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Guia do Participante Associação Atlética Lúdico Recreativa Brasília/ DF, 9 a 12 de dezembro de 2009

Guia do Participante - Ipea · ... Luiz Paulo de Oliveira Pereira, ... alternativas para melhorar nossa qualidade de vida, em harmonia com o meio ambiente e ... Caderno de Propostas

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Guia do Participante

Associação Atlética Lúdico Recreativa

Brasília/ DF, 9 a 12 de dezembro de 2009

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Comissão orGanizadora naCional

Conselho nacional de saúde: Antonio Alves, Arnaldo Marcolino da Silva Filho, Carmen Lú-cia Luiz, Eufrásia Santos Cadorin, Francisco Batista Junior, Guilherme Franco Netto, Maria do Socorro de Souza, Paulo Roberto Venâncio de Carvalho, Raquel Rigotto, Sérgio Metzger, Valdenir Andrade França, Wilson Valério da Rosa Lopes.

Conselho nacional do meio ambiente: Antonio Carlos Gerardi, Carlos Alberto Harley Bo-cuhy, Geraldo Vitor de Abreu, Luís Sérgio Ozorio Valentim, Mario Louzada, Weber de Avelar Silva.

Conselho nacional de recursos Hídricos: Alexandra Albuquerque Maciel, Bianca Chaim Mattos, Lara Regitz Montenegro, Marcos Pellegrini Bandini.

Conselho das Cidades: Elcione Diniz Macedo, Adalberto Joaquim Mendes, Adeliana Dal Pont, Alcir Ferreira de Matos, Antonio Sena Filho, Edina Martins de Oliveira, Enio Nonato de Oliveira, Ericson Dias Mello, Herivelto Jamerson da Silva Batos, Manoel Wanderley de Oliveira, Marta Litwinczik Sinoti, Scheila Maria Agostini, Wagner Fajardo Pereira.

ministério da Educação: Luciano Chagas Barbosa, Clarisse Filiatre Ferreira da Silva.

ministério do Trabalho e Emprego: Gleide Nogueira Moraes, Grasiele Aparecida Thomaz da Silva Ribeiro.

ministério do desenvolvimento agrário: Fabiano Kempfer.

associação Brasileira de Pós-Graduação em saúde Coletiva (aBrasCo): Ary Carvalho de Miranda, Fernando Ferreira Carneiro.

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EquiPE TéCniCa E dE aPoio da ETaPa naCional:

ministério da saúde: Ana Cristina Sá Fischer, Ana Elizabeth Gomes, André Fenner, Alysson Feliciano Lemos, Aramis Cardoso Beltrami, Carlos Augusto Vaz de Souza, Carmen Lúcia Miranda Silvera, Carolina Moniz de Almeida, Cibele Medeiros Brito Leite, Cícero Dedice de Góes Júnior, Cleber Antunes Pereira Sinésio, Daniela Buosi, Dulce Fátima Cerutti, Elaine Mendonça dos Santos, Eric Fischer Rempe, Eunice de Lima, Fábio Lúcio Moreira Lima, Giselle Cardoso Almeida, Glauce Araujo Ideião Lins, Isabella Luiza Passetto, Jorge Mesquita Huet Machado, Janaína Juliana Maria Carneiro Silva, Luiz Belino Fabiano Camilo, Ferreira Sales, Luiz Paulo de Oliveira Pereira, Maria da Glória Campos da Silva, Maria da Graça Luderitz Hoefel, Maria Luiza da Silva, Maria Thereza Ferreira Teixeira, Marina Moreira Freire, Orlando Tourinho, Osnir Saturnino Nascimento, Patrícia Louvandini, Poliana Dutra Maia, Re-nata Vasconcelos Neto, Renato da Silva Cabral, Simone Sabbag, Suzane Durães, Ubirajara Rodrigues, Valéria Padrão, Vanessa Borges,Vivian Diniz Gondim.

ministério do meio ambiente: Ana Claudia Fernandes Nogueira, Carlos Henrique Rodri-gues Alves, Débora Cristina Moreira Angelim, José Marcius Coradine Dias, Juliano Marto-rano Niero, Larissa Gomes, Lucia Maria Paixão Aragão, Patricia Nottingham Carvalho, Paulo Teixeira Lima, Suelene Gusmão.

ministério das Cidades: Ana Lucia Valadares de Carvalho, Bruno Giordano Romeu Sousa, Iraides Fernandes de Carvalho, Josué Longo, Magda Hennes, Márcio Horta, Marlene Figuei-ra, Tatiana Menezes.

ministério da saúdeSecretaria de Vigilância em Saúde - SVSDiretoria de Saúde do Trabalhador e Saúde AmbientalSetor Comercial Sul, Quadra 04, Bloco A - Edifício Principal - 5º andarCEP: 70304-000 – Brasília-DFTel: (61) 3213-8434Site: www.saude.gov.br

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ministério do meio ambienteSecretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental - SAICDiretoria de Cidadania e Responsabilidade SocioambientalEsplanada dos Ministérios Bloco B, Sala 932CEP: 70068-900 – Brasília-DFTel: (61) 3317-1000Site: www.mma.gov.br

ministério das CidadesSecretaria Executiva do Conselho das Cidades - SECONCIDSetor de Autarquias Sul, Quadra 01, Bloco H - Edifício Telemundi II - 12º andar CEP: 70070-010 – Brasília-DFTel: (61) 2108-1797Site: www.cidades.gov.br

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aPrEsEnTaÇÕEs

O setor Saúde tem sido instado a participar cada vez mais ativamente da agenda ambiental. Seja pela atuação no cuidado e atendimento a pessoas e populações atingidas pelos riscos ambientais, seja pela valorização das ações de prevenção e promoção da saúde. Colhemos os resultados daquelas transformações ambientais que trazem malefícios. E a experiência dos anos recentes tem apontado para a necessidade de superação do modelo de atenção à saúde baseado apenas em agravos. Aponta para a necessidade de incorporação da temá-tica ambiental às práticas de saúde pública. Já em consequência desse novo olhar sobre o assunto, em março deste ano, os ministros da Saúde, do Meio Ambiente e das Cidades estabeleceram uma iniciativa interministerial para detalhar ações nos temas de interesse conjunto e para o alinhamento estratégico. Entre as medidas debatidas, está a criação de um Plano Nacional de Qualidade do Ar. O objetivo é a redução da incidência dos problemas de saúde em decorrência da poluição do ar, especialmente por veículos automotores. Pelas estatísticas, vale lembrar, a principal causa de internação no Brasil são as doenças respiratórias. E nas regiões metropolitanas vive quase 40% da população, o que representa alta concentração de pessoas impactadas pela poluição atmosférica.

Estamos, nessa iniciativa interministerial, atuando na definição de estratégias para a intro-dução de tecnologias limpas, com a substituição do amianto. Também estamos voltados a evitar a contaminação de trabalhadores por agrotóxicos e a presença dessas substâncias nos alimentos. Paralelamente, trabalhamos com muitos outros ministérios na proposta que o Brasil consolidou para a Conferência de Copenhague. Queremos, todos nós, que as pro-postas para a redução do efeito estufa se transformem em metas a serem perseguidas dia a dia pelas nações.

E é exatamente a busca de soluções efetivas que devemos perseguir nesta Conferência Nacional de Saúde Ambiental. Este é um espaço privilegiado para a promoção de amplas discussões que possam nos levar a esse objetivo. Com forte presença da sociedade, con-ferências como esta permitem, por meio da participação democrática, um debate qualifica-do sobre as questões que afetam as cidades, a saúde humana e o meio ambiente.

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O tema proposto por essa Conferência é uma preocupação de todos nós. Os efeitos da poluição, os problemas ainda enfrentados no saneamento básico e a crise ambiental geram um conjunto importante de demandas para o setor. Muitos problemas de saúde poderão ser ainda agravados pelos efeitos das mudanças climáticas. Exemplos não faltam. O aumento da temperatura influencia na proliferação de mosquitos que transmitem doenças – como a dengue e a malária. Mais preocupações: a água de má qualidade provoca diarréias e doenças intestinais; a poluição atmosférica ainda é determinante na ocorrência de doenças como pneumonia e alergias.

O papel de todos nós é contribuir para combater os riscos que prejudicam a saúde indivi-dual e das futuras gerações. Está claro para nós que saúde, meio ambiente e infraestrutura são temas complementares e indissociáveis. As propostas dos delegados (as) desta Con-ferência Nacional de Saúde Ambiental vão certamente contribuir para a valiosa construção de um projeto eco-sanitário para o país.

Tenho a convicção de que os próximos anos serão promissores para a consolidação das políticas públicas integradas que estamos promovendo, em busca permanente por quali-dade de vida para a população brasileira. A todos os participantes da Conferência Nacional de Saúde Ambiental desejo um produtivo encontro e bom trabalho.

José Gomes Temporãoministro de Estado da saúde

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Saúde tem tudo a ver com o meio ambiente. A água que bebemos, o ar que respiramos, o verde ao qual temos direito, o ambiente de trabalho saudável, as tecnologias limpas que garantam a saúde e a vida do trabalhador. Levando em consideração o cenário de crise ambiental e a necessidade de rever nosso modelo produtivo e de consumo, os ministérios do Meio Ambiente, da Saúde e das Cidades se articularam para realizar a 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental, demanda oportuna da sociedade civil. A etapa nacional é resultado das conferências preparatórias realizadas nos municípios e estados.

O MMA já conta com várias ações para melhoria da qualidade de vida da população, in-cluindo as questões relacionadas aos trabalhadores. Posso citar como exemplo a substi-tuição de substâncias agressivas à vida dos trabalhadores, como o mercúrio, o amianto, agrotóxicos que já estão proibidos em outros países. Essas substâncias também têm im-pacto na fauna e na flora. Ações como essa levam em conta o cuidado com os tímpanos, os pulmões e o sistema nervoso, bem como a busca por tecnologias que respeitem quem trabalha.

Outra iniciativa é o lançamento do primeiro Plano Nacional de Qualidade do Ar, que contri-buirá, entre outros, para a redução de gases poluentes emitidos por veículos, responsáveis por grande parte da poluição nas cidades.

Juntando a cidade, a saúde e o ambiente, podemos avançar na concepção da produção, do consumo, do saneamento, da tecnologia, e fazer uma sociedade mais saudável e de-mocrática.Saudações ecológicas e libertárias aos participantes.

Carlos mincministro de Estado de meio ambiente

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Delegados e delegadas, esta Conferência é uma oportunidade para a sociedade expressar democraticamente quais problemas devemos enfrentar no âmbito das cidades, da saúde e do meio ambiente, contribuindo na elaboração de uma política integrada dessas áreas.

É importante que os delegados(as) eleitos nas conferências deem continuidade aos pleitos definidos nas Conferências municipais e estaduais.

Esta é a primeira conferência interministerial e o governo Federal faz uma grande aposta neste processo. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de Saneamento e de Habitação, que já está resolvendo situações crônicas em favelas e áreas de riscos, tem a participação da sociedade.

A abertura de vias que dão acesso ao topo dos morros, a construção de unidades de saú-de, as obras de água e de esgoto e melhorias nas residências são respostas às necessida-des dos moradores. Intervenções do PAC que em determinadas áreas permitem, inclusive, enfrentar doenças como a tuberculose.

Por decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o saneamento ganhou prioridade e recebeu mais investimentos. O tema entrou na agenda nacional para ficar e a sociedade agora sabe que vale a pena cobrar. Hoje, todos os projetos de habitação e de saneamento que passam pelo Ministério das Cidades, obrigatoriamente, incluem o tratamento de resí-duos a fim de recuperar áreas degradadas e evitar novos danos à natureza.

Cuidar do saneamento é também cuidar da saúde humana e da saúde do meio ambiente. Resgatar mananciais é tratar da água que bebemos. Evitar o esgoto a céu aberto é zelar, sobretudo, pelas nossas crianças.

Saúde, saneamento, ambiente são temas que mobilizam nosso debate. O desafio é integrar as políticas do governo, e, com isso, buscamos um só objetivo: melhorar cada vez mais a qualidade de vida da população.

marcio Fortes de almeidaministro de Estado das Cidades

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BEm-Vindo! BEm-Vinda!

É com grande entusiasmo que recebemos você para a 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental: Saúde e Ambiente – vamos cuidar da gente! Juntos, temos o desafio de propor alternativas para melhorar nossa qualidade de vida, em harmonia com o meio ambiente e o desenvolvimento.

Esta Conferência foi preparada com base nos conceitos da sustentabilidade socioam-biental. É um espaço privilegiado para que possamos debater democraticamente diversos pontos de vista e proporcionar a participação de todos/as para que possamos aprender coletivamente sobre a saúde ambiental.

Este Guia do Participante traz informações para facilitar participação na CNSA. A PARTE 1 do documento apresenta orientações gerais sobre a 1ª Conferência, sobre Brasília, o mapa do evento e a programação. A PARTE 2 traz o Caderno de Diretrizes e Ações Estratégicas sistematizadas de todas as Unidades Federativas do Brasil, que serão debatidos nos Gru-pos de Trabalho.

Tenha uma boa leitura!

Um forte abraço,

Comissão Organizadora NacionalEquipe técnica e de apoio da 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental

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sumário

ParTE 1 ......................................................................................................................15

Informações sobre A 1ª CNSA......................................................................................17

Os Participantes ...........................................................................................................17

Programação ...............................................................................................................18

Informações Gerais ......................................................................................................19

Mapa do Local .............................................................................................................21

Informações de Brasília ................................................................................................22

ParTE 2 - Caderno de Propostas ................................................................................25

1. Processos Produtivos e Consumo Sustentável ..........................................................33

2. Infraestrutura ...........................................................................................................39

3. Articulação Interinstitucional, Ações Integradas e Controle Social .............................45

4. Territórios Sustentáveis, Planejamento e Gestão Integrada ........................................51

5. Educação, Informação, Comunicação e Produção de Conhecimento .........................59

6. Marco Regulatório e Fiscalização ..............................................................................65

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inFormaÇÕEs soBrE a 1ª Cnsa

A 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental - Saúde e Ambiente: vamos cuidar da gente, com o tema “A saúde ambiental na cidade, no campo e na floresta: construindo cidadania, qualidade de vida e territórios sustentáveis” foi convocada pelo Presidente da República atendendo às deliberações dos Conselhos e das Conferências Nacionais de Saúde, das Cidades e do Meio Ambiente, demonstrando o compromisso do Governo Federal para a construção da Política Nacional de Saúde Ambiental.

