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Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte Estamos felizes em apoiar você nesta jornada para mais inclusão! Nosso objetivo é promover o diálogo, convidando você a refletir e interagir conosco para, juntos, construirmos espaços de aprendizagem mais inclusivos. Vamos construir uma instituição onde todos fazem parte! Este guia possui 4 capítulos principais. Em cada capítulo, você encontrará as seguintes seções: Refletindo com arte Pergunta-chave Você sabia? Vamos praticar! Inspire-se Saiba mais

Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte

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Page 1: Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte

Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte Estamos felizes em apoiar você nesta jornada para mais inclusão!

Nosso objetivo é promover o diálogo, convidando você a refletir e interagir conosco para, juntos,

construirmos espaços de aprendizagem mais inclusivos.

Vamos construir uma instituição onde todos fazem parte!

Este guia possui 4 capítulos principais. Em cada capítulo, você encontrará as seguintes seções:

• Refletindo com arte

• Pergunta-chave

• Você sabia?

• Vamos praticar!

• Inspire-se

• Saiba mais

Page 2: Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte

Navegue à vontade!!

Os passos que você irá percorrer neste guia rumo à mais inclusão são:

Como mudar?

1. Conhecendo um pouco sobre inclusão

2. Co-criando um ambiente de aprendizagem inclusivo

3. Desenvolvendo competências socioemocionais para incluir

4. Lidando com colegas com alguma deficiência

Onde buscar ajuda?

Page 3: Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte

As transformações para um ambiente de aprendizagem com mais diversidade, mais saudável e

inclusivo dependem de um compromisso individual e coletivo de gestores, professores, funcion ários, estudantes e sociedade em geral.

Novas ideias podem nos ajudar, mas precisamos também de NOVAS PRÁTICAS que apoiem um reaprender constante!

Neste sentido, esse guia traz informações, mas também indica atividades reflexivas, sugere vídeos e

outras mídias visando convidar todos os estudantes a se engajarem ativamente nesse movimento da inclusão. Vamos lá?

Page 4: Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte

“Tudo é raro nada é comum, diversidade é a sentença”.

Diversidade, Lenine

Page 5: Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte

Como se convive com o diferente?

Diversidade e inclusão não são sinônimos.

Diversidade - É levar em consideração a pluralidade nos nossos modos de existir.

Inclusão - Em geral, associamos esse termo às pessoas com deficiência. No entanto, é dar um passo

além da diversidade, e garantir o direito a TODOS de pertencerem e participarem.

Page 6: Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte

INCLUIR genuinamente é um desafio. Vivemos em uma sociedade em que, mesmo sem perceber,

tendemos a segregar as pessoas por diversas razões: classe social, cor da pele, religião, gênero, orientação sexual, aparência, limitações físicas, idade etc

No entanto, todos os seres humanos tem o desejo profundo de pertencer e de estar em bons relacionamentos.

A verdadeira inclusão ocorre quando fazemos melhorias, adaptações, ajustes visando a inserção da

pessoa no contexto em que ela está presente. Inclusão, portanto, é diferente de exclusão, segregação e integração.

Page 7: Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte

Os movimentos de inclusão são resultados de um processo histórico. Mas ainda são algo em construção. Conheça alguns marcos importantes:

Apenas a partir de 1870, pela primeira vez na história do Brasil, alunos de ambos os sexos passaram

a estudar sob o mesmo teto. Durante muitos anos o ensino separado e currículo diferenciado para

meninos e meninas perdurou em nosso país. As escolas femininas ofereciam aulas de prendas domésticas, como corte, costura e bordado, além de português e operações matemáticas básicas.

Somente a partir da década de 1960, os movimentos negros se fortalecem em muitos estados do

Brasil e conquistaram a ampliação da rede de ensino público em todo o país, tornando possível o

ingresso da população negra às salas de aulas no ensino regular. Contudo as relações raciais no interior das escolas permaneceram discriminatórias.

Em 1990, é lançada a Declaração Mundial sobre Educação para Todos pela UNESCO.

A Lei de Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001) dispõe sobre a

obrigatoriedade dos sistemas de ensino matricular todos os alunos e organizar-se para assegurar condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.

