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Guia de Informações Médicas

Guia de Informações Médicas - Interfarma · Desta forma, este guia tem como objetivo abordar os principais tópicos da área de Informações Médicas, departamento da indústria

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Guia de Informações Médicas

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S U P E R V I S Ã O

Antônio BrittoPresidente-executivo da Interfarma

C O O R D E N A Ç Ã O - G E R A L

Diretoria de Assuntos Regulatórios da Interfarma

E L A B O R A Ç Ã O

Membros do Grupo de Informações Médicas da Interfarma

A P O I O

Diretoria de Comunicação da Interfarma

P R O J E T O G R Á F I C O

Nebraska Composição Gráfica

S O B R E A I N T E R F A R M A

Interfarma Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa

Fundada em 1990, a Interfarma é uma entidade

setorial, sem fins lucrativos, que representa

empresas e pesquisadores nacionais ou estrangeiros

responsáveis pela inovação em saúde no Brasil.

Estes agentes buscam, por meio da inovação,

promover e incentivar o desenvolvimento da

indústria de pesquisa científica e tecnológica no País

voltada para a produção de insumos farmacêuticos,

matérias-primas, medicamentos e produtos para a

saúde humana.

Atualmente, a Interfarma possui 55 laboratórios

associados, que hoje, são responsáveis pela

venda de 80% dos medicamentos de referência

do mercado e por 33% dos genéricos, no canal

farmácia.

Além do conceito de inovação, a Interfarma

promove a interação e o estreitamento das

relações com os diversos agentes, principalmente

com as autoridades de saúde no sentido de

discutir, de maneira ampla e transparente, temas

como pesquisa clínica, acesso à saúde, ambiente

regulatório, biotecnologia, ética e combate à

informalidade que são, no nosso entendimento,

fundamentais para aprimorar o debate em torno da

saúde pública no País.

www.youtube/inovacaoesaude

www.facebook/inovacaoesaude

www.twitter.com/inovacaoesaude

Rua Verbo Divino, 1.488 – 7º andar – Cj. 7AChácara Santo Antônio – São Paulo – SPCEP: 04719-904Tel.: (55 11) 5180-3499Fax: (55 11) 5183-4247

w w w . i n t e r f a r m a . o r g . b r

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4 Preâmbulo

5 Definições

6 CAPÍTULO 1 Atividade Principal

8 CAPÍTULO 2 Respostas aos Questionamentos Científicos

10 CAPÍTULO 3Informações Médicas e sua Interface com Áreas Internas da Companhia Farmacêutica

11 CAPÍTULO 4 Participação em Eventos Científicos

12 ANEXO INíveis de Evidências

13 ANEXO IIIndexação, Publicação e Bases de Dados

13 Indexação

13 Tipos de Publicações Científicasa. Anais de Congressos

b. Artigos Científicos (jornais e revistas)

c. Monografia, dissertação e tese

d. Relatório

e. Resenha Crítica

14 Sobre Base de Dadosa. Onde encontrar informações no Brasil

15 Fator de Impacto

16 ANEXO IIIExemplos de Materiais de Informações Médicas

16 Confecção de Cartas Médicas

16 Confecção e/ou Distribuição de apresentações/aulas médicas

16 Confecção de FAQs (Frequently Asked Questions)

17 REFERÊNCIAS

Índice

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A indústria farmacêutica está constantemente em busca de inovações que se transformam em opções terapêuticas para os crescentes desafios da saúde pública, dando dinamismo a um setor que a todo o momento recicla seus conceitos e abre novos horizontes para pacientes e profissionais da saúde.

Alinhados com as legítimas expectativas da sociedade brasileira, diversos profissionais da saúde têm buscado junto às indústrias farmacêuticas informações técnico-científicas sobre produtos e doenças associadas, a fim de compor subsídios para a prática clínica. Desta forma, este guia tem como objetivo abordar os principais tópicos da área de Informações Médicas, departamento da indústria farmacêutica responsável por garantir unificação/alinhamento de respostas aos questionamentos científicos e espontâneos da comunidade científica, permitindo, assim, a discussão científica equilibrada, atualizada e não tendenciosa entre a empresa e o profissional de saúde.

