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Ficha Técnica

Título - O guia de LeiriaLayout, paginaçao, capa e fotografia Jorge Oliveira

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IntroduçãoOlá a todos.Com este guia espero dar-vos a conhecer um pouco da cidade de Leiria , e de alguns dos lugares que penso mais especiais, que caracterizam esta cidade e demonstram muita cultura para absorver.sem mais demoras, espero que apreciem esta via-gem como eu apreciei.

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Turismo e Cultura

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LEIRIALeiria é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Leiria, situada na região Centro e subregião do Pinhal Litoral, com aproxi-madamente 42 745 habitantes.Com uma gastronomia variada e com tradições reconhecidas, o concelho é historicamente rico, como o testemunham o castelo da cidade e o Santuário de Nossa Senhora da Encarnação.

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A vigiar a cidade de Leiria, o altaneiro Cas-telo, foi palco de al-guns dos acontec-imentos marcantes da história portuguesa. O início da sua con-strução data do sécu-lo XII e, durante a sua edificação, o Castelo atravessou vários rein-ados, tendo sofrido a intervenção de diferen-tes reis. Após as diver-sas batalhas porque

passou, desde as lu-tas com os muçulma-nos até às invasões francesas, o monu-mento ficou parcial-mente destruído. Uma visita a este Castelo é como embrenhar no passado histórico de Portugal, uma viagem ajudada pela Torre de Menagem, que re-centemente foi trans-formada em núcleo museológico.

“Uma visita a este Castelo é como embrenhar no passado histórico de Portugal”

•Castelo de leiria•Interior do Castelo•Vista da cidade

O castelo

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O castelo é tambem usado para fazer as recentes fei-ras medievais, que ganharam bastante popularidade.

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Ao consolidar o seu governo a partir de 1128, o jovem D. Afon-so Henriques (1112-1185), pla-neou alargar os seus domínios, então limitados a norte pelo rio Minho a sudoeste pela serra da Estrela e a sul pelo rio Mon-dego. Para esse fim, a partir de 1130, invadiu por diversas vezes o território vizinho da Galiza a norte, ao mesmo tem-po em que se mantinha atento à fronteira sul, constantemente atacada pelos muçulmanos.Para defesa desta linde sul, estrategicamente fez erguer, de raiz, um novo castelo entre Coimbra e Santarém (1135), no alto de uma elevação rochosa,

um pouco ao sul da confluência do rio Lis com o rio Lena, a cuja guarnição, sob o comando de D. Paio Guterres, foi confiada a defesa da nova fronteira que ali tentava firmar (cf. Brevis histo-ria Gothorum). À povoação que também iniciava, e que passaria a designar o respectivo castelo, chamou de Leiria. Dois anos mais tarde, a povoação e o seu castelo foram assaltados pelos almóadas, que se aproveitaram de uma investida das forças de D. Afonso Henriques à Galiza (1137). Após uma encarniçada resistência, Paio Guterres e seus homens foram forçados a abandonar as suas posições.

Da Restauração da inde-pendência aos nossos dias

Ao raiar a Restauração da Inde-pendência (1640), o Castelo de Leiria foi uma das primeiras for-tificações a erguer o pendão de Portugal. Sem valor militar, en-tretanto, mergulharia progressi-vamente no abandono, vindo a se arruinar.No contexto da Guerra Penin-sular, no início do século XIX, as tropas francesas provocar-am extensos danos à cidade e aos seus monumentos, no-meadamente a Sé e o castelo. O castelo, em ruínas, perdeu o seu valor militar e fora dotado ao abandono.Já no final do século XIX, por iniciativa da Liga dos Amigos do Castelo, que pretendia fazer um estudo do castelo e iniciar a sua reconstrução. O arquitecto Ernesto Korrodi elaborou um projecto de restauro das ruínas do castelo (Zurique, 1898), que foram classificadas como Mon-umento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.

