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CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE SYLVIO DE CAMARGO Departamento de Cursos Operacionais DCOp Escola de Operações Especiais Curso Especial de Comandos Anfíbios

Guia Do Aluno COMANF 2012

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CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE SYLVIO DE CAMARGO

Departamento de Cursos Operacionais – DCOp

Escola de Operações Especiais

Curso Especial de Comandos Anfíbios

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

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Prezado candidato ao C-ESP-ComAnf 2012,

É com grata satisfação que, na qualidade de Encarregado do Curso Especial de Comandos

Anfíbios de 2012, dou as boas vindas em nome da Equipe de Instrução do C-ESP-ComAnf.

Primeiramente, gostaria de dar os parabéns pela coragem de se candidatarem ao Curso de-

monstrando que todos possuem a vontade para tentarem se tornar mais um COMANDOS

ANFÍBIOS da Marinha do Brasil.

Porém, ainda existem muitos obstáculos a serem superados.

É essencial neste momento que todos acreditem em suas capacidades, permaneçam unidos e

confiem no profissionalismo da Equipe de Instrução.

Outro fator indispensável para que o candidato supere todos os rigores do Curso é o orgulho

em ser um Aluno do C-ESP-ComAnf. Poucos têm a capacidade e a coragem para enfrentar os desafi-

os que estão por vir.

Tudo faremos para que seu objetivo de se tornar um COMANDOS ANFÍBIOS seja alcança-

do, porém empenho e dedicação são fundamentais para o seu sucesso.

É dever da Equipe de Instrução selecionar, durante o Curso, aqueles que realmente têm con-

dições de enfrentar os riscos e complexidades das Operações Especiais no combate real. Para isso, a

Equipe de Instrução sempre exigirá o máximo para que o aluno se torne um COMANDOS

ANFÍBIOS. Os rigores exigidos durante o Curso são indispensáveis para preservar a vida daqueles

que se formarem. Negligenciar a cobrança destes rigores pode se tornar uma questão de vida ou mor-

te e uma irresponsabilidade por nossa parte.

Apesar dos rigores exigidos, aproveitem ao máximo o curso. Vocês notarão sua nítida evolu-

ção como combatentes e na capacidade de realizarem feitos nunca antes imaginados.

Até o início do curso, a Equipe de Instrução está à disposição para sanar eventuais dúvidas re-

ferentes à sua preparação. Esperamos que sua estada nesta OM e o Curso em si transcorram da me-

lhor forma possível.

Leiam com muita atenção todo o conteúdo deste guia. As informações aqui prestadas serão de

fundamental importância no seu desempenho durante o C-ESP-ComAnf 2012.

Desejamos sucesso a todos aqueles que estão se apresentando com determinação e dispostos a

realmente servir ao nosso Brasil sob as condições mais adversas, a qualquer hora, em qualquer lu-

gar.

COMANDOS ANFÍBIOS!

ARISTONE LEAL MOURA

Capitão-de-Corveta (FN)

Encarregado do C-ESP-ComAnf 2012

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

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MARINHA DO BRASIL

CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE SYLVIO DE CAMARGO

GUIA DO ALUNO

1. PROPÓSITO

Orientar os futuros alunos do Curso Especial de Comandos Anfíbios, através de informações sobre

as atividades escolares, administrativas e disciplinares.

2. O CURSO ESPECIAL DE COMANDOS ANFÍBIOS

2.1 Objetivo do curso

O C-ESP-ComAnf tem como objetivo geral preparar oficiais e praças para o planejamento e

execução de Operações Especiais (OpEsp) de Fuzileiros Navais. Para tal, ao final do curso, os alunos esta-

rão habilitados a:

- Operar os diversos armamentos e equipamentos de OpEsp disponíveis no CFN, bem como em

outras unidades de elite do Brasil;

- Atuar como Guia Aéreo Avançado, bem como conduzir fogos de artilharia e fogo naval;

- Operar Zonas de Desembarque, Zonas de Aterragem e Zonas de Lançamento de carga;

- Aplicar as técnicas e procedimentos de primeiros-socorros em ambiente tático;

- Infiltrar, a partir de navios, submarinos, aeronaves de asa fixa, asa rotativa ou a partir de uma

base em terra; e operar nos diversos ambientes especiais – selva, pantanal, caatinga, montanha e de clima

frio; e

- Planejar e realizar ações de comandos e de reconhecimento.

2.2 Aspectos Gerais

As atividades do curso durante a instrução serão comuns aos oficiais e praças. Durante os pla-

nejamentos, trabalhos de grupo e exercícios, os alunos serão distribuídos em funções, organizações por

tarefas e comando.

2.2.1 Estruturação

Visando a possibilitar melhor assimilação das atividades desenvolvidas durante o curso, este se-

rá organizado em três fases, assim discriminadas:

FASE-1 (ADAPTAÇÃO): Ênfase nas atividades práticas para aplicar os conhecimentos e

técnicas básicas para o elemento de operações especiais e priorizar a seleção física e psicológica.

FASE-2 (APRIMORAMENTO): Serão fornecidas ao aluno as melhores condições possí-

veis para assimilação dos assuntos abordados e a ênfase será no acúmulo de conhecimentos técnicos e na

seleção intelectual. A rotina do Curso permitirá melhor recuperação física e tempo para estudo.

FASE-3 (CONSOLIDAÇÃO): Nesta fase o aluno já possui os conhecimentos necessários

para iniciar o planejamento e execução de Operações Especiais. Desta forma, os conhecimentos básicos

consolidados na Fase-1 e os conhecimentos técnicos, assimilados na Fase-2, serão colocados em prática em

diversas operações, verificando a capacidade do aluno de aplicar os conhecimentos adquiridos sob as con-

dições rigorosas das Operações Especiais.

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2.2.2 Aferição do aproveitamento

O resultado final de cada disciplina será dado pela nota da prova ou pela média das avalia-

ções realizadas, conforme previsto no sumário de cada disciplina, com aproximação a décimos. A nota mí-

nima para aprovação em cada disciplina, será igual a cinco (5.0);

O aluno que não obtiver, pelo menos, média três (3.0) em qualquer disciplina, será repro-

vado no curso por falta de aproveitamento;

O aluno que não alcançar a média mínima estabelecida em até quatro disciplinas terá a

oportunidade de realizar uma avaliação de recuperação em cada uma delas, desde que tenha obtido nota

igual ou superior a três. O aluno que exceder esse limite será reprovado no curso;

A nota mínima para aprovação na recuperação será cinco, não computada na média da dis-

ciplina para efeito de histórico escolar e classificação final no curso, sendo, nesse caso, considerada a mé-

dia inicial do aluno na disciplina. A prova de recuperação tem como única finalidade possibilitar a aprova-

ção do aluno na disciplina, em segunda oportunidade;

Devido às atividades de OpEsp envolverem um alto grau de risco, ações descentralizadas,

improvisações, emprego de diferentes tipos de armas, explosivos, alta carga de pressão emocional e desgas-

tes físico e psicológico, será utilizado um processo de acompanhamento e avaliação individual, a fim de

identificar aqueles que não possuam atributos essenciais a essas. Tal processo destina-se, primordialmente,

a salvaguardar a vida daqueles que não tenham aptidão para esse tipo de atividade, servindo como preven-

ção de acidentes e segurança futura dos elementos de OpEsp e das missões e meios a eles atribuídos;

Esta avaliação individual será expressa por meio de uma nota de Desempenho Individual

(DI). O DI será atribuído pelo Encarregado do Curso, ao final de cada semana do Curso, DI Semanal (DIS),

na escala de zero a dez. Os seguintes atributos serão avaliados para a atribuição do DI:

Persistência: capacidade para executar uma tarefa vencendo as dificuldades encontra-

das até concluí-la. É a perseverança para alcançar um objetivo, apesar de obstáculos aparen-

temente insuperáveis;

Liderança: capacidade de influenciar pessoas no sentido de que ajam, voluntariamen-

te, em prol de um objetivo comum;

Iniciativa: capacidade de agir face às situações inesperadas, sem depender de ordem

ou decisão superior;

Espírito de Equipe: capacidade de trabalhar em prol de um grupo;

Coragem: capacidade de controlar o medo e continuar desempenhando com eficiên-

cia a missão;

Responsabilidade: capacidade de assumir e enfrentar as conseqüências de suas atitu-

des e decisões; e

O aluno que obtiver média global (DI) abaixo de cinco (5.0) em uma disciplina, ope-

ração/exercício ou atividade de risco, receberá, por escrito, uma comunicação de avaliação

de desempenho individual onde constará a nota final de cada atributo e as recomendações da

instrutoria para correção da deficiência.