PASSO 1

Procure lembrar de uma situação em que se sentiu excluído devido a alguma característica de seu perfil (cor da pele, etnia, religião, idade, deficiência, gênero etc).

Reflita e/ou registre resumidamente: a) O que aconteceu; b) Como se sentiu na ocasi ão; c) Como

reagiu; d) Como a outra parte poderia ter melhorado a situação.

PASSO 2

Procure lembrar de uma situação em que você mesmo, deliberada ou involuntariamente fez algo

que deixou outra pessoa sentir-se excluída devido a alguma característica de seu perfil (cor da pele, etnia, religião, idade, deficiência, gênero etc).

Reflita e/ou registre resumidamente:

a) O que aconteceu; b) Como se sentiu na ocasião; c) Como o outro reagiu; d) Como você poderia ter

melhorado a situação.

Passo 3

Agora, lembre um momento em que você foi e se sentiu incluído.

Reflita e/ou registre resumidamente: a) O que aconteceu; b) Como se sentiu na ocasi ão; c) Que efeitos isso teve sobre você e no clima do grupo.

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A maior limitação ainda é o preconceito.

Gostamos do programa do Canal do Youtube do Café Filosófico: Deficiências e diferenças, com

Isabel Maior! Pessoas com deficiência sofrem uma exclusão imposta por um mundo feito para os

“normais”. Pode reparar: você costuma encontrar cadeirantes, cegos, pessoas com algum tipo de

deficiência, transitando por aí e frequentando os mesmos lugares que você com facilidade? Clique aqui para assistir a esse programa. (Tempo de duração: 48:08; Vídeo com legenda)

Em seu Blog, Sidney Andrade fala sobre o capacitismo: o que é, onde vive, como se reproduz? Uma

importante reflexão para todos nós vivermos em um mundo mais inclusivo. Clique aqui para ler/ouvir sobre essa experiência (Tempo médio de leitura: 8 minutos).

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“Ser diferente é normal”.

Gilberto Gil e Preta Gil

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Como você se sente na aula, influencia em seu aprendizado?

Todos nós apreciamos estar em uma atmosfera segura para aprender. Ela é criada pelo professor, mas conta com a colaboração de cada estudante da turma.

Um ambiente seguro é onde as pessoas se sentem respeitadas, valorizadas e compreendidas.

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Você já se deu conta que existe uma ‘parte’ sua em se incluir?

O psicólogo Will Schutz identificou que TODAS as pessoas possuem a necessidade de se inclu írem

quando são novas em um grupo. Todos precisamos estar com outras pessoas e quando em novos

grupos, temos a necessidade de nos sentirmos aceitos pelas pessoas.

Por isso, neste tipo de situação, podemos ficar ansiosos e nos perguntamos: Como serei aceito? Como será o grupo? Vão me aceitar como sou?

Como criar um ambiente de aprendizagem inclusivo em novos grupos?

Se você faz parte de um grupo, pense em como pode acolher um novo colega nele.

Procure identificar como você gosta de ser recebido nos grupos e aplique essas atitudes com seus colegas.

Apresente-se a novos colegas.

Esteja aberto a participar de novos grupos, se tiver oportunidade.

Page 12: Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte

Responda às questões a fim de se conscientizar sobre os valores:

1.Cite uma pessoa que teve(ou tem) uma influencia positiva em sua vida.

2.Que valores ou qualidades você viu nesta pessoa que fizeram uma diferença para você?

3.Se mais pessoas no mundo demonstrassem esta qualidade ou valor, o mundo seria diferente? Como?

4.Que valores estiveram presentes na sua escolha pela profissão?

Imagine que interessante seria descobrir os diferentes valores e histórias que motivam os seus

colegas!

Desejar ser respeitado pelo que somos, querer ser parte é legítimo e natural.

Para rompermos barreiras físicas, precisamos, também, romper nossas barreiras atitudinais. Assista

à premiada animação, no Youtube, que mostra como as barreiras existem e precisam ser quebradas (Tempo de duração: 7:57).

Page 13: Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte

No primeiro vídeo da série, Preconceitos: você tem medo de quem?, o professor Leandro Karnal

analisa as origens do preconceitos, como eles são perpetuados, quais os perigos das atitudes

preconceituosas e reflete como podemos nos livrar deles (Tempo de duração:32:14).