“À povoação que tam-bém iniciava, e que passaria a designar

o respectivo castelo, chamou de Leiria.”

•A muralha

O castelo medieval

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A igreja e convento de Santo Agostinho é um conjunto de ed-ifícios localizado na cidade de Leiria, em Portugal.A igreja e convento foram man-dados construir pelo bispo D. Gaspar do Casal, durante a segunda metade do século XVI (1577-79) e até à primeira

metade século XVII. O complexo fora construído sobre a primeira fábrica de papel, restando ape-nas parte da fábrica a Este da igreja até aos dias de hoje.Na segunda metade do século XVIII a igreja sofreu algumas re-modelações que conferiram o seu aspecto actual.•Convento de Santo Agostinho

•Parque do Convento

Igreja e convento de Santo Agostinho

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Arquitectura

A igreja é consti-tuída por uma nave central e é de estilo essencialmente bar-roco, como podemos observar na facha-da central ladeada pelas duas torres. Tem a típica forma de cruz, com 3 corpos divididos por 3 pila-res. Podemos ainda encontrar o escudo do bispo fundador sobre a porta prin-cipal da igreja. De 1950 a 1960 a igreja sofreu obras de res-tauração, sendo de destacar o altar-mor remodelado por Er-nesto Korrodi.No convento existem ainda alguns azule-jos do século XVII e XVIII, destacando-se os claustros do convento (estilo bar-roco).

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A igreja foi construída entre 1550 e 1574, sob o projecto do arquitecto Afonso Álvares. A ci-dade tinha sido elevada a dio-cese em 1545, a pedido de D. João III ao Papa Paulo III, e face ao facto das igrejas da Nª Srª da Pena e de São Pedro serem de-masiado pequenas para a pop-ulação, tornou-se necessária a

construção de uma nova igreja adequada para a recente dio-cese. A primeira pedra fora lan-çada em 11 de Agosto de 1550.A igreja ao longo do tempo so-freu sucessivas alterações dev-ido à sucessão dos bispos da diocese.A sé Catedral é um dos grandes edifícios do Renascimento tar-

dio do nosso país.O Grande Orgão da Sé de Lei-ria, construido pelo organeiro alemão George Heintz, há 11 anos é um dos mais preciosos bens do património musical de-sta Cidade e que na altura foi inaugurado pelo Presidente da Republica, Jorge Sampaio.

Sé de Leiria

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A igreja foi construí-da no monte de São Gabriel, sobre uma ermida com o mesmo nome. Reza a lenda que a igreja foi cons-truída porque em 1588 uma mulher inválida, de nome Susana Dias, ter sida levada para a ermida lá existente, tendo levantado e co-meçado a andar as-sim que entrou nela. A população imediata-mente juntou-se para aumentar a ermida para a capela que hoje vemos.A igreja actual foi construída em 1588, tendo uma construção neoclássica , com altar de talha dourada e pin-turas evocativas à Vir-gem e a São Gabriel e

composta por azulejos seiscentistas, os azule-jos não são os originais, uma vez que esses fo-ram destruídos durante as Invasões France-sas. A planta é em cruz latina com nave abo-badada e capela-mor terminada em cúpula. Na capela-mor exis-te um lanterim (fresta) que deixa entrar a luz. A igreja é rodeada por uma galilé de 12 arcos, e a entrada apresenta um frontal com uma es-cultura quinhentista de S. Gabriel. No tímpa-no da porta principal encontra-se uma es-cultura de faiança da padroeira. Anexado ao santuário existe ainda uma sala onde estão guardados ex-votos e pinturas dedicadas à padroeira.