A média das notas de cada atributo na semana comporá o DIS. Se algum aspecto não for

observado, não será levado em consideração, sendo a média composta pelos atributos observados.

A média dos DIS comporá o DI Final (DIF) do curso. Após a atribuição dos DIS, os alunos

com nota menor do que cinco (5.0) em qualquer atributo serão orientados para a correção das deficiências

apresentadas, conforme Ordem Interna específica sobre o assunto;

O aluno que obtiver a nota de qualquer atributo abaixo de cinco, entrará em situação de

“Observação”, naquele atributo. A próxima vez que o aluno obtiver uma nota abaixo de cinco no atributo

que se encontra em “Observação”, entrará em situação de “Cheque”. Caso o aluno permaneça com nota

abaixo de cinco no atributo que se encontra em “Cheque”, o mesmo terá sua matrícula cancelada;

O aluno que, a qualquer momento, apresentar grave deficiência em qualquer dos atributos

do DI, receberá uma nota de DI Inopinado, atribuído pelo Encarregado do Curso. Este DI Inopinado não

entrará no cômputo do DI Semanal ou Final, mas, será computado para fins de “Cheque”;

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Pelo risco de vida envolvido nas atividades de OpEsp, tanto para o elemento em si co-

mo para os elementos que o acompanham, qualquer aluno que, a qualquer tempo, infringir as normas de

segurança de uma atividade prática poderá ser levado para apreciação do Conselho de Ensino para que seja

analisado o desligamento do aluno em questão. Não haverá recurso para a decisão do Conselho. Se o Con-

selho decidir pela permanência do aluno, este entrará automaticamente em situação de “Cheque” no atribu-

to “Responsabilidade”; e

As notas de DIF serão consideradas para aprovação e classificação final do aluno no curso.

A média mínima do DIF para aprovação do aluno será cinco (5.0).

2.2.3 Freqüência às aulas

A freqüência às aulas e às demais atividades programadas é obrigatória; e

Será considerado como falta o atraso superior a dez minutos, após o início da atividade

prevista, bem como a saída, não autorizada, durante o desenvolvimento dessa atividade.

2.2.4 Trancamento de matrícula

É o ato administrativo que interrompe, temporariamente, a participação do aluno por até 2

(dois) anos, permitindo, após cessada a causa que o motivou, a renovação. O trancamento de matrícula po-

derá ser concedido apenas uma vez (obrigatoriamente o aluno fará novamente todo o curso independente do

ponto em que tenha trancado a matrícula) nas seguintes situações:

a) A pedido

Após ser deferido requerimento circunstanciado do aluno, pelo Comandante do

CIASC, antes da realização da última avaliação prevista no currículo.

b) “Ex-offício”

I) Devido à comprovada incapacidade temporária, física ou mental, do aluno;

II) Por interesse do serviço, reconhecido pelo CGCFN;

III) Devido à prisão do aluno, preventiva ou em flagrante delito;

IV) Após ser ultrapassado o limite de faltas justificadas, correspondente a 25% (vinte e

cinco por cento) do total de aulas do curso; e

V) Após o aluno ter infringido disposições contidas nos Planos de Carreira ou em nor-

mas específicas do curso.

2.2.5 Cancelamento de matrícula

É o ato administrativo que efetiva o desligamento do aluno do curso, podendo ocorrer nas

seguintes situações:

a) A pedido

Após ser deferido requerimento circunstanciado do aluno, pelo Comandante do

CIASC, antes da realização da última avaliação prevista no currículo.

b) “Ex-offício”

I) Devido a aproveitamento escolar insuficiente do aluno, reprovação ou não conclusão

do curso ou estágio no prazo determinado;

II) Ao ser ultrapassado o limite de faltas não justificadas, correspondente a 10% (dez

por cento) do total de aulas previstas no curso ou estágio, ou 25% (vinte e cinco por cento) do total de aulas

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de uma disciplina;

III) Ao ser ultrapassado o limite de 2 (dois) anos para trancamento de matrícula;

IV) Após a condenação do aluno pela Justiça Civil ou Militar;

V) Após a infringência pelo aluno de disposições contidas nos Planos de Carreira ou

em normas específicas do curso;

VI) Após o aluno ter sido indicado para participar de curso ou estágio diferente daquele

em que teve a matrícula trancada, por decisão da Administração Naval;

VII) Devido à comprovada incapacidade física ou mental do aluno, temporária ou per-

manente, para permanecer no Serviço Ativo da Marinha (SAM);

VIII) Por motivo de falecimento do aluno; e

IX) Por motivo de força maior ou imperiosa necessidade do serviço, assim reconhecido

pelo CPesFN.

3. PREPARAÇÃO DO MATERIAL

3.1 Uniformes

Os alunos deverão possuir no armário andaina com os seguintes uniformes: 5.5 (3ºD –

EB, 7ºA – FAB), 6.4 (3ºD – EB, 7ºA – FAB) e 6.6 (camuflado) completos, para as visitas do curso.

Além destes, para o decorrer das demais atividades, os uniformes recebem as denomina-

ções abaixo discriminadas. Para tais uniformes, não será permitido o uso de brevês, distintivos e nomes,

bem como o uso de seus respectivos velcros:

Alfa: TFM.

Bravo: Calça camuflada e coturno.

Charlie: Calça, gandola, chapéu de selva e coturno.

Delta: Calça, gandola, coturno, chapéu de selva e equipamento.

Serão fornecidos, pelo curso, mediante cautela, dois gorros de selva, a serem distribuídos

ao final da semana zero;

Não será permitida a utilização de velcro nos uniformes, à exceção dos bolsos;

Não é permitido o uso de alianças, anéis, cordões, pulseiras, etc. A princípio, somente o

xerife deverá fazer uso de relógio, porém todos os alunos deverão possuir um em condições de ser usado de

acordo com orientação da Equipe de Instrução;

Os alunos deverão estar sempre portando plaqueta de identificação metálica, padronizada

pelo turno, em duas vias, com os seguintes dados gravados em letra de forma maiúscula: nome completo,

número da identidade, tipo sangüíneo e fator RH, além de informar na revista médica inicial se possuem ou

não alergia a algum medicamento. Esta plaqueta deverá ser portada no pescoço;

Todos os alunos deverão fazer uso do boot de selva sem ziper, exceto em atividades espe-

cíficas, mediante autorização do Encarregado do Curso. A amarração dos mesmos deverá ser padronizada

pelo turno;

Durante a 3ª fase do curso os alunos deverão possuir um par de boot preparado para

escaladas.

No bolso superior direito da gandola deverá conter um canivete preto(tipo Victorinox ta-

manho de 90mm), um apito preto(tipo Rocket) e uma lanterna velada (tipo Mini MagLite AAA) peados

com cadarço, com o comprimento que permita ao aluno empunhar o material com o braço estendido;

No bolso superior esquerdo da gandola deverá conter uma bússola

(entregue por cautela) peada da mesma forma dos itens do bolso esquerdo; como observado na fig.1 e

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Fig 1

É recomendável o reforço da costura dos botões dos camuflados e das costuras das calças

que serão utilizadas no período do curso.