Preâmbulo

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Para as definições de profissional da saúde, por favor, considere as contidas na Resolução CNS nº 287/98.

• Questionamentos espontâneos (“unsolicited requests”): são questionamentos científicos feitos espontaneamente por profissionais da saúde e consumidores à companhia farmacêutica, direta ou indiretamente por intermédio de funcionários da empresa.

• Questionamentos não espontâneos (“solicited requests”): são os questionamentos induzidos de alguma forma por funcionário da companhia farmacêutica, seja da área Comercial, seja da área Médica.

• Departamento de Informações Médicas: departamento da empresa que, em abordagem reativa, possui como função principal o atendimento aos questionamentos espontâneos de profissionais de saúde sobre produtos e doenças associadas, de acordo com os procedimentos internos de cada empresa. A área de Informações Médicas pode apresentar abordagem proativa dentro da empresa, em suporte a diferentes áreas. A nomenclatura do departamento pode diferir entre as companhias farmacêuticas, já que o nome é uma decisão interna da empresa.

DefiniçõesRecomenda-se fortemente que o departamento de Informações Médicas, devido ao seu caráter científico e não tendencioso, esteja totalmente desvinculada da área comercial, podendo estar dentro da estrutura técnico-científica (área médica, pesquisa e desenvolvimento etc.) das companhias farmacêuticas, de forma a não existir conflito de interesse entre as áreas.

• Bula: documento legal sanitário que contém informações técnico-científicas e orientadoras sobre os medicamentos para o seu uso racional.

• Informação on label: informação aprovada pela Anvisa em registro ou pós-registro ou que seja consistente ou complementar com os dados aprovados, não trazendo informações divergentes das aprovadas pela Agência. Essas informações são reconhecidas pela Agência por possuírem comprovações técnico-científicas de eficácia e segurança para uso pela população.

• Informação off label: qualquer informação não consistente com as aprovadas pela Anvisa no ato do registro ou pós-registro, incluindo, mas não se limitando às indicações em investigação, uso em população não aprovada ou forma de uso não prevista no registro.

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Em geral, a atividade principal do departamento de Informações Médicas é responder aos questionamentos espontâneos. Esse tipo de questionamento pode ser realizado de duas maneiras:

Questionamentos não públicosSão questionamentos enviados ao departamento responsável de Informações Médicas por meio de diferentes canais de contato (por exemplo, mas não se limitando a telefone, e-mail, fax, correios, formulário de solicitação) ou por intermédio de funcionários da empresa.

Em caso de questionamentos não públicos recebidos por intermédio de funcionários da área comercial da companhia farmacêutica, a empresa é responsável pela comprovação da espontaneidade da solicitação,

de acordo com seus procedimentos internos. O envio da notificação de atendimento aos funcionários da área comercial é facultativo às companhias farmacêuticas, de acordo com procedimentos internos. Funcionários da área comercial podem ter acesso ao conteúdo das respostas de questionamentos espontâneos não públicos, de acordo com os procedimentos internos das empresas ou podem ser somente notificados sobre qual tipo de informação foi enviada (ex: artigo científico, carta médica).

O envolvimento da área médica na resposta aos questionamentos espontâneos off label é permitido. Somente funcionários do departamento de Informações Médicas devem estar envolvidos na entrega do conteúdo das respostas aos questionamentos não públicos contendo informações off label.