Diversos segmentos foram mobilizados na construção da 1ª Conferência Nacional de Saú-de Ambiental: movimentos sociais, organizações não governamentais, trabalhadores, po-der público estadual e municipal, entidades profissionais, academia, setor empresarial.

No país inteiro, mais de 60 mil pessoas em mais de 400 municípios participaram de Confe-rências Municipais, Regionais, Territoriais e Estaduais cujos debates tiveram, e tem, como objetivo a formulação de diretrizes e ações estratégicas intra e intersetoriais para a elabo-ração da Política Nacional de Saúde Ambiental.

os ParTiCiPanTEs

Na 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental estão presentes delegados(as) eleitos e natos, além de convidados nacionais e internacionais, observadores, equipe técnica, faci-litadores, relatores e pessoal de apoio.

Os (as) delegados(as) eleitos nas etapas estaduais tem o compromisso de ao retornar para sua cidade de acompanhar os desdobramentos da 1ª CNSA, tanto nacionalmente, como no Estado e no seu município.

Os (as) delegados(as) do nível federal compreende os integrantes da Comissão Organiza-dora Nacional (CON), dos quatro Conselhos e dos Ministérios.

Os convidados nacionais e observadores internacionais foram definidos pela Comissão Organizadora Nacional em sua 8ª Reunião. Representantes de 14 países como Argentina, Espanha, Estados Unidos, Peru, Portugal, Suriname, Uruguai, Venezuela vieram acompa-

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nhar a experiência inédita brasileira de realização de um processo participativo para a cons-trução de políticas públicas para a Saúde Ambiental.

As equipes técnicas dos ministérios são responsáveis pela execução da 1ª Conferência Nacional e estão à disposição dos participantes para esclarecimento de quaisquer dúvidas e ajuda durante a Conferência.

As atividades nos Grupos de Trabalho contarão com facilitadores e relatores, que são téc-nicos dos Ministérios e responsáveis por apresentar o Caderno de Propostas, documento consolidado a partir dos trabalhos realizados nas Conferências Estaduais.

A Equipe de Apoio são as pessoas que dão suporte técnico, logístico e operacional e são prestadores de serviços da empresa de eventos.

ProGramaÇão

9/ dez 10/ dez 11/ dez 12/ dez

8h30 às 15h00 – Creden-ciamento dos delegados(as) titulares, convidados e ob-

servadores

15h00 às 19h00 – Creden-ciamento dos suplentes

8h30 às 10h00 – Abertura dos Trabalhos

10h00 às 11h00 – Conferência Magna

11h00 às 12h30 – Tribuna Livre

8h30 às 12h30 – Grupos de Tra-

balho

8h30 às 12h30 – Plenária Final

12h30 – 14h00 – Almoço

15h00 às 18h00 – Aprova-ção do Regulamento da 1ª.

CNSA

14h00 às 18h00 – Grupos de Trabalho

14h00 às 18h00 – Grupos de Tra-

balho

14h00 – 17h00 – Plenária final

17h00 às 18h00 - Encerramento

19h00 – Solenidade de Abertura

19h00 às 21h00 – Ativida-de Cultural

Noite livre Noite livre20h30 – Coquetel + Ativi-

dade Cultural

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inFormaÇÕEs GErais

Credenciamento: será realizado no local do evento, na Associação Atlética Lúdico Recre-ativa - Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2 – Conjunto 53 – Brasília/ DF. No dia 09 de dezembro 2009 das 8h30 às 15h00 haverá o credenciamento dos delegados(as) titulares, convidados, observadores, equipe técnica e das 15h00 às 19h00, o credenciamento dos delegados(as) suplentes.

Os temas para debate nos Grupos de Trabalho são:1. Processos Produtivos e Consumo Sustentável2. Infraestrutura3. Articulação Interinstitucional, Ações Integradas e Controle Social4. Territórios Sustentáveis, Planejamento e Gestão Integrada5. Educação, Informação, Comunicação e Produção de Conhecimento6. Marco Regulatório e Fiscalização

alimentação: O almoço para os credenciados, durante os dias da Conferência, ocorrerá no local do evento.

Certificados: Os certificados dos participantes serão entregues no ato do credenciamento.

Crachá: Durante toda a 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental, o uso do crachá será obrigatório e não haverá substituição em nenhuma situação. Lembre-se que o crachá é o seu instrumento para as votações.

Os participantes terão cores de crachás diferenciados, sendo:

Participantes Cores

Delegados (as) VermelhoEquipe técnica VerdeObservadores BegeConvidados AzulImprensa AmareloOrganização RoxoApoio Preto

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Traslado: Haverá transporte dos hotéis credenciados para o local do evento com saída às 7h30 e à tarde, após o encerramento das atividades do dia, às 18h00. Os traslados fora dos horários pré-estabelecidos são de responsabilidade de cada credenciado.

HoTéis CrEdEnCiadosHotel Endereço Telefone

St. Peter Setor Hoteleiro Sul, quadra 02, bloco D 3217-2700 St. Paul Setor Hoteleiro Sul, quadra 02, bloco H 2102-8400 San Marco Setor Hoteleiro Sul, quadra 05, bloco C 2103-8484Carlton Setor Hoteleiro Sul, quadra 05, bloco G 3224-8819Mercure Marron Setor Hoteleiro Norte, quadra 05, bloco G 3424-2000Mercure Líder Setor Hoteleiro Norte, quadra 05, bloco I 3426-4000

acessibilidade: a 1ª CNSA está atenta às normas de acessibilidade para as pessoas porta-doras de deficiência ou mobilidade reduzida, e seus espaços e materiais estão adequados para atendê-los. Além disso, o evento conta com intérprete de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).

sala de solução: A Sala de Solução terá pessoas capacitadas para auxiliar na busca de soluções para os problemas dos participantes no que se refere à 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental.

Posto médico: O nosso evento conta com equipe profissional pronta para atendê-lo em alguma indisposição e, para as emergências, teremos uma ambulância do Governo do Distrito Federal à disposição.

Espaço Brasília: A 1ª Conferência de Saúde Ambiental está disponibilizando10 computa-dores com acesso a internet para os participantes. Lembre-se de que os computadores devem ser utilizados nos horários que não há programação da Conferência, afinal sua contribuição nos debates é muito valiosa.

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inFormaÇÕEs dE BrasÍlia

Altitude: 1.172 m²População: 2.455.903 de habitantesTemperatura média anual: 21ºCUmidade relativa do ar: 40 a 70%Código de área: DDD 61Voltagem: 220V, 60 ciclosFonte: Secretaria de Turismo do Governo do Distrito Federal

Telefones Úteis

Aeroporto Internacional de Brasília 3364-9000Corpo de Bombeiros 193Correios e Telégrafos (documentos perdidos) 3003-0100Farmácia de Plantão 3212-1000Hospital de Base 3315-1200/ 1380/ 1351Polícia Civil 197Terminal Rodoferroviário 3363-4045Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) 192

Companhias aéreas

Gol 0300-115-2121OceanAir 4004-4040TAM 4002-5700Webjet 0800-723-1234

Táxi

Brasília Rádio Táxi 3223-1000 Globo Rádio Táxi 3225-5050Vip Táxi 3321-0204Asa Sul Radio Táxi 3323-6272Radio Táxi Maranata 3323-3900

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Radio Táxi Alvorada (30% de desconto) 3323-3030Coobrás Rádio Táxi 3224-1000

Telefonia móvel

Vivo *8486 (Ligações gratuitas originadas do celular)TIM 0800-741-4141Claro 1052 (Ligações gratuitas originadas do celular)

Oi*144 (Ligações gratuitas originadas do celular) ou 1057

(de qualquer telefone)

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ParTE 2CadErno dE ProPosTas

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mETodoloGia da sisTEmaTizaÇão

O processo de sistematização das proposições recebidas compreendeu as seguintes etapas:

I - Recebimento dos relatórios com as diretrizes e ações estratégicas dos estadosII - Numeração das diretrizes e ações estratégicas a partir dos códigos previamente definidosIII - Leitura de cada relatórioIV - Definição dos grupos temáticos para “ordenar” as proposições de cada estadoV - Distribuição das mesmas nos respectivos grupos temáticosVI - Geração das sínteses, seguidas dos respectivos registros e organização do Ca- derno de Propostas.

À medida que as diretrizes e ações estratégicas dos Estados foram recebidas, foi feita uma leitura para identificar as recorrências dos temas. De modo a nortear a leitura, realizou-se a seguinte pergunta: Ao proporem diretrizes e ações estratégicas, o que os participantes esperam que uma Política de saúde ambiental possa concretizar?

A partir de uma primeira leitura foram identificadas quatro ideias implícitas nas diretrizes e ações estratégicas estaduais:

a) A possibilidade de viabilizar condições para que as populações permanecessem habitando nos espaços em que vivem com condições dignas de vida. Para tal, faz-se necessário fornecer infraestrutura básica tanto no campo, na floresta, quanto na cidade, com saneamento básico, destinação adequada de resíduos. Além disso, torna-se prioridade pensar em formas de geração de trabalho e renda de maneira saudável e digna.

b) Que a política de Saúde Ambiental possa estimular processos educativos e modelos de produção e consumo que possibilitem modificar comportamentos socioambien-tais. Tendo em vista que padrões de desenvolvimento não-sustentável, que provo-cam alterações significativas no meio natural e destruição de diversos ecossiste-mas, vêm favorecendo a degradação ambiental ao mesmo tempo em que afetam o homem, sua qualidade de vida e seu estado de saúde. Essas alterações causam mudanças nos padrões de distribuição de doenças e nas condições de saúde dos

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diferentes grupos populacionais. Seria necessário, portanto, repensar a concepção de desenvolvimento para garantir comportamentos e modelos de produção e con-sumo sustentáveis.

c) Que a política de Saúde Ambiental possa realmente ser realizada de modo articulado. Identifica-se a necessidade de estabelecer um diálogo permanente entre as diversas instituições promotoras de políticas públicas que tenham preocupação com a saúde e o ambiente, visto que são ambos direitos fundamentais estabelecidos na Consti-tuição Federal. Essa política seria orientadora de iniciativas e programas que con-tribuam para a criação e a valorização de ambientes, cidades e municípios saudá-veis. Espera-se, portanto, que sejam propostos instrumentos para a elaboração de estratégias e ações em planos, programas e projetos que possibilitem a integração dos Ministérios da Saúde, do Meio Ambiente, das Cidades, do Trabalho e Emprego, da Educação, entre outros, em prol da saúde das populações humanas, no campo, cidades e florestas, e sua relação com o ambiente.

d) Que as estratégias pensadas possibilitem ordenar a ocupação do território. Isso sig-nifica pensar em formas sustentáveis de organizar os espaços urbanos, rurais e áreas de preservação ambiental que incluam o planejamento do uso sustentável dos recursos naturais e monitoramento e avaliação das ações planejadas. É necessário adequar a infraestrutura, oferecer serviços públicos de qualidade e fortalecer a fis-calização e a vigilância em saúde ambiental.

A partir dessa leitura inicial, foram pensados temas para classificar as diretrizes e ações estratégicas. Essa escolha de temas foi uma construção coletiva da equipe de sistematiza-ção composta por técnicos dos Ministérios da Saúde, Meio Ambiente, Cidades e Educação e por técnicos contratados para auxiliar nesse processo. Foi feita uma proposta inicial com nove temas. Ao longo dessa construção, temas foram substituídos, outros aparece-ram e alguns foram somados para formar um novo tema. Essa readequação ocorreu para contemplar todos os conteúdos discutidos nas diretrizes e ações estratégicas. Ao final, chegou-se a seis temas conforme a descrição que segue:

1. Processos Produtivos e consumo sustentável

Nesse tema foram agrupados diretrizes as ações estratégicas referentes os diferentes pro-

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cessode de produção e de consumo e seus impactos no meio ambiente e na qualidade de vida das pessoas. O modelo de desenvolvimento baseado na monocultura e em processos de produção e consumo que causam grandes prejuízos para a vida das pessoas e para o meio ambiente, assim como de propostas alternativas para produção mais sustentável para o meio ambiente e mais saudável para as pessoas. assuntos em pauta: Conceito de desenvolvimento; incentivo a processos de produção e consumo sustentáveis para agricultura e pesca, pecuária, ecoturismo, indústria, extrativis-mo sustentável, artesanato e economia solidária; saúde do trabalhador; formas de produ-ção de energias limpas; processos educativos para a produção e consumo sustentável.

2. infraestrutura

Nesse tema está contemplado o conjunto de condições de infraestrutura que constituem os suportes de funcionamento das cidades e que possibilitem a qualidade de vida e a susten-tabilidade ambiental no campo, na cidade e na floresta, como redes de saneamento básico (água potável, esgoto, drenagem e tratamento e coleta de resíduos), energia elétrica, gás, telefone, estradas para viabilizar o abastecimento dos espaços, o fornecimento de combus-tíveis básicos, e a mobilidade das pessoas e cargas.

assuntos em pauta: Universalização do saneamento básico; melhorias sanitárias; condi-ções de habitação; despejos de resíduos; coleta seletiva; uso de novas tecnologias para a destinação de esgotos e resíduos e para a conservação das águas.

3. articulação interinstitucional, ações integradas e controle social

Nesse tema entende-se que a eficácia das políticas em saúde ambiental estão relacionadas à articulação de instituições entre os Ministérios e Secretarias. Ações integradas que en-volvam temas de saúde, educação, infraestrutura e meio ambiente nos âmbitos estaduais e municipais são apontados como crucias para uma política articulada. Apresenta, também, o pacto federativo, as relações entre União, Estados e Municípios e parcerias interestaduais e intermunicipais, bem como a questão do controle social como um processo participativo na construção de uma política. Nesse sentido, os mecanismos de controle social devem ser articulados nas diferentes esferas de governo, integrando os conselhos dos diferentes Ministérios e Secretarias.

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assuntos em pauta: Ações conjuntas e intersetoriais, articulação interinstitucional, forta-lecimento da participação política; reestruturação, fortalecimento e articulação dos conse-lhos e de outros fóruns de discussão; planejamento e administração de políticas; definição de metas para políticas.