3.2 Conjunto cinto – suspensório

O suspensório utilizado será o modelo tipo “H”, na cor verde;

No cinto V.O. deverão conter dois porta-carregadores de fuzil FAL ou M-16, conforme a

fase do curso, montados à frente do corpo, uma faca tipo “MK-2” do lado esquerdo do corpo, sendo fixada

à perna do aluno através de cadarço de cor verde, um conjunto porta-cantil/cantil à direita/retaguarda do

corpo, um conjunto porta-cantil/cantil/caneco montado à esquerda/retaguarda do corpo, um porta-curativo à

retaguarda do corpo e um coldre, quando fornecido, à direita do corpo e fixado à perna através de cadarço;

O cabo e a bainha da faca “MK-2” deverão ser protegidos com borracha de câmara de ar

de bicicleta;

O caneco deverá ser protegido com saco plástico de boa espessura;

Fig 2

No interior do porta-curativos deverá conter 01 pacote de ataduras, 02 pacotes de gaze, 01

anti-séptico do tipo “Andolba” ou similar e um reidratante do tipo “Rehidrat” ou similar. Este conjunto

deve estar impermeabilizado;

Deverão ser passadas tiras de borracha nos porta-carregadores e porta-cantis de forma a

reforçar a fixação no cinto (fig 2). No porta-curativo, serão passadas duas tiras de borracha verticais (Fig-

3); e

Fig 3

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Quando fornecido, o colete tático substituirá o suspensório e deverá ser utilizado confor-

me orientação da equipe de instrução.

3.3 Mochila

A mochila e o equipamento operativo a serem utilizados no curso serão distribuídos por

ocasião da semana zero e deverá conter na mochila o seguinte material:

(A) Saco de dormir ou rede de selva;

(B) Poncho;

(C) Conjunto Anorak;

(D) Lanterna à prova d’água;

Sugere-se a marca MAGLITE ou FUN DIVE;

Não deve estar velada e deve possuir pelo menos duas lentes coloridas;

Deve estar ancorada na mochila com fiel simples ou duplo, de tal forma que permita

ao aluno com a mochila nas costas empunhá-la com seu braço esticado.

(E) Cantil extra;

Ancorado na mochila de maneira idêntica à lanterna.

(F) Ração R2, a ser distribuída na semana zero;

(G) Conjunto marmita / porta-marmitas / talher;

Deve conter sacos plásticos finos para proteger a marmita dos resíduos, em número

suficiente para 5 (cinco) dias de operações.

(H) Uniforme de muda;

Composto por pelo menos uma unidade das seguintes peças do uniforme: gandola,

calça, camisa, cinto verde, sunga e três pares de meias.

(I) Roupas de frio;

Conjunto de lã, composto por meias, calça, agasalho, luvas e capuz.

(J) Roupa civil;

Composta de calça, camisa, calçado fechado, par de meias e cinto.

(K) Cabo solteiro;

De cor verde, com 05 (cinco) metros de comprimento por 10 (dez) milímetros de

Fig-4

espessura. Poderá ser adquirido no curso, mediante cautela. Deverá ser aduchado

com 23 voltas; e

Acondicionado no lado esquerdo externo da mochila, preso com borrachas de câmara

de ar (cadarço superior e inferior da mochila) e amarrado no cadarço central (Fig-4).

(L) 2 mosquetões com rosca;

(M) Kits Individuais;

Os kits individuais devem ser cuidadosamente acondicionados em recipientes plásti-

cos do tipo “tupperware” ou similares (de rosca), identificados com o nome do kit, o

número do aluno e com seu conteúdo relacionado e exposto do lado de fora do reci-

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piente (Fig-5). Consta, no Anexo “B” deste guia, um modelo de legenda de iden-

tificação para Kits.

Fig-5

Para o kit de higiene, desde que padronizado pelo turno, será permitida a utilização

de frasqueira;

Deverão ser preparados sacos de plástico divididos em pequenos compartimentos pa-

ra acondicionamento do material bem como enchimentos nos potes para evitar ruídos

(Fig-6);

Fig-6

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Na relação do conteúdo do Kit de Primeiros Socorros devem constar ainda a in-

dicação e a posologia de cada medicamento. Uma cruz vermelha deve estar exposta

na tampa do “tupperware”;

Não está autorizada a automedicação. Medicamentos especiais e alergias devem ser

comunicados à coordenação do curso;

O material mínimo que compõe os kits consta do anexo “A” - Composição dos Kits);

Os kits individuais são os seguintes:

(a) Kit Limpeza de Armamento;

(b) Kit Limpeza de Armamento – pronto emprego;

(c) Kit Sobrevivência;

(d) Kit Primeiros Socorros;

(e) Kit Geral;

(f) Kit Ghillie Suit;

(g) Kit Anotação; e

(h) Kit Higiene.

(N) Materiais Coletivos:

Serão conduzidos pelo turno em sistema de rodízio entre os alunos, quando forneci-

dos.

Os materiais coletivos são os seguintes.

i. Sistema de segurança de ARC;

ii. Kit Caixão de Areia; e

iii. Kit de Saúde.

Os itens (i) e (ii) deverão ser divididos no menor número de potes possível e o mate-

rial que os compõem constam do anexo “A”.

(O) Gorro reserva

Deverá ser conduzido, no interior da mochila, em local padronizado pelo turno, com

a mesma numeração do gorro fornecido pela equipe de instrução na semana zero.

A mochila deverá ser impermeabilizada com, no mínimo, dois sacos. Estes podem

ser sacos plásticos de gelo, sacos de impermeabilização emborrachados, ou uma combina-

ção de ambos, desde que o turno esteja padronizado.

A distribuição dos kits pela mochila deverá ser a seguinte (Fig-7):

Fig-7

No bolso inferior esquerdo ficarão os kits (a) e (e);

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No bolso inferior central deverão constar o anorak e o kit (g);

No bolso inferior direito os kits (c) e (d);

O item (f) ficará na parte superior da mochila;

O item (b) no bolso médio esquerdo da mochila;

O material descrito nos subitens (A), (C), (H), (I), (J), (M) e (N) deverá ser imperme-

abilizado com dois sacos plásticos transparentes de boa espessura (preferencialmente o de

número 20), fechados, com uma liga de borracha, de maneira invertida; e

Uma relação impermeabilizada (escrita com caneta azul em esparadrapo branco ta-

manho 10cm x 10cm) com todo material coletivo, bem como equipamentos recebidos para

execução de operações e material para destruição em emergência, deverá ser fixada no lado

interno da tampa da mochila de cada aluno.

3.4 Saco de lona V.O.

Serão fornecidos aos alunos, por ocasião da semana zero, mediante cautela, para transpor-

te administrativo de material durante as viagens; e

Deverá ser identificado de maneira padronizada com uma etiqueta plastificada contendo:

Logotipo do C-ESP-ComAnf, posto / graduação, número e nome completo do aluno (nome de guerra subli-

nhado), local para preencher peso e volume do saco V.O. conforme modelo constante no anexo “B”.

3.5 Implementos

Serão fornecidos, na semana de apresentação dos alunos, mediante cautela, os seguintes

materiais:

Máscara de Mergulho;

Snorkel; e

Par de nadadeiras.

3.6 “Manta”

Por ocasião da apresentação dos alunos no CIASC, para a confecção de roupas de camu-

flagem, o CIASC fornecerá a cada aluno o seguinte material:

02 metros de rede de arrastão com espaçamento entre malhas de 1 a 2cm (+/- 2m);

05 metros de juta, para fazer retalhos e fios;

04 metros de sisal;

01 metro de filó verde ou marrom;

05 frascos de tinta em pó para tingir sendo 3 frascos verdes, 1 marrom e 1 preto; e

02 litros de cloro.

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3.7 Lenço tático

Cada aluno deverá trazer um pedaço de lona/cordura, de dimensões 40cm x 60cm de cor

verde, de forma a colocar as partes móveis do armamento desmontado por ocasião de inspeções nos mes-

mos. Deve ser padronizado pelo turno e constar na parte superior esquerda o logotipo do C-ESP-ComAnf

e, na parte superior direita, o número do aluno conforme o modelo abaixo.

3.8 Numeração do material

Os seguintes materiais deverão ser identificados com o número do aluno, da seguinte

forma:

(a) Números em tecido:

Deverão ser confeccionados com dois algarismos na cor branca sobre tecido resistente pre-

to, nas dimensões 8cm X 7cm:

gorro de selva – 02, à frente e à retaguarda;

cinto verde – 02, formando uma luva e localizados à frente/ direita e à retaguarda/

esquerda do cinto do aluno;

sunga – 01, à frente/ esquerda do aluno; e

mochila – 01, na tampa da mochila.