Atividade Principalc a p í t u l o u m

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Questionamentos públicosSão aqueles questionamentos espontâneos realizados durante um fórum científico público e que podem ser direcionados tanto a uma empresa especificamente quanto aos participantes do evento. Por exemplo, durante uma palestra, um profissional de saúde questiona algo sobre um produto ao funcionário da empresa, porém o questionamento é ouvido por outros participantes. Essa solicitação é caracterizada como pública. Igualmente, a resposta dada pode ser pública (em caso de questionamentos on label e off label), de acordo com o definido internamente em cada empresa farmacêutica. Em fóruns científicos, com presença controlada e destinada exclusivamente a profissionais de saúde, onde há possibilidade de discussão de informações off label, de forma a fazer clara separação entre promoção e troca científica, recomenda-se que ao prover a resposta, seja divulgado claramente o caráter off label do questionamento e que a participação de funcionários da área comercial seja limitada.

Caso o questionamento seja feito através de websites restritos a profissionais de saúde e visto por um grande número de pessoas, a resposta à solicitação pode ser direcionada para a empresa detentora do website/fórum ou então postada no próprio local, a fim de que todos os participantes do website/fórum possam vê-la (apenas nos casos de questionamentos on label). No caso de questionamentos off label, a resposta deve ser enviada somente ao solicitante.

É importante reforçar que, caso o representante apenas divulgue o serviço de Informações Médicas sem induzir o profissional da saúde a solicitar especificamente alguma informação, isso não é considerado um questionamento não espontâneo. Por exemplo, o propagandista entrega um cartão sobre os canais de contato da área de Informações Médicas e informa que, caso o profissional da saúde tenha alguma dúvida científica, ele poderá entrar em contato através dos canais. Essa dúvida científica seria caracterizada como um questionamento espontâneo.

Todos os questionamentos endereçados ao departamento de Informações Médicas devem ser registrados através de um banco de dados que possa ser rastreado, de forma a manter o histórico das solicitações. Além do questionamento endereçado, os registros devem conter a resposta enviada ao solicitante.

As demais atividades de suporte às áreas internas da companhia serão abordadas no Capítulo 3.

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Recomendações Gerais

Caráter não Promocional e Informativo

As respostas aos questionamentos científicos devem ser baseadas em informações técnico-científicas atualizadas (citadas ou fornecidas total ou parcialmente, de acordo com os procedimentos de cada companhia), equilibradas em seu teor, precisas quantos aos benefícios e malefícios do tratamento questionado, sem caráter promocional e em referência específica ao assunto questionado. Recomenda-se que o processo interno de aprovação de respostas aos questionamentos científicos não envolva a área comercial da empresa.

As respostas aos questionamentos científicos fornecidas pelo departamento de Informações Médicas não representam necessariamente o posicionamento e/ou recomendação da companhia farmacêutica sobre determinada questão, mas representam as informações científicas atualizadas disponíveis na literatura e/ou base de dados da empresa sobre o tema questionado.

Desta forma, a decisão da conduta terapêutica recai sobre o profissional de saúde solicitante.

Audiência

Questionamentos sobre informações técnico-científicas devem ser respondidos apenas aos profissionais de saúde. Recomenda-se que para esses casos solicite-se o número de inscrição no Conselho de Classe.

O atendimento a estudantes da área de saúde é facultativo às companhias farmacêuticas, de acordo com procedimentos internos, desde que seja somente referente a informações on label.

Níveis de Evidências e Informações não Publicadas

De acordo com a Resolução ANVISA RDC 96/2008, sempre que possível, recomenda-se a utilização de informações citadas em publicações com níveis de evidências I e II (Anexo 1). Todavia, frente à

Respostas aos Questionamentos Científicos

c a p í t u l o d o i s

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inexistência e/ou disponibilidade reduzida de informações publicadas em estudos de níveis de evidências I e II, o departamento de Informações Médicas deve enviar o material disponível ao solicitante, considerando sempre revistas indexadas. Informações internas da empresa (data on file) poderão ser utilizadas em resposta aos questionamentos científicos. No entanto, recomenda-se que sejam utilizadas somente quando estes não puderem ser respondidos por evidências publicadas.

Tipos de Materiais

O formato das respostas aos questionamentos científicos varia de acordo com os procedimentos internos de cada companhia farmacêutica, podendo ser, mas não se limitando, às cartas Médicas, artigos científicos, apresentações/aulas científicas etc.