•Sé de leiria•Capela

Capela de NossaSenhora da Encarnação

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A torre Sineira de Leiria tem a par-ticularidade de

estar separada da Sé da cidade.A construção da torre data de 1772, a mando do bispo D. Frei Miguel de Bulhões e Sousa. Foi construída sobre o baluarte da Porta do Sol, o acesso principal ao castelo, e a habita-ção seria construída no arco da dita porta.A torre assim foi con-struída para que pudesse ser ouvida pelo Arrabalde, onde se situava o convento e igreja de São Francisco e para onde começava a haver um crescimen-

to da cidade.A torre sineira é de es-tilo barroco, é quad-rangular e no topo é constituída por uma pirâmide, tendo no seu cimo um anjo como ca-ta-vento. Tem 6 sinos, 2 por face, mandados fundir nas oficinas de João Craveiro pelo bis-po D. Manuel Aguiar. O maior dos sinos era ainda usado para an-unciar os incêndios e outros acontecimentos, através do deciframen-to das badaladas.O piso térreo da torre já foi usado como prisão, sendo o edifício anexo a esquadra da polícia.

Torre sineira

•Torre Sineira

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O Parque

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A Fonte LuminosaToponicamente conhecido como Largo Goa, Damão e Diu, é um largo e espaço de referência situado no Rocio de Leiria.Foi neste local que outrora existiu o Convento e Igreja de Santana e o Teatro D. Maria II, que na altura

não passava de um pré-fabricado que viria a ser substituído pelo Teatro José Lúcio da Silva. Na construção recente do parque de estacionamento fez-se subterrâ-neo procedeu-se ao estudo e le-vantamento dos vestígios e ruínas do complexo, que acabaram por

ser destruídas. Hoje podemos en-contrar uma fonte adornada com uma estátua da autoria de Lagoa Henriques, ali colocada em 1978 em homenagem aos dois rios que passam por Leiria, o rio Lis e o rio Lena, e que confluem um pouco a norte da cidade.

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O padrão (também con-hecido como perda de armas da antiga ponte dos tres arcos) comemo-ra o ano dos centenarios (1940) e assinala a exis-tencia da ponte dos três arcos, construida no sec. XVII e demolida em 1902.

Largo Alexandre Herculano

Jardim Luís de Camões

•Jardim Luis de Camões•Alexandre Herculano

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HistóriaO rio Lis outrora foi um rio de muito maio-res dimensões do que o que é hoje: já foi navegável em toda a sua extensão, teve cais de embarque e ao longo do mesmo já se construíram 17 embarcações nos estaleiros de construção com a madeira do pinhal de Leiria, ainda no séc. XIX. Na verdade hoje podemos ainda encontrar vestígios de um estaleiro localizado na foz do rio, a norte da Praia da Vieira (na foto). O rio Lis já contou com um grande caudal, e prova disso é o depósito de sedimentos com calhaus rolados de 25 cm apenas a 1,5 km da foz. Foi essa a razão que levou também a uma ocupação pré-histórica das região, pelo que foram encontrados vários vestígios arqueológicos em Leiria e Monte Real.Durante a Idade Média foi dos mais im-portantes meios de desenvolvimento para a região. A força motriz do rio tem sido usada em benefício da população circundante, sendo usado como meio de transporte e também como fonte de energia. Foi em Leiria que surgiriam os primeiros moinhos movidos a água, e graças a isso surgiu a primeira fábrica de papel na cidade. Também proporcionou o desenvolvimento de algumas indústrias da região como a da moagem do trigo, do milho e das rações.

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Lazer

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•Cidade de Leiria•Praça Rodrigues Lobo

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Praça Rodrigues Lobo

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A Praça Rodrigues Lobo é um espaço de referência

da cidade de Leiria, e pólo de desenvolvimento e animação da cidade e do centro históri-co da mesma. Este espaço foi dos primeiros onde se insta-lou a população que saiu das muralhas do castelo para vi-ver perto do rio, zona que fi-caria conhecida como Rocio (abrange a praça, o Jardim Luís de Camões e área cir-cundante).A praça antigamente era cha-

mada de Praça de São Mar-tinho, e foi aí que existiu até 1910 os paços do concelho - a Câmara Municipal, o pe-lourinho, a cadeia e o tribu-nal. Foi também nesse local que outrora se ergueu a igreja de São Martinho, que existiu desde os finais do século XII, e que viria a ser substituída pela igreja da Misericórdia, 20 metros ao lado. A igreja ocupava o espaço onde ago-ra se encontra o ateneu, e à frente do qual, em direcção