(b) Números em esparadrapo:

Deverão ser confeccionados com dois algarismos, na cor preta sobre o esparadrapo e corta-

do nas dimensões 5cm X 4cm:

fuzil – 01 no interior do punho;

snorkel – 01, em volta da parte superior; e

nadadeiras – 02, na parte superior central.

3.9 Material didático

Para as instruções em sala de aula o aluno necessitará de:

Caderno(s) de matérias ou fichário (encapado com adesivo preto, logotipo do C-ESP-

ComAnf e identificação do número do aluno);

Jogo de esquadros, régua de 30 cm, transferidor e compasso;

Jogo de canetas de retroprojetor, frasco com álcool e pano para limpeza;

Caneta “4 cores”, lápis ou lapiseira 0,5mm e borracha;

00

40cm

60cm

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Calculadora;

Bloco de apontamentos pautado;

Folhas de papel ofício ou A4 avulsas; e

Pasta colecionadora, na cor preta (padronizada para o turno) identificada com número

e logotipo do C-ESP-ComAnf.

O material didático será guardado nos escaninhos da sala de aula, ao término das instru-

ções.

3.10 Cerimonial

Por ocasião de alguns cerimoniais os alunos deverão desfazer por completo suas mochilas

dispondo seu material por sobre plástico preto de dimensões 1.20m x 0.8m (Fig 9);

O plástico preto deverá conter as legendas, constantes no Anexo “B“ deste guia, fixadas

por meio de papel contact e na ordem sugerida no modelo abaixo:

Fig-9

01: ALUNO Nº 00

02: KIT DE HIGIENE

03: KIT DE LIMPEZA DE ARMAMENTO

04: KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

05: KIT DE ANOTAÇÃO

06: CONJUNTO MARMITA

01

02 03 04 05 06

07

08

12

11

16

15

10

14

09

13

1.20m

0.80m

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07: KIT GERAL

08: KIT DE SOBREVIVÊNCIA

09: UNIFORME DE MUDA

10: PONCHO

11: ROUPA DE FRIO

12: ANORAK

13: RAÇÃO R-2

14: SACO DE DORMIR

15: ROUPA CIVIL

16: FACÃO

Para uma melhor visualização da disposição do material por sobre o plástico preto, dispo-

nibilizamos uma fotografia do dispositivo, de modo a facilitar o entendimento por parte do candidato (Fig

10).

Fig-10

Importante salientar que os cerimoniais são parte integrante do conteúdo programático do curso devendo o

candidato providenciar todos os itens constantes neste guia do aluno.

4. PREPARAÇÃO

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DO CANDIDATO

4.1 Preparação física

Um bom condicionamento físico é fundamental, não somente para o êxito nos testes físicos, mas

particularmente para suportar esforços físicos prolongados sob situações adversas durante o curso. Mante-

nha sua preparação aeróbica e anaeróbica, pratique pista de cordas (inclusive armado e equipado), nade

fardado com armamento, treine a utilização de implementos e apnéia (1min30seg é um tempo considerado

aceitável para se iniciar o curso).

Os índices do Teste de Suficiência Física, específicos para admissão no C-ESP-ComAnf 2012,

bem como o detalhamento das suas execuções serão o seguinte:

PROVA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

Corrida de

5.000 m

Correr 5.000 m em até 25 minutos (calça e coturno).

Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão a posição de partida quando, então, o avali-

ador comandará “em posição”, devendo os candidatos se postar a ré da placa de largada portando o cartão com o

número recebido. O silvo de apito marcará o início da contagem do tempo. À cada 1000m haverá placas indicando

a distância percorrida. Os candidatos deverão sempre correr pelo lado direito da pista. Ao chegarem no retorno,

deverão entregar o cartão numerado ao avaliador, contornando o cone de balizamento. Ao término do tempo, serão

dados silvos de apito, devendo os candidatos que não houverem concluído o percurso permanecer no local onde se

encontrem até a chegada do avaliador, que irá registrar a distância percorrida.

O TESTE TEM CARÁTER INDIVIDUAL, PORTANTO O CONTATO FÍSICO ENTRE OS CANDIDATOS É

PROIBIDO. AQUELE QUE FISICAMENTE AUXILIAR OUTREM, OU FOR AUXILIADO, SERÁ

AUTOMATICAMENTE REPROVADO NESTE TESTE.

Marcha de

20 km

Deslocar 20km a pé em até 4h (calça, gandola, coturno e mochila com 15kg)

Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão a posição de partida quando, então, o avali-

ador comandará “em posição”, devendo os candidatos se postar a ré da placa de largada portando os cartões com o

número recebido. O silvo de apito marcará o início da contagem do tempo. Os candidatos deverão sempre deslocar

pelo lado direito da pista. Sempre que alcançarem um retorno, deverão entregar o cartão numerado ao avaliador,

contornando o cone de balizamento. Ao término do tempo, serão dados silvos de apito, devendo os candidatos que

não houverem concluído o percurso permanecer no local onde se encontrem até a chegada do avaliador, que irá

registrar a distância percorrida.

O TESTE TEM CARÁTER INDIVIDUAL, PORTANTO O CONTATO FÍSICO ENTRE OS CANDIDATOS É

PROIBIDO. AQUELE QUE FISICAMENTE AUXILIAR OUTREM, OU FOR AUXILIADO, SERÁ

AUTOMATICAMENTE REPROVADO NESTE TESTE.

Natação de

200 m

Nadar 200 m em até 7,5 minutos (calça, gandola e coturno).

Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão a posição à ré dos blocos quando, então, o

avaliador comandará “em posição”, devendo os candidatos subir no bloco e tomar a posição de partida. O silvo de

apito marcará o início da contagem do tempo. Ao término da prova, o candidato deverá aguardar a autorização do

avaliador para sair da água. Não é permitido ao candidato permanecer na borda por mais de dois segundos ou se

apoiar nas raias.

Natação de

1000 m

Nadar 1000 m em até 28 minutos (sunga).

Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão a posição à ré dos blocos quando, então, o

avaliador comandará “em posição”, devendo os candidatos subir no bloco e tomar a posição de partida. O silvo de

apito marcará o início da contagem do tempo. Ao término da prova, o candidato deverá aguardar a autorização do

avaliador para sair da água. Não é permitido ao candidato permanecer na borda por mais de dois segundos ou se

apoiar nas raias.

Salto na

água de

plataforma

de 10 m

Saltar na água de uma plataforma de 10 m, em até 3 segundos depois de comandado (sunga).

Na plataforma de 10m estará um instrutor que dará o comando de “à porta”, quando o candidato deverá se aproxi-

mar do limite da plataforma, mas não saltar. Ao comando de “já”, o aluno deverá saltar na água. Se isso não aconte-

cer instantaneamente, o instrutor iniciará a contagem “um mil, dois mil, três mil” e, logo após, “não salte”. Caso o

candidato salte após o comando de “não salte” ou antes do comando de “já”, o salto não será considerado e o refe-

rido candidato poderá fazer a prova de recuperação após todos os candidatos terem realizado suas tentativas.

Permanên-

cia

Permanecer flutuando por 50 minutos (calça, gandola e coturno).

Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão a posição dentro da piscina, mantendo con-

tato com a borda da mesma. O silvo de apito marcará o início da prova, momento no qual todos devem afastar-se

das bordas. A contagem do tempo iniciar-se-á somente após o último candidato perder contato físico com a borda

da piscina. Um segundo silvo marcará o término da prova, depois de contados os 50 minutos. O candidato somente

deverá sair da água mediante autorização do avaliador. Utilizar-se de meios de flutuação improvisados (ex: bóia de

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

16

PROVA CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

gandola), permanecer em movimento de nado (ex: nado perimetral) ou tocar as laterais da piscina em qualquer

momento da prova caracterizam reprovação, devendo o aluno sair da água, ao comando do instrutor.

