Contextualização e desenvolvimento de aspectos musicais teóricos, históricos e estéticos. Ampliação da cultura musical e escuta analítica. Instrumentação, orquestração, análise da canção, compreensão de gêneros musicais e introdução à forma são focos desta disciplina.

ESTRUTURAÇÃO MUSICAL IV

Desenvolvimento da compreensão da música com base em conceitos analíticos que conciliam a escuta do repertório e a leitura musical. Abordas os elementos estruturantes da forma musical: motivo, frase, semi-frase, período, cadências, ornamentação, figuração melódica e conceitos elementares de harmonia e contraponto, todos extraídos de exemplos musicais ocidentais modais, tonais e atonais.

EXPERIÊNCIAS INTERATIVAS EM MUSICOTERAPIA

A disciplina propõe a compreensão da música em Musicoterapia enquanto utilização de Experiências Musicais, definindo-a como uma terapia focada na experiência. Fundamenta as práticas improvisacionais em Musicoterapia e propõe a experimentação dos diferentes métodos interativos: Improvisação, Composição, Recriação.

EXPERIÊNCIAS RECEPTIVAS EM MUSICOTERAPIA

A disciplina conceitua a Escuta Musicoterapêutica e as diferentes formas de Experiências Receptivas em Musicoterapia. Aponta para a relação entre música e consciência humana e explora possibilidades de vivências e percepções da experiência musical e tipos de respostas à música.

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FUNDAMENTOS DA MUSICOTERAPIA

A disciplina apresenta aspectos históricos do uso terapêutico da música e o surgimento da Musicoterapia enquanto profissão sistematizada e transdisciplinar definida como campo de estudo e prática da experiência musical. Discute conceitos de música, terapia e saúde. Introduz elementos essenciais e etapas do processo musicoterapêutico, além das áreas de atuação do musicoterapeuta.

MUSICOTERAPIA ASPECTOS TÉCNICOS E CLÍNICOS

A disciplina apresenta procedimentos técnicos essenciais para desenvolvimento da prática clínica em musicoterapia. Enfoca a atuação em processos clínicos, envolvendo compreensão da demanda, planejamento e realização de intervenção, análise e comunicação de resultados e elaboração de documentos técnicos decorrentes do processo.

MUSICOTERAPIA E DESENVOLVIMENTO

Apresenta temas essenciais à compreensão do desenvolvimento humano discutindo a importância da musicoterapia nas diferentes etapas da vida. Aborda as principais teorias do desenvolvimento humano, diferenciando os campos físico, cognitivo, psicossocial e sonoro-musical.

MUSICOTERAPIA E EDUCAÇÃO

A disciplina propõe uma reflexão a partir das semelhanças e diferenças entre educação e terapia e discute a utilização da experiência musical como facilitadora de processos cognitivos, relacionais e de desenvolvimento de potencialidades e habilidades necessárias para a aprendizagem, tanto no contexto escolar, institucional e/ou clínico.

MUSICOTERAPIA NA REABILITAÇÃO E NA GERIATRIA

A disciplina fornece conhecimento básico acerca do envelhecimento e seus processos de adoecimento. Discute a reabilitação a partir de princípios neuroplásticos, fundamenta os atendimentos de musicoterapia com caráter reabilitativo em pacientes com doenças neurológicas, senilidade e outros transtornos relacionados, tais como Alzheimer, Parkinson, A.V.E., afasias, deficiências motoras e sensoriais.

MUSICOTERAPIA NA SAÚDE MENTAL

A disciplina apresenta os aspectos gerais da Psicopatologia, discute o conceito de normalidade, e a avaliação dos principais sinais alterados nas funções psíquicas. Estudo das grandes síndromes psiquiátricas, identificação e descrição dos principais quadros clínicos. Tratamento de pacientes psiquiátricos na clínica musicoterapêutica e com equipes multidisciplinares ou interdisciplinares.

MUSICOTERAPIA NOS TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO

A disciplina promove conhecimento básico das diferentes síndromes, deficiências e transtornos do desenvolvimento humano, discutindo a aplicação da musicoterapia com objetivos clínicos funcionais e/ou de estimulação global do desenvolvimento.

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MUSICOTERAPIA PREVENTIVA E SOCIAL

A disciplina estuda a musicoterapia enquanto prática ecológica e comunitária. Apresentação, conceituação e experimentação do papel do musicoterapeuta no trabalho comunitário, apresentação dos conceitos de prevenção e inserção social, sofrimento psíquico e suas relações com aspectos político-econômicos.

PRÁTICAS EM MUSICOTERAPIA I

Disciplina vertical que promove a experimentação de estratégias musicais e expressivas fundamentais da formação em musicoterapia no que tange as possibilidades das diferentes formas de utilização da experiência musical na atuação clínica.

PRÁTICAS EM MUSICOTERAPIA II

Disciplina vertical que promove a experimentação de estratégias musicais e expressivas fundamentais da formação em musicoterapia no que tange as possibilidades das diferentes formas de utilização da experiência musical na atuação clínica.