Recomendamos também a leitura do texto Barreiras atitudinais: você com certeza já praticou

alguma, de Leonard Sousa, sócio fundador da Entrelinhas Comunicação Acessível (Tempo médio de

leitura: 5 min). Clique aqui para acessar.

Pega a pipoca para assistir ao filme Escritores da Liberdade ou à Série Elite.

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“Se não der pra ser amor, que seja ao menos respeito”.

Poema da Diversidade, Bráulio Bessa

O que você pode aprender quando se abre a maior diversidade nas interações?

O mercado de trabalho, em todas as áreas do conhecimento, requer profissionais que tenham competências técnicas, e que essas estejam, aliadas a competências socioemocionais.

Page 15: Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte

Como desenvolver competências socioemocionais ao incluir?

• Interaja com pessoas diversas;

• Crie oportunidades de encontro;

• Busque dialogar visando acolher as necessidades de todos envolvidos;

• Aproveite trabalhos em grupos para aprimorar essas habilidades;

• Use as oportunidades no ambiente de aprendizagem para ouvir os colegas praticando empatia;

• Engaje-se no programa de Embaixadores e de Monitoria de Ensino e Inclusão;

• Atue em projetos de Responsabilidade Social;

Você já ouviu falar em Comunicação Não-Violenta? Ela é uma abordagem desenvolvida pelo

psicólogo Marshall Rosenberg que sugere a importância de nossas observações sobre os fatos não virem com julgamentos sobre eles, para facilitar nossas relações.

Identifique as afirmações que apresentem observações “puras”, livres de julgamento:

1.Ontem a professora estava com raiva sem nenhum motivo.

2.Hoje cedo Lúcia roía as unhas enquanto assistia à aula.

3.Marcelo não pediu minha opinião durante a elaboração do trabalho.

4.Maria estuda demais.

5.Luis, meu colega de classe, é agressivo.

Vamos às respostas?

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1.Ontem a professora estava com raiva sem nenhum motivo.

Feedback: a frase "sem nenhum motivo” é uma avaliação. E inferir que a professora estava com raiva também é um julgamento, talvez estivesse cansada, amedrontada com algo etc.

2. Hoje cedo, Lúcia roía as unhas enquanto assistia à aula.

Feedback: esse enunciado é a observação de um fato, não há julgamentos.

3. Marcelo não pediu minha opinião durante a elaboração do trabalho.

Feedback: esse enunciado é a observação de um fato, não há julgamentos.

4.Maria estuda demais.

Feedback: a palavra “demais” representa uma avaliação. Uma observação sem avaliação poderia

ser: “Maria passou mais de 60h estudando essa semana",

5. Luis, meu colega de classe, é agressivo.

Feedback: a palavra “agressivo” representa uma avaliação. Uma observação sem avaliação poderia ser: “Luis bateu na mesa quando a colega disse pensar diferente dele”.

Para além daquilo que me diferencia do outro, vejo o humano em cada um.

Pega a pipoca e escolhe um filme:

• Um Domingo Qualquer;

• Terapia de Choque;

• Diabo Veste Prada;

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• Para Sempre Alice.

Bons livros que você não pode deixar de ler:

• Comunicação Não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais, de Marshall Rosenberg;

• A Coragem de ser imperfeito, de Brené Brown.

"Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação".

Mário Quintana

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Você já pensou que todas as pessoas possuem limitações?

Deficiência? Dificuldade? Diferença?

A deficiência é a produção do encontro entre uma pessoa e as barreiras presentes no contexto social em que está inserida.

Todos somos sujeitos da inclusão, e podemos pensar na inclusão como uma situação, um momento,

um recorte, que possibilita um movimento. O estudante não é de inclusão para sempre; pode ser de

inclusão em uma cadeira e não ser em outra, ser de inclusão em um contexto ou situação específica.

Pode deixar de ser de inclusão e voltar a ser. Inclusão está relacionada a um lugar por onde os

estudantes passam, é um estado.

Como lidar com colegas com alguma deficiência?

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Estabeleça proximidade e gere confiança.

Ofereça ajuda e pergunte como pode fazer isso.

Atue com naturalidade e bom senso.