Apnéia

estática

Permanecer submerso por 60 segundos (calça, gandola e coturno).

Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão a posição dentro da piscina, sempre manten-

do contato com a borda da mesma. O silvo de apito marcará o início da prova, sendo a contagem do tempo iniciada

somente após o último candidato submergir a cabeça. Um segundo silvo marcará o término da prova, após contados

os 60 segundos. O candidato somente deverá sair da água mediante autorização do avaliador.

Apnéia

dinâmica

Nadar 25 m submerso (calça, gandola e coturno).

Ao serem chamados para a realização da prova, os candidatos tomarão suas posições dentro d’água, abaixo dos

blocos quando, então, o avaliador comandará “em posição”, devendo os candidatos segurar nos bloco e tomar a

posição de partida. O silvo de apito marcará o início da prova, devendo o candidato alcançar o lado oposto da pis-

cina sem fazer-se à superfície em nenhum momento. Ao término da prova, o candidato deverá aguardar a autoriza-

ção do avaliador para sair da água.

Flexão na

barra hori-

zontal

Executar, no mínimo, 10 flexões na barra horizontal (uniforme de TFM).

Após o candidato se apresentar para iniciar o teste na barra, o instrutor responsável perguntará se o candidato está

pronto, e, após este, dará o comando de “ligar”, onde o candidato deverá se pendurar na barra e destender comple-

tamente os braços. Após a posição assumida, o avaliador dará o comando “iniciar”, quando só então o candidato

poderá iniciar as flexões na barra. As flexões realizadas antes do comando “iniciar” não serão consideradas na con-

tagem. As flexões na barra poderão ser realizadas em pronação ou supinação e serão contadas após a flexão até que

o queixo ultrapasse a barra, com o candidato olhando para a frente, e a distensão total dos braços. O corpo do can-

didato (tronco e pernas) deve permanecer esticado durante a execução. A barra deverá ter uma altura que permita ao

corpo ficar suspenso no ar, com os braços esticados. Para alcançar a barra o militar poderá utilizar qualquer tipo de

meio. Ao término do exercício, o avaliador dará o comando “desligar”. (Frisar aos candidatos que o apoio do quei-

xo na barra fará com que a contagem do exercício cesse e a realizada desta forma não seja contabilizada).

Flexão de

braços

Executar, no mínimo, 30 flexões de braços contínuas (uniforme de TFM).

As flexões deverão ser realizadas em um local plano. Após o candidato se apresentar ao instrutor-avaliador, este

comandará “para a posição de flexão: um-dois”, quando o candidato deverá colocar no solo as mãos separadas na

mesma distância da largura dos ombros, espalmadas e voltadas para frente e comandar “três” e, sucessivamente,

destender seu corpo de forma que as pernas fiquem retas, os pés e os joelhos juntos, comandando “quatro”. Dessa

forma seu corpo deverá estar apoiado nas mãos e na ponta dos pés, com seus braços perpendiculares ao solo. Desta

posição, após o comando de “iniciar” realizará todas as flexões-extensões dos braços. Serão contabilizadas as fle-

xões-extensões quando o peito tocar no solo e voltar a posição de partida, mantendo os ombros, costas e pernas

alinhados. Não serão consideradas como válidas as flexões-extensões de braços que não sejam simultâneas ou que

apóiem no solo alguma parte diferente da ponta dos pés, mãos e peito. Ao término, ou após a descontinuidade do

exercício, o avaliador ordenará que o candidato cesse o movimento e comandará “de pé um-dois”, quando estará

encerrado o exercício.

Subida em

cabo verti-

cal

Subir em um cabo de 4m de comprimento, sem o auxílio dos pés ou pernas (calça, gandola e coturno).

Após a apresentação do candidato, o avaliador dará o comando “ligar” quando, então, o candidato deverá distender

os braços, sobre a cabeça e sobre a marca inferior do cabo. Caso algum candidato não alcance a marca será permiti-

do o auxílio através de apoio para alcançá-la. Ao comando “iniciar”, o candidato iniciará a subida sem o auxílio dos

pés ou pernas, até ultrapassar, com as duas mãos a marca superior, que estará 4m acima da marca inferior, momento

em que o avaliador irá ordenar que o candidato desça. Caso o candidato não atinja a marca superior ou utilize-se

dos pés ou das pernas, será considerado reprovado e terá de fazer prova de recuperação.

Teste de

banco

Executar subido-descidas em banco/plataforma durante 2 minutos (calça, gandola, coturno e mochila com

17kg).

O candidato deverá se posicionar em frente ao banco e colocar a mochila. Ao comando do avaliador, subirá com o

pé direito no banco, apoiando-o totalmente na plataforma. Ainda com o pé direito na plataforma, subirá também o

pé esquerdo, apoiando-o totalmente na plataforma. Com os dois pés em cima do banco, descerá a perna direita

apoiando o pé totalmente no chão e imediatamente descerá a perna esquerda, de forma que os calcanhares fiquem

unidos. O candidato reiniciará o ciclo com a perna esquerda. Cada subida e descida unilateral contarão uma unidade

de teste realizada.

É PROIBIDO DAR IMPULSO COM O TRONCO POR OCASIÃO DA SUBIDA.

4.2 Preparação intelectual

Uma revisão geral dos assuntos que fazem parte do currículo do curso, e que já são de seu conhe-

cimento, aperfeiçoará a assimilação de novos conhecimentos. Além disso, ao término da Fase de Prepara-

ção do Candidato, o senhor será submetido a uma prova de nivelamento (teórica e prática) que versará so-

bre os seguintes assuntos:

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

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Patrulhas

Orientação

Armamentos

Comunicações

Primeiros Socorros

Nós e voltas

Os senhores encontrarão no Anexo “C” deste Guia a Folha de Orientação de Estudo (FOE) refe-

rente aos assuntos que serão abordados nestas provas.

Com o propósito de maximizar o processo de aprendizado do aluno sugere-se que o aluno possua

conhecimentos básicos de informática dos seguintes programas:

Word;

Power Point; e

Google Earth.

4.3 Preparação psicológica

Planeje sua vida e de sua família para os próximos 06 (seis) meses, deixe todos cientes das ne-

cessidades que o Curso irá impor. O apoio da família é fundamental à sua tranqüilidade como aluno. Con-

sidere que você não poderá estar presente nos próximos seis meses e que raramente se comunicará com

seus familiares;

O CIASC por meio do Departamento de Cursos Operacionais e do Serviço de Assistência Social

da MB permanecerá em condições de prestar apoio social durante toda a duração do curso; e

Determinação é o fator preponderante ao êxito no C-ESP-ComAnf. Esteja o máximo determina-

do a superar quaisquer dificuldades que vierem, consciente de que todos os eventos foram minuciosamente

planejados e farão parte da sua formação como Elemento de Operações Especiais.

5. NORMAS ADMINISTRATIVAS

Cada aluno receberá um número de identificação pelo qual será conhecido até o término do curso

e pelo qual estarão relacionados armários, material, documentos, etc;

Será nomeado pelo Encarregado do curso, o “xerife do turno”;

Ao xerife do turno compete:

a) Ligar-se diretamente ao Encarregado do curso para o trato de assuntos de interesse do

turno;

b) Fazer com que o turno compareça pontualmente às atividades programadas nos locais

previstos e com o uniforme determinado;

c) Manter sob controle a presença de pessoal e apresentá-la atualizada em toda a formatu-

ra;

d) Apresentar o turno ao Instrutor, sempre que este entrar em sala;

e) Manter a disciplina do turno;

f) Desligar luzes, ventiladores e outros equipamentos ao término das atividades curricula-

res e durantes os grandes intervalos (formaturas, ranchos, etc); e

g) Procedimento para apresentação: “Aluno XX, xerife do turno 2012 do Curso Especial

de Comandos Anfíbios. Apresento o turno pronto para a próxima instrução, sem faltas (ou com XX faltas).

Comandos Anfíbios!”.

Em visitas, palestras, etc., haverá um aluno escalado para fazer o agradecimento, que deverá ser

feito em nome do Sr. Comandante do CIASC, proferindo palavras próprias e, ao final, deverá abordar o

propósito do curso: “Preparar oficiais e praças para o planejamento e execução de operações especiais

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

18

de fuzileiros navais”. Ao término do agradecimento, o aluno passará às mãos de quem de direito, o

brinde ofertado.

5.1. Direitos e deveres do aluno

5.1.1 Direitos:

1. Solicitar ao instrutor todo e qualquer esclarecimento que julgar necessário à compreen-

são do assunto que está sendo ministrado;

2. Receber atendimento médico;

3. Tratar sobre assuntos particulares com o Encarregado do curso ou seu ajudante; e

4. Ter assegurado os recursos e normas de segurança compatíveis com cada atividade do

curso.

5.1.2 Deveres:

1. Obedecer rigorosamente às prescrições de segurança e as recomendações de ordem

técnica e disciplinares relativas às instruções e exercícios práticos;

2. Utilizar o armamento, equipamento e material de instrução de acordo com os padrões

determinados;

Qualquer disparo acidental coloca automaticamente o aluno na situação de Che-

que no quesito Responsabilidade no DI.

3. Cuidar de sua apresentação pessoal;

4. Quando chamado por um instrutor, o aluno deve responder em voz alta como no

exemplo: - “Aluno 01 Comandos Anfíbios!” Se estiver sentado, levanta-se. Ao se dirigir a um instrutor

deve utilizar o vocativo “senhor”, independente de sua antiguidade;

5. Observar rigorosa probidade na execução de provas, considerando os recursos ilícitos

como incompatíveis com a dignidade pessoal e militar;

6. Lembrar que o curso é ministrado em uma OM onde são cumpridos regulamentos e

normas vigentes na MB;

7. Manter o alojamento e sala de aula, limpos e arrumados, devendo permanecer tranca-

dos nos períodos em que estiverem vazios;

8. Nenhum material deverá ser deixado fora dos armários, escaninhos ou do saco V.O.

(ambos com cadeados);

9. Participar imediatamente à equipe de instrução qualquer tipo de doença ou contusão; e

10. Participar imediatamente à equipe de instrução qualquer extravio ou dano de equipa-

mento/ armamento.

5.2 DIVERSOS

Não é permitido o contato do aluno com militares que não pertençam à equipe de instrutores do

C-ESP-ComAnf;

É terminantemente proibido que o candidato/aluno faça uso de anabolizantes, esteróides e

aceleradores metabólicos durante os testes físicos ou no curso, estando o mesmo passível de desclassi-

ficação/desligamento imediato caso contrarie esta orientação;

Os alunos deverão indenizar suas eventuais perdas ou danos em material e equipamentos;

O aluno deve ter sempre em mente que está sendo testado psicologicamente a todo instante, não

sendo admissíveis reações em desacordo com o comportamento exigido;

Devem ser entregues na secretaria do C-ESP-ComAnf, por ocasião do início do curso:

Três (3) fotografias 3x4 do aluno com uniforme 5.5 (frente e descoberto);

Uma (1) fotografia 3x4 com traje civil esporte recente;

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

19

Um (1) traje civil completo, impermeabilizado com saco plástico e identificado;

Cópias das chaves dos cadeados do armário, do saco V.O. e escaninho;

Cópia da Identidade, carteira de habilitação e documento do veículo para confecção

do cartão de estacionamento; e

Ficha de cadastro, Anexo “E” ao Guia do Aluno, entregue digitalmente (inclusive

com a foto digital no uniforme 5.5) e com 2 cópias impressas.

- Obs.: O material acima deverá estar identificado, sendo que as fotos deverão es-

tar identificadas no verso com o Posto/ Graduação e nome de guerra do candida-

to.

Ao se apresentarem para o início do curso, os alunos deverão estar com o cabelo cortado

padrão máquina Nº 1;

Todos os alunos, por ocasião da apresentação, deverão possuir um “pen-drive” com capa-

cidade mínima de 512MB;

Todos os alunos deverão possuir uma mochila paisana com capacidade média de 30 litros

de qualquer cor e modelo;

Todos os alunos deverão possuir um número de telefone e um e-mail para contatos de

emergência durante os períodos de licença (deverão ser obrigatoriamente informados na ficha cadastro);

É OBRIGATÓRIO que todos os alunos possuam Identidade Civil;

Não será permitido o uso de celulares nas atividades do curso, bem como sua manutenção

nos alojamentos;

Ao início da primeira atividade após uma licença, o xerife deverá entregar um envelope

lacrado com todas as chaves dos veículos dos alunos ao Sargenteante do Curso;

Os alunos estão subordinados ao Comandante do Centro de Instrução Almirante Sylvio de

Camargo;

Os problemas administrativos dos alunos serão encaminhados pelo Encarregado do curso

ao setor responsável, via Superintendência de Ensino. Não é permitida a ligação direta do aluno com a ad-

ministração. As solicitações deverão ser encaminhadas à secretaria do curso através do xerife do turno;

Os problemas de instrução serão solucionados pelo Encarregado do curso. Não é permiti-

da a ligação do aluno com qualquer seção do CIASC ou militar que não faça parte da equipe de instrução;

A cada aluno será fornecido um armário que terá o número do aluno;

É de responsabilidade dos alunos o material deixado nos armários;

Cada aluno deve providenciar um cadeado para o armário, um para seu saco V.O., um pa-

ra o escaninho e um para ser levado por ocasião de viagens. Todos deverão possuir chaves reservas que

permanecerão no claviculário da secretária do curso;

Nenhum material poderá ficar em local não autorizado. As camas devem estar permanen-

temente arrumadas e o alojamento em perfeito estado de limpeza e conservação;

Os alunos serão chamados para atender telefonemas somente em casos de extrema neces-

sidade. Os recados deverão ser deixados no tel.: 3386-4569 (Sala de Estado) ou 3386-4553 (DCOp). Para

facilitar a localização do aluno, o familiar deverá informar o número, nome de guerra e o curso do mesmo;

A localização do estacionamento dos alunos do C-ESP-ComAnf é em frente ao Aloja-

mento dos Sargentos do CIASC ou em local a ser determinado posteriormente;

Todos os deslocamentos do turno deverão ser realizados em formatura, em passo acelera-

do, e entoando canções militares; e

A boa apresentação pessoal será constantemente considerada e servirá de subsídio para

avaliação do aluno.

"NA VIDA É BEM MELHOR TENTAR COISAS GRANDIOSAS,

ALCANÇAR TRIUNFOS E GLÓRIAS MESMO EXPONDO-SE A

DERROTAS, DO QUE FORMAR FILA COM OS POBRES DE ESPÍRITO

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

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QUE NEM SOFREM MUITO NEM GOZAM MUITO PORQUE VIVEM

NA PENUMBRA CINZENTA DOS QUE NÃO CONHECEM A

VITÓRIA NEM À DERROTA."

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

LIÇÕES DOS COMANDOS ANFÍBIOS

1. O melhor amigo de um Comandos Anfíbios é o seu fuzil.

2. Bismarck já dizia: “tolos são aqueles que aprendem com sua própria experiência, eu prefiro

aprender com a experiência dos outros”.

3. ComAnf! Não se esqueça de que para combater é preciso, antes, chegar ao inimigo, portanto,

utilize sua bússola como se fosse seus próprios olhos.

4. ComAnf! Lembre-se sempre: ver os olhos do inimigo é importante, porém é necessário estar

preparado para fazê-los fecharem-se.

5. Facão sem corte e enferrujado não corta, amassa e faz calo.

6. ComAnf! Adestre-se agora, depois poderá ser fatal.

7. Arma suja não faz fogo.

8. O inimigo é solerte e traiçoeiro. Adestremo-nos para combatê-lo em qualquer lugar e em qual-

quer situação.

9. ComAnf! O suor poupa o sangue.

10. Tiro perdido, posição denunciada.

11. Combatente! Se tens no olhar a acuidade do lince e no salto a presteza do jaguar és ComAnf!

PERFIL DOS COMANDOS ANFÍBIOS

1ºTen (FN) Santos Barbosa

A profundidade do mar reflete a serenidade do teu ser, o quebrar das ondas na praia, o furor do teu

íntimo.