PRÁTICAS EM MUSICOTERAPIA III

Disciplina vertical que promove a experimentação de estratégias musicais e expressivas fundamentais da formação em musicoterapia no que tange as possibilidades das diferentes formas de utilização da experiência musical na atuação clínica.

PRÁTICAS EM MUSICOTERAPIA IV

Disciplina vertical que promove a experimentação de estratégias musicais e expressivas fundamentais da formação em musicoterapia no que tange as possibilidades das diferentes formas de utilização da experiência musical na atuação clínica.

PRÁTICAS EM MUSICOTERAPIA V

Disciplina vertical que promove a experimentação de estratégias musicais e expressivas fundamentais da formação em musicoterapia no que tange as possibilidades das diferentes formas de utilização da experiência musical na atuação clínica.

PRÁTICAS EM MUSICOTERAPIA VI

Disciplina vertical que promove a experimentação de estratégias musicais e expressivas fundamentais da formação em musicoterapia no que tange as possibilidades das diferentes formas de utilização da experiência musical na atuação clínica.

PROCESSOS SONOROS-MUSICAIS E RELACIONAIS

Desenvolvimento de habilidades de empatia, percepção, comunicação verbal e não- verbal, compreensão terapêutica e descrição de processos musicais e relacionais. A disciplina promove um eixo de reflexão sobre o amadurecimento da identidade sonoro-musical pessoal para a conscientização das habilidades adquiridas durante o curso que resultam na formação da identidade profissional.

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ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA BÁSICA

Aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que compõem o corpo humano e seus mecanismos de regulação, integrando o conhecimento da morfologia e fisiologia do organismo normal. Estuda o aparelho locomotor, nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital feminino, genital masculino, bem como os tecidos fundamentais.

DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL

Analisa as representações sociais e construções de identidade nos diferentes ambientes e suas inter-relações e influências no desenvolvimento humano. Discute desafios e avanços na sociedade brasileira dos grupos sociais tradicionalmente excluídos. Explora processos e práticas por meio dos quais os sujeitos constroem e reconstroem conhecimentos nos diferentes contextos formativos de seu cotidiano.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

A disciplina discute o conhecimento e o método científico. O enfoque recai nas etapas de pesquisa científica e as normas de apresentação de trabalhos acadêmicos. Versa ainda sobre os gêneros textuais científicos e aspectos éticos na pesquisa.

SAÚDE COLETIVA

Aborda as políticas de saúde, os sistemas de saúde no Brasil e as características das modalidades de atenção à saúde. Discute os desafios num contexto de mudanças demográfica e epidemiológica, as crescentes demandas de saúde e as novas expectativas das populações. Apresenta uma visão global de prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde e melhoria da qualidade de vida das populações.

ESTILO DE VIDA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

Discute Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente como objetos complexos. Trata a diversidade cultural, étnico-racial com ênfase nos afrodescendentes e alteridade nas sociedades complexas e suas repercussões no estilo de vida, bem-estar, beleza, funcionalidade, corporeidade, qualidade de vida, saúde e meio ambiente.

OPTATIVA

FREQUÊNCIA

A avaliação do desempenho escolar, além do aproveitamento, abrange aspectos de frequência. A Instituição adota como critério para aprovação a frequência mínima de 75% da carga horária total da disciplina. O estudante que ultrapassar esse limite está automaticamente reprovado na disciplina. Nas disciplinas e cursos a distância a frequência é apurada a partir da completude das atividades propostas no ambiente de aprendizagem e seguem o mesmo critério para aprovação.

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FACULDADE METROPOLITANAS UNIDAS

Você, estudante, é parte integrante da comunidade acadêmica da Faculdade Metropolitanas Unidas e pode desfrutar de toda a infraestrutura que a Instituição oferece.

São diversos campi com instalações modernas, laboratórios de última geração, bibliotecas com acervo abundante, além de outros diferenciais.

Campus São Bernardo do Campo - Rua Marechal Deodoro, 1805 - Centro, São Bernardo do Campo – SP.

Campus Ponte Estaiada -Rua Ministro Nélson Hungria, 541 - Vila Tramontano, São Paulo - SP.

Campus Itaim Bibi-R. Iguatemi, 306 - Itaim Bibi, São Paulo.

Campus Ana Rosa - Rua Vergueiro, 2009 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

Campus Centro de Pós-Graduação -Rua Vergueiro, 107 - Liberdade, São Paulo - SP.

Campus Vila Mariana I- Unidade FMU FAAM - Avenida Lins de Vasconcelos, 3406 - Vila Mariana, São Paulo - SP.

Campus Vila Mariana II - Rua Agostinho Rodrigues Filho, 201 - Vila Clementino, São Paulo - SP.

Campus Santo Amaro - Av. Santo Amaro, 1239 - Vila Nova Conceição, São Paulo – SP.

Campus Morumbi - Av. Morumbi, 501 - Morumbi, São Paulo – SP.

Campus Liberdade - Avenida da Liberdade, 899 - Liberdade, São Paulo – SP.

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