à praça, se abriu uma necró-pole, o que se comprovou du-rante uma reparação recente das canalizações do local. Os achados arqueológicos encontrados (ossadas, peças de cerâmica, moedas…) es-tão agora em local reservado. A igreja de São Martinho tinha uma torre com dois sinos e um retábulo do santo. A única coisa que resta desta igreja é a sacristia monolítica que foi transladada para a igreja da Misericórdia.

•Rua Direita•Terreiro

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Mercado Santana

O Mercado Santana, mais propriamente de Sant'Ana, é um edifício localizado no centro da cidade de Leiria, Portugal.O edifício foi projecta-do por Ernesto Korrodi, e construído em 1929. O edifício iria servir de mercado municipal, até aí instalado na Pra-ça Rodrigues Lobo.Foi nesse local (jun-tamente com a Fonte Luminosa e o edifício do ex-Banco Nacio-nal Ultramarino, tam-bém este da autoria de Ernesto Korrodi) que existiu a Igreja e Convento de Santana,

que acabaram por ser demolidos em 1916. Destes apenas res-tam portais que foram transladados e incor-porados na Casa do Guarda do castelo de Leiria.O espaço depois de sofrer obras de recu-peração hoje é centro cultural, com um palco instalado no extremo sul do edifício. Na ala oeste do edifício tam-bém se encontra insta-lado o Teatro Miguel Franco, com lotação para mais de 200 lugares. O mercado Santana encontra-se actualmente em fase de classificação de Património Cultural.

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O espaço depois de sofrer obras de recuperação hoje é centro cultural, com um palco instalado no extremo sul do edifício. Na ala oeste do edifí-cio também se encontra instalado o Teatro Miguel Franco, com lotação para mais de 200 lugares.

•Mercado Santana

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Procurando ir ao encontro dos valores ambientais e históricos

da região, o LeiriaShopping presta homenagem às riquezas naturais – o extenso Pinhal, as falésias, as areias – e à sua importância nos Descobrimentos. A arquitectura foi

inspirada na costa da região de Lei-ria, onde tudo parece respirar o ar do Atlântico: o Pinhal onde se pro-duziu a madeira para os navios dos Descobrimentos, as falésias que vi-ram passar os navegantes, a areia utilizada no fabrico do vidro.

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Para quem gosta de desporto radical

leiria disponibiliza um skate parque aberto para toda a familia, caso nao seja para praticar pode sempre passear ao longo do rio que se encontra atras e desfrutar do ar livre.

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Indice de Fotografia

8 - Castelo de leiria9 - Interior do Castelo, vista do Castelo10 - Muralha12 - Convento de Santo Agostinho13 - Parque do convento14 - Sé de Leiria, Orgão da Sé15 - Capela de Nossa Senhora da Encarnação, vista da cidade16 - Torre Sineira17 - Torre Sineira20 - Fonte Luminosa21 - Fonte Luminosa, Fonte das três bicas22 - Jardim Luís de Camões23 - Jardim, jardim, Largo Alexandre Herculano24 - Rio lis, Jardim25 - Parque, as quatro Marias28 - Vista de Leiria29 - Praça Rodrigues Lobo30 - Praça Rodrigues Lobo31 - Rua direita, Terreiro32 - Rua do Gato preto33 - Rua Direita34 - Mercado santana35 - Mercado santana36 - Leiria Shopping37 - Estádio de Leiria38 - Skate parque de Leiria

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Especiais agradecimentos a judith Torres por se dis-ponibilizar a tirar fotografias e a ajudar em todo o processo.

Agradecimentos

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