Trovões e raios harmonizam-se com a violência e velocidade de tuas ações.

Nas paredes, nas pedras frias da montanha, o sulco de teus dedos demarca o caminho de tuas con-

quistas.

Árvores milenares testemunham teu caminhar incansável, por entre igarapés, tempestades, chavas-

cais, charcos e espinhos, na certeza do cumprimento da missão.

As morrarias contemplam o desbravamento de pântanos e corixos por tua solitária existência.

Quem és, feitor de tantas façanhas?

Quem pode enfrentar tamanhos desafios sem esmorecer?

Quem pode superar o frio?

Quem pode suportar o calor?

Quem pode superiorizar-se acima de desconfortos, necessidades e provações pelo ideal supremo

de defender a pátria e cumprir o dever?

Apenas tu, Comandos Anfíbios!

Tu és místico, homem e Deus,

És vida e morte!

COMANDOS ANFÍBIOS!

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

CANÇÕES DOS COMANDOS ANFÍBIOS

Brevê

Todo ComAnf tem no peito uma caveira,

Que ele carrega em cima do coração.

Se Deus quiser algum dia eu vou ter uma,

Mas para chegar lá não vai ser mole não.

Essa caveira vale muito mais que ouro,

E se o seu preço for meu couro,

Com meu couro eu vou pagar.

E não há tranca nem alavanca nem carranca,

Quero ver quem é que arranca eu aqui desse lugar.

Desconforto e fadiga

Mochila pesada, carcaça molhada.

Fuzil, granada.

Se ComAnf querem ser,

Ouçam bem o que eu vou dizer:

Ousar lutar e querer vencer,

Esse é o lema que há de ser.

Quando o frio for intenso

E o calor for de matar,

Não esqueçam um só momento:

Um ComAnf não pode parar

Canção do aluno

Eu vim de longe pra tentar ser um ComAnf,

Tinha vontade e por isso decidi.

Achei difícil a viagem até aqui,

Mas eu cheguei, mas eu cheguei.

Eu vim depressa eu não vim de caminhão,

Eu vim correndo nesse asfalto nesse chão.

Passei nos testes muita água e flexão,

Mas eu cheguei, mas eu cheguei.

Eu vim por causa daquilo que não se vê,

Vou sofrer muito na busca de um brevê.

Tem montanhismo, caatinga e o PQD.

Quero tentar, quero tentar.

Eu tenho ainda o que você nem acredita,

Tenho vontade eu não posso desistir.

Sou fuzileiro, aqui estou, me decidi,

Eu vou ficar, eu vou ficar.

Marapicu

Ai Marapicu, ai, ai, ai, Marapicu,

Ai Marapicu, ai, ai, ai, Marapicu.

O Sol é meu amigo, ele é muito legal!

O Sol aquece o aluno, isso é sensacional.

A chuva é minha amiga, ela é muito legal!

A chuva refresca o aluno, isso é sensacional.

Ai Itatiaia, ai, ai, ai, Itatiaia,

Ai Itatiaia, ai, ai, ai, Itatiaia.

Itatiaia tem um lago, que não é de brincadeira,

Aquilo não é lago, aquilo é uma geladeira.

Ai São João Del Rey, ai, ai, ai, São João Del Rey,

Ai São João Del Rey, ai, ai, ai, São João Del Rey.

São João Del Rey tem uma esquina, alta de dar agonia.

Sabe o nome dessa esquina? É esquina da alegria.

Ai o Pantanal, ai, ai, ai, o Pantanal,

Ai o pantanal, ai, ai, ai, o Pantanal.

O Pantanal tem sucuri, capivara e jacaré,

Que o aluno C-ESP-ComAnf vai ver de dar com pé.

Ai e a Caatinga, ai, ai, ai, e a Caatinga,

Ai e a Caatinga, ai, ai, ai, e a Caatinga.

Lá tem xiquexique, facheiro e mandacaru.

Que o aluno C-ESP-ComAnf vai ter que tomar cuidado.

Ai a Amazônia, ai, ai, ai, a Amazônia,

Ai a Amazônia, ai, ai, ai, a Amazônia.

Socavão, igarapé, fauna e flora tropical,

Defendê-la a todo custo, esse é o nosso ideal.

Ai e as missões, ai, ai, ai, e as missões,

Ai e as missões, ai, ai, ai, e as missões.

Fui no bar do seu Nezinho, me sentaram o cajado,

Quando eu sai de lá, estava sendo carregado.

Ai a Esboslávia, ai, ai, ai, a Esboslávia,

Ai a Esboslávia, ai, ai, ai, a Esboslávia.

Na Esboslávia a coisa é séria, lá a coisa é pra valer,

Lá eu levei tanto choque, meu olho quis acender.

A força de um ComAnf

Temos a força do urso e a coragem do leão,

Olhos de lince veneno de escorpião.

Em nossas veias corre sangue frio como gelo,

Somos indiferentes a qualquer fustigação.

Ninguém sente cansaço nem do corpo nem da mente,

2012/1 só tem combatente.

Podem preparar nossas caveiras de metal,

Ou podem ir treinando para o nosso funeral!

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

A faca do ComAnf

Tenho a faca de combate e a pedra de amolar,

Mantenho a faca afiada, para o inimigo degolar.

Sou aluno C-ESP-ComAnf

E uma história eu vou contar:

Eu já fui lá no inferno e cheguei a uma conclusão:

No inferno não tem fogo,

Lá tem muita água e enche meu pulmão.

A fé remove montanhas, mas não flutua afogados,

Porém com força e coragem, com fé e determinação,

Seremos Comandos Anfíbios,

Prontos pra cumprir qualquer missão.

O sonho

Há muito tempo enquanto ainda sonhava,

Uma voz veio me dizer:

“Você precisa fazer algo,

para que eu me orgulhe de você.

Eu não sei o que está pensando,

E não quero nem saber.

Eu só quero que me traga

Uma caveira em forma de brevê.

Mas não serve qualquer caveira,

Essa parece religião.

E só usa essa caveira

Quem acredita nesta nação”.

Vida de ComAnf

Comandos Anfíbios, de onde você vem?

Eu venho lá da montanha, da selva, pantanal.

Comandos Anfíbios qual é sua missão?

É matar o inimigo e causar destruição.

Comandos Anfíbios qual é o seu brevê?

É o raio na caveira e asas de PQD.

História da caveira

Vou contar para vocês a história da caveira

Que surgiu do sobrenatural

Para combater nas trincheiras com o naval.

Combateu nas grandes guerras,

Okinawa e Ywo Jima.

De camuflado no Vietnã,

Assalto anfíbio nas Malvinas.

Recentemente foram ao Iraque

Bombardear Bagdá,

Mas um míssil Tomahawk

Fez a morte de o naval chegar.

E a caveira incorporou no combatente

E o combatente ela ressuscitou

E o obrigou a ser ComAnf,

Pára-quedista e Mergulhador,

Guerra na Selva e Precursor.

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

Canção do Expedicionário

Você sabe de onde eu venho ?

Venho do morro, do Engenho,

Das selvas, dos cafezais,

Da boa terra do coco,

Da choupana onde um é pouco,

Dois é bom, três é demais,

Venho das praias sedosas,

Das montanhas alterosas,

Dos pampas, do seringal,

Das margens crespas dos rios,

Dos verdes mares bravios

Da minha terra natal.

Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse "V" que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil.

Eu venho da minha terra,

Da casa branca da serra

E do luar do meu sertão;

Venho da minha Maria

Cujo nome principia

Na palma da minha mão,

Braços mornos de Moema,

Lábios de mel de Iracema

Estendidos para mim.

Ó minha terra querida

Da Senhora Aparecida

E do Senhor do Bonfim!

Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse "V" que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil.

Você sabe de onde eu venho ?

É de uma Pátria que eu tenho

No bôjo do meu violão;

Que de viver em meu peito

Foi até tomando jeito

De um enorme coração.

Deixei lá atrás meu terreno,

Meu limão, meu limoeiro,

Meu pé de jacaranda,

Minha casa pequenina

Lá no alto da colina,

Onde canta o sabiá.

Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse "V" que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil.

Venho do além desse monte

Que ainda azula o horizonte,

Onde o nosso amor nasceu;

Do rancho que tinha ao lado

Um coqueiro que, coitado,

De saudade já morreu.

Venho do verde mais belo,

Do mais dourado amarelo,

Do azul mais cheio de luz,

Cheio de estrelas prateadas

Que se ajoelham deslumbradas,

Fazendo o sinal da Cruz !

Por mais terras que eu percorra,

Não permita Deus que eu morra

Sem que volte para lá;

Sem que leve por divisa

Esse "V" que simboliza

A vitória que virá:

Nossa vitória final,

Que é a mira do meu fuzil,

A ração do meu bornal,

A água do meu cantil,

As asas do meu ideal,

A glória do meu Brasil.

Composição: Guilherme de Almeida

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

MONTANHA

ORAÇÃO DO COMBATENTE DE MONTANHA

Senhor! Vós que sois onipotente.

Concedei-nos no fragor da luta,

A nós que vencemos nas pedras,

A nós que conhecemos o sabor dos ventos,

O destemor para combater,

A santa dignidade para perseverar,

A força da coragem para sempre avançar

E a fé para tudo suportar.

E dai-nos também ó Senhor Deus,

Quando a guerra nos for adversa

E quanto maior for a incerteza,

A determinação de nunca recuar

E ante ao inimigo jamais fracassar!

M o n t a n h a!

(Autor: 1º Ten. Humberto Batista Leal)

CANÇÃO DO COMBATENTE DE MONTANHA

Se a guerra e escolher como palco

As montanhas do nosso Brasil

Levarei minha fé minha força

Junto a mim estará o meu fuzil

A altitude e o ar rarefeito

Adaptado, tornei-me assim

Eu sinto que sou parte delas

E que elas são partes de mim

O meu grito de guerra é montanha

Montanha responde o rochedo

Vencerei o inimigo com garra

Sou guerreiro que luta sem medo

Escalando as paredes de pedras

Hei de ver a vitória chegar

E do alto contemplo o horizonte

A planície o planalto ou o mar

E lutar bem mais perto do céu

Está é minha nobre missão

Minha alma se eleva ao topo

A seguir os meus pés lá estarão

O meu grito de guerra é montanha

Montanha responde o rochedo

Vencerei o inimigo com garra

Sou guerreiro que luta sem medo.

M o n t a n h a

(Autor: Maj. Marcelo Álvaro de Souza)

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

SELVA

LEIS DA GUERRA NA SELVA

1. Tenha iniciativa, pois não receberá ordens para todas as situações, tenha em vista o objetivo final;

2. Procure a surpresa por todos os modos;

3. Mantenha seu corpo, armamento e equipamento em boas condições;

4. Aprenda a suportar o desconforto e as fadigas sem queixar-se e seja moderado em suas necessidades;

5. Pense e haja como caçador e não como caça; e

6. Combata sempre com inteligência e seja mais ardiloso.

ORAÇÃO DO GUERREIRO DE SELVA

Senhor, tu que ordenaste ao guerreiro da selva.

Sobrepujai todos os vossos oponentes.

Dai-nos hoje da floresta

A sobriedade para persistir;

A paciência para emboscar

A perseverança para sobreviver;

A astúcia para dissimular

A fé para resistir e vencer;

E dai-nos também senhor

A esperança e a certeza do retorno

Mas, se defendendo esta brasileira Amazônia

Tivermos que perecer, oh Deus !!

Que o façamos com dignidade

E mereçamos a vitória.

SELVA !!!

CANÇÃO DO CIGS

Tempestades, chavascais, charcos e espinhos,

Perigo à espreita na mata tão voraz,

Sombra e silêncio pelas trilhas e caminhos,

Guerra na Selva, um teste eficaz.

A fraterna convivência nos ensina

O valor de uma sã camaradagem,

Com justiça, liberdade, com estima,

Sempre alerta com bravura e coragem.

Estribilho

Nós somos um tropa de vanguarda,

Para quem o perigo não existe,

Com orgulho usamos esta farda,

Investindo com as armas sempre em riste.

A Amazônia inconquistável o nosso preito,

A nossa vida por tua integridade,

A nossa luta pela força do direito,

Com o direito da força em validade.

Se a selva não pertence ao mais forte,

Mas ao sóbrio, habilidoso e resistente,

Temos tudo pra lutar até com a morte,

No perigo nossa força está presente.

Estribilho

Nós somos uma tropa de vanguarda,

Para quem o perigo não existe,

Com orgulho usamos esta farda,

Investindo com as arma sempre em riste

(Autor: Newton Aguiar)

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

O CIASC

A evolução da doutrina de combate anfíbio fez surgir à necessidade da criação de um Centro de

Instrução onde o CFN pudesse capacitar os seus militares.

Foi instituído, em âmbito nacional, um concurso para a escolha do projeto desse Centro, vencido

pelos arquitetos Roberto Nadalutti e Oscar Valdetaro. Visualizou-se um projeto arquitetônico de linhas har-

moniosas, moderno, funcional e confortável, que permitisse de forma satisfatória à realização dos cursos dos

Fuzileiros Navais previstos no Sistema de Ensino Naval.

Em março de 1951 teve início à construção deste grandioso projeto, idealizado pelo Almirante

(FN) Sylvio de Camargo.

Pelo Decreto nº 38.360, de 22 de dezembro de 1955, foi criado o Centro de Instrução do Corpo

de Fuzileiros Navais - CICFN – inaugurado em 28 de dezembro de 1955, tornando-se o verdadeiro divisor de

águas, responsável pela formalização da verdadeira vocação anfíbia dos militares do CFN.

Através do Decreto nº 69.287, de 24 de setembro de 1971, teve a sua denominação modificada

para Centro de Instrução e Adestramento do Corpo de Fuzileiros Navais - CIAdestCFN.

Esta Organização Militar originou-se da perseverança do Almirante Sylvio de Camargo que sen-

tiu a necessidade de aprimorar a formação do pessoal do CFN, visando contribuir para a evolução da nossa

Marinha.

O CIAdestCFN teve sua denominação alterada em 08 de janeiro de 1990 para Centro de Instru-

ção Almirante Sylvio de Camargo através do Decreto nº 98.603, como justa homenagem ao tão ilustre Chefe

Naval que, com firmeza e liderança, promoveu alterações estruturais que vieram a se constituir no autêntico

e principal marco do moderno Corpo de Fuzileiros Navais.

Hoje, o Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC) ministra uma gama variada

de cursos e estágios para oficiais e praças, de natureza tática e técnica, desde o Curso de Aperfeiçoamento

para Oficiais do CFN (CAOCFN) até o Curso Expedito de Motorista Militar, passando pelo Estágio para

Oficiais do CFOF (CIAW) e pelos cursos afetos à operação e manutenção dos novos meios incorporados ao

inventário do CFN.

C-ESP-ComAnf /2012 – GUIA DO ALUNO

LOCALIZAÇÃO

ENDEREÇO

CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE SYLVIO DE CAMARGO (CIASC)

Rua Magno Martins, S/No

Bancários - Ilha do Governador

Rio de Janeiro - RJ

CEP: 21.770-100

NOSSO COMANDO

COMANDANTE: CA (FN) Nélio de Almeida

IMEDIATO: CMG (FN) Joaquim Elisiário Dias Neto

SUPERINTENDENTE DE ENSINO: CMG (RM1-FN) Wagner Junqueira de Souza

ENCARREGADO DO C-ESP-ComAnf: CC (FN) Aristone Leal Moura

TELEFONES ÚTEIS

CIASC

Superintendente de Ensino 3866-1480/4548

Superintendente de Administração 3386-3242

Sala de Estado 3386-4569

DCOp 3386-4553

FAX 3386-4542

ENDEREÇO ELETRÔNICO

[email protected]

Lotus Notes: ciasc-162