É importante que a empresa informe que o material enviado destina-se ao uso individual, sendo vedada a reprodução, repasse e/ou atividades comerciais envolvendo os materiais, como revenda de artigos, uma vez que a lei de direitos autorais é respeitada pela companhia farmacêutica.

Questionamentos sobre produtos de outra Companhia/Concorrente

Caso o questionamento seja relacionado a produto de outra companhia, recomenda-se que o solicitante seja orientado a entrar em contato com o fabricante do produto concorrente para obtenção das informações solicitadas.

Questionamentos sobre Comparação entre Produtos

Caso o questionamento seja relacionado a dados comparativos de diferentes produtos, é recomendado enviar informações extraídas de estudos veiculados em publicações científicas, preferencialmente com níveis de evidências I ou II. Na falta de estudos disponíveis que comparem diretamente os medicamentos, é possível também enviar revisões sistemáticas ou estudos que descrevam as características gerais de fármacos da mesma classe terapêutica ou utilizados para a mesma indicação. Informações fornecidas sobre comparações entre produtos devem ser baseadas em uma análise objetiva das evidências já publicadas.

Questionamentos Off Label

De acordo com a solicitação, a empresa deve responder de forma específica aos questionamentos espontâneos off label, explicitando esta condição e informando qual é a indicação que consta em bula aprovada pela Anvisa, caso aplicável. É imprescindível que o departamento de Informações Médicas reforce que a companhia farmacêutica não recomenda o uso de seus produtos fora das especificações descritas em bula aprovada pela Anvisa.

Questionamentos Referentes a Eventos Adversos/Reclamação Técnica

O departamento de Informações Médicas deve seguir os critérios de reporte de Farmacovigilância e Reclamação Técnica, de acordo com as políticas internas de cada companhia.

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c a p í t u l o t r ê s

Este capítulo objetiva citar as atividades com parceiros internos do departamento de Informações Médicas, mas não se destina a esgotar as interações do mesmo com outras áreas.

Interface com o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC)

O Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) é um dos canais de comunicação das companhias farmacêuticas, sendo a principal forma de recebimento de questionamentos técnico-científicos. De acordo com a estrutura de cada companhia farmacêutica, o

Informações Médicas e sua Interface com Áreas Internas da Companhia Farmacêutica

SAC pode ser o primeiro nível de atendimento do departamento de Informações Médicas.

No caso de recebimento de questionamentos científicos através do SAC, é recomendado que sejam seguidos os procedimentos internos para coleta de informações gerais sobre a solicitação e solicitante e, se necessário, endereçá-los ao segundo nível de atendimento. No caso de contato de funcionários da área comercial junto ao SAC, recomenda-se que o SAC siga os procedimentos internos de cada companhia para comprovação da solicitação indireta do profissional de saúde e a espontaneidade nos questionamentos, garantindo que esta comprovação seja documentada.

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Escopo

Objetivando atender aos questionamentos de profissionais de saúde, o departamento de Informações Médicas pode participar de eventos envolvendo profissionais de saúde, incluindo, mas não se limitando, a congressos nacionais ou regionais e Simpósios Satélite.

Recomendações sobre Estande

Recomenda-se que haja clara distinção entre o estande da área comercial e o destinado ao departamento de Informações Médicas, de acordo com os procedimentos internos de cada companhia farmacêutica. A área destinada ao departamento de Informações Médicas não deve conter logomarca de produtos ou qualquer referência comercial.

A divulgação dos contatos do departamento de Informações Médicas no estande é permitida.