Faça “com” o colega e não “por” ele.

Assista ao vídeo da Regina Casé com a sua filha Benedita, que possui uma deficiência auditiva severa (Duração: 02:20).

Assistiu? Agora reflita sobre as questões abaixo:

1)Toda deficiência está ligada a crenças que as pessoas e a sociedade em geral possuem sobre a

mesma que são consideradas mitos. Você acredita que esse tipo de pensamento limita a sua relação com a pessoa com deficiência?

2)Você gostaria que as pessoas entendessem as suas diferenças e dificuldades? A atitude delas com

você mudaria diante dessa compreensão?

3)Pesquise sobre as diferentes deficiências e desfaça os mitos que possuir sobre elas para que também possa mudar as suas atitudes visando mais inclusão.

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"Cada um possui um talento, e todos são necessários pelo que trazem”.

(WATSON; PRANIS, 2018)

Pega a pipoca e assista aos filmes:

• Hoje eu Quero Voltar Sozinho;

• Extraordinário.

Recomendamos a leitura do texto Como lidar com as pessoas com deficiência (Tempo estimado 3

minutos):

Ele apresenta algumas orientações que as pessoas podem seguir nos seus contatos com as pessoas

com deficiência. Não são regras, mas esclarecimentos resultantes da experiência de diferentes

pessoas que atuam na área e que apontam para as especificidades dos diferentes tipos de

deficiências. Clique aqui para ler.

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Para promover a inclusão, nos mais variados aspectos, para você ou seus colegas, caso as

orientações deste guia não tenham sido suficientes, por favor, procure o NAPI – Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Inclusão.

Atenção! Estudantes com alguma deficiência tem direito à adaptações psicopedagógica visando favorecer a sua aprendizagem.

Page 22: Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte

Qualquer estudante enfrentando dificuldades no processo de ensino/aprendizagem, independentemente do motivo pode contar com apoio e orientação do NAPI.

Agende um atendimento com o setor na seção do NAPI no site da sua instituição.

Guia de Inclusão para Estudantes: Todos Fazem Parte . 2020

Autoria: Patrícia Costa da Silva e Roselene Crepaldi

Organização: Priscilla Carla Silveira Menezes

Empoderamento do Estudante . VPA

Referências

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<https://medium.com/@sidneyandrade23/capacitismo-o-que-%C3%A9-onde-vivecomo-se-reproduz-5f68c5fdf73e>.

BARROS, Paulo Sérgio; NONATO JR, Raimundo (Org.). Educação e Valores Humanos no Brasil. SP: Brahma Kumaris, 2009.

BLANDO, A; MARCILIO, F. C. P.; ZOLTOWSKI, A. P. C; PEDROSO, C. J. Como estudar na universidade: um guia prático para o Ensino Remoto Emergencial. Porto Alegre: NAE/UFRGS, 2020.

CAMBIEL, Rodolfo et al. Adaptação e permanência no Ensino Superior em tempos de pandemia.

Força-tarefa PsiCOVida, 2020.

CRUZ, M. S. Uma abordagem sobre a história da educação dos negros. In: ROMÃO, J. (Org.). História

da Educação do Negro e outras histórias. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.

HODGES, Charles et al. The Difference Between Emergency Remote Teaching and Online Learning.

US: 2020.

KAUFMAN, Nira. Deficiências, Dificuldades e Diferenças: Critérios e Direções para Mediar a Escola.

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LIMA, Francisco; SILVA, Fabiana. Barreiras atitudinais: obstáculos à pessoa com deficiência na escola

(s/d). Disponível em: https://www.deficienteciente.com.br/barreiras-atitudinais-obstaculos-a-pessoa-com-deficiencia-na-escola.html

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal. em grupo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997.

ROSENBERG, Marshall. Comunicação Não Violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.

ROBBINS, Stephen; JUDGE, Timothy; SOBRAL, Felipe. Comportamento Organizacional: teoria e

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TILLMAN. Diane; COLOMINA, Pilar Quera. Guia de Capacitação do Educador. São Paulo: Confluência, 2004.

WATSON, Carolyn; PRANIS, Kay. Círculos em Movimento: construindo uma comunidade escolar restaurativa, 2018.