4. territórios sustentáveis, Planejamento e gestão integrada

Nesse tema apresenta as questões relacionadas ao ordenamento territorial e as relações entre territórios rurais e urbanos com áreas de preservação ambiental. Estão incluídos aqui os estudos de impacto, mapeamento de áreas de risco e construção de indicadores, no campo, na cidade e na floresta.

assuntos em pauta: ordenamento territorial; estudos de impacto ambiental; áreas de pre-servação ambiental; licenciamento ambiental; regularização fundiária; permanência do ho-mem na cidade, no campo e na floresta; planos diretores; demarcação de terras indígenas e quilombolas; zoneamento socioeconômico e ecológico; êxodo rural.

5. educação, informação, comunicação e Produção de conhecimento

Nesse tema aponta a necessidade de concientizar/ sensibilizar as pessoas no que concerne a saúde ambiental para que haja uma real mudança de comportamento socioambiental. Para isso é apresentada a inclusão da temática saúde ambiental como tema transversal nos currículos, a elaboração de ações educativas a trabalhadores do campo, das cidades, das florestas e dos litorais e a formação de multiplicadores nas comunidades. As universidades foram apontadas como chave nessa temática tanto na produção de conhecimento em saúde ambiental quanto no apoio da construção de ações educativas.

assuntos em pauta: inclusão da temática da saúde ambiental nos currículos; formação de multiplicadores; formação de trabalhadores do campo, das cidades, das florestas e dos litorais; articulação com universidades; produção de conhecimento.

6. marco regulatório e fiscalização

Nesse tema as questões de regulamentação e fiscalização no que diz respeito à saúde ambiental, e questões relacionadas às leis que regulamentam as atividades que interferem

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na saúde e no meio ambiente estão contempladas. Entende-se que uma política de saúde ambiental é eficaz quando ela regulamenta ações relacionadas à saúde e meio ambiente.

assuntos em pauta: mudanças na legislação e implementação de leis já existentes; fi-nanciamento de políticas e incentivos fiscais a ações sustentáveis; vigilância em saúde ambiental; vigilância sanitária; controle do desmatamento e do uso de agrotóxicos.

Considerações ao processo de sistematização

Algumas diretrizes e ações estratégicas tratam de mais de um tema. Isso não foi um pro-blema, mas uma percepção correta de que os problemas relacionados à saúde ambiental devem ser enfrentados de diversas formas. No entanto, para fins de sistematização, essas diretrizes e ações estratégicas foram divididas nos diferentes temas que as abordavam para que nenhuma ideia fosse perdida. Diretrizes e ações estratégicas com ideias semelhantes foram agrupadas. Entretanto, observou-se que algumas ações estratégicas tinham força de diretrizes e, por este motivo, essas foram agrupadas em temas semelhantes. No intuito de facilitar a discussão das diretrizes e ações estratégicas estaduais na 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental, optou-se por agrupar diretrizes e ações estratégicas perten-centes ao mesmo assunto. Nesse sentido, muitas ações estratégicas foram realocadas e passaram a ser ações de outras diretrizes. Essa decisão foi necessária para a manutenção da coerência de ideias entre diretrizes e ações.

A equipe de sistematização prezou pela integridade dos conteúdos das diretrizes e ações estratégicas. Nenhuma das diretrizes e ações estratégicas foi suprimida. Cada diretriz e ação estratégica têm um código de origem que identifica o(s) Estado(s) que a propôs. Veja no quadro idEnTiFiCaÇão da oriGEm a explicação da construção dos códigos.

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idEnTiFiCaÇão da oriGEm

Código para identificação da Diretriz (D)UF_Nº da diretriz Ex. AC_D5

Código para identificação da Ação estratégica (A)UF_Nº da diretriz e Nº da Ação estratégica Ex. AC_D5A2Ou seja,aC = Acred5 = Diretriz 5d5a1 = Ação estratégica 1 da diretriz 5.

Destaca-se que o estado do Rio Grande do Sul apresentou seis diretrizes e doze ações estratégicas sendo que essas não estavam vinculadas com as diretrizes. Por isso, a nu-meração das diretrizes e ações do estado do RS foi realizada da seguinte maneira: Ex. RG_D1/ RG_D2 / RG_D3 / RG_D4 / RG_D5 / RG_D6RG_A1 / RG_A2 / RG_A3 / RG_A4 / RG_A5 / RG_A6 / RG_A7 / RG_A8 / RG_A9 / RG_A10 / RG_A11 / RG_A12 / d= Diretriza= Ação estratégica

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dirETrizEs E aÇÕEs EsTraTéGiCas

1. ProCEssos ProduTiVos E Consumo susTEnTáVEl

1. Criação de mecanismos de redução da poluição ambiental aliados a programas de coleta se-letiva, reciclagem e redução do lixo, assim como o reaproveitamento de material orgânico pro-veniente de diferentes atividades nos quais o produto da coleta seja destinado aos programas sociais que beneficiem as cooperativas de catadores de recicláveis e sociedade em geral, co-brando dos municípios, de acordo com as normas vigentes, o tratamento e o destino adequado dos resíduos, em especial, aqueles oriundos dos serviços de saúde. PI_D3; SE_D5; AP_D2.

1.1. Implantar e implementar a coleta seletiva com articulação regional e fixação dos pontos de coleta e com dotação de recursos públicos para investir em cooperativas de trabalhadores da coleta e reciclagem (catadores), por meio de programas de econo-mia solidária, de central de triagem de resíduos e usinas de reciclagem atendendo às comunidades rurais, urbanas e povos indígenas e diminuindo a carga tributária sobre produtos reciclados e ecologicamente produzidos. DF_D1A2; MT_D5A1; RO_D4A1; TO_D1A2; SP_D4A2.

1.2. Desenvolver mecanismos legais e normativos para que as empresas geradoras de resíduos sejam responsabilizadas pela coleta, tratamento e disposição final dos resídu-os por ela produzidos; além de preservar e promover a saúde integral de seus funcioná-rios, capacitando-os em gestão de resíduos. SP_D4A2; AP_D6A2.

1.3. Estimular o consumo consciente e a gestão integrada dos resíduos na administração pública e na sociedade civil, e constituir parcerias público-privadas com vistas à redução da produção de resíduos tóxicos, incentivando a reciclagem e a destinação adequada. RJ_D3A2.

2. Desenvolvimento de tecnologias e garantia de incentivos ao desenvolvimento de práticas de produção e consumo sustentável para, entre outras, a agricultura, pecuária, aquicultura e pesca, ecoturismo, extrativismo sustentável, artesanato e economia solidária, por meio de ações, programas e instituições integrados nas três esferas de governo ligadas à saúde do trabalhador, defesa do meio ambiente e planejamento urbano, promovendo o Desenvol-vimento sustentável dos Arranjos Produtivos Locais, com efetivo controle social. RJ_D3; DF_D6; ES_D3; ES_D2; PB_D5; AP_D2; CE_D4; PR_D1; RJ_D4; SC_D5.

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2.1. Valorizar e priorizar todas as formas de produção éticas e sustentáveis no campo, na cidade e na floresta, visando atender as demandas internas básicas da realidade de toda a população brasileira. PR_D2A1.

2.2. Promover a produção e consumo de maneira sustentável através da definição das vocações econômicas dos municípios, entre elas sistemas agroflorestais, o ecoturismo, o extrativismo sustentável, artesanato, economia solidária e agricultura familiar com identidade regional e uso público de unidade de conservação. SP_D4A2; AP_D6A2.

2.3. Criar plano diretor de saúde ambiental nas três esferas de governo, implementando a regulação das políticas públicas existentes no campo da mineração e saúde ambiental garantindo recursos humanos e financeiros (federais, estaduais e municipais) para o seu funcionamento, bem como a formação continuada dos profissionais de saúde, educa-ção e meio ambiente em saúde ambiental. ES_D2A1; ES_D4A1.

2.4. Aplicar o projeto ‘Bolsa Verde’ a todos os proprietários rurais e urbanos que preser-varem as nascentes e áreas de Preservação Permanente, conjugando esporte e lazer, meio ambiente e qualidade de vida. MG_D6A1.

2.5. Implantar e implementar o sistema de economia solidária e a segurança alimentar, consumo e territórios sustentáveis. PE_D2A2.

2.6. Promover extrativismo mineral, vegetal e animal comprometido com a preservação dos recursos naturais e com a saúde no trabalho. PB_D5A2.

3. Fomento, implementação e fortalecimento de tecnologias nos processos produtivos das comunidades tradicionais bem como possibilitar o seu acesso a pequenos e médios pro-dutores, garantindo por meio de estratégias de articulação do Poder Público, privado e so-ciedade civil, a partir do incentivo, assistência e orientação técnica quanto ao extrativismo vegetal e mineral, além de criação de gado e pesca. AP_D6; AP_D2; PA_D5.

3.1. Oferecer condições de aplicabilidade das técnicas produtivas e capacitar à comuni-dade local em elaborações de projetos econômicos auto-sustentáveis e que estimulem e potencializem comportamentos ambientais que promovam a qualidade do meio am-biente. AP_D6A1; PA_D5.

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3.2. Garantir e facilitar o acesso ao financiamento e ao desenvolvimento tecnológico, priorizando o pequeno e médio produtor dos seguimentos da agricultura, pecuária, aqui-cultura e pesca. ES_D2A2.

3.3. Executar políticas públicas de incentivo à permacultura como método de desenvol-vimento urbano e rural. RS_A2.

3.4. Desenvolver tecnologias, garantir assistência técnica e competências (conhecimen-to, habilidades, atitudes) dos atores sociais para a utilização de tecnologias limpas e práticas sustentáveis. CE_D4A1.

4. Implantação de política pública de convivência com os biomas focalizada na agricultura familiar, orgânica e com base na agroecologia, restaurando áreas de preservação perma-nente de acordo com a legislação ambiental com objetivo de minimizar o uso de insumos químicos/industrializados. RN_D6; RR_D4; SC_D1; PA_D3.

4.1. Criar políticas de assistência técnica e capacitação para o homem do campo, para adaptação e convivência com as condições naturais climáticas, físicas, assim como com a fauna e a flora. RN_D6A1.

4.2. Criar mecanismos de incentivo à cultura de produtos orgânicos, à despoluição do solo e ao fortalecimento das atividades extrativistas como meio de produção sustentá-vel. RN_D6A2; AC_D4A1; BA_D3A2.

4.3. Fortalecer ações de extensão rural por meio da capacitação de produtores e comu-nidade com técnicas apropriadas à realidade regional, visando minimizar os danos ao meio ambiente. RR_D4A1.

4.4. Facilitar o acesso aos financiamentos para agricultura familiar na produção de orgâ-nicos e recuperação das áreas degradadas. RR_D4A2.

4.5. Criar políticas que venham substituir o desmatamento e as queimadas com incentivo ao plantio de leguminosas nas áreas degradadas, ao reflorestamento, à garantia de apoio técnico ao pequeno produtor agrícola; e com outras formas de incentivos como a utilização da agricultura orgânica e o escoamento da produção com preço mínimo. AC_D5A2.

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4.6. Capacitar os criadores de búfalos, agricultores e piscicultores sobre a importância da utilização de técnicas que auxiliem a produção com menor impacto ambiental, limi-tando a criação por hectares. AP_D2A2.

4.7. Implementar políticas e ações para a imediata redução do uso de agrotóxicos e para o incentivo da produção orgânica e da agricultura familiar, com amplo investimento. DF_D6A2; RS_A9.

5. Fortalecimento da agricultura familiar, orgânica e agroecológica delimitando áreas agrí-colas para essas atividades, a fim de garantir melhor qualidade de vida e diminuir o êxodo rural. SC_D1; PI_D2; AL_D6; AC_D1.

5.1. Incentivar as famílias à produção diferenciada nas comunidades agrícolas. SC_D1A2.

5.2. Incentivar a criação de hortas comunitárias com farmácias vivas e pomares nos municípios-sede e circunvizinhos. AL_D6A1.

5.3. Direcionar recursos financeiros e assistência técnica governamentais para o desen-volvimento de toda cadeia produtiva da agricultura orgânica e familiar, a substituição do uso do fogo, diminuindo o uso de agrotóxicos e conseqüentemente das doenças deles decorrentes, incentivando o uso de adubos orgânicos e inseticidas naturais e o consumo desses alimentos pela população. AC_D1A1; AC_D1A2; AL_D6A2.

5.4. Criar política de incentivo da produção e consumo de produtos agroecológicos, li-mitando a área de monocultivo em 15% da área agricultável do território, implementando políticas publicas para agricultura agroecológica, erradicando-se o uso de agroquímicos sintéticos, proibindo-se definitivamente o uso de transgênicos e fortalecendo a agricul-tura familiar por meio do processo de reforma agrária nas regiões com maior concentra-ção de monocultivo. MG_D2A2.

5.5. Viabilizar a criação de projetos agrícolas voltados exclusivamente a pequenos pro-dutores com aproveitamento dos frutos nativos com integração entre lavoura, pecuária floresta e apicultura nos planos de produção qualitativa de alimentos, agricultura familiar e orgânica. TO_D2A2.

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6. Fomento de políticas públicas intersetoriais que se referem ao uso de energia por meio de fontes alternativas: eólica, solar e biomassa. TO_D6.

6.1. Incentivar o planejamento e a construção de unidades geradoras de energia que apresentem baixo potencial poluidor, inclusive por meio da redução de impostos. TO_D6A1; MG_D2A2.

6.2. Divulgar e apresentar os projetos de geração de energia para a sociedade. TO_D6A2.

7. Aprovação do projeto de Lei de Agrotóxico. AM_D1.

7.1. Mobilizar a sociedade para agilizar junto aos Parlamentares a aprovação do Projeto. AM_D1A1.

7.2. Criar Fórum permanente para implementação da Legislação. AM_D1A2.

8. Fortalecimento da política e efetivação das ações de saúde do trabalhador, visando à eliminação da exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais, a partir da aplicação de alternativas de prevenção e controle destes riscos, considerando ainda as populações que residem no entorno destas áreas de risco. SP_D6; CE_D5; BA_D2.

8.1. Estimular a parceria entre os sindicatos, Ministério do Trabalho, Previdência Social, ONGs e Ministério Público entre outros com órgãos da área de saúde, para ações de promoção da saúde dos trabalhadores visando minimizar os agravos oriundos do traba-lho formal ou informal por meio de programas relacionados a riscos nos processos de trabalho e/ou categorias profissionais, tais como: morte por exaustão em trabalhadores rurais, exposição a agrotóxicos, amianto na construção civil, benzeno em postos de gasolina, queimadas. SP_D6A1.

8.2. Criar e garantir a implementação de programa integrado e articulado pelas secreta-rias municipais de saúde com outras secretarias e órgãos relacionados, visando orien-tação do trabalhador informal. SP_D6A2.

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8.3. Implementar os planos de ação em saúde do trabalhador como política pública do SUS, frente aos agravos decorrentes das condições e ambientes de trabalho. CE_D5A1.

8.4. Melhorar os processos produtivos locais, trabalhando as tecnologias sustentáveis visando à melhoria da saúde e qualidade de vida dos (as) trabalhadores (as) e con-sumidores (as), colocando a saúde acima dos interesses exclusivos da produção, ou seja, com base no que é economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável. CE_D5A2.

9. Mudança no modelo de desenvolvimento econômico de modo a promover a qualidade de vida e a preservação do meio ambiente, promovendo a saúde desta e das futuras gera-ções e proteção da biodiversidade urbana e rural, visando ao desenvolvimento sustentável e responsável. MG_D2.

9.1. Promover políticas de educação e obrigatoriedade da implementação da logística reversa pelas empresas de modo a estimular produção e consumo consciente, minimi-zando desperdícios, resíduos e esgotamento dos recursos ambientais como consequen-tes problemas ao meio ambiente e à saúde. MG_D2A1.

9.2. Incentivar a utilização de energias limpas (como a solar e a eólica), o aproveitamen-to da água das chuvas, o reuso e a reciclagem de materiais, prevendo-se a destinação de parte do ICMS ecológico municipal para estes fins. MG_D2A2.

9.3. Implementar programas de uso múltiplo das águas e de combate ao desperdício. ES_D6A2.

9.4. Aumentar rigor no processo de implantação e monitoramento de indústrias e explo-ração de recursos naturais. MA_D1A1.

9.5. Fortalecer modelos de produção que promovam a qualidade de vida, enfrentando as desigualdades socioeconômicas. PB_D5A1.

9.6. Rever o modelo de produção atual do setor industrial e extrativista mineral, vegetal e animal, garantindo a geração de renda sustentável e qualidade de vida. PB_D6A1.

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2. inFraEsTruTura

1. Implementação efetiva, em todos os municípios, dos princípios de moradia digna, sane-amento básico e uso sustentável de recursos previstos na Constituição de 1988 e legisla-ção infraconstitucional. AM_D3.

1.1. Aumentar e garantir a oferta de água tratada, esgotamento sanitário, tratamento de resíduos sólidos, a habitabilidade e a geração de emprego e renda, de modo sustentável na cidade, no campo e na floresta. AL_D2A1.

1.2. Garantir, no plano diretor, a execução do saneamento básico, antecedendo o asfal-tamento e calçadas públicas (pavimentação das vias públicas). RO_D3A1.

1.3. Cumprir o plano diretor das cidades, promovendo a infraestrutura, com a urbaniza-ção e a arborização, intensificando a fiscalização para que se cumpram as leis existen-tes. AL_D4A2.

1.4. Criar, ampliar e melhorar a infraestrutura para o tratamento e distribuição da água, coleta de esgoto e gestão integrada dos resíduos sólidos. GO_D6A1.

1.5. Elaborar projetos de infraestrutura e saneamento sintonizados com a recuperação e preservação de áreas degradadas. PB_D3A1.

2. Garantia da construção de melhorias sanitárias para populações de baixa renda nas zonas urbana e rural de cada município. PI_D5.

2.1. Viabilizar recursos para a construção de melhorias sanitárias. PI_D5A1.

2.2. Definir famílias a serem beneficiadas pelas melhorias sanitárias, devidamente ho-mologada no conselho de saúde e meio ambiente. PI_D5A2.

2.3. Ampliar as políticas sanitárias e ambientais com a intensificação de programas e projetos de saúde ambiental. PE_D5A2

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3. Universalização do saneamento básico e ambiental nas áreas urbanas, núcleos rurais e comunidades indígenas, quilombolas e outras com proteção dos recursos hídricos e tratamento adequado dos efluentes a partir de tecnologias adequadas para cada região, em cumprimento da Lei Federal 11.445/2007, Resoluções RDC 306/04, CONAMA 358/05 e Portaria Nacional 518/2004. . RR_D3; RR_D5; AC_D3; RO_D3; PB_D3; PE_D6; AL_D2; SC_D6A1; BA_D4.

3.1. Ampliar e garantir o acesso universal de água de qualidade, rede de tratamento de esgoto e coleta de lixo. AC_D3A1; MA_D6A2.

3.2. Estabelecer metas para o saneamento básico dos territórios. MS_D3A1.

3.3. Implantar e ampliar os aterros sanitários, rede de esgotos, tratamento de água e esgoto garantindo a sustentabilidade. MA_D1A2; MA_D3A1; MA_D3A2.

3.4. Adoção de processos integrados de planejamento nas definições relativas ao sane-amento urbano e rural e a fiscalização de sua execução. PB_D4A1.

3.5. Realizar ações de universalização de saneamento ambiental nos municípios de acordo com os levantamentos oficiais, iniciando pelos menos atendidos, garantindo re-cursos federais com parcerias estaduais, determinando-se um prazo para conclusão das ações. PE_D6A2; AL_D5A1; PA_D1A1.

4. Implementação de programa de descontaminação, recuperação e limpeza dos rios usados para abastecimento humano, limpeza de canais e bocas de lobo para conter as enchentes e revitalização de nascentes, rios e açudes. SE_D1; SE_D2; GO_D6; BA_D1.

4.1. Eliminar esgotamento sanitário direcionado aos rios através da construção de Esta-ções de Tratamento de Esgotos. SE_D1A1.

4.2. Garantir a obrigatoriedade da instalação de 100 % das redes de esgoto, estações de trata-mento de esgoto e redes de águas pluviais nos planos diretores dos municípios. RO_D3A2.

4.3. Incentivar o reflorestamento, a recuperação e preservação das áreas de preserva-ção permanente (APPs), reserva legal, nascentes, recursos hídricos, territórios urbanos

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e rurais e solos degradados, além de aparelhar os governos estaduais e o Distrito Federal para executar a proteção de suas áreas de preservação permanente (APPs), reserva legal (RLs) e Parques. GO_D6A2; DF_D3A2; BA_D1A1.

4.4. Implantar e operar efetivamente estações de tratamento de águas (ETAS), estação de tratamento de esgoto (ETE) e lagoa de estabilização, priorizando recursos para sua efetiva operacionalização. RR_D3A2.

4.5. Criar um programa de preservação e recuperação dos biomas (Cerrado, Mata Atlântica, Amazônia, Pantanal, Costeiro, Caatinga, Campos Sulinos/Pampas) que contemple os temas: Biodiversidades, Recursos Hídricos, Educação Ambiental e Saúde. GO_D5A2.

5. Implementação das políticas públicas de saneamento básico de forma integrada e in-tersetorial, orientadas pelo modelo de sustentabilidade com participação democrática e corresponsabilidade de todos os setores da sociedade. RS_D1; SC_D6; TO_D1; MA_D1; MA_D3; CE_D2; RS_D5; BA_D4A1.

5.1. Adequar os recursos do Programa de Compensação da Preservação Ambiental às Políticas Públicas, garantindo a transferência desses recursos de acordo com a realida-de de cada Estado e municípios, com definição de percentual a ser aplicado nas obras de saneamento vinculando aos projetos de pavimentação a obrigatoriedade da constru-ção prévia das redes de saneamento básico. MT_D4A2.

5.2. Efetivar e implementar políticas de saneamento em áreas urbana e rural, para o uso múltiplo das Águas e combate aseu desperdício, garantindo a participação social sobre a destinação final de resíduos e o desenvolvimento de projetos de coleta seletiva e reciclagem. ES_D5A1.

5.3. Assegurar recursos a cada ente federado para implementação de política municipal de saneamento básico e construir aterros sanitários regionais consorciados para dis-posição final de resíduos sólidos domésticos, hospitalares e industriais, respeitando as realidades locais. CE_D2A1; PR_D1A1.

5.4. Viabilizar projetos de implantação e gerenciamento de aterros sanitários, ampliar e

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melhorar a qualidade do abastecimento de água, redes coletoras e estações de trata-mento de esgotos por meio de consórcios intermunicipais. TO_D1A1; PA_D1A2.

6. Priorização da execução de políticas públicas voltadas para a promoção do saneamento ambiental, como fortalecimento da saúde ambiental brasileira, considerando as peculiari-dades territoriais, observando os determinantes da saúde e do meio ambiente e garantindo a infraestrutura necessária para a destinação e o tratamento adequados dos resíduos sóli-dos. AP_D1; PA_D1.

6.1. Criação do sistema de saneamento ambiental estadual e municipal, bem como a criação das câmaras técnicas de Saúde Ambiental nos Conselhos Municipais de Saúde, Meio Ambiente e das Cidades. AP_D1A2.

6.2. Dotar todos os municípios de sistemas integrados e alternativos de esgoto, água, coleta e destino adequado de resíduos sólidos e drenagem urbana. PE_D6A1.

7. Desenvolvimento e implementação de políticas e programas de coleta seletiva e destina-ção final adequada com reciclagem de resíduos com a implantação dos 5 R’s (Repensar, Recusar Reduzir, Reutilizar e Reciclar,) a partir dos municípios. RO_D4; PB_D2.

7.1. Promover campanhas educativas para o gerenciamento e coleta seletiva de resídu-os. PB_D2A1.

7.2. Construir usinas de reciclagem, compostagem e aterro sanitário com base em con-sórcios intermunicipais. PB_D2A2.

7.3. Construir aterros controlados em todos os municípios brasileiros incentivando a co-leta seletiva e garantindo a destinação adequada para os resíduos sólidos. AC_D3A2.

7.4. Promover a efetiva coleta seletiva dos resíduos sólidos e que o produto da coleta seja destinado a programas sociais que beneficiem os catadores de materiais recicláveis e de resíduos sólidos. PI_D4A2.

7.5. Implantar programa de gestão de resíduos sólidos com coleta seletiva e destinação final adequada e fomentando programas de reciclagem. MS_D3A2.

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7.6. Criar Fóruns intermunicipais para gestão de resíduos, envolvendo gestores públi-cos. SE_D5A1.

7.7. Realização de coleta seletiva com reciclagem associada à educação ambiental. MA_D4A2; CE_D2A2.

7.8. Implantar aterros sanitários e fomentar a organização de cooperativas e/ou asso-ciações para realização de coleta seletiva dos resíduos sólidos visando à inclusão social através da geração de emprego e renda. PB_D6A2; BA_D4A1.

7.9. Criar planos regionais de saneamento ambiental para o controle da poluição hídri-ca, atmosférica, sonora e do solo, contemplando abastecimento de água, tratamento de efluentes, drenagem, manejo de águas pluviais, gestão de resíduos (sólidos, tóxicos, hos-pitalares, entre outros) e combate à emissão de poluentes que resultem em problemas relacionados à saúde ambiental e ao aumento da temperatura global. RJ_D1A1; PA_D4; PA_D4A2.

8. Criação e melhoria da infraestrutura e desenvolvimento tecnológico sustentável para a destinação correta de esgoto, lixo e conservação de águas, com ênfase na erradicação de doenças endêmicas. ES_D6; ES_D5; PI_D4.

8.1. Implantar e operar corretamente a rede coletora com pactução de ações interseto-riais que usem tecnologias que atendam às necessidades do meio ambiente e da saúde ambiental. RR_D3A1.

8.2. Construir aterros sanitários em local adequado, investir em tecnologias limpas (a exemplo da captação e utilização do gás metano e adubo) com anuência e permanente participação e capacitação da comunidade, modernizar as usinas de tratamento do lixo e incineradores. DF_D1A1; BA_D2A2.

8.3. Fortalecer a adoção de políticas públicas de mobilidade urbana e de transporte de cargas que privilegiem a ampliação do transporte coletivo limpo e sua utilização, incluin-do estratégias intermodais (metrô, trem, ônibus, bicicletas, hidrovias, cabotagem, etc.), na utilização das vias hídricas como forma de atenuar ou evitar os danos causados ao meio ambiente e à saúde da população e que fiscalizem o cumprimento das leis sobre a

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utilização de combustíveis (programas de inspeção veicular e teor de enxofre no diesel). RJ_D6A1; SP_D5A1.

9. Elaboração, implantação e implementação de política pública de resíduos sólidos local e/ou regional (industriais, hospitalares, domésticos e resíduos de construção) com geren-ciamento integrado, para: coleta seletiva, destinação adequada, implantação de indústria de resíduos sólidos urbanos, política de combate a acidentes com produtos perigosos, re-ciclagem, estudo de viabilidade com recuperação dos antigos lixões de modo participativo e com controle social. DF_D1; RO_D4; AM_D2; AL_D4; MS_D3; MT_D5; MA_D4; SE_D5; SE_D4; GO_D6.

9.1. Incentivar a criação de consórcios intermunicipais para o tratamento e destinação adequada dos resíduos e implementar programas de gestão integrada de resíduos sóli-dos com ênfase na diminuição de geração desses resíduos com o apoio dos governos municipal, estadual e federal para implantação de aterros sanitários, centrais de coleta seletiva (com geração de emprego e renda na sua comunidade, evitando as consequên-cias futuras da marginalidade) e direcionar o RSS (resíduo sólido de saúde) para local adequado. AL_D4A1; PI_D3A2; SP_D5A2.

9.2. Criar comissões junto ao Poder Público para dar tratamento e destinação aos resí-duos, favorecendo a criação do saneamento básico. AM_D2A2.

9.3. Elaborar projetos que viabilizem a construção de aterros sanitários onde não existem e a estruturação daqueles já existentes, de acordo com as normas vigentes. RR_D5A2; PI_D3A2.

9.4. Elaborar programas de gerenciamento de resíduos e efluentes, contemplando des-tinação final e coleta seletiva. ES_D6A1.

9.5. Promover fiscalização rigorosa e eficaz quanto ao destino dos lixos (hospitalar, eletrônico e não reaproveitáveis), com a criação de aterros sanitários e a educação am-biental de manejo e destino adequado do lixo. RO_D4A2.

9.6. Implementar o Plano Diretor Participativo, reavaliando os impactos ambientais nos aterros sanitários existentes. AM_D2A1.

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9.7. Destinar verbas específicas para gestão dos resíduos com implantação do sis-tema municipal de meio ambiente e fortalecimento da vigilância em saúde ambiental. SE_D5A2.

3. arTiCulaÇão inTErinsTiTuCional, aÇÕEs inTEGradas E ConTrolE soCial

1. Fortalecimento da participação de todos os segmentos da sociedade civil organizada e do controle social para uma política permanente de Estado e de sua gestão em Saúde Ambiental integrando todos os setores (saúde, ambiente, urbanismo etc). AL_D3; PR_D1; GO_D3; RJ_D2.

1.1. Criar uma Política Integrativa de Saúde Ambiental para garantir e promover a participa-ção popular nas discussões da Saúde Ambiental e no SUS, reconhecendo o saber popular de saúde dos povos da cidade, do campo e da floresta. PR_D1A1; PR_D5A2; GO_D3A1; MT_D1A2.

1.2. Criar e/ou implementar nas três esferas de governo mecanismos de controle social na área de Saúde Ambiental, como comissões intersetoriais permanentes nos conselhos de saúde envolvendo o Poder Público e Privado. GO_D3A2; CE_D3A2.

1.3. Estabelecer meios de comunicação com a população para real conhecimento das necessidades de cada comunidade, tais como: mecanismos de comunicação para di-vulgação de informações relacionadas à Saúde Ambiental entre a sede do município e as comunidades rurais e utilização das redes (site, banco de dados nacional) para troca de experiências e de informações. GO_D3A3.

1.4. Fortalecer a discussão sobre políticas públicas com temas relevantes (dengue, calazar, proteção ao meio ambiente) nas associações comunitárias e nos conselhos municipais. PI_D2A1.

1.5. Criar e/ou implementar nas três esferas de governo mecanismos de controle social na área de Saúde Ambiental, como comissões intersetoriais permanentes nos conselhos de saúde envolvendo o Poder Público e Privado. GO_D3A2.

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1.6. Facilitar acesso aos mecanismos de fiscalização dos gastos públicos, criando um Banco de Dados disponível à sociedade. MS_D2A2.

1.7. Criar fundos, e outros meios de captação de recursos, para financiar a preservação ambiental e o controle social. SC_D1A1; DF_D5A1. 1.8. Facilitar acesso aos mecanismos de fiscalização dos gastos públicos, criando um Banco de Dados disponível à sociedade. MS_D2A2.

1.9. Fortalecer o controle social com o objetivo de: ampliar a fiscalização das leis de saúde ambiental; garantir o cumprimento das ações da saúde ambiental e educação; estimular a promoção da Saúde Ambiental premiando as boas iniciativas; fiscalizar as agressões ao meio ambiente; fortalecer os canais de denúncia; e fortalecer a par-ticipação da sociedade civil nas decisões públicas com relação à Saúde Ambiental. GO_D3A1.

1.10. Garantir a par ticipação e o controle social na elaboração e implementação dos diferentes instrumentos de ordenamento territorial e gestão ambiental, tais como: Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE-MS); Unidades de Conservação e de Uso Sustentável, regularização de terras e concessão de floresta pública. MS_D5A2; PA_D2A1.

1.11. Criar os comitês de bacias hidrográficas em todo território nacional com o controle social. MA_D4A1.

2. Reestruturação e fortalecimento dos Conselhos Municipais/ Estaduais/ Federal (meio ambiente, saúde, cidades e educação) e da Conferencia de Saúde Ambiental nas três es-feras do Governo, nos seus diferentes territórios na garantia, exigência, fortalecimento e aperfeiçoamento do controle social. RO_D1; RJ_D2; AL_D3A1.

2.1. Criar conselhos paritários de Saúde Ambiental nos moldes das leis 8080/90 e 8142/90 para controle nas áreas financeira, orçamentária e fiscal, nas três esferas de governo e efetivar também os fundos de meio ambiente com dotação orçamentária es-pecífica a ser destinada a programas e projetos ambientais geridos pela secretaria de meio ambiente e fiscalizados por conselhos de meio ambiente, garantindo a transversa-lidade entre a Saúde e Meio Ambiente. MG_D1A1; RO_D1A1.

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2.2. Fortalecer e articular os conselhos municipais de saúde, meio ambiente, educa-ção, cidades, juntamente com as câmaras municipais e ministério público que traba-lham ativamente com a sociedade para ampliação da fiscalização das leis ambientais. GO_D2A2.

2.3. Legitimar pelo ordenamento constitucional e por Lei Federal, os conselhos do meio ambiente com a participação igualitária dos respectivos governos e da sociedade civil e a previsão de fundos do meio ambiente em cada esfera de governo, com repasse fundo a fundo e a vinculação do ICMS ecológico aos fundos distrital, estaduais e municipais do meio ambiente. PR_D4A2.

2.4. Ampliar a participação e a composição dos conselhos dos fundos, fortalecendo o controle social e alterando a forma de apresentação dos projetos, para utilização dos recursos de maneira democrática. DF_D5A2; PR_D3A1; RO_D1A2.

2.5. Fortalecimento do controle social com instituição de ouvidorias e realização de confe-rências de Saúde Ambiental com etapas municipais, estadual e federal a cada dois anos. MG_D1A2.

2.6. Realizar periodicamente a Conferência de Saúde Ambiental em nível municipal, estadual e nacional, sendo que seriam realizadas de 2 (dois) em 2 (dois) anos as etapas municipal e intermunicipal e de 4 (quatro) em 4 ( quatro) anos as etapas estadual e nacional. SP_D1A2.

2.7. Implantar, estruturar e fortalecer as Secretarias Municipais e Estaduais de Meio Ambiente e respectivos conselhos e a integração destes com os demais Conselhos Mu-nicipais, garantindo recursos financeiros das três esferas de governo. RN_D1A1.

2.8. Fortalecer os Conselhos de saúde, desenvolvimento agrário, meio ambiente, das cidades, bem como os demais segmentos da sociedade. RO_D5A1.

3. Garantia, exigência, fortalecimento e aperfeiçoamento do controle social (conselhos municipais, estaduais e federais e outras instâncias de representação da sociedade civil or-ganizada) e promoção de fóruns intersetoriais de conselhos e articulações de movimentos sociais, sindicatos e associações comunitárias, incorporando a temática de saúde ambien-tal, cobrando a implementação de suas deliberações. SP_D1; MG_D1; PR_D5A2.

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3.1. Criar conselhos estaduais e municipais de saúde ambiental, de forma intersetorial e paritária. RR_D2A2.

3.2. Intensificar o controle social sobre as políticas públicas de saúde ambiental, ar-ticulando horizontalmente os conselhos de saúde, de meio ambiente e das cidades. RS_A10.

3.3. Implementar, fortalecer e garantir fóruns já existentes e criar novos fóruns perma-nentes incluindo a comunidade local, instituições, escolas, iniciativa privada e governos para elaborar ações de promoção de saúde ambiental, educação ambiental e soluções sustentáveis a partir do conhecimento local. RS_A7; MS_D2A1, SP_D1A1, RJ_D2A1; RN_D3A1.

3.4. Fortalecer o controle social, promovendo integração e comprometimento do setor público e da sociedade, utilizando espaços dos fóruns representativos locais. RS_A8.

4. Estabelecimento e garantia, de políticas públicas estruturantes, permanentes, interdisci-plinares, territorializadas e descentralizadas de saúde ambiental, nas esferas federal, esta-dual e municipal, visando a sustentabilidade do desenvolvimento socioeconômico ambien-tal nos âmbitos urbano e rural, mediante a saúde, o ambiente, a produção sustentável e o consumo consciente, levando em consideração as realidades locais e os fatores ambien-tais determinantes para a ocorrência de zoonoses, pandemias, doenças parasitárias, infec-ciosas e emergentes. PR_D6; PR_D1; RS_D6; PB_D4; PB_D6; PR_D3: AM_D6; RS_D4.

4.1. Implantar e implementar a Vigilância em Saúde Ambiental, considerando a gestão de políticas públicas interdisciplinares, integradas, intersetoriais, participativas e territo-rializadas, assegurando estrutura administrativa nas três esferas de governo, conforme a legislação vigente. RN_D1A2; PR_D6A2; SE_D5A2.

4.2. Promover Políticas Públicas, com controle social, que garantam recursos financei-ros para programas de saneamento básico, ambiental e educação ambiental contem-plando: a formação continuada de educadores e agentes ambientais voluntários, nas três esferas de governo, enfatizando: a relação da produção e consumo sustentável e ético; a eliminação do uso de agrotóxicos; o planejamento estratégico no campo, na cidade, na floresta e no litoral, para a melhoria dos recursos hídricos, solo, ar, fauna e

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flora, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de todos os seres. PR_D5A2; MT_D4A1; PA_D2A2; PA_D4A1.

4.3. Criar política e programas de saúde ambiental nas três esferas de governo, bem com câmaras técnicas que envolvam membros das secretarias de saúde, meio ambien-te e das cidades. AP_D4A1.

4.4. Estabelecer políticas públicas intersetorais no âmbito de saúde ambiental com a garantia de aplicabilidade das leis e aparelhamento do Estado com contratação e capa-citação técnica. DF_D3A1; DF_D4A1.

5. Reestruturação, integração de políticas baseadas em ações conjuntas em prol da saúde ambiental entre as três esferas governamentais e entidades não governamentais, valori-zando e ampliando as Políticas Públicas interestaduais, intermunicipais e integrando áreas rurais, urbanas e periurbanas. TO_D4; MS_D5; MS_D5; SE_D6.

5.1. Construir e implementar o Sistema Único de Saúde Ambiental – SUSA como forma de gerir a Política de Saúde Ambiental, de modo a for talecer essa política nas três esferas de governo garantindo recursos financeiros para a sua viabilização, priorizando a interdisciplinaridade, integralidade, intersetorialidade, territorialidade e de maneira par ticipativa e transversal para o desenvolvimento sustentável. PR_D5A1; MT_D6A2.

5.2. Estruturar no âmbito municipal, estadual e federal, os componentes do Sistema Na-cional de Meio Ambiente (SISNAMA), Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e Sistema Nacional em Saúde Ambiental, garantindo os recursos necessários à operacionalização das ações previstas. CE_D3A1; SE_D6A1.

5.3. Fomentar a criação de Convênios entre municípios e instituições de ensino e pes-quisa para organizar o planejamento e a execução da arquitetura sustentável e sistema de saneamento que considere os aspectos da região. AP_D1A1.

5.4. Garantir que recursos financiados pela União tenham contrapartida dos estados e municípios. SE_D4A1; AL_D3A2.

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6. Implementação e fortalecimento de políticas públicas integradas entre os órgãos de assistência a saúde, infraestrutura, educação, planejamento, meio ambiente e os demais setores que tratam de questões de saúde ambiental para a execução de ações interseto-riais de saúde ambiental, com planejamento prévio, comunicação integrada nos diferentes órgãos governamentais e parceiros, e para a participação da sociedade civil para traba-lhar Saúde Ambiental e o desenvolvimento sustentável. CE_D6; MA_D6; RN_D3; PR_D1; PR_D2; PE_D3; AL_D5; RO_D5.

6.1. Promover a estruturação da Vigilância Ambiental envolvendo as áreas de Saúde, Meio Ambiente, Educação e das Cidades, nas três esferas de governo, visando cumprir a legislação vigente, garantindo a distribuição correta do percentual do ICMS Ecológico para ações relacionadas à Saúde Ambiental. TO_D4A1; PR_D6A2.

6.2. Ampliar e garantir recursos financeiros, estabelecendo estratégias intersetoriais, transversais e ações desenvolvidas com autonomia por profissionais, selecionados atra-vés de concurso público, com atuação em saúde ambiental e órgãos de fiscalização e controle do meio ambiente, nas três esferas de governo (municipal, estadual e federal). CE_D4A2.

6.3. Estruturar, fortalecer e articular, com recursos e autonomia, as Secretarias de Meio Ambiente Municipais com as Estaduais, através de convênios entre estas Secretarias e os demais setores de infraestrutura e saúde. AL_D5A2; SE_D2A1.

7. Estabelecimento de políticas de saúde ambiental nas três esferas de governo, com ações integradas, intra e intersetoriais, e com a participação da comunidade para o desenvol-vimento sustentável, para a definição de metas e cumprimento e das diretrizes do Plano Diretor, do SUS e da Agenda 21. SP_D2; RJ_D1; MS_D2.

7.1. Implementar a Agenda 21 em todo o Estado com subsídios para sua criação e im-plantação nas localidades onde este processo seja inexistente. PE_D2A2.

7.2. Cumprir as determinações implícitas nesses instrumentos de regulamentação para uma real sustentabilidade, inclusive criando mecanismos para municípios com popula-ção inferior a 20 mil habitantes. PE_D5A1.

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7.3. Desenvolver projetos de saúde ambiental garantidos nos planos de governo, que in-corporem ações intra e intersetoriais, enfocando problemas gerais e loco-regionais do SUS, com participação da comunidade e garantia de recursos e fluxos orçamentários. SP_D2A1.

7.4. Institucionalizar a política de Saúde Ambiental, por meio da implementação da Agen-da 21, do plano diretor e do zoneamento ecológico – econômico. GO_D4A1.

7.5. Garantir recursos para a educação ambiental nas esferas federal, estadual e municipal, de forma interdisciplinar efetivando os princípios da Agenda 21/Brasil. PR_D6A1.

7.6. Criar indicadores integrados para as metas sanitárias e de saúde ambiental. RJ_D1A2.

7.7. Construir indicadores de impactos relacionados à saúde ambiental e garantia de equipes técnicas capacitadas para a execução e monitoramento de todos os programas relacionados à Vigilância em Saúde Ambiental. SC_D3A2.

8. Garantia de recursos para implementar ações integradas de saúde ambiental nas três esferas de governo. MA_D2.

8.1. Criar fundos de saúde ambiental nos três níveis de governo com controle social. MA_D2A1.

8.2. Destinar recursos orçamentários dos ministérios, secretarias estaduais e municipais de saúde, meio ambiente, cidades e afins para investimentos em saúde ambiental. MA_D2A2.

4. TErriTÓrios susTEnTáVEis, PlanEJamEnTo E GEsTão inTEGrada

1. Priorização de políticas públicas integradas de saúde e de meio ambiente incentivando a conservação e recuperação dos recursos naturais por meio do fortalecimento do planejamento, da gestão ambiental e desenvolvimento sustentável. SP_D4, AC_D4; DF_D2.

1.1. Implementar a recuperação dos recursos naturais renováveis envolvendo as comu-nidades urbanas rurais em todos as etapas do processo. AC_D4A2.

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1.2. Fortalecer os programas de recuperação de áreas degradadas e de nascentes, efe-tuando o zoneamento e georreferenciamento das poligonais de áreas de proteção dos mananciais, com demarcação, manutenção e ampliação dos mesmos, regulamentando e fiscalizando as atividades econômicas que geram médios e altos riscos ambientais. DF_D2A1; PA_D6A1.

1.3. Criar e promover o fomento dos comitês de Bacias Hidrográficas em todo territó-rio nacional, visando sua estruturação, fortalecimento e desburocratização, buscando maior envolvimento, compromisso e ações concretas dos comitês com as Bacias Hidro-gráficas efetivando e/ou ampliando um plano de gestão comunitária com controle social, garantindo o processo de educação ambiental e humanitária assim como ações voltadas para preservação dos recursos hídricos, ampliando o fomento e apoio aos municípios para construção de ETE’s e/ou unidades de tratamento de menor porte, realizando mo-nitoramento periódico de análise da água exigindo que nenhum curso d’água ultrapasse o nível 2 da resolução do CONAMA. MA_D4A1; MG_D5A1.

1.4. Elaborar o Plano Estadual de Recursos Hídricos de forma articulada, mapeando os recursos hídricos com realização de diagnóstico da situação real, sistematizado por meio de georeferenciamento e disponibilizado para conhecimento público, com identificação e divulgação das ações públicas, políticas e privadas realizadas nas bacias hidrográficas, além da criação de um Plano diretor por bacia hidrográfica que inclua ações integrais e intersetoriais, em toda cadeia produtiva, com controle social e que tenha interface com um sistema internacional de saúde ambiental, bem como um quadro efetivo de funcio-nários para a efetivação destas ações. MG_D5A2; PA_06.

1.5. Promover ações voltadas ao uso organizado do solo urbano por meio do zoneamen-to de áreas estratégicas. AP_D3A1.

2. Ampliação de Políticas para a construção de sociedades sustentáveis por meio de: manuten-ção do homem no campo com a promoção da regularização fundiária, com o desenvolvimento de tecnologias limpas visando à conservação e preservação dos biomas incluindo a criação e manutenção de corredores ecológicos e privilegiando o extrativismo natural de forma sustentá-vel. Estes aspectos devem ser inseridos nos planos diretores municipais, estaduais e do Distrito Federal para garantir a implantação de políticas financeiras estruturantes voltadas às cadeias produtivas rurais e urbanas com base no ordenamento territorial. DF_D3; MT_D2; GO_D5.

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2.1. Aplicar recursos de instituições privadas e públicas de maneira diferenciada confor-me localização e realidade dos municípios, estados e Distrito Federal para implementar programas de Saúde Ambiental, tecnologias limpas, extensão rural e desenvolvimento sustentável na construção de infraestrutura, recuperação de áreas degradadas, produ-ção serviços que propiciem a superação de desafios socioeconômicos e ambientais e garantam o escoamento da produção. MT_D2A1; MT_D6A1.

2.2. Implantar programas de desenvolvimento de tecnologias limpas, manejo sustentá-vel e manutenção de agricultura familiar para reforma agrária que viabilizem a produção, assegurando o processo de legalização das terras para o pequeno produtor e garantindo uma agropecuária de forma sustentável, bem como a comercialização e o escoamento dos produtos. MT_D2A2; AP_D2A1; PA_D3A2.

2.3. Implementar políticas socioambientais para estimular a permanência do homem no campo e na floresta. AC_D5A1.

3. Promoção do reflorestamento das áreas rurais e urbanas com implantação de banco de sementes e viveiros de mudas de espécies nativas pelos municípios, estados e Distrito Federal priorizando a criação de áreas verdes urbanas, a preservação e recu-peração das matas ciliares de reservatórios de água natural e ar tificial, considerando o zoneamento de áreas agricultáveis, voltados especialmente para agricultura familiar com incentivos à produção, à comercialização e ao consumo de alimentos orgânicos valorizando a qualidade final de insumos; estimulando a interação entre saúde e meio ambiente e for talecendo a par ticipação popular. PI_D2; PI_D1.

3.1. Intensificar as medidas de fiscalização para coibir queimadas, caça e pesca irre-gulares, bem como a aplicação dos empréstimos rurais, para que não sirvam ao finan-ciamento de atividades que comprometem o meio ambiente e a qualidade de vida das populações. PI_D1A1; CE_D6A1.

3.2. Implantação de banco de sementes e viveiros de mudas para utilizar em refloresta-mento das matas ciliares e arborização urbana. PI_D1A2.

3.3. Fortalecer a discussão de políticas públicas com temas relevantes (dengue, calazar, prote-ção ao meio ambiente) nas associações comunitárias e nos conselhos municipais. PI_D2A1.

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3.4. Propiciar à construção de jardins e hortas orgânicas nas escolas. PI_D2A2.

4. Criação de planos diretores integrados e adequados às realidades territoriais, unificando as políticas públicas de educação, saúde e saneamento ambiental, com intuito de garantir a efetivação das políticas públicas de saúde ambiental, focando a participação do controle social. RN_D1; RO_D5; PR_D4; GO_D1A2; RN_D4; RR_D2A1.

4.1. Implementara lei 11.445/2007, criando mecanismos institucionais para o cumpri-mento da mesma pelos entes federados. RN_D4A1.

4.2. Fomentar políticas de educação em saúde ambiental, sensibilizando a população para mudanças de hábitos. RN_D4A2.

5. Articular financeira e operacionalmente as três esferas de Governo relacionadas ao meio ambiente e à saúde para cumprimento de Planos Diretores com Códigos de Postura. RR_D6.

5.1. Criar Lei que determine as ações públicas e da sociedade civil com a finalidade de diminuir os impactos causados à saúde ambiental, como falta de saneamento básico e não readequação dos ecossistemas naturais urbanos. RR_D6A1.

5.2. Reforçar e aumentar as ações de fiscalização para redução dos problemas de saúde ambiental. RR_D6A2.

5.3. Garantir o tratamento de esgotos por meio de linhas de crédito governamentais, e, nas áreas rurais, incentivo à adoção de fossas sépticas biodigestoras com a conse-quente preservação das áreas de manancial, conseguida inclusive pela promoção de reassentamento da população residente em áreas com infraestrutura e condições de desenvolvimento socioeconômico e fiscalização de invasões e ocupações irregulares. SP_D4A1.

6. Intensificação do gerenciamento e monitoramento das fiscalizações ambientais. TO_D5.

6.1. Garantir e fortalecer a participação da sociedade civil na discussão do termo de referência dos licenciamentos ambientais. TO_D5A1.

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6.2. Criar mecanismos de participação intersetoriais e interinstitucionais na análise e formulação de EIA/ RIMA antes do licenciamento e da instalação de novos empreendi-mentos que representem risco para o ambiente e para a saúde humana, garantindo a participação popular nas audiências públicas e no processo de elaboração e discussão do EIA/ RIMA. PE_D4A2, SE_D1A2.

6.3. Combater o desmatamento das matas ciliares e ao uso de agrotóxico. TO_D5A2.

6.4. Incluir e fortalecer o “olhar” da saúde ambiental em todas as etapas do licenciamen-to de empreendimentos e obras nas cidades e no campo e nos termos de referência para esses empreendimentos e posterior fiscalização. DF_D4A2; RS_A1.

6.5. Criar fórum de discussão e deliberação de saúde, envolvendo população e os di-versos setores da sociedade, que se relacionam com os processos de educação e de licenciamento. RS_A6; PI_D3A1; PI_D6A1.

6.6. Articular, nos projetos desenvolvimentistas, o licenciamento ambiental ao licencia-mento sanitário de tal modo que seja considerado o provimento de tecnologias e proce-dimentos não impactantes à saúde da população e à saúde do trabalhador. AM_D6A1.

6.7. Estender o licenciamento dos diversos empreendimentos por meio de ações inter-setoriais de prevenção e controle permanentes, com relação a impactos socioeconômi-cos, culturais, educacionais, ambientais e de saúde. ES_D3A2.

6.8. Garantir a fiscalização, monitoramento e implementação das ações de recupera-ção e preservação dos recursos hídricos, do ar e do solo, pelos órgãos competentes. SC_D5A2.

6.9. Priorizar ações e criar instrumentos que garantam a correta utilização do solo, com-batendo o processo de degradação das áreas de preservação ambiental e estimular a criação de espaços saudáveis. RJ_D6A2.

7. Implantação, fortalecimento e implementação da temática desenvolvimento sustentável nas políticas públicas considerando os espaços urbano e rural, bem como a vulnerabilida-de ambiental para a definição dos Programas de Territórios de Cidadania (Metas do Milênio)

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que leve em conta as necessidades sociais da população, promovendo justiça ambiental e inclusão social, com primazia da participação popular. RS_D2; AC_D5; ES_D1; MT_D6.

7.1. Implementar políticas socioambientais para estimular a permanência do homem no campo e na floresta. AC_D5A1.

8. Valorização e Respeito aos territórios pertencentes aos Grupos Étnicos. MS_D6.

8.1. Identificar, demarcar, homologar e titularizar as terras indígenas e quilombolas. MS_D6A1.

8.2. Respeitar os costumes e a cultura na implementação de programas de saúde am-biental. MS_D6A2.

9. Estímulo ao planejamento urbano regional com universalização do saneamento básico visando minimizar o impacto negativo no solo, no ar e nos recursos hídricos no intuito de aumentar a qualidade de vida das populações. RJ_D5; MG_D5.

9.1. Incentivar a criação dos Planos Diretores municipais, estaduais e do Distrito Federal de saneamento básico participativos inserindo nestes a recuperação das bacias hidro-gráficas em consonância com os mapas de vulnerabilidade socioambiental. RJ_D5A1.

9.2. Estimular a formação de consórcio intermunicipal e interestadual para a criação de usinas de reciclagem de lixo e aterros sanitários com a efetiva participação das associa-ções de moradores e de cooperativas de catadores de lixo. RJ_D5A2.

9.3. Democratizar os critérios dos projetos habitacionais assegurando recursos finan-ceiros e a participação social em sua elaboração, para garantir a preservação do meio ambiente priorizando o saneamento básico nos municípios, estados e Distrito Federal. AM_D3A1.

10. Planejamento do uso e a ocupação do solo, inclusive junto ao plano diretor e às políti-cas setoriais de saúde, ambiente, educação e desenvolvimento socioeconômico no cam-po, na cidade e na floresta. SC_D2.

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10.1. Implementar o Plano de Saneamento Básico nos municípios, estados e Distrito Federal, observando as especificidades das áreas urbanas e rurais, elaborando e exe-cutando projetos com financiamento interinstitucional, incentivando o uso e o destino adequado dos resíduos, a produção de energias alternativas e promovendo a educação em saúde e meio ambiente. SC_D2A1.

10.2. Fazer cumprir a legislação relacionada ao uso e ocupação do solo, ampliando a fiscalização, proteção, recuperação de áreas de risco e impactadas, promovendo ações de educação ambiental e incentivando as propriedades rurais ecologicamente corretas. SC_D2A2.

10.3. Elaborar projetos de desenvolvimento que preservem o patrimônio natural evitando formas de exploração que venham a esgotar os recursos naturais e poluam os espaços naturais. AM_D3A2.

11. Fortalecimento do cumprimento das políticas publica de zoneamento socioeconômico e ecológico respeitando as especificidades territoriais. RO_D6.

11.1. Intensificar e acompanhar de modo contínuo a fiscalização das ações degradado-ras ao meio ambiente, bem como suas medidas mitigadoras. RO_D6A1.

11.2. Racionalizar uso do solo e subsolo por meio de consulta à população, garantindo a contra partida de compensação socioambiental. RO_D6A2.

11.3. Fortalecimento da agricultura familiar para diminuir o êxodo rural. SC_D4.

11.4. Criar fundo com a taxação sobre o consumo de combustíveis fósseis para remu-nerar a preservação ambiental promovida pelo agricultor. SC_D4A1.

11.5. Promover a educação ambiental para grupos de agricultores em seu nível social. SC_D4A2.

12. Construção e aplicação de políticas públicas integradas de desenvolvimento susten-tável, considerando o uso e ocupação do solo e implantação de uma política de convi-vência com os biomas, focalizada na agricultura agroecologica nas cidades, no campo,

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nas florestas e no litoral, e também priorizando a produção de alimentos orgânicos. RS_D3; RN_D2.

12.1. Implantar e implementar estratégias de intervenção sustentável, voltadas para: os recursos naturais, tais como a exigência de receituário específico para minimizar e con-trolar a aquisição e uso de agrotóxicos e inseticidas; a gestão adequada de esgotamento sanitários e resíduos sólidos; com o intuito de minimizar os impactos no meio ambiente principalmente nas formas de consumo e produção próximos à regiões habitadas, pre-venindo a incidência de doenças. RN_D2A1.

12.2. Elaborar plano de contingência para períodos de chuvas e estiagem considerando as características locais/regionais assim como monitorar os rios, principalmente nas áreas de consumo e produção de bens próximos à regiões habitadas, prevenindo a incidência de doenças. RN_D2A2.

12.3. Garantir o tratamento de esgotos por meio de linhas de crédito governamentais, e, nas áreas rurais, incentivo à adoção de fossas sépticas biodigestoras com a conse-quente preservação das áreas de manancial, conseguida inclusive pela promoção de reassentamento da população residente em áreas com infraestrutura e condições de desenvolvimento socioeconômico e fiscalização de invasões e ocupações irregulares. SP_D4A1.

12.4. Incentivar articulação das prefeituras com institutos, universidades e faculdades na elaboração e no desenvolvimento de ações e atividades para efetivação de propostas voltados ao meio ambiente. AL_D2A2.

12.5. Desenvolver projetos de saúde ambiental assegurados nos planos de governo, que incorporem ações intra e intersetoriais de vigilância em saúde ambiental, enfocando problemas gerais e loco-regionais do SUS, com participação da comunidade e garantia de recursos e fluxos orçamentários. CE_D6A2; SP_D2A1.

13. Promover políticas ambientais no controle da desertificação e ou esterilização do solo de forma permanente focando a importância da preservação da caatinga e outros biomas na prevenção de riscos de danos à saúde. PE_D1.

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13.1. Sensibilizar a sociedade no sentido da preservação da caatinga e outros biomas na reposição de recursos naturais futuros, combatendo a desertificação e/ou esterilização do solo. PE_D1A1.

13.2. Promover programas de reflorestamento, recomposição e educação ambiental nas comunidades e nas escolas, promovidos pelas três esferas de governo e pela Sociedade Civil, buscando melhorias para o meio ambiente e a saúde. PE_D1A2; CE_D6A1.

14. Promoção de políticas públicas e desenvolvimento sustentável para o reordenamento territorial e ocupacional adotando um modelo de produção e consumo consciente, redu-zindo a vulnerabilidade dos ambientes e implicações na saúde nos municípios, estados e Distrito Federal. PE_D2; GO_D4.

14.1. Implantar e implementar o sistema de economia solidária, implementação da se-gurança alimentar, consumo e territórios sustentáveis. PE_D2A1.

14.2. Implementar a Agenda 21 em todo o Estado com subsídios para sua criação e implantação nas localidades onde este processo seja inexistente. PE_D2A2.

15. Fomentar a realização de projetos de construção de casas populares no município, estado e Distrito Federal impedindo a ocupação desordenada, bem como, a necessidade de implantação de espaços urbanos para práticas de esporte, lazer e cultura. AP_D3.

15.1. Criar espaço socioambiental nos bairros dos municípios para a promoção de even-tos locais, nacionais e internacionais que valorizem a cultura, o esporte, lazer e turismo nos municípios, estado e Distrito Federal. AP_D3A2.

5. EduCaÇão, inFormaÇão, ComuniCaÇão E ProduÇão dE ConHECimEnTos

1. Fortalecimento de parcerias intra e intersetoriais a fim de intensificar as ações e progra-mas de educação em saúde ambiental que capacitem técnicos ambientais, profissionais de saúde, meio ambiente e educação, agricultores, comunidades, populações vulneráveis etc, com recorte de gênero, raça e etnia. AC_D2; GO_D1; PI_D6; AM_D5.

1.1. Criar Programa de Regionalização de Instituições Públicas de Ensino Técnico e Su-

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perior com o objetivo de garantir a formação continuada das populações, com ênfase na construção da cidadania e na qualificação profissional. MT_D1A1; AP_D5A2; RS_A11; PA_D3A1.

1.2. Criar e implementar cursos de formação continuada em todos os níveis de formação, capacitando agentes multiplicadores em todas as comunidades do campo, da cidade e da floresta, que atendam as especificidades socioeconômicas e culturais de cada terri-tório, além de realizar campanhas educativas nestas comunidades, por meio de igrejas, sindicatos, ONG e agentes comunitários. MG_D4A1; SE_D4A2; SE_D2A2; MS_D1A2; BA_D1A2.

1.3. Formular políticas públicas com dotação orçamentária própria para proteção e re-cuperação de bacias hidrográficas e mananciais, com ações que incluam fiscalização e medidas punitivas aos que infringirem as leis ambientais. Para tal deve-se dar ênfase a: a) educação ambiental obrigatória nos diversos setores público e privado; b) pesquisas para avaliação de fatores que representam risco às comunidades, com consequente comunicação de tais dados; c) monitoramento científico da qualidade da água; d) con-trole social nas questões relacionadas ao balanço hídrico das indústrias e investimentos públicos e privados. MG_D5A1

1.4. Desenvolver projetos de educação em saúde ambiental para servidores públicos, trabalhadores do setor primário (agropecuária e pesca), professores, estudantes nos diferentes níveis de formação, trabalhadores da indústria, da saúde, carvoarias e outros, para a preservação dos mananciais, dos biomas e do território, aquisição de boas práti-cas de produção com sustentabilidade visando identificar e prevenir os riscos e agravos da saúde do trabalhador e da comunidade por meio de práticas integradas em saúde ambiental, envolvendo comunidade, escolas e profissionais afins, incluindo a estratégia de Saúde da Família. CE_D1A2; RN_D5A2; ES_D5A2; PB_D1A2; CE_D1A1; SP_D3A1; ES_D1A1.

1.5. Fortalecer e firmar parcerias dos municípios, estados e Distrito Federal com institui-ções de ensino superior públicas e privadas e outras instituições com competência na área de saúde ambiental, para capacitação de profissionais da educação, saúde, comu-nicação e gestores em geral, nas políticas de educação em saúde ambiental. PI_D6A2; AM_D5A1; RN_D5A1; SE_D6A2; AC_D2A2.

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2. Criação, implementação e fortalecimento de políticas de educação e pesquisa em saúde ambiental e saúde do trabalhador de forma intersetorial, integrada, permanente e continu-ada, nas três esferas de governo, com mobilização social integrada dos órgãos da saú-de, meio ambiente, educação e cidades. RO_D2, ES_D4, AC_D6, PE_D3, AL_D1 TO_D3, RR_D1, CE_D1, SC_D5A2; BA_D6.

2.1. Fomentar e desenvolver atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&DI) destinadas ao processo produtivo sustentável e à aplicação de tecnologias limpas e reno-váveis, garantindo a preservação do meio ambiente e a saúde do trabalhador. RJ_D3A1, PE_D3A1.

2.2. Articular e estruturar políticas públicas em saúde ambiental, fomentando publicações e divulgação, com maior publicidade aos programas de Saúde Ambiental, inclusive com des-tinação de parte dos recursos financeiros existentes das verbas publicitárias dos Governos. DF_D4A2.

2.3. Criar núcleo de educação permanente em saúde ambiental. PI_D4A2.

2.4. Implantar observatório em saúde ambiental nas três esferas de governo. RO_D2A1.

3. Implantação de uma Política Educacional transformadora em Saúde Ambiental desenvol-vida de forma intersetorial, nas esferas pública e privada, com métodos que reconheçam o saber popular na formação continuada de multiplicadores e que garantam a formação de uma geração de cidadãos e profissionais conscientes do seu papel frente aos princípios de desenvolvimento ambiental sustentável. MT_D1; PB_D1; SP_D3; MG_D4; BA_D3.

3.1. Promover a formação continuada em saúde ambiental e em saúde do trabalhador, valorizando o saber popular e garantindo um processo de educação permanente de pro-fessores, pesquisadores, educandos, educadores populares, trabalhadores em saúde e conselheiros de Saúde, Meio Ambiente e Cidades das três esferas de governo formando multiplicadores. PE_D3A2; PI_D4A1; RJ_D2A2; AP_D3A1.

3.2. Mobilizar a sociedade e fortalecer a educação em saúde ambiental, através da ca-pacitação dos movimentos sociais e implementação do calendário ecológico; formação

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de jovens como promotores de saúde ambiental; realização de palestras educativas, caminhadas ecológicas e peças teatrais com o tema saúde ambiental, utilizando diver-sas linguagens artísticas e expressões culturais, fortalecendo, sobretudo, as identidades locais. TO_D3A1; AL_D1A1.

3.3. Organizar fóruns permanentes e regionais a partir da rede de ensino das três es-feras, junto à comunidade local, a fim de estabelecer um diálogo elaborando ações de promoção da saúde ambiental, sensibilização da comunidade, educação ambiental e soluções sustentáveis a partir do conhecimento local. RS_A12; PA_D6A2.

3.4. Capacitar lideranças comunitárias para a conscientização, valorização, envolvimen-to e utilização do conhecimento popular na educação permanente em saúde, saúde ambiental, saneamento e preservação ambiental. PB_D4A2; AM_D5A2.

3.5. Investir em ações educativas que incentivem a sociedade para a preservação dos biomas, o uso racional dos recursos naturais, combatendo a escassez e a desertifica-ção e/ou esterilização do solo visando à preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. PB_D3A2; PE_D1A1.

3.6. Promover programas de educação ambiental, de recuperação, de reflorestamento e de recomposição vegetal nas comunidades e nas escolas, promovidos pelas três es-feras de governo e pela Sociedade Civil, buscando melhorias para o meio ambiente e a saúde. PE_D1A2.

3.7. Promover ações de educação, sensibilização, conscientização, orientação e divulga-ção em caráter contínuo e permanente, envolvendo todos os segmentos da sociedade, em parceria com as instituições de ensino, a sociedade civil organizada e os meios de comunicação em geral, no que diz respeito aos seguintes aspectos: riscos decorrentes da interferência do homem no ambiente e seus efeitos sobre a saúde; fiscalização inter e intrainstitucional; consumo da água potável; coleta seletiva e reciclagem de lixo; tratamento de esgoto; destino adequado de efluentes domésticos; urbanos e rurais e dos resíduos só-lidos; destinação adequada de produtos de resíduos químicos pelas empresas que os pro-duzem, comercializam e distribuem, modificando estilos e hábitos de consumo; e disse-minação das experiências socioambientais, formando agentes multiplicadores. SC_D6A2; RR_D1A1; ES_D1A2; AL_D1A2; AC_D6A1; AP_D5A1; BA_D2A2; BA_D6A2.

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3.8. Estimular as comunidades a participar dos processos de separação do lixo domés-tico como forma de promover o reaproveitamento ou a reciclagem dos resíduos sólidos. RR_D5A1.

4. Implantação de Políticas Socioambientais voltadas para as distintas realidades dos bio-mas e territórios, com ênfase na saúde e prevenção, para efetivação da política de edu-cação ambiental e fortalecimento da temática Saúde Ambiental na educação formal em todos os níveis de ensino, na educação não-formal e sua inserção no Programa Nacional de Educação Ambiental – PRONEA. AM_D4; MS_D1; PR_D1; RN_D5; AL_D1; GO_D1; GO_D2; AP_D5; AM_D5; ES_D4; TO_D3.

4.1. Viabilizar o repasse de recursos financeiros para a realização de ações socioedu-cativas com a distribuição de material didático nas escolas, instituições e comunidade em parceria com entidades ligadas ao meio ambiente, promovendo e intensificando a política de educação ambiental em todos os níveis de ensino e todos os segmentos da sociedade de forma transversal e multidisciplinar, com defesa das legislações vigentes para a promoção da saúde ambiental. PR_D1A2; PA_D5A1.

4.2. Identificar o espaço de atuação do educador de saúde ambiental, regulamentar a car-reira do mesmo e executar a temática de Saúde Ambiental em escolas e comunidades. AC_D2A2.

5. Fortalecimento da política permanente de educação ambiental em instituições de ensino superior - IES, escolas e diversos aparelhos sociais, nas três esferas de governo, e revisar matrizes curriculares para construção de projetos político-pedagógicos interdisciplinares, transversais, intra e intersetoriais, envolvendo os setores educação, saúde, cidades / sa-neamento / habitação, meio ambiente, transporte, agricultura e de mobilização social na formulação de políticas de saúde ambiental como mecanismo de promoção da saúde. AM_D4A2; AM_D5; RN_D5; ES_D4; TO_D3; PB_D1A1; AM_D4A1; MS_D1A1; RO_D2A2; GO_D2A1; RJ_D6.

5.1. Promover a Educação contínua em Saúde Ambiental em todos os níveis de ensino e segmentos da sociedade, elaborada conjuntamente com instituições de ensino superior dos municípios e da região, entidades e profissionais que atuam com a temática saúde e meio ambiente, órgãos governamentais e veículos de comunicação, visando capacitar os

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trabalhadores rurais, urbanos e comunidade geral, para a informação e potencialização das ações de conscientização, por meio de Diagnóstico Socioambiental e Projetos Educa-tivos com o Plano de Ação e Orientação. GO_D1A1; ES_D2A1; DF_D4A1; PR_D2A2.

5.2. Acrescentar no currículo dos diversos níveis de ensino o tema Saúde Ambiental, inserida no contexto da Educação Ambiental, de forma transversal e interdisciplinar e com base na LDB, com ênfase na prevenção e promoção da saúde ambiental, sendo responsabilidade de todas as áreas de conhecimento. GO_D2A1; MG_D4A2; RO_D5A2; AC_D2A1; AC_D6A2; RO_D5A2.

5.3. Criar programas de educação em saúde ambiental e fortalecimento da educação am-biental no currículo escolar com capacitação dos professores e implantação de sistema de acompanhamento das ações voltadas para saúde ambiental nas escolas. TO_D3A2; DF_D6A1.

5.4. Fortalecer a abordagem dos temas ambientais e seus valores, de educação ambien-tal e de saúde na matriz curricular das instituições formadoras públicas e privadas, bem como criar e divulgar cursos profissionalizantes e programas de educação ambiental, envolvendo os meios de comunicação com campanhas publicitárias, além de garantir sua acessibilidade às pessoas com deficiência, conforme Decreto Federal 5.296/2004. SP_D3A2; DF_D2A2; AC_D2A1.

6. Estímulo e implementação de políticas públicas direcionadas para educação em saúde ambiental formal e não-formal voltados para a realidade socioeconômica do território con-dicionadas à produção sustentável e consumo consciente. GO_D1; PR_D3.

6.1. Elaborar e executar projetos socioambientais envolvendo os diversos setores re-presentativos da sociedade, dando-lhes condições de desenvolver hábitos saudáveis de consumo e menos agressivos ao meio ambiente, em busca da melhoria contínua da qualidade de vida. ES_D4A2.

6.2. Promover e intensificar a educação ambiental em todos os segmentos, de forma multidisciplinar, com ênfase na agroecologia através da integração dos ministérios da saúde, agricultura, educação, meio ambiente e das cidades, com planos efetivos de educação ambiental, fiscalização e cumprimento da legislação. PR_D3A2.

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6. marCo rEGulaTÓrio E FisCalizaÇão

1. For talecimento da Política Nacional de Proteção e Fiscalização Ambiental voltadas para: o controle do desmatamento, do uso irracional dos agrotóxicos e da emissão de gases tóxicos na atmosfera, visando qualidade de vida e combate aos processos de aquecimento global (PNMA, Código Florestal, Regulamentações: IBAMA, ANVISA, CONAMA...); alterações na Lei de Uso e Ocupação do solo estabelecendo novas regras para a implantação de mineradoras e PCH’s (Pequenas Centrais Hidrelétricas) considerando os interesses das populações locais, distribuição de opor tunidades e renda, controle social das atividades e resultados, com penas mais severas contra a ocupação ilegal das margens de veredas, nascentes, cursos d’água, mananciais, e áreas de recarga hídricas, exigindo que os empreendimentos promovam tratamento e destino adequado aos resíduos (instituindo coleta seletiva, reciclagem e compos-tagem). MG_D3; MA_D5; SP_D5.

1.1. Sensibilizar os gestores e a sociedade civil sobre a importância de melhorar a qualidade de vida mediante a aplicação de medidas de controle dos impactos am-bientais. MA_D5A1.

1.2. Fortalecer instrumentos que exijam e fiscalizem a utilização dos recursos públicos destinados ao financiamento dos projetos de desenvolvimento econômico e social, seja no setor público ou privado, com a participação ativas da sociedade. RJ_D4A2; RN_D3A2; RR_D1A2.

1.3. Efetivar a Lei de crimes Ambientais, responsabilizando o poder público, setor empre-sarial e rural que contribuem para a degradação do cerrado, destacando as monocultu-ras, pecuária e mineração no território nacional com a fiscalização do Ministério Público. GO_D5A1.

1.4. Oferecer pagamento por serviços ambientais para produtores que preservem os recursos naturais e façam manutenção de áreas de preservação permanentee de reserva legal, garantindo a conectividade das áreas. SC_D5A1.

1.5. Intensificar a fiscalização e desenvolver incentivos para a preservação das Áreas de Preservação Permanente. RS_A4.

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1.6. Estimular empresas que recebem incentivos fiscais e benefícios administrativos por parte do governo a destinarem 1% do seu lucro líquido mensal para os fundos municipais, a par-tir de seus diferentes conselhos, realizarem atividades fins de educação em saúde ambienta. BA_D5A1.

1.7. Garantir a implantação das políticas de compensação ambiental e a aplicação de seus recursos nos programas, projetos e pesquisas voltados para a defesa do meio ambiente, da saúde e da qualidade de vida da população. RJ_D4A1; BA_D5.

1.8. Garantir a destinação de recurso das esferas governamentais e das empresas para o desenvolvimento de ações em saúde ambiental. BA_D5A2.

2. Fortalecimento da fiscalização dos processos produtivos e monitoramento do Estado, com a participação ativa da sociedade organizada no controle social, conforme o Art. 196 da Constituição Federal, visando uma produção mais limpa, incluindo a atuação das vigi-lâncias em Saúde de forma integrada, sobre as atividades produtivas com atenção à segu-rança, à saúde do trabalhador, desenvolvendo-as nas três esferas de governo, assegurando tais atividades em legislação específica. PE_D4; PR_D1.

2.1. Garantir que na elaboração do Zoneamento Ecológico e Econômico ocorra a partici-pação eo controle social, bem como na sua implementação. MS_D5A2.

2.2. Implantar um sistema integrado de fiscalização, envolvendo os três níveis de gover-no, com ênfase no fortalecimento das ações do nível municipal, bem como integrar e fortalecer o controle social exercido pelos respectivos conselhos (saúde, meio ambien-te, recursos hídricos, das cidades e educação). PR_D3A1.

2.3. Implementar e fortalecer os instrumentos legais (Códigos Sanitários e de Meio Am-biente) e os órgãos de controle social (Conselhos de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Alimentos, etc.) nas três esferas de governo em articulação com o Ministério Público. AM_D6A2.

2.4. Garantir a fiscalização, monitoramento e implementação das ações de recuperação e preservação dos recursos hídricos, do ar e do solo, pelos órgãos competentes, além de estabelecer uma política de monitoramento permanente da qualidade destes recursos

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onde os diversos setores da sociedade possam ter acesso fácil a tais informações. SC_D5A2; MA_D6A1; BA_D3A1.

3. Disponibilização de recursos financeiros e incentivos fiscais para a construção de po-líticas públicas integradas e outros sistemas produtivos que envolvam sociedade civil e órgãos públicos, de forma regionalizada, incentivando a gestão sustentável e participativa, a cultura local, diminuindo o êxodo rural, tendo como parâmetro a agenda 21. TO_D2; DF_D5; MT_D3; SC_D3A1.

3.1. Definir dotação orçamentária específica, visando a fiscalização e aplicação das leis na saúde ambiental por meio de: aumento do número de fiscais ambientais proporcional ao número de habitantes e com a obrigatoriedade de todas as empresas publicarem anualmente o balanço social e ambiental; criação de linhas de créditos para desenvol-vimento dos programas e projetos voltado para a destinação adequada dos resíduos sólidos incluindo a coleta seletiva, resíduos líquidos e gasosos industriais e domésticos, por meio da criação empreendimentos como usinas de reciclagem, estações de trata-mentos de esgotos, centros de triagem e compostagem, cooperativas e associações que trabalham com materiais recicláveis e reutilizáveis. MG_D3A1.

3.2. Viabilizar o repasse de recursos financeiros para a realização de ações socioedu-cativas com a distribuição de material didático nas escolas, instituições e comunidade em parceria com entidades ligadas ao meio ambiente, promovendo e intensificando a política de educação ambiental em todos os níveis de ensino e nos segmentos da so-ciedade de forma transversal e multidisciplinar, com defesa das legislações vigentes em promoção da saúde ambiental. PR_D1A2.

3.3. Garantir a aplicação dos valores arrecadados com a Taxa de Fiscalização de Controle Ambiental (IBAMA), Licenciamentos e Tributos no Meio Ambiente, aplicando-os no desen-volvimento político permanente de proteção, recuperação, conservação das nascentes, cursos d’água, lagos, lagoas, matas ciliares, reflorestamento de espécies nativas e reali-zação de inventário ambiental (fauna, flora, hidrologia) junto às comunidades quilombolas, povos indígenas, ciganos, comunidades rurais e urbanas. MG_D3A2; MG_D6A2.

3.4. Legitimar pelo ordenamento constitucional e por Lei Federal, os conselhos do meio ambiente com a participação igualitária dos respectivos governos e da sociedade civil e

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a previsão de fundos do meio ambiente em cada esfera de governo, com repasse fundo a fundo e a vinculação do ICMS ecológico aos fundos distrital, estaduais e municipais do meio ambiente. PR_D4A2; PA_D5A2.

3.5. Criar lei federal para uma política de gestão de resíduos, instituindo um fundo nacio-nal de fomento para a implantação de infraestrutura e capacitação técnica, propiciando o gerenciamento adequado nos municípios, implementando mecanismos financeiros e orçamentários entre os três entes federados, para a execução das Políticas Públicas de Saneamento Básico e de manejo de resíduos sólidos fomentando criação de emprego e renda. MT_D5A2.

3.6. Regulamentara Lei 11.445 (Lei do saneamento). RS_A3.

4. Alinhamento de políticas de saúde ambiental com o disciplinamento e fortalecimento de ações que assegurem a intersetorialidade. DF_D4.

4.1. Disciplinar ações sobre saúde ambiental com o fortalecimento do setor de saúde no processo de licenciamento ambiental. DF_D4A2; BA_D6A1.

4.2. Implementar a regulação, execução, fiscalização e controle da legislação e normas relacionadas a saúde ambiental, garantindo pessoal capacitado e recursos financeiros (federais, estaduais e municipais), com participação do Ministério Público e setores representativos da sociedade. ES_D3A1.

4.3. Prever na Lei Federal 8080/90 a estrutura administrativa para a vigilância em saúde, contemplando as vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental, no Distrito Federal e em todos os estados e município. PR_D4A1.

4.4. Atualizar os dispositivos legais do estado, município e Distrito Federal para propor-cionar agilidade no cumprimento das deliberações. MS_D5A1.

5. Inclusão da saúde ambiental como política de Município, Estado e do Distrito Federal, por meio de alteração da Constituição Federal e da Lei Federal 8080/90, mediante agendas integradas, interdisciplinares, territorializadas e de ação permanente, com a articulação transversal, interse-torial e democraticamente participativa, que produzam e encaminhem respostas para as ques-

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tões consideradas estratégicas e prioritárias, diante das vulnerabilidades socioambientais, com o planejamento urbano e rural sustentável priorizando: ações preventivas em saúde e educação ambiental formal e informal e o planejamento da gestão dos recursos naturais pela produção de alimentos saudáveis (agroecológicos); reforma agrária ampla; preservação dos mananciais, possibilitando oferta de água de qualidade a todos, com a minimização da agressão ao meio ambiente e a otimização da produção de energias limpas e alternativas, com aproveitamento dos resíduos sólidos, visando garantir a cidadania, a qualidade de vida e territórios sustentáveis nas cidades, no campo e na floresta. PR_D4; PR_D1; PA_D2.

5.1. Disciplinar ações sobre saúde ambiental com o fortalecimento do setor saúde no processo de licenciamento ambiental. DF_D4A2.

5.2. Atualizar os dispositivos legais do estado para proporcionar agilidade no cumpri-mento das deliberações. MS_D5A1.

6. Concretização das leis de proteção a saúde do trabalhador (Urbano e Rural, Público e Privado, formal e informal) e meio ambiente do trabalho, oficinas de capacitação e formação de agentes multiplicadores na área de saúde e ambiente de trabalho, fiscalização rigorosas baseadas em leis e educação permanente em saúde e ambiente do trabalho para sensibilização da população e dos trabalhadores, com interfaces com outras políticas. SE_D3.

6.1. Implementar, no âmbito das três esferas de governo, políticas de vigilância a saúde do trabalhador criando mecanismos eficazes de fiscalização, controle e medidas regula-tórias para combater os impactos ambientais provocados pelas atividades econômicas e serviços públicos e privados, dentre elas o lixo hospitalar. PE_D4A1.

6.2. Aumentar o contingente dos recursos do programa de Vigilância de Saúde e meio ambiente para aplicação dos projetos para desenvolvimento do setor, com participação e controle social. SE_D3A1; MT_D3A2.

7. Estruturação da Vigilância em Saúde Ambiental articulada no SISNAMA como políti-ca pública estruturadora, intersetorial e interinstitucional, nas três esferas governo, com obrigatoriedade da regulamentação, principalmente nos municípios, com estrutura física própria e recursos humanos exclusivos para Vigilância em Saúde Ambiental, garantindo dotações orçamentárias de recurso de gestão própria para área ambiental, desvinculada

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da epidemiologia. Utilizar sistema de monitoramento e indicadores gerados pelo SISNAMA e pelo o DATASUS com ações específicas em: fatores físico-químicos (ar, água, solo, am-biente de trabalho, produtos perigosos, desastres naturais e risco físico); fatores biológi-cos monitoramento, prevenções, controle e/ou combate a vetores de endemias; educação em saúde ambiental para promoção e divulgação da conscientização e popularização das ações das VSA. MG_D6; CE_D3; SC_D3.

7.1. Implantar e implementar as ações da vigilância em saúde ambiental nos municípios, estados e Distrito Federal. MA_D5A2.

7.2. Integrar as Vigilâncias em Saúde, (epidemiológica, saúde do trabalhador), com a Vigilância Sanitária e Vigilância em Saúde Ambiental para o desenvolvimento e constru-ção do planejamento estratégico intersetorial de vigilância sistemática do ambiente e dos processos de trabalho, ampliando sua autonomia. SE_D3A2; MT_D3A1; BA_D2A1.

7.3. Intensificar o controle sobre a lei orgânica do município, estado e Distrito Federal no que se refere às questões de saúde ambiental e fortalecer o papel fiscalizador da vigilân-cia em saúde ambiental, apresentando resultado e dando visibilidade e transparência aos processos e sensibilizando a comunidade pelos meios de comunicação. RS_A5.

7.4. Criar e/ou fortalecer mecanismos e estratégias de educação em Saúde Ambiental, através de ações integradas entre Educação, Saúde, Meio Ambiente, Agricultura, Organi-zações da Sociedade Civil, Poder Público, Conselhos Municipais e outros. SC_D5A2.

8. Garantia da responsabilidade socioambiental por Legislações Municipais, Estaduais e do Distrito Federal nos empreendimentos já estabelecidos, nos empreendimentos em proces-so de instalação e para empreendimentos futuros. MS_D4.

8.1. Inserção da responsabilidade socioambiental no contrato do órgão financiador de medidas de remediação na área social e de saúde por parte da empresa que está sendo implantada. MS_D4A1.

8.2. Inserir no processo de Licenciamento Ambiental os aspectos sociais e de saúde de maneira intersetorial. MS_D4A2.

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9. Implantar e implementar, nas três esfera de governo, programas que destinem recursos para a redução da vulnerabilidade social dos povos da cidade, do campo e da floresta sob o risco de sofrer agravo a saúde ambiental, garantindo aplicação dos princípios do direito ambiental e fiscalização sistemática. AP_D4.

9.1. Aplicação de legislação vigente e monitoramento das atividades dos empreendi-mentos que causam impacto ambiental, existentes nos municípios, com objetivos de sensibilizar e minimizar as conseqüências dos danos ambientais na saúde humana. AP_D4A2.

9.2. Garantir no PPA - Plano Plurianual um sistema de gerenciamento ambiental integra-do em cada município. T0_D4A2.

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EquiPE dE sisTEmaTizaÇão

Coordenaçãoholon: soluções integrativasClóvis HenriquePaula PompeuRosana Rezende

ColaboraçãoCentro de Pesquisas aggeu magalhães CPqam/FiocruzLia Giraldo da Silva Augusta

ministério das CidadesJosué LongoMarta Litwinczik Sinoti

ministério da EducaçãoLuciano Chagas Barbosa

ministério do meio ambienteJosé Marcius CoradinePatrícia Nottingham

ministério da saúdeCibele Medeiros Brito LeiteGlauce Araújo Ideião LinsLuiz Belino Ferreira SalesMaria Thereza TeixeiraMarina Moreira FreireOsnir Saturnino NascimentoPoliana Dutra Maia

organização Pan-americana da saúde - oPasAlysson Feliciano Lemos