Participação em Eventos Científicos

c a p í t u l o q u a t r oInterface com Áreas da Companhia (equipe Comercial, Médica e Regulatória)

Em suporte às áreas Comercial, Médica e Regulatória, o departamento de Informações Médicas pode atuar de acordo com os procedimentos internos de cada companhia farmacêutica em:

• Revisão/Aprovação de materiais promocionais e não promocionais;

• Condução de pesquisa bibliográfica em resposta às requisições de órgãos regulatórios;

• Mapeamento das principais publicações sobre produtos, concorrentes e patologias associadas;

• Ministrar treinamentos para as áreas Médica e Comercial;

Entre outras atividades relacionadas a Informações Médicas.

Interface com Farmacovigilância

Além do citado no capítulo 2, item "Questionamentos Referentes a Eventos Adversos/Reclamação Técnica", em suporte à Farmacovigilância e de acordo com procedimentos internos de cada companhia, o departamento de Informações Médicas pode conduzir pesquisas bibliográficas para monitoramento de eventos adversos em literatura.

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Question Step 1 (Level 1*) Step 2 (Level 2*) Step 3 (Level 3*) Step 4 (Level 4*) Step 5 (Level 5)

How common is the problem? Local and current random sample surveys (or censuses)

Systematic review of surveys that allow matching to local circumstances**

Local non-random sample** Case-series** n/a

Is this diagnostic or monitoring test accurate? (Diagnosis)

Systematic review of cross sectional studies with consistently applied reference standard and blinding

Individual cross sectional studies with consistently applied reference standard and blinding

Non-consecutive studies, or studies without consistently applied reference standards**

Case-control studies, or “poor or non-independent reference standard**

Mechanism-based reasoning

What will happen if we do not add a therapy? (Prognosis)

Systematic review of inception cohort studies

Inception cohort studies Cohort study or control arm of randomized trial*

Case-series or casecontrol studies, or poor quality prognostic cohort study**

n/a

Does this intervention help? (Treatment Benefits)

Systematic review of randomized trials or n-of-1 trials

Randomized trial or observational study with dramatic effect

Non-randomized controlled cohort/follow-up study**

Case-series, case-control studies, or historically controlled studies**

Mechanism-based reasoning

What are the COMMON harms? (Treatment Harms)

Systematic review of randomized trials, systematic review of nested case-control studies, nof- 1 trial with the patient you are raising the question about, or observational study with dramatic effect

Individual randomized trial or (exceptionally) observational study with dramatic effect

Non-randomized controlled cohort/follow-up study (post-marketing surveillance) provided there are sufficient numbers to rule out a common harm. (For long-term harms the duration of follow-up must be sufficient.)**

Case-series, case-control, or historically controlled studies**

Mechanism-based reasoning

What are the RARE harms? (Treatment Harms)

Systematic review of randomized trials or n-of-1 trial

Randomized trial or (exceptionally) observational study with dramatic effect

Is this (early detection) test worthwhile? (Screening)

Systematic review of randomized trials

Randomized trial Non -randomized controlled cohort/follow-up study**

Case-series, case-control, or historically controlled studies**

Mechanism-based reasoning

* Level may be graded down on the basis of study quality, imprecision, indirectness (study PICO does not match questions PICO), because of inconsistency between studies, or because the absolute effect size is very small; Level may be graded up if there is a large or very large effect size.

** As always, a systematic review is generally better than an individual study.

How to cite the Levels of Evidence Table. OCEBM Levels of Evidence Working Group*. "The Oxford 2011 Levels of Evidence". Oxford Centre for Evidence-Based Medicine. http://www.cebm.net/index.aspx?o=5653

* OCEBM Table of Evidence Working Group = Jeremy Howick, Iain Chalmers (James Lind Library), Paul Glasziou, Trish Greenhalgh, Carl Heneghan, Alessandro Liberati, Ivan Moschetti, Bob Phillips, Hazel Thornton, Olive Goddard and Mary Hodgkinson

Oxford Centre for Evidence-Based Medicine 2011 Levels of Evidence

Níveis de Evidências

a n e x o I

Para a classificação de Níveis de Evidências, recomenda-se a utilização da Oxford Centre for Evidence-Based Medicine (OCEBM).

A referência completa para localização da tabela de Níveis de Evidências, bem como um glossário dos termos utilizados para as classificações podem ser acessados no site da OCEBM (http://www.cebm.net/ocebm-levels-of-evidence/).

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Indexação

A indexação remete à verificação prévia e análise de um material para que seus elementos principais sejam destacados e possibilite que este se torne um material passível de identificação e busca.

Ao dizer que uma revista é indexada é entendido que ela faz parte de uma base de dados que possui critérios para avaliação e indexação. Levando em consideração que a base de dados é um produto, a instituição mantenedora é quem estabelece tais critérios. Há vários critérios que vão desde a originalidade do conteúdo (ou seja, a revista não pode conter republicações, o conteúdo tem que ser original) até a normatização.

Assim, para Informações Médicas, a indexação ou o material indexado consiste em artigos científicos e/ou revistas científicas que estão alocadas (indexadas) em bases de dados que possuam regras para aceitação de revistas em seu escopo.

a n e x o I I

Indexação, Publicação e Bases de Dados

Tipos de Publicações Científicas

É possível classificar as publicações científicas da seguinte maneira:

a. Anais de Congressos

b. Artigos Científicos (jornais e revistas)

c. Monografia, dissertação e tese;

d. Relatório;

e. Resenha Crítica.

É recomendado que, quando solicitada a utilização de uma fonte de informação primária, averigue-se se a mesma já não está publicada em sua forma completa (artigos científicos).

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Sobre Base de Dados

As bases de dados, especificamente, são a seleção de parte ou do total de outra coleção de dados, constituídas no mínimo por um arquivo, e concebidas para determinado fim ou para um dado sistema de processamento de dados.

É interessante ressaltar que há bases que não possuem critérios de avaliação seguros, aceitando quaisquer tipos de revistas. As bases de dados mais importantes estão localizadas em universidades/centros acadêmicos como Bethesda (NLM), Philadelphia (ISI), Amsterdam (Elsevier), Ipswitch (EBSCO), Geneva (WHO), Moscow (RAS), Shiraz (ISC), Warsaw (IC), entre outros.

Principais mantenedores:

• Thomson Reuters

• Wolters Kluwer

• NLM – National Library of Medicine Databases.

• Elsevier – Excerpta Medica/Embase, Scopus, Scirus.

• EBESCO

• DOAJ - Directory of Open Access Journals - Base de Dados de publicações periódicas (todos os títulos possuem acesso livre ao texto integral)

Onde encontrar informações no Brasil:

No Brasil, a BVS (Biblioteca Virtual em Saúde - http://www.bireme.br/php/index.php) é uma base de dados que agrega outras bases de dados e realiza buscas simultaneamente em todas elas, trazendo os resultados de várias fontes por vez. Em seu escopo de literatura científica e técnica, a BVS possui informações sobre:

• Ciências da Saúde Geral

• Portal de Evidências

• Áreas Especializadas

• Organismos Internacionais

• LIS – Localizador de Informação em Saúde

• DeCS – Terminologia em Saúde

Além do próprio Ministério da Saúde, as entidades de classes são fontes de informações confiáveis.

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Fator de Impacto (FI)

Fator de Impacto (FI) avalia o número de citações atribuídas pela comunidade científica aos artigos de periódicos. O FI não está relacionado aos Níveis de Evidências.

É uma medida que reflete a média do número de citações dos artigos publicados em determinada revista. Em um determinado ano, o FI de uma revista é a média do número de citações por artigo de todos os artigos publicados naquela revista nos últimos dois anos.

Segue o exemplo de como calcular o Fator de Impacto de 2013:

A = o número de vezes que os artigos publicados em 2011 e 2012 por aquela revista foram citados em revistas indexadas durante 2013

B = o número total de "itens citáveis" publicados por aquela revista em 2011 e 2012 ("itens citáveis" não são apenas artigos, mas também revisões, notas, etc.).

É possível obter o fator de impacto de uma revista a partir do Journal Citation Reports (JCR), publicação anual do Instituto de Informação Científica, uma divisão da Thomson Reuters. Outro sistema de avaliação internacional é o SJR – SCOPUS SCImago Journal & Country Rank: http://www.scimagojr.com/index.php

No Brasil, há um sistema parecido chamado Qualis (http://www.capes.gov.br/avaliacao/qualis), que avalia as revistas mais importantes dentro de cada área.

Os estratos vão de A a C com subdivisões. De A a B2, as revistas apresentam também associação com fator de impacto como abaixo:

• A1- Fator de Impacto igual ou superior a 3,800

• A2- Fator de Impacto entre 3,799 e 2,500

• B1- Fator de Impacto entre 2,499 e 1,300

• B2- Fator de Impacto entre 1,299 e 0,001

• B3 – Periódicos no Pubmed

• B4 – Periódicos no Scielo

• B5 – Periódicos em outros indicadores

Fator de Impacto (FI) de 2013 =AB

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Este anexo objetiva citar alguns dos materiais confeccionados pelo departamento de Informações Médicas, mas não se destina a esgotá-los.

Confecção de Cartas Médicas

Confeccionada a partir de materiais científicos, é uma compilação das principais informações sobre produtos e/ou moléculas em estudo. Responde às perguntas específicas oriundas dos profissionais de saúde, conforme definição no capítulo 1. Esses documentos devem se pautar no conceito da Medicina Baseada em Evidências, considerando os Níveis de Evidências (ANEXO 1), e devem ser devidamente referenciados, permitindo assim a localização da fonte da informação.

Exemplos de Materiais de Informações Médicas

a n e x o I I I

Confecção e/ou Distribuição de apresentações/aulas médicas

As informações das apresentações/aulas médicas devem ser devidamente referenciadas, permitindo que a audiência localize a fonte da informação. Também são necessárias a verificação de direitos autorais e inclusão de disclaimers apropriados com o uso do material (por exemplo, disclaimer off label, “Declaração de Conflito de Interesses” etc.).

Confecção de FAQs (Frequently Asked Questions)

Ferramenta destinada a responder questionamentos específicos, referentes a estudos clínicos, eventos adversos e/ou temas associados por parte de profissionais de saúde e/ou público em geral. Normalmente, é desenvolvida em formato de “Perguntas e Respostas” para prover respostas verbais ao solicitante; entretanto, dependendo do assunto abordado e/ou público-alvo, pode ser uma resposta por escrito.

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17

BRASIL. Resolução nº 96, de 17 de dezembro

de 2008 que dispõe sobre a propaganda,

publicidade, informação e outras práticas

cujo objetivo seja a divulgação ou promoção

comercial de medicamentos. Diário Oficial

[da] República Federativa do Brasil, Brasília,

DF, 18 dez. 2008. Disponível em: http://www.

anvisa.gov.br/propaganda/rdc/rdc_96_2008_

consolidada.pdf. Acesso em: 17.Set.2014.

BRASIL. Portaria nº 734, de 2 de maio de 2014

que aprova lista de profissões de saúde que

são reconhecidas por todos os Estados Partes

no Mercosul. Diário Oficial [da] República

Federativa do Brasil, Brasília, DF, 05 mai. 2014.

Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/

saudelegis/gm/2014/prt0734_02_05_2014.

html. Acesso em: 01 Nov. 2013.

BRASIL. Resolução nº 287, de 8 de outubro de

1998 que relaciona as categorias profissionais

de saúde de nível superior para fins de atuação

do Conselho. Diário Oficial [da] República

Federativa do Brasil, Brasília, DF, 07 mai.1999.

Disponível em: http://www.conselho.saude.gov.

br/resolucoes/1998/Reso287.doc. Acesso em:

17.Set.2014.

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Unsolicited Requests for Off-Label Information

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Disponível em: http://www.fda.gov/downloads/

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ation/Guidances/UCM285145.pdf. Acesso em:

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